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A carboxiterapia no tratamento da atrofia linear cutânea Soraya Daniela Valente de Lira¹ [email protected] Dayana Priscila Maia Meija² Pós-graduação em Estética Faculdade FASAM Resumo Atualmente a atrofia linear cutânea conhecida popularmente como estria, é uma patologia que atinge uma grande quantidade de pessoas principalmente homens e mulheres. Na mulher as localizações mais predominantes são nádegas, abdómen e mamas enquanto nos homens predominam no dorso, região lombossacra e parte externa das coxas. Existe, no entanto, uma grande variação na distribuição bem como no acometimento de outras regiões como raiz dos membros superiores, axilas e tórax. O objetivo geral da pesquisa pautou-se em descrever a relevância da carboxiterapia como forma eficiente de tratamento para atenuar ou até mesmo por eliminar o problema das estrias. A metodologia utilizada na pesquisa foi de revisão de literatura, tendo como base para fomentação da pesquisa livros e artigos específicos que deram uma abordagem mais direta ao tema. A Carboxiterapia è uma das formas de terapiaseficientes no tratamento da estria. Palavras-chave: Estrias; Carboxiterapia;Tratamento. 1. Introdução Estria é uma atrofia da pele, adquirida devido ao rompimento de fibras presentes na derme. São ditas atróficas por apresentarem uma diminuição da espessura da pele, decorrente de redução do número e volume de seus elementos e são representadas por adelgaçamento, pregueamento, secura, menor elasticidade e rarefação dos pêlos (GUIRRO E GRUIRRO, 2004). No início são rosadas, devido à resposta inflamatória associada à vasodilatação, sendo denominadas estrias rubras sem depressão significativa, mas com o tempo elas se tornam pálidas, com depressão e enrugadas, denominadas estrias albas. As lesões acompanham as linhas de clivagem da pele, perpendiculares às linhas de maior tensão. Tendem à simetria e à bilateralidade (AZULAY, 2004). As estrias afetam pessoas de ambos os sexos, porém a frequência maior é no sexo feminino. Existem vários fatores que podem causar seu aparecimento como: crescimento rápido na adolescência, engordar e emagrecer muito, gravidez sem controle de peso ou alterações hormonais, como atividade adrenocortical excessiva, fatores genéticos e deficiência hereditária do tecido conjuntivo (MOHAMED et al., 2009). O uso da Carboxiterapia é um procedimento estético não cirúrgico que se aplica com a injeção de gás sob a pele para a eliminação da celulite, estrias, gordura localizada, flacidez da pele e também para estimular o crescimento do cabelo. É um tratamento simples de grande utilidade. Com isso esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a utilização da Carboxiterapia como tratamento para estriais, além de especificamente identificar as alterações funcionais do corpo humano após o procedimento no tratamento de estrias; verificar as vantagens físicas a partir do seu uso no tratamento de estrias; e, apresentar os recursos da carboxiterapia que podem ser utilizados para tratamento e dessas patologias. ___________________________________ 1 A autora é Tecnóloga em Estética e aluna de Pós-Graduação em Estética e Cosmetologia. ² Professora Orientadora, fisioterapeuta especialista em Metodologia do Ensino Superior, mestra em Bioética e Direito em Saúde.

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A carboxiterapia no tratamento da atrofia linear cutânea

Soraya Daniela Valente de Lira¹

[email protected]

Dayana Priscila Maia Meija²

Pós-graduação em Estética – Faculdade FASAM

Resumo

Atualmente a atrofia linear cutânea conhecida popularmente como estria, é uma patologia

que atinge uma grande quantidade de pessoas principalmente homens e mulheres. Na mulher

as localizações mais predominantes são nádegas, abdómen e mamas enquanto nos homens

predominam no dorso, região lombossacra e parte externa das coxas. Existe, no entanto, uma

grande variação na distribuição bem como no acometimento de outras regiões como raiz dos

membros superiores, axilas e tórax. O objetivo geral da pesquisa pautou-se em descrever a

relevância da carboxiterapia como forma eficiente de tratamento para atenuar ou até mesmo

por eliminar o problema das estrias. A metodologia utilizada na pesquisa foi de revisão de

literatura, tendo como base para fomentação da pesquisa livros e artigos específicos que

deram uma abordagem mais direta ao tema. A Carboxiterapia è uma das formas de

terapiaseficientes no tratamento da estria.

Palavras-chave: Estrias; Carboxiterapia;Tratamento.

