7036 - Receb. Inst. e Manut. de Transformadores de Potência

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    ABNT 1990

    Todos os direitos reservados

    DEZ 1990 NBR 7036

    Sumrio

    1 Objetivo2 Documentos complementares

    3 Definies4 Condies geraisANEXO A TabelasANEXO B Medio da resistncia de isolamentoANEXO C Mtodos de secagem da parte ativaANEXO D Problemas tpicos normalmente encontrados e solues adotadasANEXO E Montagem de transformadores em postes e cruzetas

    1 Objetivo

    1.1Esta Norm a fixa as co ndies exigveis que o tra nsformador d eve apresentar, qu ando do recebimento, instalao emanuteno pelo comprador.

    1.2Conforme as condies de utilizao, os transformadores so classificados em:

    a) transformadores para postes e plataformas;

    b) transformadores para redes subterrneas;

    c) transformadores para cabines primrias.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    CNP Resoluo 06/85 e 09/88 do Regulamento Tcnico 18/85 Rev. 1 e 06/79 Rev. 2, respectivamente, polidimetilsiloxanose leo mineral de alto ponto de fulgor

    NBR 5356 Transformador de potncia Especificao

    NBR 11341 Produto de petrleo Determinao do ponto de fu lgor e de comb usto (vaso ab erto Cleveland) Mtodo de ensaio

    MB-101 Produtos de petrleo Determinao do ndice de neutralizao Mtodo de ensaio

    NBR 7148 Petrleo e derivados Determinao da densidade (mtodo do densmetro) Mtodo de ensaio

    NBR 5380 Transformador de potncia Mtodo de ensaio

    Recebimento, instalao emanuteno de transformadores de

    potncia para distribuio, imersos emlquidos isolantes

    Procedimento

    Origem: Projeto 03:014.08-002:1989CB-03 Comit Brasileiro de EletricidadeCE-03:014.08 Comisso de Estudo de Recebimento, Instalao eManuteno de Transformadores de Potncia para Distribuio Imersos emLquidos IsolantesNBR 7036 Acceptance, erection and maintenance of liquid insulateddistribution transformers ProcedureEsta Norma substitui a NBR 7037Esta Norma uma transcrio da NB-108-l:1990, sem alterao do contedotcnico

    Palavra-chave: Transformad or 17 pginas

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    MB-293 Produtos lquidos de petrleo Determinao da viscosidade cinemtica e dinmica Mtodo de ensaio

    NBR 11343 Produtos de petrleo e h idrocarbonetos solventes Deter minao do ponto de anilina Mtodo deensaio

    NBR 6234 leo-gua Determinao da tenso interfacial Mtodo de ensaio

    NBR 6869 Lquidos isolantes eltricos Determinao da rigidez dieltrica (eletrodo de disco) Mtodo de ensaio

    MB-351 Produtos de petrleo Determinao da cor Mtodo de colormetro ASTM Mtodo de ensaio

    NBR 11349 Produtos de petrleo Determinao do ponto de fluidez Mtodo de ensaio

    NBR 10505 leo mineral isolante Determinao de enxofre corrosivo Mtodo de ensaio

    NBR 5779 leos minerais isolantes D eterminao q ualitativa de cl oretos e sulfat os inorgnicos Mtodo d eensaio

    NBR 5755 Lquidos isolantes Determinao de gua Mtodo de ensaio

    NBR 5778 Determinao do ndice de refrao Mtodo de ensaio

    NBR 10506 Silicone para aplicaes eltricas Verificao das propriedades Mtodo de ensaio

    NBR 7037 Recebimento, instalao e m anuteno de transformadores de pot ncia, em leo is olante mineral Procedimento

    NBR 5416 Aplicao de cargas em transformadores de potncia Procedimento

    NBR 8840 Guia para amostragem de lquidos isolantes Procedimento

    NBR 10576 Guia para acompanhamento de leo mineral isolante de equipamentos eltricos Procedimento

    NBR 54 40 Transformadores para re des areas d e di stribuio C aractersticas eltricas e mecn icas Padronizao

    NBR 5458 Transformadores de potncia Terminologia

    ASTM D 924 Power factor and dielectric constant of electrical insulating

    ASTM D 2668 T est method for 2,6-Ditertiary-Butyl p ara-Cresol and 2,6-D itertiary-Butyl P henol in el ectricalinsulating oil by infrared absorption

    IEC 74 Method for assessing the oxidation stability of insulating oils

    IEC 247 Measurement of relative permitivity dielectric dissipation factor and d.c resistivity of insulating liquids

    IEC 666 Detection and determination of specified anti-oxidant additions in insulating oils

    3 Definies

    Os termos tcnicos utilizados nesta Norma esto definidos na NBR 5458.

    4 Condies gerais

    4.1 Recebimento

    4.1.1 Transporte

    4.1.1.1O trans porte deve se r real izado d e modo a proteger t odo o equipamento co ntra qu ebra o u da nos devido a omanuseio.

    4.1.1.2Nos casos em que o s transformad ores forem embalados, o material utilizado e o arranjo da emba lagem devem

    suportar os esforos durante o transporte, a fim de proteger o transformador.4.1.1.3Os transformadores devem ser embarcados com seus enrolamentos de alta-tenso ligados em sua tenso mais alta,salvo especificao em contrrio pelo comprador.

    4.1.1.4No recebimento, cada unidade deve ser submetida inspeo visual, conforme 4.1.2. Sendo constatada qualqueranormalidade, o recebedor deve anotar n o doc umento de em barque as irregularidades e ncontradas e, d entro do praz oregulamentado, notific-las a o fabric ante, ao transp ortador ou comp anhia de se guro, para qu e sejam toma das asprovidncias exigidas em cada caso.

    4.1.1.5A notificao da ocorrncia deve, tambm, conter os seguintes dados:

    a) potncia;

    b) tenso nominal;

    c) nmero de srie;

    d) tipo de transformador;

    e) fabricante;

    f) nmero de conhecimento de transporte;

    g) nmero da nota fiscal.

