A ANTAQ na regulação do setor aquaviário - Página...
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Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ Adalberto Tokarski
Diretor
A ANTAQ na regulação do setor aquaviário
Ministério dos Transportes Brasília, 20 de novembro de 2015
Agenda
Setor Aquaviário
Linha do tempo A Regulação
A ANTAQ
O Marco
Regulatório
Portuário
Navegação Interior
Setor aquaviário: cronologia de fatos
2001 Criação do
CONIT, DNIT, ANTT
e ANTAQ: Lei 10.233/01
1967 Surge o MT
1960
1975 Portobras
1990 Extinções: Portobras,
MT e Criação do
MINFRA
1992 Extinção do MINFRA e criação do
MTC
1993 Volta do MT e publicação
da Lei nº 8.630/93
1995 Lei 8.987/95
Lei das Concessões e Permissões
2005 Res. 517-ANTAQ
Regulamenta exploração de
Terminal de Uso Privativo - TUP
2008 Dec. 6.620
Regulamenta Outorgas para exploração de
Terminais e Portos Públicos
2010 Res. 1.660-ANTAQ
Regulamenta exploração de TUP: substitui a Res. 517
MARCO REGULATÓRIO – Lei dos Portos Criação da nova estrutura organizacional para Portos Públicos com o surgimento do Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalho Portuário Avulso OGMO) e do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e da Autoridade Portuária (AP).
2002 Res. 55-ANTAQ Regulamenta exploração de
Porto Público na forma de
arrendamentos
Res. 2.240-ANTAQ Regulação de
arrendamentos
2011
Lei nº 12.815/13 Dec. 8.033/13
2013
2007 SEP/PR
Histórico da legislação do setor aquaviário 4
Lei nº 9.432/97
1997 Lei nº 9.432
Ordenação do transporte Aquaviário
6
administrativa
Saúde, segurança, meio ambiente = interesses públicos
Trâmites burocráticos e formalidades administrativas
Preços, concorrências, monopólios,
entrada/saída do mercado ...
7
Presidência da República
CONIT
MT SAC
Portos Marítimos, Fluviais e
Lacustres
Modal Terrestre e Hidroviário
Inclusive IP4 Modal Aeroviário
ANTT ANAC ANTAQ
EPL
Administrações Portuárias CAP/CONAP/CLAP
SEP
DNIT INPH INFRAERO
CONAPORTOS:
MPOG, ANTAQ, MD, MAPA, MF,
MJ, MDIC
CNAP
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Art. 23. Constituem a esfera de atuação da Antaq:
I – a navegação fluvial, lacustre, de travessia, de apoio marítimo, de apoio portuário, de cabotagem e de longo curso; II - os portos organizados e as instalações portuárias neles localizadas; III - as instalações portuárias de que trata o art. 8o da Lei 12.815:
• terminal de uso privado - TUP; • estação de transbordo de carga - ETC; • instalação portuária pública de pequeno porte – IP4; • instalação portuária de turismo - IPTur;
IV – o transporte aquaviário de cargas especiais e perigosas V - a exploração da infraestrutura aquaviária federal
10
Arrendamentos
e Concessões
Análise de
projetos
Processo
licitatório
Relacionamento
com órgãos de
controle externo
Acompanhamento
de execução de
projetos
Acompanhamento
de contratos
11
Fiscalização Criação de
Superintendência
específica
Aprimoramento
de mecanismos
fiscalizatórios
Aplicação do
Plano Plurianual
de Fiscalização
(PPF) Descentralização
de atuação por
meio das URE
Melhoria dos
indicadores do
setor aquaviário
12
Estatísticas
e Estudos
Disponibilização
do acesso ao
dado para o
público em geral
Estudos como
direcionadores de
investimentos
públicos e
privados
Base de dados
completa com
dados aquaviários
amplos Anuário
Estatístico
Aquaviário
Referência
nacional e
internacional
13
Criação de
Superintendência
específica
Audiências
públicas amplas
Revisão do
estoque
regulatório para
aprimoramento
das normas Análise de
impactos
regulatórios
quando aplicável
Normas
completas para
orientação do
mercado
14
Navegações Apoio à
Navegação
Interior
Incentivo à
navegação de
cabotagem
Alimentação de
dados no sistema
MERCANTE e
GISIS (IMO)
Outorga de EBN
Afretamentos
(SAMA)
Nova Lei dos Portos: 12.815/13
• Novos critérios de julgamento nas licitações • Novos mecanismos de regulação dos arrendamentos portuários
• Mudanças institucionais com relação às atribuições da SEP e ANTAQ
• Cria a figura do Terminal de Uso Privado (TUP), que passa a ter liberdade para movimentar tanto carga própria quanto de terceiros.
• Novos procedimentos para outorga de autorização
Altera os regimes de concessão, arrendamento e autorização portuários
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Planejamento Setorial
• Investimentos na gestão dos portos
• Investimentos em infraestrutura de acesso
Alterações Institucionais
• Diretrizes dadas pela SEP
• ANTAQ como apoiadora
TUP • Novas oportunidades
para o privado
• Sem limitações para cargas de terceiros
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ANTAQ
Implementação,
Regulação e Fiscalização
Poder Executivo
Regulamentação
Congresso Nacional
Marco Regulatório Lei 12.815/13
Decreto
8.033/13
Resolução
ANTAQ
3.220/14
Resolução
ANTAQ
3.274/14
Resolução
ANTAQ
3.290/14
Projetos de arrendamentos e reequilíbrio
econômico-financeiro
Infrações, fiscalização, direito dos usuários
e definição de serviço adequado
Procedimentos para autorização de
instalações portuárias Assunto
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UNIÃO Arrendamento (subconcessão)
Terminal de uso Privado - TUP
IP4 Instalação portuária de
turismo - IPTur ETC
Porto Organizado
Outorga de autorização
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Competências (arts. 1º ao 4º)
• Elaborar o PGO
• Disciplinar a atualização dos PDZs
• Definir diretrizes para os regulamentos dos portos
• Conduzir e aprovar os EVTEs
• Enviar ao Congresso relatório detalhado do setor
• Analisar transferência do Controle societário e de titularidade na concessão e arrendamento
• Analisar propostas de investimentos não previstos na concessão e arrendamento
• Arbitrar administrativamente conflitos entre arrendatários e Administração Portuária
• Arbitrar, em grau de recurso, conflitos entre agentes que atuam no Porto Organizado
• Estabelecer o regulamento do Porto Organizado
• Decidir sobre conflito entre agentes que atuam no P.O.
