9. PRIMEIRA LEITURA: At 2,1-11 10. SALMO RESPONSORIAL:...

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4 DEUS NOS REÚNE Nº 2382 ANO B Vermelho SOLENIDADE DE PENTECOSTES 24/5/2015 DEUS NOS FALA 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: Nesta liturgia vivenciamos o esplendor da ressurreição de Jesus Cristo, encerrando o tempo da Páscoa com a solenidade de Pentecostes. Fazemos memória do dia em que o Mistério Pascal atingiu sua plenitude no dom do Espírito Santo, derramado sobre a Igreja nascente, renovamos o compromisso com a missão recebida no alto da cruz e manifestada no cenáculo. Os nossos cora- ções se enchem de júbilo para o encontro com Deus e com os irmãos. Na certeza de que o Espírito Santo é dom derramado sobre nossos corações para nos encher do amor de Deus, iniciemos nossa celebração cantando. 3. CANTO DE ABERTURA: 68 e 71 (CD 2) 4. ACENDIMENTO SOLENE DO CÍRIO PAS- CAL, com a fórmula: Bendito sejas, Deus da Vida, pela ressurreição e ascensão de Jesus Cristo e por essa luz radiante. Ele, subindo ao Pai, nos enviou o Espírito Santo. 5. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: A graça do nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 6. ATO PENITENCIAL: 163 (CD 3), 181 Dir.: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra, nos chama à conversão. Reconheçamos ser pecadores e supliquemos com confiança a misericórdia do Pai (pausa). Cantemos. Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna! Amém. 7. GLÓRIA: 213 (CD 23), 220 8. ORAÇÃO Oremos (pausa): Ó Deus, nesta festa do Divino, santificais a vossa Igreja, mulheres e homens de todas as raças e povos, em todas as partes da terra. Que hoje se veja de novo o que se viu no começo da vida da santa Igreja: os dons do Espírito Santo, enchendo de luz e alegria os corações dos que creem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 9. PRIMEIRA LEITURA: At 2,1-11 10. SALMO RESPONSORIAL: 103(104) Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda face renovai. Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras! Encheu-se a terra com as vossas criaturas!

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4DEUS NOS REÚNE

Nº 2382 – ANO B – VermelhoSOLENIDADE DE PENTECOSTES – 24/5/2015

DEUS NOS FALA

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Nesta liturgia vivenciamos o esplendor da ressurreição de Jesus Cristo, encerrando o tempo da Páscoa com a solenidade de Pentecostes. Fazemos memória do dia em que o Mistério Pascal atingiu sua plenitude no dom do Espírito Santo, derramado sobre a Igreja nascente, renovamos o compromisso com a missão recebida no alto da cruz e manifestada no cenáculo. Os nossos cora-ções se enchem de júbilo para o encontro com Deus e com os irmãos. Na certeza de que o Espírito Santo é dom derramado sobre nossos corações para nos encher do amor de Deus, iniciemos nossa celebração cantando.

3. CANTO DE ABERTURA: 68 e 71 (CD 2)

4. ACENDIMENTO SOLENE DO CÍRIO PAS-CAL, com a fórmula: Bendito sejas, Deus da Vida, pela ressurreição e ascensão de Jesus Cristo e por essa luz radiante. Ele, subindo ao Pai, nos enviou o Espírito Santo.

5. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: A graça do nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

6. ATO PENITENCIAL: 163 (CD 3), 181

Dir.: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra, nos chama à conversão. Reconheçamos ser pecadores e supliquemos com confiança a misericórdia do Pai (pausa). Cantemos.

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna! Amém.

7. GLÓRIA: 213 (CD 23), 220

8. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, nesta festa do Divino, santificais a vossa Igreja, mulheres e homens de todas as raças e povos, em todas as partes da terra. Que hoje se veja de novo o que se viu no começo da vida da santa Igreja: os dons do Espírito Santo, enchendo de luz e alegria os corações dos que creem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

9. PRIMEIRA LEITURA: At 2,1-11

10. SALMO RESPONSORIAL: 103(104)

Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda face renovai.

