7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da...
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA
TERESINA - PI
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SUMÁRIO
1. CONTEXTO INSTITUCIONAL .................................................................................................. 4
2. CONTEXTO REGIONAL ............................................................................................................ 9
3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................................... 20
4. JUSTIFICATIVA........................................................................................................................ 25
5. OBJETIVOS DO CURSO......................................................................................................... 27
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .............................................................................. 29
7. NÚMERO DE VAGAS, REGIME DE OFERTA E INTEGRALIZAÇÃO................................ 31
8. ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................................. 32
10. METODOLOGIA DE ENSINO ............................................................................................. 38
11. ATIVIDADES INTEGRADAS AO CONTEXTO DAS DISCIPLINAS ................................ 42
12. ATIVIDADES DE EXTENSÃO ............................................................................................ 44
13. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................................................... 45
14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................. 47
15. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................................... 54
17. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 59
19. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ................................................ 64
20. FORMAS DE ACESSO ........................................................................................................ 67
21. EAD…………………………………………………………………………………………………………………………………………68
22. GESTÃO DO CURSO .......................................................................................................... 73
23. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................. 76
ANEXO I - MATRIZ CURRICULAR ................................................................................................. 85
ANEXO II - EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS .................................................. 87
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
1. CONTEXTO INSTITUCIONAL
A Faculdade Integral Diferencial Wyden é uma instituição de ensino superior,
com limite territorial de atuação no município de Teresina, Estado do Piauí, com sede
na Rua Veterinário Bugyja Brito, nº 1354, Bairro Horto Florestal. É mantida pelo
Grupo ADTALEM EDUCACIONAL DO BRASIL S/A pessoa jurídica de direito
privado, com fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Teresina - PI, com
inscrição no CNPJ nº 03.681.572/0005-03.
A FACID foi credenciada a funcionar mediante a Portaria Nº 1.143, do
Ministério da Educação, de 11/06/2001, publicada no D.O.U. de 13/06/2001,
oferecendo os cursos de Licenciatura em Computação, Portaria Nº 1143, D.O.U. de
13/06/2001, e os Bacharelados em Publicidade e Propaganda, Portaria Nº 1176,
D.O.U. de 13/06/2001, e Fisioterapia, Portaria Nº 1297, D.O.U. de 3/07/2001.
O primeiro processo seletivo da FACID, para ingresso de alunos nos Cursos
de Graduação, foi realizado nos dias 11 e 12/08/2001, tendo sua aula inaugural
ocorrido no dia 30/08 desse mesmo ano.
Posteriormente, foram autorizados os Cursos de Sistemas de Informação,
Portaria Nº 3043, D.O.U. de 27/12/2001; Odontologia, Portaria Nº 38, D.O.U. de
10/01/2002; Psicologia, Portaria Nº 1143, D.O.U. de 18/04/2002; Enfermagem,
Portaria Nº 638, D.O.U. de 16/03/2004; Medicina, Portaria Nº 3602, D.O.U. de
9/11/2004; Direito, Portaria Nº 2245, D.O.U. de 27/06/2005; Farmácia, Portaria Nº
365, D.O.U. de 20/03/2009.
No 2° semestre de 2005, foram ofertados os primeiros Cursos de Pós-
graduação lato sensu, sendo Psicologia Organizacional; Engenharia de Segurança
doTrabalho; Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia; Docência do Ensino
Superior; Projeto e Desenvolvimento de Software para Web; Segurança de Redes,
com ênfase em Perícia Forense Computacional, e Controle Externo.
No 2° semestre de 2007, o Curso de Mestrado em Bioengenharia, na
modalidade interinstitucional (MINTER), foi ministrado em parceria com a
Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), de São José dos Campos - SP e, em
2012, o Mestrado em Direito, em parceria com a Universidade do Vale do Rio dos
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Sinos (UNISINOS), de São Leopoldo-RS, ambos com a finalidade de qualificar os
profesores da FACID.
Em 2009, a Faculdade recebeu a Comissão de Avaliadores para proceder a
visita "in loco" com vistas ao seu recredenciamento, o que ocorreu pela Portaria Nº
539, publicada no DOU de 14/05/2012, republicada, por problemas técnicos, sob Nº
71, DOU de 30/01/2013.
Em 2012 foi autorizado o Curso de Terapia Ocupacional, Portaria Nº 278,
D.O.U. de 28/12/2012. Em 2013, foi autorizado o Curso de Administração,
Bacharelado, Portaria Nº 557, publicada no D.O.U. de 8/11/2013. Em 2014 foram
autorizados os Cursos de Ciências Contábeis, Engenharia de Produção, e o Curso
Superior de Tecnologia (CST) em Gastronomia, os três pela Portaria Nº 213,
publicada no D.O.U. de 28/03/2014.
No ano de 2015 foram autorizados os seguintes cursos de graduação:
Engenharia Elétrica, pela Portaria Nº 241, publicada no D.O.U de 06/03/2015; CST
em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e CST em Gestão de Tecnologia da
Informação, ambos pela Portaria Nº 267, publicada no D.O.U. de 30/03/2015; CST
em Comercio Exterior, pela Portaria Nº 268, publicada no D.O.U. de 30/03/2015; CST
em Radiologia, pela Portaria Nº 399, publicada no D.O.U. de 01/06/2015; Engenharia
Mecânica, pela Portaria Nº 584, publicada no D.O.U. de 18/08/2015; CST em Design
Gráfico, pela Portaria Nº 702, publicada no D.O.U. de 05/10/2015; CST em
Construção de Edifícios, pela Portaria Nº 703, publicada no D.O.U. de 05/10/2015.
Em 2016 foram autorizados 12 (doze) cursos de graduação: Biomedicina,
Bacharelado, e Curso Superior de Tecnologia em Logística, ambos pela Portaria Nº
98, publicada no DOU de 04/04/2016; Engenharia Ambiental e Sanitária,
Bacharelado, e Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, ambos pela
Portaria Nº 107, DOU de 06/04/2016; Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Comercial, Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, todos pela Portaria Nº 201, publicada
no DOU de 06/06/2016; Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores,
pela Portaria Nº 214, publicada no DOU de 24/06/2016; Engenharia Civil,
Bacharelado, e Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda, pela Portaria Nº
310, publicada no DOU de 18/07/2016; Curso Superior de Tecnologia em Segurança
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da Informação, pela Portaria Nº 564 publicada no DOU de 28/09/2016; Engenharia
Química, Bacharelado, pela Portaria Nº 768 publicada no DOU de 02/12/2016.
Em 2017 foram autorizados 5 (cinco) cursos de graduação: Curso Superior
em Tecnologia em Gestão Financeira, pela Portaria Nº 482, publicada no DOU de
29/05/2017; Engenharia de Alimentos, Bacharelado, Curso Superior de Tecnologia
em Manutenção Industrial, Curso Superior de Tecnologia em Marketing, Curso
Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, todos pela Portaria Nº 187,
publicada no DOU de 28/09/2017
Em 2018 foram autorizados 5 (cinco) cursos de graduação: Nutrição,
Bacharelado, pela Portaria Nº 50, publicada no DOU de 29/01/2018; Educação
Física, Bacharelado, pela Portaria N° 94, publicada no DOU de 08/02/2018;
Arquitetura e Urbanismo, Bacharelado, pela Portaria N° 244, publicada no DOU de
09/04/2018, Design de Produto, Tecnólogo, pela Portaria N° 700, publicada no DOU
de 18/10/2018, Engenharia de Controle e Automação, Bacharelado, pela Portaria
N°768, publicada no DOU de 29/10/2018.
No 2º semestre de 2018, foi ofertado o curso de Pós-graduação stricto sensu
em Biotecnologia e Atenção Básica à Saúde, autorizado pela Portaria Nº 327,
publicada no DOU de 09/03/2017.
O NASCIMENTO DA REDE
A partir de julho de 2013, a Faculdade Integral Diferencial Wyden – Facid
Wyden passou a fazer parte de uma rede educacional, tornando-se um elo brasileiro
do grupo norte-americano DeVry Education Group, uma das maiores organizações
educacionais dos EUA, com mais de 80 anos de tradição em educação.
O NÍVEL INTERNACIONAL
O início das atividades da Adtalem Brasil aconteceu em 2009, com a aquisição
da Faculdade Nordeste - Fanor, com sede no Ceará, da Faculdade ÁREA1,
Faculdade de Tecnologia Empresarial - FTE e Ruy Barbosa, em Salvador. Ainda em
2009, a FTE foi unificada à Faculdade Ruy Barbosa. A ÁREA1 é uma Faculdade
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essencialmente voltada para a Engenharia, no estado da Bahia, e tem cerca de
quatro mil alunos.
A Facid Wyden – Faculdade Integral Diferencial Wyden, de Teresina, Piauí,
foi a melhor colocada por duas vezes consecutivas nos resultados do Índice Geral
de Cursos (IGC) do MEC. Conta com mais de 5.100 alunos e oferece quarenta e
quatro cursos de graduação, incluindo o curso de Medicina, em duas unidades na
cidade de Teresina.
A Fanor é a Faculdade que mais cresce no Ceará. Tais resultados estão
diretamente interligados com o seu projeto acadêmico inovador, que concilia os
ensinamentos adquiridos em sala de aula com experiências ativas e participativas
voltadas para a realidade do mercado de trabalho. Hoje, com mais de sete mil alunos
matriculados nos 36 cursos de graduação e mais de 10 de pós-graduação que
oferece, a Fanor funciona em 2 campi na cidade de Fortaleza.
A Faculdade Ruy Barbosa foi a melhor colocada por três (3) vezes
consecutivas nos resultados do Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC.
Em 2012, passaram a integrar o grupo, a Faculdade Boa Viagem, com sede
em Recife, e a Faculdade do Vale do Ipojuca (FAVIP) – localizada em Caruaru,
ambas no Estado de Pernambuco. A FBV oferece 11 cursos de Graduação, 21
cursos de Pós-Graduação lato sensu - Especialização, e um Mestrado Profissional.
A estrutura física da FBV é constituída por dois Campi: Imbiribeira e Boa Vista.
Em 2014, a FAVIP tornou-se o primeiro Centro Universitário do interior do
Nordeste, conforme a Portaria Nº 87 do MEC, publicada no D.O.U. de 31/01/2014,
transformando-se em Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP, com 14
cursos de graduação e mais de vinte de pós-graduação lato sensu nas áreas de
Saúde, Negócios, Social, Direito e Ciências Exatas.
Em outubro de 2014, a Faculdade Martha Falcão, Manaus, passou a integrar
o grupo. A Faculdade oferece 17 cursos de Graduação, sendo 9 bacharelados e 8
tecnológicos, além de 17 cursos de pós-graduação lato sensu.
Em dezembro de 2014, a Faculdade Ideal – FACI passou a fazer parte do
Grupo Adtalem Brasil. Localizada em Belém, capital do Pará, a Instituição
oferece 6 Cursos Tecnológicos, 7 Bacharelados e 19 Cursos de pós-graduação lato
sensu para mais de 1.500.
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Ainda em dezembro de 2014, o Damásio Educacional, instituição tradicional
com atuação na área do Direito, há 44 anos atuando no país com cursos de
graduação, pós-graduação, preparatórios para a OAB e para as carreiras públicas
jurídica e civil, passou a integrar o Grupo Adtalem Brasil. Em dezembro de 2015 o
IBMEC, instituição com mais de 40 anos atuando com oferta de cursos de graduação
e pós-graduação, passou a integrar o Grupo, com suas unidades do Rio de Janeiro,
Brasilia, Belo Horizonte e Campinas.
Em março de 2018 a Devry Brasil realizou rebranding, evoluindo para Wyden
Educacional. A Facid passou a ser Facid | Wyden.
VISÃO DO GRUPO ADTALEM BRASIL - Tornar-se um dos principais grupos
educacionais brasileiros, reconhecidos pela alta qualidade e inovação, oferecendo
padrão acadêmico internacional, focado no sucesso profissional de seus discentes.
PROPÓSITO - Empoderar nossos alunos para que atinjam seus objetivos
educacionais e de carreira.
VALORES - Os valores que permeiam a Faculdade estão direcionados a uma
integração educacional, que promove uma articulação pedagógica, entre docentes,
técnico-administrativos e direção, que têm a possibilidade de compreender a real
função da terminologia ensinar - TEACH:
(T)rabalho em equipe - colocamos nossa equipe em primeiro lugar,
apreciamos diversos pontos de vista, assumimos intenções como positivas,
colaboramos e comunicamos-nos abertamente;
(E)nergia - movemos-nos rapidamente, aprendemos com nossos erros,
construímos um espírito positivo e sempre buscamos um caminho melhor;
(A)propiação - temos sentimento de propriedade e iniciativa, demonstramos
coragem quando nos pronunciamos e agimos com integridade em tudo o que
fazemos;
(C)omunidade - trabalhamos com um senso compartilhado de
responsabilidade e propósito, e enriquecemos colegas, alunos e a ampla
comunidade que servimos;
(H)eart - servimos nossos alunos e uns aos outros com paixão, respeito,
cuidado e acolhimento.
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2. CONTEXTO REGIONAL
2.1 O PERFIL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
Até a metade de 2016, a população brasileira chegou a 206,2 milhões de
pessoas, a maior parte delas, 51,3%, de mulheres. O número de domicílios foi
estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar
de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do Piauí ultrapassou a 3 milhões,
distribuídos em 224 municípios, o que indica um crescimento populacional de 0,70%,
se comparado ao Censo de 2010. A maioria da população reside em área urbana
(65,8%), sendo composta por Pardos, 65%, Brancos, 24%, Negros, 9% e Amarelos,
2% (IBGE, 2011). A população indígena foi dizimada durante a colonização.
Teresina continua sendo a cidade mais populosa do Estado, com uma
população estimada em 844.245 habitantes no ano de 2015, seguida de Parnaíba,
149.803; Picos, 76.544; Piripiri, 62.650; Floriano, 58.803, e Campo Maior, 45.971
(IBGE, 2015).
A expectativa de vida do brasileiro cresceu, chegando a 75,2 anos em 2014,
segundo o IBGE (2015). As mulheres continuam vivendo mais, tendo uma
expectativa de vida de 8,1 a mais que os homens. No Piauí, também se registra
crescimento de longevidade de 16,3 anos nas últimas três décadas, saltando de 58,6
para 74,9. Apesar do crescimento, o Estado ficou em 21º no ranking das unidades
federativas, à frente apenas de Alagoas e Maranhão.
O IBGE (2015) revelou ainda que houve redução da mortalidade infantil nos
últimos anos, a taxa de óbitos para cada mil nascimentos vivos recuou para 34,8%.
No Nordeste esse percentual foi de 52,8%. Dados da Superintendência de Atenção
à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI), mostram que no
período a mortalidade caiu de 81 para 20,4 crianças nascidas vivas, o que significa
a quarta maior queda entre todos os estados do País.
Estudo recente da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (DISOC, 2016), do
IPEA, mostra que a participação da faixa etária entre 15 e 29 anos no total da
população brasileira alcançou seu pico no ano 2000, e desde então está declinando.
Estes dados confirmam a previsão das Nações Unidas de que a população idosa
aumentará de 3,1%, em 1970, para 19%, em 2050. Em sentido contrário, até 2020,
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o segmento da população com 80 anos ou mais deve dobrar, passando dos atuais 3
milhões para 6 milhões.
O Estado do Piauí é considerado um dos mais carentes do País. De 1991 a
2010, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro cresceu de 0,493 para
0,727, uma elevação de 47,8%. No Piauí o índice saiu de 0,362 para 0,646, elevando
o Estado ao 24º entre as Unidades Federativas. O melhor desempenho do Estado
ocorreu no índice de longevidade (0,777), seguido de renda (0,635) e educação
(0,547). Duas cidades são apontadas com alto nível de desenvolvimento humano,
Teresina e Floriano, que ficaram dentro da média estabelecida pelo IDHM. A capital,
Teresina, obteve os seguintes valores nos índices: Educação 0,707, Longevidade
0,820 e Renda 0,731 (IBGE, 2011).
Em relação à educação, a pesquisa mostrou que, dentre a população com 25
anos ou mais, o percentual de pessoas sem instrução diminuiu de 15,1% para 11,9%
entre 2011 e 2012. Em 2012, cerca de metade da população (49,3%) com idade
superior a 25 anos não tinha instrução ou apresentava o ensino fundamental
incompleto. Especificamente em relação a esse último grupo, houve nos dois últimos
anos de pesquisa PNAD um aumento de 31,5% para 33,5% (IBGE, 2013).
Já o percentual de pessoas com nível superior completo passou de 11,4%
para 12,0%, um aumento de 6,5%, num total de 14,2 milhões de pessoas. Em 2012
esse percentual era de 10,8% (IBGE, 2013).
Em relação à média de anos de estudo das pessoas de 10 anos ou mais,
houve aumento de 0,2 anos, passando de 7,3 em 2011 para 7,5 em 2012.
Aproximadamente 60,9 milhões de pessoas possuíam pelo menos 11 anos de
estudo. Na região Nordeste, o percentual de pessoas com 11 anos ou mais de estudo
foi de 28% em 2012, maior que os 27,2% de 2011, enquanto na região Sudeste a
proporção foi de 41,8% em 2012 e de 40,4% em 2011 (IBGE, 2013).
Os dados da taxa de escolarização mostram que, em 2012, 98,2% das
crianças de 6 a 14 anos frequentavam a escola, mesmo percentual observado em
2011. Para os jovens de 15 a 17 anos, a taxa de escolarização em 2012 foi de 84,2%,
superior à de 2011 (83,7%). Na faixa de 18 a 24 anos, o percentual estava em 29,4%.
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2.2 O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
O Plano Nacional de Educação (PNE) foi elaborado por exigência da
legislação brasileira e movimentos da sociedade civil. A Constituição Federal, de
1988, em seu art. 214, diz que a lei estabelecerá o Plano Nacional de Educação, de
duração plurianual; e, a Lei Nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, que institui as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD), determina que a União, no prazo
de um ano, a partir da publicação desta Lei, encaminhará ao Congresso Nacional o
Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes,
em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos.
O Plano decenal, 2011– 2021, aprovado em junho de 2014 pelo Congresso
Nacional, Lei Nº 8035, foi estruturado em torno de três eixos: a) a educação como
direito individual; b) a educação como fator de desenvolvimento econômico e social;
c) a educação como meio de combate à pobreza. Os objetivos gerais da educação
estabelecidos no PNE são: a elevação global do nível de educação da população; a
melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis; a redução das desigualdades
sociais e regionais, no tocante ao acesso e à permanência na educação pública, e a
democratização da gestão do ensino público.
A PNAD de 2011 apresenta resultados acerca da educação nacional. A
maioria dos estudantes brasileiros estuda em escola pública e cursa faculdade
particular. Observou-se que houve diminuição da desigualdade racial no acesso à
educação, porém o número de brancos no ensino superior ainda era o dobro do
número de negros. A taxa de abandono escolar permanecia muito alta, a maior do
Mercosul; entre os adolescentes de 15 a 17, somente metade cursava o Ensino
Médio; 12,9 milhões de brasileiros não sabem ler, nem escrever e 1 em cada 5 é
analfabeto funcional. No Brasil, apenas 11,5% dos trabalhadores têm nível superior
completo. Em contrapartida, verificou-se o crescimento em 0,6% do acesso de
crianças de 4 a 5 anos às escolas; além disso, o brasileiro permaneceu 36 dias a
mais na escola.
A relação entre escolaridade e ocupação pode ser observada, embora os
trabalhadores com, pelo menos, o ensino médio completo ainda sejam minoria entre
os ocupados, em 2011, a participação deles aumentou em relação a 2009, passando
de 43,7% para 46,8%. Verificou-se também, redução no percentual de trabalhadores
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com o Ensino Fundamental incompleto – 31,8% para 25,5%. O percentual de
trabalhadores com, pelo menos, o ensino superior completo aumentou de 11,3%, em
2009, para 12,5%, em 2011. O Brasil precisa de profissionais qualificados para
atuarem frente à competição acirrada que aumenta a cada dia.
O Plano Nacional de Educação estabelece 20 metas. Dentre essas,
destacamos abaixo às referentes ao ensino médio e superior.
Meta 3 - Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população
de 15 a 17 anos e elevar, até o final desse PNE, a taxa líquida de matrículas no
ensino médio para 85%, nesta faixa etária.
Meta 7 - Atingir as médias nacionais para o IDEB, em 2015, 2017, 2019 e
2021, do Ensino Fundamental inicial de 5,2, 5,5, 5,7 e 6,0, respectivamente. No
Ensino Fundamental final em 2015 de 4,7, em 2017 de 5,0, em 2017 de 5,2 e 5,5 em
2021. E, no Ensino Médio em 2015 de 4,3, em 2017 de 4,7, em 2019 de 5,0 e, em
2021, 5,2.
Meta 8 - Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos de modo
a alcançar mínimo de 12 anos de estudo no último ano de vigência do Plano, para
as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais
pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com
vistas à redução da desigualdade educacional.
Meta 10 - Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e
adultos, nos EnsinosFundamental e no Ensino Médio, na forma integrada à
educação profissional.
Meta 11 - Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível
médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no
segmento público.
Meta 12 - Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e
a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da
oferta.
Meta 13 - Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação
de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo,
do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores.
Meta 14 - Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação
stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.
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Meta 16 - Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pós-
graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de
atuação.
Meta 20 - Estabelece o percentual do Produto Interno Bruto – PIB – que será
investido anualmente em educação. Portanto, serão investidos 7% (sete por cento)
do PIB no 5º. ano vigente e, no mínimo, 10% (dez pocento) ao final do decênio.
2.3 O ENSINO MÉDIO NO CONTEXTO NACIONAL
O Censo Escolar 2015 indicou que o ensino médio teve 8 milhões de
estudantes matriculados na educação regular. No Piauí foram mais de 141 mil
alunos, identificando-se um decréscimo nas matrículas se comparado ao ano de
2014 (INEP, 2015).
No ENEM de 2015 foram registradas mais de 8 (oito) milhões de inscrições
no País, sendo que na região Nordeste foram mais de 2 milhões, aproximadamente
29% do total brasileiro. No Piauí, foram realizadas 153.965 inscrições, o que
corresponde a 6,2% do total da Região Nordeste (INEP, 2015).
Resultados do PISA 2015 (Programa Internacional de Avaliação de Alunos
(PISA, na sigla em inglês), que analisa o desempenho de estudantes na educação
básica, mostraram que no Brasil, 71% dos jovens na faixa de 15 anos de idade estão
matriculados na escola a partir da 7a. série, o que corresponde a um acréscimo de
15 pontos percentuais em relação a 2003, uma ampliação notável de escolarização.
O fato de o Brasil ter expandido o acesso escolar a novas parcelas da população de
jovens sem declínios no desempenho médio dos alunos é um desenvolvimento
bastante positivo (PISA, 2015).
No tocante ao IDEB, os resultados de 2015 mostraram que o Piauí alcançou
4,9 pontos, evoluindo gradativamente desde o ano de 2007, quando atingiu a
pontuação 3,2. Juntamente com o Ceará, o Estado se destacou na Região Nordeste
no referente à evolução da pontuação em relação aos anos anteriores (INEP, 2015).
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2.4 O ENSINO SUPERIOR NO PIAUÍ
De acordo com o Censo da Educação Superior de 2014, 32.878 cursos de
graduação foram ofertados em 2.368 instituições de educação superior (IES) no
Brasil. Desse total de IES, 87,4% são privadas e somente 12,6% são públicas. Das
IES públicas, 39,6% são estaduais, 35,9% são federais e 24,5% são municipais. A
maioria das Universidades é pública (56,9%). As IES privadas são preponderantes
nos centros universitários (92,5%) e nas faculdades (93,2%)
Pouco mais de 8% das IES são Universidades, porém essas instituições
detêm 54% das matrículas nos cursos de graduação. A maior parte dos cursos de
graduação presenciais está localizada na Região Sudeste (45,4%).
Em 2014, a matrícula na educação superior (graduação e sequencial) superou
7,8 milhões de alunos. Entre 2003 e 2014, a matrícula na educação superior
aumentou 96,5%. Em relação a 2013, o crescimento foi de 7,1%, o maior índice
desde 2008.
As IES privadas têm uma participação de 74,9% (5.867.011) no total de
matrículas de graduação. O crescimento do número de matrículas foi 7,1% de 2013
para 2014, sendo 1,5% na rede pública e 9,2% na rede privada.
As matrículas de graduação da rede privada alcançaram, em 2014, a maior
participação percentual dos últimos anos, 74,9% do total. Em 2014, mais de 3,1
milhões de alunos ingressaram em cursos de educação superior de graduação.
Desse total, 82,4% em instituições privadas.
Em 2014, mais de um milhão de estudantes concluíram a educação superior,
entre ensino presencial e à distância. Na região Nordeste, só os concludentes do
ensino presencial chegaram a 61% do total do País.
De acordo com o estudo da SEMESP “Mapa da educação superior no Brasil”
(2015), o ensino superior privado no Piauí nos últimos 13 anos obteve um
crescimento de 1.595% em relação ao número de matrículas. Já o setor público
apresentou um aumento de apenas 44%. Entre 2012 a 2013, o aumento chegou a
5,2% no número total de matrículas em cursos presenciais (94 mil em 2013 contra
89 mil no ano anterior), somadas as IES privadas (53 mil contra 47 mil, ou
crescimento de 12,5%)e públicas (40 mil contra 42 mil, ou queda de 3,2%).
15
Também em 13 anos, o Piauí registrou um crescimento de 49% no total de
cursos presenciais, saindo de 297 cursos em 2000 e chegando a 442 em 2013. Na
rede privada houve um aumento de 895% (19 cursos em 2000 para 189 em 2013).
Em 2013, havia pouco mais de 53 mil alunos matriculados nas IES da rede
privada (57%) e 40 mil alunos na pública (43%), totalizando 94 mil matrículas. Das
quatro mesorregiões do estado, apenas uma delas contabilizou em 2013 mais de 65
mil matrículas em cursos presenciais: a Centro-Norte Piauiense. A mesorregião
Norte Piauiense registrou mais de 10 mil matrículas. As duas mesorregiões restantes
contabilizaram menos de 9 mil matrículas.
De 2000 a 2013, o número de instituições de ensino superior (IES) no Piauí
apresentou um crescimento de 264%, totalizando 40 IES – 36 privadas e 4 públicas
em 2013, contra 11 IES – 9 privadas e 2 públicas em 2000. No entanto, no período
de 2012 a 2013, o Estado se manteve estável em número de instituições na rede
privada e pública.
2.5 O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E A DEMANDA DO SETOR
PRODUTIVO
O crescimento econômico e tecnológico no mundo é visível em vários países
onde a economia transformou-se em global, e dependente de investimentos em
capital humano. O Brasil está inserido no grupo dos chamados países emergentes,
que englobam as economias nacionais que estão em franca expansão, ou seja,
apresentam altos índices de exportação ocupando uma parcela crescente no
mercado mundial. Internamente, porém, o País continua a se debater com
inaceitáveis desigualdades, com baixos níveis de investimentos em educação,
saúde, entre outros, insuficiente acumulação de capital humano preparado
profissionalmente para o mercado, dentre outros fatores.
O desenvolvimento econômico observado no Brasil mostra que o País está
inserido nos fluxos globais de bens, serviços, capitais e tecnologia, e graças a essa
dinâmica, as distâncias geográficas entre os países são minimizadas e proporcionam
um crescimento mais igualitário entre as diversas economias mundiais, essa
tendência proporciona mudanças significativas no desenvolvimento tecnológico,
padrões monetários, padrões culturais, abertura aos movimentos de pessoas e aos
16
fluxos de capitais, redistribuição dos fluxos de renda na direção de novos centros de
acumulação, abrangendo os mais diversos setores da sociedade.
