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Anno XII Rio de Janeiro. Quarta-feira, 4 de Julho cie P^^m'- É A CONCHA ENCANTADA i) Benicio, um rapazola orphão; çf^tS^^ÇCsJ{fa^teu castigo, também, de j muito velho que o deixava'entregue fe/f2) -concha muito g^É^^^^^^XK}. derá' dormir soct^do- Peni"<% | 4) ...com aquella ameaça, e como se tinha perdido de tanto correr pelos campos e fio-\N^k_a r) . fpèlo meio do matto. Mas_5 restas, entrou cm uma gruta. Mas apenas elle se deitou para descançar um pouco, appa-VA^g estava tão fatigado que nã0 podiaS 2 recen um gigante .medonho que o fez sahir allucinado ¦de medo. Benicio, então metteu-se...//^_g^ mais andar5 6) Deixou-se cahir ao de uma arvore. Mas, immediatamente, surgiram alli. . 7) ...vários pássaros e anões fantásticos que começaram a saltar t. cantar em torno d'ellc, ate que elle perdeu os sentidos de susto, (Conclúe na pagina 4)

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Anno XII Rio de Janeiro. Quarta-feira, 4 de Julho cie

P^^m'-

É A CONCHA ENCANTADA

i) Benicio, um rapazola orphão; çf^tS^^ÇCsJ{fa^ teu castigo, também, de j

muito velho que o deixava'entregue fe/f2) -concha muito g^É^^^^^^X K}. derá' dormir soct^do- Peni" <%

| 4) ...com aquella ameaça, e como se tinha perdido de tanto correr pelos campos e fio- \N^k_a r) . fpèlo meio do matto. Mas _5restas, entrou cm uma gruta. Mas apenas elle se deitou para descançar um pouco, appa- VA^g estava tão fatigado que nã0 podia S2 recen um gigante .medonho que o fez sahir allucinado ¦de medo. Benicio, então metteu-se... //^_g^ mais andar 5

6) Deixou-se cahir ao pé de uma arvore.Mas, immediatamente, surgiram alli. .

7) ...vários pássaros e anões fantásticos que começaram a saltar t.cantar em torno d'ellc, ate que elle perdeu os sentidos de susto,

(Conclúe na pagina 4)

AS VICTiraAS DO ÁLCOOL O TICO-TICO

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1) Francellino e Jiosé eram o machinista eo foguista de uma locomotiva ; ambos in-teMÍK*ntes e activos, mas tinham um grandedefeito ; bebiam muito.

2) Um dia tendo se demorado demais 3) ...qne se- quebrara». Tiveram tanta sorteno botequim, passaram um signal de que a ponte, apezar de muito avariado, não separada, sem o ver e metteram-se por abateu á sua passagem,uma ponte...

.»..¦. 1 |^. ¦_ »- i1|f-———< ['n-^*" , _____^- 1 —j ¦

4) Julgando que elles haviam enloque-cido, os demais empregados da estrada, ati-

raram-se ao trem, que, felizmente, era de car-ga e por rsso não levava passageiros.

5) Entretanto, bebedo como estava,José continuava a encher a machina decarvão e Francellino dava-lhe velocidadecada vez maior.

- 6) O trem corria como uma machina infer-nal, entrando e sahindo tunneis, como um•relâmpago. O pessoal da estrada, vendo quenão podia...

jj^-JK: j J^__L^_H ^-B^__a_^-__- mmmaafJ ma\ __^X___h\ 11 \_ ¦ I \__. J,' ' *" <â\r '

7) .. fazel-o parar, tratava apenas de res-'guardar os outros trens, de.ixando a linha li-

para evitar maiores desastres.

8) O director da estrada suava de afilie-ção, sem vêr um meio de pôr termo aquellasituação; até que teve uma idéia...

9) .. .e deu immediatamente ordens pelotelephone, afim de abrirem as chaves da Vnha. de modo a dirigir o trem...

tf** >¦ — iiiiiii _. .

.. .para ume o trem .

racmal montanhoso. Assime Francellino não tendo

n) ...para subir uma rampa muitb in-greme, teve que parar. Francellino e Joséforam presos. .

12) .. .e assim sacrificaram sua carreiraseu futuro por causa do vicio de beber

O TICO-TICO

$$?*% EXPEDIENTE_Etecj>« das assignaturas dos jornaes da

IVKlCTV^tSJBciedade Anonyma O MALHO"

_

Capital e Estados

369

12

126

8*000I5*000_3$ooo3o*ooo

5*0008*ooo

12*00O15*000

3*5006*0009*000

I1*000

Exterior

50*0003o*ooo

25*00014*000

20*00011*000

Pedimos aos iios-os assignantescujas assignaturas terininaraiii ciu*t<> de Junho, mandar reformai-as para qHC não liqiicm com suascollecçdes desfalcadas.

"¦'<>'¦¦

As assignaturas começam em qualquertempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. Não6ERÃ0 ACCEiTAS POR MENOS CE TkEZ MEZES-

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", ruado Ouvidor, 164 — Rio de Janeiro.

Pedimos' aos nossos assignantes do IN-TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declarem o LOGAR e o ES-TADO, para com segurança attendermos« mesma e não haver extravio.

São nosso? representante»! exclusivosnos Estados Unidos e Canadá. "A Inter-national. Advertising Company", ParkRow Building, New York — U. S. A.

^s lições de ^ôvôUMA INDUSTRIA JAPONEZA

Meus netinhos :Diz o velho dictado árabe que á

riqueza está em toda a parte. A quês-!tão é saber aproveital-a.

No Japão, uma das grandes indus-trias nacionaes é a pesca das algas.

Sabem vocês o que são algas ? Dá-se esse nome a umas plantas muitoprimitivas, que nascem no fundo domar, e compõem-se quasi exclusiva-mente de uma só folha muito com-prida e fina. Nos outros paizes nun-ca se havia aproveitado nem mesmoas algas que apparecem boiando nomar, mas' os japonezes, eme além debravos e intelligentes são dotados degrande espirito pratico, mandaramexaminal-as chimicamente e encon-traram nellas grande quantidade deelementos práticos e começaram aaproveital-as, por .todos os modospossíveis.

De resto, esse sempre foi o habitodos japonezes, que, ao contrario doque muita gente pensa, não imitaramdos europeus as qualidades indus-triaes; ha muitos séculos, d'esde mui-to antes de chegarem ao Japão, osprimeiros navegadores europeus, jáo Império do Sol Levante constituíano Extremo Oriente uma nação áparte, tendo aproveitado e concentra-do todas as virtudes que fizeram ou-tr'ora a grandeza da China e daíndia.

De accôrdo com os melhoresexemplos d'essas duas raças, hoje emdecadência, os japonezes sempre fo-ram habilissimos e incansáveis emaproveitar tudo dos produetos natu-raes de sua terra, creando assim asmais engenhosas industrias.

ponta de longas cordas, põem-nas aseccar e extrahem d'ellas trez pro-duetos que chamam o kantur, ofumori e o kombu'.

Depois de seccar as algas, lavam-as bem com água doce, fervem-as e,

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,-¦:. *>-**" - "" .Li^yrJfcSÉW -¦¦!_.-- - "

Cvt*_.

A pesca das algas

A das algas marinhas é, nesse ge-nero, uma das curiosas exploradaspor uma companhia que tem lucrosannuaes de mais de seiscentos con-tos.

Pescam as algas com grandes va-ras ou com ganchos amarrados na

Seccagem das algas ao sol

por ultimo, espremendo-as bem emuma prensa, extrahem uma espe-cie de gelatina, que substitue comvantagem a colla de peixe e vende-seaté na Europa, porque serve para apurificação de bebidas, para o pre-paro de tecidos e para collar papel.Isso é o kantur.

Com o que fica das algas, tritura-do e amassado, os japonezes fazemuma especie de cimento muito solido,que serve não somente para a cons-trucção de casas, mas ainda para afabricação de porcellana colorida.

Por ultimo o kombu', é uma fari-nha alimentícia feita com os brotosnovos e as pontas das algas, farinha,que serve especialmente para fazersopa e é muito apreciada em todo oJapão.

Vovô

Em casa de. D. Gertrudes — Os quatro primos pintando o sete

(Des, de Ivan}

O TICO-TICO

A CONCHA ENCANTADA (Conclusão clã />pagina;

<1) Quando voltou a si,

Benicio, viu-se no meiodcuma estrada e caminlian-do por eüa viu uma casi-nha onde foi bater pedin-do asylo e protecção.

2) A casa era de uma ve-minha que apiedada comsua aftlicção deu-lhe umpao.um pedaço de choco-late, algumas fru:tas e umramo de dormi dei a..

3)... dizendo:—Se te vie-rem incommodar outravez não terás mais do queagitar este ramo de dor-mideira e logo le deixarãoem paz

'.) Para experimentar opoder do ramo, Beniciovoltou-se e começou acomer com toda a calma.O gigante appareceu .di-zendo :—Desta vez...

5y... castigarei leu atre-viniento. Mas o meninocomeçou a agitar o ramode dormideira, o giganterecuou horrorisado e des-appareceu. Benicio aca-bou de comer...

6).. dormiu um pouco,depois foi para a florestae deitou-se ao pé de umaarvore. Immediatimenteos pássaros e anões fan-lasticos reappareceram eiam recomeçar a dansa...

7)... mas o Benicio agi-ton o ramo de dormidei-ra c todos elles fugiramespavoridos, subindo ásarvores ou tropeçando pelochão. Benicio foi se-guindo...

8)... c encontrou utupobre menino abandona-do e doente que estavacom muita fome. Comonada ma s tinha para lhedar, Benicio, convidou-opara pescar, a ver se...

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^%S^3üK. zSsscBz-l téí: '¦<''., .--^ . jr.:i

Q) ... assim arranjavam uma refei- 10) ...trouxeram da água tudo il) Eusoua fada Dormideira -disseção. De facto, pescaram logo peixes quanto elle desciára. Oh 1 exclamou ella--Comoestavademáu humor mal-magníficos, mas pensou Benicio.— Benicio—um poder mágico me pro- tratei-te—Depois arrependida tomeieste menino doente como está pre- tege.—Sim, disse uma voz . E Be- a fôrma dc uma velhinha para tecisa de gallinha e remédio.Mal tive- nicio voltando-se viu a moça da salvar e agera que vi teu bom co-ia este pensamento e os anzoes... concha. raçãoseiei tua protectora.

QUADRO DA NATUREZA mensidade de agua,rugidora e feroz, longe, para as regiões desconhecidas, erguendo alto, muito alto suas vagas para o icognoscivel, para a morte !

assustadoras, n'um ímpeto como sequizessem nos levar para além, muito [Viouíta Diniz

'A praia de Guarujá é no meu en-

tender, a mais bella que Deus creou.'A alva e macia areia que range aosnossos pés, toma, pelo meio do diaum tom dourado, emprestado dos ar-dentes raios do sol,semeada de umaprofusão indescriptivel de conchinhasde todos os tamanhos e cores. Ao lon-ge, de um lado. lia um grupo de pe-dras, formando deliciosos e commo-dos bancos, feitos pela natureza ca-prichosa como se fora de propósitopara bem de perto se admirar essa im-

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O TICO-TICO

rrzJ$\ áiZf Isflh HISTORIAS E LEGENDAS

A jPKQ-A. HO NINHO

Era um fidalgo de alto po-der o conde Otto e seu castelloaltivo estendia seu domínio porcem legoas em derredor.

