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    A Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica

    Por John Owen

    Nosso principal interesse no momento a instituio da igreja evanglica, ou o estabele-

    cimento das igrejas sob o Novo Testamento; pois isso sobre o que h muitas disputas,grandes e vorazes, entre os Cristos, e estes participaram com perniciosas consequncias

    e efeitos. Qual a origem, qual a natureza, qual o uso e poder, qual a finalidade das

    igrejas, ou de qualquer igreja, qual o dever dos homens na mesma e para com ela, estes

    so temas de vrias disputas, e a principal ocasio de todas as distraes que h no dia de

    hoje no mundo Cristo. Pois, a maior parte dos que julgam-se obrigados a ordenar e zelar

    por essas coisas tm entrelaado seus prprios interesses seculares e vantagens prprias

    emtalinstituiodeigreja,enquantoapropriadoeadequadoparapreserv-lose promov-

    los, supondo , ou que a religio seja transformada em um co-mrcio para obter vantagem exterior, eles procuram abertamente a destruio de todos

    aqueles que no consentem com essa forma e ordem de igreja em que eles tm formado

    para si mesmos.

    Alm disso, a partir de vrias concepes dos homens e de prticas adequadas sobre esta

    condio de igreja, vantagem e ocasio so tomadas para acusar uns aos outros de provo-

    carcisma,etodosostiposdemalesquesupostamenteocorremnamesma.Portanto, embo-

    ra eu projete toda brevidade possvel, e apenas para declarar esses princpios da verdade

    em que podemos repousar em segurana a nossa f e prtica, evitando tanto quanto est

    em meu poder, e o assunto permitir, lidar com essas coisas em forma de controvrsia com

    os outros, porm, um pouco mais do que a diligncia normal necessria para a verdadeira

    afirmao deste importante interesse de nossa religio. E o que devemos primeiro inves-

    tigar a especial origem e constituio autorizada desta instituio de igreja. Portanto,

    1. A instituio da igreja do Novo Testamento no se relaciona menos a, ou recebe fora

    da natureza, e luz ou lei da mesma, do que qualquer outra condio de Igreja que seja.Aqui, quanto sua natureza geral, o seu fundamento colocado. Estas diretrizes podem

    at receber novos reforos pela revelao, mas no pode ser modificada, ou alterada, ou

    suprimida. Portanto, no h necessidade de qualquer nova instituio expressa alm da-

    quela que exigida por essa luz e lei em todas as igrejas e sociedades para a adorao a

    Deus, mas apenas uma aplicao disso em ocasies presentes e ao presente estado da

    igreja, que tem sido variado.

    E apenas a partir de um esprito de discrdia que alguns chamam a ns ou a outros paraproduzirmos testemunho expresso ou instituio para cada circunstncia na prtica dos

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    deveres religiosos na igreja, e em uma suposta falha nisso, concluem que eles mesmos

    tm poder para instituir e ordenar tais cerimnias como eles acham adequado, sob uma

    pretenso de suas circunstncias de culto; pois, como a diretiva luz da natureza suficiente

    para nos guiar nessas coisas, ento a obrigao da igreja a isso faz todas as adies indi-

    cadas serem inteis; como em outras considerao, as adies so nocivas.

    Coisas tais como: os tempos e os perodos de assembleias da igreja; a ordem e decncia

    em que todas as coisas devem ser feitas; a delimitao delas como o nmero dos seus

    membros e locais de habitao, de modo a atender s finalidades da sua instituio; a multi-

    plicao de igrejas, quando o nmero de crentes ultrapassa a proporo capaz de edifica-

    o em tais sociedades; quais vantagens especiais devem ser usadas na ordem e culto da

    igreja, quais devem ser os mtodos na pregao, tradues e melodias de salmos canta-

    dos, continuao em deveres pblicos, e assim por diante. As coisas em si que sendo

    Divinamente institudas, so capazes de tais orientaes gerais em e pela luz da natureza

    como possveis, com comum prudncia Crist, sejam em todas as ocasies aplicadas ao

    uso e prtica da igreja. Abandonar essas diretrizes e, em vez delas, inventar maneiras, mo-

    dos, formas e cerimnias por nossa prpria conta, cujas coisas em que so aplicadas e

    utilizadas em formas no convocadas, requeridas, ou reconhecidas (como com todas as

    estabelecidas cerimnias humanamente inventadas), e isso, por leis e cnones, para

    determinar a precisa observao delas, em todos os tempos e pocas, para serem uma e

    a mesma, o que contrrio prpria natureza das circunstncias de tais atos e deveres

    enquanto eles as aplicam a sua utilizao, nesse meio tempo, para a finalidade geral deedificao, sendo to indemonstrvel quanto a sua necessidade aos deveres a que eles

    esto tambm vinculados aquilo que no tem garantia de autoridade Divina ou

    prudncia Crist.

    Esta questo do estabelecimento da igreja evanglica luz da natureza, o apstolo de-

    monstra, em seus frequentes apelos a isso, quanto s coisas que pertencem ordem da

    igreja, 1 Corntios 7:29, 33, 37; 9:7; 11:14-16; 14:8-11, 32, 33, 40; e similares so feitas em

    diversos outros lugares. E as razes disso so evidentes.

    2. Entretanto tal a especial natureza e condio do estado de igreja evanglica; tal a

    relao com a pessoa e mediao de Jesus Cristo, com todas as coisas que disso depen-

    dem; tal a natureza desta especial honra e glria que Deus designou para Si mesmo nisso

    (coisas sobre o que a luz da natureza no pode dar nenhuma orientao nem direo); e,

    alm disso, to diferente e distante de tudo o que foi ordenado antes em qualquer outra

    instituio de igreja so as formas, meios e deveres do culto Divino prescritos na mesma

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    estes devem ter uma instituio Divina peculiar deles mesmos, para evidenciar que isto

    provm do Cu, e no dos homens.

