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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

ENGENHARIA ELÉTRICA

TERESINA - PI

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SUMÁRIO

1. CONTEXTO INSTITUCIONAL .................................................................................................. 4

2. CONTEXTO REGIONAL ............................................................................................................ 9

3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................................... 20

4. JUSTIFICATIVA........................................................................................................................ 25

5. OBJETIVOS DO CURSO......................................................................................................... 27

6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .............................................................................. 29

7. NÚMERO DE VAGAS, REGIME DE OFERTA E INTEGRALIZAÇÃO................................ 31

8. ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................................. 32

10. METODOLOGIA DE ENSINO ............................................................................................. 38

11. ATIVIDADES INTEGRADAS AO CONTEXTO DAS DISCIPLINAS ................................ 42

12. ATIVIDADES DE EXTENSÃO ............................................................................................ 44

13. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................................................... 45

14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................. 47

15. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................................... 54

17. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 59

19. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ................................................ 64

20. FORMAS DE ACESSO ........................................................................................................ 67

21. EAD…………………………………………………………………………………………………………………………………………68

22. GESTÃO DO CURSO .......................................................................................................... 73

23. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................. 76

ANEXO I - MATRIZ CURRICULAR ................................................................................................. 85

ANEXO II - EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS .................................................. 87

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

1. CONTEXTO INSTITUCIONAL

A Faculdade Integral Diferencial Wyden é uma instituição de ensino superior,

com limite territorial de atuação no município de Teresina, Estado do Piauí, com sede

na Rua Veterinário Bugyja Brito, nº 1354, Bairro Horto Florestal. É mantida pelo

Grupo ADTALEM EDUCACIONAL DO BRASIL S/A pessoa jurídica de direito

privado, com fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Teresina - PI, com

inscrição no CNPJ nº 03.681.572/0005-03.

A FACID foi credenciada a funcionar mediante a Portaria Nº 1.143, do

Ministério da Educação, de 11/06/2001, publicada no D.O.U. de 13/06/2001,

oferecendo os cursos de Licenciatura em Computação, Portaria Nº 1143, D.O.U. de

13/06/2001, e os Bacharelados em Publicidade e Propaganda, Portaria Nº 1176,

D.O.U. de 13/06/2001, e Fisioterapia, Portaria Nº 1297, D.O.U. de 3/07/2001.

O primeiro processo seletivo da FACID, para ingresso de alunos nos Cursos

de Graduação, foi realizado nos dias 11 e 12/08/2001, tendo sua aula inaugural

ocorrido no dia 30/08 desse mesmo ano.

Posteriormente, foram autorizados os Cursos de Sistemas de Informação,

Portaria Nº 3043, D.O.U. de 27/12/2001; Odontologia, Portaria Nº 38, D.O.U. de

10/01/2002; Psicologia, Portaria Nº 1143, D.O.U. de 18/04/2002; Enfermagem,

Portaria Nº 638, D.O.U. de 16/03/2004; Medicina, Portaria Nº 3602, D.O.U. de

9/11/2004; Direito, Portaria Nº 2245, D.O.U. de 27/06/2005; Farmácia, Portaria Nº

365, D.O.U. de 20/03/2009.

No 2° semestre de 2005, foram ofertados os primeiros Cursos de Pós-

graduação lato sensu, sendo Psicologia Organizacional; Engenharia de Segurança

doTrabalho; Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia; Docência do Ensino

Superior; Projeto e Desenvolvimento de Software para Web; Segurança de Redes,

com ênfase em Perícia Forense Computacional, e Controle Externo.

No 2° semestre de 2007, o Curso de Mestrado em Bioengenharia, na

modalidade interinstitucional (MINTER), foi ministrado em parceria com a

Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), de São José dos Campos - SP e, em

2012, o Mestrado em Direito, em parceria com a Universidade do Vale do Rio dos

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Sinos (UNISINOS), de São Leopoldo-RS, ambos com a finalidade de qualificar os

profesores da FACID.

Em 2009, a Faculdade recebeu a Comissão de Avaliadores para proceder a

visita "in loco" com vistas ao seu recredenciamento, o que ocorreu pela Portaria Nº

539, publicada no DOU de 14/05/2012, republicada, por problemas técnicos, sob Nº

71, DOU de 30/01/2013.

Em 2012 foi autorizado o Curso de Terapia Ocupacional, Portaria Nº 278,

D.O.U. de 28/12/2012. Em 2013, foi autorizado o Curso de Administração,

Bacharelado, Portaria Nº 557, publicada no D.O.U. de 8/11/2013. Em 2014 foram

autorizados os Cursos de Ciências Contábeis, Engenharia de Produção, e o Curso

Superior de Tecnologia (CST) em Gastronomia, os três pela Portaria Nº 213,

publicada no D.O.U. de 28/03/2014.

No ano de 2015 foram autorizados os seguintes cursos de graduação:

Engenharia Elétrica, pela Portaria Nº 241, publicada no D.O.U de 06/03/2015; CST

em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e CST em Gestão de Tecnologia da

Informação, ambos pela Portaria Nº 267, publicada no D.O.U. de 30/03/2015; CST

em Comercio Exterior, pela Portaria Nº 268, publicada no D.O.U. de 30/03/2015; CST

em Radiologia, pela Portaria Nº 399, publicada no D.O.U. de 01/06/2015; Engenharia

Mecânica, pela Portaria Nº 584, publicada no D.O.U. de 18/08/2015; CST em Design

Gráfico, pela Portaria Nº 702, publicada no D.O.U. de 05/10/2015; CST em

Construção de Edifícios, pela Portaria Nº 703, publicada no D.O.U. de 05/10/2015.

Em 2016 foram autorizados 12 (doze) cursos de graduação: Biomedicina,

Bacharelado, e Curso Superior de Tecnologia em Logística, ambos pela Portaria Nº

98, publicada no DOU de 04/04/2016; Engenharia Ambiental e Sanitária,

Bacharelado, e Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, ambos pela

Portaria Nº 107, DOU de 06/04/2016; Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Comercial, Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, todos pela Portaria Nº 201, publicada

no DOU de 06/06/2016; Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores,

pela Portaria Nº 214, publicada no DOU de 24/06/2016; Engenharia Civil,

Bacharelado, e Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda, pela Portaria Nº

310, publicada no DOU de 18/07/2016; Curso Superior de Tecnologia em Segurança

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da Informação, pela Portaria Nº 564 publicada no DOU de 28/09/2016; Engenharia

Química, Bacharelado, pela Portaria Nº 768 publicada no DOU de 02/12/2016.

Em 2017 foram autorizados 5 (cinco) cursos de graduação: Curso Superior

em Tecnologia em Gestão Financeira, pela Portaria Nº 482, publicada no DOU de

29/05/2017; Engenharia de Alimentos, Bacharelado, Curso Superior de Tecnologia

em Manutenção Industrial, Curso Superior de Tecnologia em Marketing, Curso

Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, todos pela Portaria Nº 187,

publicada no DOU de 28/09/2017

Em 2018 foram autorizados 5 (cinco) cursos de graduação: Nutrição,

Bacharelado, pela Portaria Nº 50, publicada no DOU de 29/01/2018; Educação

Física, Bacharelado, pela Portaria N° 94, publicada no DOU de 08/02/2018;

Arquitetura e Urbanismo, Bacharelado, pela Portaria N° 244, publicada no DOU de

09/04/2018, Design de Produto, Tecnólogo, pela Portaria N° 700, publicada no DOU

de 18/10/2018, Engenharia de Controle e Automação, Bacharelado, pela Portaria

N°768, publicada no DOU de 29/10/2018.

No 2º semestre de 2018, foi ofertado o curso de Pós-graduação stricto sensu

em Biotecnologia e Atenção Básica à Saúde, autorizado pela Portaria Nº 327,

publicada no DOU de 09/03/2017.

O NASCIMENTO DA REDE

A partir de julho de 2013, a Faculdade Integral Diferencial Wyden – Facid

Wyden passou a fazer parte de uma rede educacional, tornando-se um elo brasileiro

do grupo norte-americano DeVry Education Group, uma das maiores organizações

educacionais dos EUA, com mais de 80 anos de tradição em educação.

O NÍVEL INTERNACIONAL

O início das atividades da Adtalem Brasil aconteceu em 2009, com a aquisição

da Faculdade Nordeste - Fanor, com sede no Ceará, da Faculdade ÁREA1,

Faculdade de Tecnologia Empresarial - FTE e Ruy Barbosa, em Salvador. Ainda em

2009, a FTE foi unificada à Faculdade Ruy Barbosa. A ÁREA1 é uma Faculdade

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essencialmente voltada para a Engenharia, no estado da Bahia, e tem cerca de

quatro mil alunos.

A Facid Wyden – Faculdade Integral Diferencial Wyden, de Teresina, Piauí,

foi a melhor colocada por duas vezes consecutivas nos resultados do Índice Geral

de Cursos (IGC) do MEC. Conta com mais de 5.100 alunos e oferece quarenta e

quatro cursos de graduação, incluindo o curso de Medicina, em duas unidades na

cidade de Teresina.

A Fanor é a Faculdade que mais cresce no Ceará. Tais resultados estão

diretamente interligados com o seu projeto acadêmico inovador, que concilia os

ensinamentos adquiridos em sala de aula com experiências ativas e participativas

voltadas para a realidade do mercado de trabalho. Hoje, com mais de sete mil alunos

matriculados nos 36 cursos de graduação e mais de 10 de pós-graduação que

oferece, a Fanor funciona em 2 campi na cidade de Fortaleza.

A Faculdade Ruy Barbosa foi a melhor colocada por três (3) vezes

consecutivas nos resultados do Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC.

Em 2012, passaram a integrar o grupo, a Faculdade Boa Viagem, com sede

em Recife, e a Faculdade do Vale do Ipojuca (FAVIP) – localizada em Caruaru,

ambas no Estado de Pernambuco. A FBV oferece 11 cursos de Graduação, 21

cursos de Pós-Graduação lato sensu - Especialização, e um Mestrado Profissional.

A estrutura física da FBV é constituída por dois Campi: Imbiribeira e Boa Vista.

Em 2014, a FAVIP tornou-se o primeiro Centro Universitário do interior do

Nordeste, conforme a Portaria Nº 87 do MEC, publicada no D.O.U. de 31/01/2014,

transformando-se em Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP, com 14

cursos de graduação e mais de vinte de pós-graduação lato sensu nas áreas de

Saúde, Negócios, Social, Direito e Ciências Exatas.

Em outubro de 2014, a Faculdade Martha Falcão, Manaus, passou a integrar

o grupo. A Faculdade oferece 17 cursos de Graduação, sendo 9 bacharelados e 8

tecnológicos, além de 17 cursos de pós-graduação lato sensu.

Em dezembro de 2014, a Faculdade Ideal – FACI passou a fazer parte do

Grupo Adtalem Brasil. Localizada em Belém, capital do Pará, a Instituição

oferece 6 Cursos Tecnológicos, 7 Bacharelados e 19 Cursos de pós-graduação lato

sensu para mais de 1.500.

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Ainda em dezembro de 2014, o Damásio Educacional, instituição tradicional

com atuação na área do Direito, há 44 anos atuando no país com cursos de

graduação, pós-graduação, preparatórios para a OAB e para as carreiras públicas

jurídica e civil, passou a integrar o Grupo Adtalem Brasil. Em dezembro de 2015 o

IBMEC, instituição com mais de 40 anos atuando com oferta de cursos de graduação

e pós-graduação, passou a integrar o Grupo, com suas unidades do Rio de Janeiro,

Brasilia, Belo Horizonte e Campinas.

Em março de 2018 a Devry Brasil realizou rebranding, evoluindo para Wyden

Educacional. A Facid passou a ser Facid | Wyden.

VISÃO DO GRUPO ADTALEM BRASIL - Tornar-se um dos principais grupos

educacionais brasileiros, reconhecidos pela alta qualidade e inovação, oferecendo

padrão acadêmico internacional, focado no sucesso profissional de seus discentes.

PROPÓSITO - Empoderar nossos alunos para que atinjam seus objetivos

educacionais e de carreira.

VALORES - Os valores que permeiam a Faculdade estão direcionados a uma

integração educacional, que promove uma articulação pedagógica, entre docentes,

técnico-administrativos e direção, que têm a possibilidade de compreender a real

função da terminologia ensinar - TEACH:

(T)rabalho em equipe - colocamos nossa equipe em primeiro lugar,

apreciamos diversos pontos de vista, assumimos intenções como positivas,

colaboramos e comunicamos-nos abertamente;

(E)nergia - movemos-nos rapidamente, aprendemos com nossos erros,

construímos um espírito positivo e sempre buscamos um caminho melhor;

(A)propiação - temos sentimento de propriedade e iniciativa, demonstramos

coragem quando nos pronunciamos e agimos com integridade em tudo o que

fazemos;

(C)omunidade - trabalhamos com um senso compartilhado de

responsabilidade e propósito, e enriquecemos colegas, alunos e a ampla

comunidade que servimos;

(H)eart - servimos nossos alunos e uns aos outros com paixão, respeito,

cuidado e acolhimento.

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2. CONTEXTO REGIONAL

2.1 O PERFIL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

Até a metade de 2016, a população brasileira chegou a 206,2 milhões de

pessoas, a maior parte delas, 51,3%, de mulheres. O número de domicílios foi

estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar

de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do Piauí ultrapassou a 3 milhões,

distribuídos em 224 municípios, o que indica um crescimento populacional de 0,70%,

se comparado ao Censo de 2010. A maioria da população reside em área urbana

(65,8%), sendo composta por Pardos, 65%, Brancos, 24%, Negros, 9% e Amarelos,

2% (IBGE, 2011). A população indígena foi dizimada durante a colonização.

Teresina continua sendo a cidade mais populosa do Estado, com uma

população estimada em 844.245 habitantes no ano de 2015, seguida de Parnaíba,

149.803; Picos, 76.544; Piripiri, 62.650; Floriano, 58.803, e Campo Maior, 45.971

(IBGE, 2015).

A expectativa de vida do brasileiro cresceu, chegando a 75,2 anos em 2014,

segundo o IBGE (2015). As mulheres continuam vivendo mais, tendo uma

expectativa de vida de 8,1 a mais que os homens. No Piauí, também se registra

crescimento de longevidade de 16,3 anos nas últimas três décadas, saltando de 58,6

para 74,9. Apesar do crescimento, o Estado ficou em 21º no ranking das unidades

federativas, à frente apenas de Alagoas e Maranhão.

O IBGE (2015) revelou ainda que houve redução da mortalidade infantil nos

últimos anos, a taxa de óbitos para cada mil nascimentos vivos recuou para 34,8%.

No Nordeste esse percentual foi de 52,8%. Dados da Superintendência de Atenção

à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI), mostram que no

período a mortalidade caiu de 81 para 20,4 crianças nascidas vivas, o que significa

a quarta maior queda entre todos os estados do País.

Estudo recente da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (DISOC, 2016), do

IPEA, mostra que a participação da faixa etária entre 15 e 29 anos no total da

população brasileira alcançou seu pico no ano 2000, e desde então está declinando.

Estes dados confirmam a previsão das Nações Unidas de que a população idosa

aumentará de 3,1%, em 1970, para 19%, em 2050. Em sentido contrário, até 2020,

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o segmento da população com 80 anos ou mais deve dobrar, passando dos atuais 3

milhões para 6 milhões.

O Estado do Piauí é considerado um dos mais carentes do País. De 1991 a

2010, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro cresceu de 0,493 para

0,727, uma elevação de 47,8%. No Piauí o índice saiu de 0,362 para 0,646, elevando

o Estado ao 24º entre as Unidades Federativas. O melhor desempenho do Estado

ocorreu no índice de longevidade (0,777), seguido de renda (0,635) e educação

(0,547). Duas cidades são apontadas com alto nível de desenvolvimento humano,

Teresina e Floriano, que ficaram dentro da média estabelecida pelo IDHM. A capital,

Teresina, obteve os seguintes valores nos índices: Educação 0,707, Longevidade

0,820 e Renda 0,731 (IBGE, 2011).

Em relação à educação, a pesquisa mostrou que, dentre a população com 25

anos ou mais, o percentual de pessoas sem instrução diminuiu de 15,1% para 11,9%

entre 2011 e 2012. Em 2012, cerca de metade da população (49,3%) com idade

superior a 25 anos não tinha instrução ou apresentava o ensino fundamental

incompleto. Especificamente em relação a esse último grupo, houve nos dois últimos

anos de pesquisa PNAD um aumento de 31,5% para 33,5% (IBGE, 2013).

Já o percentual de pessoas com nível superior completo passou de 11,4%

para 12,0%, um aumento de 6,5%, num total de 14,2 milhões de pessoas. Em 2012

esse percentual era de 10,8% (IBGE, 2013).

Em relação à média de anos de estudo das pessoas de 10 anos ou mais,

houve aumento de 0,2 anos, passando de 7,3 em 2011 para 7,5 em 2012.

Aproximadamente 60,9 milhões de pessoas possuíam pelo menos 11 anos de

estudo. Na região Nordeste, o percentual de pessoas com 11 anos ou mais de estudo

foi de 28% em 2012, maior que os 27,2% de 2011, enquanto na região Sudeste a

proporção foi de 41,8% em 2012 e de 40,4% em 2011 (IBGE, 2013).

Os dados da taxa de escolarização mostram que, em 2012, 98,2% das

crianças de 6 a 14 anos frequentavam a escola, mesmo percentual observado em

2011. Para os jovens de 15 a 17 anos, a taxa de escolarização em 2012 foi de 84,2%,

superior à de 2011 (83,7%). Na faixa de 18 a 24 anos, o percentual estava em 29,4%.

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2.2 O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

O Plano Nacional de Educação (PNE) foi elaborado por exigência da

legislação brasileira e movimentos da sociedade civil. A Constituição Federal, de

1988, em seu art. 214, diz que a lei estabelecerá o Plano Nacional de Educação, de

duração plurianual; e, a Lei Nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, que institui as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD), determina que a União, no prazo

de um ano, a partir da publicação desta Lei, encaminhará ao Congresso Nacional o

Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes,

em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos.

O Plano decenal, 2011– 2021, aprovado em junho de 2014 pelo Congresso

Nacional, Lei Nº 8035, foi estruturado em torno de três eixos: a) a educação como

direito individual; b) a educação como fator de desenvolvimento econômico e social;

c) a educação como meio de combate à pobreza. Os objetivos gerais da educação

estabelecidos no PNE são: a elevação global do nível de educação da população; a

melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis; a redução das desigualdades

sociais e regionais, no tocante ao acesso e à permanência na educação pública, e a

democratização da gestão do ensino público.

A PNAD de 2011 apresenta resultados acerca da educação nacional. A

maioria dos estudantes brasileiros estuda em escola pública e cursa faculdade

particular. Observou-se que houve diminuição da desigualdade racial no acesso à

educação, porém o número de brancos no ensino superior ainda era o dobro do

número de negros. A taxa de abandono escolar permanecia muito alta, a maior do

Mercosul; entre os adolescentes de 15 a 17, somente metade cursava o Ensino

Médio; 12,9 milhões de brasileiros não sabem ler, nem escrever e 1 em cada 5 é

analfabeto funcional. No Brasil, apenas 11,5% dos trabalhadores têm nível superior

completo. Em contrapartida, verificou-se o crescimento em 0,6% do acesso de

crianças de 4 a 5 anos às escolas; além disso, o brasileiro permaneceu 36 dias a

mais na escola.

A relação entre escolaridade e ocupação pode ser observada, embora os

trabalhadores com, pelo menos, o ensino médio completo ainda sejam minoria entre

os ocupados, em 2011, a participação deles aumentou em relação a 2009, passando

de 43,7% para 46,8%. Verificou-se também, redução no percentual de trabalhadores

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com o Ensino Fundamental incompleto – 31,8% para 25,5%. O percentual de

trabalhadores com, pelo menos, o ensino superior completo aumentou de 11,3%, em

2009, para 12,5%, em 2011. O Brasil precisa de profissionais qualificados para

atuarem frente à competição acirrada que aumenta a cada dia.

O Plano Nacional de Educação estabelece 20 metas. Dentre essas,

destacamos abaixo às referentes ao ensino médio e superior.

Meta 3 - Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população

de 15 a 17 anos e elevar, até o final desse PNE, a taxa líquida de matrículas no

ensino médio para 85%, nesta faixa etária.

Meta 7 - Atingir as médias nacionais para o IDEB, em 2015, 2017, 2019 e

2021, do Ensino Fundamental inicial de 5,2, 5,5, 5,7 e 6,0, respectivamente. No

Ensino Fundamental final em 2015 de 4,7, em 2017 de 5,0, em 2017 de 5,2 e 5,5 em

2021. E, no Ensino Médio em 2015 de 4,3, em 2017 de 4,7, em 2019 de 5,0 e, em

2021, 5,2.

Meta 8 - Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos de modo

a alcançar mínimo de 12 anos de estudo no último ano de vigência do Plano, para

as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais

pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com

vistas à redução da desigualdade educacional.

Meta 10 - Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e

adultos, nos EnsinosFundamental e no Ensino Médio, na forma integrada à

educação profissional.

Meta 11 - Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível

médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no

segmento público.

Meta 12 - Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e

a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da

oferta.

Meta 13 - Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação

de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo,

do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores.

Meta 14 - Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação

stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.

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Meta 16 - Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pós-

graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de

atuação.

Meta 20 - Estabelece o percentual do Produto Interno Bruto – PIB – que será

investido anualmente em educação. Portanto, serão investidos 7% (sete por cento)

do PIB no 5º. ano vigente e, no mínimo, 10% (dez pocento) ao final do decênio.

2.3 O ENSINO MÉDIO NO CONTEXTO NACIONAL

O Censo Escolar 2015 indicou que o ensino médio teve 8 milhões de

estudantes matriculados na educação regular. No Piauí foram mais de 141 mil

alunos, identificando-se um decréscimo nas matrículas se comparado ao ano de

2014 (INEP, 2015).

No ENEM de 2015 foram registradas mais de 8 (oito) milhões de inscrições

no País, sendo que na região Nordeste foram mais de 2 milhões, aproximadamente

29% do total brasileiro. No Piauí, foram realizadas 153.965 inscrições, o que

corresponde a 6,2% do total da Região Nordeste (INEP, 2015).

Resultados do PISA 2015 (Programa Internacional de Avaliação de Alunos

(PISA, na sigla em inglês), que analisa o desempenho de estudantes na educação

básica, mostraram que no Brasil, 71% dos jovens na faixa de 15 anos de idade estão

matriculados na escola a partir da 7a. série, o que corresponde a um acréscimo de

15 pontos percentuais em relação a 2003, uma ampliação notável de escolarização.

O fato de o Brasil ter expandido o acesso escolar a novas parcelas da população de

jovens sem declínios no desempenho médio dos alunos é um desenvolvimento

bastante positivo (PISA, 2015).

No tocante ao IDEB, os resultados de 2015 mostraram que o Piauí alcançou

4,9 pontos, evoluindo gradativamente desde o ano de 2007, quando atingiu a

pontuação 3,2. Juntamente com o Ceará, o Estado se destacou na Região Nordeste

no referente à evolução da pontuação em relação aos anos anteriores (INEP, 2015).

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2.4 O ENSINO SUPERIOR NO PIAUÍ

De acordo com o Censo da Educação Superior de 2014, 32.878 cursos de

graduação foram ofertados em 2.368 instituições de educação superior (IES) no

Brasil. Desse total de IES, 87,4% são privadas e somente 12,6% são públicas. Das

IES públicas, 39,6% são estaduais, 35,9% são federais e 24,5% são municipais. A

maioria das Universidades é pública (56,9%). As IES privadas são preponderantes

nos centros universitários (92,5%) e nas faculdades (93,2%)

Pouco mais de 8% das IES são Universidades, porém essas instituições

detêm 54% das matrículas nos cursos de graduação. A maior parte dos cursos de

graduação presenciais está localizada na Região Sudeste (45,4%).

Em 2014, a matrícula na educação superior (graduação e sequencial) superou

7,8 milhões de alunos. Entre 2003 e 2014, a matrícula na educação superior

aumentou 96,5%. Em relação a 2013, o crescimento foi de 7,1%, o maior índice

desde 2008.

As IES privadas têm uma participação de 74,9% (5.867.011) no total de

matrículas de graduação. O crescimento do número de matrículas foi 7,1% de 2013

para 2014, sendo 1,5% na rede pública e 9,2% na rede privada.

As matrículas de graduação da rede privada alcançaram, em 2014, a maior

participação percentual dos últimos anos, 74,9% do total. Em 2014, mais de 3,1

milhões de alunos ingressaram em cursos de educação superior de graduação.

Desse total, 82,4% em instituições privadas.

Em 2014, mais de um milhão de estudantes concluíram a educação superior,

entre ensino presencial e à distância. Na região Nordeste, só os concludentes do

ensino presencial chegaram a 61% do total do País.

De acordo com o estudo da SEMESP “Mapa da educação superior no Brasil”

(2015), o ensino superior privado no Piauí nos últimos 13 anos obteve um

crescimento de 1.595% em relação ao número de matrículas. Já o setor público

apresentou um aumento de apenas 44%. Entre 2012 a 2013, o aumento chegou a

5,2% no número total de matrículas em cursos presenciais (94 mil em 2013 contra

89 mil no ano anterior), somadas as IES privadas (53 mil contra 47 mil, ou

crescimento de 12,5%)e públicas (40 mil contra 42 mil, ou queda de 3,2%).

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Também em 13 anos, o Piauí registrou um crescimento de 49% no total de

cursos presenciais, saindo de 297 cursos em 2000 e chegando a 442 em 2013. Na

rede privada houve um aumento de 895% (19 cursos em 2000 para 189 em 2013).

Em 2013, havia pouco mais de 53 mil alunos matriculados nas IES da rede

privada (57%) e 40 mil alunos na pública (43%), totalizando 94 mil matrículas. Das

quatro mesorregiões do estado, apenas uma delas contabilizou em 2013 mais de 65

mil matrículas em cursos presenciais: a Centro-Norte Piauiense. A mesorregião

Norte Piauiense registrou mais de 10 mil matrículas. As duas mesorregiões restantes

contabilizaram menos de 9 mil matrículas.

De 2000 a 2013, o número de instituições de ensino superior (IES) no Piauí

apresentou um crescimento de 264%, totalizando 40 IES – 36 privadas e 4 públicas

em 2013, contra 11 IES – 9 privadas e 2 públicas em 2000. No entanto, no período

de 2012 a 2013, o Estado se manteve estável em número de instituições na rede

privada e pública.

2.5 O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E A DEMANDA DO SETOR

PRODUTIVO

O crescimento econômico e tecnológico no mundo é visível em vários países

onde a economia transformou-se em global, e dependente de investimentos em

capital humano. O Brasil está inserido no grupo dos chamados países emergentes,

que englobam as economias nacionais que estão em franca expansão, ou seja,

apresentam altos índices de exportação ocupando uma parcela crescente no

mercado mundial. Internamente, porém, o País continua a se debater com

inaceitáveis desigualdades, com baixos níveis de investimentos em educação,

saúde, entre outros, insuficiente acumulação de capital humano preparado

profissionalmente para o mercado, dentre outros fatores.

O desenvolvimento econômico observado no Brasil mostra que o País está

inserido nos fluxos globais de bens, serviços, capitais e tecnologia, e graças a essa

dinâmica, as distâncias geográficas entre os países são minimizadas e proporcionam

um crescimento mais igualitário entre as diversas economias mundiais, essa

tendência proporciona mudanças significativas no desenvolvimento tecnológico,

padrões monetários, padrões culturais, abertura aos movimentos de pessoas e aos

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fluxos de capitais, redistribuição dos fluxos de renda na direção de novos centros de

acumulação, abrangendo os mais diversos setores da sociedade.

A indústria da construção no Brasil, em função do seu comportamento

positivo, promete ser o motor de crescimento da economia nos próximos anos. Tal

propulsão é motivada pelas obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, pela

expansão do crédito, ampliação das linhas de financiamento, além do Programa de

Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e 2. Atualmente, o PAC 2 investe, em Teresina,

R$ 234 milhões utilizados na 1ª Etapa da implantação Plano Diretor de Transporte e

Mobilidade Urbana e na melhoria e ampliação do transporte ferroviário. Para todo o

Estado está previsto investimentos na ordem de R$ 2 bilhões para os projetos de

mobilidade urbana.

