9 Por Dia - Fruto Do Espírito

7/23/2019 9 Por Dia - Fruto Do Espírito

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Introdução

Bem vindo ao “9 por dia – tornando-se como Jesus”. Esta éuma série trazida a você pela an!"am #artners"ip. $eunome é %"ris &ri!"t e eu sou o diretor internacional daan!"am #artners"ip. ' (undador da an!"am (oi Jo"n)tott. E você pode não sa*er+ mas ele tin"a o ",*ito de orartoda man"ã uma oração na ual ele (alava com o #ai+ o il"o eo Esp/rito )anto. E eis aui o ue ele orava0

“#ai celestial+ oro para ue neste dia eu viva em tua presença e

l"e a!rade cada vez mais. )en"or Jesus+ oro para ue nestedia eu tome min"a cruz e l"e si!a. Esp/rito )anto+ oro paraue neste dia tu me enc"as de ti mesmo+ e (aça com ue teu(ruto amadureça em min"a vida0 1mor+ ale!ria+ paz+paciência+ *eni!nidade+ *ondade+ (idelidade+ lon!animidade edom/nio pr2prio.”

Então+ todos os dias+ Jo"n )tott orava para ue 3eus oenc"esse com o (ruto do Esp/rito. Então talvez não se4a

surpreendente ue tantas pessoas ten"am dito ue Jo"n )tottestava entre as pessoas mais semel"antes a %risto ue elas 4,con"eceram.

)emel"ança a %risto. Este é o tema ue analisaremos ao lon!odesta série. 5o (im de sua vida+ em 4ul"o de 6778+ Jo"n (ezsua ltima palestra p*lica na %onvenção :es;ic<. E eleaproveitou a oportunidade para dizer ue auilo ue 3eus

mais uer para todos seus (il"os é ue n2s se4amos maissemel"antes a %risto+ ue nos tornemos mais como Jesus.



Então a per!unta é0 como a semel"ança a %risto acontece=>ma das c"aves+ ue Jo"n )tott nos dei?a como pista+ éuando cultivamos o (ruto do Esp/rito – auelas ualidadesou caracter/sticas mentais ue o ap2stolo #aulo menciona.'nde #aulo (ala so*re elas= Em @,latas A066-6.

E ao começarmos+ é importante de(inir um pano de (undo aoue #aulo diz. #aulo ensina a esses ne2(itos ue eles nãodevem (icar su4eitos C escravidão C lei do 1nti!o Destamento.#elo contr,rio+ o ue conta é a (é e?pressando-se através doamor. $as por outro lado+ ele diz+ ue eles não devem sesu4eitar C escravidão de seus pr2prios dese4os e pai?especaminosos. #elo contr,rio+ eles devem servir uns aos outros

em amor. Então para #aulo+ o amor é um elemento c"ave da vida cristã. Então #aulo (az um enorme contraste entre o ueele c"ama de o*ras da carne+ ue ele descreve nos versos F9 a6F+ uma lista som*ria ue contém avareza+ desonestidade+imoralidade se?ual+ etc. E do outro lado+ ele (ala do (ruto doEsp/rito nos versos 66 e 6

$as é muito importante ver ue+ uando #aulo (ala so*re o(ruto do Esp/rito+ não é todo um novo con4unto de re!ras e

normas. )ão (rutosG E (rutos levam tempo para crescer numa,rvore. E semel"antemente o (ruto do Esp/rito leva tempopara crescer no car,ter de um cristão. Então #aulo não est,(alando de desempen"o+ de al!uma solução r,pida para osucesso na vida cristã. Ele est, (alando de car,ter cristão. E se você uer ue o (ruto cresça+ o ue você (az= Hocê nãoenverniza os !al"os+ não (orça a ,rvore+ não tin!e o (ruto. )e você uer (rutos+ você presta atenção Cs ra/zes da ,rvore+ ao

solo. Hocê cultiva o solo+ se certi(ica de ue ele est, *emre!ado e (ertilizado. E da mesma maneira na vida cristã+ se você uer ue o (ruto do Esp/rito cresça+ você tem ue cultivaro solo da #alavra de 3eus e permitir ue ela cresçapro(undamente em nossas vidas prestando atenção C B/*lia+reunindo-se com outros cristãos onde a B/*lia é pre!ada+ensinada e estudada em !rupo.

E isso é o ue (aremos nesta série. isso ue a an!"am

#artners"ip *usca (azer ao redor do mundo+ para ue 4untospossamos nos tornar mais semel"antes a %risto dando o (ruto



do Esp/rito )anto+ para ue nosso testemun"o do )en"orJesus %risto se4a mais autêntico e mais veross/mil.

1 – Amor! ' amor vem no in/cio da lista dos (rutos doEsp/rito de #aulo. E talvez isso não se4a surpreendente+ poisele 4, disse no conte?to ue o ue de (ato importa é a (ée?pressando-se através do amor+ ele disse ue cristãos devemservir uns aos outros em amor+ e ele tam*ém disse ue toda aei do 1nti!o Destamento é resumida no mandamento deamar seu pr2?imo como a si mesmo.

claro+ uando #aulo disse isso+ ele estava citando Jesus. Hocê lem*ra ue uando Jesus (oi uestionado ual era omaior mandamento da ei+ ele disse ue o primeiro é0“1mar,s a teu 3eus de todo o teu coração+ tua alma+ e tua(orça” e o se!undo é0 “1mar,s a teu pr2?imo como a timesmo”.

Então+ uase certamente+ #aulo (ala aui desse se!undoelemento como um (ruto do Esp/rito. Em outras palavras+ nãotanto nosso amor por 3eus+ o ue+ é claro+ é importante+ masnosso amor uns pelos outros+ como crentes cristãos+ atravésde todas as *arreiras e di(erenças ue nos dividem+ pois 3eusnos trou?e a uma (am/lia. E o amor é al!o para ser e?ercitadodentro das (am/lias+ é isso ue (am/lias (azem entre seusmem*ros. no lar+ na cozin"a+ em todas as ,reas de nossa vida.

al!o pr,tico. onde não apenas somos !entis uns com osoutros+ mas cuidamos uns dos outros+ apoiamos+encora4amos+ a4udamos e sustentamos as necessidades unsdos outros. Em outras palavras+ #aulo est, (alando de amorem ação.

Estamos pensando principalmente #aulo+ mas é claro ue oap2stolo João tem mais a dizer do ue ualuer ap2stoloso*re o amor. Drês vezes no evan!el"o de João+ ele re!istraJesus nos dando essa ordenança de amarmos uns aos outros.E cinco vezes na carta de João+ ele repete isso+ e diz ue esse é



o mandamento do )en"or+ ue amemos uns aos outros. Entãoac"o ue se ualuer coisa possa ser c"amada de central+ deprim,ria+ de cerne do ue si!ni(ica ser cristão+ viver comocristão e ser como Jesus+ certamente deve ser isso.

Hamos ol"ar para al!uns vers/culos na primeira carta de Joãopara ver por ue é tão importante ue esse (ruto do Esp/rito+ oamor+ se4a e?ercitado em nossas vidas. Basicamente+ éimportante porue é uma evidência. Evidência de três coisasmuito importantes. Em primeiro lu!ar+ é evidência de uetemos vida. Eis o ue João diz em F João 0F0 “52s sa*emosue 4, passamos da morte para a vida+ porue amamos unsaos outros.” João estava muito preocupado em sua carta ue

seus leitores tivessem a certeza da vida eterna. Kue elespudessem sa*er+ e deveriam sa*er ue tin"am a vida eterna.$as como eles poderiam sa*er= %omo você pode sa*er ue você tem a vida de 3eus dentro de você= João diz ue é dandoevidência de ue o amor de 3eus est, dentro de você. Entãoesta é a primeira coisa. 1mor é evidência de vida.

Em se!undo lu!ar+ amar uns aos outros na (am/lia cristã éevidência da (é. 'uça o ue João diz em F João 060 “' seu

mandamento é este0 ue creiamos em o nome de seu il"o+Jesus %risto+ e nos amemos uns aos outros+ se!undo omandamento ue nos ordenou.” interessante como Joãodiz0 “Este é o mandamento de 3eus”+ sin!ular. E na verdade+ele nos d, duas coisas0 con(iar em Jesus+ todo o 5ovoDestamento diz ue isso é essencial+ mas João diz para ter (éem Jesus e amar uns aos outros. Então as pessoas podema(irmar ter (é+ mas a menos ue essa (é se4a provada pela

evidência de amar uns aos outros+ então é uma a(irmaçãomuito vazia.

