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    um campo reverberante em que nenhuma destas refle"#es ser!distinguvel e ocorrer! a verdadeira reverberao.

    omo as paredes desta sala so de alvenaria, e"istir! uma boareverberao de uns +.+/ segundos 0segundo os c!lculos de

    reverberao1. aso as paredes desta sala se%am planas e refle"ivas eno ha%a nada em sua superfcie 0ou no teto ou cho1 o som ser!dispersado de forma uniforme. 'stas refle"#es na pr&pria reverberaoiro se misturando umas as outras e decaindo lentamente. aso asparedes este%am com revestimento de pedras, as refle"#es iriam paratodos os lados e haveria uma massa de refle"#es distintas. 2s refle"#esseriam mais densas ou difusas e poderamos afirmar a e"ist3ncia demaior 4difuso4.

    1.1 Portanto, o que captado pelo microfone?

    5m cantor seguido pela rever era!"o criada na #ala de umdeterminado tamanho e criada pelas primeira# refle$%e# seguidas dasrefle$%e# pr&$ima# e po#teriore# e finalmente o camporever erante que chegaria depois do pre'dela( e que possuiria umadifu#"o ai$a , mas criaria em tempo de rever era!"o de ).)1#e*undo# .

    ' tem mais. om o c!lculo de reverberao podemos calcular o tempo

    de reverberao para diferentes freq*3ncias. 2 sala anteriormente

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    citada seria como esta6

    O tempo de reverberao de +.+/ segundos citado anteriormente, foiprodu7ido com freq*3ncias de /)))87 enquanto que se fosse comfreq*3ncias de +9)87 seria de (.): segundos. 'm outras palavras odeca; em +9)87 maior que o deca; em /)))87. 2lgumas unidades dereverberao e programas oferecem certos controles individuais dotempo de reverberao para as freq*3ncias agudas e graves. Outrasreverbera#es permitem aplicar um '< para incrementar ou redu7ir as

    freq*3ncias agudas ou graves.Para concluir, um coment!rio a mais... ' estaremos prontos paramanusear os programas que criam reverbera#es, salas, quartos, halls eetc.

    'm /+) bmp, um compasso dura + segundos, as semicolcheias duram/+9ms, as colcheias +9)ms e as semnimas duram 9))ms. Para mim,estes n meros soam como bons tempos para pre=dela; e tempos derefle"#es pr&"imas. 2%ustando=se a reverberao a um tempo de /segundo, obteremos meio compasso de reverberao. >inalmente,poderemos obter uma reverberao a tempo 0com finalidade rtmica1.Os termos halls, rooms, etc, que encontramos em qualquer dispositivode reverberao de ho%e em dia 0unidades fsicas e plug=ins1 soorigin!rios das salas de reverberao fsicas que eram utili7adasantigamente. ratava=se de salas especialmente construdas para areverberao. 'ram construdas debai"o de salas de gravao como no

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    necess!rio para que a fita passe desde a cabea de gravao at acabea de reproduo determina o Cela;. aso a velocidade do gravadorse%a r!pida, o tempo de Cela; ser! curto, e logicamente quanto maislenta for a velocidade o tempo de Cela; ser! maior. 2 velocidade da fita determinada pelo pr&prio motor do gravador. -! pelos anos setenta, os

    fabricantes de gravadores de fita acrescentaram recursos de velocidadevari!vel em seus produtos. 2 este recurso foi dado o nome de4Var#peed 4. om ele podamos a%ustar o tempo de dela;, mediante oque estava sendo ouvido, a uma velocidade apropriada. Ae peg!ssemosa sada da cbea de reproduo e a retorn!ssemos pela entrada dogravador obtnhamos as repeti#es cclicas. omo somente era enviadauma pequena quantidade de sinal do primeiro dela;, as repeti#escclicas caindo em seu volume, criando o cl!ssico efeito Cela;. 'stecontrole se chamava 4 3ee ac4 4, ou se%a, realimentao.

    aso estivssemos utili7ando um gravador estreo, podamos obter umdela; estreo. aso utili7!ssemos um sinal mono , obtnhamos um dela;monofDnico %! que cada canal de dela; era o mesmo. Ceste modo6

