A Essencia Do Cristianismo

download A Essencia Do Cristianismo

If you can't read please download the document

Transcript of A Essencia Do Cristianismo

Somente um apaixonado pela religio se daria ao trabalho de uma anlise to minuciosa como a que encontramos em A eszviiciz do crislianisrnr). Somente um apaixonado pela religio teria coragem de escrever um livro que lhe custaria a carreira acadmica e o eondenaria ao ostracislno intelectual pelo resto de sua vida. A essencia do ('I'.S'faI1.S'I11() contem uma crtica radical da teologia. Mais do que isto, ela contm uma "demitologizao" das pretenses tericas da religio. Como, portanto, justificar a afirmao anterior, de que Feuerbach era um apaixonado pela religio? Ele mesmo nos d a resposta. Sua inteno no era destruir, mas redescobrir; no silenciar a voz da religio, como iluso ou quimera, mas oferecer um cdigo que nos permitisse entender os seus segredos. Feuerbach denomina seu mtodo de histrico-filosfico, em oposio mera anlise histrica do cristianismo. A anlise histrica porque os seus materiais bsicos so extrados das expresses histricas da religio. Mas o histrico qualificado pelo filsofo. Assim, em oposio crtica histrica que simplesmente pergunta se o milagre ocorreu ou no, diz Feuerbach: "Eu somente mostro o que o milagre [...] o poder do milagre nada mais que o poder da imaginao". _Aquilo que uma critica histrica elimina como '"Vr0simil. a critica histrico. loslica retm como expresso ou revelao da essencia humana. l-"dwlg Ftfufrbch. Filsofo c antroplogo alemo, e reconhecido por sua teologia humanista e pela inlluncia que seu pensamento cxcrce sobre

Karl Marx. inicialmente estudou teologia em Heidelberg. Mais tarde foi para Berlim, curioso para entrar em contato com Hegel e sua filosofia. Em 1830, lecionou em Erlagen e, em 1848, em Heidelberg. Entre suas obras destacam-se Pensamentos sobre a morte e sobre a imortalidade, Lies sobre a essncia da religio, Critica _filosofia hegeliana, Espiritismo e materialismo, sendo A essncia do cristianismo uma das mais importantes. De acordo com sua filosofia, a religio uma forma de alienao que PFOJW* os conceitos do ideal humano em um ser supremo. Faleceu em 1872, em Reehenberg, na Alemanha. A essencia do cristianismc Titulo original alemo: Das Wesen des Christentums Direitos de publicao em lingua portuguesa; fr" 2007, Editora Vozes Ltda. Rua Frei Lus, 100 25689-900 Petrpolis, RJ Internet: http://www.vozes.com.br Brasil Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poder ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e gravao) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permisso escrita da Editora. Editorao: Maria da Conceio Borba de Sousa Projeto grfico e capa: AG.SR Desenv. Grfico Dados Internacionais de catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Feuerbach, Ludwig, 1804-1872 A essncia do cristianismo / Ludwig Feuerbach; traduo e notas de Jos da Silva Brando. Petrpolis, RJ : Vozes, 2007. Ttulo original: Das Wesen des Christentums. Bibliografia. ISBN 978-85-326-3488-7 1. Cristianismo - Literatura controversa 2. Religio - Filosofia I. Ttulo.

07-22 l 4 CDD-201 ndices para catlogo sistemtico: 1. Religio : Filosofia 201 Este livro foi composto e impresso pela Editora Vozes Ltda. Sumrio Apresentao do tradutor_ 7 Prefclo Prlmera edio 1 1 Prefcio a segunda edio, 17 Ler em na/ de livro. Prefcio terceira edio, 3] Introduo, 33 CPUO l - A essncia do h-mem em geral, 35 Captulo ll - A essncia da religio em geral, 44 Primeira parte - A essncia verdadeira, isto , antropolgica da religio, 61 Captulo lll - Deus como entidade da razo, 63 Captulo lV - Deus como um ser moral ou lei. 72 Captulo V - O mistrio da encarnao ou Deus como entidade do corao, 77 Captulo Vl - O mistrio do Deus sofredor, 85

'n Va-III I-l I " - O mistrio do principio criador do universo em ou da natureza em Deus: 109 Captuio X _ O mistrio do misticismo Captulo Xl - O mistrio da providncia e da criaao a P311" dO Captulo XIV - O mistrio da f - O mistrio do milagre_ 142 captulo XV - O mistrio da ressurreio e do nascimento sobrenatural, 149 Captulo XVl - O mistrio do Cristo cristo ou do Deus pessoal, 154 Captulo XVll - A diferena entre cristianismo e paganismo, 162 Captulo XVlll - O significado cristo do celibato livre e da classe monstica, 171 Captulo XIX - O cu cristo ou a imortalidade pessoal, 179 Segunda parte - A essncia falsa, isto , teolgica da religio, 191 Captulo XX - O estgio essencial da religio, 193

Captulo Captulo Captulo Captulo Captulo Captulo

XXI - A contradio na existncia de Deus, 203 XXll - A contradio na revelao de Deus, 209 XXlll - A contradio na essncia de Deus em geral, 217 XXIV - A contradio na teologia especulativa, 228 XXV - A contradio na trindade, 233 XXVI - A contradio nos sacramentos, 237

Captulo XXVll - A contradio entre f e amor, 246 Concluso, 265 Captulo XXVlll, 267 Apndice, 275 Explicaes, observaes, documentaes, 277 Apresentao do tradutor as fFSSaI-:je lmrnanuel Kant estabeleceu em sua Critica da razo pura _ a razao em seu uso empirico, condenando as afirmaes de plgetensao transcendental, ou seja, que ultrapassam as fronteiras da experlencta, Iniciou-se no pensamento alemo uma revoluo que dificilmente 'encontrara o seu paralelo na histria. Aps Kant, s havia duas sadas: ou egitimar o pensamento humano como algo que s encontra o seu elemento elaborvel no campo ideal e fenomenolgico (Fichte, Schelling e Hegel), ou reconhecer que o conhecimento consciente apenas um efeito ou uma manifestao superficial ou ainda uma representao de causas inconscientes profundssimas, tais como instintos, desejos, etc. (Schopenhauer, Eduard von Hartmann). Mas essas duas grandes linhas voltariam a se encontrar posteriormente, porque de Hegel surgiu, numa prpria negao do idealismo hegeliano, o chamado materialismo histrico ou a esquerda hegeliana (Feuerbach, Strauss, Bruno Bauer, Max Stimer e Karl Max), enquanto que de Schopenhauer surge Nietzsche, e deste, no se pode negar, os pressupostos teorticos para a quase atual linha psicanaltica (Freud e Jung) que, por sua vez, possui muitos pontos comuns com os princpios do materialismo histrico. J Schleiermacher, discpulo de Hegel, preconizava o sentimento como o ponto central para a explicao da religio ou, em outras palavras, o princpio de que Deus s pode ser conhecido pelo sentimento. Mas a concluso decisiva desta premissa coube a Ludwig Feuerbach (1804-1872). Religio antropologia. O homem projeta em seus deuses todos os seus anseios, amores e sentimentos mais elevados e profundos. O homem retira de si a sua essncia mais elevada e mais nobre para ador-la fora de si como Deus. Tudo que existe no homem de bom, de construtivo, mas de modo imperfeito (porque o homem imperfeito), existe em Deus de maneira absoluta, perfeita, eterna. Por isso, Deus a suma perfeio, o exemplo dos exemplos, pois Ele tudo que o homem deseja ser e no . A prova desta humanidade de Deus j est no mero fato de Ele ouvir as preces do homem, de participar das suas fadigas e sofrimentos a ponto de se encarnar em homem para salv-lo. Tudo que interessa ao homem interessa a Deus e, conseqentemente, tudo que repudiado pelo homem odiado por Deus, s interessa ao demnio. Deus , pois, a nsia de felicidade ilimitada que o homem sente em si satisfeita na fantaA essencia iln cristianismo . nscientemente abomina o mundo, a natureza, porque Sia' O homem mcoreza ele v a matria, a destruio, a transitoriedade, a "O "wndona 'ltieu instinto de ser feliz tem que criar, ainda que somen.

'Tlorle' Por 'solm outro mundo eterno, imaterial, uma vez que este daqui ie na fantaftla- *rln vam de igrimas, dores e sofrimentos. Para este outro :nuonrlfairfsfzre o homem_ at mesmo os sfus 'ajmdores-individuais: as ie ele ama, que sao objeto de sua a etivi a e, nao morrem, um pessoas qt ' todas no outro mundo. Feuerbach conclui ento: diaoeicl; goqnjza: fez carne para salvar o homem, porque antes de na - m foi necessria a elevao da essncia humaDeus'sizagibihfmfecessria a divinizao da afetividade, do sentina ate y - e assim um reservatrio de todos os valores positimemo' Deus tocina :rihumario mesmo que sejam em si contraditrios. VOS aos OITICSDeSS nnitamente bom ejusto, mas o homem no cogita :Sorezxueeniiapcinnitamente bom nem semPTe Pode serll-'Sw e q?? inrsaf mente, quem justo nem sempre pode ser bom. Deus, cone ui en E0, e um conjunto de innitos atributosexatarnente porque 'nao e nen porque uma mera abstrao. Ror isso e dito ser inefave , incogioscive', indefinvel, inesgotvel. Ao explicar a religiao, Feuerbach parte ofprincipio de Petrnio: Primus in orbe deos fecit timor, isto e, o medo oi qiie primeiro criou deuses no mundo. O medo _surgenno homem por causa o sentimento de dependncia (Abnglgkelmgefuhll- _O homem se Snte condicionado, dependente; pol' SSO teme Pela sua "Cl Pela_ ?ua Saude' pela sua sorte, pelos seus interesses, sejam eles os mais quotidianos e superficiais. Da poder a religio ser explicada tambem como um fruto do egosmo. O homem chega a implorar aos deuses, antes de uma batalha. pela destruio dos seus inimigos. Muitas vezes no importa o que interessa a outros homens, mas sim o que interessa a quem implora, seja individual ou coletivamente. Assim, o homem rende graas por se sentir SalV0 ou curado, mas nesse momento no se lembra da justia, pois no se lembra que outros homens no tiveram o mesmo privilgio e foram massacrados pelos mais estpidos acidentes. Donde concluir Feuerbach que esta chamada Providncia Divina ou Predestinao, que distribui felicidade e desgraa indistintamente para bons e maus, ricos e pobres, no possui uma s caracterstica que a pudesse distinguir de "sua majestade o acaso". A prpria humildade, to caracterstica do sentimento religioso, explica Feuerbach como sendo um fruto do egosmo: o homem se humilha perante outros homens para se engrandecer aos olhos de seu Deus. Quanto ao Deus como criador do universo, como princpio causal e final, Feuerbach explica como sendo um produto da limitao da nossa cincia. O homem no pode conceber algo que no seja fabricado e que no sirva a um determinado fim, porque ele prprio fabrica as coisas para servirem a alguma finalidade. Por isso, no suporta a idia de um Apresentacao rlu tradutor 9 universo eterno, incriado, e pergunta: De onde veio tudo isto? Mas, curioso, diz Feuerbach, que ao estabelecer Deus como criador, ele no continua com esta pergunta: De onde vem Deus? Com o universo a razo no consegue parar em seu vo infinito, somente com a idia de Deus. Deus , pois, como um postulado gratuito e incondicionado no qual a razo descansa da sua angstia perante o infinito. Por outro lado, o homem s pode entender a perfeio, a funcionalidade da natureza como fruto de uma razo universal. Mas Fueuerbach v a outra ingenuidade. Tudo que na natureza aparentemente to racional fruto de interminveis transformaes, adaptaes, combinaes e repulsas, como a prpria quimica de sobra o demonstra. No foi um ser que tudo v - diz ele - que criou o olho, mas sim a necessidade de ver. Na natureza no , pois, uma suprema perfeio que cria (para que ento criaria?), e sim as carncias dos elementos e dos seres vivos. A natureza no sempre to perfeita quanto parece. Ela mostra em si imperfeies, anomalias, excrescncias que vo sendo anuladas ou corrigidas aos poucos, num tatear evolutivo

