Apostila Prominp Inspetor de Eletricidade Tecnicas_de_Inspecao_e_Procedimentos
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A Cadeia de Óleo e Gás no Brasil - Estudo para
Apoio à Indústria de Santa Catarina
Apresentação para FIESC
31/01/2013
Metodologia
Desenvolvimento da Cadeia de O&G X PETROBRAS
Segmentação
• Refino
• Petroquímica
• Fertilizantes
• Terminais de Regaseificação
• Empresas de base tecnológica
• Base de Operação Logística
• Estaleiros, Barcos de Apoio
Histórico
• Visão panorâmica
• Análise de negócios – capilaridade do investimento, importância estratégica de longo prazo, facilidade de articulação política, menor complexidade de execução e probabilidade de retorno para a sociedade
• Análise econômica – risco e oportunidade - estimativa inicial de investimentos, ROI, geração de emprego, arrecadação de impostos e fontes de financiamento.
3
Panorama do Setor
de Óleo&Gás no
Brasil
1.
Evolução do setor
Ano a partir da Descoberta
Petrobras Total Histórico
Criação da Petrobras (1954)
Histórico Bacia de Campos
Descoberta de Garoupa (1974)
Campos Gigantes BC
Descoberta de Albacora (1984)
Pré-Sal Planejamento
Descoberta de Parati (2006) Ano 1 =
2.000.000
1.800.000 1.600.000
1.200.000
1.000.000 800.000
400.000
Pro
du
ção
(b
pd
)
0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55
12
an
os
16
an
os
22
an
os
27
an
os
45
an
os
54
an
os
Intensidade de investimentos mais que triplicou, gerando uma demanda para a qual o
mercado interno e externo não estavam preparados. A perspectiva de manutenção desse
status é real, mesmo com a redução de investimentos anunciada pela PETROBRAS 5
Fonte: Apresentação “Visão da PETROBRAS – Relacionamento com Investidores” – Fevereiro 2011 - PETROBRAS
Evolução do Investimento Petrobras* US$ bilhões
6 * Total no Brasil
Fonte: Petrobras.(2012)
Previsão
3,7 3,8 4,4 5,4 6,7 9,2
12,2
19,9
25,7
32
40,7
33,3
45
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Investimento em E&P no Brasil 2012-2016
Fonte: Petrobras e IBP.
US$ 165 bilhões
Petrobras US$ 132 bilhões
Outras US$ 33 bilhões
80%
20%
Petrobras
Outras Empresas
7
A demanda por bens e serviços no setor Offshore será em
torno US$ 400 bilhões até 2020 Escala suficiente para desenvolver sólida cadeia produtiva de bens e serviços local
8
0,5
2018
30,1
2,3 4,7
2012
22,3
1,7
6,0
2,7 1,0
2010
2,4
2020
33,8
5,0
25,1
1,5
7,5
1,0
2008
0,6
2014
30,3
1,9 5,0
0,5 0,5
2016
33,6
2,1 4,7
Nota: Inclui sondas e unidades produtivas já arrendadas
Fonte: Agenda da Competitividade. ONIP (2010).
Sísmica
Construção de Sondas
Exploração e Avaliação
Construção de Unidades Produtoras
Desenvolvimento da Produção
Construção de Petroleiros e Barcos de Apoio
GASTOS E INVESTIMENTOS NO SETOR DE E&P OFFSHORE (US$ bi 2009)
Investimento
consolidado
do setor
DISPÊNDIO TOTAL (INVESTIMENTO E GASTOS OPERACIONAIS)
INVESTIMENTO ACUMULADO
3,8
5,3
6,0
4,2
6,8
4,7
9,5
8,7
14,5
5,3
10,1
10,9
5,7
9,4
7,6
6,0
10,2
9,8
25
30 86
71
155
129 191
231
255
312
324
400
A demanda por bens e serviços no setor Offshore será em
torno US$ 400 bilhões até 2020 Escala suficiente para desenvolver sólida cadeia produtiva de bens e serviços local
9
0,5
2018
30,1
2,3 4,7
2012
22,3
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6,0
2,7 1,0
2010
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2020
33,8
5,0
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1,5
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2008
0,6
2014
30,3
1,9 5,0
0,5 0,5
2016
33,6
2,1 4,7
Nota: Inclui sondas e unidades produtivas já arrendadas
Fonte: Agenda da Competitividade. ONIP (2010).