Então amar uns aos outros é evidência de vida+ é evidência da(é+ e em terceiro lu!ar+ amar uns aos outros na (am/lia cristã é+na verdade+ evidência de 3eusG 'uça o ue João diz em F João0F60 “5in!uém 4amais viu a 3eusL se amarmos uns aosoutros+ 3eus permanece em n2s+ e o seu amor é+ em n2s+aper(eiçoado.” interessante+ João usou essa e?pressão

antes0 “nin!uém 4amais viu a 3eus”. Ela aparece noEvan!el"o de João+ cap/tulo F+ vers/culo FM+ onde João est,dizendo ue 3eus é invis/vel+ mas o >ni!ênito de 3eus+ o



)en"or Jesus %risto+ a #alavra ue encarnou+ tornou vis/vel o3eus invis/vel. E Jesus disse a ilipe0 Kuem vê a mim+ vê ao#ai. Então uando cristãos amam uns aos outros de maneiraspr,ticas+ então o amor de 3eus+ ou o 3eus ue é amor+ podeser visto. ' mundo deveria ser capaz de ol"ar para o povocristão e ver como eles vivem 4untos e amam uns aos outros+ e ver um pouco da realidade do 3eus vivo.

5ão sei se você lem*ra+ ", al!uns anos atr,s+ a )ociedadeNumanista BritOnica+ uma sociedade secular de pessoas comoPic"ard 3a;<ins e a comunidade ate/sta+ pa!ou por umanncio nos !randes Qni*us vermel"os de ondres. Ele dizia0“#rovavelmente não e?iste um 3eus+ então pare de se

preocupar e des(rute a vida.” )e al!uém lê isso na lateral deum Qni*us de ondres essa pessoa deveria dizer a si mesma0“Isso não pode ser verdade+ pois eu con"eço )ara+ João+ilipe+ e eles são cristãosL e 3eus é o*viamente real em suas vidas. 'l"e s2 a maneira ue eles vivem+ ol"e como elesamam uns aos outrosG” 52s devemos ser a prova viva do 3eus vivo.

Dudo isso veio da primeira carta de João+ mas talvez

devêssemos voltar (inalmente ao pr2prio Jesus. Hocê selem*ra de ue no Evan!el"o de João+ Jesus disse0 “1mai-vosuns aos outros. 1ssim como eu vos amei+ deveis amar uns aosoutros+ e assim todos sa*erão ue sois meus disc/pulos+ seamardes uns aos outros.” Então+ uando cristãos amam unsaos outros+ isso tam*ém demonstra a uem eles pertencem.3emonstra ue eles são disc/pulos e se!uidores de Jesus.

por isso ue isso é tão importante. Kue tipo de (ruto vitaleste amor éG Ele é certamente o primeiro e mais importante.Kuando cristãos amam uns aos outros+ em primeiro lu!ar+prova ue eles têm a vida eterna. Em se!undo lu!ar+ provaue eles têm a (é salvadora. Em terceiro lu!ar+ prova arealidade de 3eus. E uarto+ prova ue eles são verdadeirosse!uidores de Jesus.

2 – ALEGRIA



's itens se!uintes da lista de #aulo do (ruto do Esp/ritosão “ale!ria” e “paz”. 3e (ato+ são como !êmeos. )ão(reuentemente encontrados 4untos. #or e?emplo+ emPomanos FA0F+ #aulo diz0 “' 3eus da esperança vos enc"a detodo a ale!ria e paz no vosso crer+ para ue se4ais ricos deesperança no poder do Esp/rito )anto.”

3e (ato+ #aulo usa a palavra “ale!ria” 6F vezes e a palavra“paz” em suas cartas. Então enuanto pensava so*re aale!ria+ eu me per!untei a mim mesmo0 “' ue no dia-a-diame d, ale!ria= ' ue (az seu rosto radiar+ seus ol"os *ril"arem e l"e d, prazer=” E três coisas imediatamente me vieram C mente.

Primeiramente, a alegria que vem da família e deestar com amigos, essoas que voc ama e gosta deestar "unto# 'u uando seus netos vêm l"e visitar. 1le!ria vem de relacionamentos+ ou como pode-se dizer$ Alegria %relacional#

Em segundo lugar, &' alegria quando eu rece(onotícias realmente (oas# N, um *om tempo atr,s+ *oas

notas na escola+ ou talvez a *oa not/cia ue vem em tempos deansiedade+ uando est, preocupado com al!um ente ueridono "ospital para uma cirur!ia+ e então você ouve ue (oi *emsucedida. 'u a *oa not/cia de ue sua (il"a est, !r,vida+ oumais tarde uando ela tem um *e*êsaud'vel# Ent)oalegria % cele(rativa# *uando voc rece(e *oasnot/cias+ você cele*ra.

E ent)o, terceiro, &' simlesmente a alegria da

cria+)o# Eu amo sair e estar vivo no mundo de 3eus. )intoale!ria em ser capaz de correr+ me divertir e e?ercitar+camin"ar+ nadar+ e tudo isso é c"eio de !ratidão a 3eus. omundo de 3eus+ a criação+ e eu o amo e ten"o prazer nele.3urante as 'limp/adas de 67F6 em ondres+ min"a esposaiz e eu passamos o dia assistindo o remo+ ue (oi meu anti!oesporte na (aculdade. E simplesmente sentimos ale!ria emestar l, assistindo aueles atletas en(rentando os desa(ios do

mundo (/sico.



Ent)o alegria % relacional, cele(rativa e criacional# Eeu pensei0 “Bom+ essas coisas tam*ém são verdadeirasuando pensamos na ale!ria como o (ruto do Esp/rito+ aale!ria da vida e do coração em um cristão.”

Portanto, em rimeiro lugar, a alegria %relacional# #or ue o ap2stolo #aulo diz aos cristãos dePoma+ ue eram a maior parte !entios+ não crentes 4udeus+para se ale!rarem+ como no cap/tulo FA+ vers/culo F70 “1le!rai- vos+ 2 !entios+ com o seu povo”= porue eles a!ora (oraminclu/dos em uma (am/lia totalmente nova+ em um con4untototalmente novo de relacionamentos. Eram e?clu/dos do povode 3eus+ e a!ora (oram trazidos para ser parte da (am/lia de

3eus+ como #aulo diz.egundo, a alegria % cele(rativa. ' evan!el"o é *oasnovas. 3e (ato+ as mel"ores *oas novas ue o mundo 4, ouviu.#ortanto+ não pode "aver ale!ria maior do ue vir a con"ecere crer no evan!el"o+ e con"ecer o )en"or Jesus %risto e todasas *ênçãos ue ele traz. incr/vel ue al!umas das vezes nasuais #aulo (alou com mais entusiasmo so*re ale!ria ou disseaos cristãos ue se ale!rassem+ (oi uando ele mesmo estava

em uma prisão romana e so(rendo todo tipo de di(iculdades. Eainda assim+ #aulo con"ecia o )en"or Jesus %risto+ con"ecia a verdade do evan!el"o e (oi isso ue l"e trou?e ale!ria+ e ocapacitou a compartil"ar ale!ria com outros. ' evan!el"opromete !randes realidades. #romete perdão de pecados+ vidaeterna+ e um (uturo de esperança no Peino de 3eus. E estassão coisas ue nunca podem ser tomadas+ pois estãoarrai!adas em uem 3eus é e o ue 3eus (ez.

Demos de ser cuidadosos para distin!uir um cristão ue est,so(rendo as dores comuns da vida e lutando para se ale!rarpor causa delas+ e por outro lado+ um cristão ue est,so(rendo de uma real doença de depressão cl/nica. 'nde ",causas (/sicas e psicol2!icas ue precisam de cuidadopro(issional médico+ assim como ualuer outra doença.Então dizer a um cristão ue est,+ na verdade+ so(rendo dedepressão cl/nica para sair dessa e se ale!rar no )en"or+ pode

simplesmente aumentar seu so(rimento+ pode ser muito cruel+pois isso é e?atamente o ue eles anseiam (azer+ mas nãopodemG E perda da ale!ria da vida é um dos terr/veis sintomas



da depressão como doença. E ainda assim é testemun"o deal!uns cristãos ue con"eci ue so(rem de depressão ue ",uma !arantia (undamental das verdades do evan!el"o+ doamor e da !raça de 3eus+ ue são di!nos de con(iança+ e estassão coisas ue dão ale!ria o*4etiva+ mesmo uando ", muitopouca (elicidade su*4etiva.

-erceiro, alegria % criacional# )im+ n2s podemos edevemos nos ale!rarmos na criação de 3eus. 's israelitas no 1nti!o Destamentos eram+ na verdade+ ordenados a (azer isso.Drês vezes por ano eles tin"am um (eriado ue durava umasemana na (esta das col"eitas e 3eus disse ue eles deveriamse ale!rar+ por causa da *ondade e da provisão de 3eus na

criação. $as a B/*lia não (ala apenas de seres "umanos seale!rando na criação+ mas a pr2pria criação se ale!rando elouvando a 3eus. Eu não entendo como isso acontece+ oucomo 3eus rece*e a ale!ria e o louvor da criação+ mas a B/*liacertamente diz ue ele o (az.

