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Os effeitos do tufão foram lm- knediatos e os primeiros pedidos de (««corro chegaram aos Bombeiros fe á policia que não tiveram mãos n medir. Nos bairros do Combucy, Ypl- tanga, Penha, Casa Verde, Villa formosa e Alto da Lapa, princi- palmente, o vento derrubou casas e murros, ficando numerosas pes» Boas feridas, que foram colhidas n Inda em seus leitos pelos destro- ços dos desabamentos. RAIOS Ralos successlvos cahlram em iodas as dlrecções, produzindo lambem avultados damnos. Na avenid-a Celso Garcia, uma faisca cahin em plena via publi- ca, fulminando um animal que ti- rava uma carroça. FABRICAS DESTRUÍDAS Além das casas qne o furacão fez ruir, ficaram destruídas entre outras, a Tecelagem de Seda de Pedro Mikall, á rua dos Alpes, na esquina da Avenida do Estado, e nma typographia situada á rua Stephano. O vento chegou a arrancar por- tas de aço ondulado, carregando com arvores de tamanho respeita- vel! No Hospital da 2a Região, na Avenida Independência, o tufão arrancou os gigantescos arbustos qne o circumdam, emmaranhando- os por sobre os fios da Light, quc ficaram arrebentados. Uma casa fronteira a esse hos- pitai foi arrazada, ficando seus moradores feridos. O TRAFEGO INTERROMPIDO Os trilhos da Light e o leito das nias, cobertos por camadas de ge- Io que chegaram a alcançar 1 me- tro de altura em muitos logares, ficaram instransponiveis paraly- Bando o trafego geral durante va> rias horas. TODAS AS PLANTAÇÕES DESTRUÍDAS As chácaras, os jardins, arvores de ornamentação da cidade e ou- trás plantações foram inexorável- mente destridos pelo granizo c pelo vento, quo nada pouparam. OS FERIDOS A' hora de fecharmos esta edi- , (Conclue na 3.» pagina) SPtailo RUA LIBERO BADAKO'. 73 TELEPHONE: 2-2992 Propriedade da Empresa Paulista Jornalística Ltd. EN». TELEÍilt.: "CUKSPAULO* CAIXA POSTAL: 2749 ANNO IV PEDRO Director: FERRAZ DO AMARAL S. PAULO Quarta-feira, 11 de Setembro de 1935 Gerente: PAULO GOULART PENTEADO NUM. 1.001 Is finsinpsic . i i do Brasil Mais de tres miMes de contos em giro Navios italianos em águas gregas UMA ASSOCIAÇÃO FORMADA PARA FINS IL LÍCITOS, NÃO P6DE FUNCCIONAR NO BRASIL ? RIO, 11 (A. B.) Tendo o I lhadores e a organização política Partido Communista do Brasil, I doi proletariado em partido de pedido, novamente, registo, o Tri RIO, 11 (H.) Annuncia-se que o giro do nosso papel-mocda lindo a reis 3.225.686:488$000 con- Iara 3.181.811:843$000, montante da circulação em 31 de Junho ultimo. Verifica-se, portanto, que a cai- Xa de amortização emittiu dur-an- fe o mez de Agosto a quantia de 44.S74:040$00Q. Essa emissão oceorreu para at- tender o troco de notas da extin- eta Caixa de Amortização, que t<A no importe de 874:GiO$000 e 50.000 contos destinados á «vartel- ra de redescontos no Banco do Brasil. A emissão real foi de reis —, 44.37i:6-10$000 em virtude da inci pelo Banco do Brasil a titulo de resgate parcial da emissão de reis 400.000 contos, regulada pelo de* creto 21.717 de 10 de Agosto de 1032. O JULGAMENTO do recurso eleitoral do Estado do Rio RIO, 11 (A. B.) Na quarta-feira próxima será publicado no "Boletim Eleitoral" o parecer do procurador geral, no recurso eleito- rai do Estado do Rio. Assim sendo, entrará em julgamento esto rumoroso caso na ses- são de sexta-feira do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral. O pa- recer do procurador opina pela annullação dos votos em branco. ........,.,.„„„ w, ......„«„...........Ainda nesta semana, ficará definitivamente julgado o recurso tieração de 6.000 contos recolhidos | eleitoral do Estado do Rio. —- Tomou posse o directorio do P. 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O governo brasileiro convidou, na mesma oceasião, além do se- nador Marconi, o sr. Mclpicatli, secretario da Real Academia ãa Itália. O grande inventor, sua esposa o o sr. Melpicatti, embarcarão pc- «Ü Wl-'y\\ _Wa_w&%t* i mêmád bunal Superior indeferiu esse pe- dido, exarando o seguinte despa- cho: "Accordam os juizes do Tribu- nal Superior de Justiça Eleitoral, por maioria de votos, em recusar o registo do Partido Communis- tg, do Brasil; porquanto, a despei- to da alteração do artigo l.o dos seus estatutos, mantém confessa- damente os mesmos propósitos que determinaram e decisão an- terior desse Tribunal: "Tem por tim promover o entendimento e a acção internacional dos traba- classe para a conquista do poder e conseqüente transformação po- litica e econômica da sociedade communista", em "relações com todos os partidos communlstas de outros paizes e com a internado- nal Communista", fazendo ampla propaganda dos meios e proces- sos contrários á Constituição e âs leis do paiz, para afcting*i,r o seu flm com que se apresenta -subs- tancialmente como associação for- mada para fins illicitos. Tribunal Superior de Justiça Eleitoral, em 9 de outubro de 1534. (aa. Her- menegilâo. âe Barros, presidente; Eâuarâo Espinola, relator". A INGLATERRA nâo quer negócios na China 10 (H.) Segundo I caso do japão rejeitar essa pro- fornecidas por uma I posta, a Gran Bretanha offerece- MARCONI posta de elementos do corpo di- plomatico e membros das institui- ções sclentificas e culturaes, afim do receber, acompanhar e assistir o inventor Italiano. O directorio da Sé» presidido pelo deputado Elias Machado, no momento dc sua posse O directorio do Partido Consti- fcticionalista no districto da Sé, escolhido em renhido pleito no dia 1." deste mez, tomou posse hon- tem á noite, tendo sua mesa di- rectora tido a seguinte organisa- ção: presidente, deputado Elias Machado de Almeida; vice-presi- dente, João Pereira dos Santos; 1.* secretario, Pedro Caropreso; 2.° secretario, dr. José de Aguiar Pupo; 1.° thesoureiro Adalberto Ferreira, do Valle; 2.» íhesoureiro, dr. José Queiroz Guimarães c membros: Eurico Fonseca, Jayme Cabral Rangel, Luiz Zanoni, Mi- guel João Renzo, e dr. Ubaldo Franco Caiuby. Representando o directorio pro- Wsorio, cujo mandato terminou compulsoriamente com a eleição do directorio definitivo, presidiu a cerimonia o dr. Ubaldo Franco Caiuby, que deu posse aos novos directores* Em seguida foi proposto e una- nimeinente accelto se consignasse em acta um voto de louvor a to- dos os membros do directorio pas- sado, pela dedicação com que so íiíuveram durante ¦ toda a sua gestão.i O novo directorio da ela- borou seu regimento interno e tratou du varias questões de or- dem gerai para o districto. 0 sr. Justo Prieto ALMOÇOU HOJE COM O MINISTBO JUSTIÇA RIO, 11 (H.) o sr. Justo Prieto, ministro da Educação e Justiça do Paraguay, almoçou Hiotntem na resi- dencia do sr. Vicente Büo, ministro Justiça. Tomaram, fpamte nesse aJlm-ogo Bra. Armando do Salles Oliveira", go- vernador do Estado de S, Paulo, dr. Justo Past% Benitez, ministro pie- nipotenciarlo do Paraguay, dr. Raul Fernandes, 11-der da maioria da Cama- ra doa Decantados, e doutor Rodrigo Ootaivlo, wiinistro da Corte Suprema, Aposentado. O ministro da Educação « Justiça do Paraguay e sra. Justo Priíeto da- rfio, na sexta-feira, de ás 20 iho- ras, no hotel Gloria, oittia grande re- ccipção &9 altas aultorldadea *e perso- naaidades do nosso meio cultural e o sociedade •brasileira em retribuição ás gentilezas de flue elle e sua com- pa.n:heir*os da delegação cultural pa- raguaya têm sido objeóto mesta ca- pitai. A lingua Provençal PARIS, 11 (H.) Os membros do griupo Ijatinidade e "Feltbriges" (Escola Literária, constituída na Pro- vença para a conservação do proven- çal e dos differeates dialetos da Un- gua d'Oc) vindos de todos os cantos da P:oivença, celebraram em Avighon o cincoentenario da publicação da obra "Pilhas de Aivighon",' do poeta Theodore Aubanel. Assistirão hoje em Maillane ás fés- tas do IOS" anniversario do nascimen- to -de' Frederico Mistral. Uma grande anisaa campal, dançaa ]ocae3 e cantos provencaes caracterl- cam esoa gneunito. DAIRiEN. informações personalidade da administração da Estrada de Perro do Sul da Man- dchuria, a Inglaterra offereceu ao Japão os seus interesses nas ml- nas de carvão de Kailan e no por- to de Ching-WangTao por 120.COO.000 de libras esterlinas. No o monopólio das'ven<Jas do pro- dueto da bacia ulheira á Estrada de Ferro do Sul da Mandchurla. Ao que consta, esta noticia liga- se á próxima chegada á China do delegado do governo britãnnlco, sir Prederick Leith Ross. 100.000 VISITANTES na inauguração da Exposição Farroupilha PORTO ALEGRE, 11 (A. B.) Estão definitivamente ulti- mados os trabalhos para a inauguração da Exposição Farroupilha. Calcula-se em 100.000 visitantes chegados do interiot do Estado e de outros pontos do p-alz a massa que assistirá á festa do dia 20, sem contar com apopulação da capital. O governo do Estado ulti- mou também as providencias no sentido de dar hospedagem aos vi- sitantes da Exposição, assegurando a permanência no porto desta capital de 5 navios, onde numerosos turistas encontrarão hospeda- gem. Declarações do chefe do estado maior da Mari- nha da Grécia ATHENAS, 11 (H) 0 chefe do estado maior da Marinha grega declarou que a entrada dos navios de guerra italianos nos portos da Grécia» mesmo sem prévia autorização, está de conformidade com os regulamentos interna- cionaes, que permittem essa entrada em caso de tempestade ou de necessi- dade urgente de aprovi- sionamento. VETADO o projecto que regula o casa- mento religioso RIO, 11 (A. B.) O presi- dente da Republica negou sanecão ao projecto do lei que regula o casamento religioso, para os effei- tos civis. 0 dr. Benedicto Monte- negro na Academia Na- cional de Medicina RIO, 11 (H.) O professor Bene. dicto Montenegro, da Faculdade dfl Medicina de S. Paulo, que ae encon- tra aqui, tomará posse amanhã, at 21 horas, do lugar -de membro hono- rario da Aicademia Nacional do Medi» cina. Será recebido pelo acadêmico pro- 1 fessor Alfredo Monteiro. 0 desenvolvimento do ensino em S. Paulo Swxs Dentre os interessantes e suRestivos mappns estatísticos que a Bandeira Paulista de Alpha- betização organizou para figurarem no "stand" de S. Paulo na Exposição Farroupilha de Porto Ale- gre, destaca-se o quadro acima, que apresenta, de maneira eloqüente» a estatística das escolas primarias profissiones e secundarias no Estado de São PauK ':v'. ¦':..'¦:.-^'Jk-.?y/.-, íy^'::'y:::,'y-y:"y."y.y"-y'¦¦''¦' •'¦¦¦¦'..-..:¦> ¦¦'.:¦.-. ¦¦ a*' ... àJ : :y':y S< '--¦.¦'•', .>';.¦¦- ,* ;1*. iSxiwsM-i .1.lii;'- . ...' ... l^Út, *,.. 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Transcript of ææ,¦*¦¦!! I—., umerosas pessoas feridas em diversos...

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0 ingente trabalho dos Bombeiros, Assistênciae policia — A remoção do gelo que obstrue asmas está sendo feita activamente — Avultados

prejuízos — Outras notasPouco antes dias 4 horas de ho-

Je, a cidade foi abalada e seus mo-.l-adores despertados com o roncodistante, surdo e ameaçador detim temporal que se avizinhava.

Cdm effeito, pouco depois, desta-(liava um tremendo vendaval, comottSo ha memória nestes últimosjbempos em São Faulo.

O FURACÃO E O GRANIZOUm furacão varreu rapldamen-

te todos os bairros da cidadoacompanhado de abundante grani-«so, que ainda agora está sendo re-movido das ruas.

Os effeitos do tufão foram lm-knediatos e os primeiros pedidos de(««corro chegaram aos Bombeirosfe á policia que não tiveram mãosn medir.

Nos bairros do Combucy, Ypl-tanga, Penha, Casa Verde, Villaformosa e Alto da Lapa, princi-palmente, o vento derrubou casase murros, ficando numerosas pes»Boas feridas, que foram colhidasn Inda em seus leitos pelos destro-ços dos desabamentos.

RAIOSRalos successlvos cahlram em

iodas as dlrecções, produzindolambem avultados damnos.

Na avenid-a Celso Garcia, umafaisca cahin em plena via publi-ca, fulminando um animal que ti-rava uma carroça.

FABRICAS DESTRUÍDASAlém das casas qne o furacão

fez ruir, ficaram destruídas entreoutras, a Tecelagem de Seda dePedro Mikall, á rua dos Alpes, naesquina da Avenida do Estado, enma typographia situada á ruaStephano.

O vento chegou a arrancar por-tas de aço ondulado, carregandocom arvores de tamanho respeita-vel!

No Hospital da 2a Região, naAvenida Independência, o tufãoarrancou os gigantescos arbustosqne o circumdam, emmaranhando-os por sobre os fios da Light, qucficaram arrebentados.

Uma casa fronteira a esse hos-pitai foi arrazada, ficando seusmoradores feridos.O TRAFEGO INTERROMPIDO

Os trilhos da Light e o leito dasnias, cobertos por camadas de ge-Io que chegaram a alcançar 1 me-tro de altura em muitos logares,ficaram instransponiveis paraly-Bando o trafego geral durante va>rias horas.

TODAS AS PLANTAÇÕESDESTRUÍDAS

As chácaras, os jardins, arvoresde ornamentação da cidade e ou-trás plantações foram inexorável-mente destridos pelo granizo c pelovento, quo nada pouparam.

OS FERIDOSA' hora de fecharmos esta edi-

, (Conclue na 3.» pagina)

SPtailoRUA LIBERO BADAKO'. 73

TELEPHONE: 2-2992Propriedade da Empresa Paulista Jornalística Ltd. EN». TELEÍilt.: "CUKSPAULO*

CAIXA POSTAL: — 2749

ANNO IV PEDRODirector:

FERRAZ DO AMARAL S. PAULO — Quarta-feira, 11 de Setembro de 1935 Gerente:PAULO GOULART PENTEADO NUM. 1.001

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do BrasilMais de tres miMes de contos em giro

Navios italianos em águas gregas

UMA ASSOCIAÇÃO FORMADA PARA FINS IL LÍCITOS, NÃO P6DE FUNCCIONAR NO BRASIL? RIO, 11 (A. B.) — Tendo o I lhadores e a organização política

Partido Communista do Brasil, I doi proletariado em partido de

pedido, novamente, registo, o Tri

RIO, 11 (H.) — Annuncia-seque o giro do nosso papel-mocdalindo a reis 3.225.686:488$000 con-Iara 3.181.811:843$000, montante dacirculação em 31 de Junho ultimo.

Verifica-se, portanto, que a cai-Xa de amortização emittiu dur-an-fe o mez de Agosto a quantia de44.S74:040$00Q.

Essa emissão oceorreu para at-tender o troco de notas da extin-eta Caixa de Amortização, quet<A no importe de 874:GiO$000 e50.000 contos destinados á «vartel-ra de redescontos no Banco doBrasil.

A emissão real foi de reis —,44.37i:6-10$000 em virtude da inci

pelo Banco do Brasil a titulo deresgate parcial da emissão de reis400.000 contos, regulada pelo de*creto 21.717 de 10 de Agosto de1032.

O JULGAMENTOdo recurso eleitoral do Estado do Rio

RIO, 11 (A. B.) — Na quarta-feira próxima será publicado no"Boletim Eleitoral" o parecer do procurador geral, no recurso eleito-rai do Estado do Rio.

Assim sendo, entrará em julgamento esto rumoroso caso na ses-são de sexta-feira do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral. O pa-recer do procurador opina pela annullação dos votos em branco.

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Tomou posse o directorio do P. C na Sé

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O Itamaraty já está tomandoas necessárias providencias parauma recepção condigna. Vae serorganisada uma commissao com-

chegará ao Rio no dia 24 do correnteRIO, 11 (A. B.) — A visita do

inventor italiano Guglielmo Mar-coni, ao Brasil, está sendo aguar-dada com curiosidade.

O senador Marconi visita oBrasil, a convite do governo bra-silelro. Esse convite, feito por ln-termedio do ministério das Rela-ções Exteriores, foi transmlttidoao senador Marconi por lnterme-dio do encarregado interino doanegócios do Brasil, em Roma, sr.José Roberto de Macedo Soares.

O governo brasileiro convidou,na mesma oceasião, além do se-nador Marconi, o sr. Mclpicatli,secretario da Real Academia ãaItália.

O grande inventor, sua esposao o sr. Melpicatti, embarcarão pc-

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mêmád

bunal Superior indeferiu esse pe-dido, exarando o seguinte despa-cho:"Accordam os juizes do Tribu-nal Superior de Justiça Eleitoral,por maioria de votos, em recusaro registo do Partido Communis-tg, do Brasil; porquanto, a despei-to da alteração do artigo l.o dosseus estatutos, mantém confessa-damente os mesmos propósitosque determinaram e decisão an-terior desse Tribunal: "Tem portim promover o entendimento ea acção internacional dos traba-

classe para a conquista do podere conseqüente transformação po-litica e econômica da sociedadecommunista", em "relações comtodos os partidos communlstas deoutros paizes e com a internado-nal Communista", fazendo amplapropaganda dos meios e proces-sos contrários á Constituição e âsleis do paiz, para afcting*i,r o seuflm com que se apresenta -subs-tancialmente como associação for-mada para fins illicitos. TribunalSuperior de Justiça Eleitoral, em9 de outubro de 1534. (aa. Her-menegilâo. âe Barros, presidente;Eâuarâo Espinola, relator".

A INGLATERRAnâo quer negócios na China

10 (H.) — Segundo I caso do japão rejeitar essa pro-fornecidas por uma I posta, a Gran Bretanha offerece-

MARCONI

posta de elementos do corpo di-plomatico e membros das institui-ções sclentificas e culturaes, afimdo receber, acompanhar e assistiro inventor Italiano.

O directorio da Sé» presidido pelo deputado Elias Machado, no momento dc sua posseO directorio do Partido Consti-

fcticionalista no districto da Sé,escolhido em renhido pleito no dia1." deste mez, tomou posse hon-tem á noite, tendo sua mesa di-rectora tido a seguinte organisa-ção: presidente, deputado EliasMachado de Almeida; vice-presi-dente, João Pereira dos Santos;1.* secretario, Pedro Caropreso;2.° secretario, dr. José de AguiarPupo; 1.° thesoureiro AdalbertoFerreira, do Valle; 2.» íhesoureiro,

dr. José Queiroz Guimarães cmembros: Eurico Fonseca, JaymeCabral Rangel, Luiz Zanoni, Mi-guel João Renzo, e dr. UbaldoFranco Caiuby.

Representando o directorio pro-Wsorio, cujo mandato terminoucompulsoriamente com a eleiçãodo directorio definitivo, presidiu acerimonia o dr. Ubaldo FrancoCaiuby, que deu posse aos novosdirectores*

Em seguida foi proposto e una-nimeinente accelto se consignasseem acta um voto de louvor a to-dos os membros do directorio pas-sado, pela dedicação com que soíiíuveram durante ¦ toda a suagestão. i

O novo directorio da Sé já ela-borou seu regimento interno etratou du varias questões de or-dem gerai para o districto.

0 sr. Justo PrietoALMOÇOU HOJE COM O MINISTBO

JUSTIÇARIO, 11 (H.) — o sr. Justo Prieto,

ministro da Educação e Justiça doParaguay, almoçou Hiotntem na resi-dencia do sr. Vicente Büo, ministroJustiça.

Tomaram, fpamte nesse aJlm-ogo o»Bra. Armando do Salles Oliveira", go-vernador do Estado de S, Paulo, dr.Justo Past% Benitez, ministro pie-nipotenciarlo do Paraguay, dr. RaulFernandes, 11-der da maioria da Cama-ra doa Decantados, e doutor RodrigoOotaivlo, wiinistro da Corte Suprema,Aposentado.

O ministro da Educação « Justiçado Paraguay e sra. Justo Priíeto da-rfio, na sexta-feira, de lé ás 20 iho-ras, no hotel Gloria, oittia grande re-ccipção &9 altas aultorldadea *e perso-naaidades do nosso meio cultural eo sociedade •brasileira em retribuiçãoás gentilezas de flue elle e sua com-pa.n:heir*os da delegação cultural pa-raguaya têm sido objeóto mesta ca-pitai.

A lingua ProvençalPARIS, 11 (H.) — Os membros

do griupo Ijatinidade e "Feltbriges"(Escola Literária, constituída na Pro-vença para a conservação do proven-çal e dos differeates dialetos da Un-gua d'Oc) vindos de todos os cantosda P:oivença, celebraram em Avighono cincoentenario da publicação daobra "Pilhas de Aivighon",' do poetaTheodore Aubanel.

Assistirão hoje em Maillane ás fés-tas do IOS" anniversario do nascimen-to -de' Frederico Mistral.

Uma grande anisaa campal, dançaa]ocae3 e cantos provencaes caracterl-cam esoa gneunito.

DAIRiEN.informaçõespersonalidade da administração daEstrada de Perro do Sul da Man-dchuria, a Inglaterra offereceu aoJapão os seus interesses nas ml-nas de carvão de Kailan e no por-to de Ching-WangTao por 120.COO.000 de libras esterlinas. No

rá o monopólio das'ven<Jas do pro-dueto da bacia ulheira á Estradade Ferro do Sul da Mandchurla.

Ao que consta, esta noticia liga-se á próxima chegada á China dodelegado do governo britãnnlco,sir Prederick Leith Ross.

100.000 VISITANTESna inauguração da Exposição Farroupilha

PORTO ALEGRE, 11 (A. B.) — Estão definitivamente ulti-mados os trabalhos para a inauguração da Exposição Farroupilha.Calcula-se em 100.000 visitantes chegados do interiot do Estado ede outros pontos do p-alz a massa que assistirá á festa do dia 20,sem contar com apopulação da capital. O governo do Estado ulti-mou também as providencias no sentido de dar hospedagem aos vi-sitantes da Exposição, assegurando a permanência no porto destacapital de 5 navios, onde numerosos turistas encontrarão hospeda-gem.

Declarações do chefe doestado maior da Mari-

nha da GréciaATHENAS, 11 (H) —

0 chefe do estado maiorda Marinha grega declarouque a entrada dos naviosde guerra italianos nosportos da Grécia» mesmosem prévia autorização,está de conformidade comos regulamentos interna-cionaes, que permittemessa entrada em caso detempestade ou de necessi-dade urgente de aprovi-sionamento.

VETADOo projecto que regula o casa-

mento religiosoRIO, 11 (A. B.) — O presi-

dente da Republica negou sanecãoao projecto do lei que regula ocasamento religioso, para os effei-tos civis.

0 dr. Benedicto Monte-negro na Academia Na-

cional de MedicinaRIO, 11 (H.) — O professor Bene.

dicto Montenegro, da Faculdade dflMedicina de S. Paulo, que ae encon-tra aqui, tomará posse amanhã, at21 horas, do lugar -de membro hono-rario da Aicademia Nacional do Medi»cina.

Será recebido pelo acadêmico pro-1 fessor Alfredo Monteiro.

0 desenvolvimento do ensino em S. Paulo

Swxs

Dentre os interessantes e suRestivos mappns estatísticos que a Bandeira Paulista de Alpha-betização organizou para figurarem no "stand" de S. Paulo na Exposição Farroupilha de Porto Ale-gre, destaca-se o quadro acima, que apresenta, de maneira eloqüente» a estatística das escolas primariasprofissiones e secundarias no Estado de São PauK

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S.Pau o e o cheEscrevemos, ha di,as, que São Paulo se identificou, ha dois an-

nos, com o Chefe du Nação, que acontece ser o sr. Getulio Vargas.Nüo concorda comnosco um "observador perrepista". Entendo quo o

povo paulista é inimigo pessoal do presidente da Republica...A discordância do "observador" não vale dois caracóes. E' uma

opinião pessoal, que nfio faz lei de espécie alguma. Pense o que pen-sar. diga o que disser, a verdade histórica é uma sô. patente e in-sophtsmavei aos olhos do todos: — São Paulo. b»a dois annos. se vem

identificando com n situação governante, presidida impessoalmente

pelo sr. Getulio Vargas. E não sô o facto. o grande facto destes ul-limos tempos. E* tambem a gloria da cultum e da civilisação de um

grando povo, que, havia já muito, ultrapassara, em senso moral e

politico os antigos dominadores, em bôa hora expurgado» do poder.De facto, ha mais de dois annos, São Paulo em peso concordara

em reconhecer a auctoridade do Chefo da Nação, a esse tempo ver-dádeiro dlctador e dictador victorioso sobre todos nós. Não fizeramexcepção os depostos olygarchas. Deram o seu assentimento a esse

passo d»a maior significação moral. CoUaboraram nello. Assignaramcompromissos. Ractificaram-nos em documentos reconhecedores daimpessoalidade dos primeiros actos. para comnosco, do poder, queacontecia ser presidido, como agora, pelo sr. Getulio Vargas. Não

tem outro sentido uma famosíi carta do sr. João Sampaio, aprecian*do o pleito do 1.° de Maio e os seus resultados.

