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    Contedos

    1. Conceito de comunidade e sua evoluo;

    2. Transformaes sociais e suas implicaes prticas na vida

    social:Na famlia(conceito, organizao estrutura)

    Na escola(da escola de elite massificao do ensino)

    No trabalho(industrial e ps-industrial)

    3. As diversas dimenses da participao em sociedade nestequadro de mudana;

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    Objectivos

    1. Identificar as diversas dimenses da participao na vida em

    sociedade que acompanharam as mudanas sociais, por

    referncia s alteraes operadas na vida em sociedade,

    nomeadamente, ao nvel da famlia da escola e do trabalho.

    2. Reconhecer o papel de pertena e partilha na construco

    da sociedade.

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    Comunidade - conceitos

    Comunidade definida pelo ato de viver junto, de modo

    ntimo, privado e exclusivo, como na famlia, nos grupos de

    parentescos, na vizinhana e na aldeia camponesa.

    - A comunidade a forma de viver junto, de modo ntimo,

    privado e exclusivo.

    - a forma de se estabelecer relaes de troca, necessrias

    para o ser humano, de uma maneira mais ntima e marcada por

    contatos primrios.

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    Comunidade - conceitos

    Nas comunidades, as normas de convivncia e de conduta de

    seus membros esto interligadas tradio, religio, consenso e

    respeito mtuo.

    Na sociedade, totalmente diferente. No h o

    estabelecimento de relaes pessoais e na maioria das vezes,

    no h tamanha preocupao com o outro indivduo, fato que

    marca a comunidade.

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    Comunidade - conceitos

    Por isso, fundamental haver um aparato de leis e normas

    para regular a conduta dos indivduos que vivem em sociedade,tendo no Estado, um forte aparato burocrtico, decisor e central

    nesse sentido.

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    Comunidade - conceitos

    Comunidade implica um sentimento de pertena com uma

    rea particular, ou com uma estrutura social dentro dessa rea.

    Precisamos de pertencer sempre a alguma coisa, de fazer

    parte de

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    Comunidade - conceitos

    Mauro Koury afirma que o Sentimento de Pertena uma

    ideia de enraizamento, em que o indivduo constri e

    construdo, sentindo-se parte de um projecto que modifica e

    por ele modificado.

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    Comunidade e Sociedade

    J Sociedade definida como vida pblica, como uma

    associao na qual se ingressa consciente e deliberadamente.

    Sociedade uma grande unio de grupos sociais marcada

    pelas relaes de troca, porm de forma no-pessoal, racional

    e com contatos sociais secundrios e impessoais.

    Na sociedade no existe contacto, prevalecendo os acordosracionais de interesses.

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    Comunidade e Sociedade

    Exemplo:

    Quando uma pessoa negoceia a venda de uma casa, por

    exemplo, com um familiar (comunidade) e com um

    desconhecido (sociedade).

    - as relaes iro ser bastante distintas entre os dois

    negcios: no negcio com um familiar ir prevalecer as relaesemotivas e de exclusividade; enquanto que na negociao com

    um desconhecido, o que ir valer o uso da razo.

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    Comunidade e Sociedade

    Os termos interaco e partilha so tambm importantes

    para a definio de comunidade, pois h certos sinais que so

    partilhados no interior da comunidade.

    Ex: vesturios, smbolos ou comportamentos peculiares.

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    Os Bosqumanos, Deserto do Kalahari, frica

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    Os Esquims

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    Os Massai, frica

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    Os Tuareg, deserto do Sahara, frica

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    Os Xingu, da Amaznia, Brasil

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    Jovens na escola, em Portugal

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    Comunidade e Sociedade

    H 2 critrios que nos ajudam a distinguir comunidade desociedade:

    a) Os sentimentos de pertena;

    b) O tipo de relaes;

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    Comunidade e Sociedade- nova concepo

    Novo entendimento sobre a comunidade que surge com a

    sociedade ps-industrial .

    Ex: Ferdinand Tonnies refere que foi a passagem do modo de

    vida da aldeia para a cidade que proporcionou a ruptura dos

    laos comunitrios entre as pessoas.

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    Evoluo das sociedades

    Trabalho de grupo:

    As formandas so divididas em grupos e vo analisar vrios

    textos seleccionados trabalhando desta forma a evoluo das

    sociedades.(textos)

    - Sociedades de caadores e recolectores;

    - Sociedades pastoris e agrrias;- Sociedades no-industriais;

    - Sociedades ps- industriais;

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    A Famlia - socializao

    Socializao a assimilao de hbitos caractersticos do seu

    grupo social.