Ora,exactamente a habitaçãomais próxima d'esse castelloera a mais modesta ; era casado pobre camponez Maurícioque alli vivia com seus dozefilhos e sua mulher. As crean-cas eram alegres e travessas,de Iodas a que mais fazia tra-quinadas erâ Gildasio. o menorque contava apenas nove an-nos.

Sua mãi, a boa Maria, quefiava para toda lamilia, já não

mais preoccupava . Gildasio; oque o íazia pensa^- muito era aphrase de sua mãi a cada vezque elle lhe vinha lallar dospássaros que vira.

— Pois não — dizia ella — Masaposto que nunca surorehen-deste uma pega no ninho.

De facto, Gildasio nunca o íi-zera. Por mais que elle tomas-se precaução e viesse com cui-dado as pegas presentiam-no efugiam antes que elle pudessealcançar o ninho.

Isso impressionava tanto omenino, que elle andava portoda a floresta com essa preoc-cupação constante...

Pois um dia conseguiu. Ou-vindo gritos de pega approxi-mou-se da arvore de onde ellespartiam e, cfestavez, ao contra-rio de agir com mil cuidadospara não ser presenlido, quizver se andando com grande ra-pidez era mais feliz... Sem amenor consideração pelas cal-ças.que por signal eram novas,

Sua mãi começou por lhe dar uns cascudos ao ver o estado emque sua calça ficara

sabia como arranjar-lhe roupa, atirou-se pelo tronco acima co-0_menino tinha uma tal pai- mo um gato, com o coraçãoxão por pássaros, que passava palpitando de receio... A cadaa vida subindo em arvores para instante parecia-lhe que ia verobservar os ninhos. E é claro a pega fugir pelos ares deixan-que esse exercicio não podia do-o mais uma vez com cara deser salutar para as suas calças, tolo.

Porca, não era isso o que Mas era inútil toda aquella

pressa; a pega lá estava e detal maneira que não podia voar,toda enrolada em um longo cor-dão de seda...

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O monteiro-múr do conde OitoDurante um breve momento

Gildasio ficou immovel contem-plando seu triumpho. Gonsè-yuiu surprehender um pega noninho, Sua mãi que julgavasemelhante cousa impossível,ia de certo ficar muito admi-rada...

E sem mais cerimonias o me-nino apanhou a pega e segu-rando-se com uma mão só. dei-xou-se escorregar pelo troncada arvore.

O fundo das calças segurou-se em um galho e lá ficou, masGildasio nem sequer deu atten-ção a este incidente.

Sahiu a correr e loi em umacarreira só até em casa, ondeentrou, dizendo :

— Veja mamai! Apanhei apega no ninho. E agora que éo que a senhora diz. A boa se-nhora nada disse. Ao ver o es-taclo em que tinham ficado ascalças, que lhe haviam dadotanto trabalho, seniiu-se tão in-dignada que a commoção em-bargou-ihe a voz. Infelizmentenao"lhe embargou os gestos

O TICO-TICO»

porque ella avançou para Gil-dasio c deu-lhe tão nutridacollecção de cascudos que o me-ninodeixou fugir a pega.

Mas ficou com o cordão namão e quando ia começar a cho-

O monteii o-mòi, o lenhador eGildasio deante do castello

rarviu que na ponta d'essecor-dão estava amarrado um annelcom uma pedra azul muitogrande e toda cheia de árabes-cos.

Gildasio ficou immovel, mui-to. admirado a olhar para oannel.

Nessa momento seu pai vi-nha chegando para jantar e tra-zia em sua companhia, umamigo o Sr. Elias, monteiro-mor do conde Otto, islo c : --chefe do serviço de caçadas.

Que é issor—perguntouo lenhador, vendo seu filho tãorasgado com uma jóia de tama-nhu preço na mão.

Eu_achei a pega no ninhoe mamai me bateu — explicouGildasio.

Não é isso — disse seupai.—Eu pergunto onde achas-te esse annel.

--Eslava amarrado a este cor-dão no ninho da pega.Olá! — exclamou o Sr.Elias. Oue singular achado! Es-te annel pertence ao condeOüo; vi-o muitas vezes em suamão direita.

Santo Deus ! —murmurouo lenhador-E' preciso restituil-oimmediatamente se não o condeú capaz de pensar que nós oroubamos...

-E se lh'o forem restituir —disse o monteiro-mór o conde

que naturalmente perdeu essajóia é bem capaz de lhes dar"uma

recompensa.Eu vou — disse logo Gil-

dasio — Eu é que quero ir.Você é um tolo !—declarou

o lenhador.Tolo não senhor, que mi-

nha mai diz que apanhar a pegano ninho é a cousa mais dilli-cil deste mundo e eu consegui— disse Gildasio com orgulho.

Pois vamos jantar —disseo Sr. Elias.

_—Santo Deus! este meninonao pode ir ao castello do Sr.conde assim todoesiarrapado—exclamou a boa mãi.

E vestiu-lhe uma calça deseu irmão mais moço que esta-va remendada e

' lhe ficava

um pouco apertada mas, emfim,não estava rasgada.

Seguiram pela estrada equan-do já iam ladeando o muro docastello, o lenhador disse:

Mas escuta meu filho... tuprecisas preparar e estudar umaphrase bonita para saudar o Sr.conde.

Não é preciso — disse Gil-dasio —Eu sei muito bem o quelhe devo dizer. Chego deantedelle. laço-lhe um comprimentoe digo-lhe assim :

—Sr. conde, eu conseguiapa-nhar uma pega no ninho e mi-nha mãi diz que isso é a cousamais diificild'este mundo. Gra,essa pega estava enrolada emum cordão e nesse cordão es-tava amarrado um annel queparece ser de V. Ex.

Aqui o tem, se V. Ex. quizerme dar uma recompensa pormeu trabalho muito bem; se nãoquizer não faz mal... Eu estoujá bem satisfeito por ter apa-nhado a pega no ninho, em-boia mamai me tenha dado unscascudos porque para apanhara pega ou rasguei minhas cal-ças novas.

Quando o menino dizia issoouviu-se uma risada de voz mo-ça e jovial, u lenhador, seu fi-lho e o mdnteiro ficaram muitoadmirados. Na estrada não ha-via pessoa alguma. O lenhadorergueu seu filho sobre os hom-bros e Gildasio olhando porcima do muro tambem não viuviva alma no parque do castello.

Foi alguma fada que riu —pensou elle.

E seguiram pelo caminhodando uma grande volta parachegar ao portão do castello, on-de uma sentinella armada comalabarda, apenas os viu. disse:

Passe de largo. O Sr. con-de deu ordens severas prohi-bindo a entrada de qualquerpessoa, salvo aquella que tives-se surprehendido uma pega noninho...

- Fui eu — grilou logo Gil-dasio — Eu achei uma pega noninho, enrolada em um cor-dao...

-—Alas eu sou o pai do me-nino.. e elle achou um annel...—disse o lenhador.

E que tenho eu com isso?-—perguntou a sentinella. Aordem que tenho é essa. Sódeixar entrar quem tiver encon-tiado a pega no ninho.

E Gildasio entrou sósinho.No parque estavam passeiandovários fidalgos e pagens.Ünie-nino dirigiu-se a um delles.Mas

A sentinella

antes que podesse explicar oque queria, o fidalgo disse-lhe:

— Meus parabéns! Você quetem entrada no castello é porque surprehendeu a pega noninho...

-— E' verdade —disse GilcLi-sio muito satisfeito, E agora euqueria lallar ao Sr. conde.

—- Entre por aquella porta,

O TICO-TICO

parasuba a escadaria esiga pelo cor- dasio — Estou pensandoredor—-disse-lhe o fidalgo. pedir uma tolice.Nessa porta estava outra sen- —Pôde pedir o que quizer.tinella que disse logo porque eu lhe posso dar tudo---Ah! já sei. O senhor en- de que você precisa.

O conde eslava no salão tendo ao lado a condessacontrou a pega no ninho.-. Pó —Mas eu não preciso de na-de entrar. da ! --respondeu o menino in--—Como é que elles todos já genuamente.sabem ? — pensava Gildasio su-bindoa escada.

Por (im o menino entrou emum salão onde o conde Ottoeslava sentado ao lado de suaesposa, a encantadora condes-sa Albertina.

Ura tão bonita a condessa eestava vestida com lanto luxo,com tanta graça, que Gildasiolicou enlevado a contemplal-a,murmurando:

Parece uma iada...Bravo: —dizia o conde aorôr Gildasio — Então, com quevocê apanhou uma pega no ni-nho?E onde está ella...

Fugiu, Sr. conde... Ma-mai me deu uns cascudos porcausa da calça rasgada e o-senhor bem sabe... Quando agente apanha, distrae-se... Eaté larguei a pega... Mas fi-quei com o cordão e o annelque aqui lhe venho trazer. Pa-rece que é de muito valor.

Muito valor—disse o con-de — Tanto que elle se faz obe-decer tanto como eu. Diga láo que quer para sua recom-pensa..."

Gildasio ficou calado, muitosério.

Então, não respondes? —perguntou o conde,Estou Densando—disse Gil-

^?_\

Ora essa ? E eu que pen-sava que você era muito pobre.--Eu, não senhor — disse omenino com altivez -- Meu paitrabalha todo o dia para me daro que comer: tenho minha mãi-que laz roupas para mim e pa,ra meus irmãos.

Então queres dinheiro —peiguntou. ainda o conde.

--Não sei-respondeu o me-nino —Meu pai deseja ser ricomas minha mãi diz que o di-nheiro e a infelicidade entra-ram no mundo pela mesma por-ta.. ..Masespere. O senhor dis-se que este annel se laz obede-cer: Como é isso?

--Muito simplesmente--dis-se o cpnde - Basta escreveruma ordem em um papel, por-lheem baixo um pouco delacre,marcal-ó com este annel e to-dos terão que cumprir a ordemque alli estiver escripta.

Pois bem, o que eu queropara minha recompensa decla-rou Gildasio resolutamente —é o direifo de esc.ever umacousa em um papel e sellar comeste annel para que todos obe-deçam ao que ficar alli escripto.

Mas tu sabes escrever ? —perguntou a condessa.

Sei, sim senhora. Faço aslettras muito grandes, mas es-crevo.Ora já .viram? exclamou oconde. — Esle garoto é capazde escrever uma-ordem para quelhe entreguem metade de mi-nha fortuna. Mas paciência.Palavra de fidalgo não voltaatraz. Dêem-.he penna, tinta, la-cre e o annel.

Gildasio recebeu tudo isso edeitando-se no chão de barriea

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para baixo, escreveu com gran-de cuidado algumas linhas. De-pois pediu a um pagem que lhemostrasse como se punha o la-cre, como se scliava o decretocom o anncl e entregou o papelao conde.

O poderoso fidalgo leu. coroue mordeu o bigode com ar des-peitado.

A condessa leu tambem. sor-riu e olhou para o menino comgrande ternura.