    A instituio atual da igreja sob o Novo Testamento o apstolo chama de , em

    Hebreus 7:11 sua perfeio, sua consumao, este estado perfeito a que Deus adesignou neste mundo. E ele nega que ela poderia ter sido levada a esse estado por meio

    da Lei, ou por qualquer uma das instituies Divinas que pertenciam mesma, captulos

    7:19; 9:9; 10:1. E ns no precisamos ir mais longe, no precisamos de nenhum outro

    argumento para provar que o estabelecimento da igreja evanglica, quanto sua natureza

    especial, est fundamentado em uma instituio Divina peculiar; pois ela tem um ,

    um perfeito estado consumado, o que a Lei no poderia trazer a ela, embora em si, suas

    ordenanas de culto, suas regras e polticas, eram todas de instituio Divina. E nisto

    consiste a sua excelncia e primazia acima do estado da igreja durante a Lei, como o

    apstolo prova amplamente. Supor que isso tenha sido dado a ela de alguma outra maneira,

    seno por autoridade Divina em sua instituio, fazer avanar a sabedoria e autoridade

    dos homens acima das de Deus, e tornar a instituio da igreja evanglica em uma mquina

    a ser movida para cima e para baixo vontade, a ser novamente moldada ou forjada de

    acordo com as ocasies, ou ser movida por qualquer interesse, como as asas de um moinho

    o so ao vento.

    Toda a dignidade, a honra e a perfeio do estado da igreja sob o Antigo Testamento de-

    pendiam apenas disso, que eram, em todos e de todos os elementos dela, de instituioDivina. Por isso, era gloriosa, ou seja, mui excelente, como o apstolo declara em 2

    Corntios 3. E se a instituio da igreja do Novo Testamento no tem a mesma origem, esta

    deve ser estimada como tendo uma maior glria dada a ela pela mo dos homens do que

    a outra tinha, na medida em que foi instituda pelo prprio Deus; pois ela tem uma maior

    glria, como testifica o apstolo. Nem qualquer homem pode, nem ousa qualquer homem

    vivo, dar qualquer instncia em particular, em que no haja o menor defeito em seu ser,

    constituio, regra e governo do estado da igreja (pois, a igreja carece de instituio Divina),

    de modo que deve ser necessrio fazer um suprimento dos mesmos pela sabedoria eautoridade dos homens. Mas essas coisas sero mais plenamente faladas, depois de

    termos declarado quem que Divinamente instituiu esta condio de igreja.

    3. O nome da igreja sob o Novo Testamento torna possvel uma aplicao trplice, ou seja,

    tomada em uma noo tripla; como, (1) Para a igreja catlica invisvel, ou comunidade de

    fiis eleitos em todo o mundo, realmente ligados pela f nEle, no Senhor Jesus Cristo como

    sua Cabea mstica; (2) Para todo o nmero de professos visveis em todo o mundo, que,pelo batismo e a profisso exterior do evangelho e obedincia a Cristo, se distinguem do

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    restante do mundo; e, (3) Para uma instituio em que o culto a Deus deve ser celebrado

    na forma e maneira que Ele ordenou, e que deve ser governada pelo poder que Ele lhe

    concede, e de acordo com a disciplina que Ele ordenou.

    Sobre a natureza da igreja sob estas noes distintas, com nossa relao a uma ou a todaselas, e os deveres exigidos de ns mesmos, tratei totalmente no meu discurso sobre Amor

    Evanglico, Paz e Unidade da Igreja; e para l devo remeter o leitor. apenas a origem da

    igreja no ltimo sentido que ns agora investigamos, e eu digo,

    4. A origem desta instituio de igreja direta, imediata e somente a partir de Jesus Cristo;

    somente Ele o autor, planejador e instituidor da mesma. Quando eu digo que imediata

    e somente a partir dEle, no tenho a inteno de dizer que isto que foi em e por Sua prpria

    pessoa, ou em Seu ministrio pessoal aqui na terra, que Ele absoluta e completamente

    consumou este estado, mas exclusivamente me refiro ao ministrio de quaisquer outros

    que Lhe aprouve fazer uso; pois, enquanto Ele tomou sobre Si como Sua prpria obra,

    edificar Sua igreja, tendo a Si mesmo como o fundamento da mesma, assim, Ele empregou

    Seus apstolos para atuarem sob Ele e com Ele, no prosseguimento desta obra at a

    perfeio. Mas o que foi feito pelos apstolos considera-se ter sido feito por Ele mesmo,

    somente. Pois,

    (1) Foi imediatamente a partir dEle que eles receberam revelaes que diziam respeito aeste estado de igreja, e o que deveria ser estabelecido nela. Eles nunca, nem em conjun-

    to nem isoladamente alguma vez se esforaram, em sua prpria sabedoria, ou a partir de

    sua prpria inveno, ou por sua prpria autoridade, adicionaram algo instituio da

    igreja, como de uso perptuo, e que pertence a ela, como tal, ou menos ou mais, qualquer

    coisa maior ou menor que fosse. verdade que eles deram os seus conselhos em casos

    diversos de emergncias presentes, em e sobre assuntos da igreja; que deram diretrizes

    para a devida e ordenada prtica do que fora revelado a eles, e exerceram autoridade

    quanto ordenao de oficiais, e rejeio de pecadores obstinados da comunidade detodas as igrejas. Todavia inventar, planejar, instituir, ou nomear qualquer coisa na igreja e

    em sua instituio, a qual eles no haviam recebido por revelao imediata de Cristo, eles

    nunca fizeram nem tentaram. E a esta regra de procedimento, eles estavam precisamente

    obrigados a partir das palavras expressas de Sua comisso (Mateus 28:19-20). Isso, eu

    digo, to claramente includo no contedo do Seu comissionamento, e assim evidente a

    partir de tudo o que Divinamente registrado sobre a prtica deles, que no admitir nenhu-

    ma contradio sbria. Em relao ao que os outros pensam ser adequado fazer dessa

    forma, ns no estamos preocupados.

