9ª Revista Painel Imobiliário

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EDIÇÃO 9 - GOIÂNIA, OUTUBRO DE 2012 Publicação do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª REGIÃO / GO CRECI-GO ENTREVISTA com presidente do Cofeci, João Teodoro “IMPRESSO - ENVELOPAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT” Comemoração Creci de Goiás lança selo comemorativo e relata os desafios, as conquistas e os personagens do seu cinquentenário. Dia D Confira as comemorações do cinquentenário da profissão e do Dia do Corretor de Imóveis Como chegar lá? Empresários de sucesso indicam o caminho para o êxito profissional Perfil Pesquisa revela características dos novos corretores de imóveis

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9ª edição da Revista do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis, 5ª Região/GO

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EDIÇÃO 9 - GOIÂNIA, OUTUBRO DE 2012

Publicação do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás

CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª REGIÃO / GO

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EntrEvista com presidente do Cofeci, João teodoro

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PELa ECt”Comemoração Creci de Goiás lança selo comemorativo e relata os desafios, as conquistas e os personagens do seu cinquentenário.

Dia DConfira as comemorações do cinquentenário da profissão e do Dia do Corretor de Imóveis

Como chegar lá?Empresários de sucesso indicam o caminho para o êxito profissional

PerfilPesquisa revela características dos novos corretores de imóveis

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Valeria Fleury

Creci-GO: 50 anos de regulamentação

O CRECI-GO faz parte do SISTEMA COFECI/CRECI, entidade de direito público que tem a função básica de orientar, normatizar, fiscalizar e disciplinar o exercício profissional, além de garantir o cumprimento de seu respectivo Código de Ética, completa em outubro, o seu cinquentenário de regulamentação.

A profissão de Corretor de Imóveis regulamentada é relativamente nova, se compa-rarmos com outras instituições como a de Advogados, que desde 1823 já tinha no Brasil os Cursos Jurídicos, e a de Engenheiro, que tem a sua regulamentação desde 1933. A nossa só foi regulamentada em 1962, graças ao empenho do então Deputado Federal Ulisses Guimarães, que viu todo seu esforço vir abaixo com o veto do Presidente João Goulart, a lei que regulamentaria a profissão. Não satisfeito, foi ao Presidente do Senado Auro de Moura Andrade, e solicitou a promulgação da Lei 4.116 pelo Congresso Nacional. E, no dia 27 de agosto de 1.962 o seu objetivo foi conquis-tado. Assim, iniciava a nossa primeira lei: “Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu, Auro Soares de Moura Andrade, Presidente do Senado Federal, promulgo nos termos do artigo 70, § 4º da Constituição Federal, a seguinte Lei:”

Poucos sabem da luta que alguns homens enfrentaram para conseguir a regulamen-tação da nossa profissão. Foram verdadeiros abnegados da profissão, que tudo fizeram, as suas expensas, para que nós, hoje, pudéssemos ter uma das melhores profissões do mercado de trabalho. Gostaria aqui de relacionar essas pessoas, mas poderia ser injusto não citando todos.

O que aqui faço, em nome dos três sindicalistas que representaram o Estado de Goiás nessa cruzada cívica pela nossa regulamentação: Elias Bufaiçal e Antônio Jorge Azzi in memorian e Cleomar Rizzo Esselin, é uma homenagem a todos àqueles que lutaram e nos deram o que hoje chamamos de SISTEMA COFECI/CRECI. É importante salientar que a união dos Sindicatos de Corretores de Imóveis dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Pernambuco, teve como resultado o re-

conhecimento oficial de nossa profissão.

É de suma importância, que nesse mês de outubro, se faça um estu-do da profissão e analise as conquistas já obtidas e em tão pouco tempo. É importante que os novos profissionais saibam que muitos que já se foram, deixaram para eles essa profissão valorosa, promissora, e acima de tudo, re-gulamentada. A memória do brasileiro é muito curta, mas a nossa, de corretor de imóveis, não pode ser, temos sempre que lembrar o esforço e o sacrifício daqueles que tudo fizeram para hoje podermos dizer: sou Corretor de Imó-veis. Temos que ser fieis aos princípios que nos foram deixados. Encon-tramos no Salmo 100:5 “Porque o Senhor é bom; a sua benignidade dura para sempre, e a sua fidelidade de geração em geração.” Façamos como o

nossos criador, que não se esquece de seus filhos.

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Entrevista 6Assim caminha a categoria – João Teodoro da Silva

O que acontece por aí 10

De olho na lei 12Cadastro de pessoas jurídicas no COAFResolução do Cofeci torna obrigatório o arquivamentode lançamentos imobiliários

Artigo 14Segurança jurídica na corretagem de imobiliária – Rodrigo Guedes

Parceiros 15

Enquete 16

Cinquentenário 18Comemorações em BrasíliaDia do corretor de imóveis em Goiânia

Artigo 20COACHING - Hora de comemorar, mas também de refletir – André Luiz Silva

Profissão 22O sucesso não vem por acaso

Especial 26Creci de Goiás, cinco décadas de regulamentaçãoO que você pensa sobre o Creci de GoiásO novo corretor de imóveis

Mercado 36Vantagens e desvantagens dos longos financiamentos

Direto do Creci 38

+ que corretor 40

Cultura & Lazer 42

Social 44

Creci na mídia 45

Para refletir 46

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O COnselhO ReGiOnal de CORRetORes de imó-veis da 5ª ReGiãO-GO é uma autaRquia fedeRal de disCiplina e fisCalizaçãO da pROfissãO de CORRetOR de imóveis. ReGulamentada pela lei fedeRal 6.530/1978

endeReçO: Rua 56 nº 390, paláCiO dOs COlibRis, GOiânia-GO - Cep: 74810-240 - fOne/ fax: 62 3236-7350 - hOmepaGe: www.CReCiGO.GOv.bR, e-mail: [email protected]

diRetORia: OsCaR huGO mOnteiRO GuimaRães, Rafael nas-CimentO aGuiRRe, maRia apaReCida mOReiRa, JusCemaR antôniO de OliveiRa, JaiR Reis de melO, walteR sãO felipe.

COnselheiROs: adãO luiz de andRade, antôniO alves de CaRvalhO, antôniO ROsa de mesquita, antôniO spinetti al-ves, CelsO mOnteiRO baRbuGiani, eduaRdO COelhO seixO de bRitO, elmO mOnteiRO Clement aGuiRRe, GeRaldO dias filhO, GeRaldO peReiRa bRaGa JaCksOn Jean silva, JaiR Reis de melO, JOãO beniCiO GOmes, JOãO pedRO vieiRa, JOsé maCha-dO Resende, JusCemaR antôniO de OliveiRa, leandRO daheR da COsta, luiz RObeRtO de CaRvalhO, maRCiO antOniO feRReiRa belO, maRia apaReCida mOReiRa, maRia fRanCis-Ca alves CaRvalhO, OmaR ataídes de CastRO, OsCaR huGO mOnteiRO GuimaRães, Rafael nasCimentO aGuiRRe, RiCaRdO alves vieiRa, séRGiO teOdORO da CRuz, walteR sãO felipe e wildes maRCOs faustinO.

suplentes: ademiR silva, ana môniCa baRbOsa da Cunha, andRé luis nOGueiRa dO CaRmO, andRé luiz fRança de melO, CaRlOs CésaR lemOs dO pRadO, CésaR feliCianO de Oli-veiRa, ClaudiO GOnçalves de aRaúJO, dOminGOs alves de CastRO filhO, evaldO euleR duaRte de almeida, fRanCisCO CaRlOs lObO, fRanCisCO ludOviCO maRtins, heldeR JOsé feRReiRa paiva, JOãO sOaRes da silva, JOsé humbeRtO maR-tins vieiRa CaRvalhO, JOsé seveRinO de lima, JOsé viRGíliO feRReiRa filhO, luis Clemente baRbOsa, maRCelO alves si-mOn, maRCO antOniO de OliveiRa, muRilO sOusa de andRa-de, pedRO antôniO COteCheski bObROff, ROdRiGO paullus baRRetO maChadO, ROnaldO OdORiCO veiGa saul peReiRa da COsta, valGmaR dOminGOs tavaRes, valOni adRianO pROCó-piO e veROnde antôniO de OliveiRa.

A RevistA PAinel é umA PublicAção do cReci-GoAssessoRiA de comunicAção:thAysA mAzzARelo AnA PAulA vitoRino DiagraMaçãO: neide AtAíde - Go-2690 JdRevisão oRtoGRÁFicA: douGlAs RodARtecomeRciAl: obJetivA comunicAção e mARKetinG - [email protected]ãO JUríDiCa: eduARdo FeliPe silvA - oAb 25566tiragEM: 13.000 exemPlARes FOtOLitO E iMPrEssãO: FLEX grÁFiCa

SumárioCONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS

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Assim caminha a categoria

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A PROFISSÃO DE CORRETOR DE IMÓVEIS ALCANÇA A MARCA DOS 50 ANOS DE REGULAMENTAÇÃO, E O PRESIDENTE DO COFECI, JOÃO TEODORO, ANALISA OS AVANÇOS E AS CONQUISTAS REALIZADAS PELA CATEGORIA NESTE PERÍODO. A MUDANÇA DO PERFIL DO PROFISSIONAL E O RECONHECIMENTO DA SOCIEDADE SÃO PONTOS ALTOS DESSE DESENVOLVIMENTO.

Thaysa Mazzarelo

Este 50 anos foram de grandes conquistas para os corretores de imóveis. Des-de que a Lei nº 4.116/1962 regulamentou a profissão de corretor de imóveis, muita coisa mudou. Com o desen-volvimento imobiliário pro-porcionado pela facilidade de crédito e os programas habitacionais do Governo Federal, a profissão ganhou maior importância e o reco-nhecimento da sociedade.

A frente do Conse-lho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) desde 2000, João Teodoro da Silva, se destaca na luta em prol da categoria, o que conside-ra sua obrigação em retor-no ao êxito que encontrou na profissão. À convite do irmão iniciou no mercado imobiliário em 1972, onde tempos depois e após a gra-

duação em direito ingressou no Sindicato de Corretores do Paraná. Daí até o cargo de conselheiro no Sindicato, a presidência do Creci-PR e a eleição no Cofeci foi um percurso rápido em conse-quência do trabalho desen-volvido por João Teodoro nestas instituições. Confira as percepções e análises do presidente sobre o cinqüen-tenário da profissão em en-trevista realizada pela Revis-ta Painel Imobiliário.

Como você percebe o desenvolvimento da cate-goria ao longo destes 50 anos?

A categoria se desenvol-veu muito ao longo dos anos. Poucas ou nenhuma tiveram tanta evolução em tão pouco tempo. Come-çamos do zero em 1962, na primeira Lei que não exigia nenhuma qualifica-

ção profissional, e hoje já temos 65% dos corretores de imóveis com Ensino Superior, 35% com pós--graduação e 50% falam outro idioma. Consegui-mos muita coisa tanto do ponto de vista educacional, quanto profissional. Esse crescimento foi demons-trado no evento do cin-quentenário, por exemplo, onde tivemos 3.500 pro-fissionais presentes, sen-do aproximadamente 100 estrangeiros. Temos uma avaliação positiva ao longo desses 50 anos.

Quais foram os fatores que contribuíram com este desenvolvimento?

Muitos fatores contribu-íram. Do ponto de vista social, a profissão de cor-retor de imóveis tem a primazia de ajudar no so-nho maior dos brasileiros

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“o cofeci não vai parar nunca. iremos dar continuidade ao trabalho evolutivo para a categoria. há trabalhos construtivos a serem feitos, como a atualização da legislação profissional.”

que é a aquisição da casa própria. Nenhuma outra profissão tem esse privi-légio. Do ponto de vista econômico, estamos na ponta da cadeia produtiva brasileira, representamos 18% do PIB do país.A própria evolução da so-ciedade contribuiu para as mudanças. A exigência da sociedade em ter profis-sionais com conhecimento em transações imobiliárias faz com que se necessite um profissional técnico que preste uma assessoria completa no negócio a ser realizado. O que é diferen-te do passado em que o corretor apenas coloca-va uma parte em contato com a outra. A exigência de qualificação ocorre devido à complexidade e diversidade de negócios imobiliários, que exige cada vez mais do profissio-nal. A sociedade tem ne-cessidade de ser assesso-rada por esse profissional.

