A ALTA DO CAMBIO Correio deSmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00010.pdf · cisa definir-se...

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\ j!«>l;.''M;>'.iit: »íl A ALTA DO CAMBIO 111 Uma das maiores preocupações de todos quantos se interessam pela sórlc do café é agora a ai- Ia do cambio, que ultimamente se vem acentuando dc modo a parecer que ultrapassaremos a casa dos 5. Dc um laÜo, lemos que cuidar da laxií dc sliilings, que devia produzir uma certa quantia para eliminação de de- terminado numero dc sacas dc ca- fé. e não a produzirá se o mil- réis se valorizar. Por outro lado, essa valorização tornará ainda mais pesado, para a .economia cáféclra, o valor dc õ5$000 fixos cm que se transformaram os 15 sliilings. Considera-se ainda que os exportadores forçarão o rea- justamcnlo dos preços do café ás novas taxas cambiais, promo- vendo a baixa, c teremos as li- nhas gerais do quadro de aprecn- sões que vinca de angustias a fronte dos nossos estadistas. Te- mc-sc, nada mais, nada menos, o desmantelamento do plano que -\inha scnlo executado e que real- incnlc nos assegurava a liquida- ção do problema do enfé rlenlro dc mtiilo curiós prazos, * Sc a alia do cambio é uma nm- hifcstnçãò dc saude econômica do Pais, fclicltemo-nos por isso, ape- sar das dificuldades orçadas pa- ra n Conselho Nacional do Café, que dr algum modo as ha dc ven- cor. Nâo seria impossível a re- composição desse setor, tapando- se energicamente as brechas que nele se abrissem, contanto que as nossas demais frentes ccono- micas se robus tecessem na ro- constituição geral do Brasil. O cambio c a medida do credilo dc um País. Sc ele sobe, indica que vamos melhor na ordem jurídica, na administração publica, na orientação financeira, no inter- cambio comercial, nos diferentes campos da vida nacional. Ora, se tudo isso acontece, não falia- rão elementos para a defesa do café, nem o café precisará de uma assistência tamanha como a que cie exige atualmente. Em qualquer caso, seria louco preten- der-se a salvação do café pela derrocada da economia brasi- loira... * Mas, contesta-se que a alta do cambio seja uma conseqüência do progressivo restabelecimento do organismo nacional. Afirma- se que não passa de um artifi- cialissimo manejo do Banco do Brasil, que avocou a si o mono- polio cambial c o governa discri- cionariamenlc, esmo um tenente ao pelotão entregue ao seu co- mando. Pode ser. O sr. Ge tu Ho Vargas, convidado para a Comis- RUBENS DO AMARAL são dc Finanças da Câmara dos Deputados, declinou do convite sob a alegação dc que nada cn- tendia dn matéria. O sr. Osvnl- do Aranha não precisou fazer dêr cl.-rações, nesse sen lido, porque o seu desconhecimento de assim- los financeiros c publico e rioió- rio... Porque, pois, não se hão de estar fazendo coisas pèófes do que o sr. Washinglon Luís, que pretendeu apenas estabilizar, ao passo que agora se ordena ao cambio que suba, quer queira, quer não, ás ordens da ditadura? « Outro dia, o governo proviso- rio adiantou de uma hora os re- logios brasileiros. Nem porisso o sol nasceu e. se pòs mais cedo, Siqucr se modificou a medida do tempo para os oulros povos do planeta. O mesmo se dará com o cambio. Fixando o valor do mil-réis, por decrclo discriciona- rio, parecerá que estamos fixan- do o valor ria nossa moeda, em nossa casa, portanto no uso dc um direito ria nossa soberania. Reparem, porém, que n valor rio mil-réis c a relação ria sua tró- ca pelas moedas estrangeiras. Assim, quando o sr. Getulio Var- gas decreta a taxa de !> d., na realidade eslá decretando preços para o esterlino, o dólar, o fran- co, o marco, a lira, a peseta, etc. E cabe na cabeça dc alguém que, quando a Inglaterra se confessa impotente para regular somente a situação ria libra, nós aqui, ha beira da Guanabara, possamos di- tar leis ao mundo'.' Não propo- mos que se recolham aos hospi- cios os que nisso crêem apenas por uma razão de patriotismo: não queremos vêr o Brasil ace- falo... * As nossas maluquiccs ainda não nos acarretaram maiores dis- sabores porque o mundo todo es- em crise, sofrendo perturba- ções que não dão, aos diferentes povos, tempo para cuidar ria sua vida, quanto mais para oh- servar a dos outros, com exali- dão e minúcia. Mas se a civili- •/.ação ocidental não chegou ao. seu termo, nâo demorará a ven- ecr a tormenta que a flagela. En- lão, restabelecido cada povo na sua posição normal, política, so- ciai c economicamente, seremos chamados a conlas. E ninguém pôde calcular quantas du».ift'S dc bolos estaremos merecendo, pe- Ias fraquinagens que praticamos, na incorisciencia ria nossa pueri- lidade... Ou a ditadura supõe que pôde violar, como as leis fa- zemos para nosso uso, as leis econômicas, que independem ria vontade dos homens e são ímpia- caveis na punição dos rebeldes? Correio de S.Paulo Diretor: Rubens do Amaral Gerente: Álvaro Viana Redacío « Administração: RUA LIBERO BADARó, 73 - SOB Fone: 2-2992 ANO I NUM. 10 coisa que devia estar decidida. Mas, i não. No mesmo dia, noticia-se que o prefeito de Campinas está firme como uma rocha e que ele eslá 'condenado j sem apelo nem agravo. Com isso. an menta-se uma agitação que, restrita a um pequeno circulo, contudo basta perturbar a vida de Campinas, embara- çando a administração municipal e man- tendo em efervescência os espiritos. Se os demais casos que surgirem assim se demorarem no cartaz, teremos o Interior todo feito presa de crises periódicas, que se eternizarão por falta de resoluções prontas e definitivas. O Departamento de Administração Municipal precisa definir a situação, mantendo o sr. Orozimbo Maio e desilu- dindo os seus adversários, ou demitindo- o « desenganando os seus amigos. Pre- cisa definir-se para não crear um pessi- mo precedente, que será r fonte de ou- tros casos, cada vez mais numerosos, que rebentarão no seu caminho, Não é certo que o sr. Getulio Vargas foi o principal semeador das cises que se sucederam no seu governo? Não fa- çamos nós a política getuliana. Nada de astuciaa e de ciladas. Cartas na mesa. Política clara. Decisões francas. Liquide-se sem maior demora o caso de Campinas. S. Paulo Segunda-feira, 27 de Junho de 1932 ,-.MENOTTI DEL PICCHIA ESCREVE A'S SEGUNDAS-FEIRAS PARA 0 "CORREIO DE S. PAULO" A MARCHA DAS IDÉAS 0 assalto ao Estado o. E' violência fraticidia. E' tro-.com sua tão alta cultura política. I A técnica do roubo evolve. Não con- siste apenas em se saltar a grade de um galinheiro ou em bater-se a cartei- rade um otário tonto, Com mais ma- geslarie, no tempo rios Drakc, dos Witliringlon, dos Cavendish roubavam- se cidades fundeando-s.., nos portos indefesos, as fragatas flibusleiras. Ho- je a arlc de furtar, lão cara ao genio rio Padre Vieira, nobililou-sc, alingin- rio os golpes técnicos para a posse rio Estado, Um governo, como uma car- teira, podo ser roubado, dependendo o sucesso do assalto ria audácia e ria cien- cia dos seus preadòres. E' verdade que o larapio banal que nos cmpalma o relógio chama-se ga- tuno e o usurpador feliz de um go- verno chama-se heróc c estadista. O tamanho da presa faz do ousado ladrão um tunguisla nu um salvador dc pa- tina. Muitas vezes a essência rio gesto c a mesma. II Haverá uma técnica do golpe de lis- tado? Ha. Afirma-o num curioso livro, escrito num estilo empolgante e sedu- lor, C. Mali.partc. Julicla Bcrtranil verteu para o francês esse curioso vo- lume que Crassct editou para ensinar aos políticos ambiciosos como se cm- palma um governo. Chama-se "Teclmi- que du Coup d'I*:tal". esse bizarro es- tudo. Fundamenla-o muita erudição e aprendizado mais inteligente do ^jue^ o muil() t.oni,ccjmento da política inter- nacional. Nele, seu autor, como ex- plica no prefacio, "propõe a se riemons O ENSINO AGRÍCOLA Poderíamos elevar ainda mais, talvez, o nivel do ensino agrícola, formando verdadeiros doutores para a direção dos nossos institutos agronômicos, reparti- ções de fomento agrícola, labora orios de estudos técnicos, estações experimen- tais etc. Mas, ao lado disso, deveria- mos criar também cursos práticos, se não para cada um dos trabalhos comuns da lavoura, ao menos para os admin.s- tradores, que assim se habilitariam a dirigir os serviços das fazendas com um TÓPICOS & COMENTÁRIOS da rotina, que é hoje a sua única mestre e guia. O sr. Biasilio Cintra, cm entrevista concedida á imprensa, reclamou a insti- tuição de um curso paia administrado- res. A idéa deve ser aceita, em princi- pio, mas não acreditamos que os admi- nistradóres se movessem das fazenflas para a escola, abandonando afazeres pa- ra efetuar despesas qui não estão ao seu alcance. A escola é que deve ir ter ás fa- zendas, se queremos organizar obra útil. Como? Antes de tudo, pela creaçao de estações experimentais em diferen- tes zonas, como ha dias se noticiou que se projeta fazer. Cursos, conferências, artigos de jornal, teorias, tudo isso va- le muito pouco, dada a mentalidade pre- dominante na lavoura. Ponham fatos aos olhos dos lavradores, apresentem-lhes serviços feitos, comprovem-lhes os re- sultados colhidos, e eles aceitarão inova- ções e progressos. Houvesse uma fa- zenda modelo em cada município e se- o ideal. Se a viagem for longa e darão ao traba- VAI TUDO MUITO BEM ! O povo nada logra entender » con- ei»*p_ R fusão* da política brasileira. A culpa e sua, entretanto. Conversem com os che- fes e verão como vai tudo muito bem. A nota do Catete? Ora essa! Nao ha coisa mais natural. O sr. Getulio Var- gas, de acordo com as frentes únicas, vai'recompor o seu ministério, impri- mindo ao governo a orientação fixada por São Paulo e o Rio Grande. Mas ainda nâo o recompôs. Portanto, não podia conceder a demissão coletiva soli- citada pelos seus auxiliares. E, recu- sando-a, não havia de lhes dizer que es- perassem algumas horas ou alguns dias para ganharem o olho da rua. Disse- lhes, pois, o que lhes poderia dizer: que não se faria' recomposição alguma, que apenas se preencheriam as vagas «xis- tentes, etc. E dai? Conoluir-sc-á que a recomposição fracassou? Seria, pelo me- nos, um absurdo.,.. A nota de Minas? E' certo que nela se 16 que o governo mineiro nada tem que ver com as negociações entre os chefes do P. S. N. e as frentes únicas de São Paulo c do Rio Grande. JE' ver- dade, também, que dela consta que o presidente Olegario estará ao lado do presidente Getulio, em qualquer emer- gencla, Não se entenda, porém, na nota, o que nela eslá escrito. Entenda-se o contrario. E tudo certo. Para que, pois, estarmos preocupados comi o que vai por Minas? há, o que se escreve ha de ser lido de trás para diante... Como se vê, não ha nuvens. Céu azul. Sol radioso, Tudo claro, limpo, calmo, feliz. E ai está a maior revolução que a revolução nos trouxe: a do sentido dos vocábulos e das sentenças, Agora significam exatamente o contrario do que significavam nos omlnosos tempos da Republica velha. Devem ser enten- didos pelo avesso. Branco é preto. Tor- to é direito. Sim é não... A Influencia do sr. Getulio Vargas até no instrumento das nossas expressões verbais! general Góes Monteiro, porém, nem essa lcxousa lhes concede. E diz porque: o . Clube 3 de Outubro aliou-se em S. Pau- que a seu ver são muito peo.es do que os do P. R, P.... Nesse terreno, Iríamos até o inferno, sem chegar a uma conclusão útil. Se personalizamos os debates, não escapa ninguém. A quem não tem rabo, poe-se um... Ao cabo, o povo, assistindo ao julgamento dos noasos homens públicos por ales mesmos, ilecidir-se-ia a fugir da sua companhia para qualquer outra, ain- da que cheirando a Moscou. PonhamoM o debate noutro pé. Dis- cutamdH se o Brasil pôde viver sob a ditadura ou deve possuir a sua consti- tuição; se Soo Paulo ha de ser p.resa de guerra ou Estado autônomo; qüe refor- mas se admitiriam eoino programa mi- ninio da renovação que o levante de ou- tubro ha de trazer ao pais; como reâ- llza-las paia não darmos un. salto no escuro nem regressarmos a um passado que não merecei saudades. Assim, alguma coisa de útil se colhe- rá, através das polemicas um que se empenham os lideres e das lutas que en- tre si travam os partidos. Não estejam, os tenentes a excomungar individualmcn- te os políticos nem retruquem os seus adversários com demonstrações que no campo extremista ha gente peor do que a das frentes únicas. Para que tor- nar' ainda mais cetteo umv povo (le doa- crentes? ria dispendiosa, poucos se lho de faze-las,.. As estações experimentais, abertas ás visitas, com pessoal apto ás demonstra- ções que devem ser feitas aos visitantes, eis a melhor escola pratica de adminis- tradores. São como S. Thomé. Querem ver para crer. Fora dal, limitar-se-ão a sorrir superiormente dos moços que que- rem ensinar a eles o que eles aprende- ram em criança, com seus pais, com seus avós, que faziam assim como se faz ainda hoje... irar como a gente se apossa (lo Estado Moderno c como se pôde deícndc-lo". Macliiavcl tratou rio assunto dc uma forma clássica e magistral'. Mas no seu tempo de decadência, nu melhor, ric colapso do caráter político, os proces- sos eram oulros. Malaparlc sen. uma fatalidade dos nomes que acabam cm "parte" andar cuidando de assaltar governos? atualiza esses processos, estuda a historia contemporânea e de- monstra sua teorla. 111 'Assaltar o poder 6 uma técnica. Os discípulos ric Calilina, para não terem p insucesso do mestre, precisam aprendê-la. São calédraticos nessa ciência o sr. Trolsky, o sr. Mussoli- ni para não citar os caudilhos sul- americanos. Estes não interessam a Malaparlc com suas grosseiras quar- tcladas. Não passam suas inlcnlonas rie bárbaros golpes ric força. A verdadeira técnica dc assaltar o Estado é uma arlc stil.til, inteligente, plancaria por mestres e executada por pessoal treinado. Vencer á fronte de uma parle do exercito revoltado, com cahtíoiicios e sángiioiras, não c téçni- ric golpe ric Eslado: c esmagai.icn o bestial pela força. W a compressão rio numer gloditismo político Para Malaparlc tudo deve ser té- cnica. Ela c um segredo conhecido ric poucos mestres. Lcninc não foi o ta- tico ria reviravolta bolcl.cvista; foi um verboso estratega. 0 tático foi Trots- ky que, com poucos compadres atirou rie cíitrnmbias o eloqüente e ingênuo Kcrensky, tal,qual Pinsuldsky, arreiou rio poder o governo rio romântico pais do melodioso Padcrcwsky... IV A técnica rio golpe de Eslado não consiste cm movimentar grandes for- ças. Estas somente podem embaraçar a ação, trazer tumulto e comprometer a vitória. Os empreiteiros dos tombos governamentais, sabem adestrar suas tropas dc assalto, traçar planos certo- ros, emboscadas magistrais. 0 rcsul- tado uma vez que se adole essa te- cnica -- é fulminco. Quando menos se espera, as guardas (los pontos estra- legicos estão manictari„s, as sentinelas magnaínénte substituídas por outras, os chefes presos... Como se faz isso.- Perguntai-o a Napoleão c Seycs, lio- Iskv, a Mt.ssolini. a Kapp, a Primo uo Rivera... 0 Eslado é um organismo (lo qual governo é a cabeça. Cortando- se a cabeça não c necessário mutilar- se o corpo., Mas essa técnico não c mais novnia- de e ns governos «prenderam a dc- rondef-SC. Malaparlc, porém, avisa: "Na Europa moderna, o perigo do co- numismo do qual os governos ncccssi- Iam defender-se, não reside na estrale- gia rie Leninc, mas na tática dc 1 ro- Iskv..." fica o aviso para os governos. Mas quantas táticas terá Trolsky? Ou dos Trolsky? Isso é que os governos precisam saber... Parlamentarismo trances i onde se Numa curiosa monografia propõe demonstrar que a política traiu o espirilo e que o espirito traiu a no- litica, Daniel Rops, arguto escritor francês critica o quasi falido parla- mentarisino da França. Esse desastre politico resulta cia pro- pria psicologia do povo gaules. B ele por demais individualista. Essa pecu- liaridade rio francês torna a nação ca- recente rie um "espirito publico . Sem esse "espirilo", que deveria sobrcslar ás classes c ás profissões, exprimindo os verdadeiros interesses do pais, .o parlamentarismo, num tal Estado de inriolc individualista, destina-se ao fra- casso. Imagine-se, dai, o que seria o par- lamcnlarismo ncsle saco-ric-galos dc egoismos brutais, ric rioràinalismo po- lilico, rie apaixonado personalismo que se chama Brasil... Se para - França, o parlamentarismo não funciona sur des roulettes", façamos idéa do que seria ele na terra dos srs. Floruno . Peixoto, Hermes da Fonseca, Artur Bcrnardcs e >Yashinglon Luis... II Demos, porém, a palavra a Rops: "O parlamentarismo, sob a forma atual, repousa sobre agrupamentos de indivíduos, considerados como cida- riãos, isto c, de unidades e unidades abstratas. Supõe, portanto a existência dc um espirilo publico reto e. forte, capaz dc encarar o interesse do pais acima rio interesse de classe e de pro- fissões. O espirito publico, na França, é pouco desenvolvido, ao contrario do que acontece em outros paises, como a Inglaterra; os franceses sentem-se "indivíduos", pessoais, egoístas, mas não se sentem jamais, por assim dizer, "cidadãos"- De outro lado, a evolução atual rio mundo tende a subordinar o homem politico ao homem econômico, aquele que se define por uma profis- são, por interesses, por dclcrminismos; dai a tendência que arrasta para a pri- meira fila do poder as massas agru- padas cm sindicatos, federações, ele, dirigidas como massas". 11 O individualismo, pois, que conflila com à tendência colclivista do ruomcn- to, torna inviável o parlamentarismo, a menos que a nação possua, acima dos grupos, um "espirito publico" des- laçado, autônomo, capaz ric exprimir os interesses gerais dc uma nação. "Este regime -- continua Rops —- re- pousa sobre unidades idênticas, inda que abstratas e iguais entre cias numa total liberdade. Ora, são justamente essas noções ric igualdade e dc liber- tíaric que mais se apagaram; seria ape- nas um pequeno exagero afirmar-se que ninguem mais crê nelas... Rcpas- sa, enfim, sobre a fiscalização do po- der pelo cidadão, sendo essa, dc falo, a sua definição essencial. Ora, essa fis- calização não existe. Nada ha compa- ravcl' ao sistema romano das magis- traluras anuais com ameaça de pro- cesso no fim do mandato. Nada ha que se assemelhe aos costumes ingleses que submetem os Comuns, quando cái um ministério, á lei severa da sua. dis- solução. Na França não se isso. A fiscalização rio Parlamento sobre Os ministros não é senão ilusória... Quan- to á fiscalização do eleitor sobre o Parlamento não tem lugar senão de quatro cm quatro anos e, durante qua- renla c oito meses, c inexistente." Como se todos sofrem c Iodos se queixam. E quando algum doutor político preconiza úm sistema cnergi- co dc cura, verifica-se, afinal, que o remédio foi peor que a doença ! MENOTTI DEL PICCHIA 0 PROBLEMA DA RECONSTRUÇÃO O general Góes Monteiro, depois de um longo silencio, voltou sábado a falar á imprensa, para condenar o movimen- to extremista do outubrismo, declaran- do que a revolução veiu dos Estados aliados e trairia os compromissos com eles assumidos se seguisse orientações opostas ás suas. Palavras de bom sen- so, que se chocam diretamente com as convicções que generais e tenentes assu- miram, de que foram eles, nao os rio- grandenses, os mineiros, os paraibanos e outros núcleos do povo brasileiro, que fizeram a revolução... Mas os outubrlstas q..6rem reconstituir o Brasil sem o concurso dos políticos, que o infelicitaram. Um belo Ideal. O 0 CASO DE CAMPINAS O caso de Campinas continua aberto, a julgar pela leitura dos jornais, quo diariamente afirmam e desmentem a de- missão do sr. Orozimbo Maia do cargo de prefeito municipal. B' um Incidente que, em si, "âo tem maior importância. Uma prefeitura mu- nicipal, ainda, que seja de Campinas, uma das maiores cidades do Estado, nao devia dar matéria que chegasse a pre- ocupar a politica e a imprensa de São Paulo. Mas, considerado em sua slgnlfi- cação, verificamos que esse episódio me- rece um palmo de comentário. Em primeiro lugar, certlficamo-nos de que republicanos e democráticos, ao ce- leb.-arem o pacto da frente única, não o fizeram somente no Intuito At defen- der, pela sua união sagrada, a autono- mia paulista. Tiveram em mente, tam- bem, a reconquista das posições, tanto assim que se disputam a prefeitura de Campinas... E, pára nós, que não so- mos nem democráticos nem republica- nos, mas somos paulistas, não é edifi- cante o espetáculo dessa batalha em tor- no de despojos que não valem nem a centésima parte dos dissabores por ela provocados. Depois, na indecisão de um caso sim- pies, vemos a, reprodução da política getuliana, que combatemos. Ou o sr. Orozimbo Mala sai ou o sr. Orozimbo Maia fica; contudo, se fica ou se sal é MEUNDRES EXCESSIVOS A. imprensa brasileira em geral, e a paulista en. particular, nestas ultimas semanas leun desperdiçado o espaço pie- cloao de muitas colunas e gasto müija tinta, para contradizer uns certos cava- lhelros que, na Espanha, pintaram com cores tenebrosas a vida doB oolonos es- panhóes em algumas das nossas fazen- das. Quer-nos parecer, salvo melhor opl- nlSo, que não ha motivo para se ligar ao falo maior Importância do que a que ele merece, isto é, nenhuma. Uma gros- aeria, ou uma indellcadeza, fere ou meilndra conforme a sua proveniencia. Quem é que ataca a probidade dos nos- soa fazendeiros, ou os acusa de deshu- manos? Que credenciais apresenta que o tornem merecedor de credito e lhe marquem as responsabilidades das afir- inações que ejacula? Absolutamente m- nhumas. Km tais circunstancias, não vemos uma razão de peso que justifique a in- dignaçáo nacional nem que seja capaz de provocar os nossos mellndres pátrio- ticos. Consideramos até mal emproga- do o tempo dedicado ao assunto e mal gasta a tinta desperdiçada em rebater babuselras, que além de não terem con- slstencla, não podem atingir-nos. Por Isso mesmo, nem sequer deviam impres- slonar-noa, Que opinião formaríamos nós, por exemplo, da Imprensa européia, se ela, esmiuçando o que habitualmente por aqui se escreve sobre a situação do Ve- lho Muudo, acha-se que, na maior parte dos casos, não andamos mal Informa- dos, como deformamos os aconteclmen- tos, segundo a nossa Imaginação ou as nosaaa inclinações? Ainda ninguem deu conta que a imprensa Italiana se zan- gasBe por chamarmos fascista ao sr, Museolini. Por alcunharmos de reaciona- rio a Hitler ainda a imprensa alemã nos não chamou a contas, Nem chamará. Bastam estes dois exemplos, que servem de regra aos demais paises. Não tinha- mos mais que fazer, se nos andássemos a preocupar com o que, todos os dias, de bom ou de máu, possam dizer de nós os estranhos que nos não conheçam, ou nos conheçam m&l. Para nos irritar os nervos e pára nos Inflamar os zelos pa- trloticos, bem nos bastam as contume- lias caseiras, que .nem o bom senso, nem a prudência, nem a tolerância conse- guem, ,já não dizemos impedir, mas re- solver satisfatoriamente e a contento de i todos. FORAM SOLENEMENTE INAUGURADOS OS TRABALHOS INICIAIS DA UNIÃO POPULAR BRASILEIRA, ORGAO DE BHI LAUA OS A NOVA ENTIDADE TERÁ' POR PROGRAMA A REIVINDICAÇÃO DE TODOS ATE' A PRESENTE DATA, PELAS ENTIDADES eis. Deus como inspirador CATÓLICOS POSTERGADOS DIREITOS POLÍTICAS Realizou-se, ontem, ás 15 horas confor- me fora amplamente noticiado a instala- ção solene da União Popular Brasileira, órgão político de orientação católica. Os trabalhos foram p-esídldos pelo sr. Mário Anlunea Maciel Ramos e revesti- to ás nossas das nossas decisões. Deus como orienta- dor dos nossos atos; 2.o Aplicação, por parte do Estado, dos princípios das EnclcUcas "Rerum No- varura" e Quàdragesima, regúlarisando __J_________»_»».^^^iMi——«—» FLAGRANTE DA ASSISTÊNCIA A' REUNIÃO DE ONTEM ram-se de grande .brilho, reunindo grande as relações entre o Capital e o Traba- numero de católicos praticantes, desper- tando vivo interesse as teses apresenta- das que são mais de reivindicação cato- llcas do que de politica. A ação da nova entidade política será obra de renovação social baseada no de- calogo que passamos a transcrever: l.o Constituição do pais, promulgada em nome de Deus.. Deus como fundamen- O senhor è leitor habitual do 'CORREIO DE S. PAULO" ? Faça-nos um obséquio: Becomende-o aos seus amigos lho. O ideal social cristão exige que a repar- lição dos bens materiais, maximé dos lu- cros do trabalho, seja pautada pelas nor- mas do bem comum e da justiça social, porquanto uma distribuição equitaü- vados mesmos poderá restituir á socie- dade a sua estabilidade e equilíbrio sal- vando-a da desintegração e do cbáos que a ameaça. Este ideal se tornará exe- quivel quando o nosso código social se basear nas duas grandes coordenadas cristãs da justiça distributiva e da cari- dade universal; 3.o Ensino facultativo da religião nas escolas, porque a religião comple- ta e aperfeiçoa p caráter e não hà, sem ela, homens perfeitamente puros; po.que a religião aprimora as almas para o bem e eleva os corações aos paramos iníindos onde a mesquinhez náo medra; porque c nas escolas que se alimenta o empryao que será fruto e que se educa pela bon- dade aqueles que terão de ser um dia os condutores do povo. 4,o Combate aos monopólios pu- blicos eu particulares que resultam em prejuízo do povo. Que dizer de um povo que vive sob o guante de algozes de ocasião que fazem do Interesse uma muralha, contra os direitos de outrem? Que dizer de um povo de milhões que vive tolhido pola cobiça apenas aproveitável ao interesse de mela duaia? Não é das leis de Deus a industria da gula. Não será das suas criaturas. 5,o Reconhecimento dos sindica, católicos. Como o sào outros sindica...: talvez do .-.enor e mais acanhada fin»- lidade. E' necessário que os ideais dessan agremiações sejam oficialmente' presti- giados, porque, mais dignos que os seus congêneres, se afastam da matéria para alcançar o espirito. 6,o Registro do casamento religioso para os efeitos civis, E porem*, não dar ao enlace religioso a necessária' função,, jurídica? Não é pela união legitima que a igreja consolida que se lance os alicer- ces da família? Porque, pois, tornar obrl- gatorio o casamento civilk dando-lhe ca- racter distinto do casamento religioso, se a este com mais razão podem ser atribui- dos os "altos legair daquele? Io Instituição, em todas as capitais dos Estados do Brasil, de um departa- mento onde as classes proletárias pos- sam fazer valer os seus direitos sem a menor despesa", ficundo as custas a cargo dos patrões que a isso obriguem os seus operários. E' aqui que a U. P. B. cumpre um dos pontos mais importantes do seu programa, facultando aos desherdados •?-*. fortuna, aos humildes servidores do bem estar comum, o direito de participarem desse bem estar, sem despesas, sem atn- buições, sem dificuldades. Conclue na 2.R pag. (col, 1))

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A ALTA DO CAMBIO

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Uma das maiores preocupaçõesde todos quantos se interessampela sórlc do café é agora a ai-Ia do cambio, que ultimamentese vem acentuando dc modo aparecer que ultrapassaremos acasa dos 5. Dc um laÜo, lemosque cuidar da laxií dc lõ sliilings,que devia produzir uma certaquantia para eliminação de de-terminado numero dc sacas dc ca-fé. e não a produzirá se o mil-réis se valorizar. Por outro lado,essa valorização tornará aindamais pesado, para a .economiacáféclra, o valor dc õ5$000 fixoscm que se transformaram os 15sliilings. Considera-se ainda queos exportadores forçarão o rea-justamcnlo dos preços do caféás novas taxas cambiais, promo-vendo a baixa, c teremos as li-nhas gerais do quadro de aprecn-sões que vinca de angustias afronte dos nossos estadistas. Te-mc-sc, nada mais, nada menos, odesmantelamento do plano que-\inha scnlo executado e que real-incnlc nos assegurava a liquida-ção do problema do enfé rlenlrodc mtiilo curiós prazos,

*Sc a alia do cambio é uma nm-

hifcstnçãò dc saude econômica doPais, fclicltemo-nos por isso, ape-sar das dificuldades orçadas pa-ra n Conselho Nacional do Café,que dr algum modo as ha dc ven-cor. Nâo seria impossível a re-composição desse setor, tapando-se energicamente as brechas quenele se abrissem, contanto queas nossas demais frentes ccono-micas se robus tecessem na ro-constituição geral do Brasil. Ocambio c a medida do credilo dcum País. Sc ele sobe, indica quevamos melhor na ordem jurídica,na administração publica, naorientação financeira, no inter-cambio comercial, nos diferentescampos da vida nacional. Ora,se tudo isso acontece, não falia-rão elementos para a defesa docafé, nem o café precisará deuma assistência tamanha como aque cie exige atualmente. Emqualquer caso, seria louco preten-der-se a salvação do café peladerrocada da economia brasi-loira...

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Mas, contesta-se que a alta docambio seja uma conseqüênciado progressivo restabelecimentodo organismo nacional. Afirma-se que não passa de um artifi-cialissimo manejo do Banco doBrasil, que avocou a si o mono-polio cambial c o governa discri-cionariamenlc, esmo um tenenteao pelotão entregue ao seu co-mando. Pode ser. O sr. Ge tu HoVargas, convidado para a Comis-

RUBENS DO AMARALsão dc Finanças da Câmara dosDeputados, declinou do convitesob a alegação dc que nada cn-tendia dn matéria. O sr. Osvnl-do Aranha não precisou fazer dêrcl.-rações, nesse sen lido, porqueo seu desconhecimento de assim-los financeiros c publico e rioió-rio... Porque, pois, não se hãode estar fazendo coisas pèófesdo que o sr. Washinglon Luís,que pretendeu apenas estabilizar,ao passo que agora se ordena aocambio que suba, quer queira,quer não, ás ordens da ditadura?

«Outro dia, o governo proviso-

rio adiantou de uma hora os re-logios brasileiros. Nem porissoo sol nasceu e. se pòs mais cedo,Siqucr se modificou a medida dotempo para os oulros povos doplaneta. O mesmo se dará como cambio. Fixando o valor domil-réis, por decrclo discriciona-rio, parecerá que estamos fixan-do o valor ria nossa moeda, emnossa casa, portanto no uso dcum direito ria nossa soberania.Reparem, porém, que n valor riomil-réis c a relação ria sua tró-ca pelas moedas estrangeiras.Assim, quando o sr. Getulio Var-gas decreta a taxa de !> d., narealidade eslá decretando preçospara o esterlino, o dólar, o fran-co, o marco, a lira, a peseta, etc.E cabe na cabeça dc alguém que,quando a Inglaterra se confessaimpotente para regular somentea situação ria libra, nós aqui, habeira da Guanabara, possamos di-tar leis ao mundo'.' Não propo-mos que se recolham aos hospi-cios os que nisso crêem apenaspor uma razão de patriotismo:não queremos vêr o Brasil ace-falo...

*As nossas maluquiccs ainda

não nos acarretaram maiores dis-sabores porque o mundo todo es-tá em crise, sofrendo perturba-ções que não dão, aos diferentespovos, tempo para cuidar riasua vida, quanto mais para oh-servar a dos outros, com exali-dão e minúcia. Mas se a civili-•/.ação ocidental não chegou ao.seu termo, nâo demorará a ven-ecr a tormenta que a flagela. En-lão, restabelecido cada povo nasua posição normal, política, so-ciai c economicamente, seremoschamados a conlas. E ninguémpôde calcular quantas du».ift'S dcbolos estaremos merecendo, pe-Ias fraquinagens que praticamos,na incorisciencia ria nossa pueri-lidade... Ou a ditadura supõeque pôde violar, como as leis fa-zemos para nosso uso, as leiseconômicas, que independem riavontade dos homens e são ímpia-caveis na punição dos rebeldes?

Correio de S.PauloDiretor: Rubens do Amaral Gerente: Álvaro Viana

Redacío « Administração:RUA LIBERO BADARó, 73 - SOB

Fone: 2-2992ANO I — NUM. 10

coisa que já devia estar decidida. Mas, inão. No mesmo dia, noticia-se que o

prefeito de Campinas está firme comouma rocha e que ele eslá 'condenado

jsem apelo nem agravo. Com isso. anmenta-se uma agitação que, restrita aum pequeno circulo, contudo bastaperturbar a vida de Campinas, embara-çando a administração municipal e man-tendo em efervescência os espiritos. Seos demais casos que surgirem assim sedemorarem no cartaz, teremos o Interiortodo feito presa de crises periódicas, quese eternizarão por falta de resoluçõesprontas e definitivas.

O Departamento de AdministraçãoMunicipal precisa definir a situação,mantendo o sr. Orozimbo Maio e desilu-dindo os seus adversários, ou demitindo-o « desenganando os seus amigos. Pre-cisa definir-se para não crear um pessi-mo precedente, que será r fonte de ou-tros casos, cada vez mais numerosos,que rebentarão no seu caminho,

Não é certo que o sr. Getulio Vargasfoi o principal semeador das cises quese sucederam no seu governo? Não fa-çamos nós a política getuliana. Nada deastuciaa e de ciladas. Cartas na mesa.Política clara. Decisões francas.