Bendize, ó minha alma, ao Senhor!Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras!Encheu-se a terra com as vossas criaturas!

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02

DEUS FAZ COMUNHÃO

Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda face renovai.

Se tirais o seu respiro, elas pereceme voltam para o pó de onde vieram.Enviais o vosso espírito e renasceme da terra toda a face renovais.

Que a glória do Senhor perdure sempre,e alegre-se o Senhor em suas obras!Hoje seja-lhe agradável o meu canto,pois o Senhor é a minha grande alegria!

11. SEGUNDA LEITURA: 1Cor 12,3b-7.12-13 ou Gl 5,16-25

12. SEQUÊNCIA: Lecionário ou 761 e 762 (CD 2)

13. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Vinde, Espírito Divino, e enchei com vossos dons os corações dos fiéis, e acendei neles o amor, como um fogo abrasador!

14. EVANGELHO: Jo 20,19-23 ou Jo 15,26-27;16,12-15

15. PARTILHA DA PALAVRA

16. PROFISSÃO DE FÉ

17. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: A palavra de Deus proclamada em cada celebração sempre nos oferece uma mensa-gem nova, graças à ação do Espírito Santo; por isso, deixemos que o Espírito ore em nós e apresentemos ao Senhor as nossas preces.

Acolhei nossa prece, Senhor! Sobre nós derramai vosso amor!

Senhor, confirma no teu santo serviço todos os ministros da Igreja a quem o Espírito Santo habilitou: o Santo Padre, o papa Francisco, o nossos bispos Dom Luiz e Dom Sevilha e o clero. Nós te pedimos.

Senhor, o teu Espírito que tudo renova venha com sua força e inspiração, transforme os rostos marcados pela violência e pela inse-gurança em nossos bairros. Nós te pedimos.

Senhor, que aquela unidade perdida entre teu povo possa ser superada pela Igreja. Que teu Espírito reúna todos os filhos e filhas que carregam o nome de cristãos. Nós te pedimos.

Senhor, o teu Espírito foi derramado dando--nos carismas e dons. Que, por tua graça, consigamos reconhecer tais dons e colocá--los a serviço do Reino. Nós te pedimos.

Dir.: Acolhe, Pai, as preces do teu povo em nome de Jesus Cristo, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.

18. PARTILHA DOS DONS: 344 e 345 (CD 2)

RITO DA COMUNHÃO

19. PAI-NOSSO

Dir.: Guiados pelo Espírito de Jesus e ilumina-dos pela sabedoria de sua Palavra, rezemos juntos: Pai-nosso...

20. SAUDAÇÃO DA PAZ: 789 (CD 26), 790 (CD 12)

Dir.: Comuniquemos a alegria e a força do Ressuscitado desejando-nos a paz.

21. COMUNHÃO: 532 / 526

22. RITO DE LOUVOR: 834 (CD 18), 844

(O dirigente motiva a comunidade a expressar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

23. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, vós destes ao povo nesta celebração Palavra de força e de vida. Dai-nos o vosso Espírito, com os seus sete dons, para que a vida da graça nos faça crescer no amor e nos leve a viver unidos como gente que caminha para a eterna comunhão. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

24. NOTÍCIAS E AVISOS

25. RITO DE ENVIO E ENCERRAMENTO DO TEMPO PASCAL

(Quando todos estiverem já reunidos quem preside ou o comentarista com as palavras abaixo ou semelhantes se dirige ao povo.)

