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www.ccda.eco.br Maio / 2019 Central Ambiental
Sistema de coleta, armazenamento e controle de dados ambientais
na produção de suínos utilizando tecnologias de baixo custo
Maximiliano Z. Pezzin, M Sc, UnC Concórdia, [email protected]
Nilton Suzuki Kazuo, M Sc, UnC Curitibanos, [email protected]
Resumo
A automação de processos de produção é muito mais do que uma forma
de melhorar a produtividade e a competitividade de um empreendimento.
A utilização de métodos autômatos e informatizados auxiliam na
padronização, agregam valor, racionalizam os custos, apoiam na
manutenção da qualidade e possibilitam o rastreio/análise histórica dos
dados armazenados relativos ao processo produtivo. Partindo-se do
princípio de que a automação traz consigo mais vantagens do que
desvantagens, há de se buscar formas e meios de disseminar o uso destas
tecnologias, em especial quando se contempla a contínua e crescente
competitividade entre empresas. É natural se pensar que o uso de
tecnologia está associada a custos elevados e mão de obra pouco
disponível. A presente proposta busca enfrentar alguns preconceitos, ao
apresentar um modelo de automação de coleta de dados e gerenciamento
básico de dispositivos, com baixo custo de implantação e manutenção,
tendo ainda a possibilidade de armazenamento de dados históricos. Para
completar, o modelo permite, inclusive, o acesso e gerenciamento remoto
das variáveis ambientais relacionadas a produção de suínos, sempre
focado no baixo custo e disseminação da tecnologia na área de produção.
Palavras-Chave: Automação, variáveis ambientais, bem-estar animal, produtividade, coleta de dados.
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1. Introdução
A competitividade é a grande promotora da evolução dos processos produtivos. A busca
por métodos e técnicas inovadoras pode ser apontada como o fator chave para o sucesso de
um empreendimento, visto a necessidade contínua de aprimoramento dos modelos de
produção, principalmente ao contemplar a competição entre empresas, em sua incessante
busca por melhores resultados e posicionamento no mercado.
O advento da informática revolucionou e continua gerando novas formas de aquisição
e manipulação de dados, essencial para a sobrevivência empresarial. No contexto da
automação, SUGAWARA(2003), já em 2003, afirma que empresas devem utilizar sensores e
transdutores associadas a equipamentos automatizados de coletas de informações, bem como
associar a bancos de dados, o que permitirá a geração de novas formas e modelos de busca e
armazenamento de dados, inovando e diferenciando seus serviços e produtos.
A possibilidade de armazenar e manipular os dados históricos, associados a modelos
de processamento e automação de processos abre um leque de possibilidades, agregando
diversas vantagens, tanto em qualidade como nos custos envolvidos, pois o uso destes dados
armazenados viabiliza uma melhor tomada de decisão, pois as variáveis do processo agregam
conhecimento e possibilitam a racionalização dos recursos envolvidos, ou seja, aumentam a
competitividade.
Não é de hoje a preocupação com o uso de dados históricos. LIRANI(2005) discorre
justamente sobre a importância, ignorada em alguns segmentos, da necessidade de coleta e
armazenamento de informações de produção, justamente para uma melhor tomada de decisão.
O BOLETIM(2009) cita diversos motivos pelos quais o armazenamento de dados históricos
podem trazer benefícios ao processo de produção. Em projetos onde há a possibilidade de
coleta e armazenamento automatizado de dados, é possível vislumbrar um novo universo de
aplicabilidades:
- Uso de dados históricos na tomada de decisões futuras;
- Controles de ações básicas, tanto de ajustes ambientais como em caso de emergência;
- Disponibilização de dados on-line;
- Racionalização da utilização de recursos;
- Rápida resposta a interações;
- Maior precisão e confiabilidade nas informações adquiridas;
- Agregar os dados às informações de rastreabilidade;
- Associação destes dados aos processos futuros.
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Cabe ressaltar, que os procedimentos automatizados de coleta evoluíram justamente
baseados nas inovações dos recursos computacionais, ou seja, a evolução técnica destes
processos de aquisição/coleta/armazenamento de dados está íntima e intrinsecamente
associados à contínua evolução dos recursos computacionais LAUDON(2011).
Neste ponto, a compreensão de que os métodos computacionais estão sempre em
contínua evolução, associada a inevitável competição entre os modelos de produção das
empresas, permite-se chegar a uma conclusão óbvia do que seria um dos principais fatores de
sucesso, o custo x benefício do processo.