O reconhecimento da auctoridade do Chefe da Nação começara,aliás, no próprio dia desse pleito, em 1933, a que compareceram tam-bem os pérrepistas. As negociações cm torno d» Intervcntorla civile paulista significavam já muito mais: — admlttia-se no Chefo daNação, não só a possibilidade, mas a probabilidade do uma condueteimpessoal, superior o recta, susceptível do merecer confiança, nãoobstante fosse esse mesmo Chefe da Nação o sr. Getulio Vargas, ain-d*, dlctador. E' o sentido irrecusável da carta do referido cx-olygar-

-cha.A seguir, foram apresentados os nomes para a Intervcntorla e

escolhido e nomeado foi o sr. dr. Armando de Salles Oliveira. Du-rante cerca de sessenta dias, agindo á falsa fé, conspiraram os per-«pistas junto do general Waldomlro Lima, primeiro e do generalDaltro Filho, depois. Ninguém ignora o que isso foi: — o perrepis*mo fazia toda a força para que a situação parecesse de deslealdadedo sr. Getulio Vargas... Mas o sr. Getulio Vargas - o seu a seudono!'— foi irreprehensivelmente leal, não só nessa emergência,como até hoje..

Empossado o eminente sr. dr. Armando de Salles Olivehya, rc*unida a Constituinte, xestituidos os exilados & Pátria, revogado obanimento dos olygarchas de 30, normalmente se processaram os tra-balhos constituintes, aliás, não sem multes attribulaçôes. Entre csttas, foram das maiores as explorações secretas do perreplsmo ao ml*litarismo e as ostensivas á odiosidade das massas, neste Estado. Fal-sa fé e falsa fé dos pérrepistas, sempre!

Afinal, acabaram merecidamente repudiados pelo poder conscien*te que governava São Paulo, ao qual pouco se lhe dava do persona-lidades quo assim procediam. Só dessa fôrma, deixou o perrepismode se identificar com algo senão comsigo mesmo... Só assim tam*bem, se tornou possível a obra Immensa da ãemocratisação do Bra*sil. levada a cabo, lnflexivelmento, em pouco mais de um anno.Com ella São Paulo, que fez de sua força, está perfeitamente iden-tificado, com honra e com gloria. Não renegará, jamais, o graudefeito do cultura e civilisação, em que foi "magna para".

E, se é preciso, em cerimonia protocolar, personificar o grandefeito, a grandiosa obra, em toda <a sua impessoalidade, em alguém eesse alguém ê o mesmo Chefe da Nação, que acontece ser o sr. Ge*

lIdIíó Vargas, agora, como ha dois annos, assim seja. E' de Justiçaestrict«a: — são duas lealdade» que se entestam, dignamente, entro

- os extremos do vinte e quatro mezes, em que nenhuma fraquejoupara com a outra.

Realmente, São Paulo está identificado com a democracia queo sr. Getulio Vargas, com a sua ajuda, creou e a que preside. Nemporisso, comtudo, é menos impessoal a grande obra, que fica.

¦¦¦I..-.I.I.» ____________£*'''' -..-.II-,»-.-—- .M.»l.«.»—| ,.,.,--..¦. H.»l 'I- _-|j .., . .... .,!._ -. I

CORREIO DE S. PAULO — Quarta-feira, 11 de SetemVo de1935

ciaes(Espccinl pura o "Corrido de S. Paulo") ANDRÉ' GERMAIN

IIPAUL BONCOUR

A carreira e a figura dc Paul Boncour tem qual-quer coisa de estranho. O rosto fino, os cabelloscompridos que parecem ser tratados com pó do ar-roz, a sua cortezia e cultura fazem lembrar um mar-quez do século XVni. Elle mesmo esta convencidode assemelhar-se a Robespierre, mas como é Incapazde esposar a gulllotina, no máximo, teria sido ça-paz de figurar como amante de Marie Antoniette.O maior paradoxo encontramos no faoto, de ser es-se "marquez" do século XVIII ó soclal-democrata

Em outubro de 1932 chegou o momento critico.Quando falei ao nosso ministro de Guerra, PaulBoncour, esperei que estivesse sobrecarregado de cl-fras e de argumentos téchnicos. Infelizmente cn-cc-ntrei-o apenas com "vento rhetorico" que já de-cennios antes encheu e fez ferver a alma do seumestre o modelo, do famoso tribuno do povo JfanJaurés. A única coisa que Paul Boncour, soube dl-aer, foram phrases e formulas ocas: "O que é de

I Importância é isso de crear as milícias nacionaes naVamos ver por que Boncour se tomou

democrata, como o fizeram anteriormente Millerande Brland: somente para ganhar importância e pa-ra tornar-se prestigiado. Mas logo que acreditouestar maduro para a poltrona de um ministro, comuma volta elegante deu as costas ao partido.

Como soclal-democrata, o sr. Paul Boncour ti-nha duas profissões: a de deputado e a de advog'a-do. Ambas se apoiam mutuamente. O advogadoPaul Boncour ganhou, honestamente, sommas enor-mes. Sua especialidade, tambem bastante estra-nha para um social-democrata convencido, foi a deser advogado de reis. Diversos reinos escolheram-nocomo seu representante, como por exemplo a Yugos-lavia e a Rumania (diz-se que trabalhou muito pa-ra preparar a volta do rei Carol). Alem disso, nu-merosos pequenos principados encarregaram-no uaadvocacia dos seus mandatos.

Desde o anno de 1928, o sr. Paul Boncour aes-empenha um papel multo especial na politica aaFrança. Foi varias vezes ministro, nos annos ae1932 e 1933 quasi permanentemente. Primeiro, mi-nistro da Guerra, depois do Exterior.

Justamente porque esse homem íoi ministronum período de tempo muito critico para a Françae a Allemanha, tornou-se funesto.. Esse ministrodas pastas mais importantes numa época, na qual,como nos annos de 1932 e de 1933 as maiores dif-fleuldads existentes entre esses paizes, especiaimen-te o problema militar ainda podiam ser resolvidosde modo relativamente íacil. Todavia, para obterIsso, era necessário ter duas qualidades, que o ml-nistro nunca possuiu: enoi^ia e objectividade abso-luta.

Quando lhe falei em outubro de 1932, em Ge-nebra, sobre esses problemas, fiquei assustado. Jádurante dois'annos inteiros senti, que sempre esta-va augmentondo de importância o problema da si-tu ação militar ma Allemanha. Para evitar a grandedecepção no meu paiz e para obter uma ordem du-radoura na Europa, foi o meu desejo, que se prepa-rasse por meio de negociações enérgica» c exactasum novo convênio internacional militar, o qualcorresponderia aos interesses ("as differentes na-ções.

LA BELLE JULIETTENeste melancólico "afternoon"

de fim de "seasson", a cidade seenvolve suavemente em seus man-tos de gelada e alva neblina

etn sua sede social á rua Libero Bi»darf», 33, sobrado, o qual terá Inicieas 15 horas prolongando-se até a» 18com o concurso do "Jazz Bandelrante'

TKKr.SVrCIIOBE CLUBEContinuam bastante animado» ou

tarrlP* nwim mio Jlúle- I preparativos para o vesperal dansant-laraes assim, que y.»«e _ » » „-„_nav.h(>r„ c Ube" afie™™*-..

social-1 allemanha". Uma phrase de sentido duplo, perigosa, mas uma phrase lisongeira a democracia e agra-davel a um ministro que a encontrou no livro deJaúres "L* Armée nouvelle". Compreendi que nãoaconteceria nada. Compreendi que a França, éter-namente protestando, iria esperar o momento daAllemanha levar o.problema á solução por iniciatl-va própria, de tal maneira que a França ticharianisso uma offensa, de maneira que a confiança mu-tua entre ambas as nações iria soffrer um forte^alo. ;v

Finalmente, Paul Boncour, no fun de 1933,comprometteu-se no escândalo de Stavisky. Incon-slíleradamente, como sempre, até o ultimo momen-to encarregou os seus escriptorio de escrever recom-mendações para o "scroc" judeu d«a Ukrania, queem Paris tinha chegado a ser um grande impostor.No mez de outubr0 de 1933, tres mezes antes dopiocesso contra Stavisky, o ministro Paul Boncouroffereceu a um amigo intimo um posto de impor-bancia na directoria de uma das empresas de Stva-vlPky. Elle mesmo estava, ligado de tempos muitoremotos intimamente á bonita mme. Stavisky.

Depois de fevereiro de 1934, o ex-ministro foialvo de ataques permanentes. As aceusações dosoradores nacionalistas e a fúria cio povo dirigiram-s? especialmente contra elle. A juventude tinha opíano de surral-o c de cortal-lhe o cabello comprl-dc. O sr. Paul Boncour não tinha mals a coragemde sahir da casa que estava sob a vigilância espe-ciai da policia.

Mas, de maneira semelhante á de Daladier, ui-tlmamente reapparece Oa publicidade. Parece quea sua ambição é muito mais immédiata do que ado ex-ministro-pvosidente Daladier. Dizem que foielle, que soube impedir Lavai em formar um minis-terio da unidade nacional. Ha mesmo muitos es-pertos que affirmam que no caso da queda do ml-nisterio Lavai, a vez de formar o gabinete n. 100da terceira Republica, caberia, a Paul Boncour. Nãoé malicioso, nem deshonesto, nem ignorante. Assua intenções não são «s peores. Sonha com a pazInternacional, mesmo talvez com a paz interna en-tre os partidos. Mas, será possível que tal homemnuma época tão dura seja capaz de decidir e dedirigir qualquer coisa?

Na Assembléa Legislativaj ii ¦ ¦ -1 —*

Foram discutidos os projedos de Assistência Hospita-lar e o problema immigratorio

Gcmmeniavics!.j 0 caso da A. J. C.

Despertou o maior interesse aresolução do Tribunal RegionalEleitoral, negando á AssociaçãoJornalística Catholica direito deyoto na eleição de deputado da

..imprensa.Toda a gente suppunha que o

egrégio Tribunal se limitaria aoexame das formalidades externasdaa credenciaes do dfclegado-elei-tor. Era, decerto, um residuo da"jurisprudência" eleitoral perre-pista que permanecia no espiritopublico...'','¦''. Com multa razão, porém, a col-lenda corte entrou a fundo naapreciação dos próprios elementosconstitutivos da aggremiação eencontrou base para desconhecer-lho caracter classista.

• Não nos cabe senão .acatar adecisão da Justiça em sua sabe-

,.doria. Entretanto, ponderaremosque os jornalistas de São Paulo

¦ não possuem nenhuma associaçãoexclusivamente de classe. Nãoatinamos, pois, com a soluçãoprovável do caso, em bôa justiça,já que para elle não houve ins-trucções especiaes, que previssem

. miscelaneas associativas como aA. P. I., em que se tornou pos-eivei á derrota dos verdadeirosjornalistas dos grandes jornaes,•pela chusma de intrusos não qua-lificados, a serviço de um certovespertino.,

Gaveta desapateiro

Ninguém Ignora o que é o ves-'..'.pertlno perrepista: •— uma gave-

ta de sapateiro, em que se aco-lhem todas as incongruências. As

' mals escandalosas contradicções,que "hurlent de se trouver ensem-ble", alli se accommodam comonum r elo de Abrahão... Bo jor-Uai não se dá por achado.

E' sabido que, para esse vesper-tino, como para o perrepismo emgeral, nada vale a Justiça Eleito-ral, por um e por outro cobertade boldões e de infâmias de fazercorar um frade de pedra. Aindaagora, certo "observador" náo sepeja de teutar uma alluaão vipe-rina ao facto do ex-presidente doTribunal Regional Eleitoral ser osecretario da Justiça do actualgoverno.

Pois, bem. Esquecido dessa at-citude constante, com o maioidesprezo por seus leitores, o cas-periano vespertino reconheceuhontem, sem o perceber, que exis*te no Brasil uma Justiça Eleito-ral merecedora de fé. A respeitoda política mattogrossense, escre-veu hontem o seguinte:"... vencendo em mals de umsector e em mais de uma instan-cia, como se viu ainda ha poucono Superior Tribunal Eleitoral,onde o recurso Interposto pelosgovernlstas para que se adiassemas eleições de governador foi una-nlmemente denegado — eis quo aopposição em Matto Grosso con-segue triumphar sobre seus ad-versarios, inferiores em numero,mas Incomparavelmente mals tor-tes, etc. Dispondo da machina go-vernamental, os amigos do sr. Ge-tullo Vargas tudo fizeram paraesmagar os opposlcionistas. Empura perda".

Leram? Os governlstas tudofiezram. Mas o Tribunal foi itn-placavel na distribuição da Justt-ça. "Em pura perda". Mandadoproceder á eleição lmmedlatamen-te •— "eis que a opposição emMatto Grosso consegue trlum-phar sobre seus adversários"..,

De quem o mérito?Evidentemente, da Justiça Elei-

toral. Esta, porém, não existiria,se fossem pérrepistas os homense o regimen. Para que um Trl-bunal politico assim proceda, con-

I trarlando o governo e consentindo

Sob a presidência do sr. LaerteAssumpção, os trabalhos de hon-tem da Assembléa Legislativa fo-ram abertos ás 14 e meia horas,estando presentes 32 deputados.

Na hora dedicada ao expedlen-te, foram lidas informações sobreas obras de reformas no Palácio dosCampos Elyseos. e a vigilância po-licial pelos telephones.

OS ORADORESO primeiro deputado inscripto

para falar era o sr, Miguel Cou-Unho que discorreu sobre o proble-ma hospitalar no Estado, defen-dendo um projecto de lei que visaa creação dos Serviços de Spccor-ros de Urgência na nossa Capital.

O sr. Miguel Coutinho falou du-rante cerca de meia hora. abor-dando as diversas faces desse an-gustioso problema, mormente nasregiões ruraes, onde a falta de as-sistencla adequada faz annualmen-te centenas e centenas de victimas.Nessas regiões longiquas, Impera ocurandeirlsmo. que aliado á igno-rancia dos sertanejos, torna-se ver-dadeira calamidade publica.

O orador é aparteado pelo sr.Dante Delmanto. que informa áAssembléa sobre a creação da, San-ta Casa de Presidente Prudente, prestes a ser inaugurada, e que virásanar, em parte, aquelle problema.

O sr. Miguel Coutinho continuaa tecer suas considerações, abor-dando a falta de assistência " aosdoentes de impaludismo e vermi-noses e á maternidade. Refere-se áexistência de um igrande prédioedificado para quartel em Presiden-te Wenceslau e que até agora naofoi oceupado, o qual poderia serfacilmente transformado em hos-pitai que muito auxiliaria os po-deres públicos na debellação da-quelle mal.

O sr. Miguel Coutinho, que foiaparteado pela sra. Maria TherezaNougueira de Azevedo e pelo sr.Motta Filho, terminou a sua ora-ção sob uma salva de palmas.

O segundo e ultimo orador do diafoi o sr. Ellis Junior que defendeuo seu projecto lei autorizando á

em circumstancias taes que resul-tam favoráveis á opposição, épreciso, é claro, que esse governoo tenha organisado á perfeição e,Impessoalmente, o prestigie con-tra os seus próprios interesses im-mediatos. E a conclusão se im-põe: — do Tribunal o.mérito re-verte ao próprio governo. E' o-jue toda a gente vê.

Na sua lnconsequencla Incrível,só o não vê o vespertino da ca-lumnia e, nesse mesmo artigo, di-rlge aos governantes todos osapodos da molecagem, que, alias,não os attlngem.

Semelhante leviandade só pódcter ura nome — falta de ver...niz. E pensar que semelhante mo-leque tem a petulância de preten-der, com artes e manhas inconfes-saveis, mandar para a Assem-bléa um representante da im-prensai

abertura de um credito de. 15 milcontos de réis para occorrer comas despezas deccorrentes da hn-migração.

Durante toda a sua oração, queoecupou mais de hora e meia o sr.Ellis Junior foi incessantementeaparteado pelo srs. Motta Füho,Francisco Vieira e outros deputa-dos.

A ORDEM DO DIADa ordem do dia constaram os

seguintes trabalhos:l.o) — Discusão do parecer 14,

da Commissao Especial sobre a re-presentacão dos peritos judiciaesdo foro da Capital — Approvado.

2.°) — Dicussão única do Roque-rimento n.o 33, de 1935 com o Pa-recer n.o 17 da Commissao Espe-ciai — Approvado.

3.°) —- segunda discussão do Pro-jecto de lei n.o 8, de 1935 autori-zando o Poder Executivo a adqul-rir por doação, um terreno na ci-dade de Guará — Approvado.

4,o) __ primeira discussão doProjecto de Lei n.o 5. de 1935, cre-ando o Serviço de Soccorro de Ur-gencia e extinguindo o de Assis-tencia Policial, juntamente com oParecer n.o 10, da Commissao deConstituição e Justiça — Approva-da. «

5.0) — primeira discussão doProjecto de Lei n.o 25. de 1935, so-bre o arrendamento da Estrada deFerr0 Noroeste do Brasil e a cons-tituição da Rede .de Viação Paulis-ta — Encaminhado a Commissaode Justiça, com.prejuízo da dis-cussão.

6.°) — Primeira discussão doProjecto de Léi n.o 28, de 1935,isentando de impostos as competi-ções esportivas — Encaminhado aCommissao de Justiça, com prejui-zo da discussão.

7.°) — Primeira discussão doProjecto de Lei n.o 29. de 1935, so-bre montepio a viuva e herdeirosdo dr, José Bonifácio de AlmeidaSalles —* Approvado.

8.o) _ primeira discussão doProjecto de Lei n.o 30, de 1935, dis-pondo sobre a divisão dos contri-buintes em grupo para o effeito daarrecadação de accordo com o de-creto n.o 6.887, de 27 de dezembrode 1934 — Approvado.

9.°) —• Primeira discussão doPro.1ecto.de Lei n.o 31. de 1935,elevando para cinco kilos o pesodos volumes de amostras de cafécom isenção de taxas. —. Approva-do.

Visitantes argentinosna Prefeitura

Estiveram hontem & tarde na Pre-feitura Municipal, em visita ao sr.Fábio da Silva Prado, os srs. JulioB*. Picarei o Carlos R. Troncoso,respectivamente Secretario Geral eGerente da Cruz Vermelha da Argon-tina; drs. Josó C. Castells, Governa-dor do Chaco; dr. Roberto Repetto,Professor da Faculdade de Medecinado Bueno Aires; dr. Guilherme J.Delfino e senhora © dr. Enrique Gari-no, delegados argentinos junto á IIIConferência Paii-Americana da CruzVermelha a realizar-se no Rio de Janeiro no corrente mez.

Partido Constitucio-nalista

DIRECTORIO DE CAMPINASDestacamos do nosso noticiai-lo de

Campinas a seguinte informação:"CAMPINAS, 11 (Da succursal) —O direotorlo do Partido Constitucio-nalista local acaba de resolver satisfa-ctorlamente o "impasse" em que so en-contrava ultimamente. Assim é que opresidente do Direotorlo, — illustre dr.Penido Bunnter, num gesto que teimd!z da clareza das normas constitucio-nalls.tas, enviou á ala dissidente, umofficio sollcitando-lhe suggestões parao accordo definitivo, ao tempo quo se-aistava a applicação de penalidadesque se «pretendia Impor aos srs. drs.Paulo Pupo e Dullio Pompêo.DEPARTAMENTO UNIVERSITÁRIO

Afim de oleger-so definitivamente oDireclorio do Departamento Univer-sltarlo do Partido Constitucionalista,deliberou-sc reallsarem as eleições re-feridas no dia 12, quinta-feira próxima.

Era emta Recamier, recostaãa na "chatse-long» ão seus "boudoir" jorraão de setim branco, no seu pala-cio em Paris recebia a FranciscoRenaé Chateaubriand e com ellese entretinha em longos e docescolloquios...

Pouco a pouco, o pequeno sa-tâose enchia dc vultos: era madamede Stael, decíâida, a todo custo afazer concorrência a todos os pa-pagaios da Martinica; era o tão"well manered" Benjamin Cons-tant, revendo, mentalmente, asprovas typographicas de "Aãol-phe"; eram as eternamente "ma-ewestianas" madames de Tallieue Hamelín, preoccupaáissímas como respectivo "mak-up"'; era a de-licaâa princeza Eugenia de Bona-parte; era o fiei coronel Moreau;era o romântico príncipe LucienBonaparte; era o gordo e sempreoptimísta Brillat-Savarin; era osensível príncipe Augusto da Prus.sia...

Agora, nada mais festa daquellelongínquo tempo. E, por isso, nes-ta fria e melancólica tarde, osvidros das janellas de todas ascasas choram, suave e silenciosa-mente, lagrimas ãe sauâaãe..."Une larmê pour la belle Julie-íe"...

ALMIRO ROLMESANNIVBnSAllIOS

FAZEM ANNOS HOJE;a menina Alda l*ílha do er#, 5,

Bittencourt Rodrigues;a menina Nalr, filhai do or.

Cândido do Mello Antunes;o menino Euclydes, filho do

sr. Euclydes Valente;a senhorita lbei-6, filha do asr.

Antonio P. de Andrade;a sra. d. Julieta GIr-audon

do Nascimento viuva do dr. Vir-friUo do Nascimento;

n. sra.. d. Dorlnha AlvaresVallim, esposa do sr. JoaquimVallim;a sra. d. Sylvia de Barrostlohoa, -esposa do dr. AntonioUchoa;

o sr. França Pereira, com-merclante;

—o dr. Lourlval Ober-loender,Inspector do Ensino Commorclnl;

o sr. Manuel Bobilho, com-morciante nesta praça. _

O er. Almir Marinho de Car-valho.

NASCIMENTONasceu nesta Cáptltal a palante

menina Eglantlna fMha do s-r. B.Pinto da Costa o do sua esposa,d. Yolanda Conti de Costa.

NOIVADOSSão noivos, nesta capital, o sr.

Matheus Vasconcellos. do altocommercio desta oraça e a senho-rlta Yolanda Gomes, filha do st.Antônio Gomes e de d. BalblnaGomes.

NUPCIA9Realizou-se nesta Capital o e-rt-

lace matrimonial da senhoritaNalr da Silva, filha do sr- Marcosda Silva ô de d. Maria da Sfya.com o sr. Antonio Gouvêa Filho,filho do sr. Antônio Gouvêa e ded. Maria Gouvêa.

CI.TJBE COMMRRCIAIiO Clube Commercial offerccerâ,

na prorima sexta feira, nos salõesde chá da ?6de social, mals umade suas habltuae-s reu-nloes dan-santes, dedicada exclusivamenteaos soHos n resnectlvas famílias.

As flanes serão abrilhantadaspor um excellente 3azz- ._.__-

CLUBE DOS COMMERCIARIOSReallsa-íe no próximo domingo, mals

um doa costumeiros vesperaes dansan-tes que o Clube doa Commerclarlosoffereco aos seus sócios e famílias,

que o "Terpsychoro Clube" offerecer*em 22 do corrente, ás 19 horas, no sa-lão Ramos do Azevedo do Clubo Com-mercial.

A dlreotorla solicita aos associado.-a fineza de providenciarem com adevida antecedência, os convites, quepoderão ser procurados desdo já, Arua 3 de Dezembro, 48 — 7.c andar,das 15 á3 19 horas.

GRUPO DOS 20"Jjteallsa-se no próximo dia 14, no sa.

lão Lyra, sito á rua do São Joaquimn « 339, o bailo do "Grupo doa 20".A commissao organlsadora do baile pe-de aos interessados para retlTarom oaconvites até o dia 12 na rua MajorDiogo 81 robrado.

MINAS GERAES T. C.O Minas Geraes F. C, querendu

col laborar na construcçao do morm-monto o mausoléu ao Soldado Paulis*ta de 32 vae realizar, em beneficio «1»Campanha, um grande baile em sua sé.de social, á rua Muller, 4 - sobrado,no dia 28 do corrente.

Esse festival, tanto pelo programm*.organisado, como P^o nobre fim aaue se destinam suas rendas, está des-pertando grando interesse em nossasrodas sociaes.

CRUZADA PRO» INFÂNCIACommemorando a entrada da Pri-

maver™ a Cruzada Pró Infância íararealizar no próximo dia 28 um gran-rte baile no salão Ramos de Azeve-do do Clube Commercial. Essa 1..1-cíativa, a julgar pelo enthusiasmoreinante alcançará sem duvida isuc-sesso Invulgair. Patrocinam a festada Cruzada Pró Infância as seguintesBeRacíÍel*

Salles do Oliveira AldinaSalles do Abreu Sampaio AlincrindaBerlinck. Alice da Silva Telles AJ-timlra Guedes Penteado -Mge»»^""ma do Oliveira, Amélia Wh dakçr,Anna Alves Lima, Antonleta da SU-va Prado, A-Vethusa Miranda. AliceAzevedo, Armlnda do Rego, Aveli-na Nogueira Prado, Beatriz BuenoMagano. Beatriz Morgani Ayrosa,Bertha de Moura Campos. Bebe Nqgueirs, Bellnha Sodré. Condensa Al-vares Penteado, Condenssa MarinaCrespi, Carolina da Silva Telles Con-ceição Villaboim, Corina Mendonça,Cecília Junqueira. Cecília CunhaBueno. Carmlta Pinto Pinheiro Ll-ma, Elias Puech. Elvlra Paula Ma-chado Cardoso, Elisa Lacerda, Elyi-ra Cintra Penteado, Esther NogueiraErnestlna Fonseca Lara, Franciscado Moraes Barros, Florense Gonc.aU"ves, Gllberta Nardv. Gilda Sn «aGomes, Gessla Figueira de Mello,Guilhermlna Sampaio Moreira, Guio-mar Seabra Ferraz. Heloísa Guinte-Ribeiro, Helena Gorhan. Izabel Ma-luf, Isabel Penteado Costa Machado,Isaura Alves Lima, Jovlta Reichert,Jullta Alves Lima, Julteta Almeida,Julia Leme da Fonseca, Leonor Q.Freire, Luiza Lorch, Laura Concel-ção Ferrari, Lourdes Lefévres, LuclaBarbosa Cintra, Mara Nobre, MariaG, Penteado Camargo, Marietta M.Prudente do Moraes. Maria Anto-nieta Dias Moraes, Maria AugustaSouza Pizza Maria da Cloria de Pai-va Ramos, Martha Ribeiro. MelaniaAnhala Mello, Marina Mesquita, MariaLeite Mariqulta Cardoso Figueira daMello, Magdalena de Oliveira, Mari*theresa do Barros Camargo, Mari*Antonleta de Castro, Maria IsabelCampos Mela-elles, Mina W-rclia-wchik, Nenô Cunha Bueno. sr. Os-car Braune. Paula Barros do Campos,Pérola Byingiton, Quita Corroa Dias,Renata Crespi da Silva Prado, RachelSImonsen, Ruth de Almeida Lima,Selma de SanfAnna. Sylvlnha Thlol-Her, Sarah Mendonça. Tlllnha Cardo-so do Almeida, Titina Crespi, Vanet-to Vianna, Yolanda Prado Amaral,Zita Guedes .Galvão. Zalda SampaioMoreira,

A hora mais negra da historia de Uberaba

Obras publicas em Pi-

As obra,* de conclusão do Fórum depltangueiras vão adiantadas, «estandoas fôrmas dos pisos armadas ipara con-creto, o forro iniciado e o revesti-monto externo quasi concluído,

A reforma d0 Grupo Escolar da mes-ma localidade está terminada, tendo oprt-dio ficado completamente novo,

Em Pitang-ueiras, é gratide o re-gosijo popular por esse," melhoraimen-tos obtidos pelo Partido Constitucio-nalista local, por Intermédio do depu-tado Celso Torquanto Junsuelra.