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    4.1.2 Inspeo visual

    O equipamento deve ser examinado de modo a verificar:

    a) o estado da embalagem, quando existente;

    b) se as caractersticas da placa de identificao do transformador esto de acordo com o pedido;

    c) a inexistncia de fissuras ou lascas nos c orpos isolantes das buchas e danos externos no tanque ou acessrios(arranhes ou amassados);

    d) a totalidade dos conectores e acessrios;

    e) o nvel correto do lquido isolante quando os transformadores forem embarcados com leo (mesmo que no sejaprovido de indicador de nvel externo);

    f) a presso i nterna p ositiva do g s sec o qua ndo os transformadores forem emba rcados com gs total ouparcialmente (ver Nota a);

    g) a coerncia das leituras dos instrumentos;

    h) os comp onentes externos do sistema de comutao. Nessa ocasio deve-se efetuar a muda na para todas asposies, a fim de determinar possveis defeitos do sistema durante o transporte (retornando posio inicial);

    i) a inexistncia de vazamento e corroso em qualquer ponto do transformador ;

    j) a marcao correta dos terminais.

    Notas: a)Para os casos dos transformadores no providos de manmetro, verificar a presso interna atravs da vlvula de enchimento degs.b) Para efeito desta Norma, subentende-se por g s seco nitrognio ou ar sinttico com umidade menor ou igual a 10 ppm (V/V) presso atmosfrica, sendo o nitrognio de pureza superior a 99,995%.

    4.1.3 Inspeo

    4.1.3.1Ime diatamente ap s o rec ebimento, a fim d e c onfrontar os va lores obtidos c om os do rel atrio de ensaio d ofabricante, recomendvel, a critrio do comprador, realizar os seguintes ensaios:

    a) resistncia de isolamento;

    b) relao de tenses;

    c) tenso su portvel nom inal fr eqncia in dustrial d urante 1 min ao di eltrico, so mente para transformadores

    recebidos com leo. Recomenda-se aplicar 75% dos valores de tenso estabelecidos pela NBR 5356;d) estanqueidade e resistncia presso interna, somente para transformadores subterrneos recebidos com leo.Recomenda-se aplicar 100% do tempo estabelecido pela NBR 5356.

    4.1.3.2No c aso dos tra nsformadores rece bidos com lq uido is olante, recom endvel su bmeter o lqui do is olante ao sensaios previstos em normas, a critrio do comprador.

    4.1.4 Manuseio

    4.1.4.1Se o transformador no puder ser conduzido por um guindaste ou carro hidrulico, pode ento ser deslocado sobreroletes. Neste caso, devem ser colocadas pranchas para melhor distribuio dos esforos na base. O transformador deveser sempre levantado por todas as alas de suspenso destinadas a esse fim, nunca devendo ser levantado ou movido porlaos colocados nas buchas, no olhal de suspenso da tampa ou em outros acessrios.

    4.1.4.2Devem ser evitados movimentos bruscos e choques durante seu manuseio. Caso ocorram, torna-se fundamental arealizao dos ensaios citados em 4.1.3 ou consulta ao fabricante.

    4.1.5 Armazenagem

    4.1.5.1Quando o transformad or no for p osto em servio i mediatamente, este deve ser armazenado com lqui do isolanteem seu nvel normal. N o ca so de transfor madores para rede subterrnea a press o do gs sec o d eve ser pos itiva. Oarmazenamento deve ser feit o, de prefer ncia, em condi es que o transformad or no fique su jeito s intempri es, sgrandes variaes de temperatura e a gases corrosivos e de modo a no sofrer danos mecnicos.

    4.1.5.2Recomenda-se que os transformadores no fiquem em contato direto com o so lo. Para isso devem ser realizadospranchas ou dormentes com base.

    4.1.5.3Para os transformadores excepcionalmente armazenados com gs seco, o lquido isolante, antes de ser colocado,deve ser submetido aos ensaios previstos pelas normas aplicveis (ver Anexo A).

    4.2 Instalao

    4.2.1 Transformadores de distribuio para postes e plataformas

    4.2.1.1Antes da instalao do transformador deve ser feita uma verificao de acordo com o prescrito em 4.2.1.2 e 4.2.1.3.4.2.1.2Inspeo visual, principalmente nas buchas, conectores e acessrios, para constatar a ausncia de eventuais danosou vazamentos que poderiam ocorrer devido ao manuseio e transporte do transformador.

    4.2.1.3Se os dados da placa de i dentificao esto coerentes com o sistema em q ue o transforma dor ser instalado. Acorreta ligao do painel de derivaes ou a posio do comutador em relao ao diagrama de ligaes.

    Nota: Recomenda-se verificar o correto nvel do lquido isolante.

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    4.2.1.4O siste ma de fi xao do transf ormador deve estar de ac ordo com a NBR 5440. Os transformador es tipo postepossuem duas alas para fixao; com suporte para montagem direta ao poste ou ganchos de suspenso para instalaoem cruzetas (ver Anexo E).

    4.2.1.5Para o iamento do transformador, as cordas ou cabos utilizados devem ser fixados nas alas, ganchos ou olhaisexistentes para essa finalidade.

    4.2.1.5.1O transformador no deve sofrer avarias de qualquer natureza. Antes de iar o transformador, conveniente fixaros suportes ou ganchos de s uspenso s a las. Dessa for ma, quando estiver na a ltura adequada, ser possvel c olocar

    facilmente os grampos de fixao ou prender os ganchos de suspenso nas cruzetas.4.2.1.5.2Na ut ilizao d e ga nchos d e sus penso n ecessrio co locar uma cruzeta na parte i nferior par a mant er otransformador paralelo ao poste.

    4.2.1.6As lig aes do tra nsformador dev em ser realiz adas de ac ordo com o di agrama de li gaes de sua p laca d eidentificao, atentando-se para a correta seqncia de fase.

    4.2.1.6.1A li gaes do tran sformador r ede dev e s er, pref erivelmente, com co nector de derivao para li nha viva(grampos) para rede de cobre, ou estribo e grampo paralelo para rede de alumnio. O neutro do s ecundrio e o tan que dotransformador devem ser ligados terra.