Liquide-se sem maior demora o casode Campinas.

S. Paulo — Segunda-feira, 27 de Junho de 1932-. •

MENOTTI DEL PICCHIA ESCREVE A'S SEGUNDAS-FEIRASPARA 0 "CORREIO DE S. PAULO"

A MARCHA DAS IDÉAS0 assalto ao Estado o. E' violência fraticidia. E' tro-.com sua já tão alta cultura política.

IA técnica do roubo evolve. Não con-

siste apenas em se saltar a grade deum galinheiro ou em bater-se a cartei-rade um otário tonto, Com mais ma-geslarie, já no tempo rios Drakc, dosWitliringlon, dos Cavendish roubavam-se cidades fundeando-s.., nos portosindefesos, as fragatas flibusleiras. Ho-je a arlc de furtar, lão cara ao geniorio Padre Vieira, nobililou-sc, alingin-rio os golpes técnicos para a posse rioEstado, Um governo, como uma car-teira, podo ser roubado, dependendo osucesso do assalto ria audácia e ria cien-cia dos seus preadòres.

E' verdade que o larapio banal quenos cmpalma o relógio chama-se ga-tuno e o usurpador feliz de um go-verno chama-se heróc c estadista. Otamanho da presa faz do ousado ladrãoum tunguisla nu um salvador dc pa-tina. Muitas vezes a essência rio gestoc a mesma.

IIHaverá uma técnica do golpe de lis-

tado? Ha. Afirma-o num curioso livro,escrito num estilo empolgante e sedu-lor, C. Mali.partc. Julicla Bcrtranilverteu para o francês esse curioso vo-lume que Crassct editou para ensinaraos políticos ambiciosos como se cm-palma um governo. Chama-se "Teclmi-

que du Coup d'I*:tal". esse bizarro es-tudo. Fundamenla-o muita erudição e

aprendizado mais inteligente do ^jue^

o muil() t.oni,ccjmento da política inter-nacional. Nele, seu autor, como ex-plica no prefacio,

"propõe a se riemons

O ENSINO AGRÍCOLAPoderíamos elevar ainda mais, talvez,

o nivel do ensino agrícola, formandoverdadeiros doutores para a direção dosnossos institutos agronômicos, reparti-

ções de fomento agrícola, labora oriosde estudos técnicos, estações experimen-tais etc. Mas, ao lado disso, deveria-mos criar também cursos práticos, senão para cada um dos trabalhos comunsda lavoura, ao menos para os admin.s-tradores, que assim se habilitariam adirigir os serviços das fazendas com um

TÓPICOS & COMENTÁRIOS

da rotina, que é hoje a sua única mestree guia.

O sr. Biasilio Cintra, cm entrevistaconcedida á imprensa, reclamou a insti-tuição de um curso paia administrado-res. A idéa deve ser aceita, em princi-pio, mas não acreditamos que os admi-nistradóres se movessem das fazenflaspara a escola, abandonando afazeres pa-ra efetuar despesas qui não estão ao seualcance. A escola é que deve ir ter ás fa-zendas, se queremos organizar obra útil.

Como? Antes de tudo, pela creaçaode estações experimentais em diferen-tes zonas, como ha dias se noticiou quese projeta fazer. Cursos, conferências,artigos de jornal, teorias, tudo isso va-le muito pouco, dada a mentalidade pre-dominante na lavoura. Ponham fatosaos olhos dos lavradores, apresentem-lhesserviços feitos, comprovem-lhes os re-sultados colhidos, e eles aceitarão inova-ções e progressos. Houvesse uma fa-zenda modelo em cada município e se-

o ideal. Se a viagem for longa edarão ao traba-

VAI TUDO MUITO BEM !O povo nada logra entender » con- ei»* p_

Rfusão* da política brasileira. A culpa e

sua, entretanto. Conversem com os che-fes e verão como vai tudo muito bem.

A nota do Catete? Ora essa! Nao hacoisa mais natural. O sr. Getulio Var-

gas, de acordo com as frentes únicas,vai'recompor o seu ministério, impri-mindo ao governo a orientação fixada

por São Paulo e o Rio Grande. Masainda nâo o recompôs. Portanto, não

podia conceder a demissão coletiva soli-citada pelos seus auxiliares. E, recu-sando-a, não havia de lhes dizer que es-perassem algumas horas ou alguns diaspara ganharem o olho da rua. Disse-lhes, pois, o que lhes poderia dizer: quenão se faria' recomposição alguma, queapenas se preencheriam as vagas «xis-tentes, etc. E dai? Conoluir-sc-á que arecomposição fracassou? Seria, pelo me-nos, um absurdo.,..

A nota de Minas? E' certo que nelase 16 que o governo mineiro nada temque ver com as negociações entre oschefes do P. S. N. e as frentes únicasde São Paulo c do Rio Grande. JE' ver-dade, também, que dela consta que opresidente Olegario estará ao lado dopresidente Getulio, em qualquer emer-gencla, Não se entenda, porém, na nota,o que nela eslá escrito. Entenda-se ocontrario. E tudo dá certo. Para que,pois, estarmos preocupados comi o quevai por Minas? há, o que se escreve hade ser lido de trás para diante...

Como se vê, não ha nuvens. Céu azul.Sol radioso, Tudo claro, limpo, calmo,feliz.

E ai está a maior revolução que arevolução nos trouxe: a do sentidodos vocábulos e das sentenças, Agorasignificam exatamente o contrario doque significavam nos omlnosos temposda Republica velha. Devem ser enten-didos pelo avesso. Branco é preto. Tor-to é direito. Sim é não...

A Influencia do sr. Getulio Vargas aténo instrumento das nossas expressõesverbais!

general Góes Monteiro, porém, nem essalcxousa lhes concede. E diz porque: o. Clube 3 de Outubro aliou-se em S. Pau-

que a seuver são muito peo.es do que os doP. R, P....

Nesse terreno, Iríamos até o inferno,sem chegar a uma conclusão útil. Sepersonalizamos os debates, não escapaninguém. A quem não tem rabo, poe-seum... Ao cabo, o povo, assistindo ao

julgamento dos noasos homens públicospor ales mesmos, ilecidir-se-ia a fugir dasua companhia para qualquer outra, ain-da que cheirando a Moscou.

PonhamoM o debate noutro pé. Dis-cutamdH se o Brasil pôde viver sob aditadura ou deve possuir a sua consti-tuição; se Soo Paulo ha de ser p.resa de

guerra ou Estado autônomo; qüe refor-mas se admitiriam eoino programa mi-ninio da renovação que o levante de ou-tubro ha de trazer ao pais; como reâ-llza-las paia não darmos un. salto noescuro nem regressarmos a um passadoque não merecei saudades.

Assim, alguma coisa de útil se colhe-rá, através das polemicas um que seempenham os lideres e das lutas que en-tre si travam os partidos. Não estejam,os tenentes a excomungar individualmcn-te os políticos nem retruquem os seusadversários com demonstrações d« queno campo extremista ha gente peor doque a das frentes únicas. Para que tor-nar' ainda mais cetteo umv povo (le doa-crentes?

riadispendiosa, poucos selho de faze-las,..

As estações experimentais, abertas ásvisitas, com pessoal apto ás demonstra-ções que devem ser feitas aos visitantes,eis a melhor escola pratica de adminis-tradores. São como S. Thomé. Queremver para crer. Fora dal, limitar-se-ão asorrir superiormente dos moços que que-rem ensinar a eles o que eles aprende-ram em criança, com seus pais, comseus avós, que já faziam assim como sefaz ainda hoje...

irar como a gente se apossa (lo EstadoModerno c como se pôde deícndc-lo".

Macliiavcl tratou rio assunto dc umaforma clássica e magistral'. Mas no seutempo de decadência, nu melhor, riccolapso do caráter político, os proces-sos eram oulros. Malaparlc — sen.uma fatalidade dos nomes que acabamcm "parte" andar cuidando de assaltargovernos? — atualiza esses processos,estuda a historia contemporânea e de-monstra sua teorla.

111'Assaltar o poder 6 uma técnica. Osdiscípulos ric Calilina, para não teremp insucesso do mestre, precisamaprendê-la. São calédraticos nessaciência o sr. Trolsky, o sr. Mussoli-ni para não citar os caudilhos sul-americanos. Estes não interessam aMalaparlc com suas grosseiras quar-tcladas. Não passam suas inlcnlonas riebárbaros golpes ric força.

A verdadeira técnica dc assaltar oEstado é uma arlc stil.til, inteligente,plancaria por mestres e executada porpessoal treinado. Vencer á fronte deuma parle do exercito revoltado, comcahtíoiicios e sángiioiras, não c téçni-cá ric golpe ric Eslado: c esmagai.icn o

bestial pela força. W a compressão rio

numergloditismo político

Para Malaparlc tudo deve ser té-cnica. Ela c um segredo conhecido ricpoucos mestres. Lcninc não foi o ta-tico ria reviravolta bolcl.cvista; foi umverboso estratega. 0 tático foi Trots-ky que, com poucos compadres atirourie cíitrnmbias o eloqüente e ingênuoKcrensky, tal,qual Pinsuldsky, arreiourio poder o governo rio romântico paisdo melodioso Padcrcwsky...

IVA técnica rio golpe de Eslado não

consiste cm movimentar grandes for-ças. Estas somente podem embaraçara ação, trazer tumulto e comprometera vitória. Os empreiteiros dos tombosgovernamentais, sabem adestrar suastropas dc assalto, traçar planos certo-ros, emboscadas magistrais. 0 rcsul-tado — uma vez que se adole essa te-cnica -- é fulminco. Quando menos seespera, as guardas (los pontos estra-legicos estão manictari„s, as sentinelasmagnaínénte substituídas por outras,os chefes presos... Como se faz isso.-Perguntai-o a Napoleão c Seycs, lio-Iskv, a Mt.ssolini. a Kapp, a Primo uoRivera... 0 Eslado é um organismo (lo

qual .» governo é a cabeça. Cortando-se a cabeça não c necessário mutilar-se o corpo. ,

Mas essa técnico não c mais novnia-de e ns governos já «prenderam a dc-rondef-SC. Malaparlc, porém, avisa:"Na Europa moderna, o perigo do co-numismo do qual os governos ncccssi-Iam defender-se, não reside na estrale-

gia rie Leninc, mas na tática dc 1 ro-Iskv..."

Aí fica o aviso para os governos.Mas quantas táticas terá Trolsky? Oudos Trolsky? Isso é que os governosprecisam saber...

Parlamentarismo trancesi

onde seNuma curiosa monografiapropõe demonstrar que a política traiuo espirilo e que o espirito traiu a no-litica, Daniel Rops, arguto escritorfrancês critica o já quasi falido parla-mentarisino da França.

Esse desastre politico resulta cia pro-pria psicologia do povo gaules. B ele

por demais individualista. Essa pecu-liaridade rio francês torna a nação ca-recente rie um "espirito publico . Semesse "espirilo", que deveria sobrcslarás classes c ás profissões, exprimindoos verdadeiros interesses do pais, .oparlamentarismo, num tal Estado deinriolc individualista, destina-se ao fra-casso.

Imagine-se, dai, o que seria o par-lamcnlarismo ncsle saco-ric-galos dcegoismos brutais, ric rioràinalismo po-lilico, rie apaixonado personalismo quese chama Brasil... Se para

- França,

o parlamentarismo não funciona surdes roulettes", façamos idéa do queseria ele na terra dos srs. Floruno .Peixoto, Hermes da Fonseca, ArturBcrnardcs e >Yashinglon Luis...

IIDemos, porém, a palavra a Rops:"O parlamentarismo, sob a forma

atual, repousa sobre agrupamentos deindivíduos, considerados como cida-riãos, isto c, de unidades e unidadesabstratas. Supõe, portanto a existênciadc um espirilo publico reto e. forte,capaz dc encarar o interesse do paisacima rio interesse de classe e de pro-fissões. O espirito publico, na França,é pouco desenvolvido, ao contrario doque acontece em outros paises, comoa Inglaterra; os franceses sentem-se"indivíduos", pessoais, egoístas, masnão se sentem jamais, por assim dizer,"cidadãos"- De outro lado, a evoluçãoatual rio mundo tende a subordinar ohomem politico ao homem econômico,aquele que se define por uma profis-são, por interesses, por dclcrminismos;dai a tendência que arrasta para a pri-meira fila do poder as massas agru-padas cm sindicatos, federações, ele,dirigidas como massas".

11O individualismo, pois, que conflila

com à tendência colclivista do ruomcn-to, torna inviável o parlamentarismo,a menos que a nação possua, acimados grupos, um "espirito publico" des-laçado, autônomo, capaz ric exprimiros interesses gerais dc uma nação."Este regime -- continua Rops —- re-pousa sobre unidades idênticas, indaque abstratas e iguais entre cias numatotal liberdade. Ora, são justamenteessas noções ric igualdade e dc liber-tíaric que mais se apagaram; seria ape-nas um pequeno exagero afirmar-seque ninguem mais crê nelas... Rcpas-sa, enfim, sobre a fiscalização do po-der pelo cidadão, sendo essa, dc falo,a sua definição essencial. Ora, essa fis-calização não existe. Nada ha compa-ravcl' ao sistema romano das magis-traluras anuais com ameaça de pro-cesso no fim do mandato. Nada haque se assemelhe aos costumes inglesesque submetem os Comuns, quando cáium ministério, á lei severa da sua. dis-solução. Na França não se dá isso. Afiscalização rio Parlamento sobre Osministros não é senão ilusória... Quan-to á fiscalização do eleitor sobre oParlamento não tem lugar senão dequatro cm quatro anos e, durante qua-renla c oito meses, c inexistente."

Como se vê todos sofrem c Iodosse queixam. E quando algum doutorpolítico preconiza úm sistema cnergi-co dc cura, verifica-se, afinal, que oremédio foi peor que a doença !

MENOTTI DEL PICCHIA •

0 PROBLEMA DARECONSTRUÇÃO

O general Góes Monteiro, depois deum longo silencio, voltou sábado a falará imprensa, para condenar o movimen-to extremista do outubrismo, declaran-do que a revolução veiu dos Estadosaliados e trairia os compromissos comeles assumidos se seguisse orientaçõesopostas ás suas. Palavras de bom sen-so, que se chocam diretamente com asconvicções que generais e tenentes assu-miram, de que foram eles, nao os rio-

grandenses, os mineiros, os paraibanose outros núcleos do povo brasileiro, quefizeram a revolução. ..

Mas os outubrlstas q..6rem reconstituiro Brasil sem o concurso dos políticos,que o infelicitaram. Um belo Ideal. O

0 CASO DE CAMPINASO caso de Campinas continua aberto,

a julgar pela leitura dos jornais, quodiariamente afirmam e desmentem a de-missão do sr. Orozimbo Maia do cargode prefeito municipal.

B' um Incidente que, em si, "âo temmaior importância. Uma prefeitura mu-nicipal, ainda, que seja de Campinas,uma das maiores cidades do Estado, naodevia dar matéria que chegasse a pre-ocupar a politica e a imprensa de SãoPaulo. Mas, considerado em sua slgnlfi-cação, verificamos que esse episódio me-rece um palmo de comentário.

Em primeiro lugar, certlficamo-nos deque republicanos e democráticos, ao ce-leb.-arem o pacto da frente única, nãoo fizeram somente no Intuito At defen-der, pela sua união sagrada, a autono-mia paulista. Tiveram em mente, tam-bem, a reconquista das posições, tantoassim que se disputam a prefeitura deCampinas... E, pára nós, que não so-mos nem democráticos nem republica-nos, mas somos paulistas, não é edifi-cante o espetáculo dessa batalha em tor-no de despojos que não valem nem acentésima parte dos dissabores por elaprovocados.

Depois, na indecisão de um caso sim-pies, vemos a, reprodução da políticagetuliana, que combatemos. Ou o sr.Orozimbo Mala sai ou o sr. OrozimboMaia fica; contudo, se fica ou se sal é

MEUNDRES EXCESSIVOSA. imprensa brasileira em geral, e a

paulista en. particular, nestas ultimassemanas leun desperdiçado o espaço pie-cloao de muitas colunas e gasto müijatinta, para contradizer uns certos cava-lhelros que, na Espanha, pintaram comcores tenebrosas a vida doB oolonos es-panhóes em algumas das nossas fazen-das. Quer-nos parecer, salvo melhor opl-nlSo, que não ha motivo para se ligarao falo maior Importância do que a queele merece, isto é, nenhuma. Uma gros-aeria, ou uma indellcadeza, só fere oumeilndra conforme a sua proveniencia.Quem é que ataca a probidade dos nos-soa fazendeiros, ou os acusa de deshu-manos? Que credenciais apresenta queo tornem merecedor de credito e lhemarquem as responsabilidades das afir-inações que ejacula? Absolutamente m-nhumas.

Km tais circunstancias, não vemosuma razão de peso que justifique a in-dignaçáo nacional nem que seja capazde provocar os nossos mellndres pátrio-ticos. Consideramos até mal emproga-do o tempo dedicado ao assunto e malgasta a tinta desperdiçada em rebaterbabuselras, que além de não terem con-slstencla, não podem atingir-nos. PorIsso mesmo, nem sequer deviam impres-slonar-noa,

Que opinião formaríamos nós, porexemplo, da Imprensa européia, se ela,esmiuçando o que habitualmente poraqui se escreve sobre a situação do Ve-lho Muudo, acha-se que, na maior partedos casos, não só andamos mal Informa-dos, como deformamos os aconteclmen-tos, segundo a nossa Imaginação ou asnosaaa inclinações? Ainda ninguem deuconta que a imprensa Italiana se zan-gasBe por chamarmos fascista ao sr,Museolini. Por alcunharmos de reaciona-rio a Hitler ainda a imprensa alemã nosnão chamou a contas, Nem chamará.Bastam estes dois exemplos, que servemde regra aos demais paises. Não tinha-mos mais que fazer, se nos andássemosa preocupar com o que, todos os dias,de bom ou de máu, possam dizer de nósos estranhos que nos não conheçam, ounos conheçam m&l. Para nos irritar osnervos e pára nos Inflamar os zelos pa-trloticos, bem nos bastam as contume-lias caseiras, que .nem o bom senso, nema prudência, nem a tolerância conse-guem, ,já não dizemos impedir, mas re-solver satisfatoriamente e a contento de

i todos.

FORAM SOLENEMENTE INAUGURADOS OS TRABALHOS INICIAIS DAUNIÃO POPULAR BRASILEIRA, ORGAO DE BHI LAUA

OSA NOVA ENTIDADE TERÁ' POR PROGRAMA A REIVINDICAÇÃO DE TODOS

ATE' A PRESENTE DATA, PELAS ENTIDADESeis. Deus como inspirador

CATÓLICOS POSTERGADOS

DIREITOSPOLÍTICAS

Realizou-se, ontem, ás 15 horas confor-me fora amplamente noticiado a instala-ção solene da União Popular Brasileira,órgão político de orientação católica.

Os trabalhos foram p-esídldos pelo sr.Mário Anlunea Maciel Ramos e revesti-

to ás nossasdas nossas decisões. Deus como orienta-dor dos nossos atos;

2.o — Aplicação, por parte do Estado,dos princípios das EnclcUcas "Rerum No-varura" e Quàdragesima, regúlarisando

__J_________»_»».^^^iMi——«—»

FLAGRANTE DA ASSISTÊNCIA A' REUNIÃO DE ONTEM

ram-se de grande .brilho, reunindo grande as relações entre o Capital e o Traba-

numero de católicos praticantes, desper-tando vivo interesse as teses apresenta-das que são mais de reivindicação cato-llcas do que de politica.

A ação da nova entidade política seráobra de renovação social baseada no de-calogo que passamos a transcrever:

l.o — Constituição do pais, promulgadaem nome de Deus.. Deus como fundamen-

O senhor è leitor habitual do'CORREIO DE S. PAULO" ?

Faça-nos um obséquio:Becomende-o aos seus amigos

lho.O ideal social cristão exige que a repar-

lição dos bens materiais, maximé dos lu-cros do trabalho, seja pautada pelas nor-mas do bem comum e da justiça social,porquanto só uma distribuição equitaü-vados mesmos poderá restituir á socie-dade a sua estabilidade e equilíbrio sal-vando-a da desintegração e do cbáos quea ameaça. Este ideal só se tornará exe-quivel quando o nosso código social sebasear nas duas grandes coordenadascristãs da justiça distributiva e da cari-dade universal;

3.o — Ensino facultativo da religiãonas escolas, porque só a religião comple-ta e aperfeiçoa p caráter e não hà, sem

ela, homens perfeitamente puros; po.quea religião aprimora as almas para o beme eleva os corações aos paramos iníindosonde a mesquinhez náo medra; porquec nas escolas que se alimenta o empryaoque será fruto e que se educa pela bon-dade aqueles que terão de ser um diaos condutores do povo.

4,o — Combate aos monopólios pu-blicos eu particulares que resultam em

prejuízo do povo.Que dizer de um povo que vive sob o

guante de algozes de ocasião que fazemdo Interesse uma muralha, contra osdireitos de outrem? Que dizer de um

povo de milhões que vive tolhido polacobiça apenas aproveitável ao interessede mela duaia?

Não é das leis de Deus a industria da

gula. Não será das suas criaturas.5,o — Reconhecimento dos sindica,

católicos. Como o sào outros sindica...:talvez do .-.enor e mais acanhada fin»-lidade. E' necessário que os ideais dessanagremiações sejam oficialmente' presti-giados, porque, mais dignos que os seuscongêneres, se afastam da matéria paraalcançar o espirito.

6,o — Registro do casamento religiosopara os efeitos civis, E porem*, não darao enlace religioso a necessária' função,,jurídica? Não é pela união legitima quea igreja consolida que se lance os alicer-ces da família? Porque, pois, tornar obrl-gatorio o casamento civilk dando-lhe ca-racter distinto do casamento religioso, sea este com mais razão podem ser atribui-dos os "altos legair daquele?

Io — Instituição, em todas as capitaisdos Estados do Brasil, de um departa-mento onde as classes proletárias pos-sam fazer valer os seus direitos sem amenor despesa", ficundo as custas a cargodos patrões que a isso obriguem os seusoperários.

E' aqui que a U. P. B. cumpre umdos pontos mais importantes do seu

programa, facultando aos desherdados •?-*.

fortuna, aos humildes servidores do bemestar comum, o direito de participaremdesse bem estar, sem despesas, sem atn-buições, sem dificuldades.

Conclue na 2.R pag. (col, 1))

Page 2: A ALTA DO CAMBIO Correio deSmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00010.pdf · cisa definir-se para não crear um pessi-mo precedente, que será r fonte de ou-tros casos, cada vez

2 CORREIO DE $. PAULO - gcgtm da-ttlf a, Vj-^mtma

h QUESTÃO CATAM ESTUDADAPELO SR, MARCELINO DOMINGOFalando no Teatro Cervantes, teveIarfos aplausos que o consagraram

MALAGA, 26 (UTB) - O sr, Marcellno Domingo, ministro da agricultura,pronunciou no Teatro Cervantes, destacidade, uma importante conferência so-bre o projeto do Estatuto da Catalunha,tendo sido fartamente aplaudido.

CONRADO DEL CAMPO RECEBIDONA ACADEMIA DE BELAS ARTES_ novo imortal íoi recebido pelofamoso compositor Emilio Serrano

HADRID, 2« (UTB) - Reallsou-M, naAcademia d. Belas Artes, <eb _ presidênciado conde de Romanones, e com a presençade numerosa, assistência, a sessão solene pa.

¦ ri s. recep<;-0 do novo membro, o eomposl-t.r Conrado Del Campo, íjue leu um Inte-rèísants arabilho «obre assuntos musicai»tendo sido saudado em nome da corporaçiop;lo compositor Emílio Serrano.

o17aniyersario da mortedo autor da nossa bandeiraA pia Positivista promove umavisita á campa de Teixeira Mendes

RIO, 26 (UTB) — Comemorando ...depois de amanhã. 25. o 5." aniversáriode Teixeira Mendes, a Igreja P6 sitivist _.Irá incorporada depositar flores, em s;utúmulo, devendo ser lido ntssa ocasião ohifio ao amor, composto por esse após-tolo da humanidade.

Teixeira Mendes, abolicionista intraa-sigente. teve a. gloria de sugerir a reda-çào da lei Áurea de 13 de maio de. 1SSS

_ de ser o antor dt nossa bandeira.

o partido democráticoAMEAÇADO DE UMA CISÃO

Um grupo de senhoras contrarioa revogação da íamosa lei seca

CHICAGO, 26 lUVB.) — Numerosassenhoras pertencentes ao Partido De-mocralico, anunciaram que abandona-rão o parlido, caso a glataforma a seraprovado pela convenção venha a sercontraria á lei de proibição alcoólica,ou frate desse assunto de um ponto devista mais "molhado", do que a doParlido Republicano.

0 BOTAFOGO È' 0 LÍDER DADIVISÃO PRINCIPAL DA AMEA

ÈIO, 24 iUTB) — Com os "resultados" doslogóa de futebol, h.jt reaJtiadoí, ficou s:n-d_ a. .«eguints. a colocAçlo doa clubes dadtusAo prilncipal da Amas, por pontos per-dlíòs;

Bm l.«, Botafogo, com 1 ponto perdido;em 2.f. Fluminense, com 6; em 3.'. Anda-ra!, com 7: empatado* em 4.« lugar, com 8o Bangu'. o S. Cristo.am a a Flamengo; em7.» lugar, com 9, o Vasco, o Brasil e ò Ame-rica; «m IO.9, com 10, o Bonsucesso e oCarioca; em .IA O Olaria, com 13.

SERÁ FINALMENTE FORMADO UMMINISTÉRIO DE CONCENTRAÇÃO?

Faltam noticias dos resultadosdas conferências de CachoeiraRIO. 2G (UTB.) — O matutino "A

Pátria", anunciando a aceitaçSo, porparte do sr, Getulio Vargas, da formu-Ia proposta pelo sr. João Neves, paraa recomposição ministerial, diz que,segundo essa formula, já anteriormen-te divulgada, haverá no ministério deèoncentração nacional representação netodas as correntes em jogo, observadaa necessária equivalência.

Assim, o ministério da Justiça cabe-rá an Rio Grande do Sul, e a pastado Trabalho será preenchida por S.Paulo. Para o Ministério da Agricultu-ra irá o sr. .loão Alberto, devendo achefia de policia ser confiada a ummagistrado, prossivclmenle o desembar-gadòr Cesario Pereira.

O titular da Guerra — adianta aindao referido matutino carioca — serásubstituído por um general, alheio acompetições partidárias, e Minas daráum substituto an sr. Francisco Campos,no Ministério da Educação.REGRESSA AO RIO Ó SR. PAULO

NOGUEIRA FILHOPORTO ALEGRE. 26 (H.) — Hoje

ás 3 horas da madrugada chegavam aPnrlo Alegre o interventor Flores daCunha, o sr. Raul Pila e os demais pn-liliros e jornalistas, vindos de Cacho, i-ra, onde se realizou, ontem, a r.onferen-cia da Frente Unira.

Na estação, foram recebidos por nu-morosas pessoas, inclusive o sr. PauloNogueira Filho.

Ditas horas mais tardr. ás . horasHa manhã, o rcprcsenlanle do Parlido

•Democrático dc Sâo Paulo. que tiveratempo de conversar com ns prorerc.rio,,r andenses, sobre os resultados da-quela conferência partia dc avião parao Rio dc Janeiro, levando uma cartapara o sr. João Neves.O SR. FLORES DA CUNHA SERÁ' OREPRESENTANTE DO RIO GRANDE

PORTO ALEGRE, 26 (H.) -- O "Jor-

nal da Manhã", cuja direção manlcmrel..';òcs estreitas com o chefe do go-verno gaúcho, diz-se informado que,si o governo provisório accilnr as su-gestões dos partidos riparei, densés, osr. Flores da Cunha Seguira brc.en.cn-te para Rio, como representante doRio Cirande dri Sul ,H__.t) ii ditadura,assumindo um,, tias i :-^tas minisl-Hais.O SR. SINVAL S." LDA2.EA SERÁ' O

NOVO Ii.TEKVENTÜRPORTO ALEGRE, 26 (II.) - Na hi-

pote. _ dc próxima recomposição (!o go-verno provisório, com a entriiclii do sr.Flores da Cunha para a pula da Jus-tiça, d.: acordo com a Frente Únicado Rio Grande do Sul. náo haverámais duvidas qtir o nòvó interventor noEslado será o sr. Sinval Saldanha.

Sabemos que. depois da conferênciade Cachoeira, o sr. Si rival Saldmha,interpelado si eslava realmente a sen-lada a sua escolha p-ra o cargo,'ittan-teve um silencio que o seu interlocutortraduziu por ui"'a afirmação tácita.ACORDO E." T"E i.Tv (.LECIONAMOS

L POLÍTICOS?CUIABÁ', 26 tH.) -- Nos últimos

dias tem corrido boatos, segundo osquais estaria sendo negociado um acõr-do polilico entre os eletnlnos revolucio-narios e os da situação passada. Toda-via, alguns políticos, ouvidos a res-peito, pretendem que se tratam de ru-mores infundados.

O ENCERRAMENTO TRABALHOSCONGRESSO EUCARISTICO I

A MISSA P0NT1FICAL CANTADA PELO LEGADO DE S. S, O PAPA

A POLICIA IANfiUl APREENDE AS COMEMORAÇÕES DE GEORCEGRANDE PARTIDA DE BEBIDAS,WASHINGTON NOS EST. UNIDOS

Altas autoridadeTírequentavam o' Os lesteios custaram uramiMo.clube onde se violava a lei seca meio de dólares, diz o sr.Nonis

DUBLIN, 27 (H) — Terminaram hojeas solenidade» do Congresso Eucaristico.

Ai duas solenidades tiveram caráterforam a missa pontificai, rasada pela ma-nhl.no Phoenlx Park a s prooisaão.

Aj duas eoUnidadM tiveram oarattrgrandioso, para o que muito concorreu odl», que istava claro f foi favorecidocom brilhante sol.

Os peregrinos chegaram ao parque ser-vindo-se de todos o» meios de transporteimagináveis.

Nos passeios, grande massa de povo «emovimentava desde eedo. A misse foi ce-lebrada pelo Legado Papal, Cardeal Leu-ri, e usistlda pelo sr. de Valera, altuautoridades e pele representante do rolda Inglaterra.

As ordens, confrarias • associações, vee-tindo seui mantos de core* vivas, em-prestavam ao arnbiiente um aepeto biza:-ro. Os bispos, com os seus trajes solenes,chegaram logo depois, «eguidoa de pertopeloe eardiais.

O Legado Pepai, vestindo suntuoso pa-ramento sacerdoUl, dirigiu-se to altar, aeuja frente se ajoelhou, no que foi seom-panhado pela sua guarda de honra, com-posta de oficiais em grande gala e de es-eoteiros.

Nessa, ocaaião todas ns bandeiras se en-elinaram . o coro Iniciou os cânticos.

A grande multidão manteve-se em si-l.ncio, conservando uma atitude de gran-de respeito.

GRAVES DESORDENSDUBLIN, 27 (H.) — Verificaram-si

serias desordens em Donamana, no con-dado de Tyrone, onde se achavam reu-nidos grande numero de orangistas. Ele-mentos exaltados rasgaram varias ban-dsiras com as cères papais e dispara-ram tiros de revólver, provocando a in-tervenção d» Policia, que efetuou nu-merosas prisòs. Na linha Belfast-Porta-dwon forem apedrejados 7 tren» espe-ciais em que viajavam peregrinos doCongrsso Eucaristico. Houve diversosferidos.

PIO XI SEGUE PELO RADIO OSTRABALHOS DO ENCERRAMENTO

CIDADE DO VATICANO, 26 (UTB)— O Papa Pio XI, ouviu hoje na esta-Cio radlo-telegraflea do Vaticano, A Ir-radiação doa itoi de encerramento docongresso eucaristico de Dublin, tendoem seguida pronunciado ao microfone,algumas palavras de saudação aos mem-bros daquele certame.

O" GENERAL CAVALCANTI IRA5CUMPRIR PENA EM SÃO MARCO

A pena loi-lhe imposta por terprotestado contra um discurso do

ministro da Justiça espanholMADRID, 26 (UTB)

CHICAGO, 26. (UTB) - Os agentesda proibição alcoólica penetraram on-tem, á noite, inesperadamente, noClube Sueco, desta cidade, e ali en-contraram mais de 2 mil garrafas debebidas alcoólicas que foram confisca-das, sendo o clube fechado.

O presidente, que foi preso, infor-mou ás autoridades que entre os índi-viduos de destaque que são sócios doclube e o freqüentam figuram o pro-curador federal do Distrito, sr. GeorgeQ. Johnson, que foi o principal acu-sador do processo contra Al Capone êo procurador do Estado, sr. John A.Swanson. '

O CAPITÃO GWYER, PRESO POR8 DIAS, JA' CUMPRIU A PENA

WASHINGTON^ 2. (UTB) — O .enadorNorrls, anunciou no Senado, na sessio deontem, que es despeita da Nat&o oom ._festejos de comemoraçlo do bl-eentenarlo d*George Waíhiflgton foram de um milhlo emeio de dólar ei.

Esteve detido em sua residênciaSeguiu pa'a , . -

S. Sebastian o general Cavalcanti. qu2 g UQ1 tyjjjg|lJQ]]' 11016 a S6CI1_UirM_vai cumprir no cárcere de S. Marco, *

3,10, 26 (UTB) — Por conclusão dapena dè prisão, que cumpriu tra sua re-sidencia, foi ontem posto em liberdade Ocapitào Asdrubal Gwyer de Azevedo secretario da Viaçio e Obras Publicas doEstado do Rio.

O cap. Gwyer reassumirá o cargoamanha.

pena de prisáo que lhe foi imposta peloministro da Guerra, em virtude da cartaque dirljiu ao presidente Alcalá. Zamoraa propósito do discurso pronunciado pe'oministro da Justiça, em Ávila.

osjogosde'"base.ball"DE ONTEM, EM NOVA YORK 0FiCiAIS FRANCESES PER-

DIDOS NO DESERTONEW YORK, 26 (UTB) — Foram osseguintes os resultados dos jogos de "basebali" ontem realizados;

NA Liga Americana — Pholadelphia xNew York, 2 a 6; Boston x Washington,4 a 8; Detroit x Chicago, Sal; Et.Louis, x Cleveland, S a 10 e a 6 a õ.

