A CONTRIBUIÇÃO DO ORIENTADOR ESCOLAR NAS AÇÕESPEDAGÓGICAS REALIZADAS COM PROFESSORES DEALUNOS...
-
Upload
luciene-vieira -
Category
Documents
-
view
24 -
download
3
description
Transcript of A CONTRIBUIÇÃO DO ORIENTADOR ESCOLAR NAS AÇÕESPEDAGÓGICAS REALIZADAS COM PROFESSORES DEALUNOS...
A CONTRIBUIÇÃO DO ORIENTADOR ESCOLAR NAS AÇÕES PEDAGÓGICAS REALIZADAS COM PROFESSORES DE
ALUNOS COM TDAH NA ESCOLA
LUCIENE DE OLIVEIRA VIEIRA
Resumo
O presente estudo tem como tema “A Contribuição do orientador escolar nas ações pedagógicas realizadas com professores de alunos com TDAH na escola”, o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) nas escolas e as dificuldades que esse transtorno pode causar ao aprendizado na educação básica do Ensino Fundamental nos anos iniciais. Pretendeu se identificar como o orientador educacional também visto como supervisor pode auxiliar nas ações pedagógicas afim de sanar as dificuldades encontradas pelos alunos com TDAH, no processo de ensino aprendizagem. Objetivou se também investigar se o professor sabe o que e TDAH. A metodologia utilizada fundamentou se em uma revisão bibliográfica. Foi desenvolvida uma pesquisa exploratória para coleta e análise de dados com abordagem qualitativa através de questionários a doze professores atuantes em uma instituição particular Por meio dessa pesquisa foi observado que o TDAH, esta presente na realidade escolar e que ocorreram diferenças significativas sobre o conhecimento dos professores a respeito do tema, o que caracteriza um obstáculo para que se desenvolva uma didática de ensino efetiva para atendimento de alunos com TDAH. Deve-se utilizar meios mais eficientes para atendimento a crianças e adolescentes com o TDAH desde a formação anterior e continua do professor que vai gerar aprendizagem por meio de estímulos e em seguida fazer a construção da atenção, interesse e concentração do aluno até condições didáticas pedagógicas direcionadas a esses atores. Até o ato de utilizar essa capacitação com seus alunos.
Palavras-chaves: TDAH, Dificuldade de aprendizagem, Orientação educacional.
INTRODUÇÃOA Gestora e orientadora educacional tem o mesmo papel que o de um
supervisor a de acompanhar, auxiliar e orientar como será realizado o trabalho
com a criança com TDAH afim de fazê-la progredir no seu processo de
aprendizagem, havendo uma mudança interna e uma nova forma na aquisição
de conhecimento. O pedagogo poderá atuar como Coordenadores (a)
Pedagógico (a), ou Orientadores (as) Educacionais ou Professores.
O tema “A Contribuição do orientador escolar nas ações pedagógicas
realizadas com professores de alunos com TDAH na escola” foi escolhido para
determinar com maior ênfase quais atitudes um orientador pode ter para
melhorar as ações pedagógicas por parte dos professores, dos gestores e todos
aqueles que estiverem envolvidos no processo educacional e valorizando a
qualidade do ensino.
Este trabalho de pesquisa foi realizado com o desejo de que os leitores e
a pesquisadora licenciada em pedagogia consigam compreender de que forma
e quais atitudes um orientador deve ter para conseguir solucionar os problemas
de aprendizagem de alunos com TDAH. No decorrer do curso de Pós-graduação
uma das perguntas que sempre foi feita aos acadêmicos era: Qual a melhor
forma do orientador trabalhar com os professores? E o que ele tinha que fazer
para ter sucesso nesta empreitada?
No decorrer da pesquisa foram encontradas diversas características que
este profissional de educação deve ter e qual atitude pode tomar e como ajudar
a melhorar a educação de alunos e professores, por isso o trabalho em questão
foi construído diante de vários momentos de leituras, questionamentos e
avaliações constantes do aprendizado e das experiências vivenciadas pela
pedagoga.
A pesquisa feita foi bibliográfica mas sempre engajada nas conversas
informais com profissionais da educação que buscam o melhor para o ensino,
buscando sempre ter uma redação objetiva, impessoal, clara e concisa, como
coloca Andrade (2003,p.101-107), “É imprescindível concatenar as idéias ou
informações de maneira lógica e precisa, estabelecendo uma linha clara e
coerente de raciocínio .”as vezes se torna difícil diante de tanto material
existente nas mídias, impressos, vídeos, entre outros ser objetivo e conciso mas
foi proposto e esperoa-se ter sido realizado tal análise . O ato de escrever, as
várias idéias surgidas após a leitura dos diversos autores como: Leal(2011),
Leonardi, Rubano, Assis(2010),Ministério da Educação e Cultura (2010), Piletti
(2010).Mattos.(2013), Rohde, Benetti( 2004), Teixeira (2013),Vasconcelos(2003),
seja de grande valia a todos.
Também foi desenvolvida uma pesquisa exploratória para coleta e
analise de dados com abordagem qualitativa quando foram distribuídos
questionários com sete perguntas abertas e fechadas a doze professores
atuantes em uma instituição particular localizada na cidade de Sobradinho
DF,que atuam no ensino fundamental nos anos iniciais. No desenvolvimento
dessa pesquisa foi observado que o TDAH, esta presente na realidade escolar
e que ocorreram diferenças significativas sobre o conhecimento dos
professores a respeito do tema o que caracteriza um obstáculo para que se
desenvolva uma didática de ensino efetiva para atendimento de alunos com
TDAH.
O estudo permitiu concluir para que haja desenvolvimento de
aprendizagem significativa com sucesso, devem ser usados meios mais
eficientes para atendimento a crianças e adolescentes com o TDAH desde a
formação do professor até a sua disposição para lidar com o problema. E assim
contribuir com o processo de ensino aprendizagem significativo utilizando
estímulos e consequentemente fazer a construção da atenção, interesse e
concentração do aluno até o fazer uso das condições didáticas pedagógicas
direcionadas a esses atores.
A CONTRIBUIÇÃO DO ORIENTADOR ESCOLAR NAS AÇÕES PEDAGÓGICAS
Uma das ações desenvolvidas pelo orientador será a de articular uma
transformação dos docentes trazendo para as reuniões pedagógicas à
participação direta e comprometida de alguns profissionais da educação, como
psicopedagogos, mestres, psicólogos, fonoaudiólogos, todos que possam
auxiliar o trabalho dos educadores. O orientador participante propõe palestras,
sessão de estudos; seminários; oficinas de produção; troca de experiências; e
produção escrita buscando um trabalho integrado na elaboração de atividades
baseadas na coletividade, no trabalho em equipe, desta forma ira proporcionar
um ambiente que prevalecerá a confiança e o desenvolvimento intelectual de
cada membro da comunidade escolar. Como escreve Ely e Pereira (2005, p.62)
ao descrever o papel do orientador: “O supervisor pedagógico contribui para a
formação dos professores articulando a teoria e prática,
buscando fazer elo do seu saber e o conhecimento
profissional dos professores, interagindo, mediando,
intervindo, problematizando e questionando as vivências
escolares, num movimento de aprendizagem contínua e
mútua. Afinal, o papel fundamental do supervisor
pedagógico é acompanhar as práticas dos professores
com vistas à continuidade de sua formação no interior da
escola.“
Propõe uma construção, elaboração e efetivação de um projeto que deva
buscar constante o autoconhecimento e desenvolvimento de habilidades que no
desenrolar cada um vai perceber em si novas habilidades que desconheciam e
assim passarão a perceber que o supervisor é seu companheiro..
