A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de...

82
Elisabeth Arilla Bocchi A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOS Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina, para obtenção do Título de Doutor em Distúrbios da Comunicação Humana São Paulo 2002

Transcript of A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de...

Page 1: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Elisabeth Arilla Bocchi

A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOS

Tese apresentada à Universidade Federal de São

Paulo – Escola Paulista de Medicina, para

obtenção do Título de Doutor em Distúrbios da

Comunicação Humana

São Paulo

2002

Page 2: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Elisabeth Arilla Bocchi

A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOS

Tese apresentada à Universidade Federal de São

Paulo – Escola Paulista de Medicina, para

obtenção do Título de Doutor em Distúrbios da

Comunicação Humana

Orientador: Profa. Dra. Ana Maria Baccari Kuhn

Co-orientador: Regina Sonia Gattaz do Nascimento

São Paulo

2002

Page 3: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA

DEPARTAMENTO DE OTORRINOLARINGOLOGIA E DE DISTÚRBIOS DA

COMUNICAÇÃO HUMANA

Chefe do Departamento: Profa. Dra. Jacy Perissinoto

Coordenador do Curso de Pós-graduação: Profa. Dra. Alda Christina Lopes de

Carvalho Borges

Page 4: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Elisabeth Arilla Bocchi

A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOS

Presidente da Banca: Profa. Dra. Ana Maria Baccari Kuhn

BANCA EXAMINADORA

Profa. Dra. Heloisa Helena Caovilla Malavasi Ganança

Profa. Dra. Ana Elisa Villemor Amaral Güntert

Profa. Dra. Vera Lúcia Bonato

Profa. Dra. Elaine Teresinha Dal Mas Dias

Aprovada em: ____/____/____

Page 5: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Dedicatória

Aos meus filhos Roberta, Marcela e Guilherme

Page 6: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Agradecimentos

Ana e Regina

Se não fossem os seus caminhos, seus questionamentos, suas capacidades reflexivas

que esboçaram sempre possibilidades comparativas, abrindo os livros e neles

compondo o imaginário, o real, as interpretações, mostrando assim a possibilidade de

fazer a minha própria historia.

É hora de agradecer vocês não só com palavras mas com os meus sentimentos, estes

que me fazem a cada dia respeitá-las e admirá-las mais.

Amigos,

Uma das escolhas mais importante que fazemos nesta vida é a dos companheiros com

quem passamos nosso tempo, estes que entendem e respeitam os paradigmas nos

quais acredito, ajudando para sua concretização .

Meu muito obrigado às equipes de Otoneuropsicologia de 2000, 2001 e 2002

A você Henrique, meu marido, minha grande escolha, obrigada pelo apoio

incondicional

Aos meus pais.

Por tê-los, pude seguir em frente.

Page 7: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Sumário

Dedicatória

Agradecimentos

Listas

Resumo

1 INTRODUÇÃO

1.1 Objetivos

2 REVISÃO DA LITERATURA

3 MÉTODOS

4 RESULTADOS

5 DISCUSSÃO

6 CONCLUSÃO

7 ANEXOS

8 REFERÊNCIAS

Abstract

Page 8: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Lista de Tabelas

Tabela 1. Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores

entre o GE e GC nas pirâmides bonitas.............................................

Tabela 2. Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores

entre o GE e GC nas pirâmides bonitas ............................................

Tabela 3. Teste Qui quadrado para comparação das categorias formais entre

o GE e GC nas pirâmides feias..........................................................

Tabela 4. Teste Qui quadrado para comparação das categorias formais entre

o GE e GC nas pirâmides feias..........................................................

Tabela 5. Teste de Fisher para comparação das formulas cromáticas entre o

GE e GC nas pirâmides bonitas.........................................................

Tabela 6. Teste de Fisher para comparação das formulas cromáticas entre o

GE e GC nas pirâmides feias.............................................................

Tabela 7 Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável (2) Par

entre dois aplicadores – GC...............................................................

Tabela 8. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável P

Popular entre dois aplicadores – GC..................................................

Tabela 9. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável

Conteúdo entre dois aplicadores – GE...............................................

Tabela 10. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável Escore Z

entre dois aplicadores – GE................................................................

Tabela 11. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável Escores

Especiais entre dois aplicadores – GE...............................................

Tabela 12. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável

Determinantes entre dois aplicadores – GE...................................

Tabela 13. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável (2) Par

entre dois aplicadores – GC...............................................................

Tabela 14. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável P

Popular entre dois aplicadores – GC..................................................

Tabela 15. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável

Conteúdo entre dois aplicadores – GC...............................................

Page 9: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 16. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável Escore

Z entre dois aplicadores – GC...........................................................

Tabela 17. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável Escores

Especiais entre dois aplicadores – GC..............................................

Tabela 18. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável

Determinantes entre dois aplicadores – GC......................................

Tabela 19. Estatística das variáveis que compuseram o Índice PTI – GE e GC

acompanhado pelo resultado do Teste de Hipótese..........................

Tabela 20. Estatística das variáveis – Movimento, Lambda e Estilo – GE e GC

que compuseram o Índice Afetivo acompanhado pelo resultado do

Teste de Hipótese..............................................................................

Tabela 21. Estatística das variáveis – Sombreado – GE e GC que

compuseram o Índice Afetivo acompanhado pelo resultado do

Teste de Hipótese..............................................................................

Tabela 22. Estatística das variáveis – Cor – GE e GC que compuseram o

Índice Afetivo acompanhado pelo resultado do Teste de

Hipótese.............................................................................................

Page 10: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Lista de Quadros

Quadro 1. Características da amostra do GE....................................................

Quadro 2. Características da amostra do sexo masculino do GE.....................

Quadro 3. Características da amostra do sexo feminino do GE.......................

Quadro 4. Características da amostra do GC...................................................

Quadro 5. Características da amostra do sexo masculino do GC.....................

Quadro 6. Características da amostra do sexo feminino do GC.......................

Quadro 7. Freqüência absoluta de cores do GE nas pirâmides bonitas...........

Quadro 8. Freqüência absoluta de cores do GE nas pirâmides feias...............

Quadro 9. Freqüência absoluta de cores do GC nas pirâmides bonitas...........

Quadr 10. Freqüência absoluta de cores do GC nas pirâmides feias...............

Quadro 11. Freqüência absoluta das categorias formais das pirâmides bonitas

e feias nos grupos GE e GC.............................................................

Quadro 12. Classificação das fórmulas cromáticas das pirâmides bonitas e

feias no GE.......................................................................................

Quadro 13. Classificação das fórmulas cromáticas das pirâmides bonitas e

feias no GC.......................................................................................

Quadro 14. Freqüência absoluta das variáveis do Rorschach pelo avaliador 1

e 2 do GC........................................................................................

Quadro 15. Freqüência absoluta das variáveis do Rorschach pelo avaliador 1

e 2 do GE..........................................................................................

Quadro 16. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e

do GC nas variáveis – Número de respostas e Códigos

especiais...........................................................................................

Quadro 17. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e

do GC nas variáveis – Respostas de formas inadequadas............

Quadro 18. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e

do GC nas variáveis – Índices..........................................................

Quadro 19. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e

do GC nas variáveis – Sombreados.................................................

Page 11: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Quadro 20. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e

do GC nas variáveis – Cores...........................................................

Quadro 21. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e

do GC nas variáveis – Movimento...................................................

Quadro 22. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e

do GC nas variáveis – Estilos...........................................................

Page 12: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Resumo

Objetivo: Investigar a dinâmica do funcionamento mental em pacientes vertiginosos

com Exame Vestibular Normal. Método: Utilizamos o Teste das Pirâmides Coloridas de

Pfister e o método de Rorschach de acordo com o Sistema Compreensivo (2000)

sendo seus resultados interpretados `a luz das Teoria da Pulsões. Todos os pacientes

foram avaliados no Ambulatório da Disciplina de Otoneurologia do Departamento de

Otorrinolaringologia e Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de

São Paulo - Escola Paulista de Medicina. A casuística constou de dois grupos

compostos de 60 adultos de ambos os sexos, sendo 30 pacientes com queixa de

vertigem e Exame Vestibular Normal e 30 que não apresentaram queixa

otoneurológica. Resultados: A analise quantitativa dos resultados apontou como

estatisticamente significante, a alta utilização das cores verde (Vd), marrom (Ma);

violeta (Vi); cinza (Cz); e preto (Pr) e baixos índices das cores amarelo (Am) e azul

(Az), bem como, as pirâmides com formato tipo tapete (C), as respostas de Movimento

Animal (FM), e as respostas de Espaço (S). Conclusão: A dinâmica do funcionamento

mental de pacientes vertiginosos com exame vestibular normal se caracterizou pela

predominância da pulsão de morte sobre a de vida e pela supremacia do processo

primário sobre o secundário.

Page 13: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

1 INTRODUÇÃO

Tontura é a sensação de alteração do equilíbrio corporal. Pode ser

de caráter rotatório (vertigem) ou não rotatório (instabilidades, oscilações, vacilação,

titubeio, flutuação, ascensão, afundamento, pulsão, impulsão, oscilopsia e etc.).

Esses incômodos sintomas são extremamente comuns em nosso meio e em todo

mundo, em todas as faixas etárias e podem ter numerosas causas.

O universo otoneurológico abrange mais de 300 quadros clínicos, com mais de dois mil

possíveis fatores etiológicos podendo ser endógenos de origem orgânica, funcional

e/ou psíquica (Ganança,1998).

Diante deste quadro, quando um indivíduo obtém como resultado da equilibriometria –

Exame Vestibular Normal, não indica que esteja livre de determinados problemas

clínicos à distância, em outros órgãos ou sistemas, que podem afetá-los de diversas

maneiras, como as vestibulopatias secundárias (Silva et al,1999).

A presença de componentes emocionais em pacientes vertiginosos

tem sido uma constante dentro do campo da Otoneurologia.

Os traços peculiares à personalidade de pacientes vertiginosos foram enfatizadas

durante a década de 80 por Kuhn (1982); Kuhn et al, (1983,1985,1986,1993); Rigatelli

et al, (1984); Hallan, Stephens (1985); Davanzo et al, (1985); Hallan, Hincliffe (1991);

Mckenna et al, (1991); Chavez et al, (1993).

Mais recentemente houve o empenho na compreensão da dinâmica psíquica destes

pacientes, visando melhorar o procedimento terapêutico. Kuhn et al, (1994, 1995,

1998); Bocchi, Kuhn (1995); Mejias et al, (1995); Baleeiro (1998); na tentativa de

entender a gênese do sofrimento psíquico associado à vertigem.

Com Kuhn et al, (2000) surge a Otoneuropsicologia que tem por objetivo estudar os

aspectos psicológicos clínicos e terapêuticos de pacientes com alterações auditivas e

do equilíbrio corporal.

1.1 – Objetivos

Este trabalho foi desenvolvido neste momento tendo como objetivo investigar a

dinâmica do funcionamento mental em pacientes vertiginosos com Exame Vestibular

Normal, à luz da teoria das pulsões de Freud (1920), usando o Método de Rorschach e

o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister.

Page 14: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

2 REVISÃO DA LITERATURA

A preocupação em situar a vertigem no cenário psicológico tem sua

origem com Freud (1895), ao descrever que metade dos indivíduos por ele estudada,

apresentou estado de ansiedade seguido por vertigem, afirmando na época, que os

estados de ansiedade profunda eram exteriorizados e sentidos sob a forma de

desequilíbrio. Este estado de desequilíbrio foi associado por Freud (1926), aos estados

de ansiedade por envolverem a perda e a separação do objeto amado, produzindo o

acúmulo de desejos insatisfeitos, provocando a sensação de desamparo, e assim

sendo, considerou a vertigem como o equivalente somático da angústia.

Kuhn (1982), pesquisou por meio do Teste das Pirâmides Coloridas

de Pfister, o perfil psicológico de 40 pacientes vertiginosos com Síndrome Vestibular

Periférica observando as seguintes características: constrição do campo psicológico e

insuficiência de mecanismos defensivos adequados gerando inadaptação social.

Kuhn et al, (1983), tendo como instrumento o Teste das Pirâmides

Coloridas de Pfister, compararam o perfil psicológico de pacientes vertiginosos com

exame vestibular normal com os de exame alterado. Observaram que os pacientes

com exame alterado estavam em piores condições psicológicas do que os com exame

vestibular normal, sendo mais ansiosos e tensos.

Rigatelli et al, (1984), examinaram 60 pacientes vertiginosos

hospitalizados, utilizando as escalas - Scala Sung’s de Depressão (SDS) e Scala

Sung’s Ansiedade (SAS), analisaram também traços de personalidade como,

somatização e neurose pelo Middlesex Hospital Questionnaire (MHQ).Quando

comparados ao grupo controle, os resultados estatisticamente significantes mostraram

incidência de traços de personalidade histérica nas mulheres com altos índices de

somatização, sendo que os índices de ansiedade e depressão foram iguais nos dois

grupos.

Page 15: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Kuhn (1985), com a intenção de investigar a etiologia das vertigens

verificou, por entrevistas psicológicas e pelo Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister,

que os fatores psicogênicos preponderavam sobre os orgânicos, e que os pacientes

apresentavam traços de agressividade e imaturidade.

Hallam, Stephens (1985) correlacionaram sofrimento psíquico ao

desequilíbrio corporal, utilizando a escala de ansiedade do Teste psicopatológico

Crown Crisp Experimential Invent.(CCEI) Obtiveram resultados positivos quanto ao

papel da ansiedade, tanto no início das crises vertiginosas, quanto no processo de seu

tratamento. Afirmaram ainda, que era clinicamente importante conhecer em que

medida os distúrbios emocionais estão relacionados às disfunções vestibulares e quais

os traços psicológicos dos pacientes e sua inter-relação com a vertigem.

Davanzo et al, (1985), realizando um estudo psiquiátrico por

entrevistas, compararam dois grupos de pacientes: um com vertigem postural funcional

(V.P.F.) e outro com vertigem postural orgânica (V.P.O.).

Concluíram que os pacientes com. vertigem postural funcional (V.P.F) eram imaturos e

indecisos, sendo que a vertigem estava conectada à situações críticas que punham em

jogo o projeto existencial, seus mecanismos de defesa e sua adaptação psicológica.

Enquanto aqueles com vertigem postural orgânica V.P.O. criaram um círculo vicioso de

dependência e incapacidade física em seus próprios benefícios.

Kuhn et al, (1986) compararam os aspectos afetivos emocionais,

utilizando o Teste de das Pirâmides Coloridas de Pfister, de pacientes adultos e idosos

com Síndrome Vestibular Periférica. Verificaram que os idosos eram facilmente

excitáveis, imaturos e regredidos, além de apresentarem campo psicológico constrito.

Enquanto os adultos revelaram predominância de comportamento formal, afetivamente

distanciados do meio ambiente, voltados à vida de fantasia, aspectos estes, não

observados no grupo de idosos.