O Piauí esta deixando de ser uma promessa para converter-se em lugar de

oportunidades. Um estudo da Consultoria McKinsey, publicado em agosto de 2012

pela Revista Exame, confirma a tendência de que o Piauí está em destaque e vem

sendo apontado como um dos seis Estados brasileiros com maior potencial de

crescimento ate 2020.

O Piauí, devido ao seu potencial econômico, pode ser ao mesmo tempo, um

Estado Agrícola, um Estado Comercial, um Estado Turístico, um Estado Cultural e

um Estado Industrial. É através do funcionamento destes cinco vetores de produção

de alimentos, da intermediação da compra e venda de mercadorias, do turismo, da

educação e da indústria, que serão dadas as condições para o desenvolvimento

auto-sustentado do Estado.

O parque industrial instalado no Estado do Piauí está constituído por um

conjunto de micro, pequenas e médias empresas distribuídas em cinco Distritos

Industriais nas cidades de Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano com ampla

capacidade e suporte para a instalação de grandes indústrias em termos de infra-

estrutura, de potencial de mão-de-obra, de oferta de matéria-prima, notadamente

para o desenvolvimento da agroindústria têxtil, de grãos, de fruticultura, de produtos

vegetais extrativos (carnaúba, babaçu, tucum e mamona), de carcinicultura, de

aqüicultura, de apicultura, avicultura, caprinocultura, ovinocultura e da pecuária; das

indústrias de produtos minerais e da construção civil, cerâmica. Esses fatores,

aliados às contínuas transformações qualitativas e quantitativas verificadas no setor

agrícola, bem como aliados à política de incentivos fiscais e a outros fatores

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atrativos,vêm firmando as bases de sustentabilidade e de ampliação do setor

industrial, especialmente, da agroindústria.

Acelera-se o crescimento industrial vertical e horizontal, tendo-se como

indicador a concessão de incentivos fiscais para 163 empresas no período de

1995/2000 e somente nesse ano foi estendido o benefício a 51 indústrias, gerando,

respectivamente, 53.210 e 22.407 empregos diretos e indiretos, predominando

atualmente as indústrias de transformação e extrativa, com destaque para produtos

alimentares, bebidas, vestuário, têxteis, calçados,plásticos, químicos e móveis.

Dentre as dez maiores indústrias em geração de emprego e ICMS do Estado

destacam-se: Guadalajara S/A - Indústria de Roupas, 14 BIS – Indústria de

Confecção Ltda., Curtume Europa Ltda, Guará Ltda - Confecção de Casacos de

Pele, Oliver e Cia Ltda - Fabricação de Calçados, CIL – Cerâmica Industrial Ltda,

Plast Nor - Plástico do Nordeste Ltda, COMVAP - Açúcar e Álcool Ltda, Dureino S/A

- Derivados de Óleos Vegetais e Europa Indústria de Castanha Ltda.

O maior parque solar da América Latina chama-se Nova Olinda, está instalado

no município de Ribeira do Piauí/PI, ocupa uma área de aproximadamente 690

hectares, e tem capacidade para abastecer 300 mil famílias com energia elétrica, e

com previsão de expansão para outras regiões, demonstrando o potencial energético

do Estado no campo da energia fotovoltaica.

De acordo com o Boletim Analítico Anual - 2015, publicado pela Fundação

Centro de Pesquisa Econômica e Social do Piauí (CEPRO, 2016), o Estado

apresentou os seguintes índices de produção em 2015, para vários setores.

Agricultura - A produção de grãos em 2015 alcançou 3.059.298t, incremento

de 11,02% em relação à safra anterior. A área colhida atingiu 1.318.269 há.

Indústria - O segmento da Indústria apresentou os seguintes dados:

a) o consumo de energia elétrica alcançou 3.169.127 MWh, incremento de

5,06%. O número de consumidores chegou a 1.172.997 clientes, crescimento de

2,51%. Houve a incorporação de 28.667 novos consumidores;

b) o número de ligações e economias apresentou incremento de 3,33% e

3,54%, respectivamente. Quanto ao esgotamento sanitário, em relação ao número

de ligações e economias ocorreu aumento de 7,24% e 6,96%, respectivamente;

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c) foram registrados 76.756 veículos, sendo a motocicleta com a participação

de 35.339 unidades, equivalente a 46,04% dos veículos matriculados, seguida do

automóvel com 22.299 unidades (29,05%).

As exportações piauienses alcançaram US$ 402.206.581, crescimento de

57,13%. As importações chegaram a US$ 110.959.836, queda de 54,96%. O Piauí

obteve o 2º lugar no comportamento das exportações brasileiras e o 1º lugar no

desempenho entre os estados nordestinos.

Comércio - A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), publicação do IBGE,

aponta que o Comércio Varejista do Piauí caiu 4,60% no ano de 2015, e a do Brasil

decresceu 4,3%.

Índice de Preços ao Consumidor - O Índice de Preços ao Consumidor – IPC

de Teresina apresentou incremento de 10,67 %, superior ao ano anterior, que foi de

7,47%. As maiores pressões ocorreram nos seguintes grupos: Transportes (13,77%)

e Alimentação (13,55%).

Serviços - Em 2015, o consumo de energia elétrica foi de 3.169.127 MWh,

incremento de 5,06% em relação a 2014.

Comércio Exterior - As exportações do Piauí alcançaram em 2015, US$

402.206.581, crescimento de 57,13%. Os principais produtos da pauta de

exportações com os respectivos valores: Grãos de Soja (US$ 292.109.827), Ceras

Vegetais (US$ 52.806.680), Algodão (US$ 18.897.745), Mel (US$ 8.665.060),

Produtos Químicos (US$ 2.187.815), Milho em Grãos (US$ 23.264.824), etc. As

maiores variações foram: Algodão (76,96%) e Grãos de Soja (67,43%).

Finanças Públicas - Segundo dados da Secretaria da Fazenda do Estado do

Piauí (SEFAZ), em 2015, a arrecadação do Imposto sobre a Circulação de

Mercadorias e Serviços (ICMS) alcançou o valor de R$ 3.522 bilhões, superando em

termos nominais a arrecadação do ano anterior, que foi de R$ 2.979 bilhões, gerando

um crescimento de 18,24%. Durante o período anual, os meses de janeiro e

dezembro foram os que apresentaram maior e menor incremento, com crescimento

de 21,84% e queda de 4,66%, respectivamente.

Emprego Formal - De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do

Trabalho e Previdência Social, através do CAGED, em 2015, no Piauí, foram

admitidas 120.647 pessoas e demitidas 122.922, resultando em um saldo negativo

de 2.275 vagas, o que representa redução de 0,76.

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Esse cenário econômico e social exige mão de obra qualificada e

permanência dos trabalhadores nos postos de trabalho.

Baseando-se nesta realidade, a FACID busca, com o Curso de Engenharia

Elétrica, contribuir para atender às crescentes demandas regionais.

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3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas acadêmicas no âmbito do Curso de Engenharia Elétrica visam

conceber a atividade de ensino e suas articulações com a pesquisa e extensão,

fazendo com que o aluno entenda que aprender não é somente estar em caráter

contemplativo frente à sociedade, mas sim, estar envolvido na sua interpretação,

produção e ação.

3.1 POLÍTICA DE ENSINO

A política é a espinha dorsal de qualquer organização, e em educação é ela

quem direciona os percursos da Instituição. A FACID está sintonizada com o art.2º

da Lei Nº 9.394, de 1996 (LDB), que afirma que a Educação Superior: “tem por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho”, tendo como Políticas Institucionais no

âmbito do Curso o descrito a seguir.

Aprendizagem ativa – nesse método os alunos são o sujeito do processo e os

professores atuam como mediadores e orientadores. Para tanto, as atividades

acadêmicas das disciplinas que compõem a Matriz Curricular contribuem para que o

discente seja responsabilizado pela construção do seu próprio conhecimento,

desenvolvendo sua autonomia intelectual.

Capacitação docente – para a contínua capacitação docente, a FACID realiza

semestralmente Encontros Pedagógicos. Trata-se de uma ação que faz parte do

Programa de Capacitação Docente, conhecido como Mandacaru, e tem como

público-alvo todos os professores de graduação dos cursos da Faculdade, oferece

aos professores um treinamento específico, conhecido como Mangá. O evento traz

como principais objetivos a reflexão sobre as práticas pedagógicas na FACID com

foco nas metodologias ativas e atividades interdisciplinares; estratégias de inovação

nas atividades pedagógicas tendo em vista o uso de Metodologias Ativas no Ensino

Superior e socialização das experiências de atividades pedagógicas utilizando

Metodologias Ativas; além disso, no decorrer do semestre são realizadas duas

Reuniões Pedagógicas por curso para discussão de questões pedagógicas

presentes no dia a dia dos professores.

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Apoio psicopedagógico – realizado pela Coordenadoria de Apoio e Suporte

ao Aluno – CASA, uma atividade que excede aos serviços usuais de uma instituição

de ensino. Trata-se de um departamento totalmente dedicado ao atendimento

psicopedagógico do aluno, por uma equipe de orientadores e monitores,

supervisionados por professores, instalados em uma infraestrutura própria, que

acompanha proativamente o desempenho acadêmico dos alunos. Há também o

suporte psicológico, realizados por profissionais contratados especialmente para

esse fim ou encaminhados para Clínica Escola de Psicologia da FACID.

Semester Abroad - é um programa para estudantes de graduação, onde o

aluno pode cursar até 1 semestre em qualquer campus da DeVry University (EUA e

Canadá), pagando a mesma mensalidade que ele paga no Brasil. Inicialmente, o

programa piloto oferecerá apenas o campus Fremont CA ou Miramar FL. É

necessário que se curse de 12 a 20 créditos, e que as disciplinas sejam relacionadas

à matriz curricular de seu curso no Brasil. Serão oferecidas 15 vagas para todas as

instituições da DeVry Brasil, a cada semestre. Caso o número de alunos ultrapasse

o limite de vagas, estes terão que pagar a mensalidade regular da DeVry University,

ou esperar o próximo semestre para tentar novamente a participação no programa.

Ao regressar, o aluno poderá validar aqui no Brasil, seus créditos cursados no

exterior, de acordo com a equivalência de disciplinas. Para isso, é importante

verificar juntamente com o coordenador do curso que disciplinas do DeVry’s Catalog

que podem ser cursadas.

Nas atividades do Curso deverão ser respeitadas as estratégias individuais

para a realização das diferentes atividades propostas. Essa liberdade de ação e

criação deve ser inerente ao processo de ensino e constitui-se de fundamental

importância para o processo de formação do aluno.

3.2 POLÍTICA DE PESQUISA

Mesmo a Instituição sendo classificada na organização acadêmica como

“faculdade”, portanto dispensada da realização das atividades de pesquisa, a política

institucional busca exceder esse ponto, oferecendo a alunos e professores os

seguintes programas de pesquisa.

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PIBIC/PICT- Programa Institucional de Bolsas para Iniciação Científica: que

visa estimular alunos a pesquisar a desenvolver o espírito científico e empreendedor

oferecendo aos discentes bolsas para o desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa,

além de disponibilizar técnicos e infraestrutura dos laboratórios.

PAPD - Programa de Apoio a Pesquisa Docente: visa a estimular os

professores ao desenvolvimento do espírito investigativo. Oferece aos docentes

bolsas para que desenvolvam trabalhos de pesquisa também em Mestrados e

Doutorados.

PAPE - Programa de Apoio a Participação em Eventos: destina-se a apoiar

docentes e alunos para a apresentação de seus trabalhos em eventos científicos,

sejam nacionais, sejam internacionais.

Além disso, a Instituição oferece dois canais próprios para a divulgação dos

resultados de tais programas: os periódicos intitulados CienteFico, de periodicidade

semestral, e a Revista FACID. Além disso, realiza anualmente a Semana Científica

da FACID e o Seminário de Iniciação Científica e Encontro de Pesquisa.

3.3 POLÍTICA DE EXTENSÃO

O Curso deverá desenvolver várias atividades de extensão mediante ações

de responsabilidade social junto às comunidades carentes da periferia de Teresina,

em que os alunos são envolvidos desde o 1º semestre de estudos. Nessas ações, o

aluno do Curso tem a oportunidade de participar de projetos que visam a promover

a articulação entre teoria e prática e, ao mesmo tempo, oferecer serviços de

qualidade à clientela específica, dentro do contexto no qual se insere a FACID.

Dentre as ações de responsabilidade social existe o Projeto “Inclusão Social

da Pessoa Idosa” que tem como objetivos: contribuir para a garantia plena da pessoa

idosa, mediante ações educativas e de inclusão social, direcionadas para o exercício

de seu protagonismo, desenvolver ações que promovam a inclusão social de

pessoas idosas; desenvolver ações que permitam o acesso a informações

importantes para o pleno exercício de sua cidadania.

O programa “Indo Bem Fazendo o Bem”, é o congênere brasileiro do

programa mundial “Doing Well by Doing Good”, mantido pelo Grupo DeVry, com

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fundos das próprias instituições do grupo, bem como através da DeVry Foundation,

que apoia iniciativas de responsabilidade social em todo o mundo.

Mediante o programa “Indo Bem Fazendo o Bem”, o Curso deverá organizar,

dentro da lógica pedagógica de seus projetos, diversas atividades de cunho social,

com o propósito de envolver o aluno com a realidade de sua região, bem como

despertar nele próprio um processo de mudança e consciência social e cidadã.

As atividades desenvolvidas serão anualmente apresentadas durante um

evento denominado “Mostra de Responsabilidade Social” e consolidadas em um

documento com o título “Indo Bem Fazendo o Bem”.

O Programa “Indo Bem Fazendo o Bem” reúne todas as ações de

responsabilidade social que os alunos, professores e colaboradores desenvolvem

nos projetos sociais nas comunidades em que as faculdades da Devry Brasil estão

inseridas. Assim, a Devry Brasil reforça o laço com a sociedade e com os alunos e

se compromete a sempre reavaliar as ações e a formar cidadãos preparados não

apenas para o mercado de trabalho, mas principalmente conscientes de seu papel

no mundo.

3.4 POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE

A Faculdade Integral Diferencial Wyden, considerando a importância de

assegurar aos portadores de deficiência física e sensorial, condições básicas de

acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e

instalações, adota como referência a Norma ABNT nº 9.050, a Portaria MEC nº

3.284/2003, e o Decreto nº 5.296/2004, o Decreto nº 6949/2009 e Decreto nº

7611/2011. A instituição cumpre as exigências de Proteção dos Direitos da Pessoa

com Transtorno do Espectro Autista, dispostas na Lei nº 12.764, de 27 de dezembro

de 2012, por meio de regulamentação própria na Norma nº 22, do Núcleo de

Acessibilidade, e da Norma nº 27 que dispõe sobre o Manual de Conduta para

Inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

Para o disposto na legislação foram adotadas medidas para proporcionar às

pessoas com mobilidade reduzida e com dificuldades físicas e sensoriais, a

autonomia, a igualdade de oportunidades e a participação em todas as atividades da

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Faculdade. Tais medidas buscam eliminar os riscos de exclusão e discriminação no

ambiente acadêmico.

Para garantir a acessibilidade de cadeirantes foram providenciadas a

eliminação de barreiras arquitetônicas para facilitar a circulação, instalação de

lavabos e bebedouros em altura acessível a esses usuários.

Nas duas unidades da Faculdade (Unidade Sede e Unidade Pedra Mole) há

elevadores, rampas nas entradas, portas largas, barras de apoio e pisos

antiderrapantes, sanitários adaptados para cadeirantes e reserva de vagas em seus

estacionamentos.

Na ampliação da infraestrutura, os projetos devem ser apresentados com

todos os cuidados e requisitos necessários para a acessibilidade adequada,

conforme a legislação estabelece. Nas salas de aula há disponibilidade de cadeiras

para canhotos e obesos.

A Biblioteca tem buscado os mecanismos necessários para adaptar o acervo

e serviços oferecidos, de forma a permitir condições apropriadas de atendimento a

deficientes visuais.

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) está inserida como unidade optativa

no projeto pedagógico dos cursos de graduação, bem como tem sido ser oferecida

como curso de extensão.

Além da inserção de LIBRAS, a Faculdade disponibiliza os seguintes recursos

de tecnologia assistiva:

recursos de informática;

acessibilidade à comunicação;

material didático em formato impresso acessível;

material didático digital acessível;

sinalização visual e tátil para fácil identificação das rampas, elevadores e

outros espaços, como indicação dos ambientes da Faculdade em braile e faixa de

piso para deficientes visuais.

Para a melhoria da ações de acessibilidade no âmbito da Faculdade foi

instituído o Núcleo de Acessibilidade (NAC), que tem por objetivo desenvolver ações

que promovam a acessibilidade em todos os níveis na Instituição.

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4. JUSTIFICATIVA

Em 2013, o Brasil registrou um salto de 47,8% no Índice de Desenvolvimento

Humano Municipal (IDHM) entre 1991 e 2010, nas três dimensões acompanhadas

pelo índice: longevidade, educação e renda, que saltou de 0,493 (Baixo) para 0,727

(Alto). O IDHM Educação (0,637) tem a menor contribuição em termos absolutos

para o valor atual.

Entre 1991 e 2010, o IDH do Piauí foi de 0,646, ficando como o 24º do ranking

nacional, que demonstra a necessidade de mais investimentos no setor. Em torno

de 90% das matrículas do ensino médio são provenientes da rede pública estadual

e 7% de instituições privadas.

Do total de matrículas em 2012, 52.611 foram efetivadas em Teresina, o que

representa 33% das matrículas de todo o Piauí. O PNE, aprovado pelo Congresso

Nacional, propõe elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e

a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da

oferta, o que implicará no aumento de matrículas.

De acordo com o IBGE (2014), o PIB brasileiro cresceu 2,3% em 2013, em

valores correntes atingiu R$ 4,84 trilhões. Conforme a Fundação Centro de

Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (CEPRO, 2014), o Piauí registrou um PIB

de R$ 22 bilhões em 2012, um crescimento de 4,2%. Esse crescimento é resultado

da participação da indústria, serviços e comércio exterior. Para 2015, a Secretaria

de Planejamento do Estado projetou um PIB de R$ 32 bilhões.

Segundo a CEPRO (2015), o setor industrial está demonstrando sua grande

importância na economia do Estado, respondendo por 16,19% do PIB, pela geração

de 1.645 novos empregos diretos, 6.473 indiretos e investimentos na ordem de R$

223 milhões.

Conforme já explicitado na seção Desenvolvimento Econômico e a Demanda

do Setor Produtivo, diversos fenômenos de crescimento econômico pelos quais

passam o Estado do Piauí têm proporcionado a oferta de diferentes oportunidades

de negócios nos setores produtivos e, a exemplo de outros Estados do Nordeste, há

forte demanda por mão de obra qualificada. O governo do Estado oferece incentivos

a empresas para se instalarem, concedendo 15 anos de isenção de impostos, desde

que gerem mais de 500 empregos, o que resultou, entre 2003 a 2011, a instalação

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de 296 empresas no Piauí, além dos incentivos fiscais oferecidos pelo Governo

Federal através do Fundo de Investimentos do Nordeste (FINOR), que prevê a

redução do imposto de renda para empreendimentos em operação.

Tanto o cenário econômico quanto o aumento populacional também

contribuem para o déficit energético da região, levando à necessidade de

desenvolvimento de novas formas de geração de energia, em consonância com a

preservação do meio ambiente, a fim de suprir a demanda do crescente parque

industrial piauiense.

A proliferação das ocupações, consequencia da expansão horizontal de

diversos municípios do Estado leva à redução de áreas verdes que desencadeia uma

série de problemas ambientais, o que levou a sociedade teresinense a elaborar o

Plano de Desenvolvimento Estratégico de Teresina, resultando na construção da

Agenda 21 local – AG21L: Teresina Agenda 2015, em consonância com a Agenda

21 Nacional e Agenda 21 Nordeste.

Todos esses fenômenos de desenvolvimento econômico contribuem para que

haja demanda por mão de obra qualificada na área de engenharia elétrica, capaz de

identificar e solucionar problemas através de inovações tecnológicas, atuando tanto

na geração, distribuição e consumo eficientes, quanto na melhoria dos processos

produtivos dos setores industrias e de serviços, através da automação e outros

recursos tecnológicos, disponíveis no campo de atuação do engenheiro eletricista.

Assim, a criação do Curso de Engenharia Elétrica buscou atender as

necessidades locais e regionais, considerando suas peculiaridades sociais,

ambientais e culturais. Ademais, com a criação do Curso, a Faculdade continua

contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior.

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5. OBJETIVOS DO CURSO

O objetivo geral do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral

Diferencial é formar profissionais generalistas, com sólido conhecimento dos

fundamentos da Engenharia, capazes de integrá-los, reestruturá-los e aplicá-los, de

forma crítica, criativa e consciente, à operação, concepção, projeção e

desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e processos, atuando na resolução

de problemas, levando em consideração seus aspectos políticos, econômicos,

sociais e ambientais, numa visão ética e humanista.

Os objetivos específicos do Curso são:

a) Capacitar os alunos para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar

projetos de sistemas de geração e distribuição de energia, associados

a tecnologias modernas, produtos e serviços seguros, confiáveis e de

relevância para a sociedade;

b) Capacitar o aluno a projetar e dimensionar subestações

abaixadoras/elevadoras industriais e prediais, bem como projetos

elétricos industriais e de automação;

c) Desenvolver nos alunos as habilidades e competências necessárias

para analisar sistemas elétricos de potência;

d) Capacitar os discentes para projetar e especificar sistemas de geração

de energia, sistemas de controle e acionamentos de máquinas

elétricas, instalação e dimensionamento de transformadores,

atendendo critérios de qualidade, segurança e uso eficiente da energia;

e) Desenvolver nos discentes as competências necessárias para realizar

estudos de viabilidade técnico-econômica e orçamentos de ações

pertinentes à Engenharia Elétrica;

f) Motivar a interação dos alunos com profissionais de outras áreas do

conhecimento, especialmente para o desenvolvimento de projetos em

equipes interdisciplinares, comunicando-se eficientemente;

g) Conscientizar os alunos a procurar com disposição a educação

continuada, aprofundando sua formação por meio de cursos de pós-

graduação, pesquisa e extensão, bem como de atualização profissional

permanente;

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h) Capacitar o egresso para atuar ética e responsavelmente no exercício

profissional, considerando e avaliando o impacto de suas atividades no

contexto social e ambiental, contribuindo para o desenvolvimento

sustentado da região na qual está inserido;

i) Capacitar o profissional egresso para analisar o contexto étnico-racial

no qual está inserido, atuando em consonância e respeito aos Direitos

Humanos.

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6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Em consonância com os preceitos da Resolução CNE/CES Nº11, de

11/03/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação em Engenharia, o Curso de Engenharia Elétrica visa à formação

generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitando seu egresso a compreender

e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades, com

relação às atividades inerentes ao exercício profissional.

O egresso do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral Diferencial

Wyden será um profissional que adquiriu conhecimentos e desenvolveu habilidades

nas áreas de geração e eficientização de energia, sistemas de automação e controle,

no desenvolvimento de componentes eletroeletrônicos, na operação e manutenção

de equipamentos em hospitais e clínicas e em projetos de instalações elétricas

indústrias, comerciais e residênciais.

O egresso do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral Diferencial

Wyden estará apto a:

a) implementar ações que contribuam para o desenvolvimento

socioeconômico do Brasil, respeitando as peculiaridades étnico-

raciais e os direitos humanos;

b) desenvolver projetos que garantam a sustentabilidade do planeta,

implementando políticas de preservação ambiental;

c) planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos de sistemas de

geração e distribuição de energia associados a tecnologias modernas,

produtos e serviços seguros, confiáveis e de relevância para a

sociedade, contribuindo com a melhoria de vida da população;

d) realizar estudos de viabilidade técnico-econômica e orçamentos de

ações pertinentes à Engenharia Elétrica, visando a otimização de

investimentos;

e) projetar e dimensionar subestações abaixadoras/elevadoras e demais

projetos elétricos industriais e prediais, utilizando e aplicando as

melhores técnicas vigentes;

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f) analisar sistemas elétricos de potência, de forma a otimizar os fluxos

de energia e demandas, proteção elétrica e os indicadores de

qualidade aplicados ao contexto;

g) projetar e especificar sistemas de geração de energia, acionamentos

de máquinas elétricas, sistemas de controle e automação, instalação e

dimensionamento de transformadores, atendendo critérios de

qualidade, segurança e uso eficiente da energia;

h) comunicar-se nas formas escrita, oral e gráfica compatíveis com o

exercício profissional, facilitando os processos de negociação nas

relações interpessoais ou intergrupais;

i) gerenciar equipes de trabalho multidisciplinares no desenvolvimento e

suporte a sistemas elétricos, buscando a excelência através da

melhoria contínua dos serviços prestados;

j) assumir a postura de permanente busca de atualização e

aprofundamento profissional, garantindo melhor qualidade de serviços

e produtos;

k) aplicar a ética e agir com responsabilidade profissional, atuando em

conformidade e probidade.

Além disso, espera-se que desenvolva a capacidade de raciocínio lógico, de

observação, de interpretação e de análise de dados e informações, bem como

atitudes e habilidades proativas para Engenharia Elétrica e para identificação e

resolução de problemas.

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7. NÚMERO DE VAGAS, REGIME DE OFERTA E

INTEGRALIZAÇÃO

O Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral Diferencial Wyden tem

a duração de 10 (dez) semestres letivos. O ano letivo é de, no mínimo, 200

(duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo.

O Curso oferta 200 (duzentas) vagas anuais, com entrada de 100 alunos por

semestre. A carga horária do Curso, indicada na matriz curricular, poderá ser

integralizada nos seguintes parâmetros:

Mínimo: cinco anos (10 semestres)

Máximo: sete anos e meio (15 semestres).

O atual cenário econômico do Piauí tem proporcionado a oferta de diferentes

oportunidades de negócios nos setores produtivos e, a exemplo de outros Estados

do Nordeste, há forte demanda por mão de obra qualificada.

O consumo industrial de energia voltou a crescer em 2017, o setor destacou com

o total de 86 milhões de tep na matriz energética, um crescimento de 2,6%, o melhor

resultado dos últimos cinco anos. Os dados são da Resenha Energética Brasileira –

ano-base 2017, realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o setor industrial é o

que mais consome energia elétrica no Brasil. Como a indústria não pode parar, ela

exige energia de qualidade e os engenheiros têm uma importante tarefa de

desenvolvimento de projetos elétricos.

A crescente demanda e o desenvolvimento da produção de Energias

Renováveis, tais como as Energias Eólicas e Solar na região do Piauí, Maranhão e

Ceará faz se necessário a formação do profissional da Engenharia Elétrica para

atendimento do mercado consumidor.

O governo do Estado oferece incentivos a empresas para se instalarem,

concedendo 15 anos de isenção de impostos, desde que gerem mais de 500

empregos, o que resultou, entre 2003 a 2011, a instalação de 296 empresas no Piauí,

além dos incentivos fiscais oferecidos pelo Governo Federal através do Fundo de

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Investimentos do Nordeste (FINOR), que prevê a redução do imposto de renda para

empreendimentos em operação.

Tanto o cenário econômico quanto o aumento populacional também

contribuem para o déficit energético da região, levando à necessidade de

desenvolvimento de novas formas de geração de energia, em consonância com a

preservação do meio ambiente, a fim de suprir a demanda do crescente parque

industrial piauiense.

O aumento da industrialização no estado, bem como, a evolução do setor de

construção civil no Piauí que culminou com a expansão horizontal com consequente

degradação ambiental traz valorização e fortalecimento da Engenharia Elétrica.

Neste contexto, houve um aumento na demanda de mão de obra qualificada no

campo de instalações elétricas, no controle e medições de grandezas elétricas e

desenvolvimento de fontes de energias renováveis. Nesse cenário a FACID possui

um grupo de professores qualificados e infraestrutura de laborários adequados para

o desenvolvimento de pesquisa científica.