Quanto ao planejamento o orientador deve fazer um individual e outro em
grupo que será o da escola e este vai requerer conhecimento da realidade na
qual se encontra a escola e que se detecte problemas com o coletivo. As
respostas e soluções as diversas questões problematizadoras do cotidiano
escolar vai ocorrer nas reuniões pedagógicas por meio de reflexões dos
conteúdos e da própria autoreflexão, o educador-orientador ira atuar com uma
postura verdadeiramente comprometida com a transformação educacional e
social dos educadores que trabalham com ele .
Aos poucos ele vai construindo uma metodologia que deve proporcionar
uma crescente comunicação, em clima de confiança, com registro da troca de
experiências de diferentes grupos de educadores, em diferentes espaços
educacionais. Na reunião, uma sugestão ao formador ou coordenador
pedagógico é que utilize com os professores, as mesmas dinâmicas e os
mesmos objetivos que deveriam ser trabalhados com os alunos destes. Como
escreve Oliveira (2011, p.5):Atualmente seu papel já precisa responder o ato de
planejar, coordenar, orientar, dialogar, auxiliar, estudar, discutir
as problemáticas presentes no dia-a-dia e, inda, buscar junto
ao coletivo os temas para a formação dentro do interior da
escola, em perder de vista, a política de educação, onde a
escola está inserida.
Outra sugestão de metodologia é a de a reflexão a partir da observação e
registro que fundamenta-se numa reflexão problematizadora sobre a prática a
partir de observações do real e de registros sistematizadores destas. O que
favorece a leitura reflexiva, a autonomia compreensiva e de intervenção do
sujeito que observa e escreve sobre seu fazer pedagógico
A questão da organização dos momentos de reflexão merece ser
analisada e repensada, devido a queixas de professores e coordenadores sobre
as dinâmicas desses encontros. Para Organizar o tempo o orientadores podem
Concentrar todo o grupo de professores em um momento comum, onde cada um
tem que participar por duas horas seguidas. Quando o orientador tem por
objetivo: Desenvolver habilidades nas dimensões pessoais que são importantes
para o desempenho do professor, ele propõe uma rotina com Abertura da
reunião com o coordenador apresentando a pauta do dia e orientando a
dinâmica de trabalho; desenvolvendo uma dinâmica adequada ao tema; deve
planejar as dinâmica a serem desenvolvidas com alunos e prevê o momento de
avaliação. É importante Desenvolver a percepção de si e do outro, a
comunicação, e a criatividade .
São sugestões eficiente para conduzir reuniões pedagógicas os três itens
que serão apresentados agora:
a) o coordenador solicita que os professores selecionem suas
experiências, as que desejam apresentar a os colegas;
b) Negociar com os professores a dinâmica de apresentação,
administrar bem o tempo é ideal para que todos falem, suas
dificuldade e êxitos; pode se organizar uma ou duas
apresentações por encontro;
c) importante é a sistematização das questões e dos procedimentos
narrados pelos professores, o coordenador faz a síntese após este processo e
busca orientar os professores para que registre suas e experiências e questões
discutidas no momento de troca de informações;
Nas reuniões pedagógicas após as ações empreendidas e os textos
previamente selecionados deve-se buscar tratar de assuntos recorrentes ao
cotidiano escolar e, desse modo levantar muitas discussões. As leituras que
serão feitas são reflexo dos temas abordados na reunião de estudo anterior, ou
seja, o interesse será construído conforme a necessidade e pela coletividade,
“pois o supervisor faz a transposição da teoria para a prática escolar, reflete
sobre o trabalho em sala de aula, estuda e usa as teorias para fundamentar o
fazer e o pensar dos docentes”(OLIVEIRA, 2011, p.7).. As reuniões devem
propor certa autonomia escolar quanto a elaboração de seu calendário para
que este professor que não tem tempo em outro horário que não seja o da sua
aula use os dias letivos para se aperfeiçoar e assim aumentar sua qualidade no
ensino. Percebe-se o quanto é importante a relação entre autonomia e
autoridade.
Outro fator importante ao orientador/supervisor atual é a inovação de
conteúdos é um campo específico da atuação profissional de supervisão, onde
ele poderá ser bem criativo. O currículo é uma das áreas em que a educação
esta se arrastando. O orientador/supervisor e os docentes precisam ter iniciativa,
planejar coletivamente a criação e seleção de novos conteúdos coerentes com o
contexto da atual sociedade. Os alunos e os instrumentos de comunicação estão
muito a frente dos conteúdos, o que os fazem ficar desinteressantes. O
orientador/supervisor neste momento serve de apoio, para a ação dos
professores preocupando-se sempre em sensibilizar e instigar a criatividade dos
professores, pois, é a partir dela que o docente motivado pode contribuir de
forma qualitativa na aprendizagem . LIBÂNEO (1994, p. 26) afirma que “O
trabalho docente é uma atividade coordenada, planejada visando atingir
objetivos de aprendizagem, por isso precisa ser estruturado e ordenado”.
Uma característica que possibilita a interação da orientador/supervisora e
dos professores é abordar os temas transversais. Os temas transversais são
práticas necessárias à aprendizagem, trazendo ao educador o compromisso com
a construção da cidadania voltada para a compreensão da realidade social.
Dentro de uma perspectiva, que os assuntos a serem estudados fazem parte da
vivencia e de tudo que os alunos vem são temas como: Meio Ambiente, Saúde,
Educação Sexual e questões sobre a ética, tanto professores se interessam por
estes temas que as vezes chegam a ser polêmicos quantos os alunos.
O orientador/supervisor não deve considerar-se o detentor de tudo, ira
trazer para a escola profissionais específicos de cada área que podem auxiliar a
ele e aos educadores a desenvolverem estes temas com qualidade e interesse.
O coordenador pedagógico vai planejar e avaliar em conjunto as ações didáticas
a serem desenvolvidas com os alunos, no momento da reunião vai montar uma
rotina onde na abertura da reunião com o coordenador será apresentando a
pauta do dia e orientação da dinâmica de trabalho; o encontro de professores
deve ser da mesma área de conhecimento ou de professores por ciclo ou série;
e depois compreender um momento para apresentação dos trabalhos de grupos;
e por último uma avaliação do encontro.
O Conselho de Classe é outro tipo de reunião que deve ser trabalhado
para se coletar informações sobre os alunos e assim estabelecer estratégias
para a superação de problemas Pedagógicos. Como Szymanski (1997, p.
215.IN: LIMA & ROCHA, 2005-2007, p.14) afirma que é conveniente que a
relação orientador/supervisor e família seja construída com confiança e respeito: “ele deve procurar manter contato com os pais dos alunos,
onde: seria gradualmente construída uma relação de confiança
mútua entre a equipe escolar e as famílias. Conflitos existiriam
sim, mas sua solução na base de uma relação de confiança seria
mais fácil e efetiva. Ambas as partes aprenderiam a se conhecer, a
se respeitar e a se ajudar.”
Para a realização do Conselho de Classe participativo e bem sucedido
deve haver algumas proposições como:
a) |Estar presente os Professores, Alunos, Pais, a Equipe da
Coordenação Pedagógica, Direção, Orientador Educacional, para que todos se
conheçam, ensejando uma visão de conjunto daqueles que participam na
construção da educação das crianças na Escola.
b) os participantes poderão reconhecer quais são as necessidades e
mudanças em que aspectos que a Escola precisa e não apenas os alunos.
É importante que através da exposição de pontos de vista diversos e por
meio da troca de experiências e do registro de questões problemas se chegue a
um denominador comum e a soluções destes problemas .