A questão é que, naturalmente, novidades tecnológicas geralmente tem uma curva de
amortização relativamente baixa, tornando os custos de implantação relativamente elevados,
por alguns meses ou mesmo anos. Um equipamento de coleta de dados, não raramente tem
um custo elevado, e por não trazer resultados imediatos, é naturalmente visto por
empreendedores do setor produtivo como algo desnecessário e dispensável.
O fato é que, frequentemente, o custo de desenvolvimento e implantação de projetos
que envolvam estas tecnologias acabam se mostrando inviáveis, econômica ou tecnicamente,
para a maioria dos produtores, dificultando o acesso a grande parte dos produtores. Mas é
importante deixar claro que, sem a coleta de dados históricos, certamente questões de
rastreabilidade e de tomada de decisão acaba por tornar-se menos confiável.
Felizmente, a competição entre empresas e tecnologias acaba por gerar uma
considerável diversidade tecnológica, tanto no tocante aos recursos, como aos valores
envolvidos, fato este que possibilita uma diversidade das características e nos modelos
disponibilizados.
E qual a importância de armazenar dados ambientais para a produção de suínos?
A análise, compilação e cruzamento de dados históricos permite que sejam realizados
estudos, prognósticos e diagnósticos com base em dados já armazenados no sistema,
possibilitando ainda:
- Avaliar se as variáveis ambientais estiveram/estão dentro de padrões aceitáveis;
- Verificar se os padrões de bem-estar animal, exigidos em lei, estão sendo cumpridos;
- Analisar se os critérios de qualidade ambiental propostos pelas agroindústrias de
processamento estão adequados;
- Associar os dados registrados aos dados de rastreamento dos animais;
- Implementar técnicas de datamining dos dados registrados, na busca por padrões de
ocorrências
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A tecnologia aplicada, neste projeto, será vista como um recurso, que permitirá a
automação dos processos de coleta e armazenamento de dados. Mas, de forma a gerar
vantagens operacionais, o próprio sistema coletor permitirá a tomada de ações básicas de
gestão e controle de dispositivos primários de interação com ambiente, assim, além da coleta
e armazenamento de dados, alguns controles básicos de automação serão disponibilizados.
De uma forma bastante simples, variáveis ambientais básicas podem ser geridas,
racionalizando os recursos energéticos e ambientais, tais como:
- Acionamento de ventiladores para diminuir a temperatura local;
- Acionamento de dispersores de água para elevar/ajustar a umidade;
- Liberação e interrupção do fornecimento de água em situações específicas;
- Acionamento de circuitos elétricos de controle de cortinas;
- Acionamento de lâmpadas e/ou equipamentos sonoros em casos específicos.
Expostos os desafios a serem enfrentados, evidenciam-se os objetivos deste projeto,
em seus focos econômicos, ambientais, energéticos e de gestão de informações: Implementar
um sistema de aquisição, armazenamento e gerenciamento de variáveis ambientais na
produção de suínos, utilizando de tecnologias de baixo custo, de fácil implantação e
manutenção, permitindo o acesso gerenciamento remoto.
O maior desafio do projeto é justamente criar um modelo computacional que colete
dados ambientais a baixo custo, permitindo o armazenamento e disponibilização destas
informações em tempo real para a tomada de decisões, de forma autônoma (somente o
equipamento), de forma integrada (com interação do usuário) ou de forma on-line (via web).
Tudo isto associado à uma plataforma de baixo custo tanto em softwares como em hardware.
A socialização de uma tecnologia de baixo custo, associado a um controle mais
eficiente, tanto do ponto de vista ambiental e financeiro, destes recursos é vista, pelos autores,
como uma forma de inclusão, e uma excelente oportunidade a produtores que sempre
estiveram à margem da utilização de tecnologias.
2. Dados ambientais, sua importância e utilização
A importância do acompanhamento das variáveis ambientais, no processo produtivo
suíno, torna-se clara quando percebe-se os investimentos e mesmo a atenção conferida pelas
empresas, em âmbito global, à fatores de produtividade e qualidade na produção
Marangoni_Ruidos(2018).
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A questão ambiental, em suas diversas variáveis, pode e deve ser trabalhada de forma
ampla. Os vários focos de estudo, abordagens, preocupações e considerações que devem ser
abordadas de forma responsável e contemplando o fato de que o trato com seres vivos merece
um cuidado e tratamento especial.
Schmidt (2019), em sua resenha relativa às demandas atuais e futuras da cadeia
produtiva de suínos, é enfática em afirmar que “é preciso priorizar questões que envolvem a
biossegurança, a sanidade, o bem-estar animal, o uso racional de antimicrobianos e o
investimento em mão de obra”, considerando em especial “a necessidade e eminente
normatização do bem-estar animal no país”.