que leva milhes de anos. Ela no nos mostra somente evoluo, perfeio, mas tambm degenerao, degradao, decadncia. E, alm disso, nem tudo acontece to necessariamente quanto parece. O acaso e a necessidade subsistem no universo em eterna reciprocidade. Se a natureza fosse to perfeita, o prprio homem, ao transform-la e melhor-la atravs de sua tcnica e da sua arte, estaria repreendendo esta perfeio e, indiretamente, estaria repreendendo Deus. A religio , pois, a fase infantil da humanidade. (.lm dia o homem descobrir que ele adorou a sua prpria essncia, que criou em sua fantasia um ser semelhante a si, mas infinitamente mais perfeito, que est sempre pronto para lhe oferecer consolo no sofrimento e proteo nos momentos mais difceis e angustiantes da existncia. A religio ser ento substituda pela cultura, pela tica, pelo humanismo, porque s a cultura pode unir os homens, no a religio. A f, a religio, separa, cria cises entre os homens devido rivalidade entre as diversas seitas. No ateu no verdadeiro sentido, diz Feuerbach, aquele que nega o sujeito, e sim o que nega os predicados do sujeito. Em outras palavras: o verdadeiro ateu no aquele que diz "Deus no existe", e sim o que diz "a bondade no existe, a justia no existe, a misericrdia no existe", etc., porque aqui surgiria o problema (j abordado no dilogo utifron, de Plato) concernente ao que seria mais importante: Deus ou suas qualidades? Ou ainda: devemos ser bons porque Deus bom ou j no seria o prprio Deus bom porque bom ser bom? Se o mais importante ento ser bom, podemos abraar a bondade independentemente de Deus, mas se o mais importante seguirmos a Deus, poderemos ador-lo e cultu-lo independentemente da bondade, o que a histria mostra em todas as suas pginas atravs das crueldades praticadas pelo fanatismo religioso. A essencia do cristianismo um iluminista. Nele encontramos da maneira mais veemente a vajorizao do homem que tem os ps no cho, do homem que est em harmoma com a natureza da qual sabe ser um produto, mesmo Conhecendo as imperfeies desta natureza, do homem que conhece e critica a si mesmo, combatendo as suas falhas e aperfeioando as suas quandades enfim, do homem que trabalha, ar-na, cria e transforma. Exatamente por isso talvez ningum tenha sido taonavesso quanto ele a expresses como "sobrenatural" ou "supranatural . Se o homem passasse a acreditar um pouco mais em si mesmo ao invs de acreditar em deuses - dizia ele - teramos certamente um mundo muito melhor. Feuerbach foi Feuerbach, como no difcil supor, foi muito combatido e criticado, mas era tranqilo e inabalvel em suas concepes. Costumava dizer: Construo minhas idias a partir das coisas e no procuro, como a maioria, ver as coisas atravs das lentes das idias preconcebidas e impostas. E aos crticos respondia: Se for o caso, prefiro ser um demnio aliado verdade do que um anjo aliado mentira. Suas obras principais so: Das Wesen des Christentums (A essncia do cristianismo), Vorlesungen ber das Wesen der Religion (Pretees sobre a essncia da religio), Theogonie (Teogonia), Die (Jnsterblichkeitsfrage (A questo da imortalidade). As duas primeiras foram traduzidas para o portugus por mim. Introduo A aaititio i

A essencia do homem em geral A religiao se baseia na diferena essencial entre o homem e o animal - os animais nao tm religio. Os antigos zografos pouco crticos atribuiram de fato ao elefante, dentre outras qualidades louvveis, tambm a Vlm-'qe da rellglodde: mas a religio dos elefantes pertence ao reino das fbulas. Cuvier, um dos maiores conhecedores de zoologia, baseado em pesquisas, no coloca o elefante em grau de espiritualidade mais elevado do que o co. Mas qual esta diferena essencial entre o homem e o animal? A resposta mais simples e mais comum, tambm a mais popular a esta pergunta, : a conscincia - mas conscincia no sentido rigoroso; porque conscincia no sentido de sentimento de si prprio, de capacidade de discernimento sensorial, de percepo e mesmo de juizo das coisas exteriores conforme determinadas caractersticas sensoriais, tal tipo de conscincia no pode ser negada aos animais. Conscincia no sentido rigoroso existe somente quando, para um ser, objeto o seu gnero, a sua qididade. De fato o animal objeto para si mesmo como indivduo - por isso tem ele sentimento de si mesmo - mas no como gnero - por isso falta-lhe a conscincia, cujo nome deriva de saber'. Onde existe conscincia existe tambm a faculdade para a cincia. A cincia a conscincia dos gneros. Na vida lidamos com indivduos, na cincia com gneros. Mas somente um ser para o qual o seu prprio gnero, a sua qididade torna-se objeto, pode ter por objeto outras coisas ou seres de acordo com a natureza essencial deles. Por isso tem o animal apenas uma vida simples, mas o homem uma dupla: no animal a vida interior idntica exterior - o homem possui uma vida interior e uma exterior. A vida interior do homem a vida relacionada com o seu gnero, com a sua essncia. O homem pensa, i.e., ele conversa, fala consigo mesmo. O animal no pode exercer nenhuma funo de gnero sem um outro indivduo fora dele; mas o homem pode l. (N. do trad.) A conscientia latina provm de scire, saber. A lngua alem foi anloga latina na formao desta palavra: derivando do verbo wissen, wusste, gewusst a palav ra Bewusstsein, conscincia. Por isso pode Feuerbach, como alemo, tambm dizer "Bewusstsein, weiches seinen Namen vom Wissen ableitet". _ri essencia do cristianismo nsar do falar (porque Pensar e falar 5 funo de genero cics:: necessidade de um outro. O homem 'nero es de ge w. ele pode se colocar no lugar do outro m0 tempo e" e ' ^ ' 'o somente a sua in- essencia. na o seu genero. a Sua a ele objetoexercer a legtimas fun

para si ao mes exatamente Porque dividualidade. Pa' A essncia do h0mem- em Contrast ' o ob'eto da re _ .- . fundamento' mas iamhgq e nJo pode ser nada mais que a consciencia cia do infinito: 8551messncia no finita, no limitada, mas infinita. que o homem tem d? sua' ossui a minima idia, e muito menos consUm ser realmente_ finito naqnljrnno porque a imuao do ser tambm a Ciilcial do que selum. sexconsciencia da lagarta, cuja vida e essncia "mit-ao da conscherlcldeterminada de planta, no se estende tambm restrita 'a ucinateescerrcileo limitado' distingue certamente esta planta de outprisaplirtlsertsiais ela ?no sabe. Por isso no chamamos uma tal conscincia limitada e, exatamente por ser limitada, tambm infalvel e iniludivel, de conscincia, mas de instinto. Conscincia no sentido rigoroso ou proprio e conscincia de infinito so conceitos inseparveis; uma conscincia limitada no conscincia; a conscincia essencialmente de natureza universal, infinita. A conscincia do infinito no nada mais que a conscincia da infinitude da conscincia. Ou ainda: na conscincia do infinito a infinitude da sua prpria essncia um objeto para o consciente. e com a do animal, no apenas o tigio. Mas a religio a conscinMas qual ento a essncia do homem, da qual ele consciente, ou o que realiza o gnero, a prpria humanidade do homem?' A razo, a vontade, o corao. Llm homem completo possui a fora do pensamento, a fora da vontade e a fora do corao. A fora do pensamento a luz do conhecimento, a fora da vontade a energia do carter, a fora do corao o amor. Razo, amor e vontade so perfeies, so os mais ;altos poderes, so a essncia absoluta do homem enquanto homem e a inalidade da sua existencia. O homem existe para conhecer, para amar e para querer. Mas qual a finalidade da razo? A razo. Do amor? O Aavril?ii:nl''t"3aC"em" an:Cia verdadeira a que pens: u: amer, i.e., Sara-sermos livres. A essendivino apenas o que existe fun a,dque eseja. Verdadeiro, perfeito, sim a razo, assim a vontade A trinae 33|' mesm: Assim e o amor' a? ma do homem individual a unidade de lf/eilzlono Omem e que esta afl(imaginao fantasia re resent ' ' " 1 amor e vontade' Razao - - P ao, opiniao). Vontade, amor ou cora1.0 materialista no-espiritualista diz: "O homem se distingue do ani l conscizcia, ele um animal, mas dotado de conscincia", este no mergiatla ::E232 :E: ser ue es erta araacon '^ ' - - . q P P sciencia processa se uma mudana qualitativa de todo o ser_ De resto a espcie animal no dev -