1. Introdução

Estria é uma atrofia da pele, adquirida devido ao rompimento de fibras presentes na derme.

São ditas atróficas por apresentarem uma diminuição da espessura da pele, decorrente de

redução do número e volume de seus elementos e são representadas por adelgaçamento,

pregueamento, secura, menor elasticidade e rarefação dos pêlos (GUIRRO E GRUIRRO,

2004). No início são rosadas, devido à resposta inflamatória associada à vasodilatação, sendo

denominadas estrias rubras sem depressão significativa, mas com o tempo elas se tornam

pálidas, com depressão e enrugadas, denominadas estrias albas. As lesões acompanham as

linhas de clivagem da pele, perpendiculares às linhas de maior tensão. Tendem à simetria e à

bilateralidade (AZULAY, 2004). As estrias afetam pessoas de ambos os sexos, porém a

frequência maior é no sexo feminino. Existem vários fatores que podem causar seu

aparecimento como: crescimento rápido na adolescência, engordar e emagrecer muito,

gravidez sem controle de peso ou alterações hormonais, como atividade adrenocortical

excessiva, fatores genéticos e deficiência hereditária do tecido conjuntivo (MOHAMED et al.,

2009). O uso da Carboxiterapia é um procedimento estético não cirúrgico que se aplica com a

injeção de gás sob a pele para a eliminação da celulite, estrias, gordura localizada, flacidez da

pele e também para estimular o crescimento do cabelo. É um tratamento simples de grande

utilidade. Com isso esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a utilização da

Carboxiterapia como tratamento para estriais, além de especificamente identificar as

alterações funcionais do corpo humano após o procedimento no tratamento de estrias;

verificar as vantagens físicas a partir do seu uso no tratamento de estrias; e, apresentar os

recursos da carboxiterapia que podem ser utilizados para tratamento e dessas patologias.

___________________________________ 1 A autora é Tecnóloga em Estética e aluna de Pós-Graduação em Estética e Cosmetologia.

² Professora Orientadora, fisioterapeuta especialista em Metodologia do Ensino Superior, mestra em Bioética e

Direito em Saúde.

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Desta forma, esta pesquisa justifica-se pela extrema necessidade de verificar a questão da

utilização do carbox, como técnica dermato funcional e seus pressupostos no tratamento de

estrias a partir de uma análise das vantagens e desvantagens como sintoma de uma dinâmica

estruturada.

2. Conceito, estrutura e função da pele

2.1 Pele

A pele ou cútis é o manto de revestimento do organismo, indispensável à vida e que isola os

componentes orgânicos do meio exterior. Ela representa12% do peso total do corpo, com

aproximadamente 4,5 quilos, e é o maior sistema de órgãos expostos ao meio ambiente.

Embora ela represente menosde15% do peso do corpo, é considerado o maior órgão humano,

pois a sua extensão corresponde a uma área de dois metros quadrados (MENDONÇA E

RODRIGUES 2011).

Para Junqueira (2004), trata-se de um sistema que é formado pela pele e seus anexos. É

constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica e uma porção conjuntiva de

origem mesodérmica. A pele é o limite anatômico do organismo animal, uma couraça

protetora, sem a qual a vida se tornaria impossível, constituindo uma barreira de

permeabilidade seletiva, sendo também um órgão de comunicação com o meio externo. No

adulto a área total de pele é aproximadamente 2m2, apresentando espessura variada de acordo

com a região do corpo, e representa cerca de 16% do peso corporal. A estrutura histológica da

pele compreende camadas de origem e constituições diferentes.

Único órgão externo que pode ser observado em toda a sua extensão, a pele é também, o

principal órgão relacionado com a estética do ser humano. Por estar em contato com o meio

ambiente é a primeira linha de defesa do corpo contra danos físicos (PANDOLFO, 2011).

Fonte: http://www.drmarceloolivan.com.br/tratamentos/como-a-pele-envelhece/

Figura: Esquema ilustrativo da pele

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2.2 Epiderme

A epiderme é constituída de células epiteliais dispostas em camadas, as quais de dentro para

fora recebem, respectivamente, o nome de germinativa ou basal, espinhosa, granulosa e

córnea. Nas regiões palmar e plantar, entre as camadas granulosa e córnea, encontra-se mais

uma, a lúcida. Na camada germinativa se originam as células epidérmicas, que vão pouco a

pouco ganhando a superfície, sofrendo modificações na forma e na composição química até se

tornarem anucleadas compondo o estrato córneo, que é a camada mais superficial da

epiderme. A região abaixo do estrato córneo, na qual as células se proliferam, sofrem

alterações e dão origem às células mortas da camada córnea, pode ser denominada de

epiderme viável (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2004).

