A ENFERMAGEM E FORMAÇÃO - Bem Vindo ao Site da … · A supervisão clínica em enfermagem...

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FORMAÇÃO SUPERVISÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM FORMAÇÃO O BROTAR DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO MUNDO DA SUPERVISÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM enfermagem em revista N.º111 . DEZEMBRO 2013 A ENFERMAGEM E FORMAÇÃO ISSN 0872-8844

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FORMAÇÃOSUPERVISÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM

FORMAÇÃOO BROTAR DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO MUNDO DA SUPERVISÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM

enfermagem em revista

N.º111 . DEZEMBRO 2013

A ENFERMAGEM E FORMAÇÃO

ISSN

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2-88

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• Preparação do leito da ferida: avaliação, intervenção e utilização de produtos

• Efectividade e eficiência na prevenção de UPP e no tratamento de feridas

• Abordagem diferencial entre úlceras por pressão e outras entidades

• Prevenção e controlo de infeções e resistências aos antimicrobianos

• Sistemas de informação de Enfermagem: a evidência da decisão e efetividade clinica

• Terapia Compressiva: O estado da arte

• Pessoa com alteração da integridade cutânea no membro inferior

• Pé Diabético: abordagem custo-efectividade

2 e 3 MAIO2014

LISBOA

SUMÁRIO

3

FICHA TÉCNICAPROPRIEDADE E ADMINISTRAÇÃO Formasau, Formação e Saúde, Lda. Parque Empresarial de Eiras, Lote 19, Eiras - 3020-265 Coimbra T 239 801 020 F 239 801 029 CONTRIBUINTE 503 231 533

CAPITAL SOCIAL 21.947,90 € DIRECTOR António Fernando Amaral DIRECTORES-ADJUNTOS Carlos Alberto Margato / Fernando Dias Henriques EDITORES Arménio Guardado Cruz / João Petetim Ferreira / José Carlos Santos / Paulo Pina Queirós / Rui Manuel Jarrô Margato ASSESSORIA CIENTÍFICA Ana Cristina Cardoso / Arlindo Reis Silva / Daniel Vicente Pico / Elsa Caravela Menoita / Fernando Alberto Soares Petronilho / João Manuel Pimentel Cainé / Luís Miguel Oliveira / Maria Esperança Jarró / Vitor Santos RECEPÇÃO DE ARTIGOS Mariana Cruz Gomes CORRESPONDENTES PERMANENTES REGIÃO SUL Ana M. Loff Almeida / Maria José Almeida REGIÃO NORTE M. Céu Barbiéri Figueiredo MADEIRA Maria Mercês Gonçalves COLABORADORES PERMANENTES Maria Arminda Costa / Nélson César Fernandes / M. Conceição Bento / Manuel José Lopes / Marta Lima Basto / António Carlos INTERNET www.sinaisvitais.pt E-MAIL [email protected] ASSINATURAS Mariana Cruz Gomes / Célia Margarida Sousa Pratas INCLUI Revista de Investigação em Enfermagem (versão online) PREÇOS ASSINATURA INDIVIDUAL Revista Sinais Vitais (6 números/ano): €10.00 / Revista de Investigação em Enfermagem (4 números/ano): €10.00 ASSINATURA CONJUNTA (SV 6 números/ano + RIE 4 números/ano): €15.00 ASSINATURAS ANUAIS: pessoas colectivas (Instituições /Associações): Revista Sinais Vitais (6 números/ano): €20.00 / Revista de Investigação em Enfermagem (4números/ano): €20.00 / Assinatura conjunta (SV 6 números/ano + RIE 4 números/ano): €35.00. FOTOGRAFIA 123rf© NÚMERO DE REGISTO 118 368 DEPÓSITO LEGAL 88306/ 95 ISSN 0872-8844

SUMÁRIO

P04 EDITORIAL

P05 FORMAÇÃOO BROTAR DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO MUNDO DA SUPERVISÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM: UM CAMINHO A DESBRAVAR…

P12 FORMAÇÃOSUPERVISÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM: A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO SUPERVISIVA NA PARTILHA E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO

P22 CIÊNCIA & TÉCNICA A QUALIDADE EM ENFERMAGEM

P29 CIÊNCIA & TÉCNICA ESTRATÉGIAS NÃO FARMACOLÓGICAS NO CONTROLO DA DOR À CRIANÇA

P36 CIÊNCIA & TÉCNICA A CRIANÇA NÃO É UM ADULTO EM PONTO PEQUENO

P41 CIÊNCIA & TÉCNICACUIDADOS DE ENFERMAGEM IMEDIATOS AO RECÉM-NASCIDO: DO EXAME FÍSICO AO NEUROLÓGICO

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U� ��lat��i� �e��n��, �ec����n�� �� �� es�ud� ��r����, ���l�r� � c�n��it� �� “��idado� nã� ��estado�” p�� �n������ro�. Es�� c�n��it� � ��� �id�, �es�� ��lat��i�, c�m� �u�l���� ��i�sã� n� sa�isfaçã� da� �e�es�ida�e� do� d��n�e�. S���� � ��i�sã� �� ��idado�, j� a��� ���h� es��it� �� e�it��i�i� �n���i��e�, �m� ��� ��� dad� � ��fi ���n�� ra�i� �� �n������ro� p�� d��n��, c�� � c���e�p�n��n�� ������içã� d� ����r� �� h�ra� p�r� ��idado� e�s� f�lt� ���i� ���i�. O es�ud� ���rt � ��nd� p�r� � fact� �� � �����n�� �n�� �ec���� � �rá�ic� � � fact� �� h���� �n������ro� ��� �e���v����� ��ita� a���ida�e� ��� nã� sã� d� ��� d����i� f�r�� t����� ��e�it��e� �e�sa� ��i�s�e�. P�r� ���� �i�s�, � ��lat��i� �e���� ��� � ��e���n�i� �� ��i�s�e� �� ��idado� �� a�so�i� c�� � ��r�eçã� do� �n������ro� s���� � �e��r�nç� do� d��n�e�. N� es�ud� �e���id� � �ot ��i� � ��i��ida�� ��lo� �n������ro� à� a��-�ida�e� ��� ��� � ��� c�� a� ��es��iç�e� �é�ica�, t�� c�m� � �e�icaçã�, ma� p��e��� a������� p�uc� ��i��ida�� à� �n�����nç�e� �� �n���ma���, t�i� c�m�, � ��v�n�� do� d��n�e�, � �e����laçã�, a� �e�es�ida�e� p�ico�so�i�i�, � �l��e���nt� do� ��idado� � e�ucaçã� do� d��n�e�. A� r�z�e� p�r� esta� �e�is�e� d� �i�-�-�i�, d� h�r�-�-h�r� �� ���ut�–�-���ut� sã� �i� í��i� �� ����ic��, ma� sã�, t�����, ��it� boa� ��r��nta� p�r� ���es�ig��. S�r� ��� � m�i�� ��i���zaçã� da� �n������-ç�e� ��es��ita�, c�m� � �e�icaçã�, ��� � ��� c�� � ��r�eçã� do� �n������ro� s���� � p���� �e������had� ��lo� �e�ic���nto� � s���� � �u� �ut�-��r�eçã� �� m�i�� c���e��n�i� p�r� � a����is�raçã� �� �e�ic���nto� d� ��� p�r� o� ��idado� �� ��p�� � p�ico�so�i�� , �� ��ud� n� ���p�raçã� d� �e��e�s� � cas� �� d� e�ucaçã� do� d��n�e�?

Ou�ra� ��est�e� po��� ��� ��ita�. S�r� ��� o� Sr�. En������ro� D��et��e� � a� a�-���is�raç�e� do� ho��it�i� j� p�r�r�� p�r� ��ns�� s���� � ��� o� d��n�e� �e�e�-�it�� �� ��idado� �� �n���ma��� �� c�n���u�� � ��ns�� ��� toda� a� t��efa� ��� �is��ma�ic���n�� sã� a��es��ntada� a� �r�b��h� do� �n������ro� sã� e� �n�i�i� � po��� ��� �e���zada� �e�m� c�� � esca� �� �� �n������ro� ��� o� ����iço� ���?

