A CONTRIBUIÇÃO DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA A

APRENDIZAGEM DO ALUNO ESPECIAL NA SALA REGULAR DE ENSINO

Maria Alciene Rocha Vaz

Canindé – CE

INTRODUÇÃO

• A marca histórica e cultural do atendimento/reconhecimento das pessoas com NEE

• Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)

• Declaração Mundial de Salamanca (1994)

• A Convenção da Guatemala (1999)

INTRODUÇÃO

• A Constituição do Brasil (1988)

• O primeiro passo para a quebra de paradigmas no Brasil, foi a legalização e o reconhecimento da educação especial, sobretudo na LDB 9394/96.

INTRODUÇÃO

• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), reserva um capítulo inteiro sobre a Educação Especial (capítulo V – artigos 58, 59 e 60)

Conforme o artigo 58 da LDB:

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio  especializado, na escola regular, para atender às  peculiaridades da clientela de educação especial. 

INTRODUÇÃO• Implantação da Sala de Recurso Multifuncional

Resolução n°4, de 02 de outubro de 2009 que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, na modalidade da Educação Especial e o Decreto n°6.571/2008.

 § 2º O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a  participação  da  família  e  ser  realizado  em articulação com as demais políticas públicas. 

DESENVOLVIMENTO

• Objetivo do Atendimento Educacional Especializado (AEE)

• Atendimento complementar ou suplementar

• Público alvo

• O AEE é realizado, prioritariamente na Sala de Recurso Multifuncional da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns.

DESENVOLVIMENTO• Parceria entre professores

• As atribuições do professor de AEE contemplam:

Elaboração, execução e avaliação do plano de AEE do aluno;

Definição do cronograma e das atividades do atendimento do aluno;

Organização de estratégias pedagógicas, identificação e produção de recursos acessíveis;

Plano de atendimento educacional especializado;

DESENVOLVIMENTO

• O primeiro contato do profissional da Sala de Recurso é com os pais ou professores da sala regular

• Documentação necessária:

Diagnóstico médico

Declaração do professor com o conteúdo que aluno apresenta dificuldade

Xérox dos documentos pessoais

1 foto 3x4

DESENVOLVIMENTO

Roteiro para proposição do caso

ROTEIRO PARA PROPOSIÇÃO DO CASO

A - Informações referentes ao aluno:

B - Informações coletadas do/sobre o aluno:

C - Informações coletadas da/sobre a escola:

D - Informações coletadas da/sobre a família:

CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

FREI JOSÉ ADEMIR DE ALMEIDACRONOGRAMA DAS AULAS – SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL 2011

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

MANHÃ

7:00 às 7:50 Luiz DaniloIvoneide /

ThalitaIvoneide / Laura

Luiz

8:00 às 8:50 ValmirLaura / Rabel / Danilo

Rabel / André

RoqueRoque / André

9:10 às 10:00

Milena / Israel

Fco. De Assis / Thalita

Milena / Israel / Valmir

Maria de Jesus

Maria de Jesus

10:10 às 11:00

José Carlos / Fco. Antonio

José Carlos /

Fco. Antonio

X AndréFco de Assis

TARDE

13:00 às 13:50

Rafael X Marlene X Adilton

14:00 às 14:50

Yarlei X Yarlei X Adilton

15:10 às 16:00

Wagner X Wagner X X

16:10 às 17:00

XFco.

AntonioX

Fco. Antonio

X

• O professor da Sala de Recurso agenda com os pais e faz um calendário dos atendimentos

CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

FREI JOSÉ ADEMIR DE ALMEIDAFICHA DE ATENDIMENTO DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DO ANO DE 2011

Professora: Fone: Aluno: Data de

nascimento:Escola de origem: Ano:Queixa:DATA OBJETIVO ATIVIDADE RECURSOS

OBSERVAÇÃO:DATA OBJETIVO ATIVIDADE RECURSOS

OBSERVAÇÃO:DATA OBJETIVO ATIVIDADE RECURSOS

OBSERVAÇÃO:

• Ficha de Acompanhamento

CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

FREI JOSÉ ADEMIR DE ALMEIDARELATÓRIO

Professora: Fone: Aluno: Data de

nascimento:Escola de origem: Ano:Queixa:

