A conotação moral dos cuidados de enfermagem

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Faculdade Maurício de Nassau Enfermagem- 3º Período Professora: Lidianne Campelo Teresina-Pi Componentes: Aline Nayra Andreza Feitosa Francisca Jéssica Joana Carolina Laíz Alves

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Faculdade Maurício de NassauEnfermagem- 3º PeríodoProfessora: Lidianne Campelo

Teresina-Pi

Componentes:Aline NayraAndreza FeitosaFrancisca JéssicaJoana CarolinaLaíz Alves

Inicialmente os cuidados de enfermagem

apresentam uma conotação moral.

Os valores ético-morais em enfermagem tornam-se

relevantes, a partir do momento em que se inicia a

profissionalização em enfermagem.

A ética e a moral são fundamentais na prática dos

cuidados.

A moral diz respeito aos deveres profissionais,

enquanto a ética fundamenta o agir.

A ética em saúde visa essencialmente a qualidade

de cuidados prestados, em que todas as ações

desenvolvidas devem promover um bem ao utente

família e comunidade.

A enfermagem, pressupõe um código moral único, emque o bem e o mal e o caminho a seguir estãopreviamente estabelecidos.

Marcado pelo respeito pelos múltiplos códigos moraispróprios a cada ser humano, pois o bem e o malrelativizam-se e concretizam-se em cada situação.

Partindo desta premissa e acreditando em valoresmorais e éticos como o respeito pelas pessoas, adignidade humana, a compaixão, os Direitos do Homem,assim como os Direitos dos Doentes, a unicidade decada ser nas suas vivências.

Ser enfermeiro é acima de tudo salvaguardar os

direitos do doente, é promover, aumentar a sua

autoestima, estabelecer uma relação empática onde

ele volte a sentir-se amado respeitado .

Para atingir esses objetivos, é necessário passar

pelo cuidar, razão da existência da enfermagem.

Cuidar é preservar a vida , é dar qualidade a

existência do doente e ao seu projeto de vida.

A enfermagem sempre significou “cuidar”, sempre

existiu, porque há que preservar a vida e a

humanidade... o que não é tarefa simples.

Organizou-se e profissionalizou-se, com o objetivo

de cuidar das pessoas, para que estas

mantivessem, recuperassem ou melhorassem o seu

estado de saúde ao maior grau de independência e

bem-estar possíveis, dentro dos seus limites.

“...o ideal moral da enfermagem e a sua finalidade é aproteção, promoção e preservação da dignidade humana...”.

É um momento de aprendizagem e de crescimento do eude cada um, sendo necessário compaixão.

Compaixão não significa que se adote umcomportamento imbuído de sacrifício, de “pena”, dandotudo e caindo na auto resignação. “Compaixão” significasair de si mesmo, ir ao encontro do doente levando-o aum bem-estar, de modo que a pessoa se sinta amada,cuidada, aceite, compreendida, valorizada.

A enfermagem prima pelo cuidar e “Cuidar” implica

compreender o Homem como um “ser no mundo” .

Não como algo especial mas como alguém que está

aberto à compreensão, lançado a um número

indefinido de possibilidades, tentando apreender e

compreender o mundo enquanto se compreende a

si mesmo.

Espera-se assim do enfermeiro, muito mais do queum ser entre os outros, para se afirmar pelaproximidade de um ser com os outros, cuidandonuma abrangência intersubjetiva, onde quem cuidae quem é cuidado se distanciam por presençasmuito próprias.

Para tal, espera-se do enfermeiro, uma posturaconsciente, competente, confiante, envolvente (...)procurando encontrar os seus propósitos e valores,participando na criação de condições imediatas (...)ao cuidar autêntico, numa condição de cuidador.