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    (2) A autoridade pela qual os apstolos agiram na instituio da igreja, em sua ordenao,

    sobre o qual as conscincias de todos os crentes eram obrigadas a submeterem-se, e cum-

    pri-la com efeito de obedincia, era a autoridade do prprio Cristo, agindo neles e por meio

    deles (2 Corntios 1:24; 4:5). Eles, em todos os lugares, no assumem nenhum tal poder e

    autoridade em si mesmos. Eles confessaram ser apenas despenseiros e ministros; nosenhores da f ou obedincia da igreja, mas cooperadores de seu jbilo; sim, servos de

    todas as igrejas por amor de Cristo. E nisso segue-se o que registrado sobre a sua prtica,

    sua instituio, em sua ordenao, ou disposio de qualquer coisa na igreja, que deveria

    ser uma continuidade permanente, tendo nela o duradouro poder da autoridade do prprio

    Cristo. [...].

    O que os apstolos fizeram, indicaram e ordenaram na igreja para a sua observao cons-

    tante, eles fizeram isso por revelao imediata de Cristo, e em Seu nome e autoridade, de

    modo que, em distino, portanto, como governadores da igreja, o que eles fizeram ou

    encomendaram, o fizeram somente por uma devida aplicao s ocasies presentes do

    que eles haviam recebido por revelao. Mas como eles eram apstolos, Cristo enviou-

    lhes, como o Seu Pai O enviou; e Ele foi to enviado do Pai, de forma que permanecer,

    e apascentar ao povo na fora do Senhor, na excelncia do nome do Senhor seu Deus

    (Miquias 5:4). Assim eles alimentaram as ovelhas de Cristo em Sua fora, e na autoridade

    ou majestade de Seu nome.

    5. Cristo, portanto, por Si s o autor da instituio da igreja evanglica. E porque este o

    nico fundamento de nossa f e obedincia, como a tudo o que ns devemos crer, fazer e

    praticar, pela virtude dessa instituio de igreja, ou em sua ordem, a Escritura no apenas

    claramente a estabelece, mas tambm declara os fundamentos dela, por que ela deve ser

    assim, e a partir do que ela assim , como tambm em que o Seu agir nela consiste.

    Trs coisas, entre outras, so eminentemente necessrias quanto quele que constitui esta

    instituio de igreja, com tudo o que pertence a ela; e como a Escritura eminente e expres-samente atribui todas elas a Cristo, assim nenhum homem, nem todos os homens do mun-

    do, pode ter qualquer participao nelas como a faz-los adequar esta obra, ou qualquer

    parte dela:

    (1) A primeira delas o direito e o ttulo. Aquele que instituiu este estabelecimento da igreja

    deve ter um direito e ttulo para dispor de todos os homens, em todas os seus interesses

    espirituais e eternos, como bem Lhe parecer; pois a esta instituio de igreja, ou seja, como

    ela puramente evanglica, nenhum homem obrigado pela lei da natureza, nem qualquer

    criatura pode dispor dela em uma condio sobre a qual todos os seus interesses, espiri-

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    tuais e eternos, dependero. Este direito e ttulo para a disposio soberana dos homens,

    ou de Sua igreja, pertence somente a Cristo, e isso sobre considerao trplice: [1] Sobre a

    doao do Pai: Ele O constituiu herdeiro de tudo (Hebreus 1:2-3). Ele Lhe deu poder

    sobre toda a carne (Joo 17:2). Especialmente Ele Lhe deu e colocou em Sua absoluta

    disposio todos aqueles que devem ser a Sua igreja (v. 6). [2] Pela virtude da aquisio:Ele, pelo preo de Seu preciosssimo sangue, os comprou em Seu prprio poder e dispo-

    sio: Aigreja de Deus, que ele resgatou com seu prprio sangue (Atos 20:28), o apstolo

    faz disto o fundamento deste cuidado que deve ser tido por ela. E isso invocado como

    razo suficiente para que ns estejamos totalmente Sua disposio, e estejamos livres

    de qualquer imposio de homens nas coisas espirituais: Fostes comprados por bom pre-

    o; no vos faais servos dos homens (1 Corntios 7:23). A aquisio desse direito e ttulo

    foi um grandioso propsito dos principais atos de mediao de Cristo: Porque foi para isto

    e etc. (Romanos 14:9-10). [3] Sobre a conquista: pois, todos aqueles que foram, assim,

    dispostos por Ele, estavam tanto sob o poder de seus inimigos, quanto eles mesmos eram

    inimigos dEle em suas mentes. Ele no poderia, portanto, ter o direito soberano sua

    disposio, seno por uma conquista dupla; a saber, primeiro de seus inimigos, pelo Seu

    poder; e depois deles mesmos por Sua palavra, pelo Seu Esprito e por Sua graa. E esta

    dupla conquista Sua est plenamente descrita nas Escrituras.

