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    MANUAL

    PARA MEDITAESZEN TRANSCENDENTAL

    DE OSHO

    Organizao, compilao,

    Adaptao e digitalizao:

    Luiz Edgar de Carvalho

    Livros no mudam o mundo,

    quem muda o mundo so as pessoas.

    Os livros s mudam as pessoas!.Mrio Quintana

    LUMENSANA

    Publicaes Eletrnicas

    LIVROS PARA LER E PENSAR

    2!

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    A RESPEITO DE MANUAIS

    Existem vrias definies para manual nos dicionrios. A mais clssica o define

    como o trabalho com as mos. Porm! uma outra muito utili"ada! deriva dos pere#rinos!$ue precisavam carre#ar livros no muito pesados em suas ba#a#ens! por isso! manuais! demodo $ue pudessem ler e refletir usando pe$uenos textos como refer%ncia.

    &esenvolvi e produ"i muitos manuais em minha vida principalmente para aind'stria automobil(stica ensinando a utili"ar! desmontar e montar os diversoscomponentes de um ve(culo. &essa experi%ncia! ad$uiri uma certa paixo por este tipo depublicao. )re#orianista! elaborei um *anual de +anto )re#oriano! $ue foi publicadopela Paulus. A#ora vivo inventando outros tipos de manuais para os mais variados assuntos.

    Este a$ui! especialmente! nasceu a partir da leitura de vrias obras de ,sho. E o

    resultado este! em formatro de livro eletr-nico! $ue coloco em suas mos! para leituradiretamente em computadores *anual para a *editao /en 0ranscendental de ,sho.

    , processo de desenvolver este pro1eto! usando os textos de ,sho! foi um exerc(ciopra"eroso e fantstico. Espero $ue faa tanto bem a voc%s leitores como o fe" para mimelabor2lo! e $ue! como aos pere#rinos! se1a inspirador! motive o aprendi"ado da meditaose#undo ,sho e! mais do $ue tudo isso! se1a um verdadeiro divertimento na caminhada parao interior de si pr3prio.

    4ui" Ed#ar de +arvalho

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    NDICE GERAL,sho 5 *editaes /en 0ranscendental 6

    *editando com sho 5 7ntroduo 8,s Arcanos *aiores 9,s Arcanos *enores 9:u#esto de como Praticar Estas *editaes ;:umrio das *editaes ?9; @er :umrioB =C2, *editador Auto2:uficiente :e#undo ,sho ;. *editao Io &imensions ===

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    Osho

    *editaes /en 0ranscendental

    Luando a vida nos parece cheia de incerte"as e dificuldades! costumamos procuraruma fonte de inspirao $ue nos tran$Oili"e em relao s nossas circunstGncias presentes efuturas! orientando2nos no sentido de evitar a repetio dos erros do passado. Q assim $ue ameditao costuma ser usada.

    EsteMANUAL co" as Me#itaes $en %ranscen#ental& #e Os'o&alm disso! nos d aoportunidade de compreender tambm o a$ui e a#ora. 0rata2se de um sistemafundamentado na sabedoria do /en! se#undo a $ual os acontecimentos do mundo exteriorsimplesmente refletem nossos pr3prios pensamentos e sentimentos! mesmo $uando notemos uma idia muito clara a respeito deles. Portanto! seria muito bom se desvissemosnossa ateno dos fatos externos para poder compreender melhor o $ue est acontecendodentro de n3s.

    0odas estas meditaes retratam situaes contemporGneas levando o meditador aestabelecer uma relao com o seu estado de esp(rito atual e chamando a ateno danecessidade de despertar para a Realidade do momento. As condies e estados mentaisrepresentados pelas meditaes so considerados transit3rios e transformadores! por meiode uma lin#ua#em simples! direta e extremamente prtica da filosofia "en.

    Este o caminho. Esta a mente suprema. Ele est oculto em todas as pessoas. Poresta ra"o no brilhaS *as visto pelos #randes videntes. 4EAI0A20ES &E:PER0AS Asenda estreita como um fio de navalha. @in Hatha TpanishadB.

    , Absoluto est oculto em todos. :e est oculto por$ue inconscientemente nopermitimos $ue ele sur1a. , homem fechado! o e#o(sta enrolado em torno de um euilus3rio como um casulo $ue ainda no sonha $ue poder ser borboleta. E como casulo#eralmente morrer. Perdendo a oportunidade da transfi#urao. @0homas *erton! in /ene as Aves de RapinaB.

    , $ue ocorre com o /en $ue leva as contradies ao seu 'ltimo limite! onde preciso optar entre a loucura e a inoc%ncia. E o /en su#ere $ue podemos estar nos diri#indopara um ou para o outro na escala c3smica. &iri#indo2nos para ali por$ue! de um ou deoutro modo! como loucos ou inocentes! 1 l estamos. 0alve" fosse bom abrirmos os olhospara (er. @0homas *erton! idemB.

    &isse um *estre do /en a seu disc(pulo

    buscar meu le$ue feito de chifre de rinoceronte., disc(pulo &esculpe2me! *estre! est $uebrado., *estre *uito bem! tra#a2me! ento! o rinoceronte.

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    *E&70AI&, +,* ,:N,

    INTRODUO MEDITAO TRANSCENDENTAL DE OSHO

    O $en a)enas recon'ece u"a (i#a a")la *ue abarca to#os os ti)os #e contra#i+o e" u"a

    'ar"onia )ro,un#a- A noite a)resenta.se e" 'ar"onia co" o #ia& a (i#a est e" 'ar"oniaco" a "orte& e a %erra e" 'ar"onia co" o /0u- A )resena est e" 'ar"onia co" a

    aus1ncia- Esta 'ar"onia i"ensa& esta sincronici#a#e& 0 o Mani,esto bsico #o $en- estaa 3nica "aneira #e (i(er *ue res)eita e a"a& e *ue na#a re4eita& na#a con#ena-

    , *anifesto /en! de ,sho

    :e voc% $uiser viver uma vida mais plena! mais reali"ada! primeiro voc% ter $ueconhecer seu potencial! $uem voc% realmente . A Meditao a rota para este auto2conhecimento. Q a metodolo#ia da ci%ncia da conscienti"ao.

    A bele"a da ci%ncia interior $ue esta capacita $uem $uer $ue dese1e explorar eexperimentar dentro! e fa"er isso so"inho. 7sso elimina a depend%ncia de uma autoridade

    externa! a necessidade de associao com al#uma or#ani"ao e a obri#ao de aceitar umacerta ideolo#ia. Tma ve" $ue voc% assimila os passos! voc% percorre o caminho suapr3pria maneira individual. oc% se transforma em um meditador auto2suficiente.

    *uitas tcnicas de meditao exi#em $ue nos sentemos $uietos e silenciosos. *aspara a maioria de n3s o estresse acumulado em nosso corpo?mente torna isso dif(cil. Antesde esperarmos poder acessar nossa casa de fora interior da consci%ncia! precisamos liberarnossas tenses. As Meditae! Ati"a! e as Meditae! Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(oforam preparadas exatamente para atender a estas necessidades.

    :e#undo ,sho! o /en a 'nica tradio espiritual cu1a aborda#em da vida interiordos seres humanos venceu a prova do tempo e continua a ser relevante para a humanidadecontemporGnea.

    &iferentemente de outras reli#ies $ue se tornaram prisioneiras da venerao de(dolos e do do#matismo! o /en insiste no potencial 'nico de cada ser humano para alcanara iluminao 5 ou se1a! a libertao das iluses do e#o! criadas pela mente. E insiste em $ueesse potencial s3 pode ser reali"ado por meio da meditao. Io pelo cumprimento dedeterminados rituais! pela adeso a um con1unto de normas! nem pela imitao do exemplode outras pessoas! por merit3rio $ue se1a! mas unicamente por meio de uma observaoatenta e desprovida de 1ul#amentos! dos pr3prios pensamentos! atos e sentimentos. Luandopraticamos essa ateno! essa aborda#em meditativa da vida! isso lo#o tra" a consci%ncia de$ue cada um de n3s detentor de um centro de observao imutvel! imperturbvel e eterno5 um centro $ue tem a capacidade de ver a vida como uma #rande aventura! um 1o#o! umaescola de mistrio e! finalmente! como uma via#em abenoada sem outro prop3sito $ue no

    o de deleitar2se a cada passo ao lon#o do caminho.Io se trata da capacidade de idolatrar bu#as! mas de tornar.se um 5u#aU no de

    se#uir outros! mas de desenvolver a consci%ncia interior $ue tra" uma $ualidade de lu" e deamor a tudo o $ue se fa".

    Para percorrer esse caminho no necessrio retirar2se para as montanhas para levaruma vida de ascetismo e repouso! distante do burburinho do mercado. Ao contrrio! envolver2se inteiramente na tarefa de despertar! por intermdio de uma rica variedade demeditaes! de re#enerao f(sica! muito riso e diverso! e doses saudveis de criatividade e

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    de trabalho pesado. 4impar o cho meditao! tanto $uanto se sentar silenciosamente napresena de um mestre! e enfrentar as disputas de poder dos companheiros de trabalho tosi#nificativo $uanto compreender o 6ia"on# Sutraenunciado pelo Vuda )autama. At osaltos e baixos dos casos de amor t%m o seu lu#ar na 1ornada para a descoberta de $uemsomos.

    As Meditae! Ze#$T%a#!&e#de#ta'! de ,sho! foram preparadas no contexto destaaborda#em da vida! deste comprometimento de transformar a vida como um todo emmeditao. Elas so dedicadas ao5u#a$ue existe no interior de cada um de n3s.

    Luando a vida nos parece cheia de incerte"as e dificuldades! costumamos procuraruma fonte de inspirao $ue nos tran$Oili"e. Q assim $ue estas meditaes devem serutili"adas. Elas nos do a oportunidade de compreender o a$ui e a#ora. 0rata2se de umsistema fundamentado na sabedoria do /en! se#undo a $ual os acontecimentos do mundoexterior simplesmente refletem nossos pr3prios pensamentos e sentimentos! mesmo $uandono temos uma idia muito clara a respeito deles. Portanto! seria muito bom sedesvissemos nossa ateno dos fatos externos para poder compreender melhor o $ue estacontecendo dentro de n3s.

    As fi#uras $ue ilustram estas *editaes /en foram extra(das do %ar $en& #e Os'o.Retratam ima#ens contemporGneas em substituio s do 0ar- tradicional. 0odas ascondies e estados mentais representados pelas ima#ens so considerados transit3rios etransformadores. Estas meditaes a1udaro o meditador a interpretar e compreender essasima#ens! por meio da lin#ua#em simples! direta e extremamente prtica da filosofia "en.

    , 0ar- existe h milhares de anos! desde o anti#o E#ito! ou talve" at antes. A suaprimeira utili"ao no ,cidente! de $ue se tem not(cia! aconteceu na 7dade *dia. &urantea$ueles tempos turbulentos! a sua lin#ua#em fi#urada foi usada como um c3di#o natransmisso dos ensinamentos das escolas de mistrio medievais. Ao lon#o do tempo o 0ar-tem sido usado de muitas maneiras 5 como um instrumento para a predio do futuro! comoum leve 1o#o de salo! como uma maneira de reunir informao desconhecida! oculta! arespeito de diversas situaes etc.

    N $uem di#a $ue o n'mero de cartas baseia2se no n'mero dos passos dados peloinfante :iddharta 5 $ue mais tarde tornar2se2ia )autama! o Vuda 5 assim $ue nasceu. &i" alenda $ue ele deu sete passos para frente e sete passos para trs! em cada uma das $uatrodirees cardeais! e isso se tornou o referencial para as cartas menores do 0ar-.