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27. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Eclo 17,20-28 (gr. 24-29); Sl 31 (32), 1-2. 5. 6. 7 (R/. 11a); Mc 10,17-27

3.ª-feira: Eclo 35,1-15 (gr. 1-12); Sl 49 (50),5-6. 7-8. 14.23 (R/. 23b); Mc 10,28-31

4.ª-feira: Eclo 36,1-2a.5-6.13-19 (gr. 1. 4-5a. 10-17); Sl 78 (79),8. 9. 11. 13

(R/. Eclo 36, 1b); Mc 10,32-455.ª-feira: Eclo 42, 15-26 (gr. 15-25); Sl 32

(33), 2-3.4-5.6-7.8-9 (R/. 6a); Mc 10,46-526.ª-feira: Eclo 44, 1. 9-13 ; Sl 149,1-2.3-4.5-

6a.9b (R/. 4a); Mc 11,11-26Sábado: Eclo 51,17-27 (gr. 12-20); Sl 18 (19),

8.9.10.11 (R/. 9a); Mc 11,27-33

DEUS NOS ENVIA

03

ORIENTAÇÕES

• Solenizar o acendimento do círio pascal no início da celebração, feito por uma pessoa que declame com boa voz.• Durante a sequência, que deverá ser cantada, podem-se fazer três momen-tos distintos: a) acender um candelabro com sete velas; b) entrar com os nomes dos sete dons do Espírito Santo e afixá--los próximo ao círio pascal; c) toda a comunidade, com velas que foram distribuídas durante a acolhida, acende--as no círio pascal, que permanecem acesas até o término da proclamação do Evangelho.• Valorizar o abraço da paz, como gesto característico da presença do Ressuscitado.• Durante a bênção final, pedir que as pessoas estejam voltadas para as portas e dirijam as suas mãos para a direção de sua residência, com clamor missionário, ou quem preside toma o círio pascal e sai em procissão com a assembleia para fora da igreja, can-tando (853), e realiza os ritos finais do lado de fora da Igreja.• Ao terminar o Tempo Pascal, con-vém que se guarde o círio pascal, com veneração, no batistério, para nele se acenderem as velas dos batizados.

Dir.: Na noite de Páscoa fomos reunidos pela feliz notícia da ressurreição do Senhor. E por cinquenta dias não deixamos de nos alegrar por tão grande acontecimento. A igreja vibra e exulta com o “Aleluia Pascal”. Mas o Senhor disse que voltaria ao Pai e não nos deixaria sozinhos. Enviaria o Espírito Santo. O Espírito prometido pelo Ressuscitado hoje é derramado em nossos corações. E já não podemos nos conter no interior dos tem-plos! Hoje, o próprio Senhor nos convida a anunciar: “Jesus morreu por amor, mas vive e reina entre nós!”. Aqueles que desejam ser luz para o mundo como Cristo aproximem-se do Círio e acendam suas velas.

Acendimento das velas dos fiéis (762).

Apaga-se à vista de todos o círio pascal com estas palavras:

Dir.: Hoje termina o Tempo Pascal, mas co-meça a nossa missão. Sejamos fortalecidos pela bênção de Deus para que a chama do seu Espírito jamais apague em nosso peito.

Dir.: O Senhor que torna a Igreja viva e atuante pela ação do Espírito Santo conceda-nos a graça necessária para sermos sal da terra e luz do mundo: testemunhas do seu amor, sinais de unidade e presença de paz. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Glorifiquemos a Deus com nossa vida! Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe! Aleluia! Aleluia!

Todos: Graças a Deus!

26. CANTO DE ENVIO: 1076 / 660

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O Espírito Santo na constituição do Vaticano II sobre a liturgia

