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Faculdade de Teologia Avivamento Bíblico www.fatab.com.br DGCEC Diretoria Geral de Educação e Cultura Cristã Estrada Sapopemba, 4289, Ribeirão Pires/SP, 09434-000 Diretor do DGCEC Arlindo M.C. Júnior Elaboração Equipe de professores da FATAB Secretário De Publicações: Luis Pedro Scarpelini Secretário de Assuntos Teológicos: João Pereira dos Santos Secretário de Finanças: Jair Batista Barbosa Produção Publicações Avivamento Fone (11) 4824 7113 [email protected] www.livrariavivamento.com.br Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem a permissão escrita dos autores, por quaisquer meios a não ser em citações breves, com indicação da fonte. A violação dos direitos dos autores (Lei n.9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do código penal.

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  • Faculdade de Teologia Avivamento Bblico

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    DGCEC Diretoria Geral de Educao e Cultura Crist Estrada Sapopemba, 4289, Ribeiro Pires/SP, 09434-000

    Diretor do DGCEC

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  • NDICE

    INTRODUO 3

    I. TICA GERAL 4

    II. TICA CRIST 7

    III. VIDA CRIST 13

    IV. PRIORIDADES DE DEUS 14

    V. VIDA DEVOCIONAL 17

    VI. CARTER CRISTO 23

    CONCLUSO 37

    BIBLIOGRAFIA 38

  • INTRODUO

    tica e vida Crist, certamente assunto da mais

    alta importncia dentre as disciplinas teolgicas. Ora, no

    somente o cristianismo, mas toda a religio tem suas

    formulaes ticas aliceradas na compreenso e no

    relacionamento com suas divindades. De modo que

    natural que os princpios ticos Cristos sejam

    completamente embasados na revelao das Escrituras. A

    Bblia j fora definida como norma de f e de prtica para

    o Cristo, que por meio do Esprito santo capaz de compreender e de viver os

    princpios ali estabelecidos.

    Essa apostila no tem como propsito exaurir todas as discusses ticas, antes

    visa trazer um panorama com as principais abordagens e alternativas ticas e alguns

    dos principais proponentes das mesmas.

    Num segundo momento apresentamos a tica Crist bem como sua aplicao

    na conduta familiar, social, poltica e corporal.

    S ento abordaremos com profundidade a vida crist como sendo mais do que

    tica aplicada e sim uma transformao realizada pelo Senhor advinda de um profundo

    relacionamento com Deus desenvolvido por meio da vida devocional. A medida que

    exercitamos as disciplinas espirituais como a meditao, a orao, a intercesso e a

    leitura submissa as escrituras, vamos sendo moldados em nosso carter para nos

    tornarmos mais semelhantes a nosso mestre e Senhor.

    Imagem trs cruzes, disponvel em http://www.publicdomainpictures.net/ 22/11/2011. A

    passagem bblica que narra a crucificao de Cristo um exemplo claro de que o amor de

    Cristo incondicional, basta apenas que o ser humano aceite o modelo de vida e conduta

    (tica) de Cristo, seguindo seus passos, entregando sua vida a Ele e confiando nEle como

    Salvador e Senhor. Os dois ladro~es da cruz so exemplos claros de que Deus d liberdade

    para as pessoas fazerem suas escolhas. Lucas 23. 39-43

  • I. TICA GERAL

    A palavra tica originada do grego ethos, (modo de ser, carter) atravs do

    latim mos (ou no plural mores) (costumes, de onde se derivou a palavra moral.). Em

    Filosofia, tica ganha o significado do que bom para o indivduo e para a sociedade,

    e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento

    indivduo - sociedade.

    Ethos = o que aceito como valor assumido de uma sociedade e ao mesmo

    tempo respeite a individualidade do sujeito que se torna objeto de uma ao.

    Moral = usos e costumes adquiridos conforme o tempo e a cultura em funo do

    contexto histrico e da sociedade.

    Define-se Moral como um conjunto de normas, princpios, preceitos, costumes e

    valores que norteiam o comportamento do indivduo no seu grupo social. Moral e tica

    no devem ser confundidos: enquanto a moral normativa, a tica terica, e visa

    explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade, bem como fornecer

    subsdios para a soluo de seus dilemas mais comuns. Porm, deve-se deixar claro

    que etimologicamente "tica" e "moral" so expresses sinnimas, sendo a primeira de

    origem grega, enquanto a segunda sua traduo para o latim. tica e moral, pela

    prpria etimologia, diz respeito a uma realidade humana que construda histrica e

    socialmente a partir das relaes coletivas. A tica vai alm da moral: procura os

    princpios fundamentais do comportamento.

    A tica tambm no deve ser confundida com a lei, embora com certa

    freqncia a lei tenha como base princpios ticos. Ao contrrio do que ocorre com a

    lei, nenhum indivduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivduos, a

    cumprir as normas ticas, nem sofrer qualquer sano pela desobedincia a estas; por

    outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questes abrangidas no escopo da tica.

    "tica" pode ser definida como o estudo crtico da moralidade. Consiste na

    anlise da natureza da vida humana, incluindo os padres do "certo" e do "errado",

    pelos quais sua conduta possa ser guiada e dirigida. Em resumo, tica na prtica

    aquilo que voc pensa e faz.

    Quanto aplicao existem diferentes tipos de tica, entre os quais destacamos:

    tica imediatista, tica da tradio, tica hedonista, tica naturalista, tica relativista,

    tica esttica e a tica crist.

  • Particularmente "tica crist", no contexto evanglico, o somatrio de princpios que

    formam e do sentido vida crist normal. a marca registrada de cada crente. Na

    sua aplicao prtica, a tica tem ocupao dupla:

    1. Ocupa-se com as escolhas morais prticas que o homem faz;

    2. Preocupa-se com os objetivos e princpios ideais que reconhecemos estarem

    impondo exigncias sobre ns.

    Portanto, tica um somatrio de princpios que capacitam o homem a fazer

    uma escolha e a transform-la em ao vital. Dependendo desses princpios, essa

    escolha pode ser boa ou m, benfica ou prejudicial a quem se destina, seja pessoa ou

    comunidade.

    O estudo da tica repousa sobre a crena de que o homem um agente livre e

    responsvel. O homem um ser livre para tomar a deciso que bem desejar. Ele pode

    opinar na escolha de seu trabalho, de seu cnjuge, seus amigos, ou tipo de vida que

    desejar. Por fora do que ele no pode fugir da necessidade de escolher: ele

    forado a ser livre. Quer o homem queira ou no, ele tem de viver tomando decises

    constantes e inevitveis.

    As escolhas morais feitas pelo homem no so simples questes do acaso; no

    so imprevisveis. A pessoa cujas aes fossem livres nesse sentido no seria uma

    pessoa normal. No teria estabilidade de carter e no haveria base para confiana em

    que suas aes futuras seriam certas ou erradas, boas ou ms. Escolhas morais no

    so, portanto, simplesmente indeterminadas, isto , involuntrias, mas o produto duma

    espcie de determinao ou escolha determinada e voluntria. Portanto, no sentido

    mais amplo que se possa imaginar, principalmente nos domnios da tica, liberdade

    moral significa a capacidade de autodeterminao, no sentido de que o homem livre

    para escolher os fins, os alvos, os valores que ele deve buscar, e livre para aceitar ou

    rejeitar as exigncias do dever.

    Deus fez o homem um ser livre para seguir o caminho que desejar ou rejeitar at

    mesmo a Sua vontade. Pensar de forma contrria seria transformar o homem num

    autmato, uma espcie de rob, e desvirtu-lo como obra da criao de Deus.

    tica pressupe no apenas liberdade, mas tambm responsabilidade, porque

    liberdade sem responsabilidade tende a converter-se em libertinagem, ainda que a

    libertinagem tenha se transformado num princpio tico, muito em voga, na sociedade

    moderna atual.

    A tica interessa-se por todas as decises, escolhas e avaliaes do homem quanto

    aos valores da vida. Ocupa-se, por exemplo, com o que o homem pensa a respeito de

  • Deus e de sua vontade, a respeito de si mesmo, do seu semelhante e da sociedade

    como um todo. Do mesmo modo, a tica preocupa-se com escolhas e avaliaes feitas

    pela pesquisa da cincia e filosofia, na medida que ele as envolvem decises a

    respeito do valor dessas disciplinas, a natureza da motivao que se tem para dedicar-

    se a elas e o uso que se vai fazer do conhecimento adquirido.

    Concluindo, tica diz respeito a todas as atividades do homem, sujeitas a serem

    louvadas ou criticadas e rejeitadas. Ela se interessa por todas as formas de

    comportamento, s quais so relevantes os conceitos de "dever", "obrigao" e "bem".

    Ela est ligada escolha dos meios, bem como dos fins. A tica pergunta no s: "Por

    que isto est sendo feito?" mas tambm: "Que benefcio esta realizao trar a quem

    faz e a quem se destina?" Finalmente a tica se interessa pelas formas de

    comportamento oriundas do hbito, assim como por decises e escolhas mais difceis.

  • II. TICA CRIST

    2.1. As bases bblicas da tica crist

    A tica a cincia da moral ou dos valores e tem a ver com as normas sob as

    quais o indivduo e a sociedade vivem. Essas normas podem variar grandemente de

    uma cultura para outra e dependem da fonte de autoridade que lhes serve de

    fundamento. A tica crist tem elementos distintivos em relao a outros sistemas. O

    telogo Emil Brunner declarou que a tica crist a cincia da conduta humana que se

    determina pela conduta divina. Os fundamentos da tica crist encontram-se nas

    Escrituras do Antigo e do Novo Testamento, entendidas como a revelao especial de

    Deus aos seres humanos.