Ou�r� ��estã� s���� � �u�� o� �n������ro� ��� ��� ��� e��� � s���� � ��es��n�� c��-����ida�� da� �e�es�ida�e� nã� ���na� ��la�i�nada� c�� a� �ud�nça� no� d�-�n�e� m�i� ������e�ido� � c�� �i�uaç�e� m�i� ��i��n�e�, ma� t����� c�� a� ���-��n�ia� d� �r���i� �is��m� �� ��idado�. D� ��� f��m� � ��� ��n�iad� � �r�b��h� do� �n������ro� �u�nd� ��e� sã� a�i�i�nada� �e�p�ns����ida�e� nã� �l��eada� �, a� �e�m�, �� ��e� ��i�� ��� c�n������ � f���� � ��� j� f��i�� ��� ���p� ��it� m�i� c�n��nsad�?

A��es�� � �ud� ist� ��� ��nd� nã� � pos����� , ��lo� �is��ma� �� �nf��maçã�, c��-����� s���� � ��� fi c� p�� f���� � �u�i� o� e��ito� ��� i�s� �r�voc� no� �e��ltado� ��� �� �b��� no� d��n�e�. M�i�, ��nd� v�mo� c�n���u�� � as�is��� � �m� �nfa�� n� �e�uçã� do� �usto� do� ��idado� ��� �� ���, �l�r���n��, ��� e�id� no� ��idado� �� �n���ma��� � �� c�n���u�r� � ��� e���, c�� m�i�� a�u��z�, c�� na��r�i� ��� �xo� n� �u��ida��, n� esf�rç� � n� �e��r�nç� do� d��n�e�.

P�ns� ��� ��mo� todo� ��� no� c�ns���n�i���z�� �est� �r����má�ic�, p�r��� p�r� ���� do� d��n�e�, � do� e��ito� ��� �ud� ist� ��� n� �u� �e��r�nç�, � t����� � �r�fi �sã� ��� est� �� c�us�.

ANTÓNIO FERNANDO S. AMARAL, [email protected]

EDITORIAL

FORMAÇÃO

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O BROTAR DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO MUNDO DA SUPERVISÃO CLÍNICA EM

ENFERMAGEM: UM CAMINHO A DESBRAVAR…

ENTRADA DO ARTIGO OUTUBRO 2011

PEDRO ANDRÉ VELHO CARVALHOEnfermeiro no Serviço de Urgência Central do Centro Hospitalar Lisboa Norte, Hospital de Santa Maria. Licenciado em Enfermagem. Pós-graduado em Supervisão Clínica em Enfermagem. Mestrando em Gestão em Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa.

ANA MARGARIDA MOREIRA RAMOSEnfermeira no Serviço de Urgência Central do Centro Hospitalar Lisboa Norte, Hospital de Santa Maria. Licenciada em Enfermagem. Pós-graduada em Supervisão Clínica em Enfermagem. Mestranda em Gestão em Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa

RESUMO

Actualmente, a implementação e noção de Su-

pervisão Clínica em Enfermagem têm vindo a as-

sumir uma conotação de extrema relevância no

desenvolvimento da profi ssão. Cuidamos de pes-

soas numa vertente holística, por isso exige-se ao

supervisor e ao supervisado não só conhecimen-

tos teórico-práticos, mas também inteligência

emocional para o estabelecimento de uma rela-

ção empática, entre estes três elementos: super-

visor, supervisado e utente. Este artigo visa, deste

modo, promover a sensibilização para esta nova

temática e a sua importância no nosso contexto

profi ssional.

Palavras-Chave: Supervisão Clínica em Enferma-

gem; Inteligência Emocional; Empatia

ABSTRACT

EMOTIONAL INTELLIGENCE THE CROP UP

INTO THE CLINICAL SUPERVISION IN NURSING

WORLDS: A PATH TO GRUB…”

The very own defi nition and implementation of

Clinical Supervision in Nursing, has been assum-

ing the supply to our career development. The

patient is seen at a holistic perspective and not in

disease cause-effect alone. Therefore, nowadays

it is required, at the nurse training process, not

only theoretical knowledge, but also emotional

intelligence, to set up an empathetic relationship.