    Alm das 8F cartas dos Arcanos *enores! o 0ar- contm mais CC cartas! os Arcanos*aiores! as $uais contam toda a hist3ria da via#em espiritual do Nomem. &esde o inocentepasso inicial do Vobo at o coroamento da via#em! representado pela carta doEncerramento! encontramos nos Arcanos *aiores as ima#ens ar$uet(picas $ue nos li#am an3s todos! como seres humanos. Elas falam a respeito de uma via#em de autodescoberta$ue absolutamente 'nica para cada indiv(duo! con$uanto se1am as mesmas as verdadesfundamentais a serem descobertas! independentemente de raa! sexo! classe social ou decriao reli#iosa.

    Ias cartas do baralho do 0ar- tradicional essa via#em de autodescoberta vista comoum tipo de espiral! onde cada Encerramento condu" a um novo n(vel no caminho! um novocomeo com a reapario do +orin#a. Io 0ar- /en! de ,sho! porm! acrescentou2se a carta, *estre. Esta carta permite2nos deixar para trs a espiral! para saltar fora da roda damorte?renascimento. A fi#ura , *estre simboli"a a superao definitiva do pr3prio

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    via1ar! uma transcend%ncia $ue s3 se torna poss(vel pela dissoluo do e#o separado!individuali"ado! por meio da iluminao.

    , 0ar- /en! de ,sho! definitivamente no um 0ar- tradicional! no sentido de lidarcom predies. 0rata2se antes de um 1o#o transcendental do /en $ue espelha o momentopresente! apresentando! sem concesses! o $ue existe a$ui e a#ora! sem 1ul#amento ou

    comparao. Este 1o#o um chamado para o despertar! para sintoni"ar2se com asensibilidade! a intuio! a compaixo! a receptividade! a cora#em e a individualidade.Essa %nfase na consci%ncia uma das muitas inovaes em relao aos velhos

    sistemas e maneiras de pensar o 0ar-! $ue lo#o saltar aos olhos dos praticantes destas*editaes /en20ranscendental! baseadas no 0ar- /en! de ,sho.

    Estas meditaes podem ser feitas aleatoriamente! escolhendo2se ao acaso uma oumais delas. Apresentamos a se#uir al#umas orientaes bsicas para a1udar nesse processo.

    ,s Arcanos *aiores

    As primeiras CC meditaes t%m suas respectivas ilustraes numeradas com

    al#arismos romanos de > a WW7! e representam os temas centrais! ar$uet(picos! da via#emespiritual humana. A fi#ura da meditao CC , *estre! $ue simboli"a a transcend%ncia!no numerada. As meditaes esto numeradas de > a 9;.

    Luando fa"emos uma meditao dos Arcanos *aiores! ela tem uma si#nificaoespecial. Esse fato nos di" $ue as circunstGncias atuais da nossa vida esto nos oferecendouma oportunidade para examinar um dos temas centrais da nossa pr3pria via#em espiritual.:er especialmente proveitoso examinar outras meditaes correlacionando2as com essetema central 5 por exemplo! , $ue me di" o fato de eu ter estado trabalhando demais@ExaustoB! a respeito da minha necessidade de auto2expresso @+riatividadeBD &e $uemaneira posso estar pre1udicando o meu pro#resso na caminhada em direo criatividade!por estar consumindo toda a minha ener#ia apenas para manter a m$uina funcionandoD

    Luando fa"emos uma meditao de Arcano *aior! poss(vel $ue a situao domomento se1a apenas uma trama secundria e passa#eira! na hist3ria mais ampla da nossavida. 7sso no $uer di"er $ue no tenha importGncia! ou $ue devamos sentir2nos uns tolospor deixar2nos afetar to fortemente pelas mensa#ens dessas meditaes. Porm! pode ser aconfirmao de $ue isto tambm passar! e mais tarde poderemos muito bem nosper#untar $ual foi o motivo para tanta confuso.

    Minalmente! uma meditao de Arcanos *aiores pode indicar $ue est acontecendona hist3ria uma alterao importante de cenrio e de persona#ens. N ocasies em $ue!efetivamente! a profuso de meditaes de Arcanos *aiores surpreendente. oc% poderpreferir escolher apenas uma delas 5 a$uela $ue o impacta com a mensa#em mais clara 5como pea central de uma nova leitura $ue o a1ude a compreender o $ue voc% est

    enfrentando no momento.

    ,s Arcanos *enores

    Estas 8F meditaes e respectivas ilustraes esto divididas em $uatro naipes $uerepresentam os $uatro elementos! com cada ilustrao marcada com um losan#o particular!codificado pela cor! para $ue se distin#am. Em cada caso! a cor do losan#o a$uela $uepredomina no naipe. As fi#uras do naipe da X#ua t%m um losan#o a"ul! as do Mo#o t%m um

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    losan#o vermelho! o naipe das Iuvens apresenta um losan#o cin"a! e o naipe do Arco2(risum losan#o com as cores do arco2(ris. +omo acontece nos baralhos normais de 1o#ar! cadanaipe contm cartas da corte! $ue a$ui no encerram $ual$uer pretenso aristocrtica!mas representam apenas as diferentes oportunidades para $ue se consi#a o dom(nio sobreos $uatro elementos a $ue correspondem.

    , naipe do Mo#o corresponde ao de Paus do 0ar- tradicional! e representa o campo daao e da reao! a ener#ia $ue nos coloca em situaes e $ue nos tira delas $uandoobedecemos aos nossos instintos! de prefer%ncia nossa mente ou s nossas emoes.

    , naipe da X#ua substitui o de +opas tradicional! representando o lado emocional davida! e tende a ser uma ener#ia mais feminina e receptiva do $ue o Mo#o! $ue maismasculino e extrovertido.

    , naipe das Iuvens foi escolhido para substituir o de Espadas! tradicionalmente onaipe do Ar! representando a mente. 7sso por$ue a nature"a da mente no2iluminada exatamente como a das nuvens! na maneira como blo$ueia a lu" e turva a paisa#em nossavolta! impedindo2nos de enxer#ar as coisas como elas realmente so. Existe tambm umaoutra caracter(stica das nuvens $ue no pode ser es$uecida 5 elas v%m e vo! e! portanto!no devem ser levadas muito a srioS

    Minalmente! o naipe do Arco2(ris toma neste baralho o lu#ar do tradicional naipe de,uros! representando o elemento 0erra. Este ! tradicionalmente! o elemento $ue representao lado prtico! material! da vida. +oerentemente! porm! com a postura do /en! $ueconsidera $ue at as atividades mais humildes e terrenas encerram uma oportunidade para$ue se celebre o sa#rado! o Arco2(ris foi escolhido para este naipe. Ao adotar o arco2(ris 5$ue fa" uma ponte entre o cu e a terra! entre o esp(rito e a matria 5 lembramo2nos de $uena verdade no existe uma separao entre o mais baixo e o mais alto! de $ue o $ue existeverdadeiramente o continuu"de uma ener#ia 'nica e total. 4embramo2nos tambm de$ue o cu no um lu#ar remoto l no alto! mas antes uma realidade esperando para serdescoberta! a$ui mesmo na 0erra.

    A$ui est! portanto! uma via#em de descoberta! e o caminho para a transcend%nciadefinitiva disso tudo. :i#a em frente descontra(da e ale#remente! dos cumes para os vales! ede volta aos picos novamente! saboreando cada passo do caminho. Aprenda com os seuserros! e no haver como no acertar.

    :u#esto de +omo PraticarEstas *editaes

    oc% pode! obviamente! fa"er estas meditaes do modo $ue $uiser! embora elasse1am na verdade um ve(culo para expor a$uilo $ue voc% 1 sabe. Lual$uer uma destas

    meditaes escolhidas ao acaso um reflexo direto da$uilo $ue al#umas ve"es voc% no seacha capa"! ou no tem vontade! de reconhecer nesse momento. E! no entanto! apenas pormeio do reconhecimento @sem 1ul#ar se certo ou erradoB de um ponto de vistainteiramente impessoal! $ue al#um pode comear a experienciar plenamente sua altura esua profundidade 5 todos os mati"es da nossa nature"a de arco2(ris.

    Luando for fa"er estas meditaes! escolha bem uma delas! ima#inando2as como umreceptculo no $ual voc% est vertendo as suas ener#ias. Io momento em $ue se sentirpronto abra2a e leia e medite atentamente. 4embre2se de permanecer ativo e l'cido no

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    momento! medida $ue voc% acessa e l% a meditao! permitindo suas respostas interioresvirem tona! para clarificar as suas $uestes exteriores.

    +omo voc% lo#o vai perceber! as fi#uras destas meditaes /en! esto vivas. ,impacto $ue elas provocam ine#vel! pois falam em uma lin#ua#em $ue o nosso ser mais(ntimo reconhece. Elas despertam o entendimento. Provocam a lucide".

    Io existe um modo definitivo para se praticar estas meditaes. +om a prtica!porm! voc% ir desenvolver a sua pr3pria maneira de us2las. :e1a criativo 5 aspossibilidades so ilimitadas.

    *antenha2se em sil%ncio e centrado o $uanto poss(vel! $uando for usar estasmeditaes. Luanto mais voc% puder visuali"ar estas meditaes como uma ddiva para oseu crescimento pessoal! tanto mais si#nificativas sero as mensa#ens para voc%.

    :e voc% tiver a impresso de $ue uma determinada meditao est su#erindo umsi#nificado diferente! outra orientao ou percepo! confie na sua pr3pria intuio ecriatividade.

    , :umrio a se#uir visa simplesmente a1udar na seleo e escolha das meditaes.

    SUM)RIO DAS MEDITAES

    ARCANOS MAIORES

    >. , Vobo.................................................................................................=C=. Exist%ncia.............................................................................................=C. A o" 7nterior........................................................................................=6. +riatividade..........................................................................................=86. , Rebelde.............................................................................................=F8. Io2*aterialidade................................................................................=9

    F. ,s Amantes...........................................................................................=;9. +onsci%ncia..........................................................................................=. *udana.............................................................................................CC==. Ruptura...............................................................................................C=C. Iova iso.........................................................................................C6=. 0ransformao....................................................................................C8=6. 7nte#rao...........................................................................................CF=8. +ondicionamento................................................................................C9=F. RelGmpa#o..........................................................................................C;

    =9. :il%ncio...............................................................................................C=. Alm da 7luso....................................................................................CC=. +ompletude........................................................................................CC. , *estre.............................................................................................6

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    ARCANOS MENORES

    M,), , &,*YI7, &A AZ[,

    C. Rei do Mo#o 5 , +riador.....................................................................8C6. Rainha do Mo#o 5 , +ompartilhar......................................................FC8. +avaleiro do Mo#o 5 7ntensidade........................................................9CF. alete do Mo#o 5 Esp(rito Vrincalho.................................................;

    X)TA , &,*YI7, &A: E*,Z\E:

    C9. Rei da X#ua 5 A +ura.........................................................................C. alete da X#ua 5 +ompreenso..........................................................6C

    ITEI: , &,*YI7, &A *EI0E

    =. Rei das Iuvens 5 +ontrole.................................................................6C. Rainha das Iuvens 5 *oralidade.......................................................66. +avaleiro das Iuvens 5 A 4uta...........................................................686. alete das Iuvens 5 A *ente.............................................................6F

    AR+,2YR7: , &,*YI7, &A IA0TRE/A MY:7+A

    8. Rei do Arco2Yris 5 AbundGncia............................................................69F. Rainha do Arco2Yris 5 Mlorescimento..................................................6;9. +avaleiro do Arco2Yris 5 &esacelerao..............................................6

    IA7PE &, M,),

    . de Mo#o 5 , Experienciar................................................................8C6=. 6 de Mo#o 5 Participao.....................................................................86C. 8 de Mo#o 5 0otalidade........................................................................866. F de Mo#o 5 :ucesso...........................................................................8866. 9 de Mo#o 5 Estresse...........................................................................8F68. ; de Mo#o 5 ia#em............................................................................896F. < de Mo#o 5 Exausto..........................................................................8;69. => de Mo#o 5 Represso......................................................................8

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    IA7PE &A X)TA

    6. de X#ua 5 +elebrao......................................................................FC8=. 6 de X#ua 5 oltando2se para &entro.................................................F

    8C. 8 de X#ua 5 Ape#o ao Passado...........................................................F68. F de X#ua 5 , :onho..........................................................................F886. 9 de X#ua 5 Pro1ees........................................................................FF88. ; de X#ua 5 &eixando 7r.....................................................................F98F. < de X#ua 5 Pre#uia..........................................................................F;89. => de X#ua 5 Narmonia......................................................................Forest +hapter F

    Co.e#t/%io0

    A fi#ura central desta meditao est sentada sobre a enorme flor do va"io! e se#ura oss(mbolos da transformao 5 a espada $ue corta a iluso! a serpente $ue se re1uvenescetrocando de pele! a corrente partida das limitaes! e o s(mbolo in?an# datranscend%ncia da dualidade. Tma das mos repousa no seu colo! aberta e receptiva. Aoutra est embaixo! tocando a boca de um rosto adormecido! simboli"ando o sil%ncio $uese instaura $uando estamos em repouso.