    A tica importante para a vida diria do cristo. A cada momento precisamos

    tomar decises que afetam a outros e a ns mesmos. A tica crist ajuda as pessoas a

    encarar seus valores e deveres de uma perspectiva correta, a perspectiva de Deus. Ela

    mostra ao ser humano o quanto est distante dos alvos de Deus para a sua vida, mas

    o ajuda a progredir em direo esse ideal.

    Se fosse possvel declarar em uma s sentena a totalidade do dever social e moral do

    ser humano, poderamos faz-lo com as palavras de Jesus: Amars o Senhor teu

    Deus de todo o teu corao, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento... e

    amars o teu prximo como a ti mesmo. (Mt 22, 37 e 39)

    2.2. tica no antigo testamento

    No ensino do Antigo e do Novo Testamentos prevalece uma continuidade

    fundamental. Por esse motivo indispensvel uma compreenso da tica hebraica

    para se entender adequadamente a tica de Jesus e do Novo Testamento em geral. A

    tica crist requer, portanto, um estudo da moralidade do Antigo Testamento.

    2.2.1. Caractersticas da moralidade hebraica

    a) A tica hebraica baseia-se fundamentalmente na Pessoa de Deus. Deus a

    fonte de toda exigncia moral, e o supremo bem. Quem esse Deus?

    - O nico criador, soberano governador e Pai (Dt 6.4; Is 40.28;Ml 2.10).

  • - Em contraste com os dolos do paganismo, "o Senhor o verdadeiro Deus; Ele o

    Deus vivo e o Rei eterno" (Jr 10.10).

    - o Deus santo, que requer santidade de seu povo (Lv 19.2).

    - o Deus justo, que requer justia de seus filhos (Is 45.21; Am5.24).

    Comunho com esse Deus soberano, vivo, santo e justo inseparvel de uma vida

    irrepreensvel, da parte de seus adoradores: "Ele te declarou, homem, o que bom; e

    que o que o Senhor requer de ti, seno que pratiques a justia, e ames a benevolncia,

    e andes humildemente com teu Deus?"(Mq 6.8). Essa conduta, pois, est no contedo

    da vontade divina, que princpio bsico da tica do Antigo Testamento. A realizao

    dessa vontade deve ser motivada pelo amor a Deus.

    Esse Deus o Deus que escolheu para si o povo de Israel, e com essa nao

    fez um pacto. A escolha, ou eleio, revela que o amor divino imerecido (Dt 7.7-8).

    Note-se que esse amor pelo povo de Israel um amor profundo e puro, mas um

    amor que esperava correspondncia;

    - O amor que resultou na escolha de Israel devia ser correspondido atravs de um

    grande amor a Deus que devia ser expresso por meio de uma vida santa (Dt 10.12; Mq

    3.11).

    - O amor que motivou a escolha de Israel deveria ser correspondido atravs de

    profundo amor ao prximo, inclusive aos prprios inimigos (Lv19.18;x 23.4).

    - O amor que fundamentou a escolha de Israel deveria ser correspondido atravs do

    servio a Deus e ao prximo (x 19.5-6; Is 42.6-7).

    b) A moralidade hebraica prtica

    Os profetas esto intensamente interessados na justia e misericrdia, mas a

    preocupao deles no com a justia e misericrdia ideais de algum sonho utpico,

    mas antes com a justia e a misericrdia incorporadas nas decises e aes de

    homens numa sociedade pecadora. Verdade, justia e misericrdia so coisas que

    devem ser praticadas.

    c) a lei de deus

    A lei expressa o desejo que Deus tem de que as suas criaturas vivam vidas de

    integridade. H trs tipos de leis no Antigo Testamento: cerimoniais, civis e morais.

    Todas visavam disciplinar o relacionamento das pessoas com Deus e com o seu

    prximo. A lei inculca valores como a solidariedade, o altrusmo, a humildade, a

    veracidade, sempre visando o bem-estar do indivduo, da famlia e da coletividade.

  • d) Os Dez mandamentos

    Os dez mandamentos dados por Deus a Moiss no monte Sinai (x 20), formam

    o primeiro tratado tico, dado pelo Senhor com o propsito de reger o comportamento

    do homem. Como tal, o declogo estabelece os deveres do homem para com Deus,

    para consigo mesmo e para com o prximo.

    Atravs do declogo, Deus reivindica exclusividade como soberano sobre a vida dos

    homens, condena a idolatria assim como a irreverncia para com seu santo nome;

    estabelece a necessidade de um dia de descanso semanal, fala da necessidade do

    filho honrar a seus pais; cuida da preservao da vida e da integridade fsica do nosso

    prximo; repudia a impureza sexual e o roubo; adverte acerca do falso testemunho e

    contra a cobia.

    A despeito de Deus haver abolido a maldio da Lei atravs da obra que Cristo

    efetuou na cruz, a lei continua como um princpio de vida que deve ser observado pelo

    homem do nosso sculo; pois moralmente ainda possui seu valor. Antes de Cristo o

    judeu guardava a Lei para ser salvo, o crente hoje guarda os mandamentos por ser

    salvo. Apenas a Lei Cerimonial perdeu seu sentido e valor para a igreja crist.

    Estas leis provm de um contexto em que ainda no se fazia distino entre

    exigncias religiosas, morais e legais para o bom funcionamento da sociedade. Apesar

    disso, so essenciais para certas dimenses da vida como a famlia, a organizao

    comunitria e a integridade pessoal, revelando inegvel amplitude humana.

    e) Os Profetas

    Alguns dos preceitos ticos mais nobres do Antigo Testamento so encontrados

    nos livros dos Profetas, especialmente Isaas, Osias, Ams e Miquias. Sua nfase

    est no s na tica individual, mas social. Eles mostram a incoerncia de cultuar a

    Deus e oferecer-lhe sacrifcios, sem todavia ter um relacionamento de integridade com

    o semelhante. Ver Isaas 1, 10-17; 5, 7 e 20; 10 1-2; 33, 15; Osias 4, 1-2; 6, 6; 10, 12;

    Ams 5, 12-15, 21-24; Miquias 6, 6-8.

    Aos profetas, de modo especial, coube a responsabilidade de interpretar e

    popularizar o ensino da Lei. Neste particular, os profetas eram uma espcie de

    vigilantes e promotores do desenvolvimento espiritual e social da nao. Na qualidade

    de mensageiros da vontade divina, confirmavam a f dos humildes e tementes a Deus,

    condenam a auto-suficincia dos arrogantes, e elevavam a fidelidade e justia divinas

    acima de todo e qualquer padro humano.

  • f) Os Sbios

    Constituem a literatura de sabedoria do Antigo Testamento os seguintes livros:

    J, certos Salmos, Provrbios, Eclesiastes e Cantares de Salomo. Lembremo-nos de

    que a sabedoria de Israel de natureza prtica, no especulativa. Estes livros nos

    traam princpios de vida prticos, que devem ser observados no dia a dia de todo

    aquele que teme a Deus. So conselhos e advertncias que nos ajudam a manter

    postura e atitudes eticamente corretas.

    2.3 A tica Crist No Novo Testamento

    A tica do Novo Testamento no contrasta com a do Antigo, mas nele se

    fundamenta. Jesus e os Apstolos desenvolvem e aprofundam princpios e temas que

    j estavam presentes nas Escrituras Hebraicas, dando tambm algumas nfases

    novas.

    2.3.1. Os Evangelhos

    Os evangelhos pem em relevo certos conceitos chaves a respeito da tica

    crist que no podemos jamais ignorar, sob risco de vivermos uma vida totalmente fora

    dos padres estabelecidos por Deus.

    a) A tica de Jesus

    A tica de Jesus est contida nos seus ensinos e ilustrada pela sua vida. O

    tema central da mensagem de Jesus o conceito do reino de Deus. Esse reino

    expressa uma nova realidade em que a vontade de Deus reconhecida e aceita em

    todas as reas. Jesus no apenas ensinou os valores do reino, mas os exemplificou

    com a vida e o seu exemplo.

    O Sermo da Montanha: uma das melhores snteses da tica de Jesus est

    contida no Sermo da Montanha (Mateus Caps. 5 a 7). Os seus discpulos (os Filhos

    do Reino) devem caracterizar-se pela humildade, mansido, misericrdia, integridade,

    busca da justia e da paz, pelo perdo, pela veracidade, pela generosidade e acima de

    tudo pelo amor. A moralidade deve ser tanto externa como interna (sentimentos,

    intenes): Mt 5, 28. A fonte do mal est no corao: Mc 7, 21-23.

  • A vontade de Deus: Jesus acentua que a vontade ou o propsito de Deus o

    valor supremo. Vemos isso, por exemplo, em Mt 19, 3-6. O maior pecado do ser

    humano o amor prprio, o egocentrismo (Lc 12, 13-21; 17, 33). Da a nfase nos dois

    grandes mandamentos que sintetizam toda a lei: Mt 22, 37-40. Outro princpio

    importante a famosa regra de ouro: Mt 7, 12.