As far as we’re concerned, the article promotes

the minds gap on this matter, in order to be aware

of its weight to our profession.

Keywords: Clinical Supervision in Nursing; Emo-

tional Intelligence; Empathetic relationship

FORMAÇÃO

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Ordem dos Enfermeiros – Competências do Enfermei-ro de Cuidados Gerais. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros. 2004. http://www.ordemenfermeiros.pt/publicacoes/Documents/CompetenciasEnfCG.pdf

Ordem dos Enfermeiros – Regulamento de Idoneida-de Formativa dos Contextos de Prática Clínica. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros. 2010 http://www.ordemenfer-meiros.pt/comunicacao/Revistas/ExpressOE_Jul2010.pdf

Ordem dos Enfermeiros – REPE. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros. 1996. http://www.ordemenfermeiros.pt/AEnfermagem/Documents/REPE.pdf

Queiros, Ana Albuquerque – Empatia e respeito: di-mensões centrais na relação de ajuda. Coimbra: Quar-teto Editora. 1999. ISBN 972-8535-03-1

Rocha, Sofi a Lucília Felgueiras da [et al.] - Gestão, mu-dança e inteligência emocional. Nursing. Lisboa. I A. 17, nº 228 (Dez. 2007), SSN 0871-6196.p. 18-22

Strickland, Donna - Emotional intelligence: The most potent factor in the sucess equation. JONA: The Jour-nal of Nursing Administration. Vol. 30, nº 3 (March 2000), ISSN 0002-0443. p. 112-117

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SUPERVISÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM: A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO SUPERVISIVA NA

PARTILHA E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO

ENTRADA DO ARTIGO DEZEMBRO 2011

MARIA ANTÓNIA CERQUEIRA MORAIS DA COSTA Enfermeira na ULSAM, EPE. Mestre em Cuidados Paliativos. Pós-graduada em Enfermagem Oncológica e Supervisão Clínica.

SUSANA VIEIRA MORAIS Enfermeira na ULSAM,EPE. Pós-graduada em Supervisão Clínica.

RESUMO

A supervisão clínica em enfermagem potencia a

aprendizagem ao longo da vida pela acção e inte-

racção nos diversos contextos, onde a experiência

deixa de ser desperdiçada, para ganhar relevância

quando analisada e refl ectida segundo cada um

dos intervenientes. O sucesso da aprendizagem

está não só dependente das experiências avalia-

das como signifi cativas pelos sujeitos envolvidos;

como também da qualidade da relação entre su-

pervisor e supervisado, devendo estabelecer-se

num clima afectivo - relacional de entreajuda e

empatia.

Palavras-Chave: Supervisão Clínica; Relação Su-

pervisiva; Aprendizagem Signifi cativa; Refl exão

ABSTRACT

CLINICAL SUPERVISION IN NURSING: THE SU-

PERVISORY RELATIONSHIP IMPORTANCE IN

KNOWLEDGE SHARING AND CONSTRUCTION

Clinical supervision in nursing increases life-long

learning by action and interaction in various

contexts, where experience ceases to be wasted,

gaining relevance when analyzed and refl ected by

everyone involved. Success in learning is not only

dependent on the experience perceived as signifi -

cant by the subjects, but also on the quality of the

relationship between supervisor and supervised,

building an emotional-relational environment of

cooperation and mutual empathy.

Keywords: Clinical Supervision; Supervision Rela-

tionship; Signifi cant Learning; Refl ection

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CIÊNCIA & TÉCNICA

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A QUALIDADE EM ENFERMAGEM

ENTRADA DO ARTIGO JANEIRO 2012

RESUMO

Com este artigo teórico, a autora pretende

evidenciar uma das questões profi ssionais mais

emergentes da actualidade: o exercício profi ssional

do Enfermeiro como um processo essencial na

construção de um sistema de melhoria contínua

da Qualidade, onde “a satisfação do utente, a

promoção da saúde, a prevenção de complicações,

o bem-estar e o autocuidado dos clientes, a

readaptação funcional e a organização dos serviços

de Enfermagem” (Ordem Enfermeiros, 2004:18)

são alcançadas diariamente com intervenções

de Enfermagem, sejam estas autónomas ou

interdependentes, traduzindo-se em enormes

ganhos em saúde.

