A Água

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Importância da água

A água é um recurso natural essencial para a vida na Terra. Da Declaração Universal dos Direitos da Água (1992) conhece-se que a água faz parte do património do planeta, que é a sua seiva! Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano.

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Importância da água Sem ela não poderíamos conceber como são atualmente a

atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. Consequentemente, a água deve ser usada com racionalidade, precaução e parcimónia já que o equilíbrio presente e futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e dos seus ciclos.

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Importância da água

A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água. O objetivo desta declaração de Ano Internacional foi aumentar a consciencialização sobre a necessidade do incremento da cooperação entre os povos e sobre os desafios da gestão da água em função do aumento da sua procura.

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Importância da água

O direito à água, em quantidade e qualidade adequada para a alimentação, higiene pessoal e doméstica, ao saneamento, é um direito fundamental essencial à plena fruição da vida humana. As Nações Unidas vão zelar para que em 2014 continue a luta pela água e que, no futuro, todos possam usufruir dela na sua plenitude.

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Ciclo da água –Evaporação

Por ação do calor do sol a água dos oceanos, rios e lagos evapora-se e o vapor de água que se forma sobe para a atmosfera. Também do processo de evapotranspiração os animais e plantas libertam vapor de água para a atmosfera.

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Ciclo da água -Precipitação

Na atmosfera, o vapor de água é transportado pelas massas de ar e arrefece. Este processo designa-se por condensação, isto é, o vapor transforma-se em gotas de água, formando nuvens. Quando as nuvens passam por zonas frias, a condensação aumenta, originando a precipitação. Esta pode ser sob a forma de chuva, neve ou granizo.

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Ciclo da água –Infiltração e escoamento

A água que cai sob a forma de precipitação pode acumular-se nos glaciares ou engrossar diretamente rios. Ribeiras, lagos e oceanos. Outra escorre à superfície ou infiltra-se no solo. Da água que se infiltra no solo, uma parte é absorvida pelas raízes das plantas, outra alimenta as nascentes dos rios e os reservatórios subterrâneos (aquíferos).

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A partir das grandes massas de água dos rios, mares e oceanos , e novamente através da ação da energia solar, da respiração e transpiração dos seres vivos, a água regressa à atmosfera. O ciclo repete-se!

Ciclo da água

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Estados físicos da água

A água é a única substância que existe na natureza, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria: sólido (gelo, granizo ou neve), líquido (mares, rios, chuva e orvalho) e gasoso (condensada sob a forma de nuvens ou vapor de água.

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Estados físicos da água

Fase gasosa

Nesta fase as moléculas ficam muito distantes umas das outras. Os gases são compressíveis porque há muito espaço entre as moléculas que os compõem.

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Estados físicos da água

Fase líquida

Na fase líquida as moléculas estão um pouco mais unidas em relação às da fase gasosa, mas não totalmente unidas. Não há nenhum arranjo definido. As moléculas “deslizam” umas sobre as outras e movem-se, o que proporciona a fluidez no líquido.

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Estados físicos da água

Fase sólida

Na fase sólida o arranjo geométrico das moléculas de água é em forma de anéis, no qual há sempre um átomo de hidrogénio entre dois de oxigénio.

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A água é a molécula mais abundante na superfície da Terra.

Fórmula: 𝐻2𝑂

Densidade: 1.000,00 𝑘𝑔/𝑚3

Massa molar: 18,01528 𝑔/𝑚𝑜𝑙

Ponto de ebulição: 99,98 ℃

Ponto de fusão: 0,0 ℃

Molécula

Molécula

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Neve e cristais de gelo

A precipitação de água no estado sólido – flocos formados por cristais de gelo – acontece com a condensação do vapor de água atmosférico a temperaturas negativas. Cada cristal de gelo é uma precipitação de uma forma cristalina de água congelada. A forma e disposição do cristal de gelo depende das condições de temperatura e pressão na sua formação.

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Neve e cristais de gelo

A meteorologia reporta inúmeros tipos de neve e de precipitação de gelo, além da clássica forma de cristais de gelo em flocos de formato hexagonal, parecidos com pequenas estrelas. Mas, nem toda a neve cai na forma dos tradicionais flocos: existe ainda a neve granular, a chuva congelada e o granizo.

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Glaciares

Os glaciares e campos de gelo são as maiores reservas de água doce do mundo – representam 2,1% da água do planeta. São grandes e espessas massas de gelo – podem ter vários quilómetros de extensão – , formadas por camadas sucessivas de neve, de várias épocas, compactadas e recristalizadas.

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Glaciares

Formam-se em regiões onde o ritmo de acumulação de neve é mais rápida do que o degelo, o que acontece nos climas frios como os de alta montanha, no Ártico e na Antártida.