Quais as principais con-quistas alcançadas pela categoria nestes 50 anos?

Foram muitas conquistas. A principal e maior delas foi a regulamentação pro-fissional. Com a primeira Lei 4.116/1962, revogada pela Lei 6.530/1978 e mo-

dificada pela 10.795/2003. Foram, sem dúvida, con-quistas fundamentais. Ou-tra evolução que tivemos foi nos estudos gerais e técnicos, que possibilita-ram o aperfeiçoamento profissional. Conquista-mos também a base legal e jurídica para exercer a função de avaliador imo-biliário, com o Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários – CNAI. E por último, com a interna-cionalização da categoria conseguimos mostrar para o mundo a pujança do cor-retor de imóveis brasileiro na sua organização profis-sional.

Os novos tempos exigem um novo perfil do corre-tor de imóveis. O profis-sional já consolidado está atento a estas mudanças?

Do pequeno grupo de corretores do início da profissão, dos anos de 1962 e 1963, é possível que alguns não tenham se inserido no contexto des-sa evolução. Mas a grande maioria dos corretores tem consciência dessa nova realidade, principal-mente os jovens que já saem do ensino médio conectados a esse novo perfil. Nos dias atuais, não

Foto: Hermínio Oliveira

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há o corretor que acumu-le duas profissões. Para os novos corretores é uma profissão única.

E em relação a sociedade, a percepção sobre a cate-goria acompanhou esta mudança?

Acredito que sim. Ainda tem pessoas que pensam que é possível realizar ne-gócios imobiliários sem o corretor de imóveis, mas a grande maioria da socieda-de já entendeu que não dá pra dispensar esse profis-sional devido à complexi-dade das transações.

O Creci de Goiás foi um dos primeiros conselhos a se formar. Qual a contri-buição deste para o desen-volvimento da categoria?

Sem dúvida, de uma gran-de contribuição ao longo de todos esses anos. O Creci-GO é um verda-deiro baluarte da nossa categoria. Começou junto com a formação do Cofeci e tem acompanhado e co-laborado de maneira indis-pensável para a categoria. O maior número de cor-retores de imóveis com ensino superior está con-centrado em Goiás, o que

“A grande maioria da sociedade já entendeu que não dá pra realizar

negócios imobiliários sem o corretor de imóveis devido à complexidade

das transações.”

demonstra a importância deste Conselho no aper-feiçoamento profissional dos corretores de imóveis. Acompanhamos as ativi-dades do Creci de Goiás como os demais. Inclusive participando dos eventos promovidos e acompa-nhando as grandes vitórias do Conselho, como por exemplo, a construção magnífica da nova sede, que foi uma grande con-

quista para toda a catego-ria do estado de Goiás.

O que o Cofeci tem pla-nejado para dar continui-dade ao desenvolvimento da categoria?

O Cofeci não vai parar nunca. Iremos dar conti-nuidade ao trabalho evo-lutivo para a categoria. Há trabalhos construtivos a serem feitos, como a atu-alização da legislação pro-fissional. A Lei que nos rege está defasada e pre-cisamos atualizá-la, em um trabalho conjunto com os Conselhos Regionais. Também vamos continuar buscando o reconheci-mento da categoria com a sociedade e os poderes públicos.

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›› Promoveram ações internas

Incentivo a sustentabilidadePara a Adão Imóveis o Dia do Corretor de Imóveis também foi dia de conscientização ambiental. Dando continuidade ao projeto de preservação do meio ambiente iniciado no ano passado, a imobiliária ofereceu a sua equipe de vendas e colaboradores uma caneca personalizada. A iniciativa visa reduzir o uso de copos descartáveis que demoram de 200 a 450 anos para se decompor na natureza. A lembrança foi entregue em café da manhã oferecido pela imobiliária.

O DIA NACIONAL DO CORRETOR DE IMÓVEIS FOI COMEMORADO NO DIA 27 DE AGOSTO, E COMO DE COSTUME, OS PROFISSIONAIS RECEBERAM MUITAS HOMENAGENS. PARA CELEBRAR, IMOBILIÁRIAS E CONSTRUTORAS:

thaysa mazzarelo é assessora de comunicação do Creci-GO. envie sua sugestão de matéria para [email protected]

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Concurso culturalPor que os profissionais optaram pela carreira de corretor de imóveis? Esta foi a pergunta que a Brookfield fez aos 1800 profissionais do Centro Oeste parceiros em seu Concurso Cultural em comemoração ao Dia do Corretor de Imóveis. Os donos das três melhores respostas inseridas no site promocional voltado para a ação de endomarketing foram contemplados com jantar.

Departamento de marketing Terral

Dia de descansoSorvete, maquiagem,

massagista, manicure e design

de sobrancelhas. O dia de relaxamento e beleza é a proposta

realizada há dois anos consecutivos pela

Terral Incorporadora para comemorar a data com aqueles considerados pela

instituição a linha de frente da empresa,

que muito agrega os seus produtos: o corretor de imóveis.

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Uma cooperativa de crédito que oferece serviços e produtos bancários voltados, especialmente, para corretores. Proporcionando uma melhor organização financeira e crescimento patrimonial a todos os cooperados.

- Melhores taxas de juros;- Tarifas mais baixas;- Seguros condominiais, de imóveis e

- Custos de boletos e doc's mais baratos;- Maior rentabilidade nas aplicações;- Menor tarifa de manutenção de conta;- Atendimento ágil e personalizado.

veículos (risco contra terceiros);

A cooperativa dos Corretores

›› Homenagearam os parceiros

ReconhecimentoA GPL Construtora utilizou as mídias on-line para agradecer o empenho dos corretores de imóveis parceiros. Na semana que antecedeu o Dia do profissional, a construtora revelou sete corretores de imóveis que se sobressaíram em número de vendas. Os destaques foram apresentados em e-mail marketing

enviados aos parceiros e saíram no Facebook institucional da construtora com direito a muitas curtidas.

Balões e boloFesta com tem direito a tudo. A Brasal Incorporações cantou os parabéns para os corretores de imóveis parceiros com muitos bolos, refrigerantes e balões. Uma verdadeira festa em reconhecimento aos profissionais que chegaram aos 50 anos de regulamentação.

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iCadastro de pessoas jurídicas no COAF

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Thaysa Mazzarelo

Visando coibir as práti-cas de corrupção e lavagem de dinheiro no mercado imobiliário, o Creci de Goiás disponibiliza em seu portal o acesso para o cadastro de pessoas jurídicas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), órgão federal responsável por receber e examinar ocorrências suspeitas de atividades ilícitas. O cadastro é obrigatório para fins de atendimento aos termos da Lei 9.613/98, que foi alte-rada recentemente pela Lei nº 12.683, de 9 de julho de 2012, para tornar mais eficiente a per-secução penal dos crimes de lavagem de dinheiro.

Por força da nova legis-lação e através da Resolução 1.168/10 do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (CO-FECI), que institui a obrigato-riedade de empresas do setor imobiliário de prestar infor-mações acerca de transações suspeitas, construtoras, incor-poradoras, imobiliárias, lote-adoras, leiloeiras de imóveis, administradoras de bens imó-veis e cooperativas habitacio-nais que se ativam no campo de promoção imobiliária ou de compra e venda de imóveis, fi-cam obrigadas a criar um arqui-vo próprio no COAF, e nele re-gistrar todo e qualquer negócio imobiliário igual ou superior a R$ 100.000.00 (cem mil reais).

Segundo o corretor de imóveis e advogado, Nilson Ri-beiro de Araújo, é importante lembrar segundo o art. 3º do Decreto-Lei nº 4.657, de 1942, também conhecido como “Lei

de Introdução ao Código Civil Brasileiro”, ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. O advogado alerta para o fato de que com a nova lei, de julho de 2012, o teto da multa prevista para pessoas físicas e jurídicas que descumprem a obrigação de in-formar atividades financeiras ao Coaf subiu de R$ 200 mil, pela lei anterior, para até R$ 20 mi-

Publicada no Diário Oficial no dia 02 de julho, a Resolução n° 1.256/2012 do Conselho Federal de Correto-res de Imóveis (Cofeci) toma providências que promovem tanto a segurança do consu-midor de imóveis quanto os direitos dos corretores de imóveis e imobiliárias.

Segundo a resolu-ção, as cópias dos contra-

lhões pelas regras que entraram em vigor em julho deste ano. Segundo o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, esta ini-ciativa conjunta visa extirpar às más práticas do setor, propor-cionando maior transparência ao mercado imobiliário.

Mais informações sobre o COAF e o cadastro de pessoas jurídicas podem ser encontra-das em www.crecigo.gov.br.

Resolução do Cofeci torna obrigatório o arquivamento de lançamentos imobiliários

tos de prestação de serviços firmados entre imobiliárias e construtoras para venda de lançamentos, devidamente registrados no Cartório de Registro, deverão ser ar-quivadas no Conselho de cada Estado. O documento ainda exige o cumprimento dos honorários mínimos, homologados pelo Creci de Goiás, para os corretores

nilson Ribeiro de araújo, corretor de imóveis e advogado

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de imóveis, sem dedução de valores resultantes de descontos ou voltados para a realização de premiações.

O assessor jurídico do Creci de Goiás, Fernan-do de Pádua, ressalta que o arquivamento deverá ser feito em período anterior às vendas ou ao atendimento público (cadastramento dos interessados). “Em médio prazo, a norma trará uma uniformização dos proce-dimentos e no atendimento da tabela de honorários, be-neficiando o mercado imo-biliário e o consumidor que receberá o melhor serviço”, comenta.

Fica vedado aos inscritos, de acordo com a Resolução, cobrar de seus clientes taxas referentes à assessoria administrativa, jurídica, entre outras. Com a

• Projeto de lei complementar PLS 90/10 do senador Fernando Collor (PTB-AL) torna o corretor de imóveis microempreen-dedor individual, assim como os escritórios de engenharia e arquitetura, entre outros. A matéria segue, agora, para votação no Plenário do Senado, em regime de urgência, conforme requerimento do senador Gim Argello (PTB-DF).

• Sentença proferida pela Sétima Turma do Tribunal Regio-nal Federal da 1ª Região (DF) confirmou a competência do corretor de imóveis para realizar avaliações imobiliárias pre-vistas pelo artigo 3° da Resolução Cofeci n° 1066/2007. Pelo acórdão assinado pelo desembargador Reynaldo Fon-seca, fica assegurado à legitimidade da norma editada pelo Cofeci que demonstra estar em harmonia com a da Lei n° 6.530/78. Assim sendo, essa decisão inédita normatiza de-finitivamente a avaliação de imóveis e reconhece a capaci-dade técnica dos corretores de imóveis, especialmente no que tange ao aspecto mercadológico.

• Maior punição para quem exerce ilegalmente uma profis-são. Esta é a proposta do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB) que prevê aumento da prisão que até o mo-mento é simples, para detenção de dois a três anos, além de multa. O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguir para votação no Plenário.

ressalva que o corretor de imó-veis deve denunciar incorpora-doras e construtores que assim procederem.

Outro ponto da Re-solução tem relação com os plantões de vendas instalados junto ao empreendimento, que deverão oferecer infraestrutura mínima para os profissionais: “instalações sanitárias, mobi-liário, equipamento e pessoal especializado que garantam o mínimo aceitável de higiene, conforto e segurança”.

As práticas instituídas na nova Resolução já estão sendo verificadas pela fiscali-zação do Conselho. O descum-primento das normas implicará no cometimento de falta grave, podendo ser apenado com multa no valor de dois a seis anuidades. A Resolução na ín-tegra está disponível em www.crecigo.gov.br.

Últimas notícias

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O dito popular afirma que “cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém”. Esse provérbio deve ser ob-servado com extrema atenção pelo corretor de imóveis, em sua atuação profissional.