    Considerando, pois, que h uma disposio das pessoas que pertencem a esta instituio

    de igreja, como as suas almas, conscincias, e todos os interesses eternos delas, por uma

    obrigao moral indispensvel para o cumprimento conjunto, at que os homens possammostrar que eles tm esse direito e ttulo sobre os outros, e isto, ou pela concesso especial

    e doao de Deus, o Pai, ou por uma compra que fizeram deles para si mesmos, ou con-

    quista, eles no devem ser considerados como tendo qualquer direito ou ttulo de instituir

    qualquer coisa que pertence instituio da igreja. E em vo intencionar (como veremos

    posteriormente) que Cristo, de fato, ordenou esta instituio de igreja em geral, mas que

    Ele no determinou nenhuma forma particular de igrejas ou o Seu domnio, mas deixou isso

    discrio e autoridade de homens, como eles achassem adequado, que eles tm poder

    exterior por sua garantia. Mas, se por estas nomeaes e enquadramentos das igrejas coma sua ordem particular, os homens so dispostos, quanto aos seus interesses espirituais,

    alm da obrigao da luz da natureza ou da lei moral, devemos ainda investigar quem lhes

    deu esse direito e o ttulo de fazer esta disposio deles.

    (2) Autoridade. Como direito e ttulo consideram as pessoas dos homens a serem reduzidas

    a uma nova forma de governo, assim a autoridade diz respeito s regras, leis, ordens e

    estatutos a serem realizados, prescritos e estabelecidos, pelo que os privilgios desta nova

    sociedade so transmitidos, e os deveres dela ordenados, a todos os que so levados a

    ela. Autoridades terrenas, que desejam dispor os homens em um estado e governo absolu-

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    tamente novos para eles, como para com todos os seus interesses temporais da vida,

    liberdade, heranas e bens, de modo que eles devem manter todos eles na dependncia e

    conformidade das regras e leis de seu novo governo e reino, devem ter essas duas coisas,

    a saber: o direito e o ttulo s pessoas dos homens, o que eles devem obter pela conquista,

    ou uma renncia absoluta de todos os seus interesses e preocupaes sua disposio; eautoridade, nisso para constituir que ordem, que tipo de estado, regra e governo lhes agra-

    da. Sem isso eles descobriro rapidamente que seus esforos e empreendimentos sero

    frustrados. A instituio da igreja evanglica, em sua natureza e em todas as suas leis e

    constituio, absolutamente nova, e neste, eles, aos olhos do mundo inteiro so natural-

    mente estrangeiros e estranhos. Como eles no tm direito a isso, quanto aos seus privil-

    gios, assim eles no tm a obrigao quanto a ele, uma vez que isso prescreve deveres;

    portanto, h necessidade de ambos: direito, quanto s pessoas dos homens; e autoridade,

    quanto s leis e constituio da igreja, quanto concepo dela. E at que os homens pos-

    sam alegar estas coisas, tanto o direito e autoridade no que diz respeito a todos os interes-

    ses espirituais e eternos das almas dos outros, eles podem bem considerar como perigoso

    invadir o direito e a herana de Cristo, e deixar de buscar por uma aquisio de poder na

    concepo ou formao de igrejas evanglicas, ou fazer leis para sua regra e governo.

    Esta autoridade no apenas atribuda a Jesus Cristo na Escritura, mas est vinculada a

    Ele, de modo que nenhum outro pode ter qualquer participao na mesma (veja Mateus

    23:18; Apocalipse 3:7; Isaas 9:6-7). Pela virtude disso, Ele o nico legislador da igreja

    (Tiago 4:12; Isaas 23:22). H, de fato, alguma derivao de poder e autoridade dEle paraoutros, mas esta no se estende alm, salvo apenas que eles devem dirigir, ensinar e

    comandar aqueles quem Ele os enviou, para que faam e observem o que Ele mandou

    (Mateus 28:20). Ele edificou a Sua prpria casa, e Ele sobre a Sua prpria casa

    (Hebreus 3:3-6). Ele tanto constitui o seu estado quanto d leis para o seu governo.

    A desordem, a confuso, e a derrocada do reino de Cristo, que se seguiu aps a usurpao

    dos homens, tomando sobre si um poder legislativo em e sobre a igreja, no podem ser

    facilmente declarados; pois, acima de uma ligeira pretenso, que de nenhuma forma adequada ou benfica aos seus fins sobre os conselhos dados e determinao feita

    pelos apstolos com os presbteros e irmos da igreja de Jerusalm, em uma constituio

    temporria sobre o uso da liberdade Crist os bispos dos sculos IV e V tomaram sobre

    si o poder de fazer leis, cnones e constituies para a ordenao do governo e do estado

    da igreja, trazendo muitas novas instituies sobre a pretenso da mesma autoridade. Nem

    os outros que os seguiram deixaram de construir sobre o seu alicerce de areia, at que toda

    a estrutura da instituio da igreja foi alterada, uma nova lei feita para seu governo, e um

    novo Cristo ou melhor, anticristo assumiu a cabea de seu governo por meio dessas

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    leis; por toda essa pretensa autoridade de fazer leis e constituies para o governo da

    igreja, emitidos dessa fossa de abominaes que eles chamam de direito cannico.

    Que qualquer homem, apenas de um entendimento tolervel, e liberto de preconceitos enfa-

    tuados, simplesmente leia a representao que feita do estado de igreja evanglica, suaordem, regra e governo, na Escritura, de um lado, e a representao feita por outro lado,

    de uma instituio da igreja, sua ordem, regra e governo, no direito cannico o nico

    efeito de homens assumindo para si o poder legislativo em relao igreja de Cristo se

    Ele no os pronuncia como sendo contrrios um ao outro como a luz o das trevas, e que

    pelo ltimo, o primeiro totalmente destrudo e abolido [...].

    Essa autoridade foi usurpada pela primeira vez por snodos ou conclios de bispos. Por

    meio disso eles deveriam a qualquer momento declarar e dar testemunho a qualquer artigo

    da f que nos seus dias havia sido contestado por hereges, no inquirirei sobre isto agora;

    todavia como para o exerccio da autoridade reivindicada por eles para fazer leis e cnones

    para a regra e governo da igreja, deve ser lamentado que haveria tal monumento deixado

    de sua fraqueza, ambio, interesse prprio e loucura, como est no que resta das suas

    Constituies. Todo o seu esforo desse tipo foi no mximo apenas construo de madeira,

    feno e palha sobre o fundamento, em cuja destruio, eles sofrero perdas, embora eles

    salvem a si mesmos.

