7 gestão estratégica do franchising para micro e pequenos empreendedores

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GESTÃO ESTRATÉGICA DO FRANCHISING PARA MICRO E PEQUENOS EMPREENDEDORES

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GESTÃO ESTRATÉGICA DO FRANCHISING PARA

MICRO E PEQUENOS EMPREENDEDORES

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JoRoberto Cursos Livres

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Prof. Jorge Roberto

Pós-Graduado em Planejamento e Gestão Estratégica: Fundação Getulio Vargas – FGV/EBAPE/EPGE. Introdução ao Planejamento Estratégico – FGV/Cademp. Pensamento Estratégico – FGV Online. Inteligência Competitiva – FGV Online. Tutorial de Professores – FGV Online. Metodologia do Ensino Superior – Tutorial – FGV Online. Professor da Fundação Getulio Vargas – FGV/Cademp, no seguinte curso: Como Gerenciar em Pequenos e Médios Negócios (2012). Coordenador Acadêmico do Curso de Pós-Graduação (MBA Executive) de Direito Econômico e Empresarial – FGV/EPGE – ACEI, 1997/1998. Professor de Gestão Estratégica. Treinamento para Micro e Pequenas Empresas. Ex-membro do Instituto Carvalho de Mendonça de Direito Comercial – ICMDC e da Associação Brasileira de Inteligência Competitiva – ABRAIC. Contato: www.joroberto.blogspot.com.br E-mail: [email protected]

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GESTÃO ESTRATÉGICA DO FRANCHISING PARA

MICRO E PEQUENOS EMPREENDEDORES

Programa Elementos de empreendedorismo. Aspectos históricos do franchising. Viabilidade ou não do negócio. Formatação da franquia e seus aspectos jurídicos. A importância dos processos e manuais de franquia. O modelo financeiro. Potencial de mercado: franqueador e franqueado. Aspectos internacionais da franquia. Elementos de Marketing e seus principais desafios. Gestão estratégica da rede de franquias e da unidade franqueada. Público Alvo Micro e Pequenos Empreendedores interessados em ingressar no Sistema de Franchising. Metodologia Aulas expositivas em PowerPoint, seguidas de leitura de textos e debates em grupo. Carga Horária 24 horas/aula.

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Veja o que é mais vantajoso e responda para si

mesmo (a) o seguinte:

Será melhor iniciar de ZERO e assumir todos os riscos de minha própria marca?

Será melhor investir em marca já consolidada?

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ESTUDAR EMPREENDEDORISMO

“Existe um crescente interesse nacional e internacional em estudar temas voltados ao empreendedorismo, uma vez que a geração de negócios está diretamente ligada à prosperidade das nações, e a ação empreendedora é o processo dinâmico pelo qual se pode gerar mais riquezas. Essa prosperidade é obtida por pessoas que assumem riscos, em termos de patrimônio ou comprometimento. Tais pessoas são chamadas empreendedores e podem ser encontradas em diversas situações.”

FARAH, Osvaldo Elias. CAVALCANTI, Marly. DIAS, Elaine Aparecida. JUNQUEIRA, Carmen Rita Cardoso. Capítulo 1 - O Empreendedor. Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas.

FARAH, Osvaldo Elias. CAVALCANTI, Marly. MARCONDES, Luciana Passos (orgs.).

São Paulo: Cengage Learning, 2008, p. 1.

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“O empreendedor é o responsável pelo processo de destruição criativa, sendo o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados e, implacavelmente, sobrepondo-se aos antigos métodos eficientes e mais caro.”

SCHUMPETER, J. “Managers and entrepreneurs: a useffill disction.” Administrative science quaterly. V. 42,

p. 429-51, 1959. “Teoria do Desenvolvimento economico.” Joseph Alois Schumpeter (1883-1950).

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O mercado como um campo de batalhas

“Muitos autores de planejamento estratégico defendem que o mercado nada mais é do que um mero campo de batalhas. Vivendo as empresas em uma permanente guerra de competição, é comum nas organizações militares. A propósito, um bom comandante, mesmo diante de situações que podem escapar ao seu controle, e desejando assegurar-se de que todos os fatores do combate vão receber consideração lógica e ordenada, antes de planejar e tomar as suas decisões, deve saber, a priori, onde está a tropa, de que meios ela dispõe e para onde precisa levá-la.”