Notas... FalsasO que eu pretendia escrever no

outro dia, em relação ao caso ãa-quelle sujeito que intentou incen-áiar a Cadeia Publica; não erabem o gue fluiu ãa minha penna.As pennas tambem têm seus la-psos, como os lápis, como os la-bios e como tudo, ainda que nãocomece por lá ou por cá (.salvo ocacophaton caipira).

O meu intuito era falar da li-ber dade. Linda palavra. Typo-graphicamente, a Paulicéa dáuma idéa exacta ão que isso re-presenta: a liberdade e visinha doParaíso. Aliás, Adão não se con-tentou com o Paraíso talvez por-que lhe faltasse lá dentro, a Li-berãaãe...

Era, o preso incendiaria áaCadeia Publica o que pretendiaera sahir da prisão. Ainda quefosse morto. Como Samsão, ellequeria fazer ruir o templo (o tem-pio contrario) embora ficasse es-magaão ãebaixo dos escombros.

Queria fugir, escapar, evaãir-se,sahir ão cárcere, fosse como fos-se.

Guerra Junqueira affirmou que"encarcerar a aza é encarcerar opensar"ntn humano". Formosafigurai Mas insubsístente. Por-que sô o pensamento humano nãose deixa (italo-braslleira a ex-pressão) prender.

So. houvesse possibilidade ãeaprisionar o pensametno áa gen-te, auantas creaturas já. teriamsentHo partir para a prisão a suafaculdade ãe pensar!

E quantos homens sérios, fica-riam desmoralizados quanão aPolicia ãe Costumes lhes pren-desse o pensamento por... im-morall ¦

TENOR DECADENTE

As razões da "cadeia de patriotismo" o Triânguloneiro — 0 doloroso crepúsculo da soberania de Ube-raj)a _. Uma cidade que rende 3.800 contos annual-

mente não possue siquer electricidadel —Res nullius...

RIO 10 (Do correspondente do cuidar do asseio e da iluminação"Correio de São Paulo") — Ti- da cidade. O governo revoluciona'vemos oceasiâo de,, na correspon-dencia de hontem citar alguns fa-ctores determinantes .do movimen-to que ora toma vulto no TriânguloMineiro. Seus habitantes, Injusta-mente esquecidos pelos governos ecansados de tão prolongado aban-dono, buscam, ou tornar-se um E8"tado Independente, ou annexar-se a São Paulo, o que, aliás, se-ria a solução mais natural, em vir-tude das inúmeras ligações entrepaulistas e triangulinos.

Os jornaes do Triângulo dedi-cam longos artigos e reportagens,à campanha. Crêem em sua maio-ria que o descaso dos governos,aliado á falta de programma dospartidos politicos, i) o» responsávelpela actual situação da rica e pro-duetiva região do Estado monta-nhez. O jornal do sr. QuintilianoJardim diz em artigo de fundo:"Os nossos partidos, sem program-mas prefixados, sem princípiosdoutrinários escolhidos e defendi

rio íevando-nos a autonomia e pro-longando o regime discricionário,mesmo através da Constituição doEstado, só no primeiro domingo dejunho de 1936 nos reintegrará nouso e goso de todos os nosso direi-tos republicanos. Antes disso, es-tamos relegados á tristíssima si-tua<jão de uma terra sem direitos,sem regalias, sem prerogativas .

Convém .frisar o seguinte: Ube-raba é um municipio riquíssimo.Rende annualmente, 1.600 conto»á Municipalidade: e 1.200 ao Esta-do; 1.000 contos de réis & üniáo.Ao todo, 3.800 contosI Tem ac-tualmente, 80 mil habitantes. Poisbem: não possue ainda serviço deilluminação electrica. A hygiene domunicipio é deplorável. A reformados serviços telephonlcos, que sefaz cada vez mais necessária, naopode realizar-se em virtude de ac-cordos politicos...

Não foi sem razão que um üuis-, tre uberabense. referindo-se á sua

dos com afinco, sem ideaes collec- | cidade expressou-se da seguinte mativòs esposados, ficaram relegados »$»: "Minha terra está reduzidaás proporções de satélites dos go-vemos, em torno deiles gravitan-do em busca de prestigio, numatrajectoria commovente de despres-tigio e de esforços improduetivosem favor de Uberaba".

80.000 HABITANTES E 3.800CONTOS BE KENDA

ANNUALUberaba, a rica e pujante cida-

de do Triângulo atravessa umahora verdadeiramente negra emsua historia. A oroposito escreve o1ornal"Lavoura e Commercio":

Não temos, siquer, o direito de

á cathegoria de res nullius"... Defacto: res nullius é o patrimôniode ninguém, que pode ser apossa-do nor aualquer pessoa...

'ívno.ÇW-flAÕn ri Oal

i l

Ni

^rnjectos

O'Hoje ás 10 hora, será franqueada ao

•mbllco, no saguão do theatro Munici-pai, a exposição dos projeotos o.°novo Vladucto do CM.

Page 3: ææ,¦*¦¦!! I—., umerosas pessoas feridas em diversos ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_01001.pdf · 0 ingente trabalho dos Bombeiros, Assistência e policia — A remoção

¦

CORREIO DE S. PAULO — Quarta-feira, 11 de Setembro de 1935 3zsz

Chroniea ÁrabeA ASTRONOMIA, S.CIENCIA ÁRABE

A primeira cousa que maior preo-ríupaçfio produziu aos árabes foi aastronomia; o nüo podia ser do ou-tr*- forma. Tendo um clima puro,suava, e um ar sereno, foi hábito ge-ral elevar os olhos ao cóu, seguindo••um utteiKjüo o movimento dos as-tros.

Islo Induziu os íAblos e 03 esplrl-tos superiores a estudarem sciontlfi-tiimente os plionomenos celestes.

Alguns sustentaram quo os árabesai ow-uparam com a astronomia de-vido A astrologia. Certamente Igno-ram. em abroluto, a obra dos astro-nomos árabes.

Quando o callfa Almanzor (anno753*773 do J. C.) levou a capital aHiiíídad, seu primeiro cuidado foi es-tudar a astronomia, o direito e a me-tllcina, fundando com esse fim esco-hs e universidades. Ha run-al-Rachld,geu iiieto (787), estabeleceu em todo oImpério escolas anexas a todas asmesquita?. Al Mamun, exigiu no seu(ralado com Miguel III, Imperador deSilíKUiclo, a entrega de uma da3 bl-bllothecas de Constantlnopla. Entreum de seus livros encontrou-se o tra-tado de Platão sobre matemática ce-Josle, que foi vertido para o árabepor ordem de Al Mamun. Esta obracliama-se "Almagesto". Por ella se dc-duálu que a terra era espherica. Semdemora mandou que os matemáticosÁrabes medissem um grau de clrcun-ferencia terrestre. Os ulemas (douto-res de tellogla mussulmana) levanta-ram-se contra esta presunção, que Iaperturbar a religiosidade dos ílela,i'ontagtando-03 com idéias filosophicasíalsaa e pemlclostus. Mas Al Mamunperaeverou no seu Intento. Hábeis ar-(istn.ii construíram os instrumentos ne-ces3arios e fizeram observações slmul-iane&s entre Damasco e Bagdad. SemdBen Ali e Almaudi foram os primeiros•que mediram um grau do meridiano.Dlrlgiram-so & planície de Sennar,/ia margens do mar Vermelho, cami-jihando para o Sul, e depois para oNorte até que observaram uma varia-Câo de sesenta minutos. Assim encon-traram o valor do grau terrestre so-br.d o mesmo merldlno. Como a esfhe-ricidade da terra nao podia ser afílr-nuda com uma aô medida, Al Ma-.mun mandou fazer outra por Kufa,na mesopotaitnla. Os astrônomos, en-tão, dividiram-se em dois corpos, par-lindo de um ponto dado; cada um me-diu nm arco de um grau um ao Nor-te e outro ao Sul, e o Califa se oon-Venceu, assim, de que a terra era es-plierlca... Pois bem, o fanatismo da-

quelles ulemas cedeu rapidamentediante destas d&joobcrtas sdentlflcas...

Arzachel fez quatrocentas e duasobscrvucõPs para determinar o apo-peu do sol. Estas observações esta-beleceram com preclsfto notável o va-lor real do movimento dos equlnôclof».Pólos acua cálculos ello era de 41)1|2 e 50. Pois bem. a astronomiamoderna o estabelece em BO ,

O illustre philosopho Averroes quefoi, além disso, um medico notável,oecupou-so tambem com a astronomia,Foi elle quem notou um ponto negro...no sol; no logar onde o calculo an-nunclava a passagem de Mercúrio.Averroes escreveu, ademais, uma obrasobre a trlgnometrla esfherlca.

O começo do século JJCI foi de conti-nuas revoltas. Depois da conquista deMahmud al Gazonld, a Invasão dosturcos seloucldas, as Cruzadas, a dea-traição do callfado fatimita, do Cairo(em 1171) por Saladlno, e o califatode Bagdad, pelo mongol Hulaga (em1358) modlflcou-se profundamente apolítica da Asla. Nâo obstante, o mo-vimento nâo foi detido. Pelo contra-rio, todos os conquistadores do Im-perlo Árabe se honravam em protegeros sábios dos vencidos e rendiam ho-menagem A suas superioridade intel-leotual. O tártaro Oulag Beg. netodo Tamerlam, fundou no século XVum observatório «an Saimarkanda,

aprendeu elle mesmo as observaçõesastronômicas e deixou quadm-* quesâo um monumento glorlpso pelo es-forço « pela Intelligencia que oigtnlf'.-cam.

KMIN ARSIAN

Homenagem a umclinico

O dr. Mioheü Gebara, distineto di-nico, que vem exercendo sua actlvlvl-dade em S. Paulo ha alguns annos,segue hoje para a Europa. S. s. pro-flclente gjmecologlsta, fará semora-do estagio nos melhores Institutoshospitalares de alguns paizes parti-culanmctvto na França e na Allemã-nha, afim de es-peciallzar-se definiu-vãmente n-asse ramo de medicina.

Seus amigos e admiradores ofrere-ceram-lhe domingo um Jantar lnttmono Hotel Qrlental, como prova de es-tlmaíão e apreço a que elle fez Jus-por suas qualidades.

A CIDADE VARRIDA POR UM FURACÃO !(Conclusão du l.u pajrina)

ção estava no seu auge o traba-(ho de soecorro ás victimas.

Feia Assistência já tinham si-do medicadas as seguintes pessoasferidas em desabamentos, inclusi-ve varios bombeiros; Maria Tan-tart, Joanna Tantart, Jorge Cer-rattl, Joanna da Rosa, Bruno Fia-cido Pereira, Maria Oíympia Pe-reira, Edith Tandard. de 4 annos,Edison Tantart, Catharina Roma-gnelli, Antonio da Silva, Maria dasDores. Carolina Moscardo. AntonioMelani, de 6 annos, Marcellino Mo-raes, Mario Marques, Maria deMacedo. Francisco Santoro. BentoMessias José Barbosa, Maria dasDores, Gilbert Mathias, CarmelitaMiranda, Lucildo Cocferí AmaroPereira de Paula. Anna de Macedo,Caetana Romanelli, Vicente Milani,Antonio Emiliaiio, Carolina Teixei-*ra e Oducllia Baum.

Estas pessoas, algumas das quaes

estão gravemente feridas, foramvictimas cm sua maioria, dos desa*.bamentos verificados na Villa For-mosa c no Cambucy.

OUTRAS NOTASO adiantado da hora não nos

permitte dar informes mais mini-ciosos, pois, pela manhã, é que re-dobrou o serviço dos Bombeiros, daAssistência e da policia, sendo pe-dldos novos soccorros para diver-«os pontes da cidade.

Os prejuízos, podemos adiantar,«áo formidáveis, avultando em pri-meiro plano os damnos soffridospela Light, que fios, cabos e ins-lalln.çóes de força e luz foram des-traídos em grande numero.

O furacão passou em direcçaomi. sendo de prever-se novas des-«Taças nas zonas a que se enca-minhon o tufão acompanhado degranizo de tamanhos respeitável ede um» abundância deveras extra-ordinária.

Homenagens á memória deAlvares de Azevedo

Será condignamente commemorado nesta capital o 104anniversario do nascimento do grande poeta paulis-tano — Visita á herma — Sessão solenne na Facul-

dade de Direito — Embaixada dos estudantescampineiros

Amanhã, 12 de Setembro, serãoprestadas nesta Capital grandeahomenagens pelos estudantes e in-telleotuaes paulistas, a Alvars deAzevedo por occasião do aniversa-rio da data do seu nascimento. As-sim, é que a Associação Academi-ca Alvares de Azevedo, viva expres-cão cultural das "Arcadas", numpreito de justiça, prestará grandio-sas homenagens ao discípulo deByron pela passagem do 104 an-niversario do seu nascimento. Para

Novos rumos á vida rural«——mmmimy i *¦ m .mmr. «*T«MM«aMf

0 dr. Benjamin da Luz Vieira, secre tario geral de Goyaz, fala ao "Cor-reio de S. Paulo" sobre a semana ruralista naquelle Estado

GOTANIA, 22 de Agosto (Do corres-pendente do "Correio de S. Paulo)" —A Semana Ruralista, a realizar-se emoutubro próximo, em Goyanla, novacapital de Goyaz, vem chamando a at-tcriçfto de nossas populações. Pelo on-thuslasmo que, no Interior, ae verificapresentemente em torno da realizaçãodesse certame, espera-se que a Semana

JUuriHstii tinha grande proporções vin-do destemodo, descortinar uma novafase de iniciativa e de iprosperidado

t\ vlda dos nossos campos.O governador Pedro JLudovIco Tei-

jteira, tem, no momento, as vistas vol-tadas para as nossas classes ruraes eprocura fomentar, com os recursos «oseu alcance, seguindo o programa tra-ciado no inicio do seu Governo, o qualtem sido para nís fecundo de realiza-ções, os fontes naturaes de nossas ri-quezas.

Hontem, tivemos opportunidade deencontrar em companhia do generalJDisscliamps Cavalcanti, que cura nos vl.»ita, o dr. Benjamin da Luz Vieira, se-cretario geral do Justado.

Algumas palavras ao "Correb deS. Paulo"...

Com muito prazer — respondeu-rus o dr. Benjamin,

B proseguiu:A CIDADE B O CAMPO

A Idéia da Scmaina Ruralista surgiu«iu Goyaz como corolário da eficien-cia nue o Ministro Odilon Braga vemciando ás finalidades do DepartamentoNacional, ora sob sua competentlssl-ma ülrecçã.0. Conhecedor que ó dass.ecessidades múltiplas da vida ruralbrasileira, te>m procurado solucionar osaeua varios problemas pela unlca for-ma pos.? i vel num paiz vasto como onosso, isto é, pela educação dos la-vradores. Incontestavelmente um dosmaiores do Brasil tem sido o urbania-"mo. Quem quer que, procurando asorigens nobres ,da nacionalidade brasl.letra, se remonte A primeira formaçãodo nossos centros políticos administra-tivo, verá que ellas nos cam-pôs,

Todas as familias de maiores ser-viços prestados ás mala antigas cida-des do Brasil dividiam a sua aotlvl-<ladc entro a fazenda e a admlnstra-Cit publica.

Fot esta uma época do 3uocessoamarcada em nossa historia. Os ho-mens do Estado faziam um curso de«dminislraçao nas suas grandea pro-

frredades. Havia fartura nos celeirose toda gente era feliz.

As cidades foram so enchendo de"encantos e as academias que formamno paiz;, Infellsmente não foramescolas agronômicas. Eram faculdadesdo direito, de medicina, do engenha-ria. A conquista do pergaminho passou* ser a aspiração máxima dos filhosdo.-* homens da lavoura. Começava,

¦então, a fuga dos campos. Dahi o ads-gio ditado .pela sabedoria popula/r "paerico, filho nobre, neto pobre.— Ai antigas fazendas, os antigosengenhos do norte do paiz foram de-caindo A mingua de administração se-gura. Essa decadência se acentuou

com o desaparecimento inevitável dobraço eacravo.

BRAÇOS PARA A LAVOURA—So a maquina — continuar — nas

cidades populosos do Brasil, aplica-

Ferroviários ao serviçodo Estado

NAO SENDO FÜNCCIONARIOS PU-BLICO NAO PODEM GOSAR

LICENÇAS — PRÊMIOAo sr. dr. Dario Ribeiro, illustre

advogado geral do Estado, foi proce-dlda a seguinte consulta:"Os ferroviários ao serviço do Esta-do têm ou não direito as vantagensdo decreto n. 6.035 de 19 de agostode 1933, especialmente ás da licença-prêmio?"

Respondendo-a, dis Inicialmenteaquelle caudico:"Nao, não tem esse direito, por queoa empregados das Estradas de Fer-ro, pertencentes ao Estado nfto sãofunecionarios públicos: e, e,6 a estes.diante das disposições do decreto n.6.065 de 19 de agosto de 1933 ô da-do o gozo deste direito.

Tudo o mais referente a licençasfoi "revogado pelo art. 20 deste de-creto que diz:"Ficam revogadas a? disposiçõea deleis e decretos concernentes á mate-ria regulada no presente decreto."

Depois de explorar largamente suaargumentação, assim conclue:"Diante das leis magnas da Uniãoe do Brtado pôde-se dizer sem me-do de errar que não é funecionariopublico o funecionario ferroviário deEstrada de Ferro que pertence aoEstado.

Assim, negado a qualidade de func-cionario publico diante dos princípiosdo Direito Odministrativo e diante dalei ao ferroviário de Estradas per-tencentea ao Estado, nego-lhe. comoconseqüência, o direito A licença pre-mio de iue cogita o Decreto de 19de Agosto de 1933, para os funecio-narios públicos.

Requerer ao Poder Competente pro-vidiancle no sentido de lhes dar aelles ferroviários um ipremlo igualao que têm os funecionarios públicoscom mais de 10 annos de serviço semlicença é o que devem fazer os fer-roviarios é o que por enuUade e es-pirito de justiça lhes deve dar oEstado".

da A industria, vem produzindo em-bora sem a intensidade verificada naEuropa, a coortte dos sem tralbalhos,seu emprego na laivoura é o unicomelo de substituir, no Brasil Cen-trai, a carência de Wasos, Daihl *necessidade da demonstração da «P-ciência dos processos científicos quan-do aplicados & lavoura. E» o que vemfazendo, com desusada coragem *©nergla, o actual ministro da Agri-cultura. S. excia., que está reallsan-do o bom combate, por certo nãodeixará do Incrementar o ensino agri-cola cientifico, facilitando a aJbertoirade escolas que dêem aos brasileiroso amor á cultura dos campos.

Perdidos por exesso de badhareJtô-mo, no pais, o conhecimento dos pro-cessos ainda que empíricos, dos nos-sos aivoengos, o homem da cidadonão 'tem a coragem de se atirar, á vl-da do campo, por falta d0 necessáriopreparo técnico.

SEMANAS RURALISTASNas semanas rurallstas, o lavrador,

embora &&m instrução mas intellgen-te como todo o brasileiro, de umgolpe de vista levaitá para a «ua ca-sa conhecimentos utili-sslmos. Apren-dera a dassificaçüo dos cereaes «nseus diversos tipos, vendo-se na ex-posição em que estará um teonlco aexplicar, com a clareza necessária,tudo o que a sua curiosidade solicl-tar, Ouvirá, em palestras, ensina-mentos da educação física negativa,isto é, de hygléne. Conhecerá oque é a vermlnose e os meios de com-bate-la e, mais de que isso. de ©vl-ta-la. Perceberá o perigo das mo--lestias contagiosas e a forma de de-fesa. Ouvirá conselhos sobre a nece3-Sldade de um movimento particularno sentido de se organlsarem «pco-las que aproveitem aos alumnos doscentros ruraes mais populosos, esco-Ia3 estas que terão um programmadlveieo do das esseolas urbanas por-q,ue, meias, os fllihoa do llaivrtdorcomeçarão a aprender rudlmentosagrarios-clentificos, com a vantagemda observação directa na lavoura de«eus pães. Chegarão á exata com-preensâo do emprego das maquinasquo. alem de poupar braços, perml-te a conservação dos matos porqueo terreno arado pode ser multa,? ve-eos aproveitado para as roçaa o quenão acontece quando estas se fazempelo processo tradicional, concluiu.

FALLECIMENTOS

OS DIREITOS DE IMPORTAÇÃO SERÃOPAGOS PELO CAMBIO LIVRE

RTO, 11 (H.) — O Director Geralda Fazenda baixou a seguinte circu-lar:"Do conformidade com o que resol-veu o ministro o foi communicado ACâmara Syndloal dos Corredores deFundos Públicos, em officio numero1S9, de 31 de Julho ultimo, publicadono "Diário Orficial" de 13 do mezpróximo findo, declaro aos chefes dasre-iwrtições de Fazenda, para seu co-nhedmemto e d?vldos fins, que, per-mittlndo a Carteira Cambial do Ban-icò do Brasil, de accflrdo com a deli-ibei-ação do Conselho Federal do Com-imerclo Exterior a venda no mercadoile todas asi letra,? de cambio prove-¦iiloiites da exportarão de mercado-•rlà.-*, ilidlátinct'amèaít-3 as Imporlu*;õe-sÊffwluadas denota dessa reooluu.&Q

passaram, em virtude da mesma, aser pagas em letras comprada.» Inte-gralmente no mercado livre. Nestascondições; «ondo as médias cambiaesdas taxas que vigoraram no moa an-terior organizadas pela referida Ca-mara, a partir de l.o do Agosto ulti-mo, na base do cambio livre, que cor-respondendo ao cambio por que fo-ram ipagas as respectivas letras deImportação e a cobrança nas Alf.itide-gas do paiz dos direitos d° importa-cão "ad valorem" das mercadorias su-jeltas a esso regime aduaneiro deveagora obedecer á tabeliã de comblolivre, cujas inêdlas, em vista da sllu-dida resolução do ministro, são tran.?-mlLtldas As alfândegas por aauclWCâmara.",

HENHNIUE PEZZIM — Fal-lecou hontem, nesta capital, o (it.Henrique Pezzlni, natural de Cas-tellano, (Trento) Itália. Era dire-ctor da Companhia Prada S. A.da Companhia Prada de Electri-cidade, da Companhia Força eLuz Sfto Valentlm, da CompanhiaForça e Luz de Uberlândia e daEmpreza Força e Luz de Aragua-ry. Exerceu, tambem, por longosannos o cargo de presidente doClube Esperia com grande zeloe dedicação. Era casado com a sra.d. Rosa Vicentln Pezzlni e deixaos seguintes filhos: Orlando, Cly-de, Yolanda, Elda, Adlla e Dina.Era irmão do sr. Daniel Pezzlniresidente nesta capital, casado coma sra. Ottilia, e da sra. Ottllla Pez-rlnl, residente na Itália. O fere-tro sahlrá da Casa de Saude Ma-tarazzo, hoje, ás 15 horas, para oCemitério do Araçá.

PAULO EPOV _ Falleceu hon-tem á tarde, nesta Capital, o *t.Paulo Epov, lavrador, de 53 an-nos de Idade. Era casado com d.Elisabeth Epov e deixa os seguiu-tes filhos: Valeria, „ Anna, Paulo,Pedro e Anatolio. O enterro rea-liza-si hoje áa1 15 (horas. íahindfli

se associar a taes homenagenschegará de Campinas, amanha, as10 horas e 12 minutos, nma cara-vana de professorandos e norma-listas associados do Grêmio Lite-rario Alvares de Azevedo chefiadapelo estudante João Deliveira To-ledo.

O programma constara do se-guinte:

11 horas — Visita de todos osassociados e amigos da Associaçãoinclusivee os estudantes de Cam-pinas e da Escola Normal da Pra-ca a hérnia de Alvares de Azeve-do, situada á Praça da RtpuWicaonde falarão os srs. Paulo Mace-do Couto. Solon Borges dos Reis,Lauro Escorei Rodrigues de Mo-raes, e Christovam Fernandes, res-pectivamente, pela Commissao Or-ganisadora das Homenagens, Gre-mio Literário Alvares de Azevedode Campinas. Directoria da Asso-ciação Acadêmica Alvares de Aze-vedo e Centro Acadêmico XI deAgosto.