A indústria da construção no Brasil, em função do seu comportamento
positivo, promete ser o motor de crescimento da economia nos próximos anos. Tal
propulsão é motivada pelas obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, pela
expansão do crédito, ampliação das linhas de financiamento, além do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e 2. Atualmente, o PAC 2 investe, em Teresina,
R$ 234 milhões utilizados na 1ª Etapa da implantação Plano Diretor de Transporte e
Mobilidade Urbana e na melhoria e ampliação do transporte ferroviário. Para todo o
Estado está previsto investimentos na ordem de R$ 2 bilhões para os projetos de
mobilidade urbana.
O Piauí esta deixando de ser uma promessa para converter-se em lugar de
oportunidades. Um estudo da Consultoria McKinsey, publicado em agosto de 2012
pela Revista Exame, confirma a tendência de que o Piauí está em destaque e vem
sendo apontado como um dos seis Estados brasileiros com maior potencial de
crescimento ate 2020.
O Piauí, devido ao seu potencial econômico, pode ser ao mesmo tempo, um
Estado Agrícola, um Estado Comercial, um Estado Turístico, um Estado Cultural e
um Estado Industrial. É através do funcionamento destes cinco vetores de produção
de alimentos, da intermediação da compra e venda de mercadorias, do turismo, da
educação e da indústria, que serão dadas as condições para o desenvolvimento
auto-sustentado do Estado.
O parque industrial instalado no Estado do Piauí está constituído por um
conjunto de micro, pequenas e médias empresas distribuídas em cinco Distritos
Industriais nas cidades de Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano com ampla
capacidade e suporte para a instalação de grandes indústrias em termos de infra-
estrutura, de potencial de mão-de-obra, de oferta de matéria-prima, notadamente
para o desenvolvimento da agroindústria têxtil, de grãos, de fruticultura, de produtos
vegetais extrativos (carnaúba, babaçu, tucum e mamona), de carcinicultura, de
aqüicultura, de apicultura, avicultura, caprinocultura, ovinocultura e da pecuária; das
indústrias de produtos minerais e da construção civil, cerâmica. Esses fatores,
aliados às contínuas transformações qualitativas e quantitativas verificadas no setor
agrícola, bem como aliados à política de incentivos fiscais e a outros fatores
17
atrativos,vêm firmando as bases de sustentabilidade e de ampliação do setor
industrial, especialmente, da agroindústria.
Acelera-se o crescimento industrial vertical e horizontal, tendo-se como
indicador a concessão de incentivos fiscais para 163 empresas no período de
1995/2000 e somente nesse ano foi estendido o benefício a 51 indústrias, gerando,
respectivamente, 53.210 e 22.407 empregos diretos e indiretos, predominando
atualmente as indústrias de transformação e extrativa, com destaque para produtos
alimentares, bebidas, vestuário, têxteis, calçados,plásticos, químicos e móveis.
Dentre as dez maiores indústrias em geração de emprego e ICMS do Estado
destacam-se: Guadalajara S/A - Indústria de Roupas, 14 BIS – Indústria de
Confecção Ltda., Curtume Europa Ltda, Guará Ltda - Confecção de Casacos de
Pele, Oliver e Cia Ltda - Fabricação de Calçados, CIL – Cerâmica Industrial Ltda,
Plast Nor - Plástico do Nordeste Ltda, COMVAP - Açúcar e Álcool Ltda, Dureino S/A
- Derivados de Óleos Vegetais e Europa Indústria de Castanha Ltda.
O maior parque solar da América Latina chama-se Nova Olinda, está instalado
no município de Ribeira do Piauí/PI, ocupa uma área de aproximadamente 690
hectares, e tem capacidade para abastecer 300 mil famílias com energia elétrica, e
com previsão de expansão para outras regiões, demonstrando o potencial energético
do Estado no campo da energia fotovoltaica.
De acordo com o Boletim Analítico Anual - 2015, publicado pela Fundação
Centro de Pesquisa Econômica e Social do Piauí (CEPRO, 2016), o Estado
apresentou os seguintes índices de produção em 2015, para vários setores.
Agricultura - A produção de grãos em 2015 alcançou 3.059.298t, incremento
de 11,02% em relação à safra anterior. A área colhida atingiu 1.318.269 há.
Indústria - O segmento da Indústria apresentou os seguintes dados:
a) o consumo de energia elétrica alcançou 3.169.127 MWh, incremento de
5,06%. O número de consumidores chegou a 1.172.997 clientes, crescimento de
2,51%. Houve a incorporação de 28.667 novos consumidores;
b) o número de ligações e economias apresentou incremento de 3,33% e
3,54%, respectivamente. Quanto ao esgotamento sanitário, em relação ao número
de ligações e economias ocorreu aumento de 7,24% e 6,96%, respectivamente;
18
c) foram registrados 76.756 veículos, sendo a motocicleta com a participação
de 35.339 unidades, equivalente a 46,04% dos veículos matriculados, seguida do
automóvel com 22.299 unidades (29,05%).
As exportações piauienses alcançaram US$ 402.206.581, crescimento de
57,13%. As importações chegaram a US$ 110.959.836, queda de 54,96%. O Piauí
obteve o 2º lugar no comportamento das exportações brasileiras e o 1º lugar no
desempenho entre os estados nordestinos.
Comércio - A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), publicação do IBGE,
aponta que o Comércio Varejista do Piauí caiu 4,60% no ano de 2015, e a do Brasil
decresceu 4,3%.
Índice de Preços ao Consumidor - O Índice de Preços ao Consumidor – IPC
de Teresina apresentou incremento de 10,67 %, superior ao ano anterior, que foi de
7,47%. As maiores pressões ocorreram nos seguintes grupos: Transportes (13,77%)
e Alimentação (13,55%).
Serviços - Em 2015, o consumo de energia elétrica foi de 3.169.127 MWh,
incremento de 5,06% em relação a 2014.
Comércio Exterior - As exportações do Piauí alcançaram em 2015, US$
402.206.581, crescimento de 57,13%. Os principais produtos da pauta de
exportações com os respectivos valores: Grãos de Soja (US$ 292.109.827), Ceras
Vegetais (US$ 52.806.680), Algodão (US$ 18.897.745), Mel (US$ 8.665.060),
Produtos Químicos (US$ 2.187.815), Milho em Grãos (US$ 23.264.824), etc. As
maiores variações foram: Algodão (76,96%) e Grãos de Soja (67,43%).
Finanças Públicas - Segundo dados da Secretaria da Fazenda do Estado do
Piauí (SEFAZ), em 2015, a arrecadação do Imposto sobre a Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) alcançou o valor de R$ 3.522 bilhões, superando em
termos nominais a arrecadação do ano anterior, que foi de R$ 2.979 bilhões, gerando
um crescimento de 18,24%. Durante o período anual, os meses de janeiro e
dezembro foram os que apresentaram maior e menor incremento, com crescimento
de 21,84% e queda de 4,66%, respectivamente.
Emprego Formal - De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do
Trabalho e Previdência Social, através do CAGED, em 2015, no Piauí, foram
admitidas 120.647 pessoas e demitidas 122.922, resultando em um saldo negativo
de 2.275 vagas, o que representa redução de 0,76.
19
Esse cenário econômico e social exige mão de obra qualificada e
permanência dos trabalhadores nos postos de trabalho.
Baseando-se nesta realidade, a FACID busca, com o Curso de Engenharia
Elétrica, contribuir para atender às crescentes demandas regionais.
20
3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
As políticas acadêmicas no âmbito do Curso de Engenharia Elétrica visam
conceber a atividade de ensino e suas articulações com a pesquisa e extensão,
fazendo com que o aluno entenda que aprender não é somente estar em caráter
contemplativo frente à sociedade, mas sim, estar envolvido na sua interpretação,
produção e ação.
3.1 POLÍTICA DE ENSINO
A política é a espinha dorsal de qualquer organização, e em educação é ela
quem direciona os percursos da Instituição. A FACID está sintonizada com o art.2º
da Lei Nº 9.394, de 1996 (LDB), que afirma que a Educação Superior: “tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho”, tendo como Políticas Institucionais no
âmbito do Curso o descrito a seguir.
Aprendizagem ativa – nesse método os alunos são o sujeito do processo e os
professores atuam como mediadores e orientadores. Para tanto, as atividades
acadêmicas das disciplinas que compõem a Matriz Curricular contribuem para que o
discente seja responsabilizado pela construção do seu próprio conhecimento,
desenvolvendo sua autonomia intelectual.
Capacitação docente – para a contínua capacitação docente, a FACID realiza
semestralmente Encontros Pedagógicos. Trata-se de uma ação que faz parte do
Programa de Capacitação Docente, conhecido como Mandacaru, e tem como
público-alvo todos os professores de graduação dos cursos da Faculdade, oferece
aos professores um treinamento específico, conhecido como Mangá. O evento traz
como principais objetivos a reflexão sobre as práticas pedagógicas na FACID com
foco nas metodologias ativas e atividades interdisciplinares; estratégias de inovação
nas atividades pedagógicas tendo em vista o uso de Metodologias Ativas no Ensino
Superior e socialização das experiências de atividades pedagógicas utilizando
Metodologias Ativas; além disso, no decorrer do semestre são realizadas duas
Reuniões Pedagógicas por curso para discussão de questões pedagógicas
presentes no dia a dia dos professores.
21
Apoio psicopedagógico – realizado pela Coordenadoria de Apoio e Suporte
ao Aluno – CASA, uma atividade que excede aos serviços usuais de uma instituição
de ensino. Trata-se de um departamento totalmente dedicado ao atendimento
psicopedagógico do aluno, por uma equipe de orientadores e monitores,
supervisionados por professores, instalados em uma infraestrutura própria, que
acompanha proativamente o desempenho acadêmico dos alunos. Há também o
suporte psicológico, realizados por profissionais contratados especialmente para
esse fim ou encaminhados para Clínica Escola de Psicologia da FACID.
Semester Abroad - é um programa para estudantes de graduação, onde o
aluno pode cursar até 1 semestre em qualquer campus da DeVry University (EUA e
Canadá), pagando a mesma mensalidade que ele paga no Brasil. Inicialmente, o
programa piloto oferecerá apenas o campus Fremont CA ou Miramar FL. É
necessário que se curse de 12 a 20 créditos, e que as disciplinas sejam relacionadas
à matriz curricular de seu curso no Brasil. Serão oferecidas 15 vagas para todas as
instituições da DeVry Brasil, a cada semestre. Caso o número de alunos ultrapasse
o limite de vagas, estes terão que pagar a mensalidade regular da DeVry University,
ou esperar o próximo semestre para tentar novamente a participação no programa.
Ao regressar, o aluno poderá validar aqui no Brasil, seus créditos cursados no
exterior, de acordo com a equivalência de disciplinas. Para isso, é importante
verificar juntamente com o coordenador do curso que disciplinas do DeVry’s Catalog
que podem ser cursadas.
Nas atividades do Curso deverão ser respeitadas as estratégias individuais
para a realização das diferentes atividades propostas. Essa liberdade de ação e
criação deve ser inerente ao processo de ensino e constitui-se de fundamental
importância para o processo de formação do aluno.
3.2 POLÍTICA DE PESQUISA
Mesmo a Instituição sendo classificada na organização acadêmica como
“faculdade”, portanto dispensada da realização das atividades de pesquisa, a política
institucional busca exceder esse ponto, oferecendo a alunos e professores os
seguintes programas de pesquisa.
22
PIBIC/PICT- Programa Institucional de Bolsas para Iniciação Científica: que
visa estimular alunos a pesquisar a desenvolver o espírito científico e empreendedor
oferecendo aos discentes bolsas para o desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa,
além de disponibilizar técnicos e infraestrutura dos laboratórios.
PAPD - Programa de Apoio a Pesquisa Docente: visa a estimular os
professores ao desenvolvimento do espírito investigativo. Oferece aos docentes
bolsas para que desenvolvam trabalhos de pesquisa também em Mestrados e
Doutorados.
PAPE - Programa de Apoio a Participação em Eventos: destina-se a apoiar
docentes e alunos para a apresentação de seus trabalhos em eventos científicos,
sejam nacionais, sejam internacionais.
Além disso, a Instituição oferece dois canais próprios para a divulgação dos
resultados de tais programas: os periódicos intitulados CienteFico, de periodicidade
semestral, e a Revista FACID. Além disso, realiza anualmente a Semana Científica
da FACID e o Seminário de Iniciação Científica e Encontro de Pesquisa.
3.3 POLÍTICA DE EXTENSÃO
O Curso deverá desenvolver várias atividades de extensão mediante ações
de responsabilidade social junto às comunidades carentes da periferia de Teresina,
em que os alunos são envolvidos desde o 1º semestre de estudos. Nessas ações, o
aluno do Curso tem a oportunidade de participar de projetos que visam a promover
a articulação entre teoria e prática e, ao mesmo tempo, oferecer serviços de
qualidade à clientela específica, dentro do contexto no qual se insere a FACID.
Dentre as ações de responsabilidade social existe o Projeto “Inclusão Social
da Pessoa Idosa” que tem como objetivos: contribuir para a garantia plena da pessoa
idosa, mediante ações educativas e de inclusão social, direcionadas para o exercício
de seu protagonismo, desenvolver ações que promovam a inclusão social de
pessoas idosas; desenvolver ações que permitam o acesso a informações
importantes para o pleno exercício de sua cidadania.
O programa “Indo Bem Fazendo o Bem”, é o congênere brasileiro do
programa mundial “Doing Well by Doing Good”, mantido pelo Grupo DeVry, com
23
fundos das próprias instituições do grupo, bem como através da DeVry Foundation,
que apoia iniciativas de responsabilidade social em todo o mundo.
Mediante o programa “Indo Bem Fazendo o Bem”, o Curso deverá organizar,
dentro da lógica pedagógica de seus projetos, diversas atividades de cunho social,
com o propósito de envolver o aluno com a realidade de sua região, bem como
despertar nele próprio um processo de mudança e consciência social e cidadã.
As atividades desenvolvidas serão anualmente apresentadas durante um
evento denominado “Mostra de Responsabilidade Social” e consolidadas em um
documento com o título “Indo Bem Fazendo o Bem”.
O Programa “Indo Bem Fazendo o Bem” reúne todas as ações de
responsabilidade social que os alunos, professores e colaboradores desenvolvem
nos projetos sociais nas comunidades em que as faculdades da Devry Brasil estão
inseridas. Assim, a Devry Brasil reforça o laço com a sociedade e com os alunos e
se compromete a sempre reavaliar as ações e a formar cidadãos preparados não
apenas para o mercado de trabalho, mas principalmente conscientes de seu papel
no mundo.
3.4 POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE
A Faculdade Integral Diferencial Wyden, considerando a importância de
assegurar aos portadores de deficiência física e sensorial, condições básicas de
acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e
instalações, adota como referência a Norma ABNT nº 9.050, a Portaria MEC nº
3.284/2003, e o Decreto nº 5.296/2004, o Decreto nº 6949/2009 e Decreto nº
7611/2011. A instituição cumpre as exigências de Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista, dispostas na Lei nº 12.764, de 27 de dezembro
de 2012, por meio de regulamentação própria na Norma nº 22, do Núcleo de
Acessibilidade, e da Norma nº 27 que dispõe sobre o Manual de Conduta para
Inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Para o disposto na legislação foram adotadas medidas para proporcionar às
pessoas com mobilidade reduzida e com dificuldades físicas e sensoriais, a
autonomia, a igualdade de oportunidades e a participação em todas as atividades da
24
Faculdade. Tais medidas buscam eliminar os riscos de exclusão e discriminação no
ambiente acadêmico.
Para garantir a acessibilidade de cadeirantes foram providenciadas a
eliminação de barreiras arquitetônicas para facilitar a circulação, instalação de
lavabos e bebedouros em altura acessível a esses usuários.
Nas duas unidades da Faculdade (Unidade Sede e Unidade Pedra Mole) há
elevadores, rampas nas entradas, portas largas, barras de apoio e pisos
antiderrapantes, sanitários adaptados para cadeirantes e reserva de vagas em seus
estacionamentos.
Na ampliação da infraestrutura, os projetos devem ser apresentados com
todos os cuidados e requisitos necessários para a acessibilidade adequada,
conforme a legislação estabelece. Nas salas de aula há disponibilidade de cadeiras
para canhotos e obesos.
A Biblioteca tem buscado os mecanismos necessários para adaptar o acervo
e serviços oferecidos, de forma a permitir condições apropriadas de atendimento a
deficientes visuais.
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) está inserida como unidade optativa
no projeto pedagógico dos cursos de graduação, bem como tem sido ser oferecida
como curso de extensão.
Além da inserção de LIBRAS, a Faculdade disponibiliza os seguintes recursos
de tecnologia assistiva:
recursos de informática;
acessibilidade à comunicação;
material didático em formato impresso acessível;
material didático digital acessível;
sinalização visual e tátil para fácil identificação das rampas, elevadores e
outros espaços, como indicação dos ambientes da Faculdade em braile e faixa de
piso para deficientes visuais.
Para a melhoria da ações de acessibilidade no âmbito da Faculdade foi
instituído o Núcleo de Acessibilidade (NAC), que tem por objetivo desenvolver ações
que promovam a acessibilidade em todos os níveis na Instituição.
25
4. JUSTIFICATIVA
Em 2013, o Brasil registrou um salto de 47,8% no Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDHM) entre 1991 e 2010, nas três dimensões acompanhadas
pelo índice: longevidade, educação e renda, que saltou de 0,493 (Baixo) para 0,727
(Alto). O IDHM Educação (0,637) tem a menor contribuição em termos absolutos
para o valor atual.
Entre 1991 e 2010, o IDH do Piauí foi de 0,646, ficando como o 24º do ranking
nacional, que demonstra a necessidade de mais investimentos no setor. Em torno
de 90% das matrículas do ensino médio são provenientes da rede pública estadual
e 7% de instituições privadas.
Do total de matrículas em 2012, 52.611 foram efetivadas em Teresina, o que
representa 33% das matrículas de todo o Piauí. O PNE, aprovado pelo Congresso
Nacional, propõe elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e
a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da
oferta, o que implicará no aumento de matrículas.
De acordo com o IBGE (2014), o PIB brasileiro cresceu 2,3% em 2013, em
valores correntes atingiu R$ 4,84 trilhões. Conforme a Fundação Centro de
Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (CEPRO, 2014), o Piauí registrou um PIB
de R$ 22 bilhões em 2012, um crescimento de 4,2%. Esse crescimento é resultado
da participação da indústria, serviços e comércio exterior. Para 2015, a Secretaria
de Planejamento do Estado projetou um PIB de R$ 32 bilhões.
Segundo a CEPRO (2015), o setor industrial está demonstrando sua grande
importância na economia do Estado, respondendo por 16,19% do PIB, pela geração
de 1.645 novos empregos diretos, 6.473 indiretos e investimentos na ordem de R$
223 milhões.
Conforme já explicitado na seção Desenvolvimento Econômico e a Demanda
do Setor Produtivo, diversos fenômenos de crescimento econômico pelos quais
passam o Estado do Piauí têm proporcionado a oferta de diferentes oportunidades
de negócios nos setores produtivos e, a exemplo de outros Estados do Nordeste, há
forte demanda por mão de obra qualificada. O governo do Estado oferece incentivos
a empresas para se instalarem, concedendo 15 anos de isenção de impostos, desde
que gerem mais de 500 empregos, o que resultou, entre 2003 a 2011, a instalação
26
de 296 empresas no Piauí, além dos incentivos fiscais oferecidos pelo Governo
Federal através do Fundo de Investimentos do Nordeste (FINOR), que prevê a
redução do imposto de renda para empreendimentos em operação.
Tanto o cenário econômico quanto o aumento populacional também
contribuem para o déficit energético da região, levando à necessidade de
desenvolvimento de novas formas de geração de energia, em consonância com a
preservação do meio ambiente, a fim de suprir a demanda do crescente parque
industrial piauiense.
A proliferação das ocupações, consequencia da expansão horizontal de
diversos municípios do Estado leva à redução de áreas verdes que desencadeia uma
série de problemas ambientais, o que levou a sociedade teresinense a elaborar o
Plano de Desenvolvimento Estratégico de Teresina, resultando na construção da
Agenda 21 local – AG21L: Teresina Agenda 2015, em consonância com a Agenda
21 Nacional e Agenda 21 Nordeste.
Todos esses fenômenos de desenvolvimento econômico contribuem para que
haja demanda por mão de obra qualificada na área de engenharia elétrica, capaz de
identificar e solucionar problemas através de inovações tecnológicas, atuando tanto
na geração, distribuição e consumo eficientes, quanto na melhoria dos processos
produtivos dos setores industrias e de serviços, através da automação e outros
recursos tecnológicos, disponíveis no campo de atuação do engenheiro eletricista.
Assim, a criação do Curso de Engenharia Elétrica buscou atender as
necessidades locais e regionais, considerando suas peculiaridades sociais,
ambientais e culturais. Ademais, com a criação do Curso, a Faculdade continua
contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior.
27
5. OBJETIVOS DO CURSO
O objetivo geral do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral
Diferencial é formar profissionais generalistas, com sólido conhecimento dos
fundamentos da Engenharia, capazes de integrá-los, reestruturá-los e aplicá-los, de
forma crítica, criativa e consciente, à operação, concepção, projeção e
desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e processos, atuando na resolução
de problemas, levando em consideração seus aspectos políticos, econômicos,
sociais e ambientais, numa visão ética e humanista.
Os objetivos específicos do Curso são:
a) Capacitar os alunos para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar
projetos de sistemas de geração e distribuição de energia, associados
a tecnologias modernas, produtos e serviços seguros, confiáveis e de
relevância para a sociedade;
b) Capacitar o aluno a projetar e dimensionar subestações
abaixadoras/elevadoras industriais e prediais, bem como projetos
elétricos industriais e de automação;
c) Desenvolver nos alunos as habilidades e competências necessárias
para analisar sistemas elétricos de potência;
d) Capacitar os discentes para projetar e especificar sistemas de geração
de energia, sistemas de controle e acionamentos de máquinas
elétricas, instalação e dimensionamento de transformadores,
atendendo critérios de qualidade, segurança e uso eficiente da energia;
e) Desenvolver nos discentes as competências necessárias para realizar
estudos de viabilidade técnico-econômica e orçamentos de ações
pertinentes à Engenharia Elétrica;
f) Motivar a interação dos alunos com profissionais de outras áreas do
conhecimento, especialmente para o desenvolvimento de projetos em
equipes interdisciplinares, comunicando-se eficientemente;
g) Conscientizar os alunos a procurar com disposição a educação
continuada, aprofundando sua formação por meio de cursos de pós-
graduação, pesquisa e extensão, bem como de atualização profissional
permanente;
28
h) Capacitar o egresso para atuar ética e responsavelmente no exercício
profissional, considerando e avaliando o impacto de suas atividades no
contexto social e ambiental, contribuindo para o desenvolvimento
sustentado da região na qual está inserido;
i) Capacitar o profissional egresso para analisar o contexto étnico-racial
no qual está inserido, atuando em consonância e respeito aos Direitos
Humanos.
29
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
Em consonância com os preceitos da Resolução CNE/CES Nº11, de
11/03/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação em Engenharia, o Curso de Engenharia Elétrica visa à formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitando seu egresso a compreender
e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades, com
relação às atividades inerentes ao exercício profissional.
O egresso do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral Diferencial
Wyden será um profissional que adquiriu conhecimentos e desenvolveu habilidades
nas áreas de geração e eficientização de energia, sistemas de automação e controle,
no desenvolvimento de componentes eletroeletrônicos, na operação e manutenção
de equipamentos em hospitais e clínicas e em projetos de instalações elétricas
indústrias, comerciais e residênciais.
O egresso do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral Diferencial
Wyden estará apto a:
a) implementar ações que contribuam para o desenvolvimento
socioeconômico do Brasil, respeitando as peculiaridades étnico-
raciais e os direitos humanos;
b) desenvolver projetos que garantam a sustentabilidade do planeta,
implementando políticas de preservação ambiental;
c) planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos de sistemas de
geração e distribuição de energia associados a tecnologias modernas,
produtos e serviços seguros, confiáveis e de relevância para a
sociedade, contribuindo com a melhoria de vida da população;
d) realizar estudos de viabilidade técnico-econômica e orçamentos de
ações pertinentes à Engenharia Elétrica, visando a otimização de
investimentos;
e) projetar e dimensionar subestações abaixadoras/elevadoras e demais
projetos elétricos industriais e prediais, utilizando e aplicando as
melhores técnicas vigentes;
30
f) analisar sistemas elétricos de potência, de forma a otimizar os fluxos
de energia e demandas, proteção elétrica e os indicadores de
qualidade aplicados ao contexto;
g) projetar e especificar sistemas de geração de energia, acionamentos
de máquinas elétricas, sistemas de controle e automação, instalação e
dimensionamento de transformadores, atendendo critérios de
qualidade, segurança e uso eficiente da energia;
h) comunicar-se nas formas escrita, oral e gráfica compatíveis com o
exercício profissional, facilitando os processos de negociação nas
relações interpessoais ou intergrupais;
i) gerenciar equipes de trabalho multidisciplinares no desenvolvimento e
suporte a sistemas elétricos, buscando a excelência através da
melhoria contínua dos serviços prestados;
j) assumir a postura de permanente busca de atualização e
aprofundamento profissional, garantindo melhor qualidade de serviços
e produtos;
k) aplicar a ética e agir com responsabilidade profissional, atuando em
conformidade e probidade.
Além disso, espera-se que desenvolva a capacidade de raciocínio lógico, de
observação, de interpretação e de análise de dados e informações, bem como
atitudes e habilidades proativas para Engenharia Elétrica e para identificação e
resolução de problemas.
31
7. NÚMERO DE VAGAS, REGIME DE OFERTA E
INTEGRALIZAÇÃO
O Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral Diferencial Wyden tem
a duração de 10 (dez) semestres letivos. O ano letivo é de, no mínimo, 200
(duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo.
O Curso oferta 200 (duzentas) vagas anuais, com entrada de 100 alunos por
semestre. A carga horária do Curso, indicada na matriz curricular, poderá ser
integralizada nos seguintes parâmetros:
Mínimo: cinco anos (10 semestres)
Máximo: sete anos e meio (15 semestres).
O atual cenário econômico do Piauí tem proporcionado a oferta de diferentes
oportunidades de negócios nos setores produtivos e, a exemplo de outros Estados
do Nordeste, há forte demanda por mão de obra qualificada.
O consumo industrial de energia voltou a crescer em 2017, o setor destacou com
o total de 86 milhões de tep na matriz energética, um crescimento de 2,6%, o melhor
resultado dos últimos cinco anos. Os dados são da Resenha Energética Brasileira –
ano-base 2017, realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o setor industrial é o
que mais consome energia elétrica no Brasil. Como a indústria não pode parar, ela
exige energia de qualidade e os engenheiros têm uma importante tarefa de
desenvolvimento de projetos elétricos.
A crescente demanda e o desenvolvimento da produção de Energias
Renováveis, tais como as Energias Eólicas e Solar na região do Piauí, Maranhão e
Ceará faz se necessário a formação do profissional da Engenharia Elétrica para
atendimento do mercado consumidor.
O governo do Estado oferece incentivos a empresas para se instalarem,
concedendo 15 anos de isenção de impostos, desde que gerem mais de 500
empregos, o que resultou, entre 2003 a 2011, a instalação de 296 empresas no Piauí,
além dos incentivos fiscais oferecidos pelo Governo Federal através do Fundo de
32
Investimentos do Nordeste (FINOR), que prevê a redução do imposto de renda para
empreendimentos em operação.
Tanto o cenário econômico quanto o aumento populacional também
contribuem para o déficit energético da região, levando à necessidade de
desenvolvimento de novas formas de geração de energia, em consonância com a
preservação do meio ambiente, a fim de suprir a demanda do crescente parque
industrial piauiense.
O aumento da industrialização no estado, bem como, a evolução do setor de
construção civil no Piauí que culminou com a expansão horizontal com consequente
degradação ambiental traz valorização e fortalecimento da Engenharia Elétrica.