>m ltimo pensamento antes de terminarmos. N, uma!rande ocasião no 1nti!o Destamento uando Esdras leu oivro da ei de $oisés+ ou se4a+ de @ênesis a 3euteronQmio+

para todo o povo de Israel por toda uma semana+ enuanto osl/deres do povo e?plicavam a eles. Est, l,. 1 "ist2ria pode serlida em 5eemias M. E este cap/tulo nos diz ue+ em duasocasies+ o povo teve !rande ale!ria. #rimeiro nos diz no vers/culo F6 ue eles se ale!raram por terem entendido apalavra ue estava sendo lida e e?plicada a eles. E então no vers/culo FM+ nos diz ue se ale!raram com !rande ale!ria+ de(ato+ ue eles cele*raram como nunca em mil anos. #or uê=

#orue eles tin"am lido na palavra de 3eus al!o ue elessa/ram e praticaram. #ortanto+ estavam o*edecendo-a. Entãotiveram ale!ria uando entenderam a B/*lia e uandoo*edeceram a B/*lia. E é por isso ue colocamos tanta ên(aseuando pensamos no (ruto do Esp/rito e tornarmo-nos comoJesus+ ue precisamos voltar Cs Escrituras e apro(undarnossas ra/zes no solo da #alavra de 3eus+ em entendê-la eo*edecê-la+ porue é da/ ue vem a ale!ria.

– PA.



1 terceira coisa ue #aulo menciona como (ruto do Esp/rito épaz. E paz é uma dauelas coisas ue Cs vezes ac"amos di(/cilencontrar em nosso mundo tão ocupado+ especialmenteaueles ue vivem em cidades. %ertamente não ", muita pazpor aui. E para al!uns de n2s nosso local de tra*al"o nãocontém nen"um tipo de pazL ", simplesmente ocupação eestresse. E ainda assim+ paz é uma dauelas palavras *astanteusadas na B/*lia. 1 palavra “s"alom” no 1nti!o Destamento ea palavra “eirene” no 5ovo Destamento ocorrem muit/ssimas vezes.

' ue ueremos desco*rir aui é o ue #aulo tin"a em menteuando (alou da paz como (ruto do Esp/rito em nossas vidas.

Ele provavelmente não estava (alando aui+ como (ala emoutra situação+ so*re uma a/ que 0eus criou# 'u se4a+ ao*ra e?piadora de 3eus através da cruz de %risto na ual elereconcilia o mundo consi!o mesmo e reconcilia os inimi!osuns com os outros. Esta+ é claro+ (oi a maior conuista da cruzonde+ como #aulo diz em E(ésios 6+ %risto (ez paz através dosan!ue de sua cruz. $as+ como eu disse+ esta é a o*ra de 3eus.)ua o*ra o*4etiva+ "ist2rica e e?piat2ria e não é do ue #auloest, dizendo uando (ala do (ruto do Esp/rito.

Ent)o, em segundo lugar, odemos querer ensarn)o aenas na a/ que 0eus criou, mas na a/ que0eus d'# #or Jesus ter morrido por nossos pecado+ uandocolocamos nossa (é nele somos reconciliados com 3eus etemos paz com 3eus. 1 paz no coração e na consciência. Estatam*ém é um presente muito precioso e penso ue est,relacionada com o ue #aulo uer dizer no (ruto do Esp/rito.

#az com 3eus. $as a paz ue 3eus d, não é apenas paz com3eus+ mas tam*ém a paz de 3eus. Isto é0 li*erdade daansiedade e do pOnico no meio dos estresses+ ocupaçes epreocupaçes da vida. E isso é al!o ue #aulo descreve muito *em em ilipenses 0R-8+ uma passa!em (amiliar0 “5ãoandeis ansiosos de coisa al!umaL em tudo+ porém+ se4amcon"ecidas+ diante de 3eus+ as vossas petiçes+ pela oração epela splica+ com açes de !raças. E a paz de 3eus+ ue e?cedetodo o entendimento+ !uardar, o vosso coração e a vossa

mente em %risto Jesus.”



as &' um terceiro tio de a/# )o aenas a a/ que0eus criou ou a a/ que 0eus d', mas tam(%m a a/que 0eus c&ama# E esta é+ de lon!e+ a mais comum (ormade usar a palavra “paz” pelo ap2stolo #aulo+ e certamente aue mais se encai?a aui uando ele (ala do (ruto do Esp/rito.)i!ni(ica viver em paz com outros. Buscar paz entre cristãos e+de (ato+ serem paci(icadores no resto do mundo. Esta écertamente a (orma mais usada da palavra por #aulo.

1!ora um te?to c"ave neste assunto da paz seria Pomanos Fe FA. #aulo estava escrevendo C !rande cidade cosmopolita dePoma+ e muitos dos cristãos l, vin"am de um conte?to !entiopa!ão e al!uns outros vin"am de um conte?to 4udeu. Eles

tin"am preocupaçes+ escrpulos+ uestes de consciência.Navia enormes di(erenças entre os cristãos !entios e oscristãos 4udeus. 3i(erenças de cultura+ de escrpulos+ de se él/cito comer carne+ o*servar o s,*ado+ etc. Estas não eramuestes menores. Eram+ na verdade+ a causa de !randesdesentendimentos. $as #aulo !asta os dois cap/tulos dePomanos F e FA e?ortando am*os os lados+ como ele disse+aceitando uns aos outros+ evitando disputas em certasuestes. He4a o ue ele diz em F0F90 “)e!uimos as coisas da

paz e tam*ém as da edi(icação de uns para com os outros.”Eles deveriam evitar o desprezo e a condenação um do outro edeveriam (azer uns pelos outros o ue %risto "avia (eito poreles+ isto é+ aceitar-nos como somos.

' ue si!ni(ica+ então+ dei?ar em paz+ dei?ar este (rutoespec/(ico crescer em nossas vidas= Bem+ podemos pensar emtodo tipo de coisa. %ertamente si!ni(icaria ue *uscamos

a*ordar e resolver con(litos entre n2s mesmos+ ao invés dealiment,-los ou caus,-los em primeiro lu!ar. Hiver em pazdeveria si!ni(icar ue somos cuidadosos para evitar palavras+atitudes e e?presses ue tão (acilmente criam mal-entendidos e divises. Hiver em paz deveria si!ni(icar uesomos r,pidos em nos desculparmos e dizer0 “$e perdoeG”$esmo se não (ormos n2s os o(ensores. “#erdão” talvez possaser a palavra mais di(/cil de dizer+ mas (reuentemente é aprimeira ue traz de volta a paz. Buscar a paz si!ni(ica ue

você não salta para de(ender-se uando coisas são ditas ou(eitas mas permitem ue 3eus vindiue a verdade em seu



pr2prio tempo. #aulo diz aos cor/ntios ue era mel"or so(rer odano do ue levar um cristão ao tri*unal.

Hiver em paz precisa certamente ue si!amos as instruçes deJesus ue uando ", a!ravos e disputas entre irmãs e irmãos

em %risto+ ue si!amos a maneira ue Jesus nos deu pararesolver+ e não levar imediatamente a p*lico ou escrever ou(alar para outros a respeito. E acima de tudo+ si!ni(ica evitartodo tipo de (o(oca a respeito de outros cristãos ou para comoutros cristãos e manter a ri!orosa disciplina de sa*er como!uardar se!redo.

$as aui estamos n2s. 52s vivemos no c"amado “mundoreal”+ o mundo secular+ o mundo do tra*al"o e da ocupação.#odemos ter paz aui= #enso ue #aulo não apenasresponderia ue sim+ podemos+ mas penso ue ele diria0 “ a/ue isso é mais importante.” no lar ou no tra*al"o nãocristão ue o "omem ou mul"er ue vive com a paz de 3eusem seu coração+ ue *usca paz entre outros+ é notado+ ue d, *om testemun"o do )en"or Jesus %risto. Então a cristandadenão é impulsionada por ansiedade ou por implac,velam*içãoL não é devastada por (al"a+ promoção+ ou+

tristemente+ pela perda de um empre!o+ mas tem auele tipode paz pro(unda interior ue (lui da con(iança em 3eusL talpessoa d, um testemun"o silencioso do )en"or Jesus %ristoao ser como ele.

– PA3I43IA

1mor+ ale!ria e paz. 's três primeiros na lista de #aulo dos(rutos do Esp/rito )anto soam muito espirituais. )ãosimplesmente o tipo de coisa ue *ons cristãos devem ter edemonstrar. $as+ uando c"e!amos C paciência+ c"e!amos aal!o ue tem mais a ver com auela ,rea da vida entrese!unda e s,*ado e como convivemos com ela. 5o local detra*al"o+ no lar+ ou em lu!ares onde temos nosso lazer.