    Aoava assimE

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    'spero que voc3 tenha compreendido tudo at aqui, pois estou tentandofa7er com que voc3 trace sua pr&pria imagem mental dos dela;s quesero ouvidos. $a parte esquerda, possumos um dela; de 9))msenquanto que na direita +9)ms. ada 9))ms, os dela;s esquerdo e

    direito sero iguais, e o som ser! ouvido no centro. O que voc3 acreditaque se%a estreo, realmente no o , o que estamos buscando seria algocomo isto6

    Ou isto6

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    Ou ento istoE6

    2 compreenso do que estreo e do que mono e"tremamenteimportante. Gesmo que um som venha da esquerda no quer di7er queeste som se%a estreo, pois pode ser que se%a simplesmente um sinalmono que este%a somente soando H esquerda. Para termos um sinalrealmente estreo ser! necess!rio a%ustar o dela; esquerdo alm de9/)ms e o direito a menos de :)ms, dessa forma os dela;s estariamseparados por +ms, deu pra entender?

    aso os dois sons este%am separados por +)ms ou mais, soaro comodois sinais distintos, esquerdo e direito, estando os dois dela;s +)msseparados, soaro como se viessem da esquerda e da direita. entemos

    visuali7ar6

    O dela; esquerdo ser! +)ms posterior a cada dela;, mas dela;ssomente somar! )ms de 9/)ms e lembre=se que em relao aoprimeiro tempo, o dela; comea /)ms ap&s enquanto que o outro est!

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    +)ms por detr!s. omprove o que estou di7endo em uma trilha de !udioe compreender! melhor tudo isto.

    Outro meio de diferenciar canais alterar a tonalidade de um canalou dos dois. O e"emplo ( foi criado com esta tcnica, ou se%a, a

    tonalidade de um dos canais foi alterada e mesmo que este%am sendotocados ao mesmo tempo, parecem estreo %! que soam diferentes.

    'ste som de dela; foi criado usando=se um Cela; puramente digital, o/ulti'2ap, ao invs de utili7armos o feedbacF para criar repeti#escomo na fita anal&gica, em um Gulti=ap, podemos controlar cada dela;.Imaginemos que cada dela; se%a um 4tap4, podemos configurar quedela; ser! cada 4tap4 e podemos incluir efeitos de pan. 'ste recursooferece um controle muito mais preciso e e"tenso dos dela;s,comparado com um dela; com feedbacF em que cada dela; umarepetio de si mesmo.

    Isto tudo pode ser a%ustado visualmente atravs das interfaces gr!ficasdos diversos programas de dela;. $a pr&"ima ve7 que for utili7ar umdela;, e"perimente visuali7ar a imagem do que ocorre ao invs desomente ouvir.

    O som possuir! muito mais profundidade.

    ).6 A7u#tando o tempo de dela(O a%uste do tempo de dela; depende do andamento da trilha queestamos gravando. aso o tempo se%a /+) pulsos por minuto,logicamente haver! /+) pulsos em cada J) segundos ou /+) pulsos porJ).))) milisegundos o que d! um pulso a cada 9)) milisegundos. O queresulta em um compasso quatern!rio6 os tempos so de 9))ms cada,colcheias cada +9)ms e semicolcheias cada /+9ms, etc. omo podemosregular um dela; sem ter conhecimento do tempo de andamento?'"istem alguns programas como o Beat alc que efetuam este c!lculoautomaticamente. 2lgumas novas unidades de dela; e softKarespossuem a funo 4 tap 4 que nos permite pulsar ou introdu7ir o tempono dispositivo, ou lanando mo de tabelas impressas. 'stas tabelas nosomente indicaro os pulsos de /L+, /L , e /L , os compassos, etc.2cesse abela de empo criada por mim.

    ).8 9lculo r9pido do dela(

    http://www.saecollege.de/reference_material/pages/Beatimes%20.htmhttp://www.saecollege.de/reference_material/pages/Beatimes%20.htm
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    conhecido como 4 om 3ilter 4, que cria um efeito de varredura detonalidade que agora associamos ao phaser,e por esta ra7o assim chamado este efeito. Os p;a#er# alteram as rela#es de fase no som,utili7ando recursos de deslocamento de de#locamento de fa#e . Osflan*er# so pertecem a mesma classe de efeitos, salvo que os flangers

    utili7am circuitos de de#locamento de tempo para obter o efeito. Osmoduladores possuem os seguintes controles6

    -ela(=

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    '"istem duas classes de equali7adores6 Paramtrico# e +r9fico# e

    cada um pode controlar v!rias bandas.

