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DICAS PARA TURBINAR SEU POTENCIAL CRIATIVO 7 PROF. FABIO FLORES

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Descubra como potencializar seu processo criativo.

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DICAS PARA TURBINAR SEU POTENCIALCRIATIVO7

PROF. FABIO FLORES

Algumas coisas precisam ficar claras pra começo de conversa:

1. Criatividade não é dom.

2. Pensamentos criativos não brotam do nada.

3. Criatividade não é presente de Deus.

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CURIOSIDADE E AUSÊNCIA DE PRECONCEITOS

Na página anterior uma frase fez com que muitas pessoas desistissem de ler este ebook.

A frase “Criatividade não é presente de Deus” surge como bloqueio para quem tenta ter-ceirizar suas responsabilidades no plano terreno. Deus pode oportunizar o acesso às infor-mações, mas as conexões mentais que vão brotar do encontro destas informações é fruto do treinamento individual, exercido pelo seu livre arbítrio.

Sua curiosidade em buscar entender o porquê das afirmativas já o habilita ao exercício da criatividade. Pessoas criativas perguntam os porquês. Até mesmo os porquês de coisas que parecem ser óbvias. Obviedade muitas vezes é a película que reveste insights criati-vos.

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Se você passou da página anterior você tem duas virtudes muito latentes em pessoas criativas:

Permita-se degustar do livre arbítrio para arbitrar o jogo de sua vida de maneira inquieta. A quietude é limitante. Pessoas inquietas são as que encontram as chaves que destravam problemas. Como exemplo podemos lembrar a história da invenção do skate.

No final da década de 1930, surfistas da Califórnia entediados com o longo período de on-das pequenas decidiram criar um meio em que pudessem viver a adrenalina do surf nas ladeiras de Los Angeles. Assim nasceu a “pranchinha com rodas” que há 85 anos diverte gerações.

O tédio é um veículo propulsor da criatividade. O entediado tende a buscar diferentes ma-neiras de fazer a mesma coisa, e nestas tentativas surgem invenções que mudam o rumo da história pessoal e coletiva. Esteja atento ao seu tédio, ele pode ser um convite para a inovação.

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CRIATIVIDADE NÃO É DOM.

Não é mesmo. Na verdade não existe dom. Existem condições e oportunidades

que estimulam pessoas a desenvolverem mais que outras algumas habilidades. Desta ma-neira, todos estão aptos para em algum momento da vida buscarem o aprimoramento sem uma condenação prévia de incapacidade.

Tudo que está em nosso cérebro teve como portal os nossos sentidos. Tudo que vemos, ouvimos, pegamos, sentimos e degustamos é convertido em matéria-prima de nossas ha-bilidades. Não há uma programação mental que preceda a existência. O acesso ao conte-údo e o estímulo serão os fatores determinantes para a geração de um talento.

Podemos deixar o talento em uma gaveta de nossa existência adormecido, ou exercê-lo em nosso cotidiano para fazer a nossa vida e a de quem nos rodeia melhor. Esta opção será administrada pela motivação. Motivação é ter motivos para desenvolver uma ação. A busca por estes motivos faz com que existam diferentes níveis de talento.

Criatividade não é dom. É resultado de treinamento. É fruto da motivação.

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Vamos agora para as outras frases ainda da primeira página.

PENSAMENTOS CRIATIVOS NÃO BROTAM DO NADA.

Muito comum algumas pessoas afirmarem: “Eu estava ‘de bobeira’ e ‘do nada’ me veio a solução do problema”.

Nossos neurônios trabalham dia e noite. Não importa o que estejamos fazendo. O conjun-to de informações que coletamos em nosso cotidiano não é guardado em gavetas no cére-bro. Ele é lançado em uma espécie de multiprocessador que transforma as informações isoladas em uma ‘vitamina’ expressa em novas ideias.

