AEE_A Escola Comum Na Perspectiva Inclusiva

5/20/2018 AEE_A Escola Comum Na Perspectiva Inclusiva

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A EDUCAO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA INCLUSO ESCOLAR

A ESCOLA COMUM INCLUSIVA

ELABORAO

Universidade Federal do Cear UFC

APOIO

Ministrio da Educao MEC

Secretaria de Educao Especial SEESP

ORGANIZAO

Maria Teresa Eglr Mantoan

Martinha Clarete Dutra dos Santos

Rita Vieira de Figueiredo

AUTORAS

Edilene Aparecida Ropoli

Maria Teresa Eglr Mantoan

Maria Terezinha da Consolao Teixeira dos Santos

Rosngela Machado


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Aos Leitores e como Introd!"o

A Poltica Nacional de Educao Especial na perspectiva da Educao Inclusiva oi

ela!orada se"undo os preceitos de u#a escola e# $ue cada aluno te# a possi!ilidade de

aprender% a partir de suas aptid&es e capacidades% e e# $ue o con'eci#ento se constr(i se#

resist)ncia ou su!#isso ao $ue selecionado para co#por o currculo% resultando na

pro#oo de al"uns alunos e na #ar"inali*ao de outros do processo escolar+

A co#preenso da educao especial nesta perspectiva est relacionada a u#a

concepo e a prticas da escola co#u# $ue #uda# a l("ica do processo de escolari*ao% a

sua or"ani*ao e o estatuto dos sa!eres $ue so o!,eto do ensino or#al+ Co#o #odalidade

$ue no su!stitui a escolari*ao de alunos co# deici)ncia% co# transtornos "lo!ais de

desenvolvi#ento e co# altas 'a!ilidades-superdotao% essa educao sup&e u#a escola $ue

no e.clui alunos $ue no atenda# ao peril ideali*ado institucional#ente+

A educao especial perpassa todos os nveis% etapas e de#ais #odalidades de ensino%

se# su!stitu/los% oerecendo aos seus alunos servios% recursos e estrat"ias de acessi!ilidade

ao a#!iente e aos con'eci#entos escolares+ Nesse conte.to% dei.a de ser u# siste#a paralelo

de ensino% co# nveis e etapas pr(prias+

Sinali*ando u# novo conceito de educao especial% a Poltica ense,a novas prticasde ensino% co# vistas a atender as especiicidades dos alunos $ue constitue# seu p0!lico alvo

e "arantir o direito 1 educao a todos+ Aponta para a necessidade de se su!verter a

'e"e#onia de u#a cultura escolar se"re"adora e para a possi!ilidade de se reinventar seus

princpios e prticas escolares+

Este ascculo tra* contri!ui&es para o entendi#ento dessa escola e de sua articulao

co# a educao especial e seus servios% especial#ente o Atendi#ento Educacional

Especiali*ado AEE+ Sua inteno esclarecer o leitor so!re a possi!ilidade de a*er da salade aula co#u# u# espao de todos os alunos% se# e.ce&es+ Ele vai tratar da interace entre o

direito de todos 1 educao e o direito 1 dierena% ou se,a% da lin'a t)nue traada entre a#!os

e de co#o esse direito vai perpassando todas as transor#a&es $ue a escola precisa a*er para

se tornar u# a#!iente educacional inclusivo+


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SUM#RIO

AOS LEITORES E COMO INTRODUO

$% SOBRE IDENTIDADE E DI&ERENAS NA ESCOLA

'% ESCOLA DOS DI&ERENTES OU ESCOLA DAS DI&ERENAS(

)% A ESCOLA COMUM NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

2+3+ Mudanas na Escola

2+4+ 5 Pro,eto Poltico Peda"("ico% Autono#ia e 6esto 7e#ocrtica

*% O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO + AEE

,% ARTICULAO ENTRE ESCOLA COMUM E EDUCAO ESPECIAL- A.ES

E RESPONSABILIDADES COMPARTIL/ADAS

8+3+ 5 Pro,eto Poltico Peda"("ico e o AEE

8+3+3+ A 5r"ani*ao e a 5erta do AEE8+3+4+ A For#ao de Proessores para o AEE

0% SALAS DE RECURSOS MULTI&UNCIONAIS

9+3+ Con'ecendo Al"uns :ecursos Acessveis

CONSIDERA.ES &INAIS

RE&ER1NCIAS

PARA SABER MAIS

ANE2OS


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$% SOBRE IDENTIDADE E DI&ERENAS NA ESCOLA

A incluso ro#pe co# os paradi"#as $ue sustenta# o conservadoris#o das escolas%

contestando os siste#as educacionais e# seus unda#entos+ Ela $uestiona a i.ao de

#odelos ideais% a nor#ali*ao de peris especicos de alunos e a seleo dos eleitos para

re$;entar as escolas% produ*indo% co# isso% identidades e dierenas% insero e-ou e.cluso+

5 poder institucional $ue preside a produo das identidades e das dierenas deine

co#o nor!ais e especiaisno apenas os alunos% co#o ta#!# as suas escolas+ 5s alunos das

escolas co#uns so nor!aise positiva#ente valorados+ 5s alunos das escolas especiais so

os ne"ativa#ente conce!idos e dierenciados+

5s siste#as educacionais constitudos a partir da oposio alunos nor!aise alunos

especiais sente#/se a!alados co# a proposta inclusiva de educao% pois no s( criara#

espaos educacionais distintos para seus alunos% a partir de u#a identidade especica% co#o

ta#!# esses espaos esto or"ani*ados peda"o"ica#ente para #anter tal separao%

deinindo as atri!ui&es de seus proessores% currculos% pro"ra#as% avalia&es e pro#o&es

dos $ue a*e# parte de cada u# desses espaos+

5s $ue t)# o poder de dividir so os $ue classiica#% or#a# con,untos% escol'e# os

atri!utos $ue deine# os alunos e de#arca# os espaos% decide# $ue# ica e $ue# saidestes% $ue# includo ou e.cludo dos a"rupa#entos escolares+

A#!ientes escolares inclusivos so unda#entados e# u#a concepo de identidade e

dierenas% e# $ue as rela&es entre a#!as no se ordena# e# torno de oposi&es !inrias


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> incorreto% portanto% atri!uir a certos alunos identidades $ue os #ant)# nos "rupos

de e.cludos% ou se,a% nos "rupos dos alunos especiais% co# necessidades educacionais

especiais% portadores de deici)ncias% co# pro!le#as de aprendi*a"e# e outros tais+ >

inca!vel i.ar no outro u#a identidade nor!al"$ue no s( ,ustiica a e.cluso dos de#ais%

co#o i"ual#ente deter#ina al"uns privile"iados+

A educao inclusiva $uestiona a artiicialidade das identidades nor!ais e entende as

dierenas co#o resultantes da #ultiplicidade% e no da diversidade% co#o co#u#ente se

procla#a+ ?rata/se de u#a educao $ue "arante o direito 1 dierena e no 1 diversidade%

pois asse"urar o direito 1 diversidade continuar na #es#a% ou se,a% se"uir reair#ando o

id)ntico+

@+++ a dierena


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participa# ativa#ente das tareas de ensino e se desenvolve# co#o cidados% nas suas

dierenas+

Nas escolas inclusivas% nin"u# se conor#a a padr&es% $ue identiica# os alunos

co#o especiais e nor#ais% co#uns+ ?odos se i"uala# pelas suas dierenas

A incluso escolar i#p&e u#a escola e# $ue todos os alunos esto inseridos se#

$uais$uer condi&es pelas $uais possa# ser li#itados e# seu direito de participar ativa#ente

do processo escolar% se"undo suas capacidades% e se# $ue nen'u#a delas possa ser #otivo

para u#a dierenciao $ue os e.cluir das suas tur#as+

Co#o "arantir o direito 1 dierena nas escolas $ue ainda entende# $ue as dierenas

esto apenas e# al"uns alunos% na$ueles $ue so ne"ativa#ente co#preendidos e

dia"nosticados co#o pro!le#as% doentes% indese,veis e a #aioria se# voltaD

5 $uestiona#ento constante dos processos de dierenciao entre escolas e alunos%

$ue decorre da oposio entre a identidade nor!alde al"uns e especialde outros% u#a das

"arantias per#anentes do direito 1 dierena+ 5s alvos desse $uestiona#ento deve# recair

direta#ente so!re as prticas de ensino $ue as escolas adota# e $ue serve# para e.cluir+

5s enca#in'a#entos dos alunos 1s classes e escolas especiais% os currculos

adaptados% o ensino dierenciado% a ter#inalidade especica dos nveis de ensino e outras

solu&es precisa# ser inda"ados e# suas ra*&es de adoo% interro"ados e# seus !enecios%discutidos e# seus ins% e eli#inados por co#pleto e co# ur")ncia+ So essas #edidas

e.cludentes $ue cria# a necessidade de e.istire# escolas para atender aos alunos $ue se

i"uala# por u#a alsa nor#alidade as escolas co#uns e $ue institue# as escolas para os

alunos $ue no ca!e# nesse "rupo as escolas especiais+ A#!as so escolas dos di$erentes%

$ue no se alin'a# aos prop(sitos de u#a escola para todos+

uando entende#os esses processos de dierenciao pela deici)ncia ou por outras

caractersticas $ue ele"e#os para e.cluir% perce!e#os as discrepncias $ue nos a*ia#deender as escolas dos dierentes co#o soluo privile"iada para atender 1s necessidades dos

alunos+ Acorda#os% ento% para o sentido includente das escolas das dierenas+ Essas escolas

re0ne#% e# seus espaos educacionais% os alunos tais $uais eles soG 0nicos% sin"ulares%

#utantes% co#preendendo/os co#o pessoas $ue diere# u#as das outras% $ue no

conse"ui#os conter e# con,untos deinidos por u# 0nico atri!uto% o $ual ele"e#os para

dierenci/las+


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)% A ESCOLA COMUM NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

A escola das dierenas a escola na perspectiva inclusiva% e sua peda"o"ia te# co#o