Não ha duvida — declarouafinal o conde — Palavra defidalgo não volta atraz. Que odecreto seja comprido

Gildasio escrevera o seguinte:«A prisão dos condemnados

á morte scra aberta e o condeOtlo não mandará enforcarmais ninguém durante cincoannos.

—Eé só isso que queres'- -perguntou a condessa.

• -E quem te aconselhou a mepedires isso ¦? — perguntou oconde.

-- Ninguém; respondeu o me-nino- Mas eu sempre ouvi di-zer que se o senhor não tivesseesse gênio violento que o levaa mandar enforcar os campo-nezes por qualquer delicio, <>povo viveria feliz, porque Í6ra

c defeito o senhor não 0mau c a senhora conJessa 6um anjo de bondade.

Tens razão — disse o con-de. depois de refleclir um itante -- Dc facto, eu tenho sidoum pouco violento,mas promet-

to de hoje cm deante não con-demnar mais ninguém á morte.

Muilo obrigado -- disse omenino.

E lazendo uma bella revercn-cia ia retirar-se ; (oi preciso quea condessa o retives*-e para lhedar uma moeda de ouro, di-zendo:

Aqui tens para comprar ou-trás calças.

E depois que elle sahiu, elladisse ao marido:

-- Repara que eu, hoje. tiverazão duas vezes : a primeiraquando tendo ouvido, poracaso o que este pequeno diziana estrada, fiz com que o recc-besses. A segunda, quando tealíirmei que a doçura pode maisdo que a violência. Esteírarototão pequeno e tão fraco pozabaixo todas as (orcas de teusdomínios.

I.cmnia :" 1'.' dever Ho honra dc todos o< lua-zlciros concorrer na med.da dc sua- for-

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80 fiPITOTHJICA D"" O TICO-TICO" A CIDADE DAS ÁGUAS AZUE3

manas f; sobretudo se ellas não semovem.. .

E a visão d'aquelle urso, depoisdo incidente com os castores fez-lheter aquelle longo sonho.

Ella julgara viver um anno e pas-fará apenas uma noite dormindo.

Quando Denê soube que tudoaquillo í<>ra um sonho, ficou mritotri-te.

— Eu quizera que fosse verdadei— disse elia — Seria tão bom vivercomo eu sonhei, ser amiga de todo?

—^=«. _¦%•••'^-^O cão filava com grande intelligenciaos animaes entender-se com elle:;,fazer com que todos fossem bons.

Evidentemente ella era uma crea-íurinha de imtiginação exaltada, emquem as primeiras lições de reli-gião haviam causado impressão de-masiadamente forte... Depois, a fa-diga, a privação durante a longa via-gem pela floresta deserta tinhamacabado de perturbar seu espirito...Só um longo repouso, com alimenta-ção farta e substancial poderia fa-zer seus nervos voltarem ao equili-brio.

Que pena !... — repetia ella—Mas não é possível — Eu nãoposso ter sonhado aquillo tudo...como poderia eu ter sonhado com osenhor que nunca \i.

Viste-me ha pouco, quando eutentei acordar-te pela primeira voz...Viste-me vagamente e logo eu pas-sei a figurar em teu sonho... Issoacontece muitas vezes. Olha tambémo caso dos lobos... de facto, esta noi-te, um bando de lobos tentou atacaro acampamento... Dormindo mes-mo ouviste os tiros e os uivos dasferas... sonhaste então com ellas.

Nesse momento o caçador entrouna cabana a que tinham recolhido amenina, trazendo uma tigela decaldo.

Um bello cão de caça seguia-o...Oh ! E' Otah !... — exch-

mou Denê muito alegre.—Qual historia—disse o chefe dos

caçadores — Este cão chama-se Vel-ludo.

A menina estendeu as mãos e ocão fez-lhe festas, porque era umbom cãò e acariciava todas as cre-ancas.

Denê recebeu a tigela de caldo eficou um longo instante a fitar o cão,ciüos olhos intelligentcs pareciamreflectir uma grave preoccupação.

A menina sentiu-se ainda tentadaa pensar que aquelle animal tinhaconsciência dos deveres e das res-ponsabilidades.

Mas, reparando, bem, reconheceuque a preoccupação do lindo cão eraoutra.

Elle fitava... a tigela de caldocom a esperança de lamber o resto,se a menina não o bebesse todo.

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da Scicncia do Bem e do Mal. Masveiu o Demônio e tentou a mulherque faltou ao seu dever c tirou umírueto da arvore.

Depois, por sua vez, tentou o ho-mem. que também foi culpado ac-ceifando o frueto.

17 esse o crime pelo qual todosnós. homens, mulheres e animaes,vivemos spffrendo.;,

Por isso só ? — perguntouMirko muito admirado.

Sim — affirmou Denê — Eisso que «ligo que, de um só erroque pôde parecer insignificante, nas-cem todos os outros. E' preciso não

Enganas-te, é muito fácil —idisse Denê — Hasta para isso obc-decer ao instineto natural. Porquea bondade tudo pode salvar c a bou-dade é instinetiva mesmo nos ani-mães mais ferozes.

—Mas nós... começou Mirko.Vocês também são bons—disse

Denê. — F.stão mais próximos dabondade do que os homens pensam.Mas (pie é a bondade ? —per-guntou o rato d'água, sempre mette-diço e estúpido.

—A bondade — explicou a meni-na, com grande paciência — é umsentimento muito doce, que nos illu-

O Hvrò diz 'Amai-vos uns aos outros'

FIM

ceder aos erros, ter a preoccupação mina, como se fosse uma luz dentroconstante de dominal-os, de fugir- do nosso corpo.lhes... — Que ? —¦ exeamou Ondatra,

— Ha de ser muito difficil muito assustada.—Então eu tambémdisse o velho IJib. com ar oreoceu- posso ter essa luz por dentro ? Vae-pado. me queimar todo.

78 BIBLIOTHECA D"*0 TICO-TICO'

Os caçadores tinham encontrado a menina adormecida,

No dia em que todos se resolve-rem a ser bons — continuou Denê—nesse dia toda a terra voltará a ser oParaiso.

.Mas o segredo de conseguirisso ? — insistiu BJb.

E' muito simples — disse Denèdesfallecendo de fadiga — todo essesegredo está no conselho do livro,que diz: — "Amai-vos uns aosoutros."

E deixando-se cahir na relva, amenina fechou os olhos e ficouimmovel.

Morta !... Ella está morta ! —gritou o urso, desesperado.

E todos os demais bichos da fio-resta, uivando de magua, produziramum concerto ensurdecedor.

EPÍLOGO

Acaba aqui a historia de Denê....Xão pense que é uma historia inven-tada... IA toda vila verdadeira efoi a própria Denê que nol-a contou,um dia cm que já moca e cada vezmais bonita, passou em viagem poresta Capital.

A CIDADE DAS ACUAS AZUE3 79

Oh ! — então ella morreu nafloresta ? — perguntarão os leitoresmais impacientes.

Não ; felizmente, não morreu;creou-se, educou-se, instruiu-se mui-to c e hoje uma d i. m.'ças mais"chies" de New York.

A verdade sobre esse caso é a se-guinte :

Uma vez uma expedição de caça-

Uma grande parte do que ella con-tava era verdade...

Seus pais tinham morrido, toda agente de sua tribu fugira de umaepidemia e ella ficara inteiramentesó. Então sahiu a andar pelas fio-restas... chegara a beira de um lago,assistira a inundação dc uma cidadede castores, salvara um filhote d'es-ses bichos que estava em risco de se.

WÊWú\ "" J ¦

Dc faeto, o acampamento soffre

dores andando pelas florestas doAlaska encontrou uma menina in-dia adormecida em uma clareira,dentro de um tronco òco.

Acordaram-a e a menina contoutoda aquella historia da vida em mmforesta em que os bichos a enteu-diam e conversavam com ella.

u esta noite um ataque dos lobos

afogar e depois entrara naquelletronco cheio de folhas seccas paradescançar...

Depois é possivel que já tonta desomno tenha visto um urso e estenão lhe tenha feito mal... Esses ani-mães quando não estão com fomeraras vezes atacam as creuturas hu-

O TICO-TICO

: Fluminense, 4

Fluminense, 4

FOOT-BALLPRIMEIRA DIVISÃO

Fluminense tversus» S. ChristovãoNo campo da rua Guanabara reali-z»:am-se os encontros dos clubs eu-íos nomes vão acima. O icsultadogeral foi ò seguintePrimeiros teamsS. Christovão. 1.Segundos teams:*»• Christovão, 0.

Carioca versus MangueiraEsses encontros foram realizados«o campo da estrada D. Castorina,fa Cavea. dando esse resultado ge-vai :Primeiros teams: Carioca, 1; .Man-

gueira, 1.Segundos teams: Carioca. 3; Man-

gueira, 3.S. C. Brazil versus Callde

Realisaram-sc esses encontros nocampo do Botafogo terminando com' resultados abaixoosBangú 2; Anda-Primeiros teamrahy 2.

Segundos teams : Bangu 5, Anda-raln '>.

MINAS GERAESEm Bello Horizonte foi iniciado

o campeonato de football jogandoos clubs America e .4thletico. Esseencontro se realisou no prado destacidade, onde serão jogadas, aliás lo-das as demais partidas desse cam-peonato.O Americano e o Esperança empala-

ram t a iNo campo do Andarahv, realizou-

se este match que terminou com umempate por i goal a 1.

No match dos segundos teams, foivencedor o Americano por 3 goalsa 1.Sport Club RcalengJ "versus" 2° Regi-

menta de InfantariaCom regular assistência, encontraram.

se em " match'' amistoso, domingo, 24do corrente, no campo do primeiro, emRealengo, os "teams" dos ckibi supra.

Após 80 minutos de luta, alcançou bii-llianlc victoria o Sport Club Realengo,pelo bello "score'' de 3 a 1.

Os "goals" do Sport, foram marcadospor Antenor, 2. c Maneco, i, de "penal-i."; c o do 2* Regiiiient.>, por Juquiuha.

O conjuneto vencedor cr» :

SebastiãoJayme — Dionysio

Juvenal — S. Christovão —¦ HenriqueAlcides — Pergentino — Antenor —Ma-

neco — JoãoActuou na pugna o Sr. Mtanucl Caldas

Braga, que agiu correctamente.

FOOTBALL EM NICTHEROY

C. A. Cubango "versus" Nictheroy.eiise F. C.

Perante numerosa e seleeta assistência,rcaüzou-sc a 17 do passado, o .sensacionalencontro entre as temiveis equipes do C.A. Cubango c Nictheroyense F. C, em¦disputa do Campeonato <la prospera 1/-ga Sportiva Fluminense, entidade raaxi-¦ma no Estado do Rio.

As 12 horas precisamente foi inxiado ojogo dos 3" team-;. Depois da luta tea! ebem disputada verificou-se um empate de1 a 1.

O "gool" do Cubango foi feito porDuque Estrada, quasi ao terminar o" match *-.

No jogo dos segundos "teams" venceuo Nictheroyense por 4 a 2.

Os pontos do Cubango foram feitospor Arino c Evaudro.

pílulas Curam em poucos dias amoléstia do estômago, figa-do ou intestino.