A autoavaliação do professor e do aluno é uma característica
preponderantes no espaço escolar, pois ela agrega uma mudança de
comportamento e uma aprendizagem cognitiva efetiva na formação do
educando.
Cabe ao orientador, Incentivar a participação do aluno na avaliação do
seu desempenho, fornecendo a ele instrumentos para esta autoavaliação,
Informando os sobre quais são os objetivos e metas foram traçados para aquela
atividade.
A função da autoavaliação é :
a) Oferecer oportunidades para que os alunos e educadores tenham
uma participação mais ampla e ativa no processo de aprendizagem conseguindo
assim analisar seu progresso nos estudos realizados por eles.
b) Faz com que o aluno perceba seus erros e acertos assumindo
assim a responsabilidade pelos seus atos.
c) Desenvolver o espírito e a atitude critica, sobre seu
comportamento, sobre si e sobre os conhecimentos adquiridos e construídos
pelo individuo, proporcionando ajustamento social e pessoal
Nos dias atuais faz-se necessário que haja um consenso entre direção,
supervisão e professores, pois é primordial a mobilização da escola para a
discussão política da prática pedagógica
A FUNÇÃO DE UM ORIENTADOR E O ATO DE ORIENTAR O PROFESSOR PARA QUE RECONHEÇA O TDAH
A função do orientador no ambiente Institucional é a de analisar e
assinalar os fatores que favorecem, influenciam no crescimento e
desenvolvimento da aprendizagem e por fim orientando atividades que devem
ser feitas nas escolas. Para obter algumas informações sobre o aluno que a
professora reclama, se faz necessário que seja solicitado um diagnóstico
clínico, pois é através desse que serão identificadas as causas dos problemas
de aprendizagem que podem ser genéticos, adquiridos ou do ambiente que o
cerca.
Ira “coordenar encontros de trabalho, indicar leituras, propor técnicas,
esclarecer conceitos”1(FERREIRA(Org.), 2000, p.231), propor o trabalho
democrático em equipe, auxilia na construção do projeto político pedagógico
O conteúdo curricular a ser trabalhado deve ser analisado, separado e
ressinificando para encontrar respostas mais significativas e certas. A equipe
multidisciplinar tem se mostrado mais eficaz do que o trabalho isolado porque
juntos cada profissional pode discutir os problemas relevantes e por em prática
1 FERREIRA, Naura Syria Carapeto(org.). Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação á ação. 2 ed. São Paulo:Cortez, 2000.
as resistências da criança, o medo, a fuga, a agressividade entre outros
(LEAL2, 2011).
O TDAH está classificado no DSM-IV onde são mencionados três
subtipos: desatenção, hiperatividade e uma combinação de ambos. A etiologia
do TDAH é multifatorial e se compõem de fatores genéticos, ambientais e
exógenos que coexistem com o primeiro (LEONARDI3 ET AL., 2010).
Os fatores ambientais podem ser divididos em pré, Peri e pós-natais,
como infecções maternas, as quais atingem o sistema nervoso central em
formação. Também estão incluídas as intoxicações, ingestão de substâncias
tóxicas e irradiações nas mães. O TDAH atinge cerca de 30% das crianças em
idade escolar, inclusive no Brasil (LEONARDI ET AL., 2010).
Barkley (2008) afirma que o TDAH é um transtorno de desenvolvimento
de autocontrole baseado em problemas com os períodos de atenção, com o
controle do impulso e com o nível de atividade.
As crianças com TDAH não têm qualquer traço exterior que indique o
que há de errado física ou cognitivamente com as mesmas. Contudo, a maioria
dos pais julga a criança negligente, achando até que os problemas devem ter
resultado da criação. Muitos estudos indicam que menos da metade de
crianças portadoras de TDAH são diagnosticadas ou tratadas adequadamente
(BARKLEY, 2008).
Muitos fatos sugerem que não existem hiperdiagnósticos disseminados
ou medicação com estimulantes em excesso, apesar do aumento de ambos
desde a década de 1990. Atualmente, o TDAH não é apenas hiperatividade ou
distração, num dado momento ou a incapacidade de fazer o trabalho diário,
mas um relativo enfraquecimento na maneira como o comportamento é
2Leal, D. Dificuldades De Aprendizagem: Um Olhar Psicopedagógico. Curitiba: Editora Ibpex, 2011.
3 Leonardi, J.L.; Rubano, D.R.; Assis, F.R.P. Subsídios Da Análise Do Comportamento Para Avaliação De Diagnóstico E Tratamento Do Transtorno De Déficit De Atenção E Hiperatividade (Tdah) No Âmbito Escolar. In: Conselho Regional De Psicologia De São Paulo; Grupo Interinstitucional Queixa Escolar (ONGs.). Simpósio Internacional “A Educação Medicalizada”: Dislexia, Tdah E Outros Transtornos. São Paulo: Casa Do Psicólogo, 2010.
organizado e dirigido para o desenvolvimento da personalidade (BARKLEY,
2008).
O TDAH representa uma diminuição da capacidade do individuo em
inibir impulsos, desejos e comportamentos, o que acarreta alguns prejuízos,
como:
Diminuição dos períodos em que a atenção fica focada em um só
estímulo.
Dificuldade em controlar seu próprio comportamento relativo à
passagem do tempo – em ter em mente futuros objetivos e
conseqüências, visando sempre uma recompensa imediata.
Diminuição da capacidade de inibir comportamentos impulsivos, o
que gera conseqüências negativas tanto a nível social, quanto em
nível de aprendizagem. Ex.: fazem comentários sem pensar,
iniciam tarefas e testes sem ler as instruções com cuidado.
Aplicação de menor quantidade de esforços e tempo em tarefas
enfadonhas e desagradáveis.
Dificuldade em obedecer a ordens e instruções.
Dificuldade na auto direção do discurso, isto é, não conseguem
internalizar a linguagem (falar consigo mesmo), apresentando
uma desorganização do pensamento.
Realização de trabalhos inconsistentes e com baixa
produtividade.
O TDAH apresenta três subtipos:
Desatenção;
Hiperatividade;
Combinação de Desatenção e Hiperatividade.
Alguns dos sintomas já apresentam prejuízo antes dos sete anos de
idade. Aos sete anos tornam-se bem evidentes e aparecem claramente em
dois ou mais locais.
Existe uma clara evidencia de prejuízo clinicamente significativo no
funcionamento acadêmico, social.
Segundo Barkley (2008), com um programa de ensino individualizado
seria possíveis tornar a aprendizagem destes jovens eficaz e prazerosa.
Segundo Teixeira4 (2013), crianças com TDAH não diagnosticadas e não
tratadas apresentam uma série de prejuízos no decorrer dos anos.
Inicialmente, ocorre baixo rendimento escolar, a criança não consegue
acompanhar sua turma, sendo muitas vezes até reprovada, perda da auto-
estima, tristeza, falta de motivação nos estudos e prejuízos nos
relacionamentos sociais podem desencadear episódios depressivos graves.
Durante a adolescência os danos acadêmicos e sociais acarretados podem
facilitar abandono de escola ou de faculdade, ou propiciar o inicio do uso
abusivo de drogas e álcool. Possivelmente esses jovens se tornarão adultos
inseguros, pouco habilidosos socialmente, com menos anos de educação,
trabalhando nos piores empregos e com maiores dificuldades de serem
absorvidos pelo mercado de trabalho.
ORGANIZAÇÕES DO PENSAMENTO IMPULSIVO COMO FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA APRENDIZAGEM EM ALUNOS COM TDAH
A orientador educacional deve visualizar sua função como auxiliadora
na resolução de problemas advindos dos fatores psicológicos, cognitivos e
relacionais que influem na aprendizagem e no desenvolvimento de uma
pessoa. Assim a preocupação da Psicopedagogia está voltada para os
processos cognitivos e afetivos das crianças que dentro de suas diferenças
individuais, buscam oportunidades de expressarem-se e aprenderem a ter
vontade própria dentro de seu espaço e de sua liberdade de pensamento.
