A abertura ao mundo - expansão

16
A ABERTURA AO MUNDO MOTIVAÇÕES DA EXPANSÃO EUROPEIA 1. Procura de soluções além-mar para resolverem a crise Havia falta de cereais; Não havia ouro em quantidade suficiente para cunhar moeda e assim dinamizar o comércio; Existia falta de matérias-primas ; Faltava mão-de-obra.

Transcript of A abertura ao mundo - expansão

Page 1: A abertura ao mundo -  expansão

A ABERTURA AO MUNDO

MOTIVAÇÕES DA EXPANSÃO EUROPEIA

1. Procura de soluções além-mar para resolverem a crise

Havia falta de cereais; Não havia ouro em quantidade suficiente para

cunhar moeda e assim dinamizar o comércio; Existia falta de matérias-primas ; Faltava mão-de-obra.

Page 2: A abertura ao mundo -  expansão

MOTIVAÇÕES DA EXPANSÃO PORTUGUESA

ECONÓMICAS

SOCIAIS

POLÍTICAS

RELIGIOSAS

INFANTE D. HENRIQUE

Page 3: A abertura ao mundo -  expansão

MOTIVAÇÕES DA EXPANSÃO PORTUGUESA

• ECONÓMICAS – comuns ao resto da Europa ( ver slide das motivações da expansão europeia)

RELIGIOSASRELIGIOSAS

Numa época de profunda religiosidade, todos Numa época de profunda religiosidade, todos os crentes, e sobretudo o clero, ambicionavam os crentes, e sobretudo o clero, ambicionavam alargar a fé cristã através do enfraquecimento alargar a fé cristã através do enfraquecimento dos muçulmanos e da conversão de novos dos muçulmanos e da conversão de novos povos.povos.

Page 4: A abertura ao mundo -  expansão

MOTIVAÇÕES DA EXPANSÃO PORTUGUESA

SOCIAIS - Todos os grupos sociais estavam interessados na expansão

NOBREZA CLERO BURGUESIA POVO

Ambicionava: novos domínios senhoriais;

novos cargos militares e administrativos

Pretendia:Expandir a fé cristã;Combater os Muçulmanos;Aumentar os seus rendimentos.

Pretendia :encontrar novos mercados para o comércio aumentar os seus lucros e poder

Ambicionava:Melhorar as condições de vida

Page 5: A abertura ao mundo -  expansão

MOTIVAÇÕES DA EXPANSÃO PORTUGUESA

• POLÍTICAS

D.João I ( Mestre de Avis) desejava :

ser reconhecido a nível internacional

afirmar o seu poder e grandeza face a outras nações

resolver os problemas económicos do país.

Page 6: A abertura ao mundo -  expansão

CONDIÇÕES DA PRIORIDADE PORTUGUESA NO PROCESSO

EXPANSIONISTA

1. Condições políticas – Portugal era um dos poucos países da Europa que gozava de paz no início do séc. XV. Com a nova dinastia de Avis criaram-

-se condições favoráveis para iniciativas de carácter expansionista.

2. Condições geográficas - Situado no extremo ocidental da Europa, perto da costa de África e dos arquipélagos atlânticos, Portugal possui uma extensa costa marítima e bons portos.

3. Familiaridade com o mar – O comércio a longa distância e as actividades piscatórias permitiram a existência em Portugal de marinheiros experientes capazes de constituírem as tripulações que participaram nas viagens marítimas.

3. Condições técnicas e científicas – A localização geográfica e o seu passado histórico fizeram de Portugal um ponto de encontro entre várias culturas. Este facto permitiu a Portugal o acesso a muitas informações.

Os portugueses aperfeiçoaram as técnicas de navegação através da utilização de instrumentos de orientação como bússola, quadrante, astrolábio, balestilha bem como da elaboração de cartas de marear e ainda do uso da vela latina ou triangular.