    Disciplina - Mateus 16.24 um dos vrios textos que nos falam da necessidade da

    disciplina. H necessidade de esforo, de auto-negao de persistncia para se

    alcanar uma vida de acordo com a vontade de Deus. Observncia de preceitos e

    normas e submisso no so naturais a certos temperamentos, mas podem ser

    alcanadas atravs da disciplina.

    Interioridade - Segundo os evangelhos, Jesus demonstra uma especial preocupao

    com a conduta interior de um indivduo. Veja Mateus 15.17-20. A tica crist deve ser

    profunda; deve exteriorizar uma atitude interior. No apenas conformar-se exterior e

    aparentemente a certos princpios morais ou ticos, mas desenvolver interiormente

    essas verdades e atitudes.

    Perfeio - Perfeio o alvo da tica de Cristo (Mt 5.48; Jo 15.12; Mt 18.21-22;

    Fl3.12-14). A maior mentira que se prega nas igrejas hoje esta: "Ningum perfeito.

    Ningum pode ser perfeito". A tica crist visa a perfeio. Cristo convida cada crente a

    ser perfeito, no em si mesmo, mas nele. Com a ajuda do Esprito Santo podemos

    buscar uma vida to elevada que pecado, quando acontecer, ser um acidente de

    percurso e no uma prtica repetitiva e costumeira.

    Coerncia - Verifica-se uma perfeita coerncia entre o que Cristo ensinava e exigia e a

    sua prpria vida. Isso ele exige de ns ainda hoje. Paulo podia dizer "sede meus

    imitadores" por ter uma vida coerente com sua pregao. Na tica crist a coerncia

    fundamental.

    b) A tica de Paulo

    Paulo baseia toda a sua tica na realidade da redeno em Cristo. Sua

    expresso caracterstica em Cristo (II Co 5, 17; Gl 2, 20; 3, 28; Fp 4, 1). Somente

    por estar em Cristo e viver em Cristo, profundamente unido a Ele pela f, o cristo pode

    agora viver uma nova vida, dinamizado pelo Esprito de Cristo. Todavia, o cristo no

    alcanou ainda a plenitude, que vir com a consumao de todas as coisas. Ele vive

    entre dois tempos: o j e o ainda no.

  • Tipicamente em suas cartas, depois de expor a obra redentora de Deus por meio

    de Cristo, Paulo apresenta uma srie de implicaes dessa redeno para a vida diria

    do crente em todos os aspectos (Rm 12, 1-2; Ef 4, 1)

    Entre os motivos que devem impulsionar as pessoas em sua conduta est a imitao

    de Cristo (Rm 15, 5; Gl 2, 20; Ef 5, 1-2; Fp 2, 5). Outro motivo fundamental o amor

    (Rm 12, 9-10; I Co 13, 1-13; 16, 14; Gl 5, 6). O viver tico sempre o fruto do Esprito

    (Gl 5, 22-23).

    Na sua argumentao tica, Paulo d nfase ao bem-estar da comunidade, o

    corpo de Cristo (Rm 12, 5; I Co 10, 17; 12, 13 e 27; Ef 4, 25; Gl 3, 28). Ao mesmo

    tempo, ele valoriza o indivduo, o irmo por quem Cristo morreu (Rm 14, 15; I Co 8, 11;

    I Ts 4, 6; Fm 16). Acima de tudo, o crente deve viver para Deus, de modo digno dele,

    para o seu inteiro agrado: Rm 14, 8; II Co 5, 15; Fp 1, 27; Cl 1, 10; I Ts 2, 12; Tt 2, 12.

    c) A tica nos demais escritos do Novo Testamento

    Cristo central na tica crist. Sem aproximao e comunho com Cristo, no h

    nova vida e nem conduta crist

    vital a atuao do Esprito Santo. o Esprito Santo que muda radicalmente o

    ser humano, para o bem. ele que nos revela a vontade de Deus.

    indispensvel o arrependimento da parte do homem. Arrependimento

    diferente de remorso. Enquanto este se caracteriza pela tristeza pelas

    conseqncias do mal praticado, o arrependimento vai alm da tristeza e se

    caracteriza pelo desejo de no mais praticar o erro cometido, e de reparar o

    dano causado.

    A f fundamental. Sem uma f viva, dinmica, no se alcana os padres ticos

    neotestamentrios.

    O amor a virtude por excelncia.

  • III. VIDA CRIST

    A vida Crist a vida de Cristo reproduzida no cristo. Esta vida um diferencial

    da vida existente em um mundo caracterizado pelo egosmo, egocentrismo, vaidade

    humana, avareza, etc. Nessa nova vida as caractersticas do velho homem tornam-se

    passado. Isso ocorre no porque o homem decide viver um padro tico aprendido,

    mas porque h uma transformao em sua natureza, mediante a vida de Cristo nele.

    Fui crucificado com Cristo. Assim, j no sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A

    vida que agora vivo no corpo vivo-a na f no filho de Deus (NVI) Gl. 2.20. Estas

    palavras do apstolo Paulo evidenciam uma proximidade com Cristo, no apenas um

    ideal inalcanvel de vida ou um conhecimento sobre a vida e atitudes de Cristo, mas,

    a realidade de que Cristo habita em ns e nossas atitudes devem evidenciar esta vida.

    Por meio do Esprito Santo Cristo habita em ns e entrelaa sua vida de tal forma

    conosco que da por diante as duas vidas so consideradas uma s. Ele nos

    transforma de maneira tal que nossas vidas se caracterizam pela semelhana com

    Cristo 1 Joo 4.17. Isto implica nos seguintes pontos bsicos:

    1. Vida Crist a vida de Cristo refletida em ns ( ser como Ele ).

    a) Jesus Cristo viveu como homem; viveu no mundo; b) Sua vida foi o resultado de

    viver em harmonia com os princpios de Deus apresentados nas Escrituras; c) Ele quer

    viver toda a sua vida atravs de ns.

    2. Viver a vida crist reagir como Jesus reagiu com Deus, com as pessoas e com

    as circunstncias Romanos 8.28,29.

    3. Vida crist o resultado da Obra do Esprito Santo na vida do cristo.

    4. Vida crist resultado de viver os princpios da Palavra de Deus.

    John Wesley analisava esta forma de vida como uma vida em perfeita harmonia

    com os princpios de Cristo. Ele v como indispensvel a cada cristo ter a mente de

    Cristo (1 Co 2.16), e de andar como Ele andou (1 Jo 2.6); de ter , no s uma parte,

    mas toda a mente que estava nEle; e andar como Ele andou, no em algumas, nem na

    maioria, mas em todas as coisas. Isto vida Crist.

  • IV. PRIORIDADES DE DEUS

    Em Isaas 55.8,9 Deus diz: Porque os meus pensamentos no so os vossos

    pensamentos, nem vossos caminhos os meus caminhos diz o Senhor. Porque assim

    como o cu mais alto do que a terra, assim so os meus caminhos mais altos do que

    os vossos caminhos e os meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos.

    Isto indica que o modo como Deus v e avalia as coisas diferente do modo como

    fazem os homens.

    O critrio de Deus parte do interior para o exterior, do invisvel para o visvel, do

    espiritual para o material 1 Samuel 16.7; Mateus 6.19-21,33; 2 Corntios 4.18; 1

    Tessalonicenses 5.23; Hebreus 11.26,27.

    So as coisas mais IMPORTANTES para Deus, na minha vida, e que tem precedncia

    sobre todas as demais, ainda que URGENTES. Este um direito que Deus tem.

    Buscai, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justia... Mateus 6.33.

    Antes de prosseguir no estudo das prioridades de Deus necessrio salientar o

    supremo objetivo de nossas vidas, o qual conforme o Salmo 90.10-12 deve ser a

    SABEDORIA. Esta, por sua vez consiste em olhar a vida do ponto de vista de Deus.

    4.1. Idias Bsicas

    1. Somos responsveis por nossa vida e pelos dias que Deus nos deu.

    2. Devemos gastar nossa vida naquilo que importante aos olhos de Deus. No o que

    os outros consideram importante. No as coisas urgentes. Seguir o exemplo de Jesus

    terminei o trabalho que me deste para realizar, Joo 17.4; 19.30. Como tambm o

    exemplo de Paulo 2 Timteo 4.6,7,17.

    3. Jesus Cristo para ns Sabedoria 1 Corntios 1.30. Dar-lhe prioridade permitir

    que Ele viva atravs da minha vida, das minhas aes, palavras, motivaes e

    realizaes. Influenciando todos os relacionamentos importantes de nossa vida.

    4. 100% para Deus: Esprito, aptides espirituais, interesses, capacidade, preparo e

    experincias.

    Alma, aptides mentais e emocionais, interesses, capacidade, preparo e experincias.

    Corpo, aptides fsicas, interesses, capacidade, preparo e experincias.

    NOTA: Quando todo o nosso ser no assim integrado para se conformar imagem

    de Jesus Cristo o resultado tdio e frustrao.

  • 4.2. A Ordem Das Prioridades.

    4.2.1. A vida espiritual: VOC E DEUS

    1. Para Deus, o que somos mais importante do que fazemos.

    2. Nossa adorao deve preceder nosso servio, antes devemos estar diante dEle

    Deuteronmio 10.8; 1 Crnicas 23.13; Isaias 43.21; Joo 4.23; Efsios 1.4-6,12; 1

    Pedro 2.5,9 a adorao deve apresentar os seguintes nveis: Exaltao a Deus pelo

    que Ele , pelo que Ele faz e comunho (nossa vida de intimidade com Deus)

    interao.

