8 Áreas Urbanas

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1/18 Externato Carvalho Araújo Geografia A Ano letivo 2011/2012 As áreas urbanas: dinâmicas internas A rede urbana e as novas relações cidade-campo I 1. Selecione a letra da chave que corresponde a cada uma das afirmações seguintes. Afirmações Chave 1. Individualiza-se pela importância das funções que nele se concentram. 2. Valoriza o predomínio das atividades dos sectores secundário e terciário. 3. Altera as funções dos edifícios/espaços e a distribuição da população e das atividades económicas. 4. Movimento de concentração demográfica e económica nos centros urbanos. 5. Instrumento de planeamento de nível local que procede ao ordenamento territorial de um concelho. 6. Instalação de funções urbanas em áreas rurais, ocupando o espaço de forma descontínua e difusa. A. Critério funcional B. CBD C. fase centrípeta D. Periurbanização E. PDM F. Requalificação urbana 2. Classifique, como verdadeira ou falsa conda uma das seguintes afirmações. Corrija as afirmações consideradas falsas mantendo-as na afirmativa. a) As funções associadas ao CBD tendem a deslocalizar-se para outras áreas que, pela sua acessibilidade, se vão constituindo como novas centralidades. b) Na fase centrífuga, a população diminui no centro da cidade e dá-se o crescimento demográfico e das atividades económicas das áreas urbanas envolventes. c) A suburbanização tem alguns impactes territoriais negativos, como a destruição dos solos agrícolas e de solos ocupados com floresta e a falta de equipamentos sociais das novas áreas residenciais. d) Nas respetivas áreas metropolitanas, os concelhos de Lisboa e do Porto foram os que registaram um maior crescimento demográfico nas últimas décadas. e) Nas cidades, a saturação das diferentes infraestruturas nunca é problema porque estas, geralmente, expandem-se à medida das necessidades da população. 3. Selecione a opção de resposta correta para as seguintes questões. 3.1. Nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, o maior índice de envelhecimento regista-se nos concelhos de: A. Lisboa e Póvoa de Varzim. B. Porto e Sintra. C. Sintra e Póvoa de Varzim. D. Lisboa e Porto. 3.2. O sector secundário tem maior representatividade nas regiões: A. Norte e Centro. B. Lisboa e Norte. C. Centro e Lisboa. D. Norte e Lisboa. 4. Responda às perguntas que se seguem. 4.1. Caracterize o espaço urbano, referindo os diferentes critérios para definir cidade.

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Externato Carvalho Araújo

Geografia A Ano letivo

2011/2012

As áreas urbanas: dinâmicas internas

A rede urbana e as novas relações cidade-campo

I

1. Selecione a letra da chave que corresponde a cada uma das afirmações seguintes.

Afirmações Chave

1. Individualiza-se pela importância das funções que nele se

concentram.

2. Valoriza o predomínio das atividades dos sectores secundário e

terciário.

3. Altera as funções dos edifícios/espaços e a distribuição da

população e das atividades económicas.

4. Movimento de concentração demográfica e económica nos

centros urbanos.

5. Instrumento de planeamento de nível local que procede ao

ordenamento territorial de um concelho.

6. Instalação de funções urbanas em áreas rurais, ocupando o

espaço de forma descontínua e difusa.

A. Critério funcional

B. CBD

C. fase centrípeta

D. Periurbanização

E. PDM

F. Requalificação urbana

2. Classifique, como verdadeira ou falsa conda uma das seguintes afirmações. Corrija as

afirmações consideradas falsas mantendo-as na afirmativa.

a) As funções associadas ao CBD tendem a deslocalizar-se para outras áreas que, pela sua

acessibilidade, se vão constituindo como novas centralidades.

b) Na fase centrífuga, a população diminui no centro da cidade e dá-se o crescimento

demográfico e das atividades económicas das áreas urbanas envolventes.

c) A suburbanização tem alguns impactes territoriais negativos, como a destruição dos solos

agrícolas e de solos ocupados com floresta e a falta de equipamentos sociais das novas áreas

residenciais.

d) Nas respetivas áreas metropolitanas, os concelhos de Lisboa e do Porto foram os que

registaram um maior crescimento demográfico nas últimas décadas.

e) Nas cidades, a saturação das diferentes infraestruturas nunca é problema porque estas,

geralmente, expandem-se à medida das necessidades da população.