Assim, a oferta do Curso de Engenharia de Elétrica busca atender às

necessidades locais e regionais, considerando suas peculiaridades econômicas,

sociais, ambientais e culturais. Ademais, com a oferta do Curso, a Faculdade está

contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior em

uma área carente de formação profissional local e regional

8. ESTRUTURA CURRICULAR

A Matriz Curricular do Curso de Engenharia Elétrica é concebida de forma

flexível, estruturada em módulos semestrais, que têm um propósito em si mesmo, ou

seja, existe um relacionamento entre as disciplinas do mesmo módulo,

desenvolvendo uma articulação entre os componentes curriculares no percurso de

formação. As disciplinas deixam de ser componentes isolados e passam a constituir

um bloco interdisciplinar. Essa lógica de terminalidade traz o benefício de flexibilizar

os currículos e desenvolver nos alunos um conjunto articulado de competências.

A carga horária mínima exigida para integralização curricular do Curso é de 3600

horas, assim distribuídas:

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- 3000 horas referentes às 50 disciplinas que compõem os 10 módulos, com 60

horas cada uma;

- 240 horas de Estágio Curricular Supervisionado;

- 80 horas do Trabalho de Conclusão de Curso;

- 280 horas de Atividades Complementares;

- 20 horas de Língua Brasileira de Sinais

– Libras (disciplina optativa para o aluno).

Todavia, o aluno do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral

Diferencial Wyden pode exceder essa carga horária mínima obrigatória,

integralizando um total expressivamente superior. Conforme será detalhado

posteriormente, as Atividades Complementares do Curso estão compreendidas no

Programa de Experiências – PEX, que oferece todos os semestres, através da

Agenda PEX, uma extensa e diversificada lista de atividades organizadas pela

própria instituição, e sem custo adicional ao aluno, de forma que ao longo do Curso,

o total oferecido chega a 800 horas. Cabe destacar que essas atividades estão

relacionadas com as disciplinas ofertadas, configurando projetos, atividades

práticas, visitas, intervenções e outras modalidades de atividades que reforçam, de

forma interdisciplinar, os conteúdos vistos nas disciplinas.

Além disso, se o aluno optar por cursar a disciplina de Libras, de caráter optativo,

mas de oferta obrigatória pela Instituição, serão acrescidas mais 20 horas em sua

carga horária.

Desta forma, um aluno poderá integralizar uma carga horária que excede a carga

horária mínima estipulada pelo parecer CNE/CES 8/2007, que normatiza a matéria

para os Cursos Superiores, modalidade bacharelado.

Na estrutura curricular do Curso, destaca-se, ainda a articulação da teoria com

a prática, especialmente por conta das aulas e atividades desenvolvidas nos

laboratórios da instituição que são dotados de espaços físicos apropriados,

equipamentos específicos, bem como equipamentos de informática, necessários ao

pleno desenvolvimento do ensino/aprendizado dos alunos.

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A flexibilização curricular e a interdisciplinaridade se dão fundamentalmente por

meio do Programa de Experiências (PEX), dos Estágios Curriculares

Supervisionados, do Trabalho de Conclusão de Curso e Libras.

O PPC contempla as possibilidades de diversificação curricular requeridas pelas

diferentes necessidades que demandem atendimento especial, garantindo

acessibilidade pedagógica e atitudinal.

A metodologia EAD na Instituição se baseia na união de três eixos que viabilizam

aprendizagem em meios virtuais: Aprender-Praticar- Revisar.

Aprender é o passo inicial para adquirir novos conhecimentos, praticar é trazer

a teoria ao cotidiano do mundo real usando o que aprendeu e para reter o máximo

de informações a serem usadas, o aluno é convidado a revisar continuamente.

Fechando esse ciclo, o aluno terá fixado mais o conhecimento e maximizado seu

desempenho acadêmico.

Obrigatoriamente o aluno deverá comparecer à IES sede de seu curso na Aula

inaugural (Prevista no calendário) e nos dias das avaliações. Contudo, cada

professor define possíveis horários de atendimento para esclarecimento de dúvidas

e aulas de revisão, em cada uma de suas turmas, seguindo a necessidade dos

discentes.

O Curso de Engenharia Elétrica tem como oferta na modalidade EAD as

seguintes disciplinas: Metodologia da Pesquisa; Língua Portuguesa; Ciências

Humanas e Sociais; Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe; Gestão Empresarial.

9. CONTEUDOS CURRICULARES

De acordo com a Resolução CES/CNE Nº 11/2002, o curso de Graduação em

Engenharia Elétrica obedece às diretrizes contidas no Parecer CES/CNE Nº

1.362/2001, levando em consideração a educação multidisciplinar e humanista,

qualificando o aluno para o conhecimento e domínio de técnicas e instrumentos

necessários para a proposição e execução de soluções na área de Engenharia

Elétrica.

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Nas disciplinas básicas, de Cálculo, Física, Química e Desenho, são

desenvolvidas as competências para analisar fenômenos físicos e químicos,

elaborar e analisar representações espaciais por meio de plantas, diagramas e

desenhos variados.

As disciplinas de Conversão de Energia; Geração de Energia Térmica e

Renovável; Geração Hidráulica e Planejamento Energético; Eficiência Energética;

Distribuição de Energia Elétrica; Proteção de Sistemas Elétricos e Transmissão de

Energia Elétrica capacitam o aluno a: resolver problemas relacionados à engenharia

elétrica presentes nas organizações; planejar, supervisionar, elaborar e coordenar

projetos de sistemas de geração e distribuição de energia associados a tecnologias

modernas, produtos e serviços seguros, confiáveis e de relevância para a sociedade.

Nas disciplinas de Projetos Elétricos Industriais; Proteção de Sistemas Elétricos;

Instalações e Projetos Elétricos; e Aplicação e Acionamento de Máquinas, o aluno

desenvolverá as competências necessárias para projetar e dimensionar subestações

abaixadoras/elevadoras industriais e prediais e projetos elétricos industriais.

O aluno será capacitado para analisar sistemas elétricos de potência nas

disciplinas Introdução aos Sistemas de Potência; Máquinas Elétricas e Conversão

de Energia.

As competências para projetar e especificar sistemas de geração de energia,

acionamentos de máquinas elétricas, instalação e dimensionamento de

transformadores atendendo critérios de qualidade, segurança e uso eficiente da

energia serão desenvolvidas nas disciplinas de Conversão de Energia; Máquinas

Elétricas; Eficiência Energética e Aplicação e Acionamento de Máquinas.

As disciplinas de Gestão Empresarial e Economia Empresarial desenvolvem no

aluno as competências para avaliar a viabilidade econômica de projetos de

Engenharia Elétrica.

Nas disciplinas de Ciências Humanas e Sociais e Ciências do Ambiente são

desenvolvidas as competências para: avaliar o impacto das atividades no contexto

social e ambiental; contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil,

compreendendo e articulando as peculiaridades étnico raciais de nossa sociedade,

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respeitando os direitos humanos; pautar-se na ética e na solidariedade enquanto ser

humano, cidadão e profissional; atuar de forma consciente para a preservação do

meio ambiente.

Na disciplina de Língua Portuguesa são desenvolvidas as competências para a

comunicação eficiente nas formas escrita, oral e gráfica na análise de projetos em

engenharia elétrica; na de Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe são

desenvolvidas as competências para atuar em equipes multidisciplinares nas

organizações e grupos.

Em Metodologia da Pesquisa, o aluno será capacitado a buscar

permanentemente a educação continuada, aprofundando sua formação por meio de

cursos de pós-graduação, pesquisa e extensão, bem como de atualização

profissional permanente.

O Bloco Complementar contempla o Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio

Supervisionado, Atividades Complementares – Programa de Experiências (PEX), a

disciplina Libras (Língua Brasileira de Sinais), optativa para o aluno, mas de oferta

obrigatória pela Instituição.

A flexibilidade curricular está assegurada nas atividades complementares, que

na Instituição são desenvolvidas mediante o Programa de Experiências (PEX),

constante do PPC, o qual perpassa diversas áreas do saber visando a enfocar os

aspectos mais atuais da Engenharia Elétrica, atendendo ainda à demanda e ao perfil

dos discentes a cada semestre.

Os conteúdos programáticos e as bibliografias são atuais e estão plenamente

adequados às disciplinas teórico/práticas, bem como dão suporte à pesquisa

realizada por discentes e docentes, além de assegurar o desenvolvimento das

competências previstas no Perfil do Egresso.

Na abordagem dos conteúdos curriculares os docentes são capacitados, através

do Programa Mandacaru, acerca da educação inclusiva, com o objetivo de estarem

preparados para adaptar suas práticas pedagógicas para alunos portadores de

necessidades especiais.

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Os requisitos legais relativos às relações étnico-raciais e ensino de história e

cultura afro-brasileira, africana e indígena, políticas para educação ambiental e

direitos humanos são abordados transversalmente ao longo de todo o percurso

formativo do alunado, quer como conteúdo específico de algumas disciplinas, quer

como atividades complementares.

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10. METODOLOGIA DE ENSINO

Na Instituição todas as atividades didáticas seguem o princípio do ensino por

competências, o qual norteia a elaboração dos planos de ensino das disciplinas.

Dentro do programa de capacitação docente, há um treinamento específico

denominado “Mangá”, por meio do qual professores e coordenadores são

capacitados para o ensino por competências, inovador e embasado em recursos que

proporcionam aprendizagens diferenciadas dentro da área.

Os planos de ensino ficam à disposição dos professores e alunos no Portal

Acadêmico e, a partir destes, os professores são orientados a organizar o seu

cronograma de aulas. O preenchimento dos cronogramas de aulas pelos professores

é monitorado pelo coordenador do curso através de um relatório semanal intitulado

“Estudo de Turmas”.

Outro aspecto importante na metodologia da Instituição é a aprendizagem ativa.

Busca-se com esta que os alunos desenvolvam a sua autonomia acadêmica e, para

tanto, os professores do curso são orientados a recomendar que os alunos façam,

em cada aula, uma atividade prévia denominada “Estudo Independente”. Os Estudos

Independentes fazem parte do cronograma de aulas, disponibilizado pelos

professores no Portal Acadêmico. A opção por metodologias problematizadoras,

práticas, investigativas e participativas mostra-se mais adequada, na medida em que

essas supõem discussões sobre os contextos nos quais ocorrem os problemas e

não a simples transmissão de informações.

O trabalho com diferentes tipos de atividades deve ser orientado para uma

aprendizagem significativa, na qual o aluno relaciona de forma substantiva e não

arbitrária o novo material de aprendizagem à sua estrutura cognoscitiva.

Dessa forma, a questão sobre como conduzir o ensino deve ser respondida em

termos de criação de condições de aprendizagem para que os alunos possam

construir conhecimentos. Para que isso ocorra, faz-se necessário pensar e,

sobretudo, praticar a interdisciplinaridade, isto é, a integração entre as diferentes

disciplinas/campos de saber. Assume-se, assim, que a ênfase na

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interdisciplinaridade é fundamental para que a fragmentação de conhecimentos não

ocorra e para que uma aprendizagem significativa seja alcançada.

Ao docente cabe a decisão sobre as formas de intervenção mais adequadas,

decisão que deve levar em conta as características concretas dos alunos e outros

fatores presentes no contexto educativo. A ação educativa ótima nunca o é em

termos absolutos, mas em função das características dos alunos aos quais se dirige.

Nessa perspectiva o docente tem a liberdade de implementar metodologia

adequada aos aspectos específicos de sua disciplina, de caráter teórico ou prático,

conforme o número e o perfil de alunos envolvidos nas atividades e os meios

educativos empregados.

Consciente disso, a IES recomenda metodologias gerais a serem introduzidas

como referência básica aos docentes. Os objetivos a serem focados são: a

integração entre a teoria e a prática, o envolvimento dos alunos, sua interação com

o docente e os colegas e a conquista de autonomia intelectual.

Essa diversificação metodológica permite ainda que o docente possa realizar,

com o apoio e a orientação do Núcleo de Acessibilidade, o atendimento especial de

algum estudante em função de sua situação de deficiência. O processo de

capacitação dos professores observa o espectro da acessibilidade pedagógica e

atitudinal, de forma a adotarem uma metodologia que assegure acesso a esses

alunos.

A metodologia proposta compreende, além de aulas dialogais, diferentes

práticas pedagógicas, tais como:

a) exposições, nas quais o docente deve associar, em cada conteúdo, exemplos

práticos e/ou estudos de casos, de modo a motivar os alunos e esclarecer os

conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios, simulado, trabalhos de

campo, visitas técnicas, participação em competições estudantis etc., para que o

aluno vivencie a realidade da profissão e possa aperfeiçoar sua compreensão dos

fenômenos estudados e assimilar os conhecimentos;

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b) apresentação de seminários ministrados por especialistas, pesquisadores ou

pelos próprios alunos, de preferência com caráter multidisciplinar, envolvendo mais

de uma disciplina e/ou profissionais de outras áreas e atividades;

c) elaboração de resenhas, artigos científicos e projetos de pesquisa;

d) articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando os

meios institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios, espaços físicos em geral

etc.);

e) atividades em grupo, as quais auxiliam o desenvolvimento das competências

relacionais.

Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de

ferramentas Tecnológicas de Informação e Comunicação (TIC), que enriquecem a

interação. Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da

informática e de tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na

metodologia de ensino e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos

teóricos e práticos.

Além desses pontos, a Faculdade Integral Diferencial Wyden mantém como

orientação geral a todos os professores as chamadas “10 Diretrizes”, quais sejam:

a) valorizar as oportunidades internacionais: estimula-se o aprendizado da

língua inglesa, os intercâmbios e as parcerias com professores da DeVry nos EUA;

b) cumprir o plano de ensino da disciplina: recomenda-se que os professores

no início de todas as aulas mencionem o tópico do plano que será abordado, quais

dos seus objetivos serão almejados e, da sua bibliografia, quais páginas/capítulos

estão relacionados com a aula;

c) ensinar por competência, mantendo o foco nos objetivos a serem

alcançados pelos alunos, conforme a metodologia “Mangá”;

d) planejar com antecedência as atividades acadêmicas: estimula-se o

planejamento do que vai ser feito em cada aula, através do cronograma de

atividades;

e) dar significado ao que é ensinado: busca-se associar o tema das aulas com

exemplos do cotidiano, discutindo casos reais e mostrando a aplicação daquilo que

se está ensinando no exercício da profissão;

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f) preparar aulas expositivas didáticas e claras e através de apresentações

dinâmicas e atrativas, empregando técnicas de design, recursos audiovisuais e

multimídia;

g) estimular a aprendizagem ativa: busca-se habituar os alunos ao estudo

prévio todas as semanas, fora da sala de aula, através de leituras e lista de

exercícios, valendo-se dos estudos independentes;

h) utilizar metodologias diversificadas, considerando as múltiplas inteligências

e que a aula seja pensada de forma organizada, buscando a clareza na

apresentação;

i) avaliar com justiça e rigor: o processo não deve permitir a progressão de

alunos que não tenham atingido os objetivos das disciplinas;

j) ser assíduo e pontual com os compromissos acadêmicos: os professores

devem sempre começar a aula pontualmente e nunca liberar os alunos antes do

horário estabelecido, bem como cumprir os prazos para o lançamento de notas e

faltas, conforme determinado no calendário acadêmico.

Outro aspecto a ser observado é a diversificação metodológica, levando em

consideração o atendimento de alunos com necessidades especiais. O processo de

capacitação dos professores observa o espectro da acessibilidade pedagógica e

atitudinal, de forma a adotarem uma metodologia que assegure acesso a esses

alunos.

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11. ATIVIDADES INTEGRADAS AO CONTEXTO DAS DISCIPLINAS

Para a Faculdade, o estímulo ao espírito investigativo deve permear todas as

faces dos projetos pedagógicos dos cursos e não estar restrito a programas

específicos, os quais muitas vezes atendem somente uma pequena parcela do

alunado.

Nesse sentido, estimula-se que os alunos façam da atividade de pesquisa

uma realidade de seu dia a dia. Os alunos deverão ser capazes de desenvolver sua

autonomia na construção do conhecimento. Assim, os professores são orientados a

estimular a autonomia do aluno através de leituras, trabalhos e pesquisas, em cada

aula e fora dela.

11.1 PROGRAMA DE ESTUDOS INDEPENDENTES - PEI

O PEI tem por objetivo estimular os alunos a desenvolver o hábito de estudar

previamente o tema que será abordado na aula seguinte. Para tanto, os professores

indicam aos alunos, na aula anterior, os textos ou atividades que deverão ser

trabalhados, para que participem, de forma efetiva, da aula seguinte e,

consequentemente, facilite a sua aprendizagem. Pode ser um texto, uma pergunta

para reflexão, uma pesquisa sobre um tema indicado, uma proposta para discussão

em grupo, ou a resolução de uma lista de exercícios, para a sedimentação do

conhecimento. Enfim, algo que faça sentido e tenha conexão com o tema da aula

seguinte.

O Cronograma de Atividades, que discrimina as atividades, que os alunos têm

que realizar para cada um dos encontros realizados nas disciplinas, é elaborado

pelo professor responsável, a partir do Plano de Ensino desenvolvido pelos

professores que a lecionam, é entregue aos alunos na primeira semana de aula, são

registradas nos diários de classe (eletrônicos) têm complexidade e abrangência tal

que exige do aluno dedicação de, pelo menos, uma hora por dia para que esteja apto

a participar das discussões que serão travadas na sala de aula, aprofundando seu

conhecimento e dirimindo as dúvidas por ventura existentes.

Os Estudos Independentes, como integrante das atividades acadêmicas das

disciplinas que compõem a Matriz Curricular, lastreiam a metodologia da

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aprendizagem ativa, responsabilizando o aluno pela construção do seu próprio

conhecimento, além de lhe propiciar desenvolver sua autonomia intelectual, permite

que os professores desempenhem o seu papel mais importante de facilitador da

aprendizagem, mediando e intervindo na sala de aula quando necessário, mas com

uma postura adequada, a do Mestre - Aprendiz e não a do detentor único do

conhecimento.

11.2 PLANO DE ENSINO

O Plano de Ensino tem por objetivo estimular os alunos a desenvolver o hábito

de estudar previamente o tema que será abordado na aula seguinte, em que são

discriminadas as atividades, que os alunos têm que realizar para cada um dos

encontros realizados nas disciplinas, é elaborado pelo professor responsável, a

partir do Plano de Ensino desenvolvido pelos professores que a lecionam, é entregue

aos alunos na primeira semana de aula, têm complexidade e abrangência tal que

exige do aluno dedicação de, pelo menos, uma hora por dia para que esteja apto a

participar das discussões que serão travadas na sala de aula, aprofundando seu

conhecimento e dirimindo as dúvidas por ventura existentes.

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12. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

O aluno do Curso de Engenharia Elétrica da Facid Wyden tem a oportunidade

de participar de projetos de extensão que visem promover a articulação entre teoria

e prática e, ao mesmo tempo, oferecer serviços de qualidade à clientela específica,

dentro do contexto no qual se insere a Facid Wyden, elevando a qualidade de ensino

da Instituição.

A Faculdade já desenvolve alguns programas de extensão junto às

comunidades carentes da periferia de Teresina, nos quais os alunos são inseridos.

Dentre essas atividades, estão o Painel das Profissões em escolas locais, em que

os alunos divulgam o Curso e a profissão. Além disso, os alunos realizam ações de

responsabilidade social inseridas no contexto do programa da Instituição

denominado “Indo Bem Fazendo o Bem”.

O Centro de Empreendedorismo e Inovação (CEI) é outro Programa de

Extensão instituído pela Facid Wyden, consistindo de empresas juniores

administradas por alunos e professores, atuando nos mais diversos ramos de

mercado. Os discentes passam por processo de seleção anual e são estimulados a

desenvolver a capacidade empreendedora, de gestão empresarial e o trabalho em

equipe.

No curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral Diferencial Wyden,

está em andamento a empresa ‘’Technology Care’’, consiste no desenvolvimento de

automação residencial, industrial e processos produtivos, além de tecnologia

assistiva. Essa empresa é constituída de forma interdisciplinar envolvendo alunos

dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Civil e Terapia Ocupacional.

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13. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio Curricular Supervisionado, parte integrante da Matriz Curricular do

Curso, é atividade obrigatória para a integralização curricular e tem por finalidade

colocar o aluno para vivenciar o mundo real do trabalho, contribuindo para a

consolidação do desenvolvimento de competências indispensáveis ao exercício

profissional, previstas no perfil do egresso.

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Engenharia Elétrica da

Instituição é coordenado por um professor designado para esta função, que além de

participar da seleção de encaminhamento do estagiário, é o responsável pelo

acompanhamento, no âmbito da Instituição, das atividades do estudante durante o

período do Estágio. A organização onde o aluno estiver estagiando designa um

supervisor técnico para acompanhar e orientar o estudante, no seu âmbito, inclusive

de avaliação do desempenho e aproveitamento.

A supervisão de Estágio pode ser auxiliada por outros professores do corpo

docente, caso haja necessidade, diante do número de alunos-estagiários.

Pode realizar o Estágio Curricular o aluno que já tiver integralizado, no mínimo, 50%

da carga horária mínima do Curso.

Para apoiar o Estágio Curricular Supervisionado, a Instituição conta com o setor

de Carreiras, que é responsável pela orientação e encaminhamento dos alunos para

o mercado de trabalho, oferecendo-lhes suporte para buscar as melhores

oportunidades.

O setor de Carreiras tem como objetivos captar vagas de estágio e emprego,

junto às organizações parceiras, divulgando-as no ambiente da Instituição. Além

disso, capacita o aluno para participar de processos seletivos, dando-lhe retorno

sobre seu desempenho nas etapas a seleção, realizando entrevistas simuladas e

fornecendo ao final uma avaliação quanto aos pontos positivos e negativos.

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O desempenho do aluno estagiário é avaliado mediante relatórios parciais e

finais, chancelados pelo supervisor técnico e pelo professor orientador,

respectivamente, que emitem, ao final do processo, o conceito “apto” ou “não apto”,

observada a integralização da carga horária estabelecida na Matriz Curricular.

O Estágio Curricular Supervisionado está institucionalizado por meio da Norma

003: Regulamento de Estágio Supervisionado.

Os estágios do curso de Engenharia Elétrica terão inicio em 2019.2, os

mesmos serão desenvolvidos nas empresas conveniadas: Lumina Instalações

Elétricas; Cacique Pneus; Zenit Construções; SP combustíveis; Hot Sat; Newland e

Ferronorte.

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14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares são fundamentais para a aderência à formação

geral e específica do discente e a construção do perfil do egresso, e se inserem no

Projeto Pedagógico do Curso como incentivadoras à aprendizagem ativa e ao ensino

baseado em competências. Embora de caráter flexível quanto à forma de

integralização, o cumprimento de sua carga horária é obrigatório para a conclusão

do curso.

Considerando a relevância das atividades complementares na formação do

aluno, a Instituição conta com o Programa de Experiências – PEX, inspirado no

pensador americano John Dewey. Para Dewey, a educação não deve ser baseada

apenas na estrutura de ensino tradicional, que normalmente consiste em aulas

expositivas, com tempo e local já estipulados. Faz-se necessário, para garantir um

melhor aprendizado, que o aluno participe de atividades que lhe acrescentem maior

significado.

As atividades complementares constam da matriz curricular do curso, em

componente curricular obrigatório intitulado PEX – Programa de Experiências, cuja

carga horária conta para a integralização da carga horária do curso.

Essas atividades consistem em:

- Visitas técnicas;

- Projetos de pesquisa;

- Programa de Iniciação Científica e Tecnológica

- PICT; - Monitoria; - Palestras, seminários, congressos;

- Oficinas;

- Minicursos;

- Atividades ou cursos de extensão;

- Participação em atividades voluntárias de assistência à população;

- Disciplinas extracurriculares, oferecidas a outros cursos ou por outra instituição

de ensino superior; - Estágios extracurriculares;

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- Trabalhos interdisciplinares;

- Atividades relacionadas a questões Étnico-raciais e ao Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Indígena;

- Atividades relacionadas a Políticas de Educação Ambiental;

- Atividades relacionadas aos Direitos Humanos.

As atividades são realizadas sob a orientação de um professor e englobam, em

suma, tudo que fuja à rotina da sala de aula.

No início de cada período letivo, a programação do PEX – contendo as atividades

e carga horária correspondente para efeito de integralização curricular – é divulgada

para que os alunos possam se programar e escolher aquelas de seu interesse.

A programação é elaborada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso,

em colaboração com os professores, e soma, no mínimo, o triplo do que os alunos

têm de integralizar, em média, em cada período letivo. Garante-se assim uma ampla

diversidade de atividades, possibilitando o atendimento aos interesses individuais

dos alunos.

Como a quantidade de horas de atividades oferecidas ao longo do curso é de,

no mínimo, o triplo da carga horária obrigatória prevista no componente curricular,

os alunos podem optar por integralizar uma carga horária muito superior ao mínimo

exigido na matriz. Isso permite que eles integralizem o curso com diferentes cargas

horárias e perfis profissionais enriquecidos de forma flexível.

Dessa forma, as atividades complementares estão institucionalizadas e

consideram a carga horária, a diversidade de atividades e de formas de

aproveitamento, a aderência à formação geral e específica do discente, bem como

mecanismos inovadores na sua regulação, gestão e aproveitamento.

O PEX está institucionalizado por meio da Norma 004: Regulamento do PEX –

Programa de Experiências.

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As atividades complementares já realizadas no Curso de Engenharia Elétrica,

em cada semestre letivo, estão descritas a seguir:

- Educação ambiental, com plantio de mudas em áreas de Teresina definidas

pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, visando ampliar a cobertura vegetal da

cidade.

- Oficinas: Eletronica Básica com Arduíno; Arduíno; Técnicas de Elaboração de

Placas de Circuito Impresso; Introdução ao AutoCad; Circuitos Elétricos; Simulação

de entrevista de emprego; Criação de uma empresa; Elaboração de currículo

profissional; Reciclagem; Ferramentas de coaching com apoio para o sucesso do

contador; Produção de artigos científicos para congressos acadêmicos; Oficina de

produção: a crise nas empresas: comunicação e sustentabilidade.

- Feira de Oportunidades & Carreiras, com atividades de qualificação para o

sucesso no trabalho.

- Palestras: Energias Renováveis; Empresa 4.0; Aeromodelismo e Aerodesign;

Comportamento organizacional; Mulheres empreendedoras; Formação acadêmica e

realização profissional: onde tudo começa; Networking: uma ferramenta aliada para

o seu sucesso; Os direitos do estagiário; As 5 etapas do planejamento financeiro; As

grandes transformações operadas pelo capitalismo no início do século XX; Ciência

e educação e inovação; Desafios na elaboração e publicação de artigos científico

frente aos rigores metodológicos das revistas nacionais e internacionais;

Procedimentos legais para a constituição de empresas; Como se preparar para o

mercado de trabalho e o que exige do futuro profissional; Lembranças institucionais

com a pós-modernidade; Desenvolvimento do núcleo de gestão empresarial;

Sociedade pós-moderna e as novas identidades do ser humano: as razões do

consumo; Meu legado e o foco na carreira; Contratados pelo currículo, demitidos

pelo comportamento;

- Rodas de conversa: Importância da capacitação profissional e estágios.

- Mesas redondas: Estacionamento em vagas especiais a luz da lei brasileira de

inclusão; Parceria empresa - IES: avanços e retrocessos; Diversidade cultural.

- Experience-Day, de periodicidade semestral;

- Semana das Engenharias, de periodicidade anual, com apresentação de

trabalhos, palestras, oficinas e atividades relacionadas aos cursos de engenharia.

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- Campenonato de Ponte de Macarrão: com participação dos alunos de todas

as engenharias na construção de uma estrutura com massa de macarrão. O

vencedor faz juz a prêmios e outras vantagens.

- Campeonato de robótica, onde os alunos de todas as engenharias

apresentam sistemas de controle robótico com arduíno em diversas modalidades,

como luta de robôs, apresentação de sistemas automatizados, entre outros.