- e ser de forma nenhuma diminuda com ' ' o que foi dito. Aqui no o lugar para aprofundarmos nesta questo. :v3 :Ma: fl. irraxvii :'12 . . l i l (lo limiiuii um [jurnl 3- o no so poderes que o homem possui ele s o que atravs deles -, so pois co mentam a sua essncia e que ele nem poss animam, determinam e dominam - podera ele no pode oferecer resistnciaz. porque ele nada sem eles, mo os elementos que fundaui nem produz, poderes que o s divinos, absolutos, aos quais Como oderia o - - . . P_ l_ homem senslvel resistir ao sentimento, o amante ao amor. 0 TCIODa ISta a razao? Quem ainda no experimentou o poder esmagadm d5 5"? M35 0 ClUe 0 poder dos sons a no ser o poder dos sentimentos? A musica o idioma do sentimento - o som o sentimento puro, o sentimento que se comunica consigo mesmo. Quem no experimentou o poder do amor ou pelo menos no ouviu falar dele? Quem mais forte? O amor ou o homem individual? Possui o homem o amor ou antes no o amor que possui o homem? Quando o amor leva o homem a se entregar morte at mesmo com jbilo em nome da amada, esta fora que despreza a morte a sua prpria fora individual ou no antes a OT dO 3mm? E quem quel Pensou de verdade no experimentou o poder do pensamento, aquele poder tranqilo, sereno? Quando te submerges em profunda meditao esquecendo-te de ti mesmo e do que te circunda, dominas tu a razo ou s dominado e assimilado por ela? No o entusiasmo cientfico o mais belo triunfo que a razo festeja sobre ti? No o poder da nsia de saber um poder absolutamente irresistvel, que tudo supera? E quando oprimes uma paixo, abandonas um hbito, em sintese, quando consegues uma vitria sobre ti mesmo, esta fora vitoriosa a tua prpria fora pessoal pensada em si mesma ou no antes a energia da vontade, o poder da moral que se apoderou de ti e que te enche de indignao contra ti mesmo e contra as tuas fraquezas individuais? O homem nada sem objeto. Grandes homens, homens exemplares, que nos revelam a essncia do homem, confirmaram esta frase com a sua vida. Tinham apenas uma paixo fundamental dominante: a realizao da meta que era o objetivo essencial da sua atividade. Mas o objeto com o qual o sujeito se relaciona essencial e necessariamente nada mais que a essncia prpria, objetiva deste sujeito. Se este for um objeto comum a muitos indivduos diversos quanto espcie, mas iguais quanto 2. "Toute opinion est assez forte pour se faire exposer au prix de la vie" (Mont aigne). 3. Se esta distino entre o individuo - uma palavra altamente vaga, ambgua e capcios a como todas as palavras abstratas - e o amor, a razo e a vontade baseada ou no na natureza, inteiramente indiferente para o tema desta obra. A religio retira os podere

s, as qualidades e as essncias do homem de dentro do prpiio homem e as diviniza como se fossem seres separados, no importando aqui se ela transforma cada uma em si individualme nte num ser, como no politesmo, ou se rene todas num nico ser, como no monoteismo portanto. deve esta distino tambm ser feita na explicao ou na reduo destas essncias divinas ao homem. De resto ela no oferecida apenas pelo objeto, mas tambm fundada filolgica ou, o que d na mesma, logicamente - porque o homem se distingue do seu espiri10. da sua cabea, do seu corao, como se fosse algo independente deles. A essncia do cristianlsmn maneira em que ele for um objem e a diferena deles. um ser PTP"- Porm orrnto Comum dos planetas, mas da maneka sfiorll (rjctfif para Vnus, Saturno ou Urano ele no o e ra e ' ue ele e objeto pa ta tem o seu PTPO 50|' O so que e '." llmil a Terra_ C jane exmncia fisica (somente astronomica, C|en_ ra Urano nao terln o s aparece de outra forma, ele tambm Terra: e o so Owderente do da Terra. Por isso arelao da Urano um so tempo uma relao da Terra consigo mesma ol ao mesmmda porque a proporo da grandeza e da in. opria essJeaI O sro' um objeto para a Terra a pfOporo tensidade de luz com a qina a natureza Prprla da Terra' Td Plaeta da distncia que determ lho da sua prpria essncia. ~ seu sol o esPe tem por isso nO - o homem conscincia de s mesmo atravs do objeto: a PCSSO tdonb-eto a conscincia que o homem tem de si mesmo_ consciendciaobjeto Jconheces o homem; nele a sua essncia te aparece; o o . . . . _ Atraves' a sua essncia revelada, o seu Eu verdadeiro, objetivo. E isto nao 951?: esomente para os objetos espirituais, mas tambm para os sensorieiafatfnbm os objetos mais distantes do homem so revelaes da es. ncia humana, e isto porque e enquanto eles so objetos para ele. Tambm a lua. 0 5' e as estrelas gritam para o homem o gnothi sauton, o co. nhea-te a t mesmo. Pelo fato dele os ver e os ver da forma que ele os ve, tudo issoj um testemunho da sua prpria essncia. O animal s atingido pelo raio de luz necessrio_ para a sua vida., mas o homem tambm pelo brilho indiferente da mais distante estrela. So o homem possui alegnimentos uros intelectuais desinteressados - so o homem roas e sent p , . P move os espetculos teorticos dos olhos. O olho que contempla o cu estrelado, que distingue aquela luz que nem ajuda, nem prejudica e que nada tem em comum com a terra e suas necessidades, este olho v nesta luz a

sua prpria essncia, a sua prpria origem. O olho de natureza celestial. Por isso eleva-se o homem acima da terra somente atravs do olho; por ISSO inicia-se a teoria com a contemplao do cu". Os primeiros lsofos foram astronomos. O cu lembra ao homem o seu desgnio, lembra-o de que ele nao nasceu somente para agir, mas tambm para contemplar. ' .pelo menos na lilica) Pa"" an realmente e Terra com O S ou com a sua Pr O_ser absoluto, o Deus do homem a sua prpria essncia. O poder do objeto sobre ele , portanto, o poder da sua prpria essncia. Assim, foPdcgdfarztcobjet do sentimento o-poder do sentimento, o poder do objeder da vontgdffoegda Pfopriarazao: o poder do objeto da vontade o pOminado pelo Snti omem, cuja essencia e determinada pelo som, e doseu demem me"t- Pelo menos pelo sentimento que encontra 0 C"e5P0ndente no som. No , porm, o som em si mes~ p _ w' ,'\ .~ u , ._..i,r,iti..(-" .. CuSCllCld do llUlLEIll cm qem! 39 mo, Somente O som rico de contedo, de sentido e de sentimento exerce Pode' 59h73 Sentimento. O sentimento s e determinado pelo sentimental- Lew_ P0P S mesmo, pela sua prpria essncia. Da mesma forma a vontade, e a razo. Por isso qualquer que seja o objeto de que tomemos consciencia far simultaneamente que tomemos conscincia da nossa prPfl 65561108; no podemos confirmar nada sem confirmarmos a ns mesmos. E pelo fato do querer, o sentir, o pensar serem perfeies, esSFICS- reallddes. impossivel percebermos ou sentirmos a razo com a razo, o sentimento com o sentimento, a vontade com a vontade como fora limitada, finita, i.e., nula. Finitude e nulidade so sinnimos; finitude apenas um eufemismo para nulidade. Finitude a expresso metafsica, teortica: nulidade, a patolgica e prtica. O que finito para a razo, nulo para o corao. Mas impossivel que sejamos conscientes da vontade, do sentimento e da razo como foras finitas, porque toda perfeio, toda fora e essncia uma confirmao e uma certificao de si mesma. No se pode amar, querer e pensar sem sentir essas atividades como perfeies; no se pode perceber que a gente um ser que ama, que quer, que pensa em sentir uma alegria infinita com isso. Conscincia o ser-objeto-de-si-mesmo de um ser; por isso no nada especial, nada diferente do ser que consciente de si mesmo. Como poderia de outra forma ser consciente de si mesmo? Impossvel pois ser consciente de uma perfeio como uma imperfeio, impossvel sentir o sentimento como limitado, impossivel pensar o pensamento como limitado. Conscincia autoconfirmao, auto-afirmao, amor-prprio, contentamento com a prpria perfeio. Conscincia a marca caracteristica de um ser perfeito; conscincia existe somente num ser satisfeito, completo. A prpria vaidade humana confirma esta verdade. O homem se mira no espelho; ele se agrada com a sua figura. Este agrado uma conseqncia necessria, espontnea da perfeio, da beleza da sua imagem. A bela imagem contente de si mesma, tem necessariamente alegria de si mesma, reflete-se necessariamente em si mesma. Vaidade apenas quando o homem namora a sua prpria forma individual, mas no quando ele admira a forma humana. Ele deve admir-la; no pode

conceber nenhuma forma mais bela, mais sublime do que a humanal. Certamente todo ser ama a si mesmo, a sua essncia, e deve am-la. O ser um bem. "Tudo", diz Bacon, "que digno de ser, tambm digno de ser sabido". Tudo que tem valor, um ser de distino; por isso ele se afirma. Mas a mais elevada forma da afirmao de si mesmo, a forma 4. "O homem o que h de mais belo para o homem" (CCERO. De nat. D., lib. l). E isto no um sintoma de limitao, pois acha belos tambm outros seres alm de si; apraz-se tambm com a beleza das formas dos animais, com a beleza das formas das plantas, com a beleza da natureza em geral. Mas somente a forma absoluta, perfeita, pode admirar sem inveja as formas dos outros seres. m /\ essencia do cristianismo 1' uma perfemo, uma felicidade, um bem. na uma distino' . si c ela ne' e . q" cjnCl. a Cons a do homem em geral baseia-se _ _ - da essnC . . , (la razao O" esmo deve o individuo humano ' ' 30 d e m Toda limllC _ De fato P0 e _ _ . _ gano. num erioe do amma _ sentir-se e conhecer se como um_ , cincia das suas limit_ae5- da Slua fiitude (ado: mas ele 50 Po( -nnnmrde do gnero um Obleto Para e eo Sela um ' 1 da conscincia moral ou da conscincia pensantem. Se objeto do sermc oC-i Suas limitaes as limita0e d Qenem" eXPhCa-se de_ porem. fizer dasle se Consmerar idntico ao genero - um_ engano ou isto pelo englino toe relacona-se intimamente como comodismo, a pre_ "U5" que'. dedres avambio do indivduo. uma limitaao que reconheo graa. a vaida ee _t o esta me humilha, me envergonha e me intran. como a minha Iimi a - e sentimento de vergonha, desta in_ - ' ara me libertar dest ' _ _ _ . . . _ quiliza._llraItd~3evfo das limitaes da minha individualidade as llmltaoes ragcrigria esgnda humana. O que incompreensivel para mim h de o a ser tambm para os outroo; o que me importa mais? llflo migha culpa; isso no reside na minha inteligencla5 735m6 _n 'me 'Qefica PVPDO gnero humano. Mas loucura, uma loucura ridicula e criminosa, quali. car como infinito, limitado, o que faz a natureza do homem, a natureza do gnero que a essncia absoluta do individuo. Todo ser se basta a si mesmo. Nenhum ser pode se negar, i.e., negar a sua essencia; nenhum ser limitado para si mesmo. Todo ser ao contrrio em si e por si infini-