Hallam, Hinchcliffe (1991) buscaram a associação positiva entre os

resultados do teste postural e vertigem por meio de questionários e entrevistas,

encontrando correlação entre as crises vertiginosas e aspectos psicológicos, tais como,

ansiedade, medo e insegurança.

Page 16: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Mckenna et al, (1991) estudaram pacientes com queixas

otoneurológicas com o propósito de verificar a prevalência de aspectos psicológicos

como dificuldades de relacionamento, ansiedade, insegurança e fobias utilizando

entrevistas e o questionário de saúde geral, General Health Questionnaire(GHQ) Sua

amostra constou de 64% de vertiginosos, 45% de queixa de zumbido e 27% com perda

de audição. Constataram que 42% do total destes pacientes necessitavam e aceitaram

ajuda psicológica.

Kuhn et al, (1993) pesquisando a imagem corporal, por meio do

Desenho da Figura Humana, entre pacientes vertiginosos com Exame Vestibular

Normal e com Síndrome Vestibular Periférica detectaram que o grupo com Exame

Vestibular Normal apontou dificuldade em estabelecer contato espontâneo, e ainda

falta de recursos para explorar e dominar o meio.

Clark et al, (1993) examinaram a correlação entre distúrbios

psiquiátricos e alterações otológicas e vertigem (pacientes com exame vestibular

alterado), levando em conta os critérios do Manual Diagnostico e Estatístico de

Transtornos Mentais III-(DSMIII). Concluíram que embora os distúrbios psiquiátricos

estivessem associados à dor crônica sem vertigem, os sintomas psiquiátricos eram

mais comuns em pacientes vertiginosos do que na população em geral.

Kuhn et al, (1994), estudando a dinâmica psíquica de pacientes

vertiginosos à luz da Psicanálise, lembraram que o sintoma psíquico é a representação

atual de acontecimentos do passado, vivenciados pelo indivíduo de forma traumática e

que é reativado por um conflito emocional, podendo explicar o aparecimento da

vertigem.

Bocchi, Kuhn (1995), analisando os aspectos emocionais de

pacientes vertiginosos com Exame Vestibular Normal utilizando o Teste das Pirâmides

Coloridas de Pfister concluíram que estes pacientes, eram facilmente excitáveis,

vulneráveis ambivalentes e intolerantes, com dificuldade de adaptação às situações

novas (resistência a mudanças) a fim de não entrar em contato com a angústia.

Page 17: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Mejias et al, (1995) tratando de pacientes vertiginosos com Exame

Vestibular Normal verificaram ser estes pacientes mais ansiosos e deprimidos que a

maioria da população, e que após a intervenção psicoterápica obtiveram melhora da

vertigem.

Baleeiro (1998), salientou a necessidade da visão holística e

multifatorial para compreender o significado real e simbólico da vertigem, a

complexidade do adoecer, o sofrimento biológico, psicológico e social dos pacientes

vertiginosos. Enfatizou a importância de passar a ouvir e sentir de maneira mais

adequada, fornecendo desta forma, um aporte emocional importante durante o

tratamento dos pacientes.

Kuhn et al, (1998), estudando as implicações psicológicas da

vertigem, observaram comportamentos paradoxais em pacientes vertiginosos porque,

se por um lado mostraram sentimentos de fragilidade, dependência e desamparo, por

outro, mostraram ser onipotentemente controladores a ponto de se imobilizarem pela

vertigem, imobilizando o meio por ela.

Kuhn et al, (1998), discorrendo sobre a evolução do pensamento

Freudiano a respeito da angústia, indicaram ser a psicanálise uma das vias

privilegiadas para se estudar os pacientes vertiginosos, por permitir a compreensão da

dinâmica do funcionamento psíquico destes pacientes. Afirmaram ainda, que apesar

deles possuírem bom nível de desenvolvimento do ego, existe uma parte cindida e

regredida que contrasta com sua integridade, sendo que o sintoma vertigem funciona

como um sistema de alarme que surge diante da vulnerabilidade frente às ameaças

externas.

Kuhn, Casagrande (1998), defenderam a técnica psicanalítica na

avaliação e tratamento de pacientes vertiginosos apontando o sintoma vertigem como a

manifestação da angústia que busca sua expressão tanto no desequilíbrio físico quanto

no psíquico.

Kuhn, Bocchi (1999), estudaram e compararam a imagem corporal

entre pacientes vertiginosos com exame vestibular normal e alterado, verificando que

Page 18: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

os dois grupos revelaram desordem na imagem corporal, sendo que os pacientes com

exame vestibular normal estavam em piores condições psicológicas devido suas

dificuldades em usufruir a vida de forma prazerosa.

Nagarkar et al, (2000) comparando os fatores psicológicos em

pacientes com Vertigem Posicional Paroxística Benigna (V.P.P.B.) e com vertigem de

origem psicogênica, concluíram que a depressão, a ansiedade, a introversão, a

inabilidade social exerciam importante papel nas crises vertiginosas nos dois grupos

estudados.

Haralanov et al, (2000) referiram que alguns sintomas psicológicos

podem ser causa, conseqüência ou coexistirem com as crises de vertigem, sobre

quatro aspectos – a) um transtorno psíquico – ansiedade, por exemplo, pode provocar

ou agravar uma crise; b) um transtorno psíquico, usualmente a depressão ou o

transtorno do pânico pode ser provocado ou causado por uma crise; c) um transtorno

psíquico pode agravar uma crise e d) um transtorno psíquico pode ser representado

por uma crise.

Bocchi et al, (2001) usando o Teste da Pirâmides Coloridas de

Pfister investigaram 100 pacientes vertiginosos com exame vestibular normal e

constataram a presença da angústia, provocando tensão interna e como conseqüência,

dificuldade na esfera social.

Kuhn et al, (2001) evidenciaram a explícita relação entre a

sintomatologia relatada por Freud (1895) na Neurose de Angústia e a prevalência de

sintomas otoneurológicos relatada por Caovilla et al, (1997).

Page 19: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

3 MÉTODO

Este trabalho foi realizado no Ambulatório da Disciplina de

Otoneurologia do Departamento de Otorrinolaringologia e Distúrbios da Comunicação

Humana da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, a partir

da avaliação Otoneurológica de pacientes vertiginosos com Exame Vestibular Normal.

A avaliação otoneurológica consiste em um conjunto de

procedimentos que permite a exploração semiológica dos sistemas auditivo e

vestibular, e suas relações com o sistema nervoso central (Caovilla, Ganança,1998).

Os procedimentos consistiram em anamnese, exame

otorrinolaringológico, investigação audiológica, equilibriometria e avaliação psicológica.

A avaliação psicológica consistiu em entrevistas, teste das Pirâmides

Coloridas de Pfister e o método de Rorschach.

A casuística constou de 30 pacientes com queixa de vertigem e

Exame Vestibular Normal, com idade média de 54,3 anos sendo 16 do sexo masculino

com idade média de 58,6 anos e 14 do sexo feminino com idade média de 46,8 anos

(quadros 1,2,3). Estes pacientes apresentaram, além de queixa de vertigem, outros

sintomas associados, sendo os mais freqüentes insônia, cefaléia e náusea.

O grupo denominado grupo controle composto por 30 adultos com

idade média de 43 anos, sendo 11 do sexo masculino com idade média de 49,8 anos e

19 do sexo feminino com idade média de 39 anos sem queixa de vertigem e outras

queixas otoneurológicas e/ou qualquer doença crônica e que nunca se submeteram à

psicoterapia (quadros 4,5,6).

O teste das Pirâmides Coloridas de Pfister foi aplicado e avaliado

quantitativamente de acordo com Schaie, Heiss (1964), que prevê a construção de seis

pirâmides em duas séries. Na primeira série, solicita-se a construção das três

pirâmides “bonitas” e na segunda, as três pirâmides “feias“.

Page 20: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Nossa interpretação qualitativa não obedeceu às propostas dos

autores quanto a divisão manifesto - pirâmides bonitas - e latente - pirâmides feias - ,

por considerarmos um teste projetivo que estuda os aspectos inconscientes da

personalidade. Além disso, nos fundamentamos na teoria Psicanalítica devido seus

subsídios à compreensão dos mecanismos psíquicos e do funcionamento mental.

Sabemos que, quanto mais intensamente os impulsos são reprimidos e mais perigosos

são percebidos os sentimentos, maior será a tendência a expressá-los mediante a

projeção.

Para compararmos a escolha das cores na construção das

pirâmides entre os dois grupos estudados, utilizamos o Teste de Mann-Whitney.

Consideramos ainda, as categorias formais das pirâmides definidas

a partir da interação existente entre as respostas à cor e à estruturação que advém da

forma da pirâmide. Esta interação foi estabelecida pelas relações de posição e simetria

existentes entre os campos da pirâmide (Schaie, Heiss,1964). As categorias formais

das pirâmides, consideradas para este estudo foram: os tapetes (carpet) = C; as

camadas (layer) = L e as estruturas (structure) = S. Agrupamos as categorias formais

das pirâmides e utilizamos o teste Qui-quadrado para compararmos a diferença das

estruturas piramidais entre os dois grupos.

Foram ainda estudadas, as Formulas Cromáticas que podem ser

classificadas como Lábil, Flexível ou Constante segundo sua variabilidade, bem como

Ampla, Moderada ou Restrita segundo sua extensão.

Para validar os resultados das Fórmulas Cromáticas foram

analisadas estatisticamente pelo Teste Exato Fisher.

O método de Rorschach foi aplicado, avaliado e interpretado

segundo os critérios propostos pelo Sistema Compreensivo (2000), e as variáveis

escolhidas para este estudo foram aquelas relacionadas aos aspectos ideativos e

afetivos em função dos objetivos traçados.

Assim sendo, o objetivo deste estudo foi investigar a dinâmica do

funcionamento mental em pacientes vertiginosos com exame vestibular normal, à luz

Page 21: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

da teoria das pulsões. Em razão do objetivo deste trabalho as variáveis escolhidas para

análise foram:

O Índice de Percepção e Pensamento – PTI composto das variáveis:

− número de respostas (R)

− porcentagem de resposta apropriadas (XA%)

− porcentagem de respostas apropriadas localizadas em W e D área (WDA%)

− respostas de movimento humano inadequadas (M-)

− soma ponderada dos seis códigos especiais (Wsum 6)

− porcentagem das respostas com forma distorcida (X-%)

− soma dos códigos especiais nível 2 (LVL2)

− combinação fabulada de nível 2 (FABCOM2)

E as variáveis afetivas;

− quociente Afetivo - (Afr)

− soma ponderada das respostas de cor – (WsumC)

− soma ponderada das respostas acromáticas – (Wsum C`)

− proporção de constrição – (WsumC` : WsumC)

− somatória de respostas de cor acromática (SumC`)

− índice de depressão – (DEPI)

− respostas mistas de cor e sombreado – (Cor-SH)

− somatória das variáveis de vista (V), sombreado difuso (Y); textura (T);

− cor acromática C´ = (SumSH )

− respostas no espaço em branco – (S)

− estilo de resposta persistente (EBPer)

− proporção das respostas forma cor, cor e forma + cor (FC: CF + C)

− cor projetada - (CP)

− proporção de complexidade – (Blends: R)

Seguindo as normas propostas pelo Sistema Compreensivo (2000),

há para cada variável ou proporção um critério de avaliação que delimita sua

interpretação. Todas as variáveis foram analisadas e posteriormente comparada entre

os grupos.

Page 22: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Para o tratamento estatístico dos resultados foram utilizados os

testes não paramétricos: teste de Mann-Whitney, o Teste Exato de Fisher e o teste t de

Student, para porcentagens. Foi eleito o nível de significância alfa 0.10 para a decisão

de aceitação e rejeição da hipótese nula.

Para validar os resultados do método de Rorschach os protocolos

foram avaliados por dois aplicadores experientes (quadro 14,15 ) sendo feita a

correlação estatística que foi maior que 0,85% ( Tabelas 19,20,21,22).

A seguir discorreremos os conceitos básicos da teoria das pulsões

desenvolvida por Freud em 1920, no quais delimitamos este trabalho. Em 1905 Freud

esclareceu a diferença entre os conceitos de pulsão e de instinto, designando o instinto

como um comportamento pré-fixado, que possui um objeto específico, enquanto pulsão

não implica nem comportamento pré-fixado, nem possui um objeto específico. A pulsão

é o instinto que se desnaturaliza, que se desvia de suas fontes e de seus objetivos

específicos. A fonte da pulsão é o instinto, embora não se reduza a este. A pressão da

pulsão é o fator motor, a quantidade de força que impele o organismo à ação,

responsável pela eliminação da tensão. O objetivo da pulsão é sempre a satisfação,

princípio do prazer, (redução da tensão) isto é, a descarga da energia acumulada. Seu

objeto seria a coisa em relação à qual ou pela qual é capaz de atingir seu objetivo,

sendo o que há de mais variável na pulsão.

A pulsão é um estimulo que se origina no corpo e se dirige ao

aparelho psíquico, é o representante psíquico de forças orgânicas, situado na fronteira

entre o somático e o mental, podendo ser conhecido apenas pelos seus representantes

psíquicos que são: o representante ideativo (idéia) é o que constitui o inconsciente, o

representante afetivo que é a expressão qualitativa da quantidade de energia pulsional.

O afeto e o representante ideativo são independentes, seus destinos são diferentes, e

o afeto nunca será inconsciente.

Um dos destinos da pulsão é o recalcamento, que incide sobre seu

representante ideativo. A finalidade do recalcamento é de impedir que certas

representações ideativas do sistema inconsciente tenham acesso a consciência,

gerando o desprazer.

Page 23: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

O recalcamento incide apenas nos representantes ideativos, pois o

afeto apesar de sofrer vicissitudes em decorrência do recalcamento, não será

recalcado. O recalcamento produz a ruptura entre o afeto e a idéia à qual pertence,

tornando-a inconsciente.

Quando uma criança repete uma situação desagradável para

superar e dominar o desprazer, o transpõe ao plano simbólico ficando evidente a

função da pulsão a serviço do princípio do prazer.

Em 1920, Freud cogitou que: se a função da pulsão é a obtenção de

prazer, é a mola propulsora que impele o organismo vivo no sentido da mudança e do

desenvolvimento, como podem existir experiências que gerem desprazer, e que além

disso, se impusessem repetidamente, a exemplo do que ocorre na compulsão à

repetição?

A descoberta do caráter conservador das pulsões, sua tendência a

restaurar um estado anterior de coisas, mostrou que o desenvolvimento deve ser

atribuído a fatores externos, que desviam as pulsões de seus objetivos. A pulsão tende

a repetir o mesmo, o mais arcaico, o estado inicial do qual o ser vivo se afastou, devido

a fatores externos. O que a realidade externa provocou foi a vida, embora o movimento

em direção à morte seja empreendido pelo próprio ser vivo. Esta tendência inerente a

ele de voltar ao estado inorgânico, Freud, denominou de pulsão de morte, e o esforço

para que este objetivo se cumpra de maneira natural denominou pulsão de vida.