A criança precisa sentir-se recebida pelo sistema escolar que, também
deve ser analisado enquanto instituição que carrega doenças. Para que a
criança possa desenvolver-se e adaptar-se na escola, ela necessita de criar
vinculo com seu professor. A aprendizagem decorre dos vínculos afetivos que
se inicia na família com a interação pai mãe-filho. Depois, na escola, a criança
precisará sentir que está sendo acolhida e que será respeitada, dentro das
suas limitações e dificuldades. Deve testar sua inteligência com desafios e
reconhecer seus desejos. Ao mesmo tempo acontece o processo de conhecer
4Teixeira, Gustavo. Manual Dos Transtornos Escolares: Entendendo Os Problemas De Crianças E Adolescentes Na Escola. Rio De Janeiro: Besstseller, 2013.
seu o organismo,seu corpo, identificando o que o motiva, o que atrai sua
atenção, onde o desejo para aprender é estabelecido dentro das relações que
estabelece.
Na visão construtivista a inteligência é adaptação por excelência. A
motivação segue a necessidade, a ação e a assimilação, em busca de um
equilíbrio. Em todos os métodos ativos há um denominador comum: a idéia de
que assim como para o desenvolvimento físico há todo um trabalho construtivo,
o desenvolvimento mental também implica num grande esforço de construção,
porque a vida mental é uma realidade dinâmica e a inteligência uma atividade
real que se constrói.
Piaget e Vigotsky estudaram a importância do processo cognitivo
desenvolvido na educação. Os dois refutam qualquer explicação de
desenvolvimento como mero acúmulo quantitativo de aquisições.
Pode-se aprender muito sobre o raciocínio da criança, ao criar-se
tarefas. O educador experimentador precisa participar com o aluno na
resolução do problema. O professor deve avaliar continuamente a
aprendizagem dos alunos e a melhoria das relações interpessoais, trabalhando
o sentimento e amizade, simpatia e antipatia e de como a autoridade do
professor atua sobre a personalidade dos alunos (AEC- Access Excellence
Collection em 1994).
Barkley (2008) apresenta uma proposta de atendimento para a
organização do pensamento impulsivo para o atendimento de crianças com
TDAH:
De 2 a 12 anos: Nem sempre é suficiente apenas conversar, ouvir ou negociar.
É preciso estabelecer regras coerentes de disciplina.
É necessário olhar a criança como um ‘aprendiz’ que terá um
‘treinamento’ de regras de comportamento.
O método de ‘treinamento’ consiste em uma repetição contínua
das regras de comportamento, não esquecendo jamais que a
hostilidade não deve aparecer nestes momentos, somente a
firmeza sempre acompanhada de afeto, motivação e reforço
positivo.
Não se deve cair na ‘Síndrome do Conversar – Persuadir –
Discutir – Gritar – Bater’. Muitas vezes as falas não terão impacto
e levarão a atitudes sem resultado.
Não falar demais.
Não demonstrar emoções demais.
Utilizar o comportamento ‘COMECE’ ou o comportamento ‘PARE’.
O comportamento ‘COMECE’.
Exemplos de atividades para usá-lo:
Em casa: Limpar o quarto.
Fazer a lição de casa.
Ensaiar algum instrumento musical.
Levantar da cama e sair de manhã.
Ir para cama na hora de dormir.
Como utilizar o comportamento ‘COMECE’ (ferramentas) – escolha uma
destas táticas ou use-as combinadas:
Elogio ou reforço positivo;
Timers de cozinha;
Conseqüências naturais;
Pagamentos de ‘Serviços Prestados’;
Mapeamento.
O quadro abaixo deve servir para o mapeamento do comportamento.
TAREFAS SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM
Ex.: Arrumar a camaEx.: Dar comida par ao cachorroEx.: Ir para a escolaEx.: Fazer a liçãoEx.: Conferir agendaEx. Arrumar mochila
Quadro: Mapeamento do comportamento. Fonte: Bakley, 2008.
O comportamento ‘PARE’ – exemplos de momentos para usá-lo:
Este comportamento deve ser usado quando houver pequenos aborrecimentos do dia-a-dia, tais como discussões, reclamações, brigas, ataques de birra, desrespeito, gritarias e assim por diante.
Como utilizar o comportamento ‘PARE’: Levante o dedo indicador e diga ‘É um’. Depois de alguns segundos se a criança continuar reativa,
levante os dois dedos e diga: ‘É dois Se a criança persistir diga: ‘É três, cinco minutos’. 8
Observações: é preciso olhar nos olhos da criança durante todo o
tempo. Se ela desviar o olhar, diga: “Olhe para mim”. O olhar carinhoso e firme
é tão importante quanto à ação.
Os cinco minutos significam que a criança recebeu dois avisos e os
desperdiçou. Este terceiro aviso é o tempo de ‘descanso’ nos quais ela terá
que ficar em seu quarto pensando em sua atitude. Neste momento não deve
haver repreensões ou desculpas.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS REALIZADAS PELO GESTOR PEDAGÓGICO AO PROFESSOR
Aconselha-se aos professores que procurem utilizar cores no quadro,
para chamar a atenção para itens importantes.Por meio dos três canais de
comunicação: o quadro, o caderno e a fala.
Preencher as lacunas de aprendizagem (estas sempre existirão por
conta da desatenção), portanto os ‘vazios’ dos cadernos devem ser sempre
preenchidos e os conteúdos antigos devem ser constantemente revistos.
Fazer o monitoramento das ações do aluno. Determinando o objetivo do
estudo naquele dia; A separação todo o material necessário para esta
atividade; Planejar as etapas do estudo;Estudar concomitamente teoria e
exercícios e quando extensos não trabalhar os conteúdos todos de uma vez; -
monitorar o tempo de ação. Este tempo deve funcionar por etapas. Exemplo:
10 minutos de teoria, 10 minutos de exercício, 5 minutos de descanso;
Realizar uma análise, a síntese e a avaliação no final de cada dia de
trabalho;
Deixar pequenas tarefas para casa. É importante observar que, ao saber
como as pessoas aprendem, o educador poderá usar metodologias
apropriadas, o que garantirá uma aprendizagem real e não um acúmulo de
informações na maioria das vezes esquecidas.
O professor com bom conhecimento sobre o TDAH pode ajudar o aluno
de forma clara proporcionando condições para que haja um acompanhamento
do educando em relação ao ritmo de atividades da turma, criando um ambiente
acolhedor, receptivo, e afetivo, estabelecendo regras, procurar sempre colocá-
lo na primeira fila, longe de portas e janelas, fazendo-o participar da
organização da sala e dessa forma fazê-lo se sentir valorizado, elogiar colando
adesivos com carinhas de feliz e sempre um bom incentivo. De acordo com
Anna Sons Fitó (2012) e Barkley (2002), o professor deve estabelecer diretrizes
para toda classe diretrizes especificas para o aluno TDAH, fragmentar
trabalhos formular perguntas durante as explicações para reforçar a
compreensão, expor as regras e rotinas da sala de aula em locais onde o aluno
possa visualizar de forma a cumpri-las dia a dia entre outras. Deve se evitar
chamar sua atenção na frente da turma, e estabelecer um código entre ele e o
aluno para que o mesmo entenda o que o professor quer uma mudança de
atitude.