Neste contexto, houve um aumento na demanda de mão de obra qualificada no
campo de instalações elétricas, no controle e medições de grandezas elétricas e
desenvolvimento de fontes de energias renováveis. Nesse cenário a FACID possui
um grupo de professores qualificados e infraestrutura de laborários adequados para
o desenvolvimento de pesquisa científica.
Assim, a oferta do Curso de Engenharia de Elétrica busca atender às
necessidades locais e regionais, considerando suas peculiaridades econômicas,
sociais, ambientais e culturais. Ademais, com a oferta do Curso, a Faculdade está
contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior em
uma área carente de formação profissional local e regional
8. ESTRUTURA CURRICULAR
A Matriz Curricular do Curso de Engenharia Elétrica é concebida de forma
flexível, estruturada em módulos semestrais, que têm um propósito em si mesmo, ou
seja, existe um relacionamento entre as disciplinas do mesmo módulo,
desenvolvendo uma articulação entre os componentes curriculares no percurso de
formação. As disciplinas deixam de ser componentes isolados e passam a constituir
um bloco interdisciplinar. Essa lógica de terminalidade traz o benefício de flexibilizar
os currículos e desenvolver nos alunos um conjunto articulado de competências.
A carga horária mínima exigida para integralização curricular do Curso é de 3600
horas, assim distribuídas:
33
- 3000 horas referentes às 50 disciplinas que compõem os 10 módulos, com 60
horas cada uma;
- 240 horas de Estágio Curricular Supervisionado;
- 80 horas do Trabalho de Conclusão de Curso;
- 280 horas de Atividades Complementares;
- 20 horas de Língua Brasileira de Sinais
– Libras (disciplina optativa para o aluno).
Todavia, o aluno do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral
Diferencial Wyden pode exceder essa carga horária mínima obrigatória,
integralizando um total expressivamente superior. Conforme será detalhado
posteriormente, as Atividades Complementares do Curso estão compreendidas no
Programa de Experiências – PEX, que oferece todos os semestres, através da
Agenda PEX, uma extensa e diversificada lista de atividades organizadas pela
própria instituição, e sem custo adicional ao aluno, de forma que ao longo do Curso,
o total oferecido chega a 800 horas. Cabe destacar que essas atividades estão
relacionadas com as disciplinas ofertadas, configurando projetos, atividades
práticas, visitas, intervenções e outras modalidades de atividades que reforçam, de
forma interdisciplinar, os conteúdos vistos nas disciplinas.
Além disso, se o aluno optar por cursar a disciplina de Libras, de caráter optativo,
mas de oferta obrigatória pela Instituição, serão acrescidas mais 20 horas em sua
carga horária.
Desta forma, um aluno poderá integralizar uma carga horária que excede a carga
horária mínima estipulada pelo parecer CNE/CES 8/2007, que normatiza a matéria
para os Cursos Superiores, modalidade bacharelado.
Na estrutura curricular do Curso, destaca-se, ainda a articulação da teoria com
a prática, especialmente por conta das aulas e atividades desenvolvidas nos
laboratórios da instituição que são dotados de espaços físicos apropriados,
equipamentos específicos, bem como equipamentos de informática, necessários ao
pleno desenvolvimento do ensino/aprendizado dos alunos.
34
A flexibilização curricular e a interdisciplinaridade se dão fundamentalmente por
meio do Programa de Experiências (PEX), dos Estágios Curriculares
Supervisionados, do Trabalho de Conclusão de Curso e Libras.
O PPC contempla as possibilidades de diversificação curricular requeridas pelas
diferentes necessidades que demandem atendimento especial, garantindo
acessibilidade pedagógica e atitudinal.
A metodologia EAD na Instituição se baseia na união de três eixos que viabilizam
aprendizagem em meios virtuais: Aprender-Praticar- Revisar.
Aprender é o passo inicial para adquirir novos conhecimentos, praticar é trazer
a teoria ao cotidiano do mundo real usando o que aprendeu e para reter o máximo
de informações a serem usadas, o aluno é convidado a revisar continuamente.
Fechando esse ciclo, o aluno terá fixado mais o conhecimento e maximizado seu
desempenho acadêmico.
Obrigatoriamente o aluno deverá comparecer à IES sede de seu curso na Aula
inaugural (Prevista no calendário) e nos dias das avaliações. Contudo, cada
professor define possíveis horários de atendimento para esclarecimento de dúvidas
e aulas de revisão, em cada uma de suas turmas, seguindo a necessidade dos
discentes.
O Curso de Engenharia Elétrica tem como oferta na modalidade EAD as
seguintes disciplinas: Metodologia da Pesquisa; Língua Portuguesa; Ciências
Humanas e Sociais; Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe; Gestão Empresarial.
9. CONTEUDOS CURRICULARES
De acordo com a Resolução CES/CNE Nº 11/2002, o curso de Graduação em
Engenharia Elétrica obedece às diretrizes contidas no Parecer CES/CNE Nº
1.362/2001, levando em consideração a educação multidisciplinar e humanista,
qualificando o aluno para o conhecimento e domínio de técnicas e instrumentos
necessários para a proposição e execução de soluções na área de Engenharia
Elétrica.
35
Nas disciplinas básicas, de Cálculo, Física, Química e Desenho, são
desenvolvidas as competências para analisar fenômenos físicos e químicos,
elaborar e analisar representações espaciais por meio de plantas, diagramas e
desenhos variados.
As disciplinas de Conversão de Energia; Geração de Energia Térmica e
Renovável; Geração Hidráulica e Planejamento Energético; Eficiência Energética;
Distribuição de Energia Elétrica; Proteção de Sistemas Elétricos e Transmissão de
Energia Elétrica capacitam o aluno a: resolver problemas relacionados à engenharia
elétrica presentes nas organizações; planejar, supervisionar, elaborar e coordenar
projetos de sistemas de geração e distribuição de energia associados a tecnologias
modernas, produtos e serviços seguros, confiáveis e de relevância para a sociedade.
Nas disciplinas de Projetos Elétricos Industriais; Proteção de Sistemas Elétricos;
Instalações e Projetos Elétricos; e Aplicação e Acionamento de Máquinas, o aluno
desenvolverá as competências necessárias para projetar e dimensionar subestações
abaixadoras/elevadoras industriais e prediais e projetos elétricos industriais.
O aluno será capacitado para analisar sistemas elétricos de potência nas
disciplinas Introdução aos Sistemas de Potência; Máquinas Elétricas e Conversão
de Energia.
As competências para projetar e especificar sistemas de geração de energia,
acionamentos de máquinas elétricas, instalação e dimensionamento de
transformadores atendendo critérios de qualidade, segurança e uso eficiente da
energia serão desenvolvidas nas disciplinas de Conversão de Energia; Máquinas
Elétricas; Eficiência Energética e Aplicação e Acionamento de Máquinas.
As disciplinas de Gestão Empresarial e Economia Empresarial desenvolvem no
aluno as competências para avaliar a viabilidade econômica de projetos de
Engenharia Elétrica.
Nas disciplinas de Ciências Humanas e Sociais e Ciências do Ambiente são
desenvolvidas as competências para: avaliar o impacto das atividades no contexto
social e ambiental; contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil,
compreendendo e articulando as peculiaridades étnico raciais de nossa sociedade,
36
respeitando os direitos humanos; pautar-se na ética e na solidariedade enquanto ser
humano, cidadão e profissional; atuar de forma consciente para a preservação do
meio ambiente.
Na disciplina de Língua Portuguesa são desenvolvidas as competências para a
comunicação eficiente nas formas escrita, oral e gráfica na análise de projetos em
engenharia elétrica; na de Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe são
desenvolvidas as competências para atuar em equipes multidisciplinares nas
organizações e grupos.
Em Metodologia da Pesquisa, o aluno será capacitado a buscar
permanentemente a educação continuada, aprofundando sua formação por meio de
cursos de pós-graduação, pesquisa e extensão, bem como de atualização
profissional permanente.
O Bloco Complementar contempla o Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio
Supervisionado, Atividades Complementares – Programa de Experiências (PEX), a
disciplina Libras (Língua Brasileira de Sinais), optativa para o aluno, mas de oferta
obrigatória pela Instituição.
A flexibilidade curricular está assegurada nas atividades complementares, que
na Instituição são desenvolvidas mediante o Programa de Experiências (PEX),
constante do PPC, o qual perpassa diversas áreas do saber visando a enfocar os
aspectos mais atuais da Engenharia Elétrica, atendendo ainda à demanda e ao perfil
dos discentes a cada semestre.
Os conteúdos programáticos e as bibliografias são atuais e estão plenamente
adequados às disciplinas teórico/práticas, bem como dão suporte à pesquisa
realizada por discentes e docentes, além de assegurar o desenvolvimento das
competências previstas no Perfil do Egresso.
Na abordagem dos conteúdos curriculares os docentes são capacitados, através
do Programa Mandacaru, acerca da educação inclusiva, com o objetivo de estarem
preparados para adaptar suas práticas pedagógicas para alunos portadores de
necessidades especiais.
37
Os requisitos legais relativos às relações étnico-raciais e ensino de história e
cultura afro-brasileira, africana e indígena, políticas para educação ambiental e
direitos humanos são abordados transversalmente ao longo de todo o percurso
formativo do alunado, quer como conteúdo específico de algumas disciplinas, quer
como atividades complementares.
38
10. METODOLOGIA DE ENSINO
Na Instituição todas as atividades didáticas seguem o princípio do ensino por
competências, o qual norteia a elaboração dos planos de ensino das disciplinas.
Dentro do programa de capacitação docente, há um treinamento específico
denominado “Mangá”, por meio do qual professores e coordenadores são
capacitados para o ensino por competências, inovador e embasado em recursos que
proporcionam aprendizagens diferenciadas dentro da área.
Os planos de ensino ficam à disposição dos professores e alunos no Portal
Acadêmico e, a partir destes, os professores são orientados a organizar o seu
cronograma de aulas. O preenchimento dos cronogramas de aulas pelos professores
é monitorado pelo coordenador do curso através de um relatório semanal intitulado
“Estudo de Turmas”.
Outro aspecto importante na metodologia da Instituição é a aprendizagem ativa.
Busca-se com esta que os alunos desenvolvam a sua autonomia acadêmica e, para
tanto, os professores do curso são orientados a recomendar que os alunos façam,
em cada aula, uma atividade prévia denominada “Estudo Independente”. Os Estudos
Independentes fazem parte do cronograma de aulas, disponibilizado pelos
professores no Portal Acadêmico. A opção por metodologias problematizadoras,
práticas, investigativas e participativas mostra-se mais adequada, na medida em que
essas supõem discussões sobre os contextos nos quais ocorrem os problemas e
não a simples transmissão de informações.
O trabalho com diferentes tipos de atividades deve ser orientado para uma
aprendizagem significativa, na qual o aluno relaciona de forma substantiva e não
arbitrária o novo material de aprendizagem à sua estrutura cognoscitiva.
Dessa forma, a questão sobre como conduzir o ensino deve ser respondida em
termos de criação de condições de aprendizagem para que os alunos possam
construir conhecimentos. Para que isso ocorra, faz-se necessário pensar e,
sobretudo, praticar a interdisciplinaridade, isto é, a integração entre as diferentes
disciplinas/campos de saber. Assume-se, assim, que a ênfase na
39
interdisciplinaridade é fundamental para que a fragmentação de conhecimentos não
ocorra e para que uma aprendizagem significativa seja alcançada.
Ao docente cabe a decisão sobre as formas de intervenção mais adequadas,
decisão que deve levar em conta as características concretas dos alunos e outros
fatores presentes no contexto educativo. A ação educativa ótima nunca o é em
termos absolutos, mas em função das características dos alunos aos quais se dirige.
Nessa perspectiva o docente tem a liberdade de implementar metodologia
adequada aos aspectos específicos de sua disciplina, de caráter teórico ou prático,
conforme o número e o perfil de alunos envolvidos nas atividades e os meios
educativos empregados.
Consciente disso, a IES recomenda metodologias gerais a serem introduzidas
como referência básica aos docentes. Os objetivos a serem focados são: a
integração entre a teoria e a prática, o envolvimento dos alunos, sua interação com
o docente e os colegas e a conquista de autonomia intelectual.
Essa diversificação metodológica permite ainda que o docente possa realizar,
com o apoio e a orientação do Núcleo de Acessibilidade, o atendimento especial de
algum estudante em função de sua situação de deficiência. O processo de
capacitação dos professores observa o espectro da acessibilidade pedagógica e
atitudinal, de forma a adotarem uma metodologia que assegure acesso a esses
alunos.
A metodologia proposta compreende, além de aulas dialogais, diferentes
práticas pedagógicas, tais como:
a) exposições, nas quais o docente deve associar, em cada conteúdo, exemplos
práticos e/ou estudos de casos, de modo a motivar os alunos e esclarecer os
conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios, simulado, trabalhos de
campo, visitas técnicas, participação em competições estudantis etc., para que o
aluno vivencie a realidade da profissão e possa aperfeiçoar sua compreensão dos
fenômenos estudados e assimilar os conhecimentos;
40
b) apresentação de seminários ministrados por especialistas, pesquisadores ou
pelos próprios alunos, de preferência com caráter multidisciplinar, envolvendo mais
de uma disciplina e/ou profissionais de outras áreas e atividades;
c) elaboração de resenhas, artigos científicos e projetos de pesquisa;
d) articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando os
meios institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios, espaços físicos em geral
etc.);
e) atividades em grupo, as quais auxiliam o desenvolvimento das competências
relacionais.
Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de
ferramentas Tecnológicas de Informação e Comunicação (TIC), que enriquecem a
interação. Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da
informática e de tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na
metodologia de ensino e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos
teóricos e práticos.
Além desses pontos, a Faculdade Integral Diferencial Wyden mantém como
orientação geral a todos os professores as chamadas “10 Diretrizes”, quais sejam:
a) valorizar as oportunidades internacionais: estimula-se o aprendizado da
língua inglesa, os intercâmbios e as parcerias com professores da DeVry nos EUA;
b) cumprir o plano de ensino da disciplina: recomenda-se que os professores
no início de todas as aulas mencionem o tópico do plano que será abordado, quais
dos seus objetivos serão almejados e, da sua bibliografia, quais páginas/capítulos
estão relacionados com a aula;
c) ensinar por competência, mantendo o foco nos objetivos a serem
alcançados pelos alunos, conforme a metodologia “Mangá”;
d) planejar com antecedência as atividades acadêmicas: estimula-se o
planejamento do que vai ser feito em cada aula, através do cronograma de
atividades;
e) dar significado ao que é ensinado: busca-se associar o tema das aulas com
exemplos do cotidiano, discutindo casos reais e mostrando a aplicação daquilo que
se está ensinando no exercício da profissão;
41
f) preparar aulas expositivas didáticas e claras e através de apresentações
dinâmicas e atrativas, empregando técnicas de design, recursos audiovisuais e
multimídia;
g) estimular a aprendizagem ativa: busca-se habituar os alunos ao estudo
prévio todas as semanas, fora da sala de aula, através de leituras e lista de
exercícios, valendo-se dos estudos independentes;
h) utilizar metodologias diversificadas, considerando as múltiplas inteligências
e que a aula seja pensada de forma organizada, buscando a clareza na
apresentação;
i) avaliar com justiça e rigor: o processo não deve permitir a progressão de
alunos que não tenham atingido os objetivos das disciplinas;
j) ser assíduo e pontual com os compromissos acadêmicos: os professores
devem sempre começar a aula pontualmente e nunca liberar os alunos antes do
horário estabelecido, bem como cumprir os prazos para o lançamento de notas e
faltas, conforme determinado no calendário acadêmico.
Outro aspecto a ser observado é a diversificação metodológica, levando em
consideração o atendimento de alunos com necessidades especiais. O processo de
capacitação dos professores observa o espectro da acessibilidade pedagógica e
atitudinal, de forma a adotarem uma metodologia que assegure acesso a esses
alunos.
42
11. ATIVIDADES INTEGRADAS AO CONTEXTO DAS DISCIPLINAS
Para a Faculdade, o estímulo ao espírito investigativo deve permear todas as
faces dos projetos pedagógicos dos cursos e não estar restrito a programas
específicos, os quais muitas vezes atendem somente uma pequena parcela do
alunado.
Nesse sentido, estimula-se que os alunos façam da atividade de pesquisa
uma realidade de seu dia a dia. Os alunos deverão ser capazes de desenvolver sua
autonomia na construção do conhecimento. Assim, os professores são orientados a
estimular a autonomia do aluno através de leituras, trabalhos e pesquisas, em cada
aula e fora dela.
11.1 PROGRAMA DE ESTUDOS INDEPENDENTES - PEI
O PEI tem por objetivo estimular os alunos a desenvolver o hábito de estudar
previamente o tema que será abordado na aula seguinte. Para tanto, os professores
indicam aos alunos, na aula anterior, os textos ou atividades que deverão ser
trabalhados, para que participem, de forma efetiva, da aula seguinte e,
consequentemente, facilite a sua aprendizagem. Pode ser um texto, uma pergunta
para reflexão, uma pesquisa sobre um tema indicado, uma proposta para discussão
em grupo, ou a resolução de uma lista de exercícios, para a sedimentação do
conhecimento. Enfim, algo que faça sentido e tenha conexão com o tema da aula
seguinte.
O Cronograma de Atividades, que discrimina as atividades, que os alunos têm
que realizar para cada um dos encontros realizados nas disciplinas, é elaborado
pelo professor responsável, a partir do Plano de Ensino desenvolvido pelos
professores que a lecionam, é entregue aos alunos na primeira semana de aula, são
registradas nos diários de classe (eletrônicos) têm complexidade e abrangência tal
que exige do aluno dedicação de, pelo menos, uma hora por dia para que esteja apto
a participar das discussões que serão travadas na sala de aula, aprofundando seu
conhecimento e dirimindo as dúvidas por ventura existentes.
Os Estudos Independentes, como integrante das atividades acadêmicas das
disciplinas que compõem a Matriz Curricular, lastreiam a metodologia da
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aprendizagem ativa, responsabilizando o aluno pela construção do seu próprio
conhecimento, além de lhe propiciar desenvolver sua autonomia intelectual, permite
que os professores desempenhem o seu papel mais importante de facilitador da
aprendizagem, mediando e intervindo na sala de aula quando necessário, mas com
uma postura adequada, a do Mestre - Aprendiz e não a do detentor único do
conhecimento.
11.2 PLANO DE ENSINO
O Plano de Ensino tem por objetivo estimular os alunos a desenvolver o hábito
de estudar previamente o tema que será abordado na aula seguinte, em que são
discriminadas as atividades, que os alunos têm que realizar para cada um dos
encontros realizados nas disciplinas, é elaborado pelo professor responsável, a
partir do Plano de Ensino desenvolvido pelos professores que a lecionam, é entregue
aos alunos na primeira semana de aula, têm complexidade e abrangência tal que
exige do aluno dedicação de, pelo menos, uma hora por dia para que esteja apto a
participar das discussões que serão travadas na sala de aula, aprofundando seu
conhecimento e dirimindo as dúvidas por ventura existentes.
44
12. ATIVIDADES DE EXTENSÃO
O aluno do Curso de Engenharia Elétrica da Facid Wyden tem a oportunidade
de participar de projetos de extensão que visem promover a articulação entre teoria
e prática e, ao mesmo tempo, oferecer serviços de qualidade à clientela específica,
dentro do contexto no qual se insere a Facid Wyden, elevando a qualidade de ensino
da Instituição.
A Faculdade já desenvolve alguns programas de extensão junto às
comunidades carentes da periferia de Teresina, nos quais os alunos são inseridos.
Dentre essas atividades, estão o Painel das Profissões em escolas locais, em que
os alunos divulgam o Curso e a profissão. Além disso, os alunos realizam ações de
responsabilidade social inseridas no contexto do programa da Instituição
denominado “Indo Bem Fazendo o Bem”.
O Centro de Empreendedorismo e Inovação (CEI) é outro Programa de
Extensão instituído pela Facid Wyden, consistindo de empresas juniores
administradas por alunos e professores, atuando nos mais diversos ramos de
mercado. Os discentes passam por processo de seleção anual e são estimulados a
desenvolver a capacidade empreendedora, de gestão empresarial e o trabalho em
equipe.
No curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral Diferencial Wyden,
está em andamento a empresa ‘’Technology Care’’, consiste no desenvolvimento de
automação residencial, industrial e processos produtivos, além de tecnologia
assistiva. Essa empresa é constituída de forma interdisciplinar envolvendo alunos
dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Civil e Terapia Ocupacional.
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13. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Estágio Curricular Supervisionado, parte integrante da Matriz Curricular do
Curso, é atividade obrigatória para a integralização curricular e tem por finalidade
colocar o aluno para vivenciar o mundo real do trabalho, contribuindo para a
consolidação do desenvolvimento de competências indispensáveis ao exercício
profissional, previstas no perfil do egresso.
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Engenharia Elétrica da
Instituição é coordenado por um professor designado para esta função, que além de
participar da seleção de encaminhamento do estagiário, é o responsável pelo
acompanhamento, no âmbito da Instituição, das atividades do estudante durante o
período do Estágio. A organização onde o aluno estiver estagiando designa um
supervisor técnico para acompanhar e orientar o estudante, no seu âmbito, inclusive
de avaliação do desempenho e aproveitamento.
A supervisão de Estágio pode ser auxiliada por outros professores do corpo
docente, caso haja necessidade, diante do número de alunos-estagiários.
Pode realizar o Estágio Curricular o aluno que já tiver integralizado, no mínimo, 50%
da carga horária mínima do Curso.
Para apoiar o Estágio Curricular Supervisionado, a Instituição conta com o setor
de Carreiras, que é responsável pela orientação e encaminhamento dos alunos para
o mercado de trabalho, oferecendo-lhes suporte para buscar as melhores
oportunidades.
O setor de Carreiras tem como objetivos captar vagas de estágio e emprego,
junto às organizações parceiras, divulgando-as no ambiente da Instituição. Além
disso, capacita o aluno para participar de processos seletivos, dando-lhe retorno
sobre seu desempenho nas etapas a seleção, realizando entrevistas simuladas e
fornecendo ao final uma avaliação quanto aos pontos positivos e negativos.
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O desempenho do aluno estagiário é avaliado mediante relatórios parciais e
finais, chancelados pelo supervisor técnico e pelo professor orientador,
respectivamente, que emitem, ao final do processo, o conceito “apto” ou “não apto”,
observada a integralização da carga horária estabelecida na Matriz Curricular.
O Estágio Curricular Supervisionado está institucionalizado por meio da Norma
003: Regulamento de Estágio Supervisionado.
Os estágios do curso de Engenharia Elétrica terão inicio em 2019.2, os
mesmos serão desenvolvidos nas empresas conveniadas: Lumina Instalações
Elétricas; Cacique Pneus; Zenit Construções; SP combustíveis; Hot Sat; Newland e
Ferronorte.
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14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares são fundamentais para a aderência à formação
geral e específica do discente e a construção do perfil do egresso, e se inserem no
Projeto Pedagógico do Curso como incentivadoras à aprendizagem ativa e ao ensino
baseado em competências. Embora de caráter flexível quanto à forma de
integralização, o cumprimento de sua carga horária é obrigatório para a conclusão
do curso.
Considerando a relevância das atividades complementares na formação do
aluno, a Instituição conta com o Programa de Experiências – PEX, inspirado no
pensador americano John Dewey. Para Dewey, a educação não deve ser baseada
apenas na estrutura de ensino tradicional, que normalmente consiste em aulas
expositivas, com tempo e local já estipulados. Faz-se necessário, para garantir um
melhor aprendizado, que o aluno participe de atividades que lhe acrescentem maior
significado.
As atividades complementares constam da matriz curricular do curso, em
componente curricular obrigatório intitulado PEX – Programa de Experiências, cuja
carga horária conta para a integralização da carga horária do curso.
Essas atividades consistem em:
- Visitas técnicas;
- Projetos de pesquisa;
- Programa de Iniciação Científica e Tecnológica
- PICT; - Monitoria; - Palestras, seminários, congressos;
- Oficinas;
- Minicursos;
- Atividades ou cursos de extensão;
- Participação em atividades voluntárias de assistência à população;
- Disciplinas extracurriculares, oferecidas a outros cursos ou por outra instituição
de ensino superior; - Estágios extracurriculares;
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- Trabalhos interdisciplinares;
- Atividades relacionadas a questões Étnico-raciais e ao Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena;
- Atividades relacionadas a Políticas de Educação Ambiental;
- Atividades relacionadas aos Direitos Humanos.
As atividades são realizadas sob a orientação de um professor e englobam, em
suma, tudo que fuja à rotina da sala de aula.
No início de cada período letivo, a programação do PEX – contendo as atividades
e carga horária correspondente para efeito de integralização curricular – é divulgada
para que os alunos possam se programar e escolher aquelas de seu interesse.
A programação é elaborada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso,
em colaboração com os professores, e soma, no mínimo, o triplo do que os alunos
têm de integralizar, em média, em cada período letivo. Garante-se assim uma ampla
diversidade de atividades, possibilitando o atendimento aos interesses individuais
dos alunos.
Como a quantidade de horas de atividades oferecidas ao longo do curso é de,
no mínimo, o triplo da carga horária obrigatória prevista no componente curricular,
os alunos podem optar por integralizar uma carga horária muito superior ao mínimo
exigido na matriz. Isso permite que eles integralizem o curso com diferentes cargas
horárias e perfis profissionais enriquecidos de forma flexível.
Dessa forma, as atividades complementares estão institucionalizadas e
consideram a carga horária, a diversidade de atividades e de formas de
aproveitamento, a aderência à formação geral e específica do discente, bem como
mecanismos inovadores na sua regulação, gestão e aproveitamento.
O PEX está institucionalizado por meio da Norma 004: Regulamento do PEX –
Programa de Experiências.
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As atividades complementares já realizadas no Curso de Engenharia Elétrica,
em cada semestre letivo, estão descritas a seguir:
- Educação ambiental, com plantio de mudas em áreas de Teresina definidas
pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, visando ampliar a cobertura vegetal da
cidade.
- Oficinas: Eletronica Básica com Arduíno; Arduíno; Técnicas de Elaboração de
Placas de Circuito Impresso; Introdução ao AutoCad; Circuitos Elétricos; Simulação
de entrevista de emprego; Criação de uma empresa; Elaboração de currículo
profissional; Reciclagem; Ferramentas de coaching com apoio para o sucesso do
contador; Produção de artigos científicos para congressos acadêmicos; Oficina de
produção: a crise nas empresas: comunicação e sustentabilidade.
- Feira de Oportunidades & Carreiras, com atividades de qualificação para o
sucesso no trabalho.
- Palestras: Energias Renováveis; Empresa 4.0; Aeromodelismo e Aerodesign;
Comportamento organizacional; Mulheres empreendedoras; Formação acadêmica e
realização profissional: onde tudo começa; Networking: uma ferramenta aliada para
o seu sucesso; Os direitos do estagiário; As 5 etapas do planejamento financeiro; As
grandes transformações operadas pelo capitalismo no início do século XX; Ciência
e educação e inovação; Desafios na elaboração e publicação de artigos científico
frente aos rigores metodológicos das revistas nacionais e internacionais;
Procedimentos legais para a constituição de empresas; Como se preparar para o
mercado de trabalho e o que exige do futuro profissional; Lembranças institucionais
com a pós-modernidade; Desenvolvimento do núcleo de gestão empresarial;
Sociedade pós-moderna e as novas identidades do ser humano: as razões do
consumo; Meu legado e o foco na carreira; Contratados pelo currículo, demitidos
pelo comportamento;
- Rodas de conversa: Importância da capacitação profissional e estágios.
- Mesas redondas: Estacionamento em vagas especiais a luz da lei brasileira de
inclusão; Parceria empresa - IES: avanços e retrocessos; Diversidade cultural.
- Experience-Day, de periodicidade semestral;
- Semana das Engenharias, de periodicidade anual, com apresentação de
trabalhos, palestras, oficinas e atividades relacionadas aos cursos de engenharia.