    Este um momento para uma passividade profunda. Aceite $ual$uer dor! triste"a oudificuldade! conforme2se com o ]fato consumado]. Q muito semelhante experi%ncia doVuda )autama $uando! ap3s anos de busca! ele finalmente desistiu! sabendo $ue nohavia nada mais $ue pudesse fa"er. Ia$uela mesma noite ele se tornou iluminado. Atransformao che#a! como a morte! no seu devido momento. E tambm como a morte!ela transporta voc% de uma dimenso para outra.

    T%a#!o%.ao

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    18+ I#te=%ao A%&a#o! Maio%e!

    , conflito est no homem. A menos $ue se1a resolvido ali! no

    poder ser resolvido em nenhum outro lu#ar. , desafiopol(tico est dentro de voc%U ele acontece entre as duas partesda mente.

    N uma ponte muito pe$uena. :e essa li#ao for rompida poral#um acidente! por al#um defeito fisiol3#ico ou por al#umaoutra ra"o! a pessoa fica dividida ela se tornar duas pessoas5 e o fen-meno da es$ui"ofrenia ou personalidade dividida! semanifestar.

    :e a ponte for rompida 5 e uma ponte muito fr#il 5! entovoc% se transformar em dois! passar a a#ir como duaspessoas. Pela manh! voc% muito amvel! uma pessoaencantadoraU tarde! est muito bravo! completamentediferente. oc% no ir lembrar2se de como foi de manh... e

    como poderia lembrar2seD Era uma outra mente $ue estava funcionando 5 e a pessoa setransforma em duas pessoas. :e essa ponte for fortalecida o bastante para $ue as duasmentes deixem de ser duas e se tornem uma s3! ento acontecer a inte#rao! acristali"ao.

    A$uilo $ue )eor#e )urd1ieff costumava chamar de cristali"ao do ser apenas atransformao dessas duas mentes em uma s3! o encontro do masculino e do femininodentro de n3s! o encontro do in e do an#! o encontro do es$uerdo com o direito! oencontro da l3#ica com o il3#ico! o encontro de Plato com Arist3teles.

    O!(oAncient Music in t'e Pines +hapter =Co.e#t/%io0

    A ima#em da inte#rao a unio m(stica! a fuso dos opostos. Este um momento decomunicao entre dualidades da vida! anteriormente vivenciadas. Ao invs da noiteopondo2se ao dia! a escurido suprimindo a lu"! as polaridades estaro trabalhando 1untaspara criar um todo unificado! transformando2se ininterruptamente uma na outra! cada$ual contendo a semente do seu oposto no seu Gma#o mais profundo.

    A #uia e o cisne so ambos seres alados e ma1estosos. A #uia a encarnao do poder eda solitude. , cisne a corporificao do espao e da pure"a! flutuando e mer#ulhandocom suavidade no elemento das emoes! totalmente satisfeito e reali"ado em suaperfeio e bele"a.

    I3s somos a unio da #uia com o cisne macho e f%mea! fo#o e #ua! vida e morte. Afi#ura da inte#rao o s(mbolo da autocriao! da vida nova e da unio m(stica!conhecida tambm como al$uimia.

    I#te=%ao

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    19+ Co#di&io#a.e#to A%&a#o! Maio%e!

    A menos $ue voc% abandone a sua personalidade! voc% no

    ser capa" de encontrar a sua individualidade. Aindividualidade dada pela exist%nciaU a personalidade imposta pela sociedade. Personalidade conveni%ncia social.A sociedade no pode tolerar a individualidade por$ue aindividualidade no acompanhar o rebanho! como umaovelha. A individualidade tem a nature"a do leo o leomove2se so"inho.

    As ovelhas esto sempre em rebanho! na esperana de $ueestar em #rupo ser aconche#ante. Em meio multido! oindiv(duo sente2se mais prote#ido! se#uro. :e al#um atacar!na multido h todas as possibilidades de voc% se salvar. *as!

    e estando s3D 5 apenas os lees andam s3s.+ada um de voc%s nasceu leo! mas a sociedade est sempre

    condicionando! pro#ramando a mente de voc%s como ovelhas. Ela lhes imprime umapersonalidade! uma personalidade a#radvel! simptica! muito conveniente! muitoobediente. A sociedade $uer escravos! no pessoas $ue se1am absolutamente dedicadas liberdade. A sociedade $uer escravos por$ue os interesses estabelecidos $ueremobedi%ncia.

    O!(oOne See# Ma8es t'e @'ole Eart' 9reen +hapter 6

    Co.e#t/%io0

    Esta fi#ura lembra uma anti#a hist3ria /en a respeito de um leo $ue foi criado porovelhas! e pensava $ue era uma delas! at $ue um velho leo o capturou e o levou at umla#o! onde lhe mostrou o seu pr3prio reflexo. *uitos de n3s somos como esse leo 5 aima#em $ue temos de n3s mesmos no advm da nossa pr3pria viv%ncia direta! mas dasopinies dos outros. Tma ]personalidade] imposta de fora substitui a individualidade $uepoderia ter se desenvolvido de dentro. I3s nos tornamos apenas mais uma ovelha norebanho! incapa"es de nos movermos livremente! e inconscientes da nossa verdadeiraidentidade.

    Q hora de dar uma olhadela no seu pr3prio reflexo no la#o! e de tomar a iniciativa delibertar2se do $ue $uer $ue lhe tenha sido imposto como condicionamento pelos outros!com o ob1etivo de fa"er voc% acreditar em $ual$uer coisa a seu respeito. &ance! corra!

    mexa2se! fale uma l(n#ua inexistente 5 tudo o $ue for necessrio para acordar o leoadormecido dentro de voc%.

    Co#di&io#a.e#to

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    1:+ Re'B.@a=o A%&a#o! Maio%e!

    , $ue a meditao fa" lentamente! um forte brado do mestre!

    inesperado! na situao em $ue o disc(pulo est fa"endo umaper#unta e o mestre pula e #rita! ou lhe d um #olpe firme! ouo atira porta afora! ou salta sobre ele... 0ais mtodos no eramconhecidos. Moi simplesmente a #enialidade muito criativa de*a 0"u! e ele levou muitas pessoas iluminao.

    Al#umas ve"es parece hilariante ele 1o#ou um homem pela1anela de um prdio de dois andares! e o homem s3 havia idoper#untar2lhe sobre o $ue meditar. *a 0"u no apenas o atiroucomo saltou em se#uida! caiu por cima dele! sentou2se no seupeito e per#untou ]EntendeuD

    , pobre su1eito respondeu ]:im]! por$ue se dissesse ]Io]! omestre seria capa" de bater nele! ou de fa"er $ual$uer outracoisa. A$uilo 1 era o bastante 5 seu corpo estava arrebentado

    e *a 0"u! sentado no seu peito! per#untando ]EntendeuD] &e fato ele entendeu! e1ustamente por a$uilo ter sido to repentino! inesperadoU ele nunca poderia ter ima#inadouma coisa da$uelas.

    O!(oIsan: No >oot)rints in t'e 5lue S8< +hapter 6

    Co.e#t/%io0

    A fi#ura mostra uma torre sendo $ueimada! destru(da! explodida. Tm homem e umamulher se atiram dela! no por $uererem isso! mas por$ue no h escolha. Io fundo!

    aparece uma fi#ura transparente! meditativa! representando a consci%ncia $ue a tudoassiste. 0alve" voc% este1a se sentindo muito abalado neste exato momento! como se aterra tremesse sob seus ps. , seu sentido de se#urana est sendo desafiado! e atend%ncia natural tentar se#urar2se em tudo $ue estiver ao seu alcance. Esse terremotointerior! porm! tanto necessrio $uanto tremendamente importante 5 se voc% aceitar$ue ele acontea! voc% emer#ir dos escombros mais forte e mais dispon(vel a novasexperi%ncias. &epois do inc%ndio! a terra repovoadaU ap3s a tempestade o ar apresenta2se limpo. 0ente assistir destruio com desprendimento! $uase como se isso estivesseacontecendo com uma outra pessoa. &i#a ]sim] ao processo ao encontr2lo a meiocaminho.

    Re'B.@a=o

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    1;+ Si'3#&io A%&a#o! Maio%e!

    A ener#ia do todo se apossou de voc%. oc% est possu(do!

    voc% nem mesmo existe mais o $ue existe o todo. Iestemomento! medida $ue o sil%ncio o penetra! voc% vai sendocapa" de compreender a si#nificGncia dele! por$ue o mesmosil%ncio vivenciado pelo Vuda )autama. Q o mesmo sil%nciode +huan# 0"u ou Vodhidharma! de Iansen... , sabor dosil%ncio o mesmo.

    ,s tempos mudam! o mundo continua se transformando! masa experi%ncia do sil%ncio! a ale#ria $ue vem dele! permanece amesma. Essa a 'nica coisa em $ue voc% pode confiar! a'nica coisa $ue nunca morre. Esta a 'nica coisa $ue voc%pode chamar de seu pr3prio ser.

    O!(o$en: %'e 6ia"on# %'un#erbolt +hapter =

    Co.e#t/%io0

    A receptividade silenciosa de uma noite estrelada de lua cheia! semelhante de umespelho! reflete2se abaixo no la#o coberto de nvoa. , rosto $ue aparece no cu est emmeditao profunda uma deusa da noite $ue tra" profundidade! pa" e compreenso.

    Este um momento muito precioso. :er fcil para voc% repousar internamente! e sondaras ori#ens do seu pr3prio sil%ncio interior at o ponto em $ue ele se confunde com osil%ncio do universo.

    Io h nada para fa"er! lu#ar nenhum aonde ir! e a marca do seu sil%ncio interior permeia

    tudo o $ue voc% fa". 7sso poderia deixar al#umas pessoas sentirem2se desconfortveis!acostumadas $ue esto com todo o barulho e atividade do mundo. Io importa. Procureencontrar as pessoas capa"es de entrar em sintonia com o seu sil%ncio! ou ento desfrute asua solitude. Este o momento de reencontrar2se consi#o mesmo. A compreenso e osinsi#hts $ue lhe ocorrem nesses instantes manifestar2se2o mais tarde! em uma fase demaior extroverso da sua vida.

    Si'3#&io

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    1>+ I#o&3#&ia A%&a#o! Maio%e!

    , /en di" $ue se voc% abandonar o conhecimento 5 e dentro

    do conhecimento inclui2se tudo seu nome! sua identidade!tudo... por$ue tudo isso lhe foi dado pelos outros 5! se voc%abandonar tudo o $ue lhe foi dado pelos outros! voc% ad$uiriruma $ualidade totalmente diferente de ser 5 a inoc%ncia. 7ssoser uma crucificao da)ersona& da personalidade! e haveruma ressurreio da sua inoc%nciaU voc% se tornar outra ve"uma criana! renascida.