3. Selecione a opção de resposta correta para as seguintes questões.

3.1. Nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, o maior índice de envelhecimento regista-se nos

concelhos de:

A. Lisboa e Póvoa de Varzim.

B. Porto e Sintra.

C. Sintra e Póvoa de Varzim.

D. Lisboa e Porto.

3.2. O sector secundário tem maior representatividade nas regiões:

A. Norte e Centro. B. Lisboa e Norte. C. Centro e Lisboa. D. Norte e Lisboa.

4. Responda às perguntas que se seguem.

4.1. Caracterize o espaço urbano, referindo os diferentes critérios para definir cidade.

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4.2. Explique a diferenciação funcional do CBD e a dinâmica da sua evolução.

4.3. Relacione a suburbanização com a fase centrífuga, aplicando-a à evolução da localização

da indústria.

4.4. Justifique a afirmação: “Nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto há maior dinamismo

económico e demográfico”.

4.5. Mencione os principais instrumentos de ordenamento do espaço urbano.

4.6. Aponte um problema urbano, apresentando uma ação de revitalização urbana que poderá

resolvê-lo e os programas/iniciativas de apoio a essa ação.

II

1. Selecione a letra da chave que corresponde a cada uma das afirmações seguintes.

Afirmações Chave

1. Área influenciada pela cidade à qual presta serviços e fornece

produtos e mão-de-obra.

2. São de utilização bastante frequente e, por isso, encontram-se

facilmente acessíveis.

3. Desenvolvimento das cidades de forma integrada e articulada com

a rede urbana regional e nacional.

4. Cidades e suas periferias, integradas num dado território, que

estabelecem entre si relações de ordem hierárquica, de dependência

ou complementaridade.

5. Só podem ser encontradas em determinados locais, obrigando a

população a deslocar-se para usufruir delas.

6. Os investimentos procuram conseguir o menor custo unitário e obter

o máximo lucro.

A. Rede urbana

B. Funções centrais

C. Área complementar

D. Bens vulgares

E. Economia de escala

F. Policentrismo

2. Classifique, como verdadeira ou falsa conda uma das seguintes afirmações. Corrija as

afirmações consideradas falsas mantendo-as na afirmativa.

a) O desequilíbrio da rede urbana portuguesa manifesta-se apenas pela distribuição geográfica

das cidades.

b) Nas grandes concentrações urbanas não se aplica o princípio de economias de escala.

c) Apenas oito cidades portuguesas têm mais de 100 mil habitantes, sendo um maior número as

que têm menos de 25 mil habitantes.

d) Uma forte concentração de funções de nível superior num pequeno número de cidades

denota um desequilíbrio da rede urbana, situação que se verifica em Portugal.

e) A Política de Cidades, POLIS XXI, não considera o desenvolvimento de cidades de média

dimensão como fator relevante para o desenvolvimento regional e para a coesão nacional.

3. Selecione a opção de resposta correta para as seguintes questões.

3.1. As áreas mais urbanizadas do nosso país localizam-se:

A. em todo o litoral português.

B. no litoral, desde Setúbal a Viana do Castelo

C. no interior, sobretudo nas regiões autónomas.

D. na Grande Lisboa e no litoral do Algarve.

3.2. A primeira cidade portuguesa a integrar a rede europeia de cidades verdes foi:

A. Lisboa. B. Coimbra. C. Funchal. D. Porto.

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4. Responda às perguntas que se seguem.

4.1. Caracterize a rede urbana portuguesa, do ponto de vista da repartição geográfica, da

dimensão demográfica e das funções que oferece.

4.2. Explique como se processa a aplicação do princípio das económicas de escala ao espaço

urbano.

4.3. Defenda o reforço das acessibilidades interurbanas como meio de dinamizar o

desenvolvimento de uma rede urbana mais coesa e mais eficaz.

4.4. Justifique a afirmação: “O desenvolvimento das cidades de média dimensão é fundamental

para a coesão regional e territorial do nosso país”.

4.5. Mencione os instrumentos da Política de Cidades, explicando os seus principais objetivos.

III

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial.

O desenvolvimento urbano sustentável é importante para a política regional europeia e para

melhorar a qualidade de vida dos citadinos.

1. Um exemplo de estratégia de ordenamento que contribui para uma maior sustentabilidade

urbana é...