#aciência+ como (ruto do Esp/rito )anto+ si!ni(ica por umlado+ a "a*ilidade de a!uentar por muito tempo o tipo deoposição e so(rimento ue possam aparecer. E+ por outro



lado+ a "a*ilidade de tolerar os pontos (racos dos outros+incluindo outros crentes.

$as+ antes ue continuemos a pensar na paciência como umaualidade ue devemos demonstrar+ pensemos primeiro na

paciência como uma ualidade de 3eus. Dalvez você nãopensaria na paciência de 3eus como um aspecto peculiar do 1nti!o Destamento. 5ormalmente+ se pensa no c"amado“3eus do 1nti!o Destamento” como sempre irado+ ourepentinamente irado. E+ certamente+ ", "ist2rias no 1nti!oDestamento onde a ira de 3eus irrompe+ e+ de (ato+ onde é 4usti(icada.

1 primeira descrição ue 3eus d, de si mesmo em S?odo0R+ é uando diz a $oisés0 “)en"or+ )en"or+ 3euscompassivo e misericordioso+ paciente+ c"eio de amor”.“#aciente” é do car,ter de 3eus. E uando ol"amos para a"ist2ria do 1nti!o Destamento+ a lon!a "ist2ria da paciênciade 3eus por muitos séculos e !eraçes de Israel. Isa/as disse aIsrael como 3eus suportou seus pecados TIsa/as A0F6U+ comoum (ardo ue ele teve ue carre!ar. 3e (ato+ ele disse uecarre!ara o pr2prio Israel do *erço C sepultura. E+ na verdade+

a palavra no 1nti!o Destamento ue é traduzida como“perdoar”+ é na verdade “suportar” ou “carre!ar”. Kuer dizerue uando 3eus perdoa+ é porue ele escol"e levar so*re sinossos pecadosL o ue+ é claro+ (oi e?atamente o ue Jesus (ezna cruz.

Então+ o 1nti!o Destamento mostra a incr/vel paciência de3eus+ mesmo ue (osse com*inada com atos necess,rios de 4ul!amento. E uando o 5ovo Destamento prosse!ue a (alarda paciência de Jesus+ em como ele suportou a violência+ acrueldade e a in4ustiça da cruz+ ele tam*ém (az desse e?emplode Jesus+ um e?emplo so*re como n2s devemos e?ercitar apaciência.

1ui est, o ue #edro diz so*re o so(rimento e a paciência deJesus em F #edro 606F-6. “%risto so(reu em vosso lu!ar+dei?ando-vos e?emplo para se!uirdes os seus passos+ o ual

não cometeu pecado+ nem dolo al!um se ac"ou em sua *ocaLpois ele+ uando ultra4ado+ não revidava com ultra4eL uandomaltratado+ não (azia ameaças+ mas entre!ava-se Cuele ue



4ul!a retamente+ carre!ando ele mesmo em seu corpo+ so*re omadeiro+ os nossos pecados”. Esta é a paciência de Jesus ue#edro diz ue deveria ser um modelo para n2s. Holtemos+então+ aos dois sentidos dessa palavra “paciência”+ uandopensamos em termos de nossa vida cristã. Em primeiro lu!ar+", a paciência de a!uentar o so(rimento. muito claro naB/*lia ue o povo de 3eus ir, so(rer+ por causa da "ostilidadee inimizade daueles ue são inimi!os de 3eus e de seu povo.Então+ o e?emplo de %risto ue aca*o de citar é crucial paran2s+ não s2 pelo (ato de ele ter so(rido+ mas como elea!uentou.

Então+ ouça o ue #edro tem a dizer novamente em F #edro

0F6. Ele diz aos cristãos0 “1mados+ não estran"eis o (o!oardente ue sur!e no meio de v2s+ destinado a provar-vos+como se al!uma coisa e?traordin,ria vos estivesseacontecendoL pelo contr,rio+ ale!rai-vos na medida em uesois co-participantes dos so(rimentos de %risto+ #or isso+tam*ém os ue so(rem se!undo a vontade de 3eusencomendem a sua alma ao (iel %riador+ na pr,tica do *em.”Então a mensa!em de #edro *asicamente é ue uandocristãos so(rem+ não deve "aver surpresa+ nem retaliação+ mas

tam*ém+ nen"uma desistência. %ontinue na pr,tica do *em.52s sa*emos ue mil"es de nossos irmãos e irmãs cristãosao redor do mundo sa*em e?atamente o ue isso si!ni(ica.Eles so(rem 2dio+ discriminação+ aprisionamento+ e(reuentemente assassinato e mart/rio por causa de sua (é emJesus. E precisamos orar por eles+ e *uscar encora4,-los. Etam*ém devemos estar preparados para o (ato de ue al!unsso(rimentos devem vir em nossa direção através de

"ostilidade contra o evan!el"o de ualuer (onte. 3evemosestar dispostos a suport,-lo+ porue paciência inclui isso.

$as+ em se!undo lu!ar+ precisamos lem*rar ue paciênciasi!ni(ica tolerar os outros. Isto é+ uando você escol"e toleraroutras pessoas+ ao invés de se a(astar uando l"e irritam oupior+ si!ni(ica ue você escol"e perdoar al!uém ao invés de!uardar rancor. )i!ni(ica ue você escol"e dei?ar passar al!oue é o(ensivo ou !rosseiro ao invés de comprar *ri!a e (icar

uite. E me parece ue esse tipo de paciência é cada vez maisnecess,ria na comunidade cristã ao redor do mundo.



Especialmente+ talvez+ entre l/deres e denominaçes eor!anizaçes cristãs.

5ão sei se você con"ece um poemin"a *o*o ue diz assim0“Hiver em amor %om santos do )en"or+ 1"G Isso ser, !l2riaL

$as viver na realidade %om santos de verdade+ NaG Isso éoutra "ist2riaG” #orue pode ser duro+ pode ser di(/cil ter apaciência de tolerar outros cristãos. E sem mencionar apaciência ue eles precisam+ Cs vezes+ para nos tolerar. $asisso é o ue a B/*lia e?i!e+ é para isso ue somos c"amados.$esmo uando somos mal interpretados e uando somosin4ustiçados. a/ ue a paciência é testada+ é a/ ue conta de verdade. N, uma lin"a dauele lindo "ino “N, uma colina

verde no "orizonte” ue diz0 “Ele morreu para ue (Qssemosperdoados.” )im+ isso é verdade. $as tam*ém podemos dizerue ele morreu para ue (Qssemos perdoadores.

A – 5EIGI0A0E

Então c"e!amos C *eni!nidade+ o pr2?imo (ruto do Esp/ritoda lista de #aulo. Estou certo de ue você ouviu so*re umameninin"a ue orou C noite0 “Kuerido 3eus+ por (avor (açatodas as pessoas m,s serem *oas+ e (aça todas as pessoas *oasserem !entis.” #orue *ondade e *eni!nidade precisam andar 4untas. N, um tipo de *ondade ue pode ser tão (ria+ anal/ticae moral+ ue realmente não é muito !entil. Então #aulo coloca *ondade de *eni!nidade 4untas dessa maneira+ e pensaremos+em primeiro lu!ar+ na *eni!nidade.#enso ue a essência da *eni!nidade é ser atencioso com as

pessoas acima de si mesmo. )i!ni(ica o dese4o de encora4ar ea4udar outras pessoas+ satis(azer suas necessidades+ dar-l"esencora4amento+ Cs vezes mesmo uando é inconveniente para você mesmo+ ou possivelmente custoso. %ostumamos dizer Cs vezes ue a !entileza não custa nada+ mas Cs vezes pode custar *astante. $as é um dese4o de pensar0 “5essa situação+ o ueeu !ostaria ue (izessem por mim=” E (azê-lo como umaatitude ou uma palavra de *eni!nidade. Hamos pensar primeiro na *eni!nidade como parte do car,terde 3eus. 5o 1nti!o Destamento+ ", uma palavra maravil"osaue os israelitas costumavam usar *astante a respeito de



3eus. Em "e*raico+ é a palavra “<"esed”+ e ela é traduzida demuitas maneiras di(erentes. Vs vezes como amor+ ou como(idelidade+ ou lealdade+ ou miseric2rdiaL mas em traduçesmais anti!as+ era usado o termo “am,vel *eni!nidade”+ um *elo termo+ e mais (reuentemente simplesmente como“*eni!nidade”. Então (reuentemente os israelitas cantavam ecele*ravam isso. Dalvez o mais (amoso+ é o (im do )almo 60“Bondade e miseric2rdia”+ esta é a palavra *eni!nidade+“certamente me se!uirão todos os dias da min"a vida”.Então+ uando o ap2stolo #aulo ueria (alar a um !rupo depessoas ue nunca tin"a ouvido a respeito do nico 3eus Hivo verdadeiro em IcQnio e istra+ ele escol"eu essa ideia da *eni!nidade de 3eus em 1tos F0F8+ e l"es disse0 3eus l"es (oi