Listas pílulas, além de to-nicas, são indicadas nas dys-pepsias, prisões de ventre,moléstias do ligado, bexiga,

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romance*-»»"A noite de S. João

O TICO-TICOA's 4 horas em ponto, ouviu.se o apito

do * reíeree", chamando a postos osprimeiros

"teams".Tirado o " toss" foi este favorável ao

Cubango, cabendo, portanto, a saliida aoNictheroyense.

Os primeiros minutos foi de jogo inde-ciso, pouco a pouco, porem, ia_se tornuii-do btm disputado, e, ira breve tínhamosum "match" renhidissimo.

Si de um lado viamos ataques succes.sivos e bem organisados viamos tambem

¦ optiinas defesas do club adversário.E assim terminou a grande prova sem

que nenhum dos combatentes conseguisseponto da victoria.

Os "referees", quer do 2° quer do l*"teams" foram péssimos, especialmenteo do Io que mostrou, francamente nãoconhecer regra alguma do " association".

As equipes do C. A. Cubango, foram a»seguintes :

1* "team" :Nico

Ernesto—ManoelBenedicto—C. Tavares—Flores

Lydio—Monteiro— C. Moreira—FrançaA, Moraes

2* "team" :Waldemar

Amadeu — A ri noP. Nunes —jGastão — Rabello

Siqueira — Seraphim —Evandro—GrossaGravano

3* "team" :

MarcosLessa Bastos — Laert

Octacilio — Otto — A. FreitasAlvino — Arlindo — Ramos — Duque

Estrada.

O SPORT EM SOROCABA

Cuar°xiy Football (Xub

Tomou posse, no dia 22 de Junho, a

nova dlrectoria do club acima, que ficouass>m organizada :

Presidente, Alfredo Jfagarias; secreta-rio, Isiilorio de Souza; thesoureiro, Ce-sario Gonzaga; Io "captamA

João NoVvaes; 2° "captain", Alexandre B. ; ora-dor, Luiz Gonzaga Vieira, nosso corrres-pondente.

Seguiu a 23 de Junho para o Salt>i<le Pirapora o 1° "team" do FlamengoFootball Club, para disputar um "match"

de football com o Sport Club MorroBranco.

A organização que o Flamengo levoufoi a seguinte :

NerySetino — Vicente

Luiz — Berti — João•lenrique — Pepino — Raul — Vidal —

RaphailResultados do "match" de domingo,

10 <lo corrente :

Sorocabano "rersus" Enotra

O Sorocabano derrotou o Enotria, com1: "score" de 6 a 1, graças ao boin jogoque teve Quilino, Humberto e outros.

Serviu de juiz o Sr. Arcury.

Hamfngo 'ifersut* Sorocciyano

O Flamengo derrotou o Sorocabanopor 4 a 1, éervindo de juiz o Sr. Gesuino.

Nem

^ m _».

A UTILIDADE DAS FLORESAlgumas flores são utilisadas

como alimento, antes de seu corj

pleto desabrochar : a couvc-tiòr, aaqual comemos as inflorescencias, eseus penduiiciilos; o cravo da índia,cujos rebentos floraes servem decondimento; a alcachopa, que con-têm uma reserva mui nutritiva nabase das hracteas da in florescência.

A flor do algodoeiro (malvacea),que fornece matéria têxtil e queconstitue uma das fontes de riquezado Brazil. Dos estigmas do acafrão,das flores do carthamo cxtrahem-sematérias colorantes

Entre as flores usadas na mediei-na, lembramos: a flor da alfazema,empregada em banhos; a flor de ca-momilla e de marcella usada nas do-enças do estômago; as flores de ar.nica, de losna, de absintho, etc.

São sobretudo as essências de rosa,que se retiram das flores : as 1cias de rosa, de jasmin, de resedá,de heliotropo; essências de neroli: ajágua de flores de laranjeira; essen-oiaes de cravo, etc.

As flores embellezam os nossosjardins e desprendem de si perfumesintensos, como a flor do baiie, decorolla alvissima; como a magnolia,o resedá, a angélica, a gardênia,(jasmim do Cabo), o cravo, o jas-mim e tantas outras.

Olga Soi.u:r

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A VERDADEIRAHYGIENEDA TOILETTE

SÓ PODE SER COMPLETA E EFFICAZCem. o USO diário e rc;v.lar do

rTTTTTTIITTTTIITTTIIIIIIITXLTTTTTTTTIII_t"ÃRISTOUNQ"TT7im_IIIITXT|riTXTtIIIIHIÍITTTIim

(Sabão em forma liquida e agradavelmente perfumado)As qualidades anliseplicas, deterslvas, cica!risantes,antiec/.emalotas e anliparasitarias tém sido demons-tradas 1 ela experiência e pelas mnuineras curas em

casos ds *

MANCHAS,SARDAS,ESPINHAS,RUGOSIDAOE8,CRAVOSVERMELHIDÒE8,COR1ICHÕES,

£ IRRITAÇÕESFRIEIRAS,FERIDAS.CASPA,PERDA DO

CABELLO,DORES,

t ECZEMAS,DARTHROb^GOLPES,CONTUSÕES,QUEIMADURAS.ERYSIPELAS.INFLA MM A COES

c nosjA* YEIIDA EM

BANHOS GERAES OU PARCIAESAraújo Freltaa »v <\ — RIOQUALÇVEH PARTE — bEPOSITO :

_____í^s^5__^s____E^SBS^szs^s^5^5^s^szs^5zs^___5^5__^

O TICO-TICO

I NI

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- *?35?_!___

Aqui têm vocês alguns brin-quedos, muito divertidos e fa-ccis de arranjar em casa, tendopor base as regras do peso e dapressão do ar.

Figura i — Os sabres japo-ncccs — Recortem em papel deembrulho encorpado ou em pa-pel-eartão bem fino algumastiras semelhantes á figura A., eornem-as com desenhos mais oumenos fantazistas, como alli es-tão vendo. Depois torçam ligei-ramente essas tiras, ]>ara que fi-quem sinuosas e preguem-lhesem baixo, grossos pingos delacre.

Assim preparadas e atiradasao ar, essas tiras sp cahirão de-pois de dar no espaço as maiscaprichosas voltas.

Figura -' — A pera cortada —Com um fio de linha, penduremuma pera em logar bem alto(dentro de uma sala, é claro)

tendo-a pendurada, ve-nham com um copocheio d'água e, sem mo-ver a frueta, façam-na mergulhar na 'água.Depois, retirem o copo,notem bem o logar em'

que cabe no chão a primeiragotta d'agua, escorrendo dapera e, nesse logar, rnante-abam «luas facas cruzadas,como se vê na gravura, comos cortes para cima.

Feito isso, mandem que ou-tra pessoa encoste um phos-

phoro accesso ao fio de linha. Apera cahirá sobre as facas e, porsi mesma, cortar-se-á em qua-tro pedaços.

Figura 3 — O balão fiel —Essa experiência ou brinquedofaz-se com um d'esses balõesvermelhos cheios de gaz, que sevendem na rua. Passado um diaesses balões perdem a força eficam rolando pelo chão.Pois bem, colloquem-o no soa-lho e mandem que uma moça ouuma menina que já use saiasbastante largas, passe correndoao lado do balaio. A deslocaçãode ar produzida pelas saias emmovimento, farão com que obalão acompanhe a moça comoum cãozinho fiel.

Figura 4 — Os para-quédas— Esse é tão simples, que, porassim dizer, dispensa explica-ção. Duas tiras de papel enro-ladas, formando uma espécie de flecha (como mos-tra a gravura) e lançadas ao ar, formam graciosospara-quédas.

Figura 5 — O quebra-cachimbo — Arranjem un.cachimbo de barro branco dos mais ordinários; que-brem-lhe o tubo, que tenha uns cinco centímetros decomprimento e colloquem-o na borda de uma mesa(como se vê na gravura) mesmo diante da ponta deornado do cachimbo. E batam com a palma da mãono pedaço do tubo. Verão immediatamente o cachimbopartir-se.

BREVEMENTEO r.cvo e sensacional romance"A Doite de 5. João"

SANAGRYPPE ROSALINACURA CONSTIPAÇÕES CURA COQUELUCHE

Hio de Janeiro, ALMEIDA CARDOSO & COMP- - Rua Marechal Floriano Peixoto, ii

O TICO-TICO

\^^) ^^^ r£t»^i xs^ üi 151 V±üÈ\)M/ lli ^Hli5

^T\ f OS GATOS ACORRENTADOS

i) Ferrabraz queria a tida a força que os mÍ y ^MlÍ-wW ^~\^~~^

fatos se acostumassem a Bear presos assim fl ''\jj\i fi y\ ,comooscr.es... j^ JJ 'Q Vi fj 1/ V

________________ I ^teíí' fTrJ a) •• e para isso prendeu umaâwí^^S^-s J/V/ guo d'elles. Porém, o o.i/o ./e'" QcíWf"»// ¦£-* ^^CM *^ /.'u/ji, que observava tudo...

â1aaaa»»»aBBa»aBBB»aa»B»aaBam^BBaÍBB»aaBBBafaa'^aBBBB*alaBafal

4) E num salão nobre tea-se a reuni." iramresolvendo o caso, emquanto os rat^s nos porões anJavam tom--.lo. ontinúa)

...Indignado, levou o seuRei, que resolveu

vocar c /. CoHi aos, paraIverocaso. t

—— i

O TICO-TICO

UM JOGO DIVERTIDO-O lobo e os carneiros J ^ J„ (J^ fo ^g^Collem sobre um pedaço de pape-lão o desenho acima, arranjem qua-tro tentos ou marcos de cores dif-

ferentes (ou sejam botões, contas oumesmo rodelas também de papelão,trez brancas e uma vermelha, etc.) ecomecem a jogar.

O jogo consiste no seguinte :Os trez carneiros foram pastar no

campo e agora para voltar ao curral

um tento representando um carneiro.Para começar collocam-se os ten-tos brancos sobre as cabeças dos car-neiros e o tento vermelho sobre acabeça do lobo.

E tratem, agora, de levar os car-neiros até o curral, sem serem apa-nhados pelo lobo que fará para issotodo o possível. Nenhuma figura po-de avançar mais de uma casa de cada

y:_*f-r-..^yj[, ^s^içA1-'; >;: y'-'^-':!-^-''-'^

têm que atravessar uma floresta naqual ha um lobo terrível.

Conseguirão elles chegar ao abri-go sem que o lobo os devore ?

Isso é que o jogo vai demonstrarde accordo com a habilidade dos jo-gadores. (Podem jogar duas ou qua-tro creanças. Se forem duas, o jogoncará assim: um dos jogadores fica-ra com os trez botões ou rodelas depapelão .brancos, que representam oscarneiros, e o outro ficará com 9 bo-tão ou rodela de papelão vermelho,que representa o lobo. Se quizeremjogar quatro pessoas, uma ficarácom o tento que representa o lobo eas outras ficarão, cada uma, com

vez; os carneiros só podem cami-nhar para deante; o lobo pode avan-çar e recuar. Joga em primeiro lo-gar um carneiro, depois o segundo,depois o terceiro e, finalmente, o lo-bo; recomeçam os carneiros e, de-pois, novamente, o lobo, etc.