A. a criação de plataformas multimodais.

B. a criação de uma rede de transportes públicos individuais.

C. o alargamento dos subúrbios residenciais.

D. o alargamento do estacionamento gratuito nas áreas centrais.

2. As cidades são essenciais para melhorar a eficácia da região em que se inserem, pois...

A. fornecem funções de nível mais vulgar às áreas circundantes.

B. fornecem funções de nível mais raro às áreas circundantes.

C. promovem a intensificação do êxodo rural.

D. promovem a intensificação dos movimentos pendulares.

3. Localize geograficamente as regiões mais afetadas pelo problema do despovoamento focado

no texto.

4. Aponte duas razões que permitam explicar a perda demográfica verificada em algumas

regiões portuguesas.

5. Indique três razões que justifiquem a capacidade atrativa exercida por algumas pequenas

cidades médias.

6. Explique a importância das cidades de média dimensão para o desenvolvimento equilibrado

do país.

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IV

Leia o texto seguinte.

1. Defina requalificação urbana.

2. Apresente três motivos que justifiquem a “estagnação e o declínio de muitos centros urbanos”.

3. Explique em que consiste o processo de expansão urbana recente a que o texto faz referência.

4. Elabore um texto onde exponha as razões que obrigam muitas indústrias urbanas a procurar

novas localizações, em contraponto com outras que continuam a ter na cidade o seu local

privilegiado de implantação.

V

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial.

As cidades são lugares de concentração de população, não se utilizando para a sua

classificação critérios universais.

1. Em Portugal o critério utilizado para classificar os aglomerados populacionais como sendo

cidade:

A. Consiste na funcionalidade dominante (sector terciário).

B. Conjuga o total de habitantes com a existência de um certo número de equipamentos e

infraestruturas.

C. Relaciona-se com a extensão espacial da aglomeração.

D. Tem a ver com a capacidade reivindicativa dos cidadãos.

2. Em Portugal, o número mínimo de habitantes que um aglomerado deve ter para ascender à

categoria de centro urbano é de:

A. 5000. B. 10 000. C. 15 000. D. 50 000.

3. A diferenciação do espaço urbano em áreas funcionais é condicionada pela(o):

A. Conjunto de características ambientais dos diferentes lugares.

B. Diferente grau de acessibilidade dos diversos lugares.

C. Maior ou menor concentração de monumentos históricos.

D. Dinamismo económico dos vários espaços.

4. Área funcional é toda a superfície do espaço urbano:

A. Onde domina o sector terciário.

B. Equipada com infraestruturas de apoio ao comércio.

C. Que apresenta certa homogeneidade ao nível da função dominante.

D. Com elevado grau de acessibilidade.

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5. O CBD:

A. Caracteriza-se pela predominância do sector residencial da classe alta.

B. Tem vindo a desaparecer nas cidades com maior dinamismo económico.

C. Distingue-se pela concentração de um conjunto restrito de atividades ligadas ao comércio a

retalho.

D. Localiza-se nas áreas de maior acessibilidade.

VI

Leia o texto seguinte.

1. Defina Área Metropolitana.

2. Relacione o crescimento demográfico verificado na AMP, nas últimas décadas, com o padrão

de desenvolvimento observado no nosso país, no mesmo período.

3. Explique a perda de população residente observada nos últimos anos na cidade do Porto.

4. Equacione os principais problemas decorrentes do despovoamento observado na cidade do

Porto.

VII

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial.

A figura representa a expansão dos subúrbios de

cidades/aglomerados populacionais contíguos e a formação

das áreas metropolitanas.

1. A suburbanização:

A. Constitui um processo ligado à evolução das cidades que se

inicia na “fase centrípeta”.

B. Consiste na expansão das cidades para além dos seus limites,

invadindo áreas periféricas.

C. Traduz-se no crescimento em altura, verificado nos centros das

cidades mais dinâmicas.

D. Constitui um processo de crescimento, ligado ao

descongestionamento do tráfego automóvel no interior das

cidades.

2. O crescimento dos subúrbios nas principais cidades

portuguesas:

A. Resulta exclusivamente da deslocação das atividades económicas para a periferia.

B. Começou a verificar-se no início do século XX.

C. Relaciona-se com o desenvolvimento dos transportes interurbanos e o aumento do número de

automóveis por habitante.

D. Destruiu totalmente o modo de vida característico das áreas rurais que invadiu.

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3. Como consequência da suburbanização:

A. Regista-se a diminuição dos movimentos pendulares.

B. Verifica-se o aumento da qualidade de vida da população que vive no interior da cidade.

C. Regista-se uma desvalorização dos terrenos ocupados com as novas urbanizações.

D. Assiste-se, com frequência, à destruição de solos com boa aptidão agrícola.

4. Uma Área Metropolitana é toda a área:

A. Servida por metropolitano.

B. Formada por uma cidade principal e por vários aglomerados contíguos que funcionam como

dormitórios.