    Mas, ao elaborar leis para ordenar toda a igreja em e sobre coisas inteis e triviais, deforma alguma pertencente religio ensinada a ns por Jesus Cristo; em e para a criao

    ou aumento de seu prprio poder, jurisdio, autoridade e regra, com a extenso e limites

    dos seus vrios domnios; e para a constituio de novas formas e estados de igrejas, e

    novas formas de governo delas; na nomeao de novos modos, ritos e cerimnias do culto

    divino; com as confuses que seguem a isso, em mtuas animosidades, contendas, divi-

    ses, cismas e antemas e horrveis escndalos como estes na Religio Crist eles no

    cessaram at destrurem toda a ordem, regra e governo da Igreja de Cristo, sim, a prpria

    natureza da mesma, e introduziram em seu lugar um estado de igreja e governo carnais,mundanos, adequados aos interesses de prelados avarentos, ambiciosos e tirnicos. A

    maioria deles, na verdade, no sabia para quem trabalhavam para o suprimento de mate-

    riais para esta Babel, que, por uma habilidade oculta no mistrio da iniquidade, foi criada

    fora de suas disposies; pois depois que elas foram lavradas e esculpidas, moldadas,

    formadas e douradas, o papa apareceu na cabea dela, por assim dizer, com essas pala-

    vras em sua boca: No esta a grande babilnia que eu edifiquei para a casa real, com a

    fora do meu poder, e para glria da minha magnificncia? [Daniel 4:30].

    Este foi o acontecimento fatal dos homens que invadiram o direito de Cristo, e afirmaram

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    sua participao na autoridade para criar leis para a igreja. Isso, portanto, absolutamente

    negado por ns ou seja, que quaisquer homens, sob o pretexto ou nome que for, tenha

    qualquer direito ou autoridade para constituir qualquer nova estrutura ou ordem da igreja,

    para fazer quaisquer leis de si mesmos para a sua regra ou para o seu governo, de forma

    que obrigue os discpulos de Cristo por dever de conscincia sua observao. Que noh nada nesta afirmao que deva, nem mesmo minimamente, contestar o poder dos ma-

    gistrados, com referncia s questes civis e polticas, externas igreja, ou a profisso

    pblica da religio nos seus territrios nada disso deve ser retirado da justa autoridade

    dos guias lcitos da igreja, na ordenao, nomeao e quanto ao ordenar a observao de

    todas as coisas em si mesmas, de acordo com a mente de Cristo, sero posteriormente

    declarados. Nestas coisas o Senhor o nosso Juiz; o Senhor o nosso legislador; o

    Senhor o nosso rei, ele nos salvar [Isaas 33:22].

    , ento, apenas fracamente defendido: Que, considerando que o magistrado no pode

    nomear ou ordenar nada na religio do que Deus proibiu, nem h qualquer necessidade

    que ele nomeie ou ordene o que Deus j determinou e ordenou; se certo que ele assim

    no pode, por meio de comando de lei tais coisas na igreja que antes no foram nem orde-

    nadas nem proibidas, mas indiferentes, que so o campo de sua prpria competncia legis-

    lativa eclesistica, ento ele no tem nem poder nem autoridade sobre a religio em absolu-

    to. Ou seja, se ele no tem esta autoridade e ou poder juntamente com Deus ou Cristo, ele

    no tem absolutamente nada!

    Um dos melhores argumentos que podem ser usados para o poder do magistrado nas ques-

    tes eclesisticas tomado a partir do exemplo aprovado dos bons reis, sob o Antigo Tes-

    tamento. Mas eles pensavam ser honra suficiente para eles, e seu dever, observar e tomar

    cuidado para que as coisas que Deus havia designado e ordenado fossem diligentemente

    observadas por todos aqueles que com elas estavam envolvidos, tanto em relao aos

    sacerdotes quanto em relao ao povo, para que no fosse destrudo o que Deus havia

    proibido. Pois, eles nunca nomearam qualquer coisa de si mesmos, ou impuseram algo co-

    mo sendo necessrio na Igreja e no seu culto, que Deus assim no tenha feito; e eles nuncaavaliaram que isso estivesse em seu poder, ou que pertencesse ao seu dever. Quando eles

    faziam qualquer coisa dessa natureza, e, assim, fizeram quaisquer adies ao culto exterior

    as quais Deus no havia antes ordenado, eles o fizeram por revelao imediata de Deus,

    e assim por autoridade Divina (1 Crnicas 28:19). registrado como uma marca daqueles

    que eram mpios, no apenas que eles ordenavam e faziam estatutos para a observao

    do que Deus havia proibido (Miquias 6:16), mas tambm que ordenavam e designavam

    que Deus no havia ordenado (1 Reis 12:32-33). E ser encontrado finalmente ser honra

    suficiente ao maior potentado debaixo do cu, cuidar do que Cristo determinou que devesse

    ser observado em Sua igreja e culto, sem reivindicar um poder semelhante ao do Altssimo,

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    para criar leis para a igreja e para que sejam observadas as coisas reveladas e inventadas

    por eles mesmos ou por outros homens.

    Da mesma natureza a outra parte de seu apelo contra essa negao de um poder legis-

    lativo nos homens com respeito constituio do estado de igreja evanglica, ou orde-nao de qualquer coisa para ser observada, a que Cristo no ordenou, pois dito:

    Que se isso for permitido, como toda dignidade, poder e honra dos governadores da

    igreja, ser rejeitado ou desprezado, ento todo tipo de confuso e desordem ser

    trazido para a prpria igreja; pois como pode ser o contrrio, quando todo o poder de

    legislar, na preservao da dignidade dos governantes e da ordem da igreja retira-

    do? E, portanto, vemos que foi a sabedoria da Igreja nos sculos anteriores, que todas

    as principais leis e cnones que eles fizeram, em seus conselhos ou no, foram proje-

    tados para a exaltao e para a preservao da dignidade dos governantes da igreja;

    portanto, lance fora este poder, e voc trar toda a confuso para dentro da igreja.

