A oliveira

A oliveira simbolizava sabedoria, paz, abundância e glória. Os seus

frutos, folhas e madeira eram de grande utilidade e tinham muito valor

simbólico. A oliveira (em latim, Olea europaea) é conhecida como um

símbolo da paz, pois a pomba branca leva no bico um raminho de oliveira.

O simbolismo da oliveira

Como é a oliveira

A árvore mede, em geral, de 4 a 5 metros de altura, mas pode ultrapassar 10 metros.

O seu tronco é retorcido e a sua longevidade surpreendente: viver por mais de 1.000

anos! A sua folha, verde escura por cima, é estreita e de bordas inteiras. Já as flores

são pequenas, brancas e aparecem em cachos durante a primavera. O fruto, conhecido

como azeitona, é ovóide e tem cor verde no princípio, tornando-se arroxeado ou preto

ao amadurecer. O tamanho e a forma dos frutos podem variar.

Onde existe a oliveira

O cultivo da oliveira é feito principalmente na Itália e na

Espanha que são os principais produtores, seguidos de Portugal.

A oliveira existe por todo o nosso país.

Do que gosta a oliveira

A oliveira é capaz de se adaptar aos mais diferentes tipos de solos, mas é

exigente em condições de clima, que deve ser seco no verão e frio e húmido

no inverno. Por gostar de climas temperados há dificuldade de produção em

locais de clima quente.

Como se multiplica a oliveira

Multiplica-se por estaquia e enxertia pois as mudas obtidas por sementes, na

maioria dos casos dão frutos de qualidade inferior. O ciclo produtivo de uma

oliveira tem início com 5 a 10 anos de idade, dependendo das condições de

cultivo e clima.

O que nos dá a oliveira - as azeitonas

As azeitonas só podem ser consumidos na forma de conserva ou de azeite. Em média,

uma oliveira pode render 20 Kg de azeitonas, sendo necessários cerca de 5 a 6 Kg para

produzir 1 litro de azeite. Além de água, óleo e acúcares o fruto da oliveira - a azeitona

- contem numerosos minerais. O seu poder nutricional é tão interessante, que em tempos

antigos na região do Mediterrâneo, a azeitona, juntamente com a cebola e o pão de

centeio formavam a base principal da alimentação dos habitantes do campo.

Um antigo provérbio francês dizia que para temperar muito bem uma salada são

necessários "um avarento para pôr o vinagre, um generoso para pôr o azeite, um sábio

para pôr o sal e um maluco para mexê-la".