Na Liga Nacional — Philadelphia. xBoston, 4 a B e 5 a 1; New York, x Bro-ckly. 2 a S; Pittburg, x Cincinat, 5 a 0. 9 a 5; Chicago x St. Louis, 3a . e .a ..

Na Liga Internacional — Reading xJersey City, 0 a fi e 5 a 6; Baltimorcx Rochester. 4 a 3 e 4 a. 2.

A INDEPENDÊNCIA DAS FILIPINASAS COMPLICAÇÕES QUE ISSO PROVOCARIA NO EXTREMOORIENTE E NA POLÍTICA DAS NAÇÕES COLONIAIS

AS PARTIDAS DE FUTEBOL DISPUTADAS ONTEM NO RIO, WCAMPEONATO PRINCIPAL DA ASSOCIAÇÃO METROPOLITANA

Jogando o melhor encontro da tarde, o Andaraí vence o Fluminense- 0 Bonsucesso e o Baogü empataram sem lograr abrir a contagem

«TO 26 (UTB) — Nos jogos de Pi I Primeiro tempot.bol marcados para hoje, o que desper- ponto de RomualdoU.-a mais interesse era sem duvida o que Segundo tempoestava marcado entre o Andara! e o Flu-

Aliás, era a untea partida que

Andaral, 1 a 0,

minens _.podia modificar a rituaçào dos princip?.is concorrentes. O jogo ardorosameut* disputado, nào faltando ainda, o cias-sico ".ururü", promovida por Aragào.

O resultado f.i o seguinte: 2.os qua-tiros __ venceu o Andaral, por 4 a 2.

Primeiros quadros:ANDARAI — Nabuco; Aragào e Don-

doa;- Ferro, Araô 6 Bêtuél: Chagas, As-tor, rtomualdo, Rafael i Popô.

FLUMINENSE — Veloso; Minelrào .Abílio; Cabral, Demostenes e Ivan; De-mori, Cícero, Alfredo, Prego e Pinto.

Foram solenemente inaugurados ostrabalhos iniciais da União Popular

Brasileira, órgão de orientação

(Ctottt__n*sao ia 1* pagla»)

<5ç 4ep_tr_amentos das capitais estarão4l_}pt0s 40$ seus interesses e serio opofltò cçntral onde convergirão todas assuas legitimas aspirações.

_.© — Repulsa ao divorcio.Maior nem. peôr dano pode causar i

família a sua desagregação tolerada pe-,lodiyôrclo. Contra ele,pois, contra ovirusque. dlstlla, sob as fecticias alegações deliberdade, volta r-se-á i U. P. B. pela for-ça violenta de todos os seus membros.

. .o t- Proteção ás classe} agrícolas,Porque sáo elas o coração e o braço

que dia vida e animam o trabalho quetorna nobre as almas e prosperas as ci-vlllza-çôes.

l().o —• A a_=si&tenda espiritual ás for-ças de terra e niar.

... porque' sendo os guardiães da esta-bllldade material e econômica da famillae da pátria, mais do que qualquer outracoletividade, necessitam da luz espiritualda religião para que também, para si, te-nham assegurar-.-, essa estabilidade im-prescindlvèl á harmonia comum.

Venceu o Andaral,por 2 a 1, pontos de Aragào e Prego. Oponto do Andai-ai foi de "penalty".

Bangu vs. Bonsucesso -- 2.os qua-dros, venceu o Bangtl por . a 2.

Primeiros quadros:BANGU' — Newton; Mario e Sádato;

Eduardo, Santana e Médio; Cabral, La-dislau, Machado, Busa e Dinlnho.

BONSUCESSO — Durval; Cosinheiro. Heitor; Nolò, Eurico, Marcelo; CarlO_,Prejo, M. Pinto, Ferreira, Ciro.

Primeiro tempo — Empate de 0 a 0.Plácido subâtitutiu Machado e Barcelo.a M. íinto.

Secundo tempo -- Plínio «ubstltuhDlninho e Gradim e Barcelos.

Final — Empate de 0 a 0.Vasco vs. Carioca — 2.oi quadros —

Venceu o Vasco por 3 a 1.Primeiros quadros:VASCO — Marques; Tinoco e Itália;

Gringo, Henrique e Llno; Éalano, tte-coal, Russo, M. Matos e Santana.

CARIOCA — Ublratan; E'tero e Tu-rica; Valdemar, Bastistaca e' Alcidèa;Manoel, Antéro, Rafael, Geriba e Jarbas.

Primeiro tempo — Carioca 3 a 2. Pon-tos de Antéro, Itália (contra) Russo,Jarbas, Antéró e Santana.

Segundo tempo — O Vasco substituiuPascoal por Tatu. Houve dois "penalty'contra o Carioca, que Russo bateu par*fora..

Final — Carioca, A a 2.Brasil vs. Flamengo — 2. os quadros

— Flamengo, 2 a 0., primeiros quadros:

BRASIL — Aimoré; Nuno e BianciiAdão, Modesto e Nilo; Valter, ArmanrL»,Coelho, Valdemar e Armando.

FLAMENGO — Fernandinho; Bibi eMoisés; Rubens, Almeida t Lucianc;Baianinho, Vicentino, Daren, Elol e Cas-sio. . '

.Primeiro tempo — Empate de 1 a 1.

Pontos de Orlandino e Baiano.Segundo tempo — Pontos de Vicentl-

nho, Nelson, que substitutiu Elol (penal-.ty) 'e Armando.

Final: — Flamengo 3 a 2.

O escritor norte-americano AdamsGibbons, visitou ha pouco os paises doExtremo Oriente. Dc regresso da via-sem, publicou as suas impressões, co-Ihidas em observações diretas que teveocasião de fazer nas Filipinas, na Chi-na e no Japão. São dessas observaçõesas curiosas notas a seguir:

PROBLEMAS ESTRATÉGICOS

Ao findar o século XIX os EstadosUnidos tomaram posse das Ilhas 1'ilipi-nas. As nações curopcas que tem co-lonias no Exlrcnio Oriente considera-ram este falo como favorável aos seusinteresses, visto como a Espanha, paismilitarmentè débil, não se achava emcondições de proteger aquelas ilhas-que ale então haviam sido suas, contraa imediata ambição alemã e contra osfuturos planos imperialislas entre aChina, o Japão ca Austrália, contituema base naval mais importante do Paci-fico oriental. Manilha, sua capital, dc-pois dc Hong-Kong, é o melhor portodaqueles mares. Vizinhos do arquipela-go filipino estão a Indo-China france-sa e a colônia inglesa dc Bornco...Além disso, o arquipélago filipino po-dia servir de ponto de apoio aos japo-neses para a invasão da Austrália, patsdc população escassa, que serviria ad-miravclmenle para a colocação do ex-cesso da população niponica. Por taisrazões, a instalação nas Ilhas Filipinasdos Estados Unidos, com a sua forçanaval de primeira ordem, tranqüilizouàs potências coloniais, a França e aInglaterra sobretudo, pois sabiam quenada deviam recear da política norlc-americana no Extremo Orienlè. Hoje,essas nações cònleçam a inquietar-secom o raio de ação que possa ter o ar-quipelago filipino conto base naval.

Apesar da eliminação colonial daAlemanha e do pacto das nove poten-cias, a Inglaterra mostra um justifica-do alarme quanto ás suas rotas comer-ciais no Extremo Oriente e á defesa daAustrália. Esse alarme aumentou recen-temente, quando dos debates pàrlamen-tares ..obre as despesas para a fortifi-cação d abase naval de Singapura.

As éolonias asiáticas da Inglaterra,da França è da Holanda têm, entre si-e com a China e o Japão, relações co-mòrciais que são a base da sua vidaeconômica. A declaração da indepen-deneia das Filipinas, fazendo perder aestas ilhas o mercado americano, que équem consome a quasi totalidade dosseus produtos, obrigaria os treze mi-lhôes de produtores do arquipélago areéorrerem ao* mefcado* da Indo-Chi-ná, da China, do Japio e até da Eu-ròpá, estabelecendo assim uma fortecompetição com as colônias inglesas,francesas e holandesas. Paralelamentea este problema, que pode chamar-seestrategio-militar, a independência dasFilipinas crearia o problemi» e. tratègi-Co-comercial, de importância- bastantepara preocupar as atenções dos go-vemos.

MOVIMENTO NACIONALISTAA evolução gradual dos povos asia-

ticos no sentido da sua independênciafoi acelerada pela política dos Esta-dos Unidos no-arquipélago das Filipi-fias, pelo destronamento da dinastiamandchu' na China c pelos reflexos daguerra mundial. Surgiu a influenciarussa no sudoeste da Asia, e aquiloque podia e devia ser um movimentoordenado, e um progresso regular, oque poderia fazer-se educando o po-vo, ensinando-lhe o funcionamento donosso sistema político ocidental, con-verteu-se cm um impulso cego, semoutra norma nem outro objeto que a

1 imediata-expulsão das potenèia. oci-

dentais. Assim, a formula plebiscitariado rnovimcnlo nacionalista do arqui-pclago filipino estendeu-s. aos paisespróximos, nos quais a imensa maioriados habitantes não sabe, dc ciênciaccrla c consciência própria, aquilo quequer. •-..

Pedenia independência "imediata cabsoluta", porém não Icni a menoridéa .do.uso que uão -de fazer de Talindependenciíi. No dia cm que o.s ame-ricanos abandonaram as Filipinas, arepercussão do fato nas colônias eu-ropcas será enorme e dc incalculávelalcance. A situação da França na Indo-China já nào c muito brilhante. Osfranceses • realizaram nesta colôniagrandes serviços, construíram uma vas-ta rede de estradas e de linhas ferro-viárias c conseguiram em algumas re-giões do seu protetorado um dcscnvol-vimento industrial miiilo notável. Deagora cm diante devia a França come-çar a recolher na lndo-Chinu o frutode muilos anos de trabalho e de sacri-ficios. Ao lado, porém, do progressoda colônia foi crescendo lambem, para-lclamcntc, nos naturais o sentimento daindependência -o nacionalismo irreduti-vcl que originou um consante esladode agitação, colocando os franceses emsituação precária.

Em tais circunstancias, se os EstadosUnidos abandonarem às Filipinas, podebem acontecer que a França seja cons-trangida a sair da Indo-China...

O PERIGO JAPONÊSNào ha americano nem habitante das

Filipinas que seja capaz de provar queo arquipélago se acha em condições deeficaz defesa contra uma eventualagressão niponica. A situação geográ-fica das Filipinas, próximas do Ja-pão; a possibilidade para este pais de.explorar Mindanao como colônia deemigração; a riqueza, ainda inláta, des-ta ilha magnífica e a incapacidade dedefender-se em que se acham os indige-nas, são outros tantos motivos dc ten-taçâo para os japoneses. Ha dois anos,mais ou menos, o Parlamento filipinoestudou seriamente o projeto de fecharo porto de Davao, onde os japonesescultivam a industria do canhamo, cons-truiram fábricas em que trabalham cer-ce de 15 mil operários nipões, eslabe-leceram linhas de navegação, cujosbarcos ocupam diariamente todos osmolhes do porto. Esta situação consti-tue uma verdadeira ameaça, que pesasobre Mindanao, o que explica o pro-posito dos estudos do Parlamento fili-pino. E' preciso, porém, não esquecer,que se os filipinos se atreveram aabordar o problema e a resolve-lo, li-mitando a emigração japonesa, é por-que contavam com o apoio moral dosEstados Unidos e, em ultimo recurso,côm a proteção efetiva das esquadrasnorte-americanas.

Se tal conflito surgisse com as Fili-pinas independentes, que força pode-riam eslas ilhas opor ao imperialismojaponês?

A POSIÇÃO DA AMERICAQuanto aos Estados Unidos, se se re-

solvcsscm a abandonar as Filipinas, te-riam logicamente de renunciar o seupapel ria vida política e econômica doExtremo Oriente. As frotas comerciaise as esquadras ameicanas, que sè áven-turassem a navegar por aqueles mares,não teriam uma base naval em que seapoiassem e achar-se-iam em situaçãodesfavorável, quando se vissem obriga-das a contrariar uma.eventual expan-são japonesa. Tal abandono pelos Es-lados Unidos crearia ás potências-'co-loniais européas uma situação insus-tontavel no Extremo Oriente e tornariao Jâp3o dorto e senhor do Paciftcb. '

BAGDAD, 21! (H.) — Os aviadoresenviados em busca dos quatro oficiaisfranceses que partiram ha pouco^deDamasco para esta cidade, descobri-ram o automóvel no qual os oficiaisviajaram.

Perlo do carro foi encontrado o cor-po de um dos viajantes, bem como umescrito com eslas palavras:

"Morto desede". '.'.¦'-,, ,

Os outros Ires oficiais ainda nào fo-ram encon Irados.

AMEAÇAS DA GUERRA CIVILNA ALEMANHA

BERLIM, 26 (H.) - O sr. Gelder-man, presidente da "Rcichabanner",de-claroit que esta organização republica-na não desejava, de modo nenhum, vèrinstaurada a guerra civil. Saberia, en-trelanto, caso necessário, responder áviolência com a violência^

CONFLITOS EM ANTUÉRPIABRUXELAS, 26 (II.) - Durante o

desfile organizado em Antuérpia pelaunião fraternal do Exercito, os comu-nistas e frardistas procuraram levar i-efeito diversas contra-manifestações^

,. policia carregou sobre os pertur-badores da ordem, ficando feridas 10pessoas.

Ruam efetuadas diversas prisões. ¦

DAS JREPARAÇÕESEstão em estudos projetos derestauração econômica da Europa

LAUSANNE, 27 (H) - Os srs. Macdo-nald, Waller Runciman e Germain Mar-tin tiveram demorada conferência, ao de-curso da qual examinaram detidamenteo programa dos próximos dias na Cònfe-rencla das Reparações.

Estão em estudo vários projetos dè res-tauração econômica da Europa. A dele-gaçáo da Bélgica apresentou um proje*oque preconisa a mobilisação dos ativosindustriais da Alemanha. Os delegadosdo Reich, por sua vez, estão, ao que cor-rt, empenhados na elaboração de um pia.-nc destinado a solucionar definitivamenteO problema das reparações.

A França, que já é autora de um planode federação continental e do projeto da-nubiano, está decidida a precisar ôs seuspropósitos.

O "Journal des Nations" anuncia final-mente que um alto funcionário da Socie-dade das Nações vai apresentar o prôje-to de creação de uma '-aixa comum a to-dos os paises europeus. Parte do capitalseria constituído pelo saldo liquido dasreparações que a Alemanha pagaria deacordo com as possibilidades da su» si-tuação econômica.A MARCHA DAS NEGOCIAÇÕES EM

LAUSANNE E GENEBRAPARIS, 26 (H) — O sr. Herriot, presi-

dente-do Conselho, recebeu pela: manhã,os presidentes das Convssões daí Finan--ças e dos Negócios Estrangeiros do Sena-do e da Câmara, aos quais deu conheci-mento da marcha das negociações deLausanne e Genebra.

O sr. Berenger, presidente da. Comissãodos Negócios Estrangeiros do Senado, dç-clarou á imprensa .terminada a réunliocom o chefe do governo que e sr. Her-riot havia sido posto ao corrente das de-liberações da referida comissão, tomadassexta-feira ultima, a respeito dos proble-mas das dividas de reparação de guerra,bem como da limitação t redução dos ar-mamentos. .

O sr. Herriot conferenciou, em seguida^,com o sr. Leygues, ministro da Marinha,e visitou finalmente o sr. Lêbrun, presi-dente da Republica.HERRIOT PARTE PARA LAUSANNE

PARIS, 26 (H) — Ò sr. Herriot partiu,,ás 22 horas e 15, para Lausanne. Em bre-ves declarações, feitas da porta do car-io, o presidente do conselho disse aos jor-nalistas estrangeiros presentes que a re-construção econômica de toda a Europaentrava no plano francês de organisaçiòdo Continente.

VON PAPEN COMPARECERA' A*CONFERÊNCIA

BERLIM, 27 (H) — O chanceler ar.Von Papen partirá ás 16 horas, de regres-so a La,usanne, onde vai acompanhar ost.&balhos dà Conferência das Repara-ções. --5- -.

'-.

PALESTRA SOBRE "0 POEMA DEDANTE E SEU ÊXITO ÜNITOSAL

Iniciou-se, no Rio, um curso dehistoria da literatura italiana

RIO, as (UTB) — Perante seiet e nu-iherosá assistência, em que ae viam n<vme* de deétaque no mundo Inteletual c_-rloca, figuras representativa* di colôniaItaliana, diplomatas e estudantes, o sr.Guido ViUlettl, da Real Universidade daItália, iniciou na Academia Brasileira d .Letras e seu curso de historia da Jitera-turi

"italiana, organizada sob oe auspícioséa Universidade do Rio de Janeiro.

O eonferenciaU foi apresentado ao au-dltorlo pelo dr. Fernando de Magalhães,preaidente da Academia, e reitor da Uni-verdldade. A' mesa que presidiu para,aèseão estavam o embaixador da Itália,ir. Vittorio Cerrutl e o dr. Olegario Ma-rlano, da diretoria da Academia.

Apói haver feito uma exposição do pro-grama do «eu curso, puiou o conferen-cista a tratar do tema da primeira pales-tra: "O poema de Dante e teu êxito uni-versai.

Foi clara, brilhante * erudita a pre!*-ção feita pelo dr. Guido Vitaletti, em t. _.no da vida e da obra do autor da "Bivi_.

Comedia" o que lhe valeu prolosytdoíaplauaoa da numerosa aaslstenela.

A próxima conferência do ilustre h*-mem de letras italiano, aeri no sábado,2 de julho, ás 1T horas, no salão d* Aoa.demia.

CURSO DE AYIAÇÂO SEM MOTORNO AERO CLUBE DO BRASIL

RIO, 28 (UTB) — O A«ro Clube doBrasil vai iniciar um curso para ôs «au»associados, sob a direção de competente»,técnicos da nossa aviação militar e civil,logo que esteja concluída a. construção dofiovo tipo de aviação sem motor.

YAI SER INAUGURADA A LINHAAÉREA S, PAULO-MATO GROSSO

Está sendo estudada a redução daiobre-taiâ io Goireio Militar

RIO,.3_ (UTB") ¦— O "Correio Á«i*eoMilitar", que' já possue duas linhas empleno funcionamento — Rio-S. Paulo e S.Paulo-Goiás — aciba de fazer o reco-nbecimento da linha de Mato G.ross..

Essa íinhá será brevemente inaugu-rada, dependendo apenas da ultimar?--dos campos de Lins e Bauru, para a ate-risafrém do» aparelhos.

Está tàmbem sendo estudada uma o_ -va sobre-taxa aérea que será de rata.ircusto que as atuais.

DISPUTOU-SE.M ESPANHA0 "GRANDE PRÊMIO

MADRID"MADRID, 28 (UTB) — Perante graíi<.*

assistência, disputou-se hoje, no Hipodre-mo de Castelana, o "Grande Prêmio Ma.-drid", na distancia de 2.600 mt#. e com adotação de 8 mil peaetai, nó qual toma-ram. parte 1. animais.

Foram vencedores: em 1.* "Atlaatida",de propriedade do conde de Cimera, .montado pelo jóquei Ximenez: em 2.""Pollchinela", em ..? "Sllilos"; em i""La Cechueha",

0 REI DE SYÃ0 VOLTA ABANGK0K

Reina calma em todo o paísLONDRES, 23 (H.) - Telegramas de

Ôangkek, dizem que o rei de Syão rs-ineteu i capital do Estado a bordo d;um navio de guarrà, onde ôs membrosdo novo governo o íôram buscar.

As informações acrescentava que oPartido do.P.òyo estaiva inteiramentr,senhor da situação e que reinava ordemém todg o país. Os príncipes e prince-zas reais continuavam a ser guardado:com reféns, até a entrada em funçõesdo ftovo Mirtisterio.

O ministro dos Negócios Estrang^i-rós declarara que coria concedida pro-teçâo integral aos residentes de todosos paises. +¦ Alvejou o ladrão, ferín-

do-o na coxaGérard Strohn, morador á rua Cole

Latino, 36, nesta.xapital, vítima de unroubo na quinta-fçira passada, na ma-fthà dè hôjê, cerca das 5,30 horas, ._.vindo ruído no quintal dê sua rêsidsa-ôia, como já, estivesse dè sobre-avlso. re-aolvéu Ir averiguar o que havia.

Abrindo a porta que dã para os fun-dos da casa — segundo declarou na po-lida, — disparou um tiro para o ar, avia-tando então um vulto que procurava fu-&lr. Sem perda de tempo, alvejou o la-flr&o, atlngin<3o-o na coxa esquerda. Aseguir, deixando o mellar.te imobllisa..pelo ferimento, no quintal, deu aviso doocorrido á policia, que prontamente sstransportou ao local tomando as pro^-i-dencias que o caso exigia.

Inquirido, o ladrã.0, de nome José An-tónlo Silva, de 19 anos de idade, mor _ -dor na vila Jaú, na Peúha, não sou li.apresentar explicações quanto & sua pre-âênça na residência de ¦ Gêrard, contes-t^ndo somente as declarações deste aoafirmar que ele atirara de dentro de ca-sa, por uma jape^a.

Ha inquérito sobre.o fato.- •-'

Page 3: A ALTA DO CAMBIO Correio deSmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00010.pdf · cisa definir-se para não crear um pessi-mo precedente, que será r fonte de ou-tros casos, cada vez

CORREIO DE g. PAULOsamJíMJiiXJsmmmsÊmÊSSÊBÊÊBSÊBssm

— Segunda-feira, X7-6-193-

Origenes Lessa, por um lado, me fazlembrar Hcnri Monnicr. Como Mon-nier, ele tem uma faculdade maravi-lhosa: a limpidez de um espelho.quereflete os que o rodeiam, Mas, poroutro lado, este escritor reúne cm simesmo o artista e filosofo,' e daí osilienlar-se no seu humorismo o cá-ratcr particular de uma grande finuraHe observação. Ele conhece toda a for-ca da reticência que constilue, ao mes-mo tempo, uma atração e uma lisonjapara o publico. Mediante esta poderosatática dos pensamentos expressos comsignificativa reticência, Lessa tudo ou-sa. Porém, quando o seu pensamentoe-omico se revela francamente, faz istovempre com uma grande graça. E, nis-so, cie me faz lembrar Jcrôme c Ga-varni- Como na obra do grande cari-caturista francês, nos livros de Lessaestá um mudo, uma pequena "ComediaHumana". Muitas paginas suas ficarãocomo documento da moderna vida brasileira em alguns ambientes sociais.

Snb este aspecto, além do que senota pelas carateristicas inerentes áMia arte, o autor do "Escritor Proibi-do" se. distingue de todos os humoris-ias seus patrícios. Estes têm muitasrelações com a caricatura e dela se ser-vem com maior força e variedade, tal-vez, que os pintores. Origenes Lessa,pelo contrario, não exagera nm traçorora o fim de revelar ui>a intenção.Ele não malbarata na caricatura suasoualidades- de analista e também de

poeta. A sua ironia é um julgamentonubtil, intuído pelo leitor, que o «rtis-ta faz da realidade complexa, da qualele junta sempre dois aspectos anta-gonicos, que se limitara ou se excluem.Num contraste, ele percebe urna seme-lhança, e logo desta faz uma poderosaironia. Ironia calma, ou transposiçãode uma evidencia. Esle observadoragudo acha a vida, ou seja, a rçáli-dade, triste e medíocre. Ele a exami-na e revela era alguns tipos seus, cmalgumas cenas, com um humorismo quoé um mixlo singular de ironja benig-na, toda brasileira, de "humour" á ma-neira de Courtcline, e de. uma fanta-sia a Wélls. Suas paginas manifestamuma curiosidade maliciosa de psicolo-lo, um senso profundo das nuancesque as mudanças dos costumes podemconferir ás fisionomias dos seres, dis-tinguindo-se, através dos séculos, co-mo as cores do céu durante as horasdo dia. O estilo de Origenes Lessa,intensamente colorido, tem uma nervo-sidade singular e um sinete indelévelde personalidade. Ele pertence á fa-milia, infelizmente não muito numero-sa dos escritores não prejudicados pe-Ia literatura, e não conhece falsidadesnem reservas.

O tom de "A Cidade que o DiaboEsqueceu", de "Garçon, Garçonnctte,Garçonniére", o tom predominante detoda a obra de Origenes Lessa, é deuma ironia serena que responde á co-micidade como esta jorra, na vida quo-

ORESTES GIORDANO COLABORA SEMANALMENTENO "CORREIO DE S. PAULO"

HUMORISTAS BRASILEIROS

ORIGENES LESSAtidiana, cm torno de nós. Esle escri-tor possue o senso da proporção, so-bretudo o culto da forma. Aceita osorriso (que a natureza também tem),abominando as gargalhadas enormesque podem estalar das facecias de Ra-bclais, e o escarneo que provoca Swiftou Voltaire.

No largo teclado do ridículo, quevai da ironia á parodia, á sátira, acaricatura, ao "esprit", ao "humour , oespirito cômico tem, em Origenes Lcs-sa, uma nota especial que correspon-de ao temperamento estético da suaestirpe, o qual veda o excesso dos mo-vimentos que perturbam linhas c per-fis. Por isso, sua arte prefere, ás gros-sas risadas, á rumorosa hilaridade, osorriso que está nos lábios, no raioda figura e do olhar. E daí deriva, pa-ra o leitor, uma alegria franca e screna que corresponde á visão da rcali-dade cômica. O sorriso que surge dasestranhezas do caso torna-se sorrisoconsentido pelo intelelo.

Origenes Lessa não tem absoluta-

mente tipos já preconcebidos. Ele ob-serva c reproduz, sem cólera nem en-tusiasmo, cenas e pessoas que perten-cem á eternidade da comedia humana.Mas os seres que se movem e passamele os transforma cm seres que per-manecem na vida imortal da arte. Daireproduzir esta, mais do que a vhisto-ria, as cores do tempo, as idéas, ascrenças, os costumes.

0 autor de "O rapaz da baratinhaverde" obtém, com recursos simples,um efeito seguro. A sua arte é fina-mente moderna: ele não prega sermões,não quer demonstrar uma tese; no cs-tudo dos detalhes tem alguma coisade Balzac e de Dickens, estudo que serevela em indicações de logares, dehomens, de atos, de coisas, com a in-diferença de um cronista. Isso aumen-ta » ironia, porque expõe com a mes;ma desenvoltura e serenidade, os gran-des p. ns pequenos fatos. Assim o con-lador de casos que fica sério, enquan-to provoca n riso. Arte fina, mas es-pontanea, que aproxima os persona-

gens dos leitores, e estes nfio só mis-tem, mas parecera participar de todasas cenas e episódios narrados.

Estes, pelo prestigio da creação • daforma, muito, de Lessa, têm relevo in-tenso, fazendo lembrar o que acontecenos quadros de certos pintores ondepessoas e coisas adquirem corpo e vi-da, graças a essa virtude da distanciachamada perspectiva. Isto alcança Ori-genes Lessa com sua prosa, que lemelasticidade, evidencia e colorido,

As novelas de Lessa são um orga-nismo onde o sangue fluc cheio de vi-da, e as suas varias parles são liga-das por uma forte estrutura- 0 autorse identifica com a variedade dos epi-sodios, dos logares, dos personagens,e assim faz com o seu estilo, que setorna vivo, espontâneo, narre'ele umaanedota, -perserute uma alma, ou des-creva uma paisagem. Seu verdadeirotom é a comicidade que surge imedia-ta entre "bon-mots" e rápidas obscr-vações, c corre ao longo dos episódios,agora velada e subtil, agora cheia elarga, E dai provém uma sincera, co-munhão entre quem narra e quem lê.Admirável, sobretudo, é o colorido lo-cal que dá vida aos personagens con-forme suas origens, atos e costumes.Mas ainda mais singular é a variedadedas condições sociais que jorram dascenas. Quasi todas as figuras tem fi-sionomias, palavras e gestos especiais,parecendo-nos estar a ouvi-las e vê-Ias. A'mestria da sua arte alcança a

evidencia e a expressão da realidade.E isto se dá também porque Lessanarra com interesse artístico fatos la-mentavelmente ridículos.'Ele não quer.descuidar nenhum pormenor, nem es-quecer nenhuma confidencia. Os per-sonagens de Origenes Lessa não re-cusam nenhuma confissão, apresentam-se numa absoluta nudez. Alguns cri-ticos poderiam, esteticamente, notarnisto uma desproporção entre o tomr. o argumento. Mas a desproporçãodo tom com o argumento é um recur-so seguro do humorismo, e Lessa oemprega nos assuntos que se referemao amor ("Depois do Amor") porquecompreende que o amor é uma minade ridículo ainda não esgotada...

Também no conto "0 homem cujosdesejos se realizavam" tal .despropor-ção é aproveitada. Lessa o conclue di-zendo que o protagonista acabou pro-fundamente infeliz e a fada que lhedera aquele dom aconselhou-lhe porfim: — "0 único remédio é não dese-jares coisa alguma"- 0 que me fazlembrar íi frase de um senhor numcafé de Paris, referida pelo de Gon-courl no seu "Journal". 0 garçon per-gunlara: — "Que deseja o senhor?".-È ele respondera, depois de um minu-to de silencio: "Ter um desejo". Oulralembrança suscita a arle de OrigenesLessa, a de uma scnlcnça de AnatoleFrance: "Para suportarmos a vida, te-mos dois recursos: a ironia c a indu'-gencia,"

ORESTES GIORDANO

01." CONCURSO 00 "CORREIO DE S. PAULO"REPORTAGENS, QUADROS E IMPRESSÕES DA CIDADE

Os concursos literários costu-mam ser de contos, sonetos, tea-tro, etc. O "Correio de S. Paulo"vai fazer coisa diversa. O seuprimeiro concurso será de repor-tagens, quadros e impressões dacidade. Queremos trazer para asnossas colunas pedaços da vidapaulista, em seus aspectos urba-nos e em seus'aspectos psicolo-gicos. A cidade era conjunto, acor particular de cada ura dosseus bairros, das suas praças,ruas, esquinas. Os seus tiposcarateristicos. Cenas típicas. Tu-do quanto diga á sensibilidadedos leitores alguma coisa de SãoPaulo e dos paulistanos. Ai estãoos temas do nosso concurso.

OS PRÊMIOS. — A* melhor re-portagem conferiremos um pre-mio de 505000. Haverá ainda urasegundo prêmio de 20$000 e trêsterceiros prêmios de 1Ô$000'ca-da um. Reservar-nos-emos o di-reito de publicar todos os traba-lhos que nos forem enviados, con-ferindo menção'honrosa aos-que

merecerem publicação, emboranão ganhem os prêmios. Todosserão ilustrados pelos nossos de-senhistas ou pelos nossos foto-grafos.

O JÚRI. — O julgamento dostrabalhos será feito por três jor-nalistas, cujos nomes publicare-mos oportunamente.

O PRASO. -- O nosso concursoencerrar-sc-á no dia 5 de julho,ao.meio dia.

OS ORIGINAIS. — Os origi-nais deverão ser escritos .a ma-quina, de um só lado, e assina-dos por um pseudônimo. Em en-velope á parte, o nome e o en-dereço do autor, com referenciado pseudônimo, para a devidaidentificação. Não serão abertosos envelopes relativos aos traba-lhos que não merecem prêmioou menção honrosa.

Esperamos, pois, a manifesta-ção das vocações que por ai exis-lem, numerosas, escondidas pelamodéstia ou pela falta de opor-tunidade...

TRAGÉDIA NAS SELVAS 1

Dois noivos feitos em postasNis margens do caudaloso rio Tigre,

no coração das selvas peruanas, ocor-reu ha poucos dias uma cena macabra,digna de figurar;nas lendas trágicasdos tempos fabulosos. Segundo infor-mações procedentes de Lima, os indi-genas que vivem nas margens do riocitado ofereceram a Manoel Fuentes eRamon Molina, branco de côr duas in-dias em casamento, cora a condição deessa cerimonia ser feita de acordo como ritual da tribu. Para a festa nupcial,fértil era cenas baquicas e dansas exo-ficas, foram convidados alguns brancos,e mais Curaca André, chefe indígena,e sua filha Rosa, mulata. Em meio daorgia, inopinadamente, os dansarinosselvagens atiraram-se sobre os noivos,golpeando-os ferozmente e reduzindo-os a postas. Diante do trágico e ma-cabro acontecimento, os demais bran-cos fugiram, protegidos corajosamentepela mulata Rosa. que conteve os sei-vagens instintos dos indígenas, apesarde capitaneados por seu próprio pai.

Os indígenas do rio Tigre conside-rara, ao que parece, como feiticeiros ebruxos os indivíduos de côr branca,embora com eles, ás vezes, mantenhamrelações. Estas, como se vê pela amos-tra, nem sempre acabara em boa har-monia.

Conferências no MunicipalRealisa-se no próximo dia 30, quinta-

feira, no Teatro Municipal, * 3.a ««-ferencia da série promovida pela Btbllo-teca Publica Municipal. O novo conte-rencista, convidado pela direção da Bi-blíoteca, ê o dr. Pires do Rio, que tra-tara da momentosa tese, de interesse ge-rai para a coletividade brasileira — Di-retrlzes econômicas do país. Os eonvi-tes serio oportunamente distribuídos.

Apresentação do "Chorinho

Acadêmico"Realiza-se hoje, ás 20 horas e meia, no

Teatro Municipal, o festival de despedi-da da Caravana Acadêmica da Faculda-de de Direito que seguirá.para a Repu-blica Argentina no próximo mês. De

programa constam diversos números queserão levados á cena no vizinho país. _

O festival servirá para a apresentaçãodo Ohorinh Acadêmico, conjunto de vio-lóes que São Paulo conhece através dassuas estações de Radio, e da orquestratiplea, além de numerosos e interessan-tes "sketches" e números individuaisO programa é variadissimo, constandode solos de violão, piano, xilofone, gui-tarra, Imitações, humorismo, declamaçáocortinas de grande comicidade e umacomedia relâmpago perfeitamente ada-Uda á natureza do espetáculo. Deverãocomparecer todas as altas autoridades* o que de mais fino possue a nossa so-ciedade.

