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6ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA DE MARINGÁ Prefeitura de Maringá Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania – SASC Conselho Municipal dos Direitos do Idoso – CMDI Maringá – Paraná 2014

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6ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS

DIREITOS DA PESSOA IDOSA DE

MARINGÁ

Prefeitura de MaringáSecretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania – SASC

Conselho Municipal dos Direitos do Idoso – CMDI

Maringá – Paraná2014

6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Maringá

Conferência realizada no dia 24 de Julho de 2014, no Auditório Dona

Etelvina, Bloco 07, do Centro Universitário de Maringá – Unicesumar, sob a organização

do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso – CMDI e Secretaria Municipal de

Assistência Social e Cidadania de Maringá – SASC, em conformidade com o art.9º da Lei

Municipal nº.9.139 de 09.01.2012, Resolução nº. 022 de 17.04.2014 do CNDI – Conselho

Nacional dos Direitos do Idoso e Resolução nº. 007 de 15.04.2014, alterada pela

Resolução nº.013 de 20.05.2014, ambas do CMDI – Conselho Municipal dos Direitos do

Idoso.

SUMÁRIO

Apresentação ….................................................................................................................. 4

Regimento Interno ….......................................................................................................... 5

Capítulo I – Dos objetivos …............................................................................................ 5

Capítulo II – Do Temário e da Dinâmica …...................................................................... 6Capítulo III – Dos participantes e do credenciamento …................................................. 7Capítulo IV – Da Palestra Magna …................................................................................. 7Capítulo V – Grupos de Trabalho …................................................................................ 8Capítulo VI – Das Moções …........................................................................................... 9Capítulo VII – Da Plenária Final …................................................................................... 10

Ata da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Maringá …............ 12

Eixos Temáticos …............................................................................................................. 15

Texto base utilizado para o Eixo 01 – Convivência familiar e acolhimento institucional ….. 15Texto base utilizado para o Eixo 02 – Acessibilidade e mobilidade urbana …..................... 17Texto base utilizado para o Eixo 03 – Saúde Pública e envelhecimento ativo …................ 20Texto base utilizado para o Eixo 04 – Sistema de proteção e violência …......................... 22Texto base utilizado para o Eixo 05 – Participação social, protagonismo eempoderamento …............................................................................................................... 26Texto base utilizado para o Eixo 06 – Políticas setoriais …................................................ 28

Propostas deliberadas na 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosade Maringá …...................................................................................................................... 31Propostas Grupo 01 – Convivência familiar e acolhimento institucional ….......................... 32Propostas Grupo 02 – Acessibilidade e mobilidade urbana …............................................. 33Propostas Grupo 03 – Saúde Pública e envelhecimento ativo …........................................ 34Propostas Grupo 04 – Sistema de proteção e violência …................................................. 35Propostas Grupo 05 – Participação social, protagonismo e empoderamento …................. 36Propostas Grupo 06 – Políticas setoriais …........................................................................ 38

Colaboradores …................................................................................................................ 39

Comissão Organizadora …................................................................................................ 40

Apresentação

O tema definido pelo Conselho Nacional dos Direitos do Idoso – CNDI para

esta edição é “Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa - Por um Brasil de

Todas as Idades”. O presente tema foi ministrado por Sandra Regina Gomes, graduada

em Fonoaudiologia pela PUC-SP (1987). Especialista em Gerontologia pela Sociedade

Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG (2009) e Mestranda em Gestão em

Políticas Públicas na Fundação Getúlio Vargas (2012). Diretora da Longevida empresa de

Consultoria na área da Gerontologia. Consultora da Fundação MAPFRE. Membro da

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Atuou como Coordenadora-geral dos

Direitos do Idoso na Secretaria dos Direitos Humanos, Governo Federal e como Vice-

presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso – CNDI.

O objetivo da Conferência foi motivar a análise da situação atual das

políticas públicas para pessoa idosa no município, discutir e analisar propostas para sua

efetivação, bem como sensibilizar as instituições, a sociedade e os próprios idosos sobre

a importância de sua participação ativa no meio social.

Participaram idosos, estudantes, profissionais da área, presidentes e

diretores de entidades, sindicatos, associações, além de autoridades e convidados

ligados a área.

No evento também foram apresentados e referendados os conselheiros

indicados e eleitos para comporem a próxima gestão do Conselho Municipal do Idoso à

comunidade, seja 2014 – 2016.

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REGIMENTO INTERNO

6ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA DE MARINGÁ

Capítulo I – Dos Objetivos

Art. 1º - A 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Maringá, em

cumprimento ao disposto na Lei Municipal Nº 9.139/2012, na Resolução nº.022/2014 do

Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e atendendo a convocação do Conselho

Municipal dos Direitos do Idoso – CMDI, por meio das Resoluções nº 007/2014 e

013/2014 e da Secretaria de Assistência Social e Cidadania – SASC, reunir-se-á no dia

24 de Julho de 2014, no Auditório D. Etelvina, localizado no Bloco 07 do Centro

Universitário Cesumar – UNICESUMAR, com endereço na Avenida Guedner, nº 1.610,

Jardim Aclimação, neste município, das 07h45min às 17h00min, com os seguintes

objetivos:

I – Discutir, avaliar e propor diretrizes para promover, por meio da integração e

articulação de políticas, programas e ações, o exercício pleno e equitativo dos

direitos das pessoas idosas, no âmbito municipal, estadual e nacional;

II – Mobilizar e promover o debate sobre a garantia de direitos e políticas públicas

voltadas ao atendimento da pessoa idosa;

III – Propor ações para a ampliação da participação das pessoas idosas no

âmbito social e familiar, considerando as diversas políticas setoriais;

IV – Promover a ampliação e qualificação da rede de atenção à saúde da pessoa

idosa, em especial os serviços de atenção básica;

V – Propor ações para a promoção do protagonismo e empoderamento da pessoa

idosa;

VI – Apresentar e referendar 44 (quarenta e quatro) conselheiros, sendo 22 (vinte

e dois) não governamentais e 22 (vinte e dois) governamentais para a Gestão

2014/2016.

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Capítulo II – Do Temário e da Dinâmica

Art. 2º - A 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Maringá, tem como

tema: “Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa - Por um Brasil de Todas

as Idades”, a partir dos seguintes eixos temáticos:

I – Convivência familiar e acolhimento institucional;

II – Acessibilidade e mobilidade urbana;

III – Saúde pública e envelhecimento ativo;

IV – Sistema de proteção e violência;

V – Participação social, protagonismo e empoderamento;

VI – Políticas setoriais.

Art. 3º – Compõe a programação da 6ª Conferência:

MANHÃ:

• Credenciamento

• Abertura e Mesa de Autoridades

• Leitura e Aprovação do Regimento da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da

Pessoa Idosa de Maringá

• Apresentação das Ações do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso – gestão

2012 – 2014

• Palestra magna: “Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa - Por um

Brasil de Todas as Idades”

• Perguntas e Debate

• Intervalo

TARDE:

• Referendo e Posse dos novos Conselheiros do CMDI – gestão 2014/2016

• Apresentação Cultural

• Grupos de trabalho

• Plenária Final

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Capítulo III - Dos participantes e do credenciamento

Art. 4º – Participarão da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de

Maringá, todas as pessoas inscritas na condição de delegados, com direito a voz e voto.