“*eni!no+ dando-vos do céu c"uvas e estaçes (rut/(eras+enc"endo o vosso coração de (artura e de ale!ria”. Então+ se éassim ue 3eus é+ então aueles ue con"ecem a 3eus epertencem a ele+ são c"amados a mostrar esse mesmo tipo de *eni!nidade a outros.#assamos então para+ em se!undo lu!ar+ a *eni!nidade noe?emplo de Jesus. #ois+ se *eni!nidade si!ni(ica cuidar dosoutros acima de si mesmo+ então certamente Jesus era a *eni!nidade encarnada+ ele era a *eni!nidade so*re duaspernas. Eu ten"o um ami!o ue diz uerer escrever uma *io!ra(ia de Jesus ue c"amar, de “>ma Deolo!ia deInterrupçes”+ porue ele aponta ue tão (reuentementemuitas das coisas ue Jesus diz e (az ue são re!istradas nosevan!el"os+ acontecem porue al!uém o interrompeu+uando ele estava passando por um lu!ar. $as Jesus não seo(endia com isso+ nem resistia a isso. Ele respondia a taispessoas com *eni!nidade. Então pense na mul"er ue o tocou

uando Jesus estava a camin"o de ir curar a (il"a de Jairo. 'ua mul"er ue un!iu seus pés uando estava num 4antar decele*ração. 'u a mul"er de )amaria+ ou o ce!o Bartimeu+ ouos pais ue trou?eram crianças a Jesus. %onstantementeJesus mostra *eni!nidade para com pessoas ue outrosac"ariam estarem se intrometendo e interrompendo Jesus. E+mesmo na cruz+ Jesus pensava em sua mãe+ acima até de suapr2pria dor e so(rimento.

Então se é assim ue Jesus era em sua *eni!nidade+ ten"oue me per!untar por ue eu tão (reuentemente (al"o emdemonstrar *eni!nidade para com outros= #arte porue não



uero ser interrompido+ porue estou tão ocupado+ ten"ocoisas a (azer+ e compromissos para manter. Então seratrasado ou interrompido para conversar+ (alar oudemonstrar *eni!nidade para com pessoas é um poucodescon(ort,vel. 'u+ talvez+ Cs vezes+ é porue estou sendoautoprotetor. %ertamente ac"o+ uando via4o muito+ uandoestou no ue min"a esposa c"ama de “modo voo”+ uandoten"o ue c"e!ar a lu!ares+ ten"o ue (azer+ ten"o ue (azer+ enão uero nin!uém entrando no meu camin"o. E taismomentos+ ten"o ue lem*rar a mim mesmo0 )e (osse Jesus+o ue ele (aria= %omo responderia Cs pessoas a sua volta emnecessidade= Então *eni!nidade e o car,ter de Jesus+precisam ser (ormados em n2s. Isso nos leva ao terceiro

ponto+ *eni!nidade como um ",*ito na vida.#recisamos nos lem*rar de ue estamos (alando aui do (rutodo Esp/rito. Esse tipo de *eni!nidade não é al!o ue vemnaturalmente+ mesmo ue al!umas pessoas são naturalmentemais *eni!nas ue outras. $as #aulo est, (alando so*re umtipo de caracter/stica da vida ue vem de Jesus vivendo emn2s e produzindo esse (ruto de *eni!nidade dentro de n2s.Então+ *eni!nidade é um (ruto ue tem ue ser cultivado atéue se torne um ",*ito e parte de nosso car,ter+ no ual nostornamos uase mais naturais em (azer o ue é *eni!no doue não (azê-loL ou+ ao menos+ ue se torne muitodescon(ort,vel (azer o ue não é *eni!no+ ou em (al"ar em daruma palavra ou a!ir de maneira *eni!na para com outros.Então me per!unto se con(orme sa/mos diariamente em via!ens+ ou ao tra*al"o+ em nossos lares+ ou em ualuerlu!ar ue este4amos+ dever/amos simplesmente parar e orarpedindo a 3eus0 3eus+ me a4ude a encontrar auelas

oportunidades neste dia onde eu possa demonstrar *eni!nidade para com outros. N, al!uém ue eu possaa!radecer no mercado+ ou nas ruas= 'u al!uém ue eu possa valorizar e tornar suas vidas apenas mais um poucotoler,veis. 'nde eu possa dar um sorriso+ ou uma palavra dea!radecimento+ elo!io+ louvor. %omo posso a4udar al!uém emnecessidade+ ou em po*reza+ ou dar al!o eu mesmo Cs suasnecessidades= %omo posso mostrar *eni!nidade em ação=

Isso se trata de (ruto do Esp/rito.' pensamento (inal aui é ue tal *eni!nidade semel"ante a%risto é um testemun"o muito (orte+ porue é pro(undamente



atrativa. 1nita Poddic<+ (undadora da BodW )"op+ disse ose!uinte0 “' resultado (inal da *eni!nidade é ue ela atraipessoas a você.” Bem+ para n2s+ pensando em *eni!nidadecomo (ruto do Esp/rito+ talvez ueiramos dizer0 “' resultado(inal da *eni!nidade é ue ela atrai pessoas a Jesus.”

R – 560A0E

Bondade. #aulo coloca *eni!nidade e *ondade 4untas. E+ éclaro+ elas têm muito em comum. Especialmente têm emcomum um elemento de !enerosidade. Jesus contou uma"ist2ria de um "omem ue possu/a uma vin"a+e saiu para empre!ar pessoas para tra*al"ar nela. 1o lon!o dodia+ as pessoas c"e!avam em "or,rios di(erentes+ e no (inal dodia uando estava pa!ando seus sal,rios+ ele pa!ou Cs pessoasue começaram no in/cio do dia um sal,rio por um diacompleto. E depois vieram aueles ue c"e!aram no (im dodia+ ue tra*al"aram apenas uma ou duas "oras+ e ele pa!ou aeles tam*ém o sal,rio por um dia completo. Então osprimeiros tra*al"adores ac"aram isso muito in4usto+ ereclamaram. E Jesus disse a eles0 “Hocês têm inve4a e cimes

porue eu sou !eneroso”. E a palavra ue Jesus usou ali é“*om”. Em outras palavras+ pessoas *oas não estãonecessariamente preocupadas com o ue é certo e 4usto+ masuerem transmitir !enerosidade e *eni!nidade. isso ueJesus parece estar dizendo.

%om a pessoa *oa+ o ue você vê é o ue você conse!ue. Elassão tudo o ue parecem ser. )ão completamentetransparentes. 5ão ", ver!on"a+ pretensão. 5en"umarepresentação. 5ão estão (azendo isso apenas pelasaparências+ mas (azem o ue (azem simplesmente porue é acoisa *oa e certa a se (azer. Então *ondade é uma ualidadetransparente. Hocê pode depender de uma pessoa *oa+ porueelas (azem o ue dizem e são o ue são.

Então vamos pensar+ em primeiro lu!ar+ em 3eus como *om. %ristãos a(ricanos têm um ditado ue adoram usar

4untos em um tipo de canti!a+ ue diz0 3eus é *om o tempotodoL ' tempo todo 3eus é *om.E+ de (ato+ uando ol"amos na B/*lia+ esta é uma das



a(irmaçes mais (ortes ue se encontra especialmente no 1nti!o Destamento e nos )almos. “Pendei !raças ao)E5N'P+ porue ele é *om”. )almo F780F)almo FF90RM0 “Du és *om e (azes o *em”. Então mesmouando coisas ruins acontecem+ pode-se con(iar ue 3eustrar, um *om resultado+ mesmo através das coisas m,s ueseres "umanos (azem. um dos mistérios da so*erania e daprovidência de 3eus. Então no (im do livro de @ênesis+ pore?emplo+ José disse a seus irmãos0 “' ue vocês intentarampara o mal ue vocês intentaram era malL não ", desculpapara isso. $as 3eus o intentou para o *em+ para salvar muitas vidas”. Então 3eus é *om o tempo todo.