Sé o lobo conseguir collocar-se emuma casinha junto aquella em queestiver um carneiro, seja para deanteou para traz, salta sobre elle e de-vora-o. (Isso é, retira-o do jogo).

O lobo ganha o jogo se conseguirdevorar todos os carneiros. Se aomenos um carneiro conseguir alcan-çar o curral, considera-se que os car-neiros estão vencedores.

A's minhas sobrinhas c ao meuirmãoziuho :

Vivia antigamente na Thebaida,região situada ao sul do Egypto, umajoven princeza de nome Eunice, emcompanhia de seu velho pai, o reidesterrado Benjamin, que alcançavajá a edade de 8o annos, fraco desaúde, fallando muito arrastado eexigindo uma attenção absouta paraque fossem comprehendidas suas pa-lavras. Benjamin chamou, certa vez,Kunice, e assim fâllou :

Eu possuo apenas alguns minutosde vida, sou uma chamma débil quea fraca aragem apaga.

Terás de herança este enormecastello de pedra indiana, abundantede desenhos famosos, cheio de jar-ras persas com pedras raras e mui-ticores.

Segurando-lhe a mãosinha, levan-tou-se e seguiram por um corredorescuro, cheio de pinturas medonhas,fantásticas, e parou, dizendo-lhe :Eis o corredor do Tormento. Cal-cou uma saliência da parede e comum fragor horrível, appareceu umanãozinho. Conduze-nos á rua daMorte, ordenou o rei.

Com grande rapidez foram condu-zidos até lá. No inicio era a rua ata-petada de pannos gregos cheios deouro, brilhantes e demais pedrarias.Haviam já caminhado largo tempo eo fim era tão longe como os limitesdo horizonte.

Benjamin parou e articulou :Eu vou morrer. Assim que expirar,

accenderás aquella lamparina verme-lha e nunca deixarás apagar-se, senãoperderás os thesouros, e sobre ti ca-liirá uma praga eterna. A lâmpada,penderá até um pouco acima de mi-nha cabeça. Nisso, os seus olhos dan-çaram nas orbitas, um estremecimen-to brusco e o corpo gasto de vida,rolou pelo chão, evaporando-se doslábios o ultimo signal de vida.

Eunice chorou muito, até que ap-pareceu o mesmo anão e disse-lhe :Prepara a lâmpada, põe bastante óleoe foge.

Feito o derradeiro desejo de seuvelho pai, tristonha, foi-se.

Fechou o castello completamente,e com uma curiosidade infantil ccmeçou a examinar as riquezas. Gas-tou seis dias, quando ao findar, en-controu uma caixinha de sandalo,deparando no interior o desenho <uma lamparina. Ligeira, correu aalimentar á de seu pai, mas, ao cal-car o botão, veiu-lhe o anão, notici-ando-lhe a extincção da chamma.

O TICO-TICO

eeçao jy&,*?&, iiieiimasO bordado de tapeçaria

Os pontos chamados "de tapeça-ria", próprios para fazer em lã sobretecidos grossos, são todos muito sim-pies e bonitos, prestando-se a toda asorte de ornamentações, a uma ouvarias cores.

Como o bordado de tapeçaria émuito útil a uma moça que goste deauxiliar os arranjos de casa. dando-lhe um aspecto mais artistico e gra-cioso, vamos ensinar todos os pontosdesse gênero.

< >bservem a gravura :Figura i — 1'onto de marca — o

mais conhecido e facil- (> desenhopermitte comprehender como se enfiaa agulha entre os fios de panno paraobter as pequenas cruzes com as quaesse fazem todos os desenhos necessa-rios (Vêem-se no desenho os fios dopanno em ponto bastante grande,para que não sejam necessárias maisexplicações).

Figura i — Ponto atravessado.Figura 3 — Ponto flor de liz —

composto de trez fios superpostos.Figura 4 — Pauto unido.Figura 5 — Ponto gobelino.Em seguida (Figuras 10 e 11) para

evitar duvidas ás pessoas que quize-rem bordar em tecidos de qualidadesdiversas damos, em desenho conside-ravefanente augmentado. um modelode cruzamento de fios nos tecidosde- trama simples e trama dupla.

Depois temos :Figura 6 — Ponto de encher.Figura y — Ponto cruzado.Figura 8 — Ponto árabe.Figura 9 Ponto de estrella.A figura 1-' mostra as agulhas

grossas e de- ponta redonda que seusam para esse- trabalhos

raSZSiin5HS?SH5HSZ5H5H5B5E5HSaSZSZ5BSZS2^

l'm frio de espanto percorreu-lheo corpo.

Ide chamar a velha Francisca,,ordenou Eunice, indo sentar-se tris-tonha, na cadeira elo velho rei.

I 'ma nuvem de fumo correu mys-teriosamente o ambiente, descendolentamente, transformou-se em umavelha alta, amarella e cheia de rn

Eunice contou-lhe o oceorrido. aoque a velha retorquiu-lhe :

Tens que cumprir o castigo —e sumiu-se atravez da parede, que,abriu-se mvsteriosaniente para a aco-lher.

A princeza, quasi louca, apanhou

unia harpa e tirou por longo temposons maviosos, não percebendo que,lentamente o castello ia-se compri-mindo.

Quando deu por si, estava no cor-redor do Tonncnto.

AJlucinada, corria para toelo lado,até que. exhausta. tombou agoni-sante...

I.á fora, o povo commentava ofechamento do castello e em dobressoluçantes, gemiam os sinos. I I e\'im-panario du castello também faziamover o pequenino sino, parecendode lá fugir uns gemidos de creança...

Passaram-se os dias. e como por

alli [lassasse um velho pastor Hyeso,vindo de Delta, o povo interrogou-lhe. e elle tirando uma faca. raspou.1111 degrau da escadaria, sahindosangue. Immediatamente tirou o cha-péu, imitando o povo. Raspou nova-mente e o sangue cessou. Communi-cou o acontecido ao povo e foi-se.

F' ]>or isso que toda vez que ai-guem por alli passa ouve o mesmosino badalar niclancolicamente e tirao chapeui com respeito, commentandoa sina da princeza.

Rio, 19—4—91;.

SoUaCÕÇS Mi

O TICO-TICO SERENATA E SCRHAPNELL\ t

n • r!\Kr-

João Viratripa era um flautista de no-meada embora gozassse da mais pavo-rosa pindahyba.

4jW^fgM'.

Certo dia ficou tão deses-perado com a falta de di-nheiro que o seu estômagoestava dando horas de tantafome.).

V^

-» „ , , „, ¦ , ""—

Foi quando a sorte fel-o encontrar-secom Miguel Rachado, celebre no violãoque o convidou para uma serenata me-

(diante remuneração.

Lá foram os dous e cada qual com o maiorenthusiasmo principiou a cantar com toda aforça, por baixo de uma sacada.

~1

k^i_> J.J* \1^J

I /$_ /// ^¥ '^

esnncÍaSUalmente nesse prédio morava .Zí A/.ij.ico com a sua adorável ¦ era um desaforo, lançou sem mai aquet„«,, j ° 1uaI despertou com a cantarola. E presumindo que ta uma bomba nos músicos. Jespedacando-osessa serenata... totalmente

O TICO-T1.30

1) José era criado de um velho de bomgênio e fazia todo o possivel para lheagradar; mas era tão tolo, coitado...

ZE' BOBO

2) De manhã depois de lhe engraxaras botinas abotoou-as cuidadosamen-te e apresentou-as ao patrão...

3) ... dizendo:—«Assim o senhor quando as calçar terá menos trabalho. Já e»tão abotoadas»...

4) Ora, seu patrãoé grande colleccio-nador de insectos. Se vê uma bonitaborboleta fica logo ancioso para...

5)... apanhal-a. 'Um dia ia sahir eviu uma borboleta explendida em seujardim. Apanhe-a—disse elle a José.

6) Immediatamente o criado tirou a ca:tola e foi com ella apanhar a borboletaOra, o insecto...

Ja "j \s-n ^J)U M$^UY:|

7)...pousara em cima de um poste.José querendo apanhal-o assim, arrancouo fundo da cartola.

*) Um bello dia a cozinheira adoe-ecu e José teve que fazer o almoçopara o patrão Poz uma costelleta...

9) ...ao fego e foi continuar o engar-rafamento de uma pipa de álcool queseu patrão comprara para fazer...

.^¦«««áísikal' \Swx—"*"^ TjíT "^^^BBBSssr^^S* sssf vi MmTr^S or»' xissssafc

.experiências de chimica. De re-. iu o í:ato passar com a costelleta

Sahiu a correr atraz delle...o consegiu alcançal-o.

11).. e como deixara a torneira dapipa aberta, quando voltou encontroua casi inundada. O patrão ficou semalmoço

12) ...e sem o álcool. Desta vez ape-sar de sua bondade nao rlera e despediu o José.

O TICO-TICO

« ...••••¦••¦••»ÍÍS \

ÍISOCIACSfiISNiVERSARIOS

Passou a 26 de Junho o annivcr-sario natalicio da gentil menina Na-dir,%ilha do Sr. Ayque de Meira.

Fez annos no dia 16 de Junho,a gentil senhorita Maria Bastos, re-Btdente em Nictheroy.

Passou a 19 de Junho, o anni-versario natalicio da nossa queridaleitora Anna da Costa Pizarro, re-sidente nesta capital.

Fizeram annos no dia 26 deJunho;

As meninas: Eudoxia, filha do Sr.Octavio de Toledo Rafford; Mariade Lourdes, filha do coronel Alfre-

Joaquim Murta; Wilson, filho doSr. Antônio da Costa Louzada; eFaulo, filho do capitão Faria

B1PTISAD03

Foi ha dias levada á pia baptis-mal da capella de Nossa Senhora daPiedade, a inocente Magdalena fi-lha do Sr. Luiz Pereira do Nasci-mento estimado negociante no Riodas Pedras.

Foram padrinhos, o Sr. ManoelCardoso Gonçalves e a Exma. Sra.D. Lúcia Cardoso Gonçlaves.

— Baptisott-se no dia 25 de Ju-nho na matriz da Gloria, o galanteRubens, filho do Dr. Alcebiades

— Nasceram ha dias : 'os meninosCarlos, filho do Sr.. Carlos Taveirade Oliveira e Sylvio, filho do capi-tão-tenente Francisco Ancora daLuz.

VISITAS

Visitou-nos ha dias a intilligentepianista brasileira Senhorita Mari^de Falco.

Campello Lima e D. Eugenia A.Campello Lima.

Serviram de paranymphos o capi-tão Mario Guedes de Lima e suasobrinha senhorita Maria de Lour-des Lima.

IA3C1IEIT0S

O sr. Dr. La-Fayette Cortes, di-rector do Instituto La-Fayette, e sua

do José Abrantes; e Nelita, filha do esposa, D. Alzira Lopes Corte, têmDr. Sampaio Linogenes. recebido muitas felicitações pelo

Os meninos: Hennes, filho do Sr. nascimento de mais uma filhinha.

FOOT-BALLIíolns, -A.! li lo-

tas, ns. 1, íí, £».Uombas, cama.-ras, calções, ca-raisas, meias,shooteiras, La--wa-Teimis, Ba-slcet-BalljIPiiig-Fong e todos osartigos p a r asport.