Parágrafo Único – Os participantes serão identificados no período de votação por

um crachá.

Art. 5º – O credenciamento dos participantes será feito junto à mesa de inscrição da

Conferência a partir das 07h45min do dia 24 de Julho, com tolerância até o início da

leitura do regimento interno. Após esse período o credenciamento será feito apenas para

a condição de ouvinte.

Parágrafo Único – Será divulgado pela Comissão Organizadora, após o término

do credenciamento, o número de delegados aptos a votar.

Capítulo IV - Da Palestra Magna

Art. 6º – A palestra magna, com a temática “Protagonismo e Empoderamento da

Pessoa Idosa - Por um Brasil de Todas as Idades”, será apresentada por um

palestrante no prazo total de 1 (uma) hora, seguida de até 1 (uma) hora para o debate. A

mesa contará com um coordenador, responsável pela condução dos trabalhos.

Parágrafo Único – As intervenções dos participantes poderão ser feitas

oralmente ou apresentadas por escrito e encaminhadas ao Coordenador da

Mesa. A intervenção oral será de até 2 (dois) minutos para explanação. Após

resposta, o interventor terá até 2 (dois) minutos para réplica e o debatedor tempo

igualitário para a tréplica.

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Capítulo V – Grupos de Trabalho

Art. 7º– Serão realizados 6 (seis) grupos de trabalhos temáticos, simultaneamente, no

período das 14h às 15h20min, com prévia inscrição na recepção no ato do

credenciamento, para:

I – Avaliar os principais avanços, principais dificuldades e outras observações

relativas ao eixo discutido;

II - Apresentar até 03 (três) propostas em âmbito municipal, estadual e federal,

contemplando todos os temas relacionados nos eixos.

Art. 8º – Os grupos de trabalhos serão organizados nos seguintes eixos:

1. Convivência familiar e acolhimento institucional;

2. Acessibilidade e mobilidade urbana;

3. Saúde pública e envelhecimento ativo;

4. Sistema de proteção e violência;

5. Participação social, protagonismo e empoderamento;

6. Políticas setoriais.

Art. 9º – As deliberações serão aprovadas em maioria simples no grupo, sintetizadas,

transcritas e lidas pelo relator em plenária final para serem aprovadas.

Art. 10 – Cada grupo de trabalho contará com: um facilitador, dois apoiadores e um

relator.

Parágrafo Primeiro – O Facilitador será indicado pela comissão organizadora e

terá a função de:

a) Apresentar o tema do eixo em até 20 (vinte) minutos, contextualizando-o no

âmbito municipal, estadual e federal, de acordo com o tema da conferência;

b) Apoiar as discussões para a elaboração das propostas;

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Parágrafo Segundo – Os Apoiadores serão indicados pela comissão

organizadora e terá a função de:

a) Assessorar as discussões;

b) Controlar o tempo;

c) Estimular a participação dos membros do Grupo de Trabalho;

d) Registrar as proposições do grupo de trabalho.

Parágrafo Terceiro – O Relator será escolhido pelo grupo e terá a função de

apresentar as propostas na Plenária Final.

Parágrafo Quarto – Terá direito a voto no grupo de trabalho o delegado devida-

mente credenciado e de posse do crachá de identificação da conferência.

Capítulo VI - Das Moções

Art. 11 – As moções, que podem ser de reivindicação, repúdio, indignação, apoio,

congratulação ou recomendação, deverão ser apresentadas à Comissão Organizadora

até as 14hs, devidamente assinadas por no mínimo vinte por cento (20%) do total de

delegados.

Art. 12 – Serão consideradas aprovadas as moções que obtiverem, no mínimo, a

aprovação de metade mais um (½ +1) dos participantes votantes presentes na Plenária

Final.

Parágrafo Primeiro – Os formulários para a apresentação das moções estarão

disponíveis na recepção do evento.

Parágrafo Segundo – O propositor da moção será responsável por coletar as

devidas assinaturas.

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Capítulo VII – Da Plenária Final

Art. 13 – A plenária final terá por objetivos:

I – Apreciar e votar as propostas eleitas nas discussões em grupo dentre os

diferentes eixos;

II - Aprovar as moções apresentadas;

Art. 14 – A mesa coordenadora da plenária final apresentará a conclusão das propostas

aprovadas nos grupos, assegurando-se à plenária o direito de solicitar exame em

destaque a qualquer um dos pontos.

I – Os pontos que não forem destacados serão considerados aprovados por

unanimidade;

II – As proposições de alteração da redação das propostas deverão ser realizadas

oralmente à mesa coordenadora que as submeterão à apreciação da plenária.

III – Os propositores de destaque terão 2 (dois) minutos, no máximo, para defesa

da proposta;

IV – No caso de discordância do destaque apresentado, os participantes poderão

apresentar outro ou defender a manutenção do texto, também contando com 02

minutos para exposição;

V – A aprovação das propostas dar-se-á por maioria simples, seja por

amostragem ou contagem dos votos dos participantes;

VI – Durante o período de votação estará vedada a manifestação, por questão de

ordem e a apresentação de propostas que não foram elaboradas pelos grupos

temáticos.

VII – Encerrada a votação dos destaques do relatório final, o coordenador da

mesa procederá a leitura das moções apresentadas, facultando-se o tempo

máximo de 2 (dois) minutos aos participantes que queiram se manifestar

contrariamente à moção, e o mesmo a quem queira a manutenção.

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Capítulo VIII – Das Disposições Finais

Art. 15 – Este regimento, elaborado pela Comissão Organizadora, será lido na abertura

dos trabalhos da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Maringá,

devendo o mesmo ser distribuído previamente para todos os participantes.

Art. 16 – Sempre que houver descumprimento do presente regimento interno, assegura-

se aos participantes o direito de levantar questões de ordem.

Art. 17 – Os casos omissos e não previstos neste Regimento serão sempre resolvidos

pela plenária presente constituída.

Maringá, 24 de Julho de 2014.

Maria Conceição do Rio Costa

Presidente CMDI

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ATA DA 6ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA

DE MARINGÁ – PARANÁ

Aos vinte e quatro dias do mês de Julho de 2014, às oito horas, no auditório

Dona Etelvina, localizado bloco 07 do Centro Universitário de Maringá –

UNICESUMAR, sito na Avenida Guedner, nº1.610 em Maringá-PR, a

Secretaria de Assistência Social e Cidadania – SASC e o Conselho

Municipal dos Direitos do Idoso de Maringá realizam a 6ª CONFERÊNCIA

MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA DE MARINGÁ, com o tema:

“Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa – Por um Brasil de Todas

as Idades”, com a seguinte programação: 07h45min às 08h00min –

credenciamento e café; 08h30min – abertura oficial; 09h00min – leitura do

regimento interno; 09h15min – Apresentação das Ações do Conselho

Municipal dos Direitos do Idoso – gestão 2012 – 2014; 09h45min – palestra

magna: “Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa – Por um Brasil

de Todas as Idades”, com a palestrante Sandra Regina Gomes,

Fonoaudióloga, Especialista em Gerontologia, Consultora na área de

Gerontologia, Consultora da Fundação MAPFRE. Membro da Sociedade

Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Atuou como Coordenadora-geral dos

Direitos do Idoso na Secretaria dos Direitos Humanos do Governo Federal e

como Vice-presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso – CNDI;