to, tem o seu Deus, a sua mais elevada essncia em si mesmo. Toda limitao de um ser existe somente para um outro ser alm e acima dele. A vida dos micrbios extremamente curta em comparao com a dos animais, que vivem mais tempo; no entanto, para eles esta vida curta to longa quanto para outros uma vida de anos. A folha em que vive a lagarta para ela um mundo, um espao infinito. num e" O que faz de um ser o que ele , exatamente o seu talento, a sua capacidade, a sua riqueza, o seu adorno. Como seria possvel perceber o seu ser como no-ser, a sua riqueza como pobreza, o seu talento como incapacidade? Se as plantas tivessem olhos, gosto e juizo - cada planta iria escolher a sua flor como a mais bela, porque o seu gosto no iria alem da sua capacidade essencial produtiva. O que a qualidade essenci::glfzltiriacgrzduzisse como o melhor, isto iria tambm o seu gosto e o a razo o gogoer, confirmar como o melhor. O que a essnciaarma. maisa r-a _ _ ' o juizo nao podem negar; caso contrario, nao seria zao e ojuizo de um ser determinado, mas de um ser qualquer. A "l (N do tr - - ad. Com .. . _ nhetjmento e Cons lPlavra consciencia denominamos a conscincia em si, i.e., o C0' ambas e usa Bewussctfencia moral no sentido de dor de conscincia. O alemo distingu e ' in ' - - . . , . para a Primeira e Gewissen para a ultima. I;=i'iY1l|f!l :i Wlfliltl' 1 . i llrfnhfllj]f_rncn1"Clin medida de Um Ser etambm a medida da inteligncia. Se o ser e limitado, saO tamPem 0 Sentimento e a razo limitados Mas ara um ser limitado nO e a 'ntegeneia limitada uma limitao ao confraria sente-se comPletamente feliz e satisfelm Corn ela: ele a sente e louva como uma fora majesmsav dlVlna; e a inteligncia limitada louva por sua vez o ser limitad de quem_ ela lntellgncia. Ambos combinam da melhor maneira; COmO Poderiam entrar em atrito? A inteligncia o horizonte de um ser. Quo longe enxergasi to longe estende-se tua essncia e vice-versa A viso do animal no vai alm do necessrio e tambm a sua essncia no vai alm do necessrio. E at onde se estender a tua essncia at onde Se estender O Sentimento ilimitado que tens de ti mesmo, at sers Deus- A 0530 entre inteligncia e essncia, entre a capacidade de pensamento e a de produo, que se d na conscincia humana , por um lado, apenas individual, sem importncia geral; por outro lado, apenas aparente. Quem reconhece como ms as suas ms poesias no to limitado em seu conhecimento ou em sua essncia como aquele que aprova em sua inteligncia as suas ms poesias. Portanto, se pensas o infinito, pensas e confirmas a infinitude da faculdade de pensar; se sentes o infinito, sentes e confirmas a infinitude da faculdade de sentir. O objeto da razo a razo enquanto objeto de si mesma, o objeto do sentimento o sentimento enquanto objeto de si mesmo. Se no tens tendncia ou sensibilidade para a msica, no percebers mesmo na mais bela msica mais do que percebes quando o vento sopra teus ouvidos ou do que no riacho que murmura sob teus ps. O que te domina quando o som te domina? Que ouves neles? O que mais a no ser a voz do teu prprio corao? Por isso s o sentimento fala para o

sentimento, por isso o sentimento s compreensvel pelo sentimento, i.e., por si mesmo, exatamente porque o objeto do sentimento s pode ser o prprio sentimento. A msica um monlogo do sentimento. Mas o prprio dilogo da filosofia , em verdade, apenas um monlogo da razo: o pensamento s fala para o pensamento. O brilho das cores dos cristais arrebata os sentidos; mas razo s interessam as leis da cristalonomia. Para a razo s objeto o racionais. Por isso, tudo que tem apenas o significado do derivado, do subjetivo ou humano, do meio ou do rgo no sentido da especulao e da religio sobre-humanas, isso tem no sentido da verdade o significado do original, do divino, da essncia, do objeto mesmo. Se, p. ex., o sentimento o rgo essencial da religio, ento nada mais expressa a essncia de Deus a no ser a essncia do sentimento. O sentido verdadeiro, mas oculto, da afirmao "o sentimento o rgo da divindade" : o sentimento o que h de mais nobre, de mais excelente, i.e., divino no homem. Como pode 5. razo s sensvel a razo e tudo que da decorre" (REIMARUS. Verdades da reli' gio natural IV, Div. 8). A essencia do cristianismo - - travs do sentimento se o sentimento ,no fos" rias Perceber a divindade 3 a dwina? O divino s pode ser conghecidqPelo se por s mesmo de naturez nhecido por si mesmo'. A essencia divina divino. "Deus so pode ser _C0 verdade apenas a essncia do sentimen_ que o sentimento Percebe e em ma - o sentimento embriagado i da consigo mes to arrebatada e encanta de amor e felicidade. o sentime Dai torna-se claro que quando . . - ' ' t' da relig . go do infinjto. dgesncaissilrfle que se fez do sentimento a parte deoseuvaoroJe'V' ' - -- -se indiferente o antes to sa9rad d9m da Principal da religiao, tornou l um valor ao Objeto sob o ponto de vsta do f crist' se amda setrllful a genas Por causa do sentimento, que talvez Sentimento' este tera va or arnte or motivos casuais; se um outro objeto se prenda a esse objeto songteimerlftos seria bem_vnd0 da mesma manei_ Provocasse os mestnrwjqoesn:: toma-se indiferente exatamente porque, uma 'a' O objeto do. srrlltlo declarado como a essncia subjetiva da religio, e/eezlef:: (fjafntgmqbm a essncia objetiva dela, mesmo que no seja de. ' e. clarado como tal pelo menos diretament ue indiretamente isto reconhecido pelo fato l ser declarado como religioso, sendo assim ente religiosos e irrelinto transformado num or_ o, o objeto da mesma per. Digo diretamente porq

do sentimento enquanto ta _ _ anulada a distino entre os sentimentos propriam n A _ l _ giosos ou pelo menos no-religiosos - uma consequencia necessaria do ponto de vista segundo o qual somente o sentimento tido como rgo do divino. Pois, por qual outro motivo a no ser pela sua essencia, sua natureza, fazes do sentimento o rgo do infinito, da essncia divina? No , pois, a natureza do sentimento em geral tambm a natureza de cada sentimento especial, seja qual for seu objeto? O que leva ento este sentimento para a religiosidade? O objeto especfico? De forma nenhuma, pois este objeto s religioso enquanto no for um objeto da razo fria ou da memria, mas do sentimento. O que ento? A natureza do sentimento, da qual participa todo sentimento independentemente do objeto. O sentimento pois sacralizado meramente por ser sentimento; o motivo da sua religiosidade a sua natureza, inerente a ele prprio. No por isso o sentimento declarado como o absoluto, o prprio divino? Se o sentimento bom, religioso, i.e., sagrado, divino por si mesmo, no tem o sentimento o seu Deus em si mesmo? Se, porm,_quiseres estabelecer um objeto do sentimento, mas ao ::$211 :egnrp: ::taerrzgectfg verdadeiramente o teu sentimento sem inserir teus sentimentos individuaoiso qute te rest? a'nao ser dlstmgu" entre o?) mento? O que te resta a noesen fria a essencja geral a natureza do sentiHuncias perturbadoras e Cause; itrard a essencia do sentimento _das inest sujeito em t que s um ndiavras e conflitos as quais o sentimento sa que podes Obetiv d l i uo condicionado? Por isso, a unica Coi. J ar, ec arar como infinita, definir como sua essncia. "Tnwlulu l A nssnnrri .l (In hnnieni em (uzrzil 43 e a enas . De:: a n: ::lflgzl ggusegtgrrlrliltlca. No tens_ aqui outra definio de quer outro Deus que estabeleceres glhanlo PLuo, ilimitado, livre. Qual. do, vindo de fora do teu sentimento ta" e urn Deus que chega empurraCrena Ortodoxa que como ta asso. Sentlimento e ateu. no sentido da sentimento nega um Deus Obeuv lala re Igiao a um objeto exterior: o mente a negao do Senumenjto o - e e e um Deus_ para Sl mesmo. So_ . sob o ponto de vista do sentimento. a negao de Deus' S aPenas muito covarde ou limitado para confessar OST/Elsvgafzgulzjrtimento afirma em silencio. Preso a escrpute escandalizas Coim O atesmocolmpreender a grandeza do sentimento, tu cndalo a unidade que tem ot re igioso do teu coraao e destrois neste es. eu sentimento consigo mesmo no momento em que refletes um ser diverso, objetivo e assim te entregas necessaria:Tdegfdaa: :lgacigiestoes e dvidas: se existe um Deus ou no? Questes _ _ _ PaFeCem. que se tornam mesmo impossiveis quando o sentimento e designado como sendo a essncia da religio. O sentimento e o teu poder mais ntimo e ao mesmo tempo um poder distinto, independente de ti, ele est em ti e acima de ti: ele a tua mais genuna essncia. mas que te surpreende como se fosse uma outra essncia. em sntese. o teu Deus - como pretendes ainda distinguir esta tua essncia em ti de um outro ser objetivo? Como podes sair do teu sentimento? O sentimento foi salientado aqui apenas como exemplo. O mesmo

se d com qualquer outra fora, capacidade, potncia, realidade ou atividade - o nome no interessa - que se declarar como rgo essencial de um objeto. O que subjetivo ou tem por parte do homem o significado de essncia tem tambm objetivamente ou do lado do objeto o significado de essncia. Mas o homem no pode sair da sua verdadeira essncia. De certo pode ele conceber atravs da fantasia indivduos de tipos mais elevados, mas do seu gnero, da sua essncia ele nunca poder se abstrair; as qualidades que ele atribui a estes outros individuos so sempre qualidades retiradas da sua prpria essncia - qualidades nas quais ele em verdade s se reflete e se objetiva a si mesmo. Talvez existam alm do homem outros seres pensantes nos corpos celestes. mas com a aceitao de tais seres no mudamos o nosso ponto de vista - apenas o enriquecemos quantitativa, no qualitativamente; porque assim como imperam l as mesmas leis do movimento, da mesma forma imperam l tambm as mesmas leis do sentir e do pensar como aqui. Em verdade no habitamos as estrelas com seres vivos para que l haja outros seres como ns, mas para que haja mais seres semelhantes a ns. 6. Assim diz, p. ex., Christ. Huygens em seu Cosmotheoros, livro l: "E possivel que o prazer da msica e da matemtica no se restrinja somente a ns homens, mas tambm se estenda a outros seres". Isto significa: a qualidade a mesma; a mesma sensibilid ade para msica, para cincia; apenas o nmero dos que os usufruem deve ser ilimitado. Capiu- H eral A essncia da rellglao em 9 r ' firmado at aqui em gera' 5b' a 'mq hmm m bc', que Olsrano no tocante aos oblews sensonals' e V | O em especlal o o jeto. me para a rejao do mesmo com o objeto religioso. .A I . . etos sensoriais e a consciencia do objeto facu_ ' ' el da conscincia de si mesmo; maf "cf Oblet? religioso a meme_ _mserml/ -d 'mediatamente com a consciencia de Sl mesmo. 0 consciencia coincl ?fora do homem, o religioso est nele, mesmo inn. objeto sensorial es: to ue no O abandona como no o abandonam a m0 (por !so u'm O j? eqsmo e a sua conscincia moral), na verdade o sua Conclencla de- s' ' A t' h diz . ex.: "Deus mais r 'mais intimo, o mais prOXImO- 905 'n ' p , p xl_ mo. mais ntimo e por isso, mais facilmente reconhecivel do que as coisas sensoriais e corporais". O objeto sensorial e em si um objeto indiferente, independente da inteno, do JUZO: mas 0 objeto_ da religiao e um objeto mais selecionado: o ser mais excelente, o primeiro, o mais elevado; pressupe essencialmente um juzo crtico para distinguir entre o divino e o no-divino, o adorvel e o no-adorvel". E aqui vale sem qualquer restrio o princpio: o objeto do homem nada mais que a sua prpria essencia objetivada. Como o homem pensar, como for intencionado, assim o seu Deus: quanto valor tem o homem, tanto valor e no mais tem o seu Deus. A conscincia de Deus a conscincia que o homem tem de s mesmo, o conhecimento de Deus o conhecimento que o homem tem de s mesmo. Pelo Deus conheces o homem e vice-versa pelo homem conheces o seu Deus; ambos so a mesma coisa. O que Deus para o homem o seu esprito, a sua alma e o que para o homem seu esprito, sua alma, seu corao, isto tambm o seu Deus: Deus a intimidaderevelada, o pronunciamento do Eu do homem; a religio uma revelaao solene das preciosidades ocultas do homem, a confisso dos