O CONHECIMENTO QUE O PROFESSOR ATUALIZADO DEVE POSSUIR SOBRE TDAH
Talvez seja difícil encontrar nos dias atuais nas salas de aula
professores com conhecimento apurado sobre todos os transtornos e déficits
de aprendizagens fala se muito em inclusão, mas se trabalha ou investem
pouco nesses profissionais para lidar com tais dificuldades.
Observam se que são poucos os profissionais da educação que
conhecem ou já ouviram falar sobre TDAH, haja vista que e um tema recente, e
os que conhecem desconhecem os sintomas, e formas de diagnósticos ou
eficácia de tratamento.
De acordo com Mattos (2013, p. 120):
Para lidar com uma criança TDAH, antes de qualquer coisa, o professor precisa conhecer o transtorno e saber diferenciá-lo de ´´ma-educação, indolência, ou preguiça.
“Tendo em vista que muito educador não tem conhecimento ou preparo
para lidar com esse transtorno, e natural rotular essas crianças de mal
educadas, indisciplinadas, preguiçosas e até de burros quando não conseguem
atingir o objetivo do professor. O profissional da educação tem que ter muita
sensibilidade para perceber quando a criança apresenta algum tipo de
dificuldade e ainda muita clareza sobre o assunto para saber falar com os pais,
uma vez que a maioria dos pais não aceita que seu filho apresente um tipo de
dificuldade ou transtorno.”
Portanto as instituições de ensino deveriam capacitar e preparar seu
corpo docente para receber uma clientela com dificuldades de aprendizagens
ou transtornos escolares já que a LDB, 9.394/96, em seu artigo 58 e 59, reforça
a importância do atendimento a pessoas com necessidades especiais,
ministrando preferencialmente em escolas regulares. E estabelecendo que
sejam criadas serviços de apoio especializado e assegurando currículos
métodos técnicas, recursos educativos e organizações especificas para
atendimento as peculiaridades dos alunos.
Destaca se ainda:A necessidade de capacitar docentes das dificuldades de aprendizagens.5 (LDB. 9394/96, artigos, 58 e 59).
E ainda a Constituição Brasileira6 em seu inciso III do artigo. 208 dizem
que,‘’inciso III professores com especialização adequada em nível médio ou superior para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns. (C.F.B.art.208I inciso III).
Entretanto entende se que o professor deveria estar apto e com
conhecimento aprofundado sobre TDAH para ser capaz, de despertar nesses
alunos interesses individuais, ajudá-las a focar sua atenção, além disso saber
identificar se ale de desatenção e hiperatividade essas crianças apresentam
outros problemas, pois nem toda falta de atenção e hiperatividade e TDAH,
deveriam esses educadores ter uma turma pequena onde pudessem equilibrar
as necessidades dos demais alunos com as dos alunos TDAH.
Postura do professor em relação às dificuldades do aluno TDAH
Segundo Mattos (2013) (o professor de crianças TDAH, tem que ter jogo
de cintura e criatividade para gerar variedade de alternativas, avaliando qual
5 BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Lei nº 9394/966 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998.
funciona melhora) para cada situação encontrada por ele. Percepção para
resolver dificuldades apresentadas pelos alunos. Mudar o discurso de forma
clara e precisa sempre que o aluno mostrar não estar entendendo ou prestando
atenção a uma discussão coletiva. Motivar o aluno a querer conhecer coisas
novas, participar de rodas de conversas, e lê em voz alta. O professor como
mediador de ensino aprendizagem deve olhar para o aluno TDAH de forma que
estimule o interesse do mesmo por novo conhecimento e interesses facilitando
a aprendizagem, a interação com o grupo, para que esse aluno se sinta parte
integrante desse grupo, sem se sentir diferente.
Dicas ao professor para prover resultados favoráveis ao aluno, TDAH
O professor com bom conhecimento sobre o TDAH pode ajudar o aluno
de forma clara dando a ele condições de acompanhar a turma, criando um
ambiente acolhedor, receptivo, e afetivo, estabelecendo regras, procurar
sempre colocá-lo na primeira fila, longe de portas e janelas, fazendo-o
participar da organização da sala e dessa forma fazê-lo se sentir valorizado,
elogiar colando adesivos com carinhas de feliz e sempre um bom incentivo. De
acordo com Anna Sons Fitó (2012) e Barkley (2002), o professor deve
estabelecer diretrizes para toda classe diretrizes especificas para o aluno
TDAH, fragmentar trabalhos formular perguntas durante as explicações para
reforçar a compreensão, expor as regras e rotinas da sala de aula em locais
onde o aluno possa visualizar de forma a cumpri-las dia a dia entre outras.
Deve se evitar chamar sua atenção na frente da turma, e estabelecer um
código entre ele e o aluno para que o mesmo entenda o que o professor quer
só em olhá-lo.
Entretanto ter conhecimento e atitude leva o profissional sempre buscar
novas formas de didáticas para modificar sua postura frente a novos desafios.
Legislação e os direitos dos transtornos do TDAH
A constituição Brasileira consagra a educação como um direito social conforme
seu artigo VI ou seja todos sem distinção de raça, cor, sexo ou diferenças, tem
direitos tem direitos iguais a educação. Em seu artigo 205, diz que a educação
e um dever do estado e da família, devendo ser promovida e incentivada com a
colaboração de toda sociedade, e no artigo 208, fala de garantias quando do
comprometimento do estado na educação do povo.
Artigo 208 O dever do estado com a educação será efetivado mediante garantia de (...)III atendimento educacional especializada aos portadores de deficiências. Preferencialmente na rede regular de ensino.
O decreto numero 3.298/1999 define como deficiência toda perda ou
anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica
que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão
normal para o ser humano.
Nesse contexto entende-se que a legislação garantira aos portadores do
TDAH, mais tempo para realização de provas ou exames escolares, bem como
local mais tranqüilo para realizar provas de concursos, acessos e permanência
em todos os serviços oferecidos a comunidade, diagnósticos e tratamentos
gratuitos pela rede saúde publica, acompanhamento psicológico,
psicopedagogico, entre outros, tanto aos alunos que estudam na rede pública
quanto aos que estudam na rede privada,
pois segundo a legislação não pode haver exclusão, e todos tem o mesmo
direito de exercer sua cidadania.
Entretanto vale ressaltar que as instituições escolares devem respeitar
as leis estabelecidas pela constituição brasileira e as infraconstitucionais como
as leis: 8.069/90 lei 9.394/96. Lei. 7.853/89, decreto n.2/2011, decreto
3.956/2001 entre outras,e fazer valer,o respeito aos portadores de TDAH,
oferecer lhes condições e tratamento adequados com profissionais bem
preparados, para fazer assim com que os alunos TDAH, assimilem o conteúdo,
adotar métodos pedagógicos diferenciados, e evitar qualquer forma de
discriminação.Segundo o artigo cinco do estatuto da criança e adolescente, lei 8.069/90, Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade, e opressão punindo na forma da lei qualquer
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.7
Portanto entendemos que discriminar crianças com TDAH em salas de
aulas ou fora dela e um crime aos olhos da lei.
7 Brasil. Estatuto da criança e do adolescente (1990). Estatuto da criança e do adolescente : Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, Lei n. 8.242,de 12 de outubro de 1991. – 3. Ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001.92 p. – (Série fontes de referência. Legislação; n. 36) ISBN 85-7365-155-5
METODOLOGIA
Caracterizações do estudo
O desenvolvimento dessa pesquisa caracterizou se como pesquisa
bibliográfica, segundo Barros e Lehfeld (2010), a pesquisa bibliográfica e
aquela realizada com o objetivo de responder a um problema de pesquisa ou
para adquirir conhecimentos a partir do emprego predominante de informações
advindas de material gráfico, sonoro, e ou informatizado. O método de
pesquisa e denominado exploratório, de acordo com da compreensão de um
fenômeno ainda pouco conhecido’’.