Aos gênios de nossa história são atribuídas epifanias. Narram-se suas descobertas como se num único lampejo tivesse brotado a ideia que revolucionou o mundo. Estas narrativas desmerecem todo um histórico de erros e acertos que levaram a construção da solução. Desta maneira desestimulam o dito cidadão comum a também exercitar a criatividade, como se o pensamento criativo fosse uma habilidade para poucos.

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O psicólogo social e pedagogo Graham Wallas em 1926 propôs um modelo explicativo do ritual de nascimento de uma ideia. Ela teria quatro etapas de desenvolvimento:

1. Preparação: Momento em que nos deparamos com o problema e recorremos ao nosso arsenal de informações sobre o problema.

2. Incubação: Momento de decantação das informações. Fase em que o indivíduo “se afasta” do problema e ocorre a associação e análise das ideias levantadas.

3. Iluminação: Momento em que surge o Eureka, Bingo, Oh Yes. Fase em que a co-nexão ideal de informações apresenta a possível solução do problema.

4. Verificação: Momento em que a ideia é testada e julgada a partir de experiências concretas.

Como podemos perceber o passo-a-passo para o desenvolvimento de uma ideia original é bem amplo. Resumi-lo a uma magia, uma sorte ou um achado é desmerecer todo o pro-cesso de criação.

Agora que conhece o processo esteja atento a cada uma das fases quando estiver diante de um problema. Tome o problema como algo lúdico. Receba-o como um desafio e não como um castigo.

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QUANTO MAIS DIVERSIFICADA É A COLETA DE DADOS. MAIS EFICAZ SE TORNA O PROCESSO CRIATIVO.

Como foi dito na última página as boas ideias não brotam do nada. Elas são frutos das conexões que brotam das informações retidas em seu cérebro. Vale destacar que nem toda informação que temos contato será retida. (Vamos conversar sobre isso mais adian-te)

O primeiro passo para dinamizarmos o potencial criativo é se permitir ter acesso a novas informações por novos meios de obtê-las. Ampliar o repertório de informações exige redu-ção do preconceito quanto as fontes. Se permitir ler, ver e ouvir conteúdos que a priori possam até causar estranheza a seus hábitos de consumo de informação. A solução criati-va nem sempre é a criação de algo novo, e sim a combinação de coisas que já existiam anteriormente, derivando em uma nova resposta ao problema.

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O velcro é um exemplo de criação de uma solução por meio da observação de outra apli-cação. Em 1948 o engenheiro suíço George de Mestral cansado de ver suas meias lota-das de carrapichos tentou descobrir como eles se fixavam em superfícies com tanta facili-dade, mesmo sem emanar nenhuma substância adesiva. Levou o carrapicho a um micros-cópio e percebeu que nas extremidades existiam pequenos ganchinhos que se prendiam a coisas peludas. Daí nasceu esta importante solução da indústria do vestuário. Uma pa-tente que rendeu milhões ao criador e herdeiros.

O velcro ilustra o quanto o olhar curioso pode render solução a problemas. O quanto mais diversificada for a nossa base de informações, mais poderemos gerar pensamentos criati-vos.

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VAMOS ENTÃO AS 7 DICAS PARA TURBINAR SEU PO-TENCIAL CRIATIVO

Vale lembrar que somente o exercício cotidiano destas dicas pode gerar resultados. Não basta a aquisição da informação sem a prática. Conhecimento é informação em ação. É a transformação da informação em ferramenta. Por esta razão te convido a exercitar a partir de hoje estas 7 dicas simples que podem turbinar seu potencial criativo.

Você já conhece seus resultados sem as dicas que compartilho neste eBook. Se permita adquirir estes hábitos e avalie seus resultados ao final de 30 dias.

Pronto para o desafio?

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NINGUÉM LIGA A CHAVE DA CRIATIVIDADE QUANDO CHEGA AO TRABALHO.