    Asocializao um processo contnuo que decorre ao longoda vida e termina quando o indivduo morre.

    Est presente em todas as sociedades humanas e umprocesso dinmico, interactivo e permanente de integrao

    social.

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    A Famliasocializao (continuao)

    Ento a socializaono realizada de forma passiva, mas

    sim activa.

    Exemplo

    - Com o nascimento de um filho, o casal ter que se adaptarao beb, assim como este vai assimilar as transmisses dos seus

    progenitores.

    A socializao acaba por ligar as diferentes geraes entre si.

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    A Famliasocializao (continuao)

    A famlia como agente de socializao primria incute-nosvalores, regras, costumes, vcios, comportamentos e oprimeiro grupoque nos ajuda a viver em comunidade.

    - Os nossos filhos so o nosso espelho...repetem tudo quefazemos. Muitas vezes nos perguntamos: Por que meu filho

    assim?

    E no nos damos conta que ele igualzinho a ns.

    Campanha Australiana sobre o que as crianas vem e imitam

    http://www.youtube.com/watch?v=WRzQDg_QJeYhttp://www.youtube.com/watch?v=WRzQDg_QJeY
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    A Famliasocializao (continuao)

    Socializao

    o processo pelo qual as crianas indefesas se tornam

    gradualmente seres auto-conscientes, com saberes e treinadasnas formas de cultura em que nasceram

    (Giddens, 2000, p. 4).

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    Socializao

    Socializao

    Primria Secundria

    Ocorre durante a infncia.Neste perodo a criana

    aprende com os outros,seguindo determinadosmodelos sociais,socialmente aceites econsiderados indispensveis vida em sociedade.(Quais?)

    Ocorre aquando daintegrao do indivduo nas

    situaes sociais que voocorrendo ao longo da suavida.(Em que situaes?)

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    Agentes de socializao

    Indivduo est sugeito a vrias influncias do meio. Os principais

    agentes de socializao so:

    A famlia aqui que decorre o processo inicial e prioritrio de

    integrao: a criana aprende os horrios alimentares, os gostos,

    hbitos de hijiene

    A Creche, o Jardim de Infncia o primeiro local formal onde a

    criana se sujeita a regras mais rgidas (horrios, hbitos de higiene

    e limpeza, relacionamento com os colegas,) e onde inicia um

    processo de aprendizagens formais e/ou no formais.

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    Agentes de socializao(continuao)

    A escola a instituo que transmite os conhecimentos

    cientficos e tcnicos que iro permitir ao indivduo exercer

    um papel no trabalho produtivo. Esta transmite as normas

    sociais, as noes ticas bsicas e os ideias da sociedade.

    Grupo de pares grupo de pessoas de idade aproximada,

    onde se desenvolvem relaes de solidariedade e cooperaio

    e se adquirem sentimentos de reciprocidade e tambm de

    autonomia, interdependncia e identidade social.

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    Agentes de socializao(continuao)

    Meios de comunicao sociala televiso, a rdio, o cinema,

    as revistas e jornais tornaram-se importantes agentes de

    socializao, pois veiculam modelos de comportamento,posteriormente imitados e reproduzidos.

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    Agentes de socializao(continuao)

    Que tipo de comportamento

    ter uma criana que

    no contacte com o

    meio social?(Giddens, 2000, pp44 e 45)

    TextoO menino selvagem deAveyron

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    A Famlia - conceito

    AFamlia pode ser definida como um grupo de pessoas que

    esto unidas directamente por laos de parentesco, no qual

    os adultos assumem a responsabilidade de cuidar das

    crianas.

    um grupo social primrio que influencia e influenciado

    por outras pessoas e instituies. Geralmente, os membros deuma famlia partilham o mesmo sobrenome, herdado dos

    ascendentes directos (pais).

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    A Famlia- conceito (continuao)

    Lao de parentesco - so relaes entre indvduos

    estabelecidas atravs do casamento ou por meio de linhas de

    descendncia que ligam familiares consanguneos (mes, pais,filhos, avs).

    Casamento uma unio sexual entre indivduos adultos,reconhecida e aprovada socialmente.