É que a ferramenta de tra-balho do corretor é um contrato, denominado Corretagem Imobili-ária. A Corretagem é definida no atual Código Civil Brasileiro, a Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002, em seu artigo 722: “uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de presta-ção de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga--se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas”.

A definição legal re-tro citada demonstra que (i) o corretor exerce sua atuação de maneira autônoma, isto é, com independência em relação ao outro contratante, chamado de comitente; (ii) o papel do corretor é intermediar outro negócio, pelo que se diz que a corretagem é um contrato pre-paratório, ou seja, destina-se a permitir a celebração de outro contrato.

Ainda sobre esse as-pecto, vale ressaltar que o mencionado Código Civil Brasi-leiro, em seu artigo 729, prevê a possibilidade de outras Leis também disciplinarem o con-trato em questão, como ocorre com a Lei n. 6.530, de 12 de maio de 1978.

Esse Diploma Legal, além de regulamentar a pro-fissão de Corretor de Imóveis e disciplinar o funcionamen-to do COFECI e dos CRECI’s, também introduziu disposições

Rodrigo de Moura Guedes é advogado, professor e vice-presidente da Comissão de direito imobiliário e urbanístico da Oab-GO.

Segurança jurídica na corretagem imobiliária

acerca da Corretagem, especi-ficamente a Imobiliária.

Deve ser registrado, que a Lei n. 6.530/1978 esta-belece, em seu artigo 20, as condutas que não devem ser adotadas pelo Corretor de Imó-veis ou pela Sociedade Imo-biliária, sob pena de sofrerem sanções disciplinares. A seu turno, o Código Civil Brasileiro apresentou disposição de cará-ter genérico, que permite uma interpretação ampla sobre os deveres do Corretor, ao pres-crever, em seu artigo 723, que ele “é obrigado a executar a mediação com diligência e pru-dência, e a prestar ao cliente, espontaneamente, todas as in-formações sobre o andamento do negócio”.

Essa disposição refor-ça a obediência aos deveres de honradez, lealdade, veracidade e respeito, característicos da boa-fé.

O parágrafo único, do citado artigo 723, impõe ao corretor, também, o dever de prestar “ao cliente todos os esclarecimentos acerca da se-gurança ou do risco do negócio, das alterações de valores e de outros fatores que possam in-fluir nos resultados da incum-bência”, sob pena de responder pela indenização decorrente das perdas e danos sofridos pelo contratante lesado.

O corretor tende a en-

xergar no dispositivo legal em apreço um tormento para si. Na verdade, o espírito da Lei é, exa-tamente, afastar o joio do trigo.

O que propõe o Legisla-dor é criar uma barreira para os aventureiros. É fazer com o que a corretagem seja exercida, de fato, por que seja um profis-sional do mercado. É compelir esse profissional ao aperfeiço-amento contínuo, à investiga-ção cotidiana, ao aprendizado constante em sua carreira, ao estudo diário das novidades e à busca de um suporte legal para seus negócios, através de assessorias e consultorias jurí-dicas especializadas.

Na prática, ressalvadas raras exceções, a norma jurídica em comento tem sido aplicada com extrema parcimônia pelos Tribunais, obedecendo-se a um critério de razoabilidade, segun-do as circunstâncias que cercam cada caso em particular.

Por derradeiro, não se pode deixar de fazer menção às disposições protecionistas do Código de Defesa do Consumi-dor, que são aplicadas ao con-trato de Corretagem Imobiliária, posto que o Corretor de Imóveis e as Sociedades Imobiliárias são definidos como agentes fornecedores de serviços.

Mas essa é outra histó-ria que será abordada em outra conversa.

“o corretor tende a enxergar no dispositivo legal em apreço um tormento para si. na verdade, o espírito da lei é,

exatamente, afastar o joio do trigo.”

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SINDIMÓVEIS

PARCEIROS

Corretores de imóveis de Goiás participam do XXIV CONACIDiretores do SINDIMÓVEIS-GO participaram do Congresso Nacional dos Corretores de Imóveis (XXIV-CONACI), no mês de setembro, na cidade de São Paulo-SP. Cerca de 3.500 pessoas estiveram presentes no evento que abordou o tema: Novas Regras, Novos Públicos, Novos Horizontes. Foram realizados fóruns, cursos, workshops, palestras, oficinas e conferências com personalidades de renome nacional e internacional. O presidente do Sindimóveis, Antônio Mesquita, parabenizou a organização do evento, em especial o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo. “Alexandre Tirelli recebeu de braços abertos todos os corretores do Brasil que tiveram a oportunidade de agregar conhecimento e troca de experiência, através de todas as atividades desenvolvidas”.

CONFIRA ABAIXO O qUE FOI E é NOTíCIA NAS DEMAIS ENTIDADES qUE ATUAM NO SETOR IMOBILIÁRIO GOIANO

SINDUSCON-GOCresce interesse da cadeia da construção em atender às Normas TécnicasNo dia 13 de setembro, o Comitê de Tecnologia do Sinduscon-GO e a Comissão de Materiais e Tecnologia da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Comat/CBIC) oficializam o 1º Aditivo ao Termo de Cooperação Técnica assinado em abril deste ano, inicialmente com 14 participantes. Com isso, mais cinco participantes se juntam ao APL da Construção: a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás (Sectec); o Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Anápolis (Sicma): o Sindicato das Empresas de Extração de Areia do Estado de Goiás (Sindiareia); o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU); e Carlos Campos Consultoria e Construções. O presidente, Justo Cordeiro, destacou a importância da união de todos em torno do objetivo comum que é a melhoria da qualidade dos materiais.

SECOVI-GOEncontro Nacional de Executivos em GoiâniaOferecendo sua contribuição para o avanço do mercado imobiliário brasileiro, o SecoviGoiás promoveu o Encontro dos Executivos dos Secovi’s, onde foi exposto detalhes de várias iniciativas bem sucedidas, como a 2ª Corte de Conciliação e Arbitragem, Secovimed e Secovicred. O evento reuniu representantes sindicais dos mercados imobiliário de vários estados. Na abertura do Encontro o presidente do SecoviGoiás, Marcelo Baiocchi Carneiro, destacou a importância de eventos dessa natureza para o avanço do mercado. “O compartilhamento de experiências contribui para uma atuação ainda mais eficiente e direcionada ao atendimento dos anseios de nossos associados”, assinalou.

presidente do sindimóveis-GO, antônio mesquita e sua esposa mercedes das Graças fleury mesquita, diretores do sindimóveis, conselheiros do Creci-GO, corretores de imóveis, assessora de imprensa do sindimóveis

ADEMIFórum define diretrizes para mobilidadeA Ademi-GO festejou a passagem dos 2 anos do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia. Braço direito do Instituto Cidade, o Fórum debateu exaustivamente a questão da mobilidade urbana definindo 7 Diretrizes apresentadas aos candidatos à Prefeitura de Goiânia. As propostas de melhorar o transporte coletivo a partir da implantação de corredores preferenciais para ônibus; priorizar o pedestre; garantir infraestrutura para o ciclista; regular os estacionamentos; melhorar o trânsito; implantar projetos estruturantes para o transporte coletivo (BRT e VLT) e planejar a mobilidade urbana; foram acatadas como compromissos de campanha e com registro formal em cartório. O presidente do Fórum e da Ademi, Ilézio Inácio Ferreira, disse que as entidades da construção esperam que os agentes públicos agora façam a parte que lhes cabe.

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O CRECI DE GOIÁS PERGUNTOU AOS PROFISSIONAIS O qUE ELES ACHAM DA PROFISSÃO, qUAL O MAIOR DESAFIO E O qUE é A MELHOR PARTE EM SER CORRETOR. TANTO OS qUE ESTÃO COMEÇANDO, qUANTO AqUELES qUE JÁ ESTÃO NA ATIVIDADE HÁ MUITOS ANOS CONCORDAM qUE qUALIFICAÇÃO, MOTIVAÇÃO E PERSISTÊNCIA SÃO OS MAIORES PROPULSORES PARA O SUCESSO.

qual a sua visão sobre a profissão?

“Antigamente, quando comecei na profissão, há 15 anos, não havia a credibilidade e o reconhecimento da sociedade que existe hoje. Com a criação do

curso superior, muitos se qualificaram e estas mudanças aconteceram em função do trabalho do atual presidente Oscar Hugo Monteiro Guimarães, que foi quem lutou pela qualificação da nossa profissão. Hoje, só tem condições de se estabelecer no mercado quem procura se qualificar continuadamente. Quem faz apenas o TTI não está qualificado para o mercado atual.”Neila Eterna de Morais Nascente

“Estou no mercado há três anos e acredito que o corretor de imóveis tem que trabalhar bastante. Tem que aprimorar o conhecimento dia a dia e esforçar para ser bem claro para o cliente. A honestidade deve estar em primeiro lugar, e além disso, é preciso fazer cursos e buscar conhecimento.”Wesley Vilela Fonseca

“Sou corretor desde 1987 e faço uma análise bastante favorável da profissão.

A economia está aquecida, existe crédito habitacional abundante e os juros estão baixos.

Além disso, o Brasil possui um potencial enorme na área imobiliária porquê temos um

déficit habitacional altíssimo.”Rodrigo Fernandes Guidela

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“Primeiro, a pessoa tem que gostar do que faz. Tem um ditado que diz: “quando você começar a trabalhar naquilo que gosta você nunca mais precisará trabalhar.” O mercado imobiliário está em franca expansão, mas o sucesso depende do grau de comprometimento e do conhecimento do corretor. Também acho que a propaganda é a alma do negócio. É uma profissão que tem que ter persistência, respeito às normas e leis, lealdade com seus parceiros, e acima de tudo, trabalhar com profissionalismo.”José Ides Nery de Oliveira

“Para mim, a profissão é um desafio que me motiva, mas é preciso ter conhecimento e gostar de negociar. O profissional tem que perceber a alma do cliente, tem que se aprimorar e estar sempre se atualizando porque o mercado exige conhecimento em várias áreas ao mesmo tempo.”Angelita Eisenbarth

“Estou na profissão há menos de um ano, mas vejo que existem muitas possibilidades de crescimento. A profissão está sendo mais reconhecida e valorizada, e a minha perspectiva para o futuro é muito boa. Acho que deveria incentivar mais o corretor a se valorizar, e sou a favor da exigência do curso de graduação para o exercício da profissão.”Sara Helena Caetano

“Vejo a profissão com uma perspectiva muito boa. Estou começando agora e estou bastante animada, mas sei que é preciso ter

credibilidade, tem que ser uma pessoa de confiança porque infelizmente tem muita gente ruim e sem qualificação. Também sei que é preciso qualificação e minha intenção é fazer o curso de graduação.” Ana Flávia Nogueira

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Comemorações em BrasíliaCINQUENTENÁRIO

Entre os dias 27 e 30 de agosto, o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI) realizou em Brasília o I Congresso Internacional do Mercado Imobiliário (CIMI) e o IV Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis (Enbraci). Os eventos marcaram o Dia do Corretor de Imóveis e o cinquentenário da regulamentação da profissão.

A caminhada foi finalizada em frente ao Congresso Nacional, onde a categoria se reuniu para assistir a sessão solene em homenagem aos 50 anos de regulamentação profissional

As festividades iniciaram em passeata rumo a esplanada dos ministérios com a mobilização de mais de 2 mil pessoas em prol da valorização da profissão de corretor de imóveis

Um dos pontos altos do evento foi o lançamento do carimbo comemorativo e selo personalizado do cinquentenário da profissão. Lançado pelo Ministério das Comunicações e os Correios

“A participação de vocês abrilhantou o nosso evento”, ressaltou o presidente do Cofeci, João teodoro sobre a participação dos presidentes e dos colaboradores dos Crecis de todo o país

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O Dia do Corretor de Imóveis também foi motivo de comemoração na capital goiana. Os festejos começaram com oXIV Torneio de Futebol Society realizado pelo Sindimóveis Goiás, passando pelo tradicional Baile do Corretor de Imóveis, no dia 25 de

agosto. As festividades foram finalizadas no dia da Categoria na Câmara Municipal de Giânia, com homenagens e café da manhã.