    4.2.1.7Os transformadores devem ser protegidos contra sobrecargas, curto-circuito e surtos de tenso.

    4.2.1.7.1Para proteo contra sobrecargas e curto-circuito, devem ser utilizadas chamas-fusveis e contra surtos de tenso,pra-raios. Estes devem ser instalados o mais prximo possvel do transformador.

    4.2.1.7.2 Os elos utilizados nas chaves-fusveis devem estar de acordo com a T abela 4 (ver Ane xo A). O aterramento dopra-raio deve ser feito interligando-se o mesmo cabo de aterramento ao neutro do transformador.

    4.2.1.8Aps a energizao do transformador, necessria uma inspeo final com medio da tenso secundria.

    4.2.2 Transformadores para redes subterrneas

    4.2.2.1Antes da instalao do transformador deve ser feita uma verificao conforme prescrito de 4.2.2.2 a 4.2.2.4.

    4.2.2.2Uma inspeo visual deve ser feita, principalmente nas buchas, conectores e acessrios, para constatar a ausnciade eventuais danos ou vazamentos que poderiam ocorrer devido ao manuseio e transporte do transformador.

    4.2.2.3Se os dados da placa de identificao esto c oerentes com o sist ema no qual o transformador vai ser instalado. Acorreta ligao do painel de derivaes ou a posio do comutador em relao ao diagrama de ligaes.

    4.2.2.4O correto nvel do lquido isolante e a presso interna do gs seco.

    4.2.2.5Todos os transformadores subterrneos devem ser encaminhados ao local da instalao j completos com o lquidoisolante e com a devida presso do gs seco.

    4.2.2.6Os transformadores subterrneos normalmente so instalados em cmaras subterrneas, estanques ou no.

    4.2.2.7O tra nsformador deve ser transportado diretamente do veculo de transporte para o interior da c mara, ser movidolentamente pelas alas, ganchos ou olhais existentes para esta finalidade, atentando-se para que no esbarre nas bordasda abertura de entrada.

    4.2.2.8Recomenda-se que os transformadores tenham um afastamento de 1 m entre si e de no mnimo 0,5 m de paredes.

    4.2.2.9N as i nstalaes em cmaras no estanques dev em ser prev istos pontos de alimentao para bombas qu epossibilitem retirada de gua em casos de inundao.

    4.2.2.10Os ventiladores utilizados em cmaras estanques, para ventilao forada, devem ser do tipo centrfugo.

    4.2.2.10.1Para o dimensionamento dos ventiladores devem ser considerados:

    a) temperatura na entrada de ar;

    b) temperatura na sada de ar;

    c) perdas mximas do transformador;

    d) volume lquido da cmara.

    4.2.2.11Os transformadores em que so previstos o acoplamento de chave interruptora a leo e protetor de rede, sempreque possvel, devem ser instalados completamente montados.

    4.2.2.12Para a manobra e m anuteno dos acessrios acima citados, os transformadores devem ser i nstalados com, nomnimo, 0,8 m de distncia do acessrio parede da cmara.

    4.2.2.13As lig aes d o tran sformador d evem ser realiz adas de ac ordo com o diagr ama de li gaes de sua pl aca deidentificao, atentando-se para a correta seqncia de fase.

    4.2.2.14A lig ao do transfo rmador re de do lad o de a lta-tenso dev e ser feita atravs da ca ixa terminal o u chav einterruptora a leo ou gs (quando acoplada) ou por sistema desconectvel.

    4.2.2.15A ligao do transformador rede do lado de baixa-tenso deve ser fe ita com os cabos ligados ao transformadorou protetor da rede (quando acoplado), por meio de conectores apropriados.

    4.2.2.16Todas as partes vivas da ligao do transformador rede devem ser devidamente isoladas.

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    4.2.2.17O terminal do neutro e o dispositivo de aterramento do transformador devem ser ligados terra.

    4.2.2.18Devem ser verificados:

    a) vedao da cmara;

    b) ventiladores;

    c) nvel do lquido isolante do transformador e da chave interruptora a leo ou caixa de terminais de alta-tenso;

    d) instrumentos do transformador;

    e) bomba de recalque;

    f) possveis vazamentos no tanque e acoplamentos.

    4.2.2.19Aps a energizao do transformador nec essria uma i nspeo final c om medio da te nso secundria, bemcomo o funcionamento do protetor de rede.

    4.2.3 Transformares para cabines primrias

    4.2.3.1Antes da instalao do transformador, deve ser feita uma verificao de acordo com o prescrito em 4.2.1.2 e 4.2.1.3.

    Nota: Recomenda-se verificar o correto nvel do lquido isolante.

    4.2.3.2Para a movimentao do transforma dor, as cord as ou cab os util izados devem ser fixados nas alas, ga nchos ouolhais existentes para essa finalidade.

    Nota: Deve-se tomar cuidado para evitar que o transformador sofra avarias de qualquer natureza.

    4.2.3.3As lig aes do tra nsformador dev em ser realiz adas de ac ordo com o di agrama de li gaes de sua p laca d eidentificao, atendendo-se para a correta seqencia de fases. O neutro e o tanque do transformador devem ser ligados terra.

    4.2.3.4Os transformadores devem ser protegidos contra sobrecargas, curto-circuito e surtos de tenso.

    4.2.3.4.1Para proteo co ntra sobrecargas e curto-c ircuito, dev em ser utilizados preferencialmente disjuntores, e contr asurtos de tenso, pra-raios. Estes devem ser instalados o mais prximo possvel do transformador.

    4.2.3.4.2O aterrame nto do pra-ra io d eve ser feito i nterligando-se o mesmo c abo de ater ramento d o ne utro dotransformador.

    4.2.3.5Aps a energizao do transformador necessria uma inspeo final com medio da tenso secundria.

    4.3 Manuteno

    4.3.1 Generalidades

    4.3.1.1 Esta seo s e refere a transform adores imersos em lqu ido isolante, func ionando em c ondies normais e servecomo referencia geral para o s servios de manuteno, juntamente com as instrue s e precau es especiais indicadaspelo fabricante.