A compreensão da mente está diretamente associada às

descobertas de Freud (1920), relacionadas à polaridade das pulsões de vida e morte e

seu estado fusional que ocorre desde o nascimento.

Quanto à polaridade, a pulsão de vida permite o aumento do nível

energético entre o organismo e o meio, a preservação e a conservação de unidades

vitais, bem como a constituição de unidades mais complexas, como as células que

tendem a provocar e a manter a coesão entre as partes da substância viva.

A pulsão de morte, contrapondo-se à de vida, tenta reduzir as

tensões reconduzindo o ser vivo ao estado inorgânico, o de repouso absoluto.

Page 24: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Inicialmente está voltada ao interior – auto-destruição – e secundariamente ao exterior,

manifestando-se sob a forma de agressão ou destruição.

Clinicamente observamos suas manifestações na reação terapêutica negativa,

caracterizada por comportamentos de oposição e de não aceitação ao tratamento

proposto, bem como no masoquismo e no sentimento de culpa.

Em relação à fusão, as duas pulsões se misturam em proporções

variadas. O sadismo/masoquismo exemplificam a fusão do Eros e da agressividade em

proporções cujo predomínio recai na pulsão de morte. Por sua vez, a desfusão implica

na separação das duas pulsões, cujos objetivos são atingidos independentemente. De

acordo com Freud (1923), o mais importante exemplo da desfusão é a ambivalência

presente na Neurose Obsessiva.

Partindo da Teoria das Pulsões proposta por Freud, sua principal

seguidora e contestadora, Melanie Klein (1958) afirmou que o perigo de ser destruído

pela pulsão de morte cria tensão excessiva no ego que é sentida como ansiedade,

mobilizando a pulsão de vida contra a de morte.

Assim sendo, a pulsão de morte é defletida pelo ego e não pelo

organismo. O mecanismo de projeção é o recurso que o ego utiliza para defletir a

pulsão de morte ao exterior, impregnando de ódio o primeiro objeto de amor. Enquanto

a introjeção, está a serviço da pulsão de vida, trazendo o seio nutridor da mãe que

assentará os alicerces de todos os processos de internalizarão. As experiências

gratificantes possibilitam a construção na mente do bebê do objeto bom originário,

enquanto que a projeção de impulsos destrutivos constrói o objeto mau originário.

Esses dois aspectos são introjetados e, assim, as pulsões de vida e morte que haviam

sido projetadas operam novamente no interior do ego, em constante movimento de

introjeção e projeção, isto é de vida e de morte.

Page 25: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

4 RESULTADOS

A apresentação dos resultados obtidos será feita na seguinte ordem de apresentação:

Parte I – Resultados obtidos pelo Teste da Pirâmides Coloridas de Pfister

Parte II – Resultados obtidos pelo Método de Rorschach

Page 26: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Parte I – Demonstra os resultados obtidos pelo Teste das Pirâmides Coloridas de

Pfister, de acordo com Schaie & Heiss (1964), considerando sempre os dois grupos –

Grupo Experimental (GE) e Grupo Controle (GC).

Inicialmente computamos a freqüência total de ocorrência de

escolha em cada uma das 10 cores que compõem o teste, sem considerar suas

matizes, tanto nas pirâmides bonitas quanto nas feias. O número de etiquetas das

diferentes cores utilizadas na construção das pirâmides bonitas e feias, foi computado

em valores absolutos, de acordo com sua ocorrência nos dois grupos estudados

(Quadros 7,8,9,10). A partir destes dados, foi feita uma analise estatística comparativa

da utilização das cores entre o GE e GC nas duas pirâmides, utilizando o teste de

Mann-Whithey (Tabelas 1,2).

Em seguida computamos a freqüência absoluta das categorias

formais das pirâmides bonitas e feias dos dois grupos (Quadro 11). A análise estatística

comparativa das estruturas piramidais entre os dois grupos, nas pirâmides bonitas e

feias, foi feita por meio do teste do Qui-quadrado (Tabelas 3,4).

Por último, classificamos as Fórmulas Cromáticas, por freqüência de

ocorrência, nas pirâmides bonitas e feias nos dois grupos (Quadros 12,13). A análise

comparativa das Fórmulas Cromáticas entre o GE e GC nas pirâmides bonitas e feias,

foi feita pelo teste de Fisher para duas amostras (Tabelas 5,6).

Page 27: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 1 – TESTE U DE MANN-WHITNEY

GRUPO EXPERIMENTAL E GRUPO CONTROLE

ESCOLHA DE CORES – PIRÂMIDES BONITAS

VM LA AM VD AZ VI MA BR CZ PR

VAE 184 104 170 282 237 129 84 79 42 39

VAC 218 128 162 256 228 125 70 95 21 47

U' = 396 462 331 389 389 553 692 305 640 529,5

U" = 408,5 382 288 580 580 616 684,5 431 260 538

Zo = -0,798 -1,005 -2,395 -0,902 -0,902 1,523 3,467 -0,281 -2,809 1,175

VAE = valor absoluto de freqüência de ocorrência das cores do grupo experimentalVAC = valor absoluto de freqüência de ocorrência das cores do grupo controleTeste U de Mann-Whitney•••••••••••••produz um Z = -1,645 e + 1,645Utilizando duas Caudas

Page 28: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 2 – TESTE U DE MANN-WHITNEY

GRUPO EXPERIMENTAL E GRUPO CONTROLE

ESCOLHA DE CORES – PIRÂMIDES FEIAS

VM LA AM VD AZ VI MA BR CZ PR

VAE 169 92 81 187 176 241 162 42 63 137

VAC 175 126 115 175 206 174 158 72 58 91

U' = 491,5 518 209 612 319 284 208 594,5 176 388

U" = 504 438 507 568 511 347 215 469 260 316

Zo = 0,614 -0,177 -3,563 1,745 -1,937 -2,454 -3,578 0,281 -4,051 -1,981

VAE = valor absoluto de freqüência de ocorrência das cores do grupo experimentalVAC = valor absoluto de freqüência de ocorrência das cores do grupo controleTeste U de Mann-Whitney•••••••• produz um Z = -1,645 e + 1,645Utilizando duas Caudas

Page 29: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 3 – QUI-QUADRADO COMPARANDO AS CATEGORIAS FORMAIS ENTREGE E GC – PIRÂMIDES BONITAS

GEB GEB

tipo S 3 7tipo L 34 47tipoC 53 36

90 90

GEB GCB Total fo fe (fo-fe) (fo-fe)^2 (fo-fe)^2/fefo fe fo fe fo fe GEB tipS 3 2,5 0,5 0,25 0,1

tipo S 3 5 7 5 10 10 tipL 34 29 5,5 30,25 1,0614tipo L 34 40,5 47 41 81 81 tipC 53 59 -6 36 0,61017tipo C 53 44,5 36 45 89 89 90 90 X2 1,77157

90 90 90 90 180 180 GCB tipS 7 2,5 4,5 20,25 8,1tipL 47 29 19 342,25 12,0088tipC 36 59 -23 529 8,9661

Legenda:

GEB = grupo experimental bonitasGCB = grupo controle bonitastipo S = tipo estruturatipo L = tipo camadastipo C = tipo carpete ou tapete

Observando a tabela do qui-quadrado, para 2 graus de liberdade e a um nível de

significância de 95% (0,05) é de 5,991.

P 95% = 5,991 < x2 = 30,846, rejeita-se H0 e aceita-se H1.

Page 30: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 4 – QUI-QUADRADO COMPARANDO AS CATEGORIAS FORMAISENTRE GE E GC – PIRÂMIDES FEIAS

GEF GCF

TIPOS

2 3

TIPO L 23 20TIPOC

65 67

90 90

GEF GCF Total fo fe (fo-fe) (fo-fe)^2 (fo-fe)^2/fefo fe fo fe fo fe GEF tipS 2 2,5 -0,5 0,25 0,1

S 2 2,5 3 2,5 5 5 tipL 23 22 1,5 2,25 0,10465L 23 21,5 20 22 43 43 tipC 65 66 -1 1 0,01515C 65 66 67 66 132 132 90 90 X2 0,2198

90 90 90 90 180 180 GCF tipS 3 2,5 0,5 0,25 0,1tipL 20 22 -1,5 2,25 0,10465tipC 67 66 1 1 0,01515

Legenda:

GEB = grupo experimental feiasGCB = grupo controle feiastipo S = tipo estruturatipo L = tipo camadastipo C = tipo carpete ou tapete

Observando a tabela do qui-quadrado, para 2 graus de liberdade e a um nível de

significância de 95% (0,05) é de 5,991.

P 95% = 5,991 > x2 = 0,439, aceita-se H0 e rejeita-se H1.

Page 31: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 5 –TESTE DE FISHER COMPARANDO AS FORMULAS CROMÁTICASDOS GRUPOS GE E GC NAS PIRÂMIDES BONITAS E FEIAS

PIRÂMIDES BONITAS

LA LM FA FM FR CA CM CR TOT

GEBGCB

34

89

33

30

01

119

00

10

3030

Teste-F: duas amostras para variâncias GEB x GCB

Variável 1 Variável 2

Média 3,33333 3,33333Variância 13 14,25Observações 9 9gl 8 8F 0,91228P(F<=f) uni-caudal 0,44993F crítico uni-caudal 0,29086

Legenda:

GCB = grupo controle - piramides bonitasGEB = grupo experimental - piramides feiasGEF = grupo controle - piramides feias

Page 32: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 6 –TESTE DE FISHER COMPARANDO AS FORMULAS CROMÁTICAS

DOS GRUPOS GE E GC NAS PIRÂMIDES BONITAS E FEIAS

PIRÂMIDES FEIAS

LA LM FA FM FR CA CM CR TOT

GEFGCF

59

31

29

11

20

118

32

10

3030

Teste-F: duas amostras para variâncias GEF x GCF

Variável 1 Variável 2

Média 3,33333 3,33333Variância 16,5 9,75Observações 9 9gl 8 8F 1,69231P(F<=f) uni-caudal 0,23662F crítico uni-caudal 3,4381

Legenda:

GCB = grupo controle – pirâmides bonitasGEB = grupo experimental – pirâmides feiasGEF = grupo controle – pirâmides feias

Page 33: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 7 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL (2) PAR ENTRE DOIS APLICADORES – GE

Par1Aplic. 2º Aplic. Diferen.

2 2 08 8 05 2 3

11 8 313 13 07 6 10 0 04 4 00 0 03 0 33 2 16 3 34 4 0

10 8 28 3 5

Correlação 0,908205

Regressão

y = 0,8705x - 0,6749R2 = 0,8248

-1

2

5

8

11

14

0 3 6 9 12 15

1º Aplicador

2ºAplicador

Page 34: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 8 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL P POPULAR ENTRE DOIS APLICADORES – GE

Popular1º Aplic. 2 Aplic. Diferença

4 4 07 6 13 3 04 3 17 7 05 5 02 2 04 0 00 0 01 0 16 6 04 3 19 7 25 5 04 4 0

Correlação 0,891039

Resgressãoy = 0,9138x - 0,2931

R2 = 0,794

-10123456789

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1º Aplicador

Ap

lica

do

r

Page 35: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 9 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL CONTEÚDO ENTRE DOIS APLICADORES – GE

CONTEUDO1º Aplic. 2ºAplic. Diferença

24 22 216 16 016 12 435 32 324 23 116 14 222 19 326 23 329 25 417 17 020 18 219 16 327 25 216 15 117 17 016 14 2

Correlação 0,974966

Regressãoy = 0,8962x + 0,2056R2 = 0,9513

0

5

10

15

20

25

30

35

-1 2 5 8 11 14 17 20 23 26 29 32 35

1º Aplicador

2º A

plic

ador

Page 36: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 10 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL ESCORE Z ENTRE DOIS APLICADORES – GE

Z1º Aplic. 2ºAplic. Diferenç.

6 6 06 6 05 4 15 5 06 5 17 7 08 8 07 7 05 3 24 3 16 6 03 2 14 2 26 5 17 6 1

Correlação 0,94634

Regressãoy = 1,3026x - 2,3816

R2 = 0,8956

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

1º Aplicador

Ap

lica

do

r

Page 37: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 11 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL ESCORES ESPECIAIS ENTRE DOIS APLICADORES – GE

Escores Espec.1º Aplic. 2º Aplic Diferenç

0 0 03 3 00 0 00 0 03 2 16 4 20 0 03 0 32 2 04 3 14 2 21 1 01 1 01 0 10 0 0

Correlação 0,86657

Regressão

y = 0,6314x + 0,0214

R2 = 0,7509

0

1

2

3

4

5

6

0 1 2 3 4 5 6

1º Aplicador

Ap

lica

do

r

Page 38: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 12 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL DETERMINANTES ENTRE DOIS APLICADORES – GE

DETERMINANTES1º Aplic. 2º Aplic. Diferença

23 20 316 16 016 14 236 34 226 22 321 20 117 16 126 22 427 22 517 17 015 13 218 16 219 14 520 17 325 13 223 22 1

Correlação 0,85838

Regressão y = 0,8169x + 1,0097

R2 = 0,738

5

8

11

14

17

20

23

26

29

32

35

5 8 11 14 17 20 23 26 29 32 35

1º Aplicador

Ap

licad

or

Page 39: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 13 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL (2) PAR ENTRE DOIS APLICADORES – GC

Par1º Aplic 2ºApli. Diferença

6 6 02 2 09 8 16 6 03 3 03 3 06 6 08 7 18 8 05 5 02 2 04 3 15 5 04 4 07 7 0

Correlação = 0,9834151

Regressão Linear

y = 0,9211x + 0,2105R 2 = 0,9671

0

2

4

6

8

10

0 2 4 6 8 10

1º Aplicador

2º A

plic

ador

Page 40: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 14 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL P POPULAR ENTRE DOIS APLICADORES – GC

Popular1º Aplic 2º Aplic Diferença

3 3 03 3 07 7 07 7 05 5 02 2 01 1 07 6 12 5 33 2 14 3 14 4 03 3 04 3 14 4 0

Correlação = 0,86387

Regressão

y = 0,8351x + 0,5817R2 = 0,7463

012345678

0 2 4 6 8

1º Aplicador

2º A

plic

ador

Page 41: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 15 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL CONTEÚDO ENTRE DOIS APLICADORES – GC

Conteúdo1º Aplic 2º Aplic Diferença

20 18 217 17 030 27 324 20 417 16 120 19 121 19 316 15 127 25 217 14 324 20 420 18 230 28 223 20 322 19 3

Correlação = 0,9695

Regressãoy = 0,8761x + 0,5091R2 = 0,9399

0

5

10

15

20

25

30

0 5 10 15 20 25 30 35

1º Aplicador

2º A

plic

ador

Page 42: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 16 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL ESCORE Z ENTRE DOIS APLICADORES – GC