Este ano o torneio recebeu o nome do professor José machado Rezende. O homenageado deu o pontapé inicial do campeonato

A equipe campeã, da i 4 imóveis, comemora a vitória. as outras equipes também deram um show de bola: segundo lugar: adão imóveis, e terceiro: o Colégio integrado polivalente

O Baile da categoria foi realizado no Clube ferreira pacheco e contou com a animação da banda marcantes Além do jantar, a noite foi marcada por homenagens

Desde 2001 o dia do Corretor de imóveis faz parte da agenda de eventos na Câmara municipal. O decreto é de autoria do vereador anselmo pereira

No café da manhã, na Câmara municipal de Goiânia, alguns nomes do mercado imobiliário foram homenageados por sua atuação no setor. eles receberam Certificado de Honra ao Mérito

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Dia do corretor de imóveis em Goiânia

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Sei que esta edição da Revista Painel Imobiliário tem por objetivo comemorar o cinquentenário da profissão de corretor. Grandes avanços sur-giram em tecnologias, cursos, etc. Mas quanto ao ser humano que exerce a corretagem a ser-viço de outro ser humano que se serve deste serviço, o que podemos dizer? Podemos dizer que o profissional precisa des-cobrir o seu lugar no mundo, pautando pela ética dedicação e o serviço prestado com qua-lidade.

O ano de 2012 marca a chegada do cinquentenário da regulamentação da profis-são de corretor de imóveis no Brasil. O Sistema Cofeci-Creci celebrou no mês passado em Brasília com o IV ENBRACI (En-contro Brasileiro de Corretores de Imóveis) e o CIMI (Congres-so Internacional do Mercado Imobiliário), entre os dias 27 e 30 de agosto.

Cinquenta anos de pro-fissão regulamentada pode ser uma oportunidade para pensar um novo profissional da corre-tagem de imóveis para o século XXI. Meio século de profissão, será que é tempo suficiente pra amadurecer uma profis-são? Tenho minhas duvidas quando vejo questionamentos de alunos nos cursos de TTI e Gestão Imobiliária. Bem como nas empresas com alguns es-tagiários perdidos e corretores com atitudes de empregados e empresários com postura de empregador. O que soa estra-

André Luiz Silva é Consultor, Coach, empresário, diretor da als inteligência estratégica e membro da nova escola lacaniana de psicanálise – nelp.

COACHING Hora de comemorar, mas também de refletir

nho em uma atividade de “pro-fissionais liberais”.

Tenho me perguntado, nos últimos oito anos, tempo em que venho acompanhando e atuando nesse mercado, se não está na hora de uma hones-ta reflexão sobre a formação do corretor de imóveis, que sendo um profissional liberal, deveria atuar com tal. Ser corretor de imóveis... o que é? Como é? E como desenvolver carreira neste negócio? É ser empre-endedor, visionário e compro-

metido consigo mesmo, sua família, sua categoria e com a sociedade. É como viver um sacerdócio, onde se entrega de corpo e alma. Desenvolver car-reira no negócio de corretagem de imóveis exige do profissio-nal: paixão, dedicação, cultura geral, obstinação por resulta-dos pra si e para seus clientes.

Que essas questões aqui fundamentadas fiquem como propostas para a constituição e a configuração desse novo rosto do corretor de imóveis.

“Cinquenta anos de profissão regulamentada pode ser uma

oportunidade para pensar um novo profissional da corretagem de

imóveis para o século xxi.”

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O sucesso não vem por acasoHistórias de empresários goianos servem de inspiração para a categoria. Psicanalista afirma que competências que levam ao sucesso podem ser conquistadas

PROFISSÃO

Ana Paula Vitorino

Na profissão de cor-retor de imóveis muitas his-tórias de sucesso merecem destaque. Alguns empresá-rios que estão na liderança do mercado imobiliário co-meçaram a vida profissio-nal em simples funções. Foi através de qualidades em-preendedoras e espírito de liderança que não apenas construíram grandes empre-sas como também contribuí-ram para o desenvolvimento da profissão, através do pró-prio exemplo e também dos frutos de suas conquistas.

Durante a juventude, por exemplo, o empresário Ricardo Vieira, nem ima-ginava o sucesso que viria a alcançar. Quando veio da cidade de Iporá seu objetivo era estudar análises clínicas, mas o destino lhe reservou outra oportunidade a qual agarrou com todas as forças.

Para se manter na capital, conseguiu um emprego com um investidor judeu. Como respondeu a altura das ex-pectativas de suas primeiras responsabilidades, dois anos depois foi responsável pela comercialização de uma área que se tornaria um grande loteamento em Apareci-da de Goiânia. Ao perceber que tinha vocação para os negócios deixou o sonho da área médica e se formou em Direito. Em 1980, insti-tuiu a imobiliária Provenda. Um dos maiores valores de Ricardo Vieira é a amizade e é isso que busca em cada cliente. Para o empresário a qualificação e o conheci-mento são importantes, mas o grande segredo que leva o corretor ao sucesso é se preocupar em em contem-plar a necessidade do cliente antes de pensar em seu pró-prio interesse.

Outra história de sucesso é a do empresário Adão Luiz de Andrade. Veio de Itumbiara e chegou em Goiânia aos 13 anos de idade, em 1968. Antes de entrar para o mercado imobiliário vendeu sapatos, móveis e eletrodomésticos. Começou como office boy e aos 18 anos já era supervi-sor de vendas. Em 1978, co-meçou na URBS Imobiliária, e depois de seis anos, fundou a Adão Imóvei. Para ele, a venda depende muito mais da confiança que se estabe-

lece com o comprador e da perspicácia do vendedor em descobrir de fato aquilo que seu cliente realmente preci-sa. Em 1997, com a falência da Encol, as incorporadoras locais focaram seus negócios em outros estados e come-çou a faltar produtos em Goiás. Nesta ocasião, Adão Luiz de Andrade fundou a Sousa Andrade Construtora e Incorporadora. Do alto de sua experiência deixa uma mensagem para quem está começando: “uma das coisas mais importantes na profis-são de corretor de imóveis é saber ouvir o cliente e co-nhecer muito bem o produ-to que está vendendo.”

Natural da cidade de Pontalina, Joaquim Barbo-sa também está na lideran-ça do mercado imobiliário goiano. Pouco tempo depois de se formar em engenharia, deixou a profissão e passou a atuar no mercado imobili-

ário na área financeira. Co-meçou na Ellus Construtora há 30 anos. O empresário defende que o corretor de imóveis é essencial para o mercado imobiliário, não apenas para garantir a ven-da, mas também é muito im-portante no lançamento de novos produtos. “É só olhar o fluxo de caixa que você irá perceber a importância do corretor. Se analisarmos, construir é gastar, enquanto o que viabiliza o processo é a comercialização”, afirma. Pautou sua vida profissio-nal em valores como ética, respeito e transparência e há dez anos abriu sua pró-pria imobiliária: a Bambuí. Em uma década, a empresa construiu mais de 20 empre-endimentos com um total de 2 mil unidades.

Mais uma inspiração para os novos profissionais,

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o empresário Ademir Sil-va foi um dos homenagea-dos com o título de Honra ao Mérito pela Câmara Mu-nicipal de Goiânia, no último dia 27 de agosto, em come-moração ao Dia do Corretor de Imóveis. Quando criança sua brincadeira preferida era construir cidades. Mas o jo-vem que sonhava em ser en-genheiro civil viu seus cami-nhos serem trilhados dentro do ramo imobiliário, come-çando pela simples função de office boy e depois gerencian-do equipes de vendas. Depois de ter trabalhado por 5 anos na Imobiliária Garavelo, na ci-dade de Lins, no interior pau-lista, em 1987, aos 20 anos, foi convidado pela empresa a mudar-se para Goiânia e con-duzir a implantação de uma

filial. A imobiliária paulista conquistou participação sig-nificava no mercado goiano e aos 24 anos, Ademir se tor-nou sócio de uma das mais tradicionais e consolidadas empresas de Goiânia, a Tro-pical Imóveis, onde permane-ceu por 12 anos até que, em 2003, abriu sua própria em-presa, a Conectiva Imóveis. “Meu conselho para quem está começando na profissão de corretor de imóveis é bus-car a qualificação constante e atuar com ética, honestidade e ter sempre em mente que os desafios foram feitos para serem superados”.

Uma das caracterís-ticas dos profissionais que venceram em suas profis-sões é que nunca deixam de acreditar em seu próprio su-cesso. Aos 14 anos de idade Leonardo Rizzo, por exem-plo, já vendia lotes na Faiçal Imobiliária. Em janeiro de 1978, fundou a Leonardo Rizzo Imobiliária. Um ano depois, a empresa conquis-tou seu primeiro sucesso de vendas: a comercialização do edifício residencial Guarujá Park, com quase 200 apar-tamentos. Foi a partir daí que a imobiliária começou a despontar no mercado de imóveis goiano. Hoje possui

filiais em Goiás, Tocantins e no Distrito Federal. Em 2012, está completando 34 anos e mais de 100 mil imó-veis comercializados.

Outra empresa de sucesso no mercado imo-biliário goiano é a URBS RT Lançamentos Imobiliários fundada há 36 anos pelo ja-taiense Luiz Roberto de Carvalho. “Sempre visualizei um futuro. Meu negócio era trabalhar”, conta relembran-do alguns momentos dos 45 anos de sua trajetória como corretor de imóveis. O em-presário começou a traba-lhar logo cedo ajudando o pai que era comerciante. Aos 20 anos, foi morar no Rio de Janeiro onde atuou na Bolsa de Valores durante três anos.

Em 1970 voltou para Goiânia e foi contratado pela Cons-trutora Encol onde disse ter aprendido muito sobre o mercado imobiliário. No dia 14 de janeiro de 1976 fundou a URBS Imobiliária. A empre-sa foi pioneira na venda de lançamentos enquanto as outras trabalhavam apenas com aluguel. Depois de ter dedicado sua vida ao merca-do imobiliário Luiz Roberto afirma que além do carisma, dedicação e muita persis-tência, para um corretor de imóveis conquistar o sucesso precisa buscar conhecimento e acompanhar as mudanças. “O conselho que dou para os novos profissionais é o mes-mo que dou para meus filhos: trabalhar com muito otimis-mo, dedicação, honestidade e ética.”

Segundo a psicanalis-ta e professional self coaching, Christiani Dias, a aptidão para o sucesso tanto pode ser algo nato quanto pode ser desenvol-vida. “Todos nós temos opor-tunidades, mas o importante é buscar o autoconhecimento para perceber claramente quais os nossos pontos fortes e onde podemos melhorar”, disse. Para Christiani, os profissionais que

Competências que levam ao sucessoalcançam o sucesso são pesso-as que mantem o foco em seus objetivos. “O caminho que esta pessoa trilha a levará ao su-cesso porque ela planejou esta caminhada e sabe onde quer chegar. Quando existe foco e planejamento a chance de algo dar errado é muito menor”.

Um dos recursos mais utilizados no mercado profissional na busca pelo su-

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cesso é o Coaching, que é um processo de aprendizagem e desenvolvimento das compe-tências do indivíduo, direcio-nado a conquista e novos ob-jetivos. A psicanalista Christiani Dias possui o certificação em Coaching pelo IBC - Instituto Brasileiro de Coaching e pela ECA - European Coaching Asso-ciation. Segundo ela, as histó-rias de pessoas que alcançaram

o sucesso devem nos inspirar a enfrentar os desafios da profis-são, mas é preciso compreen-der que para encarar o mercado nos dias de hoje é preciso ter domínio das competências que são exigidas na realidade atu-al”. A psicanalista alerta que nada é instantâneo. “O sucesso não acontece de um dia para o outro. Se você não começar buscá-lo, nunca o alcançará”.

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Creci de GoiásCinco décadas de regulamentaçãoDa construção de Goiânia até a era dos condomínios horizontais de luxo muitas lutas e conquistas aconteceram por corretores que acreditaram no valor da profissão

ESPECIAL

começa a ser percebido no contexto econômico brasi-leiro como uma região que necessitava de investimentos para se desenvolver, e anos mais tarde, o presidente Jus-celino Kubitschek anunciou a construção de Brasília. Estes fatos fomentaram a ativida-de imobiliária e contribuíram para que os profissionais da época começassem a se or-ganizar como categoria.

