A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NA … · A ESCOLA COMUM NA PERSPECTIVA DA ESCOLA...
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PROF. ARLEI PERIPOLLIMestre em Educação / UFSM – RS;
Coordenador da Educação Inclusiva do Sistema Municipal de Ensino de Santa Maria – RS;
E-mail: [email protected]
PROF. SILVIO CARLOS DOS SANTOSDoutorando em Educação / UFSM – RS;
Prof. do Sistema Municipal de Ensino de Santa Maria – RS;E-mail: [email protected]
A CONSTRUÇÃO DO
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO NA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
CORAÇÃO DE ESTUDANTE CORAÇÃO DE ESTUDANTE (WAGNER TISO E MILTON N.)(WAGNER TISO E MILTON N.)
QUERO FALAR DE UMA COISAQUERO FALAR DE UMA COISAADIVINHA ONDE ELA ANDA?ADIVINHA ONDE ELA ANDA?
DEVE ESTAR DENTRO DO PEITO,DEVE ESTAR DENTRO DO PEITO,OU CAMINHA PELO AR.OU CAMINHA PELO AR.
PODE ESTAR AQUI DO LADO.PODE ESTAR AQUI DO LADO.BEM MAIS PERTO QUE PENSAMOS.BEM MAIS PERTO QUE PENSAMOS.
A FOLHA DA JUVENTUDEA FOLHA DA JUVENTUDEÉ O NOME CERTO DESSE AMOR.É O NOME CERTO DESSE AMOR.
JÁ PODARAM SEUS MOMENTOSJÁ PODARAM SEUS MOMENTOSDESVIARAM SEU DESTINODESVIARAM SEU DESTINOSEU SORRISO DE MENINOSEU SORRISO DE MENINO
QUANTAS VEZES SE ESCONDEU.QUANTAS VEZES SE ESCONDEU.
MAS RENOVA-SE A ESPERANÇA,MAS RENOVA-SE A ESPERANÇA,NOVA AURORA A CADA DIA.NOVA AURORA A CADA DIA.
E HÁ QUE SE CUIDAR DO BROTO,E HÁ QUE SE CUIDAR DO BROTO,PRA QUE A VIDA NOS DÊ FLOR E FRUTO. (PRA QUE A VIDA NOS DÊ FLOR E FRUTO. (LÁ, LÁ, LÁ, ...)
CORAÇÃO DE ESTUDANTECORAÇÃO DE ESTUDANTE
HÁ QUE SE CUIDAR DA VIDA.HÁ QUE SE CUIDAR DA VIDA.
HÁ QUE SE CUIDARDO MUNDOHÁ QUE SE CUIDARDO MUNDO
TOMAR CONTA DA AMIZADETOMAR CONTA DA AMIZADE
ALEGRIA E MUITO SONHOALEGRIA E MUITO SONHO
ESPALHADOS NO CAMINHOESPALHADOS NO CAMINHO
VERDES: PLANTA E SENTIMENTOVERDES: PLANTA E SENTIMENTO
FOLHAS,FOLHAS,
CORAÇÃO,CORAÇÃO,
JUVENTUDEJUVENTUDE
E FÉ.E FÉ.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA DEFICIÊNCIAA vida Primitiva do Homem
Não sobreviviam ao ambiente hostil da Terra, não havia
abrigo sa tisfatório
para dias e noites
de frio intenso e
calor insu portável;
não havia comida
em abun dância,
era preci so ir à
caça para garantir o
alimento diário e, ao mesmo tempo, guardá-lo para o longo
inverno.
Essas pessoas representavam um fardo para o grupo. Só
os mais fortes sobreviviam e era inclusive muito comum
que certas tribos se desfizessem das crianças com
deficiência.
EGITO ANTIGO
No Egito Antigo, há mais de cinco mil anos, a pessoa com
deficiência integrava-se nas diferentes e hierarquizadas
classes soci ais (faraó, no-
bres, altos funcionários,
artesãos, agricultores,
escravos). A arte egípcia,
os afrescos, os papiros, os
túmulos e as múmias estão
repletos des sas revela-
ções. As pessoas com nanismo não tinham qualquer
impedimento físico para as suas ocupações e ofícios,
principalmente de dançarinos e músicos.