    4.3.1.2As instrues nesta Norma recomendam providncias e manutenes peridicas tanto nas oficinas como no campo,que visam assegurar o funcionamento e um tempo de vida til normal para cada transformador.

    4.3.2 Transformadores de distribuio para postes e plataformas

    4.3.2.1 Inspees peridicas

    4.3.2.1.1A ca da doz e mes es, ou a crit rio do us urio, deve ser re alizada n o ca mpo uma i nspeo e xterna com otransformador energizado, observando-se a distncia e o estado do equipamento, no tocante a:

    a) inexistncia de fissuras, las cas ou sujeiras nas buchas e danos externos no tanque ou acessrios (arranhes ou

    amassados);b) o estado dos terminais e ligaes no transformador;

    c) vazamentos pelas buchas, tampas, bujes, soldas, etc;

    d) pontos de corroso em qualquer parte;

    e) inexistncia de rudos anormais de origem mecnica ou eltrica;

    f) fixao do transformador;

    g) o aterramento e equipamentos de proteo do transformador;

    h) o nvel do lquido isolante, quando o indicador for externo.

    Nota: Caso haja necessidade, o nvel do lquido isolante deve ser completado, com o transform ador desenergizado, com lquido is olantede mesma natureza, atendendo as especificaes das Tabelas 1 a 3 (ver Anexo A).

    4.3.2.1.2A cada cinco anos, ou a critrio do usurio, devem ser realizados os seguintes ensaios e p rocedimentos com otransformador desenergizado:

    a) resistncia de isolamento, conforme o Anexo B;

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    b) retira da da amostra d o lq uido iso lante, conforme as NBR 70 37 e NBR 88 40, p ara a anlise em l aboratrio,comparando os valores obtidos com a Tabela 3 (ver Anexo A).

    Nota: Se os valores indicarem a necessidade de uma reviso co mpleta no transf ormador, recomenda-se enviar a unidade para of icinasespecializadas ou fabricantes.

    4.3.2.1.3A reviso completa consta de :

    a) retirada do conjunto ncleo-bobinas (parte ativa) para inspeo e limpeza;

    b) manuteno do tanque (interna e externa) e dos radiadores;c) efetuar tratamento de lquido isolante ou substitu-lo caso haja necessidade;

    d) substituio das gaxetas das tampas e das buchas do transformador;

    e) verificar o estado de todas as ligaes internas, soldas e bobinas. Refazer, se necessrio;

    f) verificar os terminais;

    g) verificar os flanges e parafusos;

    h) secagem do conjunto ncleo-bobinas e reaperto geral;

    i) montagem do transformador;

    j) execuo dos ensaios previstos em 4.3.2.2.10.

    4.3.2.1.4Os u surios dev em evitar qu e oc orram sobr ecargas no tra nsformador. Em caso de c arregamento acim a dapotncia nominal, consultar a NBR 5416.

    4.3.2.2 Execuo dareviso completa

    4.3.2.2.1Antes da desmontagem devem ser realizados no transformador os ensaios de resistncia de isolamento e relaode tenses e, eventualmente, resistncia eltrica dos enrolamentos em todas as fases e posies de comutador.

    4.3.2.2.2A desmontagem do transformador deve constar de:

    a) retirada do lquido isolante;

    b) retirada da tampa e buchas;

    c) soltar a parte ativa do tanque;

    d) levantar a parte ativa, atravs das alas de suspenso, sem danificar a isolao.

    4.3.2.2.3A reviso da parte ativa deve constar de:a) limpeza da parte ativa atravs de jateamento de lquido isolante limpo;

    b) verificao do estado dos isolamentos. Caso necessrio, devem ser refeitos;

    c) verificao da posio das bobinas e ncleo

    - reapertar os parafusos e porcas de aperto, sem danificar as isolaes;

    d) verificao das bobinas e ncleo, inclusive sua geometria;

    e) reaperto dos contatos, refazer as soldas duvidosas;

    f) remoo de todas as impurezas existentes;

    g) verificao e limpeza do comutador ou painel de derivaes e religaes;

    h) secagem da parte ativa, conforme o Anexo C.4.3.2.2.4A reviso do conjunto tanque/radiadores, se necessrio, deve constar de;

    a) retirada de todas gaxetas, placa de identificao, bujo de drenagem, conectores de aterramento etc.;

    b) reparo dos amassamentos;

    c) reparo das soldas;

    d) proceder a limpeza das chapas, fazendo a rem oo das oxidaes atravs de lixa, escova d e ao ou outro aprocesso igualmente eficaz, nos casos em que a superfcie esteja parcialmente atacada. Alm disso, as superfciesno atacadas devem ser lixadas antes de receber nova pintura;

    e) limpeza total atravs de jato de areia ou decapagem, nos casos em que o tanque tiver toda a superfcie afetada;

    f) pintura (nos casos conforme a alnea d), aplicando uma proteo anticorrosiva nos pontos onde a ferrugem foiremovida, com posterior aplicao de uma tinta de acabamento em toda a superfcie;

    g) pintura (nos casos conforme a alnea e), aplicando uma proteo anticorrosiva e pintura de acabamento, em todoo tanque

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    4.3.2.2.5A reviso das buchas deve constar:

    a) limpeza do corpo isolante, ou sua substituio, caso necessrio;

    b) troca de todas as juntas da buchas;

    c) secagem das porcelanas em estufas, caso necessrio.

    4.3.2.2.6A r eviso dos term inais de alta e bai xa-tenso deve constar da limpeza e tratamento qu mico e mecnico,removendo qualquer oxidao existente, principalmente nas superfcies de contato eltrico.

    4.3.2.2 7 Para reviso dos flanges das buchas, recomenda-se a decapagem e posterior zincagem ou ainda substitu-los;quanto aos parafusos, porcas e arruelas, processar sua limpeza ou substituio.

    4.3.2.2.8Efetuar a limpeza dos acessrios existentes e, caso necessrio, substitu-los.