50
- Campenonato de Ponte de Macarrão: com participação dos alunos de todas
as engenharias na construção de uma estrutura com massa de macarrão. O
vencedor faz juz a prêmios e outras vantagens.
- Campeonato de robótica, onde os alunos de todas as engenharias
apresentam sistemas de controle robótico com arduíno em diversas modalidades,
como luta de robôs, apresentação de sistemas automatizados, entre outros.
- Centro de Empreendedorismo e Inovação (CEI): a participação em empresa
Junior do CEI. Pode-se citar a empresa: ‘’Technology Care’’, consiste no
desenvolvimento de automação residencial, industrial e processos produtivos, além
de tecnologia assistiva. Essa empresa é constituída de forma interdisciplinar
envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Civil e Terapia
Ocupacional.
- Visitas Técnicas: à Usina Hidroelétrica de Boa Esperança em Guadalupe ;
Subestação Elétrica CHESF – Companhia hidroelétrica do São Francisco
(Subestação Teresina 1 e Subestação Teresina 2); Cepisa – Companhia Energética
do Piauí.
14.1 MONITORIA
A Facid Wyden disponibiliza monitoria em diversas disciplinas, sendo
preferencialmente voltadas para as disciplinas básicas, principalmente Matemática,
Física, Algoritmos Computacionais e Língua Portuguesa, para preparar melhor os
alunos. O principal objetivo da Monitoria é proporcionar ao aluno mais uma opção de
aprendizagem. Os professores das disciplinas interagem com os monitores, que
auxiliam em aulas práticas, atividades extra-classe ou de reforço.
Os monitores são supervisionados pela Coordenadoria de Apoio e Suporte ao
Aluno (CASA), que define horários, local, agenda monitoria para os alunos, entre
outras atividades correlatas.
51
14.2 PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA – PICT
Esse programa destina-se aos alunos que têm interesse em se aprofundar no
universo na pesquisa, da ciência e da tecnologia. Volta-se, assim, para aqueles que
demonstram vocação para o universo da academia e que, mediante a orientação de
um professor, são desafiados a produzir um trabalho, seguindo-se sua posterior
publicação em veículo especializado.
O foco das atividades envolve tanto temas de natureza científica, quanto
tecnológica. Entretanto, recomenda-se sempre uma abordagem mais experimental,
com uma ousadia maior no que tange ao aspecto inovador do tema abordado.
Procura-se, desta forma, diferenciar os trabalhos de iniciação científica, através da
originalidade e do cunho experimentalista do assunto em pauta.
Os alunos participantes do PICT são selecionados mediante edital de seleção
e têm suas atividades supervisionadas por professores orientadores. Os alunos
recebem uma bolsa como forma de apoiá-los para a realização de suas atividades.
Na dependência dos resultados obtidos, os alunos do PICT serão estimulados
a apresentar seus resultados em eventos e congressos científicos e tecnológicos.
O PICT possui Regulamento específico disponível no Portal Integrees da
Instituição.
No curso de Engenharia Elétrica um projeto de pesquisa intitulado
IMPRESSORA 3D: UMA NOVA PERSPECTIVA DE TECNOLOGIA ASSISTIVA, foi
aprovado no processo seletivo do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica –
PICT
O curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral diferencial Wyden
abrange as seguintes linhas de pesquisa:
a) Química Analítica/Ambiental: A linha de pesquisa envolve temas
investigação da presença, transporte e destino de contaminantes emergentes
(inorgânicos e orgânicos), agrotóxicos e metais, relacionando com seus
efeitos ao meio ambiente. Assim serão abordados temas como amostragem
de gases e materiais particulados, desenvolvimento de métodos de preparo
de amostra (liquido e sólido), técnicas de extração, visando análise por
técnicas espectroanaliticas, cromatográficas, eletroanalíticas com
52
desenvolvimento de sensores/biosensores para detecção eletroquímica para
a exploração de recursos naturais e/ou controle da poluição do meio
ambiente. Neste contexto, serão exploradas técnicas de estatística
multiviariada, planejamento fatorial e quimiometria bem como validação de
análises químicas.
b) Quimica de materiais/nanomateriais: A linha de pesquisa envolve a síntese
e caracterização de novos materiais e nanomateriais metálicos, o,
semicondutores, poliméricos, compósitos e nanocompósitos empregando
materiais alternativos ou recursos naturais visando melhoria nas propriedades
elétricas, mecânicas, térmicas, condutividade, isolamento, magnéticas assim
como sua eficiência e vida útil com aplicações nas diversas áreas da
engenharia.
c) Energia e biocombustíveis: A linha de pesquisa envolve a gestão e
aproveitamento de recursos naturais para produção de energia a partir de matérias
primas alternativas e renováveis. Assim serão desenvolvidas fontes de alternativas
como biocombustíveis a partir de óleos vegetais, células a combustível e
aproveitamento da biomassa. Neste contexto, serão desenvolvidos estudos de
síntese, caracterização, aditivos, catalisadores além da avaliação do impacto
ambiental.
d) Sistemas e Processos Térmicos: Pesquisa e desenvolvimento em sistemas
térmicos integrados, co-geração, avaliação energética de processos e sistemas,
gerenciamento de energia em plantas industriais, estudos em motores de combustão
interna.
e) Refrigeração e Condicionamento de Ar: Análise, modelagem, simulação,
otimização e experimentação de equipamentos e processos de refrigeração e
condicionamento de ar; conforto térmico-ambiental.
f) Projeto e Fabricação: São desenvolvidos trabalhos e projetos sobre
processos de fabricação (usinagem, soldagem, conformação mecânica e fundição),
53
otimização de processos utilizando métodos estatísticos. Também são produzidos
trabalhos sobre tratamentos térmicos e superficiais de materiais metálicos,
desenvolvimento de novos materiais, estudo do comportamento mecânico de
materiais metálicos, poliméricos e cerâmicos. Nesta linha ainda são realizados
trabalhos nas áreas de detecção de danos em estruturas, vibrações, tribologia,
projeto de estruturas, resistência dos materiais, simulação computacional em projeto
mecânico.
g) Dinâmica dos Fluídos e Máquinas de Fluxo: São desenvolvidos trabalhos
e projetos sobre os fenômenos ligados ao escoamento de fluidos, o estudo da
geometria das pás e componentes de turbinas, simulação numérica, projeto fluido
dinâmico de turbomáquinas, otimização de projetos de turbomáquinas, mecânica
dos fluidos computacional, e métodos de vórtices.
h) Modelagem, Identificação e Controle de Sistemas Mecânicos: Dinâmica
de estruturas; Detecção de falhas em sistemas mecânicos; Controle ativo de
estruturas flexíveis; Projeto e implementação de controladores em sistemas
mecânicos; Integridade estrutural; Estruturas e materiais inteligentes; Controle ativo
de estrutura.
54
15. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso, parte integrante da Matriz Curricular, é
atividade obrigatória para a integralização curricular e tem como objetivo principal a
consolidação dos fundamentos técnicos, científicos e culturais do profissional
egresso, devendo constituir-se em um exercício de formulação e sistematização de
ideias, resolução de problemas e aplicação de métodos de investigação e redação
técnico-científica.
A área temática é escolhida juntamente com o professor orientador, e poderá
configurar-se no âmbito de uma disciplina, abranger um conjunto de conteúdos
trabalhados ou versar sobre uma área conexa aos estudos teóricos, básicos ou
profissionalizantes, desenvolvidos ao longo do Curso. O Coordenador do Curso, em
conjunto com o NDE, define previamente as grandes áreas temáticas em que
poderão ser realizados os Trabalhos de Conclusão de Curso e designa os
Professores Orientadores de acordo com suas áreas de atuação profissional e/ou
acadêmica, para acompanhar o desenvolvimento do trabalho pelo aluno.
O direcionamento das áreas temáticas objeto da produção científica do Curso
é feito por meio de seu NDE, bem como as formas de apresentação dos mesmos.
Os professores orientadores são, portanto, divididos nessas áreas, e os alunos
submetem seus anteprojetos à apreciação do grupo pertencente à área desejada.
Para tornar claras as regras e critérios de avaliação do TCC, a Coordenação
edita uma cartilha contendo as informações pertinentes à elaboração do mesmo,
como também alinha o calendário das atividades de TCC (entrega de anteprojeto,
reuniões de orientação, entrega dos relatórios parciais, entrega do TCC, marcação
e realização das bancas examinadoras) ao Calendário Acadêmico semestral. É
estabelecido um número mínimo de encontros para orientação e acompanhamento
do desenvolvimento do trabalho e implantada a obrigatoriedade de ser lavrada uma
ata, designada Ata de Registro de Encontros, ao final de cada um deles, o que
permite à Coordenação a efetiva supervisão das atividades realizadas.
Buscando contínua melhoria no que se refere à qualificação dos professores
orientadores de TCC, a Coordenação procura aumentar a carga-horária extraclasse
dos professores mestres e doutores, os quais trabalham em regime de tempo parcial
55
ou integral, com o objetivo de conduzi-los à orientação dos alunos e de lhe dar
melhores condições de trabalho.
Concluído o TCC, o aluno que tenha obtido a frequência igual ou superior a
75% das atividades de orientação solicita ao Coordenador do Curso que marque a
data para apresentação do trabalho, diante de Comissão Examinadora, constituída
pelo Coordenador do Curso, o Professor Orientador e um terceiro professor. Após a
apresentação a Comissão emite parecer atribuindo o conceito “apto” ou “não apto”.
A Comissão, ao avaliar o trabalho, leva em conta, entre outros aspectos, se
ele é produção pessoal do aluno e, portanto, não constitui plágio, o domínio do tema
abordado, a aplicação adequada da metodologia científica, a capacidade de redigir
e de se expressar corretamente.
O TCC é catalogado na biblioteca em formato digital, que é posteriormente
disponibilizado através do portal Pergamus da biblioteca da Instituição para consulta
via internet.
Dessa forma, o Trabalho de Conclusão de Curso está institucionalizado e
considera carga horária, formas de apresentação, orientação e coordenação, a
divulgação de manuais atualizados de apoio à produção dos trabalhos e a
disponibilização dos TCC em repositórios institucionais próprios, acessíveis pela
internet.
O Trabalho de Conclusão de Curso é regulamentado pela Norma 002: Regulamento
do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso.
16. APOIO AO DISCENTE
Vários serviços de apoio são oferecidos pela Instituição aos alunos, para que
alcancem melhor desempenho acadêmico e profissional, em cumprimento a
Missão institucional.
CASA - COORDENADORIA DE ATENDIMENTO E SUPORTE ALUNO é o
principal serviço de apoio ao discente. Está instalada em um espaço próprio onde
trabalham profissionais que entram em contato com os alunos do Curso, para
56
apoiá-los em suas necessidades. Além disso, mantém contato com os
professores, para que eles possam sinalizar eventuais alunos que mereçam uma
atenção especial. É na CASA que se localiza o Núcleo de Acessibilidade da
Instituição, concebido em consonância com os princípios da educação inclusiva.
Os serviços prestados pela CASA incluem:
1. Suporte pedagógico individual: realizado com o auxílio de monitores, visando
suprir eventuais deficiências dos alunos, especialmente nas séries iniciais;
2. Atividades de nivelamento: objetivam resgatar deficiências do Ensino Médio,
com foco especial para Matemática, Física e Língua Portuguesa;
3. Orientação psicológica: realizada por um psicólogo específico, visa identificar
e, quando for o caso, encaminhar para serviços especializados aos alunos com
dificuldades cognitivas de origem psicológica;
4. Orientação para a carreira: desenvolvido, pelo setor Carreiras, dedicado à
articulação dos alunos e egressos com o mercado de trabalho, organizando
parcerias com as principais empresas atuantes na região e no Brasil;
5. Curso de Inglês (subsidiado): ministrado por instrutores da Instituição, utiliza
o material didático da Pearson Longman. O programa é dividido em três níveis:
FUNDAMENTALS, TOP NOTCH 1 e TOP NOTCH 2, com duração de um ano
cada um.
6. Programas de intercâmbio: realizados nos EUA, com as instituições
americanas parceiras da Adtalem, estão organizados em diversas modalidades,
tais como o Semester Abroad e o Academic Award.
No Curso de Engenharia Elétrica durante o periodo de 2015.2 à 2019.1
tivemos 971 alunos assistidos pela Monitoria, contemplando as disciplinas: Álgebra
Linear Geometria Linear, Geometria Analítica, Algoritmos computacionais, Calculo
aplicado,Cálculo Instrumental e Equações Diferenciais. Ainda durante esse periodo
8(oito) alunos foram selecionados à serem monitores.
Referente ao suporte psicologico, ao longo do curso de Engenharia Elétrica,
9 (nove) alunos foram acompanhados, com dificuldades cognitivas em dislexia,
TDAH dentre outros.
57
NÚCLEO DE ATENDIMENTO ACADÊMICO E FINANCEIRO (NAAF) –
órgão responsável pelo controle acadêmico e financeiro, atende às demandas
como registro de documentação, matrícula, emissão de documentos como
históricos escolares, atestados, certidões, certificados e diplomas.
OUVIDORIA – é um canal permanente de comunicação com o objetivo de
auxiliar na melhoria constante dos serviços educacionais prestados pela
Instituição. As manifestações ocorrem pessoalmente, via e-mail ou através de
formulário específico no site da web.
BOLSAS DE ESTUDOS E FINANCIAMENTO ESTUDANTIL – O Programa
de Bolsas de Estudos viabiliza a manutenção de alunos, especialmente os mais
carentes financeiramente. Além disso, assegura a continuidade dos estudos pela
sua participação no PROUNI, FIES e PRAVALER. No Curso de Engenharia
Elétrica, 138 alunos possuem bolsa de estudos e financiamento estudantil,
sendo: 88 alunos contemplados com o ProUni, 46 alunos com o Fies e 4 alunos
com o Pravaler.
ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL – A Instituição apoia a organização
estudantil, sob a forma de Diretório Acadêmico, órgão de representação
estudantil, regido por Estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado na forma da
Lei. Compete aos diretórios acadêmicos regularmente constituídos, indicar o
representante discente, com direito à voz e voto nos órgãos colegiados.
ACESSIBILIDADE – A Instituição está comprometida em assegurar aos
portadores de deficiências condições básicas de acesso, de mobilidade e de
utilização de equipamentos e instalações, ao longo do curso, observando a
Norma Brasil nº 9.050, da ABNT. Os portadores de deficiência física têm livre
circulação aos espaços de uso coletivo; vagas reservadas em estacionamento;
rampas com corrimãos; portas e banheiros adaptados, entre outros. Para
portadores de deficiência visual, se compromete a disponibilizar uma sala
contendo máquina de datilografia e impressora Braille acoplada a computador,
58
sistema de síntese de voz; gravador e fotocopiadora; acervo bibliográfico em fitas
de áudio e conteúdos básicos em Braille, etc. Para os portadores de deficiência
auditiva, proporciona intérpretes de Libras, especialmente quando da realização
de provas ou sua revisão; materiais de informação aos professores, etc.
A acessibilidade acadêmica ocorre conforme a Portaria MEC nº 3.284/2003, o
Decreto nº 5.296/2004, o Decreto nº 6949/2009 e o Decreto nº 7611/2011. A
instituição cumpre as exigências de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista, dispostas na Lei nº 12.764, de 27 de dezembro
de 2012, por meio de regulamentação própria na Norma nº 22, do Núcleo de
Acessibilidade, e da Norma nº 27 que dispõe sobre o Manual de Conduta para
Inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Portanto, o apoio ao discente na Instituição é amplo e contempla ações de
acolhimento e permanência, acessibilidade metodológica e instrumental,
monitoria, nivelamento, intermediação e acompanhamento de estágios não
obrigatórios remunerados, apoio psicopedagógico, incentivo à participação em
centros acadêmicos e intercâmbios nacionais e internacionais, por meio de
ações exitosas e inovadoras.
59
17. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO
A gestão do curso é realizada considerando a autoavaliação institucional e o
resultado das avaliações externas como insumo para aprimoramento contínuo do
planejamento do curso, com apropriação dos resultados pela comunidade
acadêmica e a existência de um processo estruturado e institucionalizado de
autoavaliação do curso.
O processo de avaliação do Curso de Engenharia Elétrica é desenvolvido pela
Coordenação Geral de Graduação e Coordenação de Curso, em colaboração com a
Comissão Própria de Avaliação (CPA), no que couber. Os procedimentos de
avaliação têm por objetivos acompanhar continuamente o planejamento estratégico
expresso no PDI e no PPC, com vistas à melhoria da qualidade, sob vários aspectos,
tais como a execução do planejamento acadêmico, a gestão acadêmico-
administrativa, as condições de infraestrutura oferecidas (laboratórios, salas de aula,
biblioteca, áreas de conveniência, os serviços de atendimento ao aluno, etc.), corpos
docente e técnico-administrativo.
Semestralmente, mediante questionários elaborados especialmente para este
fim, o corpo social avalia como segue:
AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DISCENTE
Os alunos, ao final do semestre, avaliam os principais processos desenvolvidos
com relação ao desempenho dos professores, da Coordenação do Curso e da
Direção da Instituição, disciplinas ofertadas, atividades acadêmicas realizadas pela
Instituição, o processo de avaliação da aprendizagem, infraestrutura física, serviços
de apoio, etc. Busca-se aferir o nível de satisfação do alunado com o Curso e com a
Instituição.
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AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DOCENTE
Os professores, ao final de cada semestre, avaliam em formulário próprio, o
plano de ensino da disciplina sob sua responsabilidade, atingimento de seus
objetivos, cumprimento do cronograma de atividades e dos conteúdos programáticos
propostos, qualidade do material didático utilizado, bibliografia disponível na
biblioteca (livros, periódicos, acervo em multimídia), infraestrutura física e
equipamentos, apoio institucional para realização das atividades acadêmicas,
desempenho da turma, etc.
AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Do mesmo modo que os professores, os técnicos envolvidos com os laboratórios
de ensino avaliam as condições de oferta das aulas práticas quanto a equipamentos,
material de consumo, dimensionamento de turmas, adequação dos experimentos,
etc.
AVALIAÇÃO REALIZADA PELO COORDENADOR DO CURSO
Anualmente, a partir das avaliações semestrais acima previstas e das
experiências vivenciadas, o Coordenador do Curso é responsável pela elaboração
do Relatório de Autoavaliação do Curso, que será encaminhado aos Dirigentes,
apontando as ações a serem desenvolvidas com vistas à melhoria da qualidade
acadêmica do Curso e o aumento do grau de satisfação dos alunos, professores e
colaboradores, com o Curso e com a Instituição.
Os resultados do processo de autoavaliação geram relatórios consubstanciados,
apontando as potencialidades e fragilidades do Curso, bem como propondo
implementação de ações para a melhoria das atividades acadêmicas, infraestrutura,
etc., que serão encaminhadas aos dirigentes da Instituição para as devidas
providências. Os resultados, no que diz respeito ao PPC, são encaminhados para o
NDE, que como Comissão responsável pelo acompanhamento, gestão e atualização
do PPC, os analisa encaminhando ao Colegiado do Curso propostas de ações com
vistas à melhoria da qualidade acadêmica e da infraestrutura institucional.
61
Também, são divulgados e discutidos junto ao corpo social do Curso, alunos,
professores e técnico-administrativos, mediante a realização de seminários, via e-
mail, reunião com grupos focais, etc., dando-se amplo conhecimento à comunidade.
AVALIAÇÕES EXTERNAS
Os relatórios obtidos a partir das visitas in loco dos atos regulatórios do Curso
subsidiam importantes informações para reduzir fragilidades e otimizar as
potencialidades. Adicionalmente, os relatórios relativos ao Curso, perante o exame
nacional de desempenho dos estudantes – Enade, apontam relevantes informações
da performance acadêmica. Estas informações são analisadas, cuidadosamente,
pelo Núcleo Docente Estruturante, que delimita pontos de atenção ou
reestruturações perante o Projeto Pedagógico do Curso, com exposição e aprovação
pelo Colegiado do Curso e, subsequente, apresentação a Coordenação Geral de
Graduação e Direção Geral para providências.
62
18. AVALIAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Os procedimentos de acompanhamento e de avaliação, utilizados nos processos
de ensino-aprendizagem, atendem à concepção do curso definida no PPC, e buscam
o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva. Estão
previstos mecanismos que garantam sua natureza formativa, sendo adotadas ações
concretas para a melhoria da aprendizagem em função das avaliações realizadas.
O processo de avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de
ensino e obedece às normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo
Conselho Superior da Faculdade Integral Diferencial Wyden, tanto para os cursos
presenciais quanto a distância.
As avaliações de aprendizagem têm por objetivo acompanhar o processo de
construção do conhecimento, a compreensão e o desenvolvimento da capacidade
do aluno para resolver problemas referentes às competências (conteúdos,
habilidades e atitudes) gerais e específicas exigidas para o exercício profissional,
desenvolvidas ao longo do percurso formativo.
A sistemática institucional para a avaliação da aprendizagem considera a
participação do estudante na construção do próprio saber e nas atividades
acadêmicas programadas para as disciplinas que compõem a Matriz Curricular, parte
do Projeto Pedagógico do Curso e o domínio dos conteúdos de natureza técnico-
científica e instrumental, bem como acompanhar e aferir o desenvolvimento das
habilidades e atitudes demonstradas em cada componente curricular,
principalmente, o desempenho nos trabalhos e atividades realizados individualmente
ou em grupo, provas e testes (orais ou escritos), visitas técnicas, debates, dinâmicas
de grupo, seminários, oficinas, preleções, pesquisas, resolução de exercícios,
arguições, trabalhos práticos, excursões e estágios, inclusive os realizados fora da
sala de aula e da sede da Instituição.
A depender das características da disciplina, os professores, ao elaborarem os
cronogramas de atividades, parte integrante dos Planos de Ensino, definem as
ferramentas e os critérios de avaliação da aprendizagem que serão adotados, com
vistas a atender às diferenças individuais dos educandos, orientando-os ao
63
aperfeiçoamento do processo da aprendizagem. O sistema de avaliação da
aprendizagem está institucionalizado no Regimento Institucional e seu
funcionamento está normatizado na Norma 006.
Considerando o disposto no referido instrumento legal, a avaliação do
desempenho acadêmico do estudante é realizada por disciplina, abrangendo os
aspectos de aproveitamento e frequência. O aproveitamento é expresso por uma
nota de eficiência que é a média ponderada das avaliações realizadas no período
letivo. Respeitado o limite mínimo de frequência de 75% da carga horária do
componente curricular, será considerado aprovado o aluno que obtiver média de
eficiência igual ou superior a 5 (cinco), em uma escala que varia de 0 (zero) a 10
(dez).
A critério da Diretoria Geral, por proposta do professor ou grupo de professores
que ministram uma disciplina, ouvido o Coordenador do Curso, poderá ser adotado
um regime especial de avaliação da aprendizagem considerado mais adequado.
Os critérios de verificação de desempenho no Trabalho de Conclusão do Curso
e no Estágio Curricular Supervisionado, quando couber, constam de regulamentos
próprios (normas 002 e 003, respectivamente), aprovados pelo Conselho Superior
da Instituição.
Alunos com necessidades especiais, quando necessário, podem ser assistidos
por equipes da CASA, para que realizem seus processos avaliativos em consonância
com suas características e particularidades.
64
19. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Na Faculdade Integral Diferencial Wyden, todo processo de ensino-
aprendizagem é mediado por ferramentas tecnológicas, centralizadas em uma
aplicação web chamada “Integrees”, que é um portal educacional desenvolvido
internamente, pelas equipes de TI da Instituição.
O Integrees é uma ferramenta que permite a execução do projeto pedagógico do
curso, garante a acessibilidade digital e comunicacional, promove a interatividade
entre docentes, discentes e tutores, assegura o acesso a materiais ou recursos
didáticos a qualquer hora e lugar e possibilita experiências diferenciadas de
aprendizagem baseadas em seu uso.
O processo se inicia pela alocação dos alunos em turmas, sob a
responsabilidade de um professor, no ambiente virtual. Assim, cada turma ganha um
espaço próprio, o qual é dotado de vários recursos. De forma automática, os dados
básicos do plano de ensino são transferidos para esse espaço, a partir do Projeto
Pedagógico do Curso, o que inclui a Ementa, os Objetivos, os Conteúdos
Curriculares e a Bibliografia. Feito isso, cabe ao professor lançar o seu Cronograma
de Atividades e o seus Procedimentos de Avaliação. Nesta plataforma o aluno e
professor interagem via fóruns e o próprio portal para esclarecimentos e
desenvolvimento da disciplina.
No Cronograma de Atividades, os professores têm a oportunidade de anexar
materiais didáticos por eles produzidos, os quais podem ser baixados livremente
pelos alunos. Além disso, o ambiente oferece um fórum de discussão, que é uma
ferramenta de grande utilidade para a comunicação dos professores com os alunos.
O Portal Integrees permite, ainda, o lançamento de notas e faltas pelos professores.
Todas as turmas, em todos os cursos, usam esse ambiente virtual como apoio às
atividades presenciais no processo de ensino-aprendizagem.
O Portal Integrees também dá acesso ao portal EBSCO, que é uma base de
material bibliográfico de acesso virtual. Através da EBSCO, os alunos podem ter
65
acesso a centenas de revistas científicas, de diversas áreas, de forma a
complementar o seu processo de aprendizagem.
No que se refere ao programa de capacitação de professores, o Programa
Mandacaru, todo ele é mediado através de uma ferramenta digital, acessível também
pelo Integrees. O Programa Mandacaru incorpora processos bastante avançados de
educação digital, o que inclui o “peer-grading” (avaliação pelos pares) e a interação
por redes sociais.
Além do Integrees, a Instituição possui um portal público, o qual mantém um
conjunto de informações institucionais e acadêmicas de interesse dos alunos e da
comunidade externa.
Os eventos promovidos pela Instituição são divulgados nesta página e todas as
ações nas áreas de ensino, pesquisa e extensão são aí disponibilizadas. Também
há links para acesso direto ao FIES, ProUni e outros.
Para suportar esses recursos, a Instituição possui uma moderna infraestrutura
de informática. Todas as salas de aula possuem computadores, datashows, tela de
projeção e conexão à Internet, para que os professores possam enriquecer suas
aulas, tornando-as mais agradáveis e interativas. Além disso, está disponibilizada
uma rede de internet sem fio (wifi) para os alunos acessarem em seus computadores
em todos os ambientes da Instituição.
Também há um laboratório equipado com computadores, com livre acesso à
internet, colocados à disposição dos alunos. Esse ambiente, chamado “Cyber”, é
distinto dos laboratórios didáticos de informática e tem por objetivo permitir que os
alunos realizem consultas aos sites de sua preferência e realizem seus
processamentos de forma a assegurar o cumprimento de suas atividades
acadêmicas. O Cyber também permite que, quando for o caso, alunos portadores de
necessidades especiais tenham computadores adaptados às suas limitações, com
base nas orientações providas pelo Núcleo de Acessibilidade.
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Por fim, a Instituição também está presente nas principais redes sociais, como
Facebook, Twitter e Instagram, de forma a propiciar mais um canal de comunicação
e veiculação de matérias sobre o mercado de trabalho e eventos na área do curso.
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20. FORMAS DE ACESSO
O acesso dos alunos ao Curso é realizado através das modalidades a seguir
descritas.
PROCESSO SELETIVO
Aplica-se a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.
Neste caso, os candidatos submetem-se a um exame, contendo questões de
diferentes áreas do saber, observando a complexidade do ensino médio, bem como
temas da atualidade nacional e internacional. A partir das notas obtidas, os
candidatos são classificados em ordem decrescente de desempenho e convocados
para a efetivação da matrícula até o preenchimento das vagas. Havendo vagas
ociosas, os candidatos habilitados serão, sequencialmente, convocados.
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM)
A Instituição reserva parte das vagas oferecidas para ingresso em seus cursos
a candidatos que tenham participado do Enem e alcançado média igual ou superior
a 50% do total de pontos.