NA GRÉCIA ANTIGA
Platão, no livro A República, e Aristóteles, no livro A
Política, trataram
do plane- jamento
das cida- des gregas
indican- do as
pes-
soas nascidas
“disfor- mes”
para
a elimi- nação. A
elimina- ção era
por exposição, ou abandono ou, ainda, atiradas do
aprisco de uma cadeia de montanhas chamada Taygetos.
ESPARTA
Ao nascer, a criança era inspecionada por membros do
governo, que verifi-
cavam seu estado de
saúde. Se fosse
saudável, merecia
os cuidados do Estado.
Se fosse doente
ou apre- sentasse
alguma deficiência
física
ou
mental, podia ser imediatamente morta.
ROMA
As leis romanas não eram favoráveis às pessoas que
nasciam com deficiência. Aos pais era permitido matar as
crianças pela prática do
afogamento. Alguns pais
abandonavam seus filhos em cestos
no Rio Tibre. Os sobreviventes
eram explorados nas cidades por
“esmoladores”, ou passavam a
fazer parte de circos para o
entretenimento
da burguesia.
IDADE MÉDIA
As pessoas acreditavam, por influencia da igreja, que o
nascimento de pessoas com deficiência era castigo divino
ou estavam associados a
poderes especiais de feiticeiros ou
bruxos. Eram consideradas
produto do pecado e do
demônio. As crianças que
sobreviviam eram separadas de
suas famílias e tornavam-se
elementos de diversão e
ridicularização pela
sociedade.
IDADE MODERNA
A Idade Moderna marcou a passagem de um período de
extrema ignorância para o nascer de novas
idéias. Com o chamado Renascimento
das artes, da música e das ciências,
há grandes transformações
marcadas pelo humanismo. Assim,
surgem os primeiros atendimentos as pessoas com surdez
pelo monge
Ponce de Leon,
por meio de
sinais.
Houve grande desenvolvimento no atendimento às
pessoas com deficiência em hospitais. Havia assistência
especializada para os
mutilados das guerras
e para pessoas
cegas e surdas.
As pessoas com
deficiência mental
eram tratadas como
doentes. Pessoas
acorrentadas.
Neste período, há o entendimento de que as pessoas com
deficiências não só precisavam de hospitais e abrigos,
mas, também, de atenção especializada. É nesse período
que se inicia a constituição de organizações para estudar
os problemas de cada deficiência. Difundem-se então os
orfanatos, os asilos e os lares para crianças com
deficiência física. No Brasil, o Imperador Dom Pedro II cria
instituições especializadas como: IBC, INES, PESTALOZZI,
APAE.
LEGISLAÇÃO E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL
. 1961 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Lei nº. 4.024 - direito à educação, preferencialmente,
dentro do sistema geral de ensino;
. 1971 - Lei nº. 5.692 - define “tratamento especial”: não
promove a organização de um sistema de ensino capaz de
atender as necessidades educacionais especiais e acaba
reforçando o encaminhamento dos alunos para as classes
e escolas especiais;
. 1988 - Constituição Federal - Elegeu como fundamentos:
a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art. 1º, inc. II
e III);
Objetivo: promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação (art. 3º, inc. IV);
Art. 5º: garante o direito à igualdade;
Art. 205 e seguintes: direito de TODOS à educação;
Art. 206, inc. I: igualdade de condições de acesso e
permanência na escola;
Portanto, essa garante a todos o direito à educação e ao
acesso à escola. Toda escola, assim reconhecida pelos
órgãos oficiais como tal, deve atender aos princípios
constitucionais, não podendo excluir nenhuma pessoa em
razão de sua origem, raça, sexo, cor, idade, deficiência ou
ausência dela.
. 1990 - O ECA, Lei nº. 8069, reforça os dispositivos legais
ao determinar que: os pais ou responsáveis têm a
obrigação de matricular seus filhos na rede regular de
ensino;
. 1990 e 1994 - documentos internacionais como
Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação contra a Pessoa com Deficiência
e a Declaração de Salamanca determinam a formulação
das políticas públicas de inclusão, disponibilizando
escolas para todos – instituições que incluam todas as
pessoas, aceitam as diferenças, apóiem a aprendizagem e
respondam as necessidades individuais de cada cidadão,
deixando clara a impossibilidade de tratamento desigual
com base na deficiência, definindo a discriminação como
toda diferenciação, exclusão ou restrição (art. 1º, nº 2,
“a”).