Page 7: A abertura ao mundo -  expansão

RAZÕES DA CONQUISTA DE CEUTA

• RAZÕES ECONÓMICAS - Ceuta ficava situada numa zona fértil e

rica em cereais; - Era o término das rotas do ouro

africano e das especiarias asiáticas. RAZÕES ESTRATÉGICAS

- Esta cidade situada no Estreito de Gibraltar permitia o controlo da navegação que do Mediterrâneo passava para o Atlântico

- Permitia acabar com os ataques dos piratas às costas portuguesas

- facilitava a conquista de outras cidades no Norte de África RAZÕES RELIGIOSAS

- Ceuta era uma área de domínio muçulmano, inimigos da fé cristã.

- A sua conquista permitia o enfraquecimento do poder dos Muçulmanos.

Page 8: A abertura ao mundo -  expansão

RAZÕES DO FRACASSO DA CONQUISTA DE CEUTA

• A conquista de Ceuta foi um sucesso do ponto de vista militar mas do ponto de vista económico foi um fracasso porque:

• 1- Os muçulmanos desviaram as rotas do comércio para outras cidades do Norte de África;

• 2- A conquista de Ceuta não ultrapassou os muros da cidade, não permitindo o acesso aos campos de trigo.

Também os constantes ataques dos muçulmanos à cidade provocavam a destruição desses campos;

3- Ceuta transformou-se numa praça militar tendo de ser abastecida por Portugal - encargo económico.

Page 9: A abertura ao mundo -  expansão

Rumos da expansão quatrocentista

• Rumo das descobertas ( exploração marítima ao longo da costa ocidental africana)

Defendida pela burguesia e pela baixa nobreza

Rumo das conquistas no Norte de África

Defendida pela nobreza que pretendia dedicar-se à guerra e obter títulos

Page 10: A abertura ao mundo -  expansão

ILHAS ATLÂNTICAS

Ano da (re)descoberta

Descobridores Tipo de colonização

Povoadores

Produtos explorados

MADEIRA

1419-1420

-João Gonçalves Zarco-Tristão Vaz Teixeira-Bartolomeu Perestrelo

Capitanias-donatarias

Portugueses

(Algarve e Minho)

•Açúcar•Vinha•Cereais

AÇORES 1427-1452

-Diogo Silves-Diogo de Teive

Capitanias-donatarias

Alguns portugueses;

Flamengos

•Criação de gado•Cereais•Plantas tintureiras

Importância da (Re)descoberta das ilhas atlânticas:1- Serviu de apoio à navegação. Era lá que os barcos da Rota da Índia paravam para se abastecerem de produtos frescos

2- Constituiu uma fonte de recursos económicos para Portugal

Page 11: A abertura ao mundo -  expansão

CAPITÃES - DONATÁRIOS

• Quem eram? – Pessoas, geralmente da baixa nobreza, a quem o rei concedia parcelas das novas terras descobertas.

• Quais eram os seus deveres? Povoar e colonizar as capitanias

• Que direitos tinham? Administravam a justiça, cobravam impostos e distribuíam terras aos povoadores que as quisessem trabalhar

Page 12: A abertura ao mundo -  expansão

IMPORTÂNCIA DA PASSAGEM DO CABO BOJADOR

• Pôs em causa os mitos e as lendas que aterrorizavam os navegadores ( pôs fim ao mito do “ Mar Tenebroso”)

• Abriu o caminho que daria acesso ao ouro, escravos e outras riquezas africanas.

Page 13: A abertura ao mundo -  expansão

EXPLORAÇÃO DA COSTA OCIDENTAL AFRICANA

Page 14: A abertura ao mundo -  expansão

Razões que levaram à mudança de rumo expansionista após 1460

• Morte do infante D.Henrique

• D. Afonso V interessa-se mais pelo rumo das conquistas

• Arrendamento da exploração da costa ocidental africana a Fernão Gomes

Page 15: A abertura ao mundo -  expansão

CLÁUSULAS DO CONTRATO DE ARRENDAMENTO DA EXPLORAÇÃO DA COSTA OCIDENTAL AFRICANA A

FERNÃO GOMES

• Contrato de 5 anos

• Pagamento anual de 200 mil réis

• Obrigação de descobrir anualmente 100 léguas da costa

• Em contrapartida Fernão Gomes explorava as riquezas dos territórios da costa que conseguisse descobrir

Page 16: A abertura ao mundo -  expansão

Importância da descoberta da Costa da Mina

• Exploração e acesso a produtos como ouro, marfim, escravos e malagueta