GRADUADOS
Aplica-se a candidatos portadores de diploma de curso de graduação,
dispensando-o do processo seletivo. Neste caso, o candidato deve protocolar o
pedido de matrícula e, havendo vagas disponíveis, é feita a análise curricular para
eventual dispensa de disciplinas que possuírem equivalências com as disciplinas a
serem cursadas.
TRANSFERÊNCIA
Aplica-se a estudantes que já estejam matriculados em cursos de graduação
de outra instituição. Neste caso, o estudante deve protocolar o pedido de
68
transferência e, havendo vagas disponíveis, é procedido o processo seletivo e feita
a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que possuírem
equivalências com as disciplinas a serem cursadas.
PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS (PROUNI)
Aplica-se a egressos do ensino médio que tenham se inscrito no Programa. A
seleção é feita pelo Governo Federal a partir da nota do Enem dentre aqueles que
preencham os requisitos sociais. Os candidatos pré-selecionados pelo Programa
apresentam à Instituição os documentos comprobatórios, exigidos pelo Ministério da
Educação.
VAGAS REMANESCENTES
Se ao final do processo seletivo não houver preenchimento de todas as vagas
oferecidas, a Instituição poderá admitir candidatos que tenham participado do Enem
e obtido desempenho maior ou igual a 50% do total de pontos.
21. EAD
21.1 Atividades de tutoria
A experiência de aprendizagem é essencialmente assíncrona e utiliza como
AVA (Ambiente Virtual de Aprendizado) o sistema Integrees (Integration of Degrees)
acessado via web. No ambiente o aluno tem acesso ao Plano de Ensino da disciplina;
fóruns de discussão, realizando debates com o professor a distância e colegas de
sala virtual; sistema de e-mails, podendo enviar mensagem particular para seu
professor a distância e colega de sala virtual; aulas online e textos complementares;
resultados das avaliações de aprendizagem; receber instruções e avisos em geral,
dentre outros.
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Obrigatoriamente o aluno deverá comparecer à IES sede de seu curso na Aula
inaugural (Prevista no calendário) e nos dias das avaliações. Contudo, cada
professor define possíveis horários de atendimento para esclarecimento de dúvidas
e aulas de revisão, em cada uma de suas turmas, seguindo a necessidade dos
discentes.
A tutoria e a lógica de navegação on line foi pensada para ajudar o aluno a
desenvolver as competências necessárias para conquistar o êxito acadêmico
baseado na active recall (revisão ativa) que estimula exercícios da elaboração e o
desafio da memória.
Assim, as demandas didático-pedagógicas são atendidas por meio da mediação
do professor cumprindo a estrutura curricular, visando o domínio do conteúdo pelos
discentes que passa por avaliações de aprendizagem formativas. E todo o processo
ensino e aprendizagem é avaliado continuamente em sua operacionalização e
planejamento.
Dessa forma, as atividades de tutoria atendem às demandas didático-
pedagógicas da estrutura curricular, compreendendo a mediação pedagógica junto
aos discentes, inclusive em momentos presenciais, o domínio do conteúdo, de
recursos e dos materiais didáticos e o acompanhamento dos discentes no processo
formativo, e são avaliadas periodicamente por estudantes e equipe pedagógica do
curso, embasando ações corretivas e de aperfeiçoamento para o planejamento de
atividades futuras.
21.2 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias às atividades de
tutoria
A inserção da modalidade de Educação à Distância no ensino presencial
trouxe a necessidade de estudo e aprimoramento da didática de processos que
ocorrem no interior das práticas pedagógicas virtuais objetivando aprimorar os
processos de ensino e aprendizagem. E nesse processo de ensino e aprendizado
direcionado ao desenvolvimento da educação a distância destaca-se o
aprimoramento das competências tutoriais pelos docentes e equipe.
70
Na educação a distância o conjunto de aprendizagem atua na separação física
entre docente e discente. De acordo com a ABED - Associação Brasileira de
Educação a Distância existem três componentes que definem a modalidade: a
tecnologia que envolve os programas educacionais, o contato entre aluno e professor
feito pela interação digital e autonomia do aluno. Esses três componentes utilizam o
saber pedagógico tutorial como instrumento de minimizar problemas e destacar
oportunidades.
A principal delas é o conceito e atuação do aprendizado de forma colaborativa,
em rede, apesar da ação ser individual. O professor de EAD necessita de uma
competência tecnológica de navegar no computador, mas acima de tudo deve
manter a sala virtual motivada e atenta em relação a aprendizagem. Nessa
perspectiva a plataforma AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem possibilita a
interação participativa entre alunos e professores e a Adtalem possui uma plataforma
própria, o INTERGREES.NET criado a partir dos estudos sobre interação digital e
aprendizado pela equipe Adtalem de Designer Instrucional, Produtores de conteúdo
e toda a equipe de planejamento pedagógico da IES.
Na Instituição além do AVA ser direcionado as necessidades dos professores e
alunos, os docentes exercem papel de tutores favorecendo o desenvolvimento e
atuação das competências necessárias. Dentre as demais competências exploradas
pelos tutores podemos discutir ainda a ênfase nos materiais didáticos que colabora
para que o aluno exerça sua autonomia como os itens recapitulando e exercícios de
fixação dos quais os docentes podem atuar de acordo com os acertos da turma
colaborando para um processo educativo adequado que requer a tarefa de ensinar
a pensar.
Os docentes tutores necessitam desse constante “aprender a aprender” para si
próprios e para levar aos discentes as competências de pensar potencializando suas
capacidades cognitivas completando suas competências docentes como o domínio
do conteúdo a ser ministrado, a visão sociointeracionista da educação incluindo o
processo de transmissão-recepção com os educandos.
71
Nesse constante aprendizado a flexibilidade permite a inclusão de sujeitos que
sem essa modalidade não conseguiriam concluir seus cursos de formação superior.
A EAD possibilita contato com alunos em situações geográficas e pessoais diversas
e a flexibilidade estrutural das atividades do docente, sem perder a qualidade,
sempre é pensada nas escolhas metodológicas pois o nosso professor –tutor atende
alunos sem a presença física e de forma assíncrona.
Entendendo, desta forma, as competências como conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes ressalta-se as seguintes questões em torno do que
desempenha os docentes, começando pelo interesse em Educação à Distância com
algum tipo de formação mínima entre cursos externos e os próprios treinamentos
ofertados pela Instituição exercidos todo ano. O docente necessita conhecer o plano
pedagógico do curso e o plano de ensino da disciplina com domínio na área a ser
discutida.
Dentre as competências ditas tutoriais ainda é possível levar em consideração a
familiaridade com os recursos multimídia, o conhecimento tecnológico na plataforma
e em formas de aprendizagem ativa tendo o meio digital como suporte. Além de
disponibilidade na interação mediada e na orientação de alunos usando o AVA. Para
tanto, são realizadas avaliações periódicas para identificar necessidade de
capacitação dos tutores.
21.3 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
O Integrees é um Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA) intuitivo e de fácil
navegação que possui ferramentas eficientes para suportar uma grande variedade
de interação, com sistemas internos de avaliação da aprendizagem e capacidade de
armazenar conteúdos acadêmicos ricos, que permitem desenvolver a cooperação
entre tutores, discentes e docentes.
O Integrees permite desenvolver a cooperação entre tutores, discentes e docentes,
a reflexão sobre o conteúdo das disciplinas e a acessibilidade metodológica,
72
instrumental e comunicacional, e passa por avaliações periódicas devidamente
documentadas, que resultam em ações de melhoria contínua.
No Integrees, o conteúdo da disciplina é organizado por unidades sequenciais -
semanas - e cada semana é dividido em seções como: aulas, discussões, estudos
de caso, quizes, revisões, dentre outros.
O aluno também encontra um Plano de Ensino, bibliografia, cronograma de
atividades semanais e normas gerais acadêmicas, identificação do professor e seus
contatos, permitindo uma reflexão sobre o conteúdo das disciplinas
e a acessibilidade metodológica, instrumental e comunicacional.
O Curso de Engenharia Elétrica tem como oferta na modalidade EAD as
seguintes disciplinas: Metodologia da Pesquisa; Língua Portuguesa; Ciências
Humanas e Sociais; Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe; Gestão Empresarial.
73
22. GESTÃO DO CURSO
O Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral Diferencial Wyden tem
uma administração acadêmica pautada em três dimensões: a executiva, a consultiva
e a deliberativa. Na dimensão executiva a administração está a cargo da
Coordenação de Curso e do Núcleo Docente Estruturante (NDE). Nas dimensões
consultiva e deliberativa a administração do Curso está a cargo do Colegiado do
Curso.
O Coordenador Acadêmico do Curso é o Prof. Dr. Ramysés de Macedo
Rodrigues, Doutor em Biotecnologia pela Universidade Federal de São Carlos/SP,
título obtido em 2018. É graduado e Mestre em Engenharia Elétrica pela
Universidade Federal do Amazonas (UFAM), concluindo seus cursos em 2006 e
2010, respectivamente. Também é Tecnólogo em Eletrônica pelo Instituto de
Tecnologia do Amazonas (UTAM, atual UEA – Universidade Estadual do
Amazonas), desde 2001 e Técnico em Eletrônica desde 1994 (ETFPI, atual IFPI -
Instituto Federal do Piauí).
O Coordenador possui vasta experiência profissional na área de engenharia
elétrica, passando desde a manutenção de aeronaves na Força Aérea Brasileira (oito
anos) até a área de perícias criminais, como perito da Polícia Federal (desde o ano
de 2006), especialista em perícias de audiovisual e eletroeletrônicos, possuindo
também experiência em gestão de pessoal, já que atualmente é chefe de Setor desta
última instituição.
O NDE, presidido também pelo Coordenador Acadêmico do Curso, é uma
Comissão permanente, constituída de 5 (cinco) professores, incluindo o
Coordenador do Curso, com titulação acadêmica obtida em Programas de Pós-
Graduação stricto sensu ou lato sensu e com marcante envolvimento e atuação no
desenvolvimento das atividades do Curso.
O NDE encontra-se normatizado pela Norma 016: Regulamento do Núcleo
Docente Estruturante – NDE, de acordo com o Parecer CONAES nº 04 e Resolução
nº 01, de 17 de junho de 2010, emitidos pela Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior (CONAES).
As reuniões do NDE do Curso são realizadas periodicamente com os objetivos
de:
74
a) acompanhar o desenvolvimento, atualização e consolidação do Projeto
Pedagógico do Curso;
b) colaborar com o Coordenador do Curso e com a Comissão Própria de
Avaliação-CPA na realização do processo de autoavaliação do Curso,
contribuindo para a atualização permanente do PPC;
c) zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes no Currículo do Curso, com vistas ao
desenvolvimento das competências estabelecidas no perfil dos
egressos, constantes no PPC; indicar linhas de pesquisa para o
desenvolvimento do Programa de Iniciação Científica no âmbito do
Curso;
d) propor, semestralmente, quando do planejamento acadêmico,
atividades a serem desenvolvidas no Programa de Extensão, com o
objetivo de proporcionar aos alunos oportunidades de vivenciar
experiências fora da sala de aula;
e) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais,
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, para o curso,
entre outras.
A Coordenação do Curso oferece aos alunos atividades práticas e estudos
independentes, levando-os à aprendizagem ativa, ou seja, a serem sujeitos do
processo de aprendizado, estando seus professores atuando como mediadores e
orientadores.
O PPC é revisado, periodicamente, pelo NDE, que juntamente com o
Colegiado do Curso, decide sobre toda a gestão do Projeto Pedagógico. Os
docentes, por sua vez, têm a oportunidade de participar do Projeto através de
reuniões convocadas pelo Coordenador.
Como Órgão normativo, o Conselho Superior da Faculdade aprecia e aprova
as demandas encaminhadas pelo Coordenador do Curso fruto das decisões do
Colegiado, mediante encaminhamento do Diretor Geral.
O Colegiado do Curso, foi instalado no 1º semestre de funcionamento do
Curso, é o órgão de coordenação e assessoramento consultivo e deliberativo em
matéria didático-pedagógica e científica do Curso, sendo constituído pelo
75
Coordenador do Curso, seu presidente; por 3 (três) a 8 (oito) professores, escolhidos
entre os docentes do curso; por um representante do corpo discente.
O Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica tem as seguintes atribuições
definidas no Regimento Institucional da FACID:
a) coordenar e supervisionar os planos de trabalho e atividades desenvolvidos
pelo Coordenador do Curso;
b) emitir parecer sobre proposta de programas de pesquisa e extensão no
âmbito do curso;
c) propor normas sobre transferência de alunos e aproveitamento de estudos
no âmbito do curso, encaminhando-as para aprovação do Conselho Superior;
d) emitir parecer sobre os regulamentos de estágio supervisionado e do
trabalho de conclusão de curso, no âmbito do curso;
e) sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das
atividades acadêmicas e serviços da Instituição;
f) constituir comissões específicas;
g) emitir parecer sobre o Projeto Pedagógico do Curso.
A Equipe multidisciplinar, estabelecida em consonância com o PPC, é
constituída por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, sendo
responsável pela concepção, produção e disseminação de tecnologias,
metodologias e os recursos educacionais para a educação a distância. Ela possui
plano de ação documentado e implementado e processos de trabalho formalizados.
A Equipe Multidisciplinar é composta pelo Professor Tutor da disciplina, o
Coordenador do Curso, Coordenador de EAD da Instituição, o Designer Institucional
e o Supervisor de Tecnologia da Informação. Cada um na sua área de formação e
trabalho contribuem para o desenvolvimento do PPC do curso na modalidade a
distância. Com Plano de ação documentado e implementado e processos de trabalho
formalizados.
76
23. INFRAESTRUTURA
A Faculdade Integral Diferencial Wyden funciona em duas unidades: a
Unidade Sede e a Unidade Pedra Mole. A Unidade Sede funciona em um prédio
constituído de três blocos, situado na Rua Veterinário Bugyja Brito, nº 1354, bairro
Horto Florestal, em Teresina, Piauí. No bloco A funcionam as salas de aulas teóricas,
toda a estrutura administrativa da Faculdade, a Biblioteca e o Auditório. No bloco B
funcionam todos os laboratórios de apoio ao ensino, pesquisa e extensão. No bloco
C funciona o Centro de Aprendizagem e Serviços Integrados I (CASI I) onde estão
instaladas as Clínicas-Escola de Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Terapia
Ocupacional e um Ambulatório de Medicina, com consultórios para atendimento em
diversas especialidades médicas, e consultório de nutrição. No bairro Pedra Mole,
funciona o Centro de Aprendizagem e Serviços Integrados II (CASI II), com as
instalações de outro Ambulatório de Medicina e o Núcleo de Práticas Jurídicas.
Todo o espaço destinado ao funcionamento dos cursos ministrados e
previstos pela Faculdade foi projetado para oferecer as condições próprias de uma
instituição voltada para o bom desempenho dos serviços por ela prestados à
comunidade, propiciando, inclusive, o atendimento aos alunos com necessidades
especiais. Neste sentido foi visto com muito cuidado toda a infraestrutura, tanto no
que diz respeito à dimensão dos espaços disponíveis, como às condições de
iluminação, ventilação, áreas de circulação, e os demais espaços necessários ao
bom funcionamento da Faculdade.
Os três blocos do prédio da Unidade Sede possuem elevador para locomoção
entre todos os pavimentos. Todos os ambientes são bem arejados e iluminados, com
aparelhos de ar condicionado e mobiliário adequado.
GABINETES DE TRABALHO PARA OS PROFESSORES TEMPO
INTEGRAL - TI
Os professores em regime de tempo integral - TI têm à sua disposição salas
individuais, onde podem permanecer para atendimento aos alunos e para orientação
e desenvolvimento de estudos e pesquisas. Cada sala está mobiliada com mesa de
trabalho com um computador, conectado à internet, mesa redonda para reuniões e
77
acomodação de alunos. Todas as salas são limpas, iluminadas, possuem acústica
para atendimento individual, ampla acessibilidade, conservação e comodidade, o
que permite o desenvolvimento das atividades docentes de modo excelente.
As salas possuem posições de trabalho que proporcionam privacidade,
segurança e conforto para o desenvolvimento das atividades acadêmicas pelos
professores, bem como ao atendimento de discentes e orientandos, e para a guarda
de material e equipamentos pessoais, com segurança.
ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E
SERVIÇOS ACADÊMICOS
A Coordenadora do Curso possui um gabinete individual de trabalho, com uma
bancada e uma cadeira giratória, 1 armário com gavetas e duas cadeiras para
atendimento a alunos, 1 notebook e telefone com linha liberada para ligação externa.
A sala é equipada com aparelho de ar condicionado.
Ainda, conta com serviços de uma Assistente de Coordenação, acomodada
em espaços individual, com mesa de trabalho, computador conectado à internet e
telefone com linha liberada para ligação externa. Na recepção da Coordenação há
ainda um sofá para acomodar alunos e familiares em espera para atendimento.
Todos os ambientes oferecem ampla acessibilidade, são climatizados, limpos,
ventilados e iluminados e oferecem conforto e comodidade para o desenvolvimento
das atividades de coordenação de modo excelente.
SALA DE PROFESSORES
Na sala dos professores há o Núcleo de Atendimento ao Professor - NAP, com
uma bancada alta para atendimento, 2 computadores conectados à internet, duas
cadeiras altas; duas bancadas baixas com 2 computadores e duas cadeiras
giratórias reclináveis, para 2 digitadores, uma impressora grande e uma impressora
pequena. Há um telefone com linha liberada para ligação externa. Na sala principal,
onde ficam os professores, existem diferentes ambientes: sala de permanência com
78
duas mesas grandes e 8 cadeiras cada, uma TV, 1 ar condicionado. Há ainda 4
espaços grandes, sendo 1 lounge com 6 poltronas e 1 mesa de canto; 1 lounge com
1 sofá, duas poltronas, uma mesa de canto, umaTV plana de 32 polegadas e 1 ar
condicionado; há dois espaços de convivência, um com 3 bancadas, 2 armários
pequenos com gavetas, 4 cadeiras giratórias reclináveis e 1 ar condicionado; outro
espaço de convivência com uma bancada com 7 lugares e 7 cadeiras giratórias
reclináveis, 1 aparelho de ar condicionado, 1 aparelho gelágua e uma bancada para
café; um espaço para orientação de alunos na bancada de 3 lugares com 3 cadeiras
giratórias reclináveis, 1 ar condicionado e 3 cadeiras para atendimento aos alunos.
Para uso do professor, estão disponíveis 7 computadores, conectados à internet.
Na sala dos professores há banheiros privativos feminino e masculino.
A equipe do Núcleo de Atendimento aos Professores (NAP) dá suporte aos
docentes da Facid Wyden na impressão de material didático, reprodução de
encartes, reserva de espaços e equipamentos para atividades extraclasses,
recebimento e arquivamento de mapas de notas e faltas, além de controle de
impressão e arquivamento de provas.
Assim, a sala de professores oferece condições adequadas para o
desenvolvimento das atividades acadêmicas dos docentes.
SALAS DE AULA
A Faculdade Integral Diferencial Wyden possui 43 salas de aula, todas
climatizadas e equipadas com datashow, conexão à internet, em banda larga, quadro
branco, tela para projeção, carteiras estudantis acolchoadas e ergonômicas, que
atendem aos aspectos quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade
de equipamentos, dimensões compatíveis com o número de vagas autorizadas,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade, o que garante o pleno desenvolvimento das atividades acadêmicas
propostas nos planos de ensino das disciplinas que compõem a matriz curricular do
Curso.
Vale ressaltar que o Curso tem à disposição uma sala especial equipada com
quadro interativo.
79
ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
Os alunos do Curso têm à sua disposição 99 (noventa e um) computadores,
distribuídos em 3 (três) laboratórios de informática, e 53 (cinquenta e três)
computadores instalados em um Cyber, de acesso livre, e mais computadores
disponibilizados nos laboratórios, nas salas de orientação e na Biblioteca para
consulta ao acervo. Portanto, são mais de 150 (cem) computadores compartilhados
com os outros cursos oferecidos pela Facid Wyden, disponíveis nos três turnos de
funcionamento. A manutenção desses equipamentos é realizada por técnicos
especializados da própria Instituição.
Os laboratórios de informática dispõe softwares específicos de desenvolvimento,
programação e uso geral necessários para atender à necessidade de todas as
disciplinas práticas. Estes laboratórios estão disponíveis para utilização por todas as
disciplinas que envolvam aulas práticas e aquelas que requeiram utilização de
software de simulações práticas (Phillips Dicom), como as disciplinas de Algoritmos
Computacionais, Metodologia da Pesquisa, Álgebra Linear, Cálculo Aplicado,
Cálculo Numérico e Equações Diferenciais .
Além disso, a Facid Wyden viabiliza o acesso à internet, por meio de conexão
wifi, em todo o campus.
Assim, a Faculdade atende plenamente em quantidade de equipamentos ao
número total de alunos do Curso, de acessibilidade para os portadores de
necessidades especiais, velocidade de acesso à internet, política de atualização de
equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A Biblioteca busca trabalhar com três títulos para a bibliografia básica do Curso,
por unidade curricular (UC), proporcionando ao alunado acervo atualizado e de
qualidade, a fim de atender às necessidades de bibliografia para o desenvolvimento
das competências definidas no perfil do egresso.
80
A bibliografia básica do Curso tem acervo físico tombado e informatizado, e
registrado em nome da Faculdade Integral Diferencial Wyden.
O NDE do curso elaborou um relatório de adequação referendando que a
bibliografia básica está compatível com cada unidade curricular e os conteúdos
descritos no PPC.
Há garantia de acesso físico na Instituição, com instalações e recursos
tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como
de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e
aprendizagem. O acervo possui periódicos especializados que suplementam o
conteúdo administrado nas disciplinas UC. O acervo é gerenciado de modo a
atualizar a quantidade de exemplares e/ou assinaturas de acesso mais demandadas.
A bibliografia é atualizada, semestralmente, por solicitação da bibliotecária,
professores e alunos.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A Biblioteca trabalha com cinco títulos de bibliografia complementar por UC,
proporcionando ao alunado acervo atualizado e de qualidade, a fim de atender as
necessidades de bibliografia para complementar o conhecimento.
A bibliografia básica do Curso tem acervo físico tombado e informatizado, e
registrado em nome da Faculdade Integral Diferencial Wyden.
O NDE do curso elaborou um relatório de adequação referendando que a
bibliografia básica está compatível com cada unidade curricular e os conteúdos
descritos no PPC.
Há garantia de acesso físico na Instituição, com instalações e recursos
tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como
de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e
aprendizagem. O acervo possui periódicos especializados que suplementam o
conteúdo administrado nas disciplinas UC. O acervo é gerenciado de modo a atualizar
a quantidade de exemplares e/ou assinaturas de acesso mais demandadas.
81
A bibliografia é atualizada, semestralmente, por solicitação da bibliotecária,
professores e alunos.
PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS
A Faculdade Integral Diferencial Wyden disponibiliza aos docentes e
discentes, através do portal Integrees, livre acesso às plataformas EBSCO e
Periódicos, que oferece um acervo com periódicos eletrônicos, e-books, jornais,
revistas, bases de dados em texto completo ou em resumo, nas áreas de Saúde,
Negócios, Engenharia, Direito e outros.
Para o Curso estão disponíveis na plataforma EBSCO títulos relacionados a
diversas áreas, para subsidiar o aprofundamento dos conteúdos curriculares e servir
de referencial teórico para as pesquisas. Entre os títulos, destacam-se: Turkish
Journal of Electrical Engineering & Computer Sciences; International Journal Of
Electrical Engineering Education; Annals of the University of Petrosani Electrical
Engineering; International Journal of Sustainable Energy; Journal of Energy
Engineering; Eletromagnetcs; Engineering & Mining Journal (00958948); Materials
Science; Power Engineering; Professional Engineering; Estonian Journal Of
Engineering; West Indian Journal of Engineering; Sigma: Journal of Engineering &
Natural Sciences / Mühendislik ve Fen Bilimleri Dergisi; Journal of Electromagnetic
Waves & Applications; Strength Of Materials; Electric Machines & Power Systems;
Journal of Energetic Materials; Journal of Engineering & Technology; Machining
Science & Technology; Energy Journal e International Journal Of Sustainable
Energy, entre outros, para subsidiar o aprofundamento dos conteúdos curriculares e
servir de referencial teórico para as pesquisas.
82
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO BÁSICA
A Matriz Curricular do Curso foi concebida para possibilitar aulas práticas em
laboratórios, que possuem espaços físicos adequados, equipamentos e softwares
específicos, destinados ao pleno desenvolvimento do ensino/aprendizado de seus
alunos.
A Instituição dispõe de 03 (três) Laboratórios de informática, com capacidade
somada de 99 microcomputadores, 02 (dois) Laboratórios Multidisciplinares ; 01 (um)
Laboratório de Desenho; possibilitando ao aluno a prática laboratorial, de vital
importância para sua formação, são espaços onde se pode realizar a articulação
entre a teoria e a prática.
Nos Laboratórios de Informática são ministradas aulas práticas das disciplinas
Algoritmos Computacionais, Álgebra Linear, Cálculo Númerico e Estatística.
No Laboratório de Desenho serão ministradas as aulas das disciplinas
Desenho Aplicado à Engenharia.
Nos Laboratórios Multidisciplinares serão ministradas aulas práticas da
disciplina Química Aplicada à Engenharia e Ciências do Ambiente.
Os laboratórios são dotados de espaços físicos apropriados, equipamentos
específicos, bem como equipamentos de informática, necessários ao pleno
desenvolvimento do ensino/aprendizado de seus alunos. O Laboratório possui uma
infraestrutura em ambiente climatizado e amplo, com quadro branco, e aparelho
audiovisual fixo e tela de projeção. São disponíveis máquinas interligadas em rede e
segura, com acesso à Internet, além de softwares atendendo as necessidades do
curso.
Os laboratórios possuem normas de funcionamento, utilização e segurança,
apresentam conforto, manutenção periódica, serviços de apoio técnico e
disponibilidade de recursos de tecnologias da informação e comunicação adequados
às atividades a serem desenvolvidas no Curso. Os laboratórios estão adequados,
atualizados e possuem insumos, materiais e equipamentos condizentes com os
espaços físicos e o número de vagas que possibilitam o desenvolvimento das
competências profissionais elencadas no Perfil do Egresso do Curso.
83
Os insumos para as aulas serão adquiridos semestralmente, conforme
programação de aulas práticas passadas pelos professores das disciplinas ao
Coordenador do Curso.
Os Laboratórios de Informática são assistidos por Suporte Técnico, das 7h às
22h, que se revezam nos três turnos: manhã, tarde e noite.
Todos os colaboradores têm formação técnica para realizar o suporte. Além
disso, a Facid Wyden oferece suporte on line, através do help desk
([email protected]), funcionando 24 horas, e o chat para usabilidade
do Portal Integrees, disponível das 8h às 22h.
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
A Matriz Curricular do Curso foi concebida para possibilitar aulas práticas em
laboratórios, que possuem espaços físicos adequados, equipamentos e softwares
específicos, destinados ao pleno desenvolvimento do ensino/aprendizado de seus
alunos.
A Instituição dispõe de 07 laboratórios didáticos especializados disponíveis
para o Curso, sendo 03 Laboratórios de Informática; 01 Laboratório de Circuitos
Elétricos e Eletrônicos; 01 Laboratório de Física e Sistemas Integrados, 01
Laboratório de Processos de Fabricação e 01 Laboratório Construção Civil,
possibilitando ao aluno a prática laboratorial, de vital importância para sua formação,
são espaços onde se pode realizar a articulação entre a teoria e a prática.
Os laboratórios são dotados de espaços físicos apropriados, equipamentos
específicos, bem como equipamentos de informática, necessários ao pleno
desenvolvimento do ensino/aprendizado de seus alunos. O Laboratório possui uma
infraestrutura em ambiente climatizado e amplo, com quadro branco, e aparelho
audiovisual fixo e tela de projeção. São disponíveis máquinas interligadas em rede e
segura, com acesso à Internet, além de softwares atendendo as necessidades do
curso.