AS LARANJAS BRASILEIRASNÓS MERCADOS INGLESES

Comunica-nofi o Departamento de Pu-

blicidade da Sociedade Rural Brasi-

leira:"De conformidade com a informação

que nos acaba de ser transmitida pelafirma G. H. Brodie, de Londres, saooe seguintes os atuais preços das laran-jas brasileiras no mercado londrino:

"TÍpo 100 — 141-Tipo 126 — 17|-Tipo 150 — 1916Tipo 200 — 24|—

Até 26|— Mercado estável — algumatendência para baixo será pequena —

j grandes quantidades esperadas na pro-Ixima semana".

AOS SENHORESINDUSTRIAESE

ATACADISTASO "Correio de S. Paulo" ê o único

jornal paulista de larga circulação noRio Grande do Sul.,

E, sendo áquelle Estado um excel-lente mercado, onde as industrias de S.Paulo sao quasi desconhecidas, os an-núncios feitos nesta folha of ferecem lar-gas possibilidades. »

la^M

Os Paulistanos Elegantes têm, com a LIQUIDAÇÃO da

CASA EXCELSIORa opportunidade para adquirir os melhores artigos pelos

res pm e n oRUA 15 DE NOVEMBRO, »-A

S, PAULO

recosRUA GENERAL CÂMARA,

SANTOS24

Aniversário de fundação do Q (íq CENTENÁRIO DOCirculo Esotérico

Comemorando o 23.o aniversário desua fundação, o Circulo Esotérico da Co-munhão do Pensamento, com sede nestacapital, realiza hoje uma sessão solenedurante a qual usarão da palavra os srs.Antônio Oliveira Rodrigues, fundador edelegado geral da sociedade, dr, PedroAleta, professora d. Luiza Peçanha Bran-co, menina Daisi Lodes e professor Ma-ximiliano Ximenes, secretario geral eorador oficial do Circulo.

Haverá também uma parte litoro-mu-sival.

DE FARMÁCIA NO BRASIL

OÁSIS

.Tl^r-.7,:-n

De ontem:"Um homem corria 10 quilômetros

á hora e um trem corria 100. Numtúnel de 1 quilômetro entrou otrem quando o homem se achava a100 metros no seu interior. Afir-mam-nos que o trem não o alcan-çou porque quando ele avançou 100metros o homem correra mais 10metros; quando o trem caminhouesses 10 metros, o homem adiantou-se 1 metro. E assim por diante, ha-vendo sempre entre ambos umadiferença correspondente a 10% dadiferença inicial,

E' isso possível? Se não é ondeestá a falha do raciocínio dos queacreditam que o homem ae sal-vou?".

E' evidente que o trem, correndodez vezes mais do que o homem,o apanhou antes de percorrer centoe treze metros, quando ele haviaavançado doze, que, juntos, aoscem de vantagem inicial, o puze-ram a cento é doze metros da en-trada do túnel.

O defeito do raciocinio está noestabelecimento da relação da v«-locidade, com abstração do fatortempo.

*Para hojesPode-ee supor um fio de seda

muito fino, mas da mesma espessu-ra e da mesma consistência emtoda a sua extensão. Se a ele pren-dermos, sobre um abismo, um pesode uma tonelada, o fio se partirá?-

*•— Doutor, estou debllissimo e

preciso Ir hoje a Santos. Que devotomar para poder fazer a viagem?

O medico, distraído:— Tome um trem ou tjm auto-

movei..*

O homem tem normalmente 75pulsações por minuto. O elefante,30. O cavalo, 40. O cão, 80.

B o camondongo? Acredite sequlaer: 670 pulsações por minuto!

A União Farmacêutica de S, Paulorealiza uma íeira comemorativa

A Feira de Amostras de Produtos Qui-micos e Farmacêuticos, com que serácomemorada a passagem do l.o Cente-nario do Ensino Farmacêutico no Bra-sil. continu'a a despeitar o mais vivointeresse, contando com a simpatia dogoverno do Estado que ainda agora vemde designar o local para a realizaçãodo certame.

A propósito, a União Farmacêutica deS. Paulo acaba de receber, do Rio deJaneiro, o oficio abaixo que diz mutiodo acolhimento que vem tendo a idéada realização da primeira Feira de Amos-tras"de Produtos Químicos e Farmaceu-ticos:"Em nome da diretoria do Sindicatodos Proprietários de Farmácias e La-boratorios, tenho a honra de acusar orecebimento do oficio de v. exa., solici-tando o concurso deste órgão represen-tativo e defensivo dos proprietários defarmácias e laboratórios da metrópolebrasileira na. comemoração do l.o Cen-tenario do Ensino Farmacêutico _ noBrasil, a realizar-se no próximo mês deoutubro. Antes de tudo, o Sindicato dosProprietários de Farmácias a Labora-torios envia aplausos calorosos á UniãoFarmacêutica de S. Paulo pela prima-zia que lhe cabe no registro festivo domesmo centenário, reconhecendo suaautoridade-moral e inteletual na obra dacongregação dos valores da nossa cias*-se, sem vaidades e paixões negativas tprejudiciais. V

Envidaremos esforços no sentido ae,aumentar a representação na primeiraFeira de Amostras de Produtos Qulmi-oos e Farmacêuticos, demonstrativa doa

progressos realizados no Brasil, em noaaatividadt. A adesão do Sindicato doa Pro-prletarioa de Farmácias e Laboratóriosnão corresponde apenas ao apoio fra-ternal dessa instituição associativa, por-que exprime, em horizonte mais alto, aestima e o apreço que tributamos aoselementos congregados pela União Far-

, maceutlca de S. Paulo, cujas tradiçõesIde cultura, de probidades e de cavalhe-,' rismo sabemos prezar amplamente. Quel;•ram v. exa. aceitar as minhas atenciosa,';

) saudações, (a), - Antônio Lajo, pr««i-dente".

k MARINHA ARGENTINA VAITER TRÊS NOVOS SUB-

MARIN0SAte fin-s de dezembro próximo, a

marinha de guerra Argentina contarátrês novos submarinos. São eles: o"Santa Fé", "Salta" e "Santiago dclEstero". Os dois primeiros, completa-mente prontos, já foram submetidos ásexperiências e provas de uso cm cons-truções desta natureza nos estaleiros

de Tarcnto, onde foram feitos, c dadosaptos para o serviço, tanto pelos cons-trutores italianos como pela comissãonaval Argentina. O "Salta" está sen-do expcnmentado, com êxito, segundoa opinião dos técnicos. As três novasunidades serão entregues á comissãonaval Argentina em agosto, contando-se que cheguem a Buenos Aires emfins de setembro.___ <e>A imprensa portuguesa em

conflito com a ditaduraNoticias proceUcntes de Lisuoa in-

formam achar-se aberto mu gravíssimoconflito entre a chamada grande im-prensa portuguesa sem filiação politi-ca e o governo da ditadura. Deu cau-sa a esse conflito o projeto da novaConstituição política que no seu art.21, diz: "A imprensa exerce uma tun-ção de caráter publico por virtude daqual não poderá recusar em assuntosüe interesse publico a inserção gratui-ta de artigos de dimensões comuns quelhe sejam enviados pelo governo, pelasestações oficiais c ainda por indivíduosque sobre eles hajam escrito com pro-ticiencia em livros ou publicação pe-riodica ou que tenham gerido o minis-terio por onde correm ou correram osproblemas em discussão.

Antes da publicação na imprensa doprojeto da Constituição feita no dia 28de maio protestaram os diretores dosjornais "Século", "Diário de Noticias","Diário de Lisboa", "Jornal do Co-mércio c Colônias", "Primeiro de Ja-neiro", "Comércio do Porto" e "Jornal

de Noticias" junto do presidente doministério e ministro do Interior con-tra a inserção de princípios tão vexa-torios na nova Constituição.

A representação entregue ao gover-no pelos diretores daqueles jornaisnão foi tomada em consideração. Foi-lhes respondido por quem de direitoque se discutisse primeiro a Constitui-ção e depois se fariam as emendas.

Os diretores dos jornais referidosreuniram-se diversas vezes, depois, pa-ra estudar e assentar o caminho a se-guir. E tendo considerado o vexa-me.que para eles representava o fatode discutir o projeto da Constituiçãosem" que aquele artigo 21, fosse pré-viamente modificado, resolveram porunanimidade encarregar o sr. Eduar-do Schwalbach, diretor do "Diário deNoticias", de escrever em nome de to-dos um artigo cm que se explicava aopaís o seu protesto contra as disposi-ções do projeto na parte referente áimprensa. Esse artigo, que devia tersido publicado era todos aqueles jor-nais no dia 29 de maio, não pôde vira publico porque a censura militar nãoo permitiu.

Era face disto, resolveram finalmen-te os diretores daqueles jornais abster-se de publicar fosse o que fosse querepresentasse a apreciação do projetoda Constituição.

E depois cada diretor de jornal reu-niu o seu pessoal de redação e cxpli-cou-lhe a atitude tomada conjunta-mente por aqueles jornais, declinandoresponsabilidade em quaisquer falosfuturos que venham prejudicar a cias-se jornalística.

PERGUNTE-NOS"Correio de S. Paulo" terámuito gosto em responder

Muitas vezes os leitores, que nãotêm á mão um bom dicionárioenciclopédico, entram em duvida.«obre um fato qualquer cientifico,artístico, histórico, geográfico. Co-mo esclarecer a, duvida?

O "Correio de S. Paulo" piopõe-se a ser a enciclopédia dos seusleitores. Pergunte-nos. Teremos omáximo prazer em lhe dar respos-tas tão rápidas e certas quantopossível.

Qualquer questão que se apre-sente poderá ser remetida paraesta. secção. Sb não pudermos re-solvè-la, confessaremos lisamentea impossibilidade ou indicaremoso caminho a ser seguido pelo con-sulente. Mas. acreditamos quequasi sempre, com n auxilio doLarousae e outras fontes, podere-mos satisfazer á curiosidade dosnossos leitores.

Pergunte-nos, pois.*

Matuto rie Garça -- Pergunta-nos se estaria certa a "Gazeta deCantanhede" quando, ao noticiar avisita do sr. Júlio Prestes a Portu-gal, lhe conferiu o titulo de presi-ciente eleito da "Republica dos Es-tadoa Unidos da America, do Sul".

Não ha duvida que a. "Gazeta deCantinhede" deu uma rata. Somosos Estados Unidos do Brasil, nãoda America tio Sul.

Aliás, se no3 intitulássemos Es-lados Unidos da America, do Sul.ainda ficaríamos atraz dos ianquis,que se dizem Estados Unidos daAmerica, sem ceremonia..,

1 I.'layer — Esclarece o nosso cro-nista esportivo:"A respiração sempre deve serfeita, durante a pratica cios espor-tes, obedecendo um critério de or-dem técnica, O pulmão é a baiede todo o aproveitamento qua sequeira conseguir em esporte, sendripor este fato a ginástica respirato-ria bastante recomendada, por to-dos os treinadores concienciosos.

A boca deve permanecer absolu-tamente fechada, devendo, nos mo-mentos de pausa, o atleta aspirarprofundamente peio nariz, e depoispela boca eliminar o produto dacombustão, que é a eliminação docarbono".

aftgtfgagBWBaÉe awftMaagaBM!

O senhor é leitor habitual *>'CORREIO DE S. PAULO" ?

Faça-no* uni obséquio:teeomende-o aos seus amigai

Associação dos PequeninosPobres

A Associação dos Pequeninos Pobresrecebeu oe seguintes donativos: 3 peçasde li e 10$000, de Zinha Maoedo; 60$000

de B. S. S.; 12 vestidos de flanela »4 cobertores, de Marta de Lourdes Pe-reira. de Almeida; 4 peças para bebê, deJosefina Arantes; 7 peças de flanela, deuma anônima; 2 vestidos e 10 metros deflanela, da familla Castagrna, 1 peça, deMiss Dubé; l peças de Vina Centi;10$000 de Emil Nevazatse; 10$00O deA. G.

Foram fornecidos pela Associação, es-te mis 140 peças de roupas para re-cemnascldoe a seis indigentes, que espe-ram bebês, e 100 peças de roupas pa-ra meninas de 2 a 16 anos, á Irmã Gema,da Casa da Divina Providencia.

Os donativos para a Associação pode-rão ser enviados á sede, rua Muniu deSouza, T8, ou poderão ser procuradosq^dj&pte aviso ao telefone T-6938. •"•

Guilherme de Almeidaem Araraquara

A comissão organizadora da ExposI-ção Regional que se realiza atualmentena cidade de Araraquara, promoveu ontem uma festa durante a qual o dr. Gui-Ihci-me de Almeida, da Academia Bra-sileira de Letras, acedendo a conviteque lhe fora dirigido .pronunciouapçlaudida conferência literária, pe-rante numeroso c seleto auditório. Osresultados da reunião reverteram embeneficio das obras do Clube Arara-quarense.

Seguiu-se á sessão um baile ofereci-pela sociedade local ao dr. Guilhermede Almeida.

«—

Reune-se a Associação da Im-prensa do Interior

A Associação da Imprensa do in-terior, com sede nesta capital, rcalisano próximo dia 10 de julho uma reu-nião da diretoria e associados, para es-tudos de assuntos de grande interessesocial. A sessão será efetuada no pre-dio n. 52 da praça de Republica, paraonde deverá ser enviada a correspon-dencia da Associação.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DEMEDICINA

Campeonato de xadrezIniciam-se hoje, ás 20,30 horas, os jo-

gos da terceira turma do campeonatode xadrez, Instituído pela AssociaçãoPaulista de Medicina,

Solicita-se o comparecimento de todosos sócios inscritos.

> _

Eleições na PrefeituraRealiza-se amanhã, ás 14 horas, na

Prefeitura da capital, a eleição paraescolha dos membros da Comissão de

Serviço Civil.O pleito, que vem despertando gran-

de interesse entre os funcionários mu-nicipais, estava marcado para o dia 25do corrente, tendo sido transferido pa-ra amanhã por ordem do sr. Godofre-do da Silva Teles, prefeito de S. Pau-lo.

Page 4: A ALTA DO CAMBIO Correio deSmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00010.pdf · cisa definir-se para não crear um pessi-mo precedente, que será r fonte de ou-tros casos, cada vez

4 CORREIO DE S. PAULO - Segunda-feira, f7 6-W3

FORENSESFórum Civel

Cartório do l.o oficio civel - - À's 14horas — l.a praça — Geh.aro Gngliolti,

A's 14 horas — Audiência extraordi-naria — Miguel Maria.

A's li horas — Assembléa dc DnnMDi Giuliò.

Carlorio do 2.o oficio civcl — A's 13e meia horas Inquirição — Preca-torlà de Rio Preto contra Haddnd eIrmãos.

Cartório do 2.o oficio civel — A's 13horas ~ Aitdicncin ordinária do m. juiz,dc rlirrilo cia 2.a vara, dr. Vicente Sa-bino .liinior.

Cartório do l.o oficio civcl —- A's 13horas —¦ Assembléa ordinária do m.juiz rlf direito da 2,a vara civcl, dr.Yiccnlo Sabino Junior.

A's 15 horas — Depoimento —• Joa-rruün Ribeiro contra Dcmctrio JustoSeabra.

Cartório dn G.o oficio civcl — A's 131|2 horas — Depoimento e inquirição —Margarida Faria L. Magalhães contraEugênio F. dc Oliveira e outro.

Carlorio do 7.o oficio civcl — As 131|2 horas - - Assembléa na falência dcAndrade Batista.

A's 14 1,2 horas -— Inquirição —Artur Sampaio Moreira.

Cartório do 8,o oficio civcl — A's 13e meia horas — Depoimento — Anlo-nio Cupertbm,

A's U horas — Depoimento — An-tonio Benedito Amaral.

Cartório do P.o oficio civel — A's 13e meia horas — Inquirição — José An-tonio Valente,

Cartório do 10.o oficio civel — A's13 l|2 horas —- Inquirição — José dcSouza c outros.

A's 14 horas -- Exibição de livros —Light and Power e Cia. Ltda.

Cartório do 12.o oficio civel — A's13 1,2 horas — Depoimento -- HugoGiacchini,

Depoimento —- Artur

l.a praça — Dr. J,

A's 14 horas -Ferreira Costa.

A's 11 horasPinto Antunes,

Cartório do 15.o oficio civcl —¦ A'.s14 horas — 3.a praça — S. A. Lar Bra-sileiro contra ,1. Silvestre Corrêa.'

Cartório do 16,o oficio civcl — A's13 horas ¦»- Inquirição na carta pre-caloria dr Calanduva.

A's lõ horas -- Exame — Cia. Uniãodos Refinadores contra Instituto doCafé.

Fórum CriminalSUMÁRIOS

l.a vara — A's 12 horas — BeneditoPerclá, artigo 294, combinado com osartigos 13 a fi3; José Gomes Júnior,artigo 207; Francisco Silva, artigo 304;Alicio Antônio M. Campos, artigo 350,combinado com o artigo 358.

2.a vara —• A\s 12 horas — MarioPrimo, artigo 32(i; José Rodrigues,artigo 301; Emigdio de Tal, artigo 303;Manoel Martins e outro, artigo 303;Ângelo Rossilú e outro, artigo 303;Francisco Germano, artigo 303; Luiz deTal, artigo 283.

3,a vara — A's 12 horas — MiguelRcnalo Ramalho ,artigo 268; AIdro-Vando Conde, artigo 330 n. 2; José.Hinler e outro, artigo 330, parágrafo4.o; Alexandre Talcb, artigo 203;David Matlar, artigo 297.

¦l.a vara — A's 12 horas — DavidFernandes, artigo 303; Amadeu Jus-lim, artigo -303; José Alves, artigo 303;Menezes, artigo 338; Elias Rrito arli-go 303; Hòrncio Fábio, artigo 303.

5.a vara —¦ A's 13 horas — Queixa-crime: Bernardo Santos Matos contraSalvador de Tal e outro.

juiz dc direito dn 6\a Vara, a decre-tação da falência de L. Pereira e Cia.,comerciantes estabelecidos nesta capi-tal, á rua Brigadeiro Tobias, 10.

(15,o oficio).Empresa S. Cnetano Rinque. Ltda. —

Foi por parte da Empresa S. CaetanoRinque. Ltda., requerida no m. juiz dedircilo da 8,n Vara, a decretação dasua própria falcnria, rinque esse sitoá rua S. Caetano, flfi, 5)8 e 100.

(8,o oficio).

Distribuição de feito»Foi pelo tu. juiz dc direito da

S.a Vara, deferido o pedido dc con-cordata de Antônio Inácio Nunes, co-mercianlc estabelecido nesta capital, áPraça do Patriarca, 7.

(8,o oficio).CARTÓRIO DO 4.0 OFICIO CÍVEL

Despejo —- Auguslo Martins Ferrei-ra contra Francisco Gcstille.CARTÓRIO DO ló.o OFICIO CIVEL

Falência — Banco ítalo Brasileirocontra Tanini e Nichcri.

Liquidação de Sociedade — Do-mingns Ferrari contra Pascoal Di Mo-naco e outros.

Fórum CriminalDENUNCIAS

O dr. César Salgado, l.o promotorpublico, ofereceu denuncia contraHenrique Severino, arligo 207; JoàoLotito, artigo 31)4; Rubens de CamargoRangel e José Antunes Alves, vulgo"Jose Batula", arligo 303.

Pelo dr. Paulo llubião AlvesMèira, promotor adjunto da l.a Vara,foram oferecidas denuncias contra:Francisco Musqueka, Laura Maria deJesus, Arrcsio Caetano, João dc tal,conhecido por João Moreno, Iodos in-cursos no artigo 303; Guilherme Ga-vazzi, artigo 304.

0 dr. Álvaro Pires da Costa, pro-motor ptiblbico interino da lia \ara,ofereceu denuncias con Ira: Rafael Mo-reno e dr. Lair Faria Machado, arligo30(5; Luiz Novais, Carlos Alberto Nu-nes c José Forli, decreto 31.143 (jogodo bicho).

"HABEAS-CORPUS"Foi impetrada urdem de "habeas-

corpus", a favor de Antônio Eslevam,que se diz delido ilegalmente.

A ordem foi distriliiuda ao juiz da3.a Vara, dr. Artur Moreira de Al-meida, que mandou fossem solicitadasinformações á policia.

ABSOLVIÇÃOPor sentença do dr. Pedro Antônio

de Oliveira Ribeiro Neto, juiz substitu-lo da li.a Vara, foi absolvido UlissesPelliccioUi, que estava incurso no ar-tigo 306 do Código Penal,

II SOLDADO DA FORÇA PUBLICA, ESBOFETEADO,FERIU UM COLEGA GRAVEMENTE A TIRO

UMA AGRESSÃO SEM MOTIVOS DEU CAUSA A' CENA DE SANGUEQUE SE VERIFICOU NA MADRUGADA DE ONTEM, NO CAN1NDE'

Falências e concordatasFalência de L. Pereira e Cia. — Foi

decretada a falência de L. Pereira cCia,, por sentença do ra. juiz de direi-to da S.a vara, a contar de 40 diasanteriores a 10 do corrente, nomeandopara o cargo de sindico, a firma AI-ves Loureiro e Cia., marcado o prazodc 20 dias para as habilitações, desi-gnado o dia 0 de setembro p. f., ás 14horas, para ter lugar a assembléa decredores. O feito corre pelo cario-rio do 15.o oficio.

Falência de Tanini e Nicheri. — Foipor parle do Banco Halo Brasileiro,requerida a decretação da falência deTanini é Nicheri, estabelecidos á ruaBarão de Iguapc n. 64, 0 feito foidistribuído ao cartório do 15,o oficio.Barão de Jguape n. 04. O feito foi

Falência Danti Di Gitilio. — Deverárealizar-se. hoje, ás 14 horas, a assem-bléa de credores da falência de DantiDi (iitilio, na sala de expediente dora. juiz de direito da l.a vara civel.O feito corre pelo cartório do l.o ofi-cio.

Falência de Avelino Ferreira e Cia.Deverá realizar-se hoje, ás 14 horas,a assembléa dc credores da falência deAvelino Ferreira e Cia., na sala deexpediente do m. juiz de direito da7,a vara civel, O feito corre pelocarlorio do 13.o oficio.

Falência de José Biondino — Ter-mina hoje o prazo para habilitações decréditos na falência de José Biondino,cujo feito corre pelo cartório do 3.ooficio.

L. Pereira e Cia. — Foi por parte dcd, Olégario Castro, requerida ao m.

Designação de serviçoCARTÓRIO DO l.o OFICIO ti VELA's 14 horas — l.a Praça — Gena-

ro Gagliotti.A's 14 horas — Audiência extra-

ordinária — Miguel Maria.A's 14 horas — Assembléa de Danti

Di Giuglio.CARTOKIO DO 2,0 OFICIO CIVEL

A's 13,30 horas — inquirição —Precatória de Rio Preto contra Had-dad e Irmãos.

CARTÓRIO DO 3.o OFICIO CIVELA's 13,30 horas — Audiência ordi-

CARTÓRIO DO 4.0 OFICIO CÍVELA's 13 horas — Audiência ordinária.A's 15 horas — Depoimento de Joa-

quini Ribeiro contra Demetrio JustoSeabra.

CARTÓRIO DO G.o OFICIO CÍVELA's 13,30 horas — Depoimento e in-

quirição — Margarida Faria L. Ma-galhães contra Eugênio F. de Oliveirac outro.

CARTÓRIO DO 7.0 OFICIO CÍVELA's 13,30 horas — Assembléa na fa-

leneia de Andrade Batista.A's 14,30 horas — Inquirição —

Artur Sampaio Moreira.CARTÓRIO DO 8.0 OFICIO CIVEL

A's 13,30 horas — Depoimento —Anlonio Cupertino.

A's 14 horas — Depoimento —Antônio Benedito Amaral.

CARTÓRIO DO 9.o OFICIO CIVELA's 13,30 horas — Inquirição — José

Antônio Valente.CARTÓRIO DO lü.o OFICIO CÍVEL

A's 13,30 horas — Inquirição — Joséde Souza c outros.

A's 14 horas — Exibição de livros— Light and Power Cia. Ltda.CARTÓRIO DO 12.0 OFICIO CIVEL

A\s 13,30 horas — Depoimento —-Hugo Giacchini.

A's 14 horas — Depoimento —Arlur Ferreira du Cosia.

A's 14 horas — l.a Praça —Dr. .1. Pinto Antunes.CARTÓRIO DO 15.o OFICIO CIVEL

A\s 14 horas — 3.a Praça — S. A.Lar Brasileiro contra J. Silvestre Cor-

CARTÓRIO DO lfi.o OFICIO CIVEL

Uma cena sangrenta, que teve por mo-vel uma futilidade, desenrolou-se por vnl-ta das duas horas da manha dc ontem,no bairro do Canlndé. Oh protagonlaUsforam dois soldados da nossa Força Pu-blica, um dou quais se encontra agoraentre a vida e a morte, num leito doHospital Militar.

AVISO A* POLICIASeriam duas horas ou pouco mala,

quando o dr. Vítor Brenneiasen, delega-do de pernoite na Central, recebeu avlaode que algo de grave ae paaaára na ruaUapIrapp.R, no Canindé,

Fazendo-se acompanhar pelo escrivãoe por alguns inspetores, o dr. BrehnelB-sen seguiu para o local indicado. Umaambulância ria Aaaiatencia precedia-o

Chegando a rua Itapirapés, em frenteao n. 34, a autoridade foi encontrar unimilitar que, amparado por vários cole-gas, esvaia-ae em sangue que jorravaabundante dc um ferimento na regiãoepigastrica. Pouco além, outro militar,levemente ferido no rosto, encontrava-serodeado por vários soldados da Fort,aPublica, que o guardavam, A espera daautoridade. Era o criminoao.

OS PROTAGONISTASO ferido era o soldado José Sebastião,

de 25 anos de Idade, preto, morador árua Madeira, 42; o outro, autor do cri-me, tambem soldado, chama-se Arlindo

A's 13 horas — Inquirição na cartaprecatória de Calanduva.

— A's 15 horas — Exame — Cia.União dos Refinadores contra Institu-to do Café.

AudiênciaHoje, ás 13 horas, audiência semanal

ordinária, que dá o m. juiz de direitoSabino Junior.

Praças e leilõesA's 14 horas — La praça — Hipnle-

cario — Benedito l'era e. sua mulhercontra Genaro Gagliolli — 1 barracãona rua Estudantes, (15 — Avaliação:60:800$ — (l.o oficio -- l.a vara),

A's 14 horas — l.a praça — Hipole-cario — Dr. J, Pinto Antunes contraManoel Luis Cardoso -- 1 terreno á ruados Amores (Belemzinho) com uma ca-sa — Avaliação — 30:000?. (6,a vara— 12.0 oficio).

A's 14 horas — 3.a praça e leilão —Hipotecário — S. A. Lar Brasileirocontra José Silvestre Corrêa e sua mu-lher — 4 prédios á rua Pinheiros, 14J20e 1 prédio á rua Concgo Eugênio Leile,76 (Consolação) —- Avaliação 84:480$(S.a vara — 15.o oficio).

DR, ARI ENGEI MOLÉSTIAS DE CRIANÇAS

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Leite Ribeiro, tem 36 anoa de idade e re-aide A rua Tapajós, 34,

Depola dc providenciar quanto A re-moção do ferido para o posto medico daAssistência, o dr. Brenneiasen mandouconduzir o preao á Repartição Centralde Policia, onde foi interrogado.

O QUE DIZ O CRIMINOSOArlindo começou dizendo que, de re-

greaso da casa de um aeu amigo, de no-me Joào -Pereira dos Anjos, realdente árua Alfredo Mala, 92, encontrou-se pou-co antes das 2 horas com um grupo decolegas, provonlentes de um baile quese realizara nas lmedlaçõea.

Do grupo fazia parte José Sebastião,o qual, sem que nada justificasse essaatitude, abordou Arlindo a quem dirigiuImproperloa. Eate respondeu no mesmodiapasào, enfurecendo José que desferiuvários socos no rosto do adversário. Ar-lindo quiz reagir, mas teve os movimen-loa tolhidoB pela intervenção dos demaismilitarea, que o aconselharam a retirar-se.

Embora a contra gosto, Arlindo aqule-ceu, encaminhando-se para a aua resi-dencia.

O CRIMEA poucos passoa, os soldados seguiam

Arlindo que, ao chegar á rua Itapirapés,viu de novo á aua frente José Sebastiãoque, destacando-ae do grupo, o alcan-cara.

Arlindo ouviu do provocador novo^deaaforoa, aos quais respondeu comenergia, e José entào quiz repetir a fa-çanha de pouco antes, tentando esbofe-tear mais uma vez o colega.

Este, porém, quejá havia exgotado apaciência, sacando de um revolver, des-fechou contra aeu agreBsor um únicotiro.

Em seguida, enquanto a vitima calabanhada em sangue, esperou tranqüila-mente que o prendessem.

O ESTADO DA VITIMANo poslo" medico da Assistência, José

Sebastião foi examinado pelos legistaide serviço, que constataram um ferimen-to perfuro contuso na reglào eplgastri-ca, penetrante na respetiva cavidade.

Considerado gravíssimo o seu estado,determinaram na legiataa a sua remo-çào imediata para o Hospital Militar.

O INQUÉRITOOuvindo o criminoso e varias testemu-

nhas oeulares, o dr. Brenneissen instau-rou o inquérito, que transitará para »Delegacia da 2.a Circunscriçâo.

EDITAISPROTESTO DX UMA DUPLICATA SB

PATURAExiste em meu cartório, â rua 15 do No-

vembro, 44 l sobre-loja, salas ns, 2 e 4) paraaer protestada por falta de pagamento, umaduplicata do valor de r». 80$00O (oitenta m.lréis) devida pelo comprador José GuilhermeDias.

Por nao ter «Ido possível encontrar o re-ferido responsável, pelo presente o Intimopara pagar a Importância da mencionada du-pllcata ou dar a razão por que o nao faz e,ao mesmo tempo, na falta -de pagamento,o notifico do competente protesto.

Sao Paulo, 27 de .lunho de 1932. -¦• O 4.oTabelíSo de protestos, BRASILIO MACHA-00 NETO.

PROTESTO SB UMA LETRA SB CAMBIOExiste em meu cartório, a rua 16 de No-

vembro, 44 (sobre-loja, salas nB. 2 e 4) paraaer protestada por falta de pagamento umaletra de cambio do valor rle rs. 6O9$200 (seis-centos e nove mil e duzentos réis) aceita porSerejo * Cia.

iJot nuo icr sido possível encontrar os re-feridos responsáveis pelo presente os intimopara pagarem a importância da mencionadaletra de cambio ou darem a razSo por quenâo n fazem, e ao mesmo tempo, na faltade pagamento, os notifico do competente pro-testo.

Sâ.o Paulo, 27 de junho de 1933. — O 4.oTabelião do Protestos - BRASILIO MACHA-00 NETO.

nesta cidade de Sie Paulo,em J» de Junho

de 1032, Eu, DJalw* ¦. *. Oortetoo - etere-Sente juramentado o ¦ubwjwi. -OJW!DE DIREITO, - O) VlrigUlo

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O dontor Tlradllo Argento, Jui* de Direito d»Primeira Vara. Otvel * Oomeroial rleiuoomaro* da Capitai de B&o P«.nJo.

Faz saber aos que o presente eJltal vi.rera ou delia conhecimento tiverem, qu» nodia 4 de Julho do Corrente anno, ás 11 ho-ras 4 porta do Palácio da Justiça, o por-telro doB auditórios trará, a publico pregãode venda » arremataçâo, em terceira, prs-ca os bens penhorados a Joào Maneei Cor-rVa no executivo hypothecarlo qua lhe mo-v* José A. de Araújo Luso, a saber: um«casa com sete commodos, si tá rui SilvaBueno, 498, dlatrlcto do Ipiranga medindo oterreno seis metros.de frente por clncôenUditos de fundo, confinando de ambos os l*.dos e fundos com Américo Samarone, ousuecessores, ao qual foi dado o valor do con-tracto, ou sêjs a quantia de 32;000S0O0 eque nesta, terceira praça, feito o «batimentolegal vae por 25:920$000. Sobre o immoveldeacrlpto nio pesa outro ônus, a nao ser iproveniente da presente execução. Se paraa presente praça nio houver ainda IlelUn-tes, decorrido o prazo de meia hora, ncmesmo local, será o Immovel posto em lei-Ilo e entregue a quem mais der. %, paraque chegue ao conhecimento de todoe. mm-dou expedir o presente que acra publicadoe affixado na forma da lei. Dado e pas-sado nesta cidade de Sâo Paulo, em 23 d.Junho de 1932. Eu, Moacyr Sallea Avilta,escrivão, subscrevi, (a.) Virgílio Argento.

(27-291

EDITAL DE 2.s PRAÇAO dontor Adriano d» Olivdra. Jnii de dl-

relto da ssxta vara eivei e eoxnerclal desttoomaroa d* oapltal do Estado íe Sfr.Panlo, na fôrma de. lei, ete.FAZ SABER aos que o presente edital

virem, ou dei» conhecimento tiverem, queno dia 5 de julho rjf., ás quatorze horas, iporta lateral do edifício do Palácio da Jus-tiça, 4 rua Onze de Agosto quarenta e três(43), n porteiro dos auditórios, Otávio Pa>-soa, ou quem suas vezes fizer, porá em pu-blico pregão de praça e arremataçâo, aquem mais der ou maior lanço oferecer aet-ma da respectiva avaliação com o abatimen-to legal de der. por cento, os ben3 penhora-dos ao Espolio de ANTÔNIO JACINTO ME-DEIROS, no executivo hipotecário que lhemove INÁCIO 0E PAULA, a saber: UMACASA com o respectivo terreno, á rua For-tunato numero vinte e oito (28), no distritode paz « freguezia de Santa Cecília, atsltcapital, da segunda clrcunicrlção hipote---ria de3ta comarca, medindo S metros t Mcentímetros de frente por 40 metros da irem-aos fundos e dividindo por um ladscom dona Maria Branco, por outro com Ma-nuel Ramos d» Azevedo e pelos fundos comherdeiros de Manuel Pacheco de MendonçaSobre os bens descritos, nio pesa outroqualquer ônus, alem da hipoteca exoquendi,em favor de Ignacio de Paula, conform» cer-tidâo passada pelo oficial do Registro

FALÊNCIA DE MARIO AUOUSTOMEIA NOITE

Hasta publica, seguida de leilão, de umsitio em "Emboaçaba" na freguesia do O',

l.a vara — l.o oflelo oivelO Ooutor Virlgilio Argento, Juiz de Oirel-

to Substituto, em exercício na 2,a vara cível,acumulando a jurisdição da l.a vara civeldesta comarca da Capital do Estado de SaoPaulo, etc.