10h45min – perguntas e debate; 12hs- intervalo; 13h00 – Referendo dos

novos Conselheiros do CMDI, gestão 2014 – 2016 ; 13h30min –

apresentação cultural; 13h45min – grupos de trabalho; 15h10min – plenária

final; 16h00min – encerramento. A comissão organizadora, na pessoa da

cerimonialista, Sra. Dayane Cristina Deretti Guerra, dá início a 6ª

Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Maringá, dando as

boas vindas aos presentes e apresenta o tema da presente Conferência. Em

seguida convida à mesa oficial as seguintes autoridades: a Presidente do

Conselho Municipal dos Direitos do Idoso, Senhora Maria Conceição do Rio

Costa; o Excelentíssimo Senhor Prefeito em exercício, Cláudio Ferdinandi; o

Ilustríssimo Secretário Municipal da Assistência Social e Cidadania, Flávio

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Vicente; o representante da Câmara Municipal de Maringá, Vereador Carlos

Mariucci; e para representar todos os idosos do Município de Maringá,

Senhor Joaquim de Oliveira Mendes, homenageado nesta Conferência,

conselheiro assíduo e atuante que muito tem contribuído para efetivação

dos direitos do idoso de Maringá. O cerimonial agradece ainda a presença

dos Secretários Municipais, Vereadores e seus representantes que vieram

prestigiar o evento. Na sequencia, o cerimonial abre a palavra para mesa

oficial. Pronunciaram os senhores: Joaquim de Oliveira Mendes; Carlos

Mariucci; Flávio Vicente; Prefeito em exercício, Cláudio Ferdinandi e a

Presidente do CMDI, Maria Conceição do Rio Costa, que após os

pronunciamentos declara aberta a 6ª Conferência Municipal dos Direitos da

Pessoa Idosa de Maringá. As autoridades da mesa oficial são convidadas a

tomar acento na plenária, em seguida, a Sra. Dayane Cristina Deretti

Guerra informa que a plenária conta com 245 (duzentos e quarenta e cinco)

delegados. Dando sequencia, faz a leitura do Regimento Interno. A

Assessora Técnica do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso, Sra.

Eloacy Maria Prado Tavares solicita a correção do artigo 11 do Regimento

Interno da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de

Maringá, pois não foi estabelecido um limite para apresentação de moções.

Sugere que seja acrescentar ao artigo 11: “...deverão ser apresentadas à

Comissão Organizadora até as 14h, devidamente assinadas...”. A plenária

aprova a alteração sugerida. Desta forma, o Regimento Interno é aprovado

por unanimidade. Dando continuidade, a Presidente do CMDI, Sra. Maria

Conceição apresenta as ações realizada pelo CMDI durante a gestão 2012 –

2014. Em seguida a palestrante Sandra Regina Gomes é convidada a

proferir a palestra, para exposição do tema. A palestrante expõe o que seria

Protagonismo e Empoderamento do Idoso. Apresenta ainda referências para

consultas sobre o crescimento da população e perfi l da pessoa idosa como

IBGE e PNA – Pesquia Nacional de Amostra de Domicíl ios. Em seguida

apresenta uma síntese de indicadores sócias, inclusive o índice de

Desenvolvimento Humano Municipal, estando Maringá na vigésima terceira

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posição. Explica ainda que a o envelhecimento não se trata de um

processo homogêneo, sendo um processo individual. Coloca qual o impacto

do envelhecimento e chama a atenção para a seguinte pergunta: “Como

estamos nos organizando para cuidar de nossos idosos?”. Expõe ainda a

importância da participação social da pessoa idosa; a importância do papel

dos Conselheiros Municipais dos Direitos do Idoso e as mudanças que vem

ocorrendo no perfi l famil iar. Aponta os principais desafios e finaliza

discutindo como pode ser garantido o envelhecimento ativo. Encerrada a

palestra e abre para perguntas e debates, sob a coordenação da Gerente de

Proteção Social Especial, Sra. Ivanete Pitarell i Tramarin. Após debates e

perguntas, f inaliza-se os trabalhos da manhã, seguindo para o intervalo

para o almoço. A plenária retorna às 13hs20min, com o referendo dos

Conselheiros Municipais dos Direitos do Idoso, gestão 2014 – 2016. Em

seguida acontece a apresentação cultural do grupo de convivência do

Centro Esportivo do Miosótis. Finalizada a apresentação, a cerimonialista

informa a distribuição dos grupos e salas. Os grupos são divididos em seis

Eixos temáticos, seja: Eixo 01 – Convivência familiar e acolhimento

institucional; Eixo 02 – Acessibil idade e mobil idade urbana; Eixo 03 –

Saúde Pública e envelhecimento ativo; Eixo 04 – Sistema de proteção e

violência; e Eixo 05 – Participação social, protagonismo e empoderamento;

e Eixo 06 – Polít icas setoriais. Finalizados os trabalhos nos grupos, a

plenária retorna e coloca em aprovação as deliberações das propostas de

cada Eixo, sob a coordenação de Eloacy Maria Prado Tavares e Fausto

Salamão Cirico. Ficam as propostas aprovadas conforme consta no

documento anexo. Após aprovação das propostas, nada mais havendo a

tratar a Eloacy Maria Prado Tavares agradece a presença de todos e dá por

encerrada a 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de

Maringá. A presente ata vai assinada por sua relatora, Patrícia Martins

Barboza e pela Assessora Técnica do Conselho Municipal dos Direitos do

Idoso de Maringá. Os demais presentes firmaram suas assinaturas em l ista

de presença própria. Eloacy Maria Prado Tavares - Assessora Técnica

CMDI . Patricia Martins Barboza – Relatora 14

EIXOS TEMÁTICOS:

As discussões da Conferência ocorreram de forma articulada, envolvendo

todas as políticas públicas, como: saúde, educação, assistência social, cultura, esporte,

habitação entre outras, que devem atuar de forma integrada a fim de garantir a efetivação

dos direitos da pessoa idosa, constituindo-se em 06 (seis) Eixos temáticos, sejam: Eixo

01 – Convivência familiar e acolhimento institucional; Eixo 02 – Acessibilidade e

mobilidade urbana; Eixo 03 – Saúde Pública e envelhecimento ativo; Eixo 04 – Sistema

de proteção e violência; Eixo 05 – Participação social, protagonismo e empoderamento; e

Eixo 06 – Políticas setoriais.

Texto base utilizado para o Eixo 01 – Convivência familiar e acolhimento

institucional:

“De acordo com a pesquisa:

Institucionalização: por que me trouxeram pra cá?

O projeto de o idoso entrar no asilo se relaciona ao desejo de manter a

independência funcional, ameaçada diante das deficiências físicas próprias da idade, e

não ser um estorvo para a família, além de participar de uma vida social ativa.

Segundo Bulla e Mediondo (2004) apesar do aumento expressivo das

institucionalizações asilares, reconhece-se que viver em um asilo pode até oferecer

possibilidades de acolhimento e de expressão da pessoa idosa, mas não é o mesmo que

viver com a própria família, em que os laços do passado e do presente estão vivos e são

compartilhados afetiva e socialmente.