• Relatório

ATIVIDADES REALIZADAS

ATIVIDADES REALIZADAS

Identificação das formas Identificação das formas geométricasgeométricas

Leitura e montagem Leitura e montagem de palavrasde palavras

Identificação do alfabeto em Identificação do alfabeto em português e librasportuguês e libras

Sequência lógicaSequência lógica

• O trabalho na Sala de Recursos do CEJA iniciou no começo do ano de 2009. Até então, já foram atendidos 20 crianças, jovens e adultos nas mais variadas deficiências

Atualmente:

DEFICIÊNCIA TOTAL

Física 02

Visual 01

Intelectual 03

Surdez 09

RESULTADOS

• Podemos perceber que, um dos fatores relevantes obtidos com esse trabalho, é a questão da auto-estima dos alunos que melhorou consideravelmente, trazendo assim aspectos positivos nas relações educacionais e coletivas.

JOIC - 2011JOIC - 2011

RESULTADOS

• Participação efetiva em todos os eventos promovidos pela escola

oficina de fantochesoficina de fantoches Noite culturalNoite cultural

RESULTADOS

• Incluem-se nas atividades, podendo assim expressar-se de forma segura, interagindo com o meio

Feira científicaFeira científica

joicjoic

Música na escolaMúsica na escola

RESULTADOS

• Os resultados das avaliações periódicas mostram a eficácia do trabalho realizado com os alunos que frequentam assiduamente

• Alunos que nunca tiveram contato com a LIBRAS, e hoje tem a oportunidade de acesso de forma ampla

Feira científicaFeira científicaFeira científicaFeira científica

RESULTADOS

• O desenvolvimento no uso das tecnologias

CONCLUSÃO

• A partir dos resultados apresentados, comprovamos que o trabalho realizado na Sala de Recurso é extremamente necessário para auxiliar o desenvolvimento educacional e inclusivo dos alunos com necessidades educacionais especiais. Sabendo dessa importância, faz-se necessário uma busca constante pela melhoria da inclusão pois apesar de ser uma obrigação legal, ainda há muito que se fazer.

CONCLUSÃO

• Como verificamos durante esta experiência de trabalho, as dificuldades existem sim, mas se lhes oferecerem melhores condições na área do conhecimento, professores mais preparados e aptos a realizar o trabalho, podemos sim desenvolver a aprendizagem eficaz dos nossos alunos. É de suma importância a conscientização da escola, família e sociedade.

BIBLIOGRAFIA

DAMAZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Atendimento Educacional Especializado: Pessoas com Surdez. MEC, 2007.

FAVERO, Eugênia Augusta Gonzaga; PANTOJA, Luisa de Marilac; MANTOAN, Maria Teresa Egler. Atendimento Educacional Especializado: Aspectos Legais e Orientação Pedagógica. Brasília: MEC, 2007.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 152 p.

MAZZOTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: História e Políticas Públicas. São Paulo: Cortez, 2005. 208 p.

BIBLIOGRAFIAMEC. Saberes e Práticas da Inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. 2ª ed. Ver. Brasília: MEC, 2003._____.Resolução nº 4 , de 02 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade educação Especial, 2009. _____ .DECRETO Nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo do art. 60 da Lei Nº 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto Nº 6253, de 13 de dezembro de 2007.MOTA, Batista Cristina Abranches; MANTOAN, Maria Teresa Egler. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Mental. 2 ed. Brasília: MEC, 2006.

BIBLIOGRAFIA

RODRIGUES, Davi. Inclusão e Educação: Doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus Editorial, 2006. 318 p.

SÁ, Elisabet Dias de; CAMPOS, Izilda Maria de; SILVA, Myriam Beatriz Campolina. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Visual. Brasília: MEC, 2007.

SCHIRMAR Carolina R.; BROWNING Nádia; BERSCH Rita; MACHADO Rosangela. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Física. Brasília: MEC, 2007.

“Temos o direito a sermos iguais quando a diferença nos inferioriza; temos o direito a sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”.

Boaventura de Sousa Santos