Neste ponto cabe ressaltar que apesar da imprescindível necessidade de tratar
parâmetros de produtividade e custos, é perceptível a real preocupação do setor em promover
avanços tangentes à fatores de qualidade de vida e bem-estar aos animais.
Marangoni_Produtividade(2018), faz cita de forma muito clara que “a FAWC (Farm
Animal Welfare Comittee), um grupo destinado a estudar e disseminar as noções de bem-estar
animal, instituiu os 5 princípios básicos necessários para a qualidade de vida dos animais”.
Segundo estes princípios, amplamente aceitos pela comunidade científica, defendem que os
animais devem estar:
- Livres de medo e estresse;
- Livres de fome e sede;
- Livres de desconforto;
- Livres de dor, lesões e doenças;
- Livres para expressar seu comportamento natural.
O site especializado em produtividade leiteira, MilkPoint(2018), aponta fatores
ambientais que afetam diretamente a produtividade, podendo estes serem: físicos, químicos,
biológicos, sociais e climáticos. Ainda segundo MilkPoint(2018, apud TITTO 1998), percebe-se
que o estudo dos microclimas não é um assunto novo, havendo abordagens ao tema a tempos.
Mais que um mero estudo ou análise, HOFFMANN(2016) afirma que “considera-se um
equívoco o MAPA não definir parâmetros de mensuração de bem-estar animal plausíveis e
aplicáveis à realidade da produção animal brasileira, pois dá margem a interpretações
tendenciosas ou mesmo ideológicas que podem gerar prejuízos”.
Certamente, a criação do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) pela lei
6938 de 1981, evidenciou-se a preocupação com o impacto ambiental, em especial com a
publicação da resolução 001 de 23/01/1986, que regulamenta o licenciamento ambiental em
atividade modificadoras do meio ambiente e seu impacto ambiental.
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Esta resolução foi o marco inicial para novas iniciativas e ações que possibilitaram
diversas regulamentações relativas à questões ambientais no cenário brasileiro, e sua
adequação ao mercado global. Mas, ao mesmo tempo que se preocupou com o impacto ao
meio ambiente, pouca atenção foi dada ao estudo do impacto do meio ambiente no setor
produtivo. E, segundo HOFFMANN(2016), estudos sobre esta temática ocorrem em países da
comunidade europeia, desde a década de 1960.
O que pode ser considerado um mero detalhe ou mesmo um fator sem relevância, tal
como a taxa de iluminação dos leitões em fase de creche, realizado por ABREU(2011), em
certas condições e situações, a situação ambiental pode afetar os resultados do processo de
criação. Apesar do estudo mostrar-se inconclusivo, a realização de coleta de dados permitiria
realizar afirmações mais concisas sobre o tema.
Dentre os diversos fatores e variáveis ambientais, que podem e devem afetar o bem-
estar animal, destacam-se:
- Temperatura;
- Umidade;
- Pressão atmosférica, associada a umidade e temperatura;
- Taxa luminosidade;
- Presença e quantidade de gases: CO, CO2, Amônia;
- Nível de ruído.
Estudos envolvendo diversas variáveis ambientais não são uma novidade, como pode
ser visto no trabalho realizado por PANDORFI (2007), onde gases são analisados e
correlacionados a temperatura, na busca por informações sobre a produtividade na produção
e gestação de leitões. O ponto em questão é o custo associado, à época 2007, que torna o
procedimento de coleta e monitoramento elevado.
As variáveis ambientais, de temperatura, umidade, ruído, gases entre outros, são
citadas são as encontradas em diversos estudos de PANDORFI(2007), BAPTISTA(2011),
OLIVEIRA(2015) PADILHA(2017) e mesmo em documentos informativos como a
CARTILHA(1998) do governo do Paraná, tem-se o cuidado de citar estas variáveis ambientais
como fatores de estresse para os animais, afetando diretamente os parâmetros de
produtividade.
Vários desafios surgem quando surge a proposta de coleta e armazenamento de valores
ambientais do microclima. OLIVEIRA(2015) e PANDORFI(2007) abordam, entre outras
questões, a questão do armazenamento autônomo dos dados, para utilização futura.
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Faz-se necessário neste momento destacar que o volume e quantidade de informações
coletadas e armazenadas podem ocupar um espaço de armazenamento considerável, sendo
necessário definir um modelo eficiente, tanto do ponto de vista técnico como econômico.
