A Doutrina de Cristo e o Espírito Santo

122
A doutrina de Cristo e o Espírito Santo Capítulo 26: Pessoa de Cristo Como é que Jesus plenamente Deus e plenamente homem e ainda há uma única pessoa? Capítulo 27: A Expiação Era necessário que Cristo para morrer? Será que ele ganha a vida terrena de Cristo o resgate de qualquer benefício para nós? A causa e a natureza da expiação? Cristo desceu ao inferno? Capítulo 28: A Ressurreição e Ascensão Qual foi o corpo ressuscitado de Cristo? Como é significativo para nós? O que aconteceu com Cristo, quando ele subiu para o céu? O que se entende por declarações de Jesus Cristo? Capítulo 29: Os ofícios de Cristo Como Cristo é profeta, sacerdote e rei? Capítulo 30: O Espírito Santo Quais são as atividades e características do Espírito Santo em toda a história da Bíblia? As doutrinas de Cristo e do Espírito Santo Capítulo 26 A pessoa de Cristo Como é que Jesus plenamente Deus e plenamente homem e ainda há uma única pessoa? Explicação bíblica E BASES Podemos resumir o ensinamento bíblico sobre a pessoa de Cristo da seguinte maneira: Jesus Cristo

description

Material de estudos teológicos essencial para pastores, seminaristas e seminários.

Transcript of A Doutrina de Cristo e o Espírito Santo

A doutrina de Cristo e o Esprito SantoCaptulo 26: Pessoa de Cristo Como que Jesus plenamente Deus e plenamente homem e ainda huma nica pessoa? Captulo 27: A Expiao Era necessrio que Cristo para morrer? Ser que ele ganha a vidaterrena de Cristo o resgate de qualquer benefcio para ns? ! causa e anature"a da e#pia$%o? Cristo desceu ao inferno? Captulo 28: A Ressurreio e Ascenso &ual foi o corpo ressuscitado de Cristo? Como significativo parans? ' que aconteceu com Cristo( quando ele subiu para o cu? ' que seentende por declara$)es de Jesus Cristo? Captulo 29: Os ofcios de Cristo Como Cristo profeta( sacerdote e rei? Captulo !: O Esprito "anto &uais s%o as atividades e caractersticas do Esprito Santo em toda ahistria da *blia?As doutrinas de Cristo e do Esprito SantoCaptulo 26A pessoa de CristoComo que Jesus plenamente Deus e plenamente homem e aindah uma nica pessoa? Explicao bblica E BASES Pode#os resu#ir o ensina#ento $$lico so$re a pessoa de Cristo dase%uinte #aneira: &esus Cristo era plena#ente 'eus e plena#ente (o#e#e# u#a pessoa) e se#pre ser*+ O#aterial $$lico ,ue suporta esta definio- a#pla+ "er* ,uepri#eiroestudara(u#anidadedeCristo) entoasuadi.indade) e) e#se%uida) tentar #ostrar co#o a di.indade e a (u#anidade de &esus estounidos na pessoa de Cristo+ A. A humanidade de Cristo 1. O nascimentoir!inal./uandofala#osso$rea (u#anidadedeCristo - apropriado para co#ear a falar so$re o nasci#ento .ir%inal deCristo+ As Escrituras afir#a#clara#ente ,ue &esus foi conce$idono.entre de sua #e 0aria pela ao #ila%rosa do Esprito "anto se# u# pai(u#ano+1Onasci#entode &esus Cristofoi assi#: 0aria) sua #e esta.adesposada co# &os-)mas antes de entrar( era que ela esta.a %r*.ida peloEsprito"anto120t3:384+Poucodepois,ueu#an5odo"en(ordissea&osep(,ueeleeracasadoco#0aria: 1&os-) fil(ode'a.i) note#asrece$er 0aria) tua esposa)porque ela concebeu pelo Esprito Santo+ 20t3:2!4+ E#se%uida) le#os,ue&osep() 1fe6co#ooan5odo"en(orl(eordenara e rece$eu 0aria co#o sua esposa+ 0as ele no tin(a unio co#ela at- ,ue ela deu 7 lu6 u# fil(o a ,ue# ele deu o no#e de &esus1 20t3:2892:4+ Esses#es#osfatossoconfir#adosnoE.an%el(ode;ucas) ondele#os so$re a apariodoan5oil(o de 'eus 12;c3::4+ .orque o Esprito "anto fe6 co# ,ue a concepo de &esus no .entrede 0aria) a criana seria c(a#ado de +santo+/ D2E Esta concluso no de.eser interpretada para si%nificar ,ue a trans#isso do pecado .e# apenasatra.-s dopai) por,ue as Escrituras nofa6er u#a declarao e e#,ual,uer lu%ar+ Gasta di6er ,ueneste caso alin(a ininterrupta dedescend@ncia de Ado foi interro#pido) e &esus foi conce$ido pelo poderdo Esprito "anto+ ;ucas 3:: conecta essa concepo pelo Esprito "antoco# a santidade ou pure6a #oral de Cristo) e a reflexo so$re esse fato nosper#ite entender ,ue) de.ido 7 aus@ncia de u# pai (u#ano) &esus no eraco#pleta#ente u# descendente de Ado) e ,ue a interrupo da lin(a de3descida era o'eus #-todoutili6adoparafa6er &esus era plena#ente(u#ano se# pecado (erdado de Ado+ 0aspor,ue&esusno(erdouanature6apeca#inosade0aria= AF%re5a CatBlica Ro#ana responde a essa per%unta di6endo ,ue a prBpria0aria foi li.re do pecado) #as as Escrituras no ensina# ,ue) e #es#oassi# no resol.e o pro$le#a 2tal.e6 0aria no (erdou o pecado de sua#e=4+ DEH#asoluo#el(or-di6er,ueoEsprito"antoe#0ariade.e ter e.itado no sB a trans#isso do pecado de &os- 2por,ue &esus note.e pai (u#ano4) #as ta#$-#) de u#a #aneira #ila%rosa) a trans#issodo pecado de 0aria: 1O Esprito "anto .ir* so$re ti+++ Ento) o ente santo,ue nascer de ti ser* c(a#ado >il(o de 'eus1 2;c 3::4+ Ie# sido co#u#) ao #enos nas %eraJes anteriores) para a,ueles ,ueno aceita#a .erdade plena das Escrituras ne%a#a doutrina donasci#ento .ir%inal de Cristo+ 0as se as nossas crenas de.e# ser re%idaspelas declaraJes das Escrituras) certa#ente no ne%ar esse ensino+ /uerounopode#osdiscernir al%unsaspectosi#portantesdoutrinaisdesteensino) de.e#os crer e# pri#eiro lu%ar por,ue as Escrituras di6e#+ Claro)u# #ila%re no - #uito difcil para o 'eus ,ue criou o uni.erso e tudonele) ,ual,uer u# ,ue afir#a ,ue u# nasci#ento .ir%e# - 1i#poss.el1est*confessandosuadescrenanoprBprio'eusdaG$lia+ Coentanto)al-# do fato de ,ue as Escrituras ensina# o nasci#ento .ir%inal) pode#os.er ,ue - doutrinaria#ente i#portante) e se ,uiser#os entender o ensino$$lico so$re a pessoa de Cristo correta#ente) - i#portante ,ue se co#ececo# u#a afir#ao dessa doutrina+ 2. "ra#ue$as e limita%es humanas a. . &esus tinha um corpo humano'O fato de ,ue &esus tin(a u#corpo(u#ano) co#opode#os.ere##uitaspassa%ensdasEscrituras+Elenasceuda#es#a#aneiraacadanasceroutrosseres(u#anos2;c2:74+ Ele cresceu co#o u#a criana para atin%ir a idade adulta co#o todasas crianas fa6e#+ 1Acriana cresceu e tornou9se forteK crescia e#sa$edoria e %raa de 'eus esta.a co# ele1 2;c 2:8!4+ Al-# disso) ;ucasnos di6 ,ue 1&esus crescia e# sa$edoria) e# estatura e cada .e6 #ais e#fa.or de 'eus e todas as pessoas1 2;c 2::24+ &esus esta.a cansado) co#o todos nBs) pois le#os ,ue 1&esus) cansadoda .ia%e#) sentou9se ao $e#1 2&o 8:64 e# "a#aria+ "entiu sede) por,ue,uando eu esta.a na cru6 disse: +0enho sede+ 2&o 39:284+ 'epois de 5e5uar4por ,uarenta dias no deserto) le#os ,ue +ele estava com fome+ 20t 8:24+Ls .e6es ela se sentia fisica#ente fraco) por,ue durante o te#po de suatentao no deserto) 5e5uou durante ,uarenta dias 2at- o ponto onde a forafsica das pessoas e ficar co#pleta#ente dano irrepar*.el pode ocorrer se.oc@ continuar o 5e5u#4+ Ca,uele te#po 1an5os .iera# e o ser.ira#1 20t8:334) e) aparente#ente) cuidou dele e l(e deu sustento at- ,ue elerecuperou sua ener%ia para sair do deserto+ /uando &esus esta.a a ca#in(odo l :3!) cf+ Atos 7:6!) 3 Pedro:37938 co# 8:34+ Cosso o$5eti.o de.e ser para ser co#o Cristo todos osdiasdenossas.idas) at-a#orte) e#orteco#ina$al*.el o$edi@nciaa'eus) co# fir#e confiana nele e a#or e perdo para os outros+ &esus te.e,uesetornar(o#e#co#onBs) afi#de.i.erco#onossoexe#ploe#odelo+ .. -ara ser o modelo de nossos corpos res!atados' Paulo nos di6 ,ue,uando &esus ressuscitou dos #ortos o fe6 co# u# corpo no.o 1- %erado)-i#perec.el de%lBria+++ +++ u#corpoespiritual123Corntios3::829884+Esteno.ocorpoderessurreio,ue&esustin(a,uandoressuscitoudos #ortos - o #odelo ,ue #ostra co#o os nossos corpos sero ,uandoressuscitare# de entre os #ortos) por,ue Cristo - 1as pri#cias1 23 Cor+3::24+ Esta-u#a#et*foradaa%riculturaparececo#Cristoparaospri#eiros sinais decol(eita) indicando,ueoutras frutas dasafraser*se#el(ante+ A%ora te#os u# corpo fsico co#o Ado) #as tere#os u#aco#o a de Cristo: 1E assi# co#o trouxe#os a i#a%e# do (o#e# terreno)de.e tra6er ta#$-# a i#a%e# do celestial1 23 Cor+ 3::894+ &esus te.e ,uese er%uer co#o u# (o#e# para ser o 1pri#o%@nito dentre os #ortos1 2Cl3:384) o #odelo dos corpos #ais tarde+ !. -ara simpati$ar como Sumo Sacerdote' O autor de Ne$reus nosle#$ra,ue1eletin(asofridoatentao) podea5udar a,ueles,uesotentados1 2Atos 2:38) cf+8:3:9364+ "e &esus no ti.esse sido u# (o#e#)no teria sido capa6 de sa$erpor e#peri2ncia o ,ue passa#os e# nossas17tentaJes e lutas da .ida+ 0as por,ue .i.eu co#o u#(o#e#) -plena#ente capa6 de co#padecer9se das nossas experi@ncias+ D3E 6. &esus 4 umhomempara sempre.&esus deixoude lado suanature6a (u#ana apBs a sua #orte e ressurreio) por,ue ele apareceu aosseus discpulos co#o u# (o#e#) depois da ressurreio) #es#o co# ascicatri6esdoscra.ose#suas#os2&oo2!:2:9274+ Eletin(a1carneeossos12;ucas 28:94 ele.ouali#entos 2;ucas 28:839824+ 0ais tarde)en,uanto con.ersa.a co# seus discpulos) foi le.ado para o c-u) ainda e#seu corpo ressuscitado) e dois an5os pro#etera# retorno da #es#a for#a:1Esse &esus) ,ue foi tirado de .oc@ para o c-u) .oltar* e# da #es#a for#aco#o o .istes ir 12Atos 3:334+ 0ais tarde) "tep(en ol(ou para o c-u e .iu&esus) 1o >il(o do (o#e# e# p- 7 #o direita de 'eus1 2Atos 7::64+ &esusta#$-# apareceu a "aulo no ca#in(o de 'a#asco e disse: 1Eu sou &esus)a ,ue#tu perse%ues1 2Atos 9::4) u#a apar@ncia ,ue "aulo 2Paulo4)posterior#ente co#parado co# as apariJes da ressurreio para outros 23Corntios 9:3) 3::84+ Cas .isJes de &oo no Apocalipse) &esus ainda est*listado co#o 1co#o o >il(o do No#e#1 2Ap 3:34) #as est* alin(ada co#%rande %lBria e poder) e sua apar@ncia fa6 co# ,ue &o(n a cair a seus p-sco#ad#irao2Ap3:39374+ Elepro#ete,ueu#dia$e$erei #aisdofruto da .ideira) co# os seus discpulos no reino de seu Pai 20ateus 26:294e nos con.ida a u#a festa de casa#ento no c-u 2Ap 39:94+ Al-# disso)&esus se#pre continuar a exercer seus ofcios de profeta) sacerdote e rei)todos reali6ados so$ o fato de ,ue ele - 'eus e (o#e# para se#pre+ D38E Iodos estes textos indica# ,ue &esus se fe6 (o#e# temporariamente(#assuanature6adi.inaesta.apermanentementeli%adoasuanature6a(u#ana) e.i.eparase#pre) noapenasco#ooeterno>il(ode'eus)se%unda pessoa da Irindade) #as co#o &esus O (o#e# nascido de 0ariae Cristo) o 0essias e "al.ador das pessoas+ &esus continua sendoplena#ente 'eus e (o#e# e# u#a pessoa) para se#pre+ B. A diindade de Cristo Para co#pletar o ensino $$lico so$re &esus Cristo) de.e#os afir#ar,uenosBeratotal#ente(u#ano) #aserata#$-#total#entedi.ino+E#$oraapala.ra no apareceexplicita#ente na G$lia)a i%re5a usouapersonifica$%o ter#o para se referir ao fato de ,ue &esus - 'eus e# carne(u#ana+ A encarna$%o foi a ao de 'eus atra.-s do >il(o ,ue assu#iu anature6a(u#ana+ D3:E A pro.a$$licadadi.indadedeCristo-#uito%rande no Co.o Iesta#ento+ Exa#in*9lo e# .*rias cate%orias+ D36E 181. 2iri!ir a.irma%es bblicas. Estaseoexa#inadeclaraJesdiretasdasEscrituras,ue&esus-'eus ou ,ue ele - di.ino+ D37E a+ + Ele usa a pala.ra 'eus 2I(eos4 para se referir a Cristo: E#$ora apala.ra 1'eus1 - %eral#ente reser.ado no Co.o Iesta#ento a 'eus Pai)encontra#os.