eus mais intimos pensamentos, a manifestaao publica dos seus segredos de amor_ Na relao com OS Obi 7. De Genesi ad litteram lib_ v c 15 B. "Vs no meditais" di M' ' ' vemos conhecer Deu; atenieciililzem seu Otaviano. caP. 24. aos Pagos. "que de ;zuuiuln lI A esse " - .- -, l _ liCld da religiao em (jernl 45 Mas ao ser a religio. a conscinci cincia que o homem tem de s mes como se o homem religioso fosse d sua conscincia de Deus a Consci cia, porque a falta da conscincia de essncia peculiar da religio. Para s zer: a religio a conscincia prime mesmo. Por isso em toda parte a re a de Deus. definida como a consmo, no deve ser aqui entendido retamente consciente de si, que a ncia que tem da sua prpria essnste fato exatamente o que funda a anar este mal-entendido melhor diira e indireta que o homem tem de si _ _ _ igio precede a filosofia, tanto na histona da humanmade quanto na histria do individuo O homem transportl Prlmelramente a sua essncia para [ora de si antes de encontra-la den"O de 5'- A su? PPFIa essencia para ele objeto primeiramente como uma outra essencia. A religio a essncia infantil da humanidade; mas a Crlna Ve a sua essncia, o ser humano, fora de si - enquanto criana o homern objeto para si como um outro homem. O progresso histrico das religioes e apenas que o que era considerado pelas religies mais antigas como algo objetivo, tido agora como algo subjetivo, i.e., o que foi considerado e adorado como Deus agora conhecido como algo humano. A religio anterior para a posterior uma idolatria: o homem adorou a sua prpria essncia. O homem objetivou-se, mas no reconheceu o objeto como sua essncia; a religio posterior d esse passo; todo progresso na religio por isso um mais profundo conhecimento de si mesmo. Mas toda religio determinada que considera idlatras as suas irms mais antigas exclui-se (e em verdade necessariamente, caso contrrio no seria mais religio) do destino, da essncia geral da religio; ela apenas empurra para as outras religies o que, se for um erro, um erro da religio em geral. S porque tem um outro objeto, um outro contedo, porque elevou-se sobre o contedo das anteriores, julga ela estar isenta das leis necessrias e eternas que fundamentam a essncia da religio, julga ela que o seu objeto, o seu contedo sobre-humano. Mas, em compensao, o pensador contempla a essncia da religio oculta para ela mesma, para o qual a religio um objeto, o que a religio no pode ser para si mesma. E a nossa inteno exatamente provar que a oposio entre o divino e o humano apenas ilusria, i.e., nada mais do que a oposio entre a essncia humana e o indivduo humano, que conseqentemente tambm o objeto e o contedo da religio crist inteira-

mente humano. A religio, pelo menos a crist, o relacionamento do homem consigo mesmo ou, mais corretamente: com a sua essncia; mas o relacionamento com a sua essncia como uma outra essncia. A essncia divina no nada mais do que a essncia humana, ou melhor, a essncia do homem abstrada das limitaes do homem individual, i.e., real, corporal, objetivada, contemplada e adorada como uma outra essncia prpria, diA essencia do cristianismu . todas a5 qualidades da essncia divina so qualije .. por ISSO versa da de ncia humann . dades da ess S predicados Le" s qualidades ou propriedades de e ao ' m discusso. mas no no toante aojsltjeltofdie" l desses predicados. A negao do sujei o e ti a po mas no a negaao dos predicados. Mas o lidade no tem tambem nenhum efeito so. ossui existncia para mim. Anular anular a prpria essncia. Llm se No tocant Deus isto aceito se essncia fundamenta ' irreligiosidade. Por amsmo' que no P55" nenhuma qu? bre mim: 0 que no tem efeno' nao p - d eomesmoque . .. _ todas asrqjuadljacjsa ejsm ser sem objetividade e um ser sem objetividade e sem quai a ' de Deus todas as qualida. . do o homem retira um ser nulo. Por isso. quan - t Deus ara ele apenas um ser negativo, nulo. Para o homem re. dles e ets e "gios no Deus um ser sem atributos. porque e para ele um a men e re _ _ _ . .l. ser certo,_real_. ausncaedletrsiljirtt: :rjqn-o-gzsbltf: :E3531: (ambas sao SIHdODIFT-) a moderna. como a razo s e s pode ser de. u: profnlcofigilta :hcquato para o homem o prazer sensual, o sentimento religio, a contemplao esttica ou a inteno moralforem tidos como o absoluto, o verdadeiro; assim tambm a incognoscibilidade ou indefinibilidade de Deus s pode ser pronunciada e estabelecida _como dogma quando este objeto no for mais de interesse para o conhecimento, quando somente a realidade tiver sentido, quando somente o real tiver para ele o significado do objeto essencial, absoluto, divino, mas mesmo assim ainda permanecer um resqucio de religiosidade em contradio com esta linha puramente material. O homem se desculpa com a incognoscibilidade de Deus perante a sua conscincia que ainda resta religiosa, pelo seu esquecimento de Deus, pelo seu perder-se no mundo; nega

Deus praticamente, na ao - todo o seu sentir e pensar possudo pelo mundo -, mas ele no o nega teoreticamente; ele no ataca a sua existncia, ele a deixa subsistir. Mas esta existncia no o atinge e no o incomoda; apenas uma existncia negativa, uma existncia sem existncia. uma existncia que se contradiz a si mesma - um ser que pelos seus efeitos nao se distingue do no-ser. A negao de predicados determinados, positivos da essncia divina nada mais do que uma negao da religio que, entretanto, ainda conserva uma aparncia de religio, de forma a 9. "As erfei es d ' - P e Deus sao as perfeioes de nossas almas, mas Ele as possui de ma:IueLai2::iaigmpltfzgngggumlosse, algum conhecimento, alguma bondade, mas na se distingue ppro tambm . NZ.. TheodtPreface). "Tudo em que a alma huma. pertence tambm qualidade ess a eslsncia divjnalTudo que excludo de Deus no ma Lips' m3 p_ 42)_ ..Dent t dem** _a alma (SAo GREGRIO DE NISSA. De anire as as clenclas Por isso a mais excelente e importante o conhecimento de s (CLEMENTE DE ALExklsb1cl>Pzgcteagutleirg 'she coghece conhecer tambm a Deus"ixitvmna lI A essncia da - ~ ' - lHl|ql10pn1l(,_ ' - 2 al ~' 47 no ser reconhecida co _ um atesmo sutil, matrelfugaslunegaem _ n ' P5- nada ma5 que atravs de predicados determinalzlssto' temor religioso de 'imitar Deus l - s de uma afpenas o desejo irreligioso de finito, leme existir. Toda exist' ' O ora da meme' Quem teme ser tncia sem osto. Mas - . . . _ __ Somente qlando o hoem Deus nao esta contido mais do que na religiao. mem Perde o sabor da religio. quando a prpria religio se torna inspida. s ento torna-se tambm a existncia de Deus uma existncia inspida. E.X_Ste, Porm, uma outra forma mais suave da negao dos predicados divinos alem desta direta, dita h pouco. Aceita-se que os predicados da essencia divina so qualidades nitas, especialmente humanas; mas condena-se a sua condenao; chega-se at a protege-las, porque ne cessrio para o homem tecer algumas imagens determinadas de Deus e uma vez que ele homem no pode fazer nenhuma outra imagem a no ser a humana. Em relao a Deus, diz-se, so essas qualidades certamente sem importncia, mas para mim pode ele, porque e quando deve existir para mim, aparecer como ele me aparece, i.e., como um ente humano ou semelhante ao humano. Mas esta distino entre o que Deus em si e o que ele para mim destri a paz da religio e , alm disso, em si mesma uma distino sem fundamento. No posso saber se Deus algo diferente em si e por si do que ele para mim; como for ele para mim, assim ser todo para mim. Para mim est exatamente nessas qualidades, sob as quais ele existe para mim, o seu ser-em-si-mesmo, a sua prpria essncia; ele para mim assim como ele pode ser sempre para mim. O homem religioso se satisfaz completamente com tudo o que Deus em relao a ele (outra relao ele no conhece), porque Deus

para ele o que pode ser em geral para o homem. Naquela distino coloca-se o homem acima de s mesmo, i.e., acima da sua essncia, da sua medida absoluta, mas esta colocao apenas uma iluso._A diferena entre o objeto como ele em si e o objeto como ele para mim so posso estabelecer quando um objeto pode realmente aparecer para mim de outra forma diferente da que ele me aparece, mas nao quando ele meaparece na maneira em que ele me aparece de acordo com o meu criterio absoluto, i.e., como ele deve aparecer Pffa m"? De fat POCEE a 'Tinha idia ser subjetiva, i.e., uma idia que nao esteja Presa a0 Qenem- a5 7 A essncia do crisiianismu W Cto do gnero desaparece ao . 1 a . . porque esta ideia e ela mes_ para-mlmv . . . b | t . gnero e o criterio a so u o, a le ea - - de que as idias e convICa _ as n; odo homem deve ter se qUlSer te e faz de Deus so as Clucessas da natureza humana; sun_ qualidadeq; que so as ideias Vvmas. Para cada rellQ|~ao sao os deu. as verdadeirdi-as mas objelllvalias de Deus_ mas a ideia que ela tem que sao ::sims religies apenas ID eus como da o "pagina. O Deus legt_ ses das 0" mesma e, - ' io s se satisfaz co ~ O seu Deus e em si. A relig m de Deusdedeiro O Deus como e e r uma mera aparncia de Deus; e|a mo' Ve' atotal .l.- franco; ela "ao que A religio renuncia a S mesma ao Um Deus Deus em Pe55a' - d de ao rescind' D us mesmo. - - mas uma ver a P ll'a quer e _ - d DCUS; "a0 e _ _ _ _ .. essenCla e _ _ " o pm inimigo da re igiao. Masa renunciar dadeiro Deus. O ceticism e Deus em si e o Deus para Posse do Ver o objeto e a imagem, entre distino erfjfiino ctica, iogo. irrehgwsamim e uma is homem o significado do ser em si, tudo que ara o _ Tudo que te? :mo tudo aquilo acima do que ele nao POAde corceiber para eleo ente S dp tudo isso Para ele exatamente a essencia ivina. nada mals eleva o', ainda inquirir sobre este obletv quanto 3 que ele como pode ele entaiosse objeto para o pssaro, seria objeto pra ele apeseja em si? Se Deuls d w_ o ssaro no conhece nada mais elevado, nada nas como um ser a a o . P Q _o ridculo seria se esse pssaro dssesse ' f liz do que o ser alado. ua , . mais e mo um pssaro, mas o que ele e em si eu nao Para mim aparea leuasrac: pssaro exatamente o ser do pssaro. Retiras se" O ?er supre:: essncia de pssaro, retirars dele tambm a imagem dele a Imagem Como poderia ele perguntar se Deus em si alado? Perdo ente supremo. _ _ _ guntar se Deus em si o que ele e para mim, Slgnlcal Perguntatrreefeus e . . - ar-se con .