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    Casamentos vs Divrcios

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    A Famlia- conceito (continuao)

    At meados do sculo XX, predominavam duasestruturasde

    famila:

    A extensa: inclui um grupo de trs ou mais geraes que

    vivem na mesma habitao. Agrega pais, avs, tios, primos.

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    A Famlia- conceito (continuao)

    A nuclear: composta por dois adultos vivendo juntos nummesmo agregado familiar com os seus filhos prprios ouadoptados.

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    A Famlia e cultura

    A cultura familiar no igual em todos os pases do mundo e

    por cultura devemos entender os modos de vida dos

    membros de uma sociedade, ou de grupos dessa sociedade.

    - Esta inclui a arte, literatura, a forma como as pessoas se

    vestem, as suas actividades laborais, cerimnias religiosas

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    A Famlia e cultura (continuao)

    Existem muitas culturas relacionadas com a famlia:

    H aquelas em que o individuo escolhe o seu parceiro, outras

    em que o parceiro escolhido pela familia.

    H outras em que cada homem/mulher pode ter vrias

    mulheres ou homens.

    Noutras cada homem/mulher deve ser fiel a nico

    homem/mulher.

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    A Famlia e cultura (continuao)

    Para uma melhor explorao dos conceitos necessrio

    distinguir:

    Monogamia: um homem ou uma mulher s podem estar

    casados com um cnjuge.

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    A Famlia e cultura (continuao)

    Poligamia: permite que um homem ou uma mulher tenham

    mais que um cnjuge.

    - poliginia: um homem pode estar casado com mais do queuma mulher.

    - poliandria: uma mulher pode estar casada com mais do

    que um homem.

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    A Famlia e cultura (continuao)

    Casamento de um homem zulu (frica do Sul) comquatro mulheres.

    Nos pases muulmanos no Alcoro diz: Desposa mulheres tuaescolha, duas, trs ou quatro

    POLIGINIA

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    A Famlia na histria

    A estrutura familiar foi sofrendo alteraes com o passar dos

    anos:

    1 fase: sc. XVI

    Famila nuclear;

    Habitao modesta

    Fortes relacionamentos comunitrios;

    No era o foco principal dos laos emocionais e dedependncia;

    No havia grandes intimidades familiares;

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    A Famlia na histria (continuao)

    O sexo era necessrio s para a procriao;

    Os pais detinham poder sobre os restantes membros da

    familia;

    No havia liberdade na escolha do parceiro conjugal.

    2 fase: sc. XVII-XVIII

    Famila nuclear vista como uma entidade mais autnoma;

    Maior importncia dada ao amor conjugal e paternal;

    Maior poder autoritrio do pai.

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    A Famlia na histria (continuao)

    3 fase: sc. XIX

    Fortes laos emocionais;

    Grande nivel de privacidade domstica;

    Preocupao com a criao e educao dos filhos;

    Individualismo afectivo, escolha do parceiro conjugal;

    Grande importncia do amor romntico;

    Sexualidade vista tambm como um prazer (diminuio dasrelaes conjugais);

    Famila virada para o consumo e no s para a produo.

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    Transformaes sociais na Famlia

    Que ideias nos sugere o conceito de famlia?

    - A Famila tradicional frequentemente definida como sendo

    formada por pai e me, vivendo em comum, onde as funesso divididas entre os dois, no qual o pai o sustento do lar e

    a me assume o papel da responsabilidade pelo lar e pelos

    filhos.

    - Porm esta concepo tem ficado em desuso como

    observaremos adiante.

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    Transformaes sociais na Famlia (continuao)

    Actualmente as crianas so socializadas em contextos

    diferentes destas famlias tradicionais:

    Familas monoparentais;

    Familas reconstitudas aps os divrcio;

    Familas em que a me trabalha fora de casa;

    - Familas em que o pai o grande responsvel pela educaodos filhos;

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    Transformaes sociais na Famlia (continuao)

    Para alm destes novos contextos, no podemos menosprezar as

    tendncias actuais das nossas sociedades:

    Prolongamento dos estudos; Casamento tardio;

    Mes tm o 1 filho com idade mais avanada;

    Grande aumento do n de divrcios;

    Familas reconstrudas; Coabitao antes do casamento;

    Reduo do n de elementos;

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    Transformaes sociais na Famlia (continuao)

    Criao de novos servios (creches, infantrios);