O bom relacionamento entre os idosos institucionalizados é de extrema

importância, uma vez que as conversas com os colegas e a conquista de novas amizades

lhes ajudam a superar a solidão devido à ausência da família, além de permitirem que

eles estabeleçam novos vínculos e relações afetivas, dando outro significado a sua vida a

partir de nova inserção social, uma percepção positiva dos idosos em relação aos

funcionários da instituição gera um clima de confiança e satisfação, com os idosos se

sentindo bem cuidados e respeitados, o que resulta em bem-estar sustentado pela

sensação de amparo. 15

A pesquisa revelou que as perspectivas dos idosos coincidem acerca da

condição da institucionalização, identificando como fatores impulsionadores à

institucionalização o conflito familiar, a falta de cuidador, a vontade própria e a doença.

Identificou-se também que, antes da institucionalização, o relacionamento familiar em

alguns casos era bom, mas mesmo assim não livrou os idosos da instituição, resultando

em exclusão do convívio familiar.

O estudo evidenciou que muitos idosos estão insatisfeitos com as regras

internas da instituição, pois elas não permitem a autonomia/independência, impondo

horários, rotinas e atividades diárias, às vezes, atendendo, certamente, às necessidades

institucionais e não às pessoais.

As consequências desta forma de atendimento são a falta de expectativa de

vida, de autoestima, a desmotivação dos idosos em relação a esta nova etapa de suas

vidas. Percebe-se uma conformidade da maioria por falta de opção ou autonomia para

decidir sobre sua própria vida.

É importante também ressaltar que o relacionamento familiar que é relatado

ser, antes, bom, demonstra não o ser agora, pois muitos não veem os familiares e não

recebem visita deles há tempos; outros estão lá depositados, esquecidos pela família e

pela sociedade. Muitos, para não falarem nesse assunto, arrumaram desculpas para

suprir tal necessidade.

De acordo com o texto e pesquisa em RELAÇÕES FAMILIARES E O

CONVÍVIO SOCIAL ENTRE IDOSOS, da autora Silvia Virginia Coutinho Areosa, buscou

um levantamento a percepção dos idosos (ambos os sexos) sobre seus relacionamentos

familiares.

A pesquisa foi composta por idosos maiores de 60 anos que frequentam

serviços ligados a UNISC no ano de 2011.

Sobre a Família:

A família e amigos são considerados relações primárias, que caracterizam

por serem relações emocionais, íntimas e douradoras, todos os pesquisados afirmam que

a família é muito importante, e interferem no estado de humor do idoso.

16

Segundo o texto a família é a principal fonte de cuidados para o idoso, mas

por causa da modernização as relações familiares estão mudando. Normalmente as

pessoas idosas não recebem os cuidados adequados que esperam da família ,

principalmente porque os familiares têm de trabalhar e cuidar de suas próprias

necessidades.

Refere-se a família como fonte de apoio e ajuda de maior importância,

sobretudo para aqueles idosos com alguma dependência. A família, amigos e vizinhos

são elementos importantes no cuidado da pessoa idosa.

O papel do avô mudou com o prolongamento da vida. As famílias tendem a

conviver entre várias gerações, o que gera um sentimento maior de reciprocidade.

Salienta-se que entre os idosos autônomos e independentes estão os avôs de hoje, que

auxiliam filhos e netos, com isso já se começa a discutir o fenômeno da

intergeracionalidade.

O estudo aponta, uma prevalência feminina nas atividades desenvolvidas

pela UNISC e mostra que os idosos, além da satisfação com o núcleo família, apresentam

grande satisfação com as relações estabelecidas no grupo de amigos, formado

principalmente a partir de grupos de convivência para a terceira idade. O idoso

pesquisado está mais participativo, principalmente a mulher, mantendo e ampliando sua

rede de relações.

Observam-se mudanças nas relações familiares, sociais e no estado civil

dos idosos. Com isso, passa a ser mais crítico e a exigir da sociedade novos espaços, na

mídia e imprensa.”

Texto base utilizado para o Eixo 02 – Acessibilidade e mobilidade urbana:

“A acessibilidade deve ser vista como parte de uma política de mobilidade

urbana que promova à inclusão social, a equiparação de oportunidades e o exercício da

cidadania das pessoas com deficiência e idosos, com o respeito de seus direitos

fundamentais. O programa brasileiro de acessibilidade urbana tem como objetivo

estimular e apoiar os governos municipais e estaduais a desenvolver ações que garantam

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a acessibilidade de pessoas com restrição de mobilidade ao sistema de transporte,

equipamentos urbanos e a circulação em áreas públicas. Quem nunca tropeçou em uma

calçada? A eliminação de barreiras na cidade junto com uma visão integrada com os

transportes públicos deixaria o ambiente mais saudável, trazendo de volta entre as

pessoas o prazer de utilizar as ruas e calçadas, um sistema melhor de transportes

coletivo com faixas exclusivas para ônibus também desafogaria o transito. Enfim o Estado

precisa nos garantir que chegaremos aos locais desejados com agilidade e segurança.

Acessibilidade e Desenho Universal:

(Compilação de versão do texto publicado nos anais do 3ºCongresso Paulista de Geriatria e Gerontologia - GERP'2003, promovido pela SBGG/SP – Santos-SP, maio/2003.Adriana de Almeida Prado)

É papel do planejador intervir nos espaços para criação de ambientes que

desafiam e para eliminação dos ambientes que intimidam.

As pessoas suportam níveis baixos de conforto até a idade adulta, porém

quando envelhecem passam a não suportar mais. As disfunções orgânicas inerentes do

envelhecimento prejudicam a capacidade de se adaptar ao espaço conforme sempre

fizera.

Os ambientes devem ser planejados para promover e encorajar a

independência e a autonomia, de forma que uma boa qualidade de vida possa ser

proporcionada a todos os indivíduos.

É necessário criar espaços onde todas pessoas se sintam incluídas, que

permitam a adaptação de qualquer indivíduo, até mesmo aqueles que apresentam perdas

funcionais – espaços acessíveis que atendam os princípios do desenho universal.

Um ambiente com acessibilidade atende, diferentemente, uma variedade de

necessidades dos usuários, tornando possível uma maior autonomia e independência.

Entendendo autonomia como a capacidade do indivíduo de desfrutar dos espaços e

elementos espontaneamente, segundo sua vontade. E independência como a capacidade

de usufruir os ambientes, sem precisar de ajuda.

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Para alcançar essa acessibilidade, devem ser considerados alguns

elementos importantes, como a provisão de alternativas para uso pleno do ambiente

construído, a adequação e adaptabilidade da estrutura, das instalações e dos maciços e o

estímulo à percepção intuitiva das funções ambientais.

Cidade Acessível

Uma cidade acessível é aquela que mantém e exige de seus munícipes

calçadas com o piso de superfície firme, regular, estável e antiderrapante (NBR

9050:1994, ABNT), com uma faixa livre de obstáculos de 1,50m de largura para

circulação dos pedestres.

A velocidade média da marcha de um idoso, para atravessar uma rua, é de

0,4m/s e a adotada na maioria das cidades, ao calcular o tempo do semáforo, é de

1,2m/s. (BONI, F. e ALMEIDA PRADO, A.R. in KAIROS). Por isso é necessário, para a

travessia das ruas, a existência de rebaixamento da calçada associado à faixa de

pedestres, para um deslocamento mais rápido e seguro.

É necessário ainda a disponibilização de abrigo de ônibus, com assento e

cobertura para conforto das pessoas enquanto aguardam seu transporte chegar. Nos

veículos de transporte coletivo não basta ter assentos reservados aos idosos devem

também possibilitar o embarque ou desembarque em nível, sem a grande barreira dos

degraus.