    4.3.2.2.9Aps todas as revises citadas, deve-se montar o transformador, com o seguinte procedimento:

    a)imediatamente aps a secagem da parte ativa e de um reaperto geral, esta deve ser colocada e fixada dentro dotanque, sem lquido isolante;

    b) as buc has de ba ixa-tenso devem s er colocadas atentando-se p ara que as gaxetas de ved ao permitam avedao total;

    c) proceder a ligao dos terminais de baixa-tenso aos cabos de sada das respectivas bobinas;

    d) proceder a montagem da tampa, de preferncia, com buchas de alta-tenso j instaladas;

    Nota: Os mesmos cuidados citados na alnea b devem ser observados tanto para as buchas de alta-tenso como para a tampa.

    e) proceder a ligao dos terminais de alta-tenso aos cabos de sada das bobinas;

    f) montar todos os acessrios antes removidos para reviso;

    g) os parafusos das tampas devem ser apertados uniformemente, para a perfeita vedao do tanque;

    h) proceder o enchimento do tanque atravs da janela de inspeo, ou dispositivo previsto para este fim, com lquidoisolante novo ou em condies satisfatrias (ver Anexo A Tabelas 1 a 3);

    i) identificar as buchas de forma legvel e indelvel, de acordo com a marcao da placa de identificao.

    4.3.2.2.10Aps a montagem completa do transformador e repouso de no mnimo 48 h, recomendvel executar, conformeNBR 5356 e NBR 5380, os ensaios de rotina, sendo os dieltricos a 75% das tenses ali especificadas, bem como anlisefsico-qumica e dieltrica do lquido isolante (ver Anexo A Tabelas 1 a 3).

    4.3.3 Transformadores para redes subterrneas4.3.3.1 Inspees peridicas

    4.3.3.1.1A c ada ms, ou a cr itrio do usurio, deve ser re alizada uma inspeo externa com o tra nsformador energizado,verificando:

    a)a inexistncia de fissuras, lascas ou sujeiras nas buchas e danos externos no tanque ou acessrios (arranhes ouamassados);

    b) vazamentos pelas buchas, tampas, bujes, soldas etc.;

    c) vazamentos no acoplamento da chave interruptora ou caixa terminal de alta-tenso;

    d) pontos de corroso em qualquer parte;

    e) a inexistncia de rudos anormais de origem mecnica ou eltrica;

    f) o aterramento e equipamentos de proteo do transformador;g) o nvel do lquido isolante;

    h) leituras de temperatura do transformador e da temperatura mxima registrada no instrumento;

    i) a leitura da presso interna do transformador e da presso mxima registrada no instrumento;

    j) a vlvula de alvio de presso.

    Notas: a) Aps as leituras das alneas h e i, retornar os indicadores de mxima para os valores iniciais.

    b) Caso constatada alguma ano malia, deve-se programa r o desli gamento do ref erido transformador, a fim de se processar osrespectivos reparos ou at a su a substituio, se aplicvel. Nesta ocasio reco menda-se a limpeza do tanque, acessrios ecmara, verificando tambm o funcionamento do protetor de rede.

    4.3.3.1.2No final do primeiro ano de operao e posteriormente, a ca da trs anos, ou a critrio d o usurio, devem ser

    realizados os ensaios co nforme defin ido e m 4.3.2.1.2, a crescidos das verifica es dos instrum entos de sup erviso,proteo e sinalizao. Constatada alguma anomalia, deve-se proceder uma inspeo interna a fim de se detectar a causado defeito.

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    NBR 7036:19908

    4.3.3.1.3Caso seja necessria uma reviso completa, proceder conforme:

    a) todas as alneas da reviso completa de 4.3.2.1.2;

    b) desacoplamento do protetor e/ou chave interruptora a leo;

    c) retirada e reviso dos instrumentos de proteo e superviso.

    4.3.3.2 Execuo da reviso completa

    4.3.3.2.1Antes da desmontagem devem ser realizados, no transformador, os ensaios de resistncia de isolamento e relaode tenses, bem como ndice de polarizao e fator de potncia.

    4.3.3.2.2A desmontagem do transformador deve constar de:

    a) retirada dos acessrios;

    b) retirada dos componentes internos da chave interruptora a leo, quando esta estiver soldada ao tanque;

    c) todas as alneas de 4.3.2.2.2.

    4.3.3.2.3As revises d o transformador devem ser confor me citado de 4.3.2.2.3 a 4.3 .2.2.7, alm d a reviso, afer io ecalibragem dos acessrios existentes.

    4.3.3.2.4Aps toda as revises citadas anteriormente deve-se montar o transformador, com o seguinte procedimento:

    a) imediatamente aps a secagem da parte ativa, e de um reaperto geral, esta deve ser colocada e fixada dentro dotanque, sem lquido isolante;

    b) as buchas de alta e baixa-tenso devem ser montadas, atentando-se para que as gaxetas permitam a vedaototal;

    c) proceder a ligao dos terminais de alta e baixa-tenso aos cabos de sada das bobinas;

    d) proc eder o ench imento d o tanq ue s ob vcuo, com l quido is olante novo ou em condies sati sfatrias (verAnexo A Tabelaa 1 a 3).

    - no caso de transformadores com tampas gaxetadas, os parafusos delas devem ser apertados uniformemente,para perfeita vedao do tanque;

    - no caso do transformador com tampa soldada, deve ser colocada uma proteo de amianto entre o tanque e atampa, prendendo-a atravs de grampos em todo o permetro do tanque. Nesta situao executar os ensaiospreliminares. Aps os ensaios, soldar a tampa, evitando empenos devido alta temperatura, respingos de soldano interior do tanque ou qualquer outro dano ao transformador;

    e) montar todos os demais acessrios antes removidos para a reviso;

    f) identificar as buchas de forma legvel e indelvel, de acordo com a marcao da placa de identificao.

    4.3.3.2.5Para transformadores com tampa soldada, aps a soldagem, a p intura deve ser retocada na regio do cordo desolda.

    4.3.3.2.6Aps a montagem completa do transformador e repouso de no mnimo 48 h, recomendvel executar, conformeas NBR 535 6 e NBR 538 0, os ensaios de rotina, sendo os dieltricos a 75% d as tenses ali esp ecificadas, bem co mo aanlise fsico-qumica e dieltrica do lquido isolante (ver Anexo A Tabelas 1 a 3) e fator de potncia dos enrolamentos.