    6.1 O equaliDador *r9fico

    'ste um e"emplo de um equali7ador de 1 anda# tpico.

    Observe que e"istem tantos faders 0bot#es desli7antes1 quanto bandasde freq*3ncias e acima e abai"o apresentada uma escala defreq*3ncias. 2 escala superior indica os dQ de ganho ou corte aplicados0podendo ser positivo ou negativo, ou se%a, aumento ou reduo1. 5m

    equali7ador gr!fico tpico no possui nenhum tipo de controle 4factor

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    de freq*3ncias vari!vel. 2bai"o vemos um e"emplo de um equali7ador

    paramtrico6

    2 figura acima apresenta o equali7ador anal&gico de uma console demi"agem de alto rendimento e nas freq*3ncias agudas 08igh1,apresenta um controle comut!vel que permite selecionar o tipo deequali7ador 4peaF4 L 4shelf high4. ambm e"istem duas bandas mdiascom 4

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    verso anal&gica se dividem, normalmente, em duas bandas, uma queabrange desde os /))87 aos h7 e outra desde os J))87 a /9 h70tipicamente, no entanto vari!vel, dependendo da mesa de mi"agem1.onsidere que na verso digital, todas as bandas permitem selecionarfai"as de freq*3ncias de +)87 a +) 87.

    8 O/PRE>ORE>, 05/52ER> e +A2E>

    8.1 A fai$a dinGmica

    2ntes de comearmos a operar com compressores e limiters devemoscompreender o que significa o termo fai$a dinGmica . 2 fai"a dinNmicade um som a fai"a que compreende sua seo mais silenciosa e suaseo com mais volume. $o caso de um gravador, trata=se da fai"aentre seu rudo residual e o nvel pr&"imo a distoro. Roc3 deve saberque uma orquestra sinfDnica pode interpretar de forma muito suave oude forma bem enrgica... 5ma orquestra ento possui uma fai"adinNmica bem ampla.

    Os medidores superiores apresentam uma fai"a dinNmica de +dQ. 'm

    um gravador cassete, a seo silenciosa estaria abai"o do rudo dogravador de fita, e tudo o que ouviramos nesta passagemtranquilamente seria o famoso 4hiss4 do gravador de fita. 2 distNnciaentre a seo mais forte at o ponto de distoro chamdo de4;eadroom 4 04espao livre41. aso a distoro alcance os SJdQ,teremos fatalmente um headroom de dQ. Para redu7ir a fai"a dinNmicapoderamos controlar toda a trilha com um fader e sub=lo quando o

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    $a figura acima, o ponto de limite foi elevado para que o material de!udio se%a comprimido por cima do 2;re#;old 0umbral1 de compressocom um ratio de +6/ e por cima do 2;re#;old 0umbral1 de limitaocom um ratio de +)6/. 5m compressor um dispositivo de redu!"o de*an;o , portanto todos os compressores possuem um controle dea7u#te de *an;o de modo que se estabelecermos uma reduo deganho de (db, poderemos a%ustar a sada na mesma quantidade e reter,todavia, o mesmo headroom.

    $a figura acima, a transio do ganho de unidade Output 0evel 045nit;gain41 H compresso no umbral de compressoLlimitao gradual, emve7 de ser uma linha reta. Isto chamado de 4 >oft Hnee 4, e nospermite uma compresso mais suave.

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    O medidor de um compressor pode, mostrar o nvel entrada, o nvelsada, ou a quantidade de reduo de ganho. T aconselh!vel certificar=se que o nvel de entrada este%a correto, antes de iniciar o a%uste doumbral e estabelecer a relao de compresso, etc.

    O tempo de Attac4 determina a velocidade ou rapide7 com que ocompressor reage aos sinais que ultrapassem o 2;re#;old 0umbral1. Ossinais possuem picos agudos curtos chamados tran#iente# que podemdisparar o compressor. O tempo de attacF determina que tamanho deveter os picos acima do 2;re#;old 0umbral1, para que o compressor nodispare antes. 'stes transientes curtos so importantes na clare7a deum som, mas afetam o volume da musica. O ob%etivo de compresso fa7er com que o instrumento parea mais forte, estreitar a fai"adinNmica, portanto podemos alargar o tempo de attacF e dei"ar passaros transientes 0para serem tratados por um limiter caso se%anecess!rio1.