    Prevalncia das famlias nucleares;

    Alterao de horrios (mais rgidos); Ambos os membros do casal inseridos na populao activa;

    Escassez de tempo para a questes familiares;

    Maior liberdade de tolerncia (ex: face escolha conjugal);

    Violncia domstica, abuso sexula das crianaasexiste um

    lado sombrio nas famlias;

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    Transformaes sociais na Famlia (continuao)

    Assim as principais mudanas que se oberservam nos dias de

    hoje so (Giddens, 2000, p.180):

    As familas extensas e outros grupos de parentesco esto aperder a sua influncia;

    Existe uma tendncia generalizada para a livre escolha

    conjugal;

    Os direitos das mulheres esto a ser cada vez mais

    reconhecidos, tanto no que respeita ao casamento, como no

    que se refere s decises tomadas pela famila;

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    Transformaes sociais na Famlia (continuao)

    Os casamentos entre pessoas do mesmo grupo de parentescoesto a tornar-se cada vez menos comuns;

    Cada vez h maior liberdade sexual;

    H cada vez mais tendncia geral para a extenso dos direitos

    da criana;

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    Transformaes sociais na Famlia (continuao)

    So vrios autores que afirmam que os principais factores

    que contriburam para estas mudanas so:

    A industrializao e os processos de urbanizao;

    A entrada da mulher no mercado de trabalho;

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    Transformaes sociais na Escola

    A escolaconceito

    Termo escola tem a sua origem numa palavra grega quesignifica tempo livre ou recreio.

    Hoje em dia, o conceito pode-se referir a uma instituio deensino ou corrente de pensamento.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    Nas sociedades pr-industriais, a instruo s estava ao

    dispor daqueles que tivessem tempo e dinheiro.

    os principais educadores eram os padrespois eram

    alfabetizados.

    Nessa altura o que era valorizado era aprender pelo exemplo,pelos hbitos sociais e prticas de trabalho dos mais velhos.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    Agentes educacionais (na escola)

    Professor;

    Aluno;

    Director;

    Funcionrios;

    Comunidade;

    Estes agentes esto em constante inter-relao no soestticos.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    - Da escola de elite a massificao do ensino -

    Termo elite era usado no sc. XVIII para designar produtos de

    grande qualidade.

    Assim com o passar do tempo, o termo comeou a ser

    aplicado para designar as classes sociais com maior poder

    econmico e prestgio.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    Ento foi criado o termo escola de elites para designar a

    escola que era apenas dirigida s classes sociais superiores.

    Apenas as crianas pertencentes s classes superioresestavam inseridas no ensino.

    Este era assegurado pelo Clero (agora a escola laica).

    Ate 2 G. Mundial apenas uma minoria tinha acesso

    escola.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    Nas salas de aulas os grupos eram homogneos e o sucesso

    escolar era elevado.

    Quando existia insucesso esse era imputado a problemas doaluno e nunca do professor ou do ensino.

    Muito poucos eram aqueles que chegavam ao ensinosuperior.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    A partir do sculo XVIII a escola sofre uma viragem.

    Surge o interesse em construir uma unidade cultural, o bem

    comum e a coeso que poderia ser conseguida atravs daescolarizao, qual todos tinham acesso.

    Em 1844 d-se a introduo da escolaridade obrigatria em

    Portugal (atravs da Lei Costa Cabral). Porm o maiorinteresse da populao continua a ser o de subsistncia e no

    a escolarizao.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    A escola moderna, ou escola de massas desenvolve-se com a

    industrializao.

    Esta apelava existncia de uma massa ordeira, disciplinada,

    que respeitasse as hierarquias das fbricas.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    Na Escola de massas, queria-se o controlo social e ao mesmo

    tempo cidados esclarecidos.

    A escola de massas acolhe todos os indivduos,independentemente do nvel cultural, econmico

    obrigatria t aos 16 anos. E passam a existir grupos dealunos muito heterogneos.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    No entanto, a passagem da escola de elites para a escola demassas, no foi acompanhada das alteraes/adaptaes

    necessrias.

    ou seja,

    - No foram tomadas medidas necessrias ao nvel das estruturas,pois abriu-se a escola a todos mas no se criaram mais salas de

    aulas e no se melhorou, substancialmente, a rede de transporte.