Alguns idosos sofrem de distúrbios gastrointestinais ou genitourinários e não

saem de casa por que sanitários públicos são inexistentes na maioria das cidades

brasileiras.

Vasos sanitários com barras de apoio podem facilitar bastante o uso para os

idosos, como também a elevação do vaso sanitário para que a altura seja entre 0,42m e

0,45 m do chão. É importante ressaltar a importância de ter barra de apoio na frente dos

lavatórios evitando queda àqueles que se atordoam ao abaixar a cabeça para lavar o

rosto ou escovar os dentes. Ainda falando de sanitários destaca-se para os idosos que já

estão apresentando diminuição na elasticidade, com dificuldade em movimentos amplos,

em curvar-se ou se levantar, aconselha-se a colocação de barras de apoio e assentos nos

boxes dos chuveiros a fim de se evitar acidentes.

19

Àqueles que apresentam fadiga em atividades que consomem energia,

dificuldades em percorrer trajetos longos, por conta de perdas no sistema cardiopulmonar

é indispensável que os edifícios disponham de rampas ou de elevadores além de escadas

com corrimãos em ambos lados.

Para possibilitar circular com uma cadeira de rodas por todos os ambientes

de uma edificação o vão mínimo das portas deve ser de, no mínimo, 0,80m e para evitar

que os idosos tenham dificuldade em acionar as portas, evitando que fiquem presos, é

bom utilizar maçanetas em forma de alavanca.

O número de idosos no Brasil já passa de 14 milhões, passando para 30

milhões nos próximos 20 anos, chegando a uma proporção no mundo de um idoso para

cada cinco em 2050, segundo estimativas do IBGE. Se nossas cidades não se

prepararem para essa mudança do perfil de sua população, provavelmente este

contingente de idosos ficara preso em sua residência, para não dizer enclausurados em

seus quartos. É imprescindível se fazer algo para evitar este futuro é preciso lutar para

que essa população possa desfrutar dos prazeres de nossas cidades.”

Texto base utilizado para o Eixo 03 – Saúde Pública e envelhecimento ativo:

“Modelo de Atenção Integral à Saúde da População Idosa do SUS:

O SUS adotou a organização em Redes de Atenção à Saúde (RAS) como

estratégia para responder aos problemas vivenciados na gestão do sistema, como a

fragmentação do sistema de saúde, a concorrência entre os serviços, o uso inadequado

de recursos, o aumento da prevalência das doenças crônicas e a necessidade de

monitoramento e avaliação das ações.

Nesse contexto, as RAS são arranjos organizativos formados por ações e

serviços de saúde, com diferentes configurações tecnológicas e missões assistenciais,

articulados de forma complementar, de base territorial, tendo como atributos: a atenção

básica como primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema,

constituída por equipe multidisciplinar que cubra toda a população, integrando e

coordenando o cuidado para atender às necessidades de saúde. 20

A Atenção Básica (AB), primeiro nível de atenção, deve atuar como porta de

entrada do sistema, com ampla cobertura populacional e equipe multidisciplinar, devendo

cumprir o papel de ordenadora da atenção, integrando e coordenando o cuidado,

atendendo às necessidades de saúde no âmbito de sua atuação e garantindo o acesso

qualificado aos demais serviços de saúde. A AB é a porta de entrada prioritária dos

usuários do SUS.

A pessoa idosa sempre estará vinculada à AB, independentemente de ser

assistida em outro ponto de atenção, sendo a AB responsável pelo acompanhamento do

caso, de forma articulada e integrada aos outros pontos de atenção.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS), compostas por equipes

multiprofissionais, são responsáveis por ações de saúde individual e coletivas. No elenco

de atividades e prioridades das equipes das UBS, encontram-se a identificação e o

registro das condições de saúde da população idosa, com destaque para a população

idosa frágil ou em processo de fragilização, no território. O cuidado da pessoa idosa inicia-

se com a corresponsabilidade entre profissionais da atenção básica e dos profissionais

que atuam nos demais pontos de atenção dos diferentes componentes, possibilitando as

articulações necessárias para potencializar as ações desenvolvidas pela Rede de

Atenção à Saúde.

No elenco de ofertas, destaca-se a importância de ações e serviços de

promoção, prevenção, proteção, diagnóstico e reabilitação da saúde, por meio da

ampliação da cobertura vacinal, orientações sobre alimentação e nutrição, práticas de

atividades físicas, orientação sobre prevenção e acompanhamento de vítimas de

violência, prevenção de quedas, higiene e saúde bucal, autocuidado, prevenção de

doenças sexualmente transmissíveis, orientação e acompanhamento das doenças

crônicas, do sofrimento mental, decorrentes ou não do uso de álcool e outras drogas,

dirigidas não só a pessoa idosa, mas também aos seus familiares e cuidadores, e

fundamentalmente na assistência às condições clínicas mais comuns que adoecem o

idoso.

O Ministério da Saúde (MS) apresenta algumas estratégias, dirigidas aos

profissionais de saúde e em especial aos da atenção básica, como a implantação da

caderneta de saúde da pessoa idosa, a ampla divulgação e distribuição do Caderno de

21

Atenção Básica sobre envelhecimento e saúde da pessoa idosa e o investimento em

diferentes formas de capacitação que objetivam instrumentalizar as equipes para ampliar

e qualificar o acesso da pessoa idosa na atenção básica.

Além disso, uma função fundamental nessa ampliação e qualificação do

acesso é a identificação das pessoas idosas no território, mapeando os idosos mais

vulneráveis, de forma a atender suas necessidades de saúde, além de acompanhar a

evolução das condições de saúde com ênfase na funcionalidade e monitorar o

seguimento na rede.

A atuação integrada, desenvolvida pelas equipes multiprofissionais, que

constituem: as Equipes de Saúde da Família (ESF), os Núcleos de Apoio Saúde da

Família (NASF) além das equipes dos demais níveis de atenção, permite realizar

discussões de casos clínicos, atendimento compartilhado entre profissionais tanto na UBS

como nas visitas domiciliares, construção conjunta de projetos terapêuticos de forma a

ampliar e qualificar as intervenções no território. Essas ações de saúde também podem e

devem ser intersetoriais, com foco prioritário nas ações de prevenção e promoção da

saúde.”

Texto: Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no SUS:

proposta de modelo de atenção integral (XXX Congresso Nacional de

Secretarias Municipais de Saúde).

Texto base utilizado para o Eixo 04 – Sistema de proteção e violência:

“O aumento dos idosos em todo o mundo se deve às transformações

socioeconômicas que determinaram grandes inovações científico-tecnológicas,

associadas a melhores condições de vida. No entanto, essa conquista também gera

aspectos negativos, como aumento da violência e maus-tratos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define maus-tratos na terceira

idade como ato único ou repetido, ou ainda, como ausência de ação apropriada que

cause dano, sofrimento ou angústia, e que ocorra dentro de um relacionamento de

confiança. Esse cenário é atualmente uma preocupação relacionada com a saúde pública

e a violação dos direitos humanos e, por não ter um fator unicausal, trata-se de um

fenômeno biopsicossocial. 22

Dados epidemiológicos do Ministério da Saúde (2005) demonstram que, no

Brasil, 27% das internações, dos 93 mil idosos, são em decorrência de violências e

agressões. As agressões que chegam ao Sistema Único de Saúde (SUS) são

principalmente as explícitas, mas há os casos não discriminados, como os que ocorrem

no ambiente intrafamiliar, que são bastante complexos, delicados e de difícil penetração

no silêncio, por envolverem relações e sentimentos de insegurança, medo, conflitos de

consanguinidade, proximidade, de afetividade, relações de amor e instinto de proteção em

defesa do agressor.