Deus, significa elevar-se por cima do seu Deus, re e de . -- rrCSPO" ha 'deja CO . r_ -si e 0 5 quan _ U-e o Se|r [emo Crnrio do ,. u a. ' eia 6h50 Iigi0 te Mas a re _ . . homemC-[el'l0 dO Por isso, quando a conscincia humana se convence de que 05 Predl" cados religiosos so apenas antropomorfismos, i.e., imagens humanas. a ento j apoderou-se a dvida, a descrena da crena. E esornerltef! inconseqncia da covardia do corao e da fraqueza de inteligencia que, baseando-se nesta convico, no parte para uma negaao dos Pr' dicados e desta para a negao da essncia substancial deles. Se duvidas da verdade objetiva dos predicados, deves tambm duvidar da Ver' dade objetiva do sujeito desses predicados. So teus predicados antropomorlismos, ser tambm o sujeito deles um antropomorfismo. So am0_f. bondade, personalidade qualidades humanas; ser tambm a essncia fundamental delas que tu pressupes a elas, tambm a existncia de DEUS" V- (N. do trad.) Afirmao semelhante encontramos no poema do filsofo pr-socrtiw Xenfanes, fundador da escola eleata. f" illllffl !l vssr-ijpj" . , . . . ,a (ln rPllflll sim 1 v jviril . . US. conh ' ' - ' uma chscrdla' uma nfelicidad J ecer a felicidade e nao goza-la e N . . . e . Seres ' ta infelicidade; no tm idia do que elegna: eslVados nada sabem des. ao. eleVado d que amar. do que ser born e sbio e da mesma forma no conheces felicidade maior do que existir do que ser' porque a conscincia de todo bem, de toda felicidade est unida conscincia de ser. de existir. Deus para ti algo que existe, um ser, pelo mesmo motivo que para ti um sersabio, feliz e bom. A diferena entre as qualidades divinas e a essncia divina apenas que para ti a essncia, a existncia no se manifesta como um antropomorfismo. porque nesta tua existncia est a necessidade que Deus seja para ti um existente, um ser; mas as qualidades te aparecem como antropomorfismos, porque a necessidade delas. a necessidade que Deus seja sbio, born, justo, etc. no imediata, idntica essncia do homem, mas sim uma necessidade que existe por meio da conscincia que o homem tem de si mesmo, por meio da atividade do pensamento. Eu sou sujeito, essncia; eu existo, posso ser sbio ou igno-

rante, bom ou mau. Existir para o homem o princpio, a essncia fundamental da sua imaginao, a condio dos predicados. Por isso anula ele os predicados, mas a existncia de Deus para ele uma verdade consumada, intocvel, absoluta, certa e objetiva. Mas no obstante esta distino apenas aparente. A necessidade do sujeito est apenas na necessidade do predicado. Tu s essncia apenas como essncia humana; a certeza e a realidade da tua existncia esto apenas na certeza e na realidade de tuas qualidades humanas. O que sujeito est apenas no predicado; o predicado a verdade do sujeito; o sujeito apenas o predicado personificado, existente. Sujeito e predicado distinguem-se apenas como 10. Por isso desaparece tambm esta ciso entre Deus e homem no outro mundo. Neste. o homem no mais homem - no mximo somente na imaginao -. nao tem uma vontade prpria, distinta da vontade divina, conseqentementetarnbem'- P_Tara Sl mesmo, que seja amaldimem' se eschrece que Deus crle )- Pelas palavras: 'Faamos o ho eria prximo. Algum deve ento lh rsava S0.br.e lsso com algum que lhe criao do mundo." Atansio (C e ter asslstldo' com O qual ele falou na P' - P. 54). "Um nico n Ontfa Gentes. Orat. Opp. Parisiis, 1627. LOMB., lib. l, dist. 2 C 3) l." DQd dizer a palavra: "faamos" (PETRLIS Passagem assim: #aC-amo ambem 3 Protestantes ainda explicam esta das Palavras foroso S uma Palavra de uma deciso pensada... e que "a DlVindade deva haver mais de uma P95' m ..~-,ii:r.ics. Libstzrvages d ' ~ ocumema . es soa... pois a palavrinha (n - . nho, se bem que os judeus rsiindica que aqu I 293 neira de dizer mesmo quand Icu-Iarizam o te e e que fala no parte l, p. 19). Mas no s 0 nao ha _ Xto dizendo que est sozi"na pessoa". uma ma(LUTERO m u verdade, no de nom . LOMB-v 'b- 'v dst- 26. ce E TSLrP-ent'.". p" Criao" (PETRUS Pa P e n0 Filho de nin ulep"".'|'egerador do Filho'eo (ATAHASIO. Contra Arianos_ Ofatdo riiho e Filho e no irmg" lho corpreo tem a carne_ o sangue- e. a . cit. P.Al, p: 320)_ ..como um _

tambm o Fuho de Deus nas .d d . sua essencia do pai, assim tem d - _ ' c' 0 Pal. a sua essncia e natu ' ' o Pai desde a etemmade" (LUTERO reza divina MELANCHTOH. Loc praecp Theo! , \Iii/ma- IX' p' 408' cf' tambm TmHO_ EPM_ no 6 Ed An-tw 1706) Qltebt. 151195. p. 3o e Acos de D . . ' ' ' v _ - !ile am em na Biblia o Filho gemllelsifsggf:: ::ltglgomreag saliena-sle indubitavelmente na passa. ' ' * - n Se o amor de Deus, que esta pSQQI-L; neo:: d:: :eudFilho unigenito. dade. ento deve tambm o Filho ser uma vperdadjeae :ie s? uma Ver_ Uma verdade fisica. Ai est a nfase que Ele nos deu'o lsuclgiinsf: mente ai est a prova da grandeza do seu amor. Por isso com muito :CGTO _que o Livro de Cnticos da irmandade Evanglica toma o sentido a Bblia, quando se l a "do Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que tambm nosso Pai": Seu Filho no lhe to caro. No! Ele o d por mim. Para que do eterno fogo. Ele me ganhe pelo seu precioso sangue. A essncia dg Sri-io undo. render. m A tal ponto amaste o ua alegria e vida. - e De teu coraCa a ?le 5 De entregares o Filho. l Em meio a sofrimento e morte. j' _ . . ua . . @Swami slfaiinsomente atravs do Filgnto Sentra d Pmszfsoeda fisica. O Filho a necessidiazmlstrio da O m' satisfeita em Deus. Pois todos os deseejci: :ensoe um Deus pessoal e o desejo de felicidd co.. - "_',d e'ossen - eceIesnal 5.30 desejos errjisaffgtilcso erilens seessjatisfaz csrliiiausmpcfzi? o corai essenclalenltet msaeemanifesta especialmente Pelo fato delete que visto e Senelmomi divina Trindade. tem 0 Corpo humano coque o FHM' mesmo ' l ermanente "Ambrsioz Est escrito em Ef lho um at"" buto essnclll? bmetido Crisstomo' O Pai orden isegunda carne tu o e e su . . _ ou que Cristo, se gundo a carne, fosse adorado antes de todos os anjos. Teodoreto: O co po do Senhor de fato ressurgiu dos mortos. foi gloricado com gioa dh:: na... no entanto e ele um corpo e tem esta mesma forma como ante ., (cf. Livro das Concrdias - Apndice. "Testemunhos da sagrada Es s. - n . _ CTF tura e antepassados de Cristo e PETRUS LOMB., lib. lll, dist. 10 1 2 Cf. tambm LLlTERO, parte XlX, p. 464-468). Em concordncia com i '

canta a irmandade Evanglica: "Quero abraar-te sempre em amo S59 at que, quando minha boca empalidecer, te veja comporalmenter fe Ns te agradecemos, Senhor Jesus Cristo, que fostes para o c' "[...] despedida e o que nela sucedeu tem por meta um feliz reencontrl-J vga gem que fez a cabea igualmente o caminho de seus membros [ml Teus olhos, tua boca, o corpo por ns em chagas no qual to fi i te confiamos, tudo isso vou contemplar" Exata i - rmenie"" de Deus O mho predileto do Corao hmLn mente por isso e o Filho an ' de um amor formal, pessoal "Chora or o, OdDOIVO da alma. o objeto teu noivo at ue t . ..p Causa O amor de Jess Cl5tbene Uivnd Sqect ;(1 fssjeg (SSJDO-BQNARDO. De Modo - - - ca a aust. " ue vam c' to com olhos cor reos ' f - - .. os Vera ns' them_ dogma lbl", c. 3,e orde duvida (BLIDDELIS, J.F. (Comp. inst. A difere . no-sensoriarlaagtraaic; S:: :fizlliifaiednou sensorial e o no-afiliado ou oonaL O homem racional vive e ens .alentre o homem mistico e o raVlV'el' e a falta do viver pelo pensa? t a' e e #Pre a falta do pensar pelo Propria razo da realidade da sen' SO_ teoretica, ao se convencer pela Ullr a atividade da vida com a ati orlahdaFl-e' quanto praticamente' -ao nao necessito colocar no es im V] ade Qshlritual. O que eu tenho na vida zade, contemplao _ o mP | 0, no ser metafisico, em Deus - amor, amin0 Pode dar, mas tarnb' und? em geral me d o que o pensar no d. em nao deve dar. Mas exatamente por isso eu "Deus em S LI um ser metafisico. a Trindade e o filho. gerao e. porem. _ rialidade ou do coraao rao. mesmo o deseJ d ignif. iilisur "Wes, document ' aoes ec ' no obscurecer a razo atraves dgdes sensoriais do cora " Consiste a sabedoria da vida e d 81* na se - a Para Deus que. atraves de uma "Ska war Meu coraao fica satisfeito isso ele identifica um hermafrodita pelo princpio masculino do pensarial, i.e., ele estabelece para si um Deus com o qual ele na satisfa o do seu instinto de conhecimento, satisfaz imediatamente ao mesmoempo o seu instinto sexual, i.e., o instinto por um ser pessoal. Assim tambm surgiu somente da lascvia de um hermafroditismo mistico. de um sonho libidinoso, de uma metstase doentia do espermatozide no crebro, o monstro da natureza schellingiana em Deus; pois esta natureza nada mais representa, como foi mostrado, que os anseios da carne que obscu-