Para Kede (2003), a principal função da epiderme é produzir queratina uma proteína fibrosa

maleável, responsável pela impermeabilidade cutânea, e as células que estão envolvidas nesta

função são denominadas queratinócitos. Na figura 1 temos a representação esquemática das

quatro camadas da epiderme, um tecido epitelial estratificado queratinoso.

Fonte: Amabis, 2010.

Figura 1: Tecido epitelial estratificado queratinoso

Em relação à atividade mitótica da epiderme é possível compreender que ela é restrita a uma

ou duas fileiras de células situadas na base, denominada camada basal ou germinativa. As

células resultantes da divisão celular são empurradas para as camadas mais superiores, sofrem

modificações da estrutura pela diferenciação celular, com alterações morfológicas nesta

progressão, vindo a constituir as camadas espinhosa, granulosa e córnea. Esta última camada

acaba por descamar na superfície.

Kede Sabatovich (2003) destaca as camadas da pele em: Camada Basal, as células

proliferativas da camada basal tem pouco citoplasma de cor mais basofílica do que os situados

nas camadas superiores, núcleos grandes, vesiculosos e ovais e forma cuhoidal ou colunar.

Seu maior eixo é sempre perpendicular à junção dermoepidérmica, camada espinhosa tem de

cinco a dez camadas de células maiores que as células basais à custa de um citoplasma amplo

e eosinofilico de formato poliédrico.

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2.3 Derme

A derme é uma camada espessa do tecido conjuntivo que se apoia na epiderme e se comunica

com a hipoderme (GUIRRO E GUIRRO, 2004).

A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que contém fibras

proteicas, vasos sanguíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. As

principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção de fibras e de uma

substância gelatinosa, a substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados

(VILELA, 2015).

É uma camada intermediária constituída de tecido conjuntivo fibroso, contém fibras

colágenas, elásticas e reticulares. Na mesma, encontra-se a substância fundamental amorfa,

que é rica em mucopolissacarídeos, ácidos polissacarídeos, glicoprotéicos e eletrólitos.

Contém também diversas células de natureza conjuntiva como: fibroblastos, histócitos,

mastócitos, anexos cutâneos e seus componentes. Este tecido sustenta vasos sangüíneos,

linfáticos, nervos e glândulas sebáceas e sudoríparas (SANTOS, 2012).

Segundo Kede (2003), os componentes da membrana basal são macromo-léculas colágenas

(tipos IV, VII) e não-colágenas (laminina, fibronectina, entactina, heparan-sulfato),

sintetizadas pelos queratinócitos basais e/ou pelos fibroblastos dérmicos. A membrana basal

continua-se com a membrana basal dos anexos cutâneos.

Nessa camada, possui fibrilas especiais de colágeno que se inserem na membrana basal e

penetram profundamente na derme e tem como função aumentar a zona de contato entra a

derme e a epiderme, trazendo maior resistência à pele. (GUIRRO & GUIRRO, 2004).

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABqeEAC/02-anatomo-fisiologia-pele

Figura: Corte de pele e suas camadas

3. Atrofia linear cutânea

De acordo com Guirro e Guirro (2002), as fibras elásticas são alvos iniciais da formação de

estrias, onde se inicia um proceso de granulação de mastocitos e ativação macrofica, que

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intensificavam a elastólise no tecido. Segundo Maio (2004), a mudanças na estrutura que são

responsáveis pela força tênsil e a elasticidade, geram um afinamento do tecido conectivo que

aliado a maiores tensões sobre a pele, produz estriações cutâneas denominadas como estrias.

As estrias caracterizam-se por afecções dermatológicas que no início apresentam um processo

inflamatório, com elastólise e desgranulação de mastócitos, seguidos de afluxo de macrófagos

em torno das fibras elástica.

Fonte: www.conteudomega.com.br.

Figura 2: Atrofia linear cutânea

As estrias tem por característica serem, linear, aspecto atrófico e superfície, eventualmente,

discretamente enrugada com pequenas rugas transversais ao seu maior eixo que desaparecem

à tração. Inicialmente são eritematosas ou mesmo violáceas.