    4.3.4 Transformadores para cabines primrias

    4.3.4.1 Inspees peridicas

    4.3.4.1.1A cada ms deve ser realizada uma inspeo externa com o transformador energizado, verificando:

    a) a inexistncia de fissuras, lascas ou sujeiras nas buchas e danos e xternos no tan que ou acess rios (arranhesou amassados);

    b) o estado dos terminais e ligaes do transformador;

    c) vazamento pelas buchas, tampas, bujes, soldas etc.;

    d) pontos de corroso em qualquer parte;

    e) a inexistncia de rudos anormais de origem mecnica ou eltrica;

    f) o aterramento e equipamento de proteo do transformador;

    g) o nvel do lquido isolante;

    h) leituras de temperatura do transformador e da temperatura mxima registrada no instrumento;

    i) a leitura da presso interna do transformador e da presso mxima registrada no instrumento, se aplicvel;

    j) a vlvula de alvio de presso.

    NOTAS: a) Aps as leituras das alneas h e i, retornar os indicadores de mxima para os valores iniciais.

    b) Caso constatada alguma anomalia, deve-se programar o desligamento do referido transformador, a fim de se proc essar osrespectivos reparos ou at a sua substituio, se aplicvel.

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    NBR 7036:1990 9

    4.3.4.1.2N o fin al d o prim eiro ano de operao, e p osteriormente, a c ada trs a nos, devem s er rea lizados os ensaiosconforme d efinido em 4.3.2 .1.2, acrescid os das verific aes dos instrumentos d e s uperviso, pr oteo e si nalizao.Constatada alguma anomalia, deve-se proceder uma inspeo interna a fim de se detectar a causa do defeito.

    4.3.4.1.3Caso seja definida a necessidade de uma reviso completa, proceder conforme:

    a) todas as alneas da reviso completa de 4.3.2.1.2;

    b) retirada e reviso dos instrumentos de proteo e superviso.

    4.3.4.2 Execuo da reviso completa4.3.4.2.1Antes da desmontagem devem ser realizados no transformador os ensaios de resistncia de isolamento e relaode tenses, bem como o ndice de polarizao e fator de potncia.

    4.3.4.2.2A desmontagem do transformador deve constar de:

    a) retirada dos acessrios;

    b) todas as alneas de 4.3.2.2.2.

    4.3.4.2.3As revises d o tran sformador d evem ser confor me citado de 4.3.2.2.3 a 4.3 .2.2.7, alm d a reviso, afer io ecalibragem dos acessrios existentes.

    4.3.4.2.4Ap s todas as re vises cita das anteriorm ente deve-se pr oceder mo ntagem d o transforma dor, comprocedimentos similares a 4.3.3.2.4, conforme o tipo construtivo do transformador. No caso de transformadores providos deconservador, r el d e gs e respectivas tubu laes e i ndicador d e n vel com bi a, estes compo nentes d evem ser

    previamente montados e o transformador completado com lquido isolante at o nvel normal no conservador, compatvelcom a temperatura ambiente.

    4.3.4.2.5Aps a montagem completa do transformador e repouso de no mnimo 48 h, recomendvel executar, conformeNBR 5 356 e NBR 5 380, os ensa ios de r otina, se ndo os die ltricos a 75% das t enses a li especificadas, bem c omo aanlise fsico-qumica e dieltrico do lquido isolante (ver Anexo A Tabelas 1 a 3) e fator de potncia dos enrolamentos.

    4.3.5 Consideraes finais

    4.3.5.1Quando forem necessrias peas sobressalentes ou informaes detalhadas sobre um determinado transformador,deve-se especificar para o fabricante os dados principais de sua placa de identificao, tais como, tipo, nmero de srie epotncia.

    4.3.5.2Os transformador es avariados, independentemente das revi ses, devem ser envia dos para conserto em ofi cinas.Aps os respectivos reparos, devem sofrer a mesma reviso completa prevista em 4.3.2.2 e 4.3.3.2.

    4.3.5.3Quando do transporte dos transformadores revisados, estes devem ser embalados a critrio do usurio.

    ______________________

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    NBR 7036:199010

    ANEXO A Tabelas

    Tabela 1 Caractersticas de leos minerais novos

    Tipo A Tipo B

    EspecificaesCaractersticas

    Unidade

    Mn. Mx . Mn. Mx.

    Mtodos

    Aparncia - Deve ser claro, lmpido, isento de matrias em suspenso ou sedimentrias Visual

    Densidade a20/4C

    - 0,861 0,900 - 0,860 NBR 7148

    Viscosidade a 20C

    Viscosidade a 40C

    Viscosidade a100C

    m2/s.10-6(cSt) -

    -

    25,0(A)

    11,0(A)

    3,0(A)

    -

    -

    -

    25,0

    12,0

    3,0

    MB-293

    Ponto de fulgor C 140 - 140 NBR 11341

    Ponto de fluidez C - -39 - -12 NBR 11349

    ndice deneutralizao,IAT

    mg

    KOH/g

    - 0,03 - 0,03 MB-101

    Tenso interfaciala 25C

    m N/m 40 - 40 - NBR 6234

    Cor - - 1,0 - 1,0 MB-351

    Teor de gua PPM - (C) 15 - (C) 15 NBR 5755

    Cloretos - Ausentes Ausentes NBR 5779

    Sulfatos - Ausentes Ausentes NBR 5779

    Enxofre corrosivo - No corrosivos No corrosivo NBR 10505

    Ponto de anilina C 63 84 85 91 NBR 11343

    ndice derefrao a 20C

    - 1,485 1,500 1,4690 1,4780 NBR 5778

    Rigidez dieltrica kV (C) 40 - (C) 40 - NBR 6869Fator de potnciaa 25C

    Fator de potnciaa 100C

    Fator dedissipao (tg

    a90C)

    %

    %

    %

    -

    -

    --

    0,05

    0,50 (B)