20 e meia horas — sessão solennenuma das salas de aula da Facul-dade de Direito da Universidadede são Paulo na qual falará pelaCommissao Organizadora das Ho-:menaprens e pela Directoria da As-Boclação Acadêmica Alvares deAzevedo o orador official destaassociação acadêmico Diego Piresde Campos saudando o dr. Vicen-te de Paulo Vicente de Azevedoque realizará uma conferência so-bi'e Alvares de Azevedo na qual s.excia. levará a publico escriptos,cartas e artigos inéditos do autorde "Macario".

Para essa commemoraçáo estãoconvidados todos os estudantes de8ão Paulo, intellectuaes e pessoasde destaque do nosso mundo so-ciai e bem assim toda a imprensapaulista e brasileira.A CARAVANA DE ESTUDANTES

CAMPINEIROSChegará amanhã a esta capital

uma caravana de estudantes Cam-pineiros associações do Grêmio Li-tefario Alvares de Azevedo da Es-cola Nonnal de Campinas. Serãorecebidos na estação por represen-tacões de todos as associações eclubes estudantinos desta capitalprincipalmente pela AssociaçãoAcadêmica Alvares de Azevedoque o sconvidou para a commemo-ração do 104 anniversario do gran-de noeta brasileiro. A caravana échefiada pelo estudante João De-liveira de Toledo e tem como ora-dor o sr. Solon Borges dos Reis.

A's 11 horas comparecerá á vi-sita a herma de Alvares * de Azeve-do. A's 14 horas será recebida pe-Ios Directores do Instituto de Edu-cação e bem assim pelos Centrosdessa Escola Normal. A's 15 horasvisitará o Centro do ProfessoradoPaulista. A's 16 horas visitará odr. Vicente dc Paulo Vicente doAzevedo M. D. Procurador do És-tado e illustre intellectual -paulis-ta autor de varios livros netre osmiaes um sobre Alvares de Azeve-do e que realizará uma conferen-cia na Faculdade de Direito so-bre o autor do "Spleen e Charu-tes". A's 17 horas visitará o Cen-tro Acadêmico XI de Agosto. A's20 e meia horas visitará a Facul-dadee de Direito assistindo depoisa Sessão Solenne aue nessa esco-ln. se realizará an- homenagem aAlvares de Azevedo.

fla Rua Major Dlopro, 110, para oCemitério do Araça.JOÃO BAPTTSTA — ContandoBO annos do idaele, falleceu hon-tem, nesta Capital, o sr. ,To!!,o Ba-

Ptista, commerciante, casado comd. Maria Dattola. Os funeraecrealizam-se hoje ás 15 horas, sa-hlndo o feretro da Avenida CelsoGarcia, 431. nara o Cemitério daQuarta Parada.

D. IC.NRS! VELLEDA - Palie-ceu i ante-hontem, em S. José dosCampos, a sra. d. Ipnez Vel leda.viuva do sr. Pedro Velleda. A ex-tlncta era contra-mpstre das ot-flcinas da Casa Allemã. Deixadois filhos menores, Rogério eCynlta. O eorpd foi transportadopara esta Capital, sendo sepulta-cio hontem ne Cemitério $üo Pau-lo,

Marchando para o completo restabeleci-mento do rythmo do commercio paulista0 sr. José Augusto Lopes de Almeida, commerciante nesta capital, fala

sobre a situação da praça jrW| i ;. M .' .X:...:fe...-::,--.^^^^^M«feliÍ^^fe

**m. v ¦ -m\Wm**mW ¦:,*&&;¦¦¦¦¦ F^-íB?** *•' *¦ *v* Ff*-*^**»*1**»* ** •*.-•¦•¦v*!rsF.*.* **"\!'f^W «ü¦» v ^;:*;''í**l»K.v --.-.x.y.W^x. Mi* l --¦«»¦•¦ •••?¦'•¦¦ sr>yBaá 'll**; "^ rl ü . • : XmM

Jk* I'¦¦¦*'' im£- 'í"fcll3lB^^

Flagrante apanhado quando o sr. José Augusto Lopes de Almeida falava ao nosso redacotr

A reportagem do "Correio deSão Paulo", prosegulndo na in-cumbencia que tomou de pôr emfoco, nestas columnas os princi-pães estabelecimentos commer-ciaes desta Capital, procurou vi-sitar, hontem, á praça da Sé, 45,

Technico oa materia e organi-zador capacitado, o sr. Lopes deAlmeida conseguiu sem demoracóllocar seu estabelecimento . en-tre os mais conceituados da pna-ça. Fundada em 191(>, a Casa Al-meidinha pôde se orgulhar de ter

Falando ao "Correio de SãoPaulo", o sr. José Augusto Lopetde Almeida teve palavras de fran-co elogio á actual ordem de col-sas. São palavras de s. 6.:

_ E' com immenso prazer qu«digo ao "Correio de S. Paulo*,

m..,ímr^^x-xmmxx^m^

ffilmmWçÍlftX&4ffir^^mmSSmAfaammíSm'>4W.oa i^^^iSJ*\*&iJ.J^^i*SIIBiBS)EHfcii *;..vJ^-' *: ¥»^kL. •^THrffTlrwf 11 f^^^rnlfTfflf *t^Whõ™imW**m3Sliw& ^^:^^^^^M«Bw^iB^e»5Pli^W«SÍB^" iffi^^Mk^* *%Í7$&§fc£ ^Wm^W^^^^Ma^BmmtSÊks^m^smWm^^^w^sMWBm^È^ÊmmWím^ , \\Y*Ws*yà 'l 4e yxXÊêW&míWaMçMsmãBWsWx* mWÊmMÊÈÈÊmxWm \«|l ,^Ks^^R#^™hWSB%m^sím^4^S^^MÊmWÊ*W^^aaaaW ¦'à\m\mmW0*Éam\m\W'Z ,-Pi" ti**W4*WÈ '^ÊÊmWÈÊÊmma M

l^ffiPwWPwBí -J *.*.y<^m *.. ¦. 'i¥ ¦'¦M W^WWmií^TuXT ^Bmim mr—wffif''nnT TrTTwír^F^ w&fe ^.&*W\m- xM --iaMKJ -laa BS^ps|i*;iM BWMMí^mmxi^mmãmms^^

Aspecto de parte da secção de vendas da Ca sa Almcidinha» sita i Praça da Sé, n.° 45• mm Al a.1 Jim.l.A <ln ¦ ikvi* am/\VI«« nHiMlfilll Stnrk l- flT\A f\ I rt I *i rt ri n y» f\ . f rin tirvi »\£\vir»rlna conhecida Casa Almeidtoha, de

proprieíladc d0 sr. José AugustoLopes de Almeida, antigo com-merciante-importador, que aquilabuta ha mais de trinta annos,tendo, antes de se estabelecer,oecupado posto de relevo em ou-tros estabelecimentos de renomedesta Capitai e do Rio do Janei-ro.

uma enorme clientela, contandocom a preferencia da elite pau-lista e da maioria dos industriaesque ali podem adquirir louças,ferragens, artigos finos para pre-sentes, miudezas, cutelarias emgeral, baterias de alumínio e fer-ro esmaltado, sendo tambem de-posltarla do accendedor Victoria,para fogões a lenha e carvão.

que, depois de um periodo ingra-to t>ara o commercio em geral,hoje, com a recente tarefa a quêse propoz o actual governo pau-lista, no sentido do desafogo daalarmante situação do nosso com-mercio, marchamos a passos lar-gos para o mais breve restabele-cimento do rythmo da vida eco-nomica paulista.

0 salário mínimo para os bancáriosApprovádo o parecer Moraes de Andrade, as commissões do Senado es-tudarão e fixarão os salários de conformidade com as regiões do paiz

RIO, 11 (A. B.) — O deputadoclassista sr. Adalberto Camargodirigiu uma circular aos seus com-panheiros da classe dos bancários,fazendo uma exposição a respei-to da situação em que se acha maCâmara o problema do saláriominimo, pleiteado pela classe.

O sr. Adalberto Camargo diznão haver duvidas sobre a appro-vaçáo do parecer Moraes de An-

Associação Paásta de•j*

Imprensa

Associação Paulista deImprensa

REUNIÃO CONJUNTA DA DI-RECTORIA E DO CONSELHO

ADMINISTRATIVOEstão convocados os directores

e membros do Conselho Adminis-trativo para uma reunião con-junta que se realizará amanhã, ás20 horas, na séde soclar, afim detomarem conhecimento e delibe-rarem sobre as sugestões feitaa ádirectoria na Concentração de Ri-beirão Preto e resolverem sobreessumptos propostos na occasião.

O Conselho Administrativo Jui-gará, em seguida, recursos inter-postos de actos da directoria.

Agua e e$Mw em Tre-rne^bé

drade. Assim, ficará de pé o pro-jecto n. 276, da legislação t>assa-da, approvádo em primeira dis-cussão, estabelecendo normas pa-ra regulamentação do inciso "b"do paragrapho Lp do artigo 121da Constituição Federal.

Noís termos desse -projecto, ba-fejado pela maioria da .Cama-ra, competirá ás commissões doSenado, que terão de 5 a 11 com-pomentes, com igual numero de,representantes empregadores éempregados, a missão de estudarc fixar, após meticuloso trabalho,o salário capaz de satisfazer, emdeterminada região do paiz e emdeterminada época, a* necessida-des normaes de alimentação, ha-bitação, vestuário, transporte e hy-giene do proletariado em geral.

O deputado Camargo desenvol-ve outras considerações e aceres-cemita:"Devemoa trabalhar com calma,pôr de parte quaesquer resenti-mentos, afastar para muito longea politioa malsã e, sobretudo, asIdeologias extremistas, quer da di-

relta quer da esquerda, as quaes,solertememte infoltraram-se emgrupos creando um ambiente demalestar, uma confusão propiciea quem, porventura, não estandode boa fé, dando-nos seu apoio,aproveite do ensejo para desvlr-tuar a verdadeira finalidade '-:'<!•um movimento de tão alta signi-ficação, como é a campanha emfavor do salário' minimo".

O «overno rlo Estado consedeu APrefeitura Municipal de Treanenbê,para, financiamento do serviços d.ciagua. esgotos, o empresti amo deÍOS-SSÓfOM;

Conferências publicasda Universidade

nO.ni!, QUARTA-FEIRA, O PROF.TIERRE MONBEIG FA1ÚARA» SO-BRE "O PROBLEMA DA TERRA E

DA AGUA, NA HESPANHA"Proseguirá hoje, na Sala "João Mein-

des Junior", da Faculdade da P*relto,a série de conferenclaa publicas orfra-nlzadaa pe3a Universidade de SfloPaulo.

O conferenclsta desta noite será oprof. Pierre Monbeifr, da Faculd-ide dePhilosophia, Soiemciaa e Letra», quetratará do "Problema da terra e daama na HesDamha".

Amanha, falará no mesmo local oprof. Claude Levi-Strauss. <iiie pra-seguirá na saia série de palestras eo-bre "A crise do progresso". O Uieraada «ua conferência de amanha 6 oseguinte: "Ha differençaG dn valorentre os povos e entre aa raçaa?"

Barcelona còmmemoroüa perda das liberdades

catalâsBARCELONA, 11 (Hs) ~ Termltt4-

ram sem aue se registrasse nenhumIncidente, as manlfesítações commemo-ratlvas da data de 10 de Setembro At1714, que recorda a, penda das liber-dades catalüs. Houve uma romaria Mmonumento do chefe catalão Ra-faelCasanova, que foi gravemente feridonaquella data quando nos arredoresde Barcelona luetava contra FellrpeV.

A policia tinha prohibido aliás, to-da a maniíestaeeõs e hasteamento Atbandeiras e autorizou somente a cofclocaçáo de coroas junto ao monum«n*«to.

Diversos grupos coülocattam cerca At.400 coroas.

O ex-presidente Company fes dê*positar uma coôra *m seu nome e »<do antigo govorno da Catalunha.

Foram effectuadas poucas prlsftefl.

Vá buscar seu tele-gramma

Aoham-se retidos na E. F. Soroca-ban a telegrammas com os seguintesendereços:

JACOB NETTO — BRIGADEIROLUIZ ANTONIO; ANDREONI — RUADUTRA RODRIGUEZ 18; HUMBER-TO JOVINO MOREIRA — RUA OS-CAR PORTO, 85: HERMINIO ALE-XÀÍ7DRE - PCJA FliTRNÍÜ DIAS1L"9 Pr.NI-IF.lROS; AURORA •- RUAnnTHiriTPH! 137.

. ..' 'X i.'_........:. *. ........ ...... ....... ......... j. ......'».... . ... . ...\. ,/ ... ¦'.. ;.*.

^S^íiilí, "i ,t . ... •¦::

.'. ..*. -:•

Page 4: ææ,¦*¦¦!! I—., umerosas pessoas feridas em diversos ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_01001.pdf · 0 ingente trabalho dos Bombeiros, Assistência e policia — A remoção

CORREIO DE S. PAULO — Quarta-feira, 11 Je Setembro dc 1935

eslietaü mais ra íecoíÉ, metrosPodboy perdeu seu recorde dos 500 metros nado livre

O campeonato aquático da Liga doaEstudantes realizado domingo patsadona piíoina do C. R. Guanabara, v«n-cido mcrecldamentc pela Faculdade deMedicina -de Nothoroy, trouxe optimosresultados á natação brasileira, de-moristrando seus competidores, prin-

Janeiro, Piedade Coutinho * LyglaCordovil. A primeira, justamente cog-nomlnada a "Maravilha Brasilolra", ea aegunda conhecida pela "garota doOuro" dos cajutls.

Nâo prevíamos suecesso nessadisputa, Niio poderia £Cr uma iuotu

Havelange» figura máxima da competição estudantina

«fparmente aciuelles oue se acham re-«•letrados pelo* melliores clubes cario-eu, a. bella forma que ostentam.

A nota semsaslonal da competição,estava na disputa entre as melhoresnadadores de, velocidade do Rio de

igual, mesmo considerando-se que"Fllhinha" estivesse fôra do forma,Mas, a imprensa carioca viu em Lyglaqualidades assombrosas! pelo que dl-elam... "Fllhinha" perderia sua au-reola de Invencibilidade. Mas,,, na

Amanhã2011 CONTOS

PAULISTASÓ 18 MILHARES

Ki

JOCKEY-CLUProgramma da 32.1 corrida a realizar-se em 15 de

setembro no Hippodromo Paulistano(3 Deportada

Ibiuna .. ,1.» Pareo — Prêmio "Consolação" —

13,45 horas — 3:000$ e 600$ — Dist.1.300 metros

KilosSU1

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Japão ..Saxonia

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Lumar ,

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50(6 Tezar .. .. .. ... >.• ••tf Odln ..- .. .. -.. .. •• •• 602.° Pareo — Prêmio "Importação" —

1-1,10 horas — 4:000$ o S00$ — Diat.1.000 metros.

Kilosllülailitlo .. .a '.. G5Bóa Fada ... .. 68

55 Veto ..- .. .. 65Wipe .. ...- I :.,: ¦.. 53

(4 Alegrilla ............ 63

(4 Star Light ..- • .. .. 513.» Pareo — Prêmio "Experiência"

1-1,35 horas — 3:000$ — 000$ o 300$ -Pist, 1.-150 metros.

Kilos;t Oarlaud .. •*...• ,. ;. .,-••: •• 63" Chimay .. .. ... ... ... ... .. 50

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(7 Tomy Boy 537.° Pareo — Prêmio "Combinação"

- 16,30 horas — 4:000$ c 800$ — Dist.1.800 metros.

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Blue DevilZingaBaguassu'Capacelo de Aço

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t" Odln .. 504." Pareo — Prêmio "Extra" — 15,00

horas — 3:000$, 600$ e 300$ — Dist.Í.G50 metros.

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Marcllegl 55Pareo — Prêmio "Mtxto*" -

16,00 horas — 3:000$ e 600$ — Dist.1.450 metros.

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PERFEIÇÃOPeçam catalojros «ratisR. DOS GTTSMftBS, 31

São Paulo

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(.5 Ruah 57S.° Pareo — Prêmio "Excelsior" —

17.00 horas — 3:500$, 700$ o 350$ -Dist. l.SOO metros.

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hora "H", a aorrideinte campeã «»tu-dantina, resolveu sentir ucmaa ponta-das... Essas dores que aborrecem,principalmente, quando nílo ee temdesculpas a um fracasso. Vartoa sãoos esportistas, que na iminência daum revez eatrlpltoso, resolvam desis-tir, dando cam isso a Impressão quese achavam indispostos. Foi o que Ly-gia fez. Vendo qu* perderia por gran-de margem, pois seu» um minutoe dezoltl segundos, «ram café pe-queno aos um « treze de "Fllhinha".parou nos 75 metros, allegando estarcom calmbra... Náo negaima» que Ly-gia possue (promissoras qualidades naarte natatorla, mas querer de um

momento a outro diminuir seis aelgium-dos, sendo numa prova rápida comoa doa 100 metros, é resconhecer a na-tação, esporto que leva vários annos, acouiquisita de uma melhoria. Fica paraa iproxtaia vez, o ''sensacional" pé-ga..

HAVELANOE, A MAIOR FIGURADentre os nadador» qu« mais ss

destacaram, apparece em primeiraplana, o nome do nosso conhecido <sestimado campeão da Travessia deSao Paulo, Joao H&velange, cujas per-íormances sempre melhoram, paraganlio dos seus innumeros amigos eadmiradores, enriquecendo também anatação brasileira com seus suecessos,

Nadando os 1.000 metros, nado livre.j-tavolange «onsagu-lu realtaar umagrande proeoa: estabelecendo o recordebrasileiro paia essa distancia, conquls-tou dois recordes, sendo um brast-loiro, pertencente ao nosso consagradocampeão Podboy, na listancia de 600metros, e outro noa 800, eurperando amarca carioca.

Nos 600 metros, o recorde quePodboy perdeu era de 7'24B, ficandovigorando actualmente 7'13". Nos 800,Have diminuiu o í-eoorde carioca cora11'48" 8|5, para depois findar a prova,om 14'39" 8 declimoa. Além disso, osympatico "esportista" venceu os 400metros nado de costas, registrandotambém o melhor resultado conseguidono Brasil, com o tempo de sela mi-nutos o dezeseto segundos. Como ve-mos, o campeão do íiumlnense, estanadando optlmamente os dois estylos.Seu estylo no nado de costas, causoua melhor das Impressões. Alsira sen-do, Have fica sendo o melhor nadadorestylllsla na America do Sul em doisdisttnctos modos de nadar.

ALCAMPOS

0 Juv. Athletico Brasileiro en-frentou o Corinthians Varzeano

No campo do E. C. CorinthiansVarzeano, devia reallzar^s-e do-mlnpro, um encontro entre os aua-dros do J. A. Brasileiro e aa tur-mas Juvenis do (grêmio local. To-davia, estes encontros não se rea-lizaram, por nao ter o Corln-thians quadro juvenil. Demons-trando oue tamanho não £documento, a rapaziada do J. A.B., não trepidou em enfrentar umcombinado de Jogadores do cam-peão do Pinheiros, que ee viu ba-tido nos eeprundos quadros celacontaprem de tres pontos a zero eno puimelro quadro, com uma vi-ctoria que não convenceu, comomostra a contagem verificada. Defacto quatro pontos a tres, numenoontro entre um juvenil e umouad.ro campeão ciue se collocouem segundo lugar no campeonatoda Llpra Plnlieirensc, não traduzvantasrem nara o vencedor, e sim,uara o juvenil.

O quadro alvl-rubro. jogou coma sesruinte or^anizacS-o: Celso,Jonos e íàcze; Jo&o, Armando eComlllo; Guilherme, Massa. Cam-non, Celio e Salvio.

Dos componentes do quadro aci-

Mais taças para o armário doEucalol

ReaJllzou-fle domingo A -barde nocampo do segundo o jogo su-pra emdlítputa de 2 taças. Na preliminar °Eucalol venceu por 2 pontos a 1, mar-cados por GlbeiJi e Gennaro.

Para o Jogo principal o Eucaüol «*-tava assim oonstltuido: — Mario —-Eduardo « Ermellndo; Fernandes —•Oota/vlo e Dodo. Lera —¦ Porílrlo —Omvaldo — Nhô o Boror-3.

No ""> tenvpo o Eucalol oflrteve ¦u"0ponto de autoria de OswaMo. Fer-nandt» contundiu-se abandonando ograimmado,

No 2.u tempo os raipaaes do clubedo "sabonete" aipesar de actuarem com10 jogadores «on campo, atacaram •valer. Em dado momento Dado bateuma falta mandando a Bororó. Esteregido agelta e atira indeníensa-velmente o couro áa redes.

Dahi ipaj. deante o Eucalol passoua assediar o arco adversário sé n&°marcando maia tentos ipor «-a**ta **--*'«KvTtta

Com eena 4 8.° t«c que o Eucalodabate o 'eu adversário de dotnong-*>,

ablscostando a^slm mais 2 taças tparao seu grande "stotík".

Um grande jogo na várzeaDomingo proxiano, dia 13 do cor-

renfte, seria realizada no campo aoC. A. Paulista, ft rua "3a Moóca, 326.o ultimo jogo da aêrle "mollhor dastres" entre oa l.os e 2.<**s quadros dosclube» aci/rna, em disputa das taças"RUTH" e "CARLOS rVAiM". O Jogodos quadros será iniciado As 14 horasem ponto e o doa l.»s qiuadros áfl15,30, oom tempo sufficiente paraprorogacões noa casos de empate.

Com um Jogo ganho o outro empartado nos 2.«s quadros, disputado •taça "CARLOS IVAM" o A. C. RA-DIUM leva a vantagem de utn pon-to A frente do GUANABARA; porconseguinte basta um novo empatenesse prelio para quo o RADIUM Bt-Ja acciamado vencedor, ao passo quese o 2.«a quadro jbo GUANABARAconseguir vencer nos 80 minutos dejogos será necessária a prorogáçaode 10 por 10 minutos, valendo oaescanteios.

O numero de pontos dos quadrosprincipaes estA eimpatado, correspon-dente a um jogo ganho pelo RADIUM(1 a 0) e outro pelo GUANABARA(3 a 0). Nb caso de empate tambémhaverá, prorogáçao de 10 por 10 ml-nutos, valendo ofl escanteios!.

Só será permlttlda, nesses Jogos,a troca de um elemento do quadro• a do guardião tantas vezes quantaaforem necessárias, em casos de accl-dente.

Foi especialmente convidado paraArbitrar o Jogo dos l.»s quadros osr. Sywio LSigreca, veterano espor-tista paulistano.

Seiá cobrada a entrada de 1$000 *somente 03 jogadores portadores dabilhetes eapeclaei fornecidos pelo ¦•*"cretario do GUANABARA e -do RA-DIUM, assignados em conjunetoo,valerão como ingresso gratuito, tam-bem terão livre .ingresso os sócios doC. A. Paulista que apresentarem acarteira e recibo do mez corrente(n° 9) « os representantes da im-prensa que comprovarem essa altrlbul-cSo.

Ao dr. Francisco Pompeu do Ama-rai * Epaminondas Lobo as Directo-ria da A. A. GUANABARA e A. C.RADIUM dirigiram convites especiaea.

Industrial Mauá vs. JaceguayEra Mauá, rcallzou-so o Jogo acima

no ultitno domingo, saliindo vencedoro "team" local por 3 a 2. A turmabam, bani, ba-m, da Bolla Vista, ap-"-zar de ee derrotado foi superior aoantogcralsta que vencou por "dhanco",porquanto o alvi-vordo jogou mais.Não desmerecendo a actuaçáo da tur-ma coinmandada polo veterano Pé-

aohanriros

Prosesuirá hoje o campeonato de cestobol

. , ¦¦! ¦¦¦ 11 —lir» -¦ ¦¦ aaaamMMmmWi

A Athletica joga com o Paulista e o Esperia com o SyrioMala uma rodada se-rá effoctua-

da esta noite, em proseguimentoao campeonato do Bola ao Cestoda cidade.

Na quada do Paulista A ama daMoóca. as turmas locais lutarãooom a-s da A. A. S, Paulo. Nostoenco-n-tro, vemos facilmente. osathleticanos deverão levar a me-lhor sobre o seu contendor, que,ainda nfio obteve victoria nestetorneio.

O outro «ncontro, também aerâfraco dado o disparate de forcas

ontro os contondoreu ciu« ee defrontarao. O "Esperia, rumara pa-ra a quadra da rue Pedro Vicente,onde terá pela fronte o Syrio. üEsperia. deverá trlumphar com al-Kimia facilidade neste enco-ntro,apozar do jogar fora do sua qua-d rfl.*

Os juizes e chronometrltas «aca.lados nara osta rodada íp»m:

SYRIO CONTRA IflSPBlUALos turmas: .-_.-¦¦- .Juiz — P-a-achoal Dl Caprlo —

Píuil-istano.

0 ESTUDANTES IRA' AO RIODeverá vlBitar no próximo domingo a Capital IW«al. o

quadro c> Estudantes de Sâo Paulo. A turma paullsfe eníren-bará o O. R. Flamengo. Depois de vencer o Mumtoense no seupróprio campo e derrotar a Portugueza, que e ponteira do cam-peonato da APEA, o Estudantes vae tentar Igual empresa com orubro-negro. ... «.„ «~,,

O Estudantes está bem preparado e deverá fazer boa ilgu-ra »o Rio. O quadro que actuará deverá ser o seguinte: Nasci-mento; Agostinho e Iracino; Milton, Ponzoniblo e Lysandro; De-cosseau, Varella, Carlos, Paulo e Leme.