Na presente pesquisa pretendeu se realizar uma pesquisa exploratória
sobre as dificuldades de aprendizagens dos alunos com TDAH.
Amostra O universo da pesquisa foi formado por professores da educação básica,
focalizada nos primeiros anos do ensino fundamental. Doze professores
receberam solicitação e questionário, porém apenas sete responderam.
A amostra foi formada por acessibilidade, portanto o estudo realizou se
em uma instituição particular localizado na cidade de Sobradinho DF, que
oferece desde a educação infantil ate o ensino médio. A instituição tem ampla
estrutura física, comporta mais de cento e vinte (120) salas de aula, sala de
diretor, coordenador pedagógico, sala de professores, bibliotecas, cantinas,
banheiros entre outros funcionando de maneira regular.
De acordo com a direção quase todos os professores do ensino
fundamental tem graduação em pedagogia ou em outras licenciaturas alem de
pós graduação e são comprometidos com o sucesso do ensino aprendizado de
seus educandos.
MétodoO instrumento de pesquisa foi um questionário de entrevista composto
de sete (7), questões abertas e fechadas a doze (12), professores do sexo
feminino, dos quais apenas sete (7), devolveram o questionário e nem todas
responderam todas as questões. “Um questionário é tão somente um conjunto
de questões, feito para gerar os dados necessários para se verificar se os
objetivos de um projeto foram atingidos” assim como busca suscitar dos
informantes respostas por escrito ou verbalmente sobre assuntos que eles
saibam opinar ou informar. E uma interação planejada. O objetivo foi identificar
quais as principais dificuldades de aprendizagem encontradas pelos alunos
TDAH, nos anos iniciais do ensino fundamental na visão do professor.
(apêndice 1).
Resultados e discussão Foi perguntado se o professor tem graduação, pós graduação, mestrado
e doutorado. Observou que dos doze professores entrevistados apenas sete
responderam ao questionário de entrevista desse total, 14% tem formação
normal superior, 35% tem formação em pedagogia e 7% tem formação em
matemática e um com processamento de dados (7%). Observou se também
que 70% dos professores tem pós-graduação: Em psicopedagogia (14%),
Libras (7%), educação infantil (7%), Gestão e orientação (7%) e 30% não tem
pós graduação ainda 1% tem Pós-graduação em libras e 1% com Pós-
graduação em educação infantil e series iniciais, orientação e gestão
educacional.
normal s
uperior
psicoped
agogia
pedago
gia
mate
mática
proces
samen
to de dad
os
orientaç
ão e g
estão
ed.
03060
Formação Escolar dos professores
Formação Escolar dos professores
Gráfico1: Formação dos professores
Dos resultados da pesquisa, observou que ocorreram diferenças de um
para seis respostas quando perguntado sobre: O que é TDAH, apenas um
professor respondeu a pergunta com o seguinte: é transtorno do déficit de
atenção com hiperatividade e se caracteriza por desatenção, inquietude
impulsividade, nota se que os demais não deixaram clara a significação da
sigla. Segundo Anna Sans Fitó (2012, p.49) o TDAH é um transtorno
neurobiológico que faz com que a criança tenha dificuldade de aprender a
controlar o próprio, comportamento.Entretanto o que se entende e que,sendo
uma deficiência neurológica,não se deve exigir o controle do comportamento e
sim ajudar o aluno a tentar se controlar.
Quando perguntado sobre quais as dificuldades encontradas pelas crianças
com TDAH no processo de aprendizagem na sua visão de educadora, 3%
responderam que a falta de concentração e inquietude 1% respondeu que o
aluno é muito disperso e que usa o transtorno para justificar a falta de interesse
1% não respondeu nada, 1% respondeu que atenção quanto à explicação da
matéria e atividades.
A análise dos dados coletados foi realizada pelo método qualitativo que
e empregado quando o desenho da pesquisa esta direcionado para responder
uma pergunta dissertativa, que e feita pelo pesquisador por meios descritivos,
coletas de dados, entre outros que explicitam o pensamento do sujeito ou
fenômeno, enquanto objeto da pesquisa (Barros, Lehfeld, 2010). Nesse contexto ficou evidente que os participantes esforçaram se para
responder a questão levantada, mas não com tanta clareza sobre o assunto.
Os professores que aceitaram participar dessa pesquisa com vistas a
fornecer dados para coleta e análise, são compostos por doze (12) sujeitos do
sexo feminino com faixa etária entre vinte e cinco (25) e cinqüenta (50) anos de
idade, dos quais trinta por cento (21%) atuam no ensino fundamental como
educador a mais de dez (10) anos e são oriundos de instituições particulares.
Onde nenhum tem mais de 10 anos de experiência na educação infantil, com
tempo de experiência como professor nas duas modalidades de ensino de mais
de 10 anos compreende um total de 28% dos professores pesquisados,
conforme gráfico abaixo:
P.1 P.2 P.3 P.4 P.5 P.605
101520253035404550
IDADETEMPO DE EXPER-IÊNCIATEMPO DE ED.IN-FANTILTEMP.ED.FUNDA-MENTAL
GRAFICO 02: TEMPO DE EXPERIÊNCIA COMO PROFESSOR E IDADE
A respeito do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH),
procurou se identificar se os professores sabiam o que e TDAH, em seguida
procurou relacionar os dados coletados à quais as principais dificuldades
encontradas pelas crianças com TDAH, no processo de aprendizagem na visão
do professor como educador.
De posse dos dados coletados, pode se chegar às seguintes conclusões
abaixo descritas:
Na questão nº 1.questionava o que é TDAH?P .1:Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
P. 2:Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.
Caracteriza se por desatenção, inquietude e impulsividade.
Os professores P.1, P.2, P.3, P.4, P.5, P.6 apenas deram significado à
sigla traduziram o termo TDAH e disseram que é Transtorno de déficit de
atenção e hiperatividade.
Observou se que o entendimento e conhecimento dos professores sobre
o que e TDAH, é um tanto quanto vago haja vista que dos sete professores
apenas um contextualizou o que é o TDAH. Segundo Barkley (2002), TDAH é
um transtorno de desenvolvimento do autocontrole que consiste em problemas
com períodos de atenção, com o controle do impulso e com nível de atividade.
Desse modo e evidente que a falta de atenção seguida de inquietude e
impulsividade acarreta prejuízo ao processo de aquisição da aprendizagem
De acordo com Anna Sans Fitó (2012), o TDAH ou transtorno de déficit
de atenção com hiperatividade e um transtorno neurobiológico que faz com que
a criança tenha dificuldade de aprender a controlar o próprio comportamento.
Segundo a citação acima viu se que de fato faz se necessário o
professor saber lidar com o TDAH, para ajudar o aluno a controlar seu
comportamento seja hiperativo ou intencional.