C. Constituída por uma cidade principal e pelos seus subúrbios, que se caracterizam pelo

estabelecimento de relações muito intensas e complexas entre si.

D. Urbanizada no litoral ocidental, compreendida entre Porto e Lisboa.

5. Na Área Metropolitana de Lisboa observa-se a(o):

A. Intensificação do processo de terciarização nas freguesias da cidade de Lisboa.

B. Aumento da população residente no concelho de Lisboa.

C. Concentração da atividade industrial nas freguesias centrais da cidade de Lisboa.

D. Aumento da função residencial em todas as freguesias do concelho de Lisboa.

VIII

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial.

Na figura pode observar-se a distribuição das cidades

portuguesas pelo território continental.

1. Rede urbana pode ser definida como o conjunto de

cidades:

A. Distribuídas pelo território nacional.

B. Distribuídas pelo território nacional e dinamizadas pelos

centros urbanos mais dinâmicos sob o ponto de vista

demográfico e económico.

C. Distribuídas por um determinado território e consideradas

nas suas interações e interdependências.

D. Que integram as áreas metropolitanas.

2. A rede urbana portuguesa pode classificar-se como:

A. Monocêntrica.

B. Bimacrocéfala.

C. Acéfala.

D. Policéfala.

3. A rede urbana portuguesa caracteriza-se pelo predomínio de cidades de:

A. Grande dimensão.

B. Pequena dimensão.

C. Média dimensão.

D. Grande e muito grande dimensão.

4. O processo de litoralização em Portugal:

A. Traduz-se na concentração de população e atividades económicas junto ao litoral.

B. Não tem significado.

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C. É recente, verificando-se o seu início após o 25 de Abril.

D. Reflete-se no aumento do número de cidades que vivem da função portuária.

5. As cidades de média dimensão:

A. Dominam no interior norte do país.

B. Constituem polos de coesão social, económica e territorial, fundamentais para o

desenvolvimento harmonioso do país.

C. Têm vindo a diminuir no contexto da rede urbana nacional, dando lugar a cidades de grandes

dimensões.

D. Assumem-se como polos de fixação de população quando se localizam contíguas aos grandes

centros urbanos do litoral.

IX

1. Leia o texto seguinte.

1.1. Diga o que entende por bairros ou habitação clandestina.

1.2. Indique a localização preferencial das urbanizações clandestinas.

1.3. Explique a proliferação dos bairros clandestinos nas áreas suburbanas.

2. Elabore um texto onde aborde os problemas que condicionam, atualmente, a qualidade de

vida da população residente nas grandes cidades do nosso país.

X

Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes afirmações. Corrija as afirmações falsas

mantendo-as na afirmativa.

1. Os critérios utilizados para a definição de cidade são universais.

2. Os critérios mais vulgarmente utilizados na definição de cidade são os demográficos e os

funcionais.

3. O número total de habitantes é um critério vulgarmente utilizado na definição de cidade.

4. O número total de habitantes, por unidade de superfície, é um critério utilizado na definição de

cidade e só por si suficiente para esse efeito.

5. Em Portugal, os aglomerados populacionais assumem a categoria de cidade por decisão

político--administrativa.

6. As funções desempenhadas pela população ativa de uma cidade ligam-se,

fundamentalmente, ao sector primário.

7. As cidades representam polos dinamizadores da região envolvente.

8. O preço do solo urbano aumenta com o afastamento ao centro.

9. A função industrial não é exercida no interior das cidades portuguesas.

10. O CBD das principais cidades portuguesas caracteriza-se pela predominância de habitação

degradada.

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XI

1. O gráfico representa a variação da população residente em quatro freguesias da cidade do

Porto.

Observe-o com atenção.

1.1. Descreva a evolução da

população nas freguesias centrais

da cidade do Porto, representadas

no gráfico.

1.2. Mencione dois problemas

demográficos com que as áreas

centrais de algumas cidades

portuguesas se debatem.

1.3. Explique de que forma a linha

do metropolitano, de recente

implantação, pode contribuir para

a dinamização da cidade do Porto.