. 1994 - é publicação da Política Nacional de Educação
Especial: visão integracionista - acesso às classes
comuns do ensino regular ;
– 1996 - LDBEN, nº. 9.394, define no art. 58 e seguintes
que a Educação Especial e o Atendimento Educacional
Especializado como modalidade de educação escolar,
deve ser oferecido preferencialmente na rede regular de
ensino para os educandos com necessidades especiais;
OBS.: O entendimento equivocado desse dispositivo tem
levado à conclusão de que é possível a substituição do
ensino regular pelo especial. A interpretação a ser
adotada deve considerar que esta substituição não pode
ser admitida em qualquer hipótese, independentemente da
idade da pessoa. Isso decorre do fato de que toda a
legislação ordinária tem que estar em conformidade com a
Constituição Federal.
. 2001 - a Resolução CNE nº. 2, determina que os sistemas
de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às
escolas organizar-se para o atendimento aos educandos
com necessidades educacionais especiais, assegurando
as condições necessárias para uma educação de
qualidade para todos;
. 2003 - MEC/SEESP - implantação do Programa Educação
Inclusiva: direito à diversidade, com o objetivo de
transformar os sistemas de ensino em sistemas
educacionais inclusivos;
. 2004 - Decreto nº. 3.956, o Ministério Público Federal
publica o documento O Acesso de Alunos com Deficiência
às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular,
com o objetivo de divulgar os conceitos e diretrizes
mundiais da inclusão;
. 2004 – Decreto nº. 5.296 estabelece condições para a
implementação de uma política nacional de acessibilidade;
. 2007 - Plano de Aceleração do Crescimento – PAC e o
Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE - tendo
como eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios
escolares, a implantação de salas de recursos e a
formação docente para o Atendimento Educacional
Especializado;
. 2008 - Decreto nº. 6571: institui o Atendimento
Educacional Especializado.
Atendimento Educacional Especializado – AEEModalidade de atendimento que:
. Identifica;
. Elabora;
. Organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que
eliminem as barreiras para a plena participação dos
alunos, considerando as suas necessidades específicas;
. Oferece o que não é próprio dos currículos da base
nacional comum, possuindo outros objetivos, metas e
procedimentos educacionais. E suas ações são definidas
conforme o tipo de deficiência ou condutas típicas que se
propõe a atender, bem como deve contemplar as
necessidades educacionais especiais de cada aluno,
as quais devem estar fundamentadas na avaliação
pedagógica;
. Complementa e/ou suplementa a formação do aluno com
vistas à autonomia e independência na escola e fora dela,
e não deve ser confundido com o reforço escolar nem com
o atendimento clínico, tampouco como substituto dos
serviços educacionais comuns.
O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – PERPASSA:
AE
E
EDUCAÇÃO INFANTIL
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO MÉDIO
ED. DE JOVENS E ADULTOS
EDUCAÇÃO INDÍGENA
EDUCAÇÃO DO CAMPO
EDUCAÇÃO QUILOMBOLA
Ao falar destas modalidades reflete-se:
A escola na qual atuo é uma escola dos diferentes ou uma
escola das diferenças?
A ESCOLA COMUM NA PERSPECTIVA DA ESCOLA INCLUSIVA - FALANDO NO PPP
A educação inclusiva concebe a escola como um espaço
de todos, no qual os alunos constroem conhecimentos
segundo suas capacidades, expressam suas idéias
livremente, participam ativamente das ações de ensino e
se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças. Esta
torna-se inclusiva quando (re)conhece as diferenças dos
alunos diante do processo educativo e busca a
participação e o progresso de todos, adotando novas
práticas pedagógicas.
O Projeto Político Pedagógico é o instrumento por
excelência para melhor desenvolver o plano de trabalho
eleito e definido por um coletivo escolar; ele reflete a
singularidade do grupo que o edificou, suas escolhas e
especificidades.
No sentido etimológico:
PROJETO = vem do latim PROJICERE que significa prever,
projetar o futuro, lançar-se para frente; É um plano,
intento, desígnio. Empreendimento. Plano geral de
edificação.