Esta temática traz consigo um prisma velado que se estende desde o

universo do indivíduo violentado à descrição científica por conta de subnotificações e da

difícil abordagem. Com base nessas considerações, o presente estudo tem como objetivo

abordar os principais enfoques do tema no contexto da literatura brasileira.

TIPOLOGIA

A literatura referencia as tipologias dos maus-tratos aos idosos de diversas

formas, tais como:

• Maus-tratos físicos: uso da força física para compelir os idosos a fazerem o

indesejado, feri-los, provocar-lhes dor, incapacidade ou morte.

• Maus-tratos psicológicos: agressões verbais ou gestuais objetivando aterrorizar,

humilhar, restringir sua liberdade ou isolar do convívio.

• Abuso financeiro ou material: exploração imprópria ou uso não consentido de

recursos financeiros patrimoniais.

• Abuso sexual: ato ou jogo sexual de caráter homo ou heterorrelacional visando a

excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência

física ou ameaças.

• Negligência: recusa ou omissão de cuidados necessários pelos familiares ou

instituições. Geralmente, está associada a outros abusos que geram lesões ou

traumas físicos, emocionais e sociais, em particular, para aqueles em situação de

múltipla dependência ou incapacidade.

• Abandono: ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais

ou familiares na prestação de socorro.

23

• Autonegligência: idoso que ameace a própria saúde ou segurança, pela recusa ou

fracasso de prover a si próprio o cuidado adequado. São fatores de risco para a

autonegligência morar sozinho, ser sexo feminino, ser portador de demência ou de

distúrbios psiquiátricos, ser alcoólatra, isolar-se socialmente e possuir baixo poder

aquisitivo.

• Negligência social difusa: categoria mais ampla do que a definição de negligência,

por abarcar aspectos estruturais da sociedade sendo estes responsáveis pela

omissão, negligência dos direitos e representatividade social de grupos

historicamente estigmatizados e discriminados.

Outros autores também apontam na tipologia da violência ao idoso as

definições:

• Violação dos direitos humanos: privação de qualquer direito inalienável, como a

liberdade, direito de fala e privacidade.

• Abuso médico: cuidados médicos de forma negligente ou imprópria.

• Segregação involuntária: relaciona-se ao espaço das instituições sociais que

abrigam o idoso. Manifesta-se por qualquer forma de segregação em outro

ambiente ou ala de um idoso residente, sem o consentimento de seu representante

legal.

Os abusos físicos, psicológicos, sexuais, financeiros e negligências, assim

como as outras formas de violência geralmente não chegam aos serviços de saúde, pois

permanecem neutralizadas nas relações familiares, ou dos prestadores de cuidados aos

idosos, porém, a detecção de fatores de risco é uma iniciativa para prevenção, detecção

precoce e alicerce de condutas apropriadas.

VIOLÊNCIA E LEGISLAÇÃO

Sousa (2004) descreve que é dever da família e do Estado colaborar para

uma velhice digna. A família deve ser conscientizada de seu papel em relação à tutela

jurídica e amparo, já que o Estado não poderá sozinho oferecer tal subsídio.

24

O artigo 230 da Constituição Federal descreve:

“A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar pessoas idosas,assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade ebem-estar e garantindo-lhes o direito a vida”.

A Lei nº 8.842, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso e cria o

Conselho Nacional do Idoso, em seu capítulo IV define que é dever de todo cidadão

denunciar maus-tratos ou negligência a essas pessoas. No artigo 10, inciso IV, esclarece

que é papel da justiça “promover e defender os direitos da pessoa idosa, zelar pela

aplicação de normas sobre o idoso, determinar ações para evitar abusos e lesões a seus

direitos”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A violência contra os idosos é complexa devido aos aspectos que

influenciam seu surgimento, como os culturais, sociais, históricos, familiares e

demográficos.

Em termos nacionais, o entendimento da questão apresenta como

complicador os entraves existentes na divulgação de dados epidemiológicos e a pouca

orientação das equipes de saúde a respeito da detecção, registro e encaminhamento dos

casos. Tal situação contribui para recorrência e perpetuação do problema.

Como vislumbre de mudança deste quadro, cabe aos órgãos

governamentais a facilitação da divulgação de dados nacionais. Isso possibilitaria maior

acesso e entendimento das proporções nacionais do tema.

Aos geriatras, gerontólogos e demais profissionais de saúde, mantém-se a

proposta do esforço na produção de conhecimento, objetivando ampliar o campo teórico e

de intervenções na instrumentalização das equipes de saúde, validação de instrumentos

para rastreio, criação de programas de orientação e prevenção à comunidade, além de

promover redes de suporte para o enfrentamento do problema. Somente por meio do

maior entendimento e desenvolvimento de pesquisas serão criadas condições para a

prevenção da violência contra os idosos.

25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MINAYO, MCS. Violência contra idosos: o avesso do respeito à experiência e à

sabedoria. Secretaria de Direitos Humanos; 2004.

FALEIROS, VP. Violência contra a pessoa idosa –ocorrências, vítimas e agressores.

Brasília: Universa; 2007. 394 p.

BOURDIEU P. A Juventude é apenas uma palavra. In: Bourdieu P. Questões de

Sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero; 1983. p. 112-21. 18. Pearsall C. Forensic

biomarkers of elder abuse: what clinicians need to know. J Forensic Nurs 2005; 1(4): 182-

6.

PAIXÃO Jr. CM, Reichenheim ME. Uma revisão sobre instrumentos de rastreamento de

violência doméstica contra o idoso. Caderno de Saúde Pública 2006 jun; 22(6): 1137-49.

Sousa AMV. Tutela jurídica do idoso a assistência e a convivência familiar. Campinas:

Alínea; 2004. 245 p.

SIQUEIRA LEA. Estatuto do idoso de A a Z. São Paulo: Idéias & Letras; 2004. 238 p.”

Texto base utilizado para o Eixo 05 – Participação social, protagonismo e

empoderamento:

“A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a

Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2050 estima-se que haverá uma população de

2 bilhões de idosos. Por volta de 2025, o Brasil terá a sexta maior população de idosos do

planeta.

Com o avanço e progresso da ciência, em particular da medicina, prolongar

a vida é fato, mas envelhecer com dignidade ainda é um prêmio a ser conquistado,

principalmente pela parcela da população pobre quando submetida às durezas do avanço

da idade.

O envelhecimento da população impõe uma alteração rápida e eficaz nos

rumos das políticas sociais que contemple as demandas e necessidades dos idosos de

hoje e dos que o serão amanhã. “Não é razoável que tantos esforços sejam feitos para

prolongar a vida humana, se não forem dadas condições adequadas para vivê-la.”

(Marcelo Salgado) 26

Contudo, este grande contingente de idosos atinge diretamente o Estado,

que precisa assegurar condições mínimas de sobrevivência a esta população. Logo, o

envelhecimento é visto como um perigo para a estrutura econômica, pois acarreta novos

gastos, principalmente com a manutenção da previdência.