    O!(o6an7 6an7 6o8o 6an7 +hapter 9

    Co.e#t/%io0

    , velho desta fi#ura irradia no mundo uma satisfao de

    criana. N uma atmosfera de #raa sua volta! indicando $ueele est bem consi#o mesmo! e com o $ue a vida lheproporcionou. Parece $ue ele est conversando ale#remente com o louva2a2deus em seudedo! como se os dois fossem os maiores ami#os. As flores cor2de2rosa $ue cascateiamem torno dele representam um tempo de deixar2acontecer! de relaxamento e doura. Elasso uma resposta sua presena! um reflexo da sua pr3pria nature"a.

    A inoc%ncia $ue advm de uma profunda experi%ncia de vida semelhante de umacriana! sem ser infantil. A inoc%ncia das crianas bela! mas i#norante. Ela sersubstitu(da por desconfiana e d'vida medida $ue a criana for crescendo e aprendendo$ue o mundo pode ser um lu#ar peri#oso e ameaador. A inoc%ncia! porm! de uma vidaplenamente vivida! tem um $u% da sabedoria e da aceitao do mila#re da vida em eterna

    mudana.

    I#o&3#&ia

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    4*+ A'. da I'?!o A%&a#o! Maio%e!

    Esta a 'nica distino entre o sonho e o real a realidade

    permite2lhe duvidar e o sonho no lhe permite duvidar...Para mim! a capacidade de duvidar uma das maiores b%nosda humanidade. As reli#ies comportam2se como inimi#as!por$ue podam as pr3prias ra("es da d'vidaU e existe uma ra"opara $ue elas a1am assim elas $uerem $ue as pessoasacreditem em determinadas iluses $ue elas vivem pre#ando...

    Por $ue motivo! pessoas como o Vuda )autama t%m insistidotanto em $ue a exist%ncia inteira 5 com exceo do seu eu $uea tudo testemunha! com exceo da sua consci%ncia 5 ef%mera! feita do mesmo material de $ue so feitos os sonhosDElas no esto afirmando $ue a$uelas rvores no seencontram ali. Io esto di"endo $ue a$ueles pilares noesto l. Io entenda mal por causa da palavra ^iluso^

    @maaB...

    A palavra foi tradu"ida como ]iluso]! mas ^iluso^ no a palavra certa. 7luso al#o$ue no existe. A realidade existe. ]*aa] fica exatamente entre as duas 5 al#o $ue$uase2existe. Io $ue di" respeito a atividades do dia2a2dia! maa pode ser tomado comorealidade. Apenas no seu sentido mximo 5 a partir do pice da sua iluminao 5! ascoisas se revelam irreais! ilus3rias.

    O!(o%'e 9reat $en Master %a =ui +hapter =C

    Co.e#t/%io0A borboleta! nesta fi#ura! representa o exterior! a$uilo $ue est constantemente setransformando! a$uilo $ue no real! mas uma iluso. Por detrs da borboleta est a faceda consci%ncia! olhando para dentro! para a$uilo $ue eterno. , espao entre os doisolhos abriu2se! revelando o l3tus do desenvolvimento espiritual e o sol da consci%ncia$ue se levanta. Atravs da ascenso do sol interior! nasce a meditao.

    A fi#ura nos lembra de no olhar para fora procura do $ue real! mas olhar antes paradentro de n3s mesmos. Luando nos concentramos no mundo exterior! com fre$O%ncia nosassaltam os 1ul#amentos 5 isto bom! isto ruim! isto eu $uero! a$uilo eu no $uero. 0ais1ul#amentos nos mant%m prisioneiros das nossas iluses! da nossa sonol%ncia! dos nossosvelhos hbitos e padres.

    Abandone sua mente opiniosa e mova2se para dentro. 4 voc% poder relaxar no seio dasua pr3pria verdade mais profunda! onde a diferena entre sonhos e realidade 1 .

    A'. da I'?!o

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    41+ Co.@'et?de A%&a#o! Maio%e!

    Este o 1eito /en no di"er as coisas at o fim. 7sso precisa

    ser compreendido! pois uma metodolo#ia muito importante.Io di"er tudo si#nifica dar uma oportunidade para $ue oouvinte complete o $ue est sendo dito.

    0odas as respostas v%m incompletas. , mestre s3 lhe ter dadouma direo... Io momento em $ue voc% che#ar ao limite!voc% saber o $ue ir permanecer. :endo assim! se al#umestiver tentando compreender o /en intelectualmente! irfracassar. Io se trata de uma resposta para uma per#unta!mas de al#o maior do $ue a resposta. 0rata2se da indicao dapr3pria realidade...

    A nature"a do buda no coisa muito distante a sua pr3priaconsci%ncia nature"a de buda. E a sua consci%ncia capa" detestemunhar as coisas $ue constituem o mundo. , mundo

    che#ar a um fim! mas o espelho permanecer! espelhando o nada.

    O!(oos'u: %'e LionBs Roar +hapter 8

    Co.e#t/%io0

    A$ui! a 'ltima pea de um $uebra2cabea est sendo colocada em seu lu#ar a posio doterceiro olho! o lu#ar da percepo interior.

    *esmo no fluxo sempre mutvel da vida! h instantes em $ue che#amos a um ponto decompletude. Iesses momentos! somos capa"es de apreender o $uadro completo! o

    con1unto de todas as pe$uenas peas $ue ocuparam por tanto tempo a nossa ateno. Iomomento da concluso! podemos tanto nos sentir em desespero 5 por$ue no $ueremos$ue a$uela situao che#ue a um fim 5! como podemos nos sentir a#radecidos ereceptivos ao fato de $ue a vida cheia de concluses e de novos comeos.

    , $ue $uer $ue tenha estado absorvendo o seu tempo e sua ener#ia! a#ora est che#andoao fim. Ao concluir isso! voc% estar criando condies para $ue al#uma coisa nova possacomear. Tse essa pausa momentGnea para celebrar ambas as coisas o encerramento dovelho e a che#ada do novo.

    Co#&'?!o

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    44+ O Me!t%e A%&a#o! Maio%e!

    A$ui eu #ostaria de di"er al#o! $ue tenho #uardado como um

    se#redo por toda minha vida. Eu nunca $uis ser um *estrepara nin#um... :er um mestre uma tarefa muito estranha.oc% precisa convencer pessoas sobre o corao! utili"andoar#umentos e ra"es! racionalidades! filosofia! voc% tem $ueusar a mente como uma serva do corao.

    , trabalho do mestre lhe afastar da mente! para $ue toda suaener#ia se mova para o corao. oc% captou o sentidoD Apalavra mestre cria a idia do disc(pulo! do se#uidor. +omopode haver um mestre sem um disc(pulo! sem um se#uidorD*as no sentido espiritual da palavra! mestre si#nificadom(nio de si mesmo. Io tem nenhuma relao com

    $ual$uer se#uidorU no depende da multido. Tm mestreso"inho suficiente. , novo homem de $ue tenho falado ser

    um mestre de si mesmo.

    O!(o

    Co.e#t/%io0

    Io /en! o *estre no um mestre de outros! mas um mestre de si mesmo. 5 +ada #estoseu! e cada uma de suas palavras! refletem a sua condio de iluminado. Ele no umprofessor com uma doutrina para partilhar! nem um mensa#eiro supernatural conectadodiretamente a &eus! mas simplesmente a$uele $ue se tornou um exemplo vivo do maisalto potencial $ue repousa dentro de cada ser humano. Ios olhos do mestre! eles

    encontram a pr3pria verdade deles refletida! e no seu sil%ncio eles encontram com maiorfacilidade o seu pr3prio sil%ncio interior.

    untos! eles criam um campo de fora $ue d apoio a cada um isoladamente! para $ueencontre a sua pr3pria lu" interior. Esta lu"! uma ve" encontrada! o disc(pulo che#a aentender $ue o mestre exterior era apenas um catalisador! um recurso para provocar odespertar do interior.

    O Me!t%e

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    47+ O C%iado%O Do.#io da Ao0 Rei do o=o

    Existem dois tipos de criadores no mundo um deles trabalhacom ob1etos 5 um poeta! um pintor! trabalham com ob1etos ecriam coisasU o outro tipo de criador! o m(stico! cria a simesmo. Ele no trabalha com ob1etos! trabalha com osub1etivoU trabalha em si mesmo! no seu pr3prio ser. Este overdadeiro criador! o verdadeiro poeta! por$ue transforma a simesmo numa obra2prima.

    oc% leva uma obra2prima escondida dentro de si! mas voc%mesmo est obstruindo o caminho. &% um passo para o lado! ea obra de mestre ser revelada. +ada um de n3s uma obra2prima! por$ue &eus nunca #era coisa al#uma menor do $ue

    isso. +ada $ual carre#a escondida essa obra de arte por muitasvidas! sem saber $uem ! e tentando apenas superficialmentetornar2se al#um.

    Abandone a idia de vir a ser al#um! por$ue voc% 1 uma obra2prima. oc% no podeser aperfeioado. oc% tem apenas de se aproximar dela! de conhec%2la! de perceb%2la.&eus criou voc% com suas pr3prias mosU voc% no pode ser aperfeioado.

    O!(oA'& %'isC +hapter =

    Co.e#t/%io0

    , mestre /en! nesta fi#ura! domesticou a ener#ia do fo#o e capa" de utili"2la para fins

    criativos! em ve" de us2la para a destruio. Ele nos convida a reconhecer e a participarcom ele! da compreenso $ue pr3pria dos $ue estabeleceram seu dom(nio sobre osfo#os da paixo! sem reprimi2los! mas tambm sem permitir $ue eles se tornemdestrutivos e dese$uilibrados. Ele to inte#rado $ue 1 no h $ual$uer diferena entre$uem ele por dentro! e $uem ele no mundo exterior. Esta ddiva da compreenso einte#rao! ele oferece a todos a$ueles $ue o procuram a ddiva da lu" criativa $ue fluido centro do seu ser.

    , Rei do Mo#o nos di" $ue $ual$uer coisa a $ue nos proponhamos a#ora! com oentendimento $ue vem da maturidade! trar enri$uecimento nossa vida e vida deoutras pessoas. Q tempo de expressar2se utili"ando $uais$uer habilidades $ue voc% tenha!o $ue $uer $ue voc% tenha aprendido com a sua pr3pria experi%ncia de vida.

    O C%iado%

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    48+ O Co.@a%ti'(a%O Do.#io da Ao0 Rai#(a do o=o

    medida $ue voc% pro#ride para cima! em direo ao $uartocentro 5 ou se1a! o corao 5 toda a sua vida se transformanum compartilhar de amor. , terceiro centro criou aabundGncia de amor. Ao atin#ir! pela meditao! o terceirocentro! voc% se tornou to transbordante de amor! decompaixo! $ue voc% $uer compartilhar. 7sso vem a acontecerno $uarto centro 5 o corao.

    Q por isso $ue mesmo na vida mundana as pessoas di"em $ueo amor vem do corao. Para elas! entretanto! isso apenasum papa#uear! um falar por ouvir di"erU elas de fato noconhecem! por$ue nunca che#aram ao seu pr3prio corao.

    *as o meditador! finalmente! che#a ao corao. medida $ueele che#a ao Gma#o do seu ser 5 o terceiro centro 5 de repenteacontece uma exploso de amor! de compaixo! ale#ria! bem2

    aventurana e de %xtases! e com uma tal fora $ue atin#e o corao! e abre o corao.

    , corao encontra2se exatamente no meio de todos os seus sete centros 5 tr%s ficamabaixo! os outros tr%s ficam acima. oc% che#ou exatamente no meio.