Sísmica
Construção de Sondas
Exploração e Avaliação
Construção de Unidades Produtoras
Desenvolvimento da Produção
Construção de Petroleiros e Barcos de Apoio
GASTOS E INVESTIMENTOS NO SETOR DE E&P OFFSHORE (US$ bi 2009)
Investimento
consolidado
do setor
DISPÊNDIO TOTAL (INVESTIMENTO E GASTOS OPERACIONAIS)
INVESTIMENTO ACUMULADO
3,8
5,3
6,0
4,2
6,8
4,7
9,5
8,7
14,5
5,3
10,1
10,9
5,7
9,4
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6,0
10,2
9,8
25
30 86
71
155
129 191
231
255
312
324
400
Operação: US$ 76 bi
Revisão 2012-2020: US$69 bi
Cadeia de Valor de Óleo
Os efeitos do aumento de intensidade de investimentos em E&P gerou reflexos em
toda a cadeia que foram propagados ao longo dos anos e demandando bens e serviços
do mercado fornecedor, com tecnologias cada vez mais ousadas e sustentáveis.
CADEIA DE VALOR DE ÓLEO
IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO
Transporte de petróleo
Refino de petróleo
Comercialização de derivados
Distribuição de derivados
MERCADO
Transporte de gás natural
Geração de energia elétrica
Produção de Fertilizantes
Comercialização de gás natural
Comercialização de energia elétrica
Comercialização de fertilizantes
Distribuição de gás natural
MERCADO
CADEIA DE VALOR DE GÁS E ENERGIA
TRANSPORTE ATIVIDADE INDUSTRIAL
COMERCIALIZAÇÃO DISTRIBUIÇÃO
Abastecimento
Gás & Energia
Produção
E&P
IMPORTAÇÃO DE GÁS
NATURAL
10 Fonte: Consolidação ONIP
Cadeia de E&P
EXPLORAÇÃO DESENVOLVIMENTO DA
PRODUÇÃO PRODUÇÃO
• Sísmica: aquisição de dados
• Processamento de dados e imagem
• Construção, aluguel e operação de navios sísmicos
• Sondas: perfuração e serviços envolvidos
• Avaliação de poços
• Terminais
• BOC
• Apoio aéreo
• etc
• Engenharia
• Sondas de perfuração
• FPSO:
‐ Planta e casco (todos os equipamentos e serviços típicos de uma planta industrial)
‐ Ancoragem
‐ Sistema de carga
‐ Etc
• Subsea: Manifolds, dutos flexiveis, etc
• Apoio aéreo e marítimo
• Etc
• Apoio aéreo e marítimo
• hotelaria e catering
• Manutenção industrial
• SMS
• etc
11
Capacidade Industrial Instalada no Estado
OESTE CATARINENSE
NORTE CATARINENSE
SUL CATARINENSE
REGIÃO SERRANA
VALE DO ITAJAÍ
GRANDE FLORIANÓPOLIS
Tipo de Empresa Qtd
Fabricante 2
Prestador de Serviço 1
Total 3
Tipo de Empresa Qtd
Fabricante 1
Prestador de Serviço 1
Fabricante e Prestador de Serviço
3
Total 5 Tipo de Empresa Qtd
Fabricante 4
Prestador de Serviço 3
Fabricante e Prestador de Serviço
2
Total 9
Tipo de Empresa Qtd
Fabricante 6
Prestador de Serviço 4
Fabricante e Prestador de Serviço
19
Total 29
Tipo de Empresa Qtd
Fabricante 10
Prestador de Serviço 4
Fabricante e Prestador de Serviço
22
Total 36
Tipo de Empresa Qtd
Fabricante 14
Prestador de Serviço 8
Fabricante e Prestador de Serviço
27
Total 49
Tipo de Empresa Qtd
Fabricante 37
Prestador de Serviço 20
Fabricante e Prestador de Serviço 74
Total 131
SANTA CATARINA
SC tem um base
industrial bastante
forte no Norte, no Vale
do Itajaí e na Grande
Florianópolis que pode
aproveitar as várias
oportunidades de
fornecimento, mesmo
que os investimentos
não sejam feitos no
estado.
12 Fonte: Prominp (20/abril/2012)
Oportunidade de
Investimento em SC
por Segmento
2.
Segmentação
• Refino
• Indústria Petroquímica
• Fertilizantes
• Terminal de Regaseificação
• Empresas de Base Tecnológica
• Base de Operações Logísticas para o Pré-Sal
• Indústria Naval (estaleiros para construção, manutenção e reparos
de barcos de apoio) 14
Refino 3.