Z1º Aplic 2º Aplic Diferença2 2 01 1 07 5 25 4 15 5 02 2 01 0 17 6 12 0 23 3 04 4 03 3 04 2 24 3 17 6 1Correlação = 0,92318

Regressãoy = 0,8642x - 0,2174R2 = 0,8523

0

1

2

3

4

5

6

7

0 2 4 6 81º Aplicador

2º A

plic

ador

Page 43: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 17 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÚÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL ESCORES ESPECIAIS ENTRE DOIS APLICADORES – GC

Escores Especiais1º Aplic 2º Aplic Diferença2 2 01 1 07 5 25 4 15 3 28 3 54 4 06 4 26 5 111 9 25 4 17 5 23 3 04 3 14 2 2Correlação = 0,8598

Regressãoy = 0,6435x + 0,4537R2 = 0,7392

0

2

4

6

8

10

0 2 4 6 8 10 121º Aplicador

2º A

plic

ador

Page 44: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 18 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA

VARIÁVEL DETERMINANTES ENTRE DOIS APLICADORES – GC

Determinantes1º Aplic 2º Aplic Diferença16 14 217 16 133 30 320 19 115 13 220 19 116 13 328 26 216 13 328 23 516 13 318 17 122 18 423 22 120 18 2Correlação = 0,97421

Regressãoy = 0,9292x - 0,8129R2 = 0,9491

0

5

10

15

20

25

30

35

0 5 10 15 20 25 30 35

1º Aplicador

2º A

plic

ador

Page 45: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 19 – ESTATÍSTICA DAS VARIÁVEIS DO ÍNDICE PTI – GE E GCACOMPANHADA PELO RESULTADO DO TESTE DE HIPÓTESE

PTI GE GC X S X S U Z

XA%<70

WA%<75

X-%>0,29

WSUM>17

LVL2>2

FAB2>0

M-1>1

0,33

0,3

0,33

0

0

0,03

0

0,47

0,45

0,08

0

0

0,032

0

0,23

0,13

0,23

0

0

0

0

0,25

0,34

0,06

0

0

0

0

495

525

514

450

450

465

450

0,67

1,1

0,95

0

0

0,22

0

* signif a 0,05 nível de significância 0,1/ 0,05** signif a 0,10 valores críticos para Z unilaterais 1,28/ 1,645

Legenda:

PTI = índiceGE= grupo experimentalGC = grupo controleXA% = porcentagem de respostas com forma apropriadaWA% = porcentagem de respostas apropriadas dadas em W ou DdWSUM = somatória de respostasLVL2 = códigos especiais tipo 2FAB2 = respostas confabuladas tipo2M- = resposta de movimento inadequadas

Page 46: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 20 – ESTATÍSTICA DAS VARIÁVEIS MOVIMENTO, LAMBDA, ESTILO, QUE

COMPUSERAM O GRUPO AFETO – GE E GC, ACOMPANHADA PELO

RESULTADO DO TESTE DE HIPÓTESE

GE GC

X S X S U Z

M 0,83 1,07 0,93 0,96 492,5 0,63

FM 3,27 1,75 2,37 1,97 582 1,95*

m 0,6 0,98 0,4 0,76 476 0,39

L>0,9 0,8 0,4 0,77 0,42 465 0,22

EBPer 0,3 0,46 0,27 0,44 465 0,22

Afr<5 0,33 0,47 0,33 0,47 450 0

SUMSH<= 0,83 0,37 0,77 0,42 480 0,44

* signif a 0,05 nível de significância 0,1/0,05** signif a 0,10 valores críticos para Z unilaterais 1,28/1,645

Legenda:

GE = grupo exame normalGC = grupo controleX = médiaS = desvio padrãoM = resposta de movimento humanoFM = resposta de movimento animalM = resposta de objetos inanimadosL = lambdaEBPER = estilo persistenteSUMSH< = FM+M

Page 47: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 21 – ESTATÍSTICA DAS VARIÁVEIS – SOMBREADO – GE E GC, QUE

COMPUSERAM O ÍNDICE AFETO, ACOMPANHADA PELOTESTE DE HIPÓTESE

GE GC

X S X S U z

V>0 0,17 0,37 0,17 0,37 450 0

Y>1 0,17 0,37 0,1 0,3 480 0,44

T<1 0,6 0,49 0,67 0,47 480 0,44

T>1 0,17 0,39 0,1 0,3 480 0,44

C`>2 0,23 0,42 0,1 0,3 507,3 0,85

S>1 0,33 0,47 0,07 0,25 570 1,77*

Legenda:

GE = Grupo experimentalGC = grupo controleX = médiaS = desvio parãoY = respostas de sombreadoT = resposta de texturaC` = resposta de cor acromática S = resposta de espaço em branco

Page 48: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Tabela 22 – ESTATÍSTICA DAS VARIÁVEIS COR – GE E GC, QUECOMPUSERAM O ÍNDICE AFETO ACOMPANHADA PELO RESULTADODO TESTE DE HIPOTESE

X S X S U z

FC 0,6 0,75 0,73 1,18 461 0,16

CF 0,93 1,03 0,87 1,07 482 0,47

C 0,07 0,25 0,4 0,43 480 0,44

>CF+3 0 0 0,03 0,18 465 0,22

>CF+1 0,27 0,44 0,17 0,37 495 0,66

DPI>3 0,2 0,16 0,1 0,09 495 0,66

* signif a 0,05 nível de significância 0,1/ 0,05** signif a 0,10 valores críticos para Z unilaterais 1,28/ 1,645

Legenda:

S = desvio padrãoCP = resposta de cor projetadaFC = resposta de forma- corCF = resposta de cor formaC = resposta de cor

Page 49: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

5 DISCUSSÃO

Diante do exposto nos capítulos anteriores discutiremos nossos

resultados interpretando-os à luz da teoria psicanalítica.

Analisando os resultados do Testes das Pirâmides Coloridas de

Pfister e do Método de Rorschach em 30 pacientes com Exame Vestibular Normal,

podemos tecer as seguintes considerações.

A alta utilização da cores verde (Vd), marrom (Ma), violeta (Vi), cinza

(Cz) e preto (Pr) e baixos índices das cores amarelo (Am) e azul (Az) (Tabelas 1,2) e

categoria formal tipo tapete (C) (Tabelas 3,4), bem como as respostas de Espaço (S)

(Tabela 21) e de Movimento Animal (FM), (Tabela 20), foram nossos resultados

estatisticamente significantes.

O aumento da cor verde é indicativo de desequilíbrio homeostático

interno, tensão, irritabilidade contida e aumentada e descontrole, o que

conseqüentemente, restringe a capacidade para estabelecer relações interpessoais

significativas e expressar suas próprias necessidades . (Am ⇓ ).

Considerando que em suas origens, o funcionamento mental é

sensível às diversidades de qualidades provenientes do mundo exterior, enquanto as

do interior são percebidas pelos aumentos e diminuições que são traduzíveis como

sensação de prazer-desprazer, existe no psiquismo forte tendência para o princípio do

prazer, mesmo que algumas forças – pulsões de vida e morte – a esta se oponham.

Assim, o aumento de verde (Vd ⇑) corresponde ao que a Psicanálise

contempla como a predominância da pulsão de morte ou agressiva, e o perigo de ser

destruído, ocasionando tensão interna gerada pelo recalcamento das representações

ideativas e que não puderam ser descarregadas, sendo sentidas sob a forma de

angustia (Vi ⇑) que abrange o componente psíquico ansiedade, além das

manifestações somáticas decorrentes do estado de tensão e sofrimento interno (Vd ⇑ ).

Page 50: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

A associação existente entre vertigem e tensão interna foi

enfatizada por (Kuhn et al, 1986; Bocchi, Kuhn, 1995; Bocchi et al, 2001; Kuhn et al,

2001), propondo ainda acompanhamento psicológico, além do tratamento

medicamentoso em pacientes vertiginosos.

A intima relação entre os estados de ansiedade que se referem a

vivência de sofrimento psíquico determinado pela presença de conflito interno e a

vertigem, foi destacada em trabalhos de (Hallan, Stephens 1985; Hallan, Hinchcliffe

1991; Mckenna et al, 1991; Bocchi, Kuhn, 1995; Mejias, 1995; Baleeiro, 1998). Por

outro lado, (Kuhn 1998 ; Kuhn, Casagrande, 1998; Nagarkar et al, 2000; Haralano et

al, 2000; Bocchi et al, 2001; Kuhn et al, 2001) apontaram ser a vertigem uma forma

de manifestação da angústia no desequilíbrio corporal. Entretanto, Rigatelli et al,

(1984), discordando destes achados defenderam que os níveis de angústia são

semelhantes entre pacientes vertiginosos e não vertiginosos.

A literatura consultada menciona a existência desta relação desde

1895, quando Freud afirmou ser a vertigem o equivalente somático da angústia, e que

esta só pode ser sentida pelo ego, por se tratar de um estado afetivo e por ser a

expressão qualitativa da quantidade de energia pulsional.

O rebaixamento da cor azul, (Az ⇑), preponderância das respostas

FM sobre as respostas M, além das estruturas de pirâmides com formas tipo tapete –

C, indicam funcionamento mental caracterizado pelo predomínio de pensamento

concreto, imediatista; conseqüente inibição intelectual, refletindo a incapacidade para

tolerar frustrações e postergar respostas, devido a supremacia do processo primário

sobre o secundário e do principio do prazer sobre o da realidade, resultando na

inabilidade para elaborar e integrar as estimulações quer internas e/ou externas –

pulsão de morte.

Como a cor azul (Az) e as respostas M são significativas da operacionalidade do ego, o

rebaixamento desta cor e aumento de FM em relação ao M, implicam no julgo da

estrutura egóica ao processo primário, e por mais uma vez a preponderância da pulsão

de morte sobre a de vida.

Page 51: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Retornando à teoria das pulsões, a estrutura egóica, cuja principal

função é inibir o processo primário para o surgimento do secundário, deve ser capaz

ainda de suportar a angústia advinda da pulsão de morte, preservando a vida, o que

pressupõe o predomínio da pulsão de vida refletindo na capacidade para resolver os

conflitos entre as duas pulsões, relembrando mais uma vez que a operacionalidade do

ego é constitucionalmente determinada.

Traços peculiares à personalidade de pacientes vertiginosos

semelhantes a estes achados, foram descritos por (Kuhn et al, 1983; Kuhn, 1985;

Davanzo et al, 1985; Hallan, Hinchcliffe, 1991; Mckenna et al, 1991; Kuhn et al, 1993).

Em trabalhos posteriores (Baleiros 1998; Kuhn, Casagrande, 1998); defenderam a

importância de se libertar de concepções pragmáticas e reducionistas, buscando nos

fundamentos da Psicanálise, subsídios para o diagnóstico e tratamento de pacientes

vertiginosos.

A cor marrom aumentada (Ma ⇑) e o elevado uso das respostas de

espaço (S ⇑) expressam resistência e oposição, e se manifestam pela teimosia, raiva

contradição, controle e negativismo e ainda por respostas não convencionais e

resistência à mudanças, fatores estes indicativos da predominância da pulsão de morte

contrapondo-se à de vida, que são clinicamente manifestadas por comportamentos

agressivos e de não aceitação às normas vigentes. A pulsão de morte possui

diversidade de expressões, sendo que o par sadismo–masoquismo é o que melhor

expressa sua destrutividade.

As pulsões de vida e de morte podem se misturar em proporções

variadas, de modo que a fusão designaria um grau elevado de mistura entre ambas,

enquanto a desfusão indicaria o inverso sob o domínio da pulsão de vida, parte da

destrutividade é lançada para fora do organismo por meio da musculatura e parte

permanece no seu interior, constituindo o que Freud(1924) denominou de masoquismo

original.

As características de oposição e negativismo foram apontadas por

Bocchi, Kuhn (1995), quando verificaram que os pacientes vertiginosos sentem-se

desvalorizados e incapazes, além de serem intolerantes e ambivalentes, o que dificulta

Page 52: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

sua adaptação à novas situações. Além disso, Kuhn et al, (1998) observaram o

paradoxo existente nestes pacientes porque, se por um lado, mostraram sentimentos

de fragilidade, dependência e desamparo, por outro mostraram ser onipotentemente

controladores a ponto de se imobilizarem pela vertigem, imobilizando o meio por esta.

Essa contradição dificulta a remissão do sintoma vertigem devido a presença de

sentimentos ambivalentes, pois ao mesmo tempo que desejam a cura do sintoma, se

defendem e resistem, a fim de usufruir dos benefícios secundários da doença .

A crise vertiginosa parece estar intimamente ligada e ter o mesmo

caráter da compulsão à repetição, na qual estes pacientes se colocam em situações

dolorosas, repetindo experiências antigas, sem no entanto se recordar do protótipo,

mas tendo a impressão de que o fato é atual. A dinâmica conflitual é o núcleo da

compulsão à repetição no interjogo do princípio do prazer e da realidade.

(Kuhn et al, 1994; Kuhn; Casagrande1998; Haralanov et al, 2000);

mostraram que o transtorno psíquico pode estar representado por uma crise

vertiginosa, sendo essa crise, um sintoma. Davanzo et al, (1985) explicaram como a

vertigem aparece em situações criticas que põem em jogo o projeto existencial, as

defesas e a adaptação psíquica em pacientes com vertigem postural funcional,

enquanto os pacientes com vertigem postural orgânica criaram um círculo vicioso de

dependências e incapacidade física em seu próprio benefício, comprovando mais uma

vez, o caráter repetitivo das pulsões e a preponderância de pulsão de morte.

O aumento das cores cinza (Cz) e preto (Pr) expressam inibição,

bloqueio e negação de sentimentos, também explicando o aparecimento do sintoma

vertigem, uma vez que confirmaram os resultados anteriormente discutidos.

Contradizendo estes achados, Kuhn (1992), verificou insuficiência de

mecanismos defensivos de inibição e bloqueio, ao analisar pacientes vertiginosos com

síndrome vestibular periférica. Entretanto, KUHN et al, (1993), quando compararam

dois grupos de pacientes vertiginosos; um com exame vestibular normal e outro com

exame alterado; observaram o uso de mecanismos defensivos no grupo com exame

vestibular normal, confirmando nossos resultados. Bocchi, Kuhn (1995) encontraram

resultados semelhantes aos nossos achados.

Page 53: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Devemos aqui observar que o Teste das Pirâmides Coloridas de

Pfister por ser um procedimento não verbal, estruturado, de fácil aceitação, por não

referendar significado na escolha da cor, tornando-se menos ameaçador, foi neste

trabalho facilitador da exposição dos aspectos afetivos emocionais neste grupo

estudado, uma vez que o método de Rorschach implica em elaborações mentais mais

complexas, o que gerou protocolos empobrecidos e curtos devido às características da

amostra estudada.