1.4. Elabore um texto onde compare a Área Metropolitana do Porto e a Área Metropolitana de

Lisboa relativamente à atividade industrial que nelas se desenvolve.

XII

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial.

Observe o gráfico da figura 1 com

atenção.

1. As cidades de Lisboa e Porto entraram,

de forma inequívoca,

numa fase centrípeta de crescimento na

década de ...

A.50.

B.60.

C.70.

D.80.

2. A evolução demográfica registada

nas cidades de Sintra e Vila Nova de

Gaia nas últimas décadas indicia a

intensificação de um processo de ...

A. suburbanização.

B. rurbanização.

C. industrialização.

D. polarização.

3. A diminuição da população residente registada nas cidades de Lisboa e Porto tem conduzido...

A. à degradação dos centros históricos.

B. à implantação de indústrias nas áreas centrais.

C. ao ordenamento urbanístico das áreas periféricas.

D. à desarticulação de redes de transportes coletivos.

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4. A fase centrípeta do crescimento das cidades corresponde a um período de...

A. despovoamento das áreas centrais.

B. forte crescimento no interior das cidades.

C. migração das funções residencial e industrial para a periferia.

D. forte êxodo urbano.

5. A fase centrífuga de crescimento urbano está relacionada com...

A. a diminuição da intensidade dos movimentos pendulares.

B. o rejuvenescimento demográfico nos centros históricos.

C. o desenvolvimento dos transportes coletivos.

D. a diminuição das acessibilidades.

XIII

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial.

Observe o mapa da figura 1.

1. Um sistema urbano pode ser definido como...

A. o conjunto de lugares centrais ligados por relações de complementaridade.

B. a rede de centros urbanos com áreas de influência muito extensas ligadas por uma rede viária.

C. o conjunto de aglomerações e respetivas áreas envolventes, integradas num dado quadro

territorial, ligadas entre si por relações hierárquicas.

D. a relação entre um conjunto de cidades e população que serve ao nível das funções centrais

mais especializadas.

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2. O sistema urbano do Norte de Portugal continental apresenta um padrão...

A. monocêntrico. B. policêntrico. C. pluricêntrico. D. megacêntrico.

3. No sistema urbano da região Norte de Portugal, a cidade do Porto apresenta-se como uma

cidade de nível hierárquico superior. Esta afirmação é...

A. verdadeira, porque o Porto apresenta uma forte centralidade.

B. verdadeira, dada a reduzida área de influência que polariza.

C. falsa, uma vez que não apresenta capacidade polarizadora da região.

D. falsa, porque os fluxos de acesso a bens e serviços muito especializados são pouco

significativos.

4. A distância-limite para além da qual é improvável a deslocação da população para aquisição

dos bens e serviços que o lugar central oferece designa-se por...

A. centralidade.

B. raio de eficiência.

C. nível hierárquico.

D. distância relativa.

5. Um sistema urbano monocêntrico favorece...

A. a coesão do território.

B. as assimetrias regionais.

C. o crescimento das cidades médias.

D. o despovoamento dos subúrbios.

XIV

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial.

1. A revitalização dos centros históricos das principais cidades portuguesas tem como objetivo...

A. fomentar a terciarização dessas áreas.

B. atrair população residente.

C. criar condições para a implantação de indústrias de mão-de-obra especializada.

D. melhorar as acessibilidades no tecido urbano.

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2. A reabilitação urbana consiste...

A. na adaptação da estrutura física dos imóveis ou de uma área urbana, sem alterações

significativas, destinada a um uso diferente daquele para que foi inicialmente concebido.

B. no melhoramento das condições dos edifícios e dos espaços públicos, verificando-se a

manutenção das funções existentes anteriormente.

C. na substituição das estruturas existentes, através da demolição e da construção de novos

imóveis e infraestruturas.

D. na adaptação de imóveis ou de espaços públicos às modernas necessidades da vida urbana,

destinada a novas funcionalidades.

3. As intervenções de revitalização no centro das cidades têm contado com o apoio de

programas, tais como...

A. PRAUD; PDM; PP.

B. INTERREG; POOC; LEADER.

C. POSC; POOC; PDM.

D. RECRIA; PRAUD; PER.

4. O Programa Polis - Programa Nacional de Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das

Cidades...

A. apoia intervenções urbanísticas com uma forte componente de valorização ambiental.

B. cria condições de mobilidade nas grandes áreas metropolitanas.

C. incentiva a criação de áreas funcionais fortemente especializadas nos centros históricos.

D. fomenta o aumento da taxa de motorização da população, criando condições para a

expansão suburbana.