A estria é uma alteração dermatológica que pode ser vista a olho nu, apesar de estar

situada na derme – camada mais profunda da pele. Ela possui um aspecto atrófico,

linear e sinuoso, em parte devido ao rompimento das fibras colágenas. Geralmente

são bilaterais, paralelas umas às outras e perpendiculares às linhas de fenda da pele,

indicando um desequilíbrio elástico localizado (BITENCOURT, 2007).

Pode-se afirmar que as estrias surgem perpendicularmente ao eixo de maior tensão da pele e

que acompanham. A grosso modo, as linhas de clivagem da pele. Tendem à simetria e à

bilateralidade O comprimento varia de alguns milímetros até 30 cm e a largura de 2-5 mm,

porém, pode chegar a 3 cm e, excepcionalmente, até 6cm. As localizações preferenciais são:

abdômen, mamas e quadris.

De acordo com Tortora (2000), outras doenças associadas à presença de estrias são:

hepatopatias crônicas, em especial hepatite crônica ativa (estrias em 25%), com ou sem ascite;

síndrome de Marfan, particularmente na região peitoral e deltoidiana bem como sobre coxas e

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nádegas; pseudo-xantoma elástico: síndrome de Buschke (pápulas ou nódulos que são

histologicamente nevos conjuntivos associados à osteopoiquilose).

3.1 Patogenia

Embora haja concordância quanto aos fatores desencadeantes das estrias, fica difícil avaliá-los

experimentalmente devido à impossibilidade de se reproduzir lesões idênticas em animais,

bem como quantificá-los isoladamente. É, portanto, um conjunto de fatores que leva os

pacientes que apresentam predisposição individual e ou genética a manifestá-las.

As estrias são desencadeadas por um conjunto de fatores que não podem ser

avaliados isoladamente. Os estrogênios causa elevação da taxa de ácido hialurônico,

de condroitinossulfatos e de corticóides fluorados tornando a pele mais suscetível a

trações cutâneas (KEDE, 2004).

Leveghin (2012) é importante classificar os fatores desencadeantes em três grupos:

Fatores mecânicos: Neste caso a estria ocorre pelo estiramento da pele tendo como

consequência sua ruptura ou perda de fibras elásticas dérmicas, que pode ser compreendida

como sendo o fator básico para o aparecimento das estrias. Tais fatores podem ocorrer por:

Obesidade – ocorre o aumento excessivo de deposição de gordura no tecido adiposo,

especialmente quando ocorre repentinamente.

Crescimento rápido fator esse que ocorre na adolescência – podendo as estrias se

manifestarem nas mamas e quadris em meninas e atrás das pernas, axilas e costas em

meninos.

Gravidez – fato esse que pode ocorrer pelo aumento da taxa de hormônio cortisol e o

estiramento da pele da região abdominal.

Atividade física fato esse que pode ocorrer caso aumente demasiadamente a musculatura

ou que cause estiramento importante da pele.

Fatores bioquímicos: Esses fatores tem origem no aumento do hormônio Estrogênios que

causam elevação da taxa de ácido hialurônico e condroitinossulfatos e ocorrem

principalmente na Gestação onde há diminuição das relaxinas, hormônio associado à

distensibilidade do tecido conectivo, na gestação; e com o uso prolongado do Corticóides

fluorados que faz com que se eleve o aumento significativo da expressão de receptores para

glicocorticoides, estrógenos e andrógenos em áreas de pele com estrias (SOMACAL, 2015).

Predisposição genética: Podem ser definida através de Genes que são determinantes na

formação de colágeno, elastina e fibronectina. As alterações metabólicas que ocorrem no

fibroblasto (células responsáveis pela produção das fibras colágenas e elásticas) podem ser

consideradas como fatores no aparecimento de estrias (BUENO, 2015).

A maioria dos autores acredita que o fator principal, isoladamente ou não, seja a mudança das

forças de tensão que atuam sobre a pele, dai a designação estria e distensos. Para Ferreira

(2008), a presença de estrias em áreas de estiramento crônico progressivo como edemas,

tumores localizado vícios posturais, gestação, obesidade, crescimento corpóreo durante a

adolescência, e desenvolvimento muscular localizado, bem como em áreas submetidas a

forças externas intensas como esforço muscular (ex. levantadores de peso), tatuagem e fricção

cutânea, são fatos bem reconhecidos.