Os laboratórios possuem normas de funcionamento, utilização e segurança,
apresentam conforto, manutenção periódica, serviços de apoio técnico e
disponibilidade de recursos de tecnologias da informação e comunicação adequados
84
às atividades a serem desenvolvidas no Curso. Os laboratórios estão adequados,
atualizados e possuem insumos, materiais e equipamentos condizentes com os
espaços físicos e o número de vagas que possibilitam o desenvolvimento das
competências profissionais elencadas no Perfil do Egresso do Curso.
Nos Laboratórios de Informática são ministradas aulas práticas das disciplinas
Linguagem de Programação, Análise de Sistemas de Potência, Instalações e
Projetos Elétricos, Proteção de Sistemas Elétricos, Controle Digital, Eficiência
Energética e Qualidade de Energia, Geração de Energia Térmica e Renovável,
Projetos Elétricos Insustriais.
No Laboratório de Física e Sistemas Integrados serão ministradas aulas
práticas das disciplinas Dinâmica, Eletricidade e Magnetismo, Fenômenos de
Transporte, Eletromagnetismo E Conversão de Energia.
No Laboratório de Circuitos Elétricos e Eletrônicos serão ministradas aulas
práticas das disciplinas Análise de Circuitos, Circuitos Elétricos, Princípios de
Eletrônica, Eletronica Analógica, Eletrônica Digital, Materiais Elétricos,
Instrumentação e Automação e Microcontroladores, Controle de Processos,
Eletronica de Potência.
No laboratório de Construção Civil serão ministradas as aulas práticas da
disciplina Resistência dos Materiais.
No laboratório de Processos de Fabricação serão ministradas as aulas
práticas das disciplinas Máquinas Elétricas e Aplicação e Acionamento de Máquinas.
Os insumos para as aulas serão adquiridos semestralmente, conforme
programação de aulas práticas passadas pelos professores das disciplinas ao
Coordenador do Curso.
Os Laboratórios de Informática são assistidos por Suporte Técnico, das 7h às
22h, que se revezam nos três turnos: manhã, tarde e noite.
Todos os colaboradores têm formação técnica para realizar o suporte. Além
disso, a Facid Wyden oferece suporte on line, através do help desk
([email protected]), funcionando 24 horas, e o chat para usabilidade
do Portal Integrees, disponível das 8h às 22h.
85
ANEXO I - MATRIZ CURRICULAR
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
1. Semestre TEÓRICA PRÁTICA CH TOTAL
5ALCM Algoritmos Computacionais 30 30 60
5CANL Cálculo Instrumental 60 00 60
5GEAT Geometria Analítica 60 00 60
5MEAL Metodologia da Pesquisa 60 00 60
5QAEN Química Aplicada à Engenharia 30 30 60
2. Semestre
5CAZU Cálculo Aplicado 60 00 60
5DAEG Desenho Aplicado à Engenharia 30 30 60
5DINA Dinâmica 50 10 60
5LIPU Língua Portuguesa 60 00 60
5ALAE Álgebra Linear 50 10 60
3. Semestre
5CIAZ Ciências Humanas e Sociais 60 00 60
5CANU Cálculo Numérico 40 20 60
5EQDE Equações Diferenciais 60 00 60
5ESTT Estatística 50 10 60
5REZN Resistência dos Materiais 50 10 60
4. Semestre
5CAZD Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe
60 00
60
5CISI Circuitos Elétricos 40 20 60
5ELEI Eletricidade e Magnetismo 40 20 60
5FEOO Fenômenos de Transportes 50 10 60
5FERS Fenômenos Oscilatórios e Termodinâmica
60 00
60
5. Semestre
5CAZG Cálculo Vetorial 60 00 60
5ELCO Eletrônica Digital 50 10 60
5LIEE Linguagem de Programação 30 30 60
5MASI Materiais Elétricos 50 10 60
5PRDI Princípios de Eletrônica 40 20 60
6. Semestre
5ANES Análise de Circuitos 40 20 60
5ANSD Análise de Sistemas Lineares 60 00 60
86
5ELAO Eletrônica Analógica 40 20 60
5INIZ Introdução aos Sistemas de Potência
60 00
60
5MAZN Máquinas Elétricas 40 20 60
7. Semestre
5ANTE Análise de Sistemas de Potência 50 10 60
5COZR Conversão de Energia 40 20 60
5DIEE Distribuição de Energia Elétrica 60 00 60
5ELAR Eletromagnetismo 40 20 60
5GEPU Geração Hidráulica e Planejamento Energético
60 00
60
8. Semestre
5APAZ Aplicação e Acionamentos de Máquinas
30 30
60
5COPR Controle de Processos 50 10 60
5ECEM Economia Empresarial 60 00 60
5IPEL Instalações e Projetos Elétricos 40 20 60
5INAE Instrumentação e Automação 40 20 60
9. Semestre
5ELZN Eletrônica de Potência 50 10 60
5GEMO Gestão Empresarial 60 00 60
5MITC Microcontroladores 30 30 60
5PREL Proteção de Sistemas Elétricos 50 10 60
5TRZA Transmissão de Energia Elétrica 60 00 60
10. Semestre
5CIDI Ciências do Ambiente 50 10 60
5COER Controle Digital 40 20 60
5EFQE Eficiência Energética e Qualidade de Energia
50 10
60
5GECT Geração de Energia Térmica e Renovável
50 10
60
5PRIE Projetos Elétricos Industriais 40 20 60
99. Atividades
5XET1 Estágio Supervisionado 240 240
5LIBR Libras - Língua Brasileira de Sinais 20 20
5ZET1 Pex - Programa de Experiências 280 280
5YET1 Trabalho de Conclusão de Curso 80 80
TOTAL 3.600 h
* Libras é optativa ao aluno, mas de oferta obrigatória pela Instituição.
87
ANEXO II - EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS
MÓDULO 1
5ALCM - Algoritmos Computacionais
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a modelar a solução de um
problema real, criando algorítmos representativos para posterior transformação em
programas de computador. Adotar-se-á, em paralelo ao uso de anotações em papel,
uma pseudolinguagem ou linguagem de programação, para codificação
computacional do algoritmo modelado. O processo de aprendizagem será
desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, em laboratório,
estudos dirigidos, resolução de exercícios, trabalhos individuais ou em grupo, que
habilitarão o aluno a criticar diferentes formas de elaborar modelagem e codificação.
Bibliografia básica
FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de
algoritmos e estrutura de dados. São Paulo: Pearson, 2005.
GUIMARAES, Angelo de Moura; LAGES, N. A. C. Algoritmos e estrutura de dados.
Rio de Janeiro : LTC, 2015.
GOMES, Marcelo Marques; SOARES, Márcio Vieira; SOUZA, Marco Antonio Furlan de.
Algoritmos e lógica de programação: um texto introdutório para engenharia. São
Paulo: Cengage Learning, 2013.
Bibliografia Complementar
ALVES, W.P. Lógica de programação de computadores. São Paulo: Érica, 2010.
LOPES, Anita. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. Algoritmos: lógica para o desenvolvimento
da programação. São Paulo: Érica, 2013.
88
SOUZA, M. A. F . Algoritmos e lógica de programação. São Paulo: Cengage, 2006.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de Algoritmos: com implementação em Pascal e C. São
Paulo: Thomson, 2004.
5CANL - Cálculo Instrumental
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a identificar e resolver situações-
problemas nas quais o conceito de limite é utilizado para analisar o comportamento
de uma função; identificar e aplicar as regras de derivação para calcular a taxa de
variação de funções visando a modelagem de problemas; resolver problemas
relacionados à engenharia, aplicando conceitos e ferramentas do cálculo diferencial;
determinar a integral indefinida de uma função de uma variável, considerando-a
como a inversa da derivada; utilizar a integral definida para calcular a área de uma
região limitada por uma curva e o eixo horizontal. O processo de aprendizagem será
desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas e debates sobre
temas previamente selecionados. A avaliação da aprendizagem será processual,
realizada por meio de provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da
efetiva participação do aluno nas atividades programadas.
Bibliografia básica
ANTON, Howard; PATARRA, Cyro de Carvalho; TAMANAHA, Márcia. Cálculo. São
Paulo: Bookman, 2007. v.1
FLEMMING, Diva Marilia; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite,
derivação, integração. São Paulo: Pearson, 2006.
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage, 2008. v.1.
Bibliografia Complementar
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.1.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar 1:
conjuntos, funções. São Paulo: Atual, 2005. v.1.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.
89
MUNEM, Mustafa. A.; FOULIS, David J.. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. v.2.
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage, 2014. v.2.
5GEAT - Geometria Analítica
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a utilizar as ferramentas da geometria
analítica para a análise e resolução de problemas físicos no espaço real; solucionar
problemas que envolvam grandezas físicas no plano e no espaço, aplicando as
operações e as propriedades de vetores; determinar equações de retas e planos e
analisar as posições relativas entre retas, planos e retas e planos, para resolução
de problemas físicos no espaço real; utilizar propriedades das cônicas (parábola,
elipse e hipérbole) para resolver problemas da física e da engenharia; fazer
mudança de coordenadas cartesianas para coordenadas polares, visando a
simplificação do uso de ferramentas para resolução de problemas da engenharia. O
processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas expositivas
dialogadas, aulas práticas, debates sobre temas previamente selecionados e
seminários. A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por meio de
provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do
aluno nas atividades programadas.
Bibliografia básica
STEINBRUCH, Alfredo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson, 1987.
BOULOS, Paulo; CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica: um tratamento vetorial.
São Paulo: Makron Books, 2005.
REIS, Genésio Lima dos; SILVA, Valdir Vilmar da. Geometria analítica. Rio de Janeiro:
Ltc, 1996.
90
Bibliografia Complementar
ANTON, Howard; PATARRA, Cyro de Carvalho; TAMANAHA, Márcia. Cálculo. São
Paulo: Bookman, 2007. v.2.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v.1.
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage, 2008. v.1.
WINTERLE,Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2014.
5MEAL - Metodologia da Pesquisa
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a planejar ações, considerando os
conhecimentos empírico, teológico, filosófico e científico, para atuar com uma
postura investigativa em contextos profissionais; redigir gêneros textuais acadêmico-
instrucionais para divulgação de pesquisas em eventos organizacionais e científicos;
elaborar projetos de pesquisa a partir dos parâmetros normativo-científicos, para
captação de recursos de editais; organizar informações técnicas e acadêmicas, a
fim de desenvolver competências para fomentar projetos sociais diversos,
observando as diferenças étnico-raciais, os direitos humanos e a presevação
ambiental; e adequar o uso da linguagem acadêmico-instrucional para utilização nos
mais variados contextos do mundo do trabalho. O processo de aprendizagem será
desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, estudo de
casos, debates sobre temas previamente selecionados e seminários. A avaliação da
aprendizagem será processual, realizada por meio de provas, elaboração de
trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades
programadas.
91
Bibliografia básica
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2008.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São
Paulo: Saraiva, 2013.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2007.
Bibliografia Complementar
ANDREY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica.
São Paulo: Espaço e tempo, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.
HAIR JR, J.; SAMOUEL, P.; BABIN, B.; MONEY, A. Fundamentos de métodos de
pesquisa em administração. São Paulo: Bookman, 2005.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 2014.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem
teórico-prática. Campinas, SP: Papirus, 2012.
5QAEN - Química Aplicada à Engenharia
Ementa
Na disciplina Química Aplicada à Engenharia o aluno será capacitado a examinar e
interpretar os princípios fundamentais da Química correlacionando-os com os
processos inerentes à engenharia. Além disso, nessa disciplina o aluno será
capacitado a interpretar e analisar as propriedades das substâncias químicas e das
reações químicas correlacionando as propriedades físico-químicas das substâncias
com as diversas aplicações tecnológicas na engenharia, analisando as
consequências dos impactos no meio ambiente e na sociedade visando o
desenvolvimento sustentado, através de experimentos didáticos que permitam a
visualização de fenômenos envolvidos.
92
Bibliografia básica
BRADY, James; HUMISTON, Gerard E. Química geral. Rio de Janeiro: Ltc, 2006. v.1.
MAHAN, B. M.; MYRES, R. J. Química: um curso universitário. São Paulo: Edgard
Blucher, 1995.
RUSSEL, John B. Química geral. São Paulo: Pearson, 1994. v.2.
Bibliografia Complementar
ATKINS, Peter; CARACELI, Ignez; JUNES, Loretta. Princípios de química:
questionando a vida moderna e o meio ambiente. São Paulo: Bookman, 2006.
BROWN, Laurence; BROWNLEE, Nevil. Química geral: aplicada à engenharia. São
Paulo: Cengage, 2010.
BROWN, T. L.; BURSTEN JR, E.; LEMAY, H. E. Química a ciência central. São Paulo:
Pearson, 2007.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Química e reações químicas. Rio de Janeiro: Ltc, 2002.
v.1.
CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. Rio
de Janeiro: LTC, 2012.
MÓDULO 2
5ALAE - Álgebra Linear
Ementa
Ao final esta disciplina, o aluno estará apto a organizar e tratar dados, utilizando a
álgebra matricial, para minimizar a ocorrência de erros na análise e solução de
problemas de engenharia; modelar problemas de engenharia, utilizando sistemas de
equações lineares, para auxiliar a tomada de decisões empresariias; resolver
problemas que exijam o raciocínio lógico-abstrato, aplicando os conceitos
relacionados aos espaços vetoriais; utilizar transformações lineares como uma
ferramenta para relacionar espaços vetoriais e representá-las na forma matricial;
93
utilizar autovalores e autovetores, resolvendo problemas que envolvam sistemas
dinâmicos, para o estudo de sua estabilidade. O processo de aprendizagem será
desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, seminários e
debates sobre temas previamente selecionados. A avaliação da aprendizagem será
processual, realizada por meios de provas, elaboração de trabalhos e
acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.
Bibliografia básica
SABBAG, Eduardo de Moraes. Redação forense e elementos da gramatica. São
Paulo: Premier Máxima, 2009.
BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra Linear. São Paulo: Harbra, 1980.
CALLIOLI, Carlos A. Álgebra linear e aplicações. São Paulo: Atual, 1990.
LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Álgebra linear. 4. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2011.
Bibliografia Complementar
ANTON, H.; RORRES, C . Álgebra linear com aplicações. São Paulo: Bookman, 2012.
BLOCH, S. C. Excel para engenheiros e cientistas. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
LEON, Steven J. Álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. São Paulo: Makron Books,
1987.
SHOKRANIAN, S. Uma introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2009.
5CAZU - Cálculo Aplicado
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a identificar e aplicar as técnicas de
integração para calcular as primitivas de funções visando a modelagem de
problemas; resolver problemas relacionados àfísica e à engenharia, aplicando
conceitos e ferramentas do cálculo integral; resolver problemas de cálculo diferencial
e integral relacionados à engenharia, utilizando recursos computacionais; identificar
e resolver situações-problemas reais analisando o comportamento de funções de
94
duas variáveis; determinar máximos e mínimos locais de uma função de duas
variáveis para resolver problemas de otimização. O processo de aprendizagem será
desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, debates sobre
temas previamente selecionados e seminários. A avaliação da aprendizagem será
processual, realizada por meio de provas, elaboração de trabalhos e
acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.
Bibliografia básica
FLEMMING, Diva Marilia; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite,
derivação, integração. São Paulo: Pearson, 2006.
GONÇALVES, Mirian Buss; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo B: funções de
variáveis integrais duplas e triplas. São Paulo: Pearson, 2007.
MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton O.; HAZZAN, Samuel. Cálculo: funções
de uma e de várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bibliografia Complementar
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2003. V.1.
FOULIS JÚNIOR, David; MUNEM, Mustafa A. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. V.1.
GUIDORIZZI, Hamilton Luis. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001. V.2.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage, 2008. V.1.
5DAEG - Desenho Aplicado à Engenharia
Ementa
O aluno estará apto a modelar, conceber e realizar melhorias em projetos de
engenharia, reconhecerá os materiais e instrumentos de desenho técnico. Irá
desenvolver sua capacidade de buscar respostas aos seus questionamentos de
maneira autônoma, a partir dos conceitos que aportam a disciplina como normas
técnicas, escalas numéricas e gráficas, caligrafia técnica (letras e algarismos),
sistemas de representação gráfica, especificações de medidas, sistemas de
Projeção, bem como projeções cotadas e Símbolos gráficos. O aluno realizará
desenhos arquitetônicos em perspetiva e detalhes construtivos. O acadêmico
95
compreenderá a geometria descritiva, e seus elementos, ponto, reta, plano, bem
como interseções de planos, paralelismo, perpendicularismo. A disciplina também
proporcionará ao aluno expressar conhecimento de métodos descritivos, figuras
planas, poliedros. Suas habilidades e competências adquiridas lhe permitirão
realizar desenho projetivo e projetos de engenharia com auxílio do softwares.
Bibliografia básica
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
SILVA, Ribeiro. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
BALDAN, Roque. Autocad 2014: Utilizando Totalmente. São Paulo: Érica, 2013.
Bibliografia Complementar
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:
mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.
FRENCH, Thomas. Desenho técnico e tecnologia gráfica. Rio de Janeiro: Globo,
2005.
MONTEGRO, GILDO. Desenho de projetos. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
MONTENEGRO, Gildo. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em desenho
industrial, arquitetura, comunicação visual. São Paulo: Edgard Blucher, 1987.
WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
5DINA - Dinâmica
Ementa
A abordagem desta disciplina é teórica e de aspecto fundamental. O estudante,
neste curso, alcançará habilidades para solucionar problemas de cinemática e
dinâmica de partículas e corpos rígidos em uma e duas dimensões. Também será
capaz de calcular informações importantes de sistemas de partículas como centro
de massa e momento de inércia, bem como prever o movimento de sistemas físicos
em diferentes condições de movimento. As aulas serão expositivas e dialogadas
com diversos exemplos e simulações de computador. Serão considerados
experimentos em sala de aula para melhor assimilação dos temas.
96
Bibliografia básica
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:
mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.
HIBBELER, R.C.; TENAN, Mário Alberto. Dinâmica: mecânica para engenharia. São
Paulo: Pearson, 2011.
TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e
ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2014. V.1.
Bibliografia Complementar
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica,
2014.
KRAIGE, L. G.; MERIAM, J. L. Mecânica para engenharia: dinâmica. Rio de Janeiro:
LTC, 2009. V.2.
MONGELLI NETTO, João. Física com aplicação tecnológica: mecânica. São Paulo:
Edgard Blucher, 2011. V.1.
NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de física básica: mecânica. São Paulo: Edgard
Blucher, 2013. V.1.
YOUNG, H. D. Física 1: Mecânica. São Paulo: Pearson, 2008.
5LIPU - Língua Portuguesa
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a relacionar informações
intertextualmente, por meio da análise crítica de diversos gêneros textuais, para os
usos adequados em ambientes sociais; elaborar textos técnicos e acadêmicos,
coesos e coerentes, respeitando as regras gramaticais normativas, visando
aumentar a qualidade da comunicação nas organizações; adequar a linguagem aos
diferentes contextos de uso, respeitando a variação linguística, para otimizar as
comunicações nas situações profissionais; desenvolver estratégias de leitura e
interpretação de textos, considerando os objetivos e metas organizacionais, para
ampliação de sentidos no ambiente laboral; identificar as situações de uso formal da
97
língua nas modalidades oral e escrita, adequando-o à norma culta, quando
necessário, nos contextos profissionais e acadêmicos. O processo de aprendizagem
será desenvolvido mediante aulas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos,
debates sobre temas previamente selecionados e seminários. A avaliação da
aprendizagem será processual, realizada por meio de provas, elaboração de
trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades
programadas.
Bibliografia básica
CINTRA, Luís F. Lindley ; CUNHA, Celso. Nova gramática do português
contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikan, 2014.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever,
aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de
acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São
Paulo: IBEP, 2008.
FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006.
HENRIQUES, Antonio; ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções
básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2010.
MEDEIROS, João Bosco. Correspondência: técnicas de comunicação criativa.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
SABBAG, Eduardo de Moraes. Redação forense e elementos da gramatica. São
Paulo: Premier Máxima, 2009.
98
MÓDULO 3
5CANU - Cálculo Numérico
Ementa
Ao longo dessa disciplina, o aluno se familiarizará com os principais métodos
numéricos utilizados, bem como suas implementações computacionais, para a
solução de problemas. Ao final da disciplina, o aluno estará apto resolver problemas
nas diversas áreas da engenharia, de forma aproximada, através de métodos
numéricos; mensurar e analisar erros resultantes da utilização de métodos
numéricos para aumentar a confiabilidade dos resultados obtidos; selecionar e
aplicar o método mais adequado para obtenção de zeros de funções visando
resolver problemas da engenharia; fazer ajustes de curvas e interpolações para
obter funções que melhorem a representação de um fenômeno real; solucionar
problemas de engenharia utilizando métodos numéricos de integração de funções e
de resolução de equações diferenciais. O processo de aprendizagem será
desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, estudo de
casos, debates sobre temas previamente selecionados e seminários. A avaliação da
aprendizagem será processual, realizada por meio de provas, elaboração de
trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades
programadas.
Bibliografia básica
BARROSO, Leônidas. Cálculo numérico: com aplicações. São Paulo: Harbra, 1987.
SPERANDIO, Décio; MENDES, João Teixeira; SILVA, Luiz Henry Monken e. Cálculo
numérico: características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos.
São Paulo: Pearson, 2006.
RUGGIERO, Marcia Gomes.; ROCHA LOPES, V. L. Cálculo numérico: aspectos teóricos
e computacionais. São Paulo: Makron, 1996.
99
Bibliografia Complementar
MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton O.; HAZZAN, Samuel. Cálculo: funções
de uma e de várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2010.
BURIAN, Reinaldo. Fundamentos de informática: cálculo numérico. Rio de Janeiro:
LTC, 2014.
FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
PATARRA, Cyro de Carvalho; LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica.
São Paulo: Harbra, 1994. v.1.
PUGA, Leila Zardo; TÁRCIA, José Henrique Mendes; PAZ, Álvaro Pulga. Cálculo
numérico. São Paulo: LCTE, 2012.
5CIAZ - Ciências Humanas e Sociais
Ementa
Ao longo dessa disciplina, o aluno terá a oportunidade de vivenciar um ambiente
inovador de forma a desenvolver sua capacidade de substanciar sua participação
em debates sobre temas ligados às Ciências Humanas e Sociais, incluindo
personalidades, fatos e ideologias, a partir de seus contextos históricos e sociais,
para que as discussões se deem de forma mais estruturada e fundamentada.
Procura-se que o aluno, ao ocupar posições de liderança, seja em uma empresa,
uma organização governamental ou uma instituição filantrópica, reflita ao tomar
decisões que impactam na vida de pessoas, de organizações ou até mesmo em
políticas públicas. Assim, as atividades realizadas nesse ambiente irão desenvolver
no aluno a capacidade de ir às fontes teóricas, para substanciar suas decisões.
Dessa forma, o aluno estará apto a agir eticamente, considerando a perspectiva
humanista para fomentar o comportamento moral nos espaços sociais e propondo
políticas públicas que favoreçam à qualidade de vida da população. Também estará
apto a estabelecer relações entre os fenômenos sociais contemporâneos e o
processo de formação do pensamento crítico, a fim de atender demandas da
diversidade sociocultural, observando também as relações étnico-raciais, a cultura
afro-brasileira e indígena, os direitos humanos e a educação ambiental.
100
Bibliografia básica
ANDERY, M. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo:
Espaço e Tempo, 2007.
CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite a filosofia. São Paulo: Ática S.A., 2015.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006.
Bibliografia Complementar
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A
Editora, 2003.
LIMA, Luiz Costa. Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
QUINTANEIRO, Tânia et al. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. Belo
Horizonte: UFMG, 2002.
MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX: espírito do tempo: neurose. Vol.1.
Rio de Janeiro: Forense, 2009.
KAUFMANNN, Renato. Ciência e ética: os grandes desafios. Rio Grande do Sul:
EDIPUCRS.
5EQDE - Equações Diferenciais
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a criar modelos matemáticos no
formato de uma equação diferencial para predizer o comportamento futuro de um
fenômeno físico; resolver problemas que envolvam taxas de variação, relacionados
com física, engenharia e áreas afins, utilizando equações diferenciais; elaborar
projetos nas diversas áreas de engenharia a partir de soluções de equações
diferenciais ordinárias; representar funções que surgem na física, matemática e
química como somas de séries para analisar fenômenos físicos; solucionar uma
equação diferencial em série de potência, a fim de analisar e resolver problemas de
engenharia. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas
expositivas dialogadas, aulas práticas e debates sobre temas previamente
selecionados e seminários. A avaliação da aprendizagem será processual, realizada
101
por meio de provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da efetiva
participação do aluno nas atividades programadas.
Bibliografia básica
BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e
problemas de valores de contorno. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
BRONSON, Richard; COSTA, Gabriel. Equações diferenciais. Porto Alegre: Artmed,
2008.
ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael. Equações diferenciais. São Paulo: Makron Books,
2013. v.1.
Bibliografia Complementar
FLEMMING, Diva Marilia; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite,
derivação, integração. São Paulo: Pearson, 2006.
GUIDORIZZI, Hamilton Luis. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001. V.2.
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald D. Cálculo: um curso moderno e suas
aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
ARENALES, Selma Helena de Vasconcelos. Cálculo numérico: aprendizagem com
apoio de software. São Paulo: Pioneira Thomson, 2008.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.
5ESTT - Estatística
Ementa
Nesta disciplina, o aluno terá oportunidade de analisar os diversos tipos de dados
usando métodos estatísticos. Ao final, estará apto a sumarizar um conjunto de dados
brutos para seleção, organização de tabelas e apresentação de dados estatísticos,
para a tomada de decisões em diferentes áreas de atuação; calcular medidas
estatísticas a partir da coleta de dados, visando realizar estudos e análises de
fenômenos estatísticos para análise de dados; aplicar métodos estatísticos para
calcular a probabilidade de ocorrência de eventos, dependentes e independentes;
utilizar inferência estatística para estimar dados populacionais a partir de dados
102
amostrais, verificando a margem de erro na estimativa, para decisões estratégicas;
identificar o grau de correlação entre dois fenômenos probabilísticos e estimar
valores futuros, baseados em valores conhecidos ou supostos, para tomada de
decisões. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas
expositivas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, debates sobre temas
previamente selecionados e seminários. A avaliação da aprendizagem será
processual, realizada por meio de provas, elaboração de relatórios e
acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.
Bibliografia básica
CLARK, Jeffrey; DOWNING, Douglas. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 2011.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. São
Paulo: Atlas, 1996.
SPIEGEL, Murray R.; STEPHENS, Larry J. Estatística. Porto Alegre: Bookman, 2009.
Bibliografia Complementar
CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2009.
FONSECA, Jairo Simon da; TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística aplicada. São
Paulo: Atlas, 1995.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. São Paulo: Lapponi Treinamento,
2000.
LEVINE, David M. Estatística: teoria e aplicações usando microsoft Excel em
português. Rio de Janeiro: Ltc, 2014.
TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: Ltc, 2014.
5REZN - Resistência dos Materiais
Ementa
Ao final da disciplina, os discentes deverão apresentar capacidade de classificar,
organizar, sistematizar, utilizar e compreender princípios físicos fundamentais
relacionados ao estudo e aplicação da resistência dos materiais. Os alunos também
estarão aptos a realizar análises da distribuição de cargas e esforços em estruturas
103
e familiarizados com as leis fundamentais sobre tensões e suas aplicações na
engenharia. Serão, por fim, capazes de interpretar os princípios físicos relacionados
aos ensaios mecânicos e seus efeitos.
Bibliografia básica
VAN VLACK, L.H. Princípios de ciências dos materiais. São Paulo: Edgard Blucher,
1964.
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica,
2014.
PADILHA, Angelo Fernando. Materiais de engenharia: microestruturas e
propriedades. São Paulo: Hemus, 2007.