Um dos papeis que o estado democrático deve desenvolver é o

planejamento e execução das políticas públicas. Para que as políticas públicas sejam

efetivas e possam alcançar os resultados esperados, elas devem contar com a

participação dos cidadãos, inclusive fiscalizando a sua realização.

As políticas públicas surgem muitas vezes provocadas pelos cidadãos que

sentem a necessidade de algum serviço especifico ou da falta de solução para problemas

que estão passando. O local onde muitas vezes estas propostas são provocadas são os

Conselhos Municipais dos Direitos do Idoso.

Embora enfrente vários obstáculos para cumprir suas propostas, os

Conselhos Municipais representam uma conquista do processo de democratização e

espaço ideal para o exercício da cidadania, quando tem atuação decisiva no processo de

democratização do poder local, da ampliação do controle social sobre a gestão pública e

na radicalização da democracia, apresentando os aspectos positivos de uma experiência

de participação no poder local. Ou seja, deve ser entendido não apenas como mero órgão

fiscalizador dos atos do executivo, mas sobretudo o espaço onde se avalia, discute e

compara as ações dentro de um contexto social.

O exercício da cidadania é de suma importância para a construção de uma

sociedade democrática, pois representa a ligação entre a qualidade de vida e as políticas

públicas. A medida da consciência da cidadania leva ao fortalecimento do poder de

participação nos mais diversos espaços da sociedade.

Para exercer a cidadania o indivíduo precisa de autonomia e

independência. A autonomia (capacidade de decidir) e a independência (capacidade de

realizar algo por seus próprios meios) são princípios que muitos idosos precisam

conquistar novamente. Eles são indicadores de saúde e também identificam idosos com

envelhecimento bem-sucedido. Assim, a sociedade deve ajudar a promover e preservar a

autonomia e a independência dos idosos e deixar de considerá-los cidadãos de “segunda

classe”.

27

Os grupos de convivência podem ser vistos como um instrumento de

organização coletiva e de incentivo à participação social. A participação em si, como

processo social, muda seus próprios atores.

As universidades abertas à terceira idade possibilita uma visão diferenciada

acerca do idoso e da velhice, a educação surge como oportunidade de ação, tanto para a

sociedade conhecer e aprender a respeitar o idoso, como para o idoso ter novas

condições de abrir-se para o mundo, conhecendo seus direitos e vivenciando novas

experiências. A educação tem um papel político fundamental, ela deve desempenhar um

papel eminentemente democrático, ser um lugar de encontro e de permanente troca de

experiências.

A luta pelos direitos dos idosos deve ser reclamada pelos idosos, porém é

necessário destacar que nem toda a população idosa tem condições de acesso ao

conhecimento de quais são seus direitos elementares, o que lhe deve ser garantido e

acabam aceitando situações de discriminação e marginalização por falta de

esclarecimentos.”

Texto base utilizado para o Eixo 06 – Políticas setoriais:

“As legislações acerca dos direitos da pessoa idosa – Constituição Federal

de 1988, Política Nacional dos Idosos de 1997, Estatuto do Idoso de 2003 – têm como

objetivo assegurar os direitos sociais e políticos do idoso, criando condições para

promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Estabelecem

que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de assegurar aos idosos todos os

direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua

dignidade, bem-estar e direito à vida.

Os direitos do idoso com base na Política Nacional do Idoso indica às

políticas setoriais:

• ASSISTÊNCIA SOCIAL: Estimular a criação de incentivos e de alternativas de

atendimento ao Idoso, como atendimentos domiciliares, centros de convivência,

etc. Promover seminários e encontros relacionados a política para idosos,

coordenar, supervisionar e financiar estudos, pesquisas sobre a situação social do

idoso; 28

• SAÚDE: Atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, elaborar de normas de

serviços geriátricos hospitalares, realizar estudos para detectar o caráter

epidemiológico de determinadas doenças do idoso;

• PREVIDÊNCIA E TRABALHO: Garantir mecanismos que impeçam a discriminação

do idoso no mercado de trabalho. Prioridade de atendimento dos idosos nos

benefícios.

• EDUCAÇÃO: Inserir conteúdos nos diversos níveis de ensino formal voltados para

o processo de envelhecimento, de forma a eliminar preconceitos e produzir

conhecimento sobre o assunto. Apoiar a criação de universidade aberta a Terceira

Idade. Adequar material metodológico nos programas educacionais para idosos;

• HABITAÇÃO E URBANISMO: Incluir nos programas de assistência ao idoso

formas de melhoria de condições de habitabilidade e adaptação de moradia.

Diminuir barreiras arquitetônicas e urbanas.

• CULTURA, ESPORTE E LAZER: Proporcionar ao idoso o acesso aos locais e

eventos culturais, mediante preços reduzidos, e incentivar os idosos a participar de

atividades culturais, incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades

físicas que proporcionem a melhoria da qualidade de vida do idoso;

• JUSTIÇA: Zelar pela aplicação das normas sobre o idoso determinando ações para

evitar abusos e lesões a seus direitos.

Vale ressaltar que a legislação em favor da garantia dos direitos da pessoa

idosa não se efetiva sem que os atores sociais coloquem suas demandas ao Estado. A

sociedade e as políticas públicas só respeitarão os diretos dos idosos se os mesmos

estiverem atentos, organizados e em condições de manifestar sua vontade e de reagir

diante das injustiças.

Exemplos de ações e serviços das políticas setoriais no Município de

Maringá de atendimento aos diretos da Pessoa Idosa:

• Assistência Social: Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para

idosos (ofertados na rede governamental – Mantidos pela Secretaria de Assistência

Social e Cidadania e rede não governamental – executado nas entidades

socioassistenciais; Centro Dia do Idoso (ofertado na rede governamental – mantido

pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania – SASC e rede não

governamental – executado nas entidades socioassistenciais); serviço de

acolhimento institucional para pessoas idosas (ofertado na rede governamental –

mantido pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania – SASC e rede não

governamental – executado por uma entidade socioassistenciais);

• Esporte: Atividades de esporte e atividades nas Academias da Terceira Idade

(ATI), mantidas pela Secretaria Municipal de Esportes em parceria com as

universidades do município;

• Saúde: atuação integrada, desenvolvida pelas equipes multiprofissionais, que

constituem: as Equipes de Saúde da Família (ESF), os Núcleos de Apoio Saúde da

Família (NASF), além das equipes dos demais níveis de atenção.

• Habitação: os idosos cadastrados pelo Município, com idade igual ou superior a 60

anos, com renda de até 03 (três) salários-mínimos, terão preferência na aquisição

de 10% (dez por cento) das unidades habitacionais resultantes de programas

executados pelo poder público municipal – Lei Municipal nº.7248 de 29.08.2006.

• Educação: Inserção de Idosos nas turmas de 1ª à 5ª série da Educação de Jovens

e Adultos – EJA, executada pela Secretaria Municipal de Educação, sendo que

hoje dos 600 (seiscentos) alunos do EJA cerca de 300 (trezentos) são idosos

acima de 60 anos e Universidade Aberta à Terceira Idade – UNATI, mantida pela

Universidade Estadual de Maringá.”