#essoas *oas resistem C tentação de se!uir o camin"o mais(,cil. Elas continuam a (azer o ue é certo e *om+ mesmouando ", outras opçes poss/veis. #or e?emplo+ o )almo FAdescreve a pessoa 4usta como al!uém ue (az o ue é certo e(ala a verdade do coração+ ue mantém sua promessa+ mesmouando isso traz dor. Então 3eus é *om+ pessoas uecon"ecem a 3eus são *oas+ e é claro+ Jesus+ como #edrocoloca em 1tos F7+ “andou por toda a parte (azendo o *em”. Eisso não si!ni(ica apenas ue Jesus era le!al+ !entil e amoroso

com outras pessoas+ o ue+ é claro+ ele certamente era+ massi!ni(ica ue ele era comprometido em (azer o ue era certo+com (azer o ue 3eus ueria ue ele (izesse+ mesmo ue todoo seu ministério ten"a sido atacado com tentaçes e convitespara escol"er o camin"o mais (,cil. ' dia*o o tentou a (azerisso em suas tentaçes. #edro tentou (azê-lo tomar outrocamin"o. )ua (am/lia pediu ue ele voltasse para casa edesistisse do ue estava (azendo. #Qncio #ilatos l"e o(ereceu

uma sa/da+ mesmo no momento da cruz. E ainda assim Jesusperseverantemente recusou escol"er o camin"o mais(,cil+ Escol"endo+ pelo contr,rio+ (azer o ue era certo aosol"os de seu #ai+ e (azer a vontade de seu #ai.

#ortanto+ isso si!ni(ica ue+ se 3eus é *om+ e aueles uecon"ecem a 3eus *uscam (azer o *em e o pr2prio Jesus nosdeu um e?emplo de (azer o ue é *om+ então (azer o *em é(ruto do Esp/rito )anto dentro de n2sL

não é a maneira pela ual !an"amos o (avor de3eus+ certamente não é a maneira pela ual conse!uimos a



salvação+ mas é a o*ra e?terna da vida de 3eus e do Esp/ritode 3eus dentro de n2s. #aulo diz aui ue *ondade é um (rutodo Esp/rito )anto. E nisso ele est, ecoando o ensino de Jesus+porue (oi isso ue Jesus disse em ucas R00 “5ão ", ,rvore *oa ue dê mau (rutoL nem tampouco ,rvore m, ue dê *om(ruto. %ada ,rvore é con"ecida pelo seu pr2prio (ruto. #oruenão se col"em (i!os de espin"eiros+ nem dos a*rol"os se vindimam uvas. ' "omem *om tira o *em do *om tesouro docoração+ e o mau tira o mal do mau tesouroLporue a *oca (ala do ue est, c"eio o coração”. Então Jesusnos diz ue o ue (azemos mostra o ue est, dentro den2sL ou+ podemos dizer+ mostra uem est, dentro de n2s. E ",esse c"a(ariz de *ondade no coração (luindo do Esp/rito de

3eus+ moldado pelo pr2prio Jesus para ue ven"amos a dar o(ruto da *ondade+ ao sermos *ons em nossos pensamentos+em nossas atitudes+ nossas palavras e nossas açes+e ao (azermos o *em não como um idealista *o*o ueatrapal"a ami!os ocupados+ mas como *en(eitores+ ue sãoaueles comprometidos a (azer coisas *oas.

1!ora+ por ue essa (orte ên(ase= #orue ela re(lete e rea!e aoevan!el"o da cruz e a dinOmica da cruz. Kuando #aulo disse

em Pm F606F0 “5ão te dei?es vencer do mal+ mas vence o malcom o *em”+ ele est, descrevendo e?atamente o ue 3eus (ezna cruz. oi uando a a*soluta *ondade de 3eus con(rontou aa*soluta maldade do ue (izeram a Jesus na cruz+ maldade talue 3eus a*sorveu+ suportou e venceu pelo poder de seuamor. Então uando respondemos ao mal no mundo com(ruto positivo do Esp/rito de *eni!nidade e *ondade+ emprimeiro lu!ar+ estamos vivendo no poder da cruz e tam*ém

antecipamos auela vit2ria (inal da *ondade de 3eus so*retodo o mal no universo. Então oremos para ue o poder doEsp/rito )anto produza o (ruto do Esp/rito e o cultive emnossas vidas di,rias+ especialmente no mundo p*lico dotra*al"o e serviço. aça o ue é *om+ (aça o ue é certo. Isso éproduzir o (ruto do Esp/rito na *ondade.

8 – 7I0ELI0A0E



idelidade. 1ssim como al!umas das outras palavras ue vimos na lista de #aulo+ esta é uma palavra ue tem umsi!ni(icado meio ue duplo. #or um lado si!ni(ica pessoas uesão *asicamente con(i,veis+ de uem se pode depender+ são(ieis e "onestas. $as+ por outro lado+ si!ni(ica ser assim porum lon!o per/odo de tempo no ual uma pessoa prova ue é(iel por ter sido con(i,vel não apenas por uma ocasião+ maspor toda a vida.

5ão ", uase nen"um ad4etivo ue se4a mais proeminente no 1nti!o Destamento uando se (ala so*re 3eus+ do ue “(iel”.#odemos voltar para *em no in/cio+ um dos mais anti!ospoemas na B/*lia est, em 3euteronQmio 6+ e o vers/culo

descreve 3eus como a Poc"a+ um 3eus de (idelidade+ semin4ustiça+ 4usto e reto. 's israelitas sa*iam disso+ é claro+porue em sua "ist2ria+ 3eus "avia cumprido toda promessaue 4, l"es (izera. Ele recon"eceu-se como um 3eus con(i,vele (iel. Então mesmo uando os israelitas estavam so(rendo o 4ul!amento de 3eus por estarem sendo necessariamentepunidos por seus pecados+ eles ainda sa*iam ue poderiam voltar para 3eus em arrependimento+ e 3eus seria (iel C suapromessa+ e os perdoaria e restauraria.

Então era poss/vel con(iar em 3eus+ mas e no povo de 3eus=In(elizmente+ (reuentemente a resposta era não. E a "ist2riado Israel do 1nti!o Destamento é de repetida in!ratidão epersistente in(idelidade e traição contra o amor de 3eus. Issoé al!o ue os pro(etas e as narrativas lamentam0 a in(idelidadede Israel.

$as "avia e?ceçes. Navia aueles dentro do 1nti!oDestamento ue se provaram (ieis como descrevi. Dalvez omaior destes (oi $oisés. 3e (ato+ o livro de Ne*reus cita5meros dizendo ue $oisés (oi (iel em toda a casa do)en"or. E eu penso ue tal (idelidade de $oisés é vista deduas maneiras especiais. #rimeira+ ele era completamentelivre de am*ição pessoal. Em uma ocasião 3eus disse0 “'<+ vamos nos livrar desse povo e eu recomeço com você”. E$oisés disse0 “5ão+ não+ nãoX 5ão podes (azer isso. Este é o

povo ue livraste+ este é o povo ue me pediste para !uiar”.Então ele não estava interessado em começar um império+ ouuma nação. Ele (oi (iel ao povo ue 3eus l"e deu. E se!undo+



ele era completamente livre de cime pessoal. Em certaocasião "ouve dois "omens ue começaram a e?ercer o domda pro(ecia no arraial+ mas (ora da supervisão de $oisés. EJosué+ o assistente de $oisés+ c"e!ou a $oisés e disse0 “$eusen"orG Impeça-osG” $oisés ol"a para Josué e diz0 “Est, comcimes por mim= Domara todo o povo do )en"or (ossepro(etaG” %omo se estivesse dizendo0 “Eu não me importo ue3eus dê seu dom a outras pessoas”. $oisés não tin"a cimesde sua pr2pria autoridade ou seu e?erc/cio dos dons de 3eus.Ele era (iel Cuilo ue 3eus l"e deu para (azer.

Então se!uimos para a (idelidade na vida e no ensino de Jesuse de #aulo. Jesus+ é claro+ era (iel+ como 3eus diria+ em toda a

casa de 3eus+ como il"o de 3eus+ ele (oi (iel C tare(a ue o3eus seu #ai l"e deu+ ele a completou e consumou porue eraa vontade de seu #ai. Hocê s2 pode de (ato con(iar nas pessoasonde ", "onestidade+ transparência e responsa*ilidade. Euma das coisas assustadoras so*re a crise (inanceira !lo*alue temos passado+ é essa perda de con(iança. %ostumava-sedizer ue em um mundo *anc,rio e (inanceiro+ por e?emplo+na cidade de ondres+ a palavra de um "omem é seu contrato.E a!ora parece ue nin!uém sa*e se pode con(iar em

ualuer outra pessoa. E a desonestidade e a avareza parecemter se espal"ado como veneno por todo lu!ar.