Refinarias Existentes Capacidade de processamento (mil bpd)
• RLAM (BA) 280
• RPBC (SP) 170
• Reduc (RJ) 242
• Regap (MG) 151
• Refap (RS) 190
• Replan (SP) 415
• Reman (AM) 46
• Recap (SP) 54
• Repar (PR) 220
• Revap (SP) 252
• LUBNOR (CE) 8
• RCC (RN) 27
• Manguinhos¹ (RJ) 14
• Riograndense² (RS) 17
• Univen² (SP) 7
• Dax Oil² (BA) 2
2.055 MIL BPD
40 MIL BPD
¹ Petrobras e outras companhias ² Não - Petrobras Fonte: ANP (2009)
16
Novas Refinarias – Petrobras Capacidade de processamento (mil bpd) / Ano
• RENEST(PE) 230 2012
• Comperj 1ª Fase (RJ) 165 2013
• Premium I 1ª Fase (MA) 300 2016
• Premium II (CE) 300 2017
• Comperj 2ª Fase (RJ) 165 2018
• Premium I 2ª Fase (MA) 300 2019
Total : 1.460 mil bpd
Fonte: Petrobras
17
Refino
Análise de Negócio
• O confronto, entre as estimativas aqui focalizadas, nos
leva a concluir que a autossuficiência do parque de refino
brasileiro está equacionada para os próximos 10 ou 15
anos, dependendo naturalmente do comportamento da
demanda de derivados.
18
Refino
Análise Econômica
RISCOS OPORTUNIDADES 98% da capacidade de refino pertencente à PETROBRAS.
Microrefinarias.
Distância entre matérias-primas e possíveis refinarias no Estado de SC.
Distância dos centros consumidores para possíveis refinarias no Estado de SC.
Necessidade de elevada especialização de produto para justificar micro refinarias.
Cadeia de Valor associada a refinarias. Criação de Clusters especializados
Vantagem tributária.
Geração de empregos especializados e não especializados.
Região Sul já apresenta 3 refinarias.
Elevados requisitos de capital, mesmo para microrefinarias.
EM UM MERCADO DOMINADO PELA PETROBRAS, HÁ DUAS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PARA DESENVOLVER ESSE
MERCADO EM SC, COMO MOSTRA A TABELA ACIMA: UMA SERIA A CRIAÇÃO DE UMA REFINARIA EM SC, SENDO QUE NA
REGIÃO JÁ HÁ GRANDE OFERTA DE REFINO; E A OUTRA O DESENVOLVIMENTO DE MICROREFINARIAS. EM AMBOS OS CASOS
OS OBSTÁCULOS SÃO ELEVADOS, DESDE A GRANDE ESPECIALIZAÇÃO PARA UMA MICROREFINARIA ATÉ O MONOPÓLIO NO
CASO DA PETROBRAS, ALIADO À GRANDE OFERTA NA REGIÃO. OUTRO ENTRAVE EM QUALQUER DOS DOIS CASOS É À
DISTÂNCIA PARA OS PRINCIPAIS MERCADOS CONSUMIDORES. 19
Indústria
Petroquímica 4.
Cadeia Petroquímica - integração operacional, de
infraestrutura e de logística com o objetivo de redução de
custos para 1ª e 2 geração.
Fonte: Abiquim
Derivados
do Petróleo
1ª Geração
2ª Geração 3ª Geração
Gás
Natural
Etano
NAFTA
Petróleo
Eteno
Propeno
Butadieno
Benzeno
Paraxileno
Polietileno de baixa densidade linear
(PEBDL)
Polietileno de baixa densidade (PEBD)
Polietileno de alta densidade (PEAD)
Dicloretano Policloreto de
vinila (PVC)
Polipropileno (PP)
Etilbenzeno Poliestireno (PS)
Acrilonitrila butadieno
estireno (ABS)
Dimetiltereftalato
(DMT)
Ácido tereftálico
(PTA)
Polietileno
tereftalato (PET)
Filmes, embalagens,
garrafas, utensílios
domésticos, fios e cabos
Tubos, conexões, filmes,
calçados, frascos,
fios e cabos
Autopeças, sacarias e
embalagens
Eletroeletrônicos e
embalagens
Automóveis, eletroele-
trônicos e telefones
Embalagens e fibras
têxteis de poliéster
Cloro
Estireno
Buteno
MATÉRIA-PRIMA
NAFTA OU GÁS
NATURAL
DISPONÍVEL - EM
QUANTIDADE E A
QUALQUER
TEMPO E PREÇOS
COMPETITIVOS
21
Indústria Petroquímica
Análise de Negócio
Do exposto, ficam ressaltadas pelo menos duas das principais características da
indústria petroquímica fundamentais na definição do modelo do negócio e das suas
localizações e que, dentro do contexto histórico, nortearam a instalação dos polos
atualmente em operações:
• disponibilidade de matérias primas derivadas de hidrocarbonetos; basicamente nafta e
gás natural por longo prazo de duração e preços competitivos. Todos os três polos foram
instalados próximos às refinarias e a RIOPOL próximo ao mercado consumidor e ao
suprimento de gás natural.