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É necessário informar que estrias formadas no decurso de mudanças fisiológicas têm um

padrão relacionado e um maior acúmulo de adipócitos o que justificaria a maior prevalência

no sexo feminino. Estrogénios causam elevação da taxa de ácido hialurônico e de

condroitinossulfatos, assim como corticoides fluorados, ao contrário dos corticóides não

fluorados. Alterações da pressão intradérmica torna a pele mais suscetível a trações cutâneas.

3.2 Caracterização das Estrias

No início, ocorre um processo inflamatório que pode ser intenso mononuclear e

predominantemente perivascular. De acordo com Stevens (2001) a derme pode apresentar-se

edematosa. Recentemente, verificou-se que as alterações iniciais se estendem por até 3 cm

além da borda da estria. Ocorrendo elastólise e desgranulação de mastócitos, seguidos de

afluxo de macrófagos em torno das fibras elásticas fragmentadas.

Nas fases mais tardias a epiderme encontra-se atrófica e aplainada e ria derme as fibras

elásticas estão bastante alteradas e as colágenas dispõe-se em feixes paralelos à superfície na

direção da presumida força de distensão. Borges (2006), a patologia é semelhante a de uma

cicatriz; no entanto, através da microscopia eletrônica, observa-se que os fibroblastos estão

praticamente destituídos de organelas de síntese (complexo de Golgi e retículo

endoplasmático rugoso) enquanto nas cicatrizes estão bem desenvolvidas.

A microscopia eletrônica revela que nas fases tardias ocorre uma neoformação fibrilar de

fibras colágenas e, sobretudo de fibras elásticas; o que certamente explica o desaparecimento

das estrias com o passar dos anos (KEDE, 2004).

O diagnóstico clínico é geralmente fácil e suficiente não requerendo exames complementares.

O principal diagnóstico diferencial se faz com a raríssima entidade denominada elastose focal

linear que se caracteriza por lesões lineares palpáveis de cor amarelada, em geral, localizadas

na região dorsal ou lombar de pacientes de pele clara com mais de 60 anos. Anetodermias

podem em poucos casos, ser consideradas no diagnóstico diferencial.

Baseado no fato de que a flacidez cutânea é caracterizada por uma atrofia da pele e perda da

elasticidade, devido à diminuição da capacidade de produção de colágeno que dá sustentação

a pele, a terapia com gás carbônico torna-se um recurso viável para seu “tratamento” tendo

em vista estimular a produção de novas fibras de colágeno e com isso prover maior

sustentabilidade à pele flácida. Isto é justificado por Brandi et al, pois através de estudos

histológicos com a Carboxiterapia comprovaram um aumento da espessura da derme,

evidenciando estímulo a neocolagenase, bem com um evidente rearranjo das fibras colágenas.

Portanto, a carboxiterapia ao estimular a formação de colágeno, se torna um recurso valioso

para o tratamento de estrias e da flacidez cutânea (SCORZA, BORGES, 2008).

4. Carboxiterapia

4.1 Definição e digressão histórica da Carboxiterapia

O uso medicinal do dióxido de carbono (CO2) não é novo. Em 1932, na Estação Termal do

Spy de Royat, na França, o CO2 foi utilizado em portadores de arteriopatias periféricas. Os

pacientes eram submetidos a banhos secos ou de imersão em água carbonada5. Em 1953, após

20 anos de experiência, o cardiologista Jean Baptiste Romuef publicou os resultados do uso

terapêutico por via subcutânea. O tema permaneceu por quatro décadas no esquecimento,

sendo retomado nas décadas de 1980 e 1990, com alguns órgãos reguladores da saúde, como a

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Food and Drug Administration

(FDA), possuem registrados equipamentos capazes de controlar o fluxo de CO2 injetado, o

que confere segurança ao uso (FERREIRA, 2012). De acordo com Borges (2006),

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Carboxiterapia chegou ao Brasil no inicio desse século e foi direcionada á área de estética no

combate a gordura localizada, flacidez e estrias, Atualmente atua também como coadjuvante

no tratamento de cicatrizes, na cicatrização de ulceras, em casos de pós-cirúrgico de

liipoaspiração, alopecias, psoriase , micro varizes, dentre outros Ainda de acordo com Borges

(2006-2010) hoje, no Brasil o gás Carbônico utilizado em tratamentos de estrias e outras

patologias através do método da Carboxiterapia possui um grau muito alto de pureza que

chega aos 99,9%, isso o classifica como próprio para utilização e manuseio terapêutico. O que

pode ser nova é a aplicação com finalidades estéticas. A utilização se estende da celulite