    4.2.2. A famlia

    1. A Esposa Efsios 5.22-33; 1 Pedro 3.7 para o homem casado, seu ministrio

    principal a esposa 1 Corntios 7.33, com as seguintes aplicaes: Uma intimidade

    e sensibilidade de esprito s necessidades um do outro. A importncia de assumir

    responsabilidade para com a esposa e famlia.

    2. Os Filhos Efsios 6.1-4 responsabilidade para com os filhos, com as seguintes

    implicaes: Ver a vida do ponto de vista dos filhos, enquanto lhe ensinamos a ver a

    vida do ponto de vista de Deus.

    Nenhuma atividade, nem mesmo as exigncias do pastorado, pode ocupar o lugar dos

    filhos Deuteronmio 4.9; 6.7; Provrbios 22.6; Colossenses 3.21.

    4.2.3. O Trabalho SERVIO

    1. Meio de promover necessidades bsicas da famlia, Efsios 6.5-9, com as seguintes

    implicaes: o meio de sustentar a famlia enquanto serve ao Senhor.

    No caso de obreiro tempo integral (pastor, ministro etc.), o servio pastoral, bem

    como as demais atividades eclesisticas. um privilgio ser ministro A tribo de Levi

    tinha o tempo integral a servio de Deus.

    4.2.4. O Ministrio O PAPEL QUE DESEMPENHAMOS NO REINO DE DEUS

  • Deus quer que cada um de ns desempenhe um papel especifico em seu reino,

    projetando a vida de Jesus Cristo em outras pessoas. Isto envolve o seguinte:

    1. Discipular pessoas, alm de minha famlia, levando-as maturidade em Cristo;

    derramar minha vida em outros Colossenses 1.28,29.

    2. Prioridade do ministrio, Atos 20.17- 21,24 relata o exemplo de Paulo quanto s

    prioridades do ministrio:

    Para com Deus SERVIR versos 17-19. Com integridade, humildade e lagrimas.

    Para com a Igreja ENSINAR verso 20,21. Todos os dias, verso 21; 19.9,

    publicamente, verso 20, de casa em casa, tudo (toda coisa proveitosa), versculo 21.

    Para com os incrdulos TESTIFICAR verso 21.

    Para consigo mesmo SACRIFCIO verso 24. A motivao bsica do ministrio :

    No o que eu posso receber, mas o que eu posso DAR!

    Implicaes Gerais do ministrio:

    Organizar o tempo de modo que esteja totalmente integrado em cada rea

    usando 100% da capacidade total sendo que disponho de 168 horas por semana,

    devo avaliar de modo realista o uso do tempo e fazer um planejamento correto

    xodo 20.9; Efsios 5.16.

    Dizer no quilo que no realmente importante, ou venha atrapalhar as prioridades.

    Ter conscincia de um ministrio DEFINIDO: O que Deus quer que eu faa?

    NOTA: necessrio que tenhamos objetivos definidos e estabeleamos alvos a

    serem alcanados.

  • V. VIDA DEVOCIONAL

    Diz-se que o costume forma os hbitos, e que estes formam o carter. Os

    HBITOS pessoais de nossa vida crist, individualmente e em particular constituem o

    que chamamos de VIDA DEVOCIONAL.

    Salientamos desde j, que esses hbitos so indispensveis ao

    desenvolvimento do carter de Cristo em ns e que o cultivo dos mesmos d a medida

    da profundidade, ou superficialidade de nossa experincia crist, nossa capacidade

    para perseverar na f e de nossa intimidade com Deus.

    5.1. Por Que Vida Devocional?

    1. Alimentao - Por que algum precisa alimentar-se? A resposta a esta

    pergunta aplica-se integralmente ao assunto em questo: Precisamos alimentar-nos

    diariamente com a Palavra de Deus, de modo que, como os alimentos uma vez

    digeridos passam a fazer parte de nosso organismo; assim a Palavra de Deus fique

    entranhada em ns e passe a fazer parte de nossa vida cotidiana em toda sua

    expresso; Deuteronmio 8:3; Josu 1:8; Salmo 1:2; Provrbios 4:4; Jeremias 15:16;

    Mateus 4:4; Joo 6:48-59; Colossenses 3:16; I Pedro 2:2.

    2. Respirao - Absorver oxignio e expelir gs carbnico: Eis uma rotina da

    vida fsica. Se este processo for interrompido a vida deixa simplesmente de existir.

    Assim, a orao indispensvel para a vida crist. Sem orao ela fatalmente vir a

    extinguir-se; Mateus 26:41; I Tessalonicenses 5:17; Hebreus 4:15,16.

    3. Luz e Calor - A lmpada sempre acesa e o fogo constantemente aceso sobre

    o altar so figuras de nosso viver dirio no Esprito. Para que a lmpada se mantenha

    acesa, e de igual modo o fogo sobre o altar necessrio que sempre estejamos

    repondo os combustveis; Levticos 6:12,13; xodos 27:20,21; I Tessalonicenses 5:19.

    4. Intimidade com Deus - Os contatos coletivos no so suficientes para

    conhecermos uma pessoa e desenvolvermos uma intimidade e amizade com ela. Isto

    s possvel atravs de relacionamentos individuais. Deste modo, se o nosso

    relacionamento com Deus, nossos hbitos de adorao, leitura bblica, orao e

    meditao, restringe-se aos encontros coletivos da congregao; nossa intimidade com

  • Deus, certamente pequena. indispensvel que tenhamos um tempo a ss com

    Deus. NS E ELE, quando o assunto principal ser especialmente nosso

    relacionamento pessoal com Ele; Gnesis 18.17; Salmo 25.14; Ams 3.7; Mateus 6:6;

    Joo 15:15.

    5.2. O Exemplo De Jesus

    O tempo de Jesus era muito disputado, ainda assim, Ele costumava se retirar para um

    lugar deserto onde pudesse ficar a ss com o Pai; Marcos 1:35; 6:46,47; Joo 8:2;

    Lucas 5:15, 16; 6:12; 9:18; 22:41, 42.

    5.3. A Vida Devocional Na Prtica.

    At aqui temos tratado da necessidade da vida devocional, sua base bblica; e o

    exemplo de como o prprio Jesus tinha seus hbitos devocionais. Convm agora dar

    alguma orientao sobre o que fazer na "Hora Devocional", e como faz-lo.

    5.3.1. O Que Fazer ?

    No podemos fixar regras sobre o que fazer na "Hora Devocional", porm o essencial

    seria o seguinte:

    1. Confisso de pecados, negligncias, etc. que o Esprito Santo nos indicar.

    2. Orao - por ns, particularmente, nossa famlia, nossas atividades, a igreja, etc.

    3. Estudo Bblico - Para edificao pessoal.

    4. Meditao - Na seguinte seqncia: Ler, memorizar e assimilar os pensamentos

    expressos na Palavra de Deus.

    5. Louvor - No somente cantando hinos e corinhos, mas principalmente fazendo

    declaraes de exaltao a Deus pelo que Ele , e pelo que Ele faz; Efsios 5:19;

    Colossences 3:16.

    5.3.2. Como Faz-lo?

    interessante que tenhamos um critrio a seguir:

  • 1. Determinar um TEMPO para devoo particular. Nos grandes aglomerados urbanos

    o tempo cada vez mais escasso, ainda assim somos desafiados a organizar nosso

    tempo, de modo que tenhamos um momento reservado para ficar a ss com Deus.

    2. LOCAL - interessante que tenhamos tambm, um lugar determinado onde ficar.

    Daniel ficava em seu quarto tendo as janelas abertas para o lado de Jerusalm; Daniel

    6:10; Cristo nos mandou entrar no quarto e fechar a porta; Mateus 6:6.

    3. PROCEDIMENTO -Tendo um tempo determinado e um local onde ficar para a

    nossa "Hora Devocional", fiquemos vontade quanto s atividades a serem

    desenvolvidas: Orar, ler, estudar, louvar, meditar, etc.

    NOTA IMPORTANTE: No podemos de maneira nenhuma confundir estes hbitos de

    nossa vida devocional com nosso trabalho de preparao de sermes, lies de Escola

    Bblica Dominical, palestras a proferir, etc. Eles se referem to somente nossa vida

    com Deus, em particular.

    5.4. Meditao

    5.4.1. Definio

    Meditao : 1) submeter-se a exame interior, estudar, refletir, pensar e ponderar

    Tiago 4.8; 2) o processo espiritual e mental de se digerir os textos bblicos de tal

    maneira que eles se tornem uma parte ativa na nossa vida Jeremias 15.16,17;

    Ezequiel 2.8; 3.3; 3) tomar os pensamentos de Deus e refletir sobre eles.

    Na meditao recebemos um ntido esclarecimento das verdades divinas. Em sntese

    conclui-se: revelao = luz = responsabilidade. Existem dois pontos importantes na

    meditao, so eles: Orao e a Palavra.

    5.4.2. Dicas para a meditao

    A observncia de um lugar tranquilo, tempo fixo, evitando corredores, escadas e

    camas, iro produzir bons resultados. Isso sem citar a utilidade do uso de Bblia,

    caderno, caneta, dicionrio etc.

    5.4.3. Resultados da meditao

  • Como toda prtica crist a meditao no um fim em si mesmo, mas um caminho

    para se alcanar um determinado fim. E por ser uma atitude espiritual os resultados

    sero: respeito para com o caminho de Deus Salmo 119.15, ausncia de

    justificaes diante dos outros Salmo 119.23,161, amor Palavra Salmo 119.48 e

    entendimento superior ao dos mestres seculares Salmo 119.99.