    - Existem escolas preparadas para 600 alunos e passaram a ter 2000,da resultando uma super lotao de estudantes o que contribui

    para uma m organizao.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    H problemas tambm ao nvel da formao dos professores,

    dos contedos adaptados a diferentes tipos de alunos e, da

    criao de medidas de adaptao dos saberes aos alunos.

    Ao nvel dos mtodos didctico-pedaggicos, no foram

    tomadas medidas para a reformulao dos contedos de

    ensino.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    Os alunos e professores encontravam-se cada vez menosinteressados e motivados, e desta forma, aumenta oinsucesso escolar.

    As causas do insucesso escolarpodem assim ser imputadas:

    ao individuo: fatalismobiolgico,mede-se m testes de QI;

    sociedade: o meio onde vive o individuo (bairro rico/ pobre, nivel cultural, espectativas, acesso a bens deconsumo, a material escolar, etc.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    escola: a organizao e a cultura da prpria da escola podedificultar a integrao do aluno.

    ao sistema educativo:

    - assimetrias da rede escolar (escolas com dezenas de alunos eoutras com milhares e o n de escolas por regio);

    - as infraestruturas de apoio ao ensino, os cursos e os meiosdisponiveis no so os mesmos nas diversas regies do pas (o

    litoral normalmente mais favorecido que o interior);

    - a qualidade dos professores;

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    (trabalho em grande grupo debate-se sobre):

    A Literacia;

    A medida das Novas oportunidades;

    O actual facilitismo na transio do ano lectivo;

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    Assim ser que,

    - A escola reproduz as diferenas sociais j existentes?

    - um veiculo para a mobilidade social?

    Esta massificao do ensino no foi acompanhada dasalteraes e adaptaes necessrias para acolher todos osdestinatrios.

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    Transformaes sociais na Escola (continuao)

    Ento , essa massificao termina ou perpetua as

    desigualdades sociais?

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    Trabalho industrial e ps-industrial

    Industrializao um processo que visa a criao e acumulaode riqueza e lucro. Este fenmeno deu-se com a RevoluoIndustrial.

    Revoluo Industrial

    Surge na Inglaterra, segunda metade do sculo XVIII;

    Processo acompanhado pela forte evoluo tecnolgica;

    Aparecimento em massa de fbricas;

    Forte desenvolvimento urbano;

    Surgimento da disciplina e dos horrios;

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    Revoluo Industrial (continuao)

    Participao das mulheres e crianas no processo produtivo;

    Inexistncia de direitos laborais;

    Perda da importncia do trabalho humano, substitudo pelasmquinas (baixos salrios, despedimentos, e revoltas contraas mquinas);

    Aumento de probelamas sociais (alcoolismo);

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    Aos poucos estas revoltas foram-se organizando e criaram-seos sindicatos;

    Conquistou-se a proibio do trabalho infantil;

    A limitao do trabalho feminino;

    O direito greve;

    ()

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    Ps-industrializao

    Surge na seg. metade do sculo XX devido ao crescentecontacto que os povos estabeleciam entre si, ao aumento da

    vida mdia da populao, ao desnvolvimento tecnolgico, difuso da escolarizao.

    Rpido crescimento do sector de servios.

    D-se a decadncia dos produtos manufacturados.

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    Aumenta a tecnologia da informao, cuja principal funo oprocessamento de informao com base nas

    telecomunicaes e na computao.

    O conhecimento e a criatividade so os pilares mais

    importantes desta economia.

    Estas mudanas trazem alteraes a nvel: cultural, poltico eeconmico.

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    Enquanto que a passagem da agricultura para a indstria

    demorou cerca de 10 mil anos, a passagem da indstria para era

    ps-industrial demorou cerca de 200 anos. O ritmo de vidaalterou-se bastante e as pessoas deixaram de estar dependentes

    das estaes do ano.

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    As mudanas socias ocorridas no trabalho esto directamenterelacionadas com a industrializao e com a entrada damulher no mercado de trabalho.

    Actualmente existe muito desemprego e apela-se cada vezmais inovao, introduo de novas ideias.

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    No ps-industrial Sector tercirio

    Ocorre o crescimento dos servios, tais como:

    o comrcio; os financeiros; os transportes;

    de sade; de educao; de investigao;

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    Segundo Daniel Bell, na sociedade ps-industrial no apenas a economia que se transforma, mas sim tambm aestrutura social.