DICA 1

No caminho de sua casa ao trabalho você é bombardeado por um conjunto enorme de in-formações, situações e encantamentos. No entanto quando repetimos todos os dias o mesmo caminho tendemos a naturalizar a paisagem, e a não deter atenção a detalhes que podem ser fontes de informação e inspiração. Se permita traçar rotas diferentes até o seu trabalho, mesmo que possam gastar mais tempo. Se usa transporte público salte um ponto antes, um ponto depois, embarque num horário diferente do habitual.

Torne-se atento aos detalhes nesta pequena alteração de rotina. Tente desgrudar os olhos alguns instantes de seu Facebook durante o trajeto. A vida ao vivo é, e sempre será, uma excelente fonte de inspiração. Perceba as pessoas, a natureza, a urbanidade. Ten-te imaginar o que as pessoas que te rodeiam estão indo fazer. Este pequeno exercício de imaginação é como um alongamento pré-treino para a criatividade.

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REGISTRE SUAS BOAS IDEIAS NO MOMENTO EM QUE ELAS NASCEM.

DICA 2

Muitas vezes sonhamos com uma ideia inovadora. Outras vezes elas surgem no momento em que estamos dirigindo. O primeiro estímulo é adiar o registro. Dizemos para nós mes-mos: Quando eu acordar eu anoto. Quando eu chegar ao meu destino eu tomo nota.

Quase sempre este é o tempo exato para esquecermos o que sonhamos ou pensamos. Tenha sempre à mão um bloco de anotações ou grave em seu celular a ideia que teve. Ob-viamente se estiver dirigindo busque um lugar seguro para estacionar e fazer o registro. Nenhuma ideia pode ser mais importante que sua vida.

Geralmente estes insights surgem em momentos onde estamos relaxados. Longe da opressão que inibe o processo criativo. É quando o cérebro decanta as informações e nos apresenta as soluções. Desperdiçar estas respostas é abrir mão de boa parte do tra-balho silencioso de nossas mentes.

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DIVERSIFIQUE SUA REDE DE CONTATOS

DICA 3

Um exemplo desta necessidade de diversificação podemos dar por meio deste exemplo:

É muito comum advogados serem amigos de advogados. Casarem-se entre advogados. Terem filhos que se tornam advogados. No final de semana vivenciam programas de lazer nos clubes da Ordem dos Advogados.

Desta maneira os assuntos conversados no dia-a-dia limitam-se a rotinas e procedimen-tos jurídicos, o que necessariamente implica em uma redução do repertório. Como já fala-mos anteriormente, quanto maior e mais diversificado o repertório maiores serão as possi-bilidades de conexões diferenciadas.

Retome contato com amigos de escola, de bairro, de práticas desportivas que desenvol-via no passado. Inscreva-se em novos cursos, novos esportes, novas atividades artísti-cas. Ao inserir novos personagens a sua rede de contato será alimentada pelo universo de cada uma destas pessoas. Isso fará muita diferença na forma como perceberá o cotidia-no. 12

LIBERTE-SE UM POUCO DO COMPUTADOR

DICA 4

Fomos condicionados a acreditar que para começar a trabalhar precisamos ligar o compu-tador. No entanto, a “Síndrome da Tela em Branco” gera mais opressão que estímulos. A necessidade de ocupar o espaço em branco com ideias dispostas de maneira linear, sem-pre da esquerda para a direita, desrespeitando a forma revolucionária que processamos o pensamento é uma subutilização do cérebro.

Comece a pensar em seus desafios criativos no papel. Anote as ideias, crie esquemas, ta-belas, gráficos, desenhos que reflitam sua tempestade de ideias. Esqueça as normas da ABNT, da ortografia, da razão. Liberte seu pensamento de forma não-linear pela folha de papel A4, cartolina ou quadro. Trabalhe em superfícies não pautadas e sem margens. Não permita que o papel estabeleça seu limite nesta fase da criação.