#ote $uestionar% colocar e# d0vida% contrapor/se% discutir e reconstruir as prticas $ue% at

ento% t)# #antido a e.cluso por institure# u#a or"ani*ao dos processos de ensino e de

aprendi*a"e# incontestveis% i#postos e ir#ados so!re a possi!ilidade de e.cluso dos

dierentes% 1 #edida $ue estes so direcionados para a#!ientes educacionais 1 parte+

A escola co#u# se torna inclusiva $uando recon'ece as dierenas dos alunos diante

do processo educativo e !usca a participao e o pro"resso de todos% adotando novas prticas

peda"("icas+ No cil e i#ediata a adoo dessas novas prticas% pois ela depende de

#udanas $ue vo al# da escola e da sala de aula+ Para $ue essa escola possa se concreti*ar%

patente a necessidade de atuali*ao e desenvolvi#ento de novos conceitos% assi# co#o a

redeinio e a aplicao de alternativas e prticas peda"("icas e educacionais co#patveis

co# a incluso+

U# ensino para todos os alunos ' $ue se distin"uir pela sua $ualidade+ 5 desaio de

a*)/lo acontecer nas salas de aulas u#a tarea a ser assu#ida por todos os $ue co#p&e#

u# siste#a educacional+ U# ensino de $ualidade prov# de iniciativas $ue envolve#

proessores% "estores% especialistas% pais e alunos e outros proissionais $ue co#p&e# u#arede educacional e# torno de u#a proposta $ue co#u# a todas as escolas e $ue% ao #es#o

te#po% construda por cada u#a delas% se"undo as suas peculiaridades+

5 Pro,eto Poltico Peda"("ico o instru#ento por e.cel)ncia para #el'or

desenvolver o plano de tra!al'o eleito e deinido por u# coletivo escolarH ele relete a

sin"ularidade do "rupo $ue o produ*iu% suas escol'as e especiicidades+

Nas escolas inclusivas% a $ualidade do ensino no se conunde co# o $ue #inistrado

nas escolas%padro" consideradas co#o as $ue #el'or conse"ue# e.pressar u# idealpeda"("ico in$uestionvel% #edido e deinido o!,etiva#ente e $ue se apresenta# co#o

#odelo a ser se"uido e aplicado e# $ual$uer conte.to escolar+ As escolas/padro ca!e# na

#es#a l("ica $ue deine as escolas dos dierentes% e# $ue as iniciativas para #el'orar o

ensino continua# ele"endo al"u#as escolas e valorando/as positiva#ente% e# detri#ento de

outras+ Cada escola 0nica e precisa ser% co#o os seus alunos% recon'ecida e valori*ada nas

suas dierenas+


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)%$% Md3n!3s n3 Esco43

Para atender a todos e atender #el'or% a escola atual te# de #udar% e a tarea de

#udar a escola e.i"e tra!al'o e# #uitas rentes+ Cada escola% ao a!raar esse tra!al'o% ter

de encontrar solu&es pr(prias para os seus pro!le#as+ As #udanas necessrias no

acontece# por acaso e ne# por decreto% #as a*e# parte da vontade poltica do coletivo da

escola% e.plicitadas no seu Pro,eto Poltico Peda"("ico PPP e vividas a partir de u#a "esto

escolar de#ocrtica+

> in"enuidade pensar $ue situa&es isoladas so suicientes para deinir a incluso

co#o opo de todos os #e#!ros da escola e coni"urar o peril da instituio+ No se

desconsidera# a$ui os esoros de pessoas !e# intencionadas% #as preciso icar claro $ue

os desaios das #udanas deve# ser assu#idos e decididos pelo coletivo escolar+

A or"ani*ao de u#a sala de aula atravessada por decis&es da escola $ue aeta# os

processos de ensino e de aprendi*a"e#+ 5s 'orrios e rotinas escolares no depende# apenas

de u#a 0nica sala de aulaH o uso dos espaos da escola para atividades a sere# reali*adas ora

da classe precisa ser co#!inado e siste#ati*ado para o !o# aproveita#ento de todosH as 'oras

de estudo dos proessores deve# coincidir para $ue a or#ao continuada se,a u#a

aprendi*a"e# cola!orativaH a or"ani*ao do Atendi#ento Educacional Especiali*ado AEEno pode ser u# #ero ap)ndice na vida escolar ou da co#pet)ncia do proessor $ue nele atua+

U# con,unto de nor#as% re"ras% atividades% rituais% un&es% diretri*es% orienta&es

curriculares e #etodol("icas% oriundo das diversas instncias !urocrtico/le"ais do siste#a

educacional% constitui o arca!ouo peda"("ico e ad#inistrativo das escolas de u#a rede de

ensino+ ?rata/se do $ue est INS?I?U75 e do $ue Ji!neo e outros autores


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conere autono#ia a toda e$uipe escolar% acreditando no poder criativo e inovador dos $ue

a*e# e pensa# a educao+

)%'% O Pro5eto Po46tico Ped3787ico9 Atonomi3 e Gest"o Democr:tic3

A constatao de $ue a realidade escolar din#ica e depende de todos d ora e

sentido 1 ela!orao do PPP% entendido no apenas co#o u# #ero docu#ento e.i"ido pela

!urocracia e ad#inistrao escolar% #as co#o re"istro de si"niicados a sere# outor"ados ao

processo de ensino e de aprendi*a"e#% $ue de#anda to#ada de decis&es e aco#pan'a#ento

de a&es conse$;entes+

5 PPP no pode ser u# docu#ento paralelo $ue no di* respeito% $ue no atravessa

o cotidiano escolar e ica restrito 1 cate"oria de u# ar$uivo ou de u#a ale"oria% de carter

residual+ Ele altera a estrutura escolar e escrev)/lo e ar$uiv/lo nos re"istros da escola s(

serve para aco#odar a consci)ncia dos $ue no t)# u# verdadeiro co#pro#isso co# u#a

escola de todos% por todos e para todos+

Nossa le"islao educacional clara no $ue toca 1 e.i")ncia de a escola ter o seu

PPPH ela no pode se urtar ao co#pro#isso assu#ido co# a sociedade de or#ao e de

desenvolvi#ento do processo de educao% devida#ente plane,ado+A e.i")ncia le"al do PPP est e.pressa na J7KEN Jei NL+ +2-9 $ue% e# seu

arti"o 34% deine% entre as atri!ui&es de u#a escola% a tarea de O@+++ ela!orar e e.ecutar sua

proposta peda"("ica"dei.ando claro $ue ela precisa unda#ental#ente sa!er o $ue $uer e

colocar e# e.ecuo esse $uerer% no icando apenas nas pro#essas ou nas inten&es

e.postas no papel+

Ao siste#ati*ar estas escol'as e decis&es% o PPP% a partir de u# estudo da de#anda

da realidade escolar% cria as condi&es necessrias para a ela!orao do plane,a#ento e odesenvolvi#ento do tra!al'o da sua e$uipe e da avaliao processual das etapas e #etas

propostas+

Para 6adotti e :o#o


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?odas as inten&es da escola% reunidas no Pro,eto Poltico Peda"("ico% conere#/l'e

o carter P5J?IC5% por$ue ele representa a escol'a de prioridades de cidadania e# uno

das de#andas sociais+ 5 PPP "an'a status PE7A6R6IC5 ao or"ani*ar e siste#ati*ar essas

inten&es e# a&es educativas alin'adas co# as prioridades esta!elecidas+

5 carter coletivo e a necessidade de participao de todos inerente ao PPP% pois

ele no se resu#e a u# #ero plano ou pro,eto !urocrtico% $ue cu#pre as e.i")ncias da lei ou

do siste#a de ensino+ ?rata/se de u# docu#ento norteador das a&es da escola $ue% ao

#es#o te#po% oportuni*a u# e.erccio rele.ivo do processo para to#ada de decis&es no seu

#!ito+

5 proessor% portanto% ao contri!uir para a ela!orao do PPP% !e# co#o ao

participar de sua e.ecuo no cotidiano da escola% te# a oportunidade de e.ercitar u# ensino

de#ocrtico% necessrio para "arantir acesso e per#an)ncia dos alunos nas escolas e para

asse"urar a incluso% o ensino de $ualidade e a considerao das dierenas dos alunos nas

salas de aula+ E.ercer esse papel co#o u# dos #entores do PPP no u#a o!ri"ao or#al%

#as o resultado de u# envolvi#ento pessoal do proessor+ Nesse sentido% ve# antes a sua

disposio de participar% por$ue contri!uir recon'ecer a i#portncia de sua cola!orao

para $ue o pro,eto se e.ecute+

A Constituio Federal de 3% e# seu arti"o 4B9% e.plicita% co#o u# dosprincpios para a educao no Krasil% O@+++ a "esto de#ocrtica do ensino p0!lico+ Essa

preocupao reiterada na J7KEN


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educao nacional% repetindo os princpios constitucionais e os da J7KEN% #as dei.ando

claro e# seu par"rao 0nico $ue O@+++ direito dos pais ou responsveis ter ci)ncia do

processo peda"("ico% !e# co#o participar da deinio das propostas educacionais+

Evidencia/se na le"islao o carter da co#unidade escolar participativa e a#pliada para al#

dos #uros escolares% co# co#pro#isso con,unto nos ru#os da educao dos cidados+ A

"esto de#ocrtica a#pliada nos contornos da co#unidade "an'a% por #eio do te.to le"al%

condi&es de ser e.ercida co# autono#ia+

E#!ora a escola no se,a independente de seu siste#a de ensino% ela pode se articular

e intera"ir co# autono#ia co#o parte desse siste#a $ue a sustenta% to#ando decis&es

pr(prias relativas 1s particularidades de seu esta!eleci#ento de ensino e da sua co#unidade+

Entretanto% #es#o outor"ada por lei% a autono#ia escolar construda aos poucos e

cotidiana#ente+ 7o ponto de vista cultural e educacional% encontra#/se poucas e.peri)ncias

de construo da autono#ia e do cultivo de '!itos de#ocrticos+

A de#ocracia% re$;ente#ente procla#ada% #as ne# se#pre vivenciada nas redes de

ensino% te# no PPP a oportunidade de ser e.ercida% e essa oportunidade no pode ser perdida%

para $ue consi"a espal'ar/se por toda a instituio+ 6adotti e :o#o


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Muitas decis&es precisa# ser to#adas pelas escolas ao ela!orare# seus Pro,etos