• capital intensivo: os três polos construídos através da mobilização dos elevados
investimentos da PETROBRAS e posteriormente transferidos a grandes grupos da
iniciativa privada, através de processo de privatização da participação acionária.
Condições indispensáveis que, no momento, o Estado de Santa Catarina não dispõe.
22
Indústria Petroquímica
Análise Econômica
RISCOS OPORTUNIDADES
Guerra Fiscal entre os Estados. Financiamento do BNDES para empresas de pequeno porte e/ou projetos sustentáveis.
Empresas muito grandes dominam grande parte da cadeia. Ações que podem ser efetuadas em diversos pontos da cadeia, já que a mesma é diversa.
Ciclo de diminuição de rentabilidade (aumento de custos e retração de demanda).
Santa Catarina já possui indústria Petroquímica
Existência de oferta elevada na Região Sul. Bioplásticos e outras inovações podem alavancar o setor.
O SETOR PETROQUÍMICO É EXTREMAMENTE DIVERSIFICADO E POTENCIALMENTE UM BOM
CANDIDATO PARA POLÍTICAS DE FOMENTO. CONTUDO, EXISTEM ALGUNS GARGALOS PARA O
CRESCIMENTO DO SETOR, COMO MOSTRA A TABELA ACIMA, EM ESPECIAL EM RELAÇÃO À
RENTABILIDADE DAS EMPRESAS E PELA GUERRA FISCAL ENTRE OS ESTADOS. POR OUTRO LADO,
SANTA CATARINA JÁ POSSUI EMPRESAS DO SETOR E ALGUNS SUBSETORES INTENSIVOS EM P&D
PODEM SER ALVOS IMPORTANTES DE POLÍTICAS DE INCENTIVOS. 23
Fertilizantes 5.
Cadeia de Fertilizantes
• Assim como na petroquímica, o setor de fertilizantes é
dependente do gás natural e da nafta, no caso dos
nitrogenados.
• As rochas fosfáticas e potássicas, bem como o
aproveitamento do enxofre natural (piritas) não foram
objeto de estudo, sendo citado apenas para
contextualizar o assunto.
25
Visão até 2020
• Os projetos anunciados na área de Nitrogenados poderão dobrar a
capacidade instalada até 2020
• Com base na demanda de 2011, esse aumento de produção
significa que 14% da demanda é suprida via Nitrogenado Nacional.
• Previsão de demanda 2011-2020 : Aumento de 55%
• Com base na demanda prevista de 2020 e na previsão de entrada
em operação dos novos projetos anunciados na área de
fertilizantes, apenas 10% da demanda será ofertada pela produção
nacional de nitrogenados.
26
Fonte: PDE 2020
Fertilizantes
Análise de Negócio
• No que diz respeito, especificamente, às unidades produtoras de
fertilizantes nitrogenados em operação, todas estão próximas às fontes
de suprimento de matérias primas. Às refinarias de Cubatão e Araucária,
no caso das unidades da Ultrafértil e aos campos de gás natural do
Nordeste, no caso da Nitrofértil.
• No momento, o Estado de Santa Catarina não dispõe de matéria prima,
no caso o gás natural, nas condições exigidas para viabilizar a instalação
de uma fábrica de amônia/ureia. Os investimentos previstos pela
PETROBRAS para construção de unidades de produção de nitrogenados
não consideram o Estado de Santa Catarina.
27
Fertilizantes
Análise de Negócio (Cont.)
• Entretanto, deve ser ressaltado que este é um quadro que pode ser
alterado no futuro próximo considerando os resultados a serem obtidos
na produção do gás natural na camada pré-sal da bacia de Santos e da
exploração da mina de fosfato de Anitápolis
• Ao longo da cadeia de valor, entretanto, verifica-se que há oportunidade
para implantação de unidades misturadoras, em face do crescimento da
produção agrícola e da proximidade com o cliente final
28
Fertilizantes
Análise Econômica
RISCOS OPORTUNIDADES
Elevadas economias de escala nos setores de minerais. Grande número de empresas em alguns pontos da cadeia.
Competição com importações, especialmente da Argentina. Alta geração de empregos diretos e indiretos para misturadoras.
Tributação interestadual. Crescimento da Demanda no curto e médio prazos.
Distância dos centros consumidores para misturadoras. Apoio a pequenas misturadoras apontado como necessário (Brasilplast, 2011)
Preço do gás natural. Apoio à exploração da jazida de fósforo de Anitápolis.