- Centro de Empreendedorismo e Inovação (CEI): a participação em empresa

Junior do CEI. Pode-se citar a empresa: ‘’Technology Care’’, consiste no

desenvolvimento de automação residencial, industrial e processos produtivos, além

de tecnologia assistiva. Essa empresa é constituída de forma interdisciplinar

envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Civil e Terapia

Ocupacional.

- Visitas Técnicas: à Usina Hidroelétrica de Boa Esperança em Guadalupe ;

Subestação Elétrica CHESF – Companhia hidroelétrica do São Francisco

(Subestação Teresina 1 e Subestação Teresina 2); Cepisa – Companhia Energética

do Piauí.

14.1 MONITORIA

A Facid Wyden disponibiliza monitoria em diversas disciplinas, sendo

preferencialmente voltadas para as disciplinas básicas, principalmente Matemática,

Física, Algoritmos Computacionais e Língua Portuguesa, para preparar melhor os

alunos. O principal objetivo da Monitoria é proporcionar ao aluno mais uma opção de

aprendizagem. Os professores das disciplinas interagem com os monitores, que

auxiliam em aulas práticas, atividades extra-classe ou de reforço.

Os monitores são supervisionados pela Coordenadoria de Apoio e Suporte ao

Aluno (CASA), que define horários, local, agenda monitoria para os alunos, entre

outras atividades correlatas.

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14.2 PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA – PICT

Esse programa destina-se aos alunos que têm interesse em se aprofundar no

universo na pesquisa, da ciência e da tecnologia. Volta-se, assim, para aqueles que

demonstram vocação para o universo da academia e que, mediante a orientação de

um professor, são desafiados a produzir um trabalho, seguindo-se sua posterior

publicação em veículo especializado.

O foco das atividades envolve tanto temas de natureza científica, quanto

tecnológica. Entretanto, recomenda-se sempre uma abordagem mais experimental,

com uma ousadia maior no que tange ao aspecto inovador do tema abordado.

Procura-se, desta forma, diferenciar os trabalhos de iniciação científica, através da

originalidade e do cunho experimentalista do assunto em pauta.

Os alunos participantes do PICT são selecionados mediante edital de seleção

e têm suas atividades supervisionadas por professores orientadores. Os alunos

recebem uma bolsa como forma de apoiá-los para a realização de suas atividades.

Na dependência dos resultados obtidos, os alunos do PICT serão estimulados

a apresentar seus resultados em eventos e congressos científicos e tecnológicos.

O PICT possui Regulamento específico disponível no Portal Integrees da

Instituição.

No curso de Engenharia Elétrica um projeto de pesquisa intitulado

IMPRESSORA 3D: UMA NOVA PERSPECTIVA DE TECNOLOGIA ASSISTIVA, foi

aprovado no processo seletivo do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica –

PICT

O curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral diferencial Wyden

abrange as seguintes linhas de pesquisa:

a) Química Analítica/Ambiental: A linha de pesquisa envolve temas

investigação da presença, transporte e destino de contaminantes emergentes

(inorgânicos e orgânicos), agrotóxicos e metais, relacionando com seus

efeitos ao meio ambiente. Assim serão abordados temas como amostragem

de gases e materiais particulados, desenvolvimento de métodos de preparo

de amostra (liquido e sólido), técnicas de extração, visando análise por

técnicas espectroanaliticas, cromatográficas, eletroanalíticas com

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desenvolvimento de sensores/biosensores para detecção eletroquímica para

a exploração de recursos naturais e/ou controle da poluição do meio

ambiente. Neste contexto, serão exploradas técnicas de estatística

multiviariada, planejamento fatorial e quimiometria bem como validação de

análises químicas.

b) Quimica de materiais/nanomateriais: A linha de pesquisa envolve a síntese

e caracterização de novos materiais e nanomateriais metálicos, o,

semicondutores, poliméricos, compósitos e nanocompósitos empregando

materiais alternativos ou recursos naturais visando melhoria nas propriedades

elétricas, mecânicas, térmicas, condutividade, isolamento, magnéticas assim

como sua eficiência e vida útil com aplicações nas diversas áreas da

engenharia.

c) Energia e biocombustíveis: A linha de pesquisa envolve a gestão e

aproveitamento de recursos naturais para produção de energia a partir de matérias

primas alternativas e renováveis. Assim serão desenvolvidas fontes de alternativas

como biocombustíveis a partir de óleos vegetais, células a combustível e

aproveitamento da biomassa. Neste contexto, serão desenvolvidos estudos de

síntese, caracterização, aditivos, catalisadores além da avaliação do impacto

ambiental.

d) Sistemas e Processos Térmicos: Pesquisa e desenvolvimento em sistemas

térmicos integrados, co-geração, avaliação energética de processos e sistemas,

gerenciamento de energia em plantas industriais, estudos em motores de combustão

interna.

e) Refrigeração e Condicionamento de Ar: Análise, modelagem, simulação,

otimização e experimentação de equipamentos e processos de refrigeração e

condicionamento de ar; conforto térmico-ambiental.

f) Projeto e Fabricação: São desenvolvidos trabalhos e projetos sobre

processos de fabricação (usinagem, soldagem, conformação mecânica e fundição),

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otimização de processos utilizando métodos estatísticos. Também são produzidos

trabalhos sobre tratamentos térmicos e superficiais de materiais metálicos,

desenvolvimento de novos materiais, estudo do comportamento mecânico de

materiais metálicos, poliméricos e cerâmicos. Nesta linha ainda são realizados

trabalhos nas áreas de detecção de danos em estruturas, vibrações, tribologia,

projeto de estruturas, resistência dos materiais, simulação computacional em projeto

mecânico.

g) Dinâmica dos Fluídos e Máquinas de Fluxo: São desenvolvidos trabalhos

e projetos sobre os fenômenos ligados ao escoamento de fluidos, o estudo da

geometria das pás e componentes de turbinas, simulação numérica, projeto fluido

dinâmico de turbomáquinas, otimização de projetos de turbomáquinas, mecânica

dos fluidos computacional, e métodos de vórtices.

h) Modelagem, Identificação e Controle de Sistemas Mecânicos: Dinâmica

de estruturas; Detecção de falhas em sistemas mecânicos; Controle ativo de

estruturas flexíveis; Projeto e implementação de controladores em sistemas

mecânicos; Integridade estrutural; Estruturas e materiais inteligentes; Controle ativo

de estrutura.

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15. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso, parte integrante da Matriz Curricular, é

atividade obrigatória para a integralização curricular e tem como objetivo principal a

consolidação dos fundamentos técnicos, científicos e culturais do profissional

egresso, devendo constituir-se em um exercício de formulação e sistematização de

ideias, resolução de problemas e aplicação de métodos de investigação e redação

técnico-científica.

A área temática é escolhida juntamente com o professor orientador, e poderá

configurar-se no âmbito de uma disciplina, abranger um conjunto de conteúdos

trabalhados ou versar sobre uma área conexa aos estudos teóricos, básicos ou

profissionalizantes, desenvolvidos ao longo do Curso. O Coordenador do Curso, em

conjunto com o NDE, define previamente as grandes áreas temáticas em que

poderão ser realizados os Trabalhos de Conclusão de Curso e designa os

Professores Orientadores de acordo com suas áreas de atuação profissional e/ou

acadêmica, para acompanhar o desenvolvimento do trabalho pelo aluno.

O direcionamento das áreas temáticas objeto da produção científica do Curso

é feito por meio de seu NDE, bem como as formas de apresentação dos mesmos.

Os professores orientadores são, portanto, divididos nessas áreas, e os alunos

submetem seus anteprojetos à apreciação do grupo pertencente à área desejada.

Para tornar claras as regras e critérios de avaliação do TCC, a Coordenação

edita uma cartilha contendo as informações pertinentes à elaboração do mesmo,

como também alinha o calendário das atividades de TCC (entrega de anteprojeto,

reuniões de orientação, entrega dos relatórios parciais, entrega do TCC, marcação

e realização das bancas examinadoras) ao Calendário Acadêmico semestral. É

estabelecido um número mínimo de encontros para orientação e acompanhamento

do desenvolvimento do trabalho e implantada a obrigatoriedade de ser lavrada uma

ata, designada Ata de Registro de Encontros, ao final de cada um deles, o que

permite à Coordenação a efetiva supervisão das atividades realizadas.

Buscando contínua melhoria no que se refere à qualificação dos professores

orientadores de TCC, a Coordenação procura aumentar a carga-horária extraclasse

dos professores mestres e doutores, os quais trabalham em regime de tempo parcial

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ou integral, com o objetivo de conduzi-los à orientação dos alunos e de lhe dar

melhores condições de trabalho.

Concluído o TCC, o aluno que tenha obtido a frequência igual ou superior a

75% das atividades de orientação solicita ao Coordenador do Curso que marque a

data para apresentação do trabalho, diante de Comissão Examinadora, constituída

pelo Coordenador do Curso, o Professor Orientador e um terceiro professor. Após a

apresentação a Comissão emite parecer atribuindo o conceito “apto” ou “não apto”.

A Comissão, ao avaliar o trabalho, leva em conta, entre outros aspectos, se

ele é produção pessoal do aluno e, portanto, não constitui plágio, o domínio do tema

abordado, a aplicação adequada da metodologia científica, a capacidade de redigir

e de se expressar corretamente.

O TCC é catalogado na biblioteca em formato digital, que é posteriormente

disponibilizado através do portal Pergamus da biblioteca da Instituição para consulta

via internet.

Dessa forma, o Trabalho de Conclusão de Curso está institucionalizado e

considera carga horária, formas de apresentação, orientação e coordenação, a

divulgação de manuais atualizados de apoio à produção dos trabalhos e a

disponibilização dos TCC em repositórios institucionais próprios, acessíveis pela

internet.

O Trabalho de Conclusão de Curso é regulamentado pela Norma 002: Regulamento

do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso.

16. APOIO AO DISCENTE

Vários serviços de apoio são oferecidos pela Instituição aos alunos, para que

alcancem melhor desempenho acadêmico e profissional, em cumprimento a

Missão institucional.

CASA - COORDENADORIA DE ATENDIMENTO E SUPORTE ALUNO é o

principal serviço de apoio ao discente. Está instalada em um espaço próprio onde

trabalham profissionais que entram em contato com os alunos do Curso, para

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apoiá-los em suas necessidades. Além disso, mantém contato com os

professores, para que eles possam sinalizar eventuais alunos que mereçam uma

atenção especial. É na CASA que se localiza o Núcleo de Acessibilidade da

Instituição, concebido em consonância com os princípios da educação inclusiva.

Os serviços prestados pela CASA incluem:

1. Suporte pedagógico individual: realizado com o auxílio de monitores, visando

suprir eventuais deficiências dos alunos, especialmente nas séries iniciais;

2. Atividades de nivelamento: objetivam resgatar deficiências do Ensino Médio,

com foco especial para Matemática, Física e Língua Portuguesa;

3. Orientação psicológica: realizada por um psicólogo específico, visa identificar

e, quando for o caso, encaminhar para serviços especializados aos alunos com

dificuldades cognitivas de origem psicológica;

4. Orientação para a carreira: desenvolvido, pelo setor Carreiras, dedicado à

articulação dos alunos e egressos com o mercado de trabalho, organizando

parcerias com as principais empresas atuantes na região e no Brasil;

5. Curso de Inglês (subsidiado): ministrado por instrutores da Instituição, utiliza

o material didático da Pearson Longman. O programa é dividido em três níveis:

FUNDAMENTALS, TOP NOTCH 1 e TOP NOTCH 2, com duração de um ano

cada um.

6. Programas de intercâmbio: realizados nos EUA, com as instituições

americanas parceiras da Adtalem, estão organizados em diversas modalidades,

tais como o Semester Abroad e o Academic Award.

No Curso de Engenharia Elétrica durante o periodo de 2015.2 à 2019.1

tivemos 971 alunos assistidos pela Monitoria, contemplando as disciplinas: Álgebra

Linear Geometria Linear, Geometria Analítica, Algoritmos computacionais, Calculo

aplicado,Cálculo Instrumental e Equações Diferenciais. Ainda durante esse periodo

8(oito) alunos foram selecionados à serem monitores.

Referente ao suporte psicologico, ao longo do curso de Engenharia Elétrica,

9 (nove) alunos foram acompanhados, com dificuldades cognitivas em dislexia,

TDAH dentre outros.

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NÚCLEO DE ATENDIMENTO ACADÊMICO E FINANCEIRO (NAAF) –

órgão responsável pelo controle acadêmico e financeiro, atende às demandas

como registro de documentação, matrícula, emissão de documentos como

históricos escolares, atestados, certidões, certificados e diplomas.

OUVIDORIA – é um canal permanente de comunicação com o objetivo de

auxiliar na melhoria constante dos serviços educacionais prestados pela

Instituição. As manifestações ocorrem pessoalmente, via e-mail ou através de

formulário específico no site da web.

BOLSAS DE ESTUDOS E FINANCIAMENTO ESTUDANTIL – O Programa

de Bolsas de Estudos viabiliza a manutenção de alunos, especialmente os mais

carentes financeiramente. Além disso, assegura a continuidade dos estudos pela

sua participação no PROUNI, FIES e PRAVALER. No Curso de Engenharia

Elétrica, 138 alunos possuem bolsa de estudos e financiamento estudantil,

sendo: 88 alunos contemplados com o ProUni, 46 alunos com o Fies e 4 alunos

com o Pravaler.

ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL – A Instituição apoia a organização

estudantil, sob a forma de Diretório Acadêmico, órgão de representação

estudantil, regido por Estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado na forma da

Lei. Compete aos diretórios acadêmicos regularmente constituídos, indicar o

representante discente, com direito à voz e voto nos órgãos colegiados.

ACESSIBILIDADE – A Instituição está comprometida em assegurar aos

portadores de deficiências condições básicas de acesso, de mobilidade e de

utilização de equipamentos e instalações, ao longo do curso, observando a

Norma Brasil nº 9.050, da ABNT. Os portadores de deficiência física têm livre

circulação aos espaços de uso coletivo; vagas reservadas em estacionamento;

rampas com corrimãos; portas e banheiros adaptados, entre outros. Para

portadores de deficiência visual, se compromete a disponibilizar uma sala

contendo máquina de datilografia e impressora Braille acoplada a computador,

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sistema de síntese de voz; gravador e fotocopiadora; acervo bibliográfico em fitas

de áudio e conteúdos básicos em Braille, etc. Para os portadores de deficiência

auditiva, proporciona intérpretes de Libras, especialmente quando da realização

de provas ou sua revisão; materiais de informação aos professores, etc.

A acessibilidade acadêmica ocorre conforme a Portaria MEC nº 3.284/2003, o

Decreto nº 5.296/2004, o Decreto nº 6949/2009 e o Decreto nº 7611/2011. A

instituição cumpre as exigências de Proteção dos Direitos da Pessoa com

Transtorno do Espectro Autista, dispostas na Lei nº 12.764, de 27 de dezembro

de 2012, por meio de regulamentação própria na Norma nº 22, do Núcleo de

Acessibilidade, e da Norma nº 27 que dispõe sobre o Manual de Conduta para

Inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

Portanto, o apoio ao discente na Instituição é amplo e contempla ações de

acolhimento e permanência, acessibilidade metodológica e instrumental,

monitoria, nivelamento, intermediação e acompanhamento de estágios não

obrigatórios remunerados, apoio psicopedagógico, incentivo à participação em

centros acadêmicos e intercâmbios nacionais e internacionais, por meio de

ações exitosas e inovadoras.

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17. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

A gestão do curso é realizada considerando a autoavaliação institucional e o

resultado das avaliações externas como insumo para aprimoramento contínuo do

planejamento do curso, com apropriação dos resultados pela comunidade

acadêmica e a existência de um processo estruturado e institucionalizado de

autoavaliação do curso.

O processo de avaliação do Curso de Engenharia Elétrica é desenvolvido pela

Coordenação Geral de Graduação e Coordenação de Curso, em colaboração com a

Comissão Própria de Avaliação (CPA), no que couber. Os procedimentos de

avaliação têm por objetivos acompanhar continuamente o planejamento estratégico

expresso no PDI e no PPC, com vistas à melhoria da qualidade, sob vários aspectos,

tais como a execução do planejamento acadêmico, a gestão acadêmico-

administrativa, as condições de infraestrutura oferecidas (laboratórios, salas de aula,

biblioteca, áreas de conveniência, os serviços de atendimento ao aluno, etc.), corpos

docente e técnico-administrativo.

Semestralmente, mediante questionários elaborados especialmente para este

fim, o corpo social avalia como segue:

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DISCENTE

Os alunos, ao final do semestre, avaliam os principais processos desenvolvidos

com relação ao desempenho dos professores, da Coordenação do Curso e da

Direção da Instituição, disciplinas ofertadas, atividades acadêmicas realizadas pela

Instituição, o processo de avaliação da aprendizagem, infraestrutura física, serviços

de apoio, etc. Busca-se aferir o nível de satisfação do alunado com o Curso e com a

Instituição.

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AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DOCENTE

Os professores, ao final de cada semestre, avaliam em formulário próprio, o

plano de ensino da disciplina sob sua responsabilidade, atingimento de seus

objetivos, cumprimento do cronograma de atividades e dos conteúdos programáticos

propostos, qualidade do material didático utilizado, bibliografia disponível na

biblioteca (livros, periódicos, acervo em multimídia), infraestrutura física e

equipamentos, apoio institucional para realização das atividades acadêmicas,

desempenho da turma, etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Do mesmo modo que os professores, os técnicos envolvidos com os laboratórios

de ensino avaliam as condições de oferta das aulas práticas quanto a equipamentos,

material de consumo, dimensionamento de turmas, adequação dos experimentos,

etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO COORDENADOR DO CURSO

Anualmente, a partir das avaliações semestrais acima previstas e das

experiências vivenciadas, o Coordenador do Curso é responsável pela elaboração

do Relatório de Autoavaliação do Curso, que será encaminhado aos Dirigentes,

apontando as ações a serem desenvolvidas com vistas à melhoria da qualidade

acadêmica do Curso e o aumento do grau de satisfação dos alunos, professores e

colaboradores, com o Curso e com a Instituição.

Os resultados do processo de autoavaliação geram relatórios consubstanciados,

apontando as potencialidades e fragilidades do Curso, bem como propondo

implementação de ações para a melhoria das atividades acadêmicas, infraestrutura,

etc., que serão encaminhadas aos dirigentes da Instituição para as devidas

providências. Os resultados, no que diz respeito ao PPC, são encaminhados para o

NDE, que como Comissão responsável pelo acompanhamento, gestão e atualização

do PPC, os analisa encaminhando ao Colegiado do Curso propostas de ações com

vistas à melhoria da qualidade acadêmica e da infraestrutura institucional.

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Também, são divulgados e discutidos junto ao corpo social do Curso, alunos,

professores e técnico-administrativos, mediante a realização de seminários, via e-

mail, reunião com grupos focais, etc., dando-se amplo conhecimento à comunidade.

AVALIAÇÕES EXTERNAS

Os relatórios obtidos a partir das visitas in loco dos atos regulatórios do Curso

subsidiam importantes informações para reduzir fragilidades e otimizar as

potencialidades. Adicionalmente, os relatórios relativos ao Curso, perante o exame

nacional de desempenho dos estudantes – Enade, apontam relevantes informações

da performance acadêmica. Estas informações são analisadas, cuidadosamente,

pelo Núcleo Docente Estruturante, que delimita pontos de atenção ou

reestruturações perante o Projeto Pedagógico do Curso, com exposição e aprovação

pelo Colegiado do Curso e, subsequente, apresentação a Coordenação Geral de

Graduação e Direção Geral para providências.

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18. AVALIAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Os procedimentos de acompanhamento e de avaliação, utilizados nos processos

de ensino-aprendizagem, atendem à concepção do curso definida no PPC, e buscam

o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva. Estão

previstos mecanismos que garantam sua natureza formativa, sendo adotadas ações

concretas para a melhoria da aprendizagem em função das avaliações realizadas.

O processo de avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de

ensino e obedece às normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo

Conselho Superior da Faculdade Integral Diferencial Wyden, tanto para os cursos

presenciais quanto a distância.

As avaliações de aprendizagem têm por objetivo acompanhar o processo de

construção do conhecimento, a compreensão e o desenvolvimento da capacidade

do aluno para resolver problemas referentes às competências (conteúdos,

habilidades e atitudes) gerais e específicas exigidas para o exercício profissional,

desenvolvidas ao longo do percurso formativo.

A sistemática institucional para a avaliação da aprendizagem considera a

participação do estudante na construção do próprio saber e nas atividades

acadêmicas programadas para as disciplinas que compõem a Matriz Curricular, parte

do Projeto Pedagógico do Curso e o domínio dos conteúdos de natureza técnico-

científica e instrumental, bem como acompanhar e aferir o desenvolvimento das

habilidades e atitudes demonstradas em cada componente curricular,

principalmente, o desempenho nos trabalhos e atividades realizados individualmente

ou em grupo, provas e testes (orais ou escritos), visitas técnicas, debates, dinâmicas

de grupo, seminários, oficinas, preleções, pesquisas, resolução de exercícios,

arguições, trabalhos práticos, excursões e estágios, inclusive os realizados fora da

sala de aula e da sede da Instituição.

A depender das características da disciplina, os professores, ao elaborarem os

cronogramas de atividades, parte integrante dos Planos de Ensino, definem as

ferramentas e os critérios de avaliação da aprendizagem que serão adotados, com

vistas a atender às diferenças individuais dos educandos, orientando-os ao

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aperfeiçoamento do processo da aprendizagem. O sistema de avaliação da

aprendizagem está institucionalizado no Regimento Institucional e seu

funcionamento está normatizado na Norma 006.

Considerando o disposto no referido instrumento legal, a avaliação do

desempenho acadêmico do estudante é realizada por disciplina, abrangendo os

aspectos de aproveitamento e frequência. O aproveitamento é expresso por uma

nota de eficiência que é a média ponderada das avaliações realizadas no período

letivo. Respeitado o limite mínimo de frequência de 75% da carga horária do

componente curricular, será considerado aprovado o aluno que obtiver média de

eficiência igual ou superior a 5 (cinco), em uma escala que varia de 0 (zero) a 10

(dez).

A critério da Diretoria Geral, por proposta do professor ou grupo de professores

que ministram uma disciplina, ouvido o Coordenador do Curso, poderá ser adotado

um regime especial de avaliação da aprendizagem considerado mais adequado.

Os critérios de verificação de desempenho no Trabalho de Conclusão do Curso

e no Estágio Curricular Supervisionado, quando couber, constam de regulamentos

próprios (normas 002 e 003, respectivamente), aprovados pelo Conselho Superior

da Instituição.

Alunos com necessidades especiais, quando necessário, podem ser assistidos

por equipes da CASA, para que realizem seus processos avaliativos em consonância

com suas características e particularidades.

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19. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Na Faculdade Integral Diferencial Wyden, todo processo de ensino-

aprendizagem é mediado por ferramentas tecnológicas, centralizadas em uma

aplicação web chamada “Integrees”, que é um portal educacional desenvolvido

internamente, pelas equipes de TI da Instituição.

O Integrees é uma ferramenta que permite a execução do projeto pedagógico do

curso, garante a acessibilidade digital e comunicacional, promove a interatividade

entre docentes, discentes e tutores, assegura o acesso a materiais ou recursos

didáticos a qualquer hora e lugar e possibilita experiências diferenciadas de

aprendizagem baseadas em seu uso.

O processo se inicia pela alocação dos alunos em turmas, sob a

responsabilidade de um professor, no ambiente virtual. Assim, cada turma ganha um

espaço próprio, o qual é dotado de vários recursos. De forma automática, os dados

básicos do plano de ensino são transferidos para esse espaço, a partir do Projeto

Pedagógico do Curso, o que inclui a Ementa, os Objetivos, os Conteúdos

Curriculares e a Bibliografia. Feito isso, cabe ao professor lançar o seu Cronograma

de Atividades e o seus Procedimentos de Avaliação. Nesta plataforma o aluno e

professor interagem via fóruns e o próprio portal para esclarecimentos e

desenvolvimento da disciplina.

No Cronograma de Atividades, os professores têm a oportunidade de anexar

materiais didáticos por eles produzidos, os quais podem ser baixados livremente

pelos alunos. Além disso, o ambiente oferece um fórum de discussão, que é uma

ferramenta de grande utilidade para a comunicação dos professores com os alunos.

O Portal Integrees permite, ainda, o lançamento de notas e faltas pelos professores.

Todas as turmas, em todos os cursos, usam esse ambiente virtual como apoio às

atividades presenciais no processo de ensino-aprendizagem.

O Portal Integrees também dá acesso ao portal EBSCO, que é uma base de

material bibliográfico de acesso virtual. Através da EBSCO, os alunos podem ter

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acesso a centenas de revistas científicas, de diversas áreas, de forma a

complementar o seu processo de aprendizagem.

No que se refere ao programa de capacitação de professores, o Programa

Mandacaru, todo ele é mediado através de uma ferramenta digital, acessível também

pelo Integrees. O Programa Mandacaru incorpora processos bastante avançados de

educação digital, o que inclui o “peer-grading” (avaliação pelos pares) e a interação

por redes sociais.

Além do Integrees, a Instituição possui um portal público, o qual mantém um

conjunto de informações institucionais e acadêmicas de interesse dos alunos e da

comunidade externa.

Os eventos promovidos pela Instituição são divulgados nesta página e todas as

ações nas áreas de ensino, pesquisa e extensão são aí disponibilizadas. Também

há links para acesso direto ao FIES, ProUni e outros.

Para suportar esses recursos, a Instituição possui uma moderna infraestrutura

de informática. Todas as salas de aula possuem computadores, datashows, tela de

projeção e conexão à Internet, para que os professores possam enriquecer suas

aulas, tornando-as mais agradáveis e interativas. Além disso, está disponibilizada

uma rede de internet sem fio (wifi) para os alunos acessarem em seus computadores

em todos os ambientes da Instituição.

Também há um laboratório equipado com computadores, com livre acesso à

internet, colocados à disposição dos alunos. Esse ambiente, chamado “Cyber”, é

distinto dos laboratórios didáticos de informática e tem por objetivo permitir que os

alunos realizem consultas aos sites de sua preferência e realizem seus

processamentos de forma a assegurar o cumprimento de suas atividades

acadêmicas. O Cyber também permite que, quando for o caso, alunos portadores de

necessidades especiais tenham computadores adaptados às suas limitações, com

base nas orientações providas pelo Núcleo de Acessibilidade.

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Por fim, a Instituição também está presente nas principais redes sociais, como

Facebook, Twitter e Instagram, de forma a propiciar mais um canal de comunicação

e veiculação de matérias sobre o mercado de trabalho e eventos na área do curso.

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20. FORMAS DE ACESSO

O acesso dos alunos ao Curso é realizado através das modalidades a seguir

descritas.

PROCESSO SELETIVO

Aplica-se a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.

Neste caso, os candidatos submetem-se a um exame, contendo questões de

diferentes áreas do saber, observando a complexidade do ensino médio, bem como

temas da atualidade nacional e internacional. A partir das notas obtidas, os

candidatos são classificados em ordem decrescente de desempenho e convocados

para a efetivação da matrícula até o preenchimento das vagas. Havendo vagas

ociosas, os candidatos habilitados serão, sequencialmente, convocados.

EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM)

A Instituição reserva parte das vagas oferecidas para ingresso em seus cursos

a candidatos que tenham participado do Enem e alcançado média igual ou superior

a 50% do total de pontos.

GRADUADOS

Aplica-se a candidatos portadores de diploma de curso de graduação,

dispensando-o do processo seletivo. Neste caso, o candidato deve protocolar o

pedido de matrícula e, havendo vagas disponíveis, é feita a análise curricular para

eventual dispensa de disciplinas que possuírem equivalências com as disciplinas a

serem cursadas.

TRANSFERÊNCIA

Aplica-se a estudantes que já estejam matriculados em cursos de graduação

de outra instituição. Neste caso, o estudante deve protocolar o pedido de

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transferência e, havendo vagas disponíveis, é procedido o processo seletivo e feita

a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que possuírem

equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS (PROUNI)

Aplica-se a egressos do ensino médio que tenham se inscrito no Programa. A

seleção é feita pelo Governo Federal a partir da nota do Enem dentre aqueles que

preencham os requisitos sociais. Os candidatos pré-selecionados pelo Programa

apresentam à Instituição os documentos comprobatórios, exigidos pelo Ministério da

Educação.