Vá depois deste ritual para o computador com a leveza de quem já derramou em outras superfícies as ideias. Derramou sem opressão nem limites. Este tempo de decupagem além de funcional é lúdico. Você vai perceber!

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MENOS OBSESSÃO PARA OBTER MAIS RESULTADOS.

DICA 5

A obsessão pela resposta exata cria mais obstáculos que pontes. Atividades aparentemen-te desconectadas com o tema central de nossa busca podem ser o respiro que as ideias precisavam para amadurecer. Insira em seu dia caminhadas, audições musicais e outras possibilidades de lazer que além de inspirar vão dar novas trilhas ao fluxo de ideias.

Quantas vezes no final de semana você entrou no carro desejando ir para a casa de sua mãe e de repente se percebeu reproduzindo o mesmo caminho do trabalho? Assim funcio-na nossa mente. Temos trilhas mentais que se não são enriquecidas, tendem a fazer com que as informações passeiem pelos mesmos caminhos. Precisamos criar novas possibili-dades mentais para gerarmos respostas diferenciadas e efetivamente criativas.

A partir de hoje. Não disse a partir de amanhã, nem semana que vem. Assuma o compro-misso hoje. Crie um ritual de lazer em sua agenda diária e colha os resultados da abertura de novas trilhas mentais.

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ALIMENTE SUA MENTE COM INFORMAÇÃO.

DICA 6

Seguindo as 5 dicas anteriores sua capacidade de processamento de informação melhora-rá de forma expressiva. No entanto, não adianta transformar seu processador mental em uma Ferrari se você não abastecer com gasolina premium esta máquina. O combustível de nosso processador é a informação. Vivemos a Era da Informação. Temos informação disponível em diferentes plataformas.

Num passado nem tão distante a informação estava disponível em enciclopédias. Era caro ter uma enciclopédia em casa. Hoje a informação está disposta de forma impressa ou digital, e muitas vezes de forma gratuita. Não existe mais desculpa para não ler.

Estabeleça metas para sua formação continuada. Estabeleça por exemplo, um pacto escri-to a respeito do número de livros que irá ler em um ano, o número de cursos e outras ações de natureza formativa que realizará.

Como dica ofereço uma academia virtual que oferece cursos gratuitos ministrados pelas mais renomadas universidades do Brasil e do mundo, com um grande diferencial: A certifi-cação.

Acesse! Conheça! www.veduca.com.br15

SOCIALIZE SEUS CONHECIMENTOS.

DICA 7

Conhecimento é como o amor. Quanto mais você divide, mais se multiplica. Este eBook é um exemplo desta prática. Ele nasceu da necessidade de organizar as ideias para a pales-tra “CRIATIVIDADE – Os Segredos do Pensamento Criativo na Sala de Aula”. Ao concluir a construção do material percebi que poderia ajudar a um número bem maior de pessoas se compartilhasse gratuitamente o material pela internet. E aqui está o resultado.

O que eu ganho oferecendo material gratuitamente pela internet?

Ganho conhecimento a partir das trocas de informações e experiências com os leitores deste material. Neste ponto vale uma observação muito importante. Quando disponibiliza-mos nossa produção intelectual em uma rede social não receberemos só elogios. Recebe-

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remos também críticas. Algumas fundamentadas e outras nem tanto, mas são necessári-as serenidade e maturidade para filtrar estes feedbacks e buscar o aprimoramento.

Não digo que necessariamente precise escrever um eBook. Você pode compartilhar suas elaborações por meio das redes sociais. Seu Facebook pode ser um instrumento de difu-são de suas ideias, suas criações e suas inquietações. A forma como se apresenta nas re-des sociais pode render oportunidades ou inimizades. A opção é sua ao administrar a pu-blicação de conteúdos.

O filósofo Chinês Confúcio (551 a.C / 479 a.C) já dizia: “O que eu ouço, esqueço; O que eu vejo, eu me lembro; O que eu faço, compreendo”. Exercite o fazer! Socialize o saber!