    Resposta 1. Em meu julgamento, eles no pensam suficientemente em quem e do que

    falam, os que argumentam desta maneira; pois a substncia do que aqui sugerido que

    se a igreja tem toda sua estrutura, constituio, ordem, regra e o governo de Cristo somen-

    te, embora os homens desempenhem fielmente o seu dever em fazer e observar tudo o

    que Ele ordenou, no haveria nada nela, seno desordem e confuso. Se isso se torna a

    reverncia que devemos ter a Ele, ou apropriado fidelidade e sabedoria que particu-larmente atribuda a Ele, na constituio e ordenao de Sua igreja, no difcil determinar,

    e a verdade ser pois demonstrada.

    Resposta 2. Quanto dignidade e honra dos governantes da igreja, o tema de tantas leis

    eclesisticas, eles devem, em primeiro lugar, se lembrar do exemplo do prprio Cristo em

    Seu ministrio pessoal aqui na terra: Bem como o Filho do homem no veio para ser ser-

    vido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos (Mateus 20:28) E da

    regra prescrita por Ele para a igreja, versculos 25-27: Ento Jesus, chamando-os parajunto de si, disse: Bem sabeis que pelos prncipes dos gentios so estes dominados, e que

    os grandes exercem autoridade sobre eles. No ser assim entre vs; mas todo aquele que

    quiser entre vs fazer-se grande seja vosso servial; e, qualquer que entre vs quiser ser

    o primeiro, seja vosso servo E da ocasio desta instruo dada aos Seus apstolos,

    versculo 24: E, quando os dez ouviram isto, indignaram-se contra os dois irmos Como

    tambm a injuno dada a eles pelo apstolo Pedro, a quem, em proveito prprio, alguns

    vinculam uma monarquia sobre toda a Igreja: Apascentai o rebanho de Deus, que est

    entre vs, tendo cuidado dele, no por fora, mas voluntariamente; nem por torpe ganncia,

    mas de nimo pronto; nem como tendo domnio sobre a herana de Deus, mas servindo de

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    exemplo ao rebanho (1 Pedro 5:2-3) E as benditas expresses da condio apostlica

    de Paulo, 1 Corntios 4:1: Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e des-

    penseiros dos mistrios de Deus. 2 Corntios 1:24: No que tenhamos domnio sobre a

    vossa f, mas porque somos cooperadores de vosso gozo;2 Corntios 4:5: Porque no

    nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossosservos por amor de Jesus. Isso pode preparar as suas mentes para o gerenciamento cor-

    reto dessa honra que lhes apropriada. Pois,

    Em segundo lugar, h na e pela constituio de Cristo e Suas leis expressas, uma honra e

    respeito devidos aos dirigentes da igreja que Ele determinou, cumprindo os deveres que

    Ele designou. Se os homens no estivessem cansados da simplicidade e humildade apos-

    tlicas, se eles tivessem se contentado com a honra e a dignidade vinculadas aos seu ofcio

    e labor pelo prprio Cristo, eles jamais teriam entretido prazerosos sonhos de tronos, pre-

    eminncias, status de governantes, grandeza e poder seculares, nem enquadrado tantas

    leis e cnones sobre essas coisas, transformando toda a regra da igreja em um imprio

    mundano. Foi para tal, que a partir de todos os papas que j habitaram em Roma, nunca

    houve qualquer zelo, pretenso ou representado, pela regra e governo da igreja, pelas leis

    e cnones que ele fizera para esse fim, do que Gregrio VII, por isso, se alguma vez houve

    qualquer anticristo no mundo (como h muitos anticristos), ele foi um deles. Seu orgulho

    luciferiano; seu pisoteio sobre todos os reis e potentados Cristos; sua tirania horrvel sobre

    as conscincias de todos os Cristos; seus ditames abominveis afirmando sua prpria so-

    berania como deus; exigindo que todos os seus homens, sob pena de condenao, fossempecadores sujeitos a Deus e Pedro (ou seja, ele mesmo), do que seus prprios atos e eps-

    tolas so preenchidos, e alm disto manifestam tanto quem e o que ele era. At que por fim

    se chegou a esta questo deste poder de legislar ou fazer cnones, para a honra e digni-

    dade de governantes das igrejas.

    Resposta 3. Para que a constituio da Igreja por Jesus Cristo governe e permanea

    queasleisdesuaregra,governoeculto,queEleregistrounaEscriturasejam diligentemente

    observadas por aqueles cujo dever cuidar delas, tanto para observ-las por si mesmosquanto para ensinar aos outros o modo de agir e ns sabemos muito bem que no haver

    ocasio dada ou deixada para a mnima confuso ou desordem na igreja. Mas se os

    homens sero perversos, e pelo fato de que eles no podem fazer leis por si mesmos ou

    manter os estatutos feitos por outros, negligenciaro a devida observao e execuo do

    que Cristo ordenou; ou negaro o que podemos e devemos, na e para a devida observao

    de Suas leis, para fazer uso da pura luz da natureza e das regras da prudncia comum (o

    uso e exerccio de ambas, as quais esto includos e intimados nos mandamentos de Cristo,

    em que Ele exige um cumprimento no caminho da obedincia, o que no podemos realizar

    sem elas) desconheo algum alvio contra a perpetuidade de nossas diferenas sobre

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    dessas coisas, at que Ele tomou essa obra em Sua mo; portanto, justamente pode-se

    supor que Ele tem assim, perfeitamente indicado e estabelecido todas as coisas relativas

    as Suas igrejas e seu culto, sendo a ltima mo Divina que deveria ser colocada neste

    trabalho, e esta Sua mo (Hebreus 1:2-3), que em tudo capaz de legislar ou de criar uma

    constituio para o uso da Igreja em todos os tempos, ou o necessrio para os Seus disc-pulos observarem revelado, declarado e estabelecido por Ele.

