8 DE SETEMBRO DE 2013 23º DOMINGO DO TEMPO COMUM REFLETINDO OS TEXTOS BÍBLICOS SAB 9,13-19 SALMO...
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8 DE SETEMBRO DE 201323º DOMINGO DO TEMPO
COMUM
REFLETINDO OS TEXTOS BÍBLICOS
SAB 9,13-19 SALMO 89 (90)
9B-10.12-17LC 14,25-33
A liturgia deste domingo convida-nos a tomar
consciência de quanto é exigente o caminho do
“Reino”. Optar pelo “Reino” não é escolher um caminho de
facilidade, mas sim aceitar percorrer um caminho de
renúncia e de dom da vida.
É, sobretudo, o Evangelho que traça as coordenadas do “caminho do
discípulo”: é um caminho em que o “Reino” deve ter a primazia sobre as
pessoas que amamos, sobre os nossos bens, sobre os nossos
próprios interesses e esquemas pessoais. Quem tomar contacto
com esta proposta tem de pensar seriamente se a quer acolher, se
tem forças para a acolher…
Jesus não admite meios-termos: ou se aceita o “Reino” e se embarca
nessa aventura a tempo inteiro e “a fundo perdido”, ou não vale a pena
começar algo que não vai levar a lado nenhum (porque não é um caminho que se percorra com hesitações e
com “meias tintas”).
Às vezes, as pessoas procuram a comunidade
cristã por tradição, por influências do meio social ou familiar, porque “a
cerimônia religiosa fica bonita nas fotografias”… Sem recusarmos
nada, devemos, contudo, fazê-las perceber que a opção pelo batismo ou pelo casamento religioso é uma opção séria
e exigente, que só faz sentido no quadro de um compromisso com o
“Reino” e com a proposta de Jesus.
Dentro do quadro de exigências que Jesus apresenta aos discípulos,
sobressai a exigência de preferir Jesus à própria família. Isso não significa,
evidentemente, que devamos rejeitar os laços que nos unem àqueles que
amamos… No entanto, significa que os laços afetivos, por mais sagrados que
sejam, não devem afastar-nos dos valores do “Reino ”.
As pessoas têm mais importância para mim do que o
“Reino”?
Já me aconteceu renunciar aos valores do
“Reino” por causa de alguém?
A primeira leitura lembra a todos aqueles que não conseguem
decidir-se pelo “Reino” que só em Deus é possível encontrar a verdadeira felicidade e o sentido
da vida. Há, portanto, aí, um encorajamento implícito a aderir ao “Reino”: embora exigente, é
um caminho que leva à felicidade plena.
Face ao contínuo cruzamento de perspectivas, de desafios, de teorias, ficamos confusos e
sem saber, tantas vezes, como escolher. Por outro lado, as nossas escolhas acabam, tantas vezes, por ser condicionadas pelos “media”,
pelo politicamente correto, pela ideologia dominante, pela moda, pelos valores que as
telenovelas impõem, pelas idéias das pessoas que nos rodeiam, pela filosofia da empresa
que nos paga ao fim do mês… Será que esses caminhos que nos são mais ou menos
impostos nos conduzem no sentido da vida plena, da realização total, da felicidade?
A segunda leitura recorda
que o amor é o valor fundamental, para todos os que aceitam a
dinâmica do “Reino”; só ele permite descobrir a igualdade de todos os
homens, filhos do mesmo Pai e irmãos em Cristo. Aceitar viver na lógica do “Reino” é reconhecer em cada homem um irmão e agir
em consequência.
O amor – elemento que está no centro da experiência
cristã – exige que as nossas comunidades sejam espaços
de comunhão, de fraternidade, de acolhimento, sejam quais forem os defeitos
dos irmãos.
As nossas comunidades têm facilidade em acolher?
Como são tratados os “diferentes” ou, então, aqueles
que se afastaram ou que cometeram alguma falta?
Acolhemo-los com amor, ou marcamo-los toda a vida com o
estigma da suspeita e da desconfiança?
AtualizandoComo O seguimos? No caminho, grandes
multidões à procura de Jesus, com interesses muito variados! Era ontem!
E nós, hoje, como o seguimos? Como um líder político? Uma estrela da canção? Um
ídolo do futebol? “Jesus voltou-Se”, indicando claramente os desafios.
Tornar-se seu discípulo é uma questão de preferência absoluta, num caminho que
passa pela cruz.
OREMOS“Pai do céu, quem pode descobrir as tuas intenções e descobrir a tua vontade? Mas nós podemos bendizer-Te por Jesus, por
quem comunicaste a tua Sabedoria, e pelo Espírito Santo, que Tu nos deste.
Nós Te pedimos pelos pais e educadores, catequistas e pregadores. Que o teu
Espírito seja a sua Sabedoria, que Ele os sustente e os guie”.
Deus nosso Pai, nós Te damos graças
pelo batismo, que é um novo nascimento.
Por ele deste-nos a vida no teu Filho Jesus.
Nós Te pedimos pelos mediadores e conciliadores, que se dedicam a restaurar o diálogo nos conflitos profissionais e noutros
conflitos.
Como bom empreendedor queTu construíste pacientemente a nova
torre que nos liga a Ti e une o céu e a terra. Colocaste as fundações. Pelo teu Espírito acabas em nós a obra
começada.Nós Te pedimos por todos nós, teu
povo, que chamas a seguir-Te. Confiamos-Te todos aqueles que
levam cruzes pesadas”.
TEXTOS EXTRAÍDOS DO PORTAL DEHONIANOS:
PROVÍNCIA PORTUGUESA DOS SACERDOTES
DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
UM GRANDE ABRAÇO E
QUE DEUS TE
ABENÇOE!!!
MARINEVES MARINA