    5.4.4. Como meditar

    Partindo do princpio de meditao em uma hora, dividimos:

    Cinco minutos para preparao do corao: a) limpeza de corao Salmo 66.18;

    Isaias 59.2 b) quietude da alma: crucificao do eu Provrbios 3.5,6; c) humildade:

    reconhecimento da dependncia total do Esprito Santo Romanos 8.26; d) pedido de

    liderana do Esprito Santo Joo 16.13; e) resistncia a Satans Tiago 4.7-8; f) f

    que Deus ir falar Hebreus 11.6.

    10 minutos louvor

    25 minutos com a palavra; atentando em dois ou trs versculos e lendo vrias vezes

    considerando cada palavra (usar dicionrio) da seguinte forma: a) observar

    comparando a repetio de uma palavra; b) interpretar buscando o significado e

    inteno; c) correlacionar com outras referncias, e; d) aplicar pessoalmente tirar

    algo prtico para a vida.

    20 minutos de intercesso

    Na aplicao pessoal importante localizar os elementos necessrios para tal. Estes

    podem ser uma promessa para crer, um mandamento para cumprir e obedecer, uma

    descoberta de pecado para confessar, arrepender e abandonar ou evitar; um exemplo

    a seguir, um desafio para aceitar, uma orao para orar, uma atitude para mudar.

    5.5. Orao

    5.5.1. Importncia

    A palavra orao em si mesma j indica uma atitude de dinamismo e ao. Tudo que

    fazemos deve comear pela orao, pois o nosso meio de comunicao com Deus, e

  • Ele nos ouve e se alguma coisa sai errado temos que saber porque. Porque Deus no

    falha 1 Tessalonicenses 5.17; Lucas 11.5-10; Salmo 10.17.

    5.5.2. O que orao

    A orao : 1) uma oportunidade de ministrar a Deus; 2) uma fonte de transformao

    para o homem 2 Corintios 3.16-18); 3) um processo pelo qual nos envolvemos nos

    planos dele (Deus), e estes direcionados para o homem em geral; 4) um meio pelo qual

    voc se torna uma porta de entrada para o poder de Deus manifestar-se neste mundo

    Isaas 63.3-6; Ezequiel 22.30,31.

    5.5.3. O poder da orao

    A orao causa pelo menos quatro efeitos que abrangem o mundo, a igreja e o

    homem: 1) ela muda as circunstncias adversas e transforma as pessoas que nos

    rodeiam inclusive atingindo-nos tambm; 2) a igreja cresce a orao um dos meios

    mais eficientes de salvao de vidas; 3) recebemos poder e nossas vidas comeam a

    se desenvolver Mateus 7.7,8; 4) passamos a conhecer a Deus Jeremias

    29.12,13; 1 Corntios 2.9-11.

    5.5.4. Como devemos orar

    A postura do corao tem muita a ver com a qualidade da orao: 1) precisamos ter

    pacincia e perseverana diante de Deus, pois Jesus nos ensinou isto Salmo 40.1;

    Lucas 11.5-10; 2) necessrio ter confiana, sabendo que Ele o nosso Pai e tem

    interesse em nos ouvir e responder segundo a sua vontade 1 Joo 5.14,15.

    5.5.5. Cinco tipos de orao

    Podemos enumerar diversos tipos de orao, portanto verificamos ser desnecessrio

    um sem fim de tipos de orao pela falta de praticidade e meandros quanto ao alcance

    do objetivo da orao propriamente dita. Sistematizando a orao dominical

    relacionamos os seguintes tipos: 1) adorao; 2) aes de graa; 3) petio; 4)

    intercesso, e; 5) confisso.

  • 5.5.6. Oraes no respondidas

    A Palavra diz que a no resposta das oraes acontece quando: 1) no confessam

    pecado Isaas 59.1,2; 2) no sabem pedir Tiago 4.3; 1 Joo 5.14,15); 3) no tem

    interesse na resposta Joo 15.7; Mateus 21.22.

    5.5.7. Promessas de resposta de orao

    Relacionamos aqui algumas referncias bblicas teis: Salmo 91.15; Joo 14.14; Isaias

    41.17; Lucas 11.9,10; 1 Joo 3.22.

    5.6. Intercesso

    5.6.1. Definio

    Definindo intercesso dizemos que ela : um tipo de orao 1 Timteo 2.1; uma orao

    guiada pelo Esprito Santo Romanos 8.26; uma atitude de estar na brecha; orar com

    misericrdia; um dos servios mais altos para com Deus e com o prximo Hebreus

    7.24,28; Romanos 8.34; a arma mais temida por Satans; um servio secreto,

    provavelmente o menos popular Mateus 6.5,6. A intercesso um ministrio rduo e

    muito negligenciado. Por que? Por causa do egosmo, no queremos gastar tempo

    para orar, da incredulidade em nossos coraes, da falta de conhecimento de Deus, da

    desobedincia 1 Samuel 12.23 e da falta de disciplina expressa pela ociosidade.

    5.6.2. Resultados da intercesso

    Ela uma arma espiritual que tem resultados prticos em relao a Deus; realiza Sua

    vontade em alcanar as naes, abrindo-as para o evangelho Salmo 2.8; utiliza as

    armas dele (Deus), que so poderosas, pois ela a maior fora do mundo 2

    Corintios 10.4; aos outros quebranta o corao resultando na salvao da alma

    Salmo 51.17; tira a venda dos olhos daqueles que esto cegos 2 Corintios 4.3,4;

  • Atos 9.17,18; e aos cristos conduz a uma ntima amizade com Deus Ams 3.7;

    aprofundamo-nos no conhecimento de Deus 2 Corntios 4.6; aproxima-nos de Deus

    mais do que qualquer outro ministrio Romanos 8.26; expande a viso e retira o

    egosmo 1 Timteo 2.1-4); fortalece o homem na sua plenitude Isaias 40.31.

    5.6.3. Alvos da intercesso

    Deve ficar claro que os alvos de nossa intercesso devem ser as autoridades 1

    Timteo 2.1,2, os novos convertidos Glatas 4.19, os familiares, os vizinhos, os

    amigos, a cidade, Estado, nao, as almas perdidas (ateus, budistas, muulmanos

    etc.), nossa igreja, aqueles que nos aborrecem, as naes fechadas para o evangelho,

    os irmos que esto em dificuldades nos campos missionrios e ministrios.

    O sucesso da intercesso est intimamente ligado s informaes (notcias) que temos

    dos pases, por isso, sugerimos a assinatura de bons jornais, revistas, Internet. Algum

    disse que o cristo hodierno aquele que anda com a Bblia debaixo de um brao e

    com o jornal em outro.

    5.6.4. Princpios prticos para o momento de intercesso

    Seguindo os passos abaixo Deus ir honrar, e em muito, o maravilhoso perodo em que

    deixamos os afazeres para interceder: a) limpeza de corao Salmo 139.23,24;

    Isaias 59.2; b) reconhecimento da incapacidade em orar convenientemente: devemos

    pedir que Deus nos ensine a orar o que est em Seu corao Romanos 8.26; c)

    morte para os desejos, imaginaes e pensamentos Provrbios 3.6; d) submisso

    liderana do Esprito Santo Romanos 8.26; e) resistncia a Satans Tiago 4.7; f)

    louvor a Deus pela f Hebreus 11.6; g) espera, em silncio, pelos alvos que Deus ir

    colocar na mente Joo 10.27; h) estabelecimento de alvos de orao por dia; i)

    manuseio da Bblia.

    VI. CARTER CRISTO

    6.1. Temor Do Senhor

    Entende-se por temor o ter medo, pavor; mas estas no so as nicas definies

    vlidas. A idia bblica de temor to-somente ter o devido respeito a Deus. Ento,

  • podemos dizer que temor do Senhor um profundo respeito e reverncia santidade

    de Deus Deuteronmio 10.12,13; Provrbios 23.17; Lucas 1.49: Hebreus 12.14,28;

    Apocalipse 4.8, aborrecendo o mal, sentindo-se mal com o pecado Provrbios. 8.13;

    enfim, ver o pecado como Deus v. Lembrando que este um mandamento para

    todos Salmo 33.8.

    Baseando-nos em textos bblicos afirmamos que tememos ao Senhor porque Ele

    Santo Apocalipse 15.4, Santo, Santo, Santo Apocalipse 4.8; Santo, Justo e Digno

    Isaias 6.2,3; tem domnio sobre todas as coisas Efsios 1.22 e porque o criador

    Jeremias 5.22.

    6.1.1. Abrangncias de aplicao do Temor do Senhor

    Considerando que os nossos sentidos exteriorizam as intenes do corao, a

    Bblia nos aconselha a temer ao Senhor com nossos olhos Mateus 6.22,23;

    Provrbios 23.26, lbios Provrbios 25.11; 18.21; Mateus 12.36,37; Tiago 1.26,

    ouvidos Provrbios 8.33; Hebreus 2.1, mos Provrbios 12.23,24; Salmo 90.17;

    1 Timteo 2.8, na mente Filipenses 4.8; 2 Corintios 10.5; Hebreus 5.14b, nos ps

    Provrbios 13.20; 1 Samuel 2.9, nas atitudes com os outros Efsios 4.1,2;

    Colossenses 3.13; 1 Pedro 1.17; Provrbios 26.18,19, no uso do dinheiro 1

    Timteo 6.10, no correto investimento do tempo Efsios 5.16; Provrbios 19.15,

    no relacionamento com pessoas do sexo oposto o homem excitado pelo que

    v (configurao esttica e dinmica) e a mulher, pelo toque, no relacionamento com

    autoridades Provrbios 29.25; Romanos 13.1-7; Efsios 6.1-3; Tito 3.1; 1 Pedro

    2.13,14.

    importante reconhecer os princpios bblicos para a obteno da graa divina.