    E nesta persuaso permanecerei, at que eu veja melhores frutos e efeitos da interposio

    da sabedoria e autoridade dos homens, aos mesmos fins que Ele designou, do que ainda

    tenho sido capaz de observar em qualquer era.

    A substncia das coisas alegadas pode, para a maior prova de sua verdade, ser reduzida

    aos seguintes tpicos ou proposies:

    Primeiro. Cada igreja estabelecida que possui uma instituio especial prpria, dando a ela

    um aspecto especial, supe e tem respeito lei e luz da natureza, exigindo e orientando

    em geral aquelas coisas que so para a existncia, ordem e preservao de tais sociedades

    como esta . Deveria haver sociedades onde os homens se unem voluntariamente para o

    desempenho solene do culto Divino e caminhada conjunta em obedincia diante de Deus;

    que essas sociedades devem usar os meios para a sua prpria paz e ordem medida que

    a luz da natureza as conduz; que onde muitos tm um interesse comum, eles devem con-

    sultar juntamente entre si qual a correta gesto da mesma, com outras coisas de seme-lhante importncia, so ditames evidentes desta luz e lei. Agora, seja a que for que ao

    estabelecimento da igreja possa ser introduzido por instituio Divina [...]. E estas institui-

    es Divinas em todos os seus ditames evidentes, continuam com o seu poder em e sobre

    as mentes dos homens, e assim deve ser eternamente. Portanto, as coisas que pertencem

    a isso no necessitam de nova instituio em qualquer estabelecimento da igreja que seja.

    Mas, ainda assim,

    Em segundo lugar. Tudo o que exigido pela luz da natureza nessas sociedades comoigrejas, como teis para a sua ordem, e conduzindo-as sua finalidade, uma instituio

    Divina. O Senhor Jesus Cristo, na instituio das igrejas evanglicas, quanto ao seu estado,

    ordem, regra e culto, no exige de Seus discpulos que em sua observncia de Suas no-

    meaes deixem de ser homens, ou renunciem ao uso e exerccio de suas habilidades

    racionais, de acordo com a regra daquele exerccio, de acordo com a luz da natureza. Sim,

    porque as regras e orientaes devem, neste caso, ser aplicadas s coisas espirituais e de

    simples revelao, Ele d a sabedoria, prudncia e entendimento, para que essa aplicao

    de forma devida, seja feita queles a quem a orientao e regulao da igreja esto dedica-

    dos. Portanto, como a todas as coisas que a luz da natureza nos dirige, no que diz respeito

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    observao dos deveres prescritos por Cristo e igreja, no precisamos de nenhuma

    outra instituio, seno aquele uso da sabedoria espiritual especial e prudncia que Cristo,

    o Senhor, d Sua igreja para essa finalidade.

    Em terceiro lugar. H na Escritura regras gerais orientando-nos, na aplicao da luz natural,para uma tal determinao sobre todas as circunstncias, nas aes de governo da igreja

    e de culto, que so suficientes para o seu desempenho com decncia e ordem [1 Corntios

    14:40]. Portanto, como foi dito antes, totalmente vo e intil exigir instituio expressa de

    todas as circunstncias que pertencem ao governo, ordem, regra e culto na igreja, ou para

    a devida melhoria das coisas em si indiferentes sua edificao, quando a ocasio exigir;

    nem elas podem ser de qualquer indicao contrria, apenas enquanto elas se encontram,

    luz da natureza e da prudncia espiritual, dirigidas por regras gerais das Escrituras.

    Essas coisas, sendo premissas, nossa principal afirmao que somente Cristo o autor,

    instituidor e ordenador, em uma forma de autoridade e de legislao, da instituio da igreja

    evanglica, sua ordem, regra e culto, com todas as coisas constante e perpetuamente per-

    tencentes a ela, ou necessrias para serem nela observadas. O que no for assim provm

    de homens, e no do cu. Isto o que temos provado em geral, e ser mais particularmente

    confirmado em nosso progresso. Assim,

    6. No h nenhum uso espiritual, nem benefcio de qualquer instituio da igreja, nem dequalquer coisa nela executada, seno o que, da parte dos homens, consiste em atos de

    obedincia autoridade de Cristo. Se, em qualquer coisa que ns fizermos a partir desta

    natureza, no conseguirmos responder quela pergunta que Deus dirige para ser feita nes-

    te caso, a saber: Que culto este? (xodo 12:26-27), com a seguinte resposta: Fazemos

    isso porque Cristo o exigiu de ns, no O reconhecemos como o Senhor sobre Sua casa,

    no O ouvimos como Filho. No existe qualquer ato de poder a ser colocado diante da regra

    da igreja, seno aqueles a quem isso comissionado; ou isso um ato de obedincia a

    Cristo, ou isso uma mera usurpao. Todo poder da igreja no nada alm de uma facul-dade ou capacidade de obedecer aos mandamentos de Cristo de tal forma e maneira que

    Ele determinou; pois a Sua constituio que regula a administrao de Seu culto solene

    na igreja, e a norma deste, como em cumprimento s Suas ordens, assim algumas pessoas

    devem ser separadas e comissionados para este fim, de acordo com Seu apontamento.