PADILHA(2017) sugere leituras de valor máximo e mínimo diário, OLIVEIRA(2015) trabalha
com valores periódicos.
Os diversos estudos e materiais citados neste tópico expõe de forma muito clara o
interesse de pessoas, empresas e instituições em realizar estudos que discorram sobre o
impacto das variáveis ambientais sobre a produção de animais.
A seguir será apresentado um modelo de baixo custo para a coleta de dados ambientais,
tendo como meta a geração de uma tecnologia de fácil acesso.
3. Proposta de modelo de coleta de dados
Uma busca simples na internet sobre métodos de coleta de dados, retorna diversos
experimentos e forma de coleta de dados. Alguns modelos utilizam-se de CLP’s comerciais
enquanto outros trabalham com controladores para realizar a coleta automatizada, baseada em
sensores.
A presente proposta utiliza um controlador e sensores que fazem leituras periódicas dos
valores ambientais, sendo os dados armazenados em um cartão de memória, em um
computador ou mesmo diretamente em um banco de dados na WEB.
Neste projeto, será utilizado um controlador arduino nano atmel 328 com sensores de:
- Gás amônia;
- Gás monóxido de carbono;
- Luminosidade;
- Temperatura e umidade (interno);
- Temperatura e umidade (externo);
- Pressão e temperatura;
- Ruído.
Entretanto, o sistema de baixo nível contempla ainda atuadores e entradas digitais que
permitem controles básicos sobre o processo, tomando por base controles lógicos sobre o
processo e as próprias informações ambientais coletadas.
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Desta forma, o além da leitura de dados dos sensores de grandezas físicas ambientais,
outros controles digitais estarão disponíveis, sendo 3 saídas digitais (integradas a relês com
possibilidade de acionamento de 220V) e 2 entradas digitais (integradas a opto-acopladores).
Outra funcionalidade permitida no modelo é justamente a interação do usuário na plataforma
de alto nível (computador) sendo possível o envio de comandos para
Assim, as metas envolvidas no projeto são:
- Coletar e armazenar informações de todos sensores, continuamente;
- Período de armazenamento: 1 minuto;
- Tempo de armazenamento: 24h X 7 dias;
- Permitir que o usuário final defina o comportamento com base nos valores atuais;
- Integrar totalmente as entradas e as saídas do sistema;
- Possibilitar o acompanhamento das informações em tempo real, localmente ou na WEB;
- Permitir o ajuste dos parâmetros pelo usuário final, localmente ou pela web.
4. A Central de aquisição de dados
O projeto tem como uma de suas principais metas a coleta e armazenamento de dados
de forma contínua. Para esta tarefa automatizada, foi escolhido o controlador arduino Nano,
pelo seu custo, flexibilidade e capacidade de processamento.
Figura 1 - Arduino nano
Dentre as principais características deste controlador, tem-se portas de entradas e
saídas digitais e analógicas já implementadas, com canais seriais de comunicação e controle
de energia próprio. Assim, o custo x benefício deste equipamento mostra-se ideal para o
desenvolvimento do sistema de coleta de dados e controle dos dispositivos.
A coleta de dados ocorrerá com o auxílio de sensores e de um dispositivo de
processamento. Para a leitura das grandezas físicas, serão utilizados os sensores
apresentados na tabela 1.
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BMP085 DHT11 LDR MQ135 MQ7 KY-038
Pressão Temperatura
Umidade
Luminosidade Amônia Monóxido de
Carbono
Ruído
300 a 1100
hPa
0-50º
20-90%
Ajustável 10 a 300
ppm
10 a 10000
ppm
Nível de som
ajustável
Tabela 1 - Sensores utilizados para a coleta de dados ambientais
Os sensores funcionam de forma independente. Serão implementados dois sensores
de temperatura, para o registro da temperatura interna e do ambiente externo das instalações.
O programa do controlador realizará a leitura cíclica dos sensores, armazenando os
dados no cartão SD anexo, e/ou enviando para o computador para armazenamento em banco
de dados.
Para a atuação no sistema, relês permitirão a utilização de energia em 220V, para o
acionamento de ventiladores, dispersores, lâmpadas, bombas de água e válvulas de controle.
O sistema tem implementados 3 relês de controle independente.
Para auxiliar e complementar o controle, 2 entradas com isolamento elétrico (opto-
acopladores) possibilitam a instalação de botões de controle e dispositivos de contato e
interação humana.