recem a luz da inteligncia. espiritual, imediatamente, sem critica e o feminino da contemplao senso. Com respeito Trindade ainda esta observao. Os telogos mais antigos diziam que os atributos essenciais de Deus enquanto Deusj brilhavam da luz da razo natural. Mas de que outra forma pode a razo por si mesma conhecer a essncia divina a no ser porque a essencia divina nada mais que a prpria essncia objetiva da inteligncia? Mas cla Trindade eles diziam que ela s conhecivel pela revelao. Por que nao pela razo? Porque ela contradiz razo, i.e., porque ela nao expressa nenhuma necessidade da razo, mas sim uma necessidade sensorial, afetiva. De resto, significa: alguma coisa se originada revelaa em Sega; t:: mente tanto quanto alguma coisa chegou ate nos somente 5021::: rminaO. Os dogmas da religio surgiram em certas ePa_5- _e isso so das necessidades, sob determinadas relaes e C0nCePe5v ::m essas Para os homens de uma poca Posterim' na_ 9m' gsaPa::Cc0mp.een5relaes, necessidades e concepes, 3190 mmtehglveiso entre reveh_ veis, somente uma tradio, i.e., algo feVelada 0P 951g razo somente 950 e razo se reduz somente 0P05 enire hsm-na :m5 pode o que a0 fato de que a humanidade numa certa epoca "a0 A essencia do cristiamsmo u' de muito bem' ass": Cnoocarrzlfrso homem . 'o indiferente em _Ca- a e-p or dentr odnos m0 amo indivi . a ecial por fora e incitao P 0 e5envol. enq" um desafio espm as Obras do genro surgem Sempre somente ve a sua CP' i. .ultO especiais. que. s cTnC-ldem defa fmT intel* . das so hPaX egomen. que e verda. " Por isso, para o homem em anos posterio totalmente estranhas e incompreensveis. s produziu e pode produzir, i.e., e|a ago_ Dlic-Ias P0' 5v muito mepqs proquulas novamente. e ser. Tal repetiao seria desnecessria e, - - ' etimos: "O que verdad " ~ m espirito. Nos o reP e. desnecessana, Se porque E _ te uma nica vez Somente o que existe uma nica vez aconte_ ro so exisgariamente e s O que necessario e verdadeiro. necessidade eces a verdadeira criao. Somente onde existe necessida. omente onde atua a natureza atua o gnio, o espiriPor isso to tolo seria se em anosmaduros quiss semos deduzir de uma inSPTBO ePeCa _Vinda de Cima as obras de nossa juventude, porque o seu conteudo Origem Se n05 tornaram estra nhos e incompreensveis; quo tolo e reivindicar para as doutrinas e con cepes de uma poca passada uma origem quetranscende as capaci dades humanas. supra e extra-humana, i.e., imaginaria, ilusona, porqu. os homens posteriores no mais a encontram em sua razo. na e extem_ deiro so existe res a5 Propvassa Ele agora no is ex

ra no Pode 'na . - d v Mas tambm assim nao e obras parecem be mais com0 a ce n e o segredo de tod de atua a natureza, e 5 to da verdade infalvel. A criana a partir do nada expressa a no-divindade, no-essenci lidade, i.e., a nulidade do mundo. O nada, do qual o mundo foi cria do, o seu prprio nada. Criado pois o que antes no existia e que um dia no existir e qu conseqentemente tambm no pode ser o que podemos pensar com no-existente, em sintese, o que no tem o fundamento da sua existnc ern si mesmo, o que no necessrio. "Uma vez que as coisas so prod zidas do seu no-ser, ento elas absolutamente no podem ser e cons qentemente uma contradio que elas sejam necessariamente." Du Scotus (em Rixner, Histria da Filosofia. V. ll, p. 78). Mas somente existncia necessria existncia. Se eu no sou necessrio, no me sin como necessrio, ento eu sinto que d na mesma se eu existo ou n :E: :Eggsrtzora minha existncia sem valor, nula. Eu no sou nada e na vontade divin: uneociglmdo a mesma coisa. "A criao um ato da me bm em S mesmo trrrita a eistencia 0 que antes nao era nada e ta De mirab. Scient De aortna" a quanto do nada (ALBERTO MAGN fato do mundo se; estlpeled. Tr. 1. Qu. 4. Art. 5,, memb. ll). Mas Pf somente o ser extra e supramuzaoglo.nao-necessario, deve ser manu ser necessrio, o nico ser real Q 0. le., o ser do homem como o url' como temporal, o outro nece- uan o um e estabelecido como n sariamente estabelecido como o esser u_ :ii*:. Uiistrirvaoes. fl0ClIInr.llllonq aL o que , o eterno. A Criao a cwsh/amen-te verdadeiro. "O que cia paira na presena de Deus. Se Deus se ausentasse por um instante elas se tornariam um nada" (Pregaes de alguns mestres anteriores e contemporneos a Tauler, ed. c., p. 29. Cf. tambm Agostinho, por exemplo, Confess. lib. Vll, c. 1 1). Muito correto sob o ponto de vista da religio, pois Deus a essncia do mundo, mas que concebida como uma essncia diversa do mundo, pessoal. O mundo existe e subsiste enquanto Deus quiser. O mundo transitrio, mas o homem eterno. "Enquanto ele quiser, permanece e subsiste tudo pela sua energia, mas o lim depende da sua vontade" (AMBROSIO. Hexaem. Iib. 1, c. 5). espritos criados por Deus nunca deixam de existir. Mas os corpos celestiais sero mantidos at quando Deus quiser a sua existncia" (BUDDELIS, J.F. L.c., lib. ll, c. 2, 47). "Assim, no s cria o querido Deusqmas tambm mantm o que ele cria em sua essncia e verdade ate :temiibr: em que ele mesmo quiser que no mais deva existir. Cpmo tam em V o t - ' ' ' ' sol lua e estrelas (LUTERO. Parte empo em que nao mais existirao . n LUTERO parte Xl'

lx" P- 418). "O m vir mais cedo do que Pensamm ( ' p. 536). h d a , . - rt' do nada o omem se Atraves da criaao do mun:: ::goza perante o homem. certeza de que o mundo na se_ mundo, temos um - todo o "Temos um Senhor que maior qlue todas as Coisas so geradas... nhor to Poderoso que basta que ele fa e e j" A essencia do crisumsm u s ser ele favorvel?" (un-ER 0. Por que ento deveriamostemer Petr no a na cria _ _ 293) Por isso e identica a cren ao a partir do nad mem, na vitoria sobre a morte_ a mma ra a Im. _ ' aao . era rtos; p0de" pode te arte Xl. . 42|. etc-X "Ns cristos so s as criaturas. no em ou por ns ma mos ' 5 Sim ais do que toda us em Cristo. diante do qual o mundo nada nem p d 0 e" Xl. p. 377). a meta e um sentido egostico. "A meta d a Cria. te lsrael. O mundo foi criado por causa d _ elitas e os mesmos so o fruto, mas os outros povos so suas ea os isra. Se os israelitas no existissem no cairia nenhuma chuva no Scas- l...l sol no nasceria se isto no acontecesse por Causa dae mundo e o 33.25) e dito: eu no mantenho o meu pacto com o dia e a nltborllm] (E-Jr - ie (Deus) nosso parente e ns somos seus parentes Quem d' da mesma forma como a uma botese desse uma b Ofetada n a tada num israelita age o dos mo " natural do na ressurrer rtos. H seis m" an nada; quem entao fez o mundo?... O mesmo D os ele o quer fazer e o eus

SENMENGER Ojudaismo desc . ObCFO, parte | majestade divina" (EI cap. i4). Os cristos repreenderam os ' , Judeus por causa d mas so porque o Reino de Deus foi tomado esta suPrb' deles e transfer m' do Para os cristos. Por isso encontramos dentre os c ' ' . _ rist t5 e 'ntenoes que dentre os israelitas. "SaSC-nrzenms PensamenEicjtaqnde tes inimigos serem seus inirmgosn (LUTERO eusrtte acolhe a me es ,d .. v Pa e Vl, desprezado e preza _espreza a Deus (parte Xl_ p_ 538)_ ..D P. 99).. ueD persegwdo em nos.. (Parte N p 577 u _ eus sofreee q @U5 Poupou o mundo inteiro... O P ' d '- l )' F0' pels Crlstos maus e bons e deixa chover sob . a eixa o seu sol nascer sobre ce por causa dos devot Tejnustos e injustos. Mas tudo isso os fo cnada para a um. os e gratos (parte XVl 506 __ aconte. d d - P- ). Tod pist. sel., a. C. Peucler :qdo &evtog por sua causa" (MELAJZ da antes de todas .p l e ., p uAl - . . ' ' ' ' Crist f ' ' Pastore) "Tudo s '5a5. Por sua causa o mund glela ' Cila- foi feito" H ~ Deus. D existe para o homem, o h o _ ( ermas in m outr eus-fe? O mundo para os eleitos' D omerp para Cnsto' Crlsw Pata o objetivo a no s . eus nao teve na cr. _ Mosheim ad Qudwonh Ser a fundao da grejan (MALEBRICO nenhucristos, d - yst. lnt. S.V., c_ 5 . _ CHE. em U do mUlClClOuenIeS' pOr direito divino soo). Dal tmbem a Crena d05 de suas terras' (_l as os ateus e descrentes s poss-uldples de toda a tem ma0metanos ;Lena crena que, de resto tarsbs llegmms POSSUOTGS qu Praoit Ia Surf monde .diziam tambem el? Se encontra dentre os hammed P ' ace d" Qlobe" (OEL e es' est nous avec tout ce . aris, 1810 SNER. Effets d ' ' i P- 52). Assim, o home e la religion de Mom fa de Deus o criador do e criador (LUTERO. p maiores e m pelo dom de De (LUTERO. parte A criao s tem um o do mundo foi somen mundo ra meta o . senhor do mun do. Assim se confirma tambm peste exemplo que a cons 29g dncia de si mesmo do home samento, o que o homem