0 CENTENÁRIO FARROUPILHAConforme o "COBRinO DB S.

PAULO" Teve oceasião de noticiarha tempos, n0 Bio Grande do Sulostdo no fazendo grandes preparativos

Pinocha .. .. ... -..: >.: ,tIrigoyen .............. 5-1

Silenciosa -199." Pareo — Prêmio "Supplemcntar"

- 17,30 horas — 3:500$ e 700$ — PisL1.650 metros,

KilosSaromy 53Parma .. .. 53Legiovel 52

12

S((4(5

K<G

Xylopla .. BlTroféa B6

Zanaga B2O 1.° pareo será realizado as 13,45

horas em ponto.Os tres últimos pareôs sao oa

Indic-rtlos nara Bettinge.

, . , ,. . rez, aohaniros quo um empate seriama,; deve-se destacar o trabalho mais juat0í 0 tmoa d0 Jaceguay_e«U áaV^o^C^io^ ãsod°c^ roraTOJconquistados, um por Martlí.a, , x,r.mi,os, Cei'io e oiso. Os e outV() por Cpe].hp Cujd ^'team" en-

trou em campo asislim constituído;Max Baer — Clpola — Uibano ~-

Campos, Col'io odemais e»íorçados.Os pontos do 3A. B., foram marcados por Cam-dos. Massa e Coito.

Ninguém venceuDomingo pa.-*sado encontraram-

ee no campo do Cortina Desmoa-tavel V. C. os quadros loeaes eos respectivos do Villa Pleirina.O embato secundário terminou coma victoria dos visitantes nor 2 a0. Nos primeiros quadros o Viladominou completamente mas, ikwmulta falta do sorte nüo conse-cuíu vencer. Emoatou por 1 pon-to, sendo o do Piorlna asslR-naladopor Maseotte. O quadro plerrnensn allnhou-«e na seguinte ordem:Adelino, Batlirina e JolíOí Caz>,Dias, Jorge: Mascote Jucá Mar-tlns, Moleque o Alberto,

Brandão —• Malhâo — Monte — Ven-tania ~- Marfim — Coelho _ Ro-dolpho — Ouelz,

'^||jfÍM"'."Í ' ¦ :¦. ' .¦ * i»i,

j'::;:*í ... •:.'¦.'.*.*.*.. ;¦¦'¦¦ •¦.&¦.<•&:.••;•.¦,

para, ne9sa oecaeigo, se e3üii*lj4m nosul, O govei-no do R'o Granda jaabriu um credito para que 03 mf«n-bros da cctnmissío de festatjos naoencontrem diííicuidades de ordem ll'nancelrás.

Ao que parece os sulinos ja come-çaram a entrar em entendimentos comoa dlTectores dos olubee "W desejamlevar ao Rio Grando. As-sltn < -**¦"-"•segundo informação vindas do Kto,o Bançii» ja foi convidado para es-curslona*. no Rio Grande, tomandoparte nas commeinoracões do Cente-narlo Frroupilha

Interessante encontro deXadrez

Reallza-so hoje ás 20,30 horas^ nasede do São Paiilo Railway A. C., árua Paula Souza, 31, uma partidaamistosa de xadrez, entre a turmaprincipal do clubo do Casimiro Cor-rêa o a correspondonto do C. A,Banco Commercial. Esta poloja, queserá disputada em caracter amistosoestá despertando grando interesse noscírculos esportivos enxadristas dapaulicéa, pois. as duas contam comelementos de valor e em condições deofferccer lances interessantes.

Fiscal — César Sartorelll — 1»«-lestra.

2.as turma».Juiz — Pasuhoal Celta — Tleto-

S. Paulo.Fiscal — Antônio Scola — lu-

Jlario.Annotodores — Julio Silva Bsra-

Sra (Paulistano) -o José Mattua (Palastra) . •Chronometrlflias •— í^ameto dcSouza (Llg-ht) « Joio Cla-sca (í'a-lestra).MM mmWÊmW''®!

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MÊÈmWÈÈm^^^ra-^_^p^^^^^^^^^^^^*^^^raS,S#|?KiT.íj__^^^^M^ftÉ:'»;-v .-. \W Am*fmÊíâ£mWi$i;-&ri&i--'-i-immWWF^yWÊEmÊMâÊÊ,*«:¦*>.%__''•_.¦ ^*~_B^**'<'^-1*f«3yyXmrkm^mím^lmmê '¦¦

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pára o Centenário Farroupilha, queserá commemorado condignamente.Dos festejos, grande parte está acargo dos clubes esportivos do Esta-do Sulino. Sabe-so que é tençao dospromotores dos festejos convidar Olu-beis de Sao Paulo o Rl0 de Janeiro

a situação de Zarzur no VascoRIO, 11 (A. B.) — A situação de Zarzur, o novo "plvot" vascaino,

está :es:ularlzí.-.da) pois o S. Lorenzo da Almagro, clube argentino queo contratara para experiências, Já enviou ao grêmio da cruz de mal-ta d "passe" imprescindível.

O officio, que fôra promettido ao Vasco, chegou ha dias. Nelle' ogrêmio de VV*?líemar e Petronilho adeanta que nada tem a oppôr so-bre a inclusão de Zarzur na equipe dos camis."*s pretas.

EM BAURUÓ NOROESTE VENCEU 0 LUZITANA

BAURU' — 9 (Do Correspondente) p0 continuava a contagem nio fora— Como estiva sendn esperado, deu-Se hoje o encontro futebolístico on-tre os nrimelro.s quadros do Esporte0'iib(» Noroeste e do Luzltana F. Crt^a'a cidade. O encontro teve loearno estádio "Alfredo de Casfl-ho", sen-do o primeiro do campeonato loca!natri-Kiirado pela Federação Bauruen-«n de Futebol. O jopo terve inicio asli» lioraa precisamente; com numero-sas a.ss^tp-nrlas ronirposta de torcedo-res do<i dois poderosos time que 3A°OS tnals fortes da reglfio. NSo obs-tante o dia cinzento a partida desen-vlveu-se num ambiente do granden-itiViríiiasmo, àntúpndo como juii? °coivhecido esportista sr. Severo Res-tã que agiu a conten-ío, A lueta des-feriu-se com graiida Intensidade etal equilíbrio que ao fim do 1.° tem-

aberta. Somente poucos minutos an-tes dft terminar o jogo asstj-ialou-aeum ftóii", mpreado polo Noroeste,unlco da partida. Terminou assim opr'riel-.o Jopo do ra/mipeonato com acontp.,firem a favor do Erporte ClubeNoroesite o voterano da cidade quea 1.° do c-rrete tpve enselo de feste-jar a seu jubileo dô prata, com.memo-'rand-,

o 25° amno de existenteiicia.Antes do jorro que acima descre-

vrmos, se realizou outro entre os2.òs quadros do Noroeste o do t>uzl-tina. saihindj este u-ltiimó vencedorpelo cõntaigem de 4 a 0. Pol tambémuma parida «nlmada, despida, porémdo interesse que teve a outra que é,ccimo dissemos, a partida inicia] docampeonato local, entre os clubes ft-liados á F.. B. F.

Com vários clubesO Juvenil Eucalol "deseja en-

frontar, em seus po/prlo» camposos seguintes clubes.

Este mez; Juvenil Humayta, daBolem.

Era outubro: fl — Independente;13 A'ex*a.ndrfl Mackenzle (Llg-ht

íJoiver);20 — Estrella Mazzlnl;37 — Eaperanca, de Villa le-

tnentino;Novembro ? -— Lapcaninho.A-S resipostas a estes convite*

poderão ser enviadas â rua Lava-oèa i'3. oj Bororó.

Um communicado do C. A.Barra Funda

Por ordem do sr. presidente d».Conselho Superior ficou dealgna-da uma assembléa geral exbraor-dinaria, para o próximo dia 17 docorrento com a seguinte ordem:

a) — leitura e approvasSo daacta anterior; b) assumptos diveisos.

A reunião fuhccionará em pri-meira convocação ás 20 horas e,em seguida ás 21 horas com quai-quer numero de sócios.

O Juvenil Anhanguéra continuabrilhando

Dominero utltmo, em seu campt».» Juvenil Anhanguéra mais umavez poz a mostra au sua3 auall-dades, obtendo mais uma retum-baiite victoria para o seu Já fans-toso cartel. Enfrentando o Juve-nll Aviaqao os Anhang-ueremsesobtiveram o triumpho facilmente,nor 6 a 2. O seu adversário arpe-z>4r de não ser dos mais fracoa,tove que ceder ante a offen-alvados rapazes do Durão, que, por^eis veze-s anenas fizeram vasar &meta dos contrários. Fizeram oatemtop d-o vencedor: Purâo, 2: Vi-to, Lambary, Tonlnho e Walde.nar, um c<ida, Eis como jogou o"onze" vencedor: Fernandes; Ba-tatléha e ítalo :Nico Sylveütre eCarrone: Waldemar, Toninho, Du-rão, Vito e Lambary.

No encontro nrellmlnar, a tur*ma do Anhanoruera conquistounova victori.-i nor 2 a 1, pro-seguln-do assim a sua serie do victorl-asintermináveis...

Marcaram os tentos do "Begum-dão" Invicto, Calixtro o Fagula.

Festa no E. C. ItaqueraA directoria do E, C. Itaquera,

agremiação esportivo, fundada hapouco naquella localidade, propor-clonou aos seus associados, sab-bado ultimo, mais uma festa quese prolongou arte altas horas damadrugada, erutre a mais Intensaalegria.

Um grupo de associados, Che-fiado pelo sr. EnvMiano Lulzé,quo se iincumbiu de manter esseambiente, sendo alvos de francosàpplausos dos presentes.

DANTERepresem tan te da directoria —

Antonio Fartelettl, secretario *»•rai.PAULISTA CONTRA ATHLETICA

l.as turmas:Juiz — Joao Vieira Moraes •—>

Light,Fiscal — Alcides Queiroga Jor.— Paulitsano.2.«s turmas:Juiz — Agostinho Oampaener —

indiano.Fiscal — Armando Olla — Tle-

té-S. Paulo.Annotadores — Henrlqu* Cara-

«o (LIgiht") e Cherubl-m MarquesSantos (Indiano).

Chronomotrtstas — Volney Bo-telho Egas (Paulistano) © MiltonGouvea (Corinthians).

Representante da directoria —Jeronymo Ippolito, vice-preslden-te.

Na rodada de ante hontem, con-bra a expectativa o Light obtevomais um brilhante triumpho. der-rotando o quinteto do Paulistanopor 23 a 18 e o Tlot6-S. Paulovencou convincentemente o índio-no, por 20 a 15.

VIDACatholicaINSTALLAfcAO DO SECRETARIADOGERAL DAS OliBAS DE ASSISTEN-

CIA OPERARIAA 1 do corrente, installou-se, com

a presonca do oxmo. o rvmo. d. Jo?éGaapar, a Secretaria Geral das Obrasde Assistência Operaria, num dos pre-dios centraeg desta Capital.

As Obras do Arsistencia Operaria,recentemente confiadas á direcçao dorvmo. Pe. Jesuino Santilli, procuraniprecipuamente; a) — central)3ar todanag actividades sociaes do Centro Ope-rario Catholico Metropolitano denlrodas normas da Accão Catholica; b) —ser para o operário catholico um cen-tro do informaçSes, de educação sociale de propaganda dos ideaes da classe;c) — proporcionai- &os interessados to-dos os meios aptos para, nas normasda caridade, da lei e da justiça, se-rem solucionados quaesquer difficul-dades que possam advir entre ope-«•arios, Isolada ou collectivamente, eos respectivos patrões e chefes de of-flclnas; d) — ôntrar em ontondimen-tq com aquelles Industriaes, chefes defabricas e offieinas, que, movidos deespirito christão, quizerem cojlaborarcom o novo Secretariado, seja dandopreferencia nas suas industrias ao.?sócios do Centro, 'seja auxlliando-omaterialmente e moralmente nas snasobras de assistência social.

A ORGANISAIOAO DO ENSINORELIGIOSO «

Fot dada â publicidade a organisa-cão da Directoria do Ensino Religioso,que í-uperintenderá todo o ensino re-ligioso na Archidlocese de São Paulo,Segundo oa Estatutos, essa Directoriacompor-se-â de um Conselho, uma Se-cretaria, uma Thesouraria, um Do-partamentç Ad-mintetractlvo, um De-partamento Teehnico do formação decateohtetaa e uma Inspectoria. O Con-Belho Arohldiocesano, orgâo principalda Directoria, será composto dp 12membros, ^endo: tres representantesdo clero parochial, tr?s do clero regu-lar, um da Confederação Catholica deEducação, um da Legi&o de São Paulo,inn do Centro do Professorado Catho-lico. um do Professorado Publicoura do Professorado Particular leigoe um da Juventude Catholica,

Oa membros d-"ste Conselho ja fo-ram nomeados pela Autoridade Archt-diocesana, sendo o representante daConfederação Catholica de Educaçãoe da Juventude Catholica, respectiva-mente D. Xavier de Mattos e dr, JoséPedro Galvão de Sou-a, jornalistas daA. J C

Com a organisação desta Directifa,e Archldiocesa de São Paulo «ata per-feitamento aparelhada a dirigir ei-

A ATHLETICA IRA' A PIRACICABAEm outubro o clube da Ponte Grande viajará para o Rio

Ha bem pouco tempo, apenas os quadros de futebol costumarvam se deslocar pana outras cidades. Hoje, cora o desenvolvimentonuo o esporte tem alcançado entre nós, as representações do outrasmodalidades esportivas também viajam, levando a outros Estados ©cidades do Interior provas do nosso progresso.

Ainda este mez veremos um clubo da capital enviar suas re-presentações esportivas ao Interior e ao Kio. Trata-se da AthleticaSão Paulo, o progressista grêmio das margens do Heté. A 14% tur-ma do Cestobol da Athletica Irá a Piracicaba, attendendo a um con-vite. Por certo fará bonita figura, visto que está se preparando cul*dVadosaniento para tal feito.

Em Outubro, no Rio, deverá exhibir suas turmas de cestobol eaquapolo, em diversas partidas. As negociações para essa viagem Jâestao cm andamento, adiantando-se que com probabilidades de exito.Ainda nfio se sabe quaes serão os adversários da Athletica no Elo,mas adianta-se que os mala categorizados quadros de cestobol ©aquapolo iuctarão contra os alvl-negros da Ponte Grande.

flcientomente o ensino reHífrloso, quernos Estabelecimentos particulares quernas Escobs publicas.

OU1ÜA METROPOLITANAO sr. Bispo Auxiliar despachou hon-

tem o seguinte:Uso de Ordens: — A favor do Padre

Leonardo Ibarrechebea o do Pe Fran-cisco Pruna.

Mons. Ernesto de Paula, VigárioGeral assignou o expediente:

Liceiii-a para uma Missão: — A fa-vor da Parochia dò São Januário dnMofica.

Capellas: — Provisão a favor das se-guintes: — de Nossa Senhora da Po-nha no bairro de Poá; de Santa Cruzdo Sertão em Mogy daa Cruzes.

Justificações: A favor do.» Oradores:Vito Lanera. e Maria Pereira da Silva,ManoU Monteiro e Maria da Conceição,Carmelo Marchese o Maria Rosa,Squiapo, Francisco Albino Rodrigruese Dolores Marthos,

Mona; Ernesto de Paula VigárioQeial, despaohau o seguinte:

Justificai-fies: — A favor doa Ora-dores: — Francisco Paiva e MáximaMarquez, Dlego Gomes Garcia e Elvira Peres Navas, Firmino Brandãodos Santos e Virgínia da Conceição,Luiz Troimbinl e Deifina Augrusta,Frederico Gomes Garcia e LuizaSiruerrI, Arohanjrelo Rlparl e Fernan-dn Caipellinl, Josá Barroso Penha eJoanna Cotmffo. João Pereira e Lei-de Honlck, Guerlno Tardoochi e Al-cida Alivlcrl, Agostinho Papa « Eli-za Corrente, Ajitonlo Cândido Bentoo Maria Rodrigues dos Santos, Joa-quim Dias e Angela Amadfo, Joa-oulm Gonçalves de Freitas e Alber*tina Sfhwarzler, Delfim AugustoAlelxo e Isaura dos Anjos, ArthurBeckler o Maria SponcWaito, Bene-dicto Nardl e Benediota Ohrlstina Pe-reira do Nascimento, Vicente Mar-tlns de Castro e Minergida Mesalinodo Campos.

CONSELHO AECHIDIOOESANO DOENSINO RELIGIOSO

Aviso IHoje, haverá, na Curta Metropol.-

tana, uma reunião do Conselho Af-ohldiocesano do Ensino Religioso, ia16 horaa, presidida por S. Excia, Bis-po Auxiliar,

Avião nRealizar-se-â no dia 13 deste, ¦""«¦*-

ta feira proxlmaa reuin&o doa Rvmc-s.Srs, Vlganios, da Curta Metropolita-na. ás 14 horas.

0 Estudantes treina hojeRealiza-so hojô um rigoroso trel-

no doa l.o e S.o quadros do Estu-dantes de São paulo, sendo soltei-tada a presença de todog og josa-dores, ás is horas, no campo doSão Bento.

O S. P. R treinaAfim d© preparar conveniente-

ment© snas turmas d'e futebol, a«Urecçâo esportiva do S. P. """¦•fcolicl-ta ipor nosso Intermédio, opontual comparecimenibo de todos03 jog-adores pertencentes aos l*5« 2o quadros, asSlni como doe fl**'mais futebolistas 'n-sorlptos na Ll-era Paul'!sta d* Futebol, à hora J*--combinada.

i mi ._ ., mm _,^______.uiwir"-rr-"'3

0 cestobol no PaulistaO director do bola ao cesto do

C. A. Paulista solicita o compa-¦•eoimento, hoje, ás 20 horaB, detodos os jogadores lnscriptos naF P. B. C afim de jogaremnontra as turmas da A. A SãoPaulo, em proseguimento ao cam-peo-nato patrocinado nor essa entl-dade.

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Page 5: ææ,¦*¦¦!! I—., umerosas pessoas feridas em diversos ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_01001.pdf · 0 ingente trabalho dos Bombeiros, Assistência e policia — A remoção

CORREIO DE S. PAULO — Quarta-feira, 11 de Setembro de 1935

jm m ^^

adeantada eidade do sertUma lenda que se desfaz - Melhoramentos urbanos: agua, esgotos, calçamento, inslrucção, estradas ~ ro-

ducção agrícola que cresceQuem não se lembra de ter ou-

vido uma referencia siquer a Saa-to Anastácio?

Nem sempre, porém, essas re-ferenclaa sâo benévolas. Quandote quer dizer que uma pessoa,desprezando o conforto das cida-

justiça nào 6 sinão a força, a pre-

potência. Seus habitantes seriamos matadores, os homens-féras...Santo Anastácio, o "far-west"

americano, nfto com os desertos

arenosos do Texas, porém, mais

ainda, com o impecllho de flores-

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!^^^Íl_l-l^fl^W^^^^^WP-__lw_^^lfc-^i^i

0 primeiro poço artesinano aberto na Sorocabana foi o de SantoAnastácio. Iniciativa do prefeito Orsini em 1931

des, desgostoso da vida, pretende,aum gesto de "heroismo", arro-

jar-se ao perigo em busca deaventuras, pensa-se Wgo que o

personagem as encontrará de to-da espécie, em Santo Anastácio!

Lâ, se poderá vencer mais facll-

tnente... ou ficar estendido nu-

tas virgens! E o perigo das feras!Torna-se lmpossivel a vida pelafebre! E assim o nosso espírito seenche de phantaslas e de erros.

"Lá, em Santo Anastácio"... 6como si disséssemos: Lá, oo ou-tro mundo...

Mas, de quei» a culpa? Do po-ma ruela, num becco, num mata-i TO? N&ot Certamente que aio. O

gal varado por uma bala! LA, al povo ouve. Reproduz, augmen- pouco tempo, tranem-aos A me-

tando. Inventa e acaba tendo acerteza de que aquillo que inven-tou é a pura verdade.,..

De que maneira, porta, o povocomegou a pensar assim?

Falta de conhecimento. Quemsabe O. houve, de facto, razão

para que se principiasse a julgarSanto Anastácio tâo tétrfco? Amudança, da politica trouxe tantacousa em tão pouco tempo, trans-formou tanto, melhorou tanto.

Não conhecemos Santo Anaata-tio, daquelles tempos, apenas,

através das lendas, dos crimesflaquellas terras do lado da Serrado Diabo...

Foi por Isso que um sorriso nos

aflorou aos lábios ao olhar, da

plataforma da Estação para a cl-

dade. Verdade é que ouvíramos

referencias sobre ella, JA conbe-ciamos alguns dados sobre a par-te econômica. Uma cousa Wgoaos chamou a attencão. A Esta-

ção da Sorocabana podia ser me-

lhor. Em 1934, sua renda chegou

a mais de 1.350 contos de réis.

Sfto Paulo ficou a 837 kllome-

tros para traz e vemos nas ruas

guias para calçamento. Estra-

nhamos, porém, o seu feitio. Jus-Ufica-se. Sendo o preço da pedracaro no local, as guias são de d-mento armado! Percebemos assim

que uma preoecupação domina os

governantes da terra: dar a San-to Anastácio os melhoramentosde que necessita.

Veríamos mala adeante que es-sa preoecupação existe, de facto,

e não 6 apenas vontade do ar.Ariosto Orsini, digno prefeito,mas unu realisaçào. Coastruc-

ções novas, ruas que denotam te-

rem eldo abertas ou refeita» ha

moria photographias antigas deSanto Anastácio: uma série de

buracos, uns caminhos parecendopicadas, sinuosos, umas casinha*caiadas de branco... que feliz-

mente existem apenas em photo-

¦§ H 1^^j_-S^^^^^_v^-^-_^_!__ÍKM_Hn-^F^WJÊÈÈyiÈÊÈÊÈÈÊÊym ü-^^&:^-___-_^P'':%v^^^^_-_l-^Ki_S-__-S

______R-ra'v_ffii£&^H_^i^ll_^wll_l__-i-_^^_^l^-f^___S.I^___-?^__^^__^-__âr^í^^^^^^^^^^K_i^^^fl^B

__^__4^-_S_-_l' J$'%$iÊÊÊÊÊx$$

WtmWSm:mmm^^^m^^^m

SR. ARIOSTO ORSINI.prefeito municipal de Santo

Anastácio

graphias. Hoje, Santo Anastácio

ee apresenta outra.

O sr. Orsini, prefeito em 1931,

novamente oecupando o alto car-

go ba 12 mezes, apresentou em 17

de Agosto ultimo ao ConselhoConsultivo Municipal, uma solici-

tação para o lançamento de umempréstimo de 250 contos de réis

foi, está-so á espera de que venhaa ser* effectlvado, para inicio detão louvável empreendimento.

Dentro de sela mezes, com oempréstimo de 320 contos de réis,

pelo governo do Estado, SantoAnastácio terá agua pelo menospara 400 prédios. A propósito,vale recordar que foi, em Santo

.nastacio que te ateiu o primei-t*o poço artesiano desta zona, pa-ra abastecimento da população, Osegundo está sendo perfurado.

A questão de águas e esgottos

c essencial nas cidades. E' indica

de desenvolvimento. E' frase fei-ta: "já tem águas e esgottos". O¦r. Orsini comprehende-o perfei-tamente. O orçamento municipaldo anno corrente é de 273 contosde réis. Com a taxa de 1B$000 deÁguas e Esgottos, será suppridaessa obrigação, que "não ha dl*nheiro que pague" segundo a fra-«e corrente.

A reconstrucçáo da cidade ca-be, 6 Inegável, ao sr. Ariosto Or-slni, que, membro do Partido

Constltucionalista, recebeu a Pre-feitura cheia de dividas, tendo pa-

igo 200 contos de réis... Com assobras da "Agua e Esgottos", te-rá Santo Anastácio ainda o seu

calçamento concluído t uma for»I

do, com a capacidade de 600.000litros, assegurará aos seus 3.500habitantes agua bôa a fartar.

Praças publicas, o coreto, ruasbem delineadas, estradas de roda*

gem, pontes, 400 kilometros deestradas, ligando o municipio a

damente as vlclssltudes da crife.Augmenta sua producçao expor-tando cereaes, tendo 400.000 ar-robas de algodão, e 11,378 caixaade laranjas. Leva avante a plan-tação de amoreiras, tendo já ... »>

560.000 pés, tendo os casulos pre»

"':.:¦•;-:::":..':;-.?:-:*::":">v. .;:::'::,': '¦¦'- ::''.'--:-:::':'¦:¦ í::::-:-':-í;<,.'•:-•;i:;*^'--:v««>v::'':v^.i^'*"^--;-:-.-.:y;:y:..

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para esgottos. Approvada, como I tnidavel caixa de cimento arma-

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Projeçto da fachada da igreja local

O coreto ds prata principal da cidade

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Serraria Santo Anastáciode MANOEL GREGORIO

Sanlo Anastácio E. F. Sorocabana

EXPORTAÇÃO DEMADEIRAS BRUTASE APPARELHADAS

Presidente Prudente e a Presi-

dente wenceslau — tudo é frueto

do esforço do Prefeito Municipal.

De um grupo escolar com seis

elasaes e uma escola isolada em

Piqueroby, com um total de 214

alumnos no regime passado, hojeSanto Anastácio tem: um grupoescolar com 8 classes, 10 escolas

isoladas estadoaes, 7 escolas lso-

ladas municipaes, 2 escolas no-

cturnas municipaes, com o total

de 1.021 alumnos! Aproximada-

mente S vezes mais! Sem cultura,

um povo nã/O pôde evoluir.,

Santo Anastácio foi elevado a

districto de paz em 1921. A mu-

nicipio em 1925. A comarca» em

1927. Tem de superfície, 3.950

kilometros quadrados. Com seus

18 milhões de cafeeiros, com seu

fumo, canna de assucar, madei-na de lei vae vencendo galhar-

;uzldo 16.489 kilos, com tenden-

da a augmentar essa, producçao.

Outro artigo que Santo Anaata-cio mantém em foco presente*mente, é o trigo e a cevada. SerAassim um dos precursores dessai

culturas.

A Justiça é representada pelojuiz de Direito Dr. Ulysses Do»ria, sendo delegado de policia o

m '

dr. André Nunes Júnior.