    - Isto : alm de mudar o sector em que as pessoas trabalham,muda tambm o tipo de trabalho que realizam, como porexemplo: na rea da cincia e investigao.

    - A tendncia geral o aumento da escolarizao formal queacompanha a terciarizao da economia.

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    O capital humano converte-se no principal recurso dassociedades ps-industriais.

    Bell, afirma qua a sociedade ps-industrial na realidade uma

    sociedade do conhecimento:- cincia e tecnologia;

    - peso do conhecimento no conjunto da sociedade (que medido pelo seu contributo para o PIB e pela proporo de

    empregos).

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    Nesta perspectiva, os cientistas e os engenheiros constituem ogrupo-chave da sociedade ps-industrial .

    Conhecimento + Informao = elementos centrais da

    estruturao das sociedades.

    Alvin TofflerSociedade de terceira vaga: uma nova sociedade.

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    Castells, as sociedades caracterizam-se por um novo modo dedesenvolvimento, uma vez que os elementos que fomentaram aprodutividade se alteraram.

    - Na sociedade industrial - a fonte de produtividade reside nasnovas fontes de energia.

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    Na sociedade ps-industrial a principal fonte deprodutividade encontra-se nas tecnologias de produo de

    conhecimentos, de processamento de informao e de

    comunicao de smbolos.

    - como por exemplo: aInternet, que a sociedade em rede,

    smbolo do novo sistema tecnolgico.

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    A seguinte frase pode ser comentada em grande grupo ou

    individualmente:

    Vivemos numa era em que o trabalho fisico feito pelasmquinas e o intelectual pelos computadores. Aos homens

    cabe a criatividade e a produo de ideias.

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    No perfil do profissional do futuro, as caractersticas maisvalorizadas so:

    Formao- global e slida;

    Conhecimentos extra - computao, domnio de vriaslnguas;

    Polivalncia- condies de atuar em vrias reas;

    Capacidade de inovao - predisposio para mudanas;

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    No perfil do profissional do futuro, as caractersticas maisvalorizadas so:

    Atualizao- reciclagem contnua dentro da atividade;

    Capacidade analtica - postura crtica, interpretaoantecipada das necessidades futuras da sociedade;

    Interao- emoo e razo integradas facilitaro odesempenho;

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    E as carreiras que tero maior procura sero:

    - Engenharia clnica (cada hospital vai precisar de um profissional

    para cuidar da manuteno de instalaes e equipamentos, hoje, 70%

    da rede nacional tem necessidade de um engenheiro clnico)

    - Direito do consumidor ( o facto de nos estarmos cada vez mais

    conscientes dos direitos do consumidor)

    - Direito internacional (globalizao e internacionalizao de

    recursos )

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    Trabalho industrial e ps-industrial (continuao)

    - Informtica mdica (equipamentos de alta tecnologia

    destinados a auxiliar profissionais da sade)

    - Oceanografia (estudo do comportamento do mar)

    - Engenharia de alimentos (alimentos mais saudvel e

    isentos de produtos qumicos)

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    Bibliografia

    GIDDENS, Anthony (2000)Sociologia. 2 ed.. Lisboa: FCG.

    ISBN:972-31-0887-9.

    DAMSIO, Manuel Jos; HENRIQUES, Sara; POUPA Carlos (?) -

    Pertena a uma comunidade: o caso das comunidades on-line.

    CICANTCentro de investigao em Comunicao Aplicada,

    Cultura e Novas Tecnologias, Universidade Lusfona de

    Humanidades e Tecnologias. In 6 Congresso SOPCOM. Pp. 3219- 3235. (on-line)

    KEIL, Ivete (2007) - Do capitalismo industrial ao ps-industrial.

    Reflexes sobre trabalho e educao. Educao Unisinos. (on-

  • 7/22/2019 A Comunidade - partilha e pertena ppt

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    PAVO, Fbio Oliveira (2005)Uma comunidade em

    transformao: Modernidade, organizao e conflito nas

    escolas de samba. Universidade Federal Fluminense.

    Programa de ps-graduao em Antropologia. (on-line). TRINDADE, Maria Aparecida da S. Fernandes (2001)

    COMUNIDADE E SOCIEDADE: norteadoras das relaes

    sociaisIn R. FARN, Natal, v.l, n.l, p. 165 - 174 Jul./dez. 2001.

    (on-line).

    WIKIPDIA, a enciclopdia livre.

    Bibliografia (continuao)