Diante desta constatação, sugerimos outros estudos em pacientes

vertiginosos e exame vestibular normal com nível sócio-econômico cultural mais

elevado a fim de ampliar nossa compreensão da dinâmica do funcionamento mental

destes pacientes.

Page 54: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

6 CONCLUSÕES

Diante dos nossos achados, cremos poder concluir que a dinâmica

do funcionamento mental de pacientes vertiginosos com Exame Vestibular Normal se

caracterizou por:

− predomínio da pulsão de morte.

− supremacia do processo primário sobre o secundário.

Page 55: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

7 ANEXOS

Page 56: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 1

QUADRO 1 – CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

GRUPO EXPERIMENTAL

N Sexo Idade Est. Civil Escolaridade Profissão Anos Escol1 M 66 Casado 4série Vendedor 42 M 65 Viúvo 1série Operário 13 M 45 Casado 3série Operário 34 F 73 Separada 2série Do lar 25 F 59 Casada 4série Malharia 46 F 58 Viúva 4série Do lar 47 F 47 Casada 2série Doméstica 28 F 35 Casada 2colegial Caixa 109 M 72 Casado 4primário Operário 410 F 32 Casada 4primário Vendedor 411 M 21 Solteiro 8série Eletronica 812 M 52 Casado 6série Comerciário 613 F 45 Solteira 5série Retilista 514 M 64 Viúvo 6série Comerciário 615 F 59 Casada 3série Doméstica 316 F 74 Viúva 1série Do lar 117 M 62 Casado 4série Policial 418 M 62 Casado colegial Vendedor 1119 M 71 Casado 4série Aposentado 420 F 48 Solteira 3série Faxineira 321 M 47 Casado 4série Carpinteiro 422 M 52 Casado 3série Porteiro 323 M 23 Solteiro 2colegial Caixa 1024 M 62 Casado técn.labor. Tecn.labor. 1125 F 70 Casada 2série Do lar 226 M 54 Casado 5série Vendedor 527 F 42 Solteira 3série Faxineira 328 F 39 Casada 5série Aux.geral 529 M 62 Casado 4série Barbeiro 430 F 68 Viúva 4série Copeira 4

Total 1629140

X = 54 4,5

Legenda:

N = númeroEst. Civil = Estado CivilAn.Escol.= Anos que freqüentou a escolaX = média

Page 57: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 2

QUADRO 2 – CARACTERÍSTICA DO GRUPO EXPERIMENTALSEXO MASCULINO

N Idade Est. Civil Escolaridade Profissão Anos Escol1 66 Casado 4série Vendedor 42 65 Viúvo 1série Operário 13 45 Casado 3série Operário 34 72 Casado 4primário Operário 45 21 Solteiro 8série Eletrônica 86 52 Casado 6série Comerciário 67 64 Viúvo 6série Comerciário 68 62 Casado 4série Policial 49 62 Casado colegial Vendedor 1110 71 Casado 4série Aposentado 411 47 Casado 4série Carpinteiro 412 52 Casado 3série Porteiro 313 23 Solteiro 2colegial Caixa 1014 62 Casado técn.labor. Técn.labor. 1115 54 Casado 5série Vendedor 516 62 Casado 4série Barbeiro 4

total 880 55X = 5,810 casados, 3 solteirose 3 viúvos

Legenda:

N= númerox = médiaEst. Civil = Estado CivilAn.Escol.= Anos que frequentou a escola

Page 58: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 3

QUADRO 3 – CARACTERÍSTICA DO GRUPO EXPERIMENTAL

SEXO FEMININO

N Idade Est.Civil Escolaridade Profissão Anos Escol.1 73 Separada 2série Do lar 22 59 Casada 4série Malharia 43 58 Viúva 4série Do lar 44 47 Casada 2série Doméstica 25 35 Casada 2colegial Caixa 106 45 Solteira 5série Retilista 57 59 Casada 3série Doméstica 38 74 Viúva 1série Do lar 19 48 Solteira 3série Faxineira 310 70 Casada 2série Do lar 211 42 Solteira 3série Faxineira 312 39 Casada 5série Aux.geral 513 68 Viúva 4série Copeira 4

Total 749 52X= 46.8 3.7

1 separada, 7 casadas,3 viúvas e 3 solteiras.

Legenda:

N = númerox = médiaEst. Civil = Estado CivilAn.Escol.= Anos que freqüentou a escola

Page 59: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 4

QUADRO 4 – CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

GRUPO CONTROLE

N Sexo Idade Est.Civil Escolaridade Profissão An.Escol

1 F 45 Casada 3 série Faxineira 32 F 31 Casada 7 série Balconista 73 F 28 Solteira 1grau Oper. De caixa 84 M 55 Casado 1 grau Vendedora 85 M 60 Casado 4 série Manobrista 46 F 23 Solteira 1coleg Aux.escrit. 117 M 33 Casado 5 série Aux.geral 58 F 56 Separado Analfabeto Domestica 09 F 25 Solteira 2 colegial Manobrista 1010 F 51 Casada 4 série Cabelereiro 411 F 31 Solteira 7 série Op.caixa 712 F 59 Casada 3 série Comerciario 313 F 31 Separada 5 série Balconista 514 F 26 Solteira 3 série Balconista 315 F 25 Separada 5 série Comerciario 516 F 29 Solteira Colegial Aux.escrit. 1117 M 39 Casado 1 grau Aux.geral 818 M 47 Casado 1 grau Vigia 819 F 44 Casada 3 série Do lar 320 F 52 Casada 3 série Domestica 321 M 59 Casado 4 série Aux.geral 422 M 62 Viúvo 4série Operadora 423 M 42 Casado 4 série Balconista 424 F 37 Casada 6 série Domestica 625 F 52 Casada 1 grau Comerciário 1126 F 44 Casada 6 série Faxineira 627 F 52 Separada 2 série Autônomo 228 M 54 Casado 4 série Vendedora 429 M 58 Casado 4 série Aux.geral 430 M 39 Solteiro 5 série Porteiro 5

Total 1289 166X = 43.0 5,5

Legenda:

N = númeroEst. Civil = Estado CivilAn.Escol.= Anos que freqüentou a escola.X = média

Page 60: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 5

QUADRO 5 – CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

GRUPO CONTROLE – SEXO MASCULINO

Número Idade Estado Civil Escolaridade Profissão An.Escol.1 55 casado 1 grau vendedor 82 60 casado 4série manobrista 43 33 casado 5série aux.geral 54 39 casado 1grau aux.geral 85 47 casado 1grau vigia 86 59 casado 4série aux.geral 47 62 viuvo 4série operador 48 42 casado 4série balconista 49 54 casado 4série vendedor 4

10 58 casado 4série aux.geral 411 39 solteiro 5série porteiro 5

Total 548 58X = 49,8 5,27

Legenda:

N = númeroX = médiaEst. Civil = Estado CivilAn.Escol. = Anos que freqüentou a escola

Page 61: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 6

QUADRO 6 – CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

GRUPO CONTROLE – SEXO FEMININO

N Idade Est. Civil Escolaridade Profissão An.Escl.1 45 Casada 3série Faxineira 32 31 Casada 7série Balconista 73 28 Solteira 1grau Oper. Caixa 84 23 Solteira 1colegial Auxil.escrit. 115 56 Separada Analfabeto Doméstica 06 25 Solteira 2colegial Manicure 107 51 Casada 4série Cabelereira 48 31 Solteira 7série Oper.caixa 79 59 Casada 3série Comerciário 310 31 Separada 5série Balconista 511 26 Solteira 3série Balconista 312 25 Separada 5série Comerciário 513 29 Solteira colegial Aux.escrit. 1114 44 Casada 3série Do lar 315 52 Casada 3série Doméstica 316 37 Casada 6série Domestica 617 52 Casada 1grau Comerciante 1118 44 Casada 6série Faxineira 619 52 Separada 2série Autônomo 2

Total X = 39

741 1085,68

Legenda:

N = númeroX = médiaEst. Civil = Estado CivilAn.Escol. = Anos que freqüentou a escola

Page 62: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 7

QUADRO 7 – FREQÜÊNCIA ABSOLUTA DE CORES

GRUPO EXPERIMENTAL – PIRÂMIDES BONITAS

CoresN Vm La Am Vd Az VI Ma Br Cz Pr Total1 6 5 4 4 14 3 3 3 3 0 452 7 5 4 4 10 7 2 4 1 1 453 4 3 4 15 7 5 1 2 4 0 454 5 2 4 6 10 4 2 3 5 4 455 7 5 7 9 2 5 4 1 3 1 446 10 0 3 7 6 2 10 0 2 5 457 4 8 6 16 4 4 1 1 1 0 458 9 2 6 19 6 2 0 0 0 1 459 10 1 6 16 2 4 1 1 4 0 4510 0 0 12 12 9 0 0 11 0 0 4411 7 5 4 4 10 6 2 4 1 1 4412 6 5 5 4 14 2 3 3 3 0 4513 11 1 8 6 11 4 0 2 2 0 4514 7 3 7 8 15 4 0 0 0 0 4415 5 0 4 16 7 0 1 10 2 0 4516 4 2 3 11 8 6 4 3 2 2 4517 6 4 3 9 6 3 3 5 1 4 4418 4 1 11 5 12 6 0 0 0 1 4019 6 5 4 12 12 6 0 0 0 0 4520 5 8 5 11 3 5 2 2 1 0 4221 6 0 10 4 5 8 4 5 0 0 4222 2 8 7 1 5 10 6 5 0 0 4423 6 5 5 9 6 3 2 0 0 2 3824 4 3 6 6 5 7 3 3 0 0 3725 7 7 6 8 9 3 3 0 2 0 4526 7 2 5 14 6 4 1 2 1 2 4427 4 2 5 10 8 6 2 8 0 0 4528 0 0 0 15 0 0 15 0 0 15 4529 10 7 3 5 8 1 9 0 0 0 4330 8 2 6 8 2 4 0 1 4 0 35Total 184 104 170 282 237 129 84 79 42 39 1350

Legenda:

N = númerosVm = vermelhoLa = laranjaAm = amarelo Vd = verdeAz = azulVi = violetaMa = marromB r = brancoCz = cinzaPr = preto

Page 63: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 8

QUADRO 8 – FREQÜÊNCIA ABSOLUTA DE CORES

GRUPO EXPERIMENTAL – PIRÂMIDES FEIAS

CoresN Vm La Am Vd Az Vi Ma Br Cz Pr total1 10 7 9 3 10 0 5 0 1 0 452 4 4 3 10 8 7 4 1 1 3 453 3 5 7 11 7 3 2 4 3 0 454 2 1 4 10 6 10 3 2 2 5 455 8 2 1 8 6 14 4 0 0 2 456 4 3 2 9 2 10 6 2 1 6 457 1 0 0 4 5 17 8 0 6 4 458 7 3 7 1 7 8 4 0 0 8 459 8 1 8 6 8 2 2 2 1 7 4510 10 2 4 8 7 5 3 2 2 2 4511 4 4 3 10 8 7 4 1 1 3 4512 10 7 9 3 10 0 5 0 1 0 4513 9 1 0 9 3 11 7 0 4 1 4514 7 2 6 8 6 4 2 3 5 2 4515 2 17 0 0 0 17 4 0 0 5 4516 10 3 2 4 10 3 6 0 2 5 4517 5 0 2 7 6 13 7 0 2 3 4518 8 3 0 6 4 5 8 0 11 0 4519 5 0 0 1 3 13 11 0 3 9 4520 13 2 0 11 4 2 4 2 2 5 4521 1 9 1 8 8 10 0 7 1 0 4522 5 0 0 0 7 21 2 0 0 10 4523 0 1 0 0 3 10 9 12 8 2 4524 3 1 2 4 3 15 9 1 3 4 4525 9 0 0 5 7 6 12 0 1 5 4526 0 0 0 15 0 0 15 0 0 15 4527 5 3 0 6 7 13 5 0 0 6 4528 5 8 1 10 6 3 1 1 0 10 4529 3 2 2 4 8 10 8 0 0 8 4530 8 1 8 6 7 2 2 2 2 7 45Total 169 92 81 187 176 241 162 42 63 137 1350

Legenda:

N = númerosVm = vermelhoLa = laranjaAm = amarelo Vd = verdeAz = azulVi = violetaMa = marromB r = brancoCz = cinzaPr = preto

Page 64: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 9

QUADRO 11 - FREQUENCIA ABSOLUTA DE ESCOLHA DE CORES - GRUPOCONTROLE - PIRAMIDES BONITAS

CoresN Vm La Am Vd Az Vi Ma Br Cz Pr Total

1 14 2 4 0 11 5 3 0 0 6 452 3 5 6 20 0 9 0 2 0 0 453 9 0 14 1 4 5 0 12 0 0 454 9 0 3 3 7 5 0 12 1 5 455 7 1 3 10 10 3 2 5 3 1 456 2 0 1 16 6 8 3 0 5 4 457 6 5 4 10 10 6 3 0 0 1 458 8 4 4 8 8 5 4 3 1 0 459 9 11 3 4 9 4 5 0 0 0 4510 13 7 0 0 15 0 2 8 0 0 4511 1 1 2 0 18 0 8 8 0 7 4512 6 12 0 22 0 0 5 0 0 0 4513 6 7 3 10 7 6 4 1 0 1 4514 17 12 7 5 0 1 2 0 0 1 4515 4 2 3 11 11 9 5 0 0 0 4516 0 0 14 9 9 0 4 9 0 0 4517 5 5 2 11 11 3 5 1 0 2 4518 3 5 4 17 16 0 0 0 0 0 4519 16 10 10 9 0 0 0 0 0 0 4520 14 4 0 17 3 3 1 0 0 3 4521 5 6 4 9 10 6 3 1 1 0 4522 8 5 5 9 6 6 2 2 0 2 4523 7 4 3 10 12 5 2 1 1 0 4524 6 3 10 4 8 2 2 7 0 3 4525 5 2 7 12 4 14 0 1 0 0 4526 1 5 14 14 0 0 4 2 5 0 4527 4 0 17 0 15 4 0 3 2 0 4528 4 6 12 9 10 2 0 0 0 2 4529 15 0 0 0 0 9 0 15 0 6 4530 11 4 3 6 8 5 1 2 2 3 45

Total 218 128 162 256 228 125 70 95 21 47

Legenda:

N = númerosLa = laranjaAM = amareloVd = verdeAz = azulV i= violetaMa = marromBr =brancoCZ = cinzaPr = prêto