Aquellas ruas... aquelle ali-

nuamente... aquellas mattas...

Teria sido verdade que ali foi o"Far-West" paulista?

Kl

L«tiniu» parisienses

Os melhores e mais ba-ratos «6 ae encontram na

AGENCIA SCAFUTO& BUA S OE DEZEMBRO, 29

ANT1UO B-A

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CORREIO DE S. PAULO — Quarta-feira, 11 de Setembro de 1935:'m 1»UIU_._.V uu v» » -»*-_.-* _.

ALASTRA-SE A PRAGA DO CINEM/. IMjVIORAL0 CINE-THEATRO SANTA HELENA CONVERTI-DO DESDE SEGUNDA-FEIEA EM EXHIBIDOR DE

____. "SO' PARA ADULTOS"...Nüo faz muitos dias, um deputado estadual na AfsenrtWa' IJBJg

Ativa do Estado, mostrou aos seus pares, em sucinta-**%»*&>. «»gPé nemicloso o cinema que, sob o rotulo "só para adultos», é exhibido,.ZTnStae tio da censura em alguns cinemas da nossa capital.&Sm^cín^Smmèrm _>ólhldá favorável entre

' ^cStdéimtWcSSm como na imprensa paulista que abriu co-lumnS para noticiar a. razões e a attitude do deputado que se in-_-ir_*i*i .oi-..™ ft exhiblcão dessas Immoralidades.

tvh. de bas. Sara _. palavras do sr. Campos Vergai na Assem-^SèMá^&SiílSS da Liga proletária Contra o Anal-S____4Kdlrieido _ Commissão de Censura. Cinematographica so-f$Sí,;\aSeifa°ment?E licenças para a exhibiçáo das fitas dessere"eíhi'__rDndeu-nos por isso a noticia de que no Cine-Theatro S. He-lena S dícinSn. s^matcentraes da Capital, la ser passado o «meSia"!» aue uma pomposa reclame chama de «um drama da natu-

^S^S^oílt Seo de historia. Esse filme foi estreado

h&_B_?_s» ™ &smãm^Mtc-.íaohic. e oue por ^?£J&S Sublicado p_a maioria dos0ã Nova *^-«gg£^^«psr-iísfift ___s*ssi_«f «-sa? a. _. n°• "in,pr°'

¦ ?ío traser exhibido «ggg dosE^ggj -^ maComo era natuial, a pubpjP!.*, proprietários e tra-

Wanda para "Êxtase?. Comorendeiam no as seusr ^ ^taram logo de procurar quem fos* capw üe to o ^^mediatamento a Empresa BTO^Sjg fU)TÍa dos seus cinemasPedro II e o S a. Helena, vendo WS^dSutai limpeza) quizrpeasimos aparelhos de wm e P^^ff^ Desde segunda-feira oda. o golpe- Efse amos £^0gS%gSdàs com o mesmo filme

Eanta Helena tem tido suas 10. c0!| ; •» .^^08...

aue no Apollo náo deu nem parallKrgnticS a freqüência desseO c.*> do Santa Helena, énmul;° ^tos aue com a nova phase de

cinema é em gerai de ^m^SM^m\*o mesmo por'&"£_. SS *_SK i_í_f_~Sm.rl-.__ •*»*_ —in^2,^'¦i^t•r_r_£__-, ssS-Sís ssrs-^sãdirigida pelo dr. Furtado de Mendonça acre desvirtUamento quedemorar uma JW@_3fe®Sg^íSfí?M n*> comprehende-ft__$___g». f!_5__S fc? *ra"' - B'R'

TEMPORADA LYRICA OFFICIAL DE 1935Já se encontra era S. Paulo todo o grande elenco da Empresa

Artística Theatral — Amanhã, inauguração da temporadacom "Cecilia"

Chegaram hoje, procedentes do Kio,onde contribuíram do modo louvávelpara o extraordinário exlto artísticoda temporada lyrica official alli reall-sada, os outros íanr-sos cantores que

Damianl, o baixo Humberto Dl Leiloe o regente o próprio auctor da obramonsenhor Llclnlo Reflce.

Um extraordianrio interesso é no-tado, esto anno, pelo inicio da tem-

WddiWÊwyym

*g»^-gB^aj

¦-in.-.-»» ¦ " ii|i._..,.--i-'/"'*',,'"~iTir''"''T' ¦ ir-»—-«.T*. ..I

'Robert Donat - Um "novato" que a partir de

2."-feira com a sua creação gloriosa em '0 Cm-de de Monte Christo", passará a ser uma sombra

para os nomes de maior publico!

GEORGE SANSKOY, baixo da Grande Lyrica Officialnâo haviam embarcado hontem, comClaudia Muzlo e monsenhor Ltctnlo¦Reflce.

Conforme se vom annunciando, n"saison" official-paulista se inaguraráamanhã as 21 horas, sendo oíferecldaá, platéa de elite do nosso primeirotheatro a "premlére" dá consagradaopera "Cecilia", devida a monsenhorLicinio Reflce."Cecília" se apresentará dentro da.mpolganto muldura scenica com quefoi exibida no Municipal carioca, ecom oa mesmo acclamados cantesque a interpretaram alli.No papel da protagonista, a joven epuríssima Cecília que a barbárie ro-mana do tempo do Imperador sacrlfl-cou em honra de seu lemma "crê oumorro", estará confiada á Illustresoprano Claudia Muzlo. O tenor ser.Antônio Melandri, o barytono Victor

"O Delator", a emoção maisavassaladora que q cinema já

nos proporcionou até hoj_I__se filme heróico o sonsaclo-

nal oue 6 a grande sloriu da RKORadio nesto snno. está provocam-do a maior sensação em todos oscontinentes. Todos ©Iodam o g-rande filme, n_is so excedem, em de-lírios de enthusiasmo. fixando an-tuacâo assombrosa de VictorMac Laglen, ciuc tem creacao gi-g&ntescn .neste cel-1-u-loldo.

Sua mascara formidável retm-ta todas as desencontradas emo-qõos que lhe assaltam a alma.num momento quo commetteu ofeio «rime de entregar o umigomais intimo, aws inimigos, qu. ofuzilam, Numca a mascara huma-na foi tao fiel espelho de emo-cões. como a de Mac Laglem em"O Delator", Como que ello appar.oe no filme M«rgot Graihame, umanova "estrella" ingleza, artista devaiou- inconfundível. Breve o"Ãlliambra" mostrará essa pelil-cuia sensacional oue vem faze-rarrepiar todos os nossos nervos.

porada lyrica official; tanto assimque as duas assignaturas abertaslograram inteiro suecesso. E, pela jáenorme reserva 'de localidades, é decrer seja a lotação do theatro daMunicipalidade totalmente na noitede amanhã.

Quando foge o amor e nasceo ódio! — "A Barreira", odrama poderoso que tem a in-

terpretação de Paul Muni eBette Davis

O amor. quando so transformaem odlo, toma as formas maisInesperadas de violenta tragédia,üm drama assim encerra "A Bar-reira", que teve a vh-l-o o m«iortrágico da aetualidade, Paul Muni,pela primeira vez secundado nasua carreira gloriosa por unia te-mlvel adversaria no terreno pura-me-nte Interpietatlvo: Bette Da-vis, Na verdade, a elegantíssimaestrella de "Amante do seu mari-do", a grando artista de "Escra-vos do desejo" mostra-so ©m "ABarreire"», uma creadora exoe-p-cional, de utn talento fora de qual-quer confronto no con.lu-nto de to-das as "sta-rs" famosas de Holly-wood. Ella 6 única e assim a ve-mos capaz do partilhar oqultatlva-mente com um actor da forca dePaul Muni as honras da poderosaInterpretação de "A Barreira".

"A Barreira" 6 um admirávelestudo trazendo uma dezena dotvpos pertencentes a differente.classes sociaes e grandemente sovaloriza quando a encarnar taestypos «.p*pair*.cem Muni ou BetteDavis, de resto optimaniento acompanliados por um "stiip-portlrignast" onde figuram Margaret T_n-d_iy, Eu gene Pa.etto o outros.

"A Barreira", producção WarnerFirst, entrará segunda feira noRoswrlo.

TheatrosA propósito do Theatro-

EscolaAgora, que a temporada do

Theatro Escola em nossa Capital,acabou de encerrar é opportunoannotar a alta qualidade dos espe-ctaçulos que ella nos piraporclo-nou, cousa que ha multo tempo nâosuecedia por estas paragens pira-tininganas...

Renato Vianna trouxe para aribalta brasileira — tão rachitlca ecoltadinha... — uma contribuiçãode um brilho e um vigor alcança-dos por poucos autores brasileiros.

Renato Vianna deu uma vigo-rosa sacudidela ao nosso theatrodespertando-o do torpor de lustre»,üm drama é hoje, nfto uma seriede diálogos bem escriptos, mauuma acçfio. uma impressão, queprenda o Interesse do publico —nfto com gargalhadas, como é ha-bito de certos autores — mas queo faça pensar, que, pela emoção ofaça tomar parte no que se desen-rola no palco, como já proclamouPlrandello.

O theatro de Renato Vianna ôcomo um carvalho plantado commulto cuidado e labor e que depoisde ter sido assolado por ventos etempestades, surge no deserto dopensamento brasileiro — em todoo esplendor de suas fortes rama-gens copadas a convidar, com suasombra protectora, a novas tenta-tlvas e novas realizações.

Esperamos, pois, que & sombradesse frondoso carvalho, se forme,dentro em breve, uma grandiosa elnderrubavel floresta. —• j. B. B.A Canzone di Napoli em Buenos

AiresApôs brilhante temporada na cl-

dade do Rosário, estreou no 'J#iea-tro Marconl, de Buenos Aires, aInesquecível •'Canzone dl Napoli"com o habitual enorme êxito aoue todos os públicos da Americado Sul já se acostumaram.

Pina Faccione, Rublno, TokGlannl e todos os demais artistasforam ovacionados calorosamente.

A "Canzono dl Napoli" oecupar*-o Marconl, por .ílsruns mezes oro-seguindo depois na sua quarta"tournée" pela America do Sul.E 6 de se desejar para breve suavinda a S. Paulo, onde sempre eaguardad-ri oom ansiedade.

Expcrsição Nelson Nobregaa. *-.,,, Quintino Bocayuva, no salão térreo do Palácio das Arca-

das Aco3B*u.Td_? lsTTfii horas, a ser visitada por grande numero

T ' &_«_Y ortiVitaad, «diecclanadorea, a exposição de pintura e de-tSmS-TmfmmmSSm VntSSo de Piracicaba, Neta* Nobrega.

y>d'dr ,'|? .'.<:. <f\ J*dL- ' •'.-:.''...*'¦•' ..; dyd Pw/d-' ¦ ü#í-V ¦ -' • ..' '* '

- ¦. Iiy.yf.yy.^id- ¦ ¦ % !*«¦. "dy.ydy[dd ryidútffid . fí. • ' ••¦•¦•'Q-M >- ' ¦"' •*"7 ¦;¦¦.!. ¦¦¦jfiYv:-'-< :t- f.:¦¦¦•• ¦*• • _ ¦, :.¦¦*) „.---*v.v«..--:^*'JyuU'- ./.í^v ¦'¦¦. ':i-":¦"'¦/,dé V'

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Consia de quasi setenta trabalhos, sendo já numerosos os adqui-ridos caracterizando-se o conhecido pintor por uma marcada perso-nalidade, o que só por si vale como um elogio, e conforme se ve peicclichê que publicamtjs acima, de um desenho ora pertencente a coll*--çf;o de Mario de Andrade.

Scena-do filme "O Conde de Monte Christo"

"O CONDE DE MONTE CHRISTO".da versão definitiva, irrevogável eimpeccavel que lhe deu a Rellance

Ptctu.es. teve condão de apresentar"

duas exhuberantes relaç.es: — Ado autor do argumento e a do

Protagonista do mesmo. £f.xanTd™Dumas o Robert Donat. portanto. La-mentavetaente. a primeira surge um

'pouco tarde. De Alexandre Dumas na-da mais de lr.edicto podemos esperar,

- mas apenas o aproveitamento d*, suasob?as immortaes. que valem tuooi

; Do Robert Donat é licito guardar«mito e melhor. Donat 6 muito moço.

, -Nasceu no dia 18 de março de 1905«. se a leitora ambiciona conhecer

¦ maiores detalhes desse gala novat-.mas assim mesmo já bafejado pela gio-"trla, depois dle crear o seu EdmundoDantes, dir-lhe-emos então que . sol-

i teiro, possue uma boa dcflc de-, san-guo latino e comquanto no desempe-ího de "O Conde de Monte Christonião lhe dessem ensejo de exterlorizaraua impetuosidade amorosa, nem uma

'•technlca dr-, beijo ti maneira de umVftlentlno, por nao lhe permitlir o des-"•enrolar do filme, .arantem algumas

. uropéas felizardas que seus braços«Ro duas tenazes e seus beijos ainda

. mais Inflammado.. que os de um GaryCoop_-, um George Raft ou um Chu-vallor... „_¦ Rowland V. Lee, o director de OCondo de Monte Christo". entliuslas-

, toou-se tanto com as duas revelaçõesieasa .pelllcula, qua. em rela_ao a Ale-xandrj Dumas, llmltou-se a dizer*. —

"Se esse homem vivesse em nossosdias, seria o mais famoso escriptor deassumptos cinematographicos. Seu"Condo do Monte Chrisio" é como scfosse talhado, sob medida, para anossa tarefa de estúdio".

Quanto a Robert Donat, enthusias-mou-*9 a ponto de àffirmE. que "c«xu

o apparecimeiito desse artista, volta ocinema aquello velho romantismo dostempos em que so filmava "Sanguee Areia". "Os quatro cavalleiros deApccculvpso". "O Sheick", "A Carne eo Diabo" e outros semelhantes .

Ambos — Alexandre Dumas e Ro-bert Donat — vfto dar vida intensa aoespectaculo oue a United faz estreareeKitnda-fe'r*i no Broadway. Seria ln-Uislo esqtiec.f a participação de EUa-«a Landi, interprete dn Mercedes, pa-pel qnfc llio permittiu mostrar quo asua arte nâo é apenas extactica e con-Icmplativa, como a de tantas mulheresbonitas qué Hollywood nossuè. Quan-t0 ao valor intrinsecí do filmo, esseUirob.m será avaliado pelo publico.

B' bastante afflrmar, comtudo, que"O Conde de Monto Christo" registouem todos os lugares onde Já foi exhi-bido inconfundíveis recordes de bu he-teria e agradou, plenamente, aos mal»enthusiasta.. admiradores de Alex.n-dre Dumas,

"Desta vez — sim — disseram todo*»— o espirito de uma obra Immortaldas letwss tranchas foi religiosamen-to respeitado!"

Tal o filme que promette ao Br oa-oway segunda-feira um novo e sonsa-cional suecesso.

UMA FESTA DE VERDADE EM "FRONTEIRAS DEAMOR"", 0 NOVO FILME DE JOSÉ' MOJICA

José Mojica celebra seu ultimo tiium-plio com uma festa típica encantadora,e quo apparece no próprio filme.

O argumento requeria uma festaPara celebrar o casamento de .Tose Lo-pez o Maria (papeis interprotados porChlto Alonso e G'oria de La Vega)-. durante a qual Mojica e Rosita Mo-reno .nnunoiürlam o seu nc<lvado.

Ar, .-n***-"/. de deixar aoa estúdios o

les. cnclilladss. toftiUas, tamalc* «multas outras guloseimas; serviram-se'-_ gai.es de pulque, bebida do sumode oactus muito forte, popularlssima

.o México. Pois tudo Isso desappare-ceu com uma rapidez pasmamente, sequanto vários membros do elenco seentrelinham com cantos e bailes.

Rosita Moreno e Raphael Corlo. queapparecem como empresário de Mojica,

A festa de despedida de Ade-lina Fernandes, hoje, no

Sant7 AnnaA recita do hoje, no SantAnna,

em duas se.—Oes, para despedidada actriz Adelina Fernandes, quoseguo para Portugal no dia 25 docorrente, vae certamente ajçradar.Bendo jrrande 1á o numero de loca-lldades adquiridas para esta recl-ta.

A revista "0.31", que da ensejoá querida artista de patentear to-daa as modalidades do sou talen-to. cantando o representando, seráaccrescfntada ..elos Intercs-santeoquadros "Pilo de Christo", "Mila-erre das Rosas"! o "Fado do Tra-balho" pela celebre "Cantiga No-va" rpor outras surprezas termlnaudo cada sessão com um acto varia-do nc- qual avultani os fados deAdelina Fernandes, de .Ramtro deOliveira o de Jos. Sobral, *>, solosde guitarra pelo dltsincto profes-sor JorV» Fernandes.

O celebro policia "17". compiJr.da revitsa, foi confiado ao cômicoJoio Fernandes, secundado pe-iaaconheci, as ai listas 1'almyra. Sil-va, Carmem do Oliveira, AdelinaMarques Yarti de Aguiar, Ol.m-pia Leite Antonietta Fonseca e peta bailarina Pola Leste, que em-prestarão «bo e .pectaculo uma nv-ta de arte o elegância, , pelosnctores Arnaldo Lima, Nino Ncllo,Abílio Menezes, Ernesto Cardoa»e Ramlro do Oliveira, alem de umgracioso grupo do "glrls" para

Belle Didjah embarcou para o RioBelle Dldjoh. a lntereasantlssi-

ma bailarina norte-americana queha pouco realizou entre nos dlve-rsos e magníficos recitacs. embar-cou hontem, pelo Cruzeiro do Sul,

alegrair a revista com dansaa ecoros. "

Oa promotores da homenagem aAdelina Fernandes denominaram oejspcctaculo "Noite T?o-rtugueza" oa colônia lusa eem duvida accor-rerá em peso ao Sa_t'Aima, ondesé juntará também a elite paulis-lana p:.ra render applausos á"Rainha do Fado" que, sendo "amais portugueza daa artistas thea-traes", «5 também uma prrande amiga do Brasil, tendo'vivido entrenõs duranto quatro annos.

Baixo José PerrolaIntegrando o quadro dos artistas

da, grande Cia. Lyrica Official queamanha, vae oecupar o nosso thea-tro Municipal, virá a S. Paulo obaixo José Perrota, que, aipesarde se ter iniciado ha relatlvamen-to pouco tempo na arte do "beicanto", já tam colhido muitos cinorouldos louro».

Dono de uma vo* agradável eavelludada. José Perrota. aindarecentemente, na representação, de"Romeu e Julieta" no Munlclpa.1do Rio, cantando «o lado de Gigli,alcançou lisongelra.. referenciasda Irroprensa carioca.

Tendo feito seus estudos em Na-poles, Jo«é Perrota inlcou suacarreira cantando em Bue_os Ai-re. ha cerca do 5 annos, tendo-In<?a Imprensa platina va tic! fiado umbrilhante futuro.

para o Rio de janeiro. H dc-pois de amanhã, no Municipal daCaptltal da Republica, a renova-doía da dansa, a interpreto maisverdadeira da ópoca contem.poru-noa e a primeira que procurousentir, atravez a choreograplila,o pensamento e as necessidadesmodernas estreará dansando paraos carlocais, que .certamente lhobaterão suas palmas mais enthu-slastlcas, como fizeram os paul!*-tas.

Belle Didjali, convidada poiaSociedado de Cultura Artística dePiracicaba, realizou ha pouco-,dias naquella culta cidade uni concorto em que recebeu as mais tn-cantes provas do estima e adml-ração, e foi uma das suas maie-res consagrações em S, Paulo.

Hontem, Belle, depois de umatemporada de quasi um mez entr»nós. foi para o Rio. E á estadãoforam prestar-lhe as ultimas lio-menagens e depedldas vários ami-gos, -que lho levaram floros «abraços, tendo a famosa bailar!-na, por Intermédio do .edacto"theatral do "oCrrelo de S. Paulo ,deixado seu adeus ao -publico deS. Paulo.

Radio-Tupy

ROBERTO VICTOR CORDEIROLAURO DE CERQPRA CÉSAR

ANTONIO ANT0N1NIADVOGADOS

RUA S. BENTO, 7 - 5.o and. ~ TEL. 2 79-14

Scenas do filme "Fronteiras do Amor"

encargo de prover o ambiente com ço-tnidas e bebidas authenticas, Moj caobsequiou as cento e tantas pessoasque figuram nas scenas, inclusive opessoal technico do "Fronteiras doamor". ,

Centena.*» do pratos mexicanos fo*fan» preparado, •por-sua-ordem: frljo*

d-nsai. var os números; MaítinezPiá, «stro d. Opera Metropolitana, eAlma Real, cantora. Interpretam va-rias árias, e Chlto Alonso, Lola Mon-tern e Piá Improvisam diversos nume-ros cômicos; e todos tomara part.ft nosbailes typlcos da provincia d«- Julisco, itorta 3o Mofe*. - -

A VIDA DE NELSON EDDY(Continuação).

CAPITULO III.oós algum tempo Nelson Eddy fez sua appuriçâo *^° c°™S. 1

lista.'Novos expressivos elogios pòr parte da Impten». Desde entãol_n dado cente-as de concertos. Varias vezes tem _PP£«g. c°??0frolista com renomudas companhias coraes, sociedades musicaes c or -.tífistras svmnlíonl--. norte-americanas.

A voz. dlcçãTe ítylo de Eddy lhe têm valido triumphos excepçlo-t aes na mr- ica sacra. O «Philadelphia Inquirer» escreveu o wgutotea propósito da sua Interoretaçio tíe "Palxfto», de Baoh: '»e«interpretes, mr. Nelson Eddy, que cantou o papel de Jesus, íoi quemmais se distinguiu, tanto pelo vivo timbre de sua voz como pel0 ce-racter impressionante do oroprlo papá". «úi-i,

Ao ouvfl-o cantar "Ulyssas", de Bruoh. com a Sociedade Choraide Phil .delphia, escreveu o critico do "Evening Bulletin": "NelsonEddy desempenhem o oapel do errante XTlysses com absoluta posse dascena e excellentes effeitos. Culminou no accento emocionante dovoto que tJlysses faz para vingar-Êe dos pretendentes de Penelope. Otimbre dè sua voz é deveras prodigioso". .

Taes apparlções orobusteceram a posição de Eddy no juízo do pu-blico musical á medida que progre-lia sua caorrelrà. üm anno apôs seter dissolvido a «vic Opera de PhiKtdelphia, Eddy cantava sob abatuta de Leopoldo Stockowski e de Prltz Reiner, na Academia deMusica de Philadelphia e ^o theatro da opera Metropolitan de NoveYork. Anteriormente cantara na Califórnia com & Cia. de OPews der,os Angeles, sob a direoçâo de Pietro Cimlni e na capital californlanacom a Cia. de Opera de San Francisco, sob a d-*c_k> do dr. AlfredHertz. . ' __ __.^Nelson Eddy revela Igual posse de sua arte seja num concertoprlva.o ou em staâiuns, ante auditórios de dez a vinte almas. Na pri-tnavein do 1933 deu um concerto no Philarmonlc Auditortum de -^oaAngeles. A funeção teve grande êxito. Alguns empresários clnemato-graphlcos assistiram o concerto; pouco depois Eddy firmava um com-irato por cinco annos com a Metro. A principio appareceu em papeissecundários, mas no outomno de 1934 os maiorae.. da Metro lhe con-fiaram papel de importância em "Oh, Marietta!w, ao lado de Jeanet-te Mac DonakU

_ miciei-me no cinema de modo idêntico ao que havia empre-gado para estudar o canto -_ relata Nelson Eddy. Comecei por es-tudar a impressão dos filmes e a photographia. Queria salber o mo-do correcto de pbotographar o movimento e a forma mais conecta decantar para o microphone. Algumas palavras cantadas soffrem, ásvezes mudanças eupliorrlcas na reproducção sonora e é nece-&ario descobrir . u a e s sHo as que se transformam e» experi-

.. XÇònctWe nimanM)-

• Ainda esto mez será Inaugurada,a nova estação de radio "RadieTupy". cuja suecursal da BstagaoTransmissora, com departamentode .publicidade annexo. nesta Cn-pitai, sob a dlrec.ao do *r. 1.XavI-êr de Freitas, está sendo ins-tallada á rua 7 de Abril, 62.

Est. nova estaqao, uma das malripoderosas da Ame-rlca do Sul, ser*,inaugurada pelo enprenlielro Ma. -coni, ciue vem ao Brin-ril a convltado Governo Federal. No -program-rna inaugural tomará pairte a '&•mosa orchestra DaJos Bella.

0 concerto de hoje

Germania

no Clube

E' hoje. si.- 2t horas,nista brasileira Olga8everm_._i. no salão nobre do ORi-be G-ennmanla, realizará, sou an-nunclado concerto, oom nm totc-"ressanto programma, em que f*encontram preças de Scarlatti,Baoh-Busso-nl, Brahma,Rachmanlnof-, Li-s_t etc.

nue a pia-Hueeein- m

Chopin,

____________B_______l^_____________________________fil CONFECÇÕES DELUXO

COM FORRO DESEDA

120$000Só na

ALFAIATARIAALHAMBRA

RUA BENJAMINCONSTANT, 42

PAULULO & NUCCI,jffinaB-_Bg_--_-_—iBgggapg-?

i,-',_.'.-.— . ...... ¦ , ¦ ¦ ::..-.- d-ididdddl.fy.y. -...'¦ ¦;'¦¦¦ ''';'.. ¦'yd..yiy':y'yi{yd . .r >.•* ....V.. A.<...../,'-.. L........................ '¦:

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Page 7: ææ,¦*¦¦!! I—., umerosas pessoas feridas em diversos ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_01001.pdf · 0 ingente trabalho dos Bombeiros, Assistência e policia — A remoção

CORREIO DE S. PAULO — Quarta-feira, 11 de Setembro de 1935 7

Consultas graphôlogicasJANET MAC DONALD — Por que

tanto receio do futuro com esse pseu-dwiymo? Não tema o futuro, Janet.Elle melhorará consideravelmente pa-ra a senhora, poia possue uma. linha<ie felicidade optlma. Está chegandoexactamente no momento em quo tudovao melhorar para si. Creia isso. Seudecalque não está bom. Deve ser umacreatura muito lntelligente e se tivesseestudado mais, certamente teria gran-de suecesso om qualquer arte. Nun-ca so deixe vencer pelo pessimismopois sé isso se der estará perdida.Somente'a vontade firme e a perse-veranoa podem tlral-a da situação emque esta. E' preciso que se consl-dere capaz de vencer os obstáculos.A senhora 6 desanimada. Apesas dissoiposi-iia vontade mais ou menos firme.Tenho a reaffirmar que sua linha defuturo 6 boa e terá vida longa.