Poltico Peda"("icos% entre as $uais destaca#os al"u#as% $ue esto direta#ente relacionadas

co# as #udanas $ue se alin'a# aos prop(sitos da inclusoG a*er da aprendi*a"e# o ei.o

das escolas% "arantindo o te#po necessrio para $ue todos possa# aprenderH reprovar a

repet)nciaH a!rir espao para $ue a cooperao% o dilo"o% a solidariedade% a criatividade e o

esprito crtico se,a# praticados por seus proessores% "estores% uncionrios e alunos% pois

essas so 'a!ilidades #ni#as para o e.erccio da verdadeira cidadaniaH valori*ar e or#ar

continua#ente o proessor% para $ue ele possa atuali*ar/se e #inistrar u# ensino de $ualidade+

> re$;ente a escola se"uir outros ca#in'os% adotando prticas e.cludentes e

paliativas% $ue as i#pede# de dar o salto $ualitativo $ue a incluso de#anda+ Elas se

apropria# de solu&es utilitrias% prontas para o uso% al'eias 1 realidade de cada instituio

educacional+ Essas prticas ad#ite#G ensino individuali*ado para os alunos co# deici)ncia e-

ou pro!le#as de aprendi*a"e#H currculos adaptadosH ter#inalidade especicaH #todos

especiais para ensino de pessoas co# deici)nciaH avaliao dierenciadaH cate"ori*ao e

dierenciao dos alunosH or#ao de tur#as escolares !uscando a 'o#o"enei*ao dos

alunos+

No nvel da sala de aula e das prticas de ensino% a #o!ili*ao do proessor e-ou de

u#a e$uipe escolar e# torno de u#a #udana educacional co#o a incluso no acontece de#odo se#el'ante e# todas as escolas+ Mes#o 'avendo u# Pro,eto Poltico Peda"("ico $ue

oriente as a&es educativas da escola% ' $ue e.istir u#a entre"a% u#a disposio individual

ou "rupal de sua e$uipe de se e.por a u#a e.peri)ncia educacional dierente das $ue esto

'a!ituados a viver+ Para $ue $ual$uer transor#ao ou #udana se,a verdadeira% as pessoas

t)# de ser tocadaspela e.peri)ncia+ Precisa# ser receptivas% disponveis e a!ertas a viv)/la%

!ai.ando suas "uardas% su!#etendo/se% entre"ando/se 1 e.peri)ncia @+++se! resist&ncias" se!

segurana" poder" $ir!eza" garantias'


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5 recon'eci#ento de $ue os alunos aprende# se"undo suas capacidades no sur"e de

u#a 'ora para a outra% s( por$ue as teorias assi# air#a#+ Acol'er as dierenas ter sentido

para o proessor e ar co# $ue ele ro#pa co# seus posiciona#entos so!re o dese#pen'o

escolar padroni*ado e 'o#o")neo dos alunos% se ele tiver perce!ido e co#preendido por si

#es#o essas varia&es% ao se su!#eter a u#a e.peri)ncia $ue l'e perpassa a e.ist)ncia+ 5

proessor% ento% dese#pen'ar o seu papel or#ador% $ue no se restrin"e a ensinar so#ente

a u#a parcela dos alunos $ue conse"ue# atin"ir o dese#pen'o e.e#plar esperado pela

escola+ Ele ensina a todos% indistinta#ente+

5 carter de i#previsi!ilidade da aprendi*a"e# constatado por proessores $ue

aproveita# as ocasi&es para o!servar% a!erta#ente e se# idias pr/conce!idas% a curiosidade

do aluno $ue vai atrs do $ue $uer con'ecer% $ue $uestiona% duvida% $ue se det# diante do

$ue leu% do $ue l'e responde#os% procurando resolver e encontrar a soluo para o $ue l'e

pertur!a e desaia co# avide*% possudo pelo dese,o de c'e"ar ao $ue pretende+

Ao se dei.ar levar por u#a e.peri)ncia de ensinar dessa nature*a% $uerendo entender o

$ue ela revela e co#partil'ando/a co# seus cole"as% o proessor poder dedu*ir $ue certas

prticas e aparatos peda"("icos% co#o os #todos especiais e o ensino adaptado para al"uns

alunos% no corresponde# ao $ue se espera deles+ A#!os prov)# do controle e.terno da

aprendi*a"e#% de opini&es $ue circula# e se ir#a# entre os proessores% $ue so creditadaspelo con'eci#ento livresco e "enerali*ado e pelas inor#a&es e$uivocadas $ue se

naturali*a# nas escolas e ora delas+

5por/se a inova&es educacionais% res"uardando/se no despreparo para adot/las%

resistir e reut/las si#ples#ente% distancia o proessor da possi!ilidade de se or#ar e de se

transor#ar pela e.peri)ncia+ 5posi&es e contraposi&es 1 incluso incondicional so

re$;entes entre os proessores e adia# pro,etos do ensino co#u# e especial ocados na

insero das dierenas nas escolas+> nos !ancos escolares $ue se aprende a viver entre os nossos pares% a dividir as

responsa!ilidades% a repartir tareas+ Nesses a#!ientes% desenvolve#/se a cooperao e a

produo e# "rupo co# !ase nas dierenas e talentos de cada u# e na valori*ao da

contri!uio individual para a consecuo de o!,etivos co#uns de u# #es#o "rupo+

A interao entre cole"as de tur#a% a aprendi*a"e# cola!orativa% a solidariedade entre

alunos e entre estes e o proessor deve# ser esti#uladas+ 5s proessores% $uando !usca#

o!ter o apoio dos alunos e prop&e# tra!al'os diversiicados e e# "rupo% desenvolve# or#asde co#partil'a#ento e diuso dos con'eci#entos nas salas de aula+


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A or#ao de tur#as tidas co#o 'o#o")neas u# dos ar"u#entos de deesa dos

proessores% "estores e especialistas e# avor da $ualidade do ensino% $ue precisa ser

reutado% por$ue se trata de u#a iluso $ue co#pro#ete o ensino e e.clui alunos+

A avaliao de carter classiicat(rio% por #eio de notas% provas e outros instru#entos

si#ilares% #ant# a repet)ncia e a e.cluso nas escolas+ A avaliao contnua e $ualitativa da

aprendi*a"e#% co# a participao do aluno% tendo% inclusive% a inteno de avaliar o ensino

oerecido e torn/lo cada ve* #ais ade$uado 1 aprendi*a"e# de todos os alunos condu* a

outros resultados+ A adoo desse #odo de avaliar co# !ase na $ualidade do ensino e da

aprendi*a"e# , di#inuiria su!stancial#ente o n0#ero de alunos $ue so indevida#ente

avaliados e cate"ori*ados co#o deicientes nas escolas co#uns+

5s proessores e# "eral concorda# co# novas alternativas de se avaliar os processos

de ensino e de aprendi*a"e# e ad#ite# $ue as tur#as so natural#ente 'etero")neas+

Sente#/se% contudo% inse"uros diante da possi!ilidade de a*er uso dessas alternativas e# sala

de aula e inovar as rotinas de tra!al'o% ro#pendo co# a or"ani*ao peda"("ica pr/

esta!elecida+

Ao contrrio do $ue se pensa e se a*% as prticas escolares inclusivas no i#plica#

u# ensino adaptadopara alguns alunos% #as si# u# ensino di$erente para todos% e# $ue os

alunos ten'a# condi&es de aprender% se"undo suas pr(prias capacidades% se# discri#ina&ese adapta&es+

A idia do currculo adaptado est associada 1 excluso na inclusodos alunos $ue

no consegue! aco!panhar o progresso dos de!ais colegasna aprendi*a"e#+ Currculos

adaptados e ensino adaptado ne"a# a aprendi*a"e# dierenciada e individuali*ada+ 5 ensino

escolar coletivo e deve ser o #es#o para todos% a partir de u# 0nico currculo+ > o aluno

$ue se adapta ao currculo% $uando se ad#ite# e se valori*a# as diversas or#as e os

dierentes nveis de con'eci#ento de cada u#+A aprovao e a certiicao por ter#inalidade especica% co#o prop&e a

J7KEN-39% no a* sentido% $uando se entende $ue a aprendi*a"e# dierenciada de

aluno para aluno% constituindo/se e# u# processo $ue no pode o!edecer a u#a

ter#inalidade prei.ada co# !ase na condio intelectual de al"uns+

5utra prtica usual nas escolas o ensino dos conte0dos das reas disciplinares


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A air#ao da interdisciplinaridade a air#ao% e# 0lti#a instncia% dadisciplinari*aoG s( podere#os desenvolver u# tra!al'o interdisciplinar sei*er#os uso de vrias disciplinas+ @+++ A interdisciplinaridade contri!ui para#ini#i*ar os eeitos perniciosos da co#parti#entali*ao% #as no si"niicaria% deor#a al"u#a% o avano para u# currculo no disciplinar+


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desse #odo+ Muitos rece!era# sua pr(pria or#ao dentro do #odelo conservador% $ue oi

sendo reorado dentro das escolas+

*% O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO + AEE

U#a das inova&es tra*idas pela Poltica Nacional de Educao Especial na

Perspectiva da Educao Inclusiva reali*ado% de

preer)ncia% nas escolas co#uns% e# u# espao sico deno#inado Sala de :ecursos

Multiuncional+ Portanto% parte inte"rante do pro,eto poltico peda"("ico da escola+