Fai aaber a todos quantos o presente edl-tal virem ou dele conneclmento tiverem que,no dia 27 de Julho, próximo, ás 14 lj2 horas,á porta do edifício do Palácio da Justiça, Arua Onze de Agosto n. 43, o porteiro dos au-dltortos, Otávio Passos,, ou quem as suasvezes fizer, trará a publico pregão de vendae arremataçâo, a quem mais der e maior lan-ce oferecer, acima da respetiva avaliação,que foi de rs. 20:000$000, o seguinte lmo-vel pertencente á massa falida de MarioAugusto Mela Noite: Um pequeno sitio deterras de cultura, com cerca de cinco alquet-rea, situado no logar denominado "Emboaça-ba", om Ribeirão Vermelho, Freguesia doO', nesta comarca da Capita), com ae seguin-tes bemfeitorlaB; plantações de cana, ce-reaes, arvoreB frutíferas, dois barracões, umacarroça, dois arados e mais instrumentos delavoura e uma armação. Esta parte foi ava-liada em Re. 15:0008000. Uma sorte de ter-ra», com cerca de melo alqueire, 3Ítuado nologar denominado "Cercado", em RibeirãoVermelho, mesmo distrito e comarca, comuma pequena casa de morada, pasto, pomar,tendo sido avaliada em Rs. 6:W»$000. Bates t dâ pasMda peiò oficial do Registro dsmoveis formam um todo, descrito na. escr - | JJ^p tfá MB£nfla circunscriçâo desta ca

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tura de hipoteca feita a favor de João Simões Peixinho, como tendo uma área de dezalqueires, mais ou menos, confrontando comterras do espolio de 0», Maria Egypcla daAnnunclaçào, teras de José Joaquim Acre,com o altiu de Joào Benedito Barbosa e ou-tros. NO CASO DE NAO APARECER L1CI-TANTES PARA A COMPRA POR PREÇOSUPERIOR A' AVALIAÇÃO, TODO O IMO-VEL SERÁ', EM SEGUIDA, VENDIDO EMFRANCO LEILÃO A QUEM MAIS DER,DESPRESADA A AVALIAÇÃO. Sobre o lmo-vel a ser vendido e bemfelloriaa, peza umahipoteca Inscrita sob n. 6.935, no RegistroGeral e de Hipotecas da Segunda Clrcuns-crlção, desla Capital, a favor de João SimõesPeixinho, por escritura publica de 2 de Ju-lho de 1921, de notas do 7.o Tabelião, paragarantia da divida de rs. 7:000$000, e Ju-ros. Por escritura de 26 de março de 1926,lavrada no mesmo Tabelião, foi prorrogadob prazo para pagamento, por mais três anos,como tudo con3ta de certidão fornecida pe-lo oficial respetivo, na qual tambem se de-clara não constar, no cartório, que MarioAugusto tenha por qualquer titulo alienadodito imóvel ou constituído outro ônus real,além da mencionada hipoteca. E para quechegue ao conhecimento de todos, e expedidoo presente, que será publicado pela imprensae afixado na forma da lei. Dado e paseado

pitai, em data de 10 do corrente, digo, dfide maio p. passado, bem como nio con?'..que os bens foram onerados, conforme cer-tldão fornecida pelo oficial do Registro Ge-ral de Hipotecas da quinta Circunscrlçàedesta capital, datada de 12 de maio do cor-rente ano. O Imóvel acima transcrito iránesta segunda praça com o abatimento li-gal de dez por cento sobre a avaliação, nuseja por rs. 18:000$000. E, para que. chegu*ao conhecimento de todos os interessado» aninguém posa* alegar ignorância, mandouexpedir o presente edital que será publicadopela Imprensa e afixado no lugar do estilo,dado e passado nesta capital do Estado d*São Paulo, aos 21 de junho de 1932. Eu,Osvaldo Dias Faria, ajudante habilitado, odatilografei. Eu, Moaclr Cataldi, primeiroescrevente, o subscrevi. O juiz de direito(a) Adriano d» OUveira.

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DE & PAULO — Segunda-feira, «7-6-1932 '...in '¦¦iw-»*ff-*l*a~*g*afj

Os consulados da França, Japão e Inglaterra apedrejados por extremistasF?r um grupo de operários extremistas,

pertencentes ao "Socorro Vermelho" eque viajavam num auto, foram apedre-jados anteontem, á tarde, as sedes dosconsulados de França, Japão e Ingla-terra.

O primeiro teve as vidraças partida»pela? pedras.

Os outros nada sofreram,O dr. Tlrso Martins, chefe de policia,

ao ter conheclmcno do fato. determinouuma série de providencias para capturaros seus autores, que, segundo parece, sãoos mesmos que colocaram nos fios ele-

tricôs as bandeiras comunistas apreendi-das na manhã do mesmo dia.

O chefe de policia determinou tam-bem que o dr. Afonso Celso de Paula,2,o delegado auxiliar, fosse procurar ocônsul francez nesta capital, afim delhe apresentar desculpas,

Essas ordens foi cumprida Imediata-mente.

Ao que parece, a violência por parte-dos extremistas, foi praticada em sinalde protesto contra a guerra lmperialis-ta na China.

MnfMftO PAULISTA DE ESPORTES ATLETICCS'A bwlhahte delegação brasiima que nos vai repre-COMUNICADO OFICIAL DA DIRETORIA

FURTAVAM LINHAS PARA COSER

Dez contos dessa mercadoria desviada durante três mesesA "Companhia de Linhas para Coser",, ha três meses vinham subtraindo da fa-

por Intermédio de seu diretor sr. Wi- brica onde trabalhavam, seis a oito du-lian Handson, apresentou queixa ha dias! zias por dia, de carreteis de linha que

entregavam a Josefa para que esta osvendesse, a terceiros.

Josefa, em sucessivos interrogatórios,declarou que ja vendera certa ocasião50 dúzias da mercadoria em apreço a umfilho de Diogo de nome Joào FernandesGomes, estabelecido com lo.1a de arma-rinhos á rua Amazonas 215 em S. Ca_-tano, a razào de 3?000 por dúzia.

Em casa das irmàa Vila Real, a poli-cia conseguiu apreender cerca de 200dúzias de carreteis.

Em nutras diligencias os inspetoresda delegacia de furtos, prenderam maisuma cúmplice: Josefa Martinez acusa-da de ter vendido a Diogo 15 pacotes deetiquetas para os carreteis, pois os queeram furtados vinham desprovidos de ro-tulos.

Josefa Martinez negou o fato, ma.Diogo insistiu na acusação.

Os autores e cúmplices dessa emara-nhada operação ladresca estão sendoconvenientemente processados.—Feriu-se e feriu o amigo

com um tiro acidentalNa sua residência á rua Campineiros

48, ontem á tarde o operário WilianSpiez, examinava um revolver em cujotambor, por distração deixará umabala. Tocando distraidamente o gati-lho, Wiliam, fez com que um tiro par-tisse. 0 projétil depois de atravessara sua mão esquerda, foi atingir uniamigo que eslava ao seu lado: Francis-co Nonno, de 20 anos, morador à ruaLeme da Silva 3, que sofreu um feri-mento perfuso contuso no terço médioda coxa direita com orifício de entra-da e saída.

Ambos foram medicados no postoda Assistência.

Tralando-se de um caso lodo aciden-tal, não foi instaurado inquérito.

á delegacia de furtos, sobre o desaparecimento de grande quantidade de carre-teis de linha para coser, cuja falta peloschefes dos vários departamentos da fa-brica vinha sondo notada,

O sub chefe da delegacia em questão,Vicente Malzone, incumbido de investi-gar sobre o caso. escalou para tal fimos inspetores Erasmo Bueno e PaschoalEarJolato os quais vendo fracassar asprimeiras diligencias resolveram recor-rer a um estratagema.

Improvisaram-se vendedores ambulan-te? de carreteis de linha percorrendo,assim disfarçados ns bairros mais popu-losos da capital.

Braz, Moóca, Ipiranga e outros bairrosforam perlustrados pelos "vendedores deUnha".

Certo dia no primeiro desses bairrosencontraram um menor que vendia car-reteis de linha.

Baratinado, o pequeno não hesitou emcontar, "muito em segredo" quem erao seu fornecedor.

Seguindo a. Indicação ohtida, os falsosvendedores foram deter o espanhol Dio-go Fernandes Rojo que já residiu na rua1S22 n. 72, no Ipiranga.

No Gabinete de Investigações interro-gado, Diogo confessou que ha mais òedois meses vinha adquirindo grandequantidade rie. carreteis de linha, de Jo-sefa Lopes, inquilina do prédio ondeDiogo reside. Acrescentou que nào ig-noraya ?er furtada essa. mercadoria pe-Ia qual pagava Sífnoo por duzla.

Josefa. detida nâo negou o crime qualhe era imputado, denunciando por sus.vez como suas fornecedoras, quatromulheres:

Isabel Braz, casada residente. A rua1822 n. 120 e Antonia, Aurora e Mercê-des Vila Real, solteiras, moradoras arua Caetano Pinto n. 140.

Josefa. vinha comprando destas hatrês meses, diariamente cinco dúzias decarreteis que revendia a Diogo com umamargem de lucros de 200 réis por du-zia. _, ,

Isabel Braz e as irmãs Vila Real, pre-sas confessaram o furto, dizendo que de'^ÍMPRESSION^^^

ACIDENTE NOTRABALHO

Uma mulher teve a mãomutilada e o couro cabe-

ludo arrancadoPouco antes das 6 horas de hoje verl-

ficou-se. na fabrica de tecidos Crespi, si-ta á rua Javri, impressionante acidenteno trabalho,

Uma operaria colhida pelo eixo de uramotor sofreu mutilação de todos os de-dos da mão direita e arrancamento com-pleto do couro cabeludo.

Amélia Silva, de 48 ahoB, casada, re-sldente á rua Visconde de Laguna 49, Vi-Ia Cavaliere Crespi, é a vitima do nor-ri vel desastre.

Como de costume, Amélia esta manhana hora de iniciar o serviço foi junto aomotor elétrico e manobrou a respetivachave paia po-lo em movimento.

Em poucos segundos o eixo dessa ma-quina, e o motor, contido em seu bojo,atingiram a velocidade fantástica de va-rios milhares de voltas por minuto.

Lrm objeto qualquer caiu nesse mo-mento da mão de Amélia, que curvan-do o corpo para a frente, abaixou-se pa-ra apanha.-lo.

Isso ocorria ali ao pé do motor emmovimento.

Como estivesse despenteada, o seucabelo, solto, foi apanhado pela extremt-dade do eixo que girava velozmente den-tro de um mancai junto ao bojo.

Enrolando-se ao eixo, o cabelo tomoua consistência de uma fortíssima cordaque exercia, formidável tracção sobre ocouro cabeludo.

Amélia com a cabeça pegada ao man-cal do mtr, numa vã tentativa de liber-tar-se, quiz agarrar o cabelo com a mãodireita e pucha-lo. Mas o eixo apanhou-lhe a mão decepando-a ao mesmo tera-po que o couro cabeludo cedendo á fot-ça formidável descolava-se completa-mente da caixa craneana indo rolar ve-loz e sinistramente na estremidade domotor junto com a abundante cabeleira.

Isso tudo ocorreu em questão de ae-gundos.

A desventurada mulher caiu sem sen-tidos ao chão sendo socorrida imediata-mente pelas colegas e por seu maridoque tambem trabalha naquele eatabele-cimento. O dr. Vitor de Laurentis, auto-ridade de plantão acompanhada pelo es-crivão Francisco Rodrigues, compare-ceu ao local tomando todas as provldcn-cias exigidas pelo caso.

A infeliz operaria, foi transportada aoposto medico da Assistência e dali paraa Santa Casa em estado gravíssimo.

Envoltas em papel a autoridade trou-xe para 3er entregue ao Gabinete Me-dlco Legal os cinco dedos e o couro ca-beludo arrancado, da desventurada Ame-Ua.

Do laudo de exame do medico legista,anenso ao inquérito instaurado constamas seguintes lesões: mutilação da màodireita; arrancamento do couro cabeludo,da região da nuca ás arcadas superei-llares e lateralmente de um pavilhão deorelha ao outro Invadindo do lado es-querdo a região zigomatica.

Tentou matar o desafetoa tiros

Ontem á tarde, na esquina da ruado Ga-õnietrò é Monsenhor Anacleto,o indivíduo Vicente Gabriel, de nucio-nalidade italiana, desfechou dois tirosde garrucha, que nâo atingiram o ai-vo, contra o seu patrício Vicente D'A-mico, de 37 anos, chauffeur, residenteá rua Wandciiholk, 11)3.

Na policia central, para onde D Anil-co (oi conduzido por um guarda civildeclarou atribuir a agressão de quefoi vitima, a uma discussão que tiveracom o agressor pouco antes, duranteuma festa no consulado italiano,onde por descuido partiu um copo,sendo por esse fato admoestado porGabriel que o insultou.

Entretanto, nenhuma festa teve lu-gar ontem, no consulado italiano. Oautor dos disparos, que conseguiu sa-far-se, está sendo procurado pela po-licia.

ATROPELAMENTOSNA RUA TEODORO SAMPAIO

Ontem á noite o auto A-8409, diri-gido por João Correia, atropelou e fe-riu levemente o prelo Joaquim Moura,de 40 anos, que, embriagado, através-sava aquela via publica.

EM S. CAETANONas proximidades de sua residência,

em S. Caelano, ontem á noite, o ope-rario José Pasçoál, de 21 anos, foi a-tropelado por um auto cujo numero édesconhecido, tendo-se evadido após odesastre.

A vitima, que sofreu fratura da coxadireita, foi pensada no posto medicoda Assistência, e a seguir internadana Santa Casa de Misericórdia.

Ha inquérito.

Teve um olho vasadopelo estouro de um rojão

No angulo formado pelas ruas Sinim-bu' e Gloria, um grupo de motoristasque ali têm seu ponto de estaciona-mento divertia-se ontem á noite emqueimar fogos. ,

Desses, o rojão predominava. Essedivertimento, que constitue uma in-fração á determinação da chefatura depolicia, que proibiu o uso de fogos,avisando a população por meio deeditais divulgados pela imprensa, deucausa a um acidente bastante grave.

De uma feita um dos rojões eralugar de percorrer o espaço em sen-tido vertical, fe-lo obliquamenle, indoestourar em frente a uma janela doprédio n, 75 da rua Sinimbu'.

Despreocupado encontrava-se naqtie-le momento á referida janela o empre-gado no comericio Salvador Rubinode 26 anos, ali residente.

A bomba do rojão, estourando apoucos centímetros do seu rosto, pro-duziu no globo ocular direito do m-feliz Salvador urn grave ferimento.

Os médicos legislas que momentosdepois examinavam o ferido, no postomedico da assistência onde recebeucurativos, afirmam que a lesão é domolde a provocar talvez a perda davista.

0 causador do acidente é o "chauf-feur" Fioràvaftte Brusco que consta-lando o resultado da sua imprudência,sentou na direção do seu carro fugin-do.

-Sobre o caso foi instaurado inquen-to,

Em sua reunião de 24 do corrente adiretoria da APEA tomou as seguintesresoluções: ,

— Cancelar os registos dos se-guinles jogadores, de acordo com ospedidos dos repectivos clubes: de An-tonio Rodrigues Alves, da A. 1iortu-guèsa de Esportes; de Antônio !• errei-ra Gandra, João

'Barbbosa e João RU.lZida A. A. São Bento; de CelestinoSaspadini, do Minas Gerais F. C.; aeRanulfo Canelino e Américo Branca-1glione e Américo Brancaglionc, do \o-luntarios da Pátria F. C, de Campi-nas. , .

— Cancelar os registos dos joga-dores feitos para o Santos F. C-, porintermédio da Associação Sanlista deEsportes Atléticos, tendo cm vista opedido dessa Associação, por oficiodatado de 22 do corente.

— De acordo com o pedido üaAssociação Santista de Esportes Alie-ticos, por oficio n. 137, datado de iido corrente, retificar o nome do joga-dor Deoclides dos Santos para Dcocli-des Fernandes, jogador esse. registadopara a mesma Associação Santista, cm16 de dezembbro de 11)31.

1 — Tomar nota da comunicaçãofeita pela Associação Sanlista de Es-portes Atléticos da caducidade dos pe-didos de inscrição dos jogadores Sa-muel Ribeiro e Francisco Passos Li-nhares, que solicitaram inscrição paiao C. R. Vasco du Gama è EspanhaF. C.< respectivamente, caducidade és-sa verificada, a do primeiro, em 14e a do segundo, cm 21, ambas eslas docorrente mes de junho.

— Aprovar para o campeonato da"Serie Campineira", o seguinte:

a) — Tabela de Alugueis de Campo:Até 50U$ (sem selo), 00$; mais de

300$ a 1:000$ (sem selo), 100$; maisdo 1:000$ a 3:000$ (sem selo), 2UUS;mais de 3:000$ a 6:000$ (sem selo),300$; mais de 6:000$ (sem selo), .00$.

b) — Preços de Ingressos cm Jogos:Arquibancadas 3SÜÜ0Geral 2SÜ0QIngresso para meuor .... 1»-".Automóvel • ÕÍWJO

c) — Ajuda de Custo a Juiz:Atuação na própria localidade ile

sua residência 20$; atuação em outralocalidade (locomoção), mais 20$, a-judas de custo estas que deverão serdeduzidas da renda do jogo.

— Aceitar a reununcia do sr. Fran-cisco Leite da Cosia, de membro daComissão de Justiça da "Serie Cam-pineira", nomeando para a sua vayao sr, Antônio oCsta, de. acordo com aindicação da Comissão Diretora res-pectiva.

— Declarar vago o lugar de íncin-bro da Comissão de Justiça da "SerieCampineira" com a desistência do sr.José Gonçalves da Costa.

— Dar provimento ao recurso doE. C. Húngaro Ipiranga da resoluçãoda Comissão Auxiliar de Justiça, to-niada cm 15 do corrente, suspendendoos jogadores: Jack Milinkovitts, João/-anui, Georgc Hanczko, Ainelino Pin-lo, Estevam Plotok, Caetano Croce eJoão Katona, para converter dita sus-pensão em advertência por escrito emanter a suspensão por um jogo docampeonato do jogador José Lázarode Almeida.

—Considerar licenciado o sr. Vi-torio Silveira, juiz do quadro oficial.

10 — Filiar a esta Associação oClube Esportivo Feroviario Douraden-se, de Dourado, de acordo com o pe-dido de 26 de maio p. passado.

11 — Transmitir á ConfederaçãoBrasileira de Esportes a reclamaçãodo São Paulo F. C., por oficio de 23do correnie, sobre danos verificados cmsua praça de esportes, por ocasião dojogo Rio-S. Paulo, realizado em 22 docorrente.

12 — Conceder quinze dias de licen-ça ao sr. dr. Mario Egidio de SouzaAranha, l.o vice-presidcnle desla As-sociação.

COMISSÃO DE SINDICÂNCIAEm sua reunião de 24 do corrente, a

Comissão de Sindicância tomou as se-guintes resoluções:

1 — Registar s seguintes jogado-res: Divisão Principal — YaldomiroZanotla Pavão, Orquidcs Oleto, para oPalestra Itália; Silvio Carlos da Silva,

a A. A. São Bento; Salvador Frcderi-co Sobrinho, Ovidio Ccrverglinre, parao S. C, Internacional; Orlando Carra-ra, para o C. A. Juvenlus; PascoalGrimaldi, Romeu Costa, Sebastião Tu-les e José do Nascimento Amaral, pu-ra o C. A. Ipiranga; Euridice de Oli-veira Campos e Arlando Cruz, para oSanlos F. C. — Divisão do Interior —Antônio Ghirardcllo, para o ComercialFi C-.j de Araras; Sebastião César eRanulfo Canneline, para a A. A. Pon-te Preta, de Campinas; Manuel Mesqui-ta, para o Itália F. C„ de RibeirãoPreto; Natal Fabre, para a A. A. In-tcrnacional de Limeira; João de Oli-veira e Ormindo de Camargo, para oSão João F, Ci» de Piracicaba; JoãoBatista Rui e Jorge Franco, para oCampinas F. C, de Campinas; LuizGarbelotto, Romeu Benotlo, JoaquimVerdégay, José Revalcsi, José Marti-nelli, Pj-imo Antônio Corsi, João Justi,Salvador Destro, Dionisio Milani, Ma-nuel Nogueira, Vitor Benecasse, Hen-riqüe Rondclli, Yalentim eMncgalte eAlberto Nogueira, para o Rio Branco!•'. C, de Vila Americana; Jonas Sil-veira Cunha, Áureo Franco de. Abreu,Américo Giglio, Nelson Vaz Moreira,Benedito Narciso. Antenor Campos eAlberto Veronezzi, para o Amparo A.C, de Amparo; Associação Santista deEsportes Atléticos — aCndido Moura,Nicoía Giangíulio, Francisco José e.Manuel de Souza. Liga Esportiva Co-inércio c Industria — Francisco Ür-lando, Mario Frarfcelli, Sérgio Lucche-si, Vicente Paladino, Pedro Moscalo,Nicólau Coria, Moacir Maslrandéa.Milton da Silva Rosa, Humberto Gre-goracl, Albino Pavini, Antônio Monéa.Acácio Augusto, Aldo Forlin, Arman-do Seilla, Ângelo Américo Lia e Hen-rique Cardone,

— Considerar caducos os pedidosde inscrição dos jogadores; Rubens.Melo Cunha e Joseph Mayorano, doSão Paulo Fi C.

— Récusaios seguintes pedidosde inscrição: de Mario Azevedo e JoãoSeilla, por não terem dado o lernpode residência no Estado e de AntônioAbale, por nào ler dado a nacionali-dade certa e informado erradamentenào ler registo anterior, jogadores es-tes da Liga Esportiva Comercio e In-duslria; de Palmiro Tosetlo, do SãoJoão F, C, de Jundiaí e CorintiansJudiaiense F. C, de acordo com oart. 72.0, parag. único do oCdigo Es-pòrtivó; e de Carlos Tecchi, do Cam-pinas F. C, por estar registado paraoutro clube.

SENTAR EM LOS ANGELES PARTIU A BORDO DO "ITAQUICÊ'1

Os nossos esportistas partiram cheios de esperanças e orgulhosos depoderem, do grandioso certame da Califórnia, representar o Brasil

numero de esportistas que,, Melrâ e Carlos Welgand. Remo, FranciscoAfranlo Antônio di

Grande foi ocompareceu ao embarque doa nossos patrl- < Carlos Brlclo. Tiro. dr.cios que nos representarão na X Olimpíada ] Cosia, Waler-polo Carlos Castello Branco.

de Los Anseies que vai reunir os maioresaiieliiS do mundo numa competição que as-sinalará c maior acontecimento esportivodestes ultmlos tempos.

Nenhuma olimpíada até agora reallsada con.seguiu reunir tamanho numero de concorren-tes, pertencentes a todas as nações dos cln-co continentes,

Toda. as raças estarão ali representada»pelos, seus filhos que por certo tudo faraópara ter a gloria suprema de verem Iremu-lar, no mastro da Vitoria o pavilhão pátrio.

E' este o segundo e grandioso certam»esportivo que n Brasil toma parte, sendodesta vez representado pelos mais destaca-dos esportistas do Brasil, muito? dos quais.l.avárias vezes campeões sul americanos que tudofaraó para a glória e honra desta nossa ame-rica latina culta e. civlllsadal

Cabe aqui relembrar a lodo» os nosso bra-vo? patrícios aquela frase memorável, quefoi pronunciada, num dos grandes momento»da nossa Pátria: O BRASIL ESPBttA QUE

OADA TTM CUMPRA O SEU DEVEU IO QtJE FOI O EMBARQUE DOS NOSSOS

REPRESENTANTES

OS JOGOS DISPUTADOS ONTEM,NA l,a DIVISÃO DA A, P. E, A,

_,

e Arísteu;Pedrinhu:

Depois de ferir um irmãoagrediu o progenitor

Na casa n. 292 da rua. Coriolano, resideo Italiano João Fosatti, de 51 anos, comsua esposa e vários filhos. Entre estes osde nome Mario de 20 anoB e Luiz de 21.

Ontem á hora do almoço os dois rapa-zes, por uma futilidade qualquer, desavle-ram-se.

Luiz arremessou contra o irmão um co-po. Foi tal a violência da pancada queMario sofreu um ferimento de naturezagrave no globo ocular esquerdo.

A' vista do que acabava de ver, o va-lho João, interveiu verberando enérgica-mente o ato de Luiz. •

Este, em resposta atirou violentamenteum prato contra seu pai ferlndo-o na ca-beca.

Praticada a proeza, tratou de evadir-seo que conseguiu.

As suas vitimas foram conduzidas aoposto medico da Assistência e ali medica-daB. Mario em estado considerado grave,foi removido para a Santa Casa de Mlse-ricordla.

O delegado de plantão mandou lavrarinquérito.

rAüiil» AlFAIíGA-AB (3) VB. LICiHT& POWER (2)

Em continuação ao campeonato da l.a dl-visão da APEA, realizou-se ontem, no cam-do C. A. Ipiranga, a partida entre os doisclubes acima. Na preliminar, venceu o Al-

pargatas, pela contagem de 3 a 0.Ob quadros se alinharam assim formados:Alpargatas — Rede; Estata e Cachimbo;

Bastião, Nino e Moura; Glno, Imparato. Fel-tico. Renato e Rolando.

Light & Power — Júlio; PerinoBattacin, Braghetto e Acerbc;Chloiíi, Raul. Freitas e Oliveira.ORION (3) VB. ESTRELA DE OURO (1)

No gramado do Estrela de Ouro, realizou-Inicio ãs 15,40. estando os quadros assimconstituídos:

Oriou — Pompemayer; Caelano e Xavier;Horacio, Moreno e üagllano; Jullo, Dito,Xandôca, Paaqual e Elias.

Estrela, do Ouro — Rubens; Maneco e Ba-tlsta; Pedro, David. Pastelaio; Vicente, La-hratti, Lio, Palmejano e Virgílio.

Nos segundos quadros venceu o Estrela deOuro, por Sal.A. A. REPUBLICA (3) v«. A. A. ORDEM E

PROGRESSO (0)No campo do Lusitano í\ C. realizou-se

ontem um encontro entre os primeiros e se-

gundo. quadros da A. A. Republica e da

A. A. Ordem e Progresso, em disputa do

campeonato dia primeira divisão da APEA,serie "B".

üopois da partida dos segundos quadros,cm que o Ordem e Progresso venceu por 1

a 0, entraram em campo os quadros prin-dpais, assim organizados;

BopubUca - Severlno;Mediei, Vieira e Renato;.lundlai, Nilo e Manolo.

Ordem é Progresso — Xoxó; Nalr e

üa; Rlzzo, Lagreca e Benolino; Mario, Adol-

fo, Lula, Chola e Papagaio. - Juiz, Paull-

no Varro.RAMENZONI P. O. (0) v». U. OPERÁRIOS

P. O. (0)No campo do C. R. A. ítalo Brasileiro,

realizou-se ontem uma partida de futebol en-

tre os quadros do Ranienzoni F. C. e do U-

nlSÓ dos Operários F. C, em disputa do

campeonato da primeira divisão, serie »B ,Os dois quadros, sob as ordens do sr. Luiz

Nlcodemo, do Light F. C, entraram em

campo assim organizados. '

Ramensonl - Nioola; Belleri e Seglsmun-

do; Carlete, Luiz e Manzioni; Picínln, Dias,

Antonell, Moroni e Guarlzo.União Operários - Bitell; Cacarola e eR-

cuchoj José Marques, Américo e Russo; Au-

ricchlo, Barbosa, Rosa, Baroldl e Neto.

Sola eMario,

Janeiro;Geraldo,

Ita-

Brincadeira que degeneraem briga

ESGRIMAFederação Paulista de Esgrima

___ Esgrimistas argentinosem São Paulo

De passagem para"Ls Angeles", deverão

chegar era Santos, no próximo dia 1.» d. Ju-

Í3«m grupo de quatro esgt.mista* Argen-

Unos. Estes esgrlmlstas virão at,8. Faulo,

onde farão uma exibição eom os nossos me

. lhores elementos, atualmente em treino.

Revestiu-se de grande imponência o em-barque dos nossos representantes, qu» se-guiram pelr "Itaquice'. Enorme massa da

popularea encheu todo o cal?, onde Junto aoarmazém 13 do cair. do porto estava atracadoo navio fretado pela C, B. D..

A's 15 horas, quando já se achava 4 bordoo almirante Proiogenes Guimarães, ministroda Marinha, chegou o sr. Getulio Vargas,chefe do governo provisório, que foi recebidoentre palmas. Recebido pelo ministro da Ma-rlnhs e pelo dr. Renato Pacheco, presiden-te da C. B. D., o chefe do governo percorreutodo o navio, tendo Inaugurado no salão nemusica, o seu retrato que se achava ladeadopelo pavilhão nacional e pela bandeira da C.B. D.. Em seguida, foi s. excls. conduzido

para o saião nohre onde se demorou largotempo em palestra com os srs. HenriqueLage, presidente da Cia. Nacional ds Nave-gação Costeira e o dr. Renato Pacheco. Ser-vida uma taça de champagne, usou da pala-vra o sr. Henrique Lage, que exprimiu a sa.tlsfaçSo com que via a presença do chefedo Estado, a bordo de um navio de suaCompanhia, o que não se dá em tempos daRepublica desde Floriano Peixoto. Em segui-da falou n dr. Renalo Pacheco, que agra-deceu ao chefe do Estado a sua cooperação

para o empreendimento que se Ia iniciar ter-minando por dizer que o Interesse que. os

poderes públicos tomaram pela Iniciativa daC. B. D., que è uma causa verdadeiramentenacional, representa para ns esportistas bra-sllelros não mais a esperança mas a reall-dade do Inicio de uma nova éra de grande-za e prosperidade.

Falou por fim o sr. Getulio Vargas, que,depois de felicitar o sr. Henrique Lage pelaobra de patriotismo representada por suacooperação com a C, B. D., passou a enal-tecer a finalidade altamente patriótica da Idade uma luzlda delegação brasileira a LosAngeles, para cimpetlr com os atletas de lo-das as nações civilizadas. Exprimindo de no-vo a sua satisfação pelo sucesso da Iniciativa

particular, disse que o patrocínio do gover-no ao empreendimento era apenas justo ga-lardão a que fizeram jus os esportistas bra-

sllelros pela dedicação com que se entrega-ram a essa obra. Terminou fazendo um emo-

cllonante apelo a todos os membros da delega-

ção para que, longe de sua terra e de seus

lares, na adversidade ou no triunfo, llvcs-

sem sempre em mente que eram os enviados

de 40 milhões de almas que os acompanha-vam de. longe, com todo o entusiasmo e com

o mais ardente desejo de que saibam vencer

e brilhar.Antes de se retirar, o chefe do Estado, te-

ve ocasião de cumprimentar a nadadora pau-lista, senhorlta Maria Lenck, a quem dl3se

que desejava poder sauda-la no regresso

como a uma trlunfadora.O chefe da nação retirou-se pouco depois,

ao som do hino nacional tocado pela Banda

de Fuzileiros que acompanhou a delegação e

pela Banda Central do Exercito que já então

se achava no cais, com or- seus 130 homens,

cm uniforme do gala.A's 15 horas e mela. o "Itaqulcé",

primeiro sinal de partida e pouco depois

começaram as despedidas, entre uTras entu-

slasticos, afastando-se o navio do cais, ás 16

horas cm ponto.Logo depois de largar, porem, teve ele de

diminuir a marcha, para receber a bordo os

amadores Castelo Branco e Tomaslnl. quese haviam atrazado, sendo que o primeiro es-

tava acompanhado de sua esposa.Uma nota que a todos Impressionou viva-

mente foi a todos os oficiais do exercito que

fazem parte da delegação, ostentaram os no-

vos uniformes, do plano recentemente ado-

tado, que são de um efeito magnífico.Chegou a entusiasmar a todos os presen-

tes o fato de quando o "Itaqulcé". ao passar

pelos navios de guerra da nossa armada e

junto as fortalezas da barra, foram içadas

as bandeiras, tendo as guarnlções do alto das

vergas aclamado com u'rras aos defensoresdo BrasU na X Olimpíada de Los Angeles,

A delegação brasileira !ol composta dos

seguintes membros:A relação oompleta á a seguinte i

Delegados! - Capitão Orlando Eduardo da

Silva, Romeu Peçanha da Silva, dr. Alva,j

Tavares de Souza, dr. Plínio Botelho do

Amaral, dr. Jorge Pereira, dr. Arnauld da

Silva Bretas, comandante Paulo Martins Mel-

ra. capitão Ciro Rlopardense de Rezende e

professor Otáclllo de Souza Braga,Representações)

deu o

Tecnloosi — Artur de Azevedo Filho. Jo»*Augusto dos Santos Silva. Clovis Falcão •Marlno Tolentino de Carvalho, Escrlturano,Osclllo de Moura Mala Carpinteiro, BelmiroAníbal Gonçalves.

CORPO DS ATLETASNATAÇÃO

, Homem100 metros, nado de eo.tM — Benevínut.

Martins Nunes, Jorge Frias de Paulí. «.NiloMarques Medeiros.

300 metros, nado de peito — Jullo Hav»-lange, Harry Forsell e Antônio Luiz dosSantos.

400 metros livre — Oscar da Silva Collares,Mario de Lorenzo e Fernando Macedo.

1.600 metros, nado livre — Carlos Welgand.Isalas de Brito Soares e João Amadeu Con-celção.

Revezamento 4x800 metros, nado Urre —Isac dos Sanlos Morais. Manoel Rocha Vtlar.

| Benevenuto Martins Nunes e Mario de Lo-renzo.