    O tempo de Relea#e 0liberao1 determina a velocidade ou rapide7 comque o compressor dei"a de atuar, restaurando o ganho original. Ae oRelea#e 0liberao1 for r!pida para a quantidade de reduo de ganhoaplicada, a 4volta4 ao ganho normal se repetira varias ve7es, %! que osinal se move acima e abai"o do limite de threshold. Isto pode causar oque conhecido como 4 pumpin* 4, provocado pela estrutura de ganhoque alterada rapidamente. T aconselh!vel ao intrprete tocar notassuspensas e a%ustar a liberao para que a alterao de ganho se%asuave. $os instrumentos que possuem notas com durao longas como

    o bai"o, devemos utili7ar tempos de liberao mais lentos que nosinstrumentos percussivos. 2 maior parte dos novos compressores,possuem um boto 4 Automatic 4 que permite que o compressortrabalhe so7inho, e realmente fa7em este processo muito bem.

    Re%amos os controles de um tpico compressor6

    2 seo locali7ada H esquerda a seo de oi#e +ate . Possuicontroles para o threshold no qual o gate se abre, o tempo de liberao vari!vel e um controle que comuta o ataque em r!pido L lento. 2seo central a seo de compresso com os controles padr#es de

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    threshold, @atio 0proporo1, 2ttacF e @elease 0liberao1. O interruptor4Pea4 4 determina como o compressor rastrear! o sinal medianteseu conte do de picos ou @GA. O boto 4 Auto 4 uma opo com que ocompressor calcula os tempos de liberao e ataque, analisando omaterial de !udio. O comutador 4 ;ardinalmente o controle de*an;o 0chamado habitualmente 4Output -evel41. O boto 4 0in4 4 e"istepara o caso de e"istirem dois compressores na mesma unidade. Oscompressores estreo possuem o recurso I0in4I que fa7, que um doscompressores se%a o ma#ter , habitualmente o compressor esquerdo.odos os controles efetuados no compressor master afetam tambm ocompressor escravo, %! que operam de forma con%unta. aso oscompressores no este%am lin4ado# , qualquer sinal s bito nocompressor direito provoca uma reduo de ganho e a imagem estreose mover! %! que os instrumentos situados no centro do campopanorNmico variaro seu balance esquerdo L direito, ao comprimir umsinal que se%a estreo, certifique=se ento que os compressores este%amlinFados.

    Ce forma similar, observe a figura abai"o de um plug=in de compressoda Uaves. 'is os controles.

    2s op#es 4 Electro 4 e 4Jarm 4 so recursos a mais que no e"istem emvers#es anal&gicas. omo podemos ver, o threshold est! abai"o do sinalde pico, portanto a reduo est! atuando tal e qual indica o medidor deatenuao. 2 proporo 0ratio1 est! a%ustada a +.:)6/ e no est! sendo

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    aplicada a correo de ganho. O tempo de ataque est! a%ustado em(.JJms e a liberao em +/ ms e o controle est! em modo manual.

    8.6 E$pander#

    Podemos entender o e"pander como um compressor ao contr!rio. Aodois os tipos de e"panders. 'm um, os sinais acima do limite dethreshold permanecem no ganho de unidade, enquanto que os sinaisabai"o do limite de threshold so redu7idos por conta do ganho. $ooutro tipo, o sinal acima do limite de threshold tambm aumenta oganho. Portanto, podemos utili7ar um e"pander como uma unidade dereduo de rudos. 2%uste o limite de threshold para abai"o do nvel dointrprete quando este estiver tocando.

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    sinteti7ador. O efeito um sinteti7ador que modula o gate com seuataque e liberao.

    Os gates podem tambm ser linFados de modo que um controle o outroe quando um abrir o outro tambm abrir! 0como um compressor1. Isto

    utili7ado em situa#es com gates estreo, como por e"emplo quandogravamos os tons de uma bateria em modo estreo.