CASA STAMPRUAURUGUAYANA N. 9

Uma senhora neurasthenica e um homem de 72annos que levara uma vida cheia de aventurasem Nova Zelândia.

Tunbridge Wells, Inglaterra.«Nos fins de Setembro de 1913 receitei o llor-

iiiotonc a uma senhora neurasthenica eque soffriade freqüentes enxaquecas, murmúrio testolico epressão sangüínea de só 105. Não voltei a vêr estadoenie como medico, mas dias depois encontrei-ana estação e ella disse-me que o llormotone ha-via lhe 'devolvido a vida, que não pôde passar semelle e sempre que deixa de tomal-o sente a diffe-.rença. Como sé vê, o medicamento correspondeua todas as minhas esperanças».

Bournemouth, Inglaterra.«l"m homem de 72 annos disse ter tido uma

vida cheia de aventuras na Índia e na Nova Ze-landia. Quando o visitei em Janeiro de 1913 quei-*.xava-se de dor sciatica, dyspepsia, incontinenciade urina, debilidade geral. í'm especialista disseque não havia dilaração da próstata nem sympto-mas de tumor algum.' Acreditou-se que o estadodo enfermo era devido a uma alteração de acçãonervosa. O paciente havia machucado, váriosannos antas, a columna vertebral em consequen-cia da queda de um cavallo.»

tComeçou a tomai as Inbleltes de llonuolone,três vezes ào dia, no dia 21 de Setembro de 1913.A pressão sangüínea em 5 de Outubro era 100; nodia 2H era de 120 e cm 8 de Novembro era de 130,no dm 20 do mesmo mez de H5. Actualmente oenfermo encontra-se completamente restab.de-cido.»

Lembram-se sempre do «H0RM0TOHE»lliriletl menstruaoão: Quando não existe um

impedimento mechanico para que se effectue adilatação dos ovarios e do utero durante a con-

gestão menstrual, e quando se suspeita que pôdehaver um desarranjo defeituoso: ovulação anor-mal, enfermidade ou outras causas capazes de darlogar a este estado pathologico, o llorinotonc porsi só actúa quasi sempre com esplendidos resul-tados.

• mjnha esposa esteve muito tempo doente does-tomado», disse-nos um medico

«Minha esposa esteve doente devido á falta depoder digestivo do estômago e dos intestinos eadministrei-lhe uma tableite de Secretogeu depoisde cada refeição, por espaço de três semanas. Aslabletles de Secretogeu regularizaram as suas per-turbações digestivas. Usou toda a soite de trata-mentos, mas o Sccrclogen toi o unico que lhe deumelhoras. O casrxde minha esposa não é o unicoem que eu presjfevo estas tableltes deSecretogen.Com effeito, tenno actualmente dez casos em queadministro Secretogen e em todos elles estou co-lhendo resultados satisfactorios».

Os nossos outros famosos Agentes são:Kinazynic, especial para a tuberculose. De

grande erticacia quando ha falta de apetite.Tryp«ogcn, 12 annos de êxitos contínuos no

tratamento da diabetes.llormotone, Tpypsogcn, liinazynie e Secreto-

gen são produetos opotherapicos dos modernoslaboratórios de O. W. Caruriek Vo., New York".Opotherapia é o tratamento das enfermidadespelos extractos das glândulas de animaes, sendo amais recente conquista da medicina moderna.

Mandamos uma caixinha com amostras e li-vtos a quem remetter em sellos do correio cincocentavos ouro Americano para o despacho cot» adirecção de G. W. Camrick C'o., 23-27 SullivanStreet Departamento Doctor No. K 20, New-Vork-

As nossas labletles são vendidas nas principaes pharmacia's e drogarias. Peçain-n'as ao seu phar-maceutico ou então : Aos nossos depositários no Brazil :

A.RACAJIT, Tancredo Campos.-BAHIA, Aguiar Santos & Co.-CURITYRA. Kalckmann & Co.—FORTALEZA, Os-waldo Studart.—MANA'ü8, Thcod ire Lcw Camille & Co.—MACEIÓ-, Y. Calmon & Co.-PARA'. César Santos & Co.— PARAHYRA. Rabello & Co.—PERNAMBUCO. Silva Braga & Co. —PORTO ALECRE Bromberg & Co. — .RIO DEJANEIRO—Granado & Co; Araújo Freitas &Co.; Rodolfo Hess; Silva Araújo & Co. -S. LUIZ DO MARANHÃO, Ber-nardo Caldas.—SAO PAULO, Barivl & Co.—VICTORIA, Vladmiro da Silveira.

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O TICO-TICO

Coqueluche

O Bromil é um remédio popularissimo emtodo o Brazil. Até as creanças são as primeirasa reclamal-o, quando estão com tosse. O Bromilcura com efftcacia as bronchites asthmaticas. nãosó nas creanças como nos adultos. Qualquer tossese cura com o Bromil. Na coqueluche o seu effei-to é sempre positivo. O attestado abaixo é umaprova incontestável:

Snrs. Daudt & Lagunilla. — Com os melhores agra-decimentos, attesto que meus filhos Nair. Haydée, José.lbsen e Berthilde, que se achayAfe*atacados de'coque-luctie. ficaram completamente curados com o uso do vossoconhecido xarope Bromil.

Pelotas; lOdeJunhode 1910—Manoel Ferreira Vianna.

DAUDT & OLIVEIRA-RIOle. uccesBoret» «Io Dautlt <fc Lntrunill»

gaiola -*<§> Tico-TicoJosé e Margarida de Mello Mo-

mes (?) — Seus desenhos não po-dem ser publicados por não daremreproducção. Devem ser feitos a tin-ta nankim ou bem vermelha.

Narciso (S. Paulo) — Se .foi, damos a mão á palmatória. Pôdeenviar os trabalhos, que, estandobons, serão publicados.

Nicomendes Salles (?) — Vanio*providenciar.

Flendetc Roschard (?) -— Pôde5er feito com duas palavras. O ro-

mance não é muito extenso. Não haque agradecer c aqui estamos a seudispor.

Affonso Lopes (Santa Fé)—Seustrabalhos não estavam em condições;esperamos, entretanto, que nos envieoutros, leitos apenas com um pou-quinho mais dc aUenção.

Alcides Correia de Amorim (Reci-fe) — A solução está certa e entraráem sorteio. As outras tem tambémentrado em sorteio. Quanto ao pre-mio, não depende de nós e sim dasorte.

Decil Vidal (S. Paulo) — Com-pete a esta secção e não ao Dr. Sa-

betudo a resposta de sua carta, que,apresenta uma idéa rasoavel e queserá, finalmente, com opportunidade,stibmettida a estudo detalhado.

Zázá Dias (Mogy das Cruzes) —Um pouquinho mais de paciência,pois seus trabalhos vão ser ainda snb-mettidos a exame.

. Rosenelt Cardoso (S. Paulo) —Estava certa sim a solução e nossoamiguinho entrou em sorteio, masnão foi contemplado.

José Reddo Cid (Nictheroy) —Não ha que agradecer. A nota doanniversario sahe neste numero.

Anna da Costa Pirmans (Rio) —Não ha duvida; é publicado nestenumero.

Carlos Bural (Coqueiros) —Pôde,desde que não venha numa so folhade papel.

Lina Boufa (S. Paulo) — Temossim os números que pede. Envie oseu endereço ao nosso escriptorio.

RECEBEMOS E VÃO SER SUB-METTIDOS A EXAME OS SE-GUINTES TRABALHOS :

Composições, contos e descripções .—- "O avô e o neto", por Ernesto deOliveira Reis; ''Roberto o pescador".por José Pinheiro; "O Tico-Tico'\por Andréa Dornellas; "Verso..", deDjanira Martins; "Diccioriario defantasia", por Chilon Odilon Cruz;'•Manhã primaverir', por Leonor M.Carvalho; "Um passeio á praia", deOscarlina Burlamaqtti; "A festa deSão João", de D. Martins; "O vizi-nho", por Victor C. Mora, e "A Di-va", por A. Leite.

Desenhos, de : — M. Oirão Filho,Ivo Girão, Marcos Finotti. Ruy Mo-raes, Oscar Cardona, Orlando Ba-plisla Gass, Oswaldo B. G.. VirgílioPontes, Orlando Santos, AugustoRodrigues, Fiora Margarida de Mel-Io Moraes. José de Mello Moraes,Luiz Ralbi, Alzira A. Passos, U.Ros, Orlando Setti, M. Diniz, Se-bastião Barbosa Leite. Francisco B.Leite, Victor C. Mora, José Pinhei-ro, A. Leite e Maria Ribeiro deSouza.

Perguntas, de : — Maria Monteiro.Durval Miranda, Juracy Pinto deAguiar, Januaria Malfitano, VictorC. Mura. Cândida de Souza Ribeiro-,José Ribeiro Netto, Adalgisa Rosa,Henrique da Conceição, WaldorairoRacy, Demosthenes de Almeida, He-lio Motta, Francisca Cabral Guarare-ma, Lourdes Araujo. José de MelloMoraes, Fioravante Scaldaferri, JoséOswaldo Gurgel de Mendonça. Ante-nor R. Duarte, Guilherme Vidal, Tu-ribio Borges Prado, Carlos de Cam-pos, Ilonorina Augusta de Oliveira eSaturnino Lemos.

O TlCo-TlCO

_S35w_3 ÈS_S_(BaP8i^^_B_rT_r_fiÍ!^-___^-^f_E__^_ 1_-\»WS-_3§^____^P^k_-"^'r5*'"—ifi

Resultado do concurso n. 1.189Apresentamos hoje a- nossos caros lei-

tores o resultado do concurso de armarn. i.i8q, cujo suecesso extraordináriomuito nos alegrou, pois, apezar de nãoser muito fácil a solução foi, grande onumero d'ellas recebido, e quasi todascertas.