Kuando passamos de Jesus para #aulo+ é muito interessanteue #aulo era muito cauteloso com relação a essa uestão delidar com din"eiro. #aulo (ez uma coleta entre os cristãos!entios na @récia para levar aos cristãos 4udeus em misériaem Jerusalém. Era al!o muito importante para ele+ e ele

escreveu muito so*re isso em F %or/ntios FR+ em Pomanos FR+e em 6 %or/ntios M. %laramente era uma uestão importantepara ele. #aulo poderia ter dito0 “'l"e+ s2 me dê o din"eiro+ eulevo para Jerusalém. %on(iem em mim+ eu sou um ap2stolo”.E ainda assim+ ele não (ez isso. $ais de uma vez ele disse0“Hocês devem escol"er pessoas em uem vocês con(iam+"omens autorizados pela i!re4a+ e eles me acompan"arão+ e 4untos nos responsa*ilizaremos por esta o(erta. $as entãotam*ém ", auele se!undo si!ni(icado da palavra (idelidade

ue mencionei antes+ ue si!ni(ica comprometimento delon!o prazo+ est,vel+ con(i,vel+ por toda a vida.



%omprometimento com %risto+ com as Escrituras+ com oEvan!el"o+ com a I!re4a+ com o c"amado ue 3eus nos deu.Estas são as coisas ue e?i!em (idelidade+ e é isso ue #auloinclui na lista dos (rutos do Esp/rito.

Eu amo essa lista em Pomanos FR+ porue ela torna toda essauestão muito pessoal. 1ui estavam "omens e mul"eres ue#aulo amava+ com uem #aulo tra*al"ou+ al!uns uepoderiam estar na prisão com ele+ al!uns ue arriscaram suas vidas por ele. E #aulo diz0 “ isso ue si!ni(ica (idelidade+ essecomprometimento de lon!o prazo com a o*ra de 3eus portoda uma vida. Então no (im de sua pr2pria vida+ #aulo podiadizer auelas (amosas palavras em 6 Dim2teo 080 “%om*ati o

*om com*ate+ completei a carreira+ !uardei a (é”. Este é o tipode comprometimento e (idelidade do ual #aulo+ Jesus e$oisés eram modelos+ e este é o tipo de (idelidade ue 3eusuer ver em n2s enuanto *uscamos produzir os (rutos doEsp/rito.

M – AI086

)e paciência é a "a*ilidade de suportar oposição e cr/tica semirar-se+ então mansidão é a "a*ilidade de suportar tais coisassem a!ressão. $ansidão é aprender como rea!ir a cr/ticas+re4eição ou a males ue nos são (eitos+ não com violência ouautode(esa+ e um tipo de postura "ostil ue sur!e+ não serc"eio de espin"os uando as pessoas não são e?atamente oue ueremos ue se4am+ mas+ pelo contr,rio+ responder com *randura+ sem ira+ sem amar!ura+ na verdade por estarmos

realmente cientes de ue somos tão imper(eitos+ "umanos+(al"os uanto todo mundo+ e a outra pessoa ue me (ez al!ummal pode estar tão ma!oada uanto eu+ e eu rea!ir coma!ressão+ isso s2 piorar, as coisas.

1 mansidão tam*ém é muito pr2?ima C "umildade. 3e (ato+Cs vezes elas vêm 4untas. Kuando você ol"a para E(ésios 06+uando ele apresenta a primeir/ssima coisa ue ele diz ue osnovos convertidos devem (azer uando estão andando numcamin"o ue é consistente com seu c"amado+ é terem toda"umildade e mansidão. Este é seu ensino.



5o mundo anti!o no ual #aulo cresceu+ o mundo !reco-romano+ mansidão e "umildade não eram realmenteconsideradas virtudes *oas de se ter. 1rist2teles+ o !rande(il2so(o !re!o+ incluiu a mansidão+ a palavra ue #aulo usa emsua lista de virtudes+ como um meio-termo entre e?cessivaraiva e ira+ e a ina*ilidade de se irar uanto a ualuer coisa.Então 1rist2teles diz ue mansidão est, no meio do camin"o.$as a "umildade era+ na verdade+ desprezada no mundoanti!o. 5ão era uma virtude de maneira nen"uma. Nomensde verdade eram "er2isL "omens de verdade ueriam e?ercerpoder+ (orça (/sica+ predominOncia+ "a*ilidades e ser "eroicos.E isto+ é claro+ (az parte de um mito ue c"e!a a n2s por(ilmes "ollW;oodianos+ e através de todos esses super-"er2is

so*re os uais lemos+ "omens de capa+ pessoas ue sãoirresist/veis+ poderosas+ e ue sa*em o ue (azem. E a virtude */*lica da mansidão é diametralmente oposta dessas coisas+mas ainda é considerada como uma (orça e um (ruto doEsp/rito )anto.

Hamos pensar+ em primeiro lu!ar+ na mansidão de 3eus no 1nti!o Destamento. 'ra+ esta pode não ser uma ualidade de3eus ue você associaria imediatamente ao c"amado “3eus

do 1nti!o Destamento”+ e ainda assim+ uando você lê o 1nti!o Destamento+ os salmos e os pro(etas (reuentemente(alam da mansidão de 3eus. #or e?emplo+ o (amoso )almo 6(ala de 3eus como um pastor ue ama+ cuida e supre suasovel"as. Eu amo auela "ist2ria de Elias em F Peis F9+ você selem*ra= Kuando Elias estava (u!indo de Jeza*el temendo porsua vida+ e caiu numa espécie de depressão suicida. E 3eus oencontra no deserto+ so* uma ,rvore dese4ando morrer. E o

ue 3eus (az= Basicamente 3eus o con(orta. 3ei?a-o dormir+e depois o acorda para tomar ca(é-da-man"ã. E a comida ue3eus l"e deu (oi pão recém assado no céu+ entre!ue por uman4o. Então 3eus o levou de volta para o $onte )inai+ enovamente l"e d, uma demonstração audiovisual deterremoto+ vento e (o!o. $as então+ o te?to diz ue 3eus nãoestava nauelas coisas. Kuando 3eus (alou a Elias+ (oi+ comocostuma ser traduzido+ uma peuena e tranuila voz+ ou emnossa tradução moderna+ um manso sussurro. E depois delidar com Elias tão mansamente+ 3eus manda Elias de volta e



o restaura a seu tra*al"o. Então a mansidão de 3eus no 1nti!o Destamento est, l,.

E então podemos pensar na mansidão de Jesus. 1ssim comodizia um anti!o "ino in(antil0 “$anso Jesus+ !entil e *rando”.

Isso certamente não si!ni(ica ue Jesus era um *ananaL ueele nunca dizia palavras (ortes+ ue ele sempre era le!al comtodo mundo+ pois n2s sa*emos ue Jesus podia (alarduramente e podia lidar com trans!resses com *astante"onestidade e sinceridade. $as ele o (azia de uma maneiramansa. 3e (ato+ ", uma (amosa passa!em em $ateus FF06M-7 onde Jesus diz o se!uinte0 “Hinde a mim+ todos os ueestais cansados e so*recarre!ados+ e eu vos aliviarei. Domai

so*re v2s o meu 4u!o e aprendei de mim+ porue sou manso e"umilde de coraçãoL e ac"areis descanso para a vossa alma.#orue o meu 4u!o é suave+ e o meu (ardo é leve”.

Então não é de surpreender com este conte?to das "ist2riasdo 1nti!o Destamento e com o ensino e o e?emplo de Jesus+ue o ap2stolo #aulo ten"a trans(ormado a mansidão+ ue erauma das ualidades desprezadas do mundo ue o cercava+ emuma das principais virtudes do cristão+ e um dos elementos-

c"ave do ruto do Esp/rito. #aulo+ é claro+ (oi um modelodela. Dalvez ele não ten"a ac"ado (,cil ser manso+ masuando ele teve al!umas coisas duras para dizer C i!re4a de%orinto+ ele pre(acia o ue dir, com estas palavras0 “Po!o-vospela mansidão e "umildade de %ristoX”

Então+ ual é a (onte desse tipo de mansidão contracultura=Bom+ #aulo diz ue é o ruto do Esp/rito+ e ele cresce em n2scon(orme o Esp/rito "a*ita em n2s. $as penso ue vemespecialmente da "umildade ue+ como eu disse+(reuentemente vem 4unto com a mansidão. 1 "umildade éauela pro(unda autoconsciência+ auele con"ecimento deue eu sou tão imper(eito+ tão "umano e tentado uantoualuer um. #ortanto+ uando outra pessoa comete um erro+ou derru*a al!o e ue*ra+ ou perde a c"ave do carro+ ouesuece de (azer o ue prometeu+ eu me lem*ro ue poderia(acilmente ter sido eu. Então não rea4o com ira+ irritação+ mas

com "umildade e autocon"ecimento+ posso rea!ir mansidão0 1 mansidão de Jesus. ' ruto do Esp/rito.