    O!(o%'e Searc': %al8s on t'e %en 5ulls o, $en +hapterC

    Co.e#t/%io0

    A Rainha do Mo#o to rica! to r#ia! $ue pode permitir2se dar presentes. Iem lhe

    ocorre a idia de fa"er um inventrio do $ue tem! ou de deixar al#uma coisa de lado parao futuro. Ela distribui os seus tesouros sem restries! recebendo a todos sem distino!para $ue participem da abundGncia! da fertilidade! e da lu" $ue a envolve. Luando voc%tira esta carta! isso su#ere $ue voc% tambm se encontra em uma situao $ue lhe d aoportunidade de compartilhar o seu amor! a sua ale#ria! e o seu riso. Ao compartilh2los!voc% descobrir $ue se sente ainda mais pleno. Io h necessidade de ir a parte al#umanem de fa"er nenhum esforo extraordinrio. oc% descobre $ue capa" de desfrutar asensualidade sem possessividade ou ape#o! e $ue pode dar ori#em a uma criana ou a umnovo pro1eto! com a mesma sensao de criatividade plena.

    0udo sua volta parece a#ora estar ]se inte#rando]. &esfrute isso! firme2se nisso! epermita $ue a abundGncia $ue est em voc% e ao seu redor transborde.

    Co.@a%ti'(a%

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    49+ I#te#!idadeO Do.#io da Ao0 Ca"a'ei%o do o=o

    , /en di" +onsidere todos os #randes ditos e os #randesensinamentos! como seus inimi#os mortais. Evite2os! por$uevoc% precisa encontrar a sua pr3pria fonte. oc% no tem $ueser um se#uidor! um imitador. oc% precisa ser um indiv(duoori#inalU precisa encontrar por si mesmo o seu Gma#o maisprofundo! sem nenhum #uia! sem escrituras $ue o orientem. Quma noite escura! mas com a chama intensa dessa busca! voc%est destinado a che#ar at o nascer do sol.

    0odos os $ue arderam com uma intensa procura! encontraramo nascer do sol. ,utros se limitam a acreditar. Esses $ueacreditam no so reli#iososU eles esto simplesmente

    evitando! com essa crena! a #rande aventura da reli#io.O!(o$en: %urnin7 In +hapter =>

    Co.e#t/%io0

    A fi#ura desta meditao assumiu a forma de uma seta! movendo2se com o focounidirecionado da$uele $ue sabe precisamente onde est indo. *ovimenta2se comtamanha velocidade $ue $uase se transformou em pura ener#ia. :ua intensidade nodeve! porm ser confundida com a ener#ia obsessiva $ue fa" as pessoas diri#irem seuscarros velocidade mxima para ir do ponto A para o ponto V. Esse tipo de intensidade

    pertence ao mundo hori"ontal do espao?tempo. A intensidade representada pelo+avaleiro do Mo#o pertinente ao mundo vertical do momento instantGneo 5 umreconhecimento de $ue a#ora o 'nico momento $ue existe! e de $ue a$ui o 'nicoespao.

    Luando voc% a#e com a intensidade do +avaleiro do Mo#o! provvel $ue isso provo$ueondulao nas #uas sua volta. Al#uns iro sentir2se valori"ados e renovados pela suapresena! outros podero sentir2se ameaados ou incomodados. As opinies alheiasimportam pouco! pormU nada poder det%2lo neste momento.

    I#te#!idade

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    4:+ E!@%ito ,%i#&a'(oO Do.#io da Ao0 5a'ete do o=o

    Io momento em $ue voc% comea a enxer#ar a vida comouma coisa no2sria! como uma brincadeira! toda a pressosobre o seu corao desaparece. 0odo o medo da morte! davida! do amor 5 tudo desaparece. A pessoa comea a se sentirmuito leve! ou $uase sem peso nenhum. 0o leve ela se torna!$ue capa" de voar no cu aberto.

    A maior contribuio do /en oferecer2lhe uma alternativa postura de homem srio. , homem srio fe" o mundo! ohomem srio inventou todas as reli#ies. Ele criou todas asfilosofias! todas as culturas! todas as moralidadesU tudo o $ueexiste sua volta uma criao do homem srio.

    , /en excluiu2se do mundo srio. +riou um mundo pr3priomuito divertido! cheio de risos! no $ual at os #randes mestresse comportam como crianas.

    O!(oNansen: %'e Point o, 6e)arture +hapter ;

    Co.e#t/%io0

    A vida raramente to sria $uanto acreditamos $ue se1a! e $uando reconhecemos estefato! ela responde oferecendo2nos cada ve" mais oportunidades para brincar. A mulherdesta fi#ura est celebrando a ale#ria de estar viva! como uma borboleta $ue emer#iu dasua crislida para as promessas da lu". Ela nos fa" lembrar do tempo em $ue ramos

    crianas! encontrando conchas na praia ou construindo castelos na areia! sem nenhumapreocupao com ondas $ue pudessem vir e desmanch2los no momento se#uinte. Elasabe $ue a vida um 1o#o! e est desempenhando neste momento o papel de um palhao!sem nenhum constran#imento ou pretenso.

    Luando o alete do Mo#o entra em sua vida! um sinal de $ue voc% est preparado parareceber o novo. Al#uma coisa maravilhosa est despontando no hori"onte! e voc% temexatamente a $ualidade da inoc%ncia feli" e da lucide"! para recepcion2la de braosabertos.

    ,%i#&adei%a

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    4;+ A C?%aO Do.#io da! E.oe!0 Rei da )=?a

    oc% $uem carre#a a sua cha#a. En$uanto existir o e#o! oseu ser como um todo ser uma ferida. E voc% ir carre#2lapor a(. Iin#um est interessado em feri2lo! nin#um est defato esperando para machuc2loU todos esto ocupados emprote#er os seus pr3prios ferimentos. Luem teria tanta ener#iapara ainda $uerer atin#i2loD *as! ainda assim! acontece!por$ue voc% est demasiado pronto para ser atin#ido!demasiado pronto! apenas na expectativa de $ue al#uma coisaacontea.

    Q imposs(vel atin#ir um homem do 0ao. Por $u%D Por$ue noexiste nin#um ali para ser atin#ido. Io h nenhuma ferida.

    Ele saudvel! curado! pleno. A palavra ^pleno^ bonita. Emin#l%s! a palavra ^curar^ _to heal` vem de ^pleno^ _hole`! e apalavra ^sa#rado^ _hol` tem tambm a mesma ori#em. ,

    homem de 0ao inteiro! curado! sa#rado. 0enha consci%ncia da sua ferida. Io deixe $uepiore cure2aU e ela s3 ser curada $uando voc% se deslocar para baixo! para as ra("es.Luanto menos estiver presente a cabea! tanto mais facilmente a ferida ser curadaU noexistindo a cabea! no existe a ferida. iva uma vida sem cabea. *ova2se como um serpleno! e aceite as coisas. 0ente isso! apenas por vinte e $uatro horas aceitao total!acontea o $ue acontecer. :e al#um o insultar! aceite a ofensa! no rea1a! e ve1a o $ueacontece. &e repente! voc% sentir fluindo em voc%! uma ener#ia nunca antes percebida.

    O!(o%'e E")t< 5oat +hapter =>

    Co.e#t/%io0

    Este um tempo em $ue as feridas do passado profundamente enterradas afloram paraser curadas. A fi#ura desta meditao apresenta2se nua! vulnervel! receptiva para o to$ueamoroso da exist%ncia. A aura $ue lhe envolve o corpo est cheia de lu"! e o clima suavolta! de relaxamento! cuidado e de amor! est dissolvendo sua tenso e sofrimento.rios l3tus de lu" aparecem sobre o seu corpo f(sico! e por todos os corpos de ener#iasutil! $ue os $ue curam di"em existir em torno de cada um de n3s. Em cada uma dessascamadas sutis aparece um cristal ou modelo de cura. Luando nos encontramos sob ainflu%ncia de cura do Rei da X#ua! 1 no estamos mais nos escondendo de n3s mesmos!nem dos outros. Iessa atitude de abertura e de aceitao poderemos ser curados! e a1udar

    outros a serem tambm saudveis e inteiros.

    C?%a%

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    4>+ Co#ia#aO Do.#io da! E.oe!0 Ca"a'ei%o da )=?a

    Io desperdice a sua vida com a$uilo $ue lhe vai ser tirado.+onfie na vida. :e voc% confiar! s3 ento! ser capa" deabandonar o seu conhecimento! s3 ento! poder colocar delado a sua mente. E com a confiana! al#o imenso tem in(cio.Esta vida deixa de ser uma vida comum! torna2se plena de&eus! transbordante.

    Luando o corao se torna inocente e as paredes desaparecem!voc% fica li#ado ao infinito. E voc% no ter sido en#anadoUno existir nada $ue lhe possa ser tomado. A$uilo $ue podeser tirado de voc%! no vale a pena #uardarU e a$uilo $ue noh como ser tirado de voc%! por $ue haveria al#um de ter

    medo $ue lhe se1a tiradoD 5 Io pode ser levado! no hpossibilidade. oc% no pode perder o seu tesouro verdadeiro.

    O!(o%'e Sun Rises in t'e E(enin7 +hapter + Po!!i-i'idade!o=o0 Ao

    A mente pode aceitar fronteiras em $ual$uer lu#ar. A verdade!porm! $ue! por sua pr3pria nature"a! a exist%ncia no podeaceitar fronteiras de espcie al#uma! pois o $ue haver dooutro lado do muroD +u e novamente um outro cu. Por isso $ue estou di"endo $ue cus sobre cus esto dispon(veispara o seu v-o.

    Io se contente facilmente. ,s $ue se contentam com poucopermanecem pe$uenos pe$uenas so as suas ale#rias!pe$uenos so os seus %xtases! pe$uenos so os seus sil%ncios!pe$ueno o seu ser. *as no h necessidade dissoS

    Essa pe$uene" uma imposio $ue voc% mesmo fa" sualiberdade! s suas possibilidades ilimitadas! ao seu potencialsem limites.

    O!(oLi(e $en +hapter C

    Co.e#t/%io0

    A #uia tem uma viso panorGmica de todas as possibilidades existentes na paisa#em lembaixo! en$uanto voa livremente pelo cu! com naturalidade e sem $ual$uer esforo.Ela est realmente no seu dom(nio! ma1estosa e senhora de si.

    Esta fi#ura indica $ue voc% se encontra num ponto em $ue um mundo de possibilidadeslhe oferecido. Por ter desenvolvido mais amor para consi#o mesmo! por estar mais

    pleno de si mesmo! voc% conse#ue trabalhar facilmente com os outros. Por estar relaxadoe vontade! voc% capa" de reconhecer possibilidades medida $ue elas se apresentam!al#umas ve"es at antes $ue outros as consi#am perceber. Por estar em sintonia com a suapr3pria nature"a! voc% compreende $ue a exist%ncia lhe est proporcionando exatamentea$uilo de $ue voc% precisa. Aproveite o v-oS E celebre todas as variadas maravilhas dapaisa#em aberta diante de seus olhos.

    Po!!i-i'idade!

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    8*+ O E2@e%ie#&ia%o=o0 Ao

    ,lhe! apenas! sua volta! olhe dentro dos olhos de umacriana! ou nos olhos da pessoa amada! nos de sua me! de umami#o 5 ou ainda! simplesmente sinta uma rvore.

    Al#uma ve" voc% 1 abraou uma rvoreD Abrace uma rvoree! um dia! voc% perceber $ue no foi apenas voc% $ueabraou a rvore! mas $ue a rvore tambm responde! a rvoretambm o abraa. Pela primeira ve" ento! voc% ser capa" desaber $ue a rvore no se resume a uma forma! no apenasuma determinada espcie de $ue os botGnicos falam ela um&eus desconhecido 5 to verde ali no seu $uintal! to cheia deflores! to pr3xima a voc%! $ue vive lhe acenando! $ue o

    tempo todo o est chamando.O!(o6an7 6an7 6o8o 6an7 +hapter C

    Co.e#t/%io0

    Tma ]experi%ncia] coisa $ue pode ser re#istrada num caderno! ou foto#rafada e#uardada num lbum. , experienciar 1 a pr3pria sensao de deslumbramento! aemoo da comunho! o to$ue delicado da nossa conexo com tudo o $ue nos rodeia.