(lipodistrofia ginóide) à flacidez, estrias, cicatrizes inestéticas e ao tratamento complementar

nas lipoaspirações para reduzir as irregularidades e diminuir o aspecto "enrugado" da pele,

pela melhora da elasticidade cutânea. Esses benefícios decorrem da promoção de

vasodilatação arteriovenosa local, do aumento do fluxo sanguíneo regional, do aumento das

drenagens sanguínea e linfática e da lipólise, resultando, por conta dessas ações, maior

disponibilidade de oxigênio para o tecido, aumento no turnover de colágeno. A

Carboxiterapia é uma técnica não cirúrgica na qual o gás carbônico é injetado no tecido

subcutâneo utilizando se de um aparelho com uma agulha 30 g 12 de insulina muito fina

provocando pequenas perfurações e introdução do gás, há a produção de um processo

inflamatório e consequente migração de fibroblastos para a região da agressão e sua posterior.

Como a fibronectina, glicoproteína encontrada no sangue, associada a vários processos

biológicos como adesão e diferenciação celular, reparação de tecidos, servindo como

substrato para enzimas fibrinolíticas e da coagulação (BORGES, 2006). A administração do

CO2 pela via subcutânea tornou-se terapêutica frequente na Europa desde os anos 30,

principalmente na Itália e na Franca, o que colaborou para popularização do método a criação

das Sociedades Italiana e Americana de Carboxiterapia as quais elaboraram estudos

multicêntricos confirmando o método no tratamento das arteriopatias periféricas, bem como

introduziu a terapêutica nas disfunções estéticas. (SCORZA e JAHARA, 2010). O mecanismo

de ação do gás carbônico é, sobretudo, na microcirculação vascular do tecido.

Um processo inflamatório na estria, provocando um leve edema seguido de

hiperemia, e depois descamação da pele, fatos esses que aumentam a capacidade de

replicação dos fibroblastos e, consequentemente, a produção de fibroblastos,

elastoblastos e angioblastos (BORGES, 2006).

Fonte: www.dermoclinic.com.br.

Figura 3: Aplicação de Carboxiterapia.

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Atualmente as clinicas de estéticas vem utilizando a Carboxiterapia como um recurso

alternativo que tem se mostrado promissor e, que a cada ano vem se destacando mais e mais

no mercado no tratamento das estrias e, tem mostrado bons resultados (White, 2012).

4.2 Gás Carbônico: uso terapêutico efeitos fisiológicos

Hoje a Carboxiterapia vem mostrando excelentes resultados terapêutico principalmente

quando utilizado de forma a subcutânea de acordo com Hall (2011), o volume a ser inflado no

paciente tem uma variação por sessão entre 200 a 1200 mm que devem ser indicados pelo

esteticista de acordo com a área a ser tratada.

A afinidade do O2 com a hemoglobina é alterada pelo pH, pois a acidez estimula a

liberação de oxigênio, portanto na presença de dióxido de carbono esta afinidade é

diminuída. Portanto, a presença de níveis altos de CO2 nos tecidos ou nos capilares

próximos a eles, favorece a liberação de oxigênio da hemoglobina, originando o

efeito Bohr (HALL, 2011).

O gás carbônico é um metabólico normal do nosso corpo e produz cerca de 200 ml /min do

mesmo aumentando em 10 vezes frente a esforços físicos internos. O dióxido de carbono e

um gás produzido durante o metabolismo celular que se difunde rapidamente nas células para

os capilares para ser transportado e dissolvido no plasma sob forma de íons de bicarbonato

(HCO3) ligados à hemoglobina e a outros compostos carbominicos ate o pulmão onde e

eliminado pelo ar atmosférico (TORTORA, 2002).

A utilização do CO2 quando feita para atingir metas terapêuticas é excedente, pois o mesmo é

eliminado do organismo por mecanismos fisiológicos via respiração ou pelos rins na forma de

íons hidrogênio (H+) ou íons bicarbonato (H2CO3). Neste caso precisamos enfatizar que a

correta aplicação dióxido de carbono (CO2) não promove toxicidade para o organismo. A

correta infusão do CO2 a microcirculação local, melhora a nutrição celular e elimina toxinas,

reduz o processo inflamatório melhorando a qualidade dos tecidos (VIEGAS, 2002).