Palavras-Chave: Qualidade, Cuidados, Saúde, En-

fermagem

ABSTRACT

THE QUALITY IN NURSING.

With this theoretical article, the author intends

to show one of the most professional of the

emerging timeliness: the exercise of professional

nurses as an essential process in building a system

of continuous quality improvement, where "the

satisfaction of users, health promotion, prevention

of complications, the well-being and self care clients,

the rehabilitation and functional organization of

nursing services" (Nurses Association, 2004:18) are

achieved with daily nursing interventions

Keywords: Quality, Care, Health, Nursing

SANDRA MANUELA FIGUEIRA HELENO SERRANOEnfermeira do Gabinete da Qualidade da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo. Pós-licenciatura de especialização em Enfermagem em Saúde Infantil e Pediatria. Mestre em Bioética.Doutora em Psicopedagogia.

CIÊNCIA & TÉCNICA

29

ESTRATÉGIAS NÃO FARMACOLÓGICAS NO CONTROLO DA DOR À CRIANÇA

ENTRADA DO ARTIGO JANEIRO 2012

RESUMO

Optou-se por um estudo transversal, descritivo

e de natureza quantitativa, com o objectivo de

controlar e aliviar a dor na criança hospitalizada

utilizando estratégias não farmacológicas selec-

cionadas (musicoterapia, distracção e massagem)

e avaliar a sua efi cácia, tendo como fundamen-

tação a perspectiva dos enfermeiros do serviço e

pais/acompanhantes das crianças. O instrumento

de colheita de dados utilizado foi um questioná-

rio dirigido aos enfermeiros e outro dirigido aos

pais. Os resultados revelaram que quanto menor

for os anos de serviço profi ssional em pediatria e

a idade dos enfermeiros maior importância atri-

bui à aplicação das estratégias não farmacológi-

cas no contexto da prática de enfermagem. Ao

utilizarmos as estratégias não farmacológicas ve-

rifi cámos que, os pais/ acompanhantes para além

de as aceitarem mostraram interesse em adquirir

novos conhecimentos e informações, colaboran-

do activamente durante a sua implementação e

que para além da importância que lhes atribuí-

ram também as consideraram mais efi cazes em

relação à utilização de técnicas farmacológicas.

Palavras-Chave: Estratégias não farmacológicas,

dor

ABSTRACT

NON-PHARMACOLOGICAL STRATEGIES IN PAIN

MANAGEMENT TO THE CHILD

We chose a cross-sectional, descriptive and quan-

titative, in order to control and relieve pain in

hospitalized children using non-pharmacological

strategies selected (music therapy, distraction

and massage) and evaluate their effectiveness,

with the reasoning in the perspective of service

nurses and parents / caregivers of children. The

data collection instrument used was a question-

naire sent to nurses and other directed to par-

ents. The results revealed that the lower the years

of professional service and age of the pediatric

nurses attributed more importance to the appli-

cation of non-pharmacological strategies in the

context of nursing practice. By utilizing the non-

pharmacological strategies found that parents /

caregivers as well as accept them showed inter-

est in acquiring new knowledge and information,

and collaborate actively in its implementation

and that in addition to the importance attributed

to them also considered more effective in relation

to use of pharmacological techniques.

Keywords: Non-pharmacological strategies, pain

ANABELA LAMBRANCA OLIVEIRA ROSALicenciada em Enfermagem

ANTÓNIA MARIA CANAVERDE CRISPIM HIPÓLITOLicenciada em Enfermagem

LURDES ABREU CARVALHO SEQUEIRAEnfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica a exercer funções no serviço de Pediatria do Hospital do Espírito Santo de Évora.

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CIÊNCIA & TÉCNICA

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A CRIANÇA NÃO É UM ADULTO EM PONTO PEQUENO

ENTRADA DO ARTIGO JULHO 2008

RESUMO

A criança não é um adulto em ponto pequeno...

apresenta características próprias da menoridade.