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“Os comandantes militares, assim como os dirigentes das organizações, devem determinar, então, que suas equipes de Inteligência trabalhem para obter informações qualificadas a respeito do inimigo (o concorrente) e do terreno (o ambiente externo, o mercado) em que deverão combater. O esforço de reunir, processar e disseminar informações no campo de batalhas caracteriza a essencia da atividade de Inteligência Militar, gênese do moderno tratamento de informações com objetivos corporativos, constituindo a Inteligência Competitiva.”

* JUNIOR, Walter Felix Cardoso. Inteligência empresarial estratégica. Brasília: ABRAIC, 2007, p. 49.

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ARTE DA GUERRA

“Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno),

não precisamos temer o resultado de uma centena de batalhas. Se nos conhecemos,

mas não conhecemos o inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos

conhecemos nem conhecemos o inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas.” Sun Tzu

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Alice no País das Maravilhas

“Pode dizer-me que caminho devo tomar?” - perguntou Alice.

“Isso vai depender do lugar para onde quer ir” - respondeu o Gato.

“Não tenho destino certo” - disse Alice.

“Nesse caso, qualquer caminho serve” - disse o Gato.

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Planejar não é definir o que vamos fazer amanhã. Mas o que vamos fazer hoje em antecipação do amanhã.”

Adizes

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PLANEJAMENTO

Análise do contexto: quais são os nichos de mercado ou consumidores em potencial?

Definição de objetivos: como firmar a marca no mercado?

Previsão de atividades: definir as metas, prazos e as responsabilidades envolvidas.

Controle orçamentário: os recursos são aplicados devidamente?

Operacionalização do planejamento: colocá-lo em prática, ou seja: partir para ação.

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Níveis do pensamento estratégico

1. Conceitual:

Foco nas aspirações, intenções e finalidades. (Espera-se sobre o que acontecerá no futuro, sendo inerente ao aspecto subjetivo). 2. Analítico:

Enfatiza a viabilidade, racionalidade e realidade. (Usa ferramentas para procurar recursos, melhores dados e tendências ambientais, sendo baseado em conduta objetiva). 3. Operacional:

Aborda implementação, comportamentos e ação. (Transforma os resultados da fase analítica em planos de ação que procurarão mudanças no mercado - ambiente externo - para atingir o futuro desejado e correr para o abraço).

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Franchising

Franquia

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FRANQUIA OU FRANCHISING – ASPECTO HISTÓRICO

“O contrato de franquia (franchising) surgiu, como tantos outros novos contratos comerciais, como uma técnica de comercialização de certos produtos para incentivar e facilitar as vendas dos mesmos. Tal aconteceu nos Estados Unidos, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial, quando inúmeras pessoas, desmobilizadas de suas atividades nos campos de batalha ou na indústria, procuravam novas oportunidades para firmar-se economicamente.”

MARTINS, Fran. Contratos e obrigações comerciais. 14ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001, p. 482.

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Lei de Franchising n° 8955, de 15 de dezembro de 1996.

Art. 2º. Franquia empresarial é o sistema pelo qual um Franqueador cede ao Franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo Franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício.

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FRANQUEADOR COM INTERESSE EM IMPLANTAR

SISTEMA DE FRANQUIA EMPRESARIAL

> Deve fornecer ao franqueado uma CIRCULAR DE OFERTA DE FRANQUIA – COF, cujo teor tem que se enquadrar nas regras dispostas no artigo 3º da Lei de Franquia: Lei de Franchising n° 8955, de 15 de dezembro de 1996.

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Art. 3º. Sempre que o Franqueador tiver interesse na implantação de sistema de Franquia

empresarial, deverá fornecer ao interessado em tornar-se Franqueado uma Circular de Oferta de Franquia, por escrito em linguagem clara e acessível, contendo obrigatoriamente as seguintes

informações:

I - Histórico resumido, forma societária e nome completo ou razão social do Franqueador e de todas as empresas a que esteja diretamente ligado, bem como os respectivos nomes fantasias e endereços.