*riaspassa%ensondeele-usadoparasereferir a&esusCristo+ E# todas estas passa%ens usar a pala.ra 1'eus1 no sentido #aisforte para se referir a ,ue# - o Criador do c-u e da terra) ,ue %o.ernaso$re todas as coisas+ Estas passa%ens inclue#&oo 3:3) 3:38 2nos#anuscritos #el(ores e #ais anti%a4) 2!:28) Ro#anos 9::) Iito2:3)Ne$reus 3:8 2citando o "al#o 8::64) e 2 Peter 3:3+ D38E Confor#e essaspassa%ens,uete#osestudadoco#al%u#detal(e) nocaptuloso$reaIrindade) D39E ) a,ui) no .ou repetir esse estudo+ O suficiente notar ,ue (*pelo #enos sete destes pasa5 est* claro no Co.o Iesta#ento ,ue se refere#explicita#ente a &esus co#o 'eus+H# exe#plo do no#e do Deus do Pel(o 0estamento( aplicado a Cristo- .ista na $e# con(ecida passa%e# #essi?nica de Fsaas 9:6: 1CBs so#osu#a criana nasce) a u# fil(o nos foi dado) o %o.erno estar* so$re os seuso#$ros) e ele ser* 0ara.il(oso Consel(eiro) Deus >orte +++ 1+ b. 5oc0 usa a palara do Senhor (Kyrios) para se re.erir a Cristo'Ls .e6es a pala.ra do "en(or 2il(o de 'eus DO "en(or de 'a.iE) U"enta9te 7#in(a direita +++1+ Os fariseus sa$e# ,ue ele est* falando e identificando9seco#o al%u-#di%node le.ar ottulode;il(odoNo#e#12co# o arti%o definido 1o14 - usado apenas u#a .e6) e# Atos 7::6) onde"tep(en refere9se a Cristo co#o o >il(o do No#e#+ Este ter#o sB te# seufundona .isode 'aniel 7) onde 'aniel .iuu#co#oo1>il(odoNo#e#1) ,ue1aproxi#ou9sedoAnciodos 'ias1 efoi dado1poder)autoridade e #a5estade+ 0odos os povos( na$)es e lnguas o adoraram "eudo#nio - u# do#nio eterno) ,ue no .ai acontecer) e seu reino 5a#aisser* destrudoM 2'an 7:39384+ O incr.el ,ue este 1fil(o do (o#e#1 .eio1as nu.ens do c-u1 2'n 7:34+ Esta passa%e# fala clara#ente de al%u-# deori%e#celesteefoi dadaautoridadeso$retodoo#undoeterno+ Cossu#ossacerdotesnopassoudesperce$idaessapassa%e#,uando&esusdisse: 1'ea%orae#[email protected] .ero>il(odoNo#e# sentadoCdireita do .oderoso e vindo sobre as nuvens do cu+20t 26:684+Arefer@nciaa'aniel 7:3938erainconfund.el) eosu#osacerdoteeos#e#$ros do consel(o sa$ia# ,ue &esus esta.a afir#ando ser o %o.ernanteeternado#undodeori%e#celesteda.isode'aniel+ F#ediata#entedisse: 1Ele $lasfe#ou+++ #erece a #orte1 20t 26:6:9664+ A,ui &esus22final#ente torna explcito ,ue as afir#aJes fortes para ser o %o.ernanteeterna do #undo antes insinuada no seu uso fre,uente do ttulo 1>il(o doNo#e#1 so aplicadas a ele+ E#$ora o ttulo 1>il(o de 'eus1 pode ser por .e6es utili6ado para sereferiraFsrael 20ateus2:3:4) ouo(o#e#co#ocriadopor'eus2;c2:84) ou e# %eral o (o#e# redi#ido 2R# 8:38) 39 ) 24) (*) no entanto)casos e# ,ue a expresso 1>il(o de 'eus1 se refere a &esus co#o o eternoe celeste) ,ue - i%ual a 'eus 2cf+ 0t 33:2:9!) 37::) 3 Co 3::28K eu 3:39):)84+ Fsto - especial#ente .erdadenoE.an%el(ode&oo).e#os&esusco#o o >il(o do Pai 2&o 3:38) 38) 8) 894) ,ue re.ela plena#ente o Pai 2&o8:39K 38:94+ Co#o o >il(o - to %rande ,ue pode#os confiar nele para a.idaeterna2al%o,uenopodeserditodosserescriados: &o:36) 6K2!:34+ Ele ta#$-# - o Anico co# toda a autoridade do Pai para dar .ida)5u6oeternoparadeter#inaredecidirso$retudo2&oo:6K ::2!) 2:K3!:37) 36:3:4+ Co#o o >il(o foi en.iado pelo Pai e) portanto) existia antesda criao do #undo 2&o :37) ::2) 3!:64+ Os tr@s pri#eiros .ersos de Ne$reus enfati6a ,ue o >il(o a ,ue# 'eus1constituiu (erdeiro de todas as coisas) pelo ,ual ta#$-# fe6 o uni.erso12Ne$reus 3:24+ Este fil(o) o escritor di6: 1- o resplendor da %lBria de 'euse a expresso exata Dlit+ - o 1exato duplicado1) %r+ Cara@ter- do ,ue ele -) esustentando todas as coisas por sua pala.ra poderosa 12Atos 3:4+&esus - aduplicao exata da 1nature6a1 2ou ser) >il(ode'eus1)quandoaplicadoaCristoafir#a.ee#ente#entesuadi.indadeco#o o >il(o eterno) na Irindade) al%u-# ,ue - co#o 'eus e# todos os"eus atri$utos+ 2. -roas de #ue &esus possua atributos da diindade.Al-# dasrei.indicaJesespecficasdadi.indadede&esus,ue.e#ose##uitaspassa%enscitadasaci#a) .e#os#uitosexe#plosdeaJesna.idade&esus apontando para sua di.indade+ &esus de#onstrou sua onipot2ncia ,uando Ele acal#ou a te#pestadeno la%o co# a sua pala.ra 20ateus 8:269274) #ultiplicado pes e peixes20t 38:394e*%uatransfor#adae#.in(o2&oo2:39334+Al%unspode#o$5etar ,ueesses#ila%res,uesB#ostra#opoder doEsprito"antotra$al(andoatra.-sde&esusedoEsprito"antopoderiatra$al(arco#23outros seres (u#anos e) portanto) eles no #ostra# a di.indade de &esus+0as as explicaJes contextuais so$reesses e.entos) #uitas .e6es noaponta#parao,ue#ostrarso$reopoderdoEsprito"anto) #asparade#onstrar o ,ue acontece co# o prBprio &esus+ Por exe#plo) depois ,ue&esus transfor#ou *%ua e# .in(o) &oo nos di6: 1Este) o pri#eiro dos seussinais)&esus reali6oue#Can* dariodosprofetas do Anti#o 3estamento +ue dec"araram: )Assim di6o ?en4or)( e"e poderia come/ar seu discurso com a frase)Maseu digo"(Mt 5:22( 28( 32( 34( 39( 44( umsurpreendente rei!indicar sua pr;pria autoridade- Jesuspoderia fa"ar com a autoridade do pr;prio 1eus( por+ue 9"eera1eusemsuap"enitude- 78ai tin4a)tudodado)emsuas mos e tin4a a autoridade para dar a con4ecer o 8ai a+ueme"e+uisesse(Mt11:25,27- 3a" 0asuaautoridade+ue o estado futuro eterno de todos no uni!erso dependese a pessoa acredita ne"a ou re@eit>,"o (Jo 3:36- &esus ta#$-# tin(a o atri$uto di.ino daimortalidade(ai#possi$ilidade de #orrer+ Pe#os isso #encionadapertodoco#eodoE.an%el(o de &oo) ,uando &esus di6 aos 5udeus: 1'estru este te#plo)eeuolevantarei emtr2sdias+2&o2:394+&o(nexplica,ueelenoesta.afalando do te#plo e# &erusal-#) feita de pedras 1) #as o te#plo do ,ualele fala.a era o seu corpo+ Ento) ,uando ele ressuscitou dentre os #ortos)os seus discpulos le#$rara# ,ue ele tin(a dito e crera# na Escritura e naspala.ras de &esus 12&o2:239224+ 'e.e#os insistir) - claro) ,ue &esus#orreu real#ente) essa passa%e# fala de ,uando &esus 1ressuscitou dentreos #ortos+1 0as ta#$-# - si%nificati.o ,ue &esus predisse teria u# papelati.o na sua prBpria ressurreio) 1Eu .ou su$ir no.a#ente+1 E#$ora as25escrituras outros di6e# ,ue o Pai era ati.o e# le.antar Cristo dentre os#ortos) a,ui ele di6 ,ue - ati.o e# sua ressurreio+ &esus rei.indica.a o poder de colocar sua .ida e le.*9la no.a#ente e#outra passa%e# do E.an%el(o de &oo: 1Por,ue o Pai #e a#a: por,ue doua #in(a .ida de no.o+ Cin%u-# a tira de #i#) #as eu a dou por #in(aprBpria conta+ Ien(o autoridade para lei%os) e ten(o autoridade parareto#*9la+ Este - o #anda#ento rece$i de #eu Pai 12&o 3!:379384+ &esusfala a,ui de u# poder ,ue nen(u# outro ser (u#ano tin(a: o poder de dar.ida e ligue1o no.a#ente+ Co.a#ente) isso - u#a indicao de ,ue &esuspossuaoatri$utodi.inodai#ortalidade+ 'a#es#afor#a) oautordeNe$reus di6 ,ue &esus - outro sacerdote 1) ,ue tornou9se no - feito poru#a exi%@ncia le%al para a raa (u#ana) #as se%undo o poder de u#a .idaindestrut.el1 2Atos 7:364+ 2O fato de ,ue a i#ortalidade - u#acaracterstica Anica de 'eus) .e#os e# 3 Ii#Bteo 6:36) ,ue fala de 'eusco#o o 1Anico i#ortal+14 7utra e!id2ncia c"ara da di!indade de .risto 0 o fato de+ue e"e 0 recon4ecidodigno de adorao,+ue nocorresponde a +ua"+uer criatura( inc"uindo os an@os(Apoca"ipse19:10( massomentea1eus- $oentanto( a9scritura di6 de .risto +ue )1eus o e&a"tou so%remaneira e"4e deu o nome +ue est> acima de todo nome( para +ue aonome de Jesus todo @oe"4o no c0u e na terra e de%ai&o daterraetoda "*n#uaconfesse+ueJesus .risto0 o?en4orpara a #";ria de 1eus 8ai)(Ai"2(9,11- 1a mesma forma(1eus ordena aos an@os para adorar a .risto( pois "emos +ue)+uando !oc2 entra em seu 8rimo#2nito no mundo( 1eusdi6:) 5ue todos os an@os ador>,"o de 1eus )(B 1:6- &o(n-per#itidou#.islu#$redaadorao,uete#lu%arnoc-u)por,ue ele .@ #il(ares de an5os e criaturas an%elicais ao redor do trono de'eusdi6endo: 1'i%no-oCordeiro,uefoi #orto) rece$ereispoder eri,ue6a) e sa$edoria) fora e (onra) %lBria e lou.orM 1 2Ap ::324+ E entoele di6: 1Ento ou.i toda criatura no c-u e na terra) e de$aixo da terra e do#ar) tudonacriao) cantando:1 L,uele ,ueest* sentadonotronoeCordeirose5aolou.orea(onra) a%lBriaeopoderpeloss-culosdoss-culosM 1 2Ap ::34+ Cristo aparece a,ui co#o 1o Cordeiro ,ue foi #orto1),ue - concedidoocultouni.ersal ,ue pertence so#ente a 'eus Pai)de#onstrando o seu i%ual e# di.indade+ D26E 26(. Cristo 4 despo6ado de al!uns de seus atributos diinos7en#uanto na terra* 8O 9en3tica teoria:. Paulo escre.e aos >ilipenses: "ua atitude de.e ser co#o a de Cristo &esus: /ue) sendo e# for#a de'eus) no considerou i%ualdade co# 'eus) al%o ,ue de.e ser apro.eitada+Pelo contr*rio) fe69se es.a6iou) assu#indo a for#a de ser.o) sendo si#ilaraos seres (u#anos 2>l 2::974+ Apartir deste texto+ .*rios teBlo%os na Ale#an(a 2386!9388!4 eFn%laterra 2389! a 393!4 defendeu u#a .iso da encarnao) ,ue no foiapoiado antes na (istBria da i%re5a+ Essa no.a perspecti.a era con(ecidaco#o a 1teoria XenBtica1) e ,ue representa a posio %eral foi c(a#ado de1teolo%iaXenBtica+1;enosisteoriasustenta,ueCristo-despo5adodeal%uns de seus atri$utos di.inos) en,uanto na terra co#o u# (o#e#+2Apala.ra .e# da pala.ra %re%a Xenosis@enoo(o ,ue %eral#ente si%nifica1.a6io1 e) e#>ilipenses 2:7- tradu6ida co#o1se es.a6iouese fe6nada+14"e%undo esta teoria) Cristo 1es.a6iou1 de al%uns de seus atri$utosdi.inosco#oonisci@ncia) onipresenaeonipot@ncia) en,uantonaterraco#o u# (o#e#+ Fsto foi .isto co#o u#a restrio .olunt*ria por parte deCristo) ,ue ocupou a fi# de cu#prir "ua o$ra de redeno+ D27E 0as real#ente >ilipenses 2:7 ensina ,ue Cristo - despo5ado de al%unsde seus atri$utos di.inos= Poc@ confir#a o resto do Co.o Iesta#ento= Asescrituras e.id@ncias aponta# para u#a resposta ne%ati.a 7s duasper%untas+ 'e.e#os) pri#eira#ente) perce$er ,ue nen(u#professorrecon(ecido nos pri#eiros 38!!anos de (istBria da i%re5a) incluindoa,ueles,uefala.a#%re%oco#osualn%ua#aterna) elepensou,uea1ceder1 de >ilipenses 2:7 si%nifica ,ue o >il(o de 'eus deu9se al%uns deseus atri$utos di.inos+ E# se%undo lu%ar) de.e#os recon(ecer ,ue o textodi6 ,ue Cristo 1es.a6iou9se de al%uns poderes1 ou 1es.a6iadas de al%unsatri$utosdi.inos1ou,ual,uercoisaassi#+Ierceiro) otextodescreveo,ueCristofe6neste1$arraco1+ Elenosees.a6iardeal%unsdeseusatri$utos) #as si# 1to#ando a for#a de ser.o1) ou se5a) c(e%ando a .i.erco#ou#(o#e#) e1apar@nciade(o#e#) (u#il(ou9seetornando9seo$edientea#orte) #ortedecru6M12>l 2:84+Assi#) oprBpriocontextointerpreta esse 1%alpo1 co#oe,ui.alente a 1(u#il(ar1 e to#ar u#aposioinferior+Porestara6o) oDCPF) e#.e6detradu6irafrase1-Eesva"iouasi #es#o1) eledi6:1 Eleesva"iou1se/1Aalienaoinclui#udana de papel e posio) no da nature6a ou atri$utos essenciais+ H#a ,uarta ra6o para esta interpretao - .isto no propBsito de Pauloneste contexto+ "eu propBsito era con.encer os filipenses ,ue 1no fa6er27nada por a#$io e%osta ou por .aidade) #as (u#ilde#ente considere#os outros superiores a .Bs #es#os1 2>l 2:4) e continua di6endo: 1Cadade.e ol(ar no apenas para seus prBprios interesses) #as ta#$-# para osinteresses dos outros 12>ilipenses 2:84+ Para persuadi9los a ser (u#ilde ecolocar osinteressesdosoutros7frente) le#$ra#o9nosoexe#plodeCristo: 1"ua atitude de.e ser co#o o de Cristo &esus) ,ue) e#$ora sendo'eus) no considerou a i%ualdade co#'eus al%o para a%arrar+ Pelocontr*rio) fe69se es.a6iou) assu#indo a for#a de ser.o +++ 12>l 2::974+E# Cristo) presente co#o u# exe#plo) Paulo ,uer ,ue os filipenses ai#itar+ 0as) claro) no est* pedindo aos cristos de >ilipos a ser1despo5ado1 ou1deixandodelado1os seus atri$utos ouco#pet@nciasessenciais+ Co sendo solicitados a 1renunciar1 a sua fora) inteli%@ncia ou(a$ilidade e tornar9se u#a .erso redu6ida do ,ue era#+ E# .e6 disso) sercon.idado a colocar os interesses do outro aci#a do seu prBprio) 1Cada u#cuide) no so#ente para seus prBprios interesses) #as ta#$-#aosinteresses dos outros1 2>ilipenses 2:84+ E por,ue ,ue - o seu o$5eti.o seencaixa $e# co# o contexto para entender ,ue .oc@ est* usando Cristoco#o o supre#o exe#plo de u# ,ue fe6 exata#ente isso: Ele apresentouos interesses dos outros e esta.a disposto a lanar al%uns de seuspri.il-%ios e posio pertencente a ele co#o 'eus+ Portanto) a #el(or #aneira de entender essa passa%e# est* falando de&esus desistiu da posio e pri.il-%io ,ue esta.a no c-u) ele 1noconsiderouai%ualdadeco#'eus al%o,uede.eser apro.eitada1 2ou1se%ur*9lo para %an(os pri.ados 14) #as ,ue1 se es.a6iou 1ou1 se fe6 nada1para nBs (o#ens) e c(e%ou a .i.er co#o u# (o#e#+ &esus fala e# outraparte so$re a 1%lBria ,ue eu tin(a conti%o antes ,ue o #undo co#eou12&oo 37::4) u#a %lBria ,ue tin(a deixado e ,ue ele rece$eria ,uando ele.oltou para o c-u+ E Paulo podia di6er de Cristo 1,ue) sendo rico) por a#orde .Bs se fe6 po$re1 22 Cor 8:94) falando no.a#ente do pri.il-%io e (onra,ue ele #erecia) #as ,ue nos deixou te#poraria#ente+ A ,uinta e Alti#a explicao de por ,ue a perspecti.a 1XenBtico1 de>ilipenses2:7de.eserre5eitado) nocontexto#aisa#plodoensinodoCo.oIesta#ento e os ensina#entos doutrin*rios da G$lia+ "e fosse.erdade ,ue u# e.ento to i#portante co#o o ,ue aconteceu) ,ue o >il(oeterno de 'eus parou por al%u# te#po para ter todos os atri$utos de 'eus),ue deixara# por u# te#po para ser onisciente) onipotente e onipresente)por exe#plo) esperar ,ue al%o to incr.el co#o ela - clara erepetida#ente ensinada no Co.o Iesta#ento) e no apenas u#a28interpretao alta#ente ,uestion*.el de u#a pala.ra e# u#a carta+ 0asencontra#os o oposto do ,ue: CBs encontra#os nada declarou ,ue o >il(ode 'eus deixou de ter todos os atri$utos de 'eus ,ue ele tin(a desde aeternidade+ 'e fato) se a teoria XenBtica fosse .erdade 2e esta - a nossao$5eco de fundo a ele4) no podera#os di6er ,ue &esus era real#ente'eusa,ui naterra+ D28E A teoriaXenBticae#Alti#ainst?nciane%ouaplena di.indade de &esus Cristo e fa6 dele al%o #enos do ,ue u# 'eusco#pleto+ "0 "#it( ad#ite: 1+ Iodas as for#as de ortodoxia cl*ssica) ,uerexplicita#ente ou re5eitar e# princpio a teolo%ia XenBtica1 D29E O i#portante ,ue perce$e#os ,ue o ,ue era #ais difcil con.encer aspessoasaaceitar ateoriaXenBticaerade,uetin(a#encontradou#aexplicao #el(or de >ilipenses 2:7 ou ,ual,uer outra passa%e# do Co.oIesta#ento) #as si# o crescente desconforto ,ue as pessoas sentira# co#as for#ulaJes da doutrina do Cristo (istBrico da ortodoxia cl*ssica+ >oi)principal#ente) ,ue parecia incr.el de#ais para a #ente #oderna)racional e 1cientfica1 acredita# ,ue &esus Cristo possa ser.erdadeira#ente(u#anoeaindaco#pletaetotal#ente'eus+ D!E Ateoria XenBtica co#eou a soar cada .e6 #ais co#o u#a #aneira aceit*.elparadi6er2deal%u#afor#a4,ue&esusera'eus) #asu#aesp-ciede'eus,ueporu#te#potin(aa$andonadoal%u#asdesuas,ualidadesdi.inas) a,ueles ,ue se #ostrou #ais difcil de aceitar para as pessoas no#undo #oderno+ ). Concluso' Cristo 4 plenamente diina. Os no.os .ersos do Co.oIesta#entocentenasdec(a#adasexplcitas&esus1'eus1e1"en(or1ee#pre%a u#a s-rie de outros ttulos da di.indade para se referir a ele) e e##uitas passa%ens ,ue atri$ue#aJes oupala.ras ,ue sBpoderia ser.erdade'eus) di6e#eles#aise#aisadi.indadeplenaea$solutade&esus Cristo+ 1'eus esta.a e# (a$itar nele em toda a sua plenitude+ 2Cl3:394) e1todaaplenitudeda'i.indade.i.ee#for#acorpBrea) e#Cristo1 2Cl 2:94+ E#u#a seo anterior) ar%u#entou ,ue &esus -.erdadeira e plena#ente (u#ana+ A%ora conclu#os ,ue ele -.erdadeira#ente e plena#ente 'eus ta#$-#+ Correta#ente le.a o no#e1E#anuel1) ,ue si%nifica 1'eus conosco1 20t 3:24+ ,. ;ho6eil(o1 22 &oo 94+ 31C. A Encarnao' a 2iindade e a humanidade na pessoa de Cristo O ensina#ento $$lico so$re a plena di.indade e plena (u#anidade deCristo - to a#pla ,ue a#$os fora# acredita.a desde os pri#eiros te#posda (istBria da i%re5a+ 0as o prBprio conceito de co#o a plena di.indade eco#pleta (u#anidade pode#ser co#$inadas e#u#a sB pessoa foi%radual#ente for#ulado nai%re5a eno alcanou sua for#afinal)at- adefiniodoConcliodeCalcedQnia) e#8:3d+C+ Antesdessa-poca)propQs u#a s-rie de perspecti.as inade,uadas a pessoa de Cristo e fora#re5eitados+ H#deles) o Arianis#o) ,ue afir#a.a ,ue &esus no eratotal#entedi.ino) ediscutidosnocaptuloso$reaIrindade+ D2E 0asde.e#os#encionara,ui [email protected],ueaca$ara#porserre5eitadas co#o (er-ticas+ 1. =r0s perspectias a pessoa inade#uada de Cristo a. . Apollinarianism' Apolin*rio) ,ue foi $ispo de ;aodic-ia) e# 63d+AC) ensinou ,ue a pessoa de Cristo tin(a u# corpo (u#ano) #as nou#a #ente ou u# esprito (u#ano e da #ente e do esprito de Cristo .eioda nature6a di.ina do >il(o de 'eus+ Esta perspecti.a pode serrepresentada pela >i%ura 26)3+0asdopontode.istade Apolin*riofoi re5eitadapeloslderesdai%re5a da -poca) ,ue perce$era#,ue no sB onosso corpo (u#anonecess*rio a sal.ao e ser representado por Cristo e# sua o$ra redentora)#as ta#$-# a nossa #ente e esprito 2ou al#a 4 (u#ana+ Cristo tin(a ,ueser (o#e# co#pleto e .erdadeiro se ele esta.a indo para nos sal.ar 2Ele2:374+ Apollinarianis# foi re5eitada pelo consel(o da i%re5a .*rios) desde oConsel(o de Alexandria e# 62 d+C+ at- ,ue o Conclio de Constantinoplae# 83 d+C+ b. >estorianismo' Cestorianis#o - a doutrina ,ue (a.ia duas pessoasdistintas e# Cristo) u# (o#e# e u#a pessoa di.ina) u# ensina#ento ,ue32- diferente da .iso $$lica ,ue .@ &esus co#o u#a pessoa+ Cestorianis#o,ue pode#os traar co#o na >i%ura 26+2+Cestorianis#oDigura EF/ECestBrio foi u# pre%ador popular e# Antio,uia) e desde o ano 828d+C+ foi $ispo de Constantinopla+ E#$ora nunca ten(a sido prBprioCestBrio ensinou a .iso (er-tica ,ue le.a seu no#e 2a ideia de ,ue Cristotin(a duas pessoas e# u# sB corpo) ao in.-s de u#a pessoa4) atra.-s deu#a co#$inaode conflitos pessoais e u#a $oa #edida de polticaeclesi*stica) foi re#o.ido de sua posio co#o $ispo e seus ensinos fora#condenados+ DE O i#portante entender por ,ue a i%re5a no poderia aceitar o conceitode,uee#Cristo(a.iaduaspessoasdiferentes+ E#nen(u#lu%ar naEscritura te#os nen(u#a indicao de ,ue a nature6a (u#ana de Cristo)porexe#plo) -u#apessoaindependente) co#acapacidadededecidir,ual,uercoisacontr*ria7nature6adi.inadeCristo+ E#nen(u#outrolu%arte#u#aindicaode,ueasnature6asdi.inae(u#anaesta.a#discutindoou$ri%andoe#Cristo) ounada+ E#.e6disso) te#os u#,uadro coerente de u#a pessoa a%indo e# unidade e co#o u# todo+ &esusse#pre usou o UeuU nunca UnBsU) D8E) e#$ora possa se referir a si #es#o eao Pai 5untos co#o 1nBs1 2&o 38:24+ A G$lia se#pre fala de &esus co#o1ele1 no) 1eles1+ E) e#$ora 7s .e6es possa#os distin%uir as aJes da suanature6adi.inaepartesdanature6a(u#anare%istradasnasEscrituras)nunca a prBpria G$lia di6 ,ue 1a nature6a (u#ana de &esus fe6 isso1 ou 1anature6a di.ina de &esus fe6 isso1) co#o se fosse# duas pessoas distintas)#as se#pre falando so$re o ,ue a pessoa de Cristo o fe6+ Portanto) a i%re5acontinuou a insistir ,ue &esus era u#a pessoa) apesar de possuir nature6a(u#ana e di.ina+ c. ?ono.isismo 8Euti#uismo:'C(a#a9se a:onofisismoterceiraperspecti.a inade,uada .@ Cristo co#o tendo u#a nature6a Anica3macacosinal#ente) ele ar%u#enta ,ue) seaentende#os ouno) estas duas nature6as estounidas napessoadeCristo+Cristolo%ia de CalcedQniaDigura EF/H/uando a definio de CalcedQnia di6 ,ue as duas nature6as de Cristoconcorda#1e#u#a pessoa e u#a de su$sist@ncia1) a pala.ra %re%atradu6ida co#o 1su$st?ncia1 - a pala.ra hipstase(1ser1+ 'a a unio dasnature6as (u#ana e di.ina de Cristo e# u#a pessoa 7s .e6es - c(a#adounio(ipost*tica+ Esta frase si%nifica a uniodas nature6as di.ina e(u#ana de Cristo e# u# ser+ (. Combinao de determinados textos bblicos sobre a diindadeeahumanidadedeCristo./uandoexa#ina#osoCo.oIesta#ento)co#o fi6e#os anterior#ente nas seJes so$re a (u#anidade e di.indade36de&esus) (*.*riaspassa%ens,ueparece#difceisdeinte%rar+ 2Co#opoderiaCristoseronipotenteeaindafraco=Co#oeupoderiadeixaro#undo e ser si#ultanea#ente presente e# toda parte= Co#o ele poderiaaprender coisas e ainda ser onisciente=4 /uando a i%re5a esta.a seesforando para entender estes ensina#entos) final#ente c(e%ou a'efiniodeCalcedQnia) ,ue fala das duas nature6as e#Cristo) ,ue#ant@#suas propriedades) noentanto) per#anecer 5untos e#u#a sBpessoa+ Esta distino) ,ue nos a5uda e# nossa co#preenso das passa%ens$$licas citadas aci#a) essas passa%ens ta#$-# parece# exi%ir+ a. . A ainda .a$ al!umas coisas #ue a nature$a .a$ outra'OsteBlo%os e.an%-licos de %eraJes passadas no t@# (esitado e# distin%uirentre as coisas ,ue fa6 co# ,ue a nature6a (u#ana de Cristo) #as no asuanature6adi.ina) ouanature6adi.ina) #asnoanature6a(u#ana+Parece ,ue te#os ,ue fa6er isso se esta#os dispostos a aceitar a declaraode CalcedQnia so$re isso 1so preservadas as propriedades de ambas asnature"as/+:aspoucostelogosrecentest2msemostradodispostosafa"er essas distin$)es( talve" devido a uma hesita$%o em di"er algo quen%o pode ser compreendido/ /uando fala#os da nature6a (u#ana de &esus) pode#os di6er ,ue elesu$iu ao c-u e no est* #ais no #undo 2&o 36:28K 37:33) Atos 3:99334+ D8E0as no ,ue di6 respeito 7 sua nature6a di.ina) pode#os di6er ,ue &esusest* presente e# toda parte) 1Onde dois ou tr@s esti.ere# reunidos e# #euno#e) a estoueuno#eiodeles120t 38:2!4) 1Euestarei se#preco#.oc@s) at- o fi# do #undo 120t 28:2!4)1 "e al%u-# #e a#a %uardar* a#in(a pala.ra e #eu Pai o a#ar*) e fare#os #orada co# ele 12&o 38:24+Assi#) pode#os di6er ,ue a#$as as coisas so .erdade so$re a pessoa deCristo) ele .oltou para o c-u e ta#$-# est* presente conosco+ 'a #es#a for#a) pode#os di6er ,ue &esus tin(a cerca de ! anos 2c+:24) se esta#osfalando so$reanature6a(u#ana) #aspode#os di6er,ue5*existiu2&oo3:392) 8::84) seesta#os falandodesuanature6adi.ina+ E# sua nature6a (u#ana) &esus esta.a fraco e cansado 20t 8:2K 8:28K0c 3::23K &o 8:64) #as e# sua nature6a di.ina ele era onipotente 20ateus8:26927) Cl 3:37) N$ 3:4+ O cena particular#ente i#pressionante no 0arda il(o eterno de 'eus+ A,ueles ,ue pensa# ,ue a doutrina daencarnao - 1inconce$.el1 ,ue 7s .e6es se per%untou se &esus) co#o u#$e$@ no est*$ulo e# Gel-#) ta#$-# foi 1#anter o uni.erso+1 A resposta aesta,uestota#$-#de.eser si#: &esusna,uele#o#entonoesta.asendo potencial#ente 'eus ou al%u-# a%indo e# u# 'eus Anico) #as eraverdadeiramente e plenamente Deus( co# todos os atri$utos de 'eus+ Eleera 1u# "al.ador ,ue - Cristo Senhor+2;c 2:334+ A,ueles ,ue re5eita#este i#poss.el co#o - por,ue eles t@# u#a definio diferente do ,ue -1poss.el1 ,ue te# 'eus co#o re.elada nas Escrituras+ D9E Para di6er ,ueno pode#os co#preender ,ue esta - u#a (u#ildade apropriada+ 0as issono - poss.el) eu ac(o ,ue - #ais arro%?ncia intelectual+ 'e for#a se#el(ante) pode#os entender ,ue) e#sua nature6a(u#ana) &esus #orreu 2;ucas2:86)3 Corntios3::4+0asno,uedi6respeito 7 sua nature6a de 'eus) no #orreu) #as foi capa6 de ele.ar9sedentreos#ortos2&o2:39K 3!:37938) N$7:364+ 0asa,ui nBsde.e#osexpressar u#a pala.ra de cautela: O .erdade ,ue ,uando &esus #orreu) seucorpo fsico #orreu e sua al#a 2ou esprito4 foi separada de seu corpo epassou para a presena de 'eus) o Pai do c-u 2;ucas 2:8)864+ Assi#) eleexperi#entouu#a#orte,ue-) co#ocrentes) nBsexperi#enta#osse#orrer antes do retorno de Cristo+ E no - correto di6er ,ue a nature6adi.inade&esus#orreu) ouelepoderia#orrer se1#orrer1si%nificaacessao da ati.idade) a cessao da auto9consci@ncia ou