9 – 069I6 PR:PRI6

Então c"e!amos ao ltimo item da lista de #aulo dos (rutos

do Esp/rito0 dom/nio pr2prio. Ele aponta muito precisamentepara auela lista das o*ras da carne ue #aulo mencionouantes do ruto do Esp/rito+ porue muitas delas descrevem anatureza "umana (ora de controle em impureza se?ual+!lutonaria+ cimes+ etc. E o dom/nio pr2prio ue #aulo trazaui é diametralmente oposto a isso. Então é+ de (ato+ umcontraste muito preciso. E por ele apontar para auelespecados e maus camin"os+ esta é provavelmente a razão pelaual este (ruto do Esp/rito em especial é o nico ue nãopossui uma ualidade euivalente de 3eus ue possamosdesco*rir+ pois o pr2prio 3eus não precisa manter so*controle pai?es mali!nas ou pecaminosas+ 3eus não étentado pelo mal+ e nele não ", treva al!uma.

Então enuanto podemos certamente (alar da paciência de3eus+ da *eni!nidade de 3eus+ da *ondade de 3eus+ da(idelidade de 3eus+ uando c"e!amos ao dom/nio pr2prio+

isso é al!o ue n2s precisamos+ e não uma ualidade ue 3eusprecise demonstrar.

1rist2teles+ o !rande (il2so(o !re!o+ louvava muito o dom/niopr2prio. #ara ele+ era a capacidade de ter pai?es poderosas+mas ser capaz de mantê-las so* controle. Kuando estive em>!anda ", al!uns anos atr,s+ vi um anncio de pneus #irelli.Era um outdoor enorme *eirando a estrada+ e tin"a um!rande pun"o ne!ro uase vindo na sua direção+ mas as

4untas na *ase do pun"o eram como as (i*ras de pneus de um!rande camin"ão. E so*re o anncio+ dizia0 “#oder não é nadasem controle”. ' controle dos pneus. #ensei0 “Esta é uma *oamensa!em”. #orue #aulo teria concordado. Ele disse ue n2stemos pai?es+ e elas são muito poderosas+ mas precisam sermantidas so* controle. Dalvez ele estivesse pensandoespecialmente so*re nosso impulso se?ual+ mas certamentenão apenas isso.

N, muitas outras maneiras pelas uais nossa natureza"umana deca/da+ nossa carne+ como #aulo diz+ produz



oportunidades para cair+ (al"ar e escorre!ar em tentação. 1 tentação se?ual continua muito (orte+ e é claro+ a B/*lia é c"eiade e?emplos de pessoas ue ca/ram nela+ e outras ueresistiram a ela. #odemos pensar+ por e?emplo+ em José uee?ercitou dom/nio pr2prio uando (oi tentado pela esposa de#oti(ar. 'u podemos pensar em 3avi ue (al"ou em e?ercitardom/nio pr2prio com Bate-)e*a e aca*ou perdendo o dom/nionão s2 de si mesmo+ mas tam*ém do resto de sua (am/lia.

Bem+ talvez você possa pensar ue ten"a alcançado o pontoonde você ten"a as necessidades se?uais so* controle. Dalvez você não possa nem ima!inar ter ener!ia para uma or!ia enem seuer sa*eria onde encontrar uma. $as ", outras

maneiras nas uais nossa natureza "umana pecaminosaprecisa ser dominada. E uanto ao controle de seutemperamento= E uanto ao controle de seu apetite=#recisamos lem*rar ue o ap2stolo #aulo inclui iras e!lutonaria entre os pecados ue ele condena. E uanto aocontrole de nossos pensamentos+ nossa ima!inação+ e nossosdese4os ue se escondem dentro de nossos coraçes e mentes=E talvez o mais importante+ e uanto ao controle de nossal/n!ua= em*ra-se de como Dia!o diz ue a l/n!ua é um 2r!ão

tão peueno+ e ainda assim pode criar tantos males edestruição uando sai de controle=

Então de v,rias maneiras o dom/nio pr2prio é parteimportante da disciplina cristã e dos (rutos do Esp/rito. E casopossamos pensar ue o dom/nio pr2prio é al!oparticularmente necess,rio para a 4uventude de nossos dias+leia Dito cap/tulo 6. #orue #aulo usa as palavras “dom/nio

pr2prio” aplicando-as a "omens idosos+ mul"eres idosas+ e a"omens 4ovens e mul"eres 4ovens+ então é al!o para todas asidades+ e para am*os os se?os.

Isso nos traz ao (im de nossa série so*re o ruto do Esp/rito+mas antes de terminarmos+ uero trazer-nos de volta a@,latas A onde #aulo (ala so*re isso+ porue ele (inaliza ocap/tulo dizendo três coisas importantes ue precisamostomar nota.

Em primeiro lu!ar+ ele diz a respeito dos (rutos do Esp/rito+ue contra tais coisas não ", lei. 'ra+ isso soa um pouco



estran"o+ a(inal+ uem decretaria uma lei contra *eni!nidadeou *ondade= #enso ue o ue #aulo uer dizer+ é ue a lei nãotem nada a ver com tais coisasL ele est, (alando docomportamento ue vem do car,ter. Então taiscomportamentos ue o*servamos no ruto do Esp/rito não(luem do tipo de re!ra ue você se!ue+ mas do tipo de pessoaue você é+ ou a pessoa ue você est, se tornando con(orme o)en"or Jesus %risto é (ormado dentro de você através dopoder do Esp/rito )anto. Então esta é a primeira coisa.

1 se!unda coisa é ue #aulo (ala ne!ativamente ue ", certascoisas para as uais devemos dizer “não”. Ele diz ue os uesão de %risto Jesus cruci(icaram a carne. uma palavra muito

(orte. Ela uer dizer ue ", certas coisas ue um cristãoprecisa simplesmente dizer0 Isso não é aceit,vel para mim. N,lu!ares para onde não devo ir. N, coisas para as uais nãodevo ol"ar. N, palavras ue eu não devo dizer. N,relacionamentos ue não devo manter. N, posturas ue nãodevo me permitir adotar. Isso não é uma espécie deasceticismo. Isso não si!ni(ica se isolar em uma espécie dene!atividade+ mas é uma disciplina da vida cristã. N, umamaneira de dizer “não” ue é importante para produzir (rutos

do Esp/rito.

E em terceiro lu!ar+ #aulo diz ue se vivemos no Esp/rito+ istoé+ se (oi o Esp/rito )anto ue nos deu vida+ então dever/amoscontinuar andando no Esp/rito. uma espécie de met,(oramilitar+ como um e?ército marc"ando em sincronia. E #aulodiz0 “%erti(iue-se de estar se!uindo o ritmo do Esp/rito )antoem sua vida positivamente”.

$as+ (inalmente+ por ue tudo isso é importante= #or ue éimportante ue nos tornemos mais como Jesus= Kuero voltarnovamente no (im para Jo"n )tott+ ue (oi como começamosnossa série. Kuando Jo"n )tott estava pre!ando auelesermão so*re a semel"ança com %risto em :es;ic<+ em 4ul"ode 6778+ ele disse estas palavras0 “#or ue nossos es(orçosevan!el/sticos são (reuentemente atormentados pelo(racasso= >ma razão principal é ue n2s não somos

semel"antes ao %risto ue proclamamos”. E isso me pareceser a essência disso tudo. )e não somos semel"antes a %risto+como podemos represent,-lo para o mundo=



E então Jo"n )tott prosse!uiu e disse o se!uinte+ aindacitando o mesmo sermão0 “Eu (alei muito so*re a semel"ançacom %risto+ mas como isso é poss/vel para n2s= Em nossapr2pria (orça+ claramente não é. $as 3eus nos deu seuEsp/rito )anto para capacitar-nos a cumprir )eu prop2sito”.

E então ele+ Jo"n )tott+ citou &illiam Demple0

“5ão é *om me dar uma peça+ como Namlet ou Pei ear+ e medizer para escrever uma peça como auela. )"a<espeareconse!uia (azê-lo+ mas eu não. E não é *om me mostrar uma vida como a vida de Jesus+ e me dizer para viver uma vidacomo auela. Jesus conse!uia (azê-lo+ mas eu não. $as se a!enialidade de )"a<espeare pudesse vir e viver em mim+então eu poderia escrever peças como as dele. E se o Esp/ritode Jesus pudesse vir e viver em mim+ então eu poderia viveruma vida como a dele”. “' prop2sito de 3eus”+ concluiu Jo"n)tott+ “é nos (azer semel"antes a %ristoL e a maneira de 3eus énos enc"er de seu Esp/rito )anto”.

oi disso ue se tratou esta série. por isso ue oramos+ uenos tornemos mais semel"antes a Jesus ao produzir o ruto

de seu Esp/rito )anto.

9 Por Dia - Fruto Do Espírito

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