5. Viana do Castelo integra-se na rede urbana portuguesa como uma cidade de...

A. megadimensão, especialmente vocacionada para apoio à agricultura regional.

B. grande dimensão, localizada no nordeste do país, vocacionada para o comércio

transfronteiriço.

C. média dimensão, vocacionada para a concentração de serviços e comércio de apoio à

população da região.

D. pequena dimensão, vocacionada para o turismo balnear e indústria alimentar.

XV

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de

forma correta a afirmação inicial.

Observe o mapa da figura 1 que põe em evidência a

iluminação, em Portugal, ao nível do solo. Os pontos a

cinzento-claro, representam uma forte iluminação,

decrescendo a intensidade na seguinte ordem de cinzentos

que vão escurecendo até ao preto.

1. A "litoralização" constitui um dos traços mais marcantes do

urbanismo em Portugal. A frase é...

A. verdadeira, porque é junto dos estuários dos principais rios

que desaguam no litoral ocidental que se concentra cerca de

30 por cento da população portuguesa.

B. verdadeira, porque as atividades económicas e a

população concentram-se no litoral.

C. falsa, porque as indústrias têm sido deslocalizadas para o

interior do país.

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D. falsa, porque se assiste a processos de suburbanização cada vez com maior impacto no

território.

2. A "litoralização" favorece...

A. o crescimento equilibrado do país.

B. o despovoamento do interior.

C. a diminuição dos custos com serviços nas regiões mais deprimidas.

D. a valorização de terrenos em áreas rurais do interior.

3. A dispersão urbanística constitui, para além da "litoralização', outro problema do urbanismo em

Portugal. Esta afirmação é ...

A. falsa, porque com a dispersão e a expansão dos subúrbios, a qualidade de vida da população

aumenta.

B. falsa, porque as principais cidades portuguesas atravessam uma fase centrípeta de

crescimento.

C. verdadeira, porque a população portuguesa tem migrado, em fluxos de forte intensidade,

para o interior.

D. verdadeira, porque representa aumento de gastos com a construção de infraestruturas.

4. Uma solução para ajudar ao equilíbrio do sistema urbano português é...

A. apostar no crescimento de cidades de média dimensão.

B. atrair mais jovens para as grandes áreas metropolitanas.

C. assegurar a diminuição do êxodo rural através da atribuição de subsídios.

D. implementar medidas que obriguem ao pagamento das SCUT.

5. O Programa Polis apresenta como um dos seus grandes objetivos...

A. incentivar a concentração e a centralização de funções administrativas e serviços em Lisboa,

para aumentar a sua afirmação na rede urbana europeia.

B. melhorar a mobilidade no interior do sistema urbano, promovendo as relações de

complementaridade entre cidades de nível hierárquico superior.

C. promover a cooperação nas Comunidades Urbanas (ComUrb), aumentando a sua

competitividade na dinamização e áreas despovoadas.

D. aumentar a atratividade e competitividade de polos urbanos, reforçando o seu papel na

reestruturação do sistema urbano nacional.

XVI

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial.

Leia o texto.

1. A sustentabilidade das cidades implica...

A. aumentar o número de parques de estacionamento para automóveis a preços baixos.

B. melhorar as acessibilidades rodoviárias aos subúrbios.

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C. fomentar a construção de grandes superfícies comerciais nas áreas centrais.

D. investir em redes de transportes multimodais.

2. A competitividade económica das cidades, no âmbito da globalização, exige...

A. a implementação de medidas capazes de atrair mão-de-obra mais barata.

B. a criação de condições favoráveis para o desenvolvimento de atividades tradicionais.

C. o aumento da conectividade externa e interna nas vertentes dos transportes e dos sistemas

digitais.

D. o incentivo ao estabelecimento de relações de complementaridade exclusivamente com

cidades de nível hierárquico superior.

3. O reforço da sustentabilidade e da competitividade das cidades passa, necessariamente, pelo

ordenamento do território, através da utilização de instrumentos de gestão, como o...

A. Programa Especial de Realojamento (PER).

B. Plano Diretor Municipal (PDM).

C. Programa de Consolidação do Sistema Urbano Nacional e Apoio à Execução dos PDM

(PROSIURB).

D. Programa de Reabilitação das Áreas Urbanas Degradadas (PRAUD).

4. O reforço das parcerias entre as cidades e o espaço rural envolvente é fundamental para a

dinamização da região e implica a(o)...