Page 65: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 10

QUADRO 12 – FREQUÊNCIA ABSOLUTA DE ESCOLHA DE CORESGRUPO CONTROLE - PIRÂMIDES FEIAS

CoresN Vm La Am Vd Az Vi Ma Br Cz Pr1 5 4 5 6 5 10 2 4 4 0 452 6 6 6 11 9 3 3 0 1 0 453 5 4 5 4 9 3 6 2 4 3 454 0 5 5 10 9 11 4 0 0 1 455 8 7 6 2 5 4 5 5 2 1 456 3 5 1 3 12 9 11 0 0 1 457 7 7 3 8 7 4 4 1 2 2 458 4 4 2 14 8 4 8 0 1 0 459 9 2 2 12 2 7 8 2 1 0 4510 5 3 2 12 1 5 6 0 1 10 4511 7 11 3 1 3 2 1 15 0 2 4512 4 10 7 6 5 2 4 6 1 0 4513 5 4 2 6 10 6 3 1 5 3 4514 1 6 7 2 17 4 2 1 4 1 4515 8 2 3 5 13 5 5 1 1 2 4516 9 4 1 7 9 4 3 0 3 5 4517 10 4 13 5 0 0 1 0 0 12 4518 7 5 4 2 2 2 9 5 2 7 4519 6 0 0 2 6 17 7 6 0 1 4520 3 5 6 5 6 7 5 2 5 1 4521 2 1 5 3 4 5 6 6 8 5 4522 7 4 6 5 6 6 3 3 3 2 4523 6 6 2 6 8 4 13 0 0 0 4524 8 0 7 6 9 6 2 4 0 3 4525 1 0 0 6 4 15 10 0 1 8 4526 6 5 4 8 21 0 1 0 0 0 4527 5 1 3 5 4 10 14 0 0 3 4528 10 5 0 3 5 4 5 5 5 3 4529 11 4 1 3 2 8 3 1 1 11 4530 7 2 4 7 5 7 4 2 3 4 45

Total 175 126 115 175 206 174 158 72 58 91 1350

Legenda:

N = númerosVm= vermelhoLa= laranjaAM = amareloVd = verdeAz = azulV i= violetaMa = marromB r= brancoCZ = cinzaPr = prêto

Page 66: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 11

QUADRO 11 – FREQUÊNCIA ABSOLUTA DAS CATEGORIAS FORMAIS NO GE E

GC NAS PIRÂMIDES BONITAS E FEIAS

GRUPOEXPERIMENTAL

GRUPOCONTROLE

N B B B F F F N B B B F F F

1 8L 4C 4C 4C 4C 4C 1 10S 12S 6L 3C 3C 3C2 4C 3C 3C 3C 3C 3C 2 6L 6L 6L 4C 4C 4C3 4C 6L 6L 8L 3C 3C 3 7L 6L 6L 3C 2C 3C4 6L 4C 3C 4C 6L 6L 4 4C 4C 4C 4C 4C 4C5 2C 2C 2C 2C 2C 2C 5 3C 3C 3C 3C 4C 3C6 3C 7L 6L 4C 9S 9S 6 6L 6L 6L 6L 6L 6L7 4C 3C 3C 4C 4C 4C 7 2C 4C 4C 2C 2C 2C8 4C 4C 4C 4C 8L 8L 8 3C 2C 3C 2C 4C 2C9 3C 3C 4C 4C 3C 3C 9 6L 7L 8L 6L 3C 4C10 6L 6L 6L 3C 3C 3C 10 8L 6L 8L 4C 4C 6L11 2C 6L 4C 4C 4C 4C 11 6L 7L 7L 3C 5L 4C12 4C 4C 4C 4C 4C 4C 12 7L 7L 6L 3C 6L 3C13 3C 3C 4C 4C 4C 4C 13 3C 2C 2C 2C 2C 3C14 2C 4C 4C 4C 2C 2C 14 6L 6L 7L 4C 6L 3C15 6L 6L 6L 5L 5L 5L 15 6L 6L 6L 2C 3C 10S16 12S 9S 3C 2C 2C 2C 16 7L 11S 3C 4C 4C 4C17 3C 4C 4C 4C 4C 4C 17 3C 6L 12S 6L 7L 6L18 6L 6L 4C 6L 6L 6L 18 6L 5L 6L 6L 6L 6L19 6L 6L 5L 6L 8L 8L 19 6L 6L 6L 6L 5L 6L20 6L 6L 6L 4C 6L 6L 20 4C 12S 6L 4C 2C 3C21 6L 6L 2C 3C 2C 2C 21 4C 3C 4C 3C 9S 4C22 7L 7L 7L 6L 6L 6L 22 3C 3C 2C 3C 2C 4C23 4C 3C 3C 3C 3C 3C 23 2C 2C 3C 4C 2C 4C24 3C 3C 4C 3C 4C 4C 24 9S 3C 7L 2C 9S 4C25 3C 2C 5L 5L 5L 5L 25 3C 7L 2C 4C 4C 4C26 4C 4C 4C 4C 2C 2C 26 6L 6L 6L 2C 4C 6L27 8L 4C 4C 4C 4C 4C 27 9S 5L 7L 7L 6L 4C28 4C 2C 4C 4C 4C 4C 28 4C 4C 4C 4C 3C 3C29 3C 3C 2C 2C 4C 4C 29 6L 5L 5L 4C 4C 3C30 5L 5L 3C 12S 6L 6L 30 4C 3C 3C 3C 3C 3C

Legenda:

N = númeroB = pirâmide bonitaF =pirâmide feiaC = forma tipo carpete ou tapeteL = forma tipo camadaS = forma tipo estrutura

Page 67: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 12

QUADRO 12 – CLASSIFICAÇÃO DA FÓRMULA CROMÁTICA NAS PIRÂMIDES

BONITAS E FEIAS – GRUPO EXPERIMENTAL

LA LM LR FA FM FR CA CM CR LA LM LR FA FM FR CA CM CR

1 B F 17 B17 F

2 B F 18 B F3 B 19 F B3 F 20 B4 F B 20 F5 B 21 B5 F 21 F6 B 22 F B6 F 23 F B7 B F 24 F B8 B F 25 B F9 B F 26 F B10 B F11 B 27 B F11 F 28 F B12 B F 29 B F13 B F 30 F B14 B F15 B F16 B F

Legenda:

N = númeroB = bonitaF= feiaLA = escolha lábil amplaLM = escolha lábil moderadaLR = escolha lábil restritaFA = escolha flexível amplaFM = escolha flexível moderadaFR = escolha flexível restritaCA = escolha constante amplaCM = escolha constante moderadaCR= escolha constante restrita

Page 68: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 13

QUADRO 13 – CLASSIFICAÇÃO DA FORMULA CROMÁTICA NAS PIRAMIDES

BONITAS E FEIAS – GRUPO CONTROLE

N LA LM LR FA FM FR CA CM CR N LA LM LR FA FM FR CA CM CR

1 B F 17 B F2 B F 18 F B3 B F 19 F B4 B F 20 B F5 F B 21 F B6 B 22 B6 F 22 F7 F B 23 B F8 B 24 B F8 F9 F B 25 B10 B F 26 B F11 F B 27 F B12 F B 28 B

28 F13 B 29 F B13 F14 F B 30 B15 B F 30 F16 B16 F

Legenda

N = númeroB = bonitasF= feiasLA = escolha lábil amplaLM = escolha lábil moderadaLR = escolha lábil restritaFA = escolha flexível amplaFM = escolha flexível moderadaFR = escolha flexível restritaCA = escolha constante amplaCM = escolha constante moderadaCR = escolha constante restrita

Page 69: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 14

QUADRO 14 – VALORES ABSOLUTOS E A DIFERENÇA DAS VARIÁVEIS

ENCONTRADAS POR DOIS AVALIADORES – GRUPO CONTROLE

ParPopular

Conteúdo Z

1 2 Dif. 1 2 Dif. 1 2 Dif. 1 2 Dif.

6 6 0 3 3 0 20 18 2 2 2 02 2 0 3 3 0 17 17 0 1 1 09 8 1 7 7 0 30 27 3 7 5 26 6 0 7 7 0 24 20 4 5 4 13 3 0 5 5 0 17 16 1 5 5 03 3 0 2 2 0 20 19 1 2 2 06 6 0 1 1 0 21 19 3 1 0 18 7 1 7 6 1 16 15 1 7 6 18 8 0 2 5 3 27 25 2 2 0 25 5 0 3 2 1 17 14 3 3 3 02 2 0 4 3 1 24 20 4 4 4 04 3 1 4 4 0 20 18 2 3 3 05 5 0 3 3 0 30 28 2 4 2 24 4 0 4 3 1 23 20 3 4 3 17 7 0 4 4 0 22 19 3 7 6 1

EscoresEspec.

Determinantes

1 2 Dif. 1 2 Dif.

2 2 0 16 14 21 1 0 17 16 17 5 2 33 30 35 4 1 20 19 15 3 2 15 13 28 3 5 20 19 14 4 0 16 13 36 4 2 28 26 26 5 1 16 13 311 9 2 28 23 55 4 1 16 13 37 5 2 18 17 13 3 0 22 18 44 3 1 23 22 14 2 2 20 18 2

Page 70: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 15

QUADRO 15 - VALORES ABSOLUTOS E A DIFERENÇA DAS VARIÁVEIS

ENCONTRADAS POR DOIS AVALIADORES - GRUPO EXPERIMENTAL

Par Popular Conteúdo Z1 2 Dif. 1 2 Dif. 1 2 Dif. 1 2 Dif.

2 2 0 4 4 0 6 6 0 0 0 08 8 0 7 6 1 6 6 0 3 3 05 2 3 3 3 0 5 4 1 0 0 011 8 3 4 3 1 5 5 0 0 0 013 13 0 7 7 0 6 5 1 3 2 17 6 1 5 5 0 7 7 0 6 4 20 0 0 2 2 0 8 8 0 0 0 04 4 0 4 0 0 7 7 0 3 0 30 0 0 0 0 0 5 3 2 2 2 03 0 3 1 0 1 4 3 1 4 3 13 2 1 6 6 0 6 6 0 4 2 26 3 3 4 3 1 3 2 1 1 1 04 4 0 9 7 2 4 2 2 1 1 010 8 2 5 5 0 6 5 1 1 0 18 3 5 4 4 0 7 6 1 0 0 0

EscoresEspec.

Determ.

1 2 Dif. 1 2 Dif.

24 22 2 23 20 316 16 0 16 16 016 12 4 16 14 235 32 3 36 34 224 23 1 26 22 316 14 2 21 20 122 19 3 17 16 126 23 3 26 22 429 25 4 27 22 517 17 0 17 17 020 18 2 15 13 2 19 16 3 18 16 227 25 2 19 14 516 15 1 20 17 317 17 0 25 13 216 14 2 23 22 1

Page 71: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 16

QUADRO 16 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS – GE E GC

NÚMERO DE RESPOSTAS, SOMATÓRIA DOS CÓDIGOS ESPECIAIS

SUJ. ER>16 EWSUM6>12

CR>16

CWSUM6>12

ER<17

EWSUM6>17

CR<17

CSUM6<17

1 27-S 2-N 16-N 0-N 27-N 2-N 16-S 0-N2 17-S 9-N 16-N 0-N 17-N 9-N 16-S 0-N3 18-S 6-N 16-N 0-N 18-N 6-N 16-S 0-N4 23-S 10-N 17-S 0-N 23-N 10-N 17-N 0-N5 15-N 0-N 17-S 0-N 15-S 0-N 17-N 0-N6 26-S 8-N 15-N 7-N 26-N 8-N 15-S 7-N7 15-N 0-N 17-S 0-N 15-S 0-N 17-N 0-N8 15-N 7-N 19-S 0-N 15-S 7-N 19-N 0-N9 15-N 0-N 22-S 0-N 15-S 0-N 22-N 0-N10 15-N 0-N 28-S 0-N 15-S 0-N 28-N 0-N11 19-S 14-N 15-S 0-N 19-N 14-N 15-S 0-N12 21-S 7-N 21-S 0-N 21-N 7-N 21-N 0-N13 18-S 11-N 16-N 0-N 18-N 11-N 16-S 0-N14 20-S 2-N 24-S 4-N 20-N 2-N 24-N 4-N15 26-S 0-N 15-S 2-N 26-N 0-N 15-S 2-N16 15-N 7-N 20-S 0-N 15-S 7-N 20-N 0-N17 19-S 2-N 15-N 0-N 19-N 2-N 15-S 0-N18 18-S 1-N 15-N 0-N 18-N 1-N 15-S 0-N19 15-N 3-N 21-S 0-N 15-S 3-N 21-N 0-N20 15-S 5-N 15-N 0-N 15-S 5-N 15-S 0-N21 16-N 0-N 20-S 2-N 16-S 0-N 20-N 2-N22 18-S 5-N 15-N 7-N 18-N 5-N 15-S 7-N23 23-S 5-N 16-N 0-N 23-N 5-N 16-S 0-N24 22-S 0-N 25-S 5-N 22-N 0-N 25-N 5-N25 18-S 0-N 17-S 9-N 18-N 0-N 17-N 9-N26 34-S 0-N 15-N 3-N 34-N 0-N 15-S 3-N27 15-S 0-N 15-N 2-N 15-S 0-N 15-S 2-N28 22-S 0-N 18-S 4-N 22-N 0-N 18-N 4-N29 15-N 0-N 15-N 4-N 15-S 0-N 15-S 4-N30 19-S 0-N 16-N 0-N 19-N 0-N 16-S 0-N

21S 0S 16S 0S 11-S 1S 16S 0S9N 30N 14N 30N 0N 30N 14N 30N

Legenda:

SUJ.= sujeitosE = grupo experimentalC = grupo controleR = número de respostasWSUM 6 = somatória de 6 códigos especiais