    Do corao que procedem todas as aes, por isso devemos desejar o temor do

    Senhor mais do qualquer outra coisa Neemias 1.11; Provrbios 1.29, verbalizar o

    desejo pela confisso da falta de temor e clamor misericrdia de Deus, pedir

    constantemente e receber pela f Mateus 7.7.

    Na parte prtica til fazer estudo deste assunto na Palavra de Deus, sublinhar, copiar

    e meditar Provrbios 2.2-5, pois o temor do Senhor um aspecto prtico muito

    importante para a resoluo dos problemas de relacionamentos entre os cristos.

    6.1.2. Promessas para o homem temente

  • Aquele que teme a Deus tem garantia de livramento (Salmo 34.7; 2 Reis 17.39); do

    cuidado de Deus (Salmo 33.18), da intimidade com Deus (Salmo 25.14), da imunidade

    da visitao do mal (Provrbios 19.23), de sustento (Salmo 111.5), de alegria (Salmo

    119.74) e de clamor atendido (Salmo 145.19).

    6.2. Conscincia Limpa

    CONS= Ter percepo, ter conhecimento de fatos. CINCIA= Conhecimento.

    Conscincia: o conhecimento ou percepo daquilo que se passa em ns.

    Realiza o julgamento de nossas aes na mente e no corao a ponto de discernir o

    certo do errado.

    Conscincia Limpa: Ter contas acertadas com Deus e com o prximo, estando em

    paz consigo mesmo, requerendo perdo para o que atormenta nossa mente.

    6.2.1. Motivos de Deus em relao conscincia

    1. Para nos orientar sobre o que certo e errado Provrbios 20.27; Romanos

    2.14,15.

    2. Para nos alertar com relao ao pecado Questo de transgredir a lei Divina 1

    Samuel 24.5-10 a influncia dos homens de Davi, que estavam errados, porm Davi

    pensou que fosse um bom conselho, mas se deu conta da iniciativa que tomou. A luz

    da conscincia lhe bate o corao (v.5)

    3. Para termos um testemunho verdadeiro Atos 24.16

    6.2.2. Maneiras de cauterizar a conscincia

    1. Insistir no erro

    2. Fuga Compensar atravs de coisas ou pessoas a dor interior causada pelo erro

    cometido (sono, drogas, bebidas, estudos, etc.)

    3. Compensao Ativismo camuflador, comprar a justificao da culpa

    4. Auto-engano Pr a culpa em outrem nos tira a responsabilidade

    6.2.3. Resultados de uma conscincia limpa

    1. Paz interior Romanos 5.1

  • 2. Testificar com autoridade testemunho Atos 23.1

    3. Temos condies de decidir, da maneira correta exemplos: 1 Samuel 10.8;

    13.8-10 Saul; Daniel 1.5-8

    4. No naufragar na f 1 Timteo 1.18,19

    5. Prazer em desenvolver boas amizades Se minha conscincia limpa posso ser

    transparente com os outros.

    6.2.4. Obtendo uma conscincia limpa

    1. Reconhecer que somente em Jesus podemos obter purificao

    2. Reconhecer nosso erro e assumirmos nossa responsabilidade

    3. Confessar nossas culpas ao Senhor, que constitui um ato contra a acusao do

    diabo

    4. Restituio Forma externa de perdo Lucas 19.1-10; Tiago 5.16. uma

    iniciativa prpria de acertar com o prximo s leses morais, espirituais, financeiras e

    afetivas.

    Alguns passos prticos para a restituio:

    1. Pedir que o Esprito Santo nos revele nossas culpas (anotar para no esquecer); 2.

    Identificar o pecado e confess-lo em arrependimento (dar nome ao pecado); 3. Pedir

    sabedoria ao Senhor para restituir; 4. Estar disposto a concertar tudo (pea a Deus a

    sua graa). Observe Provrbios 28.13,14

    6.3. Quebrantamento

    andar na luz da verdade divina sobre a peculiaridade. saber como somos diante de

    Deus e, imediatamente, arrependendo, confessando e restituindo, quando convencidos

    por Deus de nossos pecados, tendo o cuidado de continuar andando na luz 2

    Samuel 12.1-14. Uma vida de quebrantamento inclui viver as verdades da Palavra de

    Deus 1 Joo 1.5-7, reconhecer os prprios erros com disposio para mudanas

    Salmo 139, enfim, sermos transparentes.

    6.3.1. Trs atitudes que atrapalham o quebrantamento

    Um extremo da questo a resistncia (endurecimento, relutncia, rigidez,

    inflexibilidade), porque isso impede ouvirmos a voz de Deus e atrasamos o tratamento

  • dEle na vida. De igual modo, sermos dominado pela autocondenao que provoca

    abatimentos e tristezas que conduzem ao remorso. Outro extremo seria entregar-se ao

    pecado pela falta de constncia, desistindo de lutar.

    O quebrantamento ocorre por meio de ouvir a voz de Deus. Deus fala de vrias

    formas, para tal, precisamos estar abertos na ministrao de uma aula, lendo a Bblia,

    no momento de orao, numa conversa com um irmo e nas circunstncias. Davi teve

    seu corao quebrantado aps ouvir a exortao de Deus por meio do profeta Nat.

    A pessoa quebrantada tem facilidade de admitir quando est errada, no se justifica,

    mostra gratido quando algum lhe mostra suas falhas, d toda glria a Deus Isaas

    42.8, no busca reconhecimento dos homens, mas entende que Deus o coloca no

    devido lugar para expressar ser til; tem habilidade de rir de si mesmo, de seus erros e

    falhas; aceita repreenso, est pronto para compartilhar seus erros passados para

    ajudar os outros a lutar e vencer, aberta (franca, transparente, permitindo que os

    outros a conheam), honesta, pessoa agradvel, atenciosa, tem bom procedimento

    Salmo 34.18; 51.10-12; 139.23,24; 147.3. Ressaltamos a importncia de se ter o

    correto conceito de humildade, que reconhecer o que realmente se ; e orgulho, que

    pensar alm do que se . Devemos como dito em Romanos 12.3 pensar com

    moderao (equilbrio) de ns mesmos.

    6.4. Renncia De Direito

    Renunciar : Abrir mo, abdicar. Jesus renunciou honra, poder, glria, conforto nos

    cus, comunho com o Pai - fez tudo isso por rejeio humana. Filipenses 2. Assim o

    fez para nos dar salvao

    6.4.1. A que devemos renunciar?

    Mateus 10.34-39; Lucas 14.25-33; 9.23-26:

    1. Morar onde queremos Gnesis 21.1;

    2. De escolher a nossa carreira Mateus 9.9;

    3. Famlia Marcos 10.29,30;

    4. Divertimento e descanso;

    5. Dinheiro Mateus 6.19-21;

    6. Nossos amigos Marcos 10.40;

  • 7. Roupas 1 Pedro 3.4;

    8. Conforto Joo 6.9; Hebreus 11.26;

    9. Comida Marcos 6.31-34;

    10. Reputao Hebreus 11.24;

    11. Saber nosso futuro Mateus 6.31-34; Tiago 4.13-15;

    12. Nossos bens Mateus 10.9,10;

    13.Tudo o que somos e temos ttulos, posies, conhecimento, talento, dons;

    14. Direito de liberdade Atos 5.23;

    15. Direito da vida Marcos 8.35; Atos 20.24. Quem no renuncia vive em constante,

    atitude de ira, preocupao e inconstncia. O nosso nico direito e dever obedincia

    Observao: Quando Deus nos pede para renunciar algo porque isso est tendo

    maior valor do que deveria. Quando temos dificuldade ou no queremos renunciar

    porque j se tornou um deus em nosso corao.

    6.5. Submisso

    Ns sempre estaremos debaixo de autoridade a essas autoridades ns devemos

    submisso, quando nos submetemos trazemos sobre ns a beno de Deus. Porque

    submisso um mandamento de Deus para o homem. Diante da liderana podemos

    ter duas atitudes: Submisso ou Rebelio - Romanos 13.1-4, o que resiste a autoridade

    colocada por Deus traz sobre si condenao.

    6.5.1. Diferena entre submisso e obedincia

    a) Submisso - uma atitude de corao, colocar-se abaixo da autoridade, algo

    interior e absoluto. Assim como se pode obedecer em submisso tambm pode

    desobedecer em submisso.

    b) Obedincia - um ato, uma coisa exterior, o cumprimento de uma ordem e

    relativa (no absoluto).

    6.5.2. A quem devemos nos submeter?

    Deus e sua Palavra - 1 Samuel 15.22; Mateus 7.21; Joo 15.10; Governo

    (autoridades civis) - 1 Pedro 2.13-15; Trabalho (empregado aos patres) - 1 Pedro

    2.18; Autoridades da Igreja - 1 Timteo 5.17,18; Hebreus 13.7,17; Filhos aos pais -

  • Colossenses 3.20; Efsios 6.1-3; Uns aos outros - Efsios 5.21; A esposa ao marido

    - Efsios 5.22,23; Colossenses 3.18; Jovens aos mais velhos - 1 Pedro 5.5.