    0,40(B)

    -

    -

    -

    0,05

    0,50(B)

    0,40 (B)

    ASTM-D-924

    ASTM-D-924

    IEC-247

    Estabilidade oxidao ndicede neutralizao(IAT)

    Borra

    Fator dedissipao (tg a90C)

    mg

    KOH/g

    % massa

    %

    -

    -

    0,40

    0,10

    20

    -

    -

    -

    0,40

    0,10

    20

    IEC-74

    Teor de inibidorde oxidaoDBPC/IBP

    % - 0,08 No detectvel ASTM-D-2668

    (A)O ensaio de viscosidade ser realizado em duas temperaturas dentre as trs citadas.(B)Esta especificao reque r que o leo isolante atenda ao limite de fator de potncia a 100C, pelo mtodo ASTM-D-924, ou ao fat or dedissipao a 90C, pelo mtodo IEC-247. Esta e specificao no exige que o leo isolante atenda aos limites me didos por ambo s osmtodos.(C)Os valores da Tabela 1, exceo do teor de gua e da rigidez dieltrica, so definidos pela Resoluo n06/85 (e Reg. Tec. n 18/85),para leo tipo A, e Resoluo n 09/88 (e Reg. Tec. n 06/Ver. 2), para leo tipo B.

    Notas: a) Considera-se leos minerais novos aqueles que no tiveram nenhum contato com o equipamento.b) Os recipientes destinados ao fornecimento do leo mineral isolante devem ser limpos e isentos de matrias estranhas.c) O revestimento interno deve ser constitudo de epxi, convenientemente curada, ou material equivalente em desempenho.

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    NBR 7036:1990 11

    Tabela 2 Caractersticas de outros lquidos isolantes novos

    Silicone (A) leo mineral de alto ponto de fulgor(B)

    Caractersticas Unidade

    Mn. Mx . Mn. Mx.

    Mtodo

    (vide nota)

    Aparncia Cor - 15 Isento de partculas

    em suspenso

    Isento de partculas

    em suspenso

    Cor - - - - 2,0 MB-351

    Densidade20/4C

    - 0,964 0,003 0,875 0,005 NBR 7198

    Viscosidadecinemt. 25C

    50 2,5 - -

    40C cSt - - - 160 MB 293

    100C - - 1 6

    Ponto de fulgor C 300 - 265 - NBR 11341

    ndice deneutralizao

    mgKOH/g - 0,01 - 0,03 MB-101

    Rigidez dieltrica kV 35 - 30 - NBR 6869

    Teor de volteis % p/p - 0,5 - - NBR5779

    Tenso interfacial mN/m - - 38 - NBR 6234

    Fator dedissipao 25C

    % - 0,01 - 0,05 ASTM D 924

    90C - 0 5

    Teor de gua ppm - 50 - 40 NBR 5755

    ndice derefrao a 25C

    - 1,4020 0,001 - - NBR 5778

    Ponto deinflamao

    C - - 300 - NBR 11341

    Teor de inibidor % - - 0,30 0,03 IEC 666

    Ponto de fluidez C - - - -18 NBR 11349

    Ponto de anilina C - - - 125 NBR 11343

    Estabilidade oxidao

    h - - 120 -

    (A) silicone = lquido base de polidimetisiloxano(B) RTEMP

    Notas: a) Os mtodos indicados referem-se exclusivamente aos leos minerais de alto ponto de fulgor.b) Para silicones os mtodos de ensaio seguem a NBR 10506.

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    12/17

    NBR 7036:199012

    Tabela 3 Valores limites para leos minerais em uso

    Caractersticas Unidade Valor Limite Observaes Mtodo

    Cor- 5

    Isoladamente semsignificado

    -

    Rigidez dieltrica kV 25 Ver Anexo D NBR 6869

    Teor de gua PPM 40 Ver Anexo D NBR 5755

    ndice de neu tralizaoIAT

    mg KOH/g 0,5 Ver Anexo D MB-101

    Tenso interfacial a 25CmN/m 20

    Isoladamente semsignificado

    NBR 6234

    Fator de potncia a100C

    % 100Isoladamente sem

    significadoASTM-D-924

    Fator de dissipao tg

    a90C

    % 100Isoladamente sem

    significadoASTM-D-924

    Nota: Dados extrados da NBR 10576, exceto cor.

    Tabela 4 Elos primrios para chaves fusveis

    Elos fusveis

    13,8 24,2

    Tenso primria nominal - kV

    Potncia de

    transformador - kVA F - N F - F F - N F - F34,5

    1 2 3 4 5 6

    5 1H 1H - - -

    10 2H 1H 1H 1H -

    15 3H 2H 1H 1H -

    25 5H 3H 2H 2H -

    37,5 6K 5H 3H 2H -

    50 8K 6K 5H 2H -

    75 10K 8K 6K 3H -

    MONOF

    S

    ICOS

    100 12K 10K 8K 5H -

    15 1H 1H 1H

    30 2H 2H 1H

    45 3H 2H 1H

    75 5H 3H 2H

    112,5 6K 5K 2H

    150 8K 6K 3H

    225 10K 6K 4H

    300 15K 10K 6K

    TRIF

    SICOS

    500 25K 15K 10K

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    13/17

    NBR 7036:1990 13

    Tabela 5 Fatores de correo para a determinao da resistncia do isolamento em temperaturas diferentes de75C