    A mulher desta fi#ura no est apenas tocando a rvore est em comunho com ela!$uase $ue se tornou uma entidade 'nica com a rvore. 0rata2se de uma velha rvore! $ue

    presenciou muitos tempos dif(ceis. , to$ue da mulher suave! reverente! e o branco noavesso do seu manto espelha a pure"a do seu corao. Ela tem humildade! simplicidade 5e essa a maneira correta de aproximar2se da nature"a.

    A nature"a no fa" rufarem tambores $uando rebenta em flor! nem executa um r$uiem$uando as rvores se desfa"em das folhas! no outono. Luando! porm! nos aproximamosdela com o estado de esp(rito ade$uado! ela tem muitos se#redos para compartilhar. :eultimamente voc% no tem ouvido a nature"a sussurrando para voc%! este um bommomento para dar a ela essa oportunidade.

    E2@e%ie#&ia%

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    81+ Pa%ti&i@aoo=o0 Ao

    Al#uma ve" voc% 1 percebeu a noite passarD Pou$u(ssimaspessoas tomam consci%ncia das coisas $ue esto acontecendotodos os dias. oc% 1 prestou ateno ao che#ar da noiteD meia2noite e sua canoD Ao nascer do sol e sua bele"aD

    0emos nos comportado $uase como um bando de ce#os. Iummundo to bonito! vivemos em pe$uenos compartimentos danossa pr3pria misria. Ela familiarU assim! mesmo $ueal#um $ueira arranc2lo dali! voc% resistir. oc% no $uer serafastado da sua misria! do seu sofrimento. Em contrapartida!h tanta ale#ria por toda volta... voc% tem apenas de perceberisso e tornar2se um participante! no um espectador.

    Milosofia especulaoU /en participao. Participar dadespedida da madru#ada! participar da che#ada da noite!participar das estrelas e das nuvensU faa da participao o seu

    estilo de vida! e toda a exist%ncia se transformar numa enorme ale#ria! num #rande%xtaseS oc% no poderia ter ima#inado um universo melhor.

    O!(o$en: %'e Miracle +hapter C

    Co.e#t/%io0

    +ada uma das fi#uras desta mandala est com a palma da mo es$uerda voltada paracima! em atitude de $uem recebe! e a mo direita voltada para baixo! em atitude de $uem

    d. , c(rculo $ue elas compem cria um tremendo campo de ener#ia $ue assume a formado ]dor1e] duplo! o s(mbolo tibetano para o relGmpa#o. A mandala tem uma nature"asemelhante do campo de ener#ia $ue se forma em torno de um buda! para o $ual todasas pessoas $ue tomam parte no c(rculo tra"em contribuies 'nicas para a criao de umtodo unificado e vital. Q como uma flor $ue! no seu con1unto! ainda mais bonita do $uea soma de suas partes! e ao mesmo tempo aumenta a bele"a de cada uma das suas ptala.

    A#ora! uma oportunidade est sendo dada a voc%! para participar 1unto com outraspessoas! dando a sua contribuio para criar al#o maior e mais belo do $ue o $ue cada umde voc%s seria capa" de fa"er isoladamente. :ua participao no apenas ir nutri2lo! mas!tambm! trar uma contribuio preciosa para o con1unto.

    Pa%ti&i@ao

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    84+ Tota'idadeo=o0 Ao

    A cada momento h a possibilidade de ser total. :e1a o $ue for$ue este1a fa"endo! fi$ue to completamente absorto! de modo$ue a mente no pense nada! este1a simplesmente ali! se1aapenas uma presena. E mais e mais totalidade vir para voc%e o sabor da totalidade o tornar cada ve" mais e mais capa"de ser total. Procure perceber $uando voc% no est sendototal. Esses so os momentos $ue precisaro ir sendoabandonados pouco a pouco. Luando voc% no total...sempre $ue voc% estiver na cabea 5 pensando! refletindo!fa"endo clculos! sendo astuto! achando solues en#enhosas5! voc% no total. Pouco a pouco! v se descartando desses

    momentos. 0rata2se apenas de um velho hbito. Nbitos sodif(ceis de se deixar. *as eles morrem certamente 22 se apessoa persiste! eles morrem.

    O!(o%a8e it Eas

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    87+ S?&e!!oo=o0 Ao

    ,bserve as ondas no oceano. Luanto mais alto a onda sobe!mais fundo o sulco $ue a se#ue. Em um momento! voc% aonda! no outro! voc% o sulco $ue se forma atrs. Aproveiteambos 22 no fi$ue ape#ado apenas a um deles. Io di#a ]Eu#ostaria de estar sempre no au#eS] 7sso no poss(vel. Encaresimplesmente o fato no poss(vel. 7sso nunca aconteceu! enunca ir acontecer. Q simplesmente imposs(vel 22 no fa"parte da nature"a das coisas. Ento! o $ue se pode fa"erD&esfrute o pico en$uanto ele durar! e depois desfrute o vale!$uando ele vier. , $ue h de errado com o valeD , $ue h demal em estar em baixaD Q um relaxamento. , pico uma

    excitao e nin#um pode viver o tempo todo em estado deexcitao.

    O!(oReturnin7 to t'e Source +hapter 6

    Co.e#t/%io0

    Este persona#em! obviamente! est! neste momento! ]a cavaleiro do mundo]! e todosesto celebrando o seu sucesso com uma chuva de papel picado.

    &evido sua disposio para aceitar os recentes desafios da vida! neste momento! voc%est 5 ou lo#o estar 5 desfrutando de uma maravilhosa caval#ada sobre o ti#re dosucesso. Receba bem essa oportunidade! desfrute2a! compartilhe a sua ale#ria com osoutros 5 e lembre2se de $ue todas as brilhantes paradas t%m um comeo e um fim.

    *antendo isso em mente! se voc% extrair cada #ota de sumo da felicidade $ue estexperienciando neste momento! ser capa"! depois! de aceitar o futuro da forma comovier! sem arrependimentos. Io se1a! porm! tentado a a#arrar2se a este momento deabundGncia! ou a acondicion2lo em plstico para $ue dure para sempre.

    A maior sabedoria para ter em mente medida $ue vo desfilando os acontecimentos dasua vida! se1am momentos de alta ou de baixa! $ue ]isto tambm passar]. +elebre sim!e continue a caval#ar o ti#re.

    S?&e!!o

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    88+ E!t%e!!eo=o0 Ao

    0odas as metas pessoais so neur3ticas. , homem sintoni"adocom a ess%ncia das coisas conse#ue entender! sentir $ue ]Euno sou separado do todo! e no h necessidade de estarele#endo e procurando concreti"ar al#um destino por minhaconta. ,s fatos esto acontecendo! o mundo continua #irando22 chame isso de &eus... ele est fa"endo coisas. Elasacontecem por vontade pr3pria. Io h necessidade de $ue eutrave al#uma luta! $ue faa $ual$uer esforoU no hnecessidade de $ue eu lute por coisa al#uma. Posso relaxar esimplesmente ser].

    , homem essencial no um fa"edor. , homem acidental

    um fa"edor. Por isso! o homem acidental vive naturalmentecom ansiedade! tenso! estresse! an#'stia! sentado o tempotodo sobre um vulco. Esse vulco pode entrar em erupo a

    $ual$uer momento! por$ue o homem vive num mundo de incerte"as e acredita $ue podetomar as coisas como certas. 7sto #era tenso em seu ser l no fundo ele sabe $ue nada certo.

    O!(oA Su##en /las' o, %'un#er +hapter

    Co.e#t/%io0

    Luantas pessoas voc% conhece $ue! 1ustamente $uando estavam totalmentesobrecarre#adas! com pro1etos demais! com muitos sonhos! de repente foram derrubadas

    por uma #ripe! ou levaram um tombo e acabaram de muletasD Esse exatamente o tipode ]momento inoportuno] $ue o maca$uinho! com o alfinete na mo! est prestes a imporao ]shoman] retratado nesta fi#uraS

    , tipo de es#otamento nervoso representado a$ui acontece de ve" em $uando com$ual$uer um de n3s! mas os perfeccionistas so particularmente vulnerveis a isso. I3smesmos $ue o provocamos! com a idia de $ue! sem a nossa participao! nadaacontecer 22 especialmente do 1eito $ue $ueremos $ue acontea... Vem! o $ue o fa"pensar $ue voc% to especialD oc% acha $ue o sol no se levantar de manh! a menos$ue voc% pro#rame pessoalmente o despertadorD :aia para dar uma volta! compreal#umas flores! prepare para si mesmo um macarro para o 1antar 22 $ual$uer coisa ]sem

    importGncia] serve. 0rate de colocar2se fora do alcance da$uele maca$uinhoS

    E!t%e!!e

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    89+ 5ia=e.o=o0 Ao

    A vida uma continuidade! sempre e sempre. Io existe umdestino final ao $ual ela este1a se diri#indo. Apenas apere#rinao! apenas a via#em em si 1 a vida! no o che#ara al#um ponto! a al#uma meta 5 apenas danar e estar empere#rinao! movendo2se ale#remente sem se preocupar comnenhum ponto de che#ada.

    , $ue voc% far depois $ue che#ar a um destinoD Iin#umnunca fe" esta per#unta por$ue todo mundo est empenhadoem ter al#uma meta na vida. Porm! as implicaes disso...

    :e voc% atin#ir de fato o destino final da vida! o $ue vemdepoisD oc% ir parecer muito desapontadoS Io haver lu#araonde ir... voc% 1 alcanou o ponto de destino... 5 e ao lon#oda via#em deixou escapar tudo. Era preciso deixar passarSEnto! nu e plantado no ponto de che#ada! voc% ficar olhando

    em volta como um idiota $ual era mesmo o prop3sito disso tudo...D oc% esteve seapressando tanto! preocupando2se tanto! e este o resultado final.

    O!(oRinai: Master o, t'e Irrational +hapter 9

    Co.e#t/%io0

    A pe$uenina fi#ura $ue se desloca pela trilha $ue corta esta bela paisa#em! no estpreocupada em che#ar a $ual$uer destino. Ele! ou ela! sabe $ue a via#em a pr3pria

    meta! $ue a pere#rinao em si o santurio. +ada passo no caminho importante por simesmo.

    Esta meditao e sua fi#ura indicam um tempo de movimento e mudana. Pode ser umdeslocamento f(sico de um lu#ar para o pr3ximo! ou um movimento interior de umamaneira de ser para outra. Lual$uer $ue se1a o caso! porm! a fi#ura desta meditaoasse#ura $ue a mudana ser fcil! e $ue trar um sentimento de aventura e decrescimentoU no h nenhuma necessidade de se esforar nem de plane1ar em demasia.Esta fi#ura da ]ia#em] tambm nos lembra de $ue devemos aceitar e acolher o novo!exatamente como acontece $uando via1amos para um outro pa(s! com uma cultura e umambiente diferentes da$ueles a $ue estamos acostumados. Esta atitude de abertura e deaceitao estimula o sur#imento de novos ami#os e de novas experi%ncias na nossa vida.

    5iaFa%

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    8:+ E2a?!too=o0 Ao

    , homem $ue vive atravs da consci%ncia mental torna2sepesado. A$uele $ue vive com consci%ncia permanece leve. Por$u%D 5 por$ue um homem $ue tem apenas al#umas idias arespeito de como se deve viver! naturalmente se torna pesado.Ele se sente obri#ado a carre#ar consi#o o seu carter. Essecarter como uma armadura a sua proteo! a suase#urana. 0oda a sua vida est investida nesse carter. E elesempre rea#e s situaes atravs desse carter! nuncadiretamente.