u#a di#inuiono poder+ Co entanto) por fora da unio co# a nature6a (u#ana de &esus)suanature6adi.inadeal%u#afor#apro.ara#u#poucodo,ueest*passandopela#orte+ A pessoadeCristoexperi#entoua#orte+ Al-#disso) parece difcil entender co#o a nature6a (u#ana de &esus sB podiasuportar a ira de 'eus contra os pecados de #il(Jes de pessoas+ Parece ,uea nature6a di.ina de &esus te.e ,ue participar de al%u#a for#a suportar aira de'eus contra opecado ,ueca$iaa nBs 2e#$oraas Escrituras noexplicitar isso e# ,ual,uer lu%ar4+ Portanto) e#$ora a nature6a di.ina de&esusno#orreunarealidade) &esuspassoupelaexperi@nciada#orte38co#ou#apessoainteira) esuasnature6as(u#anaedi.inadeal%u##odo co#partil(ado esta experi@ncia+ Al-# disso) as Escrituras no nosper#ite# di6er #ais+ A distino entre as nature6as (u#ana e di.ina de &esus nos a5uda aco#preenderastentaJesde&esus+ Co,uedi6respeito7suanature6a(u#ana) ele certa#ente foi tentado de todas as #aneiras e# ,ue esta#os)#as se# pecado 2N$ 8:3:4+ Co entanto) no ,ue di6 respeito 7 sua nature6adi.ina) no foi tentado) por,ue 'eus no pode ser tentado pelo #al 2Iia%o3:34+ Cesteponto) parecenecess*riodi6er,ue&esustin(aduas.ontadesdiferentes) u# (o#e# e u#a .ontade di.ina) e ,ue a .ontade pertence# aduas nature6as distintas de Cristo) no a pessoa+ Ca .erdade) (ou.e u#aposio c(a#ada :onothelite perspecti.a) ,ue afir#a ,ue &esus foi apenas1u#a .ontade1) #as ,ue certa#ente foi o ponto de .ista de u#a #inoriadentro da i%re5a) e foi re5eitado co#o (er-tico pelo Conclio deConstantinopla e# 683 d+C+ 'esde ento) a .iso de ,ue Cristo tin(a duas.ontades 2u#a (u#ana e outra di.ina4 foi) e#%eral) e#$ora nouni.ersal#ente) reali6ada pela i%re5a+ Ca .erdade) C(arles Nod%e di6: A deciso contra CestBrio) ,ue foi reafir#ada a unidade da pessoa deCristo contra Euti,ues) reafir#ando a distino de nature6as) e contra os0onot(elites) afir#ando ,ue a posse de u#a nature6a (u#ana i#plica anecessidade de posse de u#a .ontade (u#ana) te# sido acla#ado co#o a.erdadeira f- da F%re5a uni.ersal) %re%o) lati# e protestante+ D8!ENod%e explica ,ue a i%re5a pensa.a ,ue 1ne%ar a Cristo era u# ser(u#ano pode ne%ar ,ue tin(a u#a nature6a (u#ana) ou era.erdadeira#ente (u#ano+ Al-# disso) exclui a possi$ilidade de ,ue teria#sido tentados e) portanto) contradi6 as Escrituras) e) assi#) separ*9lo do seupo.o ,ue no podia si#pati6ar co# eles e# suas tentaJes+1 D83E Al-#disso) o$ser.a Nod%e ,ue) 5unta#ente co# as ideias ,ue Cristo tin(a duas.ontades-aideiarelacionadadeterdoiscentrosdeconsci@nciaoudeinteli%@ncia: 1Co#oexiste#duasnature6asdistintas) (u#anaedi.ina)no(*necessidadededuas#entesedoistesta#entos,ue-fal.el efinito) e ,ue - i#ut*.el e infinito+1 D82E Estadistinodeduas.ontadesoudoiscentrosdeconsci@ncianosa5udaaentenderco#o&esuspoderiaaprendercoisas) sa$endotodasascoisas+ Por u# lado) no ,ue di6 respeito 7 sua nature6a (u#ana) ele tin(acon(eci#ento li#itado 20arcos 3:2) ;ucas 2::24+ Por outro lado) ficouclaro ,ue &esus sa$ia todas as coisas 2&o 2+2:K 36+!K 23+374+ A%ora) isso sB39-co#preens.el se&esusaprendeucoisasete.econ(eci#entoli#itadoso$reanature6a(u#ana) #aseleesta.ase#preconscienteso$resuanature6adi.inae)portanto) foicapa6de1le#$rar1,ual,uer infor#ao,uese5anecess*riapara#inist-rio+ 'essafor#a) pode#os entender aafir#ao de &esus ,uanto ao te#po de seu retorno: 10as da,uele dia e(oranin%u-#sa$e) ne##es#oosan5osdoc-u) #asso#enteoPai120arcos3:24+ Estai%nor?nciadote#podeseuretornoeraAnicoe.erdadeiro da nature6a e da consci@ncia (u#ana de &esus) por,ue na suanature6a di.ina ele era real#ente onisciente e sa$ia exata#ente ,uando eleiria .oltar para a terra+ D8E A este respeito pode9se o$5etar ,ue) se di6e#os ,ue &esus tin(a doiscentrosdeconsci@nciadesi #es#oeduas.ontades) ,uerequerduaspessoas di6er ,ue era diferente) e cair no erro dos nestorianos+ 0as) e#resposta) si#ples#ente afir#ar ,ue duas .ontades e dois centros deconsci@nciae#sin%oexi%e&esusparaser duaspessoasdiferentes+ Oapenas u#a afir#ao se# pro.a para di6er isso+ "e al%u-# responder ,uen%oentendem co#o&esuspoderiaterdoiscentrosdeconsci@nciadesi#es#o e ainda ser u#a pessoa) isso - co#preens.el+ 0as eu no entenderal%u#a coisa no si%nifica ,ue se5a i#poss.el) #as nosso entendi#ento -li#itado+ A %rande #aioria da i%re5a ao lon%o de sua (istBria) disse ,ue&esus tin(a duas .ontades e dois centros de consci@ncia) #as ,ue era tudou#a pessoa+ H#a for#ulao e no - i#poss.el) #as si#ples#ente u##ist-rio ,ue no pode#os co#preender plena#ente+ Pe%ue ,ual,uer outrasoluoseriacriar pro$le#as #uito#aiores: ter ,uedeixar exi%iriaadi.indadeco#pletaeplena(u#anidadedeCristo) e,uenopode#osfa6er+ D88E b. O #ue #ual#uer de suas nature$as7 a pessoa de Cristo .a$'Ca seo anterior #enciona#os u#a s-rie de coisas ,ue fora# feitas pornature6a e no por outro) na pessoa de Cristo+ A%ora de.e#os di6er ,uetudo o ,ue - .erdade da nature6a (u#ana ou di.ina - .erdadeiro da pessoade Cristo+ Ento) &esus pode di6er: 1Antes ,ue A$rao existisse) eu souM12&o8::84+ Elenodi6) 1Antes,ueA$raoexistisse) a#in(anature6adi.ina existia1) por,ue ele - li.re para falar so$re ,ual,uer coisa feita porsua nature6a di.ina)so6in(oou apenaspelasuanature6a(u#anaco#oal%o que ele fe6+ Ca esfera (u#ana) isso ta#$-# - .erdade de nossa con.ersa+ "e euescre.er u#a carta) #as #eus p-s no t@# nada a .er co# a escrita dacartapelosdedosdas#in(as#os) eudi%o7spessoas: 10eusdedos40escre.eu a carta e os #eus p-s no t@# nada a fa6er co# ele1 2e#$ora issose5a .erdade4+ 0as prefiro di6er) +Eu escre.i a letra+1 Fsso - .erdade paratudo o ,ue fa6 co# ,ue u#a parte de #i# ,ue eu fao+ Ento)+Cristo#orreu pelos nossos pecados1 23 Corntios 3::4+Apesar de apenas o seu corpo deixou de existir e operar) co#o u#a pessoaera Cristo ,ue #orreu por nossos pecados+ Esta - u#a #aneira de afir#ar,ue nada pode ser dito so$re a nature6a ou o outro - dito so$re a pessoa deCristo+ Por isso) - certo ,ue &esus disse: 1A%ora eu estou deixando o #undo e.ou para o Pai1 2&o 36:284) ou 1eu no .ou ficar #ais te#po no #undo12&o37:334) #as en,uantodi6endo) 1Euestarei se#pre con.osco1 20t28:2!4+ Iudo ,ue fa6 na nature6a ou o outro fa6 a pessoa de Cristo+c. =tulos #uelembram #uea nature$a podeser usado pelapessoa7 mesmo#ueaao.oi reali$adapelanature$adi.erente'Osautores do Co.o Iesta#ento) por .e6es) usar ttulos ,ue nos le#$ra# danature6a (u#ana ou da nature6a di.ina para se referir ao pessoa de Cristo)#es#o ,ue a aoreferida no poderia ter sido feita pela nature6a)pode#ospensarco#$asenottulo+ Porexe#plo) Paulodi6,ueseos%o.ernantes deste #undo co#preendeu a sa$edoria de 'eus 1no teria#crucificado o Senhor da glria+ 23 Corntios 2:84+/uando .e#os a frase 1o"en(or da %lBria1 .e# 7 #ente) especial#ente a nature6a di.ina de Cristo+0as Paulo usa este ttulo 2pro.a.el#ente co# a inteno de #ostrar o #alterr.el da crucificao4 para di6er ,ue &esus foi 1crucificado1+ Apesar desua nature6a di.ina no foi crucificado) era .erdade de &esus co#o u#apessoa ,ue tin(a sido crucificado) e Paulo se refere a ele #es#o ,uandoele usa o ttulo de 1"en(or da %lBria+1 'a#es#afor#a) ,uandoEli6a$et(c(a#a0aria1a#edomeuSenhor+ 2;c 3:84) o no#e de 1#eu "en(or1 - u# ttulo ,ue nos le#$ra anature6a di.ina de Cristo+ Apesar de 0aria) - claro) - a #e da nature6adi.ina de &esus) ,ue se#pre existiu+ A #e de 0aria - apenas a nature6a(u#ana de Cristo+ Co entanto) Eli6a$et( pode c(a#ar isso de 1a #e do#eu "en(or1) por,ue ele est* usando o ttulo de 1"en(or1 para se referir 7pessoa de Cristo+ A #es#a expresso aparece e# ;ucas 2:33: 1Para .oc@ nascido na cidade de 'a.i u# "al.ador ,ue - Cristo o Senhor/+ 'essafor#a) pode#osentender0arcos3:2) onde&esusdi6,uenin%u-# sa$e a (ora de seu retorno) 1ne# #es#o os an5os no c-u) nem oDilho seno o Pai so6in(o+1 E#$ora as pala.ras 1o >il(o1 especifica#entefalar da condio eterna de >il(o de &esus co# o Pai) no - usado a,ui para41referir9se especifica#ente 7 sua nature6a di.ina) #as para falar) e# %eral)so$reeleco#opessoaedi6er al%o,ue-apenasu#fatodanature6a(u#ana+ D8:EO.erdade,uee#u#sentidoi#portante2isto-) e#suanature6a (u#ana4 &esus no sa$ia o #o#ento e# ,ue ele iria .oltar+ d. Sentena bree resumo' Ls .e6es .oc@ usou a se%uinte fraseno estudo da teolo%ia siste#*tica para resu#ir a doutrina da encarnao:1Ele per#aneceu o ,ue era) tornou9se o ,ue no era+1 E# outras pala.ras)en,uanto &esus 1continuou1 era 2ou se5a) total#ente di.ina4 ta#$-# noanterior#ente2ouse5a) total#ente(u#ano4+ &esus nodesistiudesuadi.indade,ual,uer) ,uandoElesefe6(o#e#) #asto#ouso$re"i a(u#anidade no tin(a anterior#ente+ e. il(o do No#e# i#peca$ilidade ;o%otipo 0onofisis#o Casci#ento Pir%inal43Cestorianis#o 0onot(elite perspecti.a 9 "en(or= teoria da Xenosisunio (ipost*tica (. BE"EBI>CEAS 2Para u#a explicao so$re esta $i$lio%rafia .er a nota so$re a literaturanoCaptulo3) p+ 8!+ Co#ple#entosdedados$i$lio%r*ficospode#serencontrados nas pp+ 329793!64+Ean!4licossistem/ticas se%es teolo!ias 3+ An%licana 2Episcopal4 388293892;itton) 3789238 39!I(o#as) 2989) 22928 2+ Ar#iniano 2YesleZana ou 0etodista4 387:93876Papa) 2:3!69:3) 388996) 2:8962 3892938980ileZ) 2:8962 398!YileZ) 2:38986 396!PurXiser) 368982 398Carter) 3:3978 39879399!Oden) 2:3938) :27982 + Gatista 3767orte) 66997!! 39370ullins) 3:892!2 39769398NenrZ) :9923: 3989398:EricXson) 66397:8 398793998;eTis [ 'e#arest) 2:2:397! 8+ 'ispensational 3987C(afer) 3:38996K ::9376 3989I(iessen) 2!6928 3986RZrie) 2:9:) 26!966 :+ ;uterano 393793928Pieper) 2:::9279 3980ueller) 2::986 6+ Refor#ada 2ou Pres$iteriana4 3::9Cal.in) 3:82998 22+ 99384 3728937:8 EdTards) 2:8999:3!) 9899:: 3863Neppe) 83!987 4438739387Nod%e) 3:889:23) 2:7898:8 3878'a$neZ) 868999 388793923Yarfield) GI" 3:7927K ""Y 3:39966K G' 7393!!) 37:9232K PYC 8939K ;< 39!8) 989 CC) 8879:8 3889"(edd) se%undo: 263989) :7898!! 397939660urraZ) CY 3:299:) 8!98) CY 2:32983) CY 8::8993 398GerX(of) !:9! 3962GusTell) 2:3792) 8!97! 7+ Reno.ada 2ou caris#*tico ou pentecostal4 398893992Yillia#s) 3:!:9:2 Se%es representatiasromanos cat3licos =eolo!ias sistem/ticas 3+ CatBlica Ro#ana: tradicional 39::Ott) 32:97: 2+ CatBlica: Paticano 0ensa%e# 398!0cGrien) 3:2679:86 Outros trabalhos Anse"mo- )A 9ncarna/o do Cer%o)- 9mAnselmo deCanturia. Co"- 3- 9dDin Me""en( 3oronto( 1976-999+ .or que Deus se fe" homem( e ! Iirgem Concei$%o e .ecado 'riginal/DIrad+ por &osep( 0+ Colleran+ 0a%os) Al$anZ) CS) 3969+E Atan*sio+8a Encarna$%o/Iradu6ido por u#a reli%io de C"0P0ac#illan) CeT SorX) 3986+ GerXouTer)il(o) ,ue %arantiu a nossa sal.ao 1. A obedincia de Cristo por ns (s vezes chamado de "obedinciaativa"). ?e .risto s; tin4a o%tido o perdo dos pecados para n;s( no ter*amos oc0u merecido- $ossa cu"pa teria sido e"iminado( mas s; !amos estar na posi/o deAdoe9!aantesdefa6er a"#o%omouruimousepassaramantesdeum@u"#amento tempo!itoriosamente- 8arase 'rmar>na@usti/aparasempre etercomun4o com 1eus para sempre fe6 Ado e 9!a tin4am +ue o%edecer a 1eusperfeitamente por um tempo- 9nto( 1eus teria.isto o seu fiel o$edi@ncia co# pra6er e deleite) e eles teria# .i.ido co# ele e# co#un(o eterna+ D2E Por esta ra6o) Cristo te.e ,ue .i.er u#a .ida de perfeita o$edi@ncia a 'eus para %an(ar a 5ustia para nBs+ Eu tin(a ,ue o$edecer a lei toda a sua .ida e# nosso no#e para ,ue os #-ritos positi.os "ua o$edi@ncia perfeita para ser contada e# nosso fa.or+ Fsso 7s .e6es - c(a#ado de 1o$edi@ncia ati.a1 de Cristo) en,uanto o seu sofri#ento e #orte por nossos pecados - c(a#ado de 1o$edi@ncia passi.a1+ DE Paulo nos di6 ,ue seu o$5eti.o - ser encontrada e# Cristo no ter sua +prpria 9usti$a ,ue .e# da lei) mas o que obtido atravs da f em Cristo( a 5ustia de 'eus $aseado na f-1 2>l : 94+Paulo sa$e ,ue .oc@ no precisa apenas de neutralidade #oral por parte de Cristo 2ou se5a) u#a fol(a co# os pecados perdoados4) #as u#a 5ustia #oral positi.a+ E ele sa$e ,ue no pode .ir dele) #as te# de c(e%ar atra.