As reações adversas ao utilizar o dióxido de carbono (CO2): Hiperemia e aumento da

temperatura local; Creptação local: sensação geralmente indolor; Sensação de desconforto

local; Hematomas ou equimoses: podem surgir se, durante a puntura, houver ruptura de

microvasos; Sensação de peso e aumento de volume local.

4.3 Efeitos fisiológicos

Após a ação mecânica ocorrida na carboxiterapia, provocada pelo “trauma” da agulha e pela

introdução do gás, há produção de um processo inflamatório e consequente migração de

fibroblastos para a região da agressão e sua posterior proliferação estimulando a síntese de

colágeno e de outras moléculas do tecido conjuntivo, como a fibronectina, glicoproteína

encontrada no sangue, associada a vários processos biológicos como adesão e diferenciação

celular, reparação de tecidos, servindo como substrato para enzimas fibrinolíticas e da

coagulação. Estudo histológico com a Carboxiterapia comprovou um aumento da espessura

da derme, evidenciando estímulo à neocolagenase, bem como preservação total do tecido

conjuntivo, incluindo estruturas vasculares e nervosas, ou seja, um evidente rearranjo das

fibras colágenas (SCORZA; BORGES, 2008).

4.4 Técnicas de Aplicação

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O aparelho liga-se a um cilindro de ferro por meio de um regulador de pressão de gás

carbônico e é injetado por via de um equipo (sonda) com uma agulha pequena (agulha

insulina- 30 G1/2) diretamente através da pele do paciente.

Borges (2010), antes de iniciar o tratamento, todas as informações devem ser fornecidas ao

paciente sobre a técnica com relação ao seu mecanismo de ação e verificar se ele mesmo

possui sinais de contradições severas.

Na carboxiterapia o dióxido de carbono (CO2) é insuflado por via subcutânea com acessórios

específicos. O gás carbônico é injetado de maneira controlada e a infusão do gás é

programada de acordo com os objetivos do tratamento e em função da resistência encontrada

nos tecidos humanos. A utilização de CO2 com a utilização de filtros bacterianos e a assepsia

da área tratada garantem baixo risco de infecção local. O CO2 é atóxico e introduzido através

de aplicação subcutânea com agulhas 30 G ½ (insulina). O gás carbônico comumente

utilizado na carboxiterapia no Brasil possui cerca de 99,9% de pureza, portanto, próprio para

uso terapêutico, e além de seu uso nesta técnica, também é empregado em videolaparoscopia

para insuflação a fim de facilitar manipulações de estruturas intra-abdominais, para controle

de pH em incubadoras, para formação de atmosfera controlada em estufa, nas técnicas

ginecológicas de crio cauterização do colo uterino, etc. (SCORSA; BORGES, 2008).

Em relação aos procedimentos o paciente deverá adotar uma posição confortável com a área a

ser tratada exposta e livre de qualquer pressão como vestimentas apertadas, deve-se realizar a

assepsia com álcool 70% ou solução alcoólica com clorexidine a 0,5% onde serão realizadas

as punturas. Para Borges (2010) as áreas a serem tratada deveram ser demarcadas com lápis

ou caneta demográfica com o paciente de pé. É comum ocorrer perda de corte da agulha

quantas vezes forem necessária, isso deixa aplicação mais confortável para o paciente.

O fluxo e o volume total de gás a ser infundido variam de acordo com o objetivo do

tratamento e a sensibilidade do paciente. Habitualmente, na carboxiterapia encontramos

parâmetros de fluxo de gás que variam de 20 ml/min a 150 ml/min com relação ao volume

total injetado este gira em torno de 600 ml a 1 litro, podendo atingir até 3000 ml em caso de

grandes depósitos de gordura.

É importante que antes de realizar qualquer procedimento, devemos fazer o esvaziamento de

todo ar existente dentro do equipo,, com o intuito de evitar a infusão de qualquer outro gás por

exemplo O2 atmosférico que não seja o CO2 puro fazendo isso, deixamos escapar cerca de

180ml do gás, no primeiro atendimento do dia e 130 ml nos restantes, garantindo assim uma

aplicação segura sem efeitos indesejáveis (BORGES, 2010).

5. Metodologia

A metodologia utilizada na pesquisa foi realizada através de revisão bibliográfica de

renomados autores e de artigos científicos selecionados através banco de dados tais como:

Bireme, Caps, Pubmed, selecionados por meio da utilização dos termos: estrias,

carboxiterapia. .