VAGAS REMANESCENTES

Se ao final do processo seletivo não houver preenchimento de todas as vagas

oferecidas, a Instituição poderá admitir candidatos que tenham participado do Enem

e obtido desempenho maior ou igual a 50% do total de pontos.

21. EAD

21.1 Atividades de tutoria

A experiência de aprendizagem é essencialmente assíncrona e utiliza como

AVA (Ambiente Virtual de Aprendizado) o sistema Integrees (Integration of Degrees)

acessado via web. No ambiente o aluno tem acesso ao Plano de Ensino da disciplina;

fóruns de discussão, realizando debates com o professor a distância e colegas de

sala virtual; sistema de e-mails, podendo enviar mensagem particular para seu

professor a distância e colega de sala virtual; aulas online e textos complementares;

resultados das avaliações de aprendizagem; receber instruções e avisos em geral,

dentre outros.

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Obrigatoriamente o aluno deverá comparecer à IES sede de seu curso na Aula

inaugural (Prevista no calendário) e nos dias das avaliações. Contudo, cada

professor define possíveis horários de atendimento para esclarecimento de dúvidas

e aulas de revisão, em cada uma de suas turmas, seguindo a necessidade dos

discentes.

A tutoria e a lógica de navegação on line foi pensada para ajudar o aluno a

desenvolver as competências necessárias para conquistar o êxito acadêmico

baseado na active recall (revisão ativa) que estimula exercícios da elaboração e o

desafio da memória.

Assim, as demandas didático-pedagógicas são atendidas por meio da mediação

do professor cumprindo a estrutura curricular, visando o domínio do conteúdo pelos

discentes que passa por avaliações de aprendizagem formativas. E todo o processo

ensino e aprendizagem é avaliado continuamente em sua operacionalização e

planejamento.

Dessa forma, as atividades de tutoria atendem às demandas didático-

pedagógicas da estrutura curricular, compreendendo a mediação pedagógica junto

aos discentes, inclusive em momentos presenciais, o domínio do conteúdo, de

recursos e dos materiais didáticos e o acompanhamento dos discentes no processo

formativo, e são avaliadas periodicamente por estudantes e equipe pedagógica do

curso, embasando ações corretivas e de aperfeiçoamento para o planejamento de

atividades futuras.

21.2 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias às atividades de

tutoria

A inserção da modalidade de Educação à Distância no ensino presencial

trouxe a necessidade de estudo e aprimoramento da didática de processos que

ocorrem no interior das práticas pedagógicas virtuais objetivando aprimorar os

processos de ensino e aprendizagem. E nesse processo de ensino e aprendizado

direcionado ao desenvolvimento da educação a distância destaca-se o

aprimoramento das competências tutoriais pelos docentes e equipe.

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Na educação a distância o conjunto de aprendizagem atua na separação física

entre docente e discente. De acordo com a ABED - Associação Brasileira de

Educação a Distância existem três componentes que definem a modalidade: a

tecnologia que envolve os programas educacionais, o contato entre aluno e professor

feito pela interação digital e autonomia do aluno. Esses três componentes utilizam o

saber pedagógico tutorial como instrumento de minimizar problemas e destacar

oportunidades.

A principal delas é o conceito e atuação do aprendizado de forma colaborativa,

em rede, apesar da ação ser individual. O professor de EAD necessita de uma

competência tecnológica de navegar no computador, mas acima de tudo deve

manter a sala virtual motivada e atenta em relação a aprendizagem. Nessa

perspectiva a plataforma AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem possibilita a

interação participativa entre alunos e professores e a Adtalem possui uma plataforma

própria, o INTERGREES.NET criado a partir dos estudos sobre interação digital e

aprendizado pela equipe Adtalem de Designer Instrucional, Produtores de conteúdo

e toda a equipe de planejamento pedagógico da IES.

Na Instituição além do AVA ser direcionado as necessidades dos professores e

alunos, os docentes exercem papel de tutores favorecendo o desenvolvimento e

atuação das competências necessárias. Dentre as demais competências exploradas

pelos tutores podemos discutir ainda a ênfase nos materiais didáticos que colabora

para que o aluno exerça sua autonomia como os itens recapitulando e exercícios de

fixação dos quais os docentes podem atuar de acordo com os acertos da turma

colaborando para um processo educativo adequado que requer a tarefa de ensinar

a pensar.

Os docentes tutores necessitam desse constante “aprender a aprender” para si

próprios e para levar aos discentes as competências de pensar potencializando suas

capacidades cognitivas completando suas competências docentes como o domínio

do conteúdo a ser ministrado, a visão sociointeracionista da educação incluindo o

processo de transmissão-recepção com os educandos.

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Nesse constante aprendizado a flexibilidade permite a inclusão de sujeitos que

sem essa modalidade não conseguiriam concluir seus cursos de formação superior.

A EAD possibilita contato com alunos em situações geográficas e pessoais diversas

e a flexibilidade estrutural das atividades do docente, sem perder a qualidade,

sempre é pensada nas escolhas metodológicas pois o nosso professor –tutor atende

alunos sem a presença física e de forma assíncrona.

Entendendo, desta forma, as competências como conjunto de conhecimentos,

habilidades e atitudes ressalta-se as seguintes questões em torno do que

desempenha os docentes, começando pelo interesse em Educação à Distância com

algum tipo de formação mínima entre cursos externos e os próprios treinamentos

ofertados pela Instituição exercidos todo ano. O docente necessita conhecer o plano

pedagógico do curso e o plano de ensino da disciplina com domínio na área a ser

discutida.

Dentre as competências ditas tutoriais ainda é possível levar em consideração a

familiaridade com os recursos multimídia, o conhecimento tecnológico na plataforma

e em formas de aprendizagem ativa tendo o meio digital como suporte. Além de

disponibilidade na interação mediada e na orientação de alunos usando o AVA. Para

tanto, são realizadas avaliações periódicas para identificar necessidade de

capacitação dos tutores.

21.3 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

O Integrees é um Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA) intuitivo e de fácil

navegação que possui ferramentas eficientes para suportar uma grande variedade

de interação, com sistemas internos de avaliação da aprendizagem e capacidade de

armazenar conteúdos acadêmicos ricos, que permitem desenvolver a cooperação

entre tutores, discentes e docentes.

O Integrees permite desenvolver a cooperação entre tutores, discentes e docentes,

a reflexão sobre o conteúdo das disciplinas e a acessibilidade metodológica,

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instrumental e comunicacional, e passa por avaliações periódicas devidamente

documentadas, que resultam em ações de melhoria contínua.

No Integrees, o conteúdo da disciplina é organizado por unidades sequenciais -

semanas - e cada semana é dividido em seções como: aulas, discussões, estudos

de caso, quizes, revisões, dentre outros.

O aluno também encontra um Plano de Ensino, bibliografia, cronograma de

atividades semanais e normas gerais acadêmicas, identificação do professor e seus

contatos, permitindo uma reflexão sobre o conteúdo das disciplinas

e a acessibilidade metodológica, instrumental e comunicacional.

O Curso de Engenharia Elétrica tem como oferta na modalidade EAD as

seguintes disciplinas: Metodologia da Pesquisa; Língua Portuguesa; Ciências

Humanas e Sociais; Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe; Gestão Empresarial.

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22. GESTÃO DO CURSO

O Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Integral Diferencial Wyden tem

uma administração acadêmica pautada em três dimensões: a executiva, a consultiva

e a deliberativa. Na dimensão executiva a administração está a cargo da

Coordenação de Curso e do Núcleo Docente Estruturante (NDE). Nas dimensões

consultiva e deliberativa a administração do Curso está a cargo do Colegiado do

Curso.

O Coordenador Acadêmico do Curso é o Prof. Dr. Ramysés de Macedo

Rodrigues, Doutor em Biotecnologia pela Universidade Federal de São Carlos/SP,

título obtido em 2018. É graduado e Mestre em Engenharia Elétrica pela

Universidade Federal do Amazonas (UFAM), concluindo seus cursos em 2006 e

2010, respectivamente. Também é Tecnólogo em Eletrônica pelo Instituto de

Tecnologia do Amazonas (UTAM, atual UEA – Universidade Estadual do

Amazonas), desde 2001 e Técnico em Eletrônica desde 1994 (ETFPI, atual IFPI -

Instituto Federal do Piauí).

O Coordenador possui vasta experiência profissional na área de engenharia

elétrica, passando desde a manutenção de aeronaves na Força Aérea Brasileira (oito

anos) até a área de perícias criminais, como perito da Polícia Federal (desde o ano

de 2006), especialista em perícias de audiovisual e eletroeletrônicos, possuindo

também experiência em gestão de pessoal, já que atualmente é chefe de Setor desta

última instituição.

O NDE, presidido também pelo Coordenador Acadêmico do Curso, é uma

Comissão permanente, constituída de 5 (cinco) professores, incluindo o

Coordenador do Curso, com titulação acadêmica obtida em Programas de Pós-

Graduação stricto sensu ou lato sensu e com marcante envolvimento e atuação no

desenvolvimento das atividades do Curso.

O NDE encontra-se normatizado pela Norma 016: Regulamento do Núcleo

Docente Estruturante – NDE, de acordo com o Parecer CONAES nº 04 e Resolução

nº 01, de 17 de junho de 2010, emitidos pela Comissão Nacional de Avaliação da

Educação Superior (CONAES).

As reuniões do NDE do Curso são realizadas periodicamente com os objetivos

de:

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a) acompanhar o desenvolvimento, atualização e consolidação do Projeto

Pedagógico do Curso;

b) colaborar com o Coordenador do Curso e com a Comissão Própria de

Avaliação-CPA na realização do processo de autoavaliação do Curso,

contribuindo para a atualização permanente do PPC;

c) zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes

atividades de ensino constantes no Currículo do Curso, com vistas ao

desenvolvimento das competências estabelecidas no perfil dos

egressos, constantes no PPC; indicar linhas de pesquisa para o

desenvolvimento do Programa de Iniciação Científica no âmbito do

Curso;

d) propor, semestralmente, quando do planejamento acadêmico,

atividades a serem desenvolvidas no Programa de Extensão, com o

objetivo de proporcionar aos alunos oportunidades de vivenciar

experiências fora da sala de aula;

e) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais,

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, para o curso,

entre outras.

A Coordenação do Curso oferece aos alunos atividades práticas e estudos

independentes, levando-os à aprendizagem ativa, ou seja, a serem sujeitos do

processo de aprendizado, estando seus professores atuando como mediadores e

orientadores.

O PPC é revisado, periodicamente, pelo NDE, que juntamente com o

Colegiado do Curso, decide sobre toda a gestão do Projeto Pedagógico. Os

docentes, por sua vez, têm a oportunidade de participar do Projeto através de

reuniões convocadas pelo Coordenador.

Como Órgão normativo, o Conselho Superior da Faculdade aprecia e aprova

as demandas encaminhadas pelo Coordenador do Curso fruto das decisões do

Colegiado, mediante encaminhamento do Diretor Geral.

O Colegiado do Curso, foi instalado no 1º semestre de funcionamento do

Curso, é o órgão de coordenação e assessoramento consultivo e deliberativo em

matéria didático-pedagógica e científica do Curso, sendo constituído pelo

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Coordenador do Curso, seu presidente; por 3 (três) a 8 (oito) professores, escolhidos

entre os docentes do curso; por um representante do corpo discente.

O Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica tem as seguintes atribuições

definidas no Regimento Institucional da FACID:

a) coordenar e supervisionar os planos de trabalho e atividades desenvolvidos

pelo Coordenador do Curso;

b) emitir parecer sobre proposta de programas de pesquisa e extensão no

âmbito do curso;

c) propor normas sobre transferência de alunos e aproveitamento de estudos

no âmbito do curso, encaminhando-as para aprovação do Conselho Superior;

d) emitir parecer sobre os regulamentos de estágio supervisionado e do

trabalho de conclusão de curso, no âmbito do curso;

e) sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das

atividades acadêmicas e serviços da Instituição;

f) constituir comissões específicas;

g) emitir parecer sobre o Projeto Pedagógico do Curso.

A Equipe multidisciplinar, estabelecida em consonância com o PPC, é

constituída por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, sendo

responsável pela concepção, produção e disseminação de tecnologias,

metodologias e os recursos educacionais para a educação a distância. Ela possui

plano de ação documentado e implementado e processos de trabalho formalizados.

A Equipe Multidisciplinar é composta pelo Professor Tutor da disciplina, o

Coordenador do Curso, Coordenador de EAD da Instituição, o Designer Institucional

e o Supervisor de Tecnologia da Informação. Cada um na sua área de formação e

trabalho contribuem para o desenvolvimento do PPC do curso na modalidade a

distância. Com Plano de ação documentado e implementado e processos de trabalho

formalizados.

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23. INFRAESTRUTURA

A Faculdade Integral Diferencial Wyden funciona em duas unidades: a

Unidade Sede e a Unidade Pedra Mole. A Unidade Sede funciona em um prédio

constituído de três blocos, situado na Rua Veterinário Bugyja Brito, nº 1354, bairro

Horto Florestal, em Teresina, Piauí. No bloco A funcionam as salas de aulas teóricas,

toda a estrutura administrativa da Faculdade, a Biblioteca e o Auditório. No bloco B

funcionam todos os laboratórios de apoio ao ensino, pesquisa e extensão. No bloco

C funciona o Centro de Aprendizagem e Serviços Integrados I (CASI I) onde estão

instaladas as Clínicas-Escola de Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Terapia

Ocupacional e um Ambulatório de Medicina, com consultórios para atendimento em

diversas especialidades médicas, e consultório de nutrição. No bairro Pedra Mole,

funciona o Centro de Aprendizagem e Serviços Integrados II (CASI II), com as

instalações de outro Ambulatório de Medicina e o Núcleo de Práticas Jurídicas.

Todo o espaço destinado ao funcionamento dos cursos ministrados e

previstos pela Faculdade foi projetado para oferecer as condições próprias de uma

instituição voltada para o bom desempenho dos serviços por ela prestados à

comunidade, propiciando, inclusive, o atendimento aos alunos com necessidades

especiais. Neste sentido foi visto com muito cuidado toda a infraestrutura, tanto no

que diz respeito à dimensão dos espaços disponíveis, como às condições de

iluminação, ventilação, áreas de circulação, e os demais espaços necessários ao

bom funcionamento da Faculdade.

Os três blocos do prédio da Unidade Sede possuem elevador para locomoção

entre todos os pavimentos. Todos os ambientes são bem arejados e iluminados, com

aparelhos de ar condicionado e mobiliário adequado.

GABINETES DE TRABALHO PARA OS PROFESSORES TEMPO

INTEGRAL - TI

Os professores em regime de tempo integral - TI têm à sua disposição salas

individuais, onde podem permanecer para atendimento aos alunos e para orientação

e desenvolvimento de estudos e pesquisas. Cada sala está mobiliada com mesa de

trabalho com um computador, conectado à internet, mesa redonda para reuniões e

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acomodação de alunos. Todas as salas são limpas, iluminadas, possuem acústica

para atendimento individual, ampla acessibilidade, conservação e comodidade, o

que permite o desenvolvimento das atividades docentes de modo excelente.

As salas possuem posições de trabalho que proporcionam privacidade,

segurança e conforto para o desenvolvimento das atividades acadêmicas pelos

professores, bem como ao atendimento de discentes e orientandos, e para a guarda

de material e equipamentos pessoais, com segurança.

ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E

SERVIÇOS ACADÊMICOS

A Coordenadora do Curso possui um gabinete individual de trabalho, com uma

bancada e uma cadeira giratória, 1 armário com gavetas e duas cadeiras para

atendimento a alunos, 1 notebook e telefone com linha liberada para ligação externa.

A sala é equipada com aparelho de ar condicionado.

Ainda, conta com serviços de uma Assistente de Coordenação, acomodada

em espaços individual, com mesa de trabalho, computador conectado à internet e

telefone com linha liberada para ligação externa. Na recepção da Coordenação há

ainda um sofá para acomodar alunos e familiares em espera para atendimento.

Todos os ambientes oferecem ampla acessibilidade, são climatizados, limpos,

ventilados e iluminados e oferecem conforto e comodidade para o desenvolvimento

das atividades de coordenação de modo excelente.

SALA DE PROFESSORES

Na sala dos professores há o Núcleo de Atendimento ao Professor - NAP, com

uma bancada alta para atendimento, 2 computadores conectados à internet, duas

cadeiras altas; duas bancadas baixas com 2 computadores e duas cadeiras

giratórias reclináveis, para 2 digitadores, uma impressora grande e uma impressora

pequena. Há um telefone com linha liberada para ligação externa. Na sala principal,

onde ficam os professores, existem diferentes ambientes: sala de permanência com

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duas mesas grandes e 8 cadeiras cada, uma TV, 1 ar condicionado. Há ainda 4

espaços grandes, sendo 1 lounge com 6 poltronas e 1 mesa de canto; 1 lounge com

1 sofá, duas poltronas, uma mesa de canto, umaTV plana de 32 polegadas e 1 ar

condicionado; há dois espaços de convivência, um com 3 bancadas, 2 armários

pequenos com gavetas, 4 cadeiras giratórias reclináveis e 1 ar condicionado; outro

espaço de convivência com uma bancada com 7 lugares e 7 cadeiras giratórias

reclináveis, 1 aparelho de ar condicionado, 1 aparelho gelágua e uma bancada para

café; um espaço para orientação de alunos na bancada de 3 lugares com 3 cadeiras

giratórias reclináveis, 1 ar condicionado e 3 cadeiras para atendimento aos alunos.

Para uso do professor, estão disponíveis 7 computadores, conectados à internet.

Na sala dos professores há banheiros privativos feminino e masculino.

A equipe do Núcleo de Atendimento aos Professores (NAP) dá suporte aos

docentes da Facid Wyden na impressão de material didático, reprodução de

encartes, reserva de espaços e equipamentos para atividades extraclasses,

recebimento e arquivamento de mapas de notas e faltas, além de controle de

impressão e arquivamento de provas.

Assim, a sala de professores oferece condições adequadas para o

desenvolvimento das atividades acadêmicas dos docentes.

SALAS DE AULA

A Faculdade Integral Diferencial Wyden possui 43 salas de aula, todas

climatizadas e equipadas com datashow, conexão à internet, em banda larga, quadro

branco, tela para projeção, carteiras estudantis acolchoadas e ergonômicas, que

atendem aos aspectos quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade

de equipamentos, dimensões compatíveis com o número de vagas autorizadas,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e

comodidade, o que garante o pleno desenvolvimento das atividades acadêmicas

propostas nos planos de ensino das disciplinas que compõem a matriz curricular do

Curso.

Vale ressaltar que o Curso tem à disposição uma sala especial equipada com

quadro interativo.

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ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os alunos do Curso têm à sua disposição 99 (noventa e um) computadores,

distribuídos em 3 (três) laboratórios de informática, e 53 (cinquenta e três)

computadores instalados em um Cyber, de acesso livre, e mais computadores

disponibilizados nos laboratórios, nas salas de orientação e na Biblioteca para

consulta ao acervo. Portanto, são mais de 150 (cem) computadores compartilhados

com os outros cursos oferecidos pela Facid Wyden, disponíveis nos três turnos de

funcionamento. A manutenção desses equipamentos é realizada por técnicos

especializados da própria Instituição.

Os laboratórios de informática dispõe softwares específicos de desenvolvimento,

programação e uso geral necessários para atender à necessidade de todas as

disciplinas práticas. Estes laboratórios estão disponíveis para utilização por todas as

disciplinas que envolvam aulas práticas e aquelas que requeiram utilização de

software de simulações práticas (Phillips Dicom), como as disciplinas de Algoritmos

Computacionais, Metodologia da Pesquisa, Álgebra Linear, Cálculo Aplicado,

Cálculo Numérico e Equações Diferenciais .

Além disso, a Facid Wyden viabiliza o acesso à internet, por meio de conexão

wifi, em todo o campus.

Assim, a Faculdade atende plenamente em quantidade de equipamentos ao

número total de alunos do Curso, de acessibilidade para os portadores de

necessidades especiais, velocidade de acesso à internet, política de atualização de

equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

A Biblioteca busca trabalhar com três títulos para a bibliografia básica do Curso,

por unidade curricular (UC), proporcionando ao alunado acervo atualizado e de

qualidade, a fim de atender às necessidades de bibliografia para o desenvolvimento

das competências definidas no perfil do egresso.

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A bibliografia básica do Curso tem acervo físico tombado e informatizado, e

registrado em nome da Faculdade Integral Diferencial Wyden.

O NDE do curso elaborou um relatório de adequação referendando que a

bibliografia básica está compatível com cada unidade curricular e os conteúdos

descritos no PPC.

Há garantia de acesso físico na Instituição, com instalações e recursos

tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como

de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e

aprendizagem. O acervo possui periódicos especializados que suplementam o

conteúdo administrado nas disciplinas UC. O acervo é gerenciado de modo a

atualizar a quantidade de exemplares e/ou assinaturas de acesso mais demandadas.

A bibliografia é atualizada, semestralmente, por solicitação da bibliotecária,

professores e alunos.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

A Biblioteca trabalha com cinco títulos de bibliografia complementar por UC,

proporcionando ao alunado acervo atualizado e de qualidade, a fim de atender as

necessidades de bibliografia para complementar o conhecimento.

A bibliografia básica do Curso tem acervo físico tombado e informatizado, e

registrado em nome da Faculdade Integral Diferencial Wyden.

O NDE do curso elaborou um relatório de adequação referendando que a

bibliografia básica está compatível com cada unidade curricular e os conteúdos

descritos no PPC.

Há garantia de acesso físico na Instituição, com instalações e recursos

tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como

de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e

aprendizagem. O acervo possui periódicos especializados que suplementam o

conteúdo administrado nas disciplinas UC. O acervo é gerenciado de modo a atualizar

a quantidade de exemplares e/ou assinaturas de acesso mais demandadas.

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A bibliografia é atualizada, semestralmente, por solicitação da bibliotecária,

professores e alunos.

PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS

A Faculdade Integral Diferencial Wyden disponibiliza aos docentes e

discentes, através do portal Integrees, livre acesso às plataformas EBSCO e

Periódicos, que oferece um acervo com periódicos eletrônicos, e-books, jornais,

revistas, bases de dados em texto completo ou em resumo, nas áreas de Saúde,

Negócios, Engenharia, Direito e outros.

Para o Curso estão disponíveis na plataforma EBSCO títulos relacionados a

diversas áreas, para subsidiar o aprofundamento dos conteúdos curriculares e servir

de referencial teórico para as pesquisas. Entre os títulos, destacam-se: Turkish

Journal of Electrical Engineering & Computer Sciences; International Journal Of

Electrical Engineering Education; Annals of the University of Petrosani Electrical

Engineering; International Journal of Sustainable Energy; Journal of Energy

Engineering; Eletromagnetcs; Engineering & Mining Journal (00958948); Materials

Science; Power Engineering; Professional Engineering; Estonian Journal Of

Engineering; West Indian Journal of Engineering; Sigma: Journal of Engineering &

Natural Sciences / Mühendislik ve Fen Bilimleri Dergisi; Journal of Electromagnetic

Waves & Applications; Strength Of Materials; Electric Machines & Power Systems;

Journal of Energetic Materials; Journal of Engineering & Technology; Machining

Science & Technology; Energy Journal e International Journal Of Sustainable

Energy, entre outros, para subsidiar o aprofundamento dos conteúdos curriculares e

servir de referencial teórico para as pesquisas.

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LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO BÁSICA

A Matriz Curricular do Curso foi concebida para possibilitar aulas práticas em

laboratórios, que possuem espaços físicos adequados, equipamentos e softwares

específicos, destinados ao pleno desenvolvimento do ensino/aprendizado de seus

alunos.

A Instituição dispõe de 03 (três) Laboratórios de informática, com capacidade

somada de 99 microcomputadores, 02 (dois) Laboratórios Multidisciplinares ; 01 (um)

Laboratório de Desenho; possibilitando ao aluno a prática laboratorial, de vital

importância para sua formação, são espaços onde se pode realizar a articulação

entre a teoria e a prática.

Nos Laboratórios de Informática são ministradas aulas práticas das disciplinas

Algoritmos Computacionais, Álgebra Linear, Cálculo Númerico e Estatística.

No Laboratório de Desenho serão ministradas as aulas das disciplinas

Desenho Aplicado à Engenharia.

Nos Laboratórios Multidisciplinares serão ministradas aulas práticas da

disciplina Química Aplicada à Engenharia e Ciências do Ambiente.

Os laboratórios são dotados de espaços físicos apropriados, equipamentos

específicos, bem como equipamentos de informática, necessários ao pleno

desenvolvimento do ensino/aprendizado de seus alunos. O Laboratório possui uma

infraestrutura em ambiente climatizado e amplo, com quadro branco, e aparelho

audiovisual fixo e tela de projeção. São disponíveis máquinas interligadas em rede e

segura, com acesso à Internet, além de softwares atendendo as necessidades do

curso.

Os laboratórios possuem normas de funcionamento, utilização e segurança,

apresentam conforto, manutenção periódica, serviços de apoio técnico e

disponibilidade de recursos de tecnologias da informação e comunicação adequados

às atividades a serem desenvolvidas no Curso. Os laboratórios estão adequados,

atualizados e possuem insumos, materiais e equipamentos condizentes com os

espaços físicos e o número de vagas que possibilitam o desenvolvimento das

competências profissionais elencadas no Perfil do Egresso do Curso.

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Os insumos para as aulas serão adquiridos semestralmente, conforme

programação de aulas práticas passadas pelos professores das disciplinas ao

Coordenador do Curso.

Os Laboratórios de Informática são assistidos por Suporte Técnico, das 7h às

22h, que se revezam nos três turnos: manhã, tarde e noite.

Todos os colaboradores têm formação técnica para realizar o suporte. Além

disso, a Facid Wyden oferece suporte on line, através do help desk

([email protected]), funcionando 24 horas, e o chat para usabilidade

do Portal Integrees, disponível das 8h às 22h.

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

A Matriz Curricular do Curso foi concebida para possibilitar aulas práticas em

laboratórios, que possuem espaços físicos adequados, equipamentos e softwares

específicos, destinados ao pleno desenvolvimento do ensino/aprendizado de seus

alunos.

A Instituição dispõe de 07 laboratórios didáticos especializados disponíveis

para o Curso, sendo 03 Laboratórios de Informática; 01 Laboratório de Circuitos

Elétricos e Eletrônicos; 01 Laboratório de Física e Sistemas Integrados, 01

Laboratório de Processos de Fabricação e 01 Laboratório Construção Civil,

possibilitando ao aluno a prática laboratorial, de vital importância para sua formação,

são espaços onde se pode realizar a articulação entre a teoria e a prática.

Os laboratórios são dotados de espaços físicos apropriados, equipamentos

específicos, bem como equipamentos de informática, necessários ao pleno

desenvolvimento do ensino/aprendizado de seus alunos. O Laboratório possui uma

infraestrutura em ambiente climatizado e amplo, com quadro branco, e aparelho

audiovisual fixo e tela de projeção. São disponíveis máquinas interligadas em rede e

segura, com acesso à Internet, além de softwares atendendo as necessidades do

curso.

Os laboratórios possuem normas de funcionamento, utilização e segurança,

apresentam conforto, manutenção periódica, serviços de apoio técnico e

disponibilidade de recursos de tecnologias da informação e comunicação adequados

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às atividades a serem desenvolvidas no Curso. Os laboratórios estão adequados,

atualizados e possuem insumos, materiais e equipamentos condizentes com os

espaços físicos e o número de vagas que possibilitam o desenvolvimento das

competências profissionais elencadas no Perfil do Egresso do Curso.

Nos Laboratórios de Informática são ministradas aulas práticas das disciplinas

Linguagem de Programação, Análise de Sistemas de Potência, Instalações e

Projetos Elétricos, Proteção de Sistemas Elétricos, Controle Digital, Eficiência

Energética e Qualidade de Energia, Geração de Energia Térmica e Renovável,

Projetos Elétricos Insustriais.