POLÍTICO = Representa a escolha de prioridades de
cidadania em função de demandas sociais e envolve
sucessivas discussões e decisões, pois o exercício de
ações está sempre permeado de relações que envolvem
debates, sugestões, opiniões.
PEDAGÓGICO = por implicar em situações específicas do
campo educacional, por tratar de questões referentes à
prática docente, do ensino/aprendizagem, da atuação e
participação dos pais nesse contexto educativo, enfim, de
todas as ações que expressam o compromisso com a
melhoria da qualidade do ensino.
. A exigência legal do PPP está expressa na LDBEN
9394/96, art. 12 que define entre outras atribuições da
escola, a tarefa de: “[...] elaborar e executar sua proposta
pedagógica”
. A CF, em seu artigo 206, explicita como um principio a
Gestão Democrática o que é confirmado pela LDBEN no
Art. 14 [...] os sistemas de ensino definirão normas da
gestão democrática no ensino publico na educação
básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme
os seguintes princípios: participação dos profissionais da
educação na elaboração do projeto político pedagógico da
escola (...)
. Outra legislação que vem corroborar é o ECA ( Lei
8.069/90), em seu artigo 53, onde [...] é direito dos pais ou
responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem
como participar da definição das propostas educacionais”.
. O Projeto político pedagógico vê a escola como um todo
em sua perspectiva estratégica, não apenas em sua
dimensão pedagógica. É uma ferramenta gerencial que
auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a
converter as prioridades em metas educacionais e outras
concretas, a decidir o que fazer para alcançar as metas de
aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e
a avaliar o próprio desempenho.
. Planejá-lo (re)quer encontrar no coletivo da escola
respostas as uma serie de questionamentos: Para quê? O
Que? Quando? Como? Com o quê? Por quê? Para quem?
. Alunos com deficiência: aqueles [...] que têm
impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena
e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas ( ONU, 2006).
. Alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento:
aqueles que apresentam alterações qualitativas das
interações sociais recíprocas e na comunicação, um
repertório de interesses e atividades restrito,
esteriotipado e repetitivo. Inclui-se nesse grupo alunos
com Autismo, Psicose Infantil, Síndrome de Rett, Síndrome
de Asperger (MEC/SEESP, 2008).
. Alunos com Altas Habilidades/Superdotação: aqueles que
demonstram potencial elevado em qualquer uma das
seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual,
acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de
apresentar grande criatividade, envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu
interesse. (MEC/SEESP, 2008)
A ROSA DE HIROXIMA(Vinícius de Moraes)
PENSEM NAS CRIANÇAS
MUDAS TELEPÁTICAS
PENSEM NAS MENINAS
CEGAS INEXATAS
PENSEM NAS
MULHERES
ROTAS ALTERADAS
PENSEM NAS FERIDAS
COMO ROSAS CÁLIDAS
MAS OH NÃO SE ESQUEÇAM
DA ROSA DA ROSA
DA ROSA DE HIROXIMA
A ROSA HEREDITÁRIA
A ROSA RADIOATIVA
ESTÚPIDA E INVÁLIDA
A ROSA COM CIRROSE
A ANTIROSA ATÔMICA
SEM COR SEM PERFUME
SEM ROSA
SEM NADA.
. O AEE é realizado no período inverso ao da classe comum
freqüentada pelo aluno e, preferencialmente, na própria
escola desse aluno;
. Há a possibilidade de o AEE ser realizado em uma outra
escola próxima ou em centros especializados em AEE,
enquanto cada escola não tem o seu próprio serviço de
AEE.
ORGANIZAÇÃO E OFERTA DO AEE
. O encaminhamento de alunos ao AEE compete à equipe
pedagógica da escola onde o aluno está matriculado;
. Destaca-se que o fato do aluno ter uma deficiência não é
condição primordial para que ele seja encaminhado ao
AEE;
. É ainda importante lembrar que o encaminhamento a
esses atendimentos deve contar com a concordância dos
pais ou responsáveis e/ou do próprio aluno, sempre
registrado em ata.