Sendo um sistema de controle, haverá a possibilidade de interação do usuário final com
o processo, ou seja, seja localmente ou de forma remota, o usuário poderá interagir com os
dispositivos de controle do sistema.
Na figura 2 tem-se os dispositivos digitais de controle do sistema.
Figura 2 - Dispositivos digitais de controle. Rele e Opto-acoplador
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O sistema CCDA é representado na figura 3, onde pode-se perceber os níveis de
processamento, bem como de controle do sistema.
É importante ressaltar que o sistema tem a capacidade de operar com somente o baixo
nível implementado, não sendo necessário o alto nível nem mesmo o médio nível. Isto porque
o controlador tem a capacidade de armazenar comandos e controles para um funcionamento
stand-alone.
Figura 3 - Sistema CCDA. Níveis de processamento
No caso de utilização do médio nível, há a vantagem de que os dados já estarão
armazenados em um banco de dados, local ou web, e o próprio criador terá a capacidade de
alterar parâmetros de controle, tais como a temperatura para acionar ventiladores ou
dispersores de água.
Da mesma forma que o baixo nível, o médio nível também não precisa do alto nível para
seu funcionamento, pois pode armazenar os dados localmente, e, se preciso, enviar os dados
posteriormente, de forma automática, assim que a conexão com o servidor na internet for
estabelecida. A programação de médio nível é realizada em VB.net, versão 2017.
O alto nível é propriamente o acesso aos dados e controles pela internet. Neste caso,
havendo conectividade do médio nível com o alto nível, os dados estarão disponíveis em tempo
real, bem como a possibilidade de envio de comandos para os atuadores do sistema, sendo
este acesso por qualquer dispositivo que tenha acesso ao servidor. A programação em alto
nível é realizada em PHP com Javascript, contemplando o acesso para smartphones em
ambientes responsivos.
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Importante: O controle sempre será gerido pelo MAIS BAIXO nível ativo. Assim, tem-se
as seguintes regras:
a) Caso somente ativo o nível baixo, os comandos definidos serão executados;
b) Caso o nível médio esteja ativo, terá prioridade sobre o nível baixo;
c) Caso o nível alto esteja ativo, terá prioridade sobre os níveis mais baixos;
4.1 Central de coleta de dados ambientais
Na figura 3, é apresentado a placa da central de coleta de dados, estando já conectados
os sensores e atuadores descritos no tópico 3, na tabela 1 e na figura 2.
Figura 3 - Placa da Central de coleta de dados ambientais
A controlador da placa pode ser programado, e alterado de acordo com as necessidades
específicas de cada criador.
Algumas características destacam este projeto perante outros modelos, em especial:
- Flexibilidade da aplicação;
- Baixo custo de montagem e de manutenção;
- Fácil expansibilidade;
- Componentes de baixo custo;
- Alto nível de integração com outros dispositivos;
- Alto grau de conectividade com outros dispositivos.
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4.2 Estruturas e modelos computacionais da CCDA
O projeto busca coletar dados do meio ambiente local, realizar alguns processamentos
locais e disponibilizar as informações para utilização futura e para controles locais, assim, vários
níveis de controle e processamento de informações.
De forma a agrupar e organizar os dados, são claramente distintos 4 níveis: hardware
(circuitos, sensores e atuadores), baixo nível (arduino), médio nível (computador local) e alto
nível (servidor web, páginas e dispositivos móveis).
De forma a garantir um produto de custo acessível, todos os componentes utilizados
terão baixo custo, mas isto não significa baixa qualidade. O sistema possibilitar a troca de fácil
manutenção de componentes que vierem a falhar e apresentarem problemas de operação.
4.2.1 Sensores, atuadores e circuitos
Os sensores apresentados na tabela 1 realizam a leitura e transdução dos dados
ambientais para o controlador, o qual se encarregará de realizar o armazenamento dos dados
em bancos de dados ou em cartões de memória.
Os sensores podem ser ajustados, calibrados e alterado seu funcionamento, conforme
necessidades específicas. No caso de um sensor apresentar falhas, o sistema emitirá um alerta
luminoso, bem como será possível perceber a falha na leitura do sensor.
Todo o sistema trabalhará a partir da energia fornecida por uma fonte de 12V, a qual
alimentará o arduino, os sensores e os atuadores. O uso de uma bateria de 12V na entrada do
sistema permitirá que a coleta dos dados e controle continuem ocorrendo mesmo em queda de
energia.
4.2.2 Programação da central de controle de dados ambientais - Baixo nível
O programa do baixo nível, ou central de controle, tem a finalidade de coletar dados e
controlar o processo, fazendo a interface entre os equipamentos e o sistema computacional,
literalmente fazendo a digitalização dos dados.