PAU — Caracter independente e ln--submisso. Êxito dopois de multasadversidades. O er. tem vontade fir-me, paixões ardentesl ambicioso, ener-pico, gosta da boas reuniões sosiaes,da familia, multo tenaz e determinado.

Já não é hesitante para'o tão pou-co que mandou? Nem slquer um deçal-que wal feito para que pudesse olzcralgjma oousa de eeu futuro V

FRANICESTE3IN —¦ O er. tem rnüoIde mulher e deve eer profundamentesensual. Vida mais ou menop longa etoda ella preoecupada com o sexo op-posto. Se não se casou ainda, casar-ee-á muito moço. Cuidado porque vsemaíer muitos ciúmes & sua consortekg não controlar a sua exagerada ee-xualidade. Também pode isso ser ape-na-, mental, mas o certo é que essatendência está fortemente gravada emiua mão, Apesar do pseudonymo, oge, deve ter o espirito jovial. Sympa-tico, ambicioso e persistente. Sua 11-nha de felicidade é muito boa o po-dera vir a conquistar riquezas oostrinta annos em diante.

FINHA — Como <5 possível respon-der-Hio favoravelmente, prlnclpalmen-te quando pergunta tanta cousa, quan-do nem slquer mandou o dia do' s.eunascimento? Seu decalque está pes-(çlmo. Também por elle nada se portever a não ser que é exageradamen-to ciumenta e desconfiada. E' possivelque tenha alguma razão no que pensa,mai), não tanto como euppõe. Nadapiais posso dizer-lhe.

SEMIRAMIS — Multa? difficulda-des tem encontrado a senhora na vi-da. Entretanto o seu signo registraquo será feliz no matrimônio. Possível-mente a senhora soffro por exitar de-inusiadamemto. Deve aer muito mula-vel o seu pensamento e isso a faz sof-írer com suas affeições. Deve ter umtemperamento um pouco frio. retrahl-do, reservado, porém é laboriosa,perseverante. Deve ter algum emba-raço na pronuncia. O seu coraçãomulto a tem feito soffrer. Confie en-tretanto no futuro, porque algo debom e positivo vae acontecer-lhe.

CECY PINHO — (Dois Correg03) —Tem a senhora soffrido bastante, Ce-cy. Sua linha da vida está sulcada.Deve sentir-se doente. Multo Indecisae isso tem lhe trazido aborrecimentos.Apesar de sentir não saber agradar aquem deseja, deve ter uma boa pales-tra. E' firme em suas convicções, con-centrada, tem aptidão para os estu-dos, mas não procura glorias vans.Sua vida na juventude (ainda estáneila) apresenta multas agitações esoffrimentoa,. mãe, oreia, tudo lhecorrerá bem melhor depois da meiaüdade para a frente. O seu cérebrodeve ser um vulcão, onde as idéaste chocam de maneira alarmante, Com.bata isso. Não penso em nada que étriste. Tristezas não pagam dividas enem conquistam corações, Cecy...

JARINGANDAÇA II — Já respondiá sua consulta. Não verifiquei so foipublicada.

FUNCCIONARIA POSTAL — Co-tao se pode ler alguma cousa no de-calque que mandou? Impossível. E*um perfeito borr&o. Nao viu isso?'Além disso escreveu em papel pauta-do. Enfim: é uma creatura exltan-te, mutável e está sujeita a soffrermulto oom as suas affeições. Pensa-tiva, cuidadosa, seria, um tanto friaem suas affeições, porém sincera eJeal. Perseverante nos negócios, gos-ta de vencer ob obstáculos. Porquenfio faz o mesmo oom a- sua« affel-Ç5&3?

VWWMMWAMW«AAVtMVMMVW -l^/^^^V^A^W^MAAA^^I

O professor Leon Addiar, recém- che-gado da índia. onde. durante .30 annos sededicou ao estudo das sciencias oceultas,está dando, gratuitamente, consultas e con-selhos* pelas còlumnas do "Correio de SãoPaulo". Pára tanto é necessário que os lei-tores escrevam algumas palavras, em papelSEM PAUTA, dizendo o dia do seu nasci-mento, local c nome por extenso, conformeusam. Devem mandar um pseudonymo paraa resposta.

Para consultas mais completas, deverãomandar também um decalque das palmas desuas mãos. Isso se consegue da seguinte ma-neira: enfumaça-se o fundo de um prato, utulizando-se de uma vela ou lamparina. De-pois, mistura-se um pouco de azeite ou gor-

dura, tintando as palmas das mãos. Depois, applica-se sobro ellasum papel branco sem pauta tirando uma copia das. linhas.

Tal tem sido, porém, a affluencia de cartas enviadas que ro-mos obrigados a estabelecer o seguinte: bó daremos publicidadeás cartas que vierem ACOMPANHADAS DE DEZ RECORTESDESTE QUADRO.

CONSULTAS PARTICULARESOs interessados dfcverão dirigir-se ao secretario do professor

Leon Addiar, das 16,30 ás 18 horas, no Hotel Liberdade.

Dave evitar qualquer exoesso do tra-balho, poia isso a faz ficar multodoente,

ROSA DO ADRO — Seu signo traz-lhe alguns soítrlmentos de coração,por sentir-se sempre incomprehensl-vel pelos que a cercam. Grande partodessas oont»arledada.? são devidas aoseu gênio, pois facilmente se irrita.E' indecisa, inquieta e muda facll-mente de sympatla ou antypathia. De-ve agir mais do que discutir as cousas.Muitas vezes a senhora devo -esquecer-se de que tem a fazer, pensando namaneira de vencer alguém por meiode discussões. Queira perdoar se nãoé assim, mas aa linhas de sua mãoaceusam isso. Refreie um pouco oseu gênio c sentir-se-á melhor com-prehendlda. Vida longa, pouco signalde fortuna.

JOSALLO — O sr. deve ter um es-pirlto aventureiro e quo conta muitocom o acaso. Se gosta do jogar,combata o mais possível essa tendem-cia. Deve ser um espirito rebelde,amante da • independência, gosta donúnuncias, tem aptidões militares eestá sujeito a passar por affllcçõesno consórcio. Não vejo signal de for-tuna. Vida mais ou menos longa. E'esperançoso, jovial, Impressionável,franco, dlfficel de desanimar e umtanto philoscKphico. Deve combater osexuallsmo exagerado, pois na ju-ventude devia lhe ter causado algunscontratempos, Tem alguma tenden-da áa coosns oceultas e & profecia.Um homem que pode conquistar facll-mente amizades poderosas. Evito a re-behlla esipirltual.

PRINCESA — Como se pôde ler t\-guma cou.**a no péssimo decalque quemandou? Apenas que tem um coraçãoatrlbuladlssimo. Um coração de "prin-ceza..." Tom amor ao luxo, á opu-Iranoia, inclinada a mandar, ambl-cl03a, lndepondwite, o aos 19 annosdevia se ter passado consigo algumacousa de muito importante para a suavida... E' sincera, magnânima, diplo-mata o facilmente fica Indignada poralguma cousa que lhe façam. E* mui-to sensitiva e deve ter cuidado cotnos meios de transportei multo vio-lentes. Sua linha de fortuna não ap-parece, Princeza, mas o decalque estápos-jlmo. Talvez seja por Isso. Está sa-tisfeita? Mais não se pode dizer ape-sar de ter-me chegado um pedido cs-peclal de alguom da redacção...

PBPITA C. R. — Muitas difficulda-dea tem rompido a senhora apesarde ter nascido sob um.signo. Sua li-nha de fortuna, ou de felicidade ó bemlonga, mas está constantemente ln-terrompida. Suas paixões têm sidomulto fortes. Seu signo é de mu-lher jovial, mas de caracter mais oumenos violento, ne natureza vigorosae enérgica. Multas adversldades tempassado a senhora, mas confie em

EM CAMPINASgm SaJttOS(Da succursal, á rua Barão de Jaguara, 796)

0 carro da linha 9 desobedece ao tympano da assis-tencia e imprensa-a de encontro a um poste

NÊNfí — A senhora iparece que,apesar de nova, tem soffrido muitascontrariedades por causa de outrasmulheres... Entrotanto, tem uma bei-la linha de futuro e vida longo. Nãotenha nenhum, receio do amanhã. Asenhora é Inclinada a meditar antesde agir. Reáorvada, um tanto tímidae dlfíicel de oontentar-so. Contempla-tiva, séria, intelligente, Industrloaa, devontade firme mas flfi deixa facilmentepersuadir. Custa a ficar zangada, maatambém custa a voltar A paz. Go»-ea da ordom, da hygiene. Devo evitaralimentação imprópria para não ficardoente. Confie no futuro. Elle lhe se-rá muito propicio.

LUNITA — Tão novlnha e Já querconhecer seu futuro? Sua cabeclnhadevo andar sempre daqui para ali.Tenha cuidado com ella, menina, poisdevo ser multo ingênua, apesar desor capaz de ter as mais fortes pai-xões, de amor ou não. O seu humor6 mutável, caprichoso, facilmente seIrrita, Indecisa o augeatlonavel peloambiente. Ora corajosa e ora medrosa,Gosta da natureza, das aventuras «deve ser multo afíelçoada á família.Sua sorte melhorará muito deipola doa25 annos. Está tão longe, não? Vidalonga « o decalque não deixa ver osignal de fortuna. Deve ser muito sym.patica o inflexível e gostar das viagensmarítimas.

RAINHA X — Não mandou decai-que. Deve ter um caracter bem zan-gadinho, Rainha. Obstinação, serleda-de e progresso somente na idade ma-dura. E' tão novlnha ainda. Deve servolúvel, pouco sincera em suas afiei-ções e deve ter estado doente dossete aos dez annos. Modifique bastan-to o seu gonioslnhho, se não quizerpassar por muitas decepções, E' incll-nada á emoção, methodlca e indus-triosa, amante da ordem o da perfei-ção e multo confiante em si mesma.Quando a coragem a abandona ficaInquieta e triste, mas logo depois lhevolta a alegria. Deva ser multo be-nevolente para eom os animaes. Pazbem, Rainha.

CAMPINAS, 11 — (Da succurrsal)— O abairoamento que so verificouhontem á tarde foi de uma violêncialnvulgar. Follzmonte, por um golpede sorte nfto -oommu-m, nenhuma vie-Hma houve a lamentar, Grando sor-te. i

Por volta das 16.45 noras, o carroambulância do chapa 23,8 depois deattender a um ohamado na rua Al-vares Maohado, entre General Oso-rio e Bernardino de Campos, subiaa primeira das vias citadas, para irbuscar o medico com a ílm de abten»der a outro chamado. A assistênciadevi caminhar vagarosamente, vistoque o treoho que citámos da ruaAlvares Maohado é deveras Íngreme.Mas, mesmo que viesse á máximavelocidade, os «lgnaa3 de seu ostympano tinham que ser -respeitados,Inclusive (pelos camos da emprezanorteamerleana que em Campinas con-serva o titulo do Cia, Campineira deTracção Liuz e Força.

A assistência, como dissemos, ven-cia a subida com vagar •, ao affir-mairoos isso, temos o ideia voltadapara marca do seu motor cuja ee-

clfa do facto seguinte:No ultimo dia C, na Avenida João

Jorge, emquanto esperava o bonde, oliwrador GU Antonio, com 41 annos.,resldento na Fazenda Plam«iras, dis-poz-se a fumar um cigarro.

Dopois do prepara-lo, mcttteu a mâono bolso, retirando um Isqueiro, des-bos muitos que andam por ahi. Noemtanto, ao dar á' rodlnha do aocen-dodor, este inílairamou-se, logo ex-plodindo.

As queimaduras não foram peque-nas o a vlotlmos, aceudida por pes-boos das proximidades, foi soooorri-da pela ambulância que a transpor-tou para a Santa a Casa.

O íacto, é que, o lavrador nfio r«-Blstiu ás queimaduras recebidas, mor-rendo ante hontes pela manhã.

AINDA O CRIME DE DOMINGOULTIMO

CAMPINAS, 11 — (Da auoçurrsal)~ Segundo noticiámos hontem, o ca-daver da vietima do crime da ma-drugada de domingo ultimo — quan-do Antônio da Silva Pontes em de-fesa matem, no bar da Av. da Sau"de, o preto Josô Antonio da Silva, —

(Da succursal á Rua Pedro II n.° 13)

E' BOTT 0 ...

mmmat??mw»ftM

ASSOCIAÇÕESASSOCIAÇÃO DOS EX-COMBA-

TENTESRealisa-se hoje, ás 21 horas, mais

uma reunião do Grande Conselho daAssociação dos Bx-Comíbatentes deSão Paulo, em sua sede central, si-ta á Rua João Brlccola. 15 2.° andar,na qual será apresentado o relatórioda commissao que, «m 8 do correntefundou uma filial na cidade de SãoCatfoa.

Na mesma oceasião, será discuti-da a proposta de nomeação do sr.

Aclel Martins que pertenceu

O estado em que ficou a ambulância, violentamente prensada entroo bonde e o poste. As avarias só se vêm do outro lado do carro

eunda marcha não é veloz. E aquella f0l autopslado polo dr. Pagano Brun- '—- do, módico legisla da Regional, queconstatou dois ferimentos, sendo umno pescoço, com entrada na parteporterior e sahida na anterior, e ou-tro na faço anterior do hemlthoraxdireito. Eate ultimo ferimento foi acausa da morte, pela hemorragia ln-terna que produziu.

A viotima contava 38 annos, eracasada, residindo á Av. Barão de Ja-guará, 108 o trabalhava na machinade algodão do sr. Fábio A. Mala.

Em suas declarações, o criminosoallegou ter agido etn legitima defeza. E

passado a senhora, mas conne em. Jos6 Aciel Martins que pertenceu - , r- 03^,™ refemts das ambu-

subida, requer de um carro moder-no, e por força, uma segunda.' A assistência ia cruzar com a ruaGeneral Osório, pela qual subia obonde IM, Unha novo, Botafogo con-duzlndo pelo motornelro de Ohapa 25,Adão Oliveira Santos.

Como se registrou o desastre nãopudemos apura^ de momento. O fac-to é que o bonde, avançando antesque a amlbulancla passasse, colheu-aviolentamente, raspou-a do cofre até& metade de sua extensão, compri-mlndo-a dea>ols contra o poste, quevergou, afastando-se, no topo, una SUcentímetros, a amlbulancla ficou «us»pensa, com a parte esquerda do cha*-pis grandemente avariada, com fa-roes torcidos e .paralamaa arrancados.

Verdadeiro milagre foi não ficaremferidos nem o chaufifer n«m o enfer-melro, aquelle o anspeçada de bomfcel-ro3 Benedlctp Cândido Daniel, esteo er. Augusto Faria.

Ao local compatieceu lmmedlaia-mente o dr. Martins Lourenço, dele-gado regional, acompanhado do es-crevente Onofre. Aquella autoridadetamlbem ordenou ae batessem diver-sas chapas do carro ambulância, pa-ra documentação do inquérito. Do-pois disto, deu marcha a ré, sendoa ambulância rebocada por- um ca-mlnhão da Prefeitura.

Ao terminar eata nota, lembramosa necessidade de se estabelecerem me

boa sua Unha de felicidade, principalmente em edade mais avançada.Deve estar so sentindo doente. Vidalonga. Controle seus sentimentos mui-to vehementos.

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AMANHÃ —Í2 de SetembroINAUGURAÇÃO DA

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para oecupar o cargo de DelegadoRepresenthante da entidade na altaAraraquarense, com fléde em SantaAdelia.ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ME-

DICINARealiza-se hoje ;a 20,30 horas üma

reunião extraordinária da Secção deMedicina, constando da ordem d0 diaos seguintes trabalhos:

1.» — Dr. Eurico Bianco Ribeiro:—O problema oo tétano. 2.* — Dr. Pau-lo de Almeida Toledo. — A poJIposeintestinal.ASSOCIAÇÃO PAULISTA DB Cl-

ItUIUilttBS DENTISTASUra sua Béde social, à rua Ba-

ráo de Itapetinlnga, 87-A, rea41-za-se hoje, ás 21 horas, a assem-bléa gerai extraordinária da As-soclação paulista de CirurgiõesDentistas Esta assernbléa cogita- \rá da reforma dos estatutosciaes.

so-

os qu0 não quizerem lhe reconhecera preíeiiencia.

E, em Campinas, Isto é mal «ntl-

PELOS CINESIA8CAMPINAS, 11 — (Da euocurraal)

os nossos cinemas annunclam í»a-ra hoje:

São Oarloa — "Noivas alegre", comCarolo Lombard e Ohester morri»-Metro. „

Rlnfc __ "Dynamlita « nada mais •com Jimmy Durante e Lupe Velex—E. K. O.

Republica — "Albaiando a banca",com Eddlo Canto* e Ann Shoitea —United.

Colyseu — "Ahafando a banca".FALLECEU EM CONSEQÜÊNCIADA EXPLOSÃO DE UM ISQUEIRO

CAMPINAS, 11 — (Da succurrsal)O expSodir de um simples Isquei-

ro íoi suífiiclente para acarretar amorte de um homem, como »e verl-

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Quiz desertar davida

SONTOS, 11 — (Da suecursaj) —Por motivo ainda ignorados, no tre-cho S—16, do nolongamento da So-rocalbama a est* cidade, Maflo Bor-ba, de 25 annos, casado e trabalha-dor naquelle referido trecfho tentoudesertar da vida desfechando um ti-ro de garrucha no lado esquerdo dothorax.

Soccorrido tmmediatamente porcompanheiros do trabalho* foi o allu-cinado operário transportado até estacidade 'isendo .internado -na fíantaCasa cm estado pouco llsongelro.

A delegacia de policia de S. Vlcen»te Instaurou o correspondlentdeaant!t9 instaurou o competente inquérito.

Mensario de Estatísticada Producção

Recebemos o numero 5 do Mensa-rio de Estatística da Producção, pu-blteado pela-dlreotorla de Estatísticada Producção do Ministério da Agri-cultura.

Com cerca de 30 paginas bem lm-pressas, o presente boletim apresen-ta matéria do real utilidade*, desta-cando-se interessantes graphicos, d«*monstrando do maneira simples e pra-tica. o actual movimento da produc-¦jão e exíiortasâo no paiz.

O aumamarlo é o seguinte:SOBRE A EXPANSÃO DO NOSSO

MERCADO INTERNO; A DIRECTO-RIA DB ESTATÍSTICA DA PRODUC-QkO NA MENSAGEM PRESIDEN-CIAL; O ASSUCAR -- Llgeir&s No-tas sobre producção, exportação •impor-taoão. Perspectivas; O ESTADODO PARA.'; QUADROS ESTÁTISTl-OOS SOBRE Aguardente, e ÁlcoolAlfafa, Algodão, Arroz Assucar, AveiaB&tata, Cacau, Café, Centeio, Cevada,Coco Farinha de Mandioca, FeIj»o,Fumo, Milho, Trigo, Vinho, Produc-ção-Agrícola no Brasil,

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SANTOS, 11 — (Da succursal) —Um órgão da imprensa local abriuhontem espaço para bordar commen-tarios em torno á. hora quQ passana política de Santos.

Desculpe-no3 o brilhante collegaem contrariar uma sua afirmativa. Aque se refer0 a contar o dr, Anto-nlo Feliciano com nm bom numerode eleitores no município.

Nns eleições de 14 de Outubro Pfogoso advogado trabalhou para cle""cr o sr. Marrey Junior. Sabe ocol-lega quantos eleitores votaram nocandidato do dr. Antônio Feliciano?Não alcançou a duaa centenas, emtodas as secções do munlciipto... Assltn, o "giande eleitorado" do dr.Antônio Feliciano não passa do mo-ro boato,

SOB AS BODAS DE UM CAMI-NHAO

SANTOS, 11 ~ (Da succursal) —Cerca das 10 horas do hontem, cmfriente ao armazém 6, da Cia. Docas.registrou-Se lamentável deaa-stre.

Varloa trabalhadores so entrega-vam naquello referido local ao empl-lhamento de pesadas pranchas de ma-deira aohando-se dentro «Hes o na-cional Josó Victorino, do 33 annos,morador a rua Prudento de Moraes41.

Súbito, surge o caminhão 3428, dl-rígido pelo chauffeur Rodrigo deFreitas, de 22 annoa, residente noMon» do Pacheco.

O pesado vehlculo que ô de pro-prledade da grande empreza portua-ria, a despeito dos -esforços empre-gados pelo motorista afim do evitaro desastre, colhe José Vlotorlo quer/ecebou graves ferimentos.

A viotima foi tran-aportada no ca-mlnhão causador do desastre á Be-nefleencia Portugueza alli ficandohospltalisada a expensas da Cia Docas.

O doloroso caso foi comunicado &Central, -sendo Instaurado inquéritoque correrá pela 2.» delegacia.

O CASTIGO VEIO A GALOPESANTOS. 11 (Da succursal) —

Local, Morro de Pacheco. Prota-pronlstas, Annibal Queiroz, de 53annos, a a sua cara m-etado LuizaFeirnandes.

Annibal é (possuidor do genlolrasclvel. Irrlta-ss por "dá cAaquella palha".

Hontem o qutnque«enario* esta-va cm dia do mau humor. Qu*e*s-tionou com a es*posa, crlvando-ade Injurias. A seguir entrou & es-bordoal-a. com tal vigor qua nempâireela ter a idade avançada quetem.

O castigo da sua brutalidadenao se fez esperar, pois quandomais violentamente zurzia Luizasuecedeu-lhe perder o equllljbno oapanhar formidável tombo, tfrac-turando, pelo terço superior, obraço direito, precisamente aquel-le que espancava a Indefesa mu-lher.

Annibal e Luiza foram at6 o.Santa Casa onde receberam ospreclsoa soccorros, retornando aolar. Indo cite gemendo einargura-damente.

Bem feito. O homem desconneceo provérbio — "numa mulher naoSe bato nem com nma flor...UEUNIAO JDD CORPO CLINICO

BA SANTA CASASANTOS. 11 (Da succursal) -~

No Consistorio da Irmandade daSanta Casa realizou-se pelas 20,30horas de hontem, sob a presiden-cia do dr. Joílo Carlos de Azeve-do, uma reunião do corpo clinicodo modelar estabelecimento de ca-ridade, tendo comparecido todos osmédicos inscriptos.

Foram oipresentados- os seguin-tes trabalhos: , , _•Corpo livra lntra-artlcular doJoelho", pelo dr. Arthu-r Domln-gufr3 Pinto. ,"Electro - cardlograiphta", pelodr. Costa Pinto, em proseffulmen-to de conferência anterior. ,

"Mal de Bantl", trabalho dosdrs J. Fernando de Almeida eaMrcillo Dias ¦ Ferraz.

RENDA DA ALFÂNDEGASANTOS. 11 (Da • auecursaü) -•

feia thesouraria da Alfândegadesta cidade foram, hontem . arre-cadadoa 1.718:8761900 elevando-so o total desde l..o do mez cot-rente a U.559:833$5Q0.

VEHICULOS MULTADOSSANTOS 11 (Da succursal). —

Forom multados e devem coinpa.recer á secclo competente, na ue-llgacia Regional, os conductoresdos seguintes vebiculçys.

Automóveis 2117, 263, 283. ZUio.2056 o 2274. .._'. e.i.

Caminhões 4763, ¦ 4078, 8441,(6S6 e 228 (S. Vicente).

Trlcycle 6278.7 DIVEBSÔES

SANTOS. 11 — (Da sucoursal) —..PROGRAMMAS PARA HOJE: ..

COLISEU - "Clnedla Jornal a.«232. nado. —DFB; "Ohouipana de Pa-Saó Noél'?,. des; mvrtiatas", fero*)Art., c| Harry Piei o seus animaes^CASINO — "Voando sobre os arre-elles", nacional -DFB; "A Lebre «aTartaruga", des; colorido, dedicadopor Wal Disney aoa "fans" bwaile|-fos; "Folies Bengere de Parla", Uni-ted, d MAURIOB CHEVALIBR eM£aSmoW- "Mou mimoAmor", Fox, e| JOSÉ' MOJICA «Anita Canplllo; "Metrotone Newa m386"; Cem unidade no front". com*e-dia: "Confissões de uma solteira ,Mdíro, o| Ann Harding o RobertMontgomery. . -m\- ¦'

C GOMES'— "Quando o diabo atl-Ca",' St™*! JOAN CRAWFORDOLARK GÂBO^ E ROBBRT MOOT-GOMERY: "Metrotone Nws n. 285 ,"Cine Maíuco n. 4", flagrantes comi-cos; "Abnegação", W. First, c| BebeDaniels. , ,,i ,"promessa do Mae

FOI ATKOPKLADA POR UM BONDESANTOS, 11 — (Da sucoursal) -i

A monor. Eijlalia Moraes Carneiro,de 9 annos, filha de Sylvio Moraes,resldento á avenida Podro Lessa, 40,foi colhida por um bondo da Unha15, na i*ua Senador Dantas, soífrendoserias lcsõos pelo que foi internadana Santa Casa.

No inquérito instaurado na 1.» de-leigacla deyuzeram Carlos testemn-nhas todas acordes em aí£irmar. aIrresponsabilidade do motornelro queera o de chapa 43.