Em 1947 os agentes imobiliários goianos criaram uma Associação, que em vir-tude de uma exigência legal, no ano seguinte foi transfor-

mada no Sindicato dos Cor-retores de Imóveis de Goiás. Até então todas as áreas na capital eram do Estado e para intermediação na venda de lotes, o governo exigiu que a Associação fosse trans-formada em sindicato. Isso, impulsionou mais uma vez o trabalho dos corretores de imóveis, em Goiânia, ao mes-mo tempo em que a constru-ção de Brasília também era motivo de muitos negócios. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (NO-VACAP), empresa pública

responsável pela construção de Brasília, só oferecia seus imóveis a vendedores sindi-calizados, o que era mais um grande incentivo para organi-zação e fortalecimento da ca-tegoria, que no Rio de Janeiro e em São Paulo já estava or-ganizada em torno dos sindi-catos desde a década de 30.

REGuLAmEntAçãOOs primeiros conta-

tos com o Governo Federal em favor da regulamentação da profissão aconteceram em 1937, através do Ministério

Construção de Goiânia, marco para a profissão

1933

Pedro Ludovico Teixeira realiza o lançamento da pedra fundamental para construção de Goiânia.

1937

Primeiros contatos com o Ministério do Trabalho para regulamentação da profissão.

1947

Criada a Associação dos Corretores de Imóveis de Goiás, que em 1948 é transformada em Sindicato dos Corretores de Imóveis de Goiás.

1956

Iniciada a construção de Brasília.

1962

27 de Agosto - Publicação da Lei nº 4.116, que regulamentou a profissão de Corretor de Imóveis.

26 de outubroFundação Oficial

do Creci de Goiás. 1962,

quando Eurípedes Ferreira assume a

presidência.

Ana Paula Vitorino

A Lei nº 4.116 de 27 de agosto de 1962, que re-gulamentou a profissão de corretor de imóveis e criou o Cofeci e o Creci de Goi-ás está completando 50 anos. No entanto, para entender essa grande conquista é pre-ciso voltar um pouco mais nessa história. O primeiro marco do mercado imobi-liário goiano aconteceu em 1933, quando Pedro Ludovico Teixeira realizou o lançamen-to da pedra fundamental para construção de Goiânia. A partir deste momento, Goiás

Construção de Brasília contribuiu para o fortalecimento da categoria

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do Trabalho. No entanto, em 1944 um parecer contrário encerrou momentaneamente as expectativas dos profis-sionais. As esperanças só fo-ram retomadas anos depois, através do então deputado federal Ulysses Gui-marães, que apresentou um Projeto de Lei na Câmara dos Deputados. Na época o de-putado discursou: “É preciso que seja regulamentada a pro-fissão do corretor de imóveis. Esta regula-mentação deve ter em vista estabelecer condições mo-rais, profissionais e gerais, estabelecendo e criando a responsabilidade profissio-nal”. O projeto enfrentou as divergências da Casa de Leis encontrando dificulda-des em ser aprovado, até que em 1957 o assunto voltou a pauta do Congresso Na-cional. Após cinco anos de tramitação e depois de rece-ber substitutivos e emendas, finalmente a Lei nº 4.116, foi publicada no Diário Oficial

no dia 27 de agosto de 1962.O artigo 9º da Lei nº

4.116/62 diz: “A fiscalização do exercício da profissão de Corretor de Imóveis será fei-ta pelo Conselho Federal e

pelos conselhos re-gionais de Corre-tores de Imóveis, que ficam criados por esta lei”. Por-tanto, também estava criado, no mesmo dia, o Conselho Federal e os Conse l hos Regionais de

Corretores de Imóveis. Além de representar os de-mais regionais no âmbito na-cional, o Cofeci se diferencia pela fiscalização feita em todo território nacional através do Grupo Especial de Agentes de Fiscalização (GEAF). Além dis-so, o Cofeci tem a função de fiscalizar e gerenciar os seus correspondentes regionais. Os Crecis, por sua vez, atuam no âmbito regional, e apesar de possuírem autonomia ad-ministrativa, devem prestar contas ao Cofeci.

1964Pedro Ferreira Borges assume a presidência.

1966

José Arantes Costa assume a presidência.

1978Publicação da Lei nº 6.530, que revogou a Lei nº 4.116/78 e deu nova regulamentação à profissão de Corretor de Imóveis, incluindo a necessidade do curso Técnico em Transações Imobiliárias para o exercício da profissão.

1982Através da Resolução nº 146, o Cofeci aprovou o Código de Processo Disciplinar

1981

Aprovada pelo Cofeci a Resolução nº 126, que instituiu o colibri como símbolo da profissão de corretor de imóveis.

Símbolo da ProfissãoA década de 80 ficou marcada pela instituição do

Colibri como símbolo da profissão. Em 1981, os conselhei-ros federais, reunidos na XVII Seção Plenária, realizada em Porto Alegre, aprovaram por unanimidade a Resolução nº 126 que institui a ave como símbolo da categoria e desde então, o colibri representa o corretor de imóveis nos impres-sos, faixas, logotipos e medalhas utilizadas pelo sistema.

No Brasil, o colibri também é chamado de beija-flor e é o animal que melhor representa o corretor de imóveis porque como tal é um intermediário entre duas fases de um processo de enriquecimento da natureza, ou seja, a transformação da flor em fruto pela polinização, realizada em grande parte pelo pássaro em sua visitação constante à procura do néctar.

Além disso, ao voar em torno de cada flor, o colibri não invade a corola, nem pousa sobre as pétalas, manten-do-se fora e retirando de cada flor apenas o necessário.

Livro Ata onde foram registradas as primeiras reuniões do Creci de Goiás

Fotos: arquivo Creci

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FunDAçãO OFICIALNo dia 26 de outubro

de 1962, foi criado o Conse-lho Regional dos Corretores de Imóveis de Goiás - 5ª Re-gião, que no início abrangia, o Estado de Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Amazonas, Pará, Maranhão e os territó-rios federais: Acre, Rondônia, e Amapá. Apenas em 1978, com a criação de regionais nesses Estados e territórios, é que a 5ª Região passou a aten-der exclusivamente o Estado de Goiás.

Na primeira reunião oficial da autarquia, quem assumiu a presidência foi Eurípedes Ferreira que ficou no cargo por dois anos. Em agosto de 1964, Pedro Fer-reira Borges foi o primeiro presidente eleito. Desbra-vadores, estes presidentes literalmente carregavam o Conselho nos braços, per-correndo os municípios em busca de profissionais que atuassem no mercado imobi-liário para que se regularizas-sem no Conselho. Dois anos depois o terceiro a assumir o cargo foi José Arantes Costa, que se manteve à frente do

1988José Virgílio Ferreira assume a presidência.

1991Através das Resoluções nº 315 e 316 o Cofeci fixou parâmetros para determinação de pena pecuniária aplicável às pessoas físicas e jurídicas

1992Aprovado pelo Cofeci o Código de Ética da Profissão de Corretor de Imóveis.

1999No dia 14 de outubro fundada a primeira delegacia do Creci de Goiás, na cidade de Rio Verde.

1995Oscar Hugo Monteiro Guimarães assume a presidência.

Creci de Goiás por 22 anos. Foi nesta gestão, do conheci-do Seu Costinha, que a autar-quia começou a tomar forma. Como no início os recursos eram poucos, o Creci de Goi-ás funcionava em um espaço

na imobiliária de proprieda-de do então presidente. Não havia verbas para pagamento de fiscais, mas ainda assim foi dado início a autuação de contraventores e alguns cor-retores começaram a denun-ciar os não inscritos. Quem viveu nesta época afirma que a maior dificuldade era con-vencer a sociedade de que o corretor de imóveis inscrito estava obedecendo a Lei.

AnOS 80José Virgílio Ferreira

foi o quarto presidente do Creci de Goiás e assumiu em 1988. Em seus oito anos de gestão deu continuidade ao trabalho do antecessor di-

fundindo o que era e como funcionava a autarquia, cons-cientizando contraventores a perceber a necessidade de atuar com a legitimidade pro-porcionada pelo credencia-mento.

O presidente também prezou o estreitamento dos laços com o Conselho Fede-ral. Foi uma época de muitas definições jurídicas na regu-lamentação da profissão. Em 1982, através da Resolução nº 146, o Cofeci aprovou o Có-digo de Processo Disciplinar, visando a apuração e punição de infração às leis, regulamen-tos e normas disciplinadoras do exercício da profissão. Em 1985, com a Resolução nº

Elias BufaiçalCF 0002

Cleomar RizzoCF 0004

Antônio Jorge AzziCF 0006

Fundadores do Cofeci-Creci

Assinatura definitiva da Escritura da sede do Creci em 08/10/19891

1º Congresso Brasileiro de Corretores de Imóveis em novembro de 1966

Antiga sede do Creci-GO

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2000Universidade Estadual de Goiás (UEG) inicia as aulas do primeiro curso superior em Gestão de Negócios Imobiliários. Na foto formatura da 1ª turma

2001Câmara dos Vereadores de Goiânia aprova a Lei nº 8.073/200, de autoria do vereador Anselmo Pereira, que institui o dia 27 de agosto como o Dia do Corretor de Imóveis sendo que a data passa a fazer parte do calendário cívico e cultural do Município de Goiânia.

2012Agosto - Cinquentenário do Cofeci e da regulamentação da profissão.

Outubro – No dia 26,

comemoração dos 50 anos do Creci de Goiás.

2011Inaugurada nova sede do Creci de Goiás.

199, instruiu os Conselhos Regionais no sentido de man-ter fiscalização permanente junto às pessoas jurídicas.

Em 1991, através das Resoluções nº 315 e 316 o Cofeci fixou parâmetros para determinação de pena pe-cuniária aplicável às pessoas físicas e jurídicas que sejam autuadas e respondam pro-cessos disciplinares e pena pecuniária. E em 1992, com o objetivo de fixar a forma pela qual deve se conduzir o cor-retor de imóveis no exercício da profissão, o Cofeci apro-vou, através da resolução nº 326, o Código de Ética Pro-fissional dos Corretores de Imóveis.

Estas foram algumas das principais normas que re-gem o exercício da atividade, mas em 50 anos de regula-mentação foram mais de 40 portarias e mil resoluções que serviram para adequar a atuação profissional de acor-do com as necessidades do mercado.

SupERAçãOA história dos corre-

tores de imóveis goianos, as-sim como a do Creci de Goi-ás, é recheada de exemplos de superação, fé e esperança. Profissionais e empresários, que hoje estão no coman-do de grandes equipes são a inspiração para cada novo estagiário. Grandes empresas nasceram e se desenvolveram através da esperança de ho-mens e mulheres que muitas

vezes começaram em simples funções mas que construíram grandes histórias. E ainda, o Creci e o mercado se orgu-lha também de muitos que tiveram de encontrar forças para recomeçar. Assim como aconteceu com os correto-res de imóveis que atuavam na Construtora Encol, que foi a falência no final da dé-cada de 90. Neste momento, diante da crise, muitos foram obrigados a deixar a ativida-

de, e os que seguiram, se vi-ram diante do desafio da su-peração, onde a qualificação se tornaria uma grande aliada.

Anos mais tarde, em 1995, é eleito o presidente Oscar Hugo Monteiro Gui-marães, responsável por um salto na qualificação da cate-goria, através da instituição do curso superior em Negó-cios Imobiliários. Na época, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação havia sido regu-lamentada criando os cursos de graduação tecnológica em dois anos. Ao tomar conheci-mento desta possibilidade, o atual presidente, que é coor-denador pedagógico do Co-feci, apresentou aos reitores de algumas universidades a proposta da criação do curso superior de Gestão Imobi-liária. No ano 2000, na Uni-versidade Estadual de Goiás, o sonho de Oscar Hugo se concretizava e começava a primeira turma do curso su-perior em Negócios Imobiliá-rios no Estado de Goiás.