Bibliografia Complementar
BIRD, Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N. Fenômenos de
transporte. Rio de Janeiro: Ltc, 2004.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para entender e
gostar. São Paulo: Edgard Blucher, 2013.
CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. Rio
de Janeiro: LTC, 2012.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson, 2010.
BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, E. Russell. Resistência dos materiais. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2005.
MÓDULO 4
5CAZD - Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a desenvolver o planejamento individual
de carreira, utilizando métodos e instrumentos adequados, a fim de ampliar as
oportunidades no mercado de trabalho; implementar uma proposta de gestão do
trabalho em equipe baseada em atitudes colaborativas, visando atingir os objetivos
104
estratégicos da organização; desenvolver um processo de avaliação de
desempenho contínuo, alinhando as expectativas dos colaboradores com os
objetivos das organizações; gerir as diferenças em equipes de trabalho, respeitando
a diversidade cultural, socioeconômica, étnica e religiosa e os direitos humanos, a
fim de evitar entraves nos processos de comunicação; mediar os conflitos e
situações de crise nas equipes, objetivando a eficácia dos processos produtivos da
organização. O processo de aprendizagem será desenvolvido com aulas
colaborativas. A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por meio de
provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do
aluno nas atividades programadas.
Bibliografia básica
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das
organizações. 9º. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 2009
NEVES, Roberto de Castro. Imagem empresarial:como as organizações(e as
pessoas)podem proteger e tirar partido do seu maior patrimônio. Rio de Janeiro:
Mauad, 2003.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2014.
Bibliografia Complementar
DRUCKER, Peter Ferdinand. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo:
Pioneira, 1999.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao
estratégico. São Paulo: Saraiva, 2011.
ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo:
Pearson, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional:a dinâmica do sucesso
das organizações. Barueri: Manole, 2014.
WELCH, Jack. Paixão por vencer: a Bíblia do sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
105
5CISI - Circuitos Elétricos
Ementa
Ao final da disciplina o aluno estará apto a projetar circuitos elétricos que irão compor
determinados sistemas como: circuitos elétricos passivos e ativos. Ele também terá
contato com instrumentos como Osciloscópio, Multímetro e Gerador de Sinal,
capacitando-o a efetuar leitura de componentes eletrônicos discutidos em sala de
aula que serão vistos com maior detalhe em práticas de laboratório. As aulas serão
realizadas em sua grande maioria em sala. Porém serão também realizados em
laboratório os exercícios discutidos em sala.
Bibliografia básica
JOHNSON, David E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4. Rio de
Janeiro: Grupo Editorial Nacional Part S/A, 2014
HAYT, William Hart. Análise de Circuitos em Engenharia. Porto Alegre, RS: Bookman,
2014
COSTA, Vander Menengoy da. Circuitos elétricos: enfoques teórico e prático. Rio
de Janeiro: Interciência, 2013.
Bibliografia Complementar
NILSSON, James W. Circuitos Eletricos. 8.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2009
CRUZ, Eduardo Cesar Alves. Circuitos elétricos: análise em corrente contínua e
alternada. São Paulo: Érica, 2014.
NAHVI, Mahmood. Circuitos elétricos. Porto Alegre, RS: Bookman, 2014.
DORF, RICHARD C. Introdução aos Circuitos Elétricos. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC,
2016
O'MALLEY, John. Análise de Circuitos. Porto Alegre, RS: Bookman Companhia Editora,
Ltda, 2014.
106
5ELEI - Eletricidade e Magnetismo
Ementa
Ao final desta disciplina o aluno estará apto a desenvolver experimentos e projetos
envolvendo circuitos elétricos simples de corrente contínua. Com as habilidades
adquiridas, ele também será capaz de implementar soluções para problemas de
engenharia que envolvam forças elétricas e magnéticas sobre fios transportando
correntes ou atuando sobre dipolos elétricos e magnéticos. O curso será ministrado
através de aulas dialogadas, acompanhadas do livro didático e utilizando recursos
como data show e simulações computacionais de alguns fenômenos tratados no
curso.
Alguns experimentos também fazem parte da abordagem utilizada.
Bibliografia básica
HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,
2012. V.3.
HAYT JR, William H.; BUCK, John A.; SOARES JÚNIOR, Hamilton. Eletromagnetismo.
São Paulo: McGraw Hill, 2012.
TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade, magnetismo e
ótica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.2.
Bibliografia Complementar
ALONSO, Marcelo; FINN JUNIOR, Edward. Física um curso universitário: campos e
ondas. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. v.1.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:
mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.
EDMINISTER, Joseph A. Eletromagnetismo. Porto Alegre: Bookman, 2013.
NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de física básica: mecânica. São Paulo: Edgard
Blucher, 2013. V.1.
YOUNG, H. D. Física 1: mecânica. São Paulo: Pearson, 2008.
107
5FEOO - Fenômenos de Transportes
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a classificar, organizar,
sistematizar, utilizar e compreender os princípios fundamentais relacionados aos
fluidos. Estará também apto a realizar análises de estado em fluidos estáticos;
aplicar as leis fundamentais de escoamento de fluidos compressíveis e
incompressíveis, bem como determinar medidas e calcular vazão, diâmetro de
tubulações e quantificação de perda de carga. Além de estar habilitado a interpretar
os princípios físicos de transferência de calor relacionados aos fenômenos de
transporte, realizando balanços de energia térmica e cálculo de taxas de
transferência. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas
teóricas dialogadas, aulas práticas, realização de trabalhos individuais e em grupo e
seminários. A avaliação da aprendizagem será processual, envolvendo aplicação de
provas e acompanhamento da participação do aluno nas atividades propostas.
Bibliografia básica
LIVI, Celso Pohlmann. Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para
cursos básicos. São Paulo: LTC, 2012.
BRAGA FILHO, Washington. Fenômenos de transporte para engenharia. Rio de
Janeiro: LTC, 2013.
CANEDO, Eduardo Luis. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Bibliografia Complementar
WHITE,Frank M. Mecânica dos fluidos. 6. ed. Porto Alegre, RS: Bookman Companhia
Editora,Ltda, 2001.
INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P.; BERGMAN, Theodore L.; LAVINE, Adrienne
S. Fundamentos de transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
BIRD, Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N. Fenômenos de
transporte. Rio de Janeiro: Ltc, 2004.
FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T; PRITCHARD, Philip J. Introdução à mecânica
dos fluidos. Rio de Janeiro: LTC, 2013
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson, 2008.
108
5FERS - Fenômenos Oscilatórios e Termodinâmica
Ementa
Ao final desta disciplina o estudante desenvolverá habilidades para resolver diversos
problemas de oscilações e de termodinâmica. Será capaz de projetar e resolver
problemas de sistemas físicos em equilíbrio estático e também prever e tirar
vantagens do fenômeno de ressonância ou ainda evitá-lo em seus projetos de
sistemas físicos oscilantes. As aulas serão expositivas e dialogadas com diversos
exemplos e simulações de computador. Alguns experimentos em sala de aula
também serão considerados para melhor assimilação dos temas.
Bibliografia básica
TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas
termodinâmicas. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V.1.
WYLEN, Gordon J. Van. Fundamentos da termodinâmica clássica. São Paulo:
Thomson, 1995.
ALONSO, Marcelo; FINN JUNIOR, Edward. Física um curso universitário: campos e
ondas. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. v.1.
Bibliografia Complementar
BORGNAKKE, Claus; SONNTAG, Richard. Introdução à termodinâmica para
engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2013.
MORAN, M. J. et al. Princípios de termodinâmica para engenharia. São Paulo: LTC,
2014.
NUSSENZVEIG, M. Fluídos, oscilações e ondas, calor. São Paulo: Edgard Blücher,
2014. v.2.
CANEDO, Eduardo Luis. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
109
MÓDULO 5
5CAZG - Cálculo Vetorial
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a resolver problemas da engenharia
que envolvam cálculo de área, volume e massa, utilizando integrais duplas;
solucionar problemas da engenharia que envolvam cálculo de volume e massa,
utilizando integrais triplas; identificar e resolver situaçõesproblemas que envolvam a
descrição de movimentos no espaço, analisando o comportamento de funções
vetoriais; utilizar os operadores gradiente, divergente e rotacional, para resolver
problemas relativos à mêcanica dos fluidos e ao eletromagmetismo; resolver
problemas que envolvam fenômenos físicos relacionados à engenharia, utilizando
integrais de linha e de superfície. O processo de aprendizagem será desenvolvido
mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, debates sobre temas
previamente selecionados e seminários. A avaliação da aprendizagem será
processual, realizada por meio de provas, elaboração de trabalhos e
acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.
Bibliografia básica
ANTON, Howard. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2007. V.1
CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica:um tratamento vetorial. São Paulo: Pearson
education do brasil, 2005.
STEINBRUCH, Alfredo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2006.
Bibliografia Complementar
GONÇALVES, M. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas,
integrais curvilíneas e de superfície. São Paulo: Pearson, 2007.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol. 2. São Paulo: Makron Books,
2005.
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. V.2.
110
THOMAS, G. B. Cálculo. São Paulo: Addison Wesley, 2002. V.1.
5ELCO - Eletrônica Digital
Ementa
Nesta disciplina, o aluno será capaz de desenvolver sua capacidade lógica, aplicar
os conhecimentos básicos de Eletrônica Digital, através da teoria da informação e
codificação em computadores digitais. Deverá ser capaz de buscar respostas de
problemas que envolvam Álgebra de Booleana, Circuitos Combionacionais e
Sequenciais. Implementará soluções básicas de Registradores Contadores e
Memória em micro processadores, além de Conversões Analógicas/Digital e
Digital/Analógica. Ao final da disciplina o aluno desenvolverá circuitos básicos de
eletrônica digital para soluções de problemas práticos.
Bibliografia básica
BIGNELLE, James W.; DONOVAN, Robert. Eletronica digital: logica
combinacional. São Paulo: Makron Books, 1995
LOURENÇO, Antonio Carlos de; et.al. Circuitos digitais. São Paulo: Érica, 2016.
MOSS, Gregory L.; TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S. Sistemas digitais: Principios
e Aplicacoes. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2011
Bibliografia Complementar
CRUZ, Eduardo Cesar Alves; JUNIOR, Salomão Choueri. Eletrônica aplicada. 2ª. São
Paulo: Saraiva, 2007.
BIGNELLE, James W.; DONOVAN, Robert. Eletronica digital: logica sequencial. São
Paulo: Makron Books, 1995
BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 11ª Ed. São
Paulo: Pearson, 2013
CAPUANO, Francisco G.; IDOETA, Ivan V. Elementos de eletronica digital 36.ed. São
Paulo: Érica, 2003.
111
LEACH, Donald P.; MALVINO, Albert Paul. Eletrônica Digital: Princípios e
Aplicações. São Paulo: Makron Books, 1987
5LIEE - Linguagem de Programação
Ementa
Ao concluir esta disciplina, o aluno será capaz de solucionar problemas do mundo
real através da criação de estratégias básicas de lógica de programação;
compreender a formulação geral e a interação entre uma linguagem de programação
estruturada de alto nível e as modernas arquiteturas de computadores; utilizar um
compilador de linguagem de programação e uma interface de desenvolvimento para
produzir novas soluções de programas de computador, adequando e otimizando a
solução do problema; interpretar e verificar a corretude, bem como propor reparos a
códigos de programas de computador já confeccionados; otimizar códigos de
programa de computador já produzidos em uma linguagem de computador.
Bibliografia básica
DEITEL, Paul J. C++ como programar. Porto Alegre: Bookman, 2004.
GOMES, Marcelo Marques; SOARES, Márcio Vieira; SOUZA, Marco Antonio Furlan de.
Algoritmos e lógica de programação: um texto introdutório para engenharia. São
Paulo: Cengage Learning, 2013.
SCHILDT, Herbert. C Completo e total .São Paulo: Makron Books, 1997
Bibliografia Complementar
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes. Fundamentos de programação de
computadores. São Paulo: Pearson, 2013.
ENGELBRECHT, Angela de Mendonça; NAKAMITI, Gilberto Shigueo; PIVA JUNIOR,
Dilermando. Algoritmos e programação de computadores. Rio de Janeiro: Campus,
2012.
KERNIGHAN, Brain W.; RITCHIE, Dennis M. C a linguagem de programação padrão
ANSI. Rio de Janeiro: Elsevier, 1989
112
MANZANO, José Augusto N.G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programações de computadores. São Paulo: Érica, 2013.
SANTOS, Rui Rossi dos. Programação de computadores em Java. Rio de Janeiro, RJ:
Nova Terra, 2014.
5MASI - Materiais Elétricos
Ementa
Ao final desta disciplina o aluno estará apto a analisar e solucionar problemas
relativos a ciências dos materiais. Ele será capaz de classificar os diferentes
materiais através das suas propriedades químicas, mecânicas, elétricas e térmicas
para suas diferentes aplicações na engenharia. Além disso, ele deverá avaliar as
características dos materiais plásticos, metálicos e cerâmicos, através da sua
estrutura atômica, visando a melhoria da aplicação. O aluno deverá, ainda, identificar
a capacidade de transporte eletrônico dos diferentes materiais, através da estrutura
atômica, para a análise de condutividade elétrica e planejar estruturas baseadas em
materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos com base nas suas propriedades
magnéticas e elétricas. Serão abordados ainda os tipos de magnetismo presentes,
com base na composição do material e estrutura cristalina.
Bibliografia básica
SCHMIT, Walfredo. Materiais elétricos: condutores e semicondutores. 3ª. São Paulo:
Blucher, 2010.
CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. Rio
de Janeiro: LTC, 2012.
VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo: Blucher,
1964.
113
Bibliografia Complementar
SCHMIDT, Walfredo. Materiais eletricos: isolantes e magneticos. 3º. São Paulo:
Blucher, 2010.
SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. 6. São Paulo: Pearson, 2008.
SCHMIDT, Walfredo. Materiais eletricos: aplicações. São Paulo: Blucher, 2011.
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19 ed. São
Paulo: Érica, 2014.
MORENO, Hilton; ORSOLON, Marcos (Colab.). Cabos elétricos de baixa tensão:
conforme a NBR5410. Itu, SP: Abrasip, 2014.
5PRDI - Princípios de Eletrônica
Ementa
Na disciplina de Princípios de Eletrônicas, o aluno será capaz de identificar os
principais componentes da eletrônica e poderá desenvolver experimentos de
amplificadores básicos nos laboratórios da disciplina, implementando soluções para
diversos problemas. Utilizará resistências, capacitores, indutores, diodos,
transistores, amplificadores operacionais, CI`s analógicos entre outros no
desenvolvimento dos circuitos eletrônicos em práticas em laboratório. Ele finalizará
a disciplina com a capacidade de identificar os principais problemas relacionados
aos projetos de circuitos eletrônicos e estará preparado para a disciplina de
Eletrônica Analógica, que irá complementar a sua experiência.
Bibliografia básica
RAZAVI, Behzad. Fundamentos de microeletrônica. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 11ª Ed. São
Paulo: Pearson, 2013
PERTENCE JÚNIOR, Antonio. Eletrônica analógica: amplificadores operacionais e
filtros ativos. 8. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015.
114
Bibliografia Complementar
SANTOS, Edval J. P. Eletrônica analógica integrada e aplicações. São Paulo: Livraria
da Fisica, 2011.
AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson, 2000.
CRUZ, Eduardo Cesar Alves; JUNIOR, Salomão Choueri. Eletrônica aplicada. 2ª. São
Paulo: Saraiva, 2007.
CAPUANO, Francisco Gabriel. Laboratório de eletricidade e eletrônica. 24. ed. São
Paulo: Érica, 2007.
DING, Zhi; LATHI, Bhagwandas P. Sistemas de Comunicações Analógicos e Digitais
Modernos. Rio de Janeiro: LTC, 2012
MÓDULO 6
5ANES - Análise de Circuitos
Ementa
Ao final desta disciplina o aluno estará capacitado a analisar o comportamento e
resposta de circuitos elétricos, no domínio da frequência. Também estará apto a
interpretar filtros: passa-baixa, passa-faixa e passa-alto. Além disso, estará
habilitado a desenvolver a função do circuito, utilizando a análise da série de Fourier
e a transformada de Laplace. Também estará capacitado a parametrizar quadripolos
e realizar associações com os mesmos na análise de circuitos elétricos. O processo
de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas
práticas, estudos de caso e elaboração de trabalhos, individuais e em grupo.
Bibliografia básica
JOHNSON, David E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4. Rio de
Janeiro: Grupo Editorial Nacional Part S/A, 2014
HAYT, William Hart. Análise de circuitos em engenharia. Porto Alegre, RS: Bookman,
2014
115
O'MALLEY, John. Análise de circuitos. 2. Porto Alegre, RS: Bookman Companhia
Editora, Ltda, 2014.
Bibliografia Complementar
ZANETTA JÚNIOR, Luiz Cera. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. São
Paulo: Livraria da Fisica, 2006.
NILSSON, James W. Circuitos eletricos. 8.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2009
ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Analise de circuitos em corrente contínua. São
Paulo: Érica, 2008.
ALEXANDER, Charles K. Fundamentos de circuitos elétricos. 5ª. Porto Alegre, RS:
AMGH, 2013.
SANTANA, Eudemario Souza de. Teoria e análise de cuicuitos elétricos: para cursos
técnicos e tecnólogicos. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 2011.
5ANSD - Análise de Sistemas Lineares
Ementa
Nesta disciplina, o aluno irá desenvolver a capacidade de analisar e modelar
sistemas lineares invariantes no tempo utilizando variáveis de estado, equações
diferenciais lineares, diagramas de blocos, identificando e avaliando propriedades,
controlabilidade,observabilidade e estabilidade e seu comportamento no domínio do
tempo e no domínio da frequência. A metodologia aplicada deve envolver o estudo
de sinais e sistemas por meio daspropriedades e representações matemáticas de
Fourier e Laplace. Todo esse processo será permeado por aulas expositivas,
modelagens no software MATLAB, avaliações deaprendizagem individuais,
atividades em grupo e pesquisas orientadas.
Bibliografia básica
LEON, Steven J. Álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
CAMARGO, Valter Luis Arlindo de. Elementos de automação. São Paulo: Érica, 2014.
116
BRONSON, Richard; COSTA, Gabriel. Equações diferenciais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 10.ed. Porto Alegre,
RS: Bookman, 2012.
LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Álgebra linear. 4. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2011.
SHOKRANIAN, Salahoddin. Uma introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2009.
MORAES, Cicero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro (Coord.). Engenharia de
automação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018
STEINBRUCH, Alfredo. Álgebra linear. 2 ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2012
5ELAO - Eletrônica Analógica
Ementa
Na disciplina Eletrônica Analógica o aluno será capaz de analisar, projetar, simular
e desenvolver experimentos práticos de circuitos de polarização do transistor bipolar
de junção (TBJ), transistor de efeito de campo (JFET e MOSFET), circuitos com CI`s
analógicos, amplificadores de pequenos sinais, circuitos amplificadores de potência,
circuitos com amplificadores operacionais, osciladores e fontes de tensão. Ao final
da disciplina o aluno terá a capacidade de identificar e solucionar os principais
problemas relacionados aos projetos de circuitos eletrônicos.
Bibliografia básica
DUARTE, Marcelo de Almeida; ALMEIDA, Nival Nunes de (Coord.). Eletrônica
analógica básica. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
PERTENCE JÚNIOR, Antonio. Eletrônica analógica: amplificadores operacionais e
filtros ativos. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015.
117
RAZAVI, Behzad. Fundamentos de microeletrônica. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
Bibliografia Complementar
BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 11ª Ed. São
Paulo: Pearson, 2013
CAPUANO, Francisco Gabriel. Laboratório de eletricidade e eletrônica. 24. ed. São
Paulo: Érica, 2007.
BARBOSA, Ademarlaudo F. Eletrônica analógica essencial: para instrumentação
científica. São Paulo: Liv. da Física, Rio de Janeiro: CBPF, 2010
MOSS, Gregory L.; TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S. Sistemas digitais: principios
e aplicacoes 11.ed. São Paulo: Pearson, 2011
SANTOS, Edval J. P. Eletrônica analógica integrada e aplicações. São Paulo: Livraria
da Fisica, 2011.
5INIZ - Introdução aos Sistemas de Potência
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a identificar e analisar sistemas elétricos
de potência e as funções de seus componentes, observando as normas técnicas,
para resolução de problemas de potência elétrica; representar esquematicamente
sistemas elétricos de potência e os componentes de geração, transmissão e
distribuição, respeitando as normas técnicas; calcular os parâmetros de corrente,
tensão, impedância e potência de circuitos elétricos de potência, dimensionando
seus componentes, a fim de garantir a segurança dos usuários; representar sistemas
elétricos de potência, utilizando modelos e técnicas adequados, que permitam
análise simplificada; desenvolver desenho de projeto de rede elétrica, respeitando
as normas técnicas e a regulação governamental, para minimização de impactos
ambientais. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas
expositivas dialogadas, aulas práticas, estudos de caso e visitas técnicas. A
avaliação da aprendizagem será contínua, realizada por aplicação de provas e
acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.
118
Bibliografia básica
BARROS, Benjamim Ferreira de; BARROS, Benjamim Ferreira de. Sistema elétrico de
potência - SEP guia prático: conceitos, análises e aplicações de segurança da NR-
10. São Paulo: Érica, 2014.
OLIVEIRA, C.C.B.; SCHMIDT, H. P.; KAGAN, N.; ROBBA, E. J. Introdução a sistemas
elétricos de potência. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
ZANETTA JR., C.L. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. São Paulo:
Livraria da Física, 2006.
Bibliografia Complementar
GÓMEZ-EXPOSITO, Antonio. Sistemas de energia elétrica: análise e operação. Rio
de Janeiro: LTC, 2015.
MAMEDE FILHO, João. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro:
LTC, 2017.
JOHNSON, David E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4. Rio de
Janeiro: Grupo Editorial Nacional Part S/A, 2014
COSTA, Vander Menengoy da. Circuitos elétricos: enfoques teórico e prático. Rio
de Janeiro: Interciência, 2013.
NED, Mohan. Eletrônica de potência: curso introdutório. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
5MAZN - Máquinas Elétricas
Ementa
Com esta disciplina o aluno ficará apto a identificar e analisar as máquinas elétricas
rotativas, assim como desenvolver a capacidade de avaliar a operação dos
diferentes tipos de máquinas e seus aspectos construtivos e tecnológicos. O aluno
terá condições de analisar o comportamento das máquinas de corrente alternada,
síncronas e de indução, assim como as de corrente contínua, sejam geradores ou
motores, em regime permanente. Poderá formular modelos para as máquinas, com
representações por circuitos equivalentes, estabelecer e analisar características
119
funcionais e efetuar cálculos e simulações do comportamento. formando as bases
para as suas aplicações e acionamentos.
Bibliografia básica
BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.
DEL TORO, V. Fundamentos das Máquinas Elétricas. São Paulo: Prentice Hall do
Brasil, 2016.
OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2018.
Bibliografia Complementar
NASCIMENTO JUNIOR, Geraldo Carvalho do. Máquinas elétricas: teoria e ensaios.
4. ed. rev. São Paulo: Érica, 2016.
NED, Mohan. Eletrônica de potência: curso introdutório. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
JORDÃO, Rubens Guedes. Transformadores. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
UMANS, Stephen D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsdley. 7. ed. Porto Alegre,
RS: Bookman, 2014.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.
MÓDULO 7
5ANTE - Análise de Sistemas de Potência
Ementa
Nesta disciplina o aluno será capacitado a analisar sistemas elétricos de potência e
desenvolver trabalhos de planejamento e operação do sistema, assim como de
executar projetos relativos aos seus componentes. Estará apto a formular
modelagens dos componentes do sistema, como as máquinas síncronas, os
transformadores, as linhas de transmissão e as cargas associadas, inclusive com
aplicações de valores em por unidade. O aluno estará preparado a realizar
120
simulações do comportamento do sistema e avaliar as condições de operação das
redes elétricas, principalmente com estudos de fluxo de potência, através dos
métodos de Gauss-Seidel e de Newton-Raphson. Estará capacitado também para
realizar simulações e análises de curtos-circuitos trifásicos simétricos e assimétricos,
assim como sobre a estabilidade do sistema, como base para definir a sua proteção.
Bibliografia básica
BARROS, Benjamim Ferreira de; BARROS, Benjamim Ferreira de. Sistema elétrico de
potência - SEP guia prático: conceitos, análises e aplicações de segurança da NR-
10. São Paulo: Érica, 2014.
ZANETTA JR., C.L. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. São Paulo:
Livraria da Física, 2006.
OLIVEIRA, C.C.B.; SCHMIDT, H. P.; KAGAN, N.; ROBBA, E. J. Introdução a sistemas
elétricos de potência. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
Bibliografia Complementar
MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de
potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
CAMINHA, Amadeu C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. São Paulo:
Blucher, 1977.
GOMEZ, Exposito. Sistemas de energia elétrica: análise e operação. Rio de Janeiro:
LTC, 2011.
BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.
UMANS, Stephen D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsdley. 7. ed. Porto Alegre,
RS: Bookman, 2014.
121
5COZR - Conversão de Energia
Ementa
Com esta disciplina o aluno estará capacitado a aplicar conceitos básicos do
eletromagnetismo, da análise dos circuitos elétricos e dos materiais magnéticos, na
realização dos estudos dos transformadores, na conversão eletromecânica de
energia e testes em laboratório. Também ficará apto a aplicar os princípios gerais
das máquinas rotativas, servindo de base para desenvolver estudos e aplicações
subsequentes das máquinas elétricas, assim como para aplicações diversas em
instalações, sistemas e áreas afins.
Bibliografia básica
DEL TORO, V. Fundamentos das Máquinas Elétricas. São Paulo: Prentice Hall do
Brasil, 2016.
OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2018.
BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.
Bibliografia Complementar
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:
AMGH, 2013.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.
UMANS, Stephen D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsdley. 7. ed. Porto Alegre,
RS: Bookman, 2014.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:
mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.
NASCIMENTO JUNIOR, Geraldo Carvalho do. Máquinas elétricas: teoria e ensaios.
4. ed. rev. São Paulo: Érica, 2016.
122
5DIEE - Distribuição de Energia Elétrica
Ementa
Ao final da disciplina o aluno estará capacitado a identificar os aspectos relacionados
ao sistema de distribuição, subestações de distribuição, alimentadores, redes de
distribuição primária e secundária, explicando os fatores que caracterizam suas
cargas e demonstrando os métodos para realização dos estudos de previsão das
mesmas numa concessionária de distribuição de energia elétrica. Ele analisará os
aspectos relacionados com a qualidade do fornecimento de energia em redes de
distribuição, utilizando a legislação relacionada ao assunto. Além disso, o aluno
aplicará os métodos específicos para o cálculo de perdas e queda de tensão em
circuitos de distribuição, analisando os tipos de dispositivos utilizados para
compensação e regulação do sistema.
Bibliografia básica
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,
2012. V.3.
Bibliografia Complementar
OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2018.
NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial
Nacional Part S/A, 2015.
MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de
potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
BARROS, Benjamim Ferreira de; BARROS, Benjamim Ferreira de. Sistema elétrico de
potência - SEP guia prático: conceitos, análises e aplicações de segurança da NR-
10. São Paulo: Érica, 2014.
123
REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia elétrica e sustentabilidade:
aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. 2. ed. . Barueri, SP: Manole, 2014.
5ELAR - Eletromagnetismo
Ementa
Ao Final desta disciplina o aluno estará apto a desenvolver experimentos e projetos
envolvendo fenômenos eletromagnéticos em circuitos elétricos e outros sistemas
físicos. Ele será capaz de implementar soluções para problemas de engenharia que
envolvam a fenomenologia das equações de Maxwell e elaborar relatórios técnicos
resumindo de forma clara as principais leis da natureza dos materiais elétricos e
magnéticos. O curso será ministrado através de aulas dialogadas, e utilizando
simulações computacionais de alguns fenômenos tratados no curso. Alguns
experimentos também fazem parte da abordagem utilizada.