    Na submisso sempre existe segurana - Efsios 5.24,25

    Jesus o nosso maior exemplo de submisso - Mateus 17.24,27; Lucas 2.51.

    a) Ele foi submisso ao Pai Eterno; b) Aos pais terrenos; c) Ao governo.

    O lder deve ter um corao de pastor.

    6.5.3. Bnos quando nos submetemos

    1 Carter moral - Habilidade de atuar e reagir corretamente em qualquer situao;

    2 As reas fracas em nossas vidas se tornam fortes pela disciplina - Vem a idia e

    comeo a agir, vem a ao, vem o hbito e ento formado o carter.

    3 Em meio a confuso haver viso clara - Quando nos submetemos aos conselhos

    dos lideres, pois eles podem ver mais longe.

    4 Com submisso aos lideres adquirimos sabedoria e mansido.

    5 Nos d crescimento na habilidade de comunicao e nos ajuda a expressar nossos

    sentimentos.

    6 Temos proteo e segurana de Deus - Salmo 91.1,11; Joo 10.18, 19.11.

    7 Atravs da submisso quebramos o esprito de orgulho e independncia.

    8 Ajuda-nos a confiar em pedir ajuda aos lideres, nos torna humildes.

    9 Submisso traz cumprimentos de promessas de Deus para minha vida (ex. Jos do

    Egito).

    10 Me ajuda a entender o chamamento de Deus e me leva a encontrar o lugar certo

    no corpo de Cristo (isto acontece atravs do lder).

    6.5.4. O que devemos fazer se no estamos de acordo com a liderana

    1. Se o desacordo um assunto de preferncia pessoal e no legal devemos obedecer

    ao lder. Deus quer romper o nosso desejo forte e canaliz-lo a ele.

    2. Se o lder esta em desacordo com Deus:

    a) Devo estar aberto, e no amargurado, no julgar e no deixar de falar com o lder.

    b) Comunicar sua submisso deixar parecer, a maioria dos conflitos porque no

    mostramos atitude submissa.

    c) Olhar a situao do ponto de vista da autoridade - colocar-se em seu lugar.

    d) Oferecer um plano alternativo explicar suas convices sem estar condenando.

  • f) Orar para que Deus dirija o lder - Provrbios 21.1

    g) Se fizer isso e no der resultado temos que obedecer a Deus e desobedecer ao lder

    mais ainda assim com esprito submisso - Atos 4.18,19.

    6.5.4. Caractersticas de uma pessoa submissa

    1 Busca a autoridade. 2 Honra as autoridades com palavras respeitosas. 3 Cresce

    no domnio prprio com sua lngua - Tiago 3.2-10. 4 uma pessoa humilde e sensvel.

    5 uma pessoa fcil de ser ensinada. 6 No est correndo atrs de uma posio. 7

    Aceita ser o segundo. 8 prudente ao tomar decises. 9 responsvel, glorifica a

    Deus. 10 perseverante. 11 Tem estabilidade emocional, sabe que sua ajuda vem

    do Senhor, confiante. 12 sensvel rebelio e ao pecado em geral. 13 Influncia

    outros a serem submissos e os ajuda a crescer na f. 14 Preocupa-se com a tica e

    moralidade. Tem altos valores, desejo de cumprir os princpios de Deus. 15 Esta

    disposta a servir os outros.

    6.6. Humildade

    Humildade ter uma viso realista de si mesmo. ver-se atravs da cruz de Jesus.

    reconhecer a extenso da graa de Deus 1 Timteo 1.15,16

    6.6.1. Jesus o nosso exemplo

    Mateus 11.29; Joo 13.14,15; Filipenses 2.5-11; Esvaziou-se (tomou nossa natureza);

    Foi servo Mateus 20.28; Aceitou limitaes humanas; Sujeitou-se a seus pais

    Lucas 2.51; Deu exemplo; Aceitou todas as circunstncias e situaes de sua vida

    Salmo 22.6; Isaias 53.3; Mateus 13.55; Obedeceu Joo 6.38; Hebreus 10.9

    6.6.2. Evidncia de falta de humildade

    1.Buscar os melhores lugares e em evidncia Lucas 14.7

    2.Tendncia de exigir dos outros que o tratem de maneira especial. Sentir-se alvo de

    falta de justia e considerao Romanos 12.3

    3.Dificuldade de reconhecer o pecado e de pedir perdo e perdoar

    4.Fica exasperado quando corrigido e justifica

  • 5.Reservado em elogiar os outros

    6.Crescimento espiritual estagnado ou lento

    6.6.3. Evidncia de humildade

    1.Aceita repreenso Provrbios 15.5; 2.Confessa falhas, pecados 1 Joo 1.9; 3.

    transparente; 4.Est crescendo; 5.Compreenso com a debilidade dos outros. No

    concorda com o pecado, mas ama o pecador; 6.Est sempre pronto a dar glria a Deus

    e aos outros 1 Pedro 2.17.

    6.7. Servir

    estar a servio, satisfazer, ser til, ajudar, ministrar, dar a vida, ser o menor

    Marcos 10.45; Lucas 22.26,27. Ministrar e cultuar a Deus; realizar a vontade de Deus

    Romanos 12.1,2; entregar-se pela causa de Cristo; ser til na obra de Deus; trazer

    contentamento ao corao de Deus; ministrar e ajudar as pessoas em suas

    necessidades (espirituais e materiais). Ministrar significa servir a Deus e aos demais,

    suprir, socorrer, contribuir, satisfazer, ser suficiente, entregar, realizar, contentar.

    Devemos servir: a) Cristo Colossenses 3.24; b) Corpo de Cristo (Igreja) 2

    Corintios 4.5; c) Mundo Marcos 16.15.

    O preo para servir nclui: renuncia dos direitos; reputao Lucas 1.39; planos

    prprios Provrbios 16.1; famlia, conforto, estudo, profisso etc. Lucas 14.33;

    sofrimento e provaes Atos 20.19; 1 Pedro 4.12-16,19; Tiago 1.2.

    6.7.1. Como servir?

    Conforme o dom que recebeu 1 Pedro 4.10; na fora que Deus supre 1 Pedro

    4.11; com alegria Salmo 100.2;com todo o corao Deuteronmio 10.12; com

    temor Salmo 2.11; com humildade Atos 20.19; em novidade de Esprito

    Romanos 7.6; com fervor Romanos 12.11; com boa vontade Efsios 6.7

    6.7.2. Atributos que Deus busca e exige de quem serve

  • Humildade Efsios 4.1,2; Filipenses 2.3; fidelidade Salmo 101.6; 2 Timteo 1.12;

    zelo Diligncia Hebreus 6.10-12; submisso Lucas 2.51; 1 Pedro 5.5;

    santidade Salmo 101.6; Apocalipse 7.14,15. A motivao para servir deve ser por

    amor a Jesus 2 Corintios 4.5.

    6.7.3. Bnos para quem serve

    Recompensa da herana Colossenses 3.24; honrado por Deus Joo 12.26;

    prosperidade Gnesis 32.10 primeiro no nvel espiritual; recebe o bem de Deus

    Salmo 119.65; alegra o corao de Deus Isaias 42.1; sempre lembrado por Deus

    Isaias 44.21; tem vitria sobre o inimigo Isaias 54.17; saber os segredos de

    Deus Ams 3.7; torna-se amigo de Deus Joo 15.15.

    6.7.4. Provas que os servos passam

    1 Pedro 1.6,7 Vamos ser provados pelo Senhor para depois sermos aprovados.

    1. Deus nos ensina a ser humildes atravs do servio Mateus 20.26-28; 23.11,12;

    Filipenses 2.5-8. Exemplos de pessoas que serviram:

    a. Eliseu 1 Reis 19.16-21; b. Josu xodo 24:12; 33:11; c. Epafrodito

    Filipenses 2:25-30; d. Jos Gnesis 39:4,23; 41:12; e. Jesus Mateus 20:26,28.

    2. Atravs da confisso e restituio Salmo 51:3,4,7; 3.Criticas 1 Samuel 30:1-6;

    4.Correo e disciplina; 5.Quando outros so reconhecidos e ns no; 6.Quando

    algum nos ofende; 7.Quando Deus permite que outras pessoas ao nosso lado tenham

    mais oportunidades e responsabilidades; 8.Quando Deus nos pede para fazermos algo

    que no temos capacidade - "Deus no chama os capacitados mas capacita os

    chamados"; 9.Quando Deus coloca algum inferior para nos ensinar 1 Pedro 5.5,6.

    6.8. Compromisso

    Rute 1.14-17 era uma mulher decidida a ir at o fim no seu compromisso, ela tinha

    afinidade espiritual e familiar com sua sogra, estava apta para manter o seu

    compromisso at as ultimas conseqncias.

    Preciso questionar at onde estou aberto para dar a minha vida como resposta ao meu

    compromisso com Deus e com as pessoas.

  • 6.8.1. Bases importantes para assumirmos um compromisso

    1. Seriedade Eclesiastes 5.1-7 preciso levar a srio o meu compromisso, porque

    Deus me leva a srio, ele me v com maturidade, quando digo a ele que quero fazer tal

    coisa para ele, sou levado a srio.