Segundo Minayo (2010), a coleta de dados é a etapa da pesquisa que exige um grande volume

de tempo e trabalho para se reunir as informações indispensáveis à comprovação da hipótese.

Pressupõe a organização criteriosa da técnica e a confecção de instrumentos adequados de

registro e leitura dos dados colhidos no decorrer da pesquisa bibliográfica.

Na pesquisa qualitativa o pesquisador procura reduzir a teoria e os dados, entre o

contexto e a ação, usando a lógica da análise fenomenológica, isto é, da

compreensão dos fenômenos pela sua descrição e interpretação. As experiências

pessoais do pesquisador são elementos importantes na análise e compreensão dos

fenômenos estudados (MINAYO, 2010).

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Para elaboração da pesquisa foi realizado fichamento literários que buscou autores em um

recorte temporal entre os anos de 2003 a 2015, que fomentaram e embasam a pesquisa de

forma sucinta a esclarecer duvidas quanta a eficácia da Carboxiterapia como forma de

tratamento para estrias. A pesquisa ocorreu no período de março a dezembro de 2014.

6. Resultados e Discussões

No tratamento das estrias devemos considerar a abordagem terapêutica para as estrias recentes

eritematosas e para as estrias tardias albas. Por vezes elas encontram-se em fases diferentes de

evolução necessitando de terapêuticas como a caboxiterapia que pode ser usada em todos os

tipos de estria.

Para White (2012), o tratamento com Gás Carbônico é recomendado para todos os tipos de

estrias. Os traumas ocorridos na pele (na extensão da estria) causará um processo

inflamatório, isto fará com que haja um aumento ou migração de fibroblastos para o local

lesionado, estimulando assim, a síntese de colágeno. Portanto se faz necessário enfatizar que

quanto mais tempo demorar o processo do eritema melhor será o resultado obtido, ou seja,

ocorrerá a cicatrização da estria confirmando, assim a eficácia do tratamento com a

carboxiterapia.

A maioria dos profissionais ligados a área de estética afirmam que a terapia com Gás

carbônico é eficaz no combate a estrias, gordura localizada, flacidez e celulite, além de ser

utilizada com a mesma eficiência para outros fins. Autores relatam que pacientes que optaram

por esse procedimento reclamaram de certos desconfortos e ardência no local, mas ficam

satisfeitos com os resultados obtidos.

Esteticista e dermatologistas afirmam que o tratamento com Carboxiterapia não deixa

sequelas mais graves ao corpo dos pacientes. "O gás age estimulando a circulação sanguínea

e é posteriormente eliminado na respiração, por isso não provoca nenhum outro tipo de dano

ao corpo", (Borges, 2010).

Para Guyton (2011) e Borges (2010), dependendo da resposta do paciente ao tratamento pode

ser necessário fazer retoques em períodos que variam de seis a dez meses.

De acordo com Borges e Scorza (2008), A estimulação fibroblástica tem importante papel no

processo regenerativo da atrofia tecidual na estria, Isto é justificado por Brandi et al, pois

através de estudos histológicos com a Carboxiterapia comprovaram um aumento da espessura

da derme, evidenciando estímulo a neocolagenase, bem com um evidente rearranjo das fibras

colágenas. Portanto, carboxiterapia ao estimular a formação de colágeno, se torna um recurso

valioso para o tratamento de estrias e da flacidez cutânea.

7. Conclusão

A busca pelo corpo perfeito e uma pele sem estrias, tem promovido uma corrida aos

consultórios e clinicas de estética no Brasil e no mundo. Cada vez mais a melhoria na aprecia

física tem preocupado as pessoas, seja ela por questões pessoais ou mesmo profissionais. O

que se vê hoje é uma grande procura por serviços e produtos que possam atender as diversas

necessidades dos indivíduos.

Com a crescente busca de novos tratamentos que possam atender as demandas de procura por

satisfação nos tratamentos para estria, o mercado avança cada vez mais em técnicas,

equipamentos e procedimentos que visam garantiam e eficácia para os pacientes.

Atualmente, com o auxílio de equipamentos capazes de controlar o fluxo injetado por minuto,

e o volume total injetado houve avanço e aperfeiçoamento da técnica da carboxiterapia, bem

como sua via de administração. Concluímos que a carboxiterapia possui respaldo na literatura

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para seu uso seguro e com garantia de bons resultados em várias áreas da medicina estética e

convencional, e da fisioterapia dermato-funcional.

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