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Atmosfera

O vapor de água é um dos gases mais variáveis do ar atmosférico: nos trópicos húmidos e quentes constitui 4% do volume da baixa atmosfera, enquanto sobre os desertos e regiões polares pode constituir uma pequena fração de 1%. Mas a água está presente, não só sob a forma de vapor, mas também no estado sólido e líquido, e as suas mudanças de estado absorvem ou libertam energia; exemplificando: o calor absorvido numa determinada região pode ser transportado por ventos para outros locais da terra e aí é libertado.

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Atmosfera Este calor, por sua vez, fornecerá a energia que alimentará tempestades ou

modificações na circulação atmosférica nessa nova área. Desta forma, a água é o meio de transporte natural da energia entre a atmosfera e a superfície da Terra, através das sucessivas evaporações e condensações, que constituem o ciclo da água.

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Nuvens

Uma nuvem é um conjunto visível de partículas minúsculas de água líquida ou de gelo, ou de ambas em simultâneo, em suspensão na atmosfera. Com base na aparência distinguem-se três tipos de nuvens: cirrus, cumulus e stratus. Cirrus são nuvens fibrosas, altas, brancas e finas. Stratus são camadas que cobrem grande parte ou todo o céu. Cumulus são massas individuais globulares de nuvens, com aparência de domos salientes.

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Nuvens

Com base na altitude, as nuvens mais comuns na troposfera são agrupadas em quatro famílias: as nuvens altas são precedidas do prefixo cirro apresentando um aspeto ténue e fibroso; as nuvens médias apresentam o prefixo alto; a designação estrato designa nuvens de maior extensão horizontal, enquanto a designação cumulo designa as de maior desenvolvimento vertical; as nuvens capazes de produzir precipitação identificam-se com o termo nimbo.

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Rios e lagos

Apesar da água ser um recurso abundante na Terra, estando presente nos oceanos, atmosfera e glaciares, apenas cerca de 3% desta água é doce, restringindo-se a 0,6% a que se encontra no estado líquido. Ao longo da história da humanidade, os rios e lagos representam as reservas de água doce continentais mais acessíveis, por se encontrarem à superfície, determinando a fixação e desenvolvimento das primeiras grandes civilizações.

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Oceanos e mares

Os oceanos e mares cobrem cerca de 71% da superfície da Terra, são os maiores reservatórios de água salgada, representando cerca de 97,3% de toda a água do nosso planeta. Consequentemente têm um grande peso no ciclo da água.

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Oceanos e mares

As interações ente o oceano e a atmosfera condicionam o clima mundial: os oceanos absorvem, armazenam, transportam e distribuem calor pelo globo através de correntes marinhas. Os oceanos dominam os ciclos da água e do carbono do nosso planeta, moderam as oscilações de temperatura e mantêm a estabilidade da composição da atmosfera da Terra.

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Água potável

Á água potável consiste na água própria para consumo dos seres humanos sem risco de infligir doenças por contaminação. Esta água pode ser oferecida a toda a população mundial, com ou sem tratamento prévio, dependendo da sua origem. Para a água ser consumível deve apresentar três características importantes: ser incolor, insalubre e inodora.

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Água potável

O tratamento da água após a sua captação permite reduzirão máximo a concentração de poluentes para não afetar a saúde pública e, de acordo com a legislação de cada país, deve satisfazer um conjunto pré-determinado de parâmetros.

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Gruta

As águas subterrâneas constituem o maior reservatório terrestre de água doce do nosso planeta. Formam-se a partir da infiltração da água da chuva. A água atinge o solo e escorre pela superfície ou infiltra-se, ficando armazenada no solo em lençóis freáticos.

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Gruta No subsolo estas águas podem formar toalhas ou lençóis de água

quase imóveis, alimentando fontes e poços, ou circular por entre fissuras das rochas. No entanto, existem águas subterrâneas que têm uma origem diferente da infiltração: são águas juvenis que provêm do interior da crosta da Terra, como por exemplo as águas termais.

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Florestas A importância das florestas no âmbito do ciclo da água prende-se

sobretudo com a capacidade que estas têm para intercetar e redistribuir a água da precipitação – a chuva – antes de esta chegar ao solo. O coberto florestal interceta muita da precipitação e apenas uma pequena parte da chuva chega à superfície do solo. Da mesma forma, a maior parte do orvalho ou da geada é acumulada pelas árvores durante a noite para evaporar na manhã seguinte.

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Fontes Textos: Agenda do Professor 2013/2014 – Edição: Associação de

Municípios da Região de Setúbal (AMRS)

Imagens: https://www.google.pt/imghp?hl=pt-PT&tab=wi&ei=QY85U6u4FMSdsQb67YCQBQ&ved=0CAQQqi4oAg

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FIM!