Na Questão dois:Quando questionados sobre a experiência em sala de aula com algum aluno com TDAH? Caso positivo, foi necessário realizar alguma adaptação, quais:P.1 Ser mais paciente e também diminuir as atividades devido à dispersão
P.2 Posicionamento do aluno em sala de aula, avaliações adaptadas e atenção contínua
P.3 Desde o espaço físico até a forma de avaliá-lo com fator de correção diferenciado
P.4 O aluno faz prova em sala separada, com um leitor e um acompanhamento mais individualizado
P.5 Acompanhamento diferenciado, realização das atividades juntamente com o professor
P.6 De conteúdos e das notas
P.7 Adaptação sempre existe. O professor tem que se adequar a turma. Chamar a atenção do aluno para que ele ajude como monitor (estratégia)
Quando questionado se o professor já deu aula para algum aluno TDAH,
percebe-se que apesar de em sua maioria dos professores serem
psicopedagogos, acabam por trabalhar de forma diferenciada ou utilizam
estratégias diversificadas para avaliá-los
Na Questão três:Nesta pergunta para identificar a visão do professor sobre as
principais dificuldades encontradas pelas crianças com TDAH no processo de aprendizagem na sua visão de educador como ele se enquadra.P.1 São muito dispersas, - muitas vezes usam o transtorno para justificar a falta de
interesse.P.2 NÃO RESPONDEUP.3 Atenção quanto às explicações das matérias e atividades (a realização das
atividades).P.4 Em concentrar se o aluno e agitado distrai se com facilidade, não sabe
esperar sua vez.
P.5 A dificuldade em concentrar a atenção do aluno ao tempo necessário.P.6 Concentração.P.7 A falta de concentração e a inquietude são os dois fatores que mais
prejudicam o aprendizado das crianças.Quando perguntado sobre quais as dificuldades encontradas pelas
crianças com TDAH no processo de aprendizagem na sua visão de educadora,
3% responderam que a falta de concentração e inquietude 1% respondeu que
o aluno é muito disperso e que usa o transtorno para justificar a falta de
interesse 1% não respondeu nada, 1% respondeu que atenção quanto à
explicação da matéria e atividades.
Nesta questão quatro para compreender quais são as principais
dificuldades encontradas pelas crianças com TDAH no processo de
aprendizagem na sua visão de educadora?
P.1 São muito dispersas e muitas vezes usam o transtorno para justificar a falta de interesse.
P.2 A falta de concentração e a inquietude são os dois fatores que mais prejudicam o aprendizado das crianças.
Faz se importante ressaltar que dos sete professores que participaram
dessa pesquisa quase todos possuem pós-graduação em psicopedagogia além
de atenderem ou já ter atendido crianças com TDAH, e, no entanto o que se
pode observar em relação à questão colocada e que a maioria das educadoras
identificou que a concentração e a falta de concentração como sendo o fator
mais relevante para questão da principal dificuldade do processo de
aprendizado dos seus alunos. Segundo Fitó (2012), algumas vezes as
dificuldades de aprendizagens vem associadas à incapacidade de prestar
atenção, de se concentrar, ou de aprender a organizar e planejar
adequadamente as tarefas o que impede um rendimento acadêmico compatível
com o nível de inteligência. Podemos ver de acordo com a citação que as
dificuldades de aprendizagens geram problemas significativos quando
acompanhadas de outros fatores que são relevantes para manter a atenção,
foco e concentração do aluno. Na questão quatro é possível perceber as dificuldades de inclusão
das crianças com TDAH apresentadas no ambiente escolar e quais são elasP.1 Não tive esse problema em sala de aulaP.2 Sim, não acompanham os demais alunos da turma, muitas vezes sentem-se
deslocadosP.3 Sim, principalmente pelo fato de serem distraídas, desorganizadas e
impulsivasP.4 NãoDificuldade para trabalhar com seus alunos com TDAH, pode ser por que
alguns “são professores que por não tem questões próprias bem resolvidas,
apresentam dificuldades em aceitar as duvidas dos alunos e acabam
inevitavelmente impedindo que estes construam seu conhecimento” 8 (BRITO
2006, p.25). E que construam a relação com os colegas, pois o primeiro a
ensinar os outros alunos a aceitarem o TDAH deve ser o professor que deve
orientá-los a auxiliar e compreender que o colega, precisa de orientação para
executar as atividades. O professor também deve buscar estratégias que
façam o aluno se organizar no seu espaço de trabalho para que ele se sinta
parte integrante da turma.
Na questão Cinco foi feita para apresentar como o professor vê seu trabalho e seu papel no ensino de crianças com TDAH?P.1 Facilitar o aprendizadoP.2 Importantíssimo, pois dele depende o desenvolvimento desses alunos, a sua
motivação ou nãoP.3 Ajudá-lo na questão da organização, encorajá-lo nas dificuldades e procurar
“meios” que facilitem uma aprendizagem significativaP.4 É um mediador! Necessita está mais junto do aluno, às vezes até faz o papel
de psicólogo e dos paisP.5 O professor tem que se adaptarem as diferenças dos alunos com TDAh e
oferecer várias atividades diversificadas para o bom desempenho do alunoP.6 O papel é o mesmo para qualquer criança. Ser mediador do conhecimento,
agora com a criança TDAH a atenção e o olhar são diferentes, ou melhor, diferenciado
P.7 O papel do professor e dissipar as desigualdades que o TDAH causa dentro do ambiente escolar
Na questão Seis para compreender se as escolas auxiliam e como os professores para trabalhar com projetos diferenciados para alunos com TDAH.
P.1 Não. Há um acompanhamento que visa desde a adaptação ao desenvolvimento integral do aluno
P.2 Não há projetos, mas a escola procura adaptar esses alunos ao ambiente escolar para que haja um desenvolvimento favorável.
P.3 Projetos, não, mas há um acompanhamento sistemático com esses alunosP.4 Não. Pois recentemente que surgiu esse transtorno ou pelo menos esse
nome.P.5 Não mas são acompanhadosP.6 Sim, mas não conheço todos os projetos
8 Ribeiro, Fabiana Franco de. O trabalho com crianças TDA/TDAH: Uma intervenção psicopedagógica.[ trabalho complementação].UCAM:Niterói S.P.2006
Na questão Sete questiona-se na sua formação como professora você teve a oportunidade de conhecer o TDAH?P.1, P.3, P.6, tem formação e são
capazes de identificar crianças com TDAH, os demais professores dizem não
ter formação especifica, mas afirmam perceber quando os alunos apresentam
características e comportamento diferente dos demais.
CONSIDERAÇÕES FINAISPode-se observou se que as educadoras apesar de não definir a
primeira questão de forma significativa, souberam identificar e observar as
principais dificuldades encontradas pelos seus alunos no processo de
aprendizagem igualmente se colocam a disposição para mediar possíveis
conflitos gerados pelo transtorno fazem intervenções quando necessário nas
salas de aula para atendimento do aluno TDAH, e tendo em vista que a maioria
não fez nenhum curso sobre educação inclusiva,bem como o TDAH,se saem
muito bem no improviso para atender esse público que e isto por muitos como
os problemáticos. A instituição não realiza projetos diferenciados aos alunos
TDAH,embora todos sejam acompanhados por profissionais em conjunto com
a orientadora psicopedagógica da instituição facilitando assim o professor nos
seus ajustes necessários pois todos dão ou já deram aula para os alunos
TDAH.
Ao coordenador seria conveniente a pesquisa sobre dinâmicas para
observação e registro, assim como traçar objetivos para o de desenvolvimento
de expressão corporal e oral, desenvolvimento de criatividade e de percepção de
si e do outro; justificada em termos de sua relação com a situação ensino-
aprendizagem. e só será positiva enquanto seus efeitos sobre o ensino e a
aprendizagem forem positivos, enquanto estiver conseguindo melhoria nos
aspectos mencionados no decorrer deste trabalho
Cada realidade escolar exige respostas especificas a seus desafios, que
são elaboradas nos momentos de reflexão pela equipe pedagógica. É uma ação
planejada, com as inúmeras responsabilidades diárias de supervisão, afinal
planejar é essencial para uma atuação eficiente.