30

PROPOSTAS DELIBERADAS NA

6.ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS

DIREITOS DA PESSOA IDOSA DE

MARINGÁ

32

PROPOSTAS GRUPO 01

Convivência familiar e acolhimento institucional

PROPOSTASÂmbito

MunicipalÂmbito Estadual

Âmbito Federal

1 Criação de novas unidades de Centro Dia do Idoso com serviços deProteção Social Especial para pessoas com deficiência, idosos e suasfamílias, garantindo financiamento das três esferas de governo erecursos humanos capacitados.

X X X

2 Levantamento da demanda para implantação de serviços deacolhimento de longa permanência e República para idosos.

X

3 Implementação de programas de fortalecimento da convivênciafamiliar por meio de serviços, programas e projetos das PolíticasPúblicas Municipais, como: Assistência Social, Esporte, Saúde eoutras.

X X X

33

PROPOSTAS GRUPO 02

Acessibilidade e mobilidade urbana

PROPOSTASÂmbito

MunicipalÂmbito Estadual

Âmbito Federal

1 A criação e efetivação de um plano de metas continuado, para que ascalçadas e espaços públicos e privados se tornem 100% acessíveis eseguros. Exigir e acompanhar o cumprimento das leis já existentescom fiscalização efetiva e criação de programas de conscientizaçãojunto à população de seus direitos e deveres.

X

2 Temporização e adequação dos semáforos com dispositivoseletrônicos já disponíveis no mercado, além da sonorização com atecnologia assistiva para facilitar a acessibilidade não só de idosos,mas de todas as pessoas com alguma limitação, com previsão derecursos no orçamento de 2015 e nos anos seguintes.

X

3 Em relação ao transporte coletivo, que sejam implantados abrigosprotegidos em todos os pontos, com informação sobre os itinerárioscompletos das linhas, bem como a implantação de serviços deinformação sonora e visual no interior dos coletivos sobre o itinerário.

X

34

PROPOSTAS GRUPO 03

Saúde Pública e envelhecimento ativo

PROPOSTASÂmbito

MunicipalÂmbito Estadual

Âmbito Federal

1 Aumentar o financiamento para a política de envelhecimento ativo,para implantar equipes multiprofissionais especializadas noatendimento ao idoso

X

2 Capacitar e sensibilizar os profissionais da rede de atenção básica elideranças comunitárias no atendimento a pessoa idosa, intensificandoo atendimento domiciliar pela Estratégia Saúde da Família

X x

3 Ampliar e implementar serviços voltados para promoção da saúde doidoso articulado com as secretarias afins.

x x X

35

PROPOSTAS GRUPO 04

Sistema de proteção e violência

PROPOSTASÂmbito

MunicipalÂmbito Estadual

Âmbito Federal

1 Fomentar, por meio da Secretaria de Assistência Social, a interfaceentre as políticas setoriais para dotação orçamentária, para a políticada pessoa idosa, contemplando: contratação de Recursos Humanos,formação específica de cuidadores, ampliação de vagas para CentroDia e acolhimentos institucionais, e outras modalidades tais comorepúblicas, condomínios, Instituições de Longa Permanência.

X X X

2 Implantar serviço de Centro Dia e residência inclusiva paraatendimento a pessoa idosa com limitação da autonomia eindependência comprometida.

X

3 Criar fóruns e rede que articule as demandas, necessidades erecursos de proteção à pessoa idosa em situação de violação dedireitos.

X

36

PROPOSTAS GRUPO 05

Participação social, protagonismo e empoderamento

PROPOSTASÂmbito

MunicipalÂmbito Estadual

Âmbito Federal

1Garantir a pessoa idoso acesso a informação dos serviços de formaclara e objetiva

Organizar equipes de divulgação dos serviços (INSS, Saúde, Educação,Transporte, Alimentação Saudável, Acessibilidade, etc.) e busca ativapor meio da rede municipal (programa saúde da família, grupos de convivência, associações religiosas, etc.) nos demais

Universalizar a comunicação sobre os serviços municipais para melhorar essas informações de forma mais clara

espaços freqüentados pelos idosos no município.

2Maior divulgação ou ampliação de oferta de serviços voltadas aosidosos

Garantir o protagonismo efetiva do idoso junto as ofertas de serviços, levando em contao seu interesse

3Maior interação entre as gerações – intercâmbio etário

Criar e/ou fortalecer os espaços de convivências intergeracionais com oficinas, nas salas de aulas, nos grupos de convivência, etc..

38

PROPOSTAS GRUPO 06

Políticas setoriais

PROPOSTASÂmbito

MunicipalÂmbito Estadual

Âmbito Federal

1 Solicitar à Câmara Municipal que realize um levantamento das leismunicipais, referente à pessoa idosa, que não estão regulamentadase requisitar ao município a regulamentação das mesmas.

X

2 Ampliar a divulgação dos direitos, benefícios e serviços da pessoaidosa através dos meios de comunicação de forma continuada (comprevisão no orçamento federal, estadual e municipal).

X X X

3 Propor a expansão das UNATIs para as redes privadas de ensinosuperior do município.

X

4 Criação de uma diretoria específica para o atendimento da política dapessoa idosa.

X

39

Colaboradores:

Facilitadores dos Eixos Temáticos:

Eliane Amarilha de Souza Dantas

Eloacy Maria Prado Tavares

Robsmeire Calvo Melo Zurita

Rosalina Bergamo

Sirley Shizuka Oikawa

Thaissa Fernanda Semensato Scramin

Apoiadores dos Eixos Temáticos:

Fernanda Marçal Dias

Joceli Dario Peron

Jovelina Mortean Borghi

Maria Conceição do Rio Costa

Maria Eloisa Passeri

Thais Regina Morales Gonçalves

Digitadores:

Fausto Salamão Cirico

Fernanda Gomes da Silva Pires Dorne

Gabriel Faria Galinari

Rita Aparecida Rueda

Isabela Martins Mussio

Viviane Regina Franco Soares

Coordenadores de Mesa:

Ivanete Pitarell i Tramarin

Eloacy Maria Prado Tavares

Fausto Salamão Cirico

Cerimonialista:

Dayane Cristina Deretti Guerra

Palestrante:

Sandra Regina Gomes

Assessoria Técnica CMDI:

Eloacy Maria Prado Tavares

Patricia Martins Barboza

40

Comissão Organizadora:

Aline de Souza Francisco do Vale

Ana Paula Petri Calaf

Áurea Aparecida Roma Goto

Cecília da Silva de Souza

Celso Ravagnani

Celso Ricardi Biasi

Dayane Cristina Deretti Guerra

Deromi Oliveira Souza

Deuza Prates Carvalho

Eliane Amarilha de Souza Dantas

Eloacy Maria Prado Tavares

Fausto Salamão Cirico

Fernanda Gomes da Silva Pires Dorne

Fernanda Marçal Dias

Gabriel Farias Galinari

Isabela Martins Mussio

Joceli Dario Peron

Jovelina Mortean Borghi

Maria Célia Rezende Zanatta

Marta Dias Soccio

Nestor Alexandre Perehoukei

Patricia Martins Barboza

Rita Aparecida Rueda

Rosangela Dias

Simone Aparecida de Lima Campanha

Sirley Shizuka Oikawa

Thais Regina Morales Gonçalves

Thaissa Fernanda Semensato Scramin

Viviane Regina Franco Soares