A Cidade Que Queremos e Que Pode Melhorar Sua Vida

2
A cidade que queremos e que pode melhorar sua vida O estudioso sobre o conceito de cidade inteligente, Boyd Cohen , Ph.D. em estratégia e empreendedorismo pela Universidade de Colorado, define que uma cidade inteligente é fruto de uma abordagem integrada, que tem como objetivo melhorar a eficiência das suas operações, a qualidade de vida dos cidadãos bem como o crescimento da economia local. Esses indicadores são relacionados a diversas áreas, tais como: pessoas, economia, meio ambiente, governo, estilo de vida e mobilidade. As cidades inteligentes são resultado do trabalho em uma direção comum: o bem estar dos cidadãos. O governo tem um papel preponderante e deve criar políticas que estimulem as pessoas e empresas a seguirem esse caminho. Desde que o mundo é mundo nós colaboramos uns com os outros. Especialmente em uma cidade que se diz “esperta”, seria incoerente tirar da equação essa característica tão humana. Dos mega projetos à separação do lixo na cozinha do seu apartamento, tudo conta, tudo é importante. Uma cidade inteligente sem cidadãos conscientes não existe No Brasil, já somos 84,1% vivendo em ambientes urbanos. É muita gente em cidades que, na sua maioria, não foram planejadas para atender demandas tão altas. Muito menos para serem tão high-tech. Uma cidade inteligente não precisa partir do zero, o caminho é aplicar novas ideias adequando-as ao contexto em que se vive. Não é fácil, claro. Existem interesses, existe resistência, mudar é difícil. Mas é possível. Indo além, passa por assumirmos nossa responsabilidade pelo espaço urbano – não esperando sentados por governantes resolverem o problema. A jornada para se tornar uma cidade inteligente vai parar sem um grande compromisso de apoiar eficiente trânsito multi-modal.

description

Artigo sobre cidades

Transcript of A Cidade Que Queremos e Que Pode Melhorar Sua Vida

Page 1: A Cidade Que Queremos e Que Pode Melhorar Sua Vida

A cidade que queremos e que pode melhorar sua vida

O estudioso sobre o conceito de cidade inteligente, Boyd Cohen, Ph.D. em estratégia e empreendedorismo pela Universidade de Colorado, define que uma cidade inteligente é fruto de uma abordagem integrada, que tem como objetivo melhorar a eficiência das suas operações, a qualidade de vida dos cidadãos bem como o crescimento da economia local.

Esses indicadores são relacionados a diversas áreas, tais como: pessoas, economia, meio ambiente, governo, estilo de vida e mobilidade.

As cidades inteligentes são resultado do trabalho em uma direção comum: o bem estar dos cidadãos. O governo tem um papel preponderante e deve criar políticas que estimulem as pessoas e empresas a seguirem esse caminho.

Desde que o mundo é mundo nós colaboramos uns com os outros. Especialmente em uma cidade que se diz “esperta”, seria incoerente tirar da equação essa característica tão humana. Dos mega projetos à separação do lixo na cozinha do seu apartamento, tudo conta, tudo é importante.

Uma cidade inteligente sem cidadãos conscientes não existe

No Brasil, já somos 84,1% vivendo em ambientes urbanos. É muita gente em cidades que, na sua maioria, não foram planejadas para atender demandas tão altas. Muito menos para serem tão high-tech.

Uma cidade inteligente não precisa partir do zero, o caminho é aplicar novas ideias adequando-as ao contexto em que se vive. Não é fácil, claro. Existem interesses, existe resistência, mudar é difícil. Mas é possível.

Indo além, passa por assumirmos nossa responsabilidade pelo espaço urbano – não esperando sentados por governantes resolverem o problema.

A jornada para se tornar uma cidade inteligente vai parar sem um grande compromisso de apoiar eficiente trânsito multi-modal.

As pessoas estão na rua e devem, em primeiro lugar, tolerar os outros modais

Urbanismo significa — ou deveria significar — circulação de pessoas. A solução seria então criar espaços para elas, não o contrário. Uma estação de trem vale muito mais que um empreendimento imobiliário. Uma praça é bem mais interessante que uma rodovia.