Leis que regulamentam

a profissão:

Lei nº 6.530/78, que dá nova regulamentação à

profissão de Corretor de Imóveis, disciplina o funciona-

mento de seus órgãos de fiscalização e dá outras provi-

dências.Decreto nº 81. 871/78, regulamenta a Lei nº 6.530,

de 12 de maio de 1978, para dispor sobre a eleição dos

conselheiros Regionais e fixar valores máximos para as

anuidades devidas pelos corretores a essas entidades e dá

outras providências.

Oscar Hugo Monteiro Guimarães

1995 a 2012 - CF 2395

Eurípedes Ferreira1962 a 1964

CF 0001

Pedro Ferreira Borges1964 a 1966CF CF 0008

José Arantes Costa1966 a 1988

CF 0066

José Virgílio Ferreira1988 a 1994

CF 0371

Galeria de presidentesFo

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30

Ulysses Guimarães – Depois da tentativa frustrada de regulamentação da profissão através do Ministério do Trabalho, em 1951, o deputado reabriu o debate na Câmara dos Deputados, apresentando na Casa de Leis o Projeto de Lei nº 1.185, que resultou na Lei nº 4.116, de 27 de agosto de 1962.

Personalidades

Arnaldo Pietro – Falecido no último mês de agosto, o ex-ministro do Trabalho implantou a legislação que até hoje rege as atividades do corretor de imóveis.

José Izecias – Ex-reitor da UEG, responsável pela criação do primeiro curso superior em Negócios Imobiliários no Brasil.

1º Congresso Goiano de Ciências Imobiliárias

José Virgilio Ferreira (dir.) foi o 4º presidente e assumiu em 1988

A iniciativa deu iní-cio à instituição de cursos superiores em várias partes do país. E com a qualificação, a profissão de corretor de imóveis começou a tomar novos rumos, e depois disso, alcançou em poucos anos, um reconhecimento nunca antes experimentado. Em 2005, uma pesquisa realiza-da pelo Cofeci revelou que mais de 50% dos profissionais possuíam curso superior em alguma área e cerca de 8% ainda eram pós-graduados ou tinham mestrado e até dou-torado. Nos anos seguintes o Creci de Goiás passou a fazer parte das discussões sobre planejamento urbano. Partici-pou da discussão e aprovação de Leis sobre ocupação do solo e regularização de lo-teamentos. Passou a exercer papel mobilizador, realizando eventos para debater temas de importância para catego-ria e para sociedade, como o Fórum de Desenvolvimen-to Imobiliário Sustentável e a participação na assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta que disciplinava o anúncio de empreendimen-tos em fase de aprovação junto à Prefeitura.

nOVOS tEmpOS Em 2008, mais uma

realidade se desenhava na história do mercado imobiliá-rio goiano. Na revista painel Imobiliário, o presidente Oscar Hugo falava sobre a inclusão do Brasil entre os países confiáveis para inves-timento, da queda dos juros e do aumento dos recursos para financiamento habita-cional. Empresários e profis-sionais se preparavam para um novo mercado, muito mais agressivo, profissional e competitivo. E para esta nova realidade o Creci de Goiás

também começava a implan-tar novos sistemas de infor-mática, criando mecanismos para atender cada vez melhor o profissional. Nesse sentido, o aprimoramento da fiscaliza-ção contra o exercício ilegal da atividade foi um dos fato-res que levaram o mercado imobiliário goiano a se des-pontar nacionalmente como exemplo de organização e de credibilidade. Investimentos na aquisição de novos veícu-los, equipamentos e tecnolo-gias de última geração contri-buíram para potencializar o trabalho dos fiscais que des-pontaram em produtividade em comparação aos demais Conselhos. Em reconheci-mento, atualmente a equipe goiana é exemplo para o trei-namento de fiscais de outras regionais.

E se internamente a autarquia não mede esfor-ços em busca da excelência no atendimento ao corre-tor, da mesma forma busca constantemente renovar o

compromisso de cumprir seu papel dentro da sociedade. Para isso, além de incentivar a qualificação, o Conselho goia-no é agente fomentador de conhecimento através da re-alização constante de cursos e palestras. Neste sentido, a criação dos cursos superio-res em Negócios Imobiliá-rios, a busca constante pelo conhecimento e a instituição do Novo Código Civil, pro-vocaram um salto na quali-dade dos profissionais, tendo como reflexo uma mudança na forma como a sociedade percebe o corretor de imó-veis. Segundo o presidente, Oscar Hugo, os consumido-res passaram a enxergar o corretor de imóveis como um consultor de negócios, capaz de identificar o perfil do comprador, de designar o imóvel compatível com seus interesses e auxiliar na busca pelo empreendimento. Em 2010, uma pesquisa realizada pelo Creci de Goiás ouviu 400 moradores da capital.

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Dos entrevistados, quase 50% responderam que já haviam sido atendidos por um cor-retor de imóveis, e destes, 77% avaliaram o profissional de forma positiva. Na época, outro dado interessante foi revelado a maioria absoluta, 90% dos consumidores, con-sideraram importante o tra-balho deste profissional, seja para auxiliar a fazer uma boa

pesquisa das ofertas imobili-árias ou para conhecimento do histórico documental do empreendimento. Além dis-so, o aumento da procura pela profissão é mais uma prova do reconhecimento da sociedade. De 2009 a se-tembro de 2012, o número de corretores de imóveis inscritos saltou de 12.600 para 16 mil.

Ao final de 2011, a inauguração do palácio dos Colibris é o marco que fina-liza, com louvor, o cinquen-tenário do Creci de Goiás. Profissionais, empresários e lideranças concluem que o espaço traduz o momento em que vive a profissão e além de acolher o profissio-nal com conforto, demonstra o seu valor dentro da socie-

dade. E já na nova sede, neste ano, ao realizarmos eventos focados em negócios inter-nacionais e no uso de novas tecnologias e redes sociais. O Creci de Goiás não apenas revela as tendências do futu-ro, mas já se prepara e ainda possibilita que o profissional também esteja preparado para o que está por vir nos próximos 50 anos.

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Selo do cinquentenário

Em homena-gem aos 50 anos de história do Creci de Goiás, o Conselho lança selo comemorativo.

São mais de 14 mil selos que levam as imagens das belezas de Goiás, como o Santuário Basíli-ca de Trindade, a Casa de Cora na cidade de Goiás e o Parque Vaca Brava em Goiânia.

O lançamento ocorrerá du-rante as festividades dos 50 anos e os selos ilustrarão as correspon-dências da autarquia.

Brasil1ºPorte Santuário Basílica - Trindade

Carta Comercial

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CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS

5ª REGIÃO

Anos

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O que você pensa sobre o Creci de Goiás?

“A sociedade hoje tem recebido profissionais melhores e serviços de melhor qualidade, tudo isto

se deve aos avanços que o Creci incrementa.”Ricardo Vieira, diretor da Provenda Imobiliária

“Nossa família deve todo o progresso, tudo que a gente conquistou a esta profissão a este segmento e sempre o crescimento foi conjunto. Sem o Creci, nada disso seria possível”Murilo Andrade, superintendente da Adão Imóveis

“A nova casa do Conselho tem muito espaço voltado para a formação profissional, para a educação. É uma verdadeira escola do corretor de imóveis”. Ilézio Inácio Ferreira, presidente da Ademi Goiás

“Goiás está em primeiro lugar em

qualificação profissional, em fiscalização e

atendimento junto aos órgãos governamentais.

Hoje temos uma respeitabilidade

resultado do trabalho desenvolvido

pelo Conselho”Antônio Rosa de Mesquita,

presidente do Sindimóveis Goiás

“O Creci é a nossa casa. A gente se sente sempre

mais a vontade em nossa casa”.

Luziano Machado, diretor da Adão Imóveis

“É o maior e melhor Creci do país que valoriza o corretor de imóveis, a profissão. Hoje, nenhum empresário, comprador e vendedor faz negócio sozinho, sem o acompanhamento do corretor de imóveis. O Conselho deu esta grandeza para a profissão”José Virgílio, diretor da J.Virgílio

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“É um Conselho preocupado coma formação acadêmica dos corretores de imóveis. Eu sou

testemunha deste trabalho. Acho que é uma gestão impecável que serve de exemplo para todos os outros presidentes de Crecis de

todo o Brasil”José Augusto Viana, presidente do

Creci de São Paulo

“Encontrei lá ótimos profissionais para dar a orientação adequada. Hoje o Creci além de ter a estrutura que atende ao mercado imobiliário, também atende o consumidor, e isto é muito importante para a sociedade”.Silvana Bueno, consumidora atendida pela assessoria jurídica

Conecte-se para espalhar como viver assim é bom.

maximoconstrutora.com.br @maximo_const /maximo.construtora

A vida só é completa se for assim.

“A estrutura que o Creci proporciona aos corretores de imóveis é fundamental no processo de crescimento da profissão”Omar Ataídes de Castro, gerente de vendas Brasil Brokers

“O Creci tem uma estrutura muito sólida que atende as imobiliárias e os corretores de imóveis, nos dando suporte em relação a treinamentos e apoio institucional.”André Luiz França, diretor da BSB Tellus

“Os 50 anos do nosso Conselho é a confirmação do trabalho que um dia iniciou e que hoje coroamos com

uma bela gestão e uma bela sede inaugurada”Marcelo Baiocchi, presidente do Secovi

“O Creci é um grande parceiro porque interage com o Sindicato.

Uma interação necessária e perene assim como a relação entre produto e comercialização”.

Justo Cordeiro, presidente do Sinduscon Goiás

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O novo corretor de imóveisClientes mais exigentes, novas competências e a globalização provocaram mudanças significativas no perfil do profissional

Thaysa Mazzarelo

Quando José Rai-mundo Bolognani, CF 216, e Osmar Elias Machado, CF 235, ingressaram no merca-do imobiliário, a profissão de corretor de imóveis ainda estava em seus primórdios, buscando a regularização dos profissionais e o reconheci-mento da sociedade.

“Era uma luta. Tudo ainda era bastante desorga-nizado. Para conseguir ven-der contávamos apenas com placas de vende-se e a pro-paganda boca a boca”, relata José Bolognani que iniciou como empresário no merca-do imobiliário.

Os ganhos financeiros eram atrativos para pessoas de outras profissões que logo passavam a dividir seu tempo

entre o ofício original, gradu-ação, e o mercado imobiliário. Como o caso de Osmar Ma-chado, contador que passou a se dedicar a corretagem imo-biliária, carreira que segue até os dias atuais, aos 73 anos.

“No Setor Sul, foram vendidas 144 unidades em 45 dias. A capacidade de venda era muito alta”, relembra.

Cinco décadas depois, e muitos registros adiante, o que se mantém é progresso do mercado imobiliário, com alto potencial de vendas, mas não se pode falar o mesmo do perfil do corretor de imóveis.

Pesquisa divulgada este ano pelo Conselho Fe-deral de Corretores de Imó-veis (Cofeci) traz dados so-bre os profissionais que hoje atuam no mercado imobiliá-rio. Segundo o levantamento, quase 49% dos corretores de imóveis possuem curso superior, mais de 34% pos-suem ensino médio e menos de 2% têm somente ensi-no fundamental. E ainda, 15% já possuem algum tipo de pós-graduação e cerca de 60% dizem dominar outra língua,

o que demonstra uma melho-ria no nível de escolaridade do profissional.

Bruno monteiro é um exemplo disto. Logo após re-ceber seu diploma do curso de administração, ingressou no mercado imobiliário. Foi atraído primeiro pela curio-sidade, por muito ouvir falar do mercado promissor. Hoje, já assume cargo de gerência na imobiliária em que trabalha e pensa em crescer cada vez mais, inclusive buscando mais formações na área. “Estou co-meçando a procurar uma pós--graduação em Direito Imo-biliário ou algo relacionado a contratos”, comenta.

Para o corretor de imóveis, o retorno do tra-balho empreendido na área é consequência do esforço pessoal: “se a gente trabalhar direito, tudo dá certo. Cria-mos relacionamentos com os clientes. Quanto mais sa-tisfeitos eles ficam, mais in-dicações eles fazem aos seus conhecidos”.