-s49da f- e# Cristo+ Al-# disso) Paulo di6 ,ue Cristo foi feito 1a nossa 9usti$a( santifica$%o e reden$%o+ 23 Corntios 3:!4+E #uito explicita#ente di6) 1Por,ue) co#o pela deso$edi@ncia de u# sB (o#e# #uitos se tornara# pecadores) assi# pela o$edi@ncia de u# sB (o#e#) #uitos fora# feitos 9ustos+ 2Ro#anos ::394+ Al%uns teBlo%os ensina# ,ue Cristo precisa.a ter u#a (istBria de perfeita o$edi@ncia e# nosso no#e+ ;i#ita#9se a enfati6ar ,ue Cristo #orreu e) assi#) pa%ou pelos nossos pecados+ D8E 0as essa posio no explicar ade,uada#ente por ,ue Cristo fe6 #ais do ,ue apenas #orrer: ta#$-# se tornou a nossa 15ustia1 diante de 'eus+ &esus disse a &oo Gatista antes de ele $ati6ou: 1Por,ue assi# ele de.e cumprirtoda a 9usti$a+ 20t :3:K DRPR 396!4+E 8ode,se ar#umentar +ue .risto te!e +ue !i!er uma !ida de perfeita @usti/apor interesse pr;prio( no por n;s( antes +ue e"e pudesse se tornar um sacrif*cioperfeitoparan;s- MasJesusnoprecisamospara!i!er uma!idadeperfeitao%edi2ncia( interesse pr;prio( tendo !i!ido no amor e na comun4o com o 8ai portoda a eternidade e por sua pr;pria nature6a foi sempre di#no de pra6er e de"eitedo 8ai- 9m !e6 te!e +ue )ter- Muito do +uefa6emos( Jesus( instinti!amente se re%e"ou contra o ma"- $o entanto( emo%edi2ncia ao 8ai e amor por n;s( Jesus tomou so%re si todos os pecados de todosa+ue"es +ue um dia seria sa"!o- 3omar so%re si todo o ma" contra o +ua" sua a"mase re!o"taram criou um des#osto profundo no centro do seu ser- 3udo o +ue foiprofundamente odiado +ue est> sendo derramado so%re e"e-As Escrituras di6e# #uitas .e6es ,ue Cristo le.ou os nossos pecados: 1O "en(or fe6 cair so$re ele a ini,^idade de todos nBs1 2Fs ::64) e +deu C lu" o pecado de #uitos 2Fsaas ::324+&oo Gatista apontou para &esus co#o 1o Cordeiro de 'eus ,ue tira o pecado do #undo1 2&o 3:294+ Paulo declara ,ue 'eus 1ser pecado1 22 Corntios ::234 e ,ue Cristo se tornou 1u#a #aldio por nBs1 2 parte do amor incr*!e" de 1eus 8ai e 1eus Ai"4o na reden/o- Jesusno s; sa%ia +ue e"e iria sofrer uma #rande dor da cru6( mas 1eus sa%ia +ue a dorteria +ue impor o seu pr;prio Ai"4o amado- )1eus pro!a o seu pr;prio amor paraconosco em+ue( +uando 0ramos ainda pecadores( .risto morreu por n;s)(Gomanos 5:8-82: >o h/ so.rimento eterno7 mas o pa!amento inte!ral "e ti.-sse#os ,ue pa%ar a penalidade dos nossos pecados) nBs de.e#os sofrer a separao eterna de 'eus+ D3:E Co entanto) &esus no sofrer eterna#ente+ N* duas ra6Jes para essa diferena: 2a4 "e sofre#os por nossos pecados) nBs nunca podera#os alcanar u#a $oa posio co# 'eus+ Co (a.eria esperana) por,ue no (a.ia nen(u#a #aneira de .i.er no.a#ente e o$ter 5ustia perfeita diante de 'eus) e no (a.eria #aneira de corri%ir nossa nature6a peca#inosa e torn*9lo $e# co# 'eus+ Al-# disso) te#os ,ue continuar a existir co#o pecadores ,ue no sofre# co# o corao puro de 5ustia diante de 'eus) #as sofreria co# ressenti#ento e a#ar%ura contra 'eus) e assi# co#pondo o nosso pecado+ 2G4 &esus podia suportar a ira de 'eus contra o nosso pecado e torn*9lo at- o fi#+ Cen(u# ser (u#ano 5a#ais poderia fa6er isso) #as so$ a unio das nature6as di.ina e (u#ana e# si #es#o) &esus poderia sofrer a ira de 'eus contra o pecado e torn*9lo at- o fi#+ Fsaas predisse: 1Poc@ .er* o fruto do tra$al(o da sua al#a e ficar* satisfeito+ 2Fsaas ::33) ]&P 396!4+/uando &esus sou$e ,ue ele (a.ia pa%o 7 pena total de nossos pecados) ele disse: 1Est* consu#ado1 2&o 39:!4+ "e Cristo no ti.esse pa%o a pena) (a.eria ainda a des%raa para nBs+ 0as desde ,ue ele foi total#ente pa%o a penalidade ,ue #erece#os) co#o as Escrituras di6e# ,ue 1no (* nen(u#a condenao para a,ueles ,ue esto e# Cristo &esus1 2Ro#anos 8:34+ 54$;s a@udamos nesse tempo para perce%er +ue nada na nature6a eterna de1eus e nada nas "eis +ue 1eus deu N 4umanidade e&i#e +ue no se@a eternamentesofrer a puni/o dos pecados do 4omem- 1e fato( se 4> sofrimento eterno casti#onoseriapa#ona*nte#ra( e+uem fa6oma" continuar> a serum pecadorpornature6a- Mas +uando o sofrimento de .risto( 'na"mente c4e#ou ao 'm na cru6(e"emostrou+uee"e4a!iatomadoparasi ap"enitudedairade1euscontraopecado e +ue no 4a!ia mais puni/o do +ue seria pa#o- 9"e tam%0m mostrou +ueera @usto diante de 1eus- $este sentido( o fato de +ue .risto sofreu por um tempo"imitado( em!e6 de sua amostra sofrimento eternamente era pa#amentosu'ciente para opecado+ O autor de Ne$reus repetir o te#a no.o e de no.o ao estresse ,ue a o$ra redentora de Cristo foi total#ente concluda: Ce# o c-u entrou para se oferecer u#a e outra .e6) co#o o su#o sacerdote entra no "anto dos "antos) a cada ano co# san%ue al(eio+ "e assi# for) Cristo teria de sofrer #uitas .e6es desde a criao do #undo+ Pelocontr*rio) a%ora no fi# dos te#pos) te# (a.ido u#a final de u#a .e6 para se#pre para o pecado pelo sacrifcio de si #es#o+ E) co#o aos (o#ens est* ordenado #orrere# u#a .e6) e depois disso o 5u6o) assi# ta#$-# Cristo foi sacrificado u#a .e6 para tirar os pecados de muitos( aparecer* se%unda .e6) para no ter pecado) #as para tra6er a sal.ao para a,ueles ,ue espera#+2Ele 9:2:9284 Esta @nfase do Co.o Iesta#ento no car*ter final e co#pleta da #orte sacrificial de Cristo) e# contraste co# o ensina#ento da F%re5a CatBlica Ro#ana na 0issa - u#a repetio do sacrifcio de Cristo+ D36E Por causa desse ensina#ento oficial da F%re5a CatBlica Ro#ana) #uitos protestantes da -poca da Refor#a) e ainda esto con.encidos de ,ue no pode) e# s consci@ncia) participar da 0issa da F%re5a CatBlica Ro#ana) por,ue isso poderia ser .isto co#o u# apro.ao da id-ia catBlica de ,ue o sacrifcio de Cristo - repetido a cada 0issa - cele$rada te#po+ A @nfase do Co.o Iesta#ento no car*ter final e co#pleta do sacrifcio e #orte de Cristo te# #uitas i#plicaJes pr*ticas) pois asse%ura9nos ,ue no (* casti%o para o pecado ,ue tornou9se a pa%ar+ A penalidade foi pa%a na totalidade por Cristo) e no de.e#os .i.er e# ,ual,uer #edo da condenao ou punio+ 8(: O si!ni.icado do san!ue de Cristo O Co.o Iesta#ento fre,^ente#ente associada co# o san%ue de Cristo a nossa redeno+ Por exe#plo) Pedro di6: 1Co#o .oc@ sa$e) .oc@ fora# res%atados da .ida a$surdo (erdado de seus antepassados+ O preo do res%ate foi pa%o no foi co# coisas corrupt.eis) co#o prata ou ouro) #as co# o precioso san%ue de Cristo) cordeiro se# defeito ou .cio 123 Pedro 3:389394+ 7 san#ue de .risto 0 a c"ara e!id2ncia e&terna +ue derramou o seu san#ue+uandomorreucomoumsacrif*ciopara pa#ar anossareden/o:)osan#ue de.risto) si#ni'ca sua morte para sa"!ar os aspectos- rio) 0 a"#u0m +ue representa o outro( ou se@a( em !e6- A morte de .risto foi(portanto( )!ic>rio)(por+uee"etomou o nosso "u#ar en;s representados- .omonosso representante( sofreu o casti#o +ue n;s merec*amos-d. Os termos do >oo =estamento descreem di.erentes aspectos da expiao A o$ra expiatBria de Cristo - u# e.ento co#plexo ,ue te# #Altiplos efeitos so$re nBs+ Pode ser .isto) por conse%uinte) a partir de .*rios aspectos diferentes+ O Co.o Iesta#ento usa pala.ras diferentes para descre.@9los) .a#os exa#inar ,uatro dos ter#os #ais i#portantes+ Esses ,uatro ter#os #ostrar co#o a #orte de Cristo satisfe6 os ,uatro re,uisitos ,ue te#os co#o pecadoresK 3+ CBs #erece#os a morte co#o casti%o pelo pecado+ 2+ CBs #erece#os a sofrer a ira de Deus contra o pecado+ + Esta#os separados de 'eus por causa dos nossos pecados+ 8+ Esta#os escravos do pecado e do reino de "atan*s+ Estes ,uatro re,uisitos fora# satisfeitos pela #orte de Cristo co#o se se%ue: 81: Sacri.cio Cristo #orreu por nBs u# sacrifcio para pa%ar a pena de #orte ,ue nBs #ereca#os pelos nossos pecados+ 1Co fi# dos te#pos) te# (a.ido u#a .e6 e para se#pre fi# ao pecado pelo sacrifcio de si #es#o1 2Atos 9:264+ 82: -ropiciao Para fu%ir da ira #erecida de 'eus) Cristo #orreu e# expiao dos nossos pecados+ 1Cisto consiste o a#or: no e# ,ue nBs te#os a 'eus) #as ,ue ele nos a#ou e en.iou seu >il(o para ser oferecido co#o u# sacrifcio para o perdo dos nossos pecados1 23 &o 8:3!4+ 8(: Beconciliao Para superar nossa separao de 'eus) precis*.a#os de al%u-# ,ue nos forneceu a reconciliao e) assi#) nos tra6e# de .olta 7 co#un(o co# 'eus+ Paulo di6 ,ue 1'eus esta.a e# Cristo reconciliando consi%o o #undo a si #es#o) se# contar os pecados dos (o#ens1 22 Corntios ::389394+ 8): Bedeno 8or+ue( como pecadores estamos escra!i6ados ao pecado ea ?atan>s(precisamosdea"#u0mparanosdarareden/oeporisso)redimir)de+ueaescra!ido- 5uando fa"amos de reden/o( a id0ia de )res#ate) !em N mente-H# res%ate - o preo pa%o para redi#ir al%u-# da escra.ido ou cati.eiro+ &esus disse de si #es#o: 1O >il(o do (o#e# DnoE .eio para ser ser.ido #as para ser.ir e dar a sua vida em resgate por muitos+ 20arcos 3!:8:4+"e per%untou ,ue# pa%ou o res%ate) perce$e#os ,ue a analo%ia (u#ana de res%ate no se encaixa #uito $e# co# a expiao de Cristo e# cada detal(e+ Apesar de estar#os su5eitos 7 escra.ido do pecado e de "atan*s) no pa%a# ,ual,uer 1res%ate1 ou o 1pecado1 ou "atan*s) por,ue elesno tin(a# poder para exi%ir tal pa%a#ento) ne# "atan*s) cu5a santidade foi corro#pida pelo pecado e te.e ,ue pa%ar u#a #ulta por isso+ Co#o #encionado aci#a) a penalidade do pecado foi pa%o por Cristo e rece$ida e aceite 'eus Pai+ 0as (esita#os e# discorrer so$re pa%ar u# 1res%ate1 'eus o Pai) pois foi ele ,ue# (a.ia escra.i6ado nBs) #as "atan*s e os nossos prBprios pecados+ Portanto) neste sentido) a ideia de u# res%ate no pode ser usado e# todos os por#enores+ O o suficiente para notar ,ueo preo foi pa%o 2a #orte de Cristo4 eo resultado foi ,ue nBs est*.a#os 1res%atado1 da escra.ido+ CBs fo#os redi#idos da escra.ido a "atan*s) por,ue 1o #undo inteiro est* so$ o do#nio do #ali%no1 23 &o ::394) ,uando Cristo .eio e #orreu para 1entre%*9los ,ue) co# #edo da #orte) esta.a# su5eitos 7 escra.ido por toda a .ida 12Atos 2:3:4+ Ca .erdade) 'eus Pai 1nos li$ertou do i#p-rio das tre.as e nos transportou para o reino do seu >il(o a#ado1 2Cl 3:34+ /uanto 7 li$ertao da escra.ido do pecado) Paulo di6: 10es#o .Bs considerai9.os #ortos para o pecado) #as .i.os para 'eus e# Cristo &esus+Para +++ o pecado no ter* do#nio so$re .Bs) pois no 56estais de$aixo da lei #as de$aixo da %raa 12Ro#anos 6:33) 384+ >o#os li$ertados da escra.ido do pecado e da culpa da escra.ido e# seu poder do#inante e# nossas .idas+ e. Outras .ormas para assistir Expiao' E# contraste co# o ponto de .ista da su$stituio penal) te# (a.ido outras for#as de co#preenso ao lon%o da (istBria da i%re5a+ (1) A teoria de resgate a SatansEsta - a .iso de Or%enes 238:92:8 d+C+4) teBlo%o de Alexandria e) #ais tarde Cesareia) e depois dele por al%uns outros no incio da (istBria da i%re5a+ Cessa .iso) Cristo pa%ou o res%ate pa%o para res%atar o ,ue "atan*s) e# cu5o reinado era# todas as pessoas para o pecado+ Esta teoria no te# confir#ao direta nas Escrituras e ,ue te.e pouco apoio na (istBria da i%re5a+ En%ano pensar ,ue "atan*s) e# .e6 de 'eus) ,ue