Com base na observação da Pirâmide do Aprendizado proposta por Edgar Dale percebe-mos o quanto se faz necessária a socialização dos saberes para a retenção da informação e sua posterior conversão em conhecimento.

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O convite está feito. As dicas estão aí. As oportunidades sempre estiveram à sua volta. Tal-vez faltasse apenas um olhar diferenciado para percebe-las. Espero poder receber sua mensagem falando sobre as diferenças que estas dicas fizeram em sua vida. Espero po-der encontrar você em uma das palestras que realizo pelo Brasil.

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AGORA É COM VOCÊ !

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SOBRE O AUTOR:

FABIO FLORESPEDAGOGO, GEÓGRAFO E ESPECIALISTA EM FORMAÇÃO DOCENTE.

Fabio Flores ingressou na Universidade Federal do Espírito Santo em 1993 para cursar Ge-ografia. Já no ano seguinte estava em sala de aula aprendendo e ensinando nas escolas da rede pública do Espírito Santo na condição de professor por designação temporária. Bastaram seis meses para perceber que a educação seria mais que um emprego. A Edu-cação passou a ser um passaporte para ingressar em diferentes territórios como embaixa-dor de uma cidadania ativa construída por meio do conhecimento. Atuou no Ensino Funda-mental, Médio, Profissionalizante e Superior. Hoje acumula uma experiência de 20 anos na Educação, e mais de 200 artigos publicados em livros, revistas científicas, jornais e por-tais de internet.

Ficam aqui os meus contatos:

Facebook – FabioFloresEducadorEmail: [email protected]

Site: www.fabioflores.com.brTelefone: (27) 99255-8050

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SOBRE O AUTOR:

FABIO FLORESPOR OUTROS OLHARES

Porções generosas de bom humor, ousadia e inteligência integram a receita de sucesso de Fábio Flores em suas mediações criativas. Assuntos polêmicos tornam-se “prato cheio” em suas experimentações conceituais, propiciando ao espectador uma degustação/refle-xão saudável, crítica e coerente.

- Fabiene Passamani , Mestre em Artes e Doutoranda em História

É dificio falar sobre o Fábio Flores. Foi isso mesmo que você leu. “Edificio”, pois não é tão complicado…edificio, pois é edificante. Ele não é nada! Fábio não é “nada”. Nada é uma coisa que ele não é! Ele é humorista, jornalista (mentira), professor na melhor acepção da palavra. Ele é escritor, ator, intelectual, ativista pelas causas que acredita, mas acima de tudo um amigo que respira criatividade e inspira a criatividade em todos que estão à sua volta.

- Claudio Rabelo, Doutor em Educação e Pós-Doutorando em Cultura Contemporânea.

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SOBRE O AUTOR:

FABIO FLORESPOR OUTROS OLHARES

Estava tudo ali, mas a gente não via direito. É quando Fábio Flores vê o mesmo objeto e nos aponta: olhe aquilo! Não tem jeito, o sorriso é inevitável. Freud dizia que o chiste tem relação estreita com o inconsciente e Lacan apontava nele a própria saída da análise, a pró-pria “cura”. Rir de si mesmo e das pequenas coisas do cotidiano pressupõe não só um senso de observação apurado, capaz de encontrar aquele detalhe que, mesmo visto, não era percebido, mas, mais que isso, é criar alternativas para enfrentamento da vida. Criativi-dade é isso: é ser capaz de encarar com leveza (e por que não graça?) o dia a dia. Num tempo em que as pessoas só conseguem enxergar o mundo numa tela de cinco polega-das, faz toda a diferença!

- José Eduardo Coelho Dias , Advogado familiarista, especialista em Direito de Família

7 dicas para turbinar seu potencial criativoCopyright © 2015

Autor: Fabio FloresDesigner: Gabriel Rossi

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