A. valorização das áreas rurais através do desenvolvimento rural.

B. implantação de indústrias em meio rural, respondendo às necessidades do mercado de

trabalho.

C. implementação de medidas que ajudem a combater processos de rurbanização.

D. encerramento de serviços vulgares de apoio à população rural (escolas do ensino básico e

centros de saúde) para que possam ser procurados nas cidades próximas.

5. Um sistema urbano equilibrado e promotor da coesão territorial deve...

A. ser constituído por uma cidade de grande dimensão, com capacidade de polarizar todo o

país.

B. apostar num sistema policêntrico, com a afirmação de cidades médias.

C. investir nas grandes metrópoles, potencializando as economias de aglomeração.

D. ser muito hierarquizado, de forma a garantir a inserção da cidade dominante na rede urbana

internacional.

XVII

Observe com atenção as imagens A e B da figura 1, que representam o centro histórico de Braga

e uma área residencial de expansão recente, respetivamente.

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1. Indique a fase de crescimento urbano que corresponde às imagens A e B, respetivamente.

2. Apresente dois fatores que explicam o processo de crescimento urbano implícito na imagem B.

3. Refira dois motivos que justifiquem o crescimento da cidade de Braga, com a consequente

expansão da sua área de influência, nas últimas décadas.

4. Exponha a importância do desenvolvimento de cidades como Braga para o equilíbrio da rede

urbana nacional.

XVIII

Leia com atenção o texto.

Portugal passou a ter 150 cidades

(…) A Assembleia da República acaba de aprovar a criação de nove novas cidades: Valbom (Porto),

Estarreja e Anadia (Aveiro), Meda, Trancoso e Sabugal (Guarda), Tarouca (Viseu), Reguengos de

Monsaraz (Évora) e Costa da Caparica (Setúbal).

(…) O ‘Público’ visitou quatro destas cidades e encontrou realidades muito diferentes. É a febre das

cidades.

(…) Ao todo, são nove cidades que a Assembleia da República criou na passada quinta-feira,

fazendo ascender a 150 o número total de cidades em Portugal. Fonte: Jornal ‘Público’, 12 de Dezembro de 2004 (adaptado)

1. Refira duas das condições que, de acordo com a legislação portuguesa, permitem elevar uma

vila à categoria de cidade.

2. Mencione uma desvantagem da concentração da população em grandes aglomerados

urbanos.

3. Apresente duas consequências da existência de uma política de incentivos às cidades médias,

na rede urbana portuguesa.

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4. Descreva as características da rede urbana focando aspetos como:

- distribuição espacial das cidades;

- hierarquia da rede urbana.

XIX

As chamadas cidades médias, em Portugal, são muito diferentes entre si. O quadro da figura 1

apresenta os dados referentes a três concelhos – Guimarães, Coimbra e Faro – e respetivas sedes,

todas consideradas cidades médias.

1. Refira o padrão de localização industrial existente no noroeste português, região de que faz

parte o concelho de Guimarães.

2. Mencione duas linhas de intervenção do Programa POLIS em cidades como Guimarães,

Coimbra e Faro.

3. Exponha, recorrendo aos exemplos da figura 1, as diferentes realidades dos espaços urbanos a

que chamamos cidades médias, em Portugal, em termos:

- demográficos;

- funcionais.

XX

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial.

A Fig. 3 representa o número de cidades em

Portugal, de acordo com a dimensão

populacional.

1. Em Portugal predominam cidades...

A. com população inferior a 10 mil habitantes.

B. com população superior a 50 mil habitantes.

C. com população inferior a 50 mil habitantes.

D. de média dimensão.

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2. O gráfico da Fig. 3 revela o desequilíbrio da rede urbana portuguesa porque...

A. não há uma distribuição homogénea das cidades no território, concentrando-se, a maioria, no

Litoral.

B. há um grande número de cidades de pequena dimensão, poucas de média e apenas duas de

grande dimensão.