II- Balanços e demonstrações financeiras da empresa Franqueadora relativos aos dois últimos exercícios;

III - Indicação precisa de todas as pendências judiciais em que estejam envolvidos o Franqueador, as empresas controladoras e titulares de marcas, patentes e direitos autorais relativos à operação, e seus sub-franqueadores, questionando especificamente o sistema da Franquia ou que possam diretamente vir a impossibilitar o funcionamento da Franquia;

IV - Descrição detalhada da Franquia, descrição geral do negócio e das atividades que serão desempenhadas pelo Franqueado;

V- Perfil do “Franqueado ideal” no que se refere a experiência anterior, nível de escolaridade e outras características que deve ter, obrigatória ou preferencialmente;

VI - Requisitos quanto ao envolvimento direto do Franqueado na operação e na administração do negócio;

VII- Especificações quanto ao;

a) Total estimado do investimento inicial necessário à aquisição, implantação e entrada em operação da Franquia;

b) Valor da taxa inicial de filiação ou taxa de Franquia e de caução e;

c) Valor estimado das instalações, equipamentos e do estoque inicial e

suas condições de pagamento; (Destaque nosso)

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VIII - Informações claras quanto a taxas periódicas e outros valores a serem pagos pelo Franqueado ao Franqueador ou a terceiros por este indicados, detalhando as respectivas bases de cálculo e o que as mesmas remuneram ou o fim a que se destinam, indicando, especificamente, o seguinte.

a) Remuneração periódica pelo uso do sistema, da marca ou em troca dos serviços efetivamente prestados pelo Franqueador ao Franqueado

("royalties")-,

b) Aluguel de equipamentos ou ponto comercial;

c) Taxa de publicidade ou semelhante;

d) Seguro mínimo, e

e) Outros valores devidos ao Franqueador ou a terceiros que a ele sejam ligados;

IX - Relação completa de todos os Franqueados, Sub-franqueados e sub-franqueadores da rede, bem como dos que se desligaram nos últimos doze meses, com nome, endereço e telefone,

X - Em relação ao território, deve ser especificado o seguinte:

a) Se é garantida ao Franqueado exclusividade ou preferência sobre determinado território de atuação e, caso positivo em que condições o faz;

b) Possibilidade de o Franqueado realizar vendas ou prestar serviços fora de seu território ou realizar exportações"

XI - Informações claras e detalhadas quanto à obrigação do Franqueado de adquirir quaisquer bens, serviços ou insumos necessários à implantação, operação ou administração de sua Franquia, apenas de fornecedores indicados e aprovados pelo Franqueador, oferecendo ao Franqueado relação completa desses fornecedores.

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XII - Indicação do que é efetivamente oferecido ao Franqueado pelo Franqueador, no que se refere à:

a) Supervisão da rede;

b) Serviços de orientação e outros prestados ao Franqueado;

c) Treinamento de funcionários do Franqueado;

d) Manuais de Franquia;

e) Auxílio na análise e escolha do ponto onde será instalada a Franquia; e

f) “Lay-out” e padrões arquitetônicos nas instalações do Franqueado;

XIII - Situação perante o Instituto de Propriedade Industrial - INPI, das marcas ou patentes cujo o uso estará sendo autorizado pelo Franqueador;

XIV - Situação do Franqueado, após a expiração do contrato em relação a:

a) “Know-how” ou segredo da indústria a que venha ter acesso em função da Franquia; e

b) Implantação de atividades concorrentes da atividade do Franqueador;

XV - Modelo do contrato padrão e se for o caso, também do pré-contrato padrão de Franquia adotado pelo Franqueador, com texto completo, inclusive dos respectivos anexos e prazos de validade.

O FRANQUEADO dever cumprir o seguinte: Pagar taxa de adesão ao

franqueado, bem como: pagar também uma percentagem sobre o

faturamento mensal, vender produtos exclusivos indicados pelo

franqueador e, quanto a venda dos produtos, seguir tabela de preços

fornecidas por este.

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