ENCAMINHAMENTO DESTE ALUNO:
. equipamentos e recursos pedagógicos adequados às
necessidades especiais;
. agrupamento dos alunos por necessidades especiais
semelhantes e mesma faixa etária;
. o atendimento pode ser coletivo (até 05 alunos por
grupo), devendo ser individualizado quando o aluno
demandar apoio intenso e diferenciado do grupo;
. atendimento organizado em módulos de 50 minutos até 2
horas/dia, conforme especificado do Plano de AEE;
ESTRUTURA DO AEE
A) identificar, elaborar, produzir e organizar serviços
pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando
as necessidades específicas dos alunos;
B) Elaborar e executar plano de atendimento educacional
especializado, avaliando a funcionalidade e a
aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade;
C) Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos
na sala de recurso multifuncional;
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DO AEE E PROFESSOR DO ENSINO REGULARProfessor do AEE
E) Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na
elaboração de estratégias e na disponibilização de
recursos da acessibilidade;
F) Orientar professores e famílias sobre recursos
pedagógicos e de acessibilidade;
G) Ensinar e usar recursos de Tecnologias Assistivas,
orientação e mobilidade , promover autonomia, atividade e
participação;
H) Estabelecer articulação com os professores da sala de
aula comum, visando a disponibilização dos serviços, dos
recursos pedagógicos que promovem a participação dos
alunos nas atividades escolares.
● Explorar as potencialidades de todos os alunos
envolvidos no processo de inclusão, adotando uma
pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar;
● Propor uma aprendizagem que edifique a construção do
aluno no tocante à solução de problemas e aquisição de
autonomia de pensamento;
● Priorizar o desenvolvimento das estruturas cognitivas,
físicas, psíquicas e sociais de cada aluno, para que este
construa competências indispensáveis ao ser, saber, fazer
e conviver no mundo hodierno;
PROFESSOR DO ENSINO REGULAR:
● Compreender que as aprendizagens são construídas num
processo interativo, envolvendo o conhecimento, a
linguagem e a afetividade, pois cada aluno constitui-se
com distintas identidades e as formam por meio de ações
inter e intra-subjetivas;
● Valorizar os diferentes saberes trazidos pelos alunos,
considerando suas histórias de vida, suas especificidades
e potencialidades;
● Desenvolver ações concretas com base em espaços de
vivências, experiências, saberes e valores, como
verdadeiro centro de organização do processo pedagógico;
● Considerar que a aquisição do conhecimento não é um
ponto de chegada, mas um ponto de partida, onde cada
professor interage com a diversidade de alunos,
estabelecendo uma relação dialógica que, com as
diferentes práticas pedagógicas, vai potencializar o
processo de ensinar e de aprender, de ambos os
envolvidos;
● Conceber que o desenvolvimento humano não se reduz a
fases estanques, pois cada aluno é único, imbuido de
caracteristicas próprias, possuindo um tempo de
maturação singular de pensar, aprender, desenvolver e
constituir-se;
● Ter postura ética de não hierarquizar e valorizar as
deficiências, mas criar caminhos possíveis de ensino,
praticas pedagógicas motivantes e inovadoras a fim de
que as mesmas levem cada aluno a um processo amplo de
(trans)formação humana;
● Utilizar recursos didático-pedagógicos e tecnológicos
variados com o objetivo de envolver o aluno e propor uma
aprendizagem significativa.
√ o educador especial;
√ o professor da classe regular, desde que tenha como
base formação inicial e continuada, conhecimentos gerais
para o exercício da docência e conhecimentos específicos
da área – curso de aperfeiçoamento em AEE.
FORMAÇÃO DO PROFESSOR QUE ATUA NO AEE
A avaliação deverá acompanhar todo o percurso de
escolaridade, focando a evolução das competências,
habilidades e conhecimentos do aluno.
● A avaliação do aluno tem caráter diagnóstico ao
professor, uma vez que contém possíveis
encaminhamentos relacionados ao processo educativo;
● A avaliação deverá ser realizada de maneira
compartilhada por todos os profissionais que atenderem o
aluno, inclusive com informações oferecidas pela família;
● Precisa ser dinâmica, contínua, mapeando o processo de
aprendizagem dos alunos em seus avanços, retrocessos,
dificuldades e progressos;
AVALIAÇÃO DO ALUNO
● Utilizar instrumentos como: os registros e anotações
diárias do professor, os portfólios e demais arquivos de
atividades dos alunos e os diários de classe, em que vão
sendo colecionadas as impressões sobre o cotidiano do
ensino e da aprendizagem;
● Auto-avaliação.