Reserva*! •— .Toío Pedro Tomás Pereira *Manuel Lourenço da Silva,

senhoras!100 metros, nado de eostas — Marli Lenk,200 metros, nado de oost.i — Maria Lenk.300 metros, nado de peito — Maria Lenk.400 metros, nado Uvra — Maria I^enk.

SALTOS(Ordinários e variados de S s 10 metrosi(Plataforma) — Hermann Palmeira Mar-

lin.«. Henry Leonardos Filho e Odearde Vet-torll

WATRE-POLOEletivos i— Luiz Henrique da Sih-a. Jeffer-

son Mautly de Souza. Alfredo ds BUsio. Or-lando Amendols Filho. Antônio Ferreira Ja-cobina Filho, Cardos Castello Branco èAdemar ,<crpa.

Reservas! — Jorge Pesíoa. ÁbrAhío 3a-llture, Pedro Theberge e Mario de Loren.o,

REMOOnt-rlgger s, 1 remoi — Remadores: Este-

vam J, Strata e José Ramalho. Patrão: Fran-cisco Carlos Brido.

Reserva*» — José Pichler (remidfr) 6Américo G, Fernandes (patrão).

Donble.sotill — Remadores: Adamor PinhoGonçalves e Henrique Toniasslnl.

Reserva! — Antônio Rebelo Junuir.Ont-rlgger _ 4 remos — Remadores: Jcâo

Francisco de Castro, Durval Belini FerreiraLima, Ollvorlo Popovltch e Jo3é Garcia Car-neiro. Patrão: Américo Garcia Fernandes,

Reservas! — Osório Antônio Pereira, (re-mador); Claudlonor Provenzano. (remador). Francisco Carlos Brlcio, (patrão).

Out.rigger a 8 remoai — Remadores. JosíRodrigues Mó, José Pichler, Fernando Nabu-co de Abreu, Antônio Rebelo Júnior, Clau-dionor Provenzano, Osório Antônio Pereira,Joaquim da Silva Faria e Vasco de Carvalho.Patrão: Amaro Miranda da Cunha.

Reservasi — José Ramalho (remador); OU-veira Popovltch, (remador); Durval BellnlFerreira Lima, (remador): Mario Pereirada Cunha, (remador) e Francisco Cario. Brl-cio, (patrão).

TIRODr. Afranlo Antônio da Costa Sebastião

Wolf, dr. Braz Magaldi, Eugênio C. do Ama-ral, l.o tenente Anlonio Ferraz da Silveira,João Conrado Wolf, Paulo Porto Pires, l.otenente José Moacir Orestes de Salvo Castro,Manuel Marques da Costa Braga e dr. An-tonio Martins Guimarães.

ATLETISMO100 metros — José Xavier de Almeida Ar-

naldo Ferrara e Ricardo Vaz Guimarães.200 raetroai — Joaé Xavier de Almeida,

Mario Araujo Marques e Ricardo Vaz Gul-maràes.

400 metros — Domingos Pugllsl, CarlosAmérico dos Reis Júnior e Esmeraldo Azua-ga,

800 metros — Domingo! Pugllsl, NestorGomes e João de Deus Andrade.

1.500 metro» — Nestor Gomes, e Joio deDeus Andrade.

5,000 metros — Adalberto Cardoso.10.000 metros — Adalberto Cardoso e Joio

Clemente da Silva.UO metros barreires — Antônio (jlusíiedl,400 metros barreiras — Sílvio Magalhães

Padllha e Carlos Américo dos Reis Júnior,Arremesio do peso — Antônio Pereira Lira

e Carmlnl Giorgl.Arremesso fie dlseo — Carmlnl Giorgl e

Bento Camargo Barros.Arromesso do dardo — Heitor Medlna.Arromeaso do martelo — Carminl Giorgl,

Bento Camargo de Barros e Asais Naban.Salto em altura — Luclo de Almeida Prado

de Castro e Nelson Lorenzl.Salto em dlstanola — Clovis de Figueiredo

Raposo.Salto oom vara — Luclo de Almeida Prado

de Castro e Carlos Joel Nell.4x100 metro. — Reveiamento — José Xa-

vier de Almeida, Mario de Araujo Marques,Arnaldo Ferrara e Ricardo Vaz Guimarães.

Reservas! — Silvio Magalhães Padllha, Es-meraldo Azuaga, e Raimundo CrUpinlano,

Revesamento — 4x400 metroí — DomingosPugllsl, Carlos . Américo dos Rel3 Júnior,Esmeraldo Azuaga e Raimundo Crisplnlano,

Reservas! — Silvio MagalhSeB Padllha. Jo-sé Xavier de Almeida e Mario de AraujoMarques.

Maratona — Mateus Marcondes, Joio Cie-mente da Silva e Adalberto Cardoso.

Deoathlon — CarloB Woebcken.

Na madrgáda de ontem, yanos ra- "W^1

0__anl6ar ¦_ programa de

pazes, todos amigos, saiam de um ba - J>gb. e3_rlmlslag argentinos, e de

cir Caetano de Paula, de 22 anos, re-sidente á rua Sto. Anlonio 7, e Sebas-tião Cassano. _.. , , ,

Em dado momento, Moacir entendeude brincar com Sebastião de uma ma-neira que a este não agradou.

Como o outro insistisse, Sebastião,tomado de indignação, sacou de umafaca e feriu com essa arma o seu ami-go Moacir, no rosto.

Ambos estavam, pouco tempo depois,na presença do delegado de plantão,què mandou abrir inquérito.

Tuiuti.; recepção aos W&W . ..„„, efetuad0Biresolver sobre os assaltos a ser-"'

o presidente da F. P. tt, convida todos os

diretores, conselheiros e interessados a com-

parecerem á reunião que, para esse fim. te

rá lugar hoje, 27 de junho, na sede social

(Palacete Martlnelll, 6.» andar) ás 21 horas

OomgrosBo Educacional— Dr. Arnauld da Silva Bretas, capitão Or-

lando Eduardo da Silva, dr. Álvaro Tavaresde Souza e professor Otállcio Braga.

PunoOesi — Chefe de desportos terrestres.capitão Orlando Eduardu da Silva. Chefe dedesportos aquáticos: Romeu Peçanha da SU.va. Médicos: Dr.Arnauld da Silva Bretas, dr.Álvaro Tavares de Souaa, dr. Jorge Pereirae dr. Heriberto do Paiva.

Julse.! — Atletismo, capitão Ciro Rlopar-dense de Rezende, tenente Clrlaco Pereira,

professor Otáclllo Braga, comandante MoacirDunham e comandante Walfrido QuinUnlIha,

A Federcontar com

i Paulista ae _io_"»"". -w» i u-~, -_,....« -_ —.v,a= vontade de todos os es- comandante Lúcio Martins Meira, comandan-boa voniauo u. ...... -„,__ . „„„,„,„<o„t_ .inn*

a cooperar, de qualquer forma, I te Faulo^Martlns^ eMira e

numa recepção condigna aosvisitantes sulinos.

Os argentinoe devem chegar pelo vapor

Bastem Prlnce". ,

comandante Josft

em ponto.^ ,lsla d4 Bsgrlma, espera I Box, capitão lgnacio Loyola Daher. Natação,iaça.0 . . ,.__. „> __. j.,i» t.,,.1- Morfina Meira. cm a

grlmlslaa para co,..— -¦_---—_ . lMls iAu_u8to yjBlra, water-polo, comandante Jo-sé Augusto Vieira.

Chefes de equipes! — Atletismo, CarlosJoel Mel!, Natação comandante Paulo Martin»

Vêr mais esportesnas 7.a e 8.* paginas

O senhor é leitor habitual Ao"CORREIO DE S. PAULO" 7

Faça-nos um obséquio:Eecomende-o aos seus amigos

»%V»»»»».W»»»»»**»»»*'*'*'*'*'*'*'*,*'*'*'*'y

FIGURINOS PARISIENSESOS MELHORES E MAIS APRECIA-

DOS SO' SE ENCONTRAM NA

AGENCIA SGAFÜTOA' ma 3 de Dezembro, 5-A

^VVVV%*A«A%%%*AV*AM*^M^M«AV^

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CORREIO DE 8. PAULO - Segunda-feira, «7-6-193»

RADIOTELEFONIAAS IRRADIAÇÕES SIMULTÂNEAS

ENTRE RIO E SAO PAULOHa poucos meses a Radio Sociedade

Record e Radio Philips do Brasil, doRio de Janeiro, estabeleceram uma se-rie de programas, irradiados simulta-neamente em São Paulo e no Rio.Essa iniciativa, que se tornou viávelgraças á boa vontade da CompanhiaRadio-Telegrafia Brasileira, tornoupossível uma interessante pcrmuta deprogramas entre as duas estações maispopulares das duas cidades.

Ainda hoje, enlre 21. c 23 horas, aRecord deverá retransmitir ura excelente programa de musica

ARTE-MODA COCKTAIL CRÔNICA DIÁRIA DE SIBILAPARA 0 "CORREIO DE S. PAULO"

Nos interiores atuais parece haveruma preocupação dominante: o maxi-mo-de conforto no máximo de simplici-dade,

Não ha nada mais do bonitinho eatrapalhanlc que enchia as antigas sa-las-de-visitas. São os moveis geometri-cos, de linhas retas, cm que o brilho li-quido, perfeito, do verniz é o melhorenfeite. São as largas, fofas poltronasque envolvem, como abraços preguiço.IU ¦ «-AV-V- l-J „ .__

lente programa m-. iiuk-u.* popular, «os, quem se estende nelas. Logo a

executado8no.,Rio, que possue clemen- m^^&^OStos insuperáveis no gênero

Programa, bastante variado, com ai-gumas novidades para São Paulovirá mais uma vez demonstrar as van-tagens'dessa troca de serviços entre aPRAR e a PRAX.OS "RADIOS-FILMES" DE GUILHER-

ME DE ALMEIDAComeça a despertar viva curiosidade

a promessa feita pela Radio Socieda-de Record de organizar um serviço decritica e informação cinematográficapara os seus ouvintes.

Muito bem andou a PRAR escolhen-do para preparar os seus "radio-fil-

mes" um dos espíritos mais cintilantesdo nosso jornalismo, o poeta Guilhcr-me de Almeida.

Como critico de cinema de um dosnossos maiores diários, Guilherme deAlmeida é uma opinião diariamentepreparada, por milhares de "fans", naescolha de um filme e na indicaçãode um bom programa.

O conhecido cronista, orientando oserviço de critica e informação daPRAR, vai prestar, assim, uma pre-ciosa colaboração aos ouvintes da es-taçào da Praça da Repupublic.a.

AS IRRADIAÇÕES DE HOJE' P. R. A. O. Jornal do Café, irra-diado do recinto da Exposição Caféei-ra, no Parque da Água Branca.

Das 11 ás 12p, r, A. R. — Programa da "Cia.

Calçado Bordalo".P. R. A. E. — Discos da Casa da

Musica.Das 12 ás 13

P. R. A. R. — Discos da Casa daMusica, dos Irmãos Vilale — Discosda Casa Di Franco.

P. R. A. E. — Programa da "Cia.

Calçado Bordalo".Das 1,1 ás 14

P. R-. A. R. — Jornal Faldo —Discos da Casa do Disco — Quarto dehora do lar — Palestra oferecida ássras. donas de casa pelos IrmãosTevês.

Das 16 ás 17E. — Discos da Casa da

estante com a meia dúzia de livros pre-feridos, esses que devem estar sempreao alcar.ee do nosso desejo vadio e emque os trechos sempre relidos, subli-nhados a lápis, marcam os momentosem que o ritmo de nossas idéas ou ob-servaçõns ajustou-se ao pensamento do¦autor. Atraz, debruçada sobre as nos-sas cabeças distraídas, a caricin mornae amiga de uma lâmpada, sob o perga-minho do "abat-jour", com o seu arprotetor de quem vela e sonha, imóvele discreta.

Além, sobre a singeleza severa da-quele movei escuro, a alvura puríssimadc um mármore, em linhas esbatidas.

Nas paredes de cores lisas poucosquadros:a sensação de calma e de infinito queha sempre num pedaço de mar. 0 éter- mansos e calmos,no mistério, essa irresistível atração] No alto, junto ao teto, mora uma

que se esconde atraz dos olhos parados| lâmpada imaginosa, muito forte, vesti-dum retrato de mulher. ida de alabastro e metal polido. De-

Nas janelas exageradas, em que a»pois, a lúcida simplicidade, dn um

¦ ¦'¦'¦ ¦¦-;„.'¦: '*". ¦ ¦ ¦' ¦'• "'¦.,'¦'' - » ¦¦ ',";.'. :', ','"íi.í;01

CINEMA0 reaparecimento de John Gilbert |

no Rosário

Na tela do Rosário, desde hoje começaráa ser exibida a produção da Metro G. Meyerintitulada "Longe da Brodway" na qual rea-parece o festejado gala romanUco John Gll-bert, vulto de maior destaque no cenárioda cinematografia atual e que dlsfruta gran-des simpatias entre os "fans" paulistanos."Longe da Brodway" i uma linda contextu-ra dramática imposta ao celulóide pela gran-de produtora americana, para a reconduçãodo seu galS ao posto que de direito nuncalhe deixou de pertencer entre os elementoscomponentes da constelação do Leão. Ao la-do de John Gilbert trabalham neste filmeLols Moran e El Brandel, eate ultimo comoanimador do espirito sóbrio, necessário «um bom « equilibrado enredo.

"Londe da Brodway" esta sendo aguarda-da com Interesse pelo publico do Rosário,onde sua estréa deverá verlflcar-se hoje.

tura de sua produção, uni» doutrina maishumana de Indlafarçavel aicano» social."Nâo Matarás", que vive as paginas admlri-veis de "O homem que eu matei", reflete-essa tendência através de cenas profunda-mente emotivas.

Nesse super-íllme qu* o Alhambra lias*hoje, trabalham como principal» interpretesNancy Carrol, Lionel Barrymore e PhllUpsHolmes, sob a direção geral do genial ErnetLublstch.

transparência imaculada dos vidrosdeixa invadir, sem cerimonia, o apo-scnlo o esplendor medicinal do sol, ascortinas levíssimas, quasi impondera-veis, de tons claros, põem reflexos

grand-í espelho, em que a sala inteirase reflete, vaidosa, com o seu geiío deconforto e. intimidade.

São mais ou menos assim, amplos,desafogados, essenciais, os interioresmoderno em que vivem os saudáveis,esportivos e despreocupaoos represen-lanles de um século que se diz de re-formas e novidades,

SIBILA

P. R.Musica.

P. R. A.Sales e Cia.

AniversáriosFAZEM ANOS HOJE:Senhoras.I). Paulina Correia Pinto, esposa do

sr. Casimiro Pinto;d. Gina Ramalho Welgl, esposa do sr.

Max Barros Welgl:d. Teresa do Carmo, esposa do sr. Ota-

vio Paula do Carmo:d. Eufrosina G. Souza, esposa do sr.

Antero Soares;d. Adelaide Vaz,' esposa do sr. Amelio

Vaz;d. Elisa de Ávila Braz, esposa do sr.

Joaquim de Oliveira Braz; e

Crônica Socialsr.d. Guilhermlna Borba, .esposa do

Pedro A. Vila Real;d. Amélia Ferreira, esposa do sr. Al-

fredo da Silva Ferreira; ed. Ismenla de Campos Enize, esposa

do sr. Oto Enize,Senhores:Dr. Vicente Mamede de Freitas Ju-

nlor, juiz de direito da 3.a vara civil« comercial;

Pedro S. Magalhães;

Das 17 ás 18R. — Hora Campos

Das 18 ás 19Ü. — Irradiação de dis-P. R. A

cos variados.Das 19 ás 20 .„„,,-

P-.:R. A. R. — Discos da Casa Mu-rano — Programa de Musica Leve pe-Ia Orquestra — Notas esportivas e co-mérciais — Orquestra Típica Argenti-na — Canto por Progresso Ardanuy.

P. R. A. E. — "Cine Radio Jor-nal" — Esplanada Hotel.

P. R. A. O. — Hotel Terminus —Música de salão — Grupo Regional —Contos pelo Calumby —Solos de pia-no pelo Sãngiorgi.

Das 20 ás 21P. R, A. R. — Previsão do Tempo

—Programa da Casa Almeida IrmãosRadio Pikles — Solos de piano pelo

Rudy — Solos de violino pelo prof.Carlos Del Papa — Números de can-to pela srta. Alma Cunha de Miranda

"Choros" de pistão pelo FernandoBrasil — Canto pelo Januário.

P. R. A. E. — Jazz e canto — Es-planada Hotel.

P. R, A. 0. — Orquestra de con-certo — Programa Popular FranciscoMignone.

Das 21 ás 22P. R. A. R. — Comentários do dia

Programa de musica fina pela or-questra — Canto pelo Progresso Arda-lluy __ Conjunto Tipico Brasileiro —Canto pela srta. Alma Cunha Miran-da —Solos de violino pelo prof. Car-los Del Papa.

¦ P. R. A. E. — Noticiário e Bole-tim Comercial — Jazz band da RadioEducadora — Musica fina.

P. R. A. O. —Programa ColumbiaRio — Musica variada, números can-to — Rede Verde-Amarela.

Das 22 ás 23 —P. R. A. R. - Hora "X".

P. R. A. E. — Grupo Regional —Orquestra da Radio Educadora — Jazzband —Grupo Regional.

• P. R. A. O. — Orquestra de dansaRegional — Números de canto.

Das 23 ás 24P. R. A. R. —• Discos da Casa da

Musica, dos Irmãos Vitale — Discosda Casa Di Franco.

P. R. A. E. — Programa paraamanhã. , ,.

P. R. A. 0. — Irardiação de discosvariados,

INTERESSANTE ASPE'TO DA FESTA CAIPIRA, NO CENTRO GAVCHO

d. Maria dos Santos, esposa do sr.Alberto Loureiro dos Santos;

Senhores:Dr. Julio Dias de Abreu;Coronel B. de Azevedo Fagundes;Abilio Augusto Fernandes;

¦ Augusto Ribeiro de Carvalho;coronel Henrique Benevenuto de Aze-

vedo;José de Paula Araújo;Moacir Rodrigues de Siqueira;Henrique dc Abreu;Alfredo dos Santos Oliveira; eCarlos A. Vegròs,Senhor! tas:Adelaide, filha do dr. Antônio Antunes

Sobrinho;Virgínia e Rufina, filhas do dr. Frede-

rico Borba;Maria Helena, filha do dr. Embank

Júnior;Maria, filha do sr. Joio Batista de

Aguiar;Luiza, filha do sr. Alfredo Corazza-fDorinha, filha do sr, Durval Pereira

de Souza;Antonieta, filha do «r. Oscar Batista

de Souza;Maria Antonieta, filha do sr. J. M.

Freitas;Daizy, filha do sr. José Pagano; eElvlra, filha do sr. César gellesla.Jovens:Alclna, filha do dr. Luiz Sérgio Tomás;Reinaldo, filho do sr. A. C. Richter;José Maria, filho do sr. Edgárd Horta

Carvalho;Ney, filho do sr. Adalberto de Mene-

zes; eMario, filho do sr, oJsé de Paula.Senhoras:D. Maria Braga, esposa do et.. Do-

mlngos da Silva Braga;

Francisco Pedro de Campos;Arlindo Afonso de Toledo;Jarbas Guarani de Andrade China;dr. Pedro Costa;Argemiro Alves Silvestre; eJosé Capua.Senhorltas:Maria da Penha., filha da sra. Antonla

B. Leite;Pedra e Benedita, filhas do sr, Carlos

Monford;Gullhermina, filha do sr. M. Pimen-

tel; e

lena Sandrioni Vajani e senhorita Ade-lia Bensini, filha do sr. Pietro Bensini,já falecido e de d. Agda Salazar,

sr. Valdomiro André, filho do sr. Al-fredo André e de d. Virgilino de MatosAndré, e senhorita. Fany Jackson, filhado sr. Alfred Jackson, já falecido e de d.Mary Jackson;

sr. Antônio Reis, filho do sr. JoãoEvangelista o dc <£. Maria- FarlB do? Rei*é senhorita Maria Aurora Pereira, filhado sr, Faustino José Pereira * de d. Isa-bei Maria Pereira;

sr. Geraldo Lopes dos Santos, filho dosr. Antônio Lopes e de d. Prisca Vieirados Santos e senhorita Alzira Costa, fi-lha do sr. Simplicio Costa e da d. RitaCosb;

sr. José Fernandes, filho do sr. JoséFernandes, já falecido, e de d. AnaMaria José Fernandes e senhorita Ma-ria Sartiago, filha do sr. Manuel San-tlago e de d. Maria Losono;

sr. Antônio Hofecker, filho do sr. AIolsHofecker e de d. Carolina Hofecker esenhorita Ida Tesini, filha do sr. JoséTeslni e de d. Giudita Milani Tesini;

sr. Eugênio Nazeli, filho do sr. CarlosNazeli e de d. Maria. Marquezini, e se-nhoritn Josefina Dias, filha do sr. Ber-nardo Dias e de d. Maria Dias Delgado;

sr. Renato Romano Seriacopi, filhobei Rodrigues, filha do sr. Antônio Ro-drigues de Azevedo e de d. Rosalina de¦Oliveira Soares;

dr. Paulo Enéas Galvão, filho do dr.Enéas Galvão e de d.- Lisla, do Vale Gal-vão, f> senhorita Ester Freire de Carva-lho Rodrigues, filha de José Rodrigues,já falecido, e de d. Marleta Freire deCarvalho Rodrigues;do sr. Lourenço Seriacopi, já falecido, ede d. Jesuina Tedeschi, a senhorita Isa-

sr. George Maurlce Guerrin Júnior,filho do 3r. George Joseph Guerrin ede d. Ida Cuenzi, e senhorita Marque-rlte TJndreines, filha do sr. Alfredo Jo-seph Undrelnes e de d. Jeanne Vaus-set;

sr. Eusebio Sendln Santos, filho dosr. Salvador Sendln e de d. Maria Gar-rido, e senhorita Elvira Alelxo, filhado sr. Maxlmiano Francisco Aleixo e ded. Emilia Neves;

sr. Joüo Batista de Anhaia, filha do

0 valor moral de "Náo matarás",sob a direção de Lubtisch

A França, que pés a prova na grandeguerra o patriotismo de seus filhos, da pa-vorosa catástrofe colheu também Inesgotávelmaterial para a sv.a literatura, estudando ofenômeno pelas suas -multlples faces inte-ressantes,

Outros centros Inteletuals americanos «europeus abeberaram-se de Igual fonte, pro-duzlndo grande numero de trabalhos apro-veltados pela cinematografia, para. a real!-xaçao de admiráveis filmes, que até hoje ai-cançam sucesso onde »âo exibidos, A llte-ratura francesa, porém, a despeito do se-cular divorcio político enlre o povo gaulêse a valorosa Germanta, depois de uma apre-ciavel evolução nesse particular, tende ago-ra para a aproximação dos dois povos ad-verãos, pregando d* preferencia, no substra-

OBJETOS ACHADOSAchara-se na I.a Delegacia de poli-

cia, á disposição de seus donos, os se-guintes objetos: um saco com ferra-mentas, tres pares de meias, um par detênis, um anel com iniciais, um envelo-pe cora fotografias, dos pares de luvasp*etas, uma maquina para soldar, uralenço com a quantia de 5$000 e umachave, um cheque no valor de 8505000pertencente á Helena Magalhães Cas-tro, Ires bolsas de senhoras, tres, argo-Ias com chaves, tres guardas chuvas desenhoras, uma toalha de rosto, um ro-sario, uma marmita, um porta-niquelcom $600, uma calça e um par de sapa-tos, um embrulho com terra, um novelode lã, e uma echarpe preta encontradano Largo de São Bento.

—«> 1

Faleceu em conseqüênciade uma queda

No dia 30 de maio p. p.. em su* resideneiti rua dr. Almeida Lima 237, a astrangelnMarlana Peronl, deu violenta, queda sofren-do fratura da eoxa esquerda.

Removida Imediatamente para i S. Casade Misericórdia, a pobre velhinha ali pileceifontem, em conseqüência da fratura que jo-freu na queda,

O cadáver, em obedlencvla ás formalidadeslegais, foi examinado pelo medico legisla dr.Paiva Lima.

OS FILMES EM EXIBIÇÃOALHAMBRA — "Não matarás".ASTURIAS — "O leão da festa" e "O eterno D. Juan"..AVENIDA — "O passo da Morte" e "O preço do Dever".,BRAZ POLITEAMA — "Mamba" e "Mamãe".

CAPITÓLIO — "A náu trágica" e "Pai Inesperado"..COLISEU — "Voando alto" e "Homem da nota".IDEAL —- "Una do Paraíso",GLORIA — "Aloha".MARCONI — "Amor e box". •'OBERDAN — "Cadeira 13", "Varieté" e "Pagina de escândalo".ODEON — Sala vermelha — "Más intenções".ODEON — Sala azul — "Fogo e Fumaça".OLÍMPIA — "Duas vidas" e "Ludibriada".PARAMOUNT — "Susan Lenoux".PARATODOS — "O Expresso de Shangai" e "P'r& que casar?"PEDRO II — "A fafça dos novos ricos" e "A legião dos vlra-latas".RIALTO — ".Céu em chama", "Navio sem Deus" a "Mulheres de bem".ROSÁRIO — "Longe da Brodway".SANTA CECÍLIA — "Deliciosa".SANTA HELENA — "A Náu do Pecado" • "Aloha",:SAO BENTO — "O Homem Deus".SANTO ANTÔNIO — "Código Penal", "Terra Mater" e "Nápoles B:r-

ço da Saudade".S. PAULO — "Rio Rita" e "Ilha do Perigo".:

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12 ¦ RUA D. JOSÉ DE BARROS • 12

Alfredo Saschi e de d. Isolina Ben-tempi;

sr. Antônio Prleto filho do sr. Fe-liclano Prieto e de d. Remedia Ben-tes e senhorita Maria Teresa Campos,filha do sr. João Tonalvo e de d. Car-men Campos Bareas;

sr. Manuel Batista Júnior, filho do sr.Manuel Batista e de d. Rosa Marquesde Carvalho, e senhorita Silvina Fran-cisca Roisin), filha do sr. Ernesto JoséRoisini e de d. Francisca Morales Or-tlz;

sr. Carlos Monteiro, filho do sr. JoséMonteiro e de d. Emilia Venzi, e senho-rita Cândida de Assunção Linhares, fi-lha do sr. Luiz Antônio Linhares e ded. Balbina de Jesus;

sr. Salvio de Lessa, filho do sr, Ono-fre de Lessa e de d. Cecília Araújo Les-sa, e senhorita Maria Isabel RibeiroVioti, filha do sr. Antônio Vioti e ded. Alcide de Andrade Vlotl.

NascimentosLéa, filha do sr. Luiz Laudislo e de

d. Emilia Laudisio;Maria, filha do sr. Vicente Rosa e de

d. Josefina Rosa;Cecília, filha do sr. João Them de

Barros e de d. Beatriz Them de Barros;Laila, filha do sr. Adib Anada e de d.

Angel Anada;

ASPE'TO DO BAILE DO CLUBE DOS BANCARIOB, REALIZADO 8ABADO

Pedrlna, filha do sr, Emillo EngenloPlmentel.

Jovens!Sandoval, filho do sr.' Armando Mon-

te Santo; eIvomar, filho do ar, Alberto Vieira,

NoivadosSr. Francisco Augusto Saraiva Fanne-

le, filho do »r. Nicolau Fannele e de d.Lidia, Augusto Fannele • senhorita Ma-ria Brasilina de Andrade Gloria, filhodo ar. Arlindo dê Andrade Gloria • ded, Maria Aujrusta d« Andrade Gloria;

«r. Emílio Zin, filho do sr. Atílio Zlne de d. Maria Zin e senhorita Rosa Pa-ladino, filha de Francisco Paladino e Te-resa Paladino;

»r. Joaquim Batista Simões, filho do sr.João Batista Simões e de d. Maria daLuz; Leite, e senhorita Maria EugeniaLuna, filha do sr, Joaquim José Lunae de d. Armlnda Luna,'

CasamentosRealizados sábado:Sr. Atílio Salmasso Júnior, filho do sr.

Atílio Salmasso e de d. Elvina GuioSalmasso, já falecida e senhorita CeslraGregorl, filha do sr. Henrique Gregorle de d. Rosa Persegani;

sr. Pietro Cario Giovani Vajani, filhodo sr. Daniee Genesio Ernesto Vajanis de d. Angejictt Luigia Giaçlnta Ma.da-

sr,' João Batista s d« d. Maria Isabelde Anhaia/ e senhorita Leocadla Men-des, filha do sr. Francisco Antônio Men*des e de d. Rlta Maria de Jesus, am-bos já falecidos;

sr. Vicente Dias Clemente, filho dasr. Estevão Dias CJuintana e de d. Anto-nla Clemente Garcia, e senhorita Ters-sa. Casella, filha do'sr. Fellclo AntônioCasella e de d. Maria Mazuca;

sr. Valdemar Succhlni, filho do sr.Narciso Succhini e d« d. Ana Succhlni,e senhorita Raquela Arcamone, filha dosr.' João Arcamone è de d, MlchelaAmoroso;

sr. Aldo Alaby, filho do sr. MiguelAlaby e de d. Maria Alaby, e senhoritaBader Soubihe, filha do sr. Assad Sou-bihue e de d. Beije Soubihe;

sr. Anielo Moccia, filho do sr. Car-mine Moccia e de d. Rosa Dalla, e se-nhorlta Esperança Leone, filha do sr.Francisco Lorenzlm e de d. AnunciataLorenzim;

et. Benedito Silva, filho do sr. Fria-cisco Miguel da Silva e de d. Maria Jo-sé do Espirito Santo e senhorita Nakairde Almeida, filha do sr. Antônio de Al-meida e de d. Cornelia Pereira de Al-meida;

sr. Mario Mônaco, filho do sr. NataleMônaco s de d. Maria de Martlni, > se-nhorita Goraunima Mônaco, filha do sr.

O senhor é leitor habitual do"CORREIO DE S. PAULO"!

Faça-nos um obséquio:Recomende-o aos seus amigos

Vilma, filha do sr. Antônio GomeaMartins e de d. Mercedes Martins;

Nilda, filha do sr. Donato Zotta ede d. Catarina Scarantro Zotta;

Rosendo,' filho do sr. Manuel Savareee de d. Cezarina Castro Savarez;

Vilma Anita, filha do sr. Fidelis Rosaif. de d, Pasqualina Rossi;

Pedro, filho do sr. José Gomes Telxei-ra e de d. Ester Albuquerque Gomes;

Carlos, filho do sr. Joaquim FerreiraLobo Nenê Sobrinho e de d. Julla SimõesLopes Ferreira;

José, filho do sr. Manuel da Anuncia-ção Pinto e de d. Alfonsa Martins;

Antônio, filho do sr. Roque Casella ede d. Joana Novllla;

Moacir, filho do sr. Moacir Coelho «de d. Olga Maria Almeida Coelho; e

Leonardo, filho do sr. Vicente Laqua-le e de d. Vicentiha Laquale.

BatisadosForam batisados sábado:Maria, filha do sr. João Pires de Oli-

veira e de d. Bemvinda de Oliveira;Sérgio, filho do sr. João Carvalho e de

d, Maria Cândida Carvalho; eLeonardo, filho do sr. José Pugllsl s

de d, Elvira Ambrosio.Calendário social

Hoje — Festival do "Centro Academl-co XI de Agosto", no Municipal, ás 20e mela horas.

Dia 29 — Festa caipira na A. A, Atle-tlca, -'js 20 horas.

Dia 2 de julho — Baile na A. Norte-Americana, no Hotel Terminus, ás 21,30horas.

Dia 3 de julho — Pique nlque do G.D. Rolai, em Santos,

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S5SS1S! DE S* PAUL0 " Segiaíida-Seira, X7-6-1W,BSB8BBBS3KW5B

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% jogos do campeonato paulista de futebol ontem realizados, venceram o Santos, o Gorintians e o Sirio OS ENCONTROS DE ONTEM, ^CRÔNICA DE TURFE2.a DIYISÃO DA A. P. E. A.Ootttinvtwçdo da 8.a pagina

mentos do Santos, o Juventu», entusiasma-dõ, com o feito de seu extrema esquerda,ataca tnsiítcmente. Nlco recebe ótima bolae chuta violentamente, quasi conquistandonovo tento para os seus, Athlé arroja-se e<vó consegue pôr a bola a escanteio, que na-da resulta, Novo escanteio do Santos, nadasurte. Quasi no fim da fase, Feitiçotem um jogo esplendido, tintando a uga doJuventue, chutando porém a bola fora,quando sua carreira ia se tornar perigosa.O Juventu» concede eseantelo, a seguir, e»-tibelecendo-M confusão na arca dos "avl-nhsdos", até que Logu' pós termo á situa-Cio, chutando fora. Com este lance, terml-na o primeiro tempo. No intervalo, Silvio,zagueiro do Santos s mais um companheiro,promovem distúrbios, provocando a .aasiaten-cia, Felizmente, nada de anormal sa ra-gistou.

A's 18,46. * reiniciado o prello, por tater-médio do Juventu», que logo perde a bola,lado os aantistas so ataque, resolutamente.Este tempo, pertenceu quasi por completo aoSanto», atuando seu ataque de modo sober-bo » empolgante. Feitiço foi sua figuraprincipal, assim como Mario Seixas • Ca-maxao, Este trio, batia sempre, a defesaio- Juvaet.ua nso marcando ponto», devido amanifesta má sorte, assim como também aJoeé, que *• houve com brilho, fazendo de-fesae empolgantes. O Juventu» replicou sem-pre, sem contudo chegar a estabelecer oqui-librla. •

O domínio «autista era visível. De umafeita, a linha santista atacou còm Ímpeto.Vi tor lane» um centro estupendo; Feitiço,rendo Logu' bem colocado, pula por cimada bola, deixando-a para seu companheiro.No entanto, este, precipitadamente, chutapor cima das traves, quando se contava co-mo certo o tento, O Juventu», após estefeito,' ataca eom celeridade, sendo obrigadoAthlé a afastar com o pé.

O Santo» investe e Joeé defende, tambémeom o pé. Vaslo, no eentro do campo, é pi-Ihftde impedido. O Santos,' nesta altura daque dee seus. O Santos, nesta altura dapartida domina, terrivelmente, tecnicamentee em ardor seu adversário. Vários tiro» doesantletas passam por cima s de lado.