A programação do controlador Arduino é realizada em ambiente próprio, sendo no
programa do arduino realizadas algumas das calibrações e ajustes dos sensores.
A programação do arduino será feita na plataforma oficial de desenvolvimento.
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Haverá duas versões do programa do hardware arduino: autônoma e integrada.
A versão autônoma, permitirá que o sistema funcione de forma totalmente
independente. Os parâmetros de acionamento das saídas digitais serão fixas no sistema, bem
como os parâmetros das entradas. Por exemplo, o controlador será programado para acionar
ventiladores se a temperatura interna superar 30 ºC, e os dispersores de água serão ligados se
a umidade for inferior a 40%.
Já na versão integrada (local ou web), o usuário final poderá interagir com as variáveis
de ambiente, ou seja, definir novos parâmetros para funcionamento dos atuadores. Da mesma
forma que no modo autônomo, parâmetros são definidos para os atuadores, mas, caso o
usuário tenha interesse, poderá definir novos parâmetros, os quais terão prioridade sobre os
parâmetros do controlador. Estes novos parâmetros poderão ser inseridos no computador do
médio nível (computador local) ou nos dispositivos de alto nível (computador/smartphone).
Em ambas versões, a coleta de dados ocorre continuamente, no intervalo de 1 minuto.
Sendo que, os dados registrados são a média dos valores lidos a cada intervalo de 5 segundos.
4.2.3 Programação da central de monitoração - Médio Nível
O programa do médio nível, ou central de monitoração, será realizada em VB.net 2017.
Tem a finalidade de gerenciar o processo, assim tem por funções:
- Receber os dados ambientais e de controle do baixo nível;
- Enviar sinais de controle para o baixo nível;
- Armazenar os dados de baixo nível em banco de dados local;
- Se configurado, enviar os dados ambientais para um banco de dados na web;
- Receber os controles do alto nível e enviar para o baixo nível;
Figura 4 - Tela principal do médio nível - Supervisório
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A figura 4 temos principais comandos de gerenciamento do médio nível, diversos
comandos e controles serão gerados nesta tela e enviados tanto para o baixo nível como
receberão comandos enviados pelo alto nível.
Figura 5 - Tela de definição de entradas e saída da central
A figura 5 mostra a tela onde podem-se ser configurados os dispositivos integrados,
para serem utilizados na tela de programação, da figura 6.
Figura 6 - Tela de programação do supervisório pelo usuário final
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Figura 7 - Tela de conexão de dados do baixo nível e do alto nível
O modo de operação integrada é automático, caso o médio nível seja desconectado, a
operação do baixo nível permanece, inclusive com os parâmetros enviados pelo médio nível,
quando ocorrer novamente a conexão, o dispositivo de baixo nível automaticamente
compreenderá a mudança do modo e trabalhará novamente como integrado. Esta regra vale
para o médio nível e para o alto nível, sempre que estiverem conectadas e habilitadas.
4.2.4 Programação da central web - Alto Nível
O alto nível do projeto são basicamente algumas telas desenvolvidas em PHP, com
javascript e CSS. O site de gerenciamento, acesso remoto e gestão é o http://www.ccda.eco.br.
As funções do alto nível são:
- Apresentar os dados, em forma de relatório, tabelas, gráficos;
- Visualizar os dados em tempo real;
- Interagir enviando comandos para a placa de controle do baixo nível;
- Exportar dados em vários formatos;
- Integrar os dados via webservice;
Naturalmente, o acesso ao alto nível poderá ser feito por qualquer dispositivo que
tenha acesso a internet, sempre a partir do site http://www.ccda.eco.br, onde o usuário estará
cadastrado e fará acesso a partir de login (cpf/email) e senha.
4.2.5 Programação do dispositivo de acesso móvel
O acesso a dispositivo móvel, em celulares e tablets, garante ao usuário final um acesso
mais fácil e rápido, sendo sempre necessária a conexão com o servidor, via internet.
Os dados não serão salvos no dispositivo móvel, mas o acesso, que utilizará login e
senha ao site http://www.ccda.eco.br, permitindo que sejam visualizadas as variáveis do
ambiente, bem como que as saídas dos atuadores sejam atualizadas.
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Figura 8 - Tela do supervisório web, sendo acessada por dispositivo móvel
A tela do supervisório também ficará disponível, facilitando a interpretação dos dados e
a compreensão da análise das atividades em curso.