C. existem poucas cidades de média dimensão.

D. existem poucas cidades de grande dimensão.

3. Os desequilíbrios da rede urbana portuguesa evidenciam-se...

A. na falta de complementaridade entre os diferentes centros urbanos de Portugal.

B. no fraco desenvolvimento das cidades que se localizam no interior do País.

C. na falta de ordenamento urbano existente em grande parte dos centros urbanos.

D. na dimensão dos centros urbanos, na sua repartição geográfica e no nível de funções.

4. O PROSIURB, que decorreu de 1994 a 1998, destinava-se a apoiar ações de…

A. reforço das parcerias urbano-rurais.

B. qualificação urbana e ambiental dos principais centros urbanos.

C. dinamização dos centros urbanos da rede complementar.

D. melhor ia da rede de transportes entre os centros urbanos.

5. O policentrismo da rede urbana favorece…

A. o desenvolvimento do território.

B. a melhoria das ligações interurbanas.

C. a fixação da população nas áreas rurais.

D. a internacionalização do sistema urbano.

XXI

A cooperação interurbana está largamente dependente da articulação da rede de transportes.

A Fig. 5 representa a distribuição das principais cidades peninsulares e a rede viária principal.

1. Refira um fator que explique a crescente cooperação entre as cidades fronteiriças.

2. Mencione duas características da rede urbana portuguesa evidenciadas na Fig. 5.

3. Indique duas razões que justifiquem a fraca internacionalização das cidades portuguesas.

4. Comente a importância da melhoria da rede rodoviária para a articulação do sistema urbano

nacional e para o reforço das relações urbano-rurais.

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XXII

A expansão urbana é um fenómeno crescente em Portugal, como na generalidade dos países

europeus.

«A Europa é um dos continentes mais urbanizados da Terra, já que cerca de 75% da população vive

em áreas urbanas. Contudo, o futuro urbano da Europa constitui um tema de grande preocupação.

Mais de um quarto do território da União Europeia está atualmente consagrado a fins urbanísticos.

Em 2020, cerca de 80% dos europeus viverá em áreas urbanas. Em 7 países, poderão mesmo ser

atingidos os 90% ou mais. Em consequência, a procura de terras no interior e na periferia das

cidades está a transformar-se num grave problema. Diariamente, todos testemunhamos as

mudanças aceleradas, visíveis e críticas no uso dos solos que, de uma forma sem precedentes,

modelam a paisagem e afetam o ambiente no interior e na periferia das cidades.»

Adaptado de: Expansão Urbana na Europa, AEA, 2006.

1. Mencione dois fatores da expansão urbana em Portugal.

2. Refira duas características do processo de suburbanização.

3. Apresente dois exemplos de impactes sociais e territoriais resultantes da expansão urbana.

4. Exponha o processo de formação das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto,

considerando:

• a dependência inicial face à cidade principal;

• as crescentes relações de complementaridade.

XXIII

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial.

As imagens são representativas de vários problemas urbanos.

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1.As áreas urbanas enfrentam alguns problemas que contribuem para a diminuição da qualidade

de vida. Esta afirmação é verdadeira porque...

A. os projetos de planeamento urbanístico não impedem o aparecimento de problemas.

B. se verifica a incapacidade de resposta das infraestruturas a partir de um dado ponto.

C. porque a requalificação urbana não tem sido eficaz para melhorar a qualidade de vida.

D. porque os problemas urbanos ocorrem em todos os centros urbanos de grande dimensão.

2. São vários os problemas que resultam do crescimento urbano, entre eles...

A. congestionamentos de trânsito, envelhecimento da população e falta de espaços verdes.

B. diminuição da taxa de desemprego, aumento da pobreza e diminuição dos espaços verdes.

C. congestionamentos de trânsito, rejuvenescimento da população e aumento da pobreza.

D. aumento dos problemas ambientais, falta de estacionamento e diminuição da criminalidade.

3. O planeamento é fundamental para a prevenção e resolução de problemas urbanos. Entre os

instrumentos municipais de ordenamento do território encontram-se...

A. PP, POAT e PU. B. PDM, PU e POSI. C. POSI, pose e PDM. D. PDM, PU e PP

4. A recuperação da qualidade de vida nas cidades passa pela implementação de processos

de...

A. requalificação, formação e inovação urbanas.

B. reabilitação, requalificação e renovação urbanas.

C. renovação, regeneração e requalificação urbanas.

D. reabilitação, inovação e formação urbanas.

5. Para reduzir os problemas urbanos devem ser tomadas medidas como...

A. requalificar espaços ou edifícios e promover a pressão sobre as infraestruturas.

B. reabilitar as áreas degradadas, requalificar os espaços e incentivar a pressão construtiva.

C. criar condições para a fixação de população jovem e reabilitar as áreas degradadas.

D. criar condições para a fixação de população idosa e requalificar espaços degradados.