No antanto, a situação não pode ficarpor multo tempo assim. *' assim que ás1&9>, o Santos vei so ataque, combinando«eus dianteiros. O ultimo a receber a bolaé Mario Seixas, que, emenda violentamente;a eetera, após bater na quina do canto di-reito, foi alojar-»» no osnto esquerdo, tiran-do qualquer "chance" d» Joeé defender Erao l.o tento do Santos.

Três minutos após, Logu' recebe ótimabola. Corr» bom e c«ntra melhor. Vitor, nacorrida empurra, d« eabsoa, a pelota paradentro dna redes ja-ventinan, marcando assimo S.« tento do Santos, desempatando a par-ttd*. O Juventu», parte so ataque • Athiétem um golpe soberbo, quando defende ohn-te de Orlando, de munheca. O Juventue in-siate e Nioo, de "queima roupa", atira rio-leeeanenta defendendo Athié, brllh»nt«msn-te. Mais duas defeses d» Athié s uma deJoeé i quanto ocorre d* mais importanteao finai da partida, qu» vem a terminarAom a merecida vitoria do Santos peta con-.tags» de J * J. *nte e tabtlo de seu» ad-miradore», que invadem S esmpo s carregamAthlé em triunfa.

Sirio.(5) x Internacional (3)SealiaoU'*», ontem, no Farqut Antártica,

um' encontro' en.tr» és'elemento»-representa-tive* do Si. O. • AV. O. Internacional, em con-tiaueeáo do eampsonato da divisão principalda Ap*»,

O Jogo tsansoorreti moséinsntadisslino •ehsle d» entusiasma netando-s» tambémjxeetusd» inteligência nas jogadas que eramlsvsdss a efeito eom rspide* • decisão. Du-rante o prmeiro tempo, * sneontro manteve-se abeolutatnents equilibrado • acontecendoe, mesmo em grande parte do segundo. To-dos ot jogadores de ambos os quadros esfor-goram-se na oonquUta do triunfo final. A tor-eida que era numerosa esteve continuamentepossuída ds grande entusiasmo, animando osjogadores sem cessar.

Depot» de encontro sseundsrio. que termi-neu eom a vitoria do internacional pela con-tftgem di'* O, entraram »m campo o» qua-dros principal», apresentando s seguinte or-uanisaçlot

S. C. SIR» — Zseai Chaves » Monteiro;Miguel Del Grande e Tufi: Carambinba, San-ohes, Petro, Caetano a Vicente.

S. G. INTERNACIONAL — Piva; Pastor»s Agostinho; Çornelio, Zanotta e Basto»; Jo-es, Carllm, Miguel, Heitor e Vicente.

A's 16,34 o juix, sr. Cândido Bastos, apitoue inicio do encontro, cabendo a salda á falan-ge "internaeionalista". Miguel, depois de mo-vímentar o couro, corre pelo centro do campo,acompanhado pelo» seus companheiro, mas ainvestida é paralisada pelo fato da bola terSido pasta fera. Reglsta-ie um falta contra oInternacional. O Sirio ataca e Caetano cometefalta. R»gieta-ee um escanteio contra e Inter-aadonal. que é cobrado por Vicente, Novoescanteio contra o mesmo bando. Vicente batenovamente. Sanches recolhe e com falia arre-messo, marca o primeiro tento para as suascore», depois d» um minuto de jogo apenas,

O Jogo permanece durante vários minute»oentralisado. O Internacional leva a efeito be-lisslma escalada que é Interceptada pelos sa-gueiros adversários. O Sirio reage, reallsandorápida escapada que é tinalsada com um es-eantaio contra o Internacional, que, batido,oferees ensejo a Piva praticar brilhantíssimadefesa.

O encontro desenrola-se animadamente. AsInvestidas sucedem-se com rapidez. O» ele-mento» do Sirio mostram-»» mais Impetuosos.Eítao ele» na área perigosa. Depois de umasérie d* passe», Carambinha de posse do cou-ro, marca o segundo ponto para o Sirio. OInternaconall reage, levando a efeito variasinvestidas sem resultado. Miguel e Heitorescapam rapidamente, vencendo a linha mé-dio adversaria mas nlo conseguem passar oszagueiro». A bola volta poro o melo do cam-

po. Ai permanece durante vários minutos, atéque a linha atacante do Sirio leva a efeitoperigosa investidn, cujo desfecho resulta emum escanteio, que 4 cobrado por Vicente semque entretanto produza iilgti de pratico, Rè-gista-se uma (alta contra c Sirio. Carambl-nha logo apôs comete um toque. O Interna-clonal pnasa a atacar amoaçadoramente. Suapressão aumenta de minuto a minuto, man-tendo-se o jogo na área do Sirio.

Miguel estende a Heitor, que bem colocadomarca o primeiro ponto para seu quadro.Voltam os "Internaclonalistas" ao ataque.Regista-se uma falta contra o Sírio, que, co-brada por .Toca, converte-se no segundo tentodo Internacional. Com eeta oontagem, terml-na a primeira fase.

A's 16,30 o encontro tem reinicio. Petromovimenta a pelota, passando-» a Carambl-nha. Este corre velozmente e de sua ala cen-tra, Indo a bola ter aos pés de Vicente, queaproveita, conquistando, de modo admirável,com preciso tiro, o terceiro ponto para o St-,rio. O Internacional leva a efeito rápida ta-vestida. O Jogo central Isa-se. Regista-se umafalta contra o Sirio. Nova investida dos "In-ternaclonnllstás", que é anulada por Vicente,pondo a bola fora. Pressão continua do In-tornacional. Heitor, recobendo bom passe, ar-remessa com violência, empatando outra veza partida. Posta a bola i>m movimento, regia-ta-se uma falta contra o Sirio, que procuraInsistentemente o campo adversário. Piva échamado a intervir duas vezes seguidos, sol-vando seu posto admiravelmente. O Sírio or-gnnlsa bola escalado, sem resultado. Bsran-telo oontra o Sírio. O Jogo centr«llsa-ae. Be-Ia Investida do Internacional i qual reage o,Sirio, cuja linha atacanto conaoguo vencer ra-'pidamente a linha media adversaria. Vicente,nesta altura, com forte arremesso burla pelaquarta vez a vigilância ,1e Piva. O Sirie re-nova a pressão. O Internacional empenha-separa afastar o perigo. Regista-te uma faltacontra o Internacional.

Vicente, bem colocado recebe o couro emarca o quinto ponto para as su»» «ores.

O Jogo mántem-se agora no melo do cam-po. O Internacional faz força, empenhando»se a funda para desfazer a diferença. Joca aCarllm levam a èfoito Inteligente escapada,que é Interceptada por Monteiro. Volta o In-tornacional ao ataque. Regista-se um «scati-telo contra o Slrlo, sem resultado. Nesta s>l»tura, o jogo é suspenso em virtude de ter oJuix posto fora do campo Bastos, que Vhereclamara uma falta que — di*ia — o í»ll»nao havia consignado. 0 encontro volta a de-

' eonvelver-se cora hi vestidos de parte a paste.Zeca ê chamado a Intervir, salvando «fim Rr-mera. O Internacional organiftrt povo ataque.O Slrlo reage, pondo Agostinho a escanteio,quando o Juiz apitava o termino do «ncontro.

O arbitro actuou regulamente sob t> pontode vista técnico e agiu com critério • emir-gia. A torcida manteve-se entusiasta mas ntose excedeu.

E. C. Corintians (2) x As. Por-tugmcsa de Esportes (0)

Perante numerosa assistência, realizou-seontem, no campo da Associação Portugseeade Esportes, mais um encontro de futebol,em disputa do campeonato da divisão prln-cipal da Apea, entre o» primeiros • aegun-dos quadro» daquele clube • do B, C Co-rintlans Paulista,. . „ .

Numerosa foi a aesisteaeéa que oompor»-ces ao gramado da rua Cesarta Bamalho,para presenciar o embate. B essa vultosamassa de esportistas apreciadores do esportebretão nâo saiu inteiramente descontente docampo. Os dois quadros tornaram o jogomovimentado nas duas fases, ma» os seuselementos não fizeram o quo deles se espe-rava. A Portuguesa atacou muito, tanto noprimeiro como no «ogundo tampo, mas a»seus pon+Srros ag"<nim' sempre com precipl-taçào nos rema+ea perderoto continuamenteótimas oportunidades. Por outro lado, asbolas boa» que foram enviadas á meta doCorintians foram sempre magistralmente de-tendidas por Onça. Ob elementos do Oorin-tians não agiram com bastante coesão, pou-co se entendendo. Guimarães se viu. duran-te muitos minutos a fazer Jogo sozinho,quasi chegando a desanimar diante da faltade compreensão de seus companheiros. Car-lito, que era a esperança dos elemento» deseu clube, somente correspoi.deu á confiançano segundo tempo. Clrilo M um elementomuito esforçado e ajudou muito o seu qua-dro, segurando com mestria e desenvolturaa Bua posição. Staíen pouco apareceu. Gatlproduziu pouco e talvez fosse melhor ele-mento ao lado de um ponteiro veloz comoRato. Os elementos da Portuguesa se mos-traram bons corredores e rápidos no ataque,mas somente no primeiro tempo. Desanima-rem durante o segundo tempo e somentenos cinco minutos flnalH, quando a vitorianao era mais possível (a Portuguesa Já es-tava perdendo por 2 a o), é que resolveramreagir energicamente, mantendo o Corin-tians encurralado na sua zaga,

O juiz agiu com segurançe, mas cometeualgumas falhas.

O» doi» quadro» entraram »m campo assimorganizado»:

Portaguesai — Valdemar; Raposo • Ma-chado; Barro», Duilio e Pixo; Dlma», Ca-rloca, Pedro, Pascual e Luna.

Ooxinttaaai — Onça; Juvenal e Jau'; Ne-rino, Guimarães e Cirilo; Stafen, Lopes, Car-lito, Zusa ¦ Gatl,

Juiz, o sr, Enêas Sgarsl.Depois 4o encontro do» segundos quadres,

que ftndou com a vitoria da Portuguesa porlil, entraram o» quadro» principais qutiniciaram a partida ás 15, 86 com a solda doCorintians. A Unha loeal avançou decidid»» Onça. fes logo a sua primeira defesa. No-vo ataque da Portuguesa Indo a bola fera,Por duas vezes a meta do Corintian» ps-riga devido ao» ataque» da linha da Por-tugiissa, que atacava pela esquerda. Neri-se comete uma falta Junto á linha de base,cobrada pe* Luna sess resuHado. «aíenescapa roa» perde. Logo depois Gatl esosp»• leva a bola perigosamente para a sag»local, onde Raposo é obrigado a escanteio,diante da enorme confusão formada no mo-mento. O Corintians fox alguns ataque» p«-rigosos por intermédio d» Zusa • G*M «apoiado por Clrilo. Gulmarge» )«va a boi»« tinta vários siementos d» defesa da Por-tuguesa, ma» atira Mm força. O jogo temfase» de muito interesse. Machado luk» con-tra Staíen • é obrigado a «saantelo. O tirode canto cobrado, estabeleço-»» grund» cos-fusa» dtanta Aa meta da Portuguesa s Vsl-desásr tos esnelent» defesa Stafe» oomet»falta *n Piso l Machado eofcr», atirando

/» bola na saga do Oorlntlana ond» Juvenaldefende. Dimo» oscafa ps!» direita, pvr»«-guldo d» perto por Cirlto que nao eonsegu*p«ga-lo. DtUlto ct»n*ta toque próximo áárea Jwésal sobre, » **>¦» »er »»W» a tra-v«. gague-s» perigoso ataque éa Portuguei»« Onça f»s boa defesa d» -Im»* *» Pedro.

Aos M mtnqto» ds Jogo, Corlooa con» tiro"íem pulo" atira «entra a meta, vsiando-s.mas o tanto foi analod» por impedimento.Dlinas ssesga p«l» sus. ata' • d« »«* &*¦landa, d*sftre forte ghute contra a metad«,One», qu* Im •««•tanto defesa s) ataqutda Portuguesa so tos g*io lodo dis-sko, deprsrsrepsto, Ka eonUaiQo eombardelo «onttsa meta ds Onçs «tu* fax continua» d«fo»a».Novos atetues da Portuguesa *»»»» «-wl»p»lo ledo direito, «stabeleee-sc confusãodiante da métó de Onça que procura faswuma defesa peitando a boi» qu» oM *>*pás de Lusa. »»te psr«t excstsnte oportu-aidode, por sslta d» calma A linha médiado Cortadas» se mostra um pouco troca omesmo »« dando com a linha ponteira dtsieolubt. Aeoewr dis»», os vUltenu» coniHguem fs«ir uni perigoso ataque, pondo cm

perigo a tnttn ta Portuguesa • obrlgesdoValdemar a fotér boas defesas. Ha rápidaescapada d» Cariitos e 8u»a que vlo até

próximo A meta o»de Valdeuuu- salva pormllsgra Potw» dvAKila *»da o primeiro, tem-po sem absrtors d» eMrtaésas».

O sogurxko ttmpt, tes» iniato as 16,*, ovasaida d» Poxtuguoe». O CurlntísM p»MWmal» disposto « otsea ftMtndo pressão no»

primelre Instam*», contra a meta'de Vaia»-roar. Pi»* escapa » leva a bola sté A sagsdo Coffinttan», ond» »« estabelece forte e*s-rus&o qu« tsrmli» por «soantelo. Ha fortareseSo do Corlntlsn» qu» leva o ataque «té& méts ds Pertugue»*, onde «wllto reotliíd* dulmarltas e marca • primeiro tanto *•tarde para o Corintians. «os 10 zninutos d»

Jogo-Animados por «•»« resultode, o» elemen-

tos do Corintian» voltam • atacar fart»-mente. A Portuguem r*age « I»» dota sU-que* seguidos, intervindo Onça Guimsrle»comete toque próximo i »rea do seu clube,batido por Machado, sem resultado. A 11-nha da Portuguesa dá insano trabalho »defesa do Corintians, sendo J»u' obrig»di»a Intervir continuamente. Depois de um»iéri» d« ataque» d» Portuguesa, ha um vlo-lento ataque do Corintians. Sus* s Gati piem»m perigo s meta .de Valdemar. Ao» 36 ml-nuto» d» jogo, ha um ataque do Corintian»pelo lsdo direito. Carioca comete falta emBtafen • a bola sendo batida «ü na wg»da Portuguesa, onde Lopes, com torta tiro,d» longe, marca o segundo ponto do Co-rintlan».

Ha novo ataque do Corintian», cujo* pos-,telro» s&o rechassado» na xaga. O jogo con-tlnua animado. Ha ataque» • contra ataque»eontlnuos. Os doi» clube» se eeforçsm pormodificar a contagem. Carluo escapa a d»pouco» metro», atira fdr». Animados pelatorcida, o» elemento» «o Corintians se de»-dobram. Os instantes s» passam sem quenada d» positivo consigam. Faltam cincomlnutp» para findar. Os Jogadores de Co-rlntian» parecem reeuar. A linha da Pertu-guess começa a envolver a saga do Corin-tians. O» minutos se escoem, e a Portugu»-s» Joga no campo dc Corintian», Com o»local» no ataque, finda o encontro, marean-do a tabela e seguinte resultado:

Corintians, 1.Portuguesa 0.

SITSBli Bi SA.ÜDB (I) - A. À..LUSÍADAS (1)

No campo do Umberto Primeiro, realizou-«« ontem mais um encontro d» futebol, emdisputa do campeonato dá segunda divisãoda Após, entre os quadros da A, A, Estrelada Saúde e da A, A. Luzladas.

O jogo dos segundos quadros não se res-lizou por ausência da turma do Luiiadas,vencendo o Ratrela da 3aud«, "v/alkei-over",

Oe doi» quadros principais entraram emcampo sob a» ordens do »r. Antônio Gonçol-ves assim organizado»:

ESTRALA DA SAUDB: — Onça — Mori eMartins — Gambá, Vadlco e Bldu' — Ca-rioca, Adolfo, Careca, Faísca « Moreno.

LUHADAS: - Mulata — Lev»ta • Plnhel-ro — Bernardo, Ubaldo » Nioo — Ditinho,Horaclo, Paço, Sousa e Vítor.

n. umAz.DO (g) x vstmo muk ».obrai d)

O São Geraldo. *nfrentando o Unigo Be-lem, no campo do Roma obteve belo triunfo,O» SO minuto» inoial» foram equilibrado»,com ataques reciproco». Todavia, a linha deavante» dos vencedores, desenvolveu melhorjogo, dando Intaso trabalho á defeaa adver-¦ária.

ÜNIAO BBLKM: — Rubens, "«O", Rodri-gues, Patrilho, Romualdo • Fellelo, Dito,Brandio, Rogério, Delgado • Bvangelista.

A luta secundaria findou com a vitoria doBnlao Belém por 1 a 2.

O juiz, sr. Ultimo Minicuca, agiu a oon-tento,

*»»O E. C. Germania empata

com o E. C. TaubatcTAUBATTS', * (BJ1G) -- (,p*lo teleion*) —

Cvieosnte fora noticiado, re»li»ou-»e nestecidade, o esperado encontro futebol entre os

Devido ao mau tempo, foi fraca a 26.a reunião doJockey Clube, realizada ontem no prado da Moóca

Sob o ponto de vista social, a festalevada a efeito, ontem, no Prado daMooéa, correspondeu plenamente ánossa expectativa.

Pois mie todas as dependências da-quellc aprazível logradouro se acha-vam repletas dc um publico escolhidoe entusiasta, publico esse em que, co-mo de costume, predominava o elemen-to feminino.

Mas se, socialmente, o "mceting" es-teve á altura dc nossos prognósticos,outro tanto nao sucedeu em relaçãoao movimento financeiro, bastante in-ferior ao da festa anterior.

Pela casa da poule, nao obstante a

Írande assistência que compareceu ao

lipodromo, passou um movimento deapostas no total de 137 contos apenas.Isso, todavia, explica-se. 0 lempoameaçador que fer. durante toda a. tar-de arroíeceu em muito o entusiasmodos «postadores, e estes, um' poucopremidos, também, pela escassez de nu-inerario tão própria dos fins de mês,abstiveram-sc uni tanto, vindo abaixo,como era de ver-sc, o movimento geral.

Em conseqüência desse desanimo oprejuízo sofrido pelo Jóquei Clube nftofoi dos menores, por estarem seus di-rigentes, como estão, animados dasmelhores intenções no que respeita átemporada .extraordinária.

A parte esportiva decorreu a con-tento. Houve ótimas "largadas* t fi-nais nrrcbntadores que emocionaramo publico e que por isso foram co-

turmas do forte grêmio local. B. C. Taubaté i roados com quente» aplausos

TABELA DO CAMPEONATO DA APEAJogo» Oanho Bmp. Perd. Pont. Colocação

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REALIZOU-SE ONTEM 0 ENCONTRO ENTRE OS PONTEIROS DATABELA DO CAMPEONATO DE FUTEBOL PROMOVIDO PELA ACEA

ANGTjICTJS (8) v«. TRAHWAT DA OAJf-TABEIBA (1)

Realizou-se ontem i larde, no campo darua Dr. Almeida Lima, o encontro ontr» o»dois ponteiro da tabela do campeonato d» fu-tebol da Acea. Tratava-se do embate máximoda presente temporada, e por Isso o local dojogo foi pequeno para acomodar o grande nu-mero de assistentes que se dirigiram para lá,na esperança de poder apreciar uma partidadlsputadlsslma e cheia de lances agradáveise jogadas técnicas.

Salientaram-se, do quadro vencedor, Zeca,Scorcelll, Moaclr, Otávio e Silvestre, Do»vencidos destacaram-se Hercules, Figuelrôa,Garrltte, Paulo e Clcentlnho. Oe quadro» es-tavam assim orearílsados:

ANGLICUS — Zeca-) Prado e-Scorcelll;

Chaves. Busto • Itoaeir; Osrnsral», Alfredl-nho, Silvestre • Fronelsco.

TRAMWAT DA CANTAREIRA - Prado iArmando e Hercules; Daniel. Figueiras, Car-rita, Franelin, Bono, Raul, Paulo « Vlcentlnno.

O juii, sr. Manuel Barbosa, tev» alguma»talha», comtudo atuou com Imparcialidade.No embate secundário, o Tromvray da Canta-reira venceu por t a 3.

KSOAnXOA (I) vs. ¦SPLABADA (0)Continuando na disputa do eampsonato de

futebol da Acea, reallsou-í-t. ontem, pela ma-nhS. no campo do. Mecânica, o encontro entreos primeiro e segundo quadros do club» to-cal e os correspondente do Esplanada, colo-cados em 3.o lugar na tabela do eertam» co-merciallno. Saiu vencedor o Mecaaiea p»'.acontagem de 3 a 0. . .

Os quadros estavam assim organlssdosi

e do E. C. Germania, dessa capital.O eacontro despertou grande tntwesee tn.

tre $. população esportiva desta cidade obr-r»»nonaou * expetativa geral. O grewto vi-sltant», que foi aqui multo b»ro recebido,díaenvolveu um bo«i íogo, ma» foi dohiina-do pelo clube local, qu» veneeu facMments oyrünulro tempo, cujo resultado foi de um a»ero, Na fo£e final do «ncontro o Germaniareagiu. Ainda assim o Taubatc mareou doi»pontos soai», »«m que a contngtm do» vl»l-tanta» fosse aberta. O teiUo do Taubaté ob-tldó no prknolro tempo fot tnercads nor Do-illuho. Oa tentos do »egundo tempo foramtolto» por Domingos • Dídlnho, respetiva-menti, O» tentos do Bermanl» foram mar-eodrt» por Cario», o primeiro. MSIrena, o se-gundo • nejf&menlt) Cario* o terceiro.

O Tausaté Jogou deafnlcado de Romeu, umdo» seu» melho!"** elementos. A turmh doGcrmsnls. »• esforçou, sendo, »ntr«tantn, ossflW» pontelre» multo Infellne.i no» «rema-tes.

O» dois quadros estavam assim ortjanlsa-dos:

OsUUaAltlA — Damiíio, Moura • Antunes;Caluba, Carneiro e Fereli-s; Antoninho, Jos*.Cario», asílrsna e Patrlcto. No segundo tem-po jogou Chlmsnte qu» substituta P»trleio,que, por »ua vss, passou pSM a poslcso deMairtna, obtlgado a safr *o esmpo por »«t«r contundido.

TDUfr - Morslr», Oamta • 0)sd«: Joss,Lul», Renato, Flstri; Ernesto. Dedlnbo, Por-tela, Rleardo e Domingos.

Foi Jttls 0 »r. Paulo Weniel, do Corin-tians, euja atuação agradou.

O Jogo preliminar foi entre e 9«Q0 Cristo-v»m » o 3.» do Taubate, vencendo o Tau-bate por 3 a 1.

-+++

O que foi a competiçãomotociclistica de ontem

Realisou-se ontem, com grande entuslas-mo, na preeença de duas mil pessoas, agrande prova de motocicllsmo, na pista daSoe. Hípica Paulista, patrooinada pelo Ban-delrante Moto Clube, em hoirsnagem so no-bre esportista dr. Américo R. Neto, o qualfoi arbitro da» mesma». O «ntusiasmo foigeral, tendo a massa vibrado num delíriopor oca»iâo da» provas, eom seu» lance» be-Io» na eonquiata da vitoria. A tarceira e asegunda categoria» foram brilhante», tendoconquistado o primeiro lugar o calouro Al-taro Tombem, que demonatroj ser um bomcandidato para a 1». categoria. A prova e»-

peolal para a Guord» Civil »»Wvs magnlfi-ca. 8. Paulo conta eom uma bela turma d»cumpridores do dever. A ultima prova, na

qual correram os concorrente» do Bandei-rante contra o» ila Guarda Civil, foi a»»i»-tiida com entu»lasmo tal qu» 4 um «to in*-dito na historia do motocicllsmo pauli»t».ond» o» candidato» principal.. »ram Rocio,Cueva, Lsg» • Blcudlnho, »»te ultimo mo»-trou ter jwlM • eorígem, pois eonquUtavaao» pouso» a frsnta d» vitorl», pslejandd ateo fim, e' na ultima volta obteve o 3.» lugar,bem msreeido. A' frtnte dtls via-se Loge.Cueva nAo foi felU: a maquina nao tatavaem oonâiíde» <rsssjav«is. Fssemos voto» pa-ra a sua awihorta na próxima corrida.

Os rssnWsde» ftas prctasiSo. Categoria — 10 volta»: 8.Í00:l.« lugar - Álvaro Tambelll - B. M. C.

«" T *" *8i - ™ ..J.» lugar - Franelieo Araújo — O. Civil

í»- lugar - Lul* Campo» Bíraldo, G,- Prova Guarda Civil (Especial)

tas: l.(00s1.» — Francisco Xavisr Medeiros. - «m

T T e 315.A* — Ângelo Fraisnellil> — Angalo Pseororo.I H. Categoria - U voltas: 12.760 mt..:*.• rug«r - Alvo» Tampelli, «ta Band«i-

ram» Moto Clube, «i IO* 4Í" • 118. >3» - Ângelo Pecoraro, da Guarda Civil

A» - Vllles Beraln, da Guarda Civil.

Ia. Categoria - 30 voltas: 36.SO0 mts. :

l,. lugar - Antônio Lage, ds Guarda Ci-

vil - «m 19' 3«.j,. ~ sento Bicudo Neto, do Bandelran-

t« Moto Club*.V lugar - Manuel Cusva.Nesta provo. Log» conservou sempr. a

dianteira, seguido d. Cueva, P*-**»?» CuT

va o 3.» lugar por m»i» maquina para Bi-

cudinho.iocooaccicccorxy

Dims viiorlas ha, contudo, a salien-tar. A primeira, a dc Yós. Esta esbcl-ta potranca conseguiu afinal suir daturma dos perdedores, triunfando di-flcilmcnte sobre Sftturno c Malabon,ipie se. colocaram em 2." e .1." lugares,respectivamente.

A outra referc-se a Gainlo. 0 reida raia paulista", de 1931, que foi áraia em ótimas condições, vencei, fa-cllrricntc seus competidores, habilmen-te conduzido por Carmclo Fernandes,que mais unia vez pós A prova a* «na*grande* qualidades de profissional do"freno".

• « «

Na disputa dos vários parco* houvealgumas "performances" irregularesque, contrariando o publico, foram tô-mas dc acrimoniosos comentários. Es-peftiuos, pois, que a ('omissão dc Cor-ridas, na suh própria rcvnifto, tratede findicar devidamente o caso, em-prtRtandt.-lh» a atenção que o m«smomerece.

vaiMElBO FAIUBO — 1-6M WUMMPRÊMIO "CONSOLAÇÃO" - «^00»

(«Jpodute» 4» iinalquer p4l» — V*** —-poetais)

VERLAINB, eg^ia castanha, 4 «no», flaoPaulo, nor Sih Bumbo e Fins, produ-to <te liai-as -S. Jo»é-, de Proprls-dade doe «TH. Rodrigues « Plm«stf,treinador Protoslo de Bpos jock» A.Ferreira da Silva (ap.), Í3|50 quilos t.«

Duplicata, J. Montanha, 51)48Orj,'(inu, r. Marto,.6íi50 ....Verbano, A. Guadalupe, 58l'uyo. 8. Godol, 6S .Tu pá, O. Ouerr». 80Ariequiin, A. Artur. M

Nito correu Lampeáo,(tanho por dois corpo»; um corpo «o

segundo para o terceiro.Tetnpo; 108 415."Poules: Vcrlalne (T). 7ÍW0O.Dupla: 13, 5*200. -¦Placís: n. 1, 171700; n. 7. M8900.Movimento do parto, 6:3681000^

BEOTBTDO PABJBO - X.«0 lOniOfPRÊMIO --EXPERIÊNCIA" —3:0001

(rroduto» naseiao» ao Bstado — (»«*»sespecial»)

YVON, castanho, < anos, S. Paulo, porSaxham Beau e Neurosia. produtodo Hara» "Palmeiras", de propriedadedo sr. Renato Junqueira Neto, trei-nador ,7ullo Gonçalves, jocket A. Ar-tur, Al quilo» 1."

Factotum, C. Fernandes, 8» J."Valparalio, H. Mola, 56 »•*Sae... Asar, G. Guerra, 88 «••Llberti, P. Marto, 83180 »•'Malera, M Ribeiro 53|B0 •••

Não correu Xará.Ganho por vários corpos; meio corpo do

segundo para o terceiro.Tempo: 96"Poules: Ivon (3), 18*800.Dupla: 33, 41Í000.Placés: n. 3. 138800; B. 4. 18*000.Movimento do pareô, 10:480*000.

TBBOIXBO FABBO - 1.H0 MWr»0«PRÊMIO "EXTRA"-- 3:000»

(Ptodatos aaoional» — P«ses »sp»«tai»)GALAOR, castanho, 8 anos, 8. Paulo,

Civil.10 vol-

CCCQC-ÇtfSTOCMECÂNICA - L«ca»; «ai» Nf"'^»1.0;

Afonl, Romeu • Râtasl; Edmundo, Nleola,

Glustl, Lope» e Revolta.ESPLANADA - Marmita; Metardl • M-

mo; Armlndo, Dadeelo I • Dad»»10 H» Lu"''

Joaquim, Moisés, Persrecs e Ro»a.Arbitrou a partida o conhecido juix »r.

Cario» Strobel, que teve actuacío ba»tantecriteriosa, agr»dando aos dois quadro».

No embate secundário, o Mecânica venceu

por 3 a 0.Assistência numerosa e entusiástica.

3.'3.»A»"ÒodoFw "'.' .. .. jj£7."

por Testaferro e Galloping Gírl, pro-duto do Hara» "Mllano", de proprle-dade do seu treinador Josí JoaquimCorrêa, jockel A. Ferreira, 88|60 quilos 1.»

Xanacl, A. Silva, 53 3.»Don»ta. P. Marto, 53|60 3."X. P. T. O' A. Artur 58. ., •« -<-.- .. i.°Ubi. M. Ribeiro, 63)60 .. .. ¦.. *.- ... 5.'

Nto correu Delv».Ganho por dois corpos; Igual distancia

do segundo para o terceiro.-Tempo: 10» 2|5".PouÍM: Galaôr (3), 66*800.Dupla: 33, 32*800.Placés: n. X 12*800; n. .1 18*800. ;Movimento do par»o: 16.:718»000.

QVAJsTO FÁBIO - 1.460 MBTsVOftPRÊMIO "HIPODROMO PAULISTANO" —

3:000*000(Frodsrtes 4e I osws aaselatas ao lstado —

reso» »sp*ols4i) /AL ABJAR. alasao, 3 ano», fi. Paulo,

por Mehemet Ali • Ampevay, produto.do Hara» "íris", de propriedade do«eu criador Miguel Bechara, treinadorM. Branco, Jockel S. Godol, 51 quilos 1,»

Meu Bem, V. Seolarl, 48|47 2."Hera, J. Montanha, 61,48 1|2 3.°Hohuano, M. Ribeiro 54161 .. .. .. ... 4.»Zorlla A Artur, 53 ,* .. 5.»Zum, Zum. G. Guerra, 61 B."Trolope. C. Fernindt', 53 7."

Ganho por um corpo; dois corpos dosegundo para o terceiro.

Tempo: 96"Poules: Al Abjar (2), 33*700.Dupla: 34. 38*700.Plaiés: n. 3. 18*300; n. i, 36WCO.Movimento do pareô, 16:018*000.

Qtrnrro ruio — uso KBTBOflPRÊMIO "INITIUM" - 4:0008

(FlOAsteS d* 1 SBSS, BSSMldO* SA BítOdO,MM VitOlta)

YK'R. ogut, eastanht, 3 anos, 8. Paulo,por Tonnir e Gro»»poppet, produto doHaras "Sso José", de oriacào e pro-prledade do dr, Llneu de Paula Ma-chado, treinador F. B. Oliveira, Jo-ckel A. Silva, 51 quilos 1W

B&turno, H. Mola, 53 .... 2.»Malabon, C. Fernandêz, 58 .... ... •¦ 3."Vampiro. S. Godol, 53 -.. -. 4."La Plata, A. Guadalupe, 51 5."Ladario, O. Guerra, 53 6.»Llndoia. A. Artur, 51 7.»

Gaabo por peacoço; dois corpos do- se-gundo 'para e terceiro.

Tempo: 84".Poule»; *í*s (3), 34*400.Dupla: 13. 37*000.

Ptacé»: n. 1. 16*800; n. 8, 15*60»Movimento do pareô,. 18:820*000.

garro fabio — 1.88o vamb*PRÊMIO "COMBINAÇÃO" — 3:000*000

(PxodMes *• S.»»Uqs«- pai» — Handtaap)ASTRE'>, égua castanha, 4 anoe, Sflo

Paulo, por Vaud«rbllt II ». Damnir,produto do Hara» "Santista". de cria-çío • propriedíde do »r. Alberto Ma-rlans, treinador A. Mariano, Jocket G.Guerra. 62 quilos .. y-Whltford, S. Godol. 52 .. 2."

Slbel,. A. 3ilv», 3.»Foi, A. Artur, 53 ,, .. .. f°Hervondo, A. Guadalupe, 84 b."Venturoso, P. Mafto, 50 6.»Kfllmia, H. Mola, 56 .. .. .. .. .. 7."Malainooeo, M. Ribeiro, 58 8.» •

Ganho por melo corpo; vários corpos dosegundo para o terceiro.

SKTOO FABBO — 1.800 MXTBOflPRÊMIO "CONSOLAÇÃO" — 4:000*

(Vioderte* ?» «w^asT pai» —^Bandinap)

GAIATO, castanho, * anos. S. Paulo,por Miou » San» Dessone, produto do ¦Itara» "Piracicaba", de propriedade dosr. Francisco Fortes, treinador B.Morai,- joçbrt C. Fernandêz, 64 quilos lfi

Andes. P. Marto. 48 .. 2."AJurlcabo, A. Artur. 61 ....... -^ .. 3.»Cambar*. /. Montanha, 54 .. w ,. .. i"Vidol. H. MOi», 63 ;«..... 5.»Vexillo, A. Avlna, 56 6.»