Bibliografia básica
HAYT JR, William H.; BUCK, John A.; SOARES JÚNIOR, Hamilton. Eletromagnetismo.
São Paulo: McGraw Hill, 2012.
EDMINISTER, Joseph A. Eletromagnetismo. Porto Alegre: Bookman, 2013.
TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade, magnetismo e
ótica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.2.
Bibliografia Complementar
ALONSO, Marcelo; FINN JUNIOR, Edward. Física um curso universitário: campos e
ondas. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. v.1.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:
mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.
HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,
2012. v.3.
124
NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de física básica: mecânica. São Paulo: Edgard
Blucher, 2013. V.1.
YOUNG, H. D. Física 1: mecânica. São Paulo: Pearson, 2008.
5GEPU - Geração Hidráulica e Planejamento Energético
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a desenvolver projetos e solucionar
problemas na área da geração hidráulica, enquanto uma fonte de energia renovável
de grande escala, para geração de eletricidade. Também, estará capacitado a
elaborar o planejamento para geração de energia visando atender à necessidade do
mercado de energia elétrica. Estará habilitado, ainda, a coletar e utilizar dados de
previsão de demanda e fazer o planejamento indicativo da expansão de um sistema,
mediante avaliação comparativa de diferentes fontes, como parte do planejamento
global do sistema energético brasileiro. O aluno será capacitado a fazer uma análise
crítica sobre as tarifas de energia, comparando vantagens e desvantagens de cada
modalidade, estando apto a tomar decisão em relação ao custo e eficiência
energética dos sistemas geradores. O processo de aprendizagem será desenvolvido
mediante aulas expositivas dialogadas, visitas técnicas, aulas de campo e
elaboração de relatórios e trabalhos, individuais e em grupo, que serão
apresentados e discutidos em sala.
Bibliografia básica
ABREU, José Policarpo G. de; COGO, João Roberto; OLIVEIRA, José Carlos de.
Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2015.
BARROS, Benjamim Ferreira de; BARROS, Benjamim Ferreira de. Sistema elétrico de
potência - SEP guia prático: conceitos, análises e aplicações de segurança da NR-
10. São Paulo: Érica, 2014.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.
125
Bibliografia Complementar
HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,
2012. V.3.
OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2018.
REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia elétrica e sustentabilidade:
aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. 2. ed. . Barueri, SP: Manole, 2014.
MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de
potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:
mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.
MÓDULO 8
5APAZ - Aplicação e Acionamentos de Máquinas
Ementa
Com esta disciplina o aluno ficará capacitado a aplicar os conhecimentos
fundamentais das máquinas elétricas e de suas características funcionais, nas ações
de acionamento e de controle. Terá condições de realizar trabalhos nas aplicações
industriais com os diferentes tipos de máquinas, de corrente alternada e contínua,
especialmente os motores elétricos, síncronos e de indução. O aluno ficará apto a
analisar as máquinas elétricas e realizar testes, nas condições de regime
permanente e dinâmico, assim como em situações de transitórios . Também poderá
distinguir e caracterizar as aplicações diversas das máquinas e os modos de
acionamentos e controle, em particular nas condições de partida com seus métodos
e dispositivos.
126
Bibliografia básica
BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.
DEL TORO, V. Fundamentos das Máquinas Elétricas. São Paulo: Prentice Hall do
Brasil, 2016.
NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: projetos prediais em
baixa tensão. 3.ed. São Paulo: Blucher, 1987.
Bibliografia Complementar
ABREU, José Policarpo G. de; COGO, João Roberto; OLIVEIRA, José Carlos de.
Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2015.
UMANS, Stephen D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsdley. 7. ed. Porto Alegre,
RS: Bookman, 2014.
MELCONIAN, Sarkis. Fundamentos de elementos de máquinas: transmissões,
fixações e amortecimentos. São Paulo: Érica, 2017.
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:
AMGH, 2013.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de
Janeiro: LTC, 2016..
5COPR - Controle de Processos
Ementa
O aluno irá desenvolver a habilidade de projetar sistemas de controle de processos
utilizando o MATLAB, aplicando os conceitos básicos em monitoração e controle de
variáveis em processos automatizados. Para isso o aluno terá oportunidade de
implementar soluções utilizando as técnicas de modelagem e identificação de
sistemas em regime estacionário e transitório, por meio da análise do lugar das
raízes e resposta em frequência. Ele será capacitado a analisar as respostas
desistemas de controle observando o desempenho final do processo controlável.
Todo esse processo será realizado por meio de atividades práticas, debates,
elaboração de projetos de controle e provas teóricas individuais.
127
Bibliografia básica
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:
AMGH, 2013.
MORAES, Cicero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro (Coord.). Engenharia de
automação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018
LEON, Steven J. Álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
Bibliografia Complementar
LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Álgebra linear. 4. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2011.
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 10.ed. Porto Alegre,
RS: Bookman, 2012.
CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento e processos
contínuos. 3. ed. São Paulo: Érica, 2013.
CAMARGO, Valter Luis Arlindo de. Elementos de automação. São Paulo: Érica, 2014.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de
Janeiro: LTC, 2016..
5ECEM - Economia Empresarial
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a identificar e analisar as
estratégias de competitividade das empresas, utilizando a teoria dos
comportamentos dos agentes econômicos e a teoria elementar do funcionamento
dos mercados; também, interpretar indicadores econômicos e financeiros
relevantes, analisando os efeitos das políticas macroeconômicas atuais para tomada
de decisão das empresas, quer no contexto nacional quer no internacional,
respeitando a relações éticoraciais, os direitos humanos e visando a
sustentabiliadade do planeta. O processo de aprendizagem será desenvolvido
mediante aulas expositivas dialogadas, estudos de caso, debates e seminários
128
sobre temas previamente selecionados, trabalhos individual e em grupo. A avaliação
da aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de provas e
acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.
Bibliografia básica
ROSSETTI, Jose Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2003.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia. 5.ed. São
Paulo: Saraiva, 2014
AMORIM, Airton; FONTES, Rosa; RIBEIRO, Hilton; SANTOS, Gilnei. Economia: um
enfoque basico e simplificado. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar
NEVES, Silverio das; VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez. Introdução a economia. São
Paulo: Frase, 2010.
CASAROTTO FILHO, Nelson. Análise de investimentos: matemática financeira,
engenharia econômica, tomada de decisão, estratégia empresarial. 11.ed. São
Paulo, SP: Atlas, 2010.
MOCHÓN MORCILLO, Francisco; TROSTER, Roberto Luis. Introduçao à economia. 1ª
Ed. São Paulo: Makron Books, 2002
GREMAUD, Amaury Patrick; TONETO JR, Rudinei; VASCONCELLOS, Marco Antonio
Sandoval de. Economia brasileira contemporânea. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007
MOCHÓN MORCILLO, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson, 2007
5INAE - Instrumentação e Automação
Ementa
Ao final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de analisar e executar projetos de
instrumentação e automação industrial. Conseguirá aplicar os fundamentos teóricos
e práticos de instrumentação e automação de processos industriais, tais como
critérios de instalação e seleção de instrumentos de medição de nível, temperatura,
pressão e vazão, dimensionamento e especificação de válvulas de controle e
129
atuadores. Além disso, serão abordadas as tecnologias de hardware e software
empregadas nos sistemas de controle de processos industriais.
Bibliografia básica
NATALE, Ferdinando. Automação industrial. 10. ed. São Paulo: Érica, 2008.
MORAES, Cicero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro (Coord.). Engenharia de
automação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
PRUDENTE, Francesco. Automação industrial PLC: teoria e aplicações curso
básico. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
Bibliografia Complementar
ALVES, José Luis Loureiro. Instrumentação, controle e automação de
processos. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
NASCIMENTO JUNIOR, Cairo Lucio; YONEYAMA, Takashi. Inteligência Artificial
em Controle e Automação. Teresina, PI: Edgar Blucher, 2011.
CAMARGO, Valter Luis Arlindo de. Elementos de automação. São Paulo: Érica,
2014.
CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento e
processos contínuos. 3. ed. São Paulo: Érica, 2013.
SILVEIRA, Paulo Rogério da; SANTOS, Winderson Eugenio dos. Automação e
controle discreto. 9 ed. São Paulo: Érica, 2015.
5IPEL - Instalações e Projetos Elétricos
Ementa
Nesta disciplina, o aluno será capacitado a analisar um projeto elétrico predial
utilizando as recomendações da NBR 5410. O aluno também deverá elaborar um
projeto elétrico residencial a partir de critérios pré-estabelecidos, calculando e
dimensionando condutores, eletrodutos e dispositivos de proteção e comando. Além
disso, será capacitado a elaborar um projeto luminotécnico com diferentes tipos de
lâmpadas. O aluno será capacitado a selecionar motores e comandos elétricos para
130
instalar uma força motriz. Será capacitado a calcular e dimensionar um banco de
capacitores para fazer correção do fator de potência de uma pequena instalação
industrial.
Estas habilidades serão desenvolvidas por meio de aulas expositivas, e trabalhos
em equipe.
Bibliografia básica
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.
BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.
NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: projetos prediais em
baixa tensão. 3.ed. São Paulo: Blucher, 1987.
Bibliografia Complementar
CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações elétricas e o projeto de
arquitetura. 5.ed. São Paulo: Blucher, 2014
NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial
Nacional Part S/A, 2015.
LIMA FILHO,domingos Leite. Projetos de instalações elétricas prediais. 12. São
Paulo: Érica, 2011.
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
MORENO, Hilton; ORSOLON, Marcos (Colab.). Cabos elétricos de baixa tensão:
conforme a NBR5410. Itu, SP: Abrasip, 2014.
131
MÓDULO 9
5ELZN - Eletrônica de Potência
Ementa
Na disciplina Eletrônica de Potência o aluno será capaz de aplicar os dispositivos
semicondutores de potência, como transistores e tiristores, na conversão AC para
DC e de DC para AC e no controle de energia elétrica em níveis altos de potência,
através dos parâmetros de tensão, corrente e frequência. Ao final da disciplina o
aluno terá a capacidade de identificar e solucionar os principais problemas
relacionados aos projetos de circuitos retificadores não controlados e controlados,
chopper DC, controladores de tensão AC, inversores de frequência, conversores
cíclicos e chaves estáticas.
Bibliografia básica
DUARTE, Marcelo de Almeida; ALMEIDA, Nival Nunes de (Coord.). Eletrônica
analógica básica. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
NED, Mohan. Eletrônica de potência: curso introdutório. Rio de Janeiro: LTC, 2014
AHMED, Ashfaq. Eletrônica de Potência. São Paulo: Pearson, 2000.
Bibliografia Complementar
GÓMEZ-EXPOSITO, Antonio. Sistemas de energia elétrica: análise e operação. Rio
de Janeiro: LTC, 2015.
MAMEDE FILHO, João. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro:
LTC, 2017.
JOHNSON, David E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4. Rio de
Janeiro: Grupo Editorial Nacional Part S/A, 2014
COSTA, Vander Menengoy da. Circuitos elétricos: enfoques teórico e prático. Rio de
Janeiro: Interciência, 2013.
132
MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de
potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
5GEMO - Gestão Empresarial
Ementa
O aluno entrará em contato com as diferentes abordagens de gestão empresarial,
passando inicialmente por um retrospecto histórico das organizações frente aos
cenários econômicos sociais em que se inseriam. Poderão então discutir diversas
estratégias e ferramentas de gestão organizacional, extrapolando seus conceitos
para os estilos dos administradores e para os modelos de gestão adotados nas
empresas. É uma disciplina de auto-conhecimento organizacional, visto que o aluno
será capacitado a identificar e perceber a influência do meio externo na criação dos
diferentes modelos de gestão e a identificar vários componentes destes modelos
nas organizações contemporâneas, inclusive na empresa em que atua,
considerando também a relevância das questões ambientais, do respeito às
relações étnico-raciais e da história da cultura afro-brasileira, africana e indígena e
dos direitos humanos nos sistemas de gestão.
Bibliografia básica
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das
organizações. 9º. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 2009
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 8.ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
NEVES, Roberto de Castro. Imagem empresarial:como as organizações(e as
pessoas)podem proteger e tirar partido do seu maior patrimônio. 3ª. Rio de Janeiro:
Mauad, 2003
133
Bibliografia Complementar
FERREIRA, Ademir Antonio; PEREIRA, Maria Isabel; REIS, Ana Carla Fonseca. Gestão
empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna
administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos.2.ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração.9.ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2014.
KANABAR, Vijay; WARBURTON, Roger D. Gestão de projetos. São Paulo, SP:
Saraiva, 2012.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 14ª. São Paulo: Pearson, 2012.
5MITC - Microcontroladores
Ementa
Ao final da disciplinas o aluno estará apto a identificar as principais características e
funcionalidades das arquiteturas dos microprocessadores e microcontroladores
AVR. Também será capaz de projetar, simular no Software Proteus e implementar
na prática, circuitos de automação com microcontroladores, sensores analógicos e
digitais, atuadores (led, buzzer, motores DC, relés, servos motores, válvulas
solenoides) além de montar e programar robôs autônomo e controlados
remotamente via infravermelho, WIFI, bluetooth e RF.
Bibliografia básica
MANZANO, José Augusto N.G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programações de computadores. São Paulo: Érica, 2013.
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes. Fundamentos de programação de
computadores. São Paulo: Pearson, 2013.
PERTENCE JÚNIOR, Antonio. Eletrônica analógica: amplificadores operacionais e
filtros ativos. 8. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015.
134
Bibliografia Complementar
RAZAVI, Behzad. Fundamentos de microeletrônica. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 11ª Ed. São
Paulo: Pearson, 2013
STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. Teresina, PI:
Pearson Prentice Hall, 2010.
GUIMARAES, Angelo de Moura; LAGES, N. A. C. Algoritmos e estrutura de dados.
Rio de Janeiro : LTC, 2015.
MOSS, Gregory L.; TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S. Sistemas digitais: principios
e aplicacoes 11 ED.. São Paulo: Pearson, 2011.
5PREL - Proteção de Sistemas Elétricos
Ementa
Nesta disciplina o aluno desenvolverá sua capacidade de interpretar diagramas
unifilares de proteção e medição de um sistema elétrico, utilizando o conhecimento
na codificação ANSI. O aluno aprenderá a dimensionar os transformadores de
instrumentos usados no sistema de proteção, utilizando o método da queda de
tensão. Calculará os ajustes para proteção de sobrecorrente de um dado sistema de
potencia utilizando os critérios clássicos para garantir coordenação e seletividade.
Ao final desta disciplina o aluno, utilizando os conhecimentos fundamentais de
sistemas elétricos e os conhecimentos adquiridos nesta disciplina, elaborará um
projeto de um sistema de proteção eficiente aplicado a um sistema elétrico de
potência.
Bibliografia básica
OLIVEIRA, C.C.B.; SCHMIDT, H. P.; KAGAN, N.; ROBBA, E. J. Introdução a sistemas
elétricos de potência. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,
2012. V.3.
135
MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
Bibliografia Complementar
OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2018.
BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:
mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.
MORENO, Hilton; ORSOLON, Marcos (Colab.). Cabos elétricos de baixa tensão:
conforme a NBR5410. Itu, SP: Abrasip, 2014.
NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial
Nacional Part S/A, 2015.
5TRZA - Transmissão de Energia Elétrica
Ementa
Com esta disciplina o aluno deverá ficar capacitado a realizar trabalhos com as
linhas de transmissão de energia elétrica, envolvendo os elementos básicos para
calcular, planejar, operar e projetar as linhas, integrados ao sistema de potência. O
aluno ficará apto a identificar e calcular os parâmetros básicos das linhas de
transmissão associados aos campos elétricos e magnéticos, determinar suas
principais características como impedância de surto, da constante de propagação,
do comprimento de onda, velocidade de propagação e das constantes generalizadas
ABCD. Poderá realizar cálculos com as equações de tensões e correntes e analisar
o comportamento das linhas nas condições de operação em regime permanente,
avaliar seu desempenho e determinar sua capacidade de transmissão,
particularmente para as linhas longas. Também poderá avaliar os efeitos das ondas
viajantes, transitórios de sobre tensões e definir elementos básicos para o projeto
das linhas, incluindo impactos ambientais.
136
Bibliografia básica
OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2018.
MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de
potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia elétrica e sustentabilidade:
aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. 2. ed. . Barueri, SP: Manole, 2014.
Bibliografia Complementar
NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial
Nacional Part S/A, 2015.
MAMEDE FILHO. Instalações Elétricas Industriais. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: projetos prediais em
baixa tensão. 3.ed. São Paulo: Blucher, 1987.
BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009
MÓDULO 10
5CIDI - Ciências do Ambiente
Ementa
Ao final desta discipina, aluno estará apto a implementar soluções para preservação
e conservação dos recursos naturais a partir da análise da dinâmica ambiental,
visando minimizar impactos negativos no meio ambiente; atuar na elaboração,
supervisão, coordenação, orientação técnica, assessoria e consultoria de projetos
ambientais, a fim de garantir a proteção ambiental e prevenir possíveis impactos;
implementar atividades que conduzam ao efetivo desenvolvimento sustentável,
objetivando atender às normas brasileiras e internacionais de qualidade e meio
ambiente; utilizar a legislação ambiental como instrumento jurídico e legal de
proteção do meio ambiente, assegurando a efetividade das políticas públicas
137
propostas; e utilizar energias renováveis e/ou tecnologias mais limpas (práticas
sustentáveis) nas organizações, a fim de reduzir os impactos ambientais negativos.
O processo de aprendizagem será desenvolvido com aulas colaborativas. A
avaliação da aprendizagem será processual, realizada mediante avaliações
presenciais e acompanhamento da participação nas atividades previamente
programadas.
Bibliografia básica
HINRICHS, Roger A. Energia e meio ambiente. 5.ed. São Paulo: Cengage Learning,
2014
ODUM, Eugene Pleasants. Ecologia. Rio de Janeiro: Koogan, 2012
BARRETT, Gary W.; ODUM, Eugene Pleasants. Fundamentos de ecologia. São Paulo:
Cengage Learning, 2007
Bibliografia Complementar
BRAGA,benedito; CONEJO, João G. Lotufo; HESPANHOL, Ivanildo. Introdução à
engenharia ambiental. 2.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005
ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Gestao ambiental:para o desenvolvimento
sustentavel. Rio de Janeiro: Thex, 2009
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educacao ambiental a formacao do sujeito
ecologico 5.ed. São Paulo: Cortez, 2011
MILARE, Edis. Direito do ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014
SOUZA, Demétrius Coelho. O meio ambiente das cidades. São Paulo: Atlas, 2010
5COER - Controle Digital
Ementa
Ao final desta disciplina o aluno estará capacitado a fechar o ciclo da teoria de
controle aplicada a sistemas dinâmicos lineares, ligando os conteúdos de
controladores de processo de tempo contínuo ao dos sistemas digitais modernos.
138
Também, estará apto a analisar, simular e projetar sistemas de controle, utilizando
as técnicas da transformada Z e da representação por estado, permitindo uma
análise mais concisa da amostragem de sinais, equacões a diferença, relações do
plano S com plano Z e espaço de estado. O aluno estará habilitado a desenvolver
controladores digitais, a partir de diagrama de bloco, localização de polos e zeros
para especificação de resposta transitória, estabilidade em malha fechada, lugar das
raízes e métodos de síntese direta e de controle moderno. O processo de
aprendizagem será desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas e aulas
práticas em laboratório, elaboração de trabalhos, individuais e em grupo, que serão
apresentados e discutidos em sala.
Bibliografia básica
MORAES, Cicero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro (Coord.). Engenharia de
automação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018
LEON, Steven J. Álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Álgebra linear. 4. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2011.
Bibliografia Complementar
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 10.ed. Porto Alegre,
RS: Bookman, 2012.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de
Janeiro: LTC, 2016..
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:
AMGH, 2013.
CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento e processos
contínuos. 3. ed. São Paulo: Érica, 2013.
CAMARGO, Valter Luis Arlindo de. Elementos de automação. São Paulo: Érica, 2014.
139
5EFQE - Eficiência Energética e Qualidade de Energia
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a analisar os processos e equipamentos
que sejam mais eficientes, reduzindo o desperdício no consumo de energia elétrica,
tanto na produção de bens como na prestação de serviços, sem que isso prejudique
a sua qualidade, buscando a eficiência energética. Além disso, o aluno terá a
capacidade de empregar o uso eficiente da energia elétrica na indústria, através da
adoção efetiva de medidas de economia de energia e avaliar os consequentes
impactos destas ações. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante
aulas expositivas e aulas de campo, além da realização de trabalhos em grupos,
seminários e visitas técnicas. A avaliação da aprendizagem será processual,
realizada com aplicação de provas, elaboração de relatórios, culminando com um
projeto e acompanhamento da participação do aluno nas atividades propostas.
Bibliografia básica
OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2018.
NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial
Nacional Part S/A, 2015.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.
Bibliografia Complementar
MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de
potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
BARROS, Benjamim Ferreira de; BARROS, Benjamim Ferreira de. Sistema elétrico de
potência - SEP guia prático: conceitos, análises e aplicações de segurança da NR-
10. São Paulo: Érica, 2014.
REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia elétrica e sustentabilidade:
aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. 2. ed. . Barueri, SP: Manole, 2014.
140
BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.
MORENO, Hilton; ORSOLON, Marcos (Colab.). Cabos elétricos de baixa tensão:
conforme a NBR5410. Itu, SP: Abrasip, 2014.
5GECT - Geração de Energia Térmica e Renovável
Ementa
O aluno nesta disciplina desenvolverá uma visão adequada dos principais aspectos
que envolvem a engenharia da geração termoelétrica e geração através das
energias renováveis, capacitando-o de um modo global na compreensão dos
princípios de funcionamento destes tipos de geração de energia. Será enfatizado os
aspectos conceituais de cada tipo de geração com os devidos custos de geração
associados. Atenção especial será dada aos aspectos relacionados à emissão de
poluentes e seus impactos na atmosfera com a contribuição para o efeito estufa,
bem como as mudanças climáticas relacionadas. Será também analisado à posição
do Brasil neste cenário observando os indicadores de energia das instituições que
fazem parte do setor eletroenegético comparando com dados de outros paises.
Bibliografia básica
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:
AMGH, 2013.
REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia elétrica e sustentabilidade:
aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. 2. ed. . Barueri, SP: Manole, 2014.
BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.
Bibliografia Complementar
OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2018.
141
LEITE, Carlos. Cidades sustentávei cidades inteligentes:desenvolvimento
sustentável num planeta urbano. Porto Alegre, RS: Bookman, 2012
NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial
Nacional Part S/A, 2015.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009
MORENO, Hilton; ORSOLON, Marcos (Colab.). Cabos elétricos de baixa tensão:
conforme a NBR5410. Itu, SP: Abrasip, 2014.
5PRIE - Projetos Elétricos Industriais
Ementa
Ao final desta disciplina o aluno estará capacitado a elaborar projetos elétricos
industriais, planejando e selecionando os elementos de uma rede elétrica predial de
baixa tensão, mediante o dimensionamento de condutores, dutos correspondentes,
proteção e luminotécnica, observando o previsto na NBR5410. Também, estará apto
a projetar sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), além de
subestações de energia com secundário em baixa tensão, determinando e corrigindo
o fator de potência de instalações elétricas industriais e correntes de curto-circuito
trifásicas, bifásicas e fase-terra, incluindo a seleção de controle lógicos
programáveis e projeto de malha de terra. Além disso, o aluno estará habilitado a
realizar o correto acionamento de motores elétricos para fins industriais. Todo o
processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas expositivas
dialogadas, aulas práticas, em laboratório, elaboração de trabalhos e apresntação e
discussão em sala de aula.
Bibliografia básica
CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:
AMGH, 2013.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.
OLIVEIRA, C.C.B.; SCHMIDT, H. P.; KAGAN, N.; ROBBA, E. J. Introdução a sistemas
elétricos de potência. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
142
Bibliografia Complementar
NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial
Nacional Part S/A, 2015.
NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: Projetos prediais em
baixa tensão. 3ª. São Paulo: Blucher, 1987.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:
mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
ATIVIDADES
5ZET1 - Pex - Programa de Experiências
Ementa
O PEX - Programa de Experiências - permite ao aluno desenvolver sua capacidade
de aprendizagem ativa. Através do PEX, o aluno realiza uma série de atividades que
lhe são oferecidas pela Instituição e, através delas, desenvolve competências
alinhadas com o perfil profissiográfico do curso. O PEX possui um regulamento
próprio, que normatiza e determina a sua forma de funcionamento.
Bibliografia básica
De acordo com as normas do regulamento próprio.
Bibliografia Complementar
De acordo com as normas do regulamento próprio.
143
5YET1 - Trabalho de Conclusão de Curso
Ementa
O TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - é atividade integrante da matriz
curricular, de caráter obrigatório, desenvolvido individualmente pelo aluno e sob a
orientação de um professor do curso. O TCC constitui-se em um exercício de
formulação e sistematização de idéias, de aplicação de métodos de investigação
técnico-científica e pode assumir a forma de relatório de pesquisa, monografia,
resenha, artigo, plano de negócio, projeto, estudo de caso, revisão de literatura,
entre outras. O TCC possui um regulamento próprio, que normatiza e determina a
sua forma de funcionamento.
Bibliografia básica
De acordo com as normas do regulamento próprio.
Bibliografia Complementar
De acordo com as normas do regulamento próprio.
5XET1 - Estágio Supervisionado
Ementa
O Estágio Curricular é a atividade de aprendizagem profissional, social e cultural,
desenvolvida pelo aluno, junto à pessoa jurídica de direito público ou privado, sob
supervisão e coordenação da Instituição. Através do Estágio, o aluno pode
complementar a sua formação educacional e aprimorar a sua prática profissional,
mediante efetiva participação no desenvolvimento de programas e planos afetos à
organização em que se realize o Estágio. O Estágio possui um regulamento próprio,
que normatiza e determina a sua forma de funcionamento.
144
Bibliografia básica
De acordo com as normas do regulamento próprio.
Bibliografia Complementar
De acordo com as normas do regulamento próprio.
5LIBR - Libras - Língua Brasileira de Sinais
Ementa
Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a propor ações de inclusão, em
contextos educativos, respeitando os direitos da pessoa surda, para ampliar sua
participação cidadã na sociedade; elaborar e implementar projeto de ações
inclusivas, alinhadas com as políticas públicas para surdos, promovendo a melhoria
da sua qualidade de vida; utilizar a língua brasileira de sinais para a comunicação
com o surdo, respeitando os direitos fundamentais, para garantir a sua inserção em
ambientes sociais; produzir materiais didáticos, a partir da mediação promovida por
intérprete na linguagem viso-gesto-espacial, a fim de socializar conhecimentos na
perspectiva inclusiva; propor ações de ensino da língua brasileira de sinais,
respeitando as especificidades da estrutura gramatical, favorecendo o ato
comunicativNessa disciplina, o aluno será conscientizado da necessidade da
consolidação das políticas atuais e da implementação de novas políticas de inclusão
social para os surdos. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante
aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, debates sobre temas
previamente selecionados e seminários. A avaliação da aprendizagem será
processual, realizada por meio de provas, elaboração de trabalhos e
acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.
Bibliografia básica
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades ilustradas em sinais de libras. 2. ed. Rio
de Janeiro: Revinter, 2013.
HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua
brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com
surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2011.
145
KARNOPP, Lodenir Becker; QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira:
estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Ilza Silva de; CASTRO, Alberto Rainha de. Comunicação por língua
brasileira de sinais. 4. ed. Brasília: SENAC, 2013.
CRUZ, Corina Rebello; QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais: instrumento
de avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011.
GESSER, A. Libras? Que língua e essa? Crenças e preconceitos em torno da língua
de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artmed, 1997.
SILVESTRE, Nuria; SOUZA, Regina Maria de; ARANTES, Valeria Amorim (Org.).
Educação de surdos. São Paulo: Summus, 2007.