A era mesozoica foi marcada por uma série de em grande escala

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A Era Mesozoica foi marcada por uma série de em grande escala, na flora e na fauna, começando com o evento de extinção Permo-Triassica (Permiano-Triássico), cujas repercussões estenderam-se por um período de cerca de 25 milhões de anos, tendo culminado na transição Cretáceo- Terciário. As extinções do Permo-Triássicas deixaram uma fauna terrestre completamente empobrecida. Os insetos perderam considerável diversidade, especialmente entre as formas sugadoras de seiva, mas novas formas herbívoras surgiram rapidamente no Triássico, incluindo bichos-pau. As faunas de vertebrados do Triássico Inferior eram dominadas por répteis mamaliformes herbívoros, A mudança na flora foi acompanhada por uma mudança de fauna maior; o grupo dos grandes tetrápodes do Triássico tomou- se extinto. Tanto os dinossauros quanto os mamíferos fizeram sua primeira aparição nesse Período, assim como outros grupos modernos como Sphenodontidae (o gmpo irmão dos lagartos), quelônios e crocodilos. Gmpos que estão extintos atualmente, tais como Pterosauria (répteis voadores) surgiram juntamente com vários répteis marinhos, incluindo Ichthyosauria e Plesiosauria. A primeira das extinções da Era Mesozóica aconteceu no final do Triássico e teve efeitos consideráveis nos vertebrados terrestres e nos invertebrados marinhos. A fauna do Triássico, que era, essencialmente, uma continuação do final da Era Paleozóica, foi substituída por

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A Era Mesozoica foi marcada por uma série de em grande escala, na flora e na fauna,

começando com o evento de extinção Permo-Triassica (Permiano-Triássico), cujas

repercussões estenderam-se por um período de cerca de 25 milhões de anos, tendo

culminado na transição Cretáceo-Terciário. As extinções do Permo-Triássicas deixaram

uma fauna terrestre completamente empobrecida. Os insetos perderam considerável

diversidade, especialmente entre as formas sugadoras de seiva, mas novas formas

herbívoras surgiram rapidamente no Triássico, incluindo bichos-pau. As faunas de

vertebrados do Triássico Inferior eram dominadas por répteis mamaliformes herbívoros,

A mudança na flora foi acompanhada por uma mudança de fauna maior; o grupo dos

grandes tetrápodes do Triássico tomou-se extinto. Tanto os dinossauros quanto os

mamíferos fizeram sua primeira aparição nesse Período, assim como outros grupos

modernos como Sphenodontidae (o gmpo irmão dos lagartos), quelônios e crocodilos.

Gmpos que estão extintos atualmente, tais como Pterosauria (répteis voadores) surgiram

juntamente com vários répteis marinhos, incluindo Ichthyosauria e Plesiosauria.

A primeira das extinções da Era Mesozóica aconteceu no final do Triássico e teve

efeitos consideráveis nos vertebrados terrestres e nos invertebrados marinhos. A fauna

do Triássico, que era, essencialmente, uma continuação do final da Era Paleozóica, foi

substituída por formas que dominariam a Era Mesozóica, como os dinossauros; dezoito

famílias de tetrápodes tomaram-se extintas nessa época.

No final do período Cretáceo ocorreu a extinção dos dinossauros e de diversas outras

espécies de animais e plantas. Existem muitas teorias sobre essa extinção em massa de

organismos vivos, e uma delas é a de que certos movimentos sofridos pelos continentes

provocaram mudanças nas correntes marítimas e também no clima do planeta. Isso fez a

temperatura baixar, o que causou invernos mais rigorosos, consequentemente levando

ao desaparecimento dos seres vivos que habitavam a Terra.

Outra teoria sobre a extinção dos dinossauros, e a que é mais aceita pela comunidade

científica, é a de que um asteroide com aproximadamente 10 km de diâmetro tenha

atingido a superfície da Terra, gerando uma explosão semelhante a 100 trilhões de

toneladas de TNT. Outro fator muito importante e que dá grande apoio a essa teoria é a

descoberta de uma grande concentração de irídio (mineral raro na Terra, mas muito

encontrado em meteoritos) em rochas do período Cretáceo.

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A fuligem e a poeira originadas do impacto do asteroide com a Terra cobriram todo o

céu, impedindo que a luz solar chegasse à superfície, deixando a Terra fria e escura. Isso

fez com que plantas fotossintetizantes morressem, fazendo com que cadeias alimentares

inteiras entrassem em colapso, mesmo nas áreas que não foram atingidas pelos

incêndios.

Os dinossauros não foram os únicos animais que enfrentaram extinções nessa época.

Trinta e seis (40 por cento) das famílias de tetrápodes estavam extintas no final do

Cretáceo, incluindo não apenas todos os dinossauros não aves, mas também todos os

répteis voadores (Pterosauria) e répteis marinhos (ictiossau-ros, plesiossauros,

mosassauros e outros). Aves e mamíferos sofreram extinções menores e os insetos

estavam entre os poucos grupos que sobreviveram relativamente intactos ao Cretáceo.

Houve também grandes extinções entre plantas e invertebrados marinhos.

Mesmo com o desaparecimento de inúmeras espécies, algumas formas de vida

conseguiram sobreviver. Quando encontraram um ambiente com condições adequadas,

começaram a se proliferar, originando novos habitats e consequentemente novos nichos

ecológicos.