Page 72: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 17

QUADRO 17– APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS – GE E GC

SOMA PONDERADA DOS CÓDIGOS ESPECIAIS,% DE RESPOSTAS DE

MOVIMENTO INADEQUADO, FORMA DISTORCIDA E % DE FORMA APROPRIADA

Sujeitos EWA%<75 CWA%<75 EM->1 CM->1 EX-%>0,29

CX-%>0,29

EXA%<70

CXA%<70

1 0,80-N 0,93-N 0-N 0-N 0,15-N 0,00-N 0,85-N 0,93-N2 0,75-N 0,93-N 0-N 0-N 0,24-N 0,13-N 0,76-N 0,87-N3 0,66-S 1,00-N 1-N 1-N 0,39-S 0,19-N 0,55-S 0,75-N4 0,68-S 1,00-N 0-N 0-N 0,30-S 0,18-N 0,69-S 0,82-N5 0,84-N 0,93-N 0-N 1-N 0,13-N 0,35-S 0,86-N 0,65-S6 0,78-N 0,92-N 0-N 0-N 0,27-N 0,33-S 0,73-N 0,66-S7 0,78-N 1,00-N 0-N 0-N 0,20-N 0,06-N 0,80-N 0,88-N8 0,61-S 0,88-N 0-N 0-N 0,40-S 0,16-N 0,65-S 0,79-N9 0,92-N 1,00-N 0-N 0-N 0,13-N 0,36-S 0,86-N 0,70-N10 0,58-S 1,00-N 0-N 0-N 0,36-S 0,25-N 0,64-S 0,71-N11 0,75-N 1,00-N 0-N 0-N 0,25-N 0,13-N 0,75-N 0,86-N12 0,76-N 0,84-N 0-N 0-N 0,29-N 0,10-N 0,71-N 0,80-N13 1,00-N 0,93-N 0-N 0-N 0,06-N 0,13-N 0,94-N 0,81-N14 0,76-N 0,95-N 0-N 1-N 0,35-S 0,17-N 0,65-S 0,79-N15 0,50-S 1,00-N 0-N 0-N 0,65-S 0,29-N 0,38-S 0,57-S16 0,93-N 1,00-N 0-N 0-N 0,07-N 0,30-S 0,93-N 0,65-S17 0,91-N 0,66-S 0-N 0-N 0,13-N 0,33-S 0,86-N 0,66-S18 1,00-N 0,86-N 1-N 0-N 0,12-N 0,07-N 0,88-N 0,86-N19 0,92-N 0,89-N 0-N 0-N 0,13-N 0,10-N 0,80-N 0,85-N20 0,93-N 0,85-N 0-N 0-N 0,40-S 0,47-S 0,65-S 0,46-S21 0,78-N 0,80-N 0-N 0-N 0,19-N 0,20-N 0,81-N 0,80-N22 0,87-N 0,93-N 0-N 0-N 0,11-N 0,07-N 0,88-N 0,93-N23 0,77-N 0,92-N 0-N 0-N 0,26-N 0,13-N 0,74-N 0,87-N24 0,72-S 0,88-N 0-N 0-N 0,36-S 0,04-N 0,63-S 0,88-N25 0,86-N 1,00-N 0-N 0-N 0,22-N 0,29-N 0,77-N 0,70-N26 0,68-S 0,64-S 0-N 0-N 0,29-N 0,13-N 0,67-S 0,73-N27 ,078-N 0,93-N 0-N 0-N 0,07-N 0,13-N 0,73-N 1,00-N28 0,50-S 0,72S 0-N 0-N 0,59-S 0,17-N 0,40-S 0,72-N29 0,68-S 1,00-N 0-N 0-N 0,40-S 0,21-N 0,60-S 0,78-N30 0,84-N 0,63-S 0-N 1-N 0,16-N 0,31-S 0,84-N 0,63-S

9-S 4-S 0-S 0-S 10-S 7-S 10-S 7-S21-N 26-N 30-N 30-N 20-N 23-N 20-N 23-N

Legenda:

E= grupo experimentalC= grupo controleWA% = soma ponderada dos códigos especiaisM- = respostas de movimento humano inadequadoX-% = porcentagem de formas distorcidasXA% = porcentagem de forma apropriada

Page 73: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 18

QUADRO – 18 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS – GE E GC

ÍNDICE DO DÉBITO RELACIONAL E DEPRESSÃO

SOMA DOS CÓDIGOS ESPECIAIS NÍVEL 2 E CONFABULAÇÃO 2

Sujeitos

ECDI >3 CCDI >3 EDPI >3 CDPI >3 ELVL2 CLVL2 EFAB2 CFAB2

1 5-S 5-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N2 5-S 5-S 5-S 3-N 1-N 0-N 0-N 0-N3 4-S 4-S 6-S 4-N 2-N 0-N 0-N 0-N4 5-S 4-S 3-N 3-N 2-N 0-N 0-N 0-N5 4-S 4-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N6 5-S 4-S 3-N 3-N 2-N 0-N 0-N 0-N7 5-S 4-S 3-N 2-N 0-N 0-N 0-N 0-N8 4-S 5-S 3-N 3-N 1-N 0-N 0-N 0-N9 3-N 4-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N10 5-S 4-S 5-S 4-N 0-N 0-N 5-S 0-N11 5-S 4-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N12 3-N 3-N 4-N 6-S 1-N 0-N 0-N 0-N13 4-S 5-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N14 4-S 5-S 3-N 3-N 1-N 1-N 0-N 0-N15 4-S 5-S 5-S 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N16 3-N 5-S 2-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N17 4-S 5-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N18 3-N 3-N 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N19 2-N 3-N 4-N 6-S 0-N 0-N 0-N 0-N20 5-S 3-N 5-S 4-N 0-N 0-N 0-N 0-N21 4-S 4-S 4-N 4-N 0-N 0-N 0-N 0-N22 4-S 3-N 2-N 2-N 0-N 0-N 0-N 0-N23 4-S 5-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N24 4-S 2-N 4-N 2-N 0-N 0-N 0-N 0-N25 4-S 5-S 3-N 4-N 0-N 0-N 0-N 0-N26 3-N 2-N 4-N 2-N 0-N 0-N 0-N 0-N27 3-N 2-N 4-N 7-S 0-N 0-N 0-N 0-N28 4-S 5-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N29 5-S 4-S 5-S 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N30 3-N 4-S 3-N 2-N 0-N 0-N 0-N 0-N

22-S 22-S 6-S 3-S 0-S 0-S 1-S 0-S8-N 8-MN 24-N 27-N 30-N 30-N 29-N 30-N

Legenda:CDI = índice débito relacionalDEPI = índice de depressãoLVL 2 = soma dos códigos especiais tipo2FAB = confabulação tipo 2

Page 74: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 19

QUADRO 19 – VALORES ABSOLUTOS DOS DETERMINANTES

PERSPECTIVA, TEXTURA, SOMBREADO E ESPAÇO EM BRANCO

GE GC GE GC GE GC GE GC GE GC GE GCSUJ. V>0 V>0 Y>1 Y>1 C´>2 C´>2 T<1 T<1 T>1 T>1 S>1 S>11 3-S 0-N 0-N 0-N 3-S 0-N 1-N 0-S 1-N 0-N 0-N 0-N2 0-N 0-N 0-N 0-N 1-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N3 0-N 0-N 0-N 0-N 3-S 2-N 0-S 2-N 0-N 2-S 2-S 0-N4 0-N 0-N 1-N 0-N 0-N 0-N 2-N 0-S 2-S 0-N 3-S 0-N5 0-N 0-N 2-S 0-N 0-N 1-N 2-N 0-S 2-S 0-N 0-N 0-N6 0-N 0-N 0-N 0-N 1-N 1-N 0-S 0-S 0-N 0-N 3-S 0-N7 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 1-N 0-N8 0-N 0-N 1-S 0-N 1-N 0-N 0-S 1-N 1-N 1-N 0-N 0-N9 0-N 0-N 0-N 0-N 2-N 1-N 0-S 0-S 0-N 0-N 1-N 0-N10 0-N 0-N 2-S 0-N 4-S 4-S 2-N 1-N 2-S 1-N 0-N 0-N11 0-N 0-N 1-N 0-N 0-N 0-N 1-N 0-S 1-N 0-N 4-S 0-N12 1-S 2-S 3-S 1-N 3-S 2-N 3-N 0-S 3-S 0-N 0-N 0-N13 0-N 0-N 0-N 2-S 1-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 3-S14 1-S 0-N 1-N 0-N 1-N 3-S 1-N 1-N 1-N 1-N 0-N 0-N15 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-S 2-N 0-N 2-S 0-N 0-N16 0-N 0-N 1-N 0-N 1-N 0-N 1-N 0-S 1-N 0-N 3-S 0-N17 0-N 1-S 0-N 0-N 0-N 1-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N18 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 2-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N19 0-N 0-N 1-N 1-N 1-N 1-N 1-N 0-S 1-N 0-N 0-N 0-N20 2-S 0-N 1-N 0-N 3-S 0-N 0-S 1-N 0-N 1-N 2-S 0-N21 0-N 0-N 0-N 0-N 1-N 0-N 1-N 2-N 0-N 2-S 1-N 0-N22 0-N 0-N 0-N 1-N 0-N 1-N 0-S 0-S 0-N 0-N 1-N 0-N23 0-N 0-N 0-N 2-S 2-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N24 2-S 1-S 0-N 2-S 0-N 0-N 0-S 1-N 0-N 1-N 2-S 2-S25 0-N 1-S 1-N 0-N 0-N 4-S 1-N 1-N 1-N 1-N 2-S 0-N26 0-N 1-S 0-N 0-N 0-N 2-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N27 0-N 0-N 0-N 0-N 3-S 2-N 0-S 1-N 0-N 1-N 3-S 0-N28 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N29 0-N 0-N 2-S 0-N 4-S 0-N 2-N 0-S 2-S 0-N 0-N 0-N30 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 4-S 0-N

5-S 5-S 5-S 3-S 7-S 3-S 18-S 20-S 5-S 3-S 10-S 2-S25-N 25-N 25-N 27-N 21-N 27-N 12-N 10-N 25-N 27-N 20-N 28-N

Legenda:

GN = grupo experimentalGC = grupo controleV = respostas de sombreado vistaY = respostas de sombreado - difusoC´ = respostas de cor acromáticaT = respostas de textura

Page 75: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 20

QUADRO 20 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS – GE E GC

CP; FC; CF; C; FC> (CF+C)+ 3 ; F+C>FC+1

GE GC GE GC GE GC GE GC GE GC GE GCFC> F+C F+C

SUJ. CP CP FC FC CF CF C C (CF+C)+3

>FC+1 >FC+1

1 0 0 2 2 1 1 0 0 N N N N2 0 0 1 0 3 0 0 0 N N S N3 0 0 0 4 2 1 0 0 N S S N4 0 0 3 0 0 0 0 0 N N N N5 0 0 0 0 1 2 0 0 N N S S6 0 0 2 0 1 0 0 0 N N N N7 0 0 0 0 0 1 0 0 N N N N8 0 0 0 0 1 0 0 8 N N N N9 0 0 0 0 0 0 0 0 N N N N10 0 0 0 0 2 0 0 0 N N S N11 0 0 0 0 1 0 0 0 N N N N12 0 0 2 0 0 0 0 0 N N N N13 0 0 0 2 1 1 0 0 N N N N14 0 0 0 0 0 2 0 0 N N N S15 0 0 0 0 0 0 0 0 N N N N16 0 0 0 1 1 1 0 0 N N N N17 0 0 0 0 0 0 0 0 N N N N18 0 0 0 1 1 2 0 0 N N N S19 0 0 1 0 3 0 0 0 N N S N20 0 0 0 0 1 0 1 1 N N S N21 0 0 0 3 4 0 0 0 N N S N22 0 0 0 0 1 1 0 0 N N N N23 0 0 2 2 1 1 1 0 N N N N24 0 0 3 3 0 5 0 0 N N N S25 0 0 1 1 1 1 0 2 N N N N26 0 0 1 0 0 4 0 0 N N N S27 0 0 0 3 0 1 0 0 N N N N28 0 0 0 0 0 1 0 0 N N N N29 0 0 0 0 2 0 0 0 N N S N30 0 0 0 0 0 1 0 1 N N N N

0-S 0-S 2-S 5-S 0-S 1-S 8-S 5-S30-N 30-N 28-N 25-N 30-N 29-

N22-N 25-N

Legenda:

GE = Grupo ExperimentalGC = Grupo ControleCP = resposta de cor projetadaC = resposta de corFC = resposta de forma corCF = resposta de cor e forma FC: CF+C = proporção Forma-cor

Page 76: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 21

QUADRO 21 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS DO GE E GCMOVIMENTOS HUMANO, ANIMAL, INANIMADOS E LAMBDA

SUJ. EM CM EFM CFM Em Cm EL>0.90 CL>0.90 Eblends:R

Cblends:R

1 0 1 4 1 0 0 2.86 -S 1.67-S 04:27 01.162 0 1 4 1 2 0 1.43 -S 7.00-S 04:17 00.163 2 2 6 1 1 0 0.64-N 0.60-N 02:18 02.184 0 0 5 4 0 0 1.30- S 3.25-S 01:23 00:175 3 3 2 4 0 0 1.14 -S 1.43-S 01.15 03:176 0 3 3 4 0 0 2.71-S 1.40-S 00:26 00.157 0 1 3 1 2 0 2.00-S 1.83-S 00.15 02:178 0 1 2 7 0 1 2.00-S 0.09-N 00.15 01:199 0 0 2 2 0 0 2.75-S 4.50-S 00.15 00:2210 0 0 1 4 2 2 1.00-S 1.55-S 02.15 00:2811 2 1 8 3 0 1 0.45-N 2.00-S 01:19 00.1512 1 2 4 2 0 0 1.10-S 1.63-S 03:21 01:2113 2 0 3 1 2 1 1.25-S 1.29-S 02:18 00.1614 0 1 3 2 0 2 3.00-S 1.18-S 00:20 03:2415 0 1 6 0 0 0 2.71-S 1.80-S 00:26 00.1516 1 1 1 0 2 0 1.50-S 4.00-S 01.15 00:2017 1 0 5 0 1 3 1.14-S 0.67-N 00:19 01.1518 3 0 4 4 0 0 1.13-S 0.88-N 00:18 01.1519 1 2 1 2 1 0 0.88-N 1.63-S 01.15 01:2120 1 2 3 2 0 0 0.88--N 1.14-S 02.15 00.1521 0 0 1 0 0 0 1.29-S 3.00-S 00.16 08.2022 3 1 3 1 4 0 1.25-S 1.50-S 02:18 03.1523 0 0 2 1 0 1 2.83-S 1.29-S 01:23 00.1624 0 3 4 7 0 1 2.14-S 0.56-N 00:22 08:2525 0 1 1 3 0 0 3.50-S 3.50-S 00.18 03:1726 1 0 4 3 0 0 4.65-S 0.25-N 01.34 02.1527 3 1 3 3 0 0 0.65-N 0.36-N 00.15 02.1528 0 0 3 4 0 0 6.33-S 2.60-S 00.22 00:1829 0 0 1 3 1 0 0.88-N 1.80-S 02.15 00.1530 1 0 6 1 0 1 1.71-S 2.20-S 00:19 00.16

25-S 28-S 98-S 71-S 18-S 13-S 24-S 23-S06-N 07-N

Legenda

EM = respostas de movimento humano – GECM = respostas de movimento humano – GCEFM = respostas de movimento animal – GECFM = respostas de movimento animal – GCEm = respostas de movimento inanimado – GECM = respostas de movimento inanimado – GCEL = lambda no GECL = lambda no GCEBLENDS = blends no GECBLENDS = blends no GC

Page 77: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Anexo 22

QUADRO 22 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS – GE E GC TIPO DE VIVÊNCIA, EXPERIÊNCIA EFETIVA, TIPO DE VIVÊNCIA PERSISTENTE, EO QUOEFICIENTE AFETIVO