Os dados são atualizados automaticamente conforme são inseridos no sistema, mas o
usuário tem a opção de solicitar atualização imediata, bem como alterar a taxa de atualização,
que deverá sempre ser superior a 60 segundos.
4.2.6 Banco de dados de armazenamento
Os dados do sistema serão armazenados em cartões de memória e, sempre que esteja
conectado ao médio nível, em banco de dados MySQL. Caso o médio nível perceba a conexão
com a internet, e esteja habilitado armazenamento no servidor web a conexão com o alto nível
ocorre e os dados ainda não sincronizados são então enviados a central web, onde outro banco
MySQL armazenará os dados.
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Todas ações, controles e dados serão armazenados no banco de dados, permitindo a
rastreabilidade de dos eventos e informações que ocorrerem no sistema. Assim, caso esteja
conectado e habilitado, o sistema armazenará os dados em um banco de dados local, o
supervisório local estará disponível com dados em tempo real.
Se o sistema web estiver acessível e habilitado, o sistema armazenará os dados em um
banco de dados na web, neste caso a tela de gestão remota estará disponível.
5. Central em operação e seus resultados
Apesar da complexidade e diversas tecnologias envolvidas, o sistema segue a premissa
de ser simples, tanto em operação como em funcionamento.
O sistema pode trabalhar em alguns modos de operação:
- Básico sem coleta de dados;
- Básico com coleta de dados;
- Interativo com e sem atuação;
- Remoto com e sem atuação.
5.1 Modo básico sem coleta de dados
Neste modelo de processamento, não ocorre o armazenamento de dados, e não há
interações com outros níveis de controle. O controlador, com base nas suas regras, e nos
valores das variáveis, faz o controle dos atuadores, acionando e desligando os controles.
Figura 9 - Modo básico SEM coleta de dados
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Neste modo de operação, basicamente se utilizam as informações das variáveis para
realizar acionamentos de equipamentos, tais como ventiladores, dispersores de água, válvulas,
lâmpadas entre outros dispositivos com potência máxima de 2000 W.
Por não haver conexão com o nível médio, todas as decisões de controle ocorrem no
baixo nível, e os comandos dependerão exclusivamente dos parâmetros definidos e
programados no arduino e dos valores das variáveis de ambiente.
5.2 Modo básico com coleta de dados
Neste modelo, os dados serão armazenados, em cartão SD. O princípio de
funcionamento é praticamente igual nos dois modelos do modo básico.
Figura 10 - Modo básico COM coleta de dados
Importante: Caso seja detectado conexão com o nível médio, serão enviados os dados
para o nível superior onde serão armazenados os dados em um banco de dados, local ou na
internet. Os dispositivos de controle permanecem ativos no baixo nível, mas, havendo
comandos ativos no nível médio, estes terão prioridade de processamento, ou seja, o nível mais
alto SEMPRE terá prioridade de execução.
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5.3 Modo interativo
Neste modelo de processamento, um computador estará conectado ao baixo nível, e
realizará comunicação periódica entre os dois níveis, o baixo nível repassa dados dos sensores
para armazenamento no banco de dados, enquanto o médio nível apresenta os dados em um
supervisório, e permite que o usuário final ajustes os parâmetros de processamento, que serão
então enviados para o baixo nível realizar a atuação junto aos dispositivos de controle.
O baixo e o alto nível realizarão sua comunicação utilizando um canal serial USB típico,
e naturalmente, o supervisório somente estará ativo enquanto o baixo nível estiver enviando
sinais de controle. É importante frisar que, sempre que o médio nível estiver conectado ao baixo
nível, os comandos definidos pelo usuário, no médio nível, sempre serão prioritários. Caso não
sejam definidos comandos, os comandos do baixo nível serão executados.
5.4 Modo remoto
O modo remoto é basicamente o acesso aos dados e controles do sistema por um
dispositivo na web, seja um computador ou qualquer outro dispositivo conectado.
O dispositivo deve acessar o site http://www.ccda.eco.br, executar o login e senha, e
terá acesso aos dados e controles do sistema em tempo real.
5.5 Memorial descritivo
Na tabela 2, é apresentado o memorial descritivo relacionado ao projeto da central.
Diversos valores e informações constantes são de produtos e materiais encontrados e
adquiridos em lojas de varejo, não estando então contemplados os valores comerciais dos
produtos
Cabe ressaltar que todos os programas e softwares utilizados são em plataformas
freeware, ou seja, sem custo de licenciamento, aquisição ou com taxas de utilização. O servidor
web utilizado não teve custo por se tratar de um servidor já ativo em nome de um dos autores
do projeto.