Falta de matéria prima para a produção de nitrogenados.
O SETOR DE FERTILIZANTES APRESENTA DIVERSAS CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS PARA CRIAÇÃO DE INCENTIVOS PARA O
CRESCIMENTO EM SANTA CATARINA. AS ECONOMIAS DE ESCALA PARA PRODUÇÃO DOS PRODUTOS BÁSICOS SÃO
SUBSTANCIAIS, EMBORA PARA A ETAPA DE MISTURADORAS ISSO NÃO SE CONFIGURE COMO BARREIRA, COMO MOSTRA A
TABELA ACIMA. O SUBSETOR DE MISTURADORAS DEVE APRESENTAR CRESCIMENTO SIGNIFICATIVO NOS PRÓXIMOS ANOS,
COM POSSÍVEL GERAÇÃO DE NOVAS EMPRESAS E GRANDE NÚMERO DE EMPREGOS. NO SETOR MINERAL, EXISTE A
POSSIBILIDADE DE EXPLORAÇÃO DA JAZIDA DE FÓSFORO EM ANITÁPOLIS. COMO O MERCADO DE MISTURADORAS É
DESCONCENTRADO, EXISTE ALGUNS RISCOS PARA O CRESCIMENTO DO SETOR, ESPECIALMENTE AQUELES ENVOLVENDO A
TRIBUTAÇÃO INTERESTADUAL E AS IMPORTAÇÕES DA ARGENTINA. 29
Terminal de
Regaseificação 6.
Terminal de Regaseificação A cadeia pressupõe a liquefação anterior, o que inviabiliza no momento o aproveitamento do gás do Pré-Sal para longas distâncias
• Renda per capita média;
• Reservas desenvolvidas nas duas últimas décadas;
• Baixo índice de aproveitamento do gás nacional
• Base de geração hidrelétrica com reduzida
previsibilidade;
• Falta de cultura de uso de aparelhos à gás;
• Política pouco coerente de preços de energéticos;
• Falta de política clara e definida;
• Lei do Gás aprovada recentemente;
• Dispersão de papéis regulatórios.
31
O uso do gás natural no Brasil é influenciado pelos seguintes fatores:
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
SISTEMA DE COLETA
DO GÁS
LIQUEFAÇÃO
TERMINAL DE EMBARQUE
TRANSPORTE MARÍTIMO
TERMINAL DE RECEBIMENTO
TERMINAL DE ARMAZENAGEM
REGASEIFICAÇÃO
GASODUTOS
TERMELÉTRICAS
Fonte: PETROBRAS
Vantagens de Terminal de
Regaseificação em Santa Catarina
• Aderente à política de respeito ao meio ambiente do estado
• Região central no sul do País e próximos a vizinhos estratégicos com grande
potencial de crescimento
• Geografia favorável para ser o centro distribuidor de gás natural alternativo do
País, garantindo a securitização do setor elétrico
• Permite o desenvolvimento do estado sem depender da ampliação do GASBOL
• Regularização de oferta de energia elétrica da Região Sul é feita por
termoelétricas
32
Terminal de Regaseificação
Análise de Negócio
• A instalação de um Terminal de Regaseificação no litoral catarinense
representa uma alternativa que tem como objetivo aumentar,
estrategicamente, a oferta de gás natural na Região Sul, de tal modo que
também haja acréscimo de oferta no Estado de São Paulo
correspondente ao volume de gás que o gasoduto Bolívia/Brasil (GASBOL)
deixaria de transferir para os estados sulistas.
• Trata-se de excelente oportunidade para Santa Catarina ser o centro de
abastecimento de gás natural para a Região Sul, garantindo a
securitização do setor elétrico e permitindo o desenvolvimento da
indústria sem depender da ampliação da perna sul do Gasoduto Bolívia-
Brasil.
33
RISCOS OPORTUNIDADES
Investimentos pré-acertados com outros Estados. Importante investimento para garantir a expansão industrial do Estado. - Estratégico
Investimento normalmente associado à desoneração tributária.
Malha de gasodutos existente.
Monopsônio – depende das decisões estratégicas da PETROBRAS.
Alto ROI.
Baixo número de empregos diretos.
Articulação nacional ou regional para criação de um terminal na Região Sul.