EIS A LISTA DOS COXCURREN-TES :

Jacy Rosa, Octavio Povoas Siqueira,Gilzelda P. Mello, Dermeval Lima, Car-los R. de Souza. Maria R. Barbosa.Petroneo Chaves, Durval Mattos, EmiliaMesquita, Oldacina Guimarães O;Isaias Monteiro, Henrique da Conceição,Anna da Costa Pizarrojosé Pacheco Ma-levai, Dalva Costa, D: Ia Maciel Tavares,Alberto Moreira Baptista Filho, GuiomarPinto Romualdo, Helena Bologna, CarbsHenriques Costa, Geralda Macedo, Jayme

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_P__B _¦___,-. - ¦ V--_£___.* __rí-í ¦*.*i^TÍTM_,_ >¦¦<" ~ iTf_i__iBHrn m

'A solução exdcta do concurso de armar

ii. 1.180

Werneck, Francisco de Paula Ferreira daCasta, Francisco Glioerio José Silva I.e-mos, João Santos José B. Ribas de Le-mos, Lourdes Ribeiro, José Borges Ki-beiro Antônio Pinto Paes, Annita Bra-ga, Zilda Pereira dos Santos, Arcyria dteCa.tro Sócrates, Zuleika Vianna de Vas-concellos, Dilenia Boulte, Ary C. Brauc,Genari Aguirre de Freitas, Mario RSylvio Cruz, Armando Pacheco Barbosa,Euthalia Bach, José Maria da Conceição,Romeu Barcellos de Azevedo, AbigailRibeiro Paz, Antônio de Freitas, JoãoPereira Pinto, Rubens Cruz. AmelinhaSilva, Zizinha Santos, Zéca Vieira, Ar-mando Campos, Zilá de Andrade BerthaGomes, Mario Menezes, Lulu' Santos,Waldyr Mendonça. Maria da Conceição,Sebastião Neiva Magalhães, Hugo Fer-reira Carneiro, Orlandina da Silva Rego,Paulo Silva, Raymunda Renaud, JúlioBraga. Irene Fernandes, Alberto' Morei-ra Gomes, José Oswaldo Gurgel de Men-donça. Horacio Hyppolito. José O. LearyTeixeira, Oscarlina Burlamaqui, Anni-Lal Quintanilha, - Edyla Amélia Ribeiro,Idalina de Oliveira, João Ellery, DavinaLaureet, Paulo Christo, Romero Cabral,Ary Penedo, Antonietta Serpa Madoana,Sabino Fleury, Oswaldo Pereira da Sil-va, Sylvia Caiafa, Elza Vaz Cerqueira,Regina Neves, Inah M. de Araujo, Ar-tinir Horta de Andrade, Zelia Corrêa.Yára dei Porto, Maria de Lourdes Bar-ra, Oswaldo Moreira Lopes, HenriqueNegra \ Durval Alves Penna. Dorínha S.Siqueira, Amélia Lucos, João Ií;;>tistaRodrigues, João Alves Valladão, ManuelPereira Bastos, Francisco Pereira BastosFilho, Benedicto G. Villaça, GuilhcrminaI. .rdy, Lulu' Marques, Francisco e Al-varo Giffoni, Hilda Lussac, Antônio F.de Souza, Chininha Cruz, Adolpho Cas-

Honofina Cavalcanti.Silva Ramos, Margarida de Souza,

th Guimarães da Silva, Lauro I)Barbosa, Edith Duque Estrada, Ary Mc-nezes, Laurentino de uo, Ccsa-rino Corali, José Ramos Oliveira Junior,Ramira Almeida, A. Souza. Alayde Pi-

uza, Luiz dos Guaranys Fi-1 da Rocha I.ef. i Leonor

1 r .!./, José da Silva Azevedo Netto,Alfredo Assumpção, Dejmar

Maria da Gloria Pereira. \'a:rreira, Margarida Vieirajandyra

Rtsck. reira <la Cunha,Welte, OÍega-

rio Lisboa Filho, José Pedro, Olginia

Dorão, Maria do Carmo Dias Leal, Ho-mero Dias Leal. .Marilia Dias Leal. R__bem Dias Leal, Margarida Corrêa^ Dino-rah Peter. Ary Barbosa Vianna, Mida Silva Menezes, Rubem de Pinho Pe-drosa, Olga Ferreira, Odette Lecques,Alberto Pi reira da Cunha Junior Isia

Pereira, Isais Jacyra Chouin Pi-nheiro, Lucy Martins de Mello, DanielFrontino da Costa, Amelita Costa Franco,Carmen Silveira Thomaz, Nair TeixeiraVaz, Antônio Pereira, Augusto Moura,Ogarithe da Cruz Messeder, Orlando daSilva e Souza. Oswaldo Vasconcellos,Rita Balthar Medeiros, Florina Borges doEspirito Santo. Victor da Cunha Mora,Benedicta Ribeiro Ferraz, Ninette deLima RégO', Ademar Fernandes de Oli-veira. Mario Velez, Armanda Renart,Rosinha <la Silveira Rosemburg, Dolorcsde Souza Pimentel, Maria do Carmo Pc_reira. Marietta Kraemer, João RobertoMader, Antônio Godoy, Miguel Ducos,Plinio Doyle Silva, Adelaide Palma, Ro_sy Pinheiro Lima, Paulo de Oliveira Gos-ta, Elza Carvalho, Oscar <los Santos Pe_reira. Sebastião da Rocha Lima, João deMello Rezende, Daisy Pratcs, ClotildeVeiga de Barros, Olga de Carvalho, Car-losDuprat Ribeiro, Edgard Gonçalves,

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I Netto, fühinho doSr. Emmanuel Dermeval da Ponscca

_?-___-._-. __-s i_r__-__:s --H-MH

P*LLIPEZ E F&LTa PE FOíY\EMenina quasi tuberculosaDos 12 para os lí annos, pensa-mos.perder nossa filha Eugenia.'tão

doente e anêmica estava, suppu-nhamos mesmo que estivesse

'tu-herculosa, taes os symptomas queapresentava, com tosse, dores nascostas, suores, cansaço, horrível fas-tio, pallidez c muitíssimo magra.

Depois de vários remédios e tra-tamentos, inclusive Óleo de Figa-3o de Bacalhau, banhos fie mar,Campos de Jordão etc, começouella a usar o«IODOItlJÍO DE ORH >confesso que nunca esperei que esseremédio produzisse tão rápidos ee'1'íicazes resultados, em poucas se-manas desappareceram os peoressymptomas, começou a ter muitafome, e melhorando dia a dia, estácompletamente curada e sadia, comonunca tinha sido, e isso com o usoexclusivo do poderoso ''lodolino deOrh". Ernesto Chaves liai raros.

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O TICO-TICO

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£cbast)'ana Pinto, de 8 annos de edade tgcitt): filhinha do Sr. Ignacio Pinto dtCampos.

Moacyr Peixoto, Beatriz Rosa ile Carva-lho, Djalma Dornellas, Cyra de OliveiraBraga, Aiza Poggi de Figo \racyW. Soares, Rompeu M. Closs, Rosa Or-landa, Edgard Vianna de Andrade, Ro.berto Pequeno,Odette tf. Machado, Her-minia da Trindade, Alcilio Freitas deAraújo Porto. Jorge A. Schmidt, Orlan-d. Regina, Affonso Waldemar Ramcr,Cândido Collaço Freire Leão, Xancy

e. Yara Quito, Maria Carohna, Gual-ler Doyfe Ferreira, João Ferreira MLgowky, Mario de Andrade, Maria Cie-ment, Jayme R. da Fonseca I.essa, MariaJosé de Barros Ferreira, Nelson I-eücio

Santos, José do Yalk Ribeiro, Fr2n-cisva Cabral. José Luiz Pereira, Alcenor<la Silva Mello, Joaquim A. X.Noemia Drummond Avellar, Maria IInali Sá José de Paula Bastos, OctacüioB. de Souza Carlos Rosai, Raul NoitesDias, Osmar Palhares de Pinho, Nadir

r.ger, Djalma Chagas Leite Armandoé C. Zuchelii, M-i

lena Ribeiro Machado, Margarida deMello Moraes, Lucilia Simonsen, l-'cr-liando C. Monte, José Ribeiro Pessoa,

mina Paccacia. Walter DOS, Antônio Gilberto '.

Durval Serra, Wal.rido WalfnWaldemar Azevedo, I)'

Alzira Ameli AliceAlbertino Fernandirito, Alice Fernandes Veloso, Ovidto RI-beiro, Jarbas Pires Urso, Lacrcio Vicente,de Azevedo, Florencio Vallasques An-drade Nair Maranhão, Adelmar Argc-

miro da Silva,, Democrito P. Dias, Cio-lilde Coelho Guabyraba, Raymundo \'.de Lima, Lafayette Alvares I.ima,Hélio Motta, Jayme Gonçalves, InahGuaraciaba, Maria Luiza GomesAbreu, Raul Blondet, Frederico Lcgalc,Irene Fonseca, Elir Moura Maia. Lino de Mello Senra, Rosedette da £Nunes, Yolanda Alves Penna, AntonijDomingues de Oliveira. J>.lcio Goulart,Maria dos Santos, Maria de Moraes,Ltopoldina Bulhões. Aureliano de Al-buquerque Souza, Mario Fonseca, Car-meu tro, Ricardo Barreto, Náif

dos Santos, Nclia Nery, HernaniSantos Silva, Alberto Baptista, JudithSantos, Juracy Callado Rodrigues, \).:-t-te Del Pepa, Maria de Lourdes Darhn.y,Fnedino da Silva, Raymundo (.'. Gurães, José de Freitas, Rulh Villaça, •til M.aiMiho, Maria A-pparccida F.Aguiar, Hugo Bazin de Mello. Denrocri-to Rodrigues de Freitas, Narciso d'OH-veira, Murillo Ferreira de Sampaio,Izaura Palmeira de Almeida, GuaranyAntunes Caseíiiro, Adolpho Lopes Lirtia,Fíoravante Scaldaferri Paulo Cavalli,Sylvio César de Borba, Noel da Fontou-ra. Manuel Mazzi, Justo Travassos Mon-

Ho, OMcmar da Silva Tavares. LuizaCarolina da Silva, Maria Pia Belía dosReis, Concessa Lima da Silveira. }<>iSá, Aloysio Lobo das Mercês, NicoláuNovoa Campos, João Francisco Ribeiro,Marcello Garcia, Oscar Pinto Coelho,Antônio Carlos de Souza Salazar, MariaUrania do Nascimento^ Nicolina Bispo,Cecy Dacy Cony, Lygia Maria Fcrnan-dei de Oliveira, Antônio Adalberto daCunha, Sevcrino Nigro, João GonçalvesSoares Armando Alberto Guimarães,Clovis Barbosa de Araújo, Orlando I.an-zoni, Cláudio Gonçalves da Silva, ElzaNetto Gerardo Guimarães, Cyro de Car-valho, Irene Carneiro da Silva, José deMello Moaes Lili Pizzotti, Ásia de Cas-tro, Manuelsinho Baptista Scrrão Alpheu

*_____. ^"ÇP____ __¦

í I

___•

.) asslgnante AttV.o c seu irmãoUbaldo BnlsighM, de (j c 7 annos deedac.e respectivamente.

dtl Corso, José Dionisio de 01iveira,Cli- -pttra Dias Roland S. Bandeira, OctavioMonteiro da Silva, Giselda Mastrongtlli,

FEITO O SORTEIO, VERIFICA-MOS O SEGUINTE RESULTADO.)

Io premio — io$ooo :

<-_.»»«•—»wi«iB««g—»»««»»è#» MARIA URÂNIO DO NASCIMENTO!_ annos de edade. residente iia ei-

de Maranguape — Estado doCe;

— Uma assignatura animal. :

ANTÔNIO GILBERTO MOREIRAFILHO

nos de ednde, residente á re.ajoão Alfredo n. _o —

lém — Estado do Pará.

Resultado do concurso n. 1.198uções exacti ;

ba.Apesar de serem um tanto difficeis as

presente. i!.- 11 r_a amiguinhos não deram

parte de fracos e, assim, o resultado final«jue hoje -i resentamos, correu animas:rr.c.