A liderança é essencial em um coordenador pedagógico e pode ser algo
que se constrói com as experiências e com uma reflexão sobre seu papel e
função. Ser coordenador implica em ter bom relacionamento humano,
comunicação e liderança para que haja interação mútua e contínua. É importante
que o supervisor seja aceito pelo grupo com o qual trabalha, pois supervisão é
uma atividade cooperativa. A eficiência da supervisão não se mede pelo esforço
e competência do supervisor e sim, pelas modificações verificadas no
comportamento do grupo de docentes e discentes da escola publica.
Envolve a elaboração de rotinas para haver um aperfeiçoamento do
processo total do ensino-aprendizagem e dirige a atenção para os fundamentos
da educação. O supervisor deve procurar ter consciência clara dos conceitos e
crenças que determinam sua maneira de agir, dos fins que pretender atingir e
dos meios que serão utilizados. Isso corresponde à filosofia que baseia sua
atividade supervisora. Por outro lado, faz-se necessário que ele conheça a
natureza do homem com quem está lidando, buscando auxílio na Biologia e na
Psicologia, bem como conheça a natureza da comunidade em que esse discente
está inserido, só assim será possível orientar e ajudar, de acordo com as
necessidades.
Com este trabalho pode-se investigar quais as dificuldades de
aprendizagens apresentadas pelos alunos com TDAH de acordo com o
professor, bem como realizar uma revisão de literatura sobre o TDAH nas
referencias e as dificuldades que esse transtorno pode causar no aprendizado,
alem de apresentar o conceito de TDAH, e as características e outros fatores
importantes sobre esse transtorno bem como pesquisar como e a pratica do
professor ao ensinar crianças com TDAH, compreendendo como o TDAH
interfere no processo de ensino aprendizagem. No entanto intentou se auxiliar
os professores sobre o conhecimento dos problemas apresentados e fazê-los
refletir sobre suas praticas diárias e planejamentos educativos necessários ao
atendimento de seus educando com TDAH.Em síntese para o atendimento
dessas crianças com transtornos escolares especialmente o TDAH,e
necessário que se faça modificações no processo de ensino,tanto quanto
organização dos espaços físicos,estruturas das salas de aula,rotinas de
horários para aplicar atividades,seleção de conteúdos e materiais didáticos
para que se possa alcançar o sucesso do processo educativo.Os professores
devem refletir sobre sua formação continuada,aprofundar seu conhecimento
em relação ao TDAH,com revisão de diversas literaturas no intuito de
compreender melhor o aluno TDAH e apoiá-lo no processo educativo afim de
obter resultados satisfatórios e significativos.E necessário o educador
comprometer se mais em relação a mediação de conflitos e outras situações
inesperadas que possam ocorrem dentro e fora de salas de aulas.Pois
constatou se que o TDAH esta presente na escola a qual cabe intervenção
educacional,cujo objetivo e o desenvolvimento do ensino aprendizagem através
da capacidade do aluno focar sua atenção as atividades propostas pelos
professores.
Conclui se por meio da analise de dados que ao trabalhar com crianças
TDAH, os professores precisam estar atentos e aptos a identificar aspectos
importantes sobre o comportamento da criança que os leve a ser diagnosticada
o quanto antes principalmente com relação ao TDAH. Observou se que o
TDAH pode esta presente em qualquer atividade que se desenvolva nas
praticas educativas.Entretanto,observa se que alguns profissionais não estão
preparados para a importância do conhecimento sobre TDAH ,tanto que se
acreditam que o aluno usa o transtorno para justificar a falta de interesse.
Em suma conclui se que as instituições escolares devem passar por
transformações que atendam a todas as necessidades dos portadores de
transtornos escolares, principalmente em relação a seus professores de forma
que possam oferecer uma educação de qualidade voltada para o processo de
ensino aprendizagem e apoio a pais e responsáveis ensino pelo significativo.
REFERÊNCIAS
APPOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. São Paulo: Editora Atlas, 2004.
BARKLEY, RA Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: TDAH. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BARKLEY R.A. Transtorno de déficit de atenção: TDAH. guia completo para pais,professores e profissionais de saúde.Porto Alegre: Artmed,2002.
BARROS, A.J.S.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Paulinas, 2012. -(coleção Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2010.
ELY, Vanessa Delving; PEREIRA, Edlúcia Passos Carvalho. O Supervisor na Escola Reflexiva: Gestão-Formação-Ação. Linguagens, Educação e Sociedade - Teresina, n. 13. jul./dez. 2005, p. 58-65. Disponível em: http://www.ufpi.br/mesteduc/Revista/N%2013/artigo5.pdfAcessado em 12/08/2013 as 13:22.
FERREIRA, Nara Syria Carapeto.(org.). Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação á ação. 2 ed. São Paulo:Cortez,2000.
FITÓ, ANNA SANS. Por que é tão difícil aprender? : o que são e como lidar
com os transtornos de aprendizagens/ ANNA SANS FITÓ; [tradução Maria
Luisa Garcia Pardal]. -São Paulo:Paulinas,2012.-(coleção psicologia,família e
escola)
HIPERATIVIDADE. TDAH. Artigo publicado no Bristsh Journal of Psychatry. Disponível em: <http://www.hiperatividade.com.br>; acesso em 04 de Maio de 2013.
LEAL, D. Dificuldades de aprendizagem: um olhar psicopedagógico. Curitiba: Editora Ibpex, 2011.
LEONARDI, J.L.; RUBANO, D.R.; ASSIS, F.R.P. Subsídios da análise do comportamento para avaliação de diagnóstico e tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) no âmbito escolar. In: Conselho Regional de Psicologia de São Paulo; Grupo Interinstitucional Queixa Escolar (orgs.). Simpósio Internacional “A Educação Medicalizada”: Dislexia, TDAH e outros transtornos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro. Gestão Educacional: Novos olhares,novas abordagens. Petrópolis: Vozes, 2005.
OLIVEIRA,Elizabete Gaspar de. A função do pedagogo como supervisor escolar. Revista científica eletrônica de ciências sociais aplicadas da EDUVALE Publicação científica da Faculdade de Ciências Sociais aplicadas do Vale de São Lourenço-Jaciara/MT Ano IV, Número 06, novembro de 2011 - Periodicidade Semestral- – ISSN 1806-6283
LAKATOS, Eva Marina. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2006.
LIBÃNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LIMA, Ana Cláudia de Souza & ROCHA, Maria Elizangela da Silva. Concepções de professores sobre a prática do supervisor na escola pública.Cadernos de Trabalhos de Conclusão do curso de Pedagogia< UFPE, 2005-2007.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Ensino Fundamental de nove anos: perguntas mais freqüente e respostas da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). Brasília: MEC, 2010.
PILETTI, N. Educação básica: da organização legal ao cotidiano escolar. São Paulo: Ática, 2010.
Paulo Mattos. No mundo da lua-perguntas e respostas sobre transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças,adolescentes e adultos - Paulo Mattos. 2013 ABDA - Associação Brasileira do Déficit de Atenção. 13 edição revisada e atualizada.
ROHDE, L.A.; MIGUEL FILHO, E.C.; BENETTI, L. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade na infância e na adolescência: considerações clínicas e terapêuticas. Rev. psiquiatra. Clín., 31(3): 124-131, 2004.
TEIXEIRA, GUSTAVO. Manual dos transtornos escolares: entendendo os problemas de crianças e adolescentes na escola. Rio de Janeiro: BesstSeller, 2013.
VASCONCELOS, M.M.; WERNER JR., J; MALHEIROS, A.F.A. Prevalência do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade numa escola pública primária. Arq. Neuro-Psiquiatr., 61(1):67-73, mar,2003.
SITES PESQUISADOS:
http://www.sinpro-rio.org.br/dowloard/revista/revistadificuldades.pdf#page=78