• Terá competências estabelecidas nos contratos de concessões
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Estabelecimento de metodologias
para análise de projetos de TUP
Integração com a SEP no processo de
assinatura dos Contratos de Adesão
Anúncio Público
Processo de Seleção Pública
(se houver)
Chamada Pública (a critério do Poder
Concedente)
Movimentação de Cargas Portuárias (Brasil)
81
80
86
90
10
0
11
2
11
1
11
9
12
7
13
2
15
3
17
3
17
7
20
4
22
8
23
4
25
3
27
9
27
4
26
0
28
9
30
9
31
6
33
8
34
9
27
8
27
0
25
5
25
7
26
1
27
6
27
5
29
6
31
6
30
4
33
1
33
3
35
2
36
7
39
2
41
5
44
0
47
6
49
4
47
3 5
45
57
7
58
8
59
3
62
1
360 350 341 347 360 388 386
414 443 436
485 506 529 571
621 649
693
755 768 733
834 886 904
931 970
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Milh
õe
s d
e to
nel
adas
PORTO PÚBLICO TUPs TOTAIS
2014 => 970 Milhões de Toneladas movimentadas
4,32 % ou + 39 Milhões t em relação à 2013
1 Bi (t) em 2015 ?
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Transporte Longitudinal de Cargas
Interestadual, Internacional e Faixa de Fronteira
Transporte Longitudinal de Passageiros
Interestadual, Internacional e Faixa de Fronteira
Transporte de Travessia
Interestadual, Diretriz de Rodovia Federal e Faixa de Fronteira
28
21,2 23,5 23,2 22,6 23,2
30,9 33,7 34,6 31,9 32,2
23,3 24,2 23,6 27,7 27,7
75,3 81,4 81,4 82,2 83,2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2010 2011 2012 2013 2014
Milh
ões
de
To
nel
adas
Cabotagem em vias interiores Longo Curso em vias interiores Navegação Interior
Evolução do Transporte de Cargas por tipo de Navegação
29
Longo curso em vias interiores Cabotagem em vias interiores
Destaque: crescimento da exportação de soja. Sendo que 31% foi exportado a partir de Barcarena/PA.
Destaque: Bauxita, combustíveis e óleos minerais e conteineres respondem por 98% do total transportado.
PRINCIPAIS GRUPOS DE MERCADORIAS
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Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte de Passageiros na Região Amazônica:
Estudo finalizado em 2013;
Estimativa de demanda:
4%
15%
81%
PADRÃO DE ATENDIMENTO GLOBAL DOS TERMINAIS DA AMAZÔNIA
ELEVADO MÉDIO BAIXO
8,99 milhões de Passageiros/ano;
4,58 milhões de toneladas de cargas;
308 linhas regulares;
602 embarcações;
106 terminais.
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Monitoramento da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região
Amazônica.
• Atualização e complementação de dados de oferta e demanda na prestação de serviços de Transporte Aquaviário Longitudinal de Passageiros e Misto na Região Amazônica, incluindo linhas de navegação, embarcações e terminais;
• Diagnósticos sobre o Serviço de Transporte Aquaviário Longitudinal de Passageiros e Cargas (passageiros e misto).
OBJETIVO
•Termo de Cooperação com a UFPA;
• Início dos trabalhos: OUT/2014;
•Término: MAI/2016.
CRONOGRAMA
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Pesquisa de Satisfação dos Usuários do Transporte de
Passageiros e Misto na da Região Amazônica – PSU Passageiros
• Público Alvo: passageiros, maiores de 16 anos;
• Período da coleta de dados: 24 de abril a 21 de agosto de 2014.
• Amostra realizada: 14.703 pessoas foram entrevistadas em 80 embarcações.
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• Índice de Satisfação por Atributo – ISA (0 a 10) – Avaliação dos Passageiros:
6,0
6,5
6,7
6,8
7,0
7,0
7,1
7,1
7,7
7,9
0,0 5,0 10,0
Modicidade Tarifária
Pontualidade na prestação do serviço
Segurança na prestação do serviço
Continuidade
Higiene da embarcação
Regularidade na prestação do serviço
Conforto da embarcação
Atualidade da embarcação
Cortesia
Atendimento
Higiene da Embarcação
• Limpeza da embarcação (Nota média 6,9) • Alimentação fornecida na embarcação (Nota média de 7,0) • Água potável fornecida na embarcação (Nota média de 7,1)
Exemplo - HIGIENE - 3 CRITÉRIOS:
PSU Passageiros
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PRENAV : Programa para o Rastreamento de Embarcações
•CRONOGRAMA
•Termo de Cooperação com a Marinha do Brasil;
• Início dos trabalhos: Novembro de 2015;
•Duração: 24 meses.
OBJETIVO
Desenvolvimento e implantação de programa para o acompanhamento e controle de embarcações e o
intercâmbio dessas informações entre com a ANTAQ e a MB.