No Laboratório de Física e Sistemas Integrados serão ministradas aulas

práticas das disciplinas Dinâmica, Eletricidade e Magnetismo, Fenômenos de

Transporte, Eletromagnetismo E Conversão de Energia.

No Laboratório de Circuitos Elétricos e Eletrônicos serão ministradas aulas

práticas das disciplinas Análise de Circuitos, Circuitos Elétricos, Princípios de

Eletrônica, Eletronica Analógica, Eletrônica Digital, Materiais Elétricos,

Instrumentação e Automação e Microcontroladores, Controle de Processos,

Eletronica de Potência.

No laboratório de Construção Civil serão ministradas as aulas práticas da

disciplina Resistência dos Materiais.

No laboratório de Processos de Fabricação serão ministradas as aulas

práticas das disciplinas Máquinas Elétricas e Aplicação e Acionamento de Máquinas.

Os insumos para as aulas serão adquiridos semestralmente, conforme

programação de aulas práticas passadas pelos professores das disciplinas ao

Coordenador do Curso.

Os Laboratórios de Informática são assistidos por Suporte Técnico, das 7h às

22h, que se revezam nos três turnos: manhã, tarde e noite.

Todos os colaboradores têm formação técnica para realizar o suporte. Além

disso, a Facid Wyden oferece suporte on line, através do help desk

([email protected]), funcionando 24 horas, e o chat para usabilidade

do Portal Integrees, disponível das 8h às 22h.

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ANEXO I - MATRIZ CURRICULAR

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

1. Semestre TEÓRICA PRÁTICA CH TOTAL

5ALCM Algoritmos Computacionais 30 30 60

5CANL Cálculo Instrumental 60 00 60

5GEAT Geometria Analítica 60 00 60

5MEAL Metodologia da Pesquisa 60 00 60

5QAEN Química Aplicada à Engenharia 30 30 60

2. Semestre

5CAZU Cálculo Aplicado 60 00 60

5DAEG Desenho Aplicado à Engenharia 30 30 60

5DINA Dinâmica 50 10 60

5LIPU Língua Portuguesa 60 00 60

5ALAE Álgebra Linear 50 10 60

3. Semestre

5CIAZ Ciências Humanas e Sociais 60 00 60

5CANU Cálculo Numérico 40 20 60

5EQDE Equações Diferenciais 60 00 60

5ESTT Estatística 50 10 60

5REZN Resistência dos Materiais 50 10 60

4. Semestre

5CAZD Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe

60 00

60

5CISI Circuitos Elétricos 40 20 60

5ELEI Eletricidade e Magnetismo 40 20 60

5FEOO Fenômenos de Transportes 50 10 60

5FERS Fenômenos Oscilatórios e Termodinâmica

60 00

60

5. Semestre

5CAZG Cálculo Vetorial 60 00 60

5ELCO Eletrônica Digital 50 10 60

5LIEE Linguagem de Programação 30 30 60

5MASI Materiais Elétricos 50 10 60

5PRDI Princípios de Eletrônica 40 20 60

6. Semestre

5ANES Análise de Circuitos 40 20 60

5ANSD Análise de Sistemas Lineares 60 00 60

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5ELAO Eletrônica Analógica 40 20 60

5INIZ Introdução aos Sistemas de Potência

60 00

60

5MAZN Máquinas Elétricas 40 20 60

7. Semestre

5ANTE Análise de Sistemas de Potência 50 10 60

5COZR Conversão de Energia 40 20 60

5DIEE Distribuição de Energia Elétrica 60 00 60

5ELAR Eletromagnetismo 40 20 60

5GEPU Geração Hidráulica e Planejamento Energético

60 00

60

8. Semestre

5APAZ Aplicação e Acionamentos de Máquinas

30 30

60

5COPR Controle de Processos 50 10 60

5ECEM Economia Empresarial 60 00 60

5IPEL Instalações e Projetos Elétricos 40 20 60

5INAE Instrumentação e Automação 40 20 60

9. Semestre

5ELZN Eletrônica de Potência 50 10 60

5GEMO Gestão Empresarial 60 00 60

5MITC Microcontroladores 30 30 60

5PREL Proteção de Sistemas Elétricos 50 10 60

5TRZA Transmissão de Energia Elétrica 60 00 60

10. Semestre

5CIDI Ciências do Ambiente 50 10 60

5COER Controle Digital 40 20 60

5EFQE Eficiência Energética e Qualidade de Energia

50 10

60

5GECT Geração de Energia Térmica e Renovável

50 10

60

5PRIE Projetos Elétricos Industriais 40 20 60

99. Atividades

5XET1 Estágio Supervisionado 240 240

5LIBR Libras - Língua Brasileira de Sinais 20 20

5ZET1 Pex - Programa de Experiências 280 280

5YET1 Trabalho de Conclusão de Curso 80 80

TOTAL 3.600 h

* Libras é optativa ao aluno, mas de oferta obrigatória pela Instituição.

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ANEXO II - EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS

MÓDULO 1

5ALCM - Algoritmos Computacionais

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a modelar a solução de um

problema real, criando algorítmos representativos para posterior transformação em

programas de computador. Adotar-se-á, em paralelo ao uso de anotações em papel,

uma pseudolinguagem ou linguagem de programação, para codificação

computacional do algoritmo modelado. O processo de aprendizagem será

desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, em laboratório,

estudos dirigidos, resolução de exercícios, trabalhos individuais ou em grupo, que

habilitarão o aluno a criticar diferentes formas de elaborar modelagem e codificação.

Bibliografia básica

FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de

algoritmos e estrutura de dados. São Paulo: Pearson, 2005.

GUIMARAES, Angelo de Moura; LAGES, N. A. C. Algoritmos e estrutura de dados.

Rio de Janeiro : LTC, 2015.

GOMES, Marcelo Marques; SOARES, Márcio Vieira; SOUZA, Marco Antonio Furlan de.

Algoritmos e lógica de programação: um texto introdutório para engenharia. São

Paulo: Cengage Learning, 2013.

Bibliografia Complementar

ALVES, W.P. Lógica de programação de computadores. São Paulo: Érica, 2010.

LOPES, Anita. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. Rio de Janeiro:

Campus, 2002.

MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. Algoritmos: lógica para o desenvolvimento

da programação. São Paulo: Érica, 2013.

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SOUZA, M. A. F . Algoritmos e lógica de programação. São Paulo: Cengage, 2006.

ZIVIANI, Nivio. Projeto de Algoritmos: com implementação em Pascal e C. São

Paulo: Thomson, 2004.

5CANL - Cálculo Instrumental

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a identificar e resolver situações-

problemas nas quais o conceito de limite é utilizado para analisar o comportamento

de uma função; identificar e aplicar as regras de derivação para calcular a taxa de

variação de funções visando a modelagem de problemas; resolver problemas

relacionados à engenharia, aplicando conceitos e ferramentas do cálculo diferencial;

determinar a integral indefinida de uma função de uma variável, considerando-a

como a inversa da derivada; utilizar a integral definida para calcular a área de uma

região limitada por uma curva e o eixo horizontal. O processo de aprendizagem será

desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas e debates sobre

temas previamente selecionados. A avaliação da aprendizagem será processual,

realizada por meio de provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da

efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

ANTON, Howard; PATARRA, Cyro de Carvalho; TAMANAHA, Márcia. Cálculo. São

Paulo: Bookman, 2007. v.1

FLEMMING, Diva Marilia; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite,

derivação, integração. São Paulo: Pearson, 2006.

STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage, 2008. v.1.

Bibliografia Complementar

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.1.

IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar 1:

conjuntos, funções. São Paulo: Atual, 2005. v.1.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.

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MUNEM, Mustafa. A.; FOULIS, David J.. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. v.2.

STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage, 2014. v.2.

5GEAT - Geometria Analítica

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a utilizar as ferramentas da geometria

analítica para a análise e resolução de problemas físicos no espaço real; solucionar

problemas que envolvam grandezas físicas no plano e no espaço, aplicando as

operações e as propriedades de vetores; determinar equações de retas e planos e

analisar as posições relativas entre retas, planos e retas e planos, para resolução

de problemas físicos no espaço real; utilizar propriedades das cônicas (parábola,

elipse e hipérbole) para resolver problemas da física e da engenharia; fazer

mudança de coordenadas cartesianas para coordenadas polares, visando a

simplificação do uso de ferramentas para resolução de problemas da engenharia. O

processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas expositivas

dialogadas, aulas práticas, debates sobre temas previamente selecionados e

seminários. A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por meio de

provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do

aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

STEINBRUCH, Alfredo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson, 1987.

BOULOS, Paulo; CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica: um tratamento vetorial.

São Paulo: Makron Books, 2005.

REIS, Genésio Lima dos; SILVA, Valdir Vilmar da. Geometria analítica. Rio de Janeiro:

Ltc, 1996.

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Bibliografia Complementar

ANTON, Howard; PATARRA, Cyro de Carvalho; TAMANAHA, Márcia. Cálculo. São

Paulo: Bookman, 2007. v.2.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.

ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v.1.

STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage, 2008. v.1.

WINTERLE,Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2014.

5MEAL - Metodologia da Pesquisa

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a planejar ações, considerando os

conhecimentos empírico, teológico, filosófico e científico, para atuar com uma

postura investigativa em contextos profissionais; redigir gêneros textuais acadêmico-

instrucionais para divulgação de pesquisas em eventos organizacionais e científicos;

elaborar projetos de pesquisa a partir dos parâmetros normativo-científicos, para

captação de recursos de editais; organizar informações técnicas e acadêmicas, a

fim de desenvolver competências para fomentar projetos sociais diversos,

observando as diferenças étnico-raciais, os direitos humanos e a presevação

ambiental; e adequar o uso da linguagem acadêmico-instrucional para utilização nos

mais variados contextos do mundo do trabalho. O processo de aprendizagem será

desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, estudo de

casos, debates sobre temas previamente selecionados e seminários. A avaliação da

aprendizagem será processual, realizada por meio de provas, elaboração de

trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades

programadas.

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Bibliografia básica

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho

científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,

publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2008.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São

Paulo: Saraiva, 2013.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,

2007.

Bibliografia Complementar

ANDREY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica.

São Paulo: Espaço e tempo, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.

HAIR JR, J.; SAMOUEL, P.; BABIN, B.; MONEY, A. Fundamentos de métodos de

pesquisa em administração. São Paulo: Bookman, 2005.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 2014.

PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem

teórico-prática. Campinas, SP: Papirus, 2012.

5QAEN - Química Aplicada à Engenharia

Ementa

Na disciplina Química Aplicada à Engenharia o aluno será capacitado a examinar e

interpretar os princípios fundamentais da Química correlacionando-os com os

processos inerentes à engenharia. Além disso, nessa disciplina o aluno será

capacitado a interpretar e analisar as propriedades das substâncias químicas e das

reações químicas correlacionando as propriedades físico-químicas das substâncias

com as diversas aplicações tecnológicas na engenharia, analisando as

consequências dos impactos no meio ambiente e na sociedade visando o

desenvolvimento sustentado, através de experimentos didáticos que permitam a

visualização de fenômenos envolvidos.

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Bibliografia básica

BRADY, James; HUMISTON, Gerard E. Química geral. Rio de Janeiro: Ltc, 2006. v.1.

MAHAN, B. M.; MYRES, R. J. Química: um curso universitário. São Paulo: Edgard

Blucher, 1995.

RUSSEL, John B. Química geral. São Paulo: Pearson, 1994. v.2.

Bibliografia Complementar

ATKINS, Peter; CARACELI, Ignez; JUNES, Loretta. Princípios de química:

questionando a vida moderna e o meio ambiente. São Paulo: Bookman, 2006.

BROWN, Laurence; BROWNLEE, Nevil. Química geral: aplicada à engenharia. São

Paulo: Cengage, 2010.

BROWN, T. L.; BURSTEN JR, E.; LEMAY, H. E. Química a ciência central. São Paulo:

Pearson, 2007.

KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Química e reações químicas. Rio de Janeiro: Ltc, 2002.

v.1.

CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. Rio

de Janeiro: LTC, 2012.

MÓDULO 2

5ALAE - Álgebra Linear

Ementa

Ao final esta disciplina, o aluno estará apto a organizar e tratar dados, utilizando a

álgebra matricial, para minimizar a ocorrência de erros na análise e solução de

problemas de engenharia; modelar problemas de engenharia, utilizando sistemas de

equações lineares, para auxiliar a tomada de decisões empresariias; resolver

problemas que exijam o raciocínio lógico-abstrato, aplicando os conceitos

relacionados aos espaços vetoriais; utilizar transformações lineares como uma

ferramenta para relacionar espaços vetoriais e representá-las na forma matricial;

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utilizar autovalores e autovetores, resolvendo problemas que envolvam sistemas

dinâmicos, para o estudo de sua estabilidade. O processo de aprendizagem será

desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, seminários e

debates sobre temas previamente selecionados. A avaliação da aprendizagem será

processual, realizada por meios de provas, elaboração de trabalhos e

acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

SABBAG, Eduardo de Moraes. Redação forense e elementos da gramatica. São

Paulo: Premier Máxima, 2009.

BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra Linear. São Paulo: Harbra, 1980.

CALLIOLI, Carlos A. Álgebra linear e aplicações. São Paulo: Atual, 1990.

LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Álgebra linear. 4. Porto Alegre, RS:

Bookman, 2011.

Bibliografia Complementar

ANTON, H.; RORRES, C . Álgebra linear com aplicações. São Paulo: Bookman, 2012.

BLOCH, S. C. Excel para engenheiros e cientistas. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

LEON, Steven J. Álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. São Paulo: Makron Books,

1987.

SHOKRANIAN, S. Uma introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,

2009.

5CAZU - Cálculo Aplicado

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a identificar e aplicar as técnicas de

integração para calcular as primitivas de funções visando a modelagem de

problemas; resolver problemas relacionados àfísica e à engenharia, aplicando

conceitos e ferramentas do cálculo integral; resolver problemas de cálculo diferencial

e integral relacionados à engenharia, utilizando recursos computacionais; identificar

e resolver situações-problemas reais analisando o comportamento de funções de

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duas variáveis; determinar máximos e mínimos locais de uma função de duas

variáveis para resolver problemas de otimização. O processo de aprendizagem será

desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, debates sobre

temas previamente selecionados e seminários. A avaliação da aprendizagem será

processual, realizada por meio de provas, elaboração de trabalhos e

acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

FLEMMING, Diva Marilia; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite,

derivação, integração. São Paulo: Pearson, 2006.

GONÇALVES, Mirian Buss; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo B: funções de

variáveis integrais duplas e triplas. São Paulo: Pearson, 2007.

MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton O.; HAZZAN, Samuel. Cálculo: funções

de uma e de várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia Complementar

ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2003. V.1.

FOULIS JÚNIOR, David; MUNEM, Mustafa A. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. V.1.

GUIDORIZZI, Hamilton Luis. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001. V.2.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.

STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage, 2008. V.1.

5DAEG - Desenho Aplicado à Engenharia

Ementa

O aluno estará apto a modelar, conceber e realizar melhorias em projetos de

engenharia, reconhecerá os materiais e instrumentos de desenho técnico. Irá

desenvolver sua capacidade de buscar respostas aos seus questionamentos de

maneira autônoma, a partir dos conceitos que aportam a disciplina como normas

técnicas, escalas numéricas e gráficas, caligrafia técnica (letras e algarismos),

sistemas de representação gráfica, especificações de medidas, sistemas de

Projeção, bem como projeções cotadas e Símbolos gráficos. O aluno realizará

desenhos arquitetônicos em perspetiva e detalhes construtivos. O acadêmico

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compreenderá a geometria descritiva, e seus elementos, ponto, reta, plano, bem

como interseções de planos, paralelismo, perpendicularismo. A disciplina também

proporcionará ao aluno expressar conhecimento de métodos descritivos, figuras

planas, poliedros. Suas habilidades e competências adquiridas lhe permitirão

realizar desenho projetivo e projetos de engenharia com auxílio do softwares.

Bibliografia básica

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

SILVA, Ribeiro. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

BALDAN, Roque. Autocad 2014: Utilizando Totalmente. São Paulo: Érica, 2013.

Bibliografia Complementar

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:

mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.

FRENCH, Thomas. Desenho técnico e tecnologia gráfica. Rio de Janeiro: Globo,

2005.

MONTEGRO, GILDO. Desenho de projetos. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

MONTENEGRO, Gildo. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em desenho

industrial, arquitetura, comunicação visual. São Paulo: Edgard Blucher, 1987.

WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

5DINA - Dinâmica

Ementa

A abordagem desta disciplina é teórica e de aspecto fundamental. O estudante,

neste curso, alcançará habilidades para solucionar problemas de cinemática e

dinâmica de partículas e corpos rígidos em uma e duas dimensões. Também será

capaz de calcular informações importantes de sistemas de partículas como centro

de massa e momento de inércia, bem como prever o movimento de sistemas físicos

em diferentes condições de movimento. As aulas serão expositivas e dialogadas

com diversos exemplos e simulações de computador. Serão considerados

experimentos em sala de aula para melhor assimilação dos temas.

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Bibliografia básica

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:

mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.

HIBBELER, R.C.; TENAN, Mário Alberto. Dinâmica: mecânica para engenharia. São

Paulo: Pearson, 2011.

TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e

ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2014. V.1.

Bibliografia Complementar

MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica,

2014.

KRAIGE, L. G.; MERIAM, J. L. Mecânica para engenharia: dinâmica. Rio de Janeiro:

LTC, 2009. V.2.

MONGELLI NETTO, João. Física com aplicação tecnológica: mecânica. São Paulo:

Edgard Blucher, 2011. V.1.

NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de física básica: mecânica. São Paulo: Edgard

Blucher, 2013. V.1.

YOUNG, H. D. Física 1: Mecânica. São Paulo: Pearson, 2008.

5LIPU - Língua Portuguesa

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a relacionar informações

intertextualmente, por meio da análise crítica de diversos gêneros textuais, para os

usos adequados em ambientes sociais; elaborar textos técnicos e acadêmicos,

coesos e coerentes, respeitando as regras gramaticais normativas, visando

aumentar a qualidade da comunicação nas organizações; adequar a linguagem aos

diferentes contextos de uso, respeitando a variação linguística, para otimizar as

comunicações nas situações profissionais; desenvolver estratégias de leitura e

interpretação de textos, considerando os objetivos e metas organizacionais, para

ampliação de sentidos no ambiente laboral; identificar as situações de uso formal da

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língua nas modalidades oral e escrita, adequando-o à norma culta, quando

necessário, nos contextos profissionais e acadêmicos. O processo de aprendizagem

será desenvolvido mediante aulas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos,

debates sobre temas previamente selecionados e seminários. A avaliação da

aprendizagem será processual, realizada por meio de provas, elaboração de

trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades

programadas.

Bibliografia básica

CINTRA, Luís F. Lindley ; CUNHA, Celso. Nova gramática do português

contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikan, 2014.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever,

aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de

acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São

Paulo: IBEP, 2008.

FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006.

HENRIQUES, Antonio; ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções

básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2010.

MEDEIROS, João Bosco. Correspondência: técnicas de comunicação criativa.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

SABBAG, Eduardo de Moraes. Redação forense e elementos da gramatica. São

Paulo: Premier Máxima, 2009.

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MÓDULO 3

5CANU - Cálculo Numérico

Ementa

Ao longo dessa disciplina, o aluno se familiarizará com os principais métodos

numéricos utilizados, bem como suas implementações computacionais, para a

solução de problemas. Ao final da disciplina, o aluno estará apto resolver problemas

nas diversas áreas da engenharia, de forma aproximada, através de métodos

numéricos; mensurar e analisar erros resultantes da utilização de métodos

numéricos para aumentar a confiabilidade dos resultados obtidos; selecionar e

aplicar o método mais adequado para obtenção de zeros de funções visando

resolver problemas da engenharia; fazer ajustes de curvas e interpolações para

obter funções que melhorem a representação de um fenômeno real; solucionar

problemas de engenharia utilizando métodos numéricos de integração de funções e

de resolução de equações diferenciais. O processo de aprendizagem será

desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, estudo de

casos, debates sobre temas previamente selecionados e seminários. A avaliação da

aprendizagem será processual, realizada por meio de provas, elaboração de

trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades

programadas.

Bibliografia básica

BARROSO, Leônidas. Cálculo numérico: com aplicações. São Paulo: Harbra, 1987.

SPERANDIO, Décio; MENDES, João Teixeira; SILVA, Luiz Henry Monken e. Cálculo

numérico: características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos.

São Paulo: Pearson, 2006.

RUGGIERO, Marcia Gomes.; ROCHA LOPES, V. L. Cálculo numérico: aspectos teóricos

e computacionais. São Paulo: Makron, 1996.

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Bibliografia Complementar

MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton O.; HAZZAN, Samuel. Cálculo: funções

de uma e de várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2010.

BURIAN, Reinaldo. Fundamentos de informática: cálculo numérico. Rio de Janeiro:

LTC, 2014.

FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

PATARRA, Cyro de Carvalho; LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica.

São Paulo: Harbra, 1994. v.1.

PUGA, Leila Zardo; TÁRCIA, José Henrique Mendes; PAZ, Álvaro Pulga. Cálculo

numérico. São Paulo: LCTE, 2012.

5CIAZ - Ciências Humanas e Sociais

Ementa

Ao longo dessa disciplina, o aluno terá a oportunidade de vivenciar um ambiente

inovador de forma a desenvolver sua capacidade de substanciar sua participação

em debates sobre temas ligados às Ciências Humanas e Sociais, incluindo

personalidades, fatos e ideologias, a partir de seus contextos históricos e sociais,

para que as discussões se deem de forma mais estruturada e fundamentada.

Procura-se que o aluno, ao ocupar posições de liderança, seja em uma empresa,

uma organização governamental ou uma instituição filantrópica, reflita ao tomar

decisões que impactam na vida de pessoas, de organizações ou até mesmo em

políticas públicas. Assim, as atividades realizadas nesse ambiente irão desenvolver

no aluno a capacidade de ir às fontes teóricas, para substanciar suas decisões.

Dessa forma, o aluno estará apto a agir eticamente, considerando a perspectiva

humanista para fomentar o comportamento moral nos espaços sociais e propondo

políticas públicas que favoreçam à qualidade de vida da população. Também estará

apto a estabelecer relações entre os fenômenos sociais contemporâneos e o

processo de formação do pensamento crítico, a fim de atender demandas da

diversidade sociocultural, observando também as relações étnico-raciais, a cultura

afro-brasileira e indígena, os direitos humanos e a educação ambiental.

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Bibliografia básica

ANDERY, M. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo:

Espaço e Tempo, 2007.

CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite a filosofia. São Paulo: Ática S.A., 2015.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006.

Bibliografia Complementar

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A

Editora, 2003.

LIMA, Luiz Costa. Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

QUINTANEIRO, Tânia et al. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. Belo

Horizonte: UFMG, 2002.

MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX: espírito do tempo: neurose. Vol.1.

Rio de Janeiro: Forense, 2009.

KAUFMANNN, Renato. Ciência e ética: os grandes desafios. Rio Grande do Sul:

EDIPUCRS.

5EQDE - Equações Diferenciais

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a criar modelos matemáticos no

formato de uma equação diferencial para predizer o comportamento futuro de um

fenômeno físico; resolver problemas que envolvam taxas de variação, relacionados

com física, engenharia e áreas afins, utilizando equações diferenciais; elaborar

projetos nas diversas áreas de engenharia a partir de soluções de equações

diferenciais ordinárias; representar funções que surgem na física, matemática e

química como somas de séries para analisar fenômenos físicos; solucionar uma

equação diferencial em série de potência, a fim de analisar e resolver problemas de

engenharia. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas

expositivas dialogadas, aulas práticas e debates sobre temas previamente

selecionados e seminários. A avaliação da aprendizagem será processual, realizada

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por meio de provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da efetiva

participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e

problemas de valores de contorno. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

BRONSON, Richard; COSTA, Gabriel. Equações diferenciais. Porto Alegre: Artmed,

2008.

ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael. Equações diferenciais. São Paulo: Makron Books,

2013. v.1.

Bibliografia Complementar

FLEMMING, Diva Marilia; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite,

derivação, integração. São Paulo: Pearson, 2006.

GUIDORIZZI, Hamilton Luis. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001. V.2.

HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald D. Cálculo: um curso moderno e suas

aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

ARENALES, Selma Helena de Vasconcelos. Cálculo numérico: aprendizagem com

apoio de software. São Paulo: Pioneira Thomson, 2008.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.

5ESTT - Estatística

Ementa

Nesta disciplina, o aluno terá oportunidade de analisar os diversos tipos de dados

usando métodos estatísticos. Ao final, estará apto a sumarizar um conjunto de dados

brutos para seleção, organização de tabelas e apresentação de dados estatísticos,

para a tomada de decisões em diferentes áreas de atuação; calcular medidas

estatísticas a partir da coleta de dados, visando realizar estudos e análises de

fenômenos estatísticos para análise de dados; aplicar métodos estatísticos para

calcular a probabilidade de ocorrência de eventos, dependentes e independentes;

utilizar inferência estatística para estimar dados populacionais a partir de dados

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amostrais, verificando a margem de erro na estimativa, para decisões estratégicas;

identificar o grau de correlação entre dois fenômenos probabilísticos e estimar

valores futuros, baseados em valores conhecidos ou supostos, para tomada de

decisões. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas

expositivas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, debates sobre temas

previamente selecionados e seminários. A avaliação da aprendizagem será

processual, realizada por meio de provas, elaboração de relatórios e

acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

CLARK, Jeffrey; DOWNING, Douglas. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 2011.

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. São

Paulo: Atlas, 1996.

SPIEGEL, Murray R.; STEPHENS, Larry J. Estatística. Porto Alegre: Bookman, 2009.

Bibliografia Complementar

CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2009.

FONSECA, Jairo Simon da; TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística aplicada. São

Paulo: Atlas, 1995.

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. São Paulo: Lapponi Treinamento,

2000.

LEVINE, David M. Estatística: teoria e aplicações usando microsoft Excel em

português. Rio de Janeiro: Ltc, 2014.

TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: Ltc, 2014.

5REZN - Resistência dos Materiais

Ementa

Ao final da disciplina, os discentes deverão apresentar capacidade de classificar,

organizar, sistematizar, utilizar e compreender princípios físicos fundamentais

relacionados ao estudo e aplicação da resistência dos materiais. Os alunos também

estarão aptos a realizar análises da distribuição de cargas e esforços em estruturas

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e familiarizados com as leis fundamentais sobre tensões e suas aplicações na

engenharia. Serão, por fim, capazes de interpretar os princípios físicos relacionados

aos ensaios mecânicos e seus efeitos.

Bibliografia básica

VAN VLACK, L.H. Princípios de ciências dos materiais. São Paulo: Edgard Blucher,

1964.

MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica,

2014.

PADILHA, Angelo Fernando. Materiais de engenharia: microestruturas e

propriedades. São Paulo: Hemus, 2007.

Bibliografia Complementar

BIRD, Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N. Fenômenos de

transporte. Rio de Janeiro: Ltc, 2004.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para entender e

gostar. São Paulo: Edgard Blucher, 2013.

CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. Rio

de Janeiro: LTC, 2012.

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson, 2010.

BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, E. Russell. Resistência dos materiais. São

Paulo: Pearson Makron Books, 2005.

MÓDULO 4

5CAZD - Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a desenvolver o planejamento individual

de carreira, utilizando métodos e instrumentos adequados, a fim de ampliar as

oportunidades no mercado de trabalho; implementar uma proposta de gestão do

trabalho em equipe baseada em atitudes colaborativas, visando atingir os objetivos

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estratégicos da organização; desenvolver um processo de avaliação de

desempenho contínuo, alinhando as expectativas dos colaboradores com os

objetivos das organizações; gerir as diferenças em equipes de trabalho, respeitando

a diversidade cultural, socioeconômica, étnica e religiosa e os direitos humanos, a

fim de evitar entraves nos processos de comunicação; mediar os conflitos e

situações de crise nas equipes, objetivando a eficácia dos processos produtivos da

organização. O processo de aprendizagem será desenvolvido com aulas

colaborativas. A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por meio de

provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do

aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das

organizações. 9º. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 2009

NEVES, Roberto de Castro. Imagem empresarial:como as organizações(e as

pessoas)podem proteger e tirar partido do seu maior patrimônio. Rio de Janeiro:

Mauad, 2003.

VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2014.

Bibliografia Complementar

DRUCKER, Peter Ferdinand. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo:

Pioneira, 1999.

MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao

estratégico. São Paulo: Saraiva, 2011.

ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo:

Pearson, 2009.

CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional:a dinâmica do sucesso

das organizações. Barueri: Manole, 2014.

WELCH, Jack. Paixão por vencer: a Bíblia do sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

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5CISI - Circuitos Elétricos

Ementa

Ao final da disciplina o aluno estará apto a projetar circuitos elétricos que irão compor

determinados sistemas como: circuitos elétricos passivos e ativos. Ele também terá

contato com instrumentos como Osciloscópio, Multímetro e Gerador de Sinal,

capacitando-o a efetuar leitura de componentes eletrônicos discutidos em sala de

aula que serão vistos com maior detalhe em práticas de laboratório. As aulas serão

realizadas em sua grande maioria em sala. Porém serão também realizados em

laboratório os exercícios discutidos em sala.

Bibliografia básica

JOHNSON, David E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4. Rio de

Janeiro: Grupo Editorial Nacional Part S/A, 2014

HAYT, William Hart. Análise de Circuitos em Engenharia. Porto Alegre, RS: Bookman,

2014

COSTA, Vander Menengoy da. Circuitos elétricos: enfoques teórico e prático. Rio

de Janeiro: Interciência, 2013.

Bibliografia Complementar

NILSSON, James W. Circuitos Eletricos. 8.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,

2009

CRUZ, Eduardo Cesar Alves. Circuitos elétricos: análise em corrente contínua e

alternada. São Paulo: Érica, 2014.

NAHVI, Mahmood. Circuitos elétricos. Porto Alegre, RS: Bookman, 2014.

DORF, RICHARD C. Introdução aos Circuitos Elétricos. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC,

2016

O'MALLEY, John. Análise de Circuitos. Porto Alegre, RS: Bookman Companhia Editora,

Ltda, 2014.

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5ELEI - Eletricidade e Magnetismo

Ementa

Ao final desta disciplina o aluno estará apto a desenvolver experimentos e projetos

envolvendo circuitos elétricos simples de corrente contínua. Com as habilidades

adquiridas, ele também será capaz de implementar soluções para problemas de

engenharia que envolvam forças elétricas e magnéticas sobre fios transportando

correntes ou atuando sobre dipolos elétricos e magnéticos. O curso será ministrado

através de aulas dialogadas, acompanhadas do livro didático e utilizando recursos

como data show e simulações computacionais de alguns fenômenos tratados no

curso.

Alguns experimentos também fazem parte da abordagem utilizada.

Bibliografia básica

HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,

2012. V.3.

HAYT JR, William H.; BUCK, John A.; SOARES JÚNIOR, Hamilton. Eletromagnetismo.

São Paulo: McGraw Hill, 2012.

TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade, magnetismo e

ótica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.2.

Bibliografia Complementar

ALONSO, Marcelo; FINN JUNIOR, Edward. Física um curso universitário: campos e

ondas. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. v.1.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:

mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.

EDMINISTER, Joseph A. Eletromagnetismo. Porto Alegre: Bookman, 2013.

NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de física básica: mecânica. São Paulo: Edgard

Blucher, 2013. V.1.

YOUNG, H. D. Física 1: mecânica. São Paulo: Pearson, 2008.

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107

5FEOO - Fenômenos de Transportes

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a classificar, organizar,

sistematizar, utilizar e compreender os princípios fundamentais relacionados aos

fluidos. Estará também apto a realizar análises de estado em fluidos estáticos;

aplicar as leis fundamentais de escoamento de fluidos compressíveis e

incompressíveis, bem como determinar medidas e calcular vazão, diâmetro de

tubulações e quantificação de perda de carga. Além de estar habilitado a interpretar

os princípios físicos de transferência de calor relacionados aos fenômenos de

transporte, realizando balanços de energia térmica e cálculo de taxas de

transferência. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas

teóricas dialogadas, aulas práticas, realização de trabalhos individuais e em grupo e

seminários. A avaliação da aprendizagem será processual, envolvendo aplicação de

provas e acompanhamento da participação do aluno nas atividades propostas.

Bibliografia básica

LIVI, Celso Pohlmann. Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para

cursos básicos. São Paulo: LTC, 2012.

BRAGA FILHO, Washington. Fenômenos de transporte para engenharia. Rio de

Janeiro: LTC, 2013.

CANEDO, Eduardo Luis. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

Bibliografia Complementar

WHITE,Frank M. Mecânica dos fluidos. 6. ed. Porto Alegre, RS: Bookman Companhia

Editora,Ltda, 2001.

INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P.; BERGMAN, Theodore L.; LAVINE, Adrienne

S. Fundamentos de transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

BIRD, Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N. Fenômenos de

transporte. Rio de Janeiro: Ltc, 2004.

FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T; PRITCHARD, Philip J. Introdução à mecânica

dos fluidos. Rio de Janeiro: LTC, 2013

BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson, 2008.

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108

5FERS - Fenômenos Oscilatórios e Termodinâmica

Ementa

Ao final desta disciplina o estudante desenvolverá habilidades para resolver diversos

problemas de oscilações e de termodinâmica. Será capaz de projetar e resolver

problemas de sistemas físicos em equilíbrio estático e também prever e tirar

vantagens do fenômeno de ressonância ou ainda evitá-lo em seus projetos de

sistemas físicos oscilantes. As aulas serão expositivas e dialogadas com diversos

exemplos e simulações de computador. Alguns experimentos em sala de aula

também serão considerados para melhor assimilação dos temas.

Bibliografia básica

TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas

termodinâmicas. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V.1.

WYLEN, Gordon J. Van. Fundamentos da termodinâmica clássica. São Paulo:

Thomson, 1995.

ALONSO, Marcelo; FINN JUNIOR, Edward. Física um curso universitário: campos e

ondas. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. v.1.

Bibliografia Complementar

BORGNAKKE, Claus; SONNTAG, Richard. Introdução à termodinâmica para

engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2013.

MORAN, M. J. et al. Princípios de termodinâmica para engenharia. São Paulo: LTC,

2014.

NUSSENZVEIG, M. Fluídos, oscilações e ondas, calor. São Paulo: Edgard Blücher,

2014. v.2.

CANEDO, Eduardo Luis. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

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109

MÓDULO 5

5CAZG - Cálculo Vetorial

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a resolver problemas da engenharia

que envolvam cálculo de área, volume e massa, utilizando integrais duplas;

solucionar problemas da engenharia que envolvam cálculo de volume e massa,

utilizando integrais triplas; identificar e resolver situaçõesproblemas que envolvam a

descrição de movimentos no espaço, analisando o comportamento de funções

vetoriais; utilizar os operadores gradiente, divergente e rotacional, para resolver

problemas relativos à mêcanica dos fluidos e ao eletromagmetismo; resolver

problemas que envolvam fenômenos físicos relacionados à engenharia, utilizando

integrais de linha e de superfície. O processo de aprendizagem será desenvolvido

mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, debates sobre temas

previamente selecionados e seminários. A avaliação da aprendizagem será

processual, realizada por meio de provas, elaboração de trabalhos e

acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

ANTON, Howard. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2007. V.1

CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica:um tratamento vetorial. São Paulo: Pearson

education do brasil, 2005.

STEINBRUCH, Alfredo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2006.

Bibliografia Complementar

GONÇALVES, M. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas,

integrais curvilíneas e de superfície. São Paulo: Pearson, 2007.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.

SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol. 2. São Paulo: Makron Books,

2005.

STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. V.2.

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110

THOMAS, G. B. Cálculo. São Paulo: Addison Wesley, 2002. V.1.

5ELCO - Eletrônica Digital

Ementa

Nesta disciplina, o aluno será capaz de desenvolver sua capacidade lógica, aplicar

os conhecimentos básicos de Eletrônica Digital, através da teoria da informação e

codificação em computadores digitais. Deverá ser capaz de buscar respostas de

problemas que envolvam Álgebra de Booleana, Circuitos Combionacionais e

Sequenciais. Implementará soluções básicas de Registradores Contadores e

Memória em micro processadores, além de Conversões Analógicas/Digital e

Digital/Analógica. Ao final da disciplina o aluno desenvolverá circuitos básicos de

eletrônica digital para soluções de problemas práticos.

Bibliografia básica

BIGNELLE, James W.; DONOVAN, Robert. Eletronica digital: logica

combinacional. São Paulo: Makron Books, 1995

LOURENÇO, Antonio Carlos de; et.al. Circuitos digitais. São Paulo: Érica, 2016.

MOSS, Gregory L.; TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S. Sistemas digitais: Principios

e Aplicacoes. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2011

Bibliografia Complementar

CRUZ, Eduardo Cesar Alves; JUNIOR, Salomão Choueri. Eletrônica aplicada. 2ª. São

Paulo: Saraiva, 2007.

BIGNELLE, James W.; DONOVAN, Robert. Eletronica digital: logica sequencial. São

Paulo: Makron Books, 1995

BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 11ª Ed. São

Paulo: Pearson, 2013

CAPUANO, Francisco G.; IDOETA, Ivan V. Elementos de eletronica digital 36.ed. São

Paulo: Érica, 2003.

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111

LEACH, Donald P.; MALVINO, Albert Paul. Eletrônica Digital: Princípios e

Aplicações. São Paulo: Makron Books, 1987

5LIEE - Linguagem de Programação

Ementa

Ao concluir esta disciplina, o aluno será capaz de solucionar problemas do mundo

real através da criação de estratégias básicas de lógica de programação;

compreender a formulação geral e a interação entre uma linguagem de programação

estruturada de alto nível e as modernas arquiteturas de computadores; utilizar um

compilador de linguagem de programação e uma interface de desenvolvimento para

produzir novas soluções de programas de computador, adequando e otimizando a

solução do problema; interpretar e verificar a corretude, bem como propor reparos a

códigos de programas de computador já confeccionados; otimizar códigos de

programa de computador já produzidos em uma linguagem de computador.

Bibliografia básica

DEITEL, Paul J. C++ como programar. Porto Alegre: Bookman, 2004.

GOMES, Marcelo Marques; SOARES, Márcio Vieira; SOUZA, Marco Antonio Furlan de.

Algoritmos e lógica de programação: um texto introdutório para engenharia. São

Paulo: Cengage Learning, 2013.

SCHILDT, Herbert. C Completo e total .São Paulo: Makron Books, 1997

Bibliografia Complementar

ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes. Fundamentos de programação de

computadores. São Paulo: Pearson, 2013.

ENGELBRECHT, Angela de Mendonça; NAKAMITI, Gilberto Shigueo; PIVA JUNIOR,

Dilermando. Algoritmos e programação de computadores. Rio de Janeiro: Campus,

2012.

KERNIGHAN, Brain W.; RITCHIE, Dennis M. C a linguagem de programação padrão

ANSI. Rio de Janeiro: Elsevier, 1989

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112

MANZANO, José Augusto N.G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de

programações de computadores. São Paulo: Érica, 2013.

SANTOS, Rui Rossi dos. Programação de computadores em Java. Rio de Janeiro, RJ:

Nova Terra, 2014.

5MASI - Materiais Elétricos

Ementa

Ao final desta disciplina o aluno estará apto a analisar e solucionar problemas

relativos a ciências dos materiais. Ele será capaz de classificar os diferentes

materiais através das suas propriedades químicas, mecânicas, elétricas e térmicas

para suas diferentes aplicações na engenharia. Além disso, ele deverá avaliar as

características dos materiais plásticos, metálicos e cerâmicos, através da sua

estrutura atômica, visando a melhoria da aplicação. O aluno deverá, ainda, identificar

a capacidade de transporte eletrônico dos diferentes materiais, através da estrutura

atômica, para a análise de condutividade elétrica e planejar estruturas baseadas em

materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos com base nas suas propriedades

magnéticas e elétricas. Serão abordados ainda os tipos de magnetismo presentes,

com base na composição do material e estrutura cristalina.

Bibliografia básica

SCHMIT, Walfredo. Materiais elétricos: condutores e semicondutores. 3ª. São Paulo:

Blucher, 2010.

CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. Rio

de Janeiro: LTC, 2012.

VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo: Blucher,

1964.

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113

Bibliografia Complementar

SCHMIDT, Walfredo. Materiais eletricos: isolantes e magneticos. 3º. São Paulo:

Blucher, 2010.

SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. 6. São Paulo: Pearson, 2008.

SCHMIDT, Walfredo. Materiais eletricos: aplicações. São Paulo: Blucher, 2011.

MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19 ed. São

Paulo: Érica, 2014.

MORENO, Hilton; ORSOLON, Marcos (Colab.). Cabos elétricos de baixa tensão:

conforme a NBR5410. Itu, SP: Abrasip, 2014.

5PRDI - Princípios de Eletrônica

Ementa

Na disciplina de Princípios de Eletrônicas, o aluno será capaz de identificar os

principais componentes da eletrônica e poderá desenvolver experimentos de

amplificadores básicos nos laboratórios da disciplina, implementando soluções para

diversos problemas. Utilizará resistências, capacitores, indutores, diodos,

transistores, amplificadores operacionais, CI`s analógicos entre outros no

desenvolvimento dos circuitos eletrônicos em práticas em laboratório. Ele finalizará

a disciplina com a capacidade de identificar os principais problemas relacionados

aos projetos de circuitos eletrônicos e estará preparado para a disciplina de

Eletrônica Analógica, que irá complementar a sua experiência.

Bibliografia básica

RAZAVI, Behzad. Fundamentos de microeletrônica. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 11ª Ed. São

Paulo: Pearson, 2013

PERTENCE JÚNIOR, Antonio. Eletrônica analógica: amplificadores operacionais e

filtros ativos. 8. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015.

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114

Bibliografia Complementar

SANTOS, Edval J. P. Eletrônica analógica integrada e aplicações. São Paulo: Livraria

da Fisica, 2011.

AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson, 2000.

CRUZ, Eduardo Cesar Alves; JUNIOR, Salomão Choueri. Eletrônica aplicada. 2ª. São

Paulo: Saraiva, 2007.

CAPUANO, Francisco Gabriel. Laboratório de eletricidade e eletrônica. 24. ed. São

Paulo: Érica, 2007.

DING, Zhi; LATHI, Bhagwandas P. Sistemas de Comunicações Analógicos e Digitais

Modernos. Rio de Janeiro: LTC, 2012

MÓDULO 6

5ANES - Análise de Circuitos

Ementa

Ao final desta disciplina o aluno estará capacitado a analisar o comportamento e

resposta de circuitos elétricos, no domínio da frequência. Também estará apto a

interpretar filtros: passa-baixa, passa-faixa e passa-alto. Além disso, estará

habilitado a desenvolver a função do circuito, utilizando a análise da série de Fourier

e a transformada de Laplace. Também estará capacitado a parametrizar quadripolos

e realizar associações com os mesmos na análise de circuitos elétricos. O processo

de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas

práticas, estudos de caso e elaboração de trabalhos, individuais e em grupo.

Bibliografia básica

JOHNSON, David E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4. Rio de

Janeiro: Grupo Editorial Nacional Part S/A, 2014

HAYT, William Hart. Análise de circuitos em engenharia. Porto Alegre, RS: Bookman,

2014

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O'MALLEY, John. Análise de circuitos. 2. Porto Alegre, RS: Bookman Companhia

Editora, Ltda, 2014.

Bibliografia Complementar

ZANETTA JÚNIOR, Luiz Cera. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. São

Paulo: Livraria da Fisica, 2006.

NILSSON, James W. Circuitos eletricos. 8.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,

2009

ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Analise de circuitos em corrente contínua. São

Paulo: Érica, 2008.

ALEXANDER, Charles K. Fundamentos de circuitos elétricos. 5ª. Porto Alegre, RS:

AMGH, 2013.

SANTANA, Eudemario Souza de. Teoria e análise de cuicuitos elétricos: para cursos

técnicos e tecnólogicos. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 2011.

5ANSD - Análise de Sistemas Lineares

Ementa

Nesta disciplina, o aluno irá desenvolver a capacidade de analisar e modelar

sistemas lineares invariantes no tempo utilizando variáveis de estado, equações

diferenciais lineares, diagramas de blocos, identificando e avaliando propriedades,

controlabilidade,observabilidade e estabilidade e seu comportamento no domínio do

tempo e no domínio da frequência. A metodologia aplicada deve envolver o estudo

de sinais e sistemas por meio daspropriedades e representações matemáticas de

Fourier e Laplace. Todo esse processo será permeado por aulas expositivas,

modelagens no software MATLAB, avaliações deaprendizagem individuais,

atividades em grupo e pesquisas orientadas.

Bibliografia básica

LEON, Steven J. Álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

CAMARGO, Valter Luis Arlindo de. Elementos de automação. São Paulo: Érica, 2014.

Page 115: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

116

BRONSON, Richard; COSTA, Gabriel. Equações diferenciais. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia Complementar

ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 10.ed. Porto Alegre,

RS: Bookman, 2012.

LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Álgebra linear. 4. Porto Alegre, RS:

Bookman, 2011.

SHOKRANIAN, Salahoddin. Uma introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: Ciência

Moderna, 2009.

MORAES, Cicero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro (Coord.). Engenharia de

automação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018

STEINBRUCH, Alfredo. Álgebra linear. 2 ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2012

5ELAO - Eletrônica Analógica

Ementa

Na disciplina Eletrônica Analógica o aluno será capaz de analisar, projetar, simular

e desenvolver experimentos práticos de circuitos de polarização do transistor bipolar

de junção (TBJ), transistor de efeito de campo (JFET e MOSFET), circuitos com CI`s

analógicos, amplificadores de pequenos sinais, circuitos amplificadores de potência,

circuitos com amplificadores operacionais, osciladores e fontes de tensão. Ao final

da disciplina o aluno terá a capacidade de identificar e solucionar os principais

problemas relacionados aos projetos de circuitos eletrônicos.

Bibliografia básica

DUARTE, Marcelo de Almeida; ALMEIDA, Nival Nunes de (Coord.). Eletrônica

analógica básica. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

PERTENCE JÚNIOR, Antonio. Eletrônica analógica: amplificadores operacionais e

filtros ativos. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015.

Page 116: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

117

RAZAVI, Behzad. Fundamentos de microeletrônica. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

Bibliografia Complementar

BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 11ª Ed. São

Paulo: Pearson, 2013

CAPUANO, Francisco Gabriel. Laboratório de eletricidade e eletrônica. 24. ed. São

Paulo: Érica, 2007.

BARBOSA, Ademarlaudo F. Eletrônica analógica essencial: para instrumentação

científica. São Paulo: Liv. da Física, Rio de Janeiro: CBPF, 2010

MOSS, Gregory L.; TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S. Sistemas digitais: principios

e aplicacoes 11.ed. São Paulo: Pearson, 2011

SANTOS, Edval J. P. Eletrônica analógica integrada e aplicações. São Paulo: Livraria

da Fisica, 2011.

5INIZ - Introdução aos Sistemas de Potência

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a identificar e analisar sistemas elétricos

de potência e as funções de seus componentes, observando as normas técnicas,

para resolução de problemas de potência elétrica; representar esquematicamente

sistemas elétricos de potência e os componentes de geração, transmissão e

distribuição, respeitando as normas técnicas; calcular os parâmetros de corrente,

tensão, impedância e potência de circuitos elétricos de potência, dimensionando

seus componentes, a fim de garantir a segurança dos usuários; representar sistemas

elétricos de potência, utilizando modelos e técnicas adequados, que permitam

análise simplificada; desenvolver desenho de projeto de rede elétrica, respeitando

as normas técnicas e a regulação governamental, para minimização de impactos

ambientais. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas

expositivas dialogadas, aulas práticas, estudos de caso e visitas técnicas. A

avaliação da aprendizagem será contínua, realizada por aplicação de provas e

acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

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118

Bibliografia básica

BARROS, Benjamim Ferreira de; BARROS, Benjamim Ferreira de. Sistema elétrico de

potência - SEP guia prático: conceitos, análises e aplicações de segurança da NR-

10. São Paulo: Érica, 2014.

OLIVEIRA, C.C.B.; SCHMIDT, H. P.; KAGAN, N.; ROBBA, E. J. Introdução a sistemas

elétricos de potência. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.

ZANETTA JR., C.L. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. São Paulo:

Livraria da Física, 2006.

Bibliografia Complementar

GÓMEZ-EXPOSITO, Antonio. Sistemas de energia elétrica: análise e operação. Rio

de Janeiro: LTC, 2015.

MAMEDE FILHO, João. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro:

LTC, 2017.

JOHNSON, David E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4. Rio de

Janeiro: Grupo Editorial Nacional Part S/A, 2014

COSTA, Vander Menengoy da. Circuitos elétricos: enfoques teórico e prático. Rio

de Janeiro: Interciência, 2013.

NED, Mohan. Eletrônica de potência: curso introdutório. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

5MAZN - Máquinas Elétricas

Ementa

Com esta disciplina o aluno ficará apto a identificar e analisar as máquinas elétricas

rotativas, assim como desenvolver a capacidade de avaliar a operação dos

diferentes tipos de máquinas e seus aspectos construtivos e tecnológicos. O aluno

terá condições de analisar o comportamento das máquinas de corrente alternada,

síncronas e de indução, assim como as de corrente contínua, sejam geradores ou

motores, em regime permanente. Poderá formular modelos para as máquinas, com

representações por circuitos equivalentes, estabelecer e analisar características

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119

funcionais e efetuar cálculos e simulações do comportamento. formando as bases

para as suas aplicações e acionamentos.

Bibliografia básica

BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

DEL TORO, V. Fundamentos das Máquinas Elétricas. São Paulo: Prentice Hall do

Brasil, 2016.

OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:

Blucher, 2018.

Bibliografia Complementar

NASCIMENTO JUNIOR, Geraldo Carvalho do. Máquinas elétricas: teoria e ensaios.

4. ed. rev. São Paulo: Érica, 2016.

NED, Mohan. Eletrônica de potência: curso introdutório. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

JORDÃO, Rubens Guedes. Transformadores. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

UMANS, Stephen D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsdley. 7. ed. Porto Alegre,

RS: Bookman, 2014.

COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.

MÓDULO 7

5ANTE - Análise de Sistemas de Potência

Ementa

Nesta disciplina o aluno será capacitado a analisar sistemas elétricos de potência e

desenvolver trabalhos de planejamento e operação do sistema, assim como de

executar projetos relativos aos seus componentes. Estará apto a formular

modelagens dos componentes do sistema, como as máquinas síncronas, os

transformadores, as linhas de transmissão e as cargas associadas, inclusive com

aplicações de valores em por unidade. O aluno estará preparado a realizar

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120

simulações do comportamento do sistema e avaliar as condições de operação das

redes elétricas, principalmente com estudos de fluxo de potência, através dos

métodos de Gauss-Seidel e de Newton-Raphson. Estará capacitado também para

realizar simulações e análises de curtos-circuitos trifásicos simétricos e assimétricos,

assim como sobre a estabilidade do sistema, como base para definir a sua proteção.

Bibliografia básica

BARROS, Benjamim Ferreira de; BARROS, Benjamim Ferreira de. Sistema elétrico de

potência - SEP guia prático: conceitos, análises e aplicações de segurança da NR-

10. São Paulo: Érica, 2014.

ZANETTA JR., C.L. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. São Paulo:

Livraria da Física, 2006.

OLIVEIRA, C.C.B.; SCHMIDT, H. P.; KAGAN, N.; ROBBA, E. J. Introdução a sistemas

elétricos de potência. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.

Bibliografia Complementar

MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de

potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

CAMINHA, Amadeu C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. São Paulo:

Blucher, 1977.

GOMEZ, Exposito. Sistemas de energia elétrica: análise e operação. Rio de Janeiro:

LTC, 2011.

BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

UMANS, Stephen D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsdley. 7. ed. Porto Alegre,

RS: Bookman, 2014.

Page 120: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

121

5COZR - Conversão de Energia

Ementa

Com esta disciplina o aluno estará capacitado a aplicar conceitos básicos do

eletromagnetismo, da análise dos circuitos elétricos e dos materiais magnéticos, na

realização dos estudos dos transformadores, na conversão eletromecânica de

energia e testes em laboratório. Também ficará apto a aplicar os princípios gerais

das máquinas rotativas, servindo de base para desenvolver estudos e aplicações

subsequentes das máquinas elétricas, assim como para aplicações diversas em

instalações, sistemas e áreas afins.

Bibliografia básica

DEL TORO, V. Fundamentos das Máquinas Elétricas. São Paulo: Prentice Hall do

Brasil, 2016.

OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:

Blucher, 2018.

BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

Bibliografia Complementar

CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:

AMGH, 2013.

COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.

UMANS, Stephen D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsdley. 7. ed. Porto Alegre,

RS: Bookman, 2014.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:

mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.

NASCIMENTO JUNIOR, Geraldo Carvalho do. Máquinas elétricas: teoria e ensaios.

4. ed. rev. São Paulo: Érica, 2016.

Page 121: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

122

5DIEE - Distribuição de Energia Elétrica

Ementa

Ao final da disciplina o aluno estará capacitado a identificar os aspectos relacionados

ao sistema de distribuição, subestações de distribuição, alimentadores, redes de

distribuição primária e secundária, explicando os fatores que caracterizam suas

cargas e demonstrando os métodos para realização dos estudos de previsão das

mesmas numa concessionária de distribuição de energia elétrica. Ele analisará os

aspectos relacionados com a qualidade do fornecimento de energia em redes de

distribuição, utilizando a legislação relacionada ao assunto. Além disso, o aluno

aplicará os métodos específicos para o cálculo de perdas e queda de tensão em

circuitos de distribuição, analisando os tipos de dispositivos utilizados para

compensação e regulação do sistema.

Bibliografia básica

COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.

CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,

2012. V.3.

Bibliografia Complementar

OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:

Blucher, 2018.

NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial

Nacional Part S/A, 2015.

MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de

potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

BARROS, Benjamim Ferreira de; BARROS, Benjamim Ferreira de. Sistema elétrico de

potência - SEP guia prático: conceitos, análises e aplicações de segurança da NR-

10. São Paulo: Érica, 2014.

Page 122: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

123

REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia elétrica e sustentabilidade:

aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. 2. ed. . Barueri, SP: Manole, 2014.

5ELAR - Eletromagnetismo

Ementa

Ao Final desta disciplina o aluno estará apto a desenvolver experimentos e projetos

envolvendo fenômenos eletromagnéticos em circuitos elétricos e outros sistemas

físicos. Ele será capaz de implementar soluções para problemas de engenharia que

envolvam a fenomenologia das equações de Maxwell e elaborar relatórios técnicos

resumindo de forma clara as principais leis da natureza dos materiais elétricos e

magnéticos. O curso será ministrado através de aulas dialogadas, e utilizando

simulações computacionais de alguns fenômenos tratados no curso. Alguns

experimentos também fazem parte da abordagem utilizada.

Bibliografia básica

HAYT JR, William H.; BUCK, John A.; SOARES JÚNIOR, Hamilton. Eletromagnetismo.

São Paulo: McGraw Hill, 2012.

EDMINISTER, Joseph A. Eletromagnetismo. Porto Alegre: Bookman, 2013.

TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade, magnetismo e

ótica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.2.

Bibliografia Complementar

ALONSO, Marcelo; FINN JUNIOR, Edward. Física um curso universitário: campos e

ondas. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. v.1.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:

mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.

HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,

2012. v.3.

Page 123: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

124

NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de física básica: mecânica. São Paulo: Edgard

Blucher, 2013. V.1.

YOUNG, H. D. Física 1: mecânica. São Paulo: Pearson, 2008.