exi%e ,ue o pa%a#ento - feito para o pecado e) assi# i%nora co#pleta#ente as exi%@ncias do pecado) 'eus de 5ustia relati.a+ "u$sdios "atan*s u# poder #uito #ais do ,ue real#ente so) isto -) o poder de 'eus para exi%ir tudo o ,ue ,uiser) es,uecendo9se ,ue "atan*s foi expulso do c-u e no te# o direito de exi%ir nada de 'eus+ E# nen(u# lu%ar na G$lia di6 ,ue nBs) co#o pecadores de.e#os al%u#a coisa a "atan*s) #as repetida#ente di6 ,ue 'eus re,uer de nBs para pa%ar por nossos pecados+ Esta .iso no le.a e# conta os textos ,ue fala# da #orte de Cristo co#o propiciao era oferecido a 'eus o Pai) ne# o fato de ,ue 'eus o Pai representou o "upre#o aceitar e# pa%a#ento pelos pecados ,ue co#ete#os Cristo 2.e5a as reflexJes aci#a4+ 82: A teoria da in.lu0ncia moral A pri#eira proposta foi u# franc@s c(a#ado teBlo%o Pedro A$elardo 23!79933824+ A influ@ncia #oral da expiao afir#a ,ue 'eus no exi%iu ,ual,uer pa%a#ento co#o u# casti%o para o pecado) #as a #orte de Cristo foi si#ples#ente a #aneira e# ,ue 'eus #ostrou o ,uanto ele a#a.a os seres (u#anosa se identificar co# seu sofri#ento) at- o ponto de #orrer+ A #orte de Cristo) portanto) torna9se u# exe#plo de %rande ensina#ento ,ue #ostra o a#or de 'eus por nBs e pro.oca9nos u#a resposta de %ratido) para a#*9lo para encontrar o perdo+ A#randedi'cu"dadecomestepontode!ista0+ue0contr>rioamuitaspassa#ensda9scrituradi6+ue.ristomorreuparaopecado( carre#ounossospecados( oumorrerameme&pia/odosnossospecados- A"0mdisso( pri!aae&pia/odeseucar>tero%@eti!o( poissustenta+ueae&pia/onotemefeitoso%re 1eus- Aina"mente( no 4> maneira de "idar com a nossaculpa) pois se Cristo #orreu por nossos pecados) nBs no te#os ra6o para confiar9l(e so$re o perdo dos pecados+ 8(: A teoria do Exemplo Exe#plo teoria da expiao foi ensinado pelo "ocinians) se%uidores de >austo "ocinus 23:9936!84) u#teBlo%o italiano ,ue se esta$eleceu na PolQnia e# 3:78 e atraiu #uitos se%uidores+ D39E Ieoria co#o a teoria da influ@ncia #oral) ta#$-# ne%a ,ue a 5ustia de 'eus exi%e pa%a#ento pelo pecado) di6 ,ue a #orte de Cristo si#ples#ente nos fornece u# exe#plo de co#o de.e#os confiar e o$edecer a 'eus perfeita#ente) #es#o se ,ue a confiana ea o$edi@ncia le.a a u#a #orte (orr.el+ En,uanto a teoria da influ@ncia #oral) di6 ,ue a #orte de Cristo nos ensina o ,uanto 'eus nos a#a) a teoria de exe#plo) di6 ,ue a #orte de Cristo nos ensina co#o de.e#os .i.er+ O "uporte para esta .iso pode ser encontrada e# 3 Pedro 2:23: 1Para isso fostes c(a#ados) por,ue Cristo sofreu por .Bs) deixando9o u# exe#plo a se%uir seus passos+1 E#$ora se5a .erdade ,ue Cristo - u# exe#plo para nBs) #es#o na #orte) a ,uesto - se esta - a explicao co#pleta da expiao+ Ial teoria no explica #uitas das passa%ens ,ue se concentrar so$re a #orte de Cristo co#o pa%a#ento pelo pecado) ,ue Cristo le.ou os nossos pecados) e ,ue foi a propiciao pelos nossos pecados+ Apenas essas consideraJes de.e# ser suficientes para nos di6er ,ue de.e#os re5eitar essa teoria+ Al-# disso) esta a$orda%e# aca$a ar%u#entando ,ue o (o#e# pode sal.ara si #es#o) se%uindo o exe#plo de Cristo e de confiar e o$edecer a 'eus) co#o fe6 Cristo+ Assi#) no #ostra co#o .oc@ pode re#o.er a culpa do nosso pecado) por,ue di6 ,ue Cristo pa%ou a pena pelos nossos pecados ou fa6er ,ual,uer pro.iso para nossa culpa ,uando ele #orreu+ 8): A teoria !oernamental 57Ateoria #o!ernamenta" da e&pia/o foi ensinado pe"o te;"o#o e @urista4o"and2s Ou#o Irotius (1583,1645- ?ua teoria sustenta +ue 1eus no tem +uee&i#ir opa#amentope"opecado( mas por+uee"eerao1eus 3odo,8oderoso(poderiadei&ar de"adoessae&i#2nciaesimp"esmenteperdoar opecadosempa#ar uma pena"idade- 9nto( +ua" 0 o prop;sito da morte deCristo= 'eus esta.a de#onstrando o fato de ,ue estas leis tin(a# sido ,ue$rado) ,ue ele - o le%islador #oral e %o.ernador do uni.erso) e ,ue al%u# tipo de punio ser* necess*rio cada .e6 ,ue .oc@ ,ue$raras suas leis+ Portanto) Cristo no - exata#ente pa%ou pelos pecados de nin%u-#) #as si#ples#ente se esforou para #ostrar ,ue ,uando as leis de 'eus so .iolados de.e pa%ar punio sl%An+ O pro$le#a co# essa .iso no - explicar ade,uada#ente todas as Escrituras ,ue fala# de Cristo le.ou os nossos pecados na cru6) 'eus derra#ado so$re Cristo as ini,uidades de todos nBs) Cristo #orrendo especifica#ente para os nossos pecados e Cristo co#o propiciao pelos nossos pecados+ Ia#$-# deixade lado a nature6a o$5eti.a da expiao para fa6er o seu propBsito no - a satisfao da 5ustia de 'eus) #as sB ser.e# para influenciar9nos perce$er ,ue de.e#os o$ser.ar as leis de 'eus+ Esta perspecti.a i#plica ta#$-# ,ue no pode#os confiar na o$ra consu#ada de Cristo) no perdo dos pecados) por,ue ele no te# real#ente pa%ou por nossos pecados+ >a6 ta#$-# o$ter o perdo por al%o ,ue nos aconteceu na #ente de 'eus para al-# da #orte de Cristo na cru6) ele 5* tin(a decidido perdoar se# exi%ir ,ual,uer pa%a#ento nos de nBs e) e# se%uida) puniu Cristo apenas para #ostrar ,ue ele ainda era o %o.ernador #oral do uni.erso+ 0as isso si%nifica ,ue Cristo 2nesta .iso4 na .erdade no %an(ou o perdo ea sal.ao para nBs) e assi# o .alor de sua o$ra redentora - #uito #ini#i6ado+ >inal#ente) estateoria no d* ra6o suficiente para a i#uta$ilidade de 'eus e da infinita pure6a de sua 5ustia+ 'i6er ,ue 'eus pode perdoar pecados) se# necessidade de ,ual,uer punio 2apesar do fato de ,ue todo pecado Escritura se#pre exi%e o pa%a#ento de u#a penalidade4 - su$esti#ou seria#ente a nature6a a$soluta da5ustia de 'eus+ !. "Cristo desceu ao in!erno# naQ*%"ia- Mas o .redo dos Ap;sto"os di6 to amp"amente uti"i6ado: )9"e foicruci'cado( morto e sepu"tado- 9"e desceu ao inferno- $o terceiro dia e"eressuscitou dentre os mortos- ) Bsso si#ni'ca mais sofrimento +ue .risto suportouap;s a sua morte na cru6K .omo !eremos a%ai&o( o e&ame dae.id@ncia $$lica indica ,ue isso no aconteceu+ 0as antes de ol(ar para os textos $$licos rele.antes) - oportuno exa#inar a frase 1desceu ao inferno1 no Credo dos ApBstolos+ 234 A ori%e# da frase 1desceu ao inferno1 N* u# fundo escuro por tr*s da (istBria da prBpria frase+ "ua ori%e#) onde pode# encontrar) est* lon%e de ser di%no+ I ele %rande (istoriador da i%re5a) P(ilip "c(aff resu#iu o desen.ol.i#ento do Credo dos ApBstolos) e# u# ,uadro a#plo ,ue - reprodu6ido nas p*%inas 6329638+ Da 23 Esta ta$ela #ostra ,ue) ao contr*rio do Credo de Cic-ia e 'efinio de CalcedQnia ia) o Credo dos ApBstolos no foi escrito ou apro.ado por ,ual,uer consel(o da i%re5a e# u#a data especfica+E# .e6 disso) to#ou for#a %radual#ente a partir de cerca de 2!!97:! d+C+ O surpreendente ,ue a frase 1desceu ao inferno1 no - e# ,ual,uer u#a das .ersJes iniciais do Creed 2nas .ersJes usadas e# Ro#a) no resto da Ft*lia e bfrica4 at- ,ue ele apareceu e# u#a das duas .ersJesdo Rufino e# 9! d+C+ Ento) no.a#ente) no foi includo e# ,ual,uer .erso do Credo) at- o A' 6:! anos+C+ Al-# disso) Rufino) a Anica pessoa ,ue incluiu antes de 6:! A'+C+) no ac(o ,ue ele ,uis di6er ,ue Cristo desceu ao inferno) #as ele entendeu ,ue a frase era a de ,ue Cristo foi 1enterrado1+ D22E E# outras pala.ras) ele ,uis di6er ,ue Cristo 1desceu 7 sepultura1 2A pala.ra %re%a - Hades, o ,ue pode si%nificar o inferno 1%ra.e1 no 1) o inferno) u# lu%ar de casti%o+14CBs ta#$-# notar ,ue a frase sB aparece e# u#a das duas .ersJes do Credo te#os Rufino+ Co na for#a ro#ana do Credo ,ue ele preser.ado+ Bstosi#ni'ca( portanto( +ueat0650d-.- +ua"+uer!ersodo.redoinc"uiuesta frase com a inten/o de di6er +ue .risto )desceu ao inferno) (a Hnica !erso58+ue inc"ui a frase antes de 650 A1-.- d> um si#ni'cado diferente- $este ponto(uma per#unta se o termo pode ser ap"icado apostlica a"#um sentido desta frase(ou se !oc2 est> rea"mente direito a um "u#ar em um credo cu@o t*tu"o di6 ter seori#inado com os primeiros ap;sto"os de .risto-Este estudo do desen.ol.i#ento (istBrico da frase ta#$-# le.anta a possi$ilidade de ,ue ,uando a fraseco#eou a ser usado #ais co#u#ente) pode ter sido e# outras .ersJes 2a%ora perdido4 ,ue tin(a as pala.ras 1e enterrado+1 "e assi# for) .oc@ pro.a.el#ente ,uis di6er aos outros o ,ue ele si%nifica.a paraRufino) 1desceu 7 sepultura+1 0as depois) ,uando a frase foi incorporada outras diferentes .ersJes do Credo ,ue 5* tin(a a frase 1e enterrado1) ele te.e ,ue dar esta outra explicao+ Esta en%anado insero da frase apBs as pala.ras 1e sepultado1) aparente#ente introdu6ido por al%u-# cerca de 6:! d+C+ 9 le.oua todos os tipos de tentati.as de explicar 1desceu ao inferno1 de u#a for#a ,ue no contradi6 o resto das Escrituras+ Al%uns t@# to#ado para si%nificar ,ue Cristo sofreu as dores do inferno na cru6+ Cal.in) por exe#plo) di6 ,ue 1Cristo desceu ao inferno1 refere9se ao fato de ,ue no sB te.e u#a #orte fsica) #as 1era apropriado para ele passar) en,uanto a %ra.idade da .in%ana de 'eus) para aplacar a sua ira e satisfa6ero seu 5usto 5ul%a#ento+ 1 D2E Al-# disso) o Catecis#o de Neidel$er%) /uesto 88) di6: Por,ue - ,ue acrescentou: Ele desceu ao inferno= Resposta: Fsso) #in(as #aiores tentaJes pode# ter certe6a de ,ue Cristo) #eu "en(or) pela dor) terror e an%Astia indi6.el ,ue ele sofreu e# sua al#a na cru6 e antes) redi#iu9#e da an%Astia e tor#ento do inferno+ D28E 0as isso - u#a resposta satisfatBria a partir da frase 1desceu ao inferno1= E#$ora se5a .erdade ,ue Cristo sofreu o derra#a#ento da ira de 'eus na cru6) esta explicao no se encaixa na frase do Credo dos ApBstolos) 1doTn1 dificil#ente representa essa id-ia) ea colocao da sentena apBs 1 foi crucificado) #orto e sepultado 1torna esta u#a interpretao artificial e no con.incente+ Outros entendera# ,ue di6er ,ue continuou no 1estado de #orte1 at- a ressurreio+ Co Catecis#o de Yest#inster expandido) ,uesto :! di6: A (u#il(ao de Cristo depois de sua #orte consistiu de seu sepulta#ento) e continuou e# estado de #orte) e so$ o poder da #orte at- ao terceiro dia) o ,ue te# sido expressa de outra for#a pelas pala.ras 1desceu ao inferno U+ J !erdade +ue .risto continuou em estado de morte at0 ao terceiro dia( maisuma !e6 0 uma e&p"ica/o pouco estran4o e persuasi!a de )desceu aoinferno1) por,ue a colocao da frase nos daria a estran(a sensao de 1foi crucificado) #orto e sepultado) desceu para ser #orto+ 1 Esta interpretao no explica o si%nificado das pala.ras nesta se,^@ncia) #as si# u#a d-$il tentati.a de extrair si%nificado deles teolo%ica#ente aceit*.el+ Al-# disso) a pala.ra 1inferno1 no te# o sentido de si#ples#ente 1estar #orto1 2e#$ora a %re%a Hades pode si%nificar isso4) ento isso aca$a sendo u#a explicao artificial dupla+ >inal#ente) al%uns t@# ar%u#entado ,ue a frase si%nifica o ,ue parece si%nificar) e# pri#eira leitura) ,ue Cristo desceu ao inferno depois de sua #orte na cru6+ O co#preens.el ,ue o Credo dos ApBstolos ,uer di6er ,ue 2na .erdade) esse - o sentido natural4) #as ento outra per%unta sur%e: - poss.el as Escrituras apoiar essa id-ia= 82: apoio bblico possel para uma descida aos in.ernos O suporte para a id-ia de ,ue Cristo desceu ao inferno foi encontrado principal#ente e# cinco passa%ens: Atos 2:27) Ro#anos 3!:697) Ef-sios 8:899) 3 Pedro :3892! e 3 Pedro 8 : 6+ 2Ele ta#$-# apelou para .