1 - A DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
● Nome completo da escola;
● Endereço completo;
● Atos legais (decretos de criação, pareceres do conselho
estadual e do conselho municipal – ampliação de
série/anos, mudança denominação do estabelecimento,
outros);
● Níveis e Modalidades de ensino que oferta.
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PPP
2 - DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
2.1 - Contexto da escola: ambiente social, cultural e
físico da comunidade em que a escola está
inserida; situação socioeconômica e educacional
da comunidade;
2.2 - Caracterização da escola: histórico da escola;
situação física da escola; acessibilidade; recursos
humanos e materiais; organização da escola e do
ensino; Atendimento Educacional Especializado;
sala de recursos multifuncionais; relações entre a
escola e a comunidade (interna e externa);
principais indicadores da escola (pontos fortes e
fragilidades); programas educacionais
desenvolvidos pela escola, entre outras
informações.
3 - FILOSOFIA DA ESCOLA
Apresentar conceito de educação, papel da
educação, papel da escola pública, visão de futuro e
missão da escola, princípios que norteiam o projeto
político pedagógico da escola, detalhando sua linha
pedagógica e quais teóricos utilizados para embasar sua
prática pedagógica diária.
Com relação ao Atendimento Educacional
Especializado – AEE, indicar os referenciais da educação
especial na perspectiva da educação inclusiva que
fundamentam sua organização e oferta.
4 - PRIORIDADES, OBJETIVOS, METAS E PRINCIPAIS
AÇÕES DA ESCOLA
Com base nos tópicos 2 e 3, apresentar as
prioridades gerais da escola, objetivos e respectivas
metas.
5 - ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DA ESCOLA
5.1 - Concepção de gestão escolar: detalhar principais
fundamentos que delineiam o trabalho
administrativo-pedagógico da escola;
5.2 - Organograma da Escola: apresentar o mapa (em
formato gráfico) dos segmentos da escola, as
atribuições dos mesmos e dos órgãos colegiados;
5.2.1 - Gestores: diretor, vice diretor (geral e de
turno), supervisor e/ou coordenador
pedagógico, orientador educacional,
coordenador da jornada ampliada;
5.2.2 – Professores: (em suas especificidades) e
educadores especiais;
5.2.3 – Funcionários: servidores municipais e
terceirizados);
5.2.4 – Alunos e pais;
5.2.5 – Órgãos colegiados: conselho escolar,
associação de pais e mestres, grêmio
estudantil, conselho de classe, outros.
6 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
6.1 - Concepção de currículo da escola;
6.2 – Composição curricular: níveis, etapas,
modalidades de ensino ofertadas pela escola e
organização das mesmas (observar as DCNs e
Diretrizes Curriculares Municipais);
6.2.1 - Matriz curricular da escola (observar as
orientações da mantenedora, as DCNs e
Diretrizes Curriculares Municipais) – a
matriz curricular deverá constar em anexo
ao PPP;
6.2.2 – Definição dos planos de estudos (observar
as DCNs e Diretrizes Curriculares
Municipais) – os planos de estudos da
escola deverão constar em anexo ao PPP;
6.2.3 – Concepção e organização do planejamento
e da metodologia de ensino a ser adotada;
6.2.4 – Concepções, critérios e formas de
avaliação da escola.
7 - FORMAÇÃO CONTINUADA NA ESCOLA
Apresentar a concepção de formação continuada da
escola, seus objetivos, prioridades e metas.
8 – AVALIAÇÃO DO PPP
Explicitar qual a concepção de avaliação
institucional da escola, bem como a sistemática e
periodicidade de avaliação do PPP.
O acesso à educação, em qualquer nível, é um
direito humano inquestionável. Assim, todas as pessoas
com deficiência têm o direito de freqüentar a educação
escolar em qualquer um de seus níveis. Mas é importante
destacar que o Ensino Fundamental é a única etapa
considerada obrigatória pela Constituição Federal e, por
isso, não pode ser jamais substituído.