ESUMSH

CSUMSH

SUJ. EEB CEB EEA CEA EEBPer CEBPer

Eafr<0.5 Cafr<0.50

FM + m FM + M

1 0: 2.0 E 1: 2.5 E 2.0 3.5 2.0 N/A 0.59-N 0.45-S 4 = 4 S 1 = 1 S2 0: 3.5 E 1: 0.0 A 3.5 1.0 3.5 N/A 0.42-S 0.78-N 1 < 6 S 0 < 1 S3 2: 2.0 A 2. 3.0 A 4.0 5.0 N/A N/A 0.80-N 0.60-N 3 < 7 S 4 > 1 N4 0: 1.5 E 0: 0.0 A 1.5 0.0 N/A N/A 1.09-N 0.55-N 3 < 5 S 0 < 4 S5 3: 1.0 I 3: 2.0 A 4.0 5.0 3.0 N/A 0.50-N 0.31-S 2 = 2 S 1 < 4 S6 0: 2.0 E 3: 2.0 A 2.0 5.0 2.0 N/A 1.17-N 0.50-N 1 < 3 S 0 < 1 S7 0: 0.0 A 0: 1.5 E 0.0 0.0 N/A N/A 0.36-S 0.31-S 0 < 5 S 1 < 6 S8 0: 1.0 A 1: 0.0 A 0.0 1.0 N/A N/A 0.88-N 0.46-S 2 = 2 S 1 < 8 S9 0: 0.0 A 1: 0.0 A 1.0 1.0 N/A N/A 0.67-N 0.69-N 2 = 2 S 1 < 2 S10 0: 2.0 E 0: 0.0 A 2.0 0.0 2.0 N/A 0.27-S 0.56-N 6 > 3 N 5 < 6 S11 2: 1.0 A 1: 0.0 A 3.0 1.0 N/A N/A 0.60-N 0.50-N 1 < 8 S 0 < 4 S12 1: 1.0 A 2: 0.0 I 2.0 2.0 N/A 2.0 0.50-N 0.40-S 6 > 4 N 5 > 2 N13 2: 1.0 A 0: 2.0 E 3.0 2.0 N/A 2.0 0.64-N 0.78-N 3 < 5 S 2 = 2 S14 0: 0.0 A 1: 2.0 A 0.0 3.0 N/A N/A 0.33-S 0.41-S 2 < 3 S 4 < 7 S15 0: 0.0 A 1: 0.0 A 0.0 1.0 N/A N/A 0.44-S 0.75-N 1 < 6 S 2 = 2 S16 1: 1.0 A 1: 1.5 E 2.0 2.5 N/A N/A 0.50-N 0.33-S 2 < 3 S 0 < 1 S17 1: 0.0 A 0: 0.0 A 1.0 0.0 N/A N/A 0.67-N 0.36-S 0 < 6 S 2 < 8 S18 3: 1.0 I 1: 3.0 E 4.0 4.0 N/A N/A 1.18-N 1.14-N 0 < 4 S 1 = 1 S19 1: 4.0 E 2: 0.0 I 5.0 2.0 4.0 2.0 0.88-N 0.27-S 2 = 2 S 5 > 2 N20 1: 1.0 A 2: 1.5 A 2.0 3.5 N/A N/A 0.67-N 1.15-N 6 > 3 N 2 = 2 S21 0: 4.0 E 0: 1.5 E 4.0 1.5 4.0 1.5 0.78-N 0.82-N 2 > 1 N 2 > 0 N22 3: 1.5 I 1: 1.0 A 4.5 2.0 N/A N/A 0.50-N 0.50-N 0 < 7 S 2 < 3 S23 0: 2.0 E 0: 2.0 E 2.0 2.0 2.0 2.0 0.44-S 0.78-N 2 = 2 S 2 = 2 S24 0: 0.0 A 3: 6.5 E 0.0 0.0 N/A 2.2 0.69-N 1.08-N 3 < 4 S 4 > 1 N25 0: 1.5 E 2: 1.5 A 1.5 3.5 N/A N/A 0.29-S 0.89-N 1 = 1 S 5 > 3 N26 1: 0.5 A 2: 5.0 E 1.5 7.0 N/A 2.5 0.70-N 0.67-N 0 < 4 S 4 > 3 N27 3: 0.0 I 3: 2.5 A 3.0 5.5 2.0 N/A 0.25-S 0.67-N 3 = 3 S 3 = 3 S28 0: 0.0 A 0: 1.5 E 0.0 1.5 N/A N/A 0.38-S 0.64-N 0 < 3 S 0 < 4 S29 0: 2.0 E 2: 0.0 I 2.0 3.5 N/A 2.0 0.36-S 0.40-S 6 > 2 N 0 < 3 S30 1: 0.0 A 2: 1.5 A 1.0 2.0 N/A N/A 0.73-N 0.60-N 0 < 6 S 0 < 2 S

09 S 08 S 10 S 10 S 25 S 23 S21 N 22 N 20 N 20 N 05 N 07 N

EB introv extrav

ambigu

GE 4 10 16GC 3 10 17

E = grupo experimental FM + m = movimento animal + movimento inanimado C = grupo controle SumSH = somatorio das respostas sombreadas EB = tipo de vivência AFR = Quociente AfetivoEA = experiência efetivaEPER = tipo de vivência persistente

Page 78: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

8 REFERÊNCIAS

Baleeiro EM. A vertigem e o psicanalista otorrinolaringologista. In: Ganança MM.Vertigem tem cura ? O que aprendemos nestes últimos 30 anos. São Paulo:Lemos;1998. p147-156.

Bocchi EA. O estudo das cores e das síndromes de cores no Teste das PirâmidesColoridas de Pfister em pacientes vertiginosos com exame vestibular normal[monografia]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista deMedicina; 1995.

Bocchi EA, Kuhn AMB, Passos TC. Girando no mundo das cores. Anais. Atibaia: IVEncontro da Sociedade Brasileira de Rorschach; 2001. p. 20.

Chaves DME, Lópes LE, Banuelos PA, Stephens GA, Garcia OC. La dinámica motriz,

la psique y el vértigo. Otorrinolaringologia Mexicana 1993; 38(2):69-72.

Davanzo H, Riquelme F, Castilho P, Correa A. Vertigo postural funcional: estúdio piloto.Ver. Chil. Neuropsiquiatr. 1995;23(1):10-21.

Freud S. (1895). Sobre os critérios para destacar da neurastenia uma síndromeparticular intitulada "Neurose de Angústia". In: Obras Completas. Rio de Janeiro:Imago; 1996. p.91-117.

Freud, S. (1920). Além do princípio do prazer. In: Obras Completas. Rio de Janeiro:Imago, 1996. p.13-75.

Freud, S. (1924). O problema econômico do masoquismo. In: Obras Completas. Rio deJaneiro: Imago, 1996. p.173-89

Freud, S. (1926). Inibição, Sintoma e Ansiedade. In: Obras Completas. Rio de Janeiro:Imago, 1996. p.79-171.

Ganança MM. Vertigen tem cura ? O que aprendemos nestes últimos 30 anos. SãoPaulo: Lemos; 1998.

Hallam RS, Stephens SDG. Vestibular disorders and emotional distress. Journal ofPsychosomatic Research 1985; 29:4407-413.

Hallam RS, Hinchcliffe R. Emotional stability: its relationship to confidence inmaintaining balance. Journal of Psychosomatic Research 1991;35(4-5):421-430.

Haralanov S, Claussen CF, Schneider D. Evaluation of subjetive vestibular symptoms: aproblem on the bordeline between neurootology and psychiatry. NeurootologyNewsletter 2000; 5(1):7-11.

Page 79: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Kuhn AMB. Perfil psicológico nas síndromes labirínticas. Otorrinolaringologia 1982; 2(48):14-17.

Kuhn AMB, Ganança MM, Albernaz PL, Caovilla HH, Marqués MIB. Perfil psicológiconas sindromes labirínticas com exame vestibular normal e alterado. Acta Awho1983;2(11):11-15.

Kuhn AMB. Aspectos psicossomáticos na labirintopatias [tese]. São Paulo:Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina; 1984.

Kuhn AMB. Psychological aspects of labyrinthine patients. In: New Dimensions inOtorhinolaryngology: head and neck surgery. Amsterdan: Elvesier. 1985; 2:26–31.

Kuhn AMB, Marques MIB, Albernaz PLM, Ganança MM, Caovilla HH, Ito HL. Aspectoscomparativos do perfil psicológico nas síndromes vestibulares periféricas em adultos eldosos. Acta Awho 1986; (2):36-39.

Kuhn AMB, Marques MIB, Ganança MM, Ito HL. Psychological features in patients withcentral and peripheral vestibular syndromes: a comparative study. Acta Awho1987;(4):217-220.

Kuhn AMB, Lopes AMO, Pedromônico MRM, Ganança MM, Prandini MM, AlbernazPLM. The psychological features in head and neck trauma associated with audiovestibular symptoms and neurootological findings. In: XVIII Scientific Meeting of theNeurootological and Equilibriometric society (NES); 1991. Anais. Budapeste.Proceedings; 1991. p.6.

Kuhn AMB, Falleiros MAAB, Moreira Porto AA, Trucharde FAR, Bocchi EA. Study ofbody image through the human figure drawing test in patients with perifheral vestibularsyndrome and normal vestibular examination. In: Extraordinaly Meeting of theNeuroological and the Equilibriometric Society; 1993. Anais. Instanbul: XV WorldCongress of Otorhinolaryngology Head and Neck Surgery;1993. p.25.

Kuhn AMB, Moreira Porto AA, Trucharte FAR, Bocchi EA. Aspectos psicanalíticos davertigem. Acta Awho 1994;13(2):53-4.

Kuhn AMB; Casagrande MC;Bocchi EA. Van Gogh”s Art Meniere Disease. A

Psychoanalytical study.In: Prosper Menier Society Amwal Winter Meeting;1995; Aspen.

Kuhn AMB; Bocchi EA; Moreira Porto AA; Casgrande MC; A study a special patient with

Meniere Disease: Van Gogh.In : XXII Congress of the Internacional Neurootological &

Equilibriometric Society;1995; Hakone

Kuhn AMB, Bocchi EA, Bulbarelli K, Casagrande MC. A vertigem e suas implicaçõespsicológicas. In: Ganança MM. Princípios de Otoneurologia. São Paulo: Atheneu; 1998.p.101-05.

Page 80: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Kuhn AMB, Casagrande MC. A contribuição da avaliação psicológica. In: GanançaMM,Vertigem tem cura ? O que aprendemos nestes últimos 30 anos. São Paulo:Lemos;1998. p127-33.

Kuhn AMB, Bocchi EA. The body image in vertiginous patients with normal andabnormal vestibular examination; 1999; Roma. Anais.Roma: VI European Congress ofPsychology;1999. p.35

Kuhn,AMB; Bocchi,EA; Algumas consideracoes a respeito da psicoterapia da vertigem.

In: Ganaca,MM; Munhoz,MSL; Caovilla,HH; Silva,MLG Estratégias Terapêuticas em

Otoneurologia.São Paulo:Atheneu; 2000.p.141-145.

Kuhn AMB, Bocchi EA, Pasquali AMS, Lunedos S. Vertigo in Otoneuropsychology. ActaAwho 2001 20(4):221-25

Mckenna L, Hallam SR, Hinchcliffe R. The prevalence of psychological disturbance inneurootology outpatients. Clin. Otolaryngol. 1991;16:452-6.

Mejias VJA, Torres CM, Cardenas Vl. Frecuencia de depresión y ansiedad en pacientescon vertigo del servicio de Orl Del Iner. Rev. Inst. Nac. Enfermedades Respir. 1995;8(3):210-5.

Nagarkar NA, Gupta KA, Mann B. Psychological findings in benign paroxysmalpositional vertigo and psychogenic vertigo. The Journal of Otolaryngology. 2000;29:3-6.

Rigatelli M, Casolari L, Bergamini G, Guidetti G. Psychosomatic study of 60 patientswith vertigo. Psychother Psychosom. 1984;41:91-9.

Silva,MLG; Caovila,HH;Munhoz;MSL;Ganaca;MM.O labirinto doente.In: Caovilla:HH;Silva MSL; Ganança MM.Entendendo as tonturas.São Paulo:Atheneu;1999.p 27-75.

Schaie KW, Heiss R. Color and Personality. Bern: Hans Huber Publishers;1964.

Page 81: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Albernaz PLM, Ganança MM, Caovilla HH, Ito YL, Castro HD. Atlas de vectroeletronistagmografia. São Paulo: Aché;1976.

Amaral FV. Pirâmides Coloridas de Pfister. Rio de janeiro: Cepa;1966.

Bocchi EA. Características psicológicas de pacientes com queixa de disfunção daarticulação temporomandibular [tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo –Escola Paulista de Medicina; 1998.

Caper R. Fatos imateriais. Rio de Janeiro: Imago; 1990.

Chaber C. A psicopatologia no exame de Rorschach. São Paulo: Casa do Psicólogo;1993.

Clark MR, Sullivan MD, Katon WJ, Russo JE, Fischi M, Dobie RA, Voorhiees R.Psychiatric and medical factors associated with disability in patients with dizziness.Psychomatics 1993;34(5): 409-415.

Exner JE Jr. Manual de classificação do Rorschach: para o sistema compreensivo. SãoPaulo: Casa do Psicólogo;1999.

Exner JE Jr, Sendìn C. Manual de interpretação do Rorschach. Madrid: Psimática;1998.

Ganança MM, Albernaz PLM. Labirintologia: guia prático. São Paulo: Editamed; 1976.

Gregório LAC, Pontes PAL, Ganança MM, Caovilla HH. Sintomas e sinaisotoneurológicos na síndrome de pânico e na agorafobia. Acta Awho 1989;8(1):13-6.

Guaraldi GP, Zanocco G. Estraneamento dellío-corpo ed emergenza di fantasmipersecutori. Riv.Sper. Freniat. Méd.Leg.Alien.Ment. 1956;15:1164-1210.

Güntert AEVA. A técnica da Pirâmides Coloridas de Pfister para diagnóstico dapersonalidade. Anais. 1º Encontro da SBRO;1996; p.3-9.

Heiss R, Halder P. O Teste das Pirâmides de Cores. 3a ed. São Paulo: Vetor; 1971.

Heiss R, Hiltmann H. Der Farbpyramidentest: nach Max Phister. Bern, Verlag: Hans

Huber; 1951

Justos H, Van Kolck T. O Teste de Pirâmides de Cores. São Paulo:Vetor;1976.

Klein M. Inveja e Gratidão. Rio de Janeiro: Imago; 1991.

Page 82: A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOSarquivo.fmu.br/prodoc/fisio/eabdr.pdf · Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores entre o GE e GC nas pirâmides

Laplanche & Pontalis. Vocabulário de psicanálise. São Paulo: Martins Fontes; 2000.

Siegel S. Estatística não-paramétrica. México: Trilhas;1975.

Silva MDV. Rorschach: uma abordagem psicanalítica. São Paulo: E.P.U.;1987

Weiner BI. Princípios da interpretação do Rorschach. São Paulo: Casa do psicólogo;2000.