Conhecem ?Ves. de F

•__-__H__5H__5_-_5_52___E5_5i 5BSH____5_-_5_5_ÇH-T_i _£H5B_T2_Z^S_S_5_S_-_5B_2EZ£rE__5_^

A SALVAÇÃO-DAS

CREANÇAS *jj5j^ü^^_^í^^"0ij^»«_i^^^*»*-»,, • «^ ^n*^^^™^^^Tfr~. 7*ir „ »? ^^ * ^^t^\^. ^r^-__.___.¦::____¦. j^rg.*»

O TICO-TICO

EIS A LISTA DOS SOLUCIONIS-TAS- :

Ruth Villaça, José Borges Ribeiro. Ju-ücta Vaz Pinto, Rosa Lauriti, Maria I.ui-za Burlamaqui d0 Rego Monteiro Ma-ria Eugenia Fernandes, Adelina Goscn-de Gimenes, Arcyria de Castro Sócrates,Leontina Fernandes de Oliveira, Afíonsi-na Franco Masson, Pedro Clement, NairFerreira Carneiro, Orzinda de Oliveira,Ednah Santa Rosa, Nair Machado. >-Íjí-«r. 1 Ribeiro Paz, Amanda Gal.-.io deSá, Narcizo T. Marti, Armando PachecoBarbosa, Carlos Américo do9 Reis NettoNorival Guedes Pereira, Ernesto Luií(.reme, Emilia Mesquita, Dagmar Sá.ra Lopes Pereira, Aracy Ramos de Tai-va, Leonor Frecsz, Miguel Ducos, Jura-cy Lamenha Leite, Carlos Santos Lima,Margarida R. de Lemos, Daltro de Vas-conccllos e Mario * Leite de Castrol.ima. Georgino F. A. Paiva. MarioAbrantes da Silva Pinto, Ubiratan Fer-reira. Kaphael Corrêa, Os walter Carlosiç Menezes, Juquinha Pimentel Duarte,luüeta do Nascimento, Juracy CalladoRodrigues, Maria Carolina de Almeida,Maria José Pereira da Cunba, EduardoP. da Süva, Dcmocrito Dias AmelitaCosta Franco, Odctte M. Machado deAraújo, Clotílde Bruno, Delcio Goulart,Judith Santos Benjamin U. Telles, Gen-til Marinho Olga Ferreira, Euclydcs Pe-dro de Moraes, Rubens Costa, Antenor R.Duarte, José Joaquim de Paula e Silva,Paul0 Braça Domingos Ferreira Mar-garida Vieira Zely Faria, Adolpho JustoBezerra de Menezes, Maria do CarmoDias Leal, Homero Dias Leal, MariliaDial Leal, Rubem Dias Leal,' Eli JoãoJosé Combat, José Raymundo Hélio Mot-

1«L^_^ «v*^Jhl- " jp *í^ iV*

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Moraes. Yolanda Maahado, BenedictaValladares Ribeiro. Edgard Aguiar, Ho-mero Pulcherlo Helena Kemper Bathel,Edith. Duque Estrada, Luiz dos Guará-nys Filho. João Guerra Pinto Coelho,Marcello Mario von Sudow, José Oswal-do Gurgel de Mendonça Jayme CardosoAzevedo Fernandes, Oswaldo M. Lopes,Henrique da Conceição Cmbelina Ferrei-ra Barca, Herminio Rosa, Luiz'Marquesde Andrade, Emestina C. Monte, HelenaVaz de Siqueira. Oscarlina Burlamaqui,Floriana Eloy Ribeiro, Francisca Cabral,Corbelina Angélica da Rocha Leão, Bren-no de Rezende Pinto, Raul Blondet,Paulo de Oliveira Costa, Julia de Ala-racajá. Dinorah Peter, Oswaldo Gonçal-ves, Francisco de Paula Ferreira daCosta, Cyra de Oliveira Braga, Euniceda Fonseca Chagas, Francisco Mascare-nhas Noemia Drummond Avellar, OdetteRangelForain, Luiz M. da Fonseca, Bibi

Meninas que .tomaram parte na festaha dias ncalisada no Collegiio da /.•Conceição, em honra a Joanna D'Are.

ta Honorina Augusta de Oliveira, NairPinto, Marcello Garcia, Clovis Newtonde Lemos. Maria Regina da Matta Ma-chado, Maria Celeste F. Netto, Dinar deAvellar Garcia Aristeu Bulhões, Álvaroda Graça Lima, Irene Fonseca. SylvioCésar de Mattos João Alves Valladão,Eunice Ferraz da Frota, Maria José deBarros Ferreira, Hélio da Cunha Ferrei-ra Arthur V. Velloso, José Martins Mo-ninhas, Joanna d'Arc Penna, Mareia de

FOINAL:

ESTE O RESULTADO FI-

Io prêmio — ioSooo .

RUBENS COSTAde 12 annos de edade, residente á ruaTamandaré n. 186 — S. Paulo.

2° prêmio — Uma assignatura annua.d'0 Tico-Tico :

NAIR PINTOcom 13 annos de edade, residente nestacapital á ma Delphim n. 89 — Beta-fogo.

CREANÇAS, MOÇOS E VELHOS

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Iodos quanto desejam go2ar verdadeira saúde, tratam de purificar o sangue com o usodo conhecido depurativQ do sangue ELIXIR DE NOGUEIRA. — Remédio brazileiro, quègozade íama universal.Vende-se em todas as pharmacias e drogarias do Brazil e das Republicas Americanas.

O TICO-TICO

CONCURSO N. 1.206

TARA CS LF.ITORCS DOS ESTADOS "vj-XIMOS E d'esta CAPITAI.

Perguni cs :l*—Qual é o titular que sein a

primeira lettra fica um advérbio ?2 syllal

nar Lopes Cardoso)2a—Qual é o*pa.iz da Ásia que ti-

rando-se a primeira syllaba não fi-ca noite ?

2 syllabas.(Nelson Portugal)

y—Qual.a côr formada de umverbo e uma preposição ?

2 syllabas.(João Balthazar)

£'—Qual é a habitação que sem aultima lettra as mulheres trazemnos hombros ?

2 syllabas.(Nize Albuquerque)

Alii têm nossos leitores, organiza-do o presente concurso, compostocomo se vê, de quatro fáceis per-

guntas, cujas soluções devem serenviadas a esta redacção até o dia23 de'Julho, data'do encerramento«Teste concurso. As soluções devemvir assignadas pelo punho do pro-prio concorrente, trazerem a decla-ração por extenso da edade e resi-dencia c ainda o vale respectivo que

ha em uma das paginas á cores.Os prêmios que temos a distribuir"m sorteio são os seguintes :

Io prêmio — io$ooo.2o prêmio — Uma assignatura an-

nual do semanário illustrado O Tico-Tico..

CONCUKSO N. 1207PARA OS LÉrTORES DOS ESTADOS E DESTA CAPITAL

Fagundes Loyol**é positiva-mente o homem mais dormi-nhoco que Deus poz no mundo!Não pôde o nosso Fagundesficar cinco minutos sentadonuma cadeira, que entra logonuma tremenda pescaria, semdar a minima attenção a quemquer que seja Será moléstia '.'Não ailirmamos. O facto é queninguém levará vantagem aFagundes, que, para me'.!confirmarei que acabamos dedizer, ahi está depois de ummagnífico cochilo... E ahi te-mos a solução do presente con-curso de armar, cujo encer-ramento será no dia 27 deAgosto.

As soluções certas e queobe-decerem ás condições que vãoabaixo estipuladas entrarãonum sorteio geral para o qualtemos os seguintes prêmios adistribuir.

1- prêmio—IOS0OO.2- prêmio—Uma assignatura

annual do semanário illustradoO Tico-Tico.

As condições a que nos refe-rimos acima são as seguintes :

1* a solução deve vir assi-gnada pelo punho do próprioconcorrente;

2 deve ainda ser declarada porextenso a residência e edade;

3) é finalmente indispensávelque venha acompanhada dovale respectivo que se acha emuma das paginas a cores.

AVISOO encerramento do concurso

de perguntas n. 1.204, de ac-Côrdo com o vale que sahiu napagina collorida, será no dia16 de Julho e não 23, como es-tava estabelecido.

CASA GUIOMAR120. avenida Passos, 120

£»«!«

SapaÜnhÒ3 de kangurú ainarello, artifrotortíssimo, para casa e collegio, modeloGUIOMAR— creação nossa:

de 17 a 2: . '.

. . 500» íís . 33

-• 31 » 40 7$000correio, mais l$0OO em jmr.PEDIDOS A CARLOS GRAEFF & C-

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E2S33SSI^MwMr!mZ£' ' '^^^^MMttcM

!S5??TP"T?~5Z~5iaPARA TALHOS, ARRANHÕES

E PISADURAS

TICO-TICO UM TIRO SALVADOR

"' (í Sr Marcello é um velhote aposentado<|U| '«via muito tranquiUo em uma casa de arraUalde. Um bello dia porém foi surpehen-dido

2) .. .por uma grande inundação e ven-do sua casa toda cercada de água e amea-cada de ser invadida por clla...: .

j) ...tfvt que 1ugir cm um boie. abando-nando a casa como estava. Ora, pouco de-pois

4) ...um ladrãvi que, também, se metteraJ*i um bote para fingir que andava á procura'c' Pessoas para salvar...

5) ...encontrou a casa do Sr. Marcello,aberta c vazia, metteu-se nella, juntoutodos os objectos de valor que en-controu...

6) ...fez com elle? um* trouxa, depoissentou-se muito convencido de que podiapassar a noite alli tranquillameníe.

*T'', ....... a p—"" _ ' " _—' ,' V "

7) Mas, o Sr. Marcello, que se recolhera à"j^sa de um amigo alli perto, estava inquieto.c<lni a um chauffcur uma lanterna de seuautomóvel c com ella...

8) ». .observando sua casa. viu um boteamarrado á janella. Desconfiou logo do

que se passara e não hesitou.

9) Como era bom ajiracl'.r pegou emum revolver e com .ima bala certeira, cortoua corda do bote .

• • que arrastado pela água da inun-afa*tou-se logo. F.ntão o Sr. Mar-

imar a policia...

11) ...e com o bote em que se salvara,levou-a até sua casa onde o ladrão foisurprehendido.

12) Aporá 0 ladrão está preso 1 hra.se mettido em cata de tão bom atirado^

t-Jlrt^QVIlT^Y^O — ^ conslrvKção 0_e vm\ aerov^wn

() aeroplano ia ser construído... mesmo sem planta ou projecto tBenjamim, horas depois voltava ilo matto carregado a valer, dos melho-res bambus que encontrara. Assim lhe fora ordenado por Chiquinho, que..

...por sua vez, indo a iodos os quartos da casa, reunira todos osiençóes que estavam nas camas. Nesse trabalho, feito as escondidas, )impagável Jagunço prestou os melhores serviços.

E o motor .

ít^^yc':)'v'' S^^áí-r '^^^y"é^—-^^^— <c ^-^-__-.*-— ,6e--yy a "•-' --^_ ) \^>. sJ ' /Xr^ ^-Jj

" L^B^__B^__I ________

'...A <genti não_e fazê ?...

Depois, foi metter mãos a obra c o aeroplanu ficou protnpto.Mas... com que trabalho, santo Deus ! Foi uma luía-luta.. uni

suar de estopinlias !.

É agora ? Na verdade, tudo estava bem feito, bem pi bemamarrado, os lençócs bem esticados - - uni arttia seria capaz de imaginar... Mas..

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