So atendidos% nas Salas de :ecursos Multiuncionais% alunos p0!lico/alvo da

educao especial% conor#e esta!elecido na Poltica Nacional de Educao Especial na

Perspectiva da Educao Inclusiva e no 7ecreto N+9+8Q3-4BB+

Alunos co# deici)nciaG a$ueles @+++ $ue t)# i#pedi#entos de lon"o pra*o denature*a sica% #ental% intelectual ou sensorial% os $uais e# interao co#

diversas !arreiras% pode# o!struir sua participao plena e eetiva na sociedade

e# i"ualdade de condi&es co# as de#ais pessoas


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A #atrcula no AEE condicionada 1 #atrcula no ensino re"ular+ Esse atendi#ento

pode ser oerecido e# Centros de Atendi#ento Educacional Especiali*ado da rede p0!lica ou

privada% se# ins lucrativos+ ?ais centros% contudo% deve# estar de acordo co# as orienta&es

da Poltica Nacional de Educao Especial na Perspectiva da Educao Inclusiva


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esta!elecendo u#a ciso entre esses "rupos% $ue se isola# e# a#!ientes educacionais

e.cludentes+

A escola das dierenas apro.i#a a escola co#u# da Educao Especial% por$ue% na

concepo inclusiva% os alunos esto ,untos% e# u#a #es#a sala de aula+ A articulao entre

Educao Especial e escola co#u#% na perspectiva da incluso% ocorre e# todos os nveis e

etapas do ensino !sico e do superior+ Se# su!stituir nen'u# desses nveis% a inte"rao entre

a#!as no dever descaracteri*ar o $ue pr(prio de cada u#a delas% esta!elecendo u#

espao de interseco de co#pet)ncias res"uardado pelos li#ites de atuao $ue as especiica+

Para oerecer as #el'ores condi&es possveis de insero no processo educativo

or#al% o AEE oertado preerencial#ente na #es#a escola co#u# e# $ue o aluno estuda+

U#a apro.i#ao do ensino co#u# co# a educao especial vai se constituindo 1 #edida

$ue as necessidades de al"uns alunos provoca# o encontro% a troca de e.peri)ncias e a !usca

de condi&es avorveis ao dese#pen'o escolar desses alunos+ a

5s proessores co#uns e os da Educao Especial precisa# se envolver para $ue seus

o!,etivos especicos de ensino se,a# alcanados% co#partil'ando u# tra!al'o interdisciplinar

e cola!orativo+ As rentes de tra!al'o de cada proessor so distintas+ Ao proessor da sala de

aula co#u#% atri!udo o ensino das reas do con'eci#ento% e ao proessor do AEE ca!e

co#ple#entar-suple#entar a or#ao do aluno co# con'eci#entos e recursos especicos$ue eli#ina# as !arreiras as $uais i#pede# ou li#ita# sua participao co# autono#ia e

independ)ncia nas tur#as co#uns do ensino re"ular+

As un&es do proessor de Educao Especial so a!ertas 1 articulao co# as

atividades desenvolvidas por proessores% coordenadores peda"("icos% supervisores e "estores

das escolas co#uns% tendo e# vista o !enecio dos alunos e a #el'oria da $ualidade de

ensino+

So ei.os privile"iados de articulaoG a ela!orao con,unta de planos de tra!al'o durante a construo do Pro,eto

Peda"("ico% e# $ue a Educao Especial no u# t(pico 1 parte da pro"ra#ao

escolarH

o estudo e a identiicao do pro!le#a pelo $ual u# aluno enca#in'ado 1

Educao EspecialH

a discusso dos planos de AEE co# todos os #e#!ros da e$uipe escolarH


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o desenvolvi#ento e# parceria de recursos e #ateriais didticos para o

atendi#ento do aluno e# sala de aula e o aco#pan'a#ento con,unto da utili*ao

dos recursos e do pro"resso do aluno no processo de aprendi*a"e#H

a or#ao continuada dos proessores e de#ais #e#!ros da e$uipe escolar%

entre#eando t(picos do ensino especial e co#u#% co#o condio da #el'oria do

atendi#ento aos alunos e# "eral e do con'eci#ento #ais detal'ado de al"uns

alunos e# especial% por #eio do $uestiona#ento das dierenas e do $ue pode

pro#over a e.cluso escolar+

No caso do atendi#ento educacional especiali*ado AEE% por e.e#plo% as di#ens&es

do INS?I?U75 pode# ser identiicadas na e.ist)ncia de leis% polticas% decretos% diretri*es

curriculares $ue c'e"a# 1 escola deinidas nos docu#entos oiciais% dando contornos 1

siste#ati*ao da oerta desse servio na escola co#u#+ Na di#enso do INS?I?UIN?E%

#uito pode ser criado nesse sentidoG parcerias co# setores da co#unidade para a

i#ple#entao de Planos de AEEH or"ani*ao dos 'orrios de oerta do AEE no 'orrio

oposto ao perodo escolar do alunoH pro,etos escolares interdisciplinares $ue inclua# a

necessidade da tecnolo"ia assistiva ?AH plane,a#ento para altera&es na acessi!ilidade

sica da escola e assi# por diante+7o ponto de vista intra/escolar% essas articula&es #ostra# o i#pacto% os eeitos% a

pertin)ncia% os li#ites e #es#o as distor&es dos atendi#entos $ue esto sendo oerecidos

aos alunos nas tur#as co#uns de ensino re"ular e nos servios de Educao Especial% entre os

$uais o atendi#ento educacional especiali*ado / AEE+

No plano e.tra/escolar% $uando a escola se articula a outros servios da co#unidade%

os eeitos dessas articula&es se irradia# e se a*e# sentir ,unto 1s a#lias e de#ais

proissionais $ue atende# aos alunos% dando desta$ue 1 escola no seu entorno e na rede deensino% pois ortalece a sua posio e representatividade no con,unto das de#ais unidades e

institui&es iliadas 1 educao+

T ainda certa diiculdade de se articular servios dentro da escola+ 5 $ue se entende

e$uivocada#ente por articulao entre a Educao Especial e a escola co#u# te#

descaracteri*ado a interlocuo entre a#!as+ Na perspectiva da educao inclusiva% os

proessores itinerantes% o reoro escolar e outras a&es no constitue# or#as de articulao%

#as u#a ,ustaposio de servios% $ue continua incidindo so!re a ra"#entao entre aEducao Especial e o ensino co#u#+


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A eetivao dessa articulao ense,ada pela insero do AEE no Pro,eto Poltico

Peda"("ico das escolas+ U#a ve* considerado esse servio da Educao Especial co#o parte

constituinte do Pro,eto% os de#ais ei.os de articulao entre ensino co#u# e especial sero

envolvidos e conte#plados% e o ensino co#u# e especial tero seus prop(sitos undidos e#

u#a viso inclusiva de educao+ 5 PPP , cont# e# si as pre#issas dessa articulao% $ue

pode#os apreciar no $ue ocorre $uando o AEE torna/se u# de seus t(picos+

,%$% O Pro5eto Po46tico Ped3787ico e o AEE

7e acordo co# asDiretrizes (peracionais da Educao Especial para o Atendi!ento

Educacional Especializado na Educao )*sica% pu!licada pela Secretaria de Educao

Especial SEESP-MEC% e# a!ril de 4BB% o Pro,eto Poltico Peda"("ico da Escola deve

conte#plar o AEE co#o u#a das di#ens&es da escola das dierenas+ Nesse sentido%

preciso plane,ar% or"ani*ar% e.ecutar e aco#pan'ar os o!,etivos% #etas e a&es traadas% e#

articulao co# as de#ais propostas da escola co#u#+

A de#ocracia se e.ercita e to#a or#a nas decis&es con,untas do coletivo da escola e

se relete nas iniciativas da e$uipe escolar+ Nessa perspectiva% o AEE inte"ra a "esto

de#ocrtica da escola+ No PPP% deve# ser previstos a or"ani*ao e recursos para o AEEGsala de recursos #ultiuncionalH #atrcula do aluno no AEEH a$uisio de e$uipa#entosH

indicao de proessor para o AEEH articulao entre proessores do AEE e os do ensino

co#u# e redes de apoio internos e e.ternos 1 escola+

No caso da ine.ist)ncia de u#a sala de recursos #ultiuncional na escola% os alunos

no pode# icar se# este servio% e o PPP deve prever o atendi#ento dos alunos e# outra

escola #ais pr(.i#a ou centro de atendi#ento educacional especiali*ado% no contra/turno do

'orrio escolar+ 5 AEE% $uando reali*ado e# outra instituio% deve ser acordado co# aa#lia do aluno% e o transporte% se necessrio% providenciado+ E# tal situao% destaca/se% a

articulao co# os proessores e especialistas de a#!as as escolas% para asse"urar u#a eetiva

parceria no processo de desenvolvi#ento dos alunos+

5 PPP prev) a&es de aco#pan'a#ento e articulao entre o tra!al'o do proessor do

AEE e os proessores das salas co#uns% a&es de #onitora#ento da produo de #ateriais

didticos especiali*ados% !e# co#o recursos necessrios para a coneco destes+ Al# das

condi&es para #anter% #el'orar e a#pliar o espao das salas de recursos #ultiuncionais%inclui/se no PPP a previso de outros tipos de recursos% e$uipa#entos e suportes $ue ore#

indicados pelo proessor do AEE ao aluno+


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5 PPP de u#a escola considera% no con,unto dos seus alunos% proessores%

especialistas% uncionrios e "estores% as necessidades e.istentes% !uscando #eios para o

atendi#ento dessa de#anda% a partir dos o!,etivos e #etas a sere# atin"idas+ Ao deli#itar os

te#pos escolares% o PPP insere os calendrios% os 'orrios de turnos e contraturnos na

or"ani*ao peda"("ica escolar% atendendo 1s dierentes de#andas% de acordo co# os espaos

e os recursos sicos% 'u#anos e inanceiros de $ue a escola disp&e+

No caso do AEE% por a*er parte desta or"ani*ao% o PPP estipular o 'orrio dos

alunos% oposto ao $ue re$;enta# a escola co#u# e proporcional 1s necessidades indicadas

no plano de AEEH e o 'orrio do proessor% previsto para $ue possa reali*ar o atendi#ento dos

alunos% preparar #aterial didtico% rece!er as a#lias dos alunos% os proessores da sala

co#u# e os de#ais proissionais $ue este,a# envolvidos+

En$uanto servio oerecido pela escola ou e# parceria co# outra escola ou centro de

atendi#ento especiali*ado% o PPP esta!elece or#as de avaliar o AEE% de alterar prticas% de

inserir novos o!,etivos e de deinir novas #etas visando ao apri#ora#ento desse servio+ Na

operacionali*ao do processo de avaliao institucional% ca!er 1 "esto *elar para $ue o