Terminal de Regaseificação
Análise Econômica
O MERCADO DE TERMINAIS DE REGASEIFICAÇÃO É EXTREMAMENTE ESPECÍFICO, COM PEQUENO NÚMERO DE EMPRESAS NO
BRASIL E TODAS PERTENCENTES A PETROBRAS. INCENTIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR EM SANTA CATARINA
DEVERIAM, PORTANTO, PASSAR PELO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO COM ESSA EMPRESA. COMO MOSTRA A TABELA ACIMA,
INCENTIVOS AO SETOR NORMALMENTE REPRESENTAM POUCOS EMPREGOS DIRETOS E DESONERAÇÃO TRIBUTÁRIA. EM
COMPENSAÇÃO, É UM INVESTIMENTO IMPORTANTE DO PONTO DE VISTA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO ESTADO DE
SANTA CATARINA, APRESENTA ALTO ROI E UMA MALHA DE GASODUTOS JÁ EXISTENTE.
34
Empresas de Base
Tecnológica 7.
Investimentos da PETROBRAS em Pesquisa
e Desenvolvimento nas ICT nacionais
36
Fonte: Petrobras
300
US$
Milh
ões
2004 0
60
120
180
240
2005 2006 2007 2008 2009 2010
10x
TEMPO
DIS
PÊN
DIO
S
INFRAESTRUTURA FÍSICA E HUMANA
PROJETOS DE P&D SERVIÇOS TECNOLÓGICOS
Mapa das incubadoras e parques
tecnológicos de Santa Catarina
37
Fonte: FAPESC e CONCIT
PRÉ-INCUBADORA DE SÃO MIGUEL AGRONEGÓCIOS
INTECH CHAPECÓ
NECTAR INFORMÁTICA, BIOTECNOLOGIA E
ALIMENTOS
TECNOVALE DO RIO DO PEIXE
IAC- AGROINDUSTRIAL DE COMÉRCIO
INCUBADORA DE ITÁ
INCUBADORA VIRTUAL DE EMPRESAS DA UNIPLAC
MIDI LAGES
CONTESTEC - PLANALTO NORTE
PRÉ INCUBADORA DA UNERJ JARAGUATEC
INC. UNIFEBE INC. UNIVALI
ACIT/INCEVALE TIJUCAS
BASE TECNOLÓGICA UNISUL SOFTWARE
CITEB BIGUAÇU
AGRONEGÓCIOS - FAPEU SOFTWARE - SENAI/CTAI
ENG. BIOMÉDICA
CARVÃO
MIDIOESTE
BLUSOFT GENE BLUMENAU
SOFTVILLE MIDIVILLE
CELTA GENESS/FEESC
MIDI TECNOLÓGICO/SEBRAE
MIDISUL
INCUBADORA LUZERNA
INCUBADORA CAÇADOR
INCUBADORA IBIRAMA
INOVASUL
G-TEC RIO DO SUL
UNC CETEC
CURITIBANOS
ITFETEP SÃO BENTO DO SUL
ACITA - ITAPEMA
IESJ - SÃO JOSÉ
SC - ENTRETENIMENTO FLORIANÓPOLIS
2009: 44 INCUBADORAS 2007: 35 INCUBADORAS/PRÉ-INCUBADORAS 2004: 30 INCUBADORAS/PRÉ-INCUBADORAS 2002: 10 INCUBADORAS
Empresas de Base Tecnológica
Análise de Negócio
• Considerando a vocação do Estado de Santa Catarina para o
desenvolvimento de empresas de base tecnológica, visto o elevado
número de incubadoras e parques tecnológicos presentes no
Estado, alocar esforços para transferir as tecnologias desenvolvidas
nos projetos de pesquisa das operadoras de petróleo para
empresas de base tecnológica catarinenses passa a ser uma
estratégia relevante para fortalecer o posicionamento do Estado
como supridor de produtos, processos e serviços com elevado valor
tecnológico para o setor de Óleo&Gás.
38
RISCOS OPORTUNIDADES
Investimentos mais arriscados. Setor com diversas oportunidades de atuação.
Baixa capacidade de arrecadação pela capilaridade dos investimentos.
Parcerias já existentes entre Universidades e empresas
Retorno sobre o Investimento é baixo nos primeiros anos, mesmo para empresas bem sucedidas.
Possibilidade de atuação em micro e pequenas empresas.
Dificuldade de atuação por investimentos desconcentrados. Clusterização de inovações tecnológicas
Alto potencial de emprego. 1% da P.E.