Retorno que pode ser mensurado em números. De acordo com o levantamento, 75% dos corretores de imó-

veis possuem renda individu-al de até R$ 5 mil, com um percentual de 5,4 de profis-sionais com renda acima de R$ 7 mil, sendo que as maio-res rendas são concentradas no grupo de corretores de imóveis que possuem espe-cializações. Tudo isto, se re-flete nos hábitos de consumo apresentados na pesquisa que indicam que 80% dos profis-sionais possuem veículos e moram em imóvel próprio.

Foi no mercado imo-biliário que Cláudia Maria de Araújo conquistou sua casa própria. Trabalhando indireta-mente no setor, no departa-mento de documentação, aos poucos foi conquistando o seu espaço e agora lida dire-tamente com a venda e com-pra de imóveis.

Cláudia é exemplo da representatividade das mu-lheres no setor imobiliário, que hoje correspondem mais de 30% dos profissionais, tan-to nacional quanto regional-mente. A corretora de imó-veis acredita que o principal fator para quem atua na área é ter disciplina. “Existe muito corretor que inicia a carrei-ra deslumbrado. Dá para ga-nhar muito bem, sim, mas tem

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A PROFISSÃO EM NÚMEROS

BRASIL GOIÁS

Inscritos 260 mil 20.500

Faixa etária 39 anos 39 anos

Profissionais comcurso superior

48,7% 41,3%

Avaliadores de imóveis 8.458 403

meses que você também pode ficar sem vender. Tem que saber administrar bem o dinheiro que recebe”, comenta.

Para oferecer aos clientes seus empreendimentos, Cláudia Araújo lança mão da tecnologia. Integra as ferramen-tas de site e redes sociais para ampliar os contatos com clientes, estratégia que considera de grande retorno. “O primeiro passo do cliente na hora de comprar um imóvel é buscar na internet. Tem compra-dor que é até mais bem informado que a a gente, mas têm alguns que possuem as informações erradas. Neste momento, te-mos que estar interados para esclarecer as dúvidas deles”, diz.

Os 260 mil colegas de profissão da corretora de imóveis parecem concordar com a sua opinião. Tanto é que a pesqui-sa do Cofeci revelou que quase metade dos profissionais, 40%, utilizam as redes sociais para contatos de trabalho ou pes-soais, com destaque para as redes Orkut e Facebook, com maior número de parti-cipação.

Bem antenados, os corretores de imóveis ainda utilizam a internet para se manter bem informados sobre o merca-do e notícias em geral, 71%. Eles também utilizam principalmente, jornais impresso, quase 70%, e noticiários de televisão, qua-se 60%.

O engenheiro de informática, que abdicou dos computadores para se tornar gerente de imobiliária, Reginaldo dos Reis Carvalho Junior, diz utilizar os mesmos meios, mas ressalta as informações sobre o mercado que são repassadas aos corre-tores de imóveis durante as reuniões com a diretoria. Detalhes que ajudam o profis-sional a entender melhor o setor.

Conhecer a área em que atua pode ser benéfico não só para melhorar seu desempenho como também para fazer investimentos. Por conhecer a rentabili-dade do mercado, Reginaldo Reis decidiu também investir no setor: “A valorização é muito boa, melhor que muitos outros tipos de investimentos, como a poupança. Já investi em imóveis e pretendo investir novamente”.

Assim como o corretor de imóveis, metade dos profissionais inscritos no Co-feci, segundo o levantamento, diz realizar investimentos em imóveis e até mesmo poupança.

Juliana Tatagiba encontrou no mercado imobili-ário a oportunidade para aliar a aptidão jurídica com o interesse pelo setor. Consultora jurídica e cor-retora de imóveis, há menos de um ano se tornou também avaliadora de imóveis: “Foi uma forma de conciliar as áreas. Percebi o nicho de mercado para realizar avaliações judiciais”.

Para se tornar avaliadora cadas-trada pelo Cadastro Nacional de Corre-tores de Imóveis do Cofeci (CNAI), a corretora teve que se formar no curso de Avaliação Mercadológica de Imóveis e depois fazer o seu registro no cadastro.

Segundo o levantamento do Cofeci, Goi-ás desponta como a região em que os profissionais possuem maior conhe-cimento sobre a atuação do corretor de imóveis como avaliador oficial; 90% têm conhecimento da atribuição. Em âmbito nacional, pouco mais da metade tem interesse por se tornar avaliador e conhece os passos que devem ser seguidos para se tornar um.

Corretor Avaliador

Avaliação da profissão O estudo realizado pelo Cofeci ainda revelou como os corretores de imó-

veis avaliam seu ofício. Os profissionais comprovaram que gostam do seu ramo de atuação atribuindo nota 8 para a profissão. Os corretores de imóveis goianos se mostraram mais satisfeitos oferecendo média de 8,6 para o ramo de atuação.

Mas nem tudo é alegria e boas vendas na corretagem imobiliária. Mesmo com todas as conquistas obtidas nestes 50 anos de regulamentação profissional, assim como as demais profissões, ainda há muito o que melhorar.

Horários alternativos, plantões de vendas exaustivos, entre outros pontos característicos, podem desanimar o profissional. Por isto, para atuar na área, é ne-cessário aptidão e acima de tudo dedicação.

Para as corretoras de imóveis Cláudia Araújo e Juliana Tatagiba, ainda falta reconhecimento e respeito tanto por parte dos clientes como também por parte dos próprios colegas de trabalho. “Existem profissionais que agem de má-fé. Falta ainda um pouco de ética em alguns casos”, comenta Juliana.

Já o gerente Reginaldo Reis acredita que o desafio está no treinamento: “O que falta é maior estudo, interesse. Contudo, com os investimentos que estão sendo feitos na área da qualificação, vai haver uma melhora do mercado”.

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Vantagens e desvantagens dos longos financiamentosFrente aos longos prazos oferecidos no mercado, o consumidor deve observar aspectos como comprometimento da renda, juros, montante final e amortização de parcelas

MERCADO

Ana Paula Vitorino

Segundo a Caixa Econômica Federal, com a ampliação do prazo dos fi-nanciamentos habitacionais de 30 para 35 anos, o con-sumidor brasileiro passou a contar com o maior prazo da história do país. Aliado a isto, a pessoa que está interessa-da em comprar um imóvel também se vê diante de uma redução histórica nos juros. Segundo a Caixa Econômica Federal, as novas regras per-mitem que o cliente faça a opção por comprar um imó-vel mais caro ou pagar uma prestação menor. Mas como escolher a melhor opção? O Professor de economia da PUC-GO, Eber Vaz, explica que para lidar com esta situa-ção o consumidor precisa fa-zer as contas e não se deixar levar apenas pelas facilidades do prazo. Apesar de não re-comendar um financiamento tão longo o economista afir-ma que a situação depende de cada caso e que as facilida-des oferecidas pelo mercado são positivas no sentido de que movimentam o setor da construção, que por sua vez é altamente gerador de empre-gos e renda.

Também diretor exe-cutivo da ACL Consultoria, Eber Vaz, afirma que um dos

problemas para o consumi-dor é que o prazo de 35 anos significa praticamente toda uma vida de trabalho. Se uma pessoa de 40 anos, por exem-plo, contratar um financia-mento nesse prazo, só ficará livre das prestações e chegará a ser proprietária do bem aos 75 anos. Nesse período corre até mesmo o risco de falecer. Outro problema são os juros.

Quanto maior o prazo, mais juros a pessoa irá pagar. “Para o consumidor, a única condi-ção em que esta seria uma boa opção é no caso de não ter casa própria e a prestação do financiamento ser igual ou menor do que o aluguel que ela estaria pagando”. O lado ruim é que o financiamento gera um engessamento na ca-pacidade de investimento do

indivíduo. “O financiamento de longo prazo compromete a renda da pessoa, reduzindo a liquidez e a possibilidade de aproveitar boas oportuni-dades de investimento”. Mas, segundo o economista, existe ainda outra situação que o in-vestimento poderia ser inte-ressante: se o imóvel valorizar a ponto de ser alugado por um valor mensal superior ao valor das prestações. “Mas isto é apenas uma possibilidade uma vez que não se sabe disso antecipadamente”, afirma Vaz.

A gerente comercial da BSB Serviços Imobiliários, Laiany Souza, faz uma compa-

Diretor executivo da ACL Consultoria, economista sênior da Trade Providers e professor da PUC, Eber Vaz, ensina que ao comprar um imóvel o consumidor deve responder a cinco perguntas:

1ª O imóvel financiado vai ficar muito caro?2ª O bairro tem perspectiva de valorização?3ª Qual será o comprometimento da renda?4ª Se for o caso, qual o prazo de retorno do

investimento?

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ração entre as condições de um financiamento contratado num prazo de 150 meses e outro em 300 meses. Dentro das condições de aprovação de crédito exigidas pela ins-tituição financeira, a gerente cita o exemplo de um cliente que tenha renda mensal de R$ 3.100,00 com a intenção de adquirir um imóvel de R$ 130 mil. As diferenças maio-res entre as duas situações estão no valor de entrada e no montante final. Enquan-to no prazo de 150 meses o valor da entrada é de R$ 47.100,00, no prazo de 300 esta quantia é de apenas R$ 13 mil. No entanto, ao optar pelo prazo menor, o valor permitido para contratação sobe de R$ 80.900,00 para R$ R$ 115.000,00. Nos dois casos, tanto no prazo de 150 meses quanto no de 300, as parcelas são de R$ 929,60. Quando se compara o mon-tante final observa-se uma diferença de R$ 90.344,98, de um prazo para outro. “O fi-nanciamento em 150 meses é mais vantajoso, mas devemos levar em consideração que o cliente pode amortizar par-celas durante o periodo de

financiamento”, afirma a ge-rente explicando ainda outra situação: “o fato do cliente ter contratado o prazo maior não quer dizer que irá pagar todo este montante, já que o siste-ma de amortização (SAC) nos permite realizar a quitação an-tecipada de parcelas, reduzin-

do o saldo devedor e o valor final”. Para a correspondente bancária, o cliente não deve levar em conta apenas a eco-nomia que se irá ter, mas tam-bém as condições que possui no momento, principalmente em relação à entrada que tem em mãos.

Entre as consequên-cias da ampliação do prazo dos financiamentos habita-cionais está o aquecimento da economia do país. “Quan-do ampliou o prazo do fi-nanciamento habitacional a preocupação do governo fe-deral era com as fontes de fi-nanciamento que estavam se esgotando”, disse o professor Eber Vaz, ao mesmo tempo que pondera que isso só é possível porque a inflação está baixa e controlada. Para o professor, o único risco é de haver uma estagnação na economia. “Como o deficit habitacional no Brasil é mui-to grande, se o crescimento econômico continuar a ten-dência é que o governo recu-pere sua capacidade de inves-timento”, disse. O professor de economia alerta para um problema comum na con-tratação de financiamentos longos que são os contratos de gaveta, quando a pessoa não consegue pagar o finan-ciamento e acaba vendendo o mesmo sem quitá-lo. “É um processo informal e como toda informalidade é negati-vo para a sociedade”, afirma Eber Vaz.

A gerente de Crédito Imobiliário, Laiany Souza, faz uma comparação entre as condições de um financiamento contratado num prazo de 150 meses e outro em 300 meses:

150 300

Entrada R$ 47.100,00 R$ 13.000,00

Financiamento R$ 80.900,00 R$ 115.000,00

Parcela inicial R$ 929,60 R$ 929,90

Parcela final R$ 561,81 R$ 414,97

Montante final R$ 111.882,71 R$ 202.227,69

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DIRETO DO CRECI-GO

III Jornada de ConciliaçãoAna Paula Vitorino

O Creci de Goiás e a 8ª Corte de Conciliação e Ar-bitragem de Goiânia (8ª CCA de Goiânia) realizaram entre os meses de junho e julho, a terceira edição da Jornada da Conciliação Profissional. O objetivo foi atender e ou-vir os corretores de imóveis que estavam em débito com o Conselho para conhecer as dificuldades do inscrito e assim oferecer formas mais adequadas para a resolução da inadimplência, sem a ne-cessidade de atuação do po-der judiciário, representando economia para o próprio ins-crito inadimplente.