AEE no se,a descaracteri*ado das suas un&es e para $ue os alunos no se,a#

cate"ori*ados% discri#inados e e.cludos do processo avaliativo utili*ado pela escola+

5 PPP deine os unda#entos da estrutura escolar e deve ser coerente co# osprop(sitos de u#a educao $ue acol'e as dierenas e% sendo assi#% no poder #anter seu

carter e.cludente e pr(prio dasescolas dos di$erentes'

,%$%$% A Or73ni;3!"o e 3 O


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As 7iretri*es 5peracionais para o Atendi#ento Educacional Especiali*ado possvel% por e.e#plo% atender a u# "rupo de alunosco# surde* para ensinar/l'es JIK:AS ou para o ensino da Jn"ua Portu"uesa escrita+


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Foto 3 Mostra u#a sala de recursos #ultiuncional e a proessora ensinando Jn"ua Portu"uesa escrita paracrianas co# surde*+ Esse a#!iente apresenta recursos visuais i.ados na parede+

5s planos de AEE resulta# das escol'as do proessor $uanto aos recursos%

e$uipa#entos% apoios #ais ade$uados para $ue possa# eli#inar as !arreiras $ue i#pede# o

aluno de ter acesso ao $ue l'e ensinado na sua tur#a da escola co#u#% "arantindo/l'e a

participao no processo escolar e na vida social e# "eral% se"undo suas capacidades+ Esse

atendi#ento te# un&es pr(prias do ensino especial% as $uais no se destina# a su!stituir o

ensino co#u# e ne# #es#o a a*er adapta&es aos currculos% 1s avalia&es de dese#pen'oe a outros+ > i#portante salientar $ue o AEE no se conunde co# reoro escolar+

5 proessor de AEE aco#pan'a a tra,et(ria acad)#ica de seus alunos% no ensino

re"ular% para atuar co# autono#ia na escola e e# outros espaos de sua vida social+ Para

tanto% i#prescindvel u#a articulao entre o proessor de AEE e os do ensino co#u#+

Na perspectiva da incluso escolar% o proessor da Educao Especial no #ais u#

especialista e# u#a rea especica% suas atividades desenvolve#/se% preerencial#ente% nas

escolas co#uns% ca!endo/l'es% no atendi#ento educacional especiali*ado aos alunos% p0!lico/

alvo da educao especial% as se"uintes atri!ui&esG

a= identificar, elaborar, produzir e organizar servios, recursos pedaggicos, de acessibilidade

e estratgias, considerando as necessidades especficas dos alunos de forma a construir um

plano de atuao para elimin-las (MEC/SEESP, 2009).


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Foto 4 Mostra e$uipa#entos e #ateriais peda"("icos para alunos co# deici)ncia visual+

b) Reconhecer as necessidades e habilidades do aluno. Ao identificar certas necessidades do

aluno, o professor de AEE reconhece tambm as suas habilidades e, a partir de ambas, traa o

seu plano de atendimento. Se ele identifica necessidade de comunicao alternativa para o

aluno, indica recursos como a prancha de comunicao, por exemplo; se observa que o aluno

movimenta a cabea, consegue apontar com o dedo, pisca, essas habilidades so consideradas

por ele para a seleo e organizao de recursos educacionais e de acessibilidade.

Com base nesses dados, o professor elaborar o plano de AEE, definindo o tipo de

atendimento para o aluno, os materiais que devero ser produzidos, a freqncia do aluno ao

atendimento, entre outros elementos constituintes desse plano. Outros dados podero ser

coletados pelo professor em articulao com o professor da sala de aula e demais colegas da

escola.


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Foto 2 Mostra u# aluno co# deici)ncia visual% utili*ando os recursos da inor#tica acessvel+

c) Produzir materiais tais como textos transcritos, materiais didtico-pedaggicos adequados,

textos ampliados, gravados, como, tambm, poderindicar a utilizao de softwares e outros

recursos tecnolgicos disponveis.

Foto Mostra u#a aluna co# paralisia cere!ral e# sala de aula co#u#% a*endo uso da pranc'a deco#unicao alternativa+

d) Elaborar e executar o plano de AEE, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos

recursos educacionais e de acessibilidade (MEC/SEESP, 2009). Na execuo do plano de

AEE, o professor tercondies de saber se o recurso de acessibilidade proposto promove

participao do aluno nas atividades escolares. O plano, portanto, deverser constantemente

revisado e atualizado, buscando-se sempre o melhor para o aluno e considerando que cada um

deve ser atendido em suas particularidades.

e) Organizar o tipo e o nmero de atendimentos (MEC/SEESP, 2009). O professor seleciona o

tipo do atendimento, organizando, quando necessrios, materiais e recursos de modo que o

aluno possa aprender a utiliz-los segundo suas habilidades e funcionalidades. O nmero de

atendimentos semanais/mensais varia de caso para caso. O professor vai prolongar o tempo ou

antecipar o desligamento do aluno do AEE, conforme a evoluo do aluno.

f) Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedaggicos e de

acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da

escola (MEC/SEESP, 2009). O professor do AEE observa a funcionalidade e aplicabilidade

dos recursos na sala de aula, as distores, a pertinncia, os limites desses recursos nesse e em


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outros ambientes escolares, orientando, tambm, as famlias e os colegas de turma quanto ao

uso dos recursos.

O professor de sala de aula informa e avalia juntamente com o professor do AEE se os

servios e recursos do Atendimento esto garantindo participao do aluno nas atividades

escolares. Com base nessas informaes, so reformuladas as aes e estabelecidas novas

estratgias e recursos, bem como refeito o plano de AEE para o aluno.

Foto 8 E.i!e #ateriais produ*idos co# papel carto para o ensino de JIK:AS+ Cada i#a"e# aco#pan'adado sinal de Ji!ras e da palavra e# Jn"ua Portu"uesa+

g) Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da informao e

comunicao, a comunicao alternativa e aumentativa, a informtica acessvel, o soroban, os

recursos pticos e no pticos, os softwares especficos, os cdigos e linguagens, as

atividades de orientao e mobilidade (MEC/SEESP, 2009).


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Foto 9 Mostra aluno no AEE aprendendo o uso do leitor de tela+

h) Promover atividades e espaos de participao da famlia e a interface com os servios de

sade, assistncia social e outros (MEC/SEESP, 2009). O papel do professor do AEE no

deve ser confundido com o papel dos profissionais do atendimento clnico, embora suas

atribuies possam ter articulaes com profissionais das reas da Medicina, Psicologia,

Fisioterapia, Fonoaudiologia e outras afins. Tambm estabelece interlocues com os

profissionais da arquitetura, engenharia, informtica.

No decorrer da ela!orao e desenvolvi#ento dos planos de atendi#ento para cada

aluno% o proessor de AEE se apropria de novos conte0dos e recursos $ue a#plia# seu

con'eci#ento para a atuao na Sala de :ecursos Multiuncional+

So conte0dos do AEEG Jn"ua Krasileira de Sinais JIK:AS e JIK:AS ttilH

Ala!eto di"italH ?ado#aH Jn"ua Portu"uesa na #odalidade escritaH Siste#a KrailleH

5rientao e #o!ilidadeH Inor#tica acessvelH Soro!


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5 desenvolvi#ento dos processos de ensino e de aprendi*a"e# avorecido pela

participao da a#lia dos alunos+ Para ela!orar e reali*ar os Planos de AEE% o proessor

necessita dessa parceria e# todos os #o#entos+ :euni&es% visitas e entrevistas a*e# parte

das etapas pelas $uais os proessores de AEE esta!elece# contatos co# as a#lias de seus

alunos% col'endo inor#a&es% repassando outras e esta!elecendo laos de cooperao e de

co#pro#issos+

As parcerias intersetoriais e co# a co#unidade onde a escola est inserida esto entre

as prioridades do Pro,eto Poltico Peda"("ico% pois a educao no apenas u#a rea restrita

aos (r"os do siste#a educacional+ Elas aparece# nas a&es inte"radas da escola co# todos

os se"#entos da sociedade civil e da sociedade poltica dos Municpios e Estados co# as

escolas+

Indicadores i#portantes das parcerias intersetoriais so as a&es desenvolvidas entre

as escolas e as Secretarias de Educao% de Sa0de% Poder E.ecutivo% Poder Je"islativo% Poder

Wudicirio% Ministrio P0!lico% institui&es% e#presas e de#ais se"#entos sociais+ 5 PPP% ao

propor essas parcerias% est consu!stanciado e# u#a viso de co#ple#entao e de

alin'a#ento da educao escolar co# outras institui&es sociais+

No caso do AEE% a* parte do seu Plano a previso% desenvolvi#ento e avaliao de

a&es sincroni*adas co# a Sa0de% Assist)ncia Social% Esporte% Cultura e de#ais se"#entos+As parcerias ortalece# esse Plano% se# correr o risco de perder o oco no AEE% na #edida

e# $ue a participao de outros atores a#plia o carter interdisciplinar do servio+

,%$%'% A &orm3!"o de Pro


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de desenvolvi#ento e altas 'a!ilidades-superdotao+ Este estudo perpassa o cotidiano da

escola e no e.clusivo do proessores $ue atua# no AEE+

X "esto escolar co#pete i#ple#entar a&es $ue "aranta# a or#ao das pessoas

envolvidas% direta ou indireta#ente% nas unidades de ensino+ Ela pode se dar por #eio de

palestras inor#ativas e or#a&es e# nvel de apereioa#ento e especiali*ao para os

proessores $ue atua# ou atuaro no AEE+

As palestras inor#ativas deve# envolver o #aior n0#ero de pessoas possvelG

proessores do ensino co#u# e do AEE% pais% autoridades educacionais+ 7e carter #ais

a#plo% essas palestras t)# por o!,etivo esclarecer o $ue o AEE% co#o ele est sendo

reali*ado e $ual a poltica $ue o unda#enta% al# de tirar d0vidas so!re este servio e

pro#over a&es con,untas para a*er enca#in'a#entos% $uando necessrios+

Para a or#ao e# nvel de apereioa#ento e especiali*ao% a proposta $ue se,a#

reali*adas a&es de or#ao unda#entadas e# #etodolo"ias ativas de aprendi*a"e#% tais

co#o Estudos de Casos% Aprendi*a"e# Kaseada e# Pro!le#as


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de sa!eres e# torno de u# te#a+ Ele prop&e esta!elecer u# processo no $ual o te#a ou

pro!le#a a!ordado se,a o ponto de reer)ncia para onde conlue# os con'eci#entos+

> neste conte.to $ue sur"e# as #etodolo"ias ativas de aprendi*a"e#+ Elas re$uere#

u#a #udana de atitude do docente+ U#a delas reere/se 1 le.i!ilidade diante das $uest&es