    2. Responsabilidade necessrio no compromisso. Devo responder diante de Deus

    pelo que fao e pelo que deixo de fazer. Quando falhamos no nosso compromisso

    costumamos deixar desculpas. J antigo esta falta de responsabilidade, comeou no

    den com Ado e Eva, o ser humano nato para dar desculpas diante de Deus;

    temperamentos, dificuldades, etc.

    Trs tipos de Responsabilidade:

    a) Conhecer a Deus 2 Pedro 3.18 na prtica

    b) Obedecer verdades j reveladas Deus deseja que eu ande 100% na luz que j

    alcancei Filipenses 3.12-16

    c) Tornar Deus conhecido Joo 17.3 este o propsito do cristo, mandamento

    de Deus Atos 1.8 testemunha, pessoa que presenciou um fato.

    3. Fidelidade Deus escolheu ser fiel em amor. Muitos tem deixado esta verdade fora

    dos seus relacionamentos. Deus no espera que eu seja fiel somente com ele mas

    com as pessoas que esto prximas.

    6.8.2. Obstculos que surgem para no termos compromisso

    1. Idolatria 1 Corintios 10.7-14; 1 Joo 5.21

    2. Negligncia Jeremias 48.10

    Quando criana Cedo demais; Jovem Ocupado demais; Velho Cansado

    demais; Morto Tarde demais. As pessoas esto sempre inventando desculpas

    para no se comprometerem com Deus.

    3. Corao Inconstante Tiago 1.5,8 muitas vezes feito debaixo de emoes

    4. Prioridade invertida Mateus 6.33

    5. Medo de saber qual a vontade de Deus para sua vida. Pedro teve muito medo

    ao ser questionado se era discpulo de Jesus.

    6.8.3. Conseqncias da falta de compromisso

  • 1. Falta de convico pessoal em relao ao seu posicionamento diante de Deus se

    sente excludo dos planos de Deus.

    2. Vida espiritual montona e acompanhada de freqente derrota Romanos 8.31-39;

    Apocalipse 3.15,16.

    3. Vida de mau testemunho 2 Corintios 6.3.

    4. Viso distorcida sobre Deus, seu carter e a Palavra no tem liberdade para

    relacionar com Deus.

    5. Falsa espiritualidade vive de aparncia

    6. Vida ministerial ausente vive cobrando, egosta.

    6.8.4. Quais os benefcios ao assumirmos um compromisso com Deus?

    1.Vida transformada Exemplo: Pedro (Joo 21.15-17; Atos 2.37; 4.4).

    2.Proteo de Deus 1 Joo 5.18;

    3.Prosperidade Josu 1.8

    4.Cuidado de Deus em suprir cada uma de nossas necessidades 1 Pedro 5.7;

    5.Caminha diariamente para a santidade Hebreus 12.14; 1 Pedro 1.16

    Devo constantemente estar reexaminando o meu compromisso com Deus.

    6.9. Unidade

    Joo 17.21-23 Deus trino (Pai, Filho e Esprito so apenas um). Precisamos orar para

    que o Esprito Santo possa promover a unidade nesses dias. A unidade comea por

    cada indivduo. Unir : Juntar em um s, ligar, unificar, agregar, combinar casar. etc.

    Atos 2.42-43 mostra o exemplo vivo de unidade na igreja primitiva:

    1. Uma igreja exemplar formada por cristos

    2. Unidos com padres definidos

    3. Seu ensino deriva-se de Cristo

    4. Seu ponto central o amor (manifestado em dar-se para socorrer aos necessitados

    espirituais e materiais).

    5. Louva com alegria ao Senhor

    6. Cresce no Senhor e mantm uma excelente reputao

    6.9.1. Caracterstica da Igreja Primitiva

  • 1. Tinham uma s doutrina (a dos apstolos), a respeito de Jesus, princpios e

    verdades de Deus; 2.Tinham comunho entre si; 3.Ceavam juntos; 4.Oravam juntos;

    5.Havia temor do Senhor em seus coraes; 6.Tinham tudo em comum

    6.9.2. Como obter a unidade?

    1. Orando juntos Mateus 18.19,20

    2. Andando de acordo Ams 3.3

    3. Levando as cargas dos outros Glatas 6.2

    4. Doando-se ao prximo no s no sentido material Atos 20.35.

    6.9.3. O que impede de haver unidade no corpo?

    1. Pecado;

    2. Infidelidade Provrbios 11.13;

    3. Falta de perdo Mateus 6.12; 18.21,22;

    4. Aprisionamento a sistema teolgico;

    5. Indiferena;

    6. Hipocrisia;

    7. Falta de dilogo Transparncia;

    8. Insubmisso

    6.9.4. O que fazer quando h diviso no corpo?

    1. Buscar ao Senhor em orao Pedir que ele sonde o meu corao

    2. Arrepender, humilhar, quebrantar;

    3. Fazer restituio Quando necessrio

    4. No tentar justificar diante de Deus

    6.10. No Destrua Sua Vida Crist

    1 Reis 11.1-8 - Salomo no terminou com a mesma fidelidade que comeou. A Bblia

    nos mostra pessoas que comearam bem e terminaram mal, e para cada um de ns

    isso uma advertncia. Porque o comeo no o mais importante e sim o final.

    A minha atitude deve ser de refletir sobre o que Deus me falou no incio ento chegarei

    com integridade ao final, e para isso a escolha minha.

  • 6.10.1. O que devo observar para continuar ntegro e no destruir minha vida crist

    1. Observar o meu tempo com Deus atravs da meditao e intercesso Salmo

    119.7

    2. Obedecer as verdades reveladas;

    3. Viver o que falo e no ser hipcrita;

    4. Ser vigilante no relacionamento com o sexo oposto;

    5. Viver o perdo;

    6. Ter o temor do Senhor;

    7. Humildade No ser orgulhoso Provrbios 15.5, 32;

    8. Ser submisso;

    9. Ser leal ao corpo de Cristo, com o prximo e comigo mesmo;

    10. No fazer acepo de pessoas Porque isto destri minha vida crist.

  • CONCLUSO

    Como vimos o cristo tem diante de si altos ideais ticos estabelecidos por seu

    Mestre: Sede perfeitos como perfeito o vosso pai que estas no cu Mateus 5.48.

    Certamente que a elevada moral crist no tarefa simples, por isso Jesus

    providenciou o poder necessrio para realiz-la. o poder do Esprito Santo. O Esprito

    mostra o caminho da verdade e concede o poder para palmilh-lo. Sem poder espiritual

    no h vida Crist e perfeio moral. No h sequer vontade para fazer o bem, nem

    interesse para seguir os ensinos ticos do Evangelho. Sem poder espiritual, o

    Evangelho seria apenas outra religio.

    O cristianismo, entretanto, no procura desenvolver apenas uma tica universal

    aceitvel e indispensvel, mas tambm oferece o Esprito de Deus, por meio do qual a

    tica torna-se praticvel.

    Naturalmente, a dependncia do Esprito Santo no pode gerar no cristo uma

    passividade absoluta, como se ele no precisa fazer nada e esperar que o Esprito

    Santo realize por ele. Na verdade o crente deve sim ser disciplinado, orar, buscar

    crescer no conhecimento da palavra, esforar-se ao mximo para amar, para honrar os

    preceitos de Deus em relao famlia, a sociedade, a si prprio. Algum j disse ore

    como se tudo dependesse de Deus e trabalhe como se tudo dependesse de voc. Um

    dos princpios do monasticismo era ore et labore.

    A vida Crist no deve ser vivida alienada da sociedade, ao contrrio de

    esmerar-se por transform-la.

  • BIBLIOGRAFIA

    BOUNDS, E. M. Tesouros da Orao. Florida. Editora Vida, 1987.

    CAMARGO, Stilas Amaral. O Carter Luz do Sermo da Montanha. So Paulo:

    Imprensa Metodista, 1971.

    FALWELL, Jerry. O Jejum Bblico. Venda Nova: Betnia, 1983.

    FORELL, George W. tica da Deciso. So Leopoldo: Sinodal, 1999.

    FOSTER, Richard J. Celebrao da Disciplina: Guia de Estudo. Campinas: Editora

    Crist Unida, 1995.

    GEISLER, Norman L. tica Crist: Alternativas e Questes Contemporneas. So

    Paulo: Vida Nova, 2000.

    Mc ALPINE, Campbell. A Ss com Deus: Na Meditao da Palavra. Venda Nova:

    Betnia, 1988.

    SHEDD, Russell P. Nos Passos de Jesus. So Paulo: Vida Nova, 1993.

    THOMAS, Gary L. As Virtudes Crists: O Caminho para a Maturidade Espiritual.

    Rio de Janeiro: Textus, 2003.

  • AVALIAO

    OBS: Prefira responder usando suas palavras (seu entendimento)

    Digitalize e entregue ao professor

    Nome do aluno (a) : ___________________________________

    Ncleo de: ______________________________ Data: ___/___/___

    1. O que tica crist?

    2. Fale o que voc entendeu sobre A tica de Jesus.

    3. O que vida crist?

    4. O que voc entende por prioridades de Deus?

    5. O que meditar na Bblia?

    6. O que orao? E como devemos orar?

    7. O que Intercesso? E porque devemos interceder?

    8. O que conscincia?

    9. O que renuncia?

    10. O que temor do Senhor?

    11. O que quebrantamento?

    12. O que servir? E a quem devemos servir?

    13. O que compromisso?

    14. O que unidade? E o que impede a unidade da igreja?

    15. O que humildade? E quais as evidencias da falta de humildade?