    Esta toda a Sua autoridade, tudo o que eles tm como ordem ou jurisdio, ou por quais-

    quer outros meios pelo qual eles tm o prazer de express-la. E onde h outra administra-

    o evanglica, qualquer ato de regra ou governo da igreja, quando pessoas realizam algo

    e no do uma evidncia de que elas fazem isso em obedincia a Cristo, so nulas toda e

    qualquer obrigao sobre as conscincias dos Seus discpulos. A negligncia disso no mun-

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    do em que muitos, no exerccio da disciplina eclesistica ou quaisquer atos que perten-

    cem regra dela, em nada pensam seno em seus prprios ofcios, pelo que tais poderes

    so anexados, por leis humanas e cnones, como para capacit-los a agir em seu prprio

    nome, sem almejar a obedincia a Cristo em tudo o que fazem, ou para fazer assim uma

    justa representao de Sua autoridade, sabedoria e amor desastroso para a ordem enorma da igreja.

    7. No h poder legislativo em e sobre a igreja, quanto sua forma, ordem e culto, deixada

    a qualquer dos filhos dos homens, sob qualquer qualificao que seja; pois:

    (1) No h nenhum deles que tem participao em tais direitos, qualificaes e dons, que

    so necessrios a uma investidura ao poder de legislar; o qual foi dado e concedido ao

    prprio Cristo at o fim, de forma que Ele o legislador da igreja [...]. Tem eles, qualquer

    um deles, um direito e um ttulo a dispor das pessoas dos crentes da forma que quiserem,

    quanto aos seus interesses espirituais e eternos? Ser que eles tm autoridade soberana

    sobre todas as coisas, para mudar a sua natureza moral, para dar-lhes novos usos e signi-

    ficados, para fazer necessrias as coisas que em si so indiferentes, e ordenar todas essas

    coisas por autoridade soberana em leis que obriguem as conscincias dos homens? E

    assim por diante pode ser dito de Suas qualificaes pessoais, de fidelidade, sabedoria,

    amor e cuidados, que so atribudos a Ele para dar leis s Suas igrejas, sendo Ele o Senhor

    de Sua prpria casa.

    (2) O pretenso advento deste poder legislativo, sob o melhor pretexto que possa ser dado

    a ele ou seja, em conselhos ou grandes assembleias de bispos e prelados suficien-

    temente demonstra o quo perigosa coisa para qualquer homem estar comprometido com

    isso; pois isso emitido longamente em tal constituio de igrejas, e tais leis para o governo

    delas, como exaltando o direito cannico no lugar da Escritura, e assim extremamente

    destruindo a verdadeira natureza da Igreja de Cristo, e de toda a disciplina requerida nela.

    (3) Tal pretenso depreciativa para a glria de Cristo, especialmente quanto Sua fideli-

    dade em e sobre a casa de Deus, onde Ele comparado a e preferido acima de Moiss em

    Hebreus 3:3-6. Agora, a fidelidade de Moiss consistia no fato de que ele fazia e nomeava

    todas as coisas de acordo com o padro mostrado a ele no monte; ou seja, tudo o que era

    a vontade de Deus revelada e nomeada para a constituio, ordem, regra e culto de Sua

    igreja, e nada mais. Mas foi a vontade de Deus que deveria haver todas essas coisas na

    constituio da igreja evanglica tambm, ou se no, por que os homens contendem sobre

    elas? E se esta fosse a vontade de Deus, se elas no foram todas reveladas, nomeadas,

    prescritas, legalizadas por Cristo, onde est a Sua fidelidade em resposta de Moiss?

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    (1) Quanto s instncias dadas pela sua confirmao, quem dever assegurar-nos que elas

    estavam em uso e prtica, nessa ocasio, nas sinagogas, quando os apstolos davam re-

    gras s igrejas do Novo Testamento? No temos nenhum registro delas, nem uma palavra

    em todo o mundo, do que foi o seu caminho e prtica, seno o que , pelo menos, 250 anos

    anterior e posterior aos escritos do Novo Testamento; e no primeiro de seus escritos, comodeles se seguem, temos inmeras coisas declaradas terem sido as tradies e prticas dos

    seus antepassados desde os dias de Moiss, que sabemos ser totalmente falsas. Naquele

    momento em que eles se comprometeram a compor uma nova religio fora de suas tradi-

    es fingidas, em parte pela revolta de muitos apstatas do Cristianismo contra eles, espe-

    cialmente os Ebionitas e Nazarenos, e em parte por seu prprio estudo e observao, vie-

    ram ao conhecimento das diversas coisas nas igrejas evanglicas, sua ordem e culto, que

    eles as conduziram por si mesmos. Exemplos inegveis podem ser dados disso.

    (2) Nisso no existe uma verdadeira coincidncia entre o que foi ordenado pelos apstolos

    e que era praticado pelos judeus, isso em coisas que a luz da natureza e as regras gerais

    da Escritura direcionam. E desonroso aos apstolos e ao Esprito de Cristo neles, pensar

    ou dizer que em tais coisas eles tomaram o seu padro a partir dos judeus, ou tenham feito

    deles o seu exemplo. Certamente os apstolos no tiveram o modelo e exemplo para a

    instituio da excomunho a partir dos druidas, entre os quais havia algumas coisas que se

    assemelham bastante a isso, at agora, uma vez que isso tem o seu fundamento na luz da

    criao.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um DistintivoNeotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

    OUTR S LEITUR S QUE RECOMEND MOS

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    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina

    Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo deClaraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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    2 Corntios 4

    1Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade.3Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4Nos quais o deus deste sculo cegou osentendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus.5Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo.7Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesusse manifeste tambm nos nossos corpos;

    11E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal.12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida.13

    E temosportanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos.14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco.15

    Porque tudo isto por amor de vs, paraque a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus.

    16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, ointerior, contudo, se renova de dia em dia.

    17Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente;18

    No atentando ns nas coisas

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