– As tradicionais rotulações e divisões de alunos em
turmas;
– Homogeneização não é garantia de aprendizado;
– Ilusão de que os alunos apresentam um desempenho
semelhante;
VERDADES E MITOS
– Esquecimento de suas diferenças e especificidades;
– Mudanças das práticas escolares convencionais;
– Mudar a escola é enfrentar uma tarefa que exige trabalho
em muitas frentes;
– Construir o PPP de forma autônoma e participativa a
partir do diagnóstico da demanda;
-O trabalho coletivo e diversificado;
– Substituir o caráter classificatório da avaliação escolar,
através de notas e provas, por um processo que deverá ser
contínuo e qualitativo;
– Mudanças relativas à administração e aos papéis
desempenhados pelos membros da organização escolar.
– Através de uma (re)significação e uma (re)organização
completa dos processos de ensino e de aprendizagem
usuais, pois não se pode encaixar um projeto novo em uma
velha matriz de concepção do ensino escolar;
– Através de práticas não-disciplinares, por meio da
experimentação, da criação, da descoberta, da co-autoria
do conhecimento;
– Por meio das relações afetivas;
– Abordagem por diferentes níveis de compreensão, de
conhecimento e de desempenho dos alunos;
E AGORA! TENHO ALUNOS INCLUÍDOS. COMO ENSINAR A
TURMA TODA?
– Por meio de debates, pesquisas, registros escritos,
falados, observação, vivências;
– Todo educando pode aprender, mas no tempo e do jeito
que lhe são próprios – IDIOSSINCRASIAS;
– As dificuldades, deficiências e limitações precisam ser
reconhecidas, mas não devem conduzir ou restringir o
processo de ensino;
– Passar de um ensino transmissivo para uma pedagogia
ativa, dialógica e interativa, que se contrapõe a toda e
qualquer visão unidirecional, de transferência unitária,
individualizada e hierárquica do saber.
“Incluir significa promover e (re)conhecer o
potencial inerente a todo ser humano em sua
maior expressão: a diferença.”
“Toda e qualquer escola que visa à incluir seus
alunos só terá bons resultados quando a
diferença for aceita como parte integrante e
indissolúvel do ser humano.”
Todo homem é bom.
+
João é homem.
___________________________________________________________________
João é bom.
Todo tempo perdido (vivido) é dedicação (pôr de ti na ação).
+
A relação (real ação) é tempo perdido (vivido).
________________________________________________________________
A relação (real ação) é dedicação (pôr de ti na ação).
O tempo que perdi, vivi, dediquei ou me envolvi
com meu .................... o tornou meu .................. .
METAMORFOSE AMBULANTE(Raul Seixas)
EU PREFIRO SER
ESSA METMORFOSE AMBULANTE
DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO FORMADA SOBRE TUDO (BIS)
EU QUERO DIZER
AGORA O OPOSTO DO QUE EU DISSE ANTES
EU PREFIRO SER
ESSA METAMORFOSE AMBULANTE
DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO FORMADA SOBRE TUDO (BIS)
SOBRE O QUE É O AMOR
SOBRE O QUE EU NEM SEI QUEM SOU
SE HOJE EU SOU ESTRELA
AMANHÃ JÁ SE APAGOU
SE HOJE EU TE ODEIO
AMANHÃ LHE TENHO AMOR
LHE TENHO AMOR
LHE TENHO HORROR
LHE TENHO AMOR
EU SOU UM ATOR
É CHATO CHEGAR
A UM OBJETIVO NUM INSTANTE
EU QUERO VIVER
NESSA METAMORFOSE AMBULANTE
DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO FORMADA SOBRE TUDO (BIS)
SOBRE O QUE É O AMOR
SOBRE O QUE EU NEM SEI QUEM SOU
SE HOJE EU SOU ESTRELA
AMANHÃ JÁ SE APAGOU
SE HOJE EU TE ODEIO
AMANHÃ LHE TENHO AMOR
LHE TENHO AMOR
LHE TENHO HORROR
LHE TENHO AMOR
EU SOU UM ATOR
EU VOU DESDIZER
AQUILO TUDO QUE EU DISSE ANTES
EU QUERO SER
ESSA METAMORFOSE AMBULANTE
DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO FORMADA SOBRE TUDO (BIS)