Este trabalho pretende, de algum modo, ajudar o

enfermeiro a relembrar e a aprofundar o seu co-

nhecimento sobre as idiossincrasias desta faixa

etária. Segundo uma pesquisa bibliográfi ca orien-

tada por uma lógica funcional do organismo, ten-

tou-se mostrar algumas das especifi cidades aná-

tomo-fi siológicas de recém-nascidos, lactentes e

crianças, sugerindo simultaneamente acções de

enfermagem conscientes dessas características

próprias da faixa etária.

Em contexto de trabalho, constata-se que é pouco

signifi cativo o conhecimento científi co relativo à

menoridade adquirido na licenciatura de enfer-

magem, nomeadamente nas particularidades do

sistema nervoso central, do aparelho cardiovas-

cular, do aparelho respiratório, do fígado e do rim.

Palavras-Chave: diferenças anátomo-fi siológicas,

SNC, aparelho cardiovascular, aparelho respirató-

rio, rim, termorregulação

ABSTRACT

A CHILD IS NOT AN ADULT IN SMALL SIZE ….

HAS THE CHARACTERISTICS PROPER OF MI-

NORITY.

This work pretends to help Nurses remembering

and deepening their knowledge on the idiosyncra-

sys of this age. According a bibliographic research

oriented on a functional logic of the human body,

I tried to show some of the physiological-anatom-

ic own characteristics of the newly borns, babys

until one month of age and children, suggesting

simultaneously some nursing procedures aware

of that self characteristics.

In hospital environment, one can easily realise

that is very few the scientifi c knowledge regard-

ing minority, acquired in Nursing degree, mostly

in what respects the Central nervous system, the

cardiac-vascular system, the breath system, the

liver and the kidney.

Keywords: child, adult differences

LILIANA SANTOSEnfermeira no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho, EPE - Bloco Operatório. Pós-graduação em enfermagem de Anestesiologia e especializada em enfermagem Médico-Cirúrgica

PUB

NORMAS DE PUBLICAÇÃOA Revista Sinais Vitais publica artigos sobre a área disciplinar de en-

fermagem, de gestão, educação, e outras disciplinas afins. Publica tam-bém cartas ao director, artigos de opinião, sínteses de investigação, des-de que originais, estejam de acordo com as normas de publicação e cuja pertinência e rigor técnico e científico sejam reconhecidas pelo Conselho Científico. A Revista Sinais Vitais publica ainda entrevistas, reportagem, notícias sobre a saúde e a educação em geral.

A Publicação de artigos na Revista SINAIS VITAIS dependerá das seguin-tes condições:

1. Serem originais e versarem temas de saúde no seu mais variado âmbito;2. Ter título e identificação do (s) autor (es) com referência à categoria

profissional, instituição onde trabalha, formação académica e profissional, eventualmente pequeno esboço curricular e forma de contacto;

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5. Terão prioridade os trabalhos gravados em CD ou submetidos por e--mail acompanhados de fotografias, ilustrações e expressões a destacar do texto adequadas à temática. As fotografias de pessoas e instituições são da responsabilidade do autor do artigo. Os quadros, tabelas, figuras, fotografias e esquemas devem ser numerados e a sua legenda deve ser escrita numa folha e de fácil identificação;

6. Os trabalhos podem ou não ser estruturados em capítulos, sessões, introdução, etc.; preferindo formas adequadas mas originais.

6.1. Devem obrigatoriamente ter lista bibliográfica utilizando normas aceites pela comunidade científica nomeadamente a Norma Portuguesa, NP405-1(1994);

6.2. Todos os trabalhos deverão ter resumo com o máximo de 80 palavras e palavra-chave, que permitam a caracterização do texto;

6.3. Os artigos devem ter título, resumo e palavras-chaves em língua in-glesa.

7. São ainda aceites cartas enviadas à direcção, artigos de opinião, suges-tões para entrevistas e para artigos de vivências, notícias, assuntos de agenda e propostas para a folha técnica, que serão atendidas conforme decisão da Direcção da Revista.

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13. Os trabalhos não publicados não serão devolvidos, podendo ser levantados na sede da Revista.

14. Os trabalhos devem ser enviados para [email protected]