FALLKCIMBNTOSSANTOS, 11 — (Da succursal) —

A rua 15 de Maio, 115, na vizinhacidade do S. Vicente, finou-se *senhorlta Herondina Silva. Seu fu- 'neral realisou-se pelos 17 horaa dehontem, com numèioso acompanha-mento, na necropolo daquella cidade,

—No hospital da Santa Casa, omdo so aohava em tratamento, falle-ceu a sra, d. Euclydia do Oliveira,esposa do sr. Pedro Otholo de Oli-veira, funecionario da S. P. R.

O ferotro saihlu da residência daextineta, a rua Amados Bueno, 6Lpelas 17 horas dc hontem, para aiieor-oipolo do Saboó,

EDITAES ~~

6.» OFFICIO CIVEL1.» PRAÇA

dr. Cândido da Cunha Cintra, Juíbdo Direito da 3." Vara Cível destacomarca da Cupltal do K. S, tau-10 Rep. E. U. do Brasil.Faz saber a todos quantos o pre-

sento edital virem ou delle conheci-mento tiverem, queo porteiro dos au-dltorios Octavio Passos ou quem le-galmente suas vezes fizer, trará a puiblico pregão do venda o arremátaçáo,em 1.» praça, a quem mais dér •maior lanço offerecer, acima da res-pectiva avaliação, no dia 13 do prox.mez de Setembro', ás 17 horas, d por-ta do edifício do Palácio da Justiça, Arua 11 de Agosto 43, nesta Capital,

parte apenas da Fazenda Bôa Vis-ta, municipio de Plndorama, comarcadc Ciitanduva, deste Estado, e adeari-te descripta penhorada a Antonio Go-me3 Martins na acção ex. cambial quelhe movo Jacyntho Barroso, a saber:Descripção do laudo: E' objecto dapenhora, segundo consta dos autos, 1parto apenas da Fazonda Bôa Vista,município de Plndorama, comarca deCatanduva. deste Estado, consistenteem cerca de 4 mtl pós de café forma-dos o o respectivo terreno por ellesoecupado. N&o ha bemíeltorlas dequalquer natureza. Esses bens via-tos c examinados in locu. attenden-do-se o sou estado de conservação, lo-cal em que so acham, qualidade deterras, etc, ficam avaliados a razãode 3$000 o pé no total de Rs. 12:000$.Certidão: Anesio Prado, official maiordo Reg. Geral de Hypothecas e An-nexos desta Comarca do Catanduva.E. S. Paulo. Certifica, a ped.do depessoa interessada, que revendo emcartório os livros de transcripção doaImmoveis, no de n. 3 R, á fls. 49. sobn. de ordem 3861, verificou constar aíjtranscripção de 1 certidão, extrahidapelo escrivão do 2.° offlcio de Taqua-ritinga, pela qual Gregoria, com 7,ai)vrios de edade, houvo por. heranqu d«**i*Manoel Januário Cândido o seguin-te: nos 29.440 pés de cafo avaliado»,por 23:562$000 e no respectivo tei reno *avaliado por 750$O0O, somente 1 par-te de 2:971l$200, immovel esse situado,no município de Pindorama, na Fa-zenda Morelr ou Barra Grande, con«frontando com propriedades do Joâ«Antônio, Antonio de Lima Castro, Po*.catl e Irmão e outros. Certifica, afi«:nal. que revendo em cartório os 1W-.vros 2 de Inscripção Especial e 4 ã«Registros Diversos, não encontrou ne-nhum registo* de escripturá constitua;tiva do, ohu-g reae$ outorgada por .d> .,Gregoria Januário. O referido* é ve.rda, "¦¦¦,do edá fé. Catanduva, 24|7|935 Anè-<,elo Prtffo, 'official maior. E para que*chegue ao conhecimento de todos*oa.Interessados e ninguém posas allegarIgnorância, mandou expedir o presen-.to edital, afim de ser affixado no lu- ¦gár do costume e publicado pela Inl-prensa e "Diário Official" do E3tadona forma da lei. Dado e passado n-sánta cidade de S. Paulo, aos 16 de Agoa-rto de 1935. Eu, Argymlro M. Barbo*ea, escrivão', subscrevi. O Jui2 de DUreito (a) Cândido da Cunha Cintra.

ii in '¦—

16.» OFFICIO — %.* PRAtOAEu, o Dr. José Rabello de Aijuiar

Vallim, Juiz do Direito da 8.» VaraCicil desta Comarca da Capital doE. S. Paulo.Faço saber a todos quantos o pre-

sente edital virem ou delle conheclimento tiverem, que o porteiro dos au*dltorios Octavio Passos, ou quem suaavezes legalmente fizer, trará a pu*blico pregão de venda e arrematação,em S.» praça, no dia 25 do correntemez do Setembro, ás 14 horas, á por-ta do Palácio da Justiça, sito á rua11 de Agosto 43, nesta'Capital, a quemmais der ou maior lance offerecer,, aci-ma da resp. avaliação, os imanovelaabaixo descriptoa penhorados a Joãoda.- Neves Louro e s|m. AlexandrinaFerreira, no ex-hypothecario que lheamove Antonio Ferreira Pimentel, a sa-ber: 3 casas situadas A rua da Coroa*aut. estrada que vae a Guaradeypiran-ga, no lugar denominado "CorOa", nodistricto e freguezia de SanfAnna,dcjta Capital, medindo Inclusive o ter-reno que lhe3 diz respeito 26 ms. defrente com fundos até o Rio Tatiquerâ,confinando de 1 lado cl Joâo da Sil-va Tavafes ou seus successores e deoutro c| Antônio Franco da Silva, to-moveis esses cuja construcção, èm.an-damento ao tempo em que se outor-gou o contracto hypothecario, se aohade ha muito concluída, sendo qua.. oterreno todos elles devedores houve-ram ior compra feita a João da Silva

Í

Tavares e fl|m. e de Antônio Francoda Silva Tavares e sim. por escrlptu-

.-."-.. -_—.-...::,.- —„•„, .. *„„i. . transcrtpto sob n. 7046, no Keg. Ge-

von Moio. ¦*.*;¦ ¦¦;¦'".¦ '¦¦- ¦S BENTO — "G. Men-Contra •

Império do OçtoaT,* W. First, t\ JA-MES OAGNEY e Ann DvoraJc; Vozdo BrasE", nacional—a>FB; "Ban-auelro desbancado", comedia- "UmaNoite no Rttz", W. Flrat. c| WlíllamGangan e Patrícia Ellla.

D PEDRO •— "No Fundo do Mar".Barone, o| Lon Chaney Jr. e Sally0'Nell; "O 25 de Janeiro", nacional-*DFB; "Tentação", Ufa c| Viotor deKowa.

C. -ORANDO — "Ahnega^ao", vr.Firat, c| Bebe Danléla © Lyle Tal-bot; "Voando «obre os arreclfes", a»-cional —DFB; "A Lefere « à Taria-ruga", deo. colorido, dedicado porWal Disney aoa "faiis" brasileiros;"Folies Bergere de Parla", United,c| MAURICB CHBJVALIER • MerloOberon.

rfal e das Hjtfothecas da 2.» Corcums-crlpção desta Comarca. Os bens axsima.descriptoa foram avaliados por Rs.35:100?00O e, nesta 2.» praça, feito; oabatimento legal de leis, lrlo pòr81:5S0J0OO. A certidão referente, aônus, ofíereclda pelo exequente, «n-contra-ae em cartório afim de aerexaminada devidamente pelos interes-sadoa. E, para que chegue ao conhe-cimento de todos e ninguém possa él-legar Ignorância, mandei expedw opresente edital que será affixado epublicado na forma da lei. Dadoj.epassado nesta cidade e comarca de-S.Paulo, aos 9 de Setembro de 1935..EuAgostinho Salle', escrevente hab. odaotylographei e eu Josó Brasil Mo-raes 1.° escrevente aut. o subscrevovOJuiz de Direito (a) José RabelloAguiar Vallim, ..-.*.£

DIA -11-16123

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Page 8: ææ,¦*¦¦!! I—., umerosas pessoas feridas em diversos ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_01001.pdf · 0 ingente trabalho dos Bombeiros, Assistência e policia — A remoção

AiinüPincfiQ_¦_¦ M vPfli ^BPBl ^WS 55550' ia x8;,.- *>?&&? "W^ ^WS-P*

naAttrahido, num automóvel, para um mattagal em SantoAmaro, o encerador quasi foi morto pelos ladrões - Gra-vemente ferido, ficou longas horas sem soecorro algum -

0 estranho caso entregue á Delegacia de RoubosNão resta duvida que uma qua-

drilha de perigosos assaltantesestá agindo na cidade com umaaudácia criminosa deveras alar-mante.

Os assaltos que soffreram, do-mingo ultimo, o negociante decarvão do bairro do Itahym e omotorista de São Bernardo, quese viram despojados do dinheiroque traziam sob a ameaça demor, parecem praticados pelasmesmos individuos que devemser. igualmente, os autores de ca-sos oceorridos, na manhã de hon-tem, na Auto Estrada, pois, peladescripção das victimas, se trata

Criminoso de mor-te foragido

À policia trabalha para deitarmão ao autor do assassinato do

"Bar 21 Estados"A todas as delegacias do inte-

rior e a todas as policias estadu-aes, o dr. Branlio do Mendonça,delegado do Vigilância o Cap tu-ras, enviou photograph!as, compedido de prisão, do perigoso as-6'asslno Raymundo Negrão do Me-deiros, autor da morte de AdatlvoFaria, na noile do 19 para 20 deMarço deste anno, no Bar 21 Es-tados, na rua dos Protestantes,nesta capital.

Raymundo Negrão do Medeirosque, prevalecendo-se da confusão

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Raymundo Negrão de Medeiros, oautor do crime do "Bar 21 Esta-

dos", que se encontra foragidoestabelecida no momento do crimeconseguiu fugir á, acção dá poli-cia, é natural do Belém, Estado doPará, tem 24 .amos, é motorista,rolte.ro e possue oê seguintes ca-tactoristicos; cutls branca, cabel-los castanhos, barba feita, bigodet parado, sobrancelhas e olhos cas-tanhos, de corpo regular o estatu-ra baixa.

Falsificou chequesno valor de 61:8401

e fugiuTendo sido pronunciado pelo juiz de

direito da comarca de Pindamonhan-gaba, o indivíduo Modesto Moreno Pi-lho, o delegado de policia daquellacidade acaba de offlclar A delegacia deVigilância o Capturas, pedindo sua pri-são, pois elle so encontra foragido.

Adianta o officio do delegado dePindamonhangaba que Modesto Mo-reno Filho é brasileiro, natural de S.Carlos, guarda-livros, com 29 annos,casado e de alguma instrucção, falsl-ficou tros cheques com a firma deAgostinho Teixeira de Figueiredo. Umdos cheques foi contra o Banco Hy-potheearlo e Agricola de Monas Gerae.?,no valor de 2.300$000. Os outros dois

Modesto Moreno Filho, o estellio-natario que esto foragido

foram contra o Briths Bank, sendoum do valor de 22.00O?00O e outro de37:5__0$000.

. O estelliotnatario, que se encontraforagido, é branco, tem cabellos pri-«alhos, usa barba feita, bigode ras-pado, sobrancelhas e olhos castanhos.E' de altura © corpo, regulares*

de tres individuos brancos, bemvestidos, falando correctamente ooortuguez e que se utilizam, aoque se presume, de um atomovelfechado e de côr azul.

UM OPTIMO CONVITEManoel Marques, de 22 annos,

solteiro, que deu á policia o en-dereço de sua moradia á ruaIguássu', na Ponte Grande onde,porém, não reside, por não exis-tir esse numero, trabauha comoencerador «o Hotel Moderno, árua Florencio de Abreu, 110.

A's 7 horas de hontem, quandoBe dirigia para o serviço, foi elleabordado na rua Florencio deAbreu, á esquina da rua Mauá,por dois senhores de boa appa-rencia, trajando sobretudos, pre-tos, os quaes lhe disseram não co-nhecer bem a cidade.

Por essa razão, convidavam-n*ooara "cicerone" durante umashoras, para uns passeios que pre-tendiam fazer, recompensando,depois, Manoel Marques de formacompensadora.

O convite era excellente. E oencerado rresolveu acompanhal-os,faltamdo ao trabalho, pois assimganharia o dia de melhor forma.

PARA SANTO AMAROTomando um automóvel azul,

fechado, que os aguardava nasproximidades, os cavalheiors emquestão mandaram tocar paraSanto Amaro.

No fim da rua França Pinto, nocomeço da Auta Estrada, o auto-movei parou e seus passageirosconvidaram Manoel a descer.

Saltando do carro, os desço-nhecldos, já sob ameaça, obriga-ram o encerador a seguil-os porum mattagal existente á margemdireita do caminho.

"DA' UMA CANIVETADANELLE..."

Ahi, então, passaram uma re-vista em Manoel, que dinheiro ai-gum carregava. Irritados com Is-so, um dos assaltantes deu-lheum soeco, enquanto o outro dis-se para o que aggredla o encera-dor: "Dá uma oanivetada nel-le..."

Sacando, então, da arma soli-citada, o desconhecido desferiuum violento golpe no pescoço deManoel, que cahiu por tenra des-acordado, nada mais vendo, se-gundo declarou na nolicia.

O ENCONTRO DA VICTIMA,GRAVEMENTE FERIDA !

O encerador assim ficou, aban-donado no local em que o assai-taram e o feriram, em melo degrande poça de sangue.

Somente ás 15 horas, uma pes-soa que por ali passou casual-mente, encontrou o pobre moço.eahido, todo ensangüentado, tra-tando, então, de^communlcar ofacto á policia.

Conduzido á Central, apôs terconvenientemente medicado e re-animado no posto medico da As-sistencia, o encerador prestou,com esforço, ligeiras declarações,narrando os factos como acimaficam registados.

.Em estado grave, Manoel Mar-quês deu entrada na Santa Casa,onde ficou em tratamento.

O inquérito que se instaurouem tonio do estranho e violentocaso será remettido para a dele-gacla de Roubos, que já está emactlvidade para elucidar mais es-te assalto, praticado requintes deaudácia e perversidade.

ANNO IV S. PAULO - QUARTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 1935 NUM. 1.001

Matou o valentão com aprópria arma que elle trazia

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üm menor de quatorze annos, vendo-se nas garras de um individuo perverso,toma-lhe a garrucha e abate-o com um tiro, indo depois procurar

quem lhe comprasse a armaA delegacia de Segurança Pes-soai acaba de esclarecer o myste-rio que pairava em torno de umcrime de morte oceorrido domin-go ultimo em Taubaté.

Na tarde daquelle dia. pessoasque passavam pela estrada deTremembé depararam com umcadáver abandonado á margem docaminho. Avisada, a policia tra-

tou de remover o cadáver para onecrotério daquella cidade, afimde fazer o reconhecimento. Nin-guem, porém, conhecia o morto,a presença da Technica Policial,Em virtude disso, foi requisitadaenquanto o delegado de Taubaté

INVENCIONIC^DAPOLITICALHAPrevalece-se de um caso policial para causar effeito eleitoral

SANTOS, 11 (Da succursal) — f proval-a com certidão que lhe se-O "Correio de S. Paulo", em no-| ria fornecida pela policia de S.ticia enviada desta succursal. foi, Paulo.o primeiro jornal paulistano quereferiu a prisão, nesta cidade, deAntônio Alaria, Raphael Nosche-se e Paschoal Gallo, como fazen-do parte da quadrilha que semancomunou para falsificação ederrame de sellos de consumo.

Na Central foi encontrada empoder de Raphael Noschese gran-de quantidade dos referidos sellosfalsificados, sendo lavrado o com-petente auto de apprehensão.

Os tres implicados no caso se-guiram para a capital, prestaramdeclarações no inquérito e apósforam restltuidos á liberdade.

Decorridos dois dias, AntônioMauá fazia declarações pela lm-prensa local negando o derrameda sellos falsificados, affirmandosua innocencia e promettendo

Indesejáveisdeportados

RIO, 11 (A. B.) — De regresso aoMavre, o paquete francez "Orolx" pro-cedente dos portos platinos, atracou,á tardo ,ao câeg do porlo.

A bordo viajam, deportados polapolicia paulista e embarcados em San-tos, os individuos Augustinianas Jar-kus, Lindvikas Pudzkis e Juokas Win-lífl-ll-filíS-S

CÊBCÃDD DE GUARDAS0 filho do aviador Lindbergh festeja seu anniversario

NORTH HAVEN, Agosto —(Havas) — Por via aérea — Jon.

o segundo filho do aviador CharlesLindbergh, festejou recentementeseu terceiro anniversario com umapequena festa realizada nos jar-dins da residência de verão de suaavó. a viuva do senador DwightP. Morrow.

Os grandes jardins que circun-dam a casa situada em um dos sl-tios mais pitorescos e. ao mesmotempo, mais desolados da comarca,estavam guardados por verdadeiroexercüo de policiaes espeeiaes, quevigiavam todos os movimentos doherdeiro do conhecido aviador, e .deseus pequenos convidados.

D#sde o seqüestro e assassinatodo.seu primogênito, o coronel Lind-bergh retrahiu-se sempre mais dasvistas do publico e parece viverem continuo receio do que possaacontecer a seu segundo filho.

Máu grado todos os esforços ocasal Lindbergh não pode estarsempre ao lado da criança, pois osnegócios do celebre aviador, quealem de ser director de varias com-paphias de aviação oecupa aindao posto de conselheiro technico doDepartamento de Aviação Pede-ral, em Washington, obrigam-no aconstantes viagens por todo o paiz.Sua esposa o acompanha, deixan-do o bebê aos cuidados da avómaterna.

E a sra. Morrow. viuva de umantigo embaixador dos Estadosunidos no México, não quer incor-rer o risco de que, a historia se re-pita e que seu segundo neto sejaobjecto de novo crime. Jamais aavó se afasta do pequeno Jon, as-sim como não o confia ao cuidadodas domesticas, por mais que estaslhe mereçam confiança.

A sra. Morrow dispõe tambemde um corno de policia particularque se dedica, dia e noite, a vigiara casa sendo portanto impossivelque um desconhecido consiga pe-netrar. aos jardins c, mormente naresidência.

E' assim que o espectro do hor-rivel crime de Flemington debru-ça-se sobre o futuro de Jon, e po*

de.se affirmar desde já que o me-nino nunca o esquecerá. Os vigiasque sempre o cercarão, serão con-tinua recordação — para elle e,ainda mais para os pães e avó —do infeliz "bahy" que se íoi.

No dia immediato era requeri-do ao juiz da vara criminal exa-me de corpo de delicto em Pass-choal Gallo com o Intento de com-provar ter sido elle aggredido no

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PASCHOAL GALLOGabinete da rua dos Gusmões, acano de borracha.

Ha gente que não olha aosmeios para alcançar os fins.

Em entrevista concedida a umjornal paulistano, o dr. Antônio

do Rego Freitas, delegado de Fal«slficações, depois de historiar amaneira como a policia tratou ospresos de Santos e demonstrarque o sr. Feliciano faltava com averdade, termina dizendo:"O intuito do dr. Antônio Pe-liciano é de molde politico". —"O dr. Antônio Feliciano atacaviolentamente o governo do pre-claro sr. Armando do Salles Oll-veira" — "E' tudo pura Invencio-

, uice do dr. Antônio Feliciano".Mesmo do seu "leito de dores"

{ ao hospital onde se encontra re-i colhido, o dr. Antônio Feliciano,I ao ter conhecimento das declara»! ções do delegado de Falsiifcações,grita:

— Vou processar o dr. RegoFreitas por crime de calumnia! Osr. Rego Freitas é mentiroso afalsificador! Mostrarei que estoucom a verdade em toda essa quês-tão!"

Positivamente o dr. Felicianoestá querendo que seu nome vol-te á evidencia. O esquecido poli-tico santista, fazendo barulho,quer se tornar de novo alvo dasattenções do eleitorado.

Que mais será preciso aceres-centar para complemento da nos»sa nota de segunda-feira ultima,intitulada "Invencionlces da'poli-ticalha?"

A inauguraçãoInstituto Nacional de Previdência

Agencia do

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procurava descobrir o autor doassassinato, pois a victima apre-sentava ura ferimento no peitoproduzido por bala.A. GARRUCHA REVELADORA

No mesmo dia, foi visto pelosbares de Taubaté, o menor Joa-quim Theodoro, de 14 annos, queprocurava comprador para umagarrucha que levava comsigo.Joaquim Theodoro, muito conhe-cido na cidade, fez com que assuspeitas policiaes recahissem lo-go sobre si, pois era sabido nãopoder o menino possuir uma ar-ma de fogo. A policia julgou queelle pudesse fornecer alguma in-formação sobre o crime myste-rioso da estrada de Tremembé epor isso o deteve.

Em presença do delegado, e aolhe ser perguntado de que fôrmaDbtivera a garrucha, JoaquimTheodoro contou uma historia in-teressante. Disse que, na manhãdaquelle dia, quando ia de Tre-membé para Taubaté,. ao passarpor um local em que a estradamargeia uma capoeira, um desço-nhecldo agarrou-o e á viva força,ronduziu-o para dentro da capoei-ra. Ali, pretendia fazer-lhe algu-ma coisa, quando elle lobrigou, naninta desse individuo, uma armade fogo. Rápido, apoderou-se dei-la, uma garrucha. Engatilhou-ae, voltando-a para o desconhecido,fez fogo, fugindo. Depois disso,não sabia mais o que havia sue-cedido ao homem.

QUEM ERA A VICTIMAPelas fichas dactyloscopicas

obtidas pela Technica Policial,pôde a delegacia de SegurançaPessoal identificar o morto. Tra-ta-se de Carlos Del Vecchio, indi-

luo que contava com diversaspassagens pela policia. Ladrão eprovocador, Del Vecchio foi en-contrar a morte nas mãos de umacriança.

Joaquim Theodoro, que haviaeldo transportado para esta Capi-tal depois de* reconhecer, nas fo-tografias que lhe foram apresen-tadas, sua victima da estrada deTremembé, foi posto á disposiçãodo Juiz de Menores, que lhe daráo destino conveniente.

Punguista, vigaris-ta e criminoso

evadidoÁ policia está no encalço domalandro que fugiu do Hospi-

tal Militar onde estavarecolhido

Conforme foi amplamente noticia-do pela Imprensa desta Capital, in*madrugada de 20 do Agosto do cor-

Apanhado violen-tamente pelo ca-

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Na avonida Celso Garcia, o auto-caminhão de chapa 3752, que eraguiado pelo motorista Manoel Pe-rea cobos, colheu violentamente ooperário EmlMo d6 Mattos, casado,de 53 annos « residente á rua Te-nente Bussolo, 27, na Penha.

Emilio, que recebeu diversos terrlmentoB de gravidade ipelo corpo,foi internado na Samta Casa em estado de choque.

Manoel peres Oobo teve cassa-dos seus «do-cumenitog de habilita'ção, e o Inquérito que se abriu emtorno da oceorrencia terá anda-mento e conclusão pela delegaciado r&speetlivo districto policial.

Luiz Silvat vulgo "Cadeado", quese evadiu da cadeia e ainda m

encontra foragidorente anno, o conhecido punguista *vigarista Luiz Silva, vulgo "Cadeado"*aproveitando-se de um desKutdo doguarda que havia sido destacado pe-lo director da Cadela Publica, afim d«vlgial-o no Hospital Militar da ForçaPublica onde estava internado, fu«giu."Cadeado" estava pronunciado porcrime de lesões corporae» graves pro-"duzidas ipor navalha na pe>ssoa da d«*cahida Marina Senato, facto esse oc-corrido'em 20 de Junho do correnteanno, na Avenida dos Estados, defron-te á Fabrica Penteado. O crime foilevado a effeito, porque Mariana nãoquiz emprestar ao malandro a impor-tancia de 500$000, para «üle prestarfiança quando preso por vadlagem,;

Pronunciado, Luiz Silva, que esta»va na Cadeia Publica aguardando jui-gamento, tendo adoecido, foi recolhi-do ao Hospital Militar de onde fmgiu.

A delegacia de Vigilância e Captasras está no encalço do perlgoao líwdlvlduo.

Durante a inauguração da agencia do Instituto Nacional de Previdência

Com âpresença doa represen-tantes dos secretários da Fazen-da, Viação e Justiça, do comman-dante da 2." Região Militar, alémde grande numero de pessoasgradas, realizou-se hontem, • ás 15horas, no andar térreo do edifl-cio da Cia. Paulista, á rua libe-ro Badaró, 54, a cerimonia dainauguração da agencia do Insür

tuto Nacional de Previdência, or-ganização federal, com sede noRio de Janeiro.

Nessa oceasião, o sr. HugoBarreto, presidente do Institutode Previdência, fez, em rápidaspalavras, um esboço do que temsido as actividadés daquella ins-tituição. O Instituto Nacional dePrevidência faz aos seus contn*buintes empréstimos simples, fa-

culta a construcção de casas, for-hece cartas de fianças e tem aBeu cargo a caixa de pecúlios pa-ra seus contribuintes além de ou-trás muitas vantagens ao funcclo-nalismo publico federal e esta-dual..

Finalisando a cerimonia, foi of-ferecido aoa presentes, um bemprovido "b'uffet%

0 petróleo em S. PauloPROCEDERA» O ESTADO AOS ES-

TUDOS GEO-PHYSICOS' NECES-SÁBIOS

A Assembléa Legislativa, do. Estada,representaram a Companhia Petroleosdo Brasil, Companhia Brasileira de Pe.troleo "Cruzel.ro do Sul", CompanhiaPetróleo Nacional, Companhia Nacio-nal para Exploração de Petróleo eCompanhia Petrolífera Brasileira, nosentido de mandar o Estado prooederaos estudos geophysicos necessários ícompleta elucidação da questão do pe-troleo no Estado de S. Paulo. Lido noexpediente da cessão de aaite-hontetm,.esse papel foi enviado paira estudos áCommissão de Agricultura, que aobre-ii% se manifestará..

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