Ganho por um corpo; dole corpo* do se>gundo para o terceiro. gJ

T»mpo: 11* 4)6".Poules: Gaiato (6), 39(700.Dupla: 84, 40(800.Placés: n. A 38*200; n, 5, 30*008.Movimento do pareô, 88:083*000.

OTÍAVO FÁBIO ~ 1.808 SCT.TBOvPRHMIO "BXCELSIOR" — 3:000í

(FrodBtos «• qnala.««r pa» — Xondleap)DAMASQUEINE'E, égua castanha, 4

ano», França, por Cylgad e Dancona,importada pela Britlsh BroodstoclcAencl, de propriedade do ir. EdagrdoAtevedo Soare», treinador B. Seolarl,jockel H. Mola, íl quilo» y

Germania, M. Ribeiro. S2|49 3.»Xllopia, A Silva. 51 *.¦ *. v. 3/Romon», P. Marto, 56)53 ..,,..«-. 4.°Marqultí, G. Guerra, 49 113 .. ,* .. 5.»Visconde, •*. Montanha, 53150 8,«Helvetia, A. Ferreira, 54(61 7.»Xaquema, 8. Godol 61 .. 8."Cienfuego». A Artur, 88 9.»

Ganho por melo corpo; dois eorpos do se-gundo para o terceiro.

Tempo: 107".Poule»: Domasquinse (3), 76*500.Dupla: 12. 34*800.Placés: n. 3, 311800; n. 3, 38*500; n. f

16*100.Movimento do pareô, 36:808*000.Movimento geral das aposta», 137:0721000.Rala, boa.

CICLISMO

A próxima disputa da grande pro-va "Ciclo Rústica", promovida

pela Federação Paulistade Ciclismo

Dante Alighieri (1) vs.Cambucy (1)

O Dantt Alighieri, enfrentou ontem, oCambuel. A partida foi reoliioda no campodo Orion. Com a ««guinte organização, « bouu ordens do sr. José Alexandrino, entram o»quadros tm campo:

SAITI AXJOKDABI — Sondpoa, Raucci eArmando; Papal», Miocelli, Ivo; Bllu', Laba-

No próximo domingo, 3 de julho,promovida pela Federação Paulista deCiclismo, será disputada mais urna ver WWo Florlnd0ia interessante prova denominada "Cl-1cio Rústica", que foi instituída em «»"¦*«• - Reverso1924 por Amadeu da Silveira Saraiva.

Vem despertando real interesse nosmeios ciclisticos desta capital a pro-va "Ciclo Rústica", sendo inúmeros osprêmios oferecidos pela FederaçãoPaulista de Ciclismo, além de prêmiosoferecidos por vários industriais.

José s.Medelros;Felipe, Jubllato • Raimundo; Onofre, P«-tronio, Machínt, Beco • Lougo.

A salda oi dada as 15,30. O» quadros,conquanto- fracos, demonstram estar treina-dos • intertisado» na luta. No primeiro temponlo foi possível abrir a contagem. No segun-do tempo a luta continuou no mesmo .dia,-

Será arbitro o sr. Luiz Teppet, que'P»»»o, faisndo Onofre, ds perto, aos 25 mHescolheu um ótimo percurso na Fre-guezia do O'. À saida <erá dada im-preterivelmente ás 9 horas, na ruaSanta Marina, junto á porteira da S.P. R. Pela segunda vez nesla provaserá disputada a bela taça "F. P. C",oferta da Federação Paulista de Ci-clismo, de que no ano passado foi ven-cedor o Brasil E. C. Esse belo troféuserá oferecido definitivamente ao clu-be que o conquistar por três vezes,colocando em primeiro lugar cinco concorrentes. Além dos prêmios ofereci-dos pela Federação Paulista de Ciclis-roo, serão conferidos mais os seguin-tes prêmios:

Ura pneu para bicicleta, uma bombae duas campainhas oferecidas pelafirma Isnard e Cia., 6 vidros de Águade Colônia, 6 caixas de pó para bar-ba, 12 caixas dc pó de arroz e 6 latasde talco, oferta do sr. Benedito Rizzo;uma medalha de prata, oferecida pelosr. Kurt Willhoeft; uma linda gravataoferecida pelo sr. Bruno Poli; cartei-ras e pórla-nikeis oferecidos pelos srs.

nuto», o 1.» tento para o Cambuel. Cinco mi-nuto», apda, o Dante Alighieri desfaz a di-«arenga, Silvio aproveita uma bola de Rauccit cabeceia para a rede, marcando o tentodo Dante Alighieri.

Com o empate d* 1 a 1, terminou o encon-tro. sem que *« registasse qualquer anornu-lidada. O juix atuou bem,

Nos segundo» quadros venceu o Dante Ali-ghieri, por desistência do adversário,

O aenhor é leitor habitual do'CORREIO DE S. PAULO" ?

Faça-nos uni obséquio:Recomende-o aos seus amigos

Luiz Teppet e Etlore Caproti; 5 latasde tinta, 6 alicates "Universal", ofere-cidos pela firma "Antunes dos Sanlose Cia. Lida.; 4 latas de "Oilil", ofertada casa Foslèr.

;

Page 8: A ALTA DO CAMBIO Correio deSmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00010.pdf · cisa definir-se para não crear um pessi-mo precedente, que será r fonte de ou-tros casos, cada vez

BA

OPTIMA CAMISA N&*"DEIXO ...MAL..

ESC05SEZA

Ul S""'.CÔLL-ÜÜ1NH0S;:|Oü COUL. P&E6A0Q

Mia Vttpina^ilSlIi

A PROPÓSITO DA REMUNERAÇÃO DOS JUIZES

".¦¦¦¦¦. .. f ...

Correio de PauloDiretor: Rubens do Amaral

Gerente: Álvaro Viana

Redação e Administração:RUA LIBERO BADARó, 73 — SOB.

Fone: 2-2992S. Paulo — Segunda-feira, 27 de Junho de 1932

ASSINATURASAno: /teSOC-O —. $em««trs: 2SS0M

AGENTES EM TOPO O ESTACO

Uma questão que tem causado sensa-ção nos meios esportivos do Rio de Já-neiro é a que se refere ao caso dos jtii-zes que tem movimentado nestes ulti-mos tempos as diversas comissões daAmea.

Ainda ha bem pouco tempo os juizesreuniram-se na sede da Associação dosCronistas esportivos do Rio de Janeiroe deliberaram sobre varias medidasque foram tomadas cm beneficio daclasse.

A Apea e a Amea concorrem comeficiência em prol da ida dos bra-"sileiros

a Los Angeles

Repercutiu da melhor maneira possi-vel o gesto das duas entidades acima,

realizando uma partida entre os seus jGrand Pl.ix de Maiigircs, promovida pelodois combinados em pról da ida dos j Auto Moto Club de-Bertrix."

nossos futebolistas a- Los Angeles. ! Esta prova foi bem concorrida, tanto

A renda do encontro entre paulistase cariocas rendeu a apreciável soma de

Agora surge outro palpitante assun-to que é lirrja grande campanha que to-dos os clubes vão iniciar por csles diaspara tratar sobre a remuneração dosjuizes de futebol.

Ao que parece, todos os clubes decomum acordo vão deliberar sobre aexclusão dos seus quadros sociais detodo o juiz que receber qualquer remu-ncração para arbitrar parlidas, poiseste fato vni de encontro ao mais co-mesinho principio do amadorismo.

Os dirigentes do esporlc cariocavêm-se a braços com um problema quepor certo não conseguirão resolver ás- Isim tão facilmente. Vamos aguardar!pelos acontecimentos,

o»»

0 MOTOCICUSMO NA EUROPA

Nos jogos do campeonato paulista de futebol ontemrealizados venceram o Santos, o Cormtians e o òirioOS. Bento, num magnífico esforço, conseguiu empatar com o S. Paulo — Como se desenro-

laram as partidas disputadas — A atual colo cação dos quadros na tabela principal da Ar LA

Realizou-se maisclistica (le rampa.

uma prova motoci-para a disputa do

49:000.5000 (quarenta e nove contos deréis).

¦»??

0s ch-efes da delegação brasileiraque vão á Califórnia

Acaba de ser determinada pela C. RD. a nomeação dos chefes da delega-

çâo brasileira que vão representar-nosem Los Angeles, onde serão realizadosos jogos olímpicos.

Foram escalados os seguintes niem-bros da delegação:

Direção geral, dr. Renato Pacheco,

presidente da Confederação Brasileirade Desportos; secretario'! dr. Plínio Bo-telho do Amaral, da Federação Pau-lista de Atletismo; tesoureiro, dr. Al-varo Tavares de Sousa; medico, dr,Arnold Bratas.

Seguirão como chefes das delegaçõesesportivas:

Chefe da delegação de atletismo; cap.Orlando Silva; chefe da delegação doremo, Romeu Pcçanha da Silva; chefeda delegação de tiro e delegado oficialdo governo, dr. Afranio Costa; capitãodo quadro de watcr-polo, Carlos Cas-tclo Branco; técnico da delegação denatação, Carlos Wcigand; técnico aqua-tico: Marino Tolentino.

Fará parte lambem da delegação ocapitão Inácio Lòiola Dahcr, da còmis-são técnica de box. Segue também coma delegação o boxer João Alves.

í -

de corredores como assim também gran-de numero de amantes deste bolo es-porte.

Os resultados foram os seguintes:Categoria dn 351) cc. — Senlors — I.o

lugar, Toússalrit, com Saroléa, em 40segundos c 2J5, média de 89 klms. e 581metros.

Categoria de 350 cc. — Com sldccars— I.o lugar, Toussaint, com Saroléa Si-depara Bolríian, em 49 segundos e 3|5,média por hora de 72 klms. e 581 metros.

Categoria de (190 cc. — Senlors, comsldccars — I.o lugar, Amas, com Saro-léa Sldccars Belglàn, em 46 segundos e2|5, média por hora de 72 klms. e 586metros.

Categoria de 500 cc. — Senlors — 1.0 |lugar. Frantz. com Bevy, cm 35 segun-dos e. 4,5, média por hora de 100 klms e559 metros.

2.o lugar Dcgand. com Saroléa, cm15 segundos e 3|5, média de 78 klms. e947 metros.'

>A FltANÇAEfetuou-se mais uma prova motoci-

clistica na França, denominada "Tour

de Francc", na distancia de 5.500 qui-lometros para uma só categoria de500 cc.

A prova foi bem disputada nestagrande distancia, onde somente umamáquina conseguiu chegar em perfeitaforma.

O resultado foi esto:I.o lugar, Routillier, com Saroléa, ven-

ceu o percurso de 5.500 quilômetros,conquistando uma bela medalha deouro. -

Foi esta a única máquina que ter-minou a dura prova.

Em continuação ao campeonato oflclnl riacidade, entre os clubes principal», a Apeafez realizar ontem quatro encontros.

A atual colocação dos clubes na tabela decampeonato foi modificada somente a contardo quarto lugar cm diante, pois o Palestra,o Juventus o São tJaulo ainda são ra queocupam os primeiros postos.

Com o empate registrado no encontro en-ire os São Bento o. o Sao Paulo. 0 Juventusainda continua sozinho na segunda coloca-c.flo, com a diferença apenas ne dois pon-tos do Palestra, o primeiro colocado, que noatual campeonato ainda não sofreu derrota.

O Santos impressionou bem a todos com a jsua magnífica vi'orla sobre o Juventus. pare-condo que o grêmio de Feitiço esta dispôs-to a enfrentar resolutamente os demais riu-bes que se acham na nua dianteira.

Resta esperar, agora, pelos jogos de do-mingo próximo, para conhecer as novas sur-

prezas do nosso futebol.

Caetano esforçaram-se por reter o avançoda linha adversaria, comandada por Bar-rilote. -

,Milton esteve bastante infeliz., jogou pei«-

slmamento, desculdando-ae multo da ala en-tregue ao seu cuidado.

Do quadro do S5o Bento seria uma injua-tiça destacar-se nomes, pois todos se esfor-çaram Iconlnamenle para a vitoria do seuquadro, principalmente no segundo tempo,quando o Silo Paulo vencia pela contagemde tres lentos.

trou a partida com multa eficiência, tendo aos

apenas deixado de punir algumas faltas. No , to do Sao Bento.15 minutos de Jogo • assinalado o 3.6 lei-.-

mais. agiu a contento, com grande escorrei-tlsmo.

O DESENROLAR DA PARTIDA

O juiz sr. José Folker, do Juventus, cha-

ma ao campo os quadros principais assim

organizados:Silo Paulo: — Moreno, Ba.thò e Caetano,

Milton, Bino. Orozimbo, Luiz, Armando,Frlert, Araken a Junqueira,

São Paulo (3) x São Bento (3) I IGrande foi a assistência que acorreu on-

tem ao campo do Sao Paulo para assistirao anunciado encontro entre os quadros doSAo Paulo e do São Bento.

Apesar do esforço empregado pelos seusJogadores, o São Paulo não conseguiu levarde vencida o seu forte adversário, que go-nhou pelo fato dos seira elementos teremJogado com mais coragem e tenacidade, ape-sar de ter Iniciado o segundo tempo da par-tida com vantagem do sao Paulo sobre nseu adversário, pois Ja havia feito tres ten-tos. A rapaziada do São Bento, apesar deaté os derradeiros momentos não ter con-seguido empatar a partida, nio perdeu oanimo, o que valeu conseguirem os seus In-lentos, que era um honroso empate.

O quadro do São Paulo teve muitas falhas.Pareceu-nos que os seus elementos não alua-ram ontem com o entusiasmo que sempreos caraterlzou, fato este que lambem acon-teceu no encontro contra o Palestra Itália.

O melhor elemento cm campo foi incon-testavclmcrite Luizinho, que cada vez mais

se firma na sua posição, dada a energia e

entusiasmo com quo joga. Marcou cm lindo

estilo, com dois fortes arremesso?, dois ten-

tos. Armandinho paiece-nos que está can-

gado ou ainda resentido do joelho direito,

pois perdeu ótimas oportunidades de mar-

car tentos, esperdlçando magistrais passes de

El Tigre.Na defesa do tricolor destacou-se Orozim-

bo, que cada vez melhora a sua aluação, re-

velando-se um verdadeiro Serafim. Barthó e

wm >.. : ,»íí •„8% wtmw&y ¦¦,. .,¦¦! imii¥m0-'m .-- - Ikmmm ff

Depois desse feito o São Bento reanlmi-se e passa a atacar com grande entusiasmochegando mesmo a dominar o seu forte eoa-lendor.O SSo Paulo reage por sua vez levando iefeito varias escapadas. O São Bento porfim toma conta do gramado, postando-se, ft*«eus dianteiros na área doa locais. O pejtode Moreno passa a ser bombardeado, sendoIminente a sua queda. Esta veio no ultimominuto de Jogo. . .

V&ldemar. recebendo um passe do earnrscom forte sem.pulo marca o ponto do empa-

i te isto t o terceiro do Sfto Bento,j Os torcedores do 8&o Bento pulam u pa»

des abraçando os seus jogadores.Com o resultado de tres a trei termina t

embate.

O TRIO ATACANTE DO S. PAULO

Barrilole, no entanto, demonstrou estar emcondições de poder mesmo ser futuramenteo comandante do ataque paulista no pro-ximo Jogo contra os cariocas, pois não dei-xa que os zagueiros adversários rebatam asbolas livremente, dando-lhes continuo tra-balho. Vatdcmar, depois do Jogo, íol carre-

gado pelos seus admiradores, pois foi quemconquistou o ponto do empate, no derradel-ro minuto de Jogo.

Com a demonstração de ontem o S. Bento

está em condições de ser o espantalho de

.muitos quadros de categoria, caso n&o es-

mereçam os seus diretores.ren.t é que o seu médio direito com aa

continuas reclamações durante a partida,

provoque incidentes que podem muito bem

Ber evitados.O sr. José Folker, do „uventus, que arbl-

0 CLUBE DE REGATAS TIETÊ CONQUÍSTUU 0 PRIMEIRO LUGAR NO TORNEIO ATLÉTICO DE ONTEMOS REPRESENTANTES DO SALDANHA DA GAMA, EM BOA FORMA, CONSEGUIRAM 0 SEGUNDO PONTO PARA 0 GRH» PM»

Em meio do maior enlusias.no, rea- O resultado das diversas provas foi l.a semi-final - Carmine Zorcoli,lie- Jf^%j;oVi>|10. ,

lizouse ontem, no campo dor Paulista- o seguinte: te; -*•<*„$,««!• f,"f

• . t,f.""'¦''. RcVcsamenlo 4x100 metros - .o Iu-

no, mais uma competição oficial de 100 metros rasos - l.a preliminar: *<TOj§;$^ gar' Turma do Tietê; 2.a Turma do Es-atletismo nue, apesar de ler sido bas- I.o lugar Raul Soares de Melo, C. A. gar Dionisio Üuapetta, '"-1,,; -;0 ic ?

\ ., Turrna do Ücrman.a; l.a

?antèmsputadn 'não

registou os resul- Pat.lis.ano; 2.0 ho Salloyicz, Tietê; dro Wg^ffiniift g%fsó ', à jí Paulistano. Tempo 44" 4|10|

lados que eram esperados, por esla- 3.0 lugar, Ernesto Som.ncr, _ ücrinania. MIO. 3.a se mi-fm.il - I.o luj iJ 0^ .^^ d(j Saklanha fol

rem atmilmente fora do Brasil os nos- Tempo 11" 2|10.. 2.a preliminar: ,o Benigno, A ves hs] c ia, Oscar Mim, jestom;

sos melhores atletas <,tie vão compelir lugar M. VAv.ll:., Saldanha; 2.0 lu- Fictê. tinpo . 1| 10. Revesamcnto 4x400 - I.o lugar, Tur-nas olimpíadas de Los Angeles. gar, João Fernandes, Espcria .i.o lu- 400^e «"«£?;£ ''";„_=„] ¦0.;"0 imi

do Tietê' 2.a Tunna do Saldanha;Alguns resultados, porém, foram oti- gar, Germano Naschold, lietc. tem- gar 1-red.

^fg^i^SM^ 'Turma do Espcria; 4,a Turma domos principalmente o da prova de po 11" OlOi 3,a preliminar: I.o lugar Oscar Kurn, 11ele . .o Carmine /ot o- 3.\ '^

Tcm,)0 ;$, ;i8-'4;ã.& om in. vencida no, Alfredo I llans Ilarling, Gcrmania; 2.0 lugar Ce-1 li, Tietê; 4 .o José Benigno Alves, l,s- 1 au - ano mo

DOIS ASPE'TOS DA COMPETIÇÃO DE ONTEM NO CAMPODO G. A. PAULISTANO: OS GONCURRENTES A' PROVADE ARREMESSO DO DARDO. A CHEGADA DA FINAL DOS100 METROS RASOS, QUE FOI VENCIDA POR IVO SALO-.

VICZ, NO TEMPO DE 11".

Mendes, que tranpôs, com relativa fa- sar Conti, Espcria; 3.0 lugar Velusinòcilidade, o sarrafo á altura de lm75'ivo

Sallovicz, que já correu os 100 me-tros rasos no tempo de 10" 4j5, venceuontem esta prova no tempo de 11".

O Paulistano não apresentou com-pleta a sua turma de atletas, o quecontribuiu para que o Tietê vencesse acompetição com a diferença considera-vel de 07 pontos.

Merece elogio a atuação dos repre-sentantes do Clube de Regatas Salda-nna da Gama, que se colocou em se-gündo lugar, depois do Tietê. Peloque pudemos notar, os dirigentes doatletismo no clube praiano eslão emvias de repelir, para o futuro, o queo Santos fez, quando, ha já- tempos,foi o campeão do Estado por diversasvezes. Está de parabéns com este ma-gnifico feilo dos seus atletas o-clubede Edgard Perdigão,.

P. Castro, Paulistano. Tempo 11" 4[10.4.a preliminar: I.o lugar Ari Leunarlh,Tietê; 2.o lugar'José G. Reis, Paulis-lano; 3.o lugar Erwin Sommer, Ger-nia. Tempo 12" 7|10.

100 metros rasos — Semi-finais. —l.a semi-final: I.o lugar ivo Sallovicz,Tietê; 2.o lugar Raul S. Melo, Paulis-lanoé 3.o lugar Erwin Sommer, Ger-mania. Tempo 10" 9|10. 2.a semi-fi-nal: I.o lugar João Fcrnades, Espcria;Hans Harling, Germania; 3.o lugar Jo-sé G. Reis, Paulistano. Tempo 11" 1|10.

100 metros rasos — Final — I.o lu-gar Ivo Sallovicz, Tietê; 2,o lugarRaul S. Mello, Paulistano; 3,o lugarJoão Fernandes, Espcria; 4.o lugarHans Harling, Gcrmania; 5.o lugarErwin Sommer, Germania; fi.o lugarJosé G. Reis, Paulistano. Tempo 11".

400 metros rasos — Semi-finais —

peria; 5.a Dionisio Cbiapetla, Tietê;(i.o Pedro de Oliveira, Saldanha. Tem-po 52" 5110.

1.500 metros rasos — I.o lugarAlois Satsinger, Sociedade Alemã; 2.oAdrião Nunes, Tietê; 3,o Emilio Lu-cio Filho, Tielc; 4.0 Aymo Perolli,Tietê; 5.o Luiz Santos Filho, Paulis-

Salto de altura — I.o lugar, AlfredoMendes, Espcria; 2.0 Valter Rchdcr.Tietê1 Arnc Nilsan, Saldanha; 4.0Eduardo Harding, Saldanha; HenriqueSchuring, Gcrmania; tí.o José Rcisncr,Espcria. I.o 1,75 - 2.0 hio-J.o 1,70— 4.o 1,70 - 5.o 1.G5 - o.o l.lw.

Salto em extensão -- I.o lugar, Nal-

ler Rchdcr, Tietê BSO.}^ DietnchGcrner, Saldanha (i.525; 3,o H. B. Ama-

,-al, Saldanha 0,20; 4.o O. Naschold,

Tietê 0.15; 5.o Eduardo Harding, Sal-

danha 0,10; O.o H. Scburig, Gcrmania

' Salto com vara - l.o lugar, Valter

Rchdcr, Tietê 3,30; 2.o Armando Sal-

vaterra, Tietê 3,30; 3,o Homero Ama-

,-al, Saldanha 3,20; 4.0 Jessy Santos,

Tíciê 3,00; 5.o H. Garni, Gcrmania 3,00;

6.o T. Suzucki, Gcrmania 3,00.

Arremesso do dardo — l.o lugar,

Germano Naschold, Tielc 51,28 metros;

o Inácio Guànasbar, 'iiele i)0,4SJ; J.o

Bruno Feria, Paulistano 49,01; 4.o Gui-

lhenne Catramby, Paulislano 49,5o; ;;.o

Dictíich Gcrner. Saldanha 47,8b; 0,0

Luiz Pagliani, Tietê 47,50.Arremesso do Disco — l.o lugar,

Antônio Dias Branco, Tietê 3(,28> me-

tros' 2.0 José Bisognini, Espcria .16,7,4;

o Ari Vieira Barbosa, Saldanha 30,3ü;

4'.o Arnc Nilson, Saldanha 35,65; 5.0

lugar, Rolf Sanger. ^3*42 1J2; 6.0

Pedro Bruno, Saldanha 3p,9ü5,

Arremesso do peso - l.o lugar, Ari

Vieira Barbosa, Saldanha 12,51 me-

tros; 2.o Rolf Sanger, 'lietc 12,0o;, 4.o

Arn Nilson, Saldanha 11,51; 4,o Dias

Branco, Tietê 11,30; 5.o,M'iU I oli t,

Germania 11,20; 6.0 Luiz Paglian*

Tietê 10,98. ' .Arremesso do Martelo - l.o lugar,

tano; (i.o Alberto Saveri, Espcria; | pcfj|.0 Bruno, oaiuaniia ou,ou im.....-,Tempo 4, 22" 4|5. I, i)sè Bisognini, Espcria 35,29; 3,o

5.000 metros rasos — l.o lugar Jo-.' »',.„,, Gilson, Saldanha 33,78; 4,o Fuadsé Margarido, Paulistano; 2.o lugar ,..u....; PóíilisiniTo 31.62; 5.o RodolfoFrancisco Salvia, Tietê; 3.0 José A-gnello, Paulistano; 4.o Gcnnaro Leca-guio, Tietê; 5.0 Alcindo Guerali, Pau-listano; 6.0 Paulino Rosai, Espcria,Tempo 16, 41" 315.

110 metros sobre barreiras — final— l.o lugar, Fred, Stingelin, Germa-nia; 2.o Éinilio A. Elias, Espcria; 3,oEduardo Harding, Saldanha; 4,o Dic-trich Gemer, Saldanha; 5,o Henrique

'SrEsícrialÜe; 6,o'Assis Naban30 59-

RESULTADO FINAL

l.o lugar — Tietê 145 pontos.2,o lugar — Saldanha 78 pontos.3,o lugar — Espcria 52 ponlos.4,o lugar Paulistano 41. pontos. j5,o lugar Germania 37 pontos.6.0 lugar Sociedade Alemã 10 ponlos.

Sáo Bento: — Aníbal. Yotorantim e Mea-

quila, P.uiz, Pacco, Rubens, Caetano, Barri,lot. Fllardi, Bindo e Valdemar.

A'3 15,20 e São Bento dá a aaida, atacan-do desde logo; no entretanto, i prejudicadopor Impedimento de Caetano. Ha uma faltade Rubens em Armandinho. A penalidade *cobrada viajando o couro para a meta deMoreno. Fllardi entra e empurra para oeanto esquerdo da meta. Moreno nem aomenos se mecheu para apanhar o couro quevai ao fundo das rédea, apesar do esforçode Caetano em dete-la. Era o primeiro pon-to do Sáo Bento no 1." minuto de jogo.

Depois de um ataque do óào Paulo, ondeArmandinno, de poucas Jardas, põe por cl-ma, o SSo Bento leva a efeito as suas pe-rlgosas escapadas pela esquerda, onde Vai-demar faz prodígios. O Sáo Paulo volta acarga e Junqueira esperdiga ótimo passe deLuizinho. Fried, de posse c.a pelota, correpelo centro e quando já s„ encontrava naárea é detido por um impedimento de Ara-ken. . .

Ha uma falta de Paço em Fried, próximo& área. Barlhô chuta e u mesmo Paço de-fende. Sáo decorridos 10 minutos de jogue Aníbal ainda não fez nenhuma defesa,pois os ataques do Sáo Puulu, apesar depersistirem, falham quando na área.

Os seus dianteiros chutam lóra ou porcima todas as bolas que recebem. Aos 12minutos de Jogo Orozimbo, entrega a Jun-queira, Este curta para a direita. Arman-djnho resvala no couro que vai ter aos pésde Luizinho. O extrema direita local sem,mais preâmbulos, com forte sem pulo marcao ponto do empate.

Os visitantes retrucam 3em demora, porémsem resultado pratico. O centro médio Paçoé chamado á atenção pelo juiz devido aoseu jogo violento, pois faü constantementefaltas. Aos 25 minutos de .ogo é que Anl-bai faz a sua primeira defesa de um chutede Fried. A linha do São Bento atua me-lhor que a sua adversaria, sendo Moreno,por diversas vezes, chamado intervir. Vai.demar põe em polvorosa a defesa contrariacom suas escapadas fulmina,ites. Por seulado Armandinho e Luizinho .. cada instanteestão frente a Anibal. Votorantim, que estaatuando bem, deataz a maio.ia dos ataques.

Aos 30 minutos de jogo os locais avançame Fried, depois de receber passe de. Jun-

queira, entrega a Luizinho que sem demoracom um chute firme marca o 2.» tento doSáo Paulo.

Os visitantes, vendo desenhar-se a derrota,atlram-se ao ataque com grande entusiasmo.Com ataques revezados até o final, terminao 1." tempo com a vantagem do São Paulo

por 2 a 1.'a.o TEMPO

A's 16,15, è iniciado o' 2.0 tempo pelo S.Paulo, que ataca pela'esquerda rechassan-do Votorantim, Anibal logo é chamado a in-tervlr apanhando tiro de Armandinho, Numataque do São Paulo Votorantim, comete to-

que na área perigosa, '

ao tentar deter Lul-zinho. Fried bate o tiro livre e marca oterceiro tento do Sãq Paulo. Depois dessetento o São Paulo controla o jogo atacandocom mais persistência, Mesquita ao tentar

puchar manda a escanteio. Vald*mar o perl-go da linha sambentlata consegue passar alinha media tricolor e quando só na área iachutar Barto, dá oportuna entrada mandandoa escanteio. O Sáo Bento que nos primeiros10 minutos atuara com indecisão firma-se no-vãmente levando a efeito varias e perigosasescapadas. Porém a zaga dos locais bem se-cundkda por Orozimbo desfaz os ataques con-trarlos. O arco de Moreno passa por duassituações deíiceis.

Bindo ao tentar cabecear completamentelivre poê por cima. Logo a seguir Caetanoe Barrllot entram na bola que cala, frente& meta de Moreno. Atrapalham-se mutua-mente e põem fora. Numa entrada contra oarco de Moreno, Caetano contunde-se abari-donando o campo. O juiz ordena um tiro* II-vre. dizendo que Barto havia tocado a'bolacom a mão. Ha protesto. No entretanto nadapodemos dizer sobre a legitimidade da faltapois do local em que nos encontrávamos nãopudemos ver. Votorantim bate o tiro livre «

Santos F. C. (2) xC. A. Juventus (1)

A partida que estes grêmios dieputiraju,teve a presencia-la reduzida assistência, nusentusiástica e barulhenta. E oe que se »b»-lançaram a Ir ao campo da A. A. S. Bento,onde se realizou o jogo, não perderam o seutempo, porquanto, lhes foi dado presenciarjogadas de classe, assim como os elementosIntegrantes de ambos os quadros s« erap»-garam com ardor, o que ás vezes chegava »ser fogosso, principalmente por pirte doscomponentes do Santos.

O Santos, confirmando sua atuaçio d« de-mingo passado, jogou uma otlma partlcU.que se nos afigura a melhor que disputoueste ano. Seus elementos, agiram com de-senvoltura, técnica e entusiasmo; chegandopor Tezes a empolgar, tâo matemáticos «ramseus passes, principalmente por parte dotrio atacante, que íol o compartimento demais valor do quadro,

Quanto ao Juventus, diremos somente queconfirmou "In totum" suas atuações anterlo-res e teria vencido se seu adversário nio sechamasse Santos T'. C. Com efeito. Tinha-sea Impressão, no primeiro tempo, que seushomens seriam os vencedores da pugna, tala mobilidade com que seus avantes ataco-vam. Nào passavam a defesa contraria. Dai-xavam-na atràa. Porém, ao se Iniciar o 2.0tempo, verificou-se que o Santos estava dis-posto a não se deixar vencer, o que-conse-gulu, a custo. Após a partida preliminar, queteve como vencedor o Juventus, pela conta-gem de 4 a 2, entram em campos os quadro*principais, assim constituídos:

SANTOS F. C: — Athlé, Meira e Amorlm;Agostinho, Floriano. e Alfredo; Vítor, Cama-r&o, Feitiço, Mario Seixas e Logu'.

¦ JUVENTUS: — José, Plola.e SegaJa; Joio-slnho, Brandão e Rafa; Vaslo, Nlco Orlando,Moaclr e Hercules.

Foi juiz da pugna o sr. Teofilo Ossos, queagiu regularmente. S. a. teve alguns; senòea,que não chegaram a prejudicar 3erlam*ntenenhum dos contendores. A salda cabe aoSantos, que inicia o prello as 15,22, indo logoseus atacantes a área contraria. Logu', Im-pedido, recebe passe 'de.Feitiço e marca umtento, que, no' entanto é anulado pelo.Juiz.Voltam novamente os Santlstas ao ataque,mas Vítor centra a .bola fora. O Juventusescala pela primeira vez, e consegue escan-teto, concedido por -Amorlm, .que' Vaslo cobrtfora. Inicio monótono; demonstrando os diari-tetros do Juventus, melhor disposição para *luta, apesar, do trio atacante santlsta, com-posto por Camarão,' Feitiço e Mario, .agirbem, e combinar melhor. Em carga do,San-tos, Feitiço.estendo ótimo passe a Logu', qufrecebe, mas chuta fora, O Juventus vai itataque e Moacir estende passe a Hercules

Este apanha a bola e chuta violentamenu.Athlé executa a defesa, mas deixa o couroescapar-lhe, relomando-o logo, enquanto caavantes juventines, fechavam sobre o "goal".

B'oi um momento de sensação. Em replici.o Santos faz chegar o couro á área do Ju-ventus, por duas vezes. Na ultima, Cama?:.''llvra-se de dois adversários e. executa o tirofinal; mas José pratica ótima defesa,. Ha.após, ações confusas no centro do campo,havendo diversas faltas dos elementos d«Santos. Na ultima falta, praticada por-AI-fredo, Brandão suspende otimamenle o cou-ro, enfrente as redes de Athlé. No entanto,Hercules,- precipitado, chuta ' violentamenupor cima, Em resposta, o Santos ataca porintermédio de Feitiço e Vítor, que combin;.fazendo o couro chegar até a área Juvenil-na. Vítor recebe por ultimo e atira, íazendo José o encaixe, sem grande perigo,

O Juventus, cheio de brios, replica, cs-leremente, passando com' grande rapidez 'defesa do' Santos. Quaiido se tinha a san-saçãu do tento ja feito, Athlé sái do arcoe afasta com"ò pé'!' Contudo 'o Jüvenlus.insiste no ataque, • controlando melhor o jo-go que seu adversário,

' Tiro de Hercule."perde-se por cima. Após uni escanteio conce-dido pelo Juventu3,' que nada resultou, oJuventus ataca decidida, fazendo Moacirchegar o couro a HercuIeB, A jogada paie-ce não oferecer'nenhum perigo. Mas o"que Hercules alcança a bola na "linha Mfundo. Firita Amorlm secamente,- e atir*violentamente. Athié defende, mas fa-io comInfelicidade, pois defende quando a bola jatinha passado > linha fatal;

Foi feito ass.m o 1.0' e unleo ten^d ifJuventus, ás 15,40. Os santístas

'reclamam

ligeiramente e; atinai, prossegue o • prello.que se torna violento,' por parte dos ele-

Continua na 7.a pag. cot.-1

O, senjjor ê *.«ltor habitual do'CORREIO DE S. PAULO" 1

Faça-nos um obséquio: '

Recomende.o; aos seus, amigos

A.