*rias outras passa%ens) #as so #enos con.incentes+4 D2:E Para exa#in*9los #ais prBxi#o) esta$elecer clara#ente ,ue ensinar al%u#as dessas passa%ens= 3!7 !tos E5E4/Fsso - parte do ser#o de Pedro no dia de Pentecostes) ,ue est* citando o "al#o 36:3!) ,ue di6: 1Iu n%o dei#ars a minha alma no >ades DinfernoE) ne# deixar ,ue o teu "anto .e5a corrupo1 2 DRPR 396!4+E Bsso si#ni'ca +ue .risto entrou inferno ap;s a morteK $o necessariamente(por+ue estes !ersos pode 4a!er dH!ida de outra forma- A pa"a!ra )#ra!e) a+ui 059uma tradu/o de um$o!o 3estamento em#re#o(Hades)e umdo Ce"4o3estamento pa"a!ra 4e%raica (sheol),rea"i6ada #era"mente como ?4eo" +ue podesi#ni'car simp"esmente )#ra!e) ou )morte) (o estado de ser morto-8or esta ra6o(osa min4a!ida para terminar no=sepultura,nemdei&e +ue o seu santo para ser a corrup/o )(Atos 2:27-$este sentido 0 prefer*!e"por+ue o conte&to( sa"ienta +ue o corpo de .risto dei&ou o tHmu"o( ao contr>rio de1a!id( +ue permaneceu no tHmu"o- 7 racioc*nio 0: )Meu corpo tam%0m !ai.i.er e# esperana1 2.+ 264 1por,ue .oc@ no .ai deixar #in(a .ida para ter#inar na co.a1 2.+ 274+ Peter est* usando o "al#o de 'a.i para #ostrar ,ue o corpo de Cristo no se deco#pQs) ao contr*rio de 'a.id 1) ,ue #orreu e foi sepultado) e cu5o tA#ulo est* conosco at- (o5e1 2.+ 294+ Portanto) no esta passa%e# so$re a ressurreio de Cristo do tA#ulo de for#a con.incente apoiar a id-ia de ,ue &esus desceu ao inferno+ 3*7 Aomanos OP5F14/Esses .ersculos cont@# duas per%untas retBricas) ,ue so citaJes do Anti%o Iesta#ento 2't !:34: 1Co di%a e# seu corao: U/ue# su$ir* ao c-u=1 2Ou se5a) para fa6er Cristo descer4) ou 1/ue# descer* ao a$is#o=1 2Ou se5a) para tra6er a Cristo dentre os #ortos4+ 1 0as - i#pro.*.el ,ue essa passa%e# ensina ,ue Cristo desceu ao inferno+ A inteno dessa passa%e# - ,ue Paulo est* di6endo aos leitores no fa6er estas per%untas) por,ue Cristo no est* lon%e) ele est* por perto) e f- nele est* to perto ,uanto confessar co# nossa $oca e acredita#os no nosso corao 2. + 94+ Essas ,uestJes so ,uestJes de descrena proi$idas) e no declaraJes de ,ue as Escrituras ensina#+ Co entanto) al%uns pode# o$5etar ,ue Paulo poderia ter pre.isto ,ue os seus leitores faria tais per%untas) a #enos ,ue a %ente sa$ia ,ue Cristo real#ente caiu 1para o a$is#o+1 Co entanto) #es#o se isso fosse .erdade) a Escritura no estaria di6endo ou dando a entender ,ue Cristo era o 1inferno1 2no sentido de u# lu%ar de punio para os #ortos) %eral#ente expressa pelo inferno grego7( #as si# ,ue era 1 o a$is#o 12%r+ a$Zssos) u# ter#o usado fre,^ente#ente na "eptua%inta para se referir ao fundo do oceanoD ra6o su'ciente para +ue ote&to rea"mente di6- 9"a di6 +ue .risto foi pre#ar para a+ue"es +ue eram crentes ou'0isa1eus( mas+ue)nostemposanti#os( nosdiasde$o0(desobedeceu"a612nfaseest>nadeso%edi2ncia-A"0mdisso( 8eter noespeci'caos crentes doAnti#o 3estamento( em #era"( mas apenas a+ue"es +ue deso%edeceram )nos diasde $o0 --- ao construir a arca) (1 8edro 3:20->inal#ente) as Escrituras no fornece# clara e.id@ncia de ,ue nos fa6 pensar ,ue iria #anter o pleno acesso 7s $@nos de estar na presena de 'eus para os crentes do Anti%o Iesta#ento) ,uando eles #orrera#) ,uando na .erdade .*rias passa%ens su%ere# ,ue os crentes ,ue #orreu antes da #orte do prBprio Cristo ,ue entrou na presena de 'eus ,uando seus pecados fora# perdoados pela confiana no 0essias ,ue .iria 2rio) 0 uma dec"ara/o apropriada( em%ora e"e no erapresidente +uando eu esta!a na facu"dade- A frase si#ni'ca: )9u con4eci o 4omem+ue era ento presidenteGill Clinton ,uando ele ainda era u# estudante na uni.ersidade+1 Assi# ,ue Cristo 1foi e pre%ou aos espritos e# priso1 si%nifica ,ue 1Cristo pre%ou ao po.o ,ue a%ora so espritos e# priso) ,uando elesainda era# pessoas ,ue .i.e# na terra+1 D!E 9sta interpreta/o 0 apropriado no conte&to de um 8eter 3:13,22 de "ar#ura-7 para"e"o entre a situa/o de $o0 e do status de "eitores de 8edro so c"aros em!>rios pontos:62Esta co#preenso do texto parece ser de lon%e a soluo #ais pro.*.el para u#a passa%e# desconcertante+ Co entanto) isto si%nifica ,ue o nosso apoio para u#a descida ,uarto poss.el de Cristo ao inferno - ta#$-# ne%ati.a) co#o o texto fala e# .e6 de al%o ,ue Cristo fe6 na terra) no te#po de Co-+ E! "#edro$%&.A+uintaeH"timapassa#emdi6: )8or issotam%0mfoi oe!an#e"4o pre#ado aos mortos para serem @u"#ados se#undo os 4omens na carne(mas a !i!er em esp*rito como 1eus) ($CB 1960-"er* ,ue este .ersculo di6 ,ue Cristo foi ao inferno e pre%ou o e.an%el(o para a,ueles ,ue #orrera#= "e assi# for) seria a Anica passa%e# na G$lia ,ue ensina ,ue existe u#a 1se%unda c(ance1 para a sal.ao apBs a #orte e ,ue estaria e# contradio co# passa%ens co#o ;ucas 36:3993 e Ne$reus 9:27) ,ue parece# ne%ar clara#ente possi$ilidade de ,ue+ Al-# disso) a passa%e# no di6 explicita#ente ,ue Cristo pre%ou ao po.o) depois estes era# #ortos) e prefere di6er ,ue o e.an%el(o foipre%ado 2este .ersculo no se #es#o di6er ,ue Cristo pre%ou4 para pessoas ,ue 5* #orrera#) #as eles pre%ado ,uando esta.a# .i.os na terra+ Esta - u#a explicao co#u#) e parece se encaixar #uito #el(or co# este .ersculo+ Encontra apoio nase%unda pala.ra neste .ersculo) 1isto1) referindo9se ao 5ul%a#ento final) pre.isto para o final do .ersculo :+ Pedro est* di6endo isso por,ue o 5ul%a#ento foi o e.an%el(o pre%ado aos #ortos+ Este conforto aos leitores e# seus a#i%os cristos ,ue (a.ia# #orrido+ Eles poderia# estar se per%untando: 1"er* ,ue ela $eneficiou9l(es o e.an%el(o) por,ue no sal.*9los da #orte=1 Peter responde,ue o e.an%el(o foi pre%ado para a,ueles ,ue #orrera# no para sal.*9los da #orte fsica 2#as 1a ser 5ul%ados na carne co#o os (o#ens14) #as para sal.*9los do 5ul%a#ento 2a .i.er 1no esprito co#o 'eus14 + Portanto) no o fato de ,ue eles #orrera# indica# ,ue o e.an%el(o no tin(a c(e%ado ao fi#) por,ue eles .i.eria# para se#pre no reino espiritual+ Ento) 1#ortos1 so pessoas ,ue #orrera# e 5* esta.a# #ortos) #as esta.a# .i.os e na terra ,uando eles pre%ara# o e.an%el(o+ 2A CPF di6: 1Por isso ta#$-# pre%ou o e.an%el(o at aos mortos7/Fsso e.ita os pro$le#as doutrin*rios de u#a 1se%unda oportunidade1 para a sal.ao depois da #orte e se encaixa $e# co# as pala.ras e contexto do .ersculo+ Conclu#os) portanto) ,ue esta Alti#a passa%e#) ,uando a .e#os no contexto) deixar de fornecer apoio con.incente para a doutrina da descida de Cristo ao inferno+ Ap;s isso( as pessoas de am%os os "ados do de%ate so%re a +uesto de sa%erse .risto rea"mente desceu ao inferno de!e ser pe"o menos concordam com a id0iade +ue )desceu ao inferno) no 0 c"aramente ou e&p"icitamente63ensinada e# ,ual,uer passa%e# da Escritura+ E #uitas pessoas 2incluindo este autor4 conclue# ,ue estaideia no - ensinado e# tudo nas Escrituras+ 0as se pensar#os ,ue u#a passa%e# ensina esta id-ia positi.a) de.e#os per%untar se - contr*rio a ,ual,uer passa%e# nas Escrituras+ 8(: A oposio bblica ao inal#ente) o %rito de 1Pai) nas tuas #os entre%o o #eu espritoM1 2;ucas 2:864 ta#$-# su%ere ,ue Cristo esperado 2correta#ente4 o fi# i#ediato de seu sofri#ento e alienao) e recepo de seu esprito no c-u por 'eus Pai 2note o %rito se#el(ante Este.o e# Atos 7::94+ 9steste&tosindicam( ento( +ue.ristosofreuemsuamorteasmesmascoisas +ue os crentes e&peri2ncia neste momento em +ue morrem: o seu corpomorto permaneceram na terra e foisepu"tado (como onosso!aiser(masseuesp*rito (ou a"ma se#uiram imediatamente para a presen/a de 1eus no c0u (comoa nossa !ontade- Assim( no primeiro domin#o daRessurreio) o Esprito de Cristo se reAne co# seu corpo e ressuscitou dos #ortos) da #es#a for#a ,ue os cristos ,ue #orrera# ser* re9unida co# seus corpos 2,uando Cristo .oltar 4 e su$ir para u#a no.a .ida e# seus corpos perfeitos da ressurreio+ D2E Este cont-# encora5a#ento pastoral a nBs: CBs no precisa#os te#er a #orte) no sB por,ue a .ida eterna - o outro lado) #as ta#$-# por,ue sa$e#os ,ue o nosso prBprio "al.ador te# sido exata#ente as #es#as experi@ncias ,ue passa#os+ Ele a$riu o ca#in(o) #es#o o santificou) e .a#os continuar co# a confiana e# cada passo nesse ca#in(o+ Este - u# conforto #uito #aior so$re a #orte do ,ue ele 5a#ais poderia ter ,ual,uer id-ia de ,ue desceu ao inferno+ 8): Concluso sobre o Credo dos Ap3stolos ea #uesto da descida possel de Cristo ao in.erno "er* ,ue ela #erece a frase 1desceu ao inferno1 ser #antido no Credo dos ApBstolos) 5unta#ente co# as%randes doutrinas da f- e# ,ue todos pode#os concordar= Parece ,ue o Anico ar%u#ento a seu fa.or - ,ue te# sido (* #uitos s-culos entre nBs+ 0as u# erro anti%o ainda - u# erro) e todo o te#po ,ue este.e conosco te# sido u#a fonte de confuso e discord?ncia+ 8or outro "ado( e&istem !>rias ra6:es imperiosas contra manter essa frase- O>uma #arantia c"ara das escrituras e certamente parece ser contradi6endo a"#umaspassa#ens das 9scrituras- $o 4> nen4uma ra6o para di6er +ue 0 )apost;"ica)( oute!e apoio (no sentido de )descida aos infernos) durante os seis primeiros s0cu"osda !ida da i#re@a- Aoi nas primeiras !ers:es do .redo e mais tarde foi inc"u*do emuma !erso mais tarde por causa de um e+u*!oco aparente de seu si#ni'cado- Aocontr>rio de todas as outras dec"ara/:es no .redo( no uma doutrina importanteem +ue todos os cristos concordam( mas uma dec"ara/o so%re a +ua" a maioriados cristos discordam- puni/o para +uempa#ar( ese#ue,senecessariamente+uetodas as pessoas se@amsa"!as( sem+ua"+uere&ce/o- 8or+ue1eusnopodecondenarnin#u0maocasti#oeternocu@os pecados @> foram pa#os( por+ue isso e&i#iria um pa#amento dup"o e seria(portanto( in@usta- 9m resposta N o%@e/o de +ue e"a compromete a "i!re oferta doe!an#e"4o a todas as pessoas( cristos reformados responder +ue no sa%emos+uem !ai con'ar em .risto( por+ue s; 1eus sa%e- 9m nossa opinio( a "i!re ofertado e!an#e"4o de!e ser feito para todos( sem e&ce/o- ?a%emos tam%0m +ue todoa+ue"e +ue se arrepende e cr2 em .risto ser> sa"!o( por isso con!ido a todos aoarrependimento ( l 3 : 29) cf+ Ef 2:24 e ,ue c(a#*9lo a confiar nele+ Ele su%eriu ,ue 'eus Pai) 'eus >il(o e do Esprito "anto concordou e) certa#ente) le.ou9a para fora+ 1. Escrituras utili$ados para apoiar a posio Be.ormada. P*rias passa%ens das Escrituras fala# do fato de ,ue Cristo #orreu por .oc@s+ 1O $o# pastor d* a .ida pelas ovelhas+ 2&o 3!:334+1Eu dou #in(a .ida pelas o.el(as1 2&o 3!:3:4+ Paulo fala da 1i%re5a de 'eus ,ue ele co#prou co# seu prBprio san%ue1 2Atos 2!:284+ Ele ta#$-# di6: 1A,uele ,ue no poupou seu prBprio >il(o #as o entre%ou por todos nBs)ser* ,ue ele no nos dar* %raciosa#ente co# ele todas as coisas=1 2Ro#anos 8:24+ Esta passa%e# indica u#a relao entre o propBsito de 'eus de dar o seu >il(o 1para todos nBs1 e dar 1todas as coisas1),ue ta#$-# pertence# 7 sal.ao+ Ca frase se%uinte) Paulo clara#ente li#ita a aplicao deste para a,ueles ,ue sero sal.os) por,ue ele di6: 1/ue# ir* acusar os eleitos de 'eus=1 2Ro#anos 8:4 e no .ersculo se%uinte #enciona a #orte de Cristo co#o u#a ra6o para ,ue nin%u-# .ai acusar os eleitos 28:84+ E# outra passa%e#) Paulo di6: 10aridos) a#ai as .ossas #ul(eres co#o Cristo a#ou a i%re5a ea si #es#o se entre%ou por ela+ 2Ef ::2:4+ A"0m disso( .risto durante seu minist0rio terreno esta!a ciente do #rupo depessoas +ue o 8ai "4e dera: )3udo o +ue o 8ai me d> !ir> a mim( e +uem !em amim de maneira nen4uma o "an/arei fora --- 9 esta 0 a !ontade de me en!iou: +ueeu no perca nada do +ue e"e me deu( mas +ue o ressuscite no H"timo dia )(Joo6:37,39- 9"etam%0mdi6: )9uro#opore"es- $oro#ope"omundo( masparaa+ue"es +ue me deste( por+ue so teus )(Joo 17:9- 9nto