Para criar e desenvolver o projeto, foram utilizados os seguintes recursos e programas
de desenvolvimento.
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Baixo Nível
Material Qtd R$
Arduino 1 32,00
Placa de circuito 1 12,00
Relês 3 12,00
Caixa de proteção 1 23,00
Sensor gás amônia 1 22,00
Sensor gás CO 1 21,00
Sensor temperatura 2 14,00
Sensor pressão 1 15,00
Sensor ruído 1 11,00
Sensor luminosidade 1 10,00
Optoacopladores 2 10,00
Bornes 6 9,00
Outros componentes - 20,00
Fonte 12 V 1 15,00
Montagem e outros - 100,00
Custo aproximado R$ 326,00
Médio Nível
Recurso R$
Visual studio 2017 Versão Community
0
Servidor Wamp Apache + Mysql
0
Plataforma de desenvolvimento Arduino
0
Programação 1100
Custo aproximado
R$ 1100,00
Alto Nível
Recurso R$
Servidor Web Apache + Mysql
45,00 / mês
Programas de desenvolvimento
R$ 0
Programação e integração
900,00
Criação de telas para móvel
800,00
Montagem do site
500
Manutenção dos BD de clientes
20,00 / mês x cliente
Custo aproximado R$
2200,00 + Custos variáveis
Tabela 2 - Memorial descritivo de custos do projeto
Conforme pode ser visto na tabela 1, o custo aproximado do projeto, em seu desenvolvimento
para testes e validações é algo em torno de R$ 3.626,00 (três mil, seiscentos e vinte e seis
reais).
Tendo sido concluídas os desenvolvimentos e validações, espera-se que o custo de
programação diminua substancialmente, para valores abaixo de R$ 500,00 (quinhentos reais)
mensais, isto já considerando demandas específicas de clientes, as quais, naturalmente seriam
cobradas.
Quanto ao custo do baixo nível, R$ 326,00 (trezentos e vinte e seis reais), refere-se ao
valor da montagem do primeiro protótipo. A aquisição e montagem de materiais para uma maior
quantidade de equipamentos permitiria uma economia aproximada de 20 a 30% do valor final,
devido a negociações no processo de compra, montagem e outros aspectos relacionados a
processo de produção.
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6. Considerações finais
Este projeto tem por finalidade apresentar um modelo de aquisição e gerenciamento de
variáveis ambientais de baixo custo, com vistas a disseminação da ideia da automação e
garantindo meios de competitividade.
Entre os desafios enfrentados pelo projeto temos a natural resistência humana a
novidades, a existência de propostas comerciais já em uso e a necessidade de investimento.
No entanto, as vantagens do uso deste modelo são várias, se considerado que permitirá um
controle mais eficiente dos recursos, diminuiria a mão de obra, possibilitando a rastreabilidade
e a produtividade do processo produtivo, agregando qualidade ao produto, bem como
atendendo a quesitos de bem-estar animal.
A possibilidade de uso em forma autônoma, mais simples e com pouca exigência de
recursos, certamente é um atrativo. Da mesma forma, a possibilidade de utilização de um
computador simples, de baixo custo, para a instalação de um sistema supervisório, também é
muito interessante, pois traz consigo a utilização de equipamentos de baixo custo, geralmente
já em desuso. O nível alto, ou acesso pela web, pode ser considerado uma necessidade, pois
permite o acompanhamento remoto das variáveis e do funcionamento do sistema.
A inclusão digital e da automação em pequenas propriedades certamente é um assunto
complexo, e visto com frequência, como algo inviável, em especial devido aos custos
envolvidos. Esperamos, com esta proposta, dirimir preconceitos e apresentar uma nova
abordagem a uma nova realidade, onde os custos destas tecnologias podem literalmente estar
ao alcance de todos.
6.1 Projetos futuros
Dentre as possibilidades futuras, tem-se a eliminação do nível médio, havendo a
conexão do baixo nível, direto ao servidor web. Isto facilitaria a conectividade e simplificaria o
processo. A desvantagem é a necessidade de uma conexão de internet próxima ao
equipamento de baixo nível, e, de certa forma, os equipamentos envolvidos tem um custo mais
elevado.
Outra possibilidade é integrar diversos coletores e montar uma rede de coletores. Uma
rede de coletores permitiria controles mais precisos dos processos, bem como melhoria a
resposta do sistema. O custo não aumentaria muito, pois um único nível médio poderia se
conectar a diversos equipamentos de hardware.
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7. Bibliografia
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