No esquema para a constituição conciliar (“Sacrosanctum Concilium”) sobre a liturgia, que a comissão preparatória tinha elaborado, o Espírito Santo era mencionado apenas três vezes, e, mesmo assim, muito rapidamente. Citando Ef 2,21ss, o artigo 2 disse: “A liturgia… edifica aqueles que estão na Igreja em templo santo do Senhor, em habitação de Deus no Espírito”. E o artigo 6, citando Rm 8,15: “Pelo batismo os homens recebem o espírito de adoção de filhos, no qual clamamos ‘Abba, Pai’”. Finalmente, no artigo 43, citando o papa Pio XII: “A preocupação pelo incremento e renovação da liturgia é justamente considerada como uma passagem do Espírito Santo pela sua Igreja”. Longe de quererem determinar a natu-reza da liturgia, essas afirmações supõem, no entanto, uma propriedade essencial da liturgia, que a liga com a ação do Espírito Santo. São suas duas componentes: a linha descendente e a linha ascendente; isto é, a ação salvífica de Deus e a resposta cúltica da Igreja. A primeira é apenas insinuada, quando se fala da edificação em habitação de Deus no Espírito. A segunda é mais bem articulada pela constatação de que o Espírito de Deus nos capacita à glorificação de Deus. Os padres conciliares, sobretudo os do Oriente, notaram e chamaram a atenção para o fato de que o Espírito Santo tinha sido quase esquecido no esquema da constituição sobre a liturgia. Isso aconteceu sobretudo porque o esquema era, nas suas afirmações teológicas, fortemente baseado na encíclica “Mediator Dei” do Papa Pio XII, na qual dominava uma visão cristológica da Igreja e da liturgia, enquanto o elemento pneumatológico estava quase ausente. Na última hora o esquema conciliar foi cor-rigido por três acréscimos que tinham por objetivo dar um colorido pneumatológico à constituição “Sacrosanctum Concilium”. Embora essa meta não tenha sido alcançada, deu-se forte acento nesse sentido, especialmente com o terceiro acréscimo feito. No ar tigo 5, onde se fala da missão do Filho de Deus, inseriu-se “ungido pelo Espírito Santo”. No artigo 6, onde lemos que Cristo enviou os apóstolos, acrescentou-se “cheios do Espírito Santo”. Evidentemente, os padres conciliares acharam importante salientar,

para uma adequada compreensão da liturgia, que nela a Igreja exerce sua missão — como a exercia Jesus — no Espírito Santo. O terceiro acréscimo, no fim do artigo 6, é o mais importante. Depois de ter falado da ação litúrgica da Igreja apostólica, o Concílio constata que desde pentecostes “a Igreja nunca deixou de reunir-se para celebrar o mistério pascal: lendo tudo quanto nas Escrituras a ele se referia, celebrando a eucaristia… para louvor de sua glória” — e aqui foi acrescentado: “pela força do Espírito Santo”. A constituição sobre a sagrada liturgia foi o primeiro documento discutido e aprovado pelo Concílio Vaticano II. O Espírito Santo, entretanto, foi descoberto tarde demais para ter o seu de-vido peso neste primeiro documento conciliar. Durante a discussão dos demais documentos, ele estava mais presente na consciência dos padres conciliares. Sem recuperar plenamente o que foi omitido na constituição sobre a liturgia, o Concílio chegou a exprimir, algumas vezes explicitamente, a dimensão pneumatológica da liturgia. Lemos, por exemplo, no artigo 50 da constituição sobre a Igreja que na liturgia “o Espírito Santo age sobre nós mediante os sinais sacramentais”. O artigo 5 do decreto sobre os presbíteros diz primeiro que Cristo exerce na liturgia o seu múnus sacerdotal em nosso favor “por meio do Espírito” e, mais adiante continua dizendo: “Na santíssima eucaristia está contido todo o bem espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa páscoa e pão vivo, que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo”. Mesmo não tendo dado, em seus documen-tos, ao Espírito Santo o lugar que lhe compete na liturgia, o Concílio Vaticano II abriu para ele uma porta que não se fechou mais. Pelo contrário, na fase pós-conciliar, quando foram elaborados os novos livros litúrgicos, essa porta se abriu mais, de modo que podemos dizer que o Concílio também, a esse respeito, significou uma volta às fontes, às origens da liturgia cristã, que nasceu e se celebrou sempre, embora em nosso passado ocidental por muito tempo inconscientemente, pela força do Espírito Santo.

(Pe. Gregório Lutz, cssp – Revista “Vida Pastoral” setembro/outubro 1998)