Empresas de Base Tecnológica
Análise Econômica
O SETOR DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA É UM DOS SETORES PADRÃO EM RELAÇÃO À CLUSTERIZAÇÃO DE
POLÍTICAS INDUSTRIAIS. INVESTIMENTOS PÚBLICOS NESSE SETOR APRESENTAM RETORNO SOMENTE SE AS
VANTAGENS DE CRIAÇÃO DE CLUSTERS INDUSTRIAIS SE CONSOLIDAREM, DADA A CAPILARIZAÇÃO DE
INVESTIMENTOS E O ALTO RISCO DO NEGÓCIO. COMO OPORTUNIDADES, É UM DOS POUCOS SETORES
ANALISADOS NO QUAL NÃO EXISTEM RESTRIÇÕES DE OFERTA DE MÃO DE OBRA.
39
Base de Operações
Logísticas para o
Pré-Sal
8.
Base de Operações para o Pré-Sal
41
Base de Operações para o Pré-Sal
Análise de Negócio
• Embora parte da bacia possa chegar ao Estado, as bases em construção estão
concentradas no Rio de Janeiro e São Paulo. Contudo, segundo a Netmarinha,
estima-se que a exploração do pré-sal exigirá a incorporação de 240 barcos de
apoio até 2020. Por isso, a PETROBRAS, que já conta com bases para barcos de
apoio em Campos, Macaé e Niterói – todas no Estado do Rio – projeta outros
pontos, para evitar congestionamentos. Novas bases estão sendo estudadas
para Santos em SP e Itajaí em SC.
• SC apresenta ótimas condições já evidenciadas para atuar na construção de
barcos de apoio e reparo deste tipo de embarcação. Para atendimento às
operações do Pré-Sal, as distâncias são muito grandes o que pode causar
impacto no custo ofertado perdendo oportunidades para outras áreas onde já
há iniciativas de construção de bases: RJ, ES e SP. 42
Base de Operações para o Pré-Sal
Análise Econômica
RISCOS OPORTUNIDADES
Bacias petrolíferas tangenciam SC. Setor apresentará elevadíssimos investimentos nos próximos anos e mesmo décadas
Falta de mão de obra qualificada. Demanda por novos Hubs e construção de novas bases portuárias
Projetos já em andamento em outros Estados. Elevada renda dos trabalhadores.
Novos impostos. Multiplicação da cadeia de fornecedores.
OS RISCOS APRESENTADOS NO SETOR DE OPERAÇÕES LOGÍSTICAS PARA O PRÉ-SAL ESTÃO
CONCENTRADOS NA DISTÂNCIA DE SC DA PRODUÇÃO DO PRÉ-SAL E NA FALTA DE MÃO DE
OBRA QUALIFICADA. CONTUDO, CASO SEJA CONCRETIZADO, É UM SETOR QUE APRESENTA
ELEVADA CAPILARIDADE EM TERMOS DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL REGIONAL, COM
CRESCENTE PERSPECTIVA DE AUMENTO DE DEMANDA E RENDA DOS TRABALHADORES.
43
Indústria Naval
(estaleiros para
construção, manutenção
e reparos de barcos de
apoio
9.
Demanda projetada até 2020
287
568 103
118
atual 2020
Petrobras Outras
A Petrobras anuncia em seu PN
2011-2015, que sua frota de barcos
de apoio ira aumentar em 281
barcos, até 2020.
A ABEAM projeta que o crescimento
do total do setor será de 296 barcos,
ou seja, a frota não-Petrobras
aumentará em 15 novas unidades
Fonte: Abeam(2011) e Petrobras(2011)
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Vocação de SC no Reparo Naval
• Polo de Itajaí
• Tradição em construção naval
• Disponibilidade de mão de obra
• Disponibilidade de fornecedores locais
• Motores elétricos (ex: WEG)
• Tintas especiais (ex: WEG)
• Carpintaria Naval
• Serviços de Fibra
• Configuração geográfica favorável ( Águas abrigadas)
• Calado para acesso aos estaleiros
46
Impactos Ambientais
47
OS IMPACTOS AMBIENTAIS DA INSTALAÇÃO DE UM ESTALEIRO ABRANGEM CONTAMINAÇÕES E
ALTERAÇÕES FÍSICAS DO MEIO NATURAL, INCLUINDO IMPACTOS NÃO-MITIGÁVEIS
Impactos Ambientais
Poluição/Contaminação Alterações físicas do meio natural
Ar Solo Águas Solo/Relevo Fauna¹/Flora
• Ar
• Ruídos
• Solo • Fluxo águas
superficiais
• Correntes
marinhas e
ondas
• Morfologia
• Batimetria
• Processos de
erosão
• Vibração
• Características
físicas do solo
• Afugentamento,
aprisionamento e
atropelamento da
fauna
• Introdução de
espécies (lastro)
• Iluminação artificial
• Perda de ambiente
natural
• Eliminação da
vegetação
Águas
• Superficiais
• Lençol
freático
• Marinhas
(efluentes)
• Marinhas
(sólidos em
suspensão -
dragagem)
Impacto não-mitigável
Fonte: Estaleiro Jurong Aracruz - RIMA
Clusters para Indústria Naval
• Em face da vocação industrial de Santa Catarina, os APLs deverão
ter como alvo os seguintes setores de empresas localizadas nas
regiões ao redor do Vale do Itajaí:
• Empresas de base tecnológica com atuação voltada para o setor naval /
offshore;
• Empresas de manutenção industrial;
• Empresas de instalação e montagem industrial;
• Empresas de serviços especializados;
• Empresa de serviços diversos;
• Empresas fornecedoras de materiais. 49
Estaleiros para barcos de apoio e
reparo Naval - Análise de Negócio
• O Estado de Santa Catarina apresenta grande vocação para o setor
de construção e reparo naval, pois são grandes as vantagens do
Estado. Como exemplos dessas vantagens: Polo de Itajaí; tradição
em construção naval; disponibilidade de mão de obra;
disponibilidade de fornecedores locais (motores elétricos (ex:WEG)
e tintas especiais (ex: WEG); setor de carpintaria naval
estabelecido, assim como serviços de fibra; configuração geográfica
favorável (Águas abrigadas); e calado para acesso aos estaleiros.