$ue sur"iro e dos con'eci#entos $ue se construiro durante o desenvolvi#ento dos

tra!al'os+ Este processo per#ite aos proessores e aos alunos aprendere# a e.plicar as

rela&es esta!elecidas a partir de inor#a&es o!tidas so!re deter#inado assunto e de#onstra

respeito 1s dierentes or#as e procedi#entos de or"ani*ao do con'eci#ento+

Essas propostas coloca# o aprendi* co#o prota"onista do processo de ensino e

aprendi*a"e# e a"re"a valor educativo aos conte0dos da or#ao+ 5s conte0dos no se

torna# 1 inalidade% #as os #eios de ensino+ As #etodolo"ias ativas de aprendi*a"e# t)#

co#o caracterstica o ato de se desenvolvere# e# pe$uenos "rupos e de apresentare#

pro!le#as conte.tuali*ados+ ?rata/se de u# processo ativo% cooperativo% inte"rado e

interdisciplinar+ Esti#ula o aprendi* a desenvolver os tra!al'os e# e$uipe% ouvir outras

opini&es% a considerar o conte.to ao ela!orar as propostas das solu&es% tornando/o consciente

do $ue ele sa!e e do $ue precisa aprender+ Motiva/o a !uscar as inor#a&es relevantes%

considerando $ue cada pro!le#a u# pro!le#a e $ue no e.iste# receitaspara solucion/

los+Entre as diversas #etodolo"ias% a Aprendi*a"e# Cola!orativa e# :edes AC:%

construda a partir da #etodolo"ia de Aprendi*a"e# Kaseada e# Pro!le#as% oi desenvolvida

para u# pro"ra#a de or#ao continuada a distncia de proessores de AEE+ Seu oco a

aprendi*a"e# cola!orativa% o tra!al'o e# e$uipe% conte.tuali*ado na realidade do aprendi*+

A AC: co#posta de etapas $ue inclue# tra!al'os individuais e coletivos+ As etapas

co#preende# a apresentao% a descrio e a discusso do pro!le#aH pes$uisas e# ontes

!i!lio"ricas para avorecer a co#preenso do pro!le#aH apresentao de propostas desolu&es para o pro!le#a e# ocoH ela!orao do plano de atendi#entoH sociali*aoH re/

ela!orao da soluo do pro!le#a e do plano de atendi#entoH avaliao+

A proposta de or#ao AC: prepara o proessor para perce!er a sin"ularidade de

cada caso e atuar rente a eles+ Nesse sentido% a or#ao no ter#ina co# o curso% visto $ue

a atuao do proessor re$uer estudo e rele.&es diante de cada novo desaio+ Finali*ada a

or#ao% i#portante $ue os proessores constitua# redes sociais para dar continuidade aos

estudos% estudar casos% diri#ir d0vidas e sociali*ar os con'eci#entos ad$uiridos a partir daprtica cotidiana+ Para contri!uir co# estas a&es% a internetdisponi!ili*a vrias erra#entas

de livre acesso $ue pode# ser utili*adas pelos proessores+


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As tecnolo"ias de inor#ao e co#unicao ?ICs% e# especial as tecnolo"ias .e,

/'0% possi!ilita# aos usurios o acesso 1s inor#a&es de or#a rpida e constante+ Elas

per#ite# a participao ativa do usurio na "rande rede de co#putadores e inverte# o papel

de usurio consu#idor para usurio produtor de con'eci#ento% de a"ente passivo para a"ente

ativo% o $ue pode a#pliar as possi!ilidades dos pro"ra#as de or#ao pautados e#

#etodolo"ias ativas de aprendi*a"e#+

Estas e outras erra#entas possi!ilita# via!ili*ar a construo coletiva do

con'eci#ento e# torno das prticas de incluso e% o #ais i#portante% sociali*ar estas prticas

e a*er delas u# o!,eto de pes$uisa+

0% SALAS DE RECURSOS MULTI&UNCIONAIS

As Salas de Recursos Multifuncionais so espaos localizados nas escolas de educao

bsica, onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado AEE. Essas salas so

organizadas com mobilirios, materiais didticos e pedaggicos, recursos de acessibilidade e

equipamentos especficos para o atendimento aos alunos pblico alvo da educao especial,

em turno contrrio escolarizao.

O Ministrio da Educao, com o objetivo de apoiar as redes pblicas de ensino na

organizao e na oferta do AEE e contribuir com o fortalecimento do processo de incluso

educacional nas classes comuns de ensino, instituiu o Programa de Implantao de Salas de

Recursos Multifuncionais, por meio da Portaria N. 13, de 24 de abril de 2007.

Nesse processo, o Programa atende a demanda das escolas pblicas que possuem

matrculas de alunos com deficincia, transtornos globais do desenvolvimento ou

superdotados/altas habilidades, disponibilizando as salas de recursos multifuncionais, Tipo I e

Tipo II. Para tanto, necessrio que o gestor do municpio, do estado ou do Distrito Federal

garanta professor para o AEE, bem como o espao para a sua implantao.

As Salas de Recursos Multifuncionais Tipo I so constitudas de microcomputadores,

monitores, fones de ouvido e microfones, scanner, impressora laser, teclado e colmia, mouse

e acionador de presso, laptop, materiais e jogos pedaggicos acessveis, software para

comunicao alternativa, lupas manuais e lupa eletrnica, plano inclinado, mesas, cadeiras,

armrio, quadro melannico.


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Foto Q Mostra u# aluno co# deici)ncia sica utili*ando vocali*ador e# sala de aula co#u#+

As Salas de Recursos Multifuncionais Tipo II so constitudas dos recursos da sala

Tipo I, acrescidos de outros recursos especficos para o atendimento de alunos com cegueira,

tais como impressora Braille, mquina de datilografia Braille, reglete de mesa, puno,

soroban, guia de assinatura, globo terrestre acessvel, kit de desenho geomtrico acessvel,

calculadora sonora, softwarepara produo de desenhos grficos e tteis.

Foto Mostra #ateriais didtico/peda"("icos inte"rantes das salas de recursos #ultiuncionais+

0%$% Con>ecendo A47ns Recrsos Acess6?eis

a) Jogo Cara a Cara:O objetivo do jogo encontrar a outra cara igual a que o outro

participante tem em mos. Crianas com cegueira tm a possibilidade de encontrar os pares

em funo das texturas, e crianas com baixa viso, em funo das cores contrastantes. O jogo


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foi feito em borracha e com retngulos em tamanho grande para permitir que crianas com

dificuldades motoras possam jogar. Dessa forma, o jogo permite a participao de todos.

Foto Mostra o ,o"o acessvel cara a cara% eito de !orrac'a recortada e# retn"ulos+

b) Maquete da planta baixa: Uma maquete de planta baixa pode ser confeccionada com

diferentes materiais, como o papel carto, o papel camura e outros. Esse material

proporciona a percepo do ambiente, a orientao espacial e a mobilidade.

Foto 3B Mostra #a$uete da planta !ai.a de u#a escola da rede p0!lica de ensino+ A #a$uete oi eita co##aterial si#ples% co#o o papel carto e o papel ca#ura+ Ela est so!re u#a #esa+ ?r)s pessoas esto sentadas eu#a delas tateia a #a$uete+

c) Mquina Braille


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Foto 33 Mostra a proessora do AEE ensinando o aluno co# ce"ueira a usar a #$uina de datilo"raia Kraille+

d) Jogo da velha e domin:Estes jogos so constitudos de peas e tabuleiro em diferentes

materiais, texturas, cores e formas geomtricas que permitem acessibilidade para alunos com

cegueira ou com baixa viso.