continue fa"ando com%ase nesta refer2ncia espec*'ca aos seus65discpulos) di6endo: 1Co ro%o sB para eles+ Peo ta#$-# por a,ueles ,ue (o de crer e# #i# por #eiode sua #ensa%e# 12&o 37:2!4+ >inal#ente) al%u#as passa%ens fala# da transao definida entre o Pai eo >il(o) ,uando Cristo #orreu) u#a transao ,ue te# refer@ncia especfica para a,ueles ,ue acredita#+ Por exe#plo) Paulo di6: 1'eus pro.a o seu prBprio a#or para conosco e# ,ue) ,uando -ra#os ainda pecadores) Cristo morreu por ns+ 2Ro#anos ::84+Ento ele acrescenta: 1Por,ue) se nBs) ,uando -ra#os ini#i%os de Deus( fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Dilho( #uito #ais certa#ente) estando 5* reconciliados) sere#os sal.os pela sua .idaM12Ro#anos ::3!4+ Essa reconciliao co# 'eus ocorreu co# relao 7s pessoas especficas ,ue seria# sal.os) e isso aconteceu 1,uando -ra#os ainda pecadores+1 Al-# disso) Paulo di6: 1A,uele ,ue no co#eteu nen(u# pecado) para nBs 'eus o tratou co#o u# pecador) para ,ue nele nos torn*sse#os 5ustia de 'eus1 22 Corntios ::23) cf+ il(o uni%@nito) para ,ue todo a,uele ,ue nele cr@ no perea) #as ten(a a .ida eterna+1 &esus disse: 1Este po - a #in(a carne) ,ue - dada ao mundo dos vivos+ 2&o 6::34+Paulo di6,ue 1'eus esta.a e# Cristo reconciliando consi%o o #undo a si #es#o1 22 Corntios ::394+ CBs le#os ,ue Cristo - 1o sacrifcio Dlit+ 1Atone#ent1 para o perdo dos nossos pecados) e no so#ente pelos nossos) #as ta#$-# para o mundo inteiro 123 &oo 2:24+Paulo escre.e ,ue 1deu a sua .ida em res%ate por todos+ 23 I# 2:64+E o autor de Ne$reus di6 ,ue &esus foi feito u# pouco #enor ,ue os an5os) para ,ue 1pela %raa de 'eus) sofreu a #orte ,ue resulta# e# $enefcio de todos1 2N$ 2:94+ 7utras passa#ens parecem di6er +ue .risto morreu por a+ue"es +ue no sosa"!os- 8au"o di6: )$o destrua( por causa da comida( o teu irmo por 'uem Cristomorreu"(Gomanos14:15-$umconte&toseme"4antedi6o.orint4iansparanocomer em pH%"ico nos temp"os dos *do"os( por+ue isso pode incenti!ar a+ue"es +ueso fracosna f0a !io"ar suasconsci2nciasecomer carneoferecidaaos *do"os-9ntoe"edi6: )9ntooirmo(raco,pe"o'ual Cristomorreu,ser>perdidaporcausadeseucon4ecimento)(1.or*ntios8:11-8edroescre!eacercadosfa"sosmestres: )7po!o@udeueramfa"sosprofetastam%0mentre!;sfa"sosmestressecretamente introdu6ir 4eresias destruidoras(negando at) o *enhor 'ue ocomprou.Bsso !ai tra6er uma repentina perdi/o )(2 8edro 2:1( cf- 9u 10:29-(. Al!uns pontos de concordLncia e al!umas conclus%es sobre textos disputados. Pa#os ser Atil notar pri#eiros pontos e# ,ue a#$as as partes concorda#: 663+ Ce# todos sero sal.os+ 2+ Poc@ pode fa6er u#a oferta %ratuita de o e.an%el(o a toda pessoa nascida+ O a$soluta#ente certo 1de ,ue ,ue#1 ,uer .ir a Cristo para a sal.ao e ,ue ele no ser* re5eitada+ Esta oferta li.re do E.an%el(o de $oa f- se estende a todas as pessoas+ + Iodos concorda# ,ue a #orte de Cristo e# si) por,ue ele - o >il(o infinito de 'eus te# #-rito infinito e - suficiente para pa%ar o casti%o pelos pecados de #uitos ou poucos) co#o o Pai eo >il(o decreto+ A ,uesto no - so$re as ,ualidades intrnsecas dos sofri#entos e #orte de Cristo) #as so$re o nA#ero de pessoas para as ,uais o Pai eo >il(o pensou ,ue a #orte de Cristo - pa%a#ento suficiente ,uando Cristo #orreu+ A"0m desses pontos de concordRncia( no entanto( continua a ser uma disputa+uanto N +uesto: )5uando .risto morreu( !oc2 pa#ou a pena s; para os pecadosda+ue"es +ue cr2em ne"e( ou para os pecados de cada pessoa +ue tem !i!euK )?o%reesteponto( parece+uea+ue"es+uedet2mreden/oparticu"arde!oc2st2mar#umentos fortes- 9mprimeiro "u#ar( umponto importante+ueno0#era"mente respondeu( defendendo o ponto de !ista da reden/o #era" 0 +ue aspessoas estoeternamentecondenados aoinfernosofrer ocasti#odos seuspecadose( portanto(sua puni/onopoderia ter.risto sofreucomp"etamente-A+ue"es +ue defendem a perspecti!a da reden/o #era"( por !e6es( responder +ueas pessoas sofrem no inferno por causa do seu pecado de re@eitar a .risto( mesmo+uando todos os seus pecados @> esta!am pa#os- Mas essa 0 uma posi/o nomuito satisfat;rio( por+ue (1( a"#uns sem nunca ter re@eitado a .risto( por+ue e"esnunca ou!iram fa"ar de"e( e (2 a 2nfase das 9scrituras +uando fa"am do casti#oeterno no 0 o fato de +ue as pessoas sofrem por+ue no t2m re@eitaram a .risto(mas e"es sofrem com os pecados cometidos nesta !ida (cf- Gm 5:6,8( 13,16( redimido- 9"e di6 para )todo o mundo) ou +ua"+uer coisa( eno conte&to imediato o autor est> fa"ando( sem dH!ida(a,ueles ,ue so redi#idos 2.er 1) a fi# de tra6er #uitos fil(os 7 %lBria1 D.erso 3!EK 1os ,ue so santificados1 D. 33+E 1co# o 'eus #e deu fil(os1 D. 3+ A pala.ra %re%a pas, a,ui tradu6ida por 1todos1 ta#$-# - usado e# u# sentido se#el(ante ao falar de 1todo o po.o de 'eus1) e# Ne$reus 8:33) 1por,ue tudo ,ue eu sei +++1 e e# Ne$reus 32:8) 1 "e .oc@ - deixado se# disciplina e# ,ue todos so) ento .oc@ est* fil(os ile%ti#os e le%ti#os+ 1E# a#$os os casos o 1tudo1 no - explicita#ente restrin%ido por u#a frase especfica) co#o 1todo o po.o de 'eus1) #as este - clara#ente o sentido no contexto+ Claro ,ue) e# outros contextos a #es#a pala.ra 1todos1 pode si%nificar 1todos) se# exceo1) #as isso te# de ser deter#inado de.ido ao contexto indi.idual e# cada caso+ /uando Paulo fala e# Ro#anos 38:3: e 3 Corntios 8:33 so$re a possi$ilidade de destruir al%u-# por ,ue# Cristo #orreu) ao ,ue parece #el(or a,ui ta#$-# to#ar a pala.ra 1por1 no sentido de ,ue Cristo #orreu para +fa"er que a salva$%o estava disponvel para 1as pessoas ou1 to#ar a li.re oferta do e.an%el(o a estas pessoas 1,ue esto associados co# a co#un(o da i%re5a+Co parece ter e# #ente a ,uesto especfica da deciso no seio da Irindade) e# ter#os de os pecados da,ueles a ,ue# o Pai considerado pa%o so$re a #orte de Cristo+ Ao contr*rio) ele est* falando da,ueles ,ue te# sido oferecido o e.an%el(o+ E# outra passa%e#) onde Paulo fala de 1o ir#o fraco) pelo ,ual Cristo #orreu1 e# 3 Corntios 8:33) no est* necessaria#ente se referindo 7 condio espiritual interior do corao de u#a pessoa) #as pro.a.el#ente .oc@ est* falando so$re o ,ue - #uitas .e6es - con(ecido co#o o 15ul%a#ento do a#or1 pelo ,ual pode#os referir9se ade,uada#ente as pessoas en.ol.idas na co#un(o da i%re5a) co#o ir#os e ir#s+ D9E 5uando 8edro fa"a de fa"sos mestres +ue introdu6em 4eresias destruidoras()ao e&tremo de ne#ar o ?en4or +ue os res#atou) (2 8edro 2:1( no est> c"aro se apa"a!ra )?en4or) (#r- despotes) refere,se a .risto (como em Judas 4 ou 1eus( o 8ai(como em Mucas 2:29( Atos 4:24( Apoca"ipse 6:10-9m +ua"+uer caso( a refer2nciadoCe"4o3estamento0pro!>!e" +ue1euteronSmio32:6( ondeMois0sdi6aosisrae"itas re%e"des se afastaram de68'eus: 1Co - ele teu Pai) que comprou?+2Iraduo do autor4+ D8!E Peter est* fa6endo u#a analo%ia entre os falsos profetas do passado ,ue sur%iu entre os 5udeus e os falsos #estres dentro da i%re5a so$re a,ual ele escre.e: 1O po.o 5udeu era# falsos profetas ta#$-# entre .Bs falsos #estres secreta#ente introdu6ir (eresias destruidoras ) e ne%aro o "en(or ,ue o co#prou+ Fsso .ai tra6er u#a repentina perdio 122 Pedro 2:34+ E# lin(a co# esta refer@ncia clara aos falsos profetas do Anti%o Iesta#ento) Pedro ta#$-# fa6 aluso aos re$eldes 5udeus ,ue se afastara# de 'eus) ,ue 1co#prou1 do E%ito no exodo+ 'esde a -poca do @xodo e# diante) ,ual,uer 5udeu teria considerado 1co#prado1 por 'eus e# exodo e) portanto) essa pessoa era u#a possesso+ Ceste sentido) os falsos #estres ,ue sur%ira# entre o po.o de 'eus esta.a# ne%ando a 'eus o Pai) a ,ue# pertencia por direito+ D83E Assi#) o texto no si%nifica ,ue Cristo redi#iu esses falsos profetas) #as eles fora# re$eldes 5udeus 2incluindo a,ueles ,uefre,^enta.a a i%re5a co# a atitude dos 5udeus re$eldes4 ,ue era# 5usta#ente a propriedade de 'eus) por,ue eles (a.ia# sido retirados a terra do E%ito 2ou os seus antepassados tin(a# sido4) #as eles fora#in%ratos co# ele+ O tra$al(o especfico de redeno na cru6 de Cristo no aparece neste .ersculo+ D82E Co ,ue di6 respeito aos .ersos ,ue fala# da #orte de Cristo por suas o.el(as) sua i%re5a ou seu po.o) oscristos ,ue no so refor#ados podero responder ,ue tais passa%ens no ne%o ,ue ele #orreu para pa%ar a pena para os outros ta#$-#+ E# resposta) dire#os ,ue) e#$ora no explicita#ente ne%ar ,ue Cristo #orreu por outros ta#$-#) a refer@ncia fre,^ente a sua #orte pelo seu prBprio) pelo #enos) su%ere# forte#ente ,ue esta - u#a infer@ncia correta+ 0es#o se .oc@ no a$soluta#ente i#plica ,ue a particulari6ao da redeno) estes .ersos) pelo #enos) parece# ser interpretada de u#a for#a #ais esse natural+ E# concluso) creio ,ue a posio refor#ada de u#a 1redeno particular1 - #ais consistente co# o ensino %eral da Escritura+ 0as co#o disse#os) - preciso le.antar al%u#as precauJes necess*rias+ 4- 8ontos de esc"arecimento e cuidado a respeito desta doutrina- J importante"e!antar a"#uns pontos de esc"arecimento e a"#umas +uest:esso$re as ,uais pode#os co# ra6o opJe# 7 #aneira co#o al%uns defensores #anifestara# ar%u#entos redeno particular+ Ia#$-# - i#portante il(o) e no o ,ue real#ente aconteceu na expiao+"e o propBsito do estudo restrin%i#o s da expiao) esta - apenas outra #aneira de a#pla contro.-rsia entre cal.inistas e ar#inianos so$re se o propBsito de 'eus - 2a4 sal.ar todas as pessoas) u# propBsito ,ue est* frustrado co# a tend@ncia do (o#e# 7 re$elio ar#iniano9posio) ou se o propBsito de 'eus - 2$4 sal.ar a,ueles ,ue ele escol(eu) ,ue - a posio cal.inista+Esta ,uesto no ser* decidida no ponto estreito da ,uesto da extenso da expiao) por,ue os textos $$licos especficos so$re este ponto so poucos e dificil#ente pode ser considerado conclusi.o para a#$as as partes+ As decisJes de u# so$re estas passa%ens tende# a ser deter#inado pela perspecti.a de u#a te# so$re a ,uesto #ais a#pla do ,ue a Escritura ensina co#o u# todo so$re a nature6a da expiao e so$re ,uestJes #ais a#plas da pro.id@ncia 'eus) a so$erania de 'eus ea doutrina da eleio+ "e5a ,ual for decisJes ,ue to#a#os so$re estes %randes te#as se aplica# especifica#ente a esse ponto) e as pessoas c(e%a# a suas conclusJes e# confor#idade+ Ento) e# .e6 de incidir so$re o propBsito da expiao) de.e#os le.antar a ,uesto correta#ente na expiao e# si: Cristo pa%ou pelos pecados de todos os infi-is sero eterna#ente condenados pelos seuspecados e pa%ou total e inte%ral#ente no atra.essar= Parece ,ue te#os de responder a essa per%unta no+ 2+ A afir#ao 1Cristo #orreu apenas para o seu prBprio1 e 1Cristo #orreu por todas as pessoas1 esto a#$os corretos) e# al%uns aspectos) e #uitas .e6es o caso so$re esta ,uesto ter sido confundido por causa das #uitas #aneiras ,ue .oc@ pode dar a pala.ra 1por1 nestas duas afir#aJes+ A a'rma/o ).risto morreu somente para seu pr;prio) pode ser entendida nosentido de +ue ).risto morreu para pa#ar apenas a puni/o dos pecados de seupo!o-) $esse sentido( 0 !erdade- Mas +uando os cristos norefor#ados ou.ir a frase 1Cristo #orreu so#ente por sua prBpria1) ,ue #uitas .e6es entender - ,ue 1Cristo #orreu a fi# de tornar o e.an%el(o dispon.el apenas para al%uns poucos escol(idos1 e esto en.er%on(ados co# o ,ue eles .isto co#o u#a a#eaa real para a li.re oferta do e.an%el(o a todas as 69pessoas+ Cristos refor#ados ,ue possue# redeno particular de.e recon(ecer a possi$ilidade de e,u.ocos decorrentes co# a declarao 1Cristo #orreu so#en