5GEPU - Geração Hidráulica e Planejamento Energético

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a desenvolver projetos e solucionar

problemas na área da geração hidráulica, enquanto uma fonte de energia renovável

de grande escala, para geração de eletricidade. Também, estará capacitado a

elaborar o planejamento para geração de energia visando atender à necessidade do

mercado de energia elétrica. Estará habilitado, ainda, a coletar e utilizar dados de

previsão de demanda e fazer o planejamento indicativo da expansão de um sistema,

mediante avaliação comparativa de diferentes fontes, como parte do planejamento

global do sistema energético brasileiro. O aluno será capacitado a fazer uma análise

crítica sobre as tarifas de energia, comparando vantagens e desvantagens de cada

modalidade, estando apto a tomar decisão em relação ao custo e eficiência

energética dos sistemas geradores. O processo de aprendizagem será desenvolvido

mediante aulas expositivas dialogadas, visitas técnicas, aulas de campo e

elaboração de relatórios e trabalhos, individuais e em grupo, que serão

apresentados e discutidos em sala.

Bibliografia básica

ABREU, José Policarpo G. de; COGO, João Roberto; OLIVEIRA, José Carlos de.

Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2015.

BARROS, Benjamim Ferreira de; BARROS, Benjamim Ferreira de. Sistema elétrico de

potência - SEP guia prático: conceitos, análises e aplicações de segurança da NR-

10. São Paulo: Érica, 2014.

COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.

Page 124: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

125

Bibliografia Complementar

HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,

2012. V.3.

OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:

Blucher, 2018.

REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia elétrica e sustentabilidade:

aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. 2. ed. . Barueri, SP: Manole, 2014.

MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de

potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:

mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.

MÓDULO 8

5APAZ - Aplicação e Acionamentos de Máquinas

Ementa

Com esta disciplina o aluno ficará capacitado a aplicar os conhecimentos

fundamentais das máquinas elétricas e de suas características funcionais, nas ações

de acionamento e de controle. Terá condições de realizar trabalhos nas aplicações

industriais com os diferentes tipos de máquinas, de corrente alternada e contínua,

especialmente os motores elétricos, síncronos e de indução. O aluno ficará apto a

analisar as máquinas elétricas e realizar testes, nas condições de regime

permanente e dinâmico, assim como em situações de transitórios . Também poderá

distinguir e caracterizar as aplicações diversas das máquinas e os modos de

acionamentos e controle, em particular nas condições de partida com seus métodos

e dispositivos.

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126

Bibliografia básica

BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

DEL TORO, V. Fundamentos das Máquinas Elétricas. São Paulo: Prentice Hall do

Brasil, 2016.

NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: projetos prediais em

baixa tensão. 3.ed. São Paulo: Blucher, 1987.

Bibliografia Complementar

ABREU, José Policarpo G. de; COGO, João Roberto; OLIVEIRA, José Carlos de.

Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2015.

UMANS, Stephen D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsdley. 7. ed. Porto Alegre,

RS: Bookman, 2014.

MELCONIAN, Sarkis. Fundamentos de elementos de máquinas: transmissões,

fixações e amortecimentos. São Paulo: Érica, 2017.

CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:

AMGH, 2013.

MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de

Janeiro: LTC, 2016..

5COPR - Controle de Processos

Ementa

O aluno irá desenvolver a habilidade de projetar sistemas de controle de processos

utilizando o MATLAB, aplicando os conceitos básicos em monitoração e controle de

variáveis em processos automatizados. Para isso o aluno terá oportunidade de

implementar soluções utilizando as técnicas de modelagem e identificação de

sistemas em regime estacionário e transitório, por meio da análise do lugar das

raízes e resposta em frequência. Ele será capacitado a analisar as respostas

desistemas de controle observando o desempenho final do processo controlável.

Todo esse processo será realizado por meio de atividades práticas, debates,

elaboração de projetos de controle e provas teóricas individuais.

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127

Bibliografia básica

CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:

AMGH, 2013.

MORAES, Cicero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro (Coord.). Engenharia de

automação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018

LEON, Steven J. Álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

Bibliografia Complementar

LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Álgebra linear. 4. Porto Alegre, RS:

Bookman, 2011.

ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 10.ed. Porto Alegre,

RS: Bookman, 2012.

CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento e processos

contínuos. 3. ed. São Paulo: Érica, 2013.

CAMARGO, Valter Luis Arlindo de. Elementos de automação. São Paulo: Érica, 2014.

MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de

Janeiro: LTC, 2016..

5ECEM - Economia Empresarial

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a identificar e analisar as

estratégias de competitividade das empresas, utilizando a teoria dos

comportamentos dos agentes econômicos e a teoria elementar do funcionamento

dos mercados; também, interpretar indicadores econômicos e financeiros

relevantes, analisando os efeitos das políticas macroeconômicas atuais para tomada

de decisão das empresas, quer no contexto nacional quer no internacional,

respeitando a relações éticoraciais, os direitos humanos e visando a

sustentabiliadade do planeta. O processo de aprendizagem será desenvolvido

mediante aulas expositivas dialogadas, estudos de caso, debates e seminários

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128

sobre temas previamente selecionados, trabalhos individual e em grupo. A avaliação

da aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de provas e

acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

ROSSETTI, Jose Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2003.

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia. 5.ed. São

Paulo: Saraiva, 2014

AMORIM, Airton; FONTES, Rosa; RIBEIRO, Hilton; SANTOS, Gilnei. Economia: um

enfoque basico e simplificado. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar

NEVES, Silverio das; VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez. Introdução a economia. São

Paulo: Frase, 2010.

CASAROTTO FILHO, Nelson. Análise de investimentos: matemática financeira,

engenharia econômica, tomada de decisão, estratégia empresarial. 11.ed. São

Paulo, SP: Atlas, 2010.

MOCHÓN MORCILLO, Francisco; TROSTER, Roberto Luis. Introduçao à economia. 1ª

Ed. São Paulo: Makron Books, 2002

GREMAUD, Amaury Patrick; TONETO JR, Rudinei; VASCONCELLOS, Marco Antonio

Sandoval de. Economia brasileira contemporânea. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007

MOCHÓN MORCILLO, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson, 2007

5INAE - Instrumentação e Automação

Ementa

Ao final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de analisar e executar projetos de

instrumentação e automação industrial. Conseguirá aplicar os fundamentos teóricos

e práticos de instrumentação e automação de processos industriais, tais como

critérios de instalação e seleção de instrumentos de medição de nível, temperatura,

pressão e vazão, dimensionamento e especificação de válvulas de controle e

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129

atuadores. Além disso, serão abordadas as tecnologias de hardware e software

empregadas nos sistemas de controle de processos industriais.

Bibliografia básica

NATALE, Ferdinando. Automação industrial. 10. ed. São Paulo: Érica, 2008.

MORAES, Cicero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro (Coord.). Engenharia de

automação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018.

PRUDENTE, Francesco. Automação industrial PLC: teoria e aplicações curso

básico. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

Bibliografia Complementar

ALVES, José Luis Loureiro. Instrumentação, controle e automação de

processos. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

NASCIMENTO JUNIOR, Cairo Lucio; YONEYAMA, Takashi. Inteligência Artificial

em Controle e Automação. Teresina, PI: Edgar Blucher, 2011.

CAMARGO, Valter Luis Arlindo de. Elementos de automação. São Paulo: Érica,

2014.

CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento e

processos contínuos. 3. ed. São Paulo: Érica, 2013.

SILVEIRA, Paulo Rogério da; SANTOS, Winderson Eugenio dos. Automação e

controle discreto. 9 ed. São Paulo: Érica, 2015.

5IPEL - Instalações e Projetos Elétricos

Ementa

Nesta disciplina, o aluno será capacitado a analisar um projeto elétrico predial

utilizando as recomendações da NBR 5410. O aluno também deverá elaborar um

projeto elétrico residencial a partir de critérios pré-estabelecidos, calculando e

dimensionando condutores, eletrodutos e dispositivos de proteção e comando. Além

disso, será capacitado a elaborar um projeto luminotécnico com diferentes tipos de

lâmpadas. O aluno será capacitado a selecionar motores e comandos elétricos para

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130

instalar uma força motriz. Será capacitado a calcular e dimensionar um banco de

capacitores para fazer correção do fator de potência de uma pequena instalação

industrial.

Estas habilidades serão desenvolvidas por meio de aulas expositivas, e trabalhos

em equipe.

Bibliografia básica

COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.

BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: projetos prediais em

baixa tensão. 3.ed. São Paulo: Blucher, 1987.

Bibliografia Complementar

CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações elétricas e o projeto de

arquitetura. 5.ed. São Paulo: Blucher, 2014

NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial

Nacional Part S/A, 2015.

LIMA FILHO,domingos Leite. Projetos de instalações elétricas prediais. 12. São

Paulo: Érica, 2011.

CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

MORENO, Hilton; ORSOLON, Marcos (Colab.). Cabos elétricos de baixa tensão:

conforme a NBR5410. Itu, SP: Abrasip, 2014.

Page 130: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

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MÓDULO 9

5ELZN - Eletrônica de Potência

Ementa

Na disciplina Eletrônica de Potência o aluno será capaz de aplicar os dispositivos

semicondutores de potência, como transistores e tiristores, na conversão AC para

DC e de DC para AC e no controle de energia elétrica em níveis altos de potência,

através dos parâmetros de tensão, corrente e frequência. Ao final da disciplina o

aluno terá a capacidade de identificar e solucionar os principais problemas

relacionados aos projetos de circuitos retificadores não controlados e controlados,

chopper DC, controladores de tensão AC, inversores de frequência, conversores

cíclicos e chaves estáticas.

Bibliografia básica

DUARTE, Marcelo de Almeida; ALMEIDA, Nival Nunes de (Coord.). Eletrônica

analógica básica. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

NED, Mohan. Eletrônica de potência: curso introdutório. Rio de Janeiro: LTC, 2014

AHMED, Ashfaq. Eletrônica de Potência. São Paulo: Pearson, 2000.

Bibliografia Complementar

GÓMEZ-EXPOSITO, Antonio. Sistemas de energia elétrica: análise e operação. Rio

de Janeiro: LTC, 2015.

MAMEDE FILHO, João. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro:

LTC, 2017.

JOHNSON, David E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4. Rio de

Janeiro: Grupo Editorial Nacional Part S/A, 2014

COSTA, Vander Menengoy da. Circuitos elétricos: enfoques teórico e prático. Rio de

Janeiro: Interciência, 2013.

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MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de

potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

5GEMO - Gestão Empresarial

Ementa

O aluno entrará em contato com as diferentes abordagens de gestão empresarial,

passando inicialmente por um retrospecto histórico das organizações frente aos

cenários econômicos sociais em que se inseriam. Poderão então discutir diversas

estratégias e ferramentas de gestão organizacional, extrapolando seus conceitos

para os estilos dos administradores e para os modelos de gestão adotados nas

empresas. É uma disciplina de auto-conhecimento organizacional, visto que o aluno

será capacitado a identificar e perceber a influência do meio externo na criação dos

diferentes modelos de gestão e a identificar vários componentes destes modelos

nas organizações contemporâneas, inclusive na empresa em que atua,

considerando também a relevância das questões ambientais, do respeito às

relações étnico-raciais e da história da cultura afro-brasileira, africana e indígena e

dos direitos humanos nos sistemas de gestão.

Bibliografia básica

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das

organizações. 9º. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 2009

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 8.ed. São Paulo:

Atlas, 2011.

NEVES, Roberto de Castro. Imagem empresarial:como as organizações(e as

pessoas)podem proteger e tirar partido do seu maior patrimônio. 3ª. Rio de Janeiro:

Mauad, 2003

Page 132: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

133

Bibliografia Complementar

FERREIRA, Ademir Antonio; PEREIRA, Maria Isabel; REIS, Ana Carla Fonseca. Gestão

empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna

administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 2002.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos.2.ed. Rio de Janeiro:

Campus, 2010.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração.9.ed. Rio de

Janeiro: Campus, 2014.

KANABAR, Vijay; WARBURTON, Roger D. Gestão de projetos. São Paulo, SP:

Saraiva, 2012.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. 14ª. São Paulo: Pearson, 2012.

5MITC - Microcontroladores

Ementa

Ao final da disciplinas o aluno estará apto a identificar as principais características e

funcionalidades das arquiteturas dos microprocessadores e microcontroladores

AVR. Também será capaz de projetar, simular no Software Proteus e implementar

na prática, circuitos de automação com microcontroladores, sensores analógicos e

digitais, atuadores (led, buzzer, motores DC, relés, servos motores, válvulas

solenoides) além de montar e programar robôs autônomo e controlados

remotamente via infravermelho, WIFI, bluetooth e RF.

Bibliografia básica

MANZANO, José Augusto N.G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de

programações de computadores. São Paulo: Érica, 2013.

ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes. Fundamentos de programação de

computadores. São Paulo: Pearson, 2013.

PERTENCE JÚNIOR, Antonio. Eletrônica analógica: amplificadores operacionais e

filtros ativos. 8. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015.

Page 133: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

134

Bibliografia Complementar

RAZAVI, Behzad. Fundamentos de microeletrônica. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 11ª Ed. São

Paulo: Pearson, 2013

STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. Teresina, PI:

Pearson Prentice Hall, 2010.

GUIMARAES, Angelo de Moura; LAGES, N. A. C. Algoritmos e estrutura de dados.

Rio de Janeiro : LTC, 2015.

MOSS, Gregory L.; TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S. Sistemas digitais: principios

e aplicacoes 11 ED.. São Paulo: Pearson, 2011.

5PREL - Proteção de Sistemas Elétricos

Ementa

Nesta disciplina o aluno desenvolverá sua capacidade de interpretar diagramas

unifilares de proteção e medição de um sistema elétrico, utilizando o conhecimento

na codificação ANSI. O aluno aprenderá a dimensionar os transformadores de

instrumentos usados no sistema de proteção, utilizando o método da queda de

tensão. Calculará os ajustes para proteção de sobrecorrente de um dado sistema de

potencia utilizando os critérios clássicos para garantir coordenação e seletividade.

Ao final desta disciplina o aluno, utilizando os conhecimentos fundamentais de

sistemas elétricos e os conhecimentos adquiridos nesta disciplina, elaborará um

projeto de um sistema de proteção eficiente aplicado a um sistema elétrico de

potência.

Bibliografia básica

OLIVEIRA, C.C.B.; SCHMIDT, H. P.; KAGAN, N.; ROBBA, E. J. Introdução a sistemas

elétricos de potência. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.

HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,

2012. V.3.

Page 134: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

135

MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

Bibliografia Complementar

OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:

Blucher, 2018.

BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:

mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.

MORENO, Hilton; ORSOLON, Marcos (Colab.). Cabos elétricos de baixa tensão:

conforme a NBR5410. Itu, SP: Abrasip, 2014.

NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial

Nacional Part S/A, 2015.

5TRZA - Transmissão de Energia Elétrica

Ementa

Com esta disciplina o aluno deverá ficar capacitado a realizar trabalhos com as

linhas de transmissão de energia elétrica, envolvendo os elementos básicos para

calcular, planejar, operar e projetar as linhas, integrados ao sistema de potência. O

aluno ficará apto a identificar e calcular os parâmetros básicos das linhas de

transmissão associados aos campos elétricos e magnéticos, determinar suas

principais características como impedância de surto, da constante de propagação,

do comprimento de onda, velocidade de propagação e das constantes generalizadas

ABCD. Poderá realizar cálculos com as equações de tensões e correntes e analisar

o comportamento das linhas nas condições de operação em regime permanente,

avaliar seu desempenho e determinar sua capacidade de transmissão,

particularmente para as linhas longas. Também poderá avaliar os efeitos das ondas

viajantes, transitórios de sobre tensões e definir elementos básicos para o projeto

das linhas, incluindo impactos ambientais.

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136

Bibliografia básica

OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:

Blucher, 2018.

MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de

potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia elétrica e sustentabilidade:

aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. 2. ed. . Barueri, SP: Manole, 2014.

Bibliografia Complementar

NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial

Nacional Part S/A, 2015.

MAMEDE FILHO. Instalações Elétricas Industriais. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: projetos prediais em

baixa tensão. 3.ed. São Paulo: Blucher, 1987.

BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009

MÓDULO 10

5CIDI - Ciências do Ambiente

Ementa

Ao final desta discipina, aluno estará apto a implementar soluções para preservação

e conservação dos recursos naturais a partir da análise da dinâmica ambiental,

visando minimizar impactos negativos no meio ambiente; atuar na elaboração,

supervisão, coordenação, orientação técnica, assessoria e consultoria de projetos

ambientais, a fim de garantir a proteção ambiental e prevenir possíveis impactos;

implementar atividades que conduzam ao efetivo desenvolvimento sustentável,

objetivando atender às normas brasileiras e internacionais de qualidade e meio

ambiente; utilizar a legislação ambiental como instrumento jurídico e legal de

proteção do meio ambiente, assegurando a efetividade das políticas públicas

Page 136: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

137

propostas; e utilizar energias renováveis e/ou tecnologias mais limpas (práticas

sustentáveis) nas organizações, a fim de reduzir os impactos ambientais negativos.

O processo de aprendizagem será desenvolvido com aulas colaborativas. A

avaliação da aprendizagem será processual, realizada mediante avaliações

presenciais e acompanhamento da participação nas atividades previamente

programadas.

Bibliografia básica

HINRICHS, Roger A. Energia e meio ambiente. 5.ed. São Paulo: Cengage Learning,

2014

ODUM, Eugene Pleasants. Ecologia. Rio de Janeiro: Koogan, 2012

BARRETT, Gary W.; ODUM, Eugene Pleasants. Fundamentos de ecologia. São Paulo:

Cengage Learning, 2007

Bibliografia Complementar

BRAGA,benedito; CONEJO, João G. Lotufo; HESPANHOL, Ivanildo. Introdução à

engenharia ambiental. 2.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005

ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Gestao ambiental:para o desenvolvimento

sustentavel. Rio de Janeiro: Thex, 2009

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educacao ambiental a formacao do sujeito

ecologico 5.ed. São Paulo: Cortez, 2011

MILARE, Edis. Direito do ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014

SOUZA, Demétrius Coelho. O meio ambiente das cidades. São Paulo: Atlas, 2010

5COER - Controle Digital

Ementa

Ao final desta disciplina o aluno estará capacitado a fechar o ciclo da teoria de

controle aplicada a sistemas dinâmicos lineares, ligando os conteúdos de

controladores de processo de tempo contínuo ao dos sistemas digitais modernos.

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Também, estará apto a analisar, simular e projetar sistemas de controle, utilizando

as técnicas da transformada Z e da representação por estado, permitindo uma

análise mais concisa da amostragem de sinais, equacões a diferença, relações do

plano S com plano Z e espaço de estado. O aluno estará habilitado a desenvolver

controladores digitais, a partir de diagrama de bloco, localização de polos e zeros

para especificação de resposta transitória, estabilidade em malha fechada, lugar das

raízes e métodos de síntese direta e de controle moderno. O processo de

aprendizagem será desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas e aulas

práticas em laboratório, elaboração de trabalhos, individuais e em grupo, que serão

apresentados e discutidos em sala.

Bibliografia básica

MORAES, Cicero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro (Coord.). Engenharia de

automação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018

LEON, Steven J. Álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Álgebra linear. 4. Porto Alegre, RS:

Bookman, 2011.

Bibliografia Complementar

ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 10.ed. Porto Alegre,

RS: Bookman, 2012.

MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de

Janeiro: LTC, 2016..

CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:

AMGH, 2013.

CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento e processos

contínuos. 3. ed. São Paulo: Érica, 2013.

CAMARGO, Valter Luis Arlindo de. Elementos de automação. São Paulo: Érica, 2014.

Page 138: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

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5EFQE - Eficiência Energética e Qualidade de Energia

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a analisar os processos e equipamentos

que sejam mais eficientes, reduzindo o desperdício no consumo de energia elétrica,

tanto na produção de bens como na prestação de serviços, sem que isso prejudique

a sua qualidade, buscando a eficiência energética. Além disso, o aluno terá a

capacidade de empregar o uso eficiente da energia elétrica na indústria, através da

adoção efetiva de medidas de economia de energia e avaliar os consequentes

impactos destas ações. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante

aulas expositivas e aulas de campo, além da realização de trabalhos em grupos,

seminários e visitas técnicas. A avaliação da aprendizagem será processual,

realizada com aplicação de provas, elaboração de relatórios, culminando com um

projeto e acompanhamento da participação do aluno nas atividades propostas.

Bibliografia básica

OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:

Blucher, 2018.

NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial

Nacional Part S/A, 2015.

COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.

Bibliografia Complementar

MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de

potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

BARROS, Benjamim Ferreira de; BARROS, Benjamim Ferreira de. Sistema elétrico de

potência - SEP guia prático: conceitos, análises e aplicações de segurança da NR-

10. São Paulo: Érica, 2014.

REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia elétrica e sustentabilidade:

aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. 2. ed. . Barueri, SP: Manole, 2014.

Page 139: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

140

BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

MORENO, Hilton; ORSOLON, Marcos (Colab.). Cabos elétricos de baixa tensão:

conforme a NBR5410. Itu, SP: Abrasip, 2014.

5GECT - Geração de Energia Térmica e Renovável

Ementa

O aluno nesta disciplina desenvolverá uma visão adequada dos principais aspectos

que envolvem a engenharia da geração termoelétrica e geração através das

energias renováveis, capacitando-o de um modo global na compreensão dos

princípios de funcionamento destes tipos de geração de energia. Será enfatizado os

aspectos conceituais de cada tipo de geração com os devidos custos de geração

associados. Atenção especial será dada aos aspectos relacionados à emissão de

poluentes e seus impactos na atmosfera com a contribuição para o efeito estufa,

bem como as mudanças climáticas relacionadas. Será também analisado à posição

do Brasil neste cenário observando os indicadores de energia das instituições que

fazem parte do setor eletroenegético comparando com dados de outros paises.

Bibliografia básica

CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:

AMGH, 2013.

REIS, Lineu Belico dos; SANTOS, Eldis Camargo. Energia elétrica e sustentabilidade:

aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. 2. ed. . Barueri, SP: Manole, 2014.

BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

Bibliografia Complementar

OLIVEIRA; COGO; ABREU. Transformadores: teoria e ensaios. 2. ed. São Paulo:

Blucher, 2018.

Page 140: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

141

LEITE, Carlos. Cidades sustentávei cidades inteligentes:desenvolvimento

sustentável num planeta urbano. Porto Alegre, RS: Bookman, 2012

NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial

Nacional Part S/A, 2015.

COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009

MORENO, Hilton; ORSOLON, Marcos (Colab.). Cabos elétricos de baixa tensão:

conforme a NBR5410. Itu, SP: Abrasip, 2014.

5PRIE - Projetos Elétricos Industriais

Ementa

Ao final desta disciplina o aluno estará capacitado a elaborar projetos elétricos

industriais, planejando e selecionando os elementos de uma rede elétrica predial de

baixa tensão, mediante o dimensionamento de condutores, dutos correspondentes,

proteção e luminotécnica, observando o previsto na NBR5410. Também, estará apto

a projetar sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), além de

subestações de energia com secundário em baixa tensão, determinando e corrigindo

o fator de potência de instalações elétricas industriais e correntes de curto-circuito

trifásicas, bifásicas e fase-terra, incluindo a seleção de controle lógicos

programáveis e projeto de malha de terra. Além disso, o aluno estará habilitado a

realizar o correto acionamento de motores elétricos para fins industriais. Todo o

processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas expositivas

dialogadas, aulas práticas, em laboratório, elaboração de trabalhos e apresntação e

discussão em sala de aula.

Bibliografia básica

CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre, RS:

AMGH, 2013.

COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.

OLIVEIRA, C.C.B.; SCHMIDT, H. P.; KAGAN, N.; ROBBA, E. J. Introdução a sistemas

elétricos de potência. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.

Page 141: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

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Bibliografia Complementar

NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial

Nacional Part S/A, 2015.

NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: Projetos prediais em

baixa tensão. 3ª. São Paulo: Blucher, 1987.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física:

mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v.1.

COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 5. São Paulo: Pearson, 2009.

CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

ATIVIDADES

5ZET1 - Pex - Programa de Experiências

Ementa

O PEX - Programa de Experiências - permite ao aluno desenvolver sua capacidade

de aprendizagem ativa. Através do PEX, o aluno realiza uma série de atividades que

lhe são oferecidas pela Instituição e, através delas, desenvolve competências

alinhadas com o perfil profissiográfico do curso. O PEX possui um regulamento

próprio, que normatiza e determina a sua forma de funcionamento.

Bibliografia básica

De acordo com as normas do regulamento próprio.

Bibliografia Complementar

De acordo com as normas do regulamento próprio.

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5YET1 - Trabalho de Conclusão de Curso

Ementa

O TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - é atividade integrante da matriz

curricular, de caráter obrigatório, desenvolvido individualmente pelo aluno e sob a

orientação de um professor do curso. O TCC constitui-se em um exercício de

formulação e sistematização de idéias, de aplicação de métodos de investigação

técnico-científica e pode assumir a forma de relatório de pesquisa, monografia,

resenha, artigo, plano de negócio, projeto, estudo de caso, revisão de literatura,

entre outras. O TCC possui um regulamento próprio, que normatiza e determina a

sua forma de funcionamento.

Bibliografia básica

De acordo com as normas do regulamento próprio.

Bibliografia Complementar

De acordo com as normas do regulamento próprio.

5XET1 - Estágio Supervisionado

Ementa

O Estágio Curricular é a atividade de aprendizagem profissional, social e cultural,

desenvolvida pelo aluno, junto à pessoa jurídica de direito público ou privado, sob

supervisão e coordenação da Instituição. Através do Estágio, o aluno pode

complementar a sua formação educacional e aprimorar a sua prática profissional,

mediante efetiva participação no desenvolvimento de programas e planos afetos à

organização em que se realize o Estágio. O Estágio possui um regulamento próprio,

que normatiza e determina a sua forma de funcionamento.

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Bibliografia básica

De acordo com as normas do regulamento próprio.

Bibliografia Complementar

De acordo com as normas do regulamento próprio.

5LIBR - Libras - Língua Brasileira de Sinais

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a propor ações de inclusão, em

contextos educativos, respeitando os direitos da pessoa surda, para ampliar sua

participação cidadã na sociedade; elaborar e implementar projeto de ações

inclusivas, alinhadas com as políticas públicas para surdos, promovendo a melhoria

da sua qualidade de vida; utilizar a língua brasileira de sinais para a comunicação

com o surdo, respeitando os direitos fundamentais, para garantir a sua inserção em

ambientes sociais; produzir materiais didáticos, a partir da mediação promovida por

intérprete na linguagem viso-gesto-espacial, a fim de socializar conhecimentos na

perspectiva inclusiva; propor ações de ensino da língua brasileira de sinais,

respeitando as especificidades da estrutura gramatical, favorecendo o ato

comunicativNessa disciplina, o aluno será conscientizado da necessidade da

consolidação das políticas atuais e da implementação de novas políticas de inclusão

social para os surdos. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante

aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, debates sobre temas

previamente selecionados e seminários. A avaliação da aprendizagem será

processual, realizada por meio de provas, elaboração de trabalhos e

acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades ilustradas em sinais de libras. 2. ed. Rio

de Janeiro: Revinter, 2013.

HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua

brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com

surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2011.

Page 144: 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA · estimado em 62,8 milhões. O crescimento da população brasileira alcançou patamar de 18,8%, entre 2000 e 2011, e a população do

145

KARNOPP, Lodenir Becker; QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira:

estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Ilza Silva de; CASTRO, Alberto Rainha de. Comunicação por língua

brasileira de sinais. 4. ed. Brasília: SENAC, 2013.

CRUZ, Corina Rebello; QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais: instrumento

de avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011.

GESSER, A. Libras? Que língua e essa? Crenças e preconceitos em torno da língua

de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.

QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto

Alegre: Artmed, 1997.

SILVESTRE, Nuria; SOUZA, Regina Maria de; ARANTES, Valeria Amorim (Org.).

Educação de surdos. São Paulo: Summus, 2007.