Foto 34 Mostra o ,o"o da vel'a e de do#in( eito de #adeira% e# cores contrastantes+

e@ Tec43do com co4mi3-A col#ia u# recurso da tecnolo"ia assistiva eita e# acrlico

transparente co# uros coincidentes 1s teclas do teclado co#u#+ A col#ia acilita a

di"itao do aluno co# diiculdade #otora+


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Foto 32 Mostra u# teclado co# col#ia para uso do aluno co# diiculdades #otoras+


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7@ Ar3n>3mo43-5 recurso da tecnolo"ia assistiva deno#inado Aran'a/#ola produ*ido

co# u# ara#e revestido% onde os dedos e a caneta so encai.ados+ 5 o!,etivo deste recurso

esta!ili*ar ou au.iliar nos #ovi#entos de pessoas co# deici)ncia sica nas atividades e#

$ue utili*a# lpis% caneta ou pincel+

Foto 38 Mostra u# aluno escrevendo co# caneta encai.ada na aran'a/#ola+


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CONSIDERA.ES &INAIS

A "arantia de acesso% participao e aprendi*a"e# de todos os alunos nas escolas

contri!ui para a construo de u#a nova cultura de valori*ao das dierenas+ Este ascculo

destacou e# seus t(picos a i#portncia de se rever a or"ani*ao peda"("ica e ad#inistrativa

das escolas para $ue estas possa# tornar/se espaos inclusivos+

7o ponto de vista da escola co#u#% ressaltou/se o papel do Pro,eto Poltico

Peda"("ico co#o instru#ento orientador desses espaos e a participao e co#pro#eti#ento

dos proessores na ela!orao e e.ecuo desse Pro,eto+ uanto 1 Educao Especial%

reitera#os a necessidade de esta #odalidade de ensino ser parte inte"rante do PPP% para $ue

seus servios possa# ser i#ple#entados na perspectiva da educao inclusiva% co#o prev) a

Poltica Nacional da Educao Especial+

5 entrelaa#ento dos servios de Educao Especial% entre os $uais o Atendi#ento

Educacional Especiali*ado% con,u"a i"ualdade e dierenas co#o valores indissociveis e

co#o condio de acol'er a todos nas escolas+ As a&es para consolidao do AEE e.i"e#

ir#e*a e envolvi#ento de todos os $ue esto se e#pen'ando para $ue as escolas se torne#

a#!ientes educacionais plena#ente inclusivos+Nessa ca#in'ada e# avor de u#a escola para todos% a educao especial !rasileira

te# to#ado decis&es e iniciativas $ue surpreende# pela ousadia de suas propostas e coer)ncia

de seus posiciona#entos co# o $ue nossa Constituio de 3 prescreve co#o direito 1

educao+

A possi!ilidade de inventar o cotidiano


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RE&ER1NCIAS

AYANTA% W+M+P+ Autono#ia da escolaG u# ree.a#e+ InG Srie 1dias" n'23% So PauloG F7E%32+

K5N7A% W+ J+ Notas so!re a e.peri)ncia e o sa!er da e.peri)ncia+ InG Re#ista )rasileira deEducao"Wan-Fev-Mar-A!r 4BB4% no+ 3% pp4B-4

K:ASIJ% Constituio da Rep4,lica Federati#a do )rasil"So PauloG Editora Saraiva% 3+

K:ASIJ" -ei n5 6768 de /0 de deze!,ro de 2663' Esta,elece as Diretrizes e )ases daEducao 9acional+ 7irio 5icial da Unio+ Kraslia% nL 4% 42-34-39+

K:ASIJ+ Ministrio da Educao+ Secretaria de Educao Especial+ Poltica Nacional de

Educao Especial na Perspectiva da Educao Inclusiva+ InclusoG revista da educaoespecial% v+ % n 3% ,aneiro-,un'o 4BB+ KrasliaG MEC-SEESP% 4BB+

K:ASIJ+ Ministrio da Educao+ Secretaria de Educao Especial+ 7iretri*es 5peracionaisda Educao Especial para o Atendi#ento Educacional Especiali*ado na Educao Ksica+KrasliaG MEC-SEESP% 4BB+

CE:?EAU% Mic'el de+ A in#eno do cotidiano: artes de a*er+Petr(polisG Zo*es% 3+

6A75??I% M+ U#a escola% #uitas culturas+ InG 6A75??I% M+ [ :5M\5+W+E+ :I5 7A E7UCA_\5+ Decreto 9o 3'>?2" de 2? de sete!,ro de /00@+'ttpG--```+planalto+"ov+!r-ccivilB2-Ato4BBQ/4B3B-4BB-7ecreto-798Q3+'t#@acessado e#3B-B8-4BB

5:6ANIYA_\5 7AS NA_bES UNI7AS / 5NU+ Conveno so!re os 7ireitos dasPessoas co# 7eici)ncia+ Nova or$ue% 4BB9+

PE:EI:A% S+M+ Polticas de Estado e or"ani*ao poltico/peda"("ica da escolaG entre o

institudo e o instituinte+Ensaio: a#aliao de pol;ticas p4,licas educacionais

% v+ 39% :io deWaneiro% ,ul-set+4BB% pp+22Q/28+
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6571.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6571.htm


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SIJZA% ?+?+ da+


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PARA SABER MAIS

K:ASIJ+ Ministrio P0!lico Federal+ Procuradoria Federal dos 7ireitos do Cidado+ (acesso de pessoas co! de$ici&ncia s classes e escolas co!uns da rede regular de ensino+Kraslia% 7FG 4BB2+

MAN?5AN% M+ ?+ E+ :I5 7A E7UCA_\5' Fundescola' Re#iso de legislao para secret*rios econselheiros !unicipais de educao+ 8 volu#es% Kraslia% 4BB8

% SEK / Secretaria de Educao Ksica%+RAD1MEG +rogra!a de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educao% cadernos de textos"Kraslia%4BB9+

MINIS?>:I5 7A E7UCA_\5-SEESP / Secretaria de Educao Especial+ Educao1nclusi#a volu#es% Kraslia% 4BB+

Atendi!ento Educacional Especializado %For!ao Continuada a Distncia de +ro$essores para o Atendi!ento Educacional

Especializado G Aspectos -egais e (rientaes +edag=gicas% Kraslia% 4BBQ

PINTEI:5% M+E+ 5 Pro,eto Poltico Peda"("ico e a or#ali*ao da "esto de#ocrtica+InGSecretaria de Estado da Educao de Minas 6erais% Coleo Veredas % Huia de Estudo G

M=dulo 8% volu#e 2+ Kelo Tori*onte% 4BB2+

SAN?5S% M+?+?+)e! #indo escola: a incluso nas #ozes do cotidiano+ :io de WaneiroG7P[A% 4BB9+

ZEI6A% I+P+


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KE:SCT% :itaH SCTI:ME:% Carolina+ ?ecnolo"ia Assistiva no processo educacional+ IN+GK:ASIJ+ Ministrio da Educao+ Ensaios peda"("icos / construindo escolas inclusivasG 3]ed+ KrasliaG MEC% SEESP% 4BB8+

K:ASIJ+ Ministrio da Educao+ Secretaria de Educao Especial+ Portal de a,udas tcnicaspara a educaoG e$uipa#ento e #aterial peda"("ico para a educao% capacitao e recreaopara a pessoa co# deici)ncia sica / recursos peda"("icos adaptados+ KrasliaG MEC-SEESP%4BB9+

+ Portal de a,udas tcnicas para a educaoG e$uipa#ento e#aterial peda"("ico para a educao% capacitao e recreao para a pessoa co# deici)nciasica / recursos para a co#unicao alternativa+ KrasliaG MEC-SEESP% 4BB9+

7ISCTIN6E:% MartaH KINS% Zera EJ M+ K+H MACTA75% :osn"ela+Desenho uni#ersalnas escolas: acessi!ilidade na rede #unicipal de ensino de Florian(polis'SME% Florian(polisG

Prelo% 4BB+

FZE:5% Eu")nia A+6+ Direito das pessoas co! de$ici&ncia: "arantia de i"ualdade nadiversidade+ :io de WaneiroG ZA% 4BB+

FZE:5% Eu"enia A+ 6+% PAN?5WA% Juisa de Marillac [ MAN?5AN% Maria ?eresa E+ (acesso de alunos co! de$ici&ncia s escolas e classes co!uns da rede regular' Ed+ rev+ eatual+% KrasliaG Procuradoria Federal dos 7ireitos do Cidado% 4BB

FE::E% Nuria Pre* de Jara+1dentidade" di$erena e di#ersidade: #anter viva a per"unta+IN+G JA::5SA% Wor"eH SfJIA:% Carlos+ Ia,itantes de )a,el' Kelo Tori*onteG Aut)ntica%4BB3+

6UA?EMAJA+ Asse#!lia 6eral% 4L perodo ordinrio de sess&es% te#a 2 da a"enda+Con#eno intera!ericana para a eli!inao de todas as $or!as dediscri!inao contra as

pessoas portadoras de de$ici&ncia% 3+

MACTA75% :osn"ela+ Educao especial na escola inclusivaG polticas% paradi"#as eprticas+ So PauloG Corte*% 4BB+

MAN?5AN% Maria ?eresa E"lr+ ( direito de ser" sendo di$erente" na escola+ INGRe#ista de

Estudos Jur;dicos% Kraslia% n+49% ,ul+-set+ 4BB+

+1ncluso Escolar: 5 $ue D Por $u)D Co#o a*erD So PauloG Moderna% 4BB2+

MI??JE:% Peter+ Educao inclusi#a: conte.tos sociais+ ?rad+ indg* K+ Ferreira+ PortoAle"reG Art#ed% 4BB2+

SAN?5S% Koaventura Sou*a+ Entre#ista co! o pro$essor )oa#entura de Souza Santos'7isponvel e#G 'ttpG--```+d'i+ue#+!r-,urandir-,urandir/!oaven3+'t#% 38+ Acessado e# 4Bde nove#!ro de 4BB8+

SIJZA% ?o#a* ?adeu da+1dentidade e di$erena: a perspectiva dos Estudos Culturais'+ ed+Petr(polis% :WG Zo*es% 4BB8+
http://www.dhi.uem.br/jurandir/jurandir-boaven1.htmhttp://www.dhi.uem.br/jurandir/jurandir-boaven1.htm


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S?AINKACf% Susan [ S?AINKACf% illia#+1nclusoG u# "uia para educadores+ PortoAle"reG Artes Mdicas Sul% 3+


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ANE2OS

Aneo I + Et3=3s de m Estdo de C3so

Neste ane.o% apresenta#os as etapas de u# estudo de u# caso% partindo da Proposi!"o

do C3so e43or3!"o do Plano de AEE+ Za#os ilustr/lo% e# se"uida% co#o caso do aluno

:o!erto+

Para reali*ar esse estudo e ela!orar o Plano de AEE desse aluno% o proessor do AEE

se"ue as etapasG

Et3=3 $- Pro=osi!"o do c3so F?er 3neo II + Roteiro =3r3 Pro=osi!"o do c3so@

5 proessor do AEEG

5uve as ra*&es $ue #otivara# o enca#in'a#ento do aluno para o Atendi#ento

Educacional Especiali*adoH

Anota a $uei.a tra*ida pelo proessor do aluno% pelo pr(prio aluno e pela a#liaH

Fa* o!servao na sala de aula do aluno para avaliar sua interao co# os cole"as%

co# a proessora e co# a de#anda peda"("ica e# sala de aula% al# da or"ani*ao e

"esto da classe pela proessora de sala de aula+

5!serva o aluno nos de#ais espaos da escola% recreio% !i!lioteca% reeit(rio e outros+