“Mais de 1.000 profis-sionais compareceram as audi-ências e tiveram a oportunida-

de de quitar seus débitos com descontos ou parcelamentos.”, ressaltou o vice-presidente do Creci de Goiás, Rafael Aguirre.

Fiscalização renovada para desenvolver melhor o seu trabalho

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As audiências foram realizadas na sede da 8ª CCA, localizada na Av. Portugal Esq. Com Rua 36, N.º 1315,

Setor Marista. Em novembro os profissionais terão nova chance para negociação ami-gável do débito.

>>Festa JuninaNo 1º Arraiá do Creci de Goiás mais de 100 pessoas

entre colaboradores e familiares confraternizaram em uma festa com direito a comidas típicas como quentão, pamo-nha, canjica, pipoca, entre outros. Além do bingo com três prêmios, foram sorteados vários presentes para os colabo-radores. A festa junina também contou com a tradicional quadrilha onde todos participaram vestidos a caráter.

>>AniversáriosDesde o mês de maio o Creci de Goiás está comemo-

rando os aniversários de vários colaboradores, realizando con-fraternizações bimestrais com direito a bolo, balões e velinhas.

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Metodologia diferenciadaFlexibilidade de horário e local de estudosSuporte diário no PoloCursos autorizados pelo MEC

IDAeducPólo

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>>Encontro de delegadosDelegados que representam o Creci de Goiás no interior do Estado

participam constantemente de treinamentos para melhor exercer sua função. Na foto eles participam de palestra sobre responsabilidade civil em contra-tos imobiliários. Em 2012, a fiscalização direcionou o foco do seu trabalho para o combate a contravenção. Com isso, segundo o coordenador, Mar-cos Aurélio de Oliveira Luiz, em cinco meses foi registrado um aumento de 270% no número de autuações por exercício ilegal. De fevereiro a julho de 2011 foram lavrados 249 autos de infração contra 661 no mesmo período de 2012. O novo trabalho desenvolvido garante a tranquilidade do cidadão e confere credibilidade aos profissionais e empresas em dia com seus deveres profissionais.

>>Curso de OratóriaNo início de agosto, corretores de imóveis e colaboradores do

Creci de Goiás participaram do Curso de Oratória: Falando Bem Em Públi-co, ministrado pelo professor Luiz Carlos Alves Marinho. No programa do curso estavam os temas: comunicação profissional; vencendo o medo de falar em público; técnicas de relaxamento e memorização e a postura do comunicador. “A experiência foi importante para que eu pudesse desen-volver a capacidade de falar em público”, disse a designer gráfico Neide Ataide, colaboradora do Conselho.

>>Levantamento patrimonialTodos os móveis, equipamentos e aparelhos eletrônicos do Creci

de Goiás receberam estas placas de identificação. O emplaquetamento faz parte do processo de levantamento patrimonial que a autarquia re-alizou no mês de agosto. Na primeira fase do trabalho foi feito toda a contagem e colagem das placas em todos os móveis e equipamentos existentes. Já na segunda etapa, os dados colhidos são confrontados com as notas e a contabilidade feita resultando em um levantamento pa-trimonial completo dos bens do Conselho. A finalização deste trabalho está prevista para este mês.

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SEGUNDO O FILÓSOFO GREGO ARISTÓTELES, “UM HOMEM é UM SUCESSO SE PULA DA CAMA DE MANHÃ, VAI DORMIR à NOITE E, NESSE MEIO TEMPO, FAz O qUE GOSTA”. MAS SE UM HOMEM FAz DUAS, TRÊS OU MAIS COISAS qUE GOSTA, é CAPAz DE LEVAR MUITAS PESSOAS COM ELE. NA DIREÇÃO DE UMA DAS EMPRESAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO GOIANO ENCONTRAMOS ALGUéM ASSIM E O CHAMAMOS DE “MAIS qUE CORRETOR”.

Vendas em alta velocidade

“Maior velocidade nas vendas” é o slogan utili-zado em uma das peças pu-blicitárias da empresa Link Dominium. A frase diz tudo sobre a cultura da imobiliária de propriedade do corretor de imóveis Fernando Lemos que também é piloto, cole-cionador de carros antigos e ainda tem sido convidado para proferir palestras sobre qualidade de vida.

Incentivado pela família, Fernando come-çou a carreira nas pistas bem cedo. Primeiro no Kart, depois na F-200 e chegando ao Cam-peonato de Marcas e Pilotos onde compete até hoje. Com tanto

tempo nas pistas conhece bem os segredos que levam ao pódium. Aos 41 anos pos-sui mais de 80 troféus e ainda foi o vencedor da 10ª e últi-ma etapa do Centro-Oeste de Marcas e Pilotos.

Fernando cresceu no meio imobiliário. Em 1973, o pai Arlindo Moreira de Olivei-ra, fundou a Imobiliária Domi-nium, que atualmente com-põe a Link Dominuim. Sócio de Fernando há cinco anos, Marcus Vinícius, conta que os colaboradores da empresa são contagiados pelo amor dele pela velocidade e vão até o autódromo para assistir as corridas. “O Fernando nasceu motivado, treina, se esforça e dá tudo de si para chegar

em primeiro lugar”, afirma o amigo.

E se em outras imobi-liárias existe o prêmio do mês onde Fernando trabalha os corretores participam de uma competição automobilística. A brincadeira de trabalho é representada em um quadro onde cada venda dá direito a avançar uma posição. “Acre-dito que uma coisa ajuda a outra. É algo que me fortalece porque, se me empenho para subir ao pódium, faço o mes-mo no trabalho”, afirma Fer-nando que acredita ainda que as corridas e o mercado imo-biliário são duas atividades parecidas. “Em ambas é pre-ciso ter dedicação, concen-tração, respeito aos parceiros e estratégia. Nós recebemos uma carga diária de desmo-tivação, o mundo quer nos deixar para baixo e por isso é preciso buscarmos a motiva-ção sempre. “Na minha vida duas coisas estão na frente: em 1º lugar a Fé em Deus, e em segundo, a Família”.

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“Eu e minha família gostamos muito do Ad’oro Restaurante, principalmente dos rodízios de massas. Vamos no que fica no Goiânia Shopping, a localização é ótima porque como tenho uma filha que gosta muito de cinema; aliamos as duas coisas.”

Rodrigo Bispo Bernardes, corretor de imóveis

CULTURA & LAzER é UM ESPAÇO PARA VOCÊ, CORRETOR DE IMÓVEIS, RELATAR O qUE FAz DE MELHOR NOS MOMENTOS DE FOLGA, COMPARTILHANDO COM OS COLEGAS DE PROFISSÃO POR MEIO DE DICAS DE LOCAIS E ATIVIDADES PARA A DESCONTRAÇÃO

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“Minha dica é praticar esporte. Uma boa oportunidade é o nosso futebol de corretoras, todas as sextas-feiras, só para descontrair e manter a forma!”.

Aliny Santana, corretora de imóveis

“A Praia do Cerrado na Pousada do Rio Quente é uma ótima opção para diversão com a família. A água quente relaxa, além da piscina de ondas e dos shows”.

Lucélia Reis, corretora de imóveis

“Minha dica é simples: passar uma tarde com a família no Parque Flamboyant. O contato com a natureza e a convivência com a família renovam as energias.”

Almir Antônio Ferreira, corretor de imóveis

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“No fim de semana meu lugar preferido se define pela natureza. Nada melhor que a Cachoeira do Abade, em Pirenópolis, cercada de uma mata ciliar única e de um magnetismo que nos alegra e revigora. Seja convidado para conhecer este pequeno paraíso no centro-oeste do Brasil. Ao banhar nestas águas você terá a energia que precisa para enfrentar as dificuldades de nossa profissão. Parabéns a todos que puderem. Nos encontramos lá”.

Leandro Oliveira, corretor de imóveis

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Soci

al Treinamento

Nos meses de julho e agosto, o Creci de Goiás recebeu fiscais recém

contratados do Creci de São Paulo e do Tocantins para treinamento.

Segundo o diretor nacional de fiscalização, Claudemir Neves, a

experiência está sendo feita com os os quatro Crecis mais produtivos

do Sistema Cofeci: Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Goiás. Para o coordenador de fiscalização do Creci de Goiás, Marcos Aurélio

Luiz, a visita dos fiscais é um retorno positivo das atividades que vem sendo

desenvolvidas pela equipe. Na foto, a equipe de fiscais do Creci de Goiás e

os visitantes de São Paulo.

Homenagem

A colaboradora do Creci de Goiás Célia Borges Tavares foi uma das homenageadas na Festa do Corretor de Imóveis deste ano. Na foto com o também homenageado e corretor José Machado Rezende.Congresso

Corretores de imóveis de todo país participaram, no mês de setembro, do Congresso Nacional dos Corretores de Imóveis (XXIV-CONACI), em de São Paulo-SP. O presidente do Creci de Goiás e diretor para assuntos pedagógicos do Cofeci, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, ministrou a conferência sobre os temas: Profissão de Corretor de Imóveis; Curso Técnico em Transações Imobiliárias; Estágio Profissional; Aprimoramento dos Cursos Superiores de Gestão de Negócios Imobiliários. Na foto ao centro, o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo, Alexandre Tirelli, o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, esposa Margot Guimarães e diretores do Sindimóveis-GO.

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Autógrafo

Conselheiros do Cofeci, Frederico Mendonça e Nilson Araújo foram os palestrantes do Painel Imobiliário, realizado no Palácio dos Colibris, no início de setembro. Após o evento os dois autografaram seus livros

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De junho a setembro de 2012, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis foi notícia em veículos de comunicação de todo o Es-tado, totalizando:

16 espaços de mídia espontânea, sendo:

1 exibições em telejor-nais;

11 em jornais impres-sos e

4 em sites.

No dia 3 de setembro, o jornal Diário da Manhã veiculou reportagem com

entrevista do presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo Monteiro Guimarães sobre

verticalização nas construções em Goiânia.

No dia 15 de junho, o Creci de Goiás divulgou pesquisa sobre a valorização do preço médio do metro quadrado dos condomínios verticais residenciais em Goiânia. Os resultados da pesquisa foram divulgados em reportagens na TV Brasil Central e jornais O Hoje e em Popular.

Em nota publicada no dia 26 de julho, o jornalista Ulisses Aesse, editor da coluna Café da Manhã do jornal Diário da Manhã, destacou os cursos oferecidos pelo Creci de Goiás no mês de agosto.

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Para

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letir Grande Axioma

da Vida (Autor desconhecido)

Há uma história muito interessante, chamada “O Tesouro de Bresa”, onde uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro. Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas começam a surgir oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar.

Depois precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro. É obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro.

O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a

si mesmo com muita disciplina e persistência. Vejo com frequência as pessoas dando duro no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas. Os piores são os que acham que podem dar duro de vez em quando ou que já deram duro e agora podem se acomodar.Entenda: o processo de melhoria não deve acabar nunca. A acomodação é o maior inimigo do sucesso!!!

Por isso, dizem que a viagem é

mais importante que o destino. O que você é acaba sendo muito mais importante do que o que você tem.

A pergunta importante não é “quanto vou ter?”, mas sim , “no que vou me transformar?” Não é “quanto vou ganhar?”, mas sim “quanto vou aprender?”. Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem seu desenvolvimento pessoal e profissional.

É só ver o que acontece com alguns ganhadores da loteria, astros e atletas. Em muitos casos depois de anos perdem tudo. Alguém certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é. Como diz o Jim Rohn, no que ele chama do grande axioma da vida: “Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje”. Esse deveria ser o foco da sua atenção.

Não são precisos saltos revolucionários, nem esforços tremendos repentinos. Melhore 1% todos os dias (conceito de “kaizen”), em diversas áreas da sua vida, sem parar. Continue, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que aparentemente pareça que não está melhorando.

Porque existe, de acordo com Rohn, um outro axioma: o de não mudar. Se você não mudar quem você é, você continuará tendo o que sempre teve”.

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