50
Estaleiros para barcos de apoio e
reparo Naval - Análise Econômica
RISCOS OPORTUNIDADES
Crescimento dos investimentos ligados ao setor petrolífero, que não é a grande vocação do Estado.
Santa Catarina já apresenta indústria constituída e vocação para o setor.
Fontes de Financiamento existentes podem significar que não há necessidade de investimentos do Estado.
Fontes de Financiamento como Pronaval, FMM e BNDES podem complementar projetos de Parcerias Público-Privadas.
Investimentos concentrados em áreas já desenvolvidas do Estado.
Projetos de diferentes escalas podem otimizar o uso de recursos públicos.
Setor pouco intensivo em empregos diretos. Investimentos dinamizariam os portos do Estado, entre os mais importantes do país.
Disponibilidade de fornecedores locais.
Demanda por reparos que vão para o exterior.
O SETOR DE CONSTRUÇÃO E REPARO NAVAL PARA BARCOS DE APOIO APRESENTA DIVERSOS ATORES, SEJA NA CONSTRUÇÃO OU NA
COMPRA DOS SERVIÇOS. POR OUTRO LADO, APRESENTA PARTICIPAÇÃO JÁ PRESENTE NO ESTADO E DEMANDA CRESCENTE, COM
FONTES ALTERNATIVAS DE FINANCIAMENTO QUE PODEM COMPLEMENTAR UMA POSSÍVEL PARTICIPAÇÃO DO FINANCIAMENTO POR
PARTE DO ESTADO DE SC. OS RISCOS DE INCENTIVOS PARA O SETOR, COMO MOSTRA A TABELA ACIMA, ESTÃO NO FATO DE QUE
JÁ É UM SETOR ESTABELECIDO E SÃO POUCOS OS EMPREGOS DIRETOS GERADOS. É IMPORTANTE NOTAR QUE O
DESENVOLVIMENTO DO SETOR DE REPARO PODE SER UM DIFERENCIAL PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA, COM UMA
ESPECIALIZAÇÃO EM REPARO QUE NÃO SE ENCONTRA NO RESTO DO PAÍS. 51
Conclusão 10.
Matriz de Oportunidades - Facilidade de
implementação x Oportunidade - Visão Econômica
53
Op
ort
un
idad
e -
Vis
ão E
con
ôm
ica
POTENCIAL - ACOMPANHAR ALTA ATRATIVIDADE
BAIXA ATRATIVIDADE ALAVANCAGEM NECESSÁRIA
Facilidade de Implementação
Refino
Petroquímica
Fertilizantes (Misturadores)
Terminal de Regaseificação
Empresas de base tecnológica
Base de operações logísticas Pré-sal
Estaleiro para Barcos de Apoio
3
2 5
7
6
1 4
1
2
3
4
5
6
7
Fonte: Consolidação ONIP
Matriz de Oportunidades
Impacto do Terminal de Regaseificação
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Vis
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POTENCIAL - ACOMPANHAR ALTA ATRATIVIDADE
BAIXA ATRATIVIDADE ALAVANCAGEM NECESSÁRIA
Facilidade de Implementação
Refino
Petroquímica
Fertilizantes (Misturadores)
Terminal de Regaseificação
Empresas de base tecnológica
Base de operações logísticas Pré-sal
Estaleiro para Barcos de Apoio
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Fonte: Consolidação ONIP