    :e voc% lhe fa" uma per#unta! a resposta pr2fabricada. Esse o sinal de uma pessoa ]pesada] 22 ela enfadonha! est'pida!

    mecani"ada. Ela pode ser um bom computador! mas no umhomem. oc% provoca e ela rea#e de uma maneira bemdefinida. A reao previs(vel ela um rob-.

    , homem verdadeiro a#e de maneira espontGnea. :e voc% lhe fa" uma per#unta! obtmuma resposta! no uma reao. Ele abre o corao para a sua per#unta! expe2se a ela!responde a ela...

    O!(o%a8e it Eas

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    8;+ Re@%e!!oo=o0 Ao

    Em sGnscrito! a palavra ^alaa vi#an^ a casa em cu1o porovoc% vai 1untando coisas $ue #ostaria de fa"er! mas $ue nopode por causa das condies sociais! da cultura! dacivili"ao. Essas coisas! porm! vo se acumulando ali! emuito indiretamente passam a afetar as suas aes! a sua vida.Elas no podem encar2lo diretamente 5 voc% as obri#ou aficar na escuridoU mas! do escuro! elas continuaminfluenciando o seu comportamento. Elas so peri#osas arriscado manter todas essas inibies dentro de voc%.

    Q poss(vel $ue essas se1am as coisas $ue atin#em um cl(max!$uando uma pessoa enlou$uece. A loucura no outra coisa

    seno todas essas represses che#ando a um ponto em $uevoc% 1 no conse#ue control2las. A loucura! porm! aceitvel! ao passo $ue a meditao no 5 e a meditao o

    'nico caminho para tornar uma pessoa absolutamente s.

    O!(o%'e 9reat $en Master %a =ui +hapter ==

    Co.e#t/%io0

    A fi#ura desta meditao apresenta2se literalmente ]emaranhada em n3s]. :ua lu" aindabrilha no (ntimo! mas esse persona#em reprimiu sua pr3pria vitalidade na tentativa decorresponder a muitas exi#%ncias e expectativas. Abriu mo de todo o seu pr3prio poder eviso! em troca de ser aceito por essas mesmas foras $ue o aprisionaram. , peri#o de

    reprimir dessa maneira a pr3pria ener#ia natural vis(vel nas rachaduras de uma erupovulcGnica $ue est para acontecer em toda a volta da fi#ura.

    A verdadeira mensa#em desta fi#ura $ue necessrio encontrar uma sa(da de cura paraessa exploso iminente. Q essencial encontrar uma maneira de dar va"o a $ual$uertenso e estresse $ue possam estar se acumulando! neste momento! dentro de voc%. :o$ueum travesseiro! d% pulos! procure uma rea deserta e berre contra o cu va"io $ual$uercoisa $ue possa ativar sua ener#ia e consi#a fa"%2la circular livremente. Io espere $ueacontea uma catstrofe.

    S?@%e!!o

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    8>+ A.i!to!idade)=?a0 E.oe!

    Primeiro dedi$ue2se meditao! atin1a a bem2aventurana! eento muito amor se manifestar de maneira espontGnea.Iessa condio! belo estar com os outros e belo tambm estar so"inho. Q simples tambm. oc% no depende dosoutros e tambm no torna os outros dependentes de voc%. ,$ue existe sempre ami"ade! amistosidade. A coisa nunca setransforma numa relaoU continua sendo uma afinidade.

    oc% convive! mas no cria um casamento. , casamento nascedo medo! a afinidade nasce do amor. oc% estabelece umrelacionamentoU en$uanto as coisas andarem bem! voc%compartilha. :e voc% percebe $ue che#ado o momento de

    partir por$ue os caminhos se separam numa encru"ilhada!voc% di" adeus com uma enorme #ratido por tudo $ue o outrofoi para voc%! por todas as ale#rias! todos os pra"eres! e por

    todos os belos momentos compartilhados 1untos. :em nenhum sofrimento! sem nenhumador! voc% simplesmente se afasta.

    O!(o%'e @'ite Lotus +hapter =>

    Co.e#t/%io0

    ,s ramos destas duas rvores floridas esto entrelaados! e as suas ptalas ca(dasmisturam2se no cho! com suas belas cores. Q como se o cu e a terra estivesseminterli#ados pelo amor. As rvores se er#uem individualmente! cada $ual enrai"adas no

    solo! em sua pr3pria conexo com a terra. &esse ponto de vista! simboli"am a ess%nciados verdadeiros ami#os! maduros! cooperativos entre si! espontGneos. Io existenenhuma ansiedade na li#ao entre eles! nenhuma car%ncia! nenhuma vontade detransformar o outro em al#uma coisa diferente.

    Esta fi#ura indica uma prontido para entrar nesta $ualidade de amistosidade. Ao fa"%2lo!voc% poder notar $ue no est mais interessado nos diferentes tipos de dramas eromances em $ue as outras pessoas esto empenhadas. Io se trata de uma perda. Q osur#imento de uma disposio de esp(rito mais elevada! mais carre#ada de amor! nascidade uma sensao de vivenciamento pleno. Q o sur#imento de um amor verdadeiramenteincondicional! sem expectativas ou exi#%ncias.

    A.i!to!idade

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    9*+ Ce'e-%ao)=?a0 E.oe!

    A vida um momento para ser celebrado! desfrutado. 0orne2adivertida! uma celebrao! e ento voc% entrar no 0emplo.Esse templo no para os tristes e desanimados! nunca foipara eles. ,lhe para a vida voc% v% triste"a em al#uma parteDoc% 1 viu uma rvore deprimidaD oc% 1 encontrou umpssaro movido por ansiedadeD viu um animal neur3ticoD

    Io! a vida no assim! absolutamente. :3 o homem $uese#uiu um caminho errado! se desviou em al#um lu#ar! por$ueele se considera muito sbio! muito esperto. :ua esperte"a oseu mal. Io se1a sbio demais. 4embre2se sempre de pararUno v a extremos. Tm pouco de tolice e um pouco de

    sabedoria fa"em bem! e a combinao certa fa" de voc% umbuda...

    O!(oI /elebrate M

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    91+ 5o'ta#do$!e @a%a De#t%o)=?a0 E.oe!

    oltar2se para dentro no movimentar2se! absolutamente. 7rpara dentro de si no deslocar2se. oltar2se para dentrosimplesmente si#nifica $ue voc% tem estado perse#uindo umdese1o atrs do outro! $ue esteve correndo cada ve" mais! parache#ar repetidas ve"es frustraoU $ue cada dese1o tra"infelicidade! $ue no existe nenhum preenchimento por meiode dese1osU $ue voc% nunca che#a a lu#ar nenhum! $ue ocontentamento imposs(vel. Percebendo a verdade de $uecorrer atrs de dese1os no leva a lu#ar nenhum! voc% acabaparando. Io $ue voc% faa al#um esforo para parar. :e voc%fi"er $ual$uer esforo para parar! de uma maneira sutil voc%

    ainda estar correndo atrs de al#uma coisa novamente. oc%ainda est dese1ando 5 talve"! a#ora! se1a a aus%ncia de dese1oo seu dese1o. :e estiver fa"endo al#um esforo para voltar2separa dentro! voc% ainda estar saindo de si mesmo. Lual$uer

    esforo s3 poder lev2lo para fora! em direo ao exterior.

    0odas as via#ens so via#ens para fora 5 no h via#em para dentro. +omo voc% podevia1ar para dentro de si mesmoD oc% 1 est ali! no fa" sentido ir. Luando o deslocar2secessa! a via#em desapareceU $uando no h mais nenhum dese1o obscurecendo a suamente! voc% est dentro. A isso $ue se chama voltar2se para dentro. *as no se trataabsolutamente de um deslocamento! trata2se simplesmente de no sair para fora.

    O!(o%'is Ver< 5o#< %'e 5u##'a +hapter + E!?i6o%e#iaN?"e#!0 A Me#te

    , homem dividido. A es$ui"ofrenia uma condio normaldo homem 5 ao menos no momento atual. Pode no ter sidoassim no mundo primitivo! porm sculos decondicionamento! civili"ao! cultura e reli#io transformaramo homem numa multido 5 dividida! separada! contradit3ria...+ontudo! pelo fato de essa diviso ser contrria sua nature"a!l no fundo! escondida em al#uma parte! a unidade aindasobrevive. Por$ue a alma do homem unitria! todos oscondicionamentos! no mximo! s3 destroem a periferia dohomem. , centro permanece intocado 5 por isso $ue ohomem continua a viver. *as sua vida tornou2se um inferno.

    0odo o trabalho do /en voltado para o como desfa"er2sedessa es$ui"ofrenia! como desvencilhar2se dessapersonalidade cindida! como descartar a mente dividida do

    homem! como tornar2se no2dividido! inte#rado! centrado! cristali"ado.

    &o 1eito como voc% est! no se pode di"er $ue voc% . oc% no tem um ser 5 umapraa de mercado muitas vo"es. Luando voc% $uer di"er ]sim]! imediatamente o ]no]se apresenta. :e$uer voc% conse#ue articular um simples ]sim] com inteire"a... &essamaneira a felicidade no poss(velU a infelicidade uma conse$O%ncia natural de umapersonalidade dividida.

    O!(o6an7 6an7 6o8o 6an7 +hapter

    Co.e#t/%io0, persona#em desta fi#ura tra" um novo si#nificado velha idia de ]estar entre a cru" ea espada]S *as precisamente nesse tipo de situao $ue ficamos $uando nos deixamosaprisionar pelo aspecto hesitante e dualista da mente. ]&evo deixar $ue meus braos sesoltem e cair de cabea para baixo! ou deixar $ue as minhas pernas se soltem! e cair depD &evo vir para c ou ir para lD &evo di"er sim ou noD] E se1a $ual for a deciso $uetomemos! sempre estaremos nos $uestionando se no dever(amos ter decidido do modocontrrio.

    A 'nica maneira de sair desse dilema ! infeli"mente! soltar os dois extremos ao mesmotempo. &esse impasse voc% no vai conse#uir sair valendo2se de f3rmulas! pesando os

    pr3s e os contras! ou tentando resolv%2lo de al#uma outra forma com a sua mente. *elhorse#uir o seu corao! se lhe for poss(vel ter acesso a ele. :e no tiver! simplesmente salte5 o seu corao comear a bater to depressa $ue no haver en#ano a respeito de ondeele estS

    E!?i6o%e#ia

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    :*+ I!o'a.e#to G'a&ia'N?"e#!0 A Me#te

    :omos infeli"es por$ue ficamos excessivamente encerradosem n3s mesmos. , $ue $uero di"er $uando falo $ue n3sficamos excessivamente encerrados em n3s mesmosD E o $ueacontece exatamente! $uando ficamos excessivamenteencerrados em n3s mesmosD ,u voc% vive a vida! ou ficaencerrado em si mesmo 5 as duas coisas ao mesmo tempo! soimposs(veis. Estar em si mesmo si#nifica estar parte! estarseparado. Estar em si mesmo si#nifica tornar2se uma ilha.Estar em si mesmo si#nifica traar uma linha divis3ria suavolta. :i#nifica estabelecer uma distino entre ]isto eu sou] e]isto eu no sou]. Essa definio! essa fronteira entre ]eu] e

    ]eu no] circunscreve o territ3rio do ]si mesmo] @selfB 5 o simesmo isola. E ele o torna con#elado voc% deixa de fluir.Luando al#um est fluindo! o si mesmo no pode existir.

    +om esse 1eito de ser! as pessoas $uase se transformaram em cubos de #elo. no t%mcalor nenhum! no sentem nenhum amor 5 t%m medo do amor! por$ue amor calor. :e ocalor se aproximar! elas comearo a derreter! e as fronteiras iro desaparecer. Asfronteiras desaparecem no amorU na ale#ria tambm! por$ue a ale#ria no fria.