    Temperatura (C) Fator de Correo Temperatura (C) Fator de Correo

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    14

    15

    16

    17

    18

    19

    20

    21

    22

    23

    24

    25

    26

    27

    28

    2930

    31

    32

    33

    34

    35

    36

    37

    38

    181

    169

    158

    147

    137

    128

    119

    111

    104

    97

    91

    84

    79

    74

    69

    64

    60

    56

    52

    48,5

    45,3

    42,2

    39,4

    36,8

    34,3

    32,0

    29,9

    27,9

    26,0

    24,322,6

    21,1

    19,7

    18,4

    17,2

    16,0

    14,9

    13,9

    13,0

    39

    40

    41

    42

    43

    44

    45

    46

    47

    48

    49

    5051

    52

    53

    54

    55

    56

    57

    58

    59

    6061

    62

    63

    64

    65

    66

    67

    68

    69

    70

    71

    72

    73

    74

    75

    76

    78

    79

    80

    12,1

    11,3

    10,6

    9,9

    9,2

    8,6

    8,0

    7,5

    7,0

    6,5

    6,1

    5,7

    5,3

    4,92

    4,59

    4,29

    4,00

    3,73

    3,48

    3,25

    3,03

    2,83

    2,64

    2,46

    2,30

    2,14

    2,00

    1,87

    1,74

    1,62

    1,52

    1,41

    1,32

    1,25

    1,15

    1,07

    1,00

    0,93

    0,87

    0,81

    0,76

    0,71

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    ANEXO B Medio da resistncia de isolamento

    B-1 Generalidades

    B-1.1Recomenda-se fazer estas medies em corrente contnua de 1000 V, no mnimo.

    B-1.2Os v alores o btidos vari am sensivelmente, dependendo do projeto do transformador, d o lq uido isolante usado, d atemperatura e de outros fatores. Por uma s imples medio sem valores de referncia , geralmente, s se pode verificar seexistem falhas (curtos entre enrolamento ou entre um enrolamento e massa) no isolamento.

    B-1.3Para verificar se as partes isolantes absorveram umidade, existem vrios critrios, baseados em dados estatsticos.Os critrios e a interpret ao dos valores encontrados variam de acordo com a prtica e a experincia dos consumidores.O critrio e o procedimento de medio da resistncia de isolamento em seguida citados devem ser considerados comoorientao genrica, e os valores de referncia neles obtidos no representam valores limites obsolutos, mas sim ordem degrandeza. Va lores cons ideravelmente mais bai xos, d esde que estveis em relao a medidas anteriores em co ndiesidnticas, n o in dicam nec essariamente irregularidades no isolamento, emb ora s eja aconselhvel te ntar elevar aresistncia p or secagem d o transformador. Por outro lado, va lores m ais altos d o q ue o obti do pelo critrio abaixo n orepresentam uma gar antia q uanto ao com portamento d o isol amento s e el es forem i nferiores a os valores o btidos emmedies anteriores em condies idnticas.

    B-2 Critrio da variao da resistncia de isolamento com a temperatura

    R = R x 2 sendo a = 10

    t'-75

    Onde:

    t = temperatura medida;

    R = resistncia de isolamento na temperatura t;

    R = resistncia de isolamento na temperatura a 75C;

    B-2.1A tabela 5 baseada nas frmulas anteriores.

    B-2.2Os valores admissveis da resistncia de isolamento para transformadores so:

    a) para lquido isolante temperatura de 30C

    - para transf ormadores a leo mineral, sil icone e alto ponto de fu lgor, cerca d e 30 M por kV d a classe deisolamento;

    para transformadores a Ascarel: cerca de 30 M por kV da classe de isolamento;

    b) para lquido isolante temperatura de 75C

    - para transfor madores a l eo mineral, silicone e alto p onto de fulg or, cerca de 1,5 M por kV da c lasse deisolamento;

    - para transformadores a Ascarel: cerca de 0,15 M por kV da classe de isolamento.

    B-3 Procedimento para medio da resistncia de isolamento para transformadores

    Conforme a NBR 5380, devem ser tomadas as seguintes providncias:

    a )interligar os terminais das buchas de alta;

    b) interligar os terminais das buchas de baixa;

    c) conectar o instrumento seguindo as instrues de operao de seu fabricante;

    d) efetuar leituras da resistncia de isolamento em 1 m;

    e) medir a temperatura do lquido isolante antes da medio;

    f) efetuar as medies alta contra terra, baixa contra terra e alta contra baixa.

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    ANEXO C Mtodos de secagem da parte ativa

    C-1 Secagem em estufa

    C-1.1A parte ativa do transformador deve ser colocada dentro de uma estufa com temperatura controlada, no devendoultrapassar 80C. A estufa deve, de preferncia, possuir ventilao forada de ar quente e exausto para renovao daatmosfera interna da estufa. Deve-se certificar que no h focos de alta temperatura na estufa excedendo a 100C. Otempo de permanncia do equipamento dentro da estufa funo da sua umidade. Normalmente o perodo de 72h de

    secagem suficiente para a grande maioria dos casos.C-1.2A eficincia da secagem deve ser verificada pela medio da resistncia de isolamento, conforme o Anexo B.

    C-2 Secagem em estufa a vcuo

    Proceder conforme C-1, porm o perodo de 48 h de secagem, em estufa a vcuo, suficiente para a grande maioria doscasos.

    C-3 Precaues finais

    Qualquer que seja o mtodo de secagem adotado, deve-se, aps o trmino do processo, completar o nvel com lquidoisolante conforme 4.3.3.2.4d, e cuja temperatura no seja inferior do contido no transformador.

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    ANEXO D Problemas tpicos normalmente encontrados e solues adotadas

    As informaes citadas neste Anexo, includas a ttulo de orientao, recomendam solues a serem adotadas nos vriosproblemas tpicos encontrados na manuteno.

    D-1 leo isolante

    D-1.1Para um baixo valor de rigidez dieltrica associado a alto valor de contedo de gua, deve-se fazer o tratamento doleo, usando sistema de purificao (filtragem, centifugao, desgaseificao) e secagem da parte ativa.

    D-1.2Para um alto valor de acidez associado a baixo valor de tenso interfacial e/ou alto valor de fator de potncia (ou dedissipao) , deve-se fazer:

    a) tratamento qumico com meio bsico (por exemplo matassilicatos) e/ou tratamento com meio absorvente slido(por exemplos: argilas, bauxita ou carvo ativados), podendo o leo assim tratado ser aditivado com 0,3% em massa deDBPG; ou

    b) substituio do leo.

    D-1.3Para um baixo valor de rigidez dieltrica, porm com valor normal de contedo de gua, deve-se fazer a filtragem doleo.

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    ANEXO E Montagem de transformadores em postes e cruzetas

    Figura Exemplos de montagem do transformador

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