:eali*a entrevista co# a proessora do aluno e co# a a#lia+

Fa* avaliao do aluno na Sala de :ecurso Multiuncional+

Et3=3 '- An:4ise e c43ri


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5 proessor se per"unta% ainda% $ue# so as pessoas envolvidas no pro!le#a+

Para responder a estas $uest&es% necessrio a*er rela&es entre as inor#a&es

coletadas so!re as caractersticas do aluno e do seu #eio e da relao entre os dois%

apoiando/se so!re dierentes aspectos% destacando os pontos ortes e as diiculdades

reerentes aG desenvolvi#ento e unciona#ento co"nitivoH lin"ua"e#H a#!ienteG

escolar < cole"as e proessores% a#!iente na tur#a% "esto da classe% a!orda"ens

peda"("icas% avaliao das aprendi*a"ens=H

a#iliar < caractersticas da a#lia e do a#!iente social=H

aprendi*a"ens escolaresH

estilos e rit#os de aprendi*a"e#H

desenvolvi#ento aetivo/social e intera&es sociaisH

co#porta#entos e atitudes do aluno e# situao de aprendi*a"e#


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5 proessor avalia se os con'eci#entos de $ue disp&e so suicientes para entender o

pro!le#a e prop&e u#a 'ip(tese para solucionar o pro!le#a+ E# caso air#ativo% ele deve

escrever suas conclus&es so!re os atores $ue pode# provocar os co#porta#entos $ue

i#pede# o desenvolvi#ento de u#a aprendi*a"e# de $ualidade+

5 proessor deve indicar os aspectos $ue considera positivos no aluno ou e# seu

a#!iente% os $uais pode# avorecer a aprendi*a"e# e a interao dele na classe+

Et3=3 *- So4!"o do =ro4em3

Ap(s a construo de u#a 'ip(tese e.plicativa% o proessor inicia o processo de

soluo do pro!le#a+ 5 proessor $uestionaG $ue recursos 'u#anos e #ateriais so

necessrios para atender ao pro!le#aD 5nde encontr/losD Eles esto disponveis na sua

co#unidadeD uais os parceiros e cola!oradores $ue pode# contri!uirD 5nde encontr/losD

ue potencialidades do aluno e do seu #eio social e a#iliar pode# a,udar na soluo do

pro!le#aD

Nesta etapa% o proessor do AEE levanta possi!ilidades $ue pode# acilitar a

ela!orao e enri$uecer o seu plano de Atendi#ento Educacional Especiali*ado+

Et3=3 ,- E43or3!"o do =43no de AEE F?er 3neo III Roteiro =3r3 =43no de

Atendimento Edc3cion34 Es=eci34i;3do@

Para ela!orao do plano de Atendi#ento Educacional Especiali*ado o proessor deve

deinir co# clare*a os o!,etivos a sere# alcanados tanto na sala de recurso $uanto na sala de

aula+

Ele prop&e a&es e# parceria co# o proessor da sala de aula e plane,a atividades asere# desenvolvidas na sala de recursos #ultiuncionais+ Al# disso% ele esta!elece o perodo

para o desenvolvi#ento do plano e os resultados esperados+

Ap(s a ela!orao do Plano de AEE% o proessor avalia se este coerente co# a

soluo proposta para o pro!le#a% se e.e$;vel na sua realidade e se os con'eci#entos

aprendidos ora# suicientes para a sua ela!orao+ 5 proessor deve% periodica#ente%

reavaliar o Plano de AEE% veriicando se ele est surtindo os eeitos esperados e se precisa de

a,usta#entos+


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Aneo II + ROTEIRO PARA PROPOSIO DE UM CASO

As $uest&es a!ai.o t)# por o!,etivo orientar o proessor do Atendi#ento Educacional

Especiali*ado / AEE para propor u# caso+ ?rata/se de u# roteiro e% portanto% o proessor ir

utili*/lo se# a preocupao de responder pontual#ente 1s per"untas e ne# #es#o li#itar/se

a elas+

A proposio do caso no dever a!ordar apenas a $uei.a da proessora e o tipo de

deici)ncia do aluno% ou dados clnicos a seu respeito+ Ele dever con'ecer e descrever o

conte.to educacional ao $ual est inserido o aluno% a!ordando suas diiculdades% 'a!ilidades%

dese,os% preer)ncias% entre outras $uest&es relacionadas ao seu cotidiano escolar+

A coleta de dados para a descrio do caso pode ser eita por #eio de o!serva&es

diretas% entrevistas% "rava&es% avaliao escrita% anlise de docu#entos% pareceres

peda"("icos e clnicos% entre outros+ Esse #aterial ta#!# i#portante para a 4]+ Etapa do

estudo de casoG anlise e clariicao do pro!le#a+

5 roteiro no deve ser respondido co#o u# $uestionrio+

As $uest&es a!ai.o t)# por o!,etivo orientar o proessor do Atendi#ento Educacional

Especiali*ado / AEE para propor u# caso+ ?rata/se de u# roteiro e% portanto% o proessor ir

utili*/lo se# a preocupao de responder pontual#ente 1s per"untas e ne# #es#o li#itar/sea elas+

A proposio do caso no dever a!ordar apenas a $uei.a da proessora e o tipo de

deici)ncia do aluno% ou dados clnicos a seu respeito+ Ele dever con'ecer e descrever o

conte.to educacional ao $ual est inserido o aluno% a!ordando suas diiculdades% 'a!ilidades%

dese,os% preer)ncias% entre outras $uest&es relacionadas ao seu cotidiano escolar+

A coleta de dados para a descrio do caso pode ser eita por #eio de o!serva&es

diretas% entrevistas% "rava&es% avaliao escrita% anlise de docu#entos% parecerespeda"("icos e clnicos% entre outros+ Esse #aterial ta#!# i#portante para a 4]+ Etapa do

estudo de casoG anlise e clariicao do pro!le#a+

5 roteiro no deve ser respondido co#o u# $uestionrio+

A +Inor#a&es reerentes ao alunoG idade% srie% escolaridade% tipo de deici)ncia%

outros+

K+Inor#a&es coletados do-so!re o alunoG

5 aluno "osta da escolaD


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?e# a#i"osD

?e# u# cole"a prediletoD

uais as atividades $ue ele "osta #ais de a*erD

Para ele% $ue tareas so #ais diceisD Por $u)D

5 aluno capa* de e.pressar suas necessidades% dese,os e interessesD 7e $ue #aneiraD

5 aluno costu#a pedir a,uda aos proessoresD Por $u)D ual a opinio do aluno

so!re seus proessoresD

Por $ue ele ac'a i#portante vir 1 escola e estudar nelaD

Est satiseito co# os apoios


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Co#o a co#unidade escolar perce!e a interao do aluno co# seus cole"as de tur#aD

uais as e.pectativas escolares do proessor e# relao a esse alunoD

uais so as principais 'a!ilidades e potencialidades do aluno% se"undo os

proessoresD

ual o #otivo $ue levou o proessor de sala de aula solicitar os servios do AEE

para esse alunoD

A escola disp&e de recursos de acessi!ilidade para o aluno% tais co#oG #o!ilirio%

#ateriais peda"("icos% inor#tica acessvel% outrosD uais os recursos 'u#anos e

#ateriais de $ue a escola no disp&e e $ue so necessrios para esse alunoD

ue# avaliou os recursos utili*ados por esse alunoD Eles atende# 1s suas

necessidadesD

Co#o o envolvi#ento aetivo% social da tur#a co# o alunoD

ual a opinio da escola


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Aneo III + ROTEIRO PARA PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL

ESPECIALIZADO

A% P43no de AEE-so as a&es desenvolvidas para atender as necessidades do aluno+ So

especicas do AEE para $ue o aluno possa ter acesso ao a#!iente e a con'eci#entos

escolares de or#a a "arantir co# autono#ia o acesso% a per#an)ncia e a participao dele na

escola+

3+ 5!,etivos do planoG

4+ 5r"ani*ao do atendi#entoG

Perodo de atendi#entoG de


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9+ Seleo de #ateriais e e$uipa#entos $ue necessita# ser ad$uiridosG liste os recursos

#ateriais $ue precisa# ser enca#in'ados para co#pra e -ou $ue , e.iste# na sala de

recursos #ultiuncionais+

Q+ ?ipos de parcerias necessrias para apri#ora#ento do atendi#ento e da produo de

#ateriaisG terapeuta ocupacional para criar u#a tesoura adaptada% #arceneiro para e.ecut/la%

costureira para a*er u#a cala co# enc'i#ento para tra!al'ar co# a criana e outros+

+ Proissionais da escola $ue rece!ero orientao do proessor de AEE so!re servios e

recursos oerecidos ao alunoG

Proessor de sala de aula

Proessor da Educao Fsica

Cole"as de tur#a

7iretor escolar

E$uipe peda"("ica

5utros+ uaisG

B% A?34i3!"o dos res4t3dos-

3+ Indicao de or#as de re"istro

5 plano dever ser avaliado durante toda a sua e.ecuo+

5 re"istro da avaliao do plano dever ser eito e# u# caderno ou ic'a de

aco#pan'a#ento% onde sero descritos pelo proessor do AEE o uso do servio e do recurso

e# sala de aula% durante o AEE e no a#!iente a#iliar+

No re"istro% devero constar as #udanas o!servadas e# relao ao aluno no conte.to

escolarG o $ue contri!uiu para as #udanas constatadasH repercuss&es das a&es do plano de

AEE no dese#pen'o escolar do aluno+


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4+ :esultados o!tidos diante dos o!,etivos do Plano de AEE+

C+ :eestruturao do PlanoG liste os pontos de reestruturao do Plano de AEE% caso os

o!,etivos do Plano no ten'a# sido atin"idos+

Pes$uisar e i#ple#entar outros recursos+

Esta!elecer novas parcerias+

5utros+

AEE_A Escola Comum Na Perspectiva Inclusiva

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