    O!(o$en: %'e Pat' o, Para#oF& Volu"e ? +hapter 8

    Co.e#t/%io0

    Em nossa sociedade! principalmente os homens t%m sido ensinados a no chorar! a armar

    uma fachada de valentia $uando so atin#idos! e a no demonstrar $ue esto sofrendo.*as as mulheres tambm podem cair nessa armadilha! e todos n3s poderemos sentir ve"por outra! $ue a 'nica maneira de sobreviver reprimir nossos sentimentos e emoes! deforma a $ue no nos possam ferir outra ve". :e a dor for especialmente profunda!poderemos at mesmo tentar escond%2la de n3s mesmos. 7sso poder nos tornar #lidos!r(#idos! por$ue l no fundo sabemos $ue uma pe$uena fenda no #elo libertar a dor para$ue comece a circular outra ve" dentro de n3s.

    As l#rimas com as cores do arco2(ris no rosto desta fi#ura encerram o se#redo de comose libertar desse ]isolamento #lacial]. As l#rimas! e apenas elas! t%m o poder de derretero #elo. +horar bom! e no h motivos para enver#onhar2se de suas l#rimas. , choro

    nos a1uda a fa"er passar a dor! permite2nos ter considerao por n3s mesmos e! afinal!a1uda2nos na cura de n3s mesmos.

    I!o'a.e#to G'a&ia'

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    :1+ Adia.e#toN?"e#!0 A Me#te

    Adiar simplesmente estupide". Amanh tambm sernecessrio decidirU ento! por $ue no resolver ho1e mesmoDoc% acha $ue amanh estar mais sbio do $ue ho1eD oc%acha $ue amanh vai estar com um vi#or maior do $ue o deho1eD oc% acha $ue amanh estar mais 1ovem! renovado emrelao a ho1eD

    Amanh voc% vai estar mais velho! a sua cora#em ser menorUamanh voc% vai estar mais experiente! e a sua capacidade dedissimulao ser maiorU amanh a morte che#ar maispr3ximo 5 voc% comear a titubear e a sentir mais medo.Iunca deixe para amanh. Luem sabeD , amanh pode

    che#ar ou pode no che#ar. :e preciso decidir! decida a#oramesmo.

    , dentista &r. o#el tinha conclu(do o exame de uma bela e1ovem cliente. :rta. Vaseman]! ele disse! ]acho $ue terei de arrancar os seus dentes dosisoS *inha nossaS! exclamou a mocinha! seria prefer(vel parir um beb%S Vem!disse o &r. o#el! $uer decidir lo#o para $ue eu possa acertar a posio da cadeiraD&ecidaS Io continue adiando indefinidamente.

    O!(o6an7 6an7 6o8o 6an7 +hapter ;

    Co.e#t/%io0

    A mulher desta fi#ura est vivendo em uma paisa#em cin"enta! povoada de nuvensirreais! nitidamente recortadas contra o cu. Atravs da moldura de 1anela ela pode vercores! lu" e vidaU e! embora $uisesse escapar por ali 5 o $ue se percebe pelas cores doarco2(ris em sua roupa 5 ela no capa" de fa"er isso. N ainda em sua mente muitaelucubrao do tipo ]mas! e se...D].

    &i"em $ue o amanh nunca che#a! e no importa a fre$O%ncia com $ue isso repetido!parece $ue a maioria de n3s tende a es$uecer a verdade contida nessa frase. &e fato! a'nica conse$O%ncia certa de adiar as coisas o tdio e a depresso nos dias de ho1e! umsentimento de incompletude e de limitao. , al(vio e o desenvolvimento $ue voc%sentir $uando puser de lado todos os pensamentos de indeciso $ue o esto impedindode a#ir a#ora! faro com $ue voc% se per#unte por $ue esperou tanto tempo.

    Adia.e#to

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    :4+ Co.@a%aoN?"e#!0 A Me#te

    A comparao #era inferioridade! superioridade. Luando voc%no estabelece comparaes! toda inferioridade e todasuperioridade desaparecem. Iessa condio voc%simplesmente ! voc% simplesmente est a(. Tm pe$uenoarbusto ou uma #rande rvore alta 5 isso no importa 5 voc% voc% mesmo. oc% necessrio. Tma folha de #rama tonecessria $uanto a maior das estrelas. :em a folha de #rama!&eus ser menos do $ue ele . , pipilar de um pssaro tonecessrio $uanto $ual$uer buda 5 o mundo ser menos! sermenos rico se esse pssaro desaparecer.

    Vasta olhar sua volta. 0udo necessrio e se encaixa em um

    todo. 0rata2se de uma unidade or#Gnica nin#um est acima!nin#um est abaixo! nin#um superior! nin#um inferior.+ada $ual incomparavelmente 'nico.

    O!(o%'e Sun Rises in t'e E(enin7 +hapter 6

    Co.e#t/%io0

    Luem foi $ue lhe disse $ue o bambu mais bonito do $ue o carvalho! ou $ue o carvalho mais valioso do $ue o bambuD oc% ima#ina $ue o carvalho #ostaria de ter um troncooco como o do bambuD :er $ue o bambu sente inve1a do carvalho por$ue ele maior esuas folhas mudam de colorao no outonoD A pr3pria idia das duas rvores fa"endocomparaes entre si parece rid(cula! mas os humanos consideram muito dif(cil romper

    com esse hbito.

    amos encarar os fatos sempre existir al#um $ue mais bonito! mais talentoso! maisforte! mais inteli#ente! ou aparentemente mais feli" do $ue voc%. E! inversamente! semprehaver a$ueles $ue so inferiores a voc% em todos esses aspectos.

    , caminho para descobrir $uem voc% ! no a comparao com os outros! mas umexame para ver se voc% est reali"ando o seu pr3prio potencial! da melhor maneira de $ue capa".

    Co.@a%ao

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    :7+ O a%doN?"e#!0 A Me#te

    A verdadeira vida de um homem o caminho no $ual ele sedesfa" das mentiras $ue lhe foram impostas pelos outros.&esprovido das roupas! nu! ao natural! ele a$uilo $ue .0rata2se a$ui de ser! e no de vir a ser. A mentira no podetransformar2se na verdade! a personalidade no podetransformar2se na sua alma. Io existe maneira de transformaro no2essencial em essencial. , no2essencial permanece no2essencial! e o essencial permanece essencial 5 eles no soconvers(veis. Esforar2se pela verdade s3 vai criar maisconfuso. A verdade no precisa ser con$uistada. Ela no podeser con$uistada! pois 1 est a(. Apenas a mentira $ue precisa

    ser descartada.0odos os anseios! prop3sitos! ideais e metas! todas asideolo#ias! reli#ies e sistemas de aperfeioamento! de

    melhoramento! so mentiras. +uidado com tudo isso. Reconhea o fato de $ue do 1eitocomo voc% a#ora! voc% uma mentira! resultado de manipulao! produ"ido pelosoutros. A busca da verdade de fato uma distrao e um adiamento. Q a f3rmulaencontrada pela mentira para disfarar2se. ,lhe a mentira de frente! examine a fundo afalsidade $ue a sua personalidade. Pois encarar a mentira parar de mentir. &eixar dementir desistir de buscar al#uma verdade 5 no h necessidade disso. Io momento em$ue desaparece a mentira! ali est a verdade em toda a sua bele"a e esplendor. Encarando2se a mentira ela desaparece! e o $ue fica a verdade.

    O!(o%'is Ver< 5o#< %'e 5u##'a +hapter F

    Co.e#t/%io0

    Luando carre#amos o fardo dos ]voc% deve] e ]voc% no deve]! impostos a n3s pelosoutros! ficamos como este persona#em roto e sofrido! pele1ando para abrir seu caminhomorro acima. ]*ais depressaS *ais foraS 0ente che#ar ao altoS] 5 #rita o tolo tirano $ueessa fi#ura triste leva s costas! en$uanto o pr3prio tirano! por sua ve"! tem s costas um#alo dominador. :e a vida nestes dias est lhe parecendo apenas uma luta ininterruptadesde o bero at o t'mulo! pode ser a hora de arriar a car#a dos seus ombros eexperimentar caminhar sem ter de carre#ar s costas essas fi#uras. oc% tem suas pr3priasmontanhas a con$uistar! seus pr3prios sonhos a reali"ar! mas nunca haver ener#ia

    suficiente para ir atrs dessas metas en$uanto voc% no se desfi"er de todas asexpectativas $ue lhe foram impostas pelos outros! e $ue a#ora voc% pensa $ue so suas.N a possibilidade de $ue essas expectativas este1am apenas na sua mente! mas isso nosi#nifica $ue elas no possam 1o#2lo ao cho. Q hora de arriar a car#a! e di"er a essasfi#uras $ue si#am o seu pr3prio caminho.

    O a%do

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    :8+ Po'ti&aN?"e#!0 A Me#te

    Lual$uer um $ue se1a capa" de fin#ir com convico! $ueconsi#a ser hip3crita! se tornar seu l(der pol(tico! se tornarseu sacerdote reli#iosamente. 0udo $ue ele precisa dehipocrisia! tudo o $ue ele precisa de dissimulao! tudo $ueele precisa de uma ]fachada] para se esconder por trs. ,sseus pol(ticos vivem vidas duplas! os seus sacerdotes levamvida dupla 5 uma pela porta da frente! a outra pela porta dosfundos. E a$uela vivida pela porta dos fundos a vida realdeles. A$ueles sorrisos pela porta da frente so pura falsidade!a$uelas caras to inocentes so puramente cultivadas.

    :e voc% $uiser ver a realidade do pol(tico! precisar olh2lo

    pela porta dos fundos. &este Gn#ulo ele aparece na sua nude"!do 1eito como ele U e para o sacerdote a coisa assimtambm. Esses dois tipos de pessoas dissimuladas t%m

    dominado a humanidade. *uito cedo eles descobriram $ue! se voc% $uer dominar ahumanidade! deve torn2la fraca! fa"%2la sentir2se culpada! no2merecedora.

    &estrua a sua di#nidade! tire2lhe toda a #l3ria! humilhe2a. E encontraram maneiras tosutis de humilhar! $ue eles nem aparecem ]na foto]U voc% mesmo fica encarre#ado de sehumilhar! de se destruir. Eles lhe ensinaram uma forma de suic(dio lento.

    O!(o%'e @'ite Lotus +hapter =>

    Co.e#t/%io0

    oc% reconhece este homemD +om exceo dos mais inocentes e sinceros de n3s! todostemos um pol(tico de tocaia em al#um lu#ar da nossa mente. &e fato! a mente pol(tica.Q da sua pr3pria nature"a plane1ar! montar es$uemas! e tentar manipular situaes epessoas de maneira a conse#uir o $ue $uer. Iesta fi#ura! a mente representada pelaserpente recoberta de nuvens! $ue ]fala com uma l(n#ua b(fida]. , $ue importanteperceber! porm! a prop3sito desta fi#ura! $ue ambas as caras so falsas. A face cGndida!inocente! do tipo ]confie em mim]! uma mscara! e a face diab3lica! venenosa! do tipo]vou tirar vanta#em de voc%]! tambm no passa de uma mscara. Pol(ticos no t%mfaces verdadeiras. :eu 1o#o na totalidade uma mentira.

    &% uma boa examinada em si mesmo para verificar se voc% tem estado fa"endo esse 1o#o.

    , $ue voc% vai encontrar poder ser doloroso de ver! mas no to doloroso $uantocontinuar a#indo i#ual. Io final! esse 1o#o no serve ao interesse de nin#um! e muitomenos ao seu. , $ue $uer $ue voc% consi#a por esse caminho! ir transformar2se em p3nas suas mos.

    Po'ti&a

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    Meditao Ze#$T%a#!&e#de#ta' de O!(o

    :9+ C?'@aN?"e#!0 A Me#te

    Este momentoS... , a$ui2a#ora... fica es$uecido $uando voc%comea a pensar em termos de con$uistar al#uma coisa.Luando a mente reali"adora se manifesta! voc% perde contatocom o para(so em $ue est. Esta uma das aborda#ens maisliber