cincia de Deus n "T1 I _ m . _ n S so ' - a|s e A providn - concreto, i.e. Em Qbstrato. iqeue a "5' cia e a con _ ' a realidade. - ..em pen_ lgl0sa que o diferena dos amma sciencia rel Za en QEraL S. d ..Deus se preocupa com os bd-:ature re|aciona .conosco, no com bo_ is. nossanutilidade - (VlVES, J.L_ De Dem _ os_ que m3). A providencia de Deus_ dentr ate fide Chrinsua oram criados para o homem com a sua meta (Mt 'lotodas as outras Qrfiae, Bas., 1544 p pardais (Rm 8,320). Por causa do pecal) iaturas. te - . tida a vaidade (CHEMNIT||_ M_ Loc_ o do homem b a ue muitos ..Deus se preocupa com os bois? Tal theol. Francot' lgaatureza subme racionals- NO entanto diz a escritura (rgbollco l P.l.' p 312). uma providncia e cuidado Qeral tem ele e . preocupa com l tudo. uma especial s para os seres radon . ,, 3). Aqui temos ns de novo um e als ' Petrus Lmb~ (Lib l ' d ' - - Xemplo d - . dist. 39 produto a fe crista, em especial da f. e como a sofistica Cr. t- , ' c' Deus no se preocu a co _ e na Biblia como a 's a e "m tambm com os b 'p - m S bois; Deus se pre palavra de Deus" ois. Sao contradi . Ocupa com tudo porta se contradizer. Como ' - es' mas a Palavra d ' - nm . _ entao a fe escapa dest _ e Deus nao pode rindo um predicado entre a arma a contradio? Somente inse 0 e ne a ' . . ao mesm - 9 ao do .. . . - tem" uma atmaao e negao ., . "lem e que ia e ele tradiao, uma iluso teolgica um SOF . .e..Ja e ele mesmo uma con_ . _ - isma - . , predicado. geral. Llma providncia geral flum_ mentira. Assim e aqu o nhuma' SOmeme a Ptovidncia especial ' uswlaze"? Verdade " ne* sentido da religio "O senso carnal" d 'prol/dencia _ providncia no ' Z ' u ce numa providncia geral e cr que no mlliemalwno, so permane. - . . a criao suc' as coisas uma ener 'eme Pata gia implantada por Deus . . para a sua sustenta a M senso reli ioso a f' - ' 35 a 9 , e penetra mais fundo e reconhece que Deus se preocu. p m tudo que ele criou at com o menor pardal no com ' dncia era . ' _ _ _ . uma provipressa \Silonthdms sim especial, que nao cai uma gota de chuva sem a exa e e Deus, que nenhum vento surge ou se levanta sem a sua

Ordem especial" (lnstit. Christ. rel., lib. I, c. 16, sect. 1.5.7). e se estende tanto aos seres iristingue o homem dos lrios no y u . O Q se Cuidado se r _A Providncia geral, a providncia qu ;fprlolls quanto aos racionais, que no _ e dos passaros no ar, nada mais e que a concepao da natureza personificada, dotada de razo - uma concepo que pode-se ter sem re'9'a- A prpria conscincia religiosa confessa isso quando diz: quem no em geral - documentos muito d erto Calvi _ e c o horrivel. baiulador do 6. . Este capitulo e o seguinte so - como _ gosmo e obscurantism in telssantes e dignos de serem lidos do e espirito teolgico .inn-g.; iitiservaoes doc l ._ . l _ Imentaoes a ""' A essencia do cristiamsm n .iUii - . religio. Coloca O hOeeTcamdlDae de llgualdad rtanto. que a_ prov' ' .qua _tamb de no e nenhuma PTOVIDFlEZCOmO a meSma fama se Fifa:: ifilhjalgncla' por" Por seu ObJCIOF cia nada mai ?e|a mes" tanto a Provd lgico. A Prov' _en - s .e c!" a nama de um tipo esta natureza interna e o seu germe_ o seu Ia exista. Quanto mais elevado . im tureza lntema dre-L ' 'dad de que e ' motivo tem ele a . espirito pro-teto - 5o for tanto mais d p ra existir, quanto mais Prego menos abandona o ao acaso. Mas . ' 'o ele. _ - tem" mas .neceslrio atravs daqull Pe'_'"a' de se distmglle dos outodo ser so e neerena a base da existencia. ASm' gn. '".'" 5 netros seres - a _I atravs do que ele se distingue os imais - a wow_ cessrio naqU' encia que o homem tem da - - consci _ . da mais e que a

dencia. podrtagtaunaaexistncm, da diferena entre o seu ser e os outros necessida e a 5 -5 conseqentemente s a providencia que objetiva para o Seres natura' ' providncia. Mas esta providencia a e5Pe_ m esta sua diferena. _ _ . _ horlniee a providnda do amor_ pois so o amor se-interessa pelo espeqa ccliaum ser Providncia sem amor uma concepaofem base, sem yeah_ e ' a verdadeira providencia e o amor. Deus dade da providncia. _ dade' A Ver as plantas; pois somente por causa do - ' ais ama os homens. nao os anim ._ , _ . homem realiza ele feitos extraordinarios, atos de amor - milagres. Onde no existe comunidade no existe amor. Mas que lao deveria ligar a Deus os animais, os outros seres naturais? Deus nao se _reconhece neles, pois eles no o conhecem: mas aClUO em ql-'e ef "ao me "Win70, como posso am-lo? "Deus, que aqui promete, nao fala com asnos e bois, como diz Paulo: Deus se preocupa com os bois? e sim com a criatura inteligente, criada conforme a sua imagem, para que ela viva com ele eternamente" (LUTERO, parte ll, p. 156)7. Somente no homem se sente declara. P0 em Verda os a d b'eto a . J nCla O botnico e_1 tanto 7. "Eu creio", diz Moiss Maimnides (in GROTILIS, H. Philosoph. sententiae de fato. Amst., 1648, p. 311-325), "que a providncia de Deus dentre os seres sob a lua s se preocupa com os indivduos do gnero humano. A opinio de que a divina providncia se preocupa de igual modo com animais e homens perniciosa. O Profeta Habacuc (1,14) diz: 'e deixas os homens irem como peixes no mar, como o verme, que no tem nenhum Senhor'. e mostra corn isso claramente que os indivduos da espcie animal no so obje tos da providncia divina (extra curam Dei' posila). A providncia depende da inteli gncia e se rege pela inteligncia. Quanto mais um ser participa da inteligncia, tanto mais Pmcipa ele tambm da providncia divina. Mesmo em relao aos homens no . portarrgtza providncia igual, mas to diversa quo diversos so os espiritos dos homens. A e . . . . fais' QUTOS-:eemiteiodathonem de acordo comnas suas qualidades espirituais e m:mais expressa queovzlor clear; !(131 maislprovidencia. .lsto significa: a Provid encia na aaMeza; por isso indiferente se e ertn, e a nao e nada diversoda sua qualidade, da

sua nl a Providncia_ A providncia umXlS e uma providencia ou nao, pois qual o homem, ta a concepao devota - com muita freqncia tambm uma mera frase _ . que como toda * - - - ~ - ssencia da natureza ou do homen? as concepoes religiosas, vista a luz. se dissolve na e y,,._.,_,~_nizr:, nlisnrvacoes. documentae ' s Deus em asa: sorperlte n homem com 3m dnda; pol esta ndao e algo diverso daqua a religi ma a prOVl enfcia o homem_ m e as an no homemua e no innito significado da a religio da Sua exmena' este Perde a Providencia SSU le que se aba" ona a s' mesmo: Somente gsme" . n onado a era somente aquele que sem pergidoa u que ento coloca a religiao as verdad f. 1.6,_ sem mmo_ 0nd menos da natureza, que e com da provd- - _ e gio' na astronomia, na fsica, 0 eles so ob_ Jetos a , - |;- . ._ na histria natural) lrrai ns fora da m"" que 5o sao o _ietos da Fellglao, . ao. N 'gio em si, i.e., na verdade e r elras provas bletos da f' ealidade do h' que s faa lembrar de Deus, no entant primeiramente para os testemu como o xodo do Egito, a voz re tigo da criao e s depois contemplar os vestgio na natureza" (MELAHCHTOH. Lo _ "Que outros possam admirar a criao: eu admiro mais a redeno. admirvel que nossa carne e osso seja formado de Deus, mas ainda mais admirvel que o prprio Deus quis se tornar carne de nossa carne e ossos do nosso osso" (GERHARD, J. Meditat. sacrae, Med. 15). "Os pagos nada mais conhecem de Deus a no ser que ele um criador" (LUTERO, parte ll, p. 327). Que a providncia so tem o homem por sua meta e objeto essencial, isto se mostra da maneira mais clara no fa: : que para a f religiosa todas as coisas e seres sao 'CHaClOSS pparsctbm homem' "NS. no Son-los senhores somnte :: raas a servio e de todas as criaturas vivas, e todas as coisas lx 281) Mas se as S fOTm criadas Por n553 Causa" (LUTERQ pyteotzrnbm mantidas COSS Ofam criadas Pr Causa do Elomar-n' entacfssmeios Para o homem. s por causa do homem. E se as coisas S? m: desmuidas de direito Pe ento no esto sob a proteo d? uma lel' ?s revela o milagre. rante o homem. Esta falta de direito das C015 _ _ _ , 'o de Deus.

ovidencia e a negaa D s e na verdaa essncia de eu com o e preocuPa e nenhuma Cusa (Joa, Tntheuanto _ s de Deus imprimidos ci de creat, p. 62, Witeberg, 1595) A negao da PT "Quem anula a Prwidncia ant-ida tod; Deus no s de nada mais diz que Deus no eXlStew ento no exist que humano, seja com ou sem saligr nenhuma salva?" Para a religio, pois no Pra.? esziste um Deus, ento e ele em mius, Tract de provid. D60- se e A essencia do crisliamsm u e s pode ser atribuda a ele, uma Ve _ B sabe o presente e preve o fututro . Ao ter ele (Em ou tambem que exis e um Deus_ Mas se _ _ _ 5_ concedeu ao mesmo tempo tambm a I_ nlotarpzedxlifitr, e ser Perlsado sem 2033?. (LACTANC ln UmT/nrolofl. D09.. Parte l' "b" VIH' c' 1' )' rlstteles quase Cai PETA_Vl ' . c "e 'No obstante no chame Deus expressamente de gsm_ na opiniao Win10 O' Consmera como um tal, que nada sabe de nossas em_ Dido, n: ercionhece de nossos projetos e so entende, ve e contemp|a a s sas. nao aMas o que nos interessa um tal Deus ou Senhor? Que utilidade :QE-ISOI: Jia-Ie?" (no phnos_ Lcxikon de Walch, Art. Providencia). A provmn_ da e' ponanto_ a prova mais irrefutvel, mais evidente de que na rengo_ na prpria essncia de Deus trata-se somegte do hofrntmcque o mistrio da teologia e a antroP009'av cnteud _O sal 'n 'n' e se' nito "Deus v o homem" significa: ohornem se ve a si mesmo em Deus. "Deus se preocupa com o homem" Sflffa a Preflcupaao d hmm por s mesmo e a sua mais elevada essencia. A realidade de Deus e feita depen_ dente da atividade de Deus; um Deus que nao e ativo nao e nenhum Deus real. Mas no existe atividade sem objeto; somente o objeto faz da ativida. de de uma mera faculdade uma atividade real. Este objeto o homem. Se o homem no existisse, ento Deus no teria nenhum motivo para a atv. dade. Assim o homem o princpio motor, a alma de Deus. Um Deus que no v e ouve o homem, que no tem o homem em si, um Deus cego e surdo, i.e., ocioso, vazio e sem contedo. Portanto a plenitude da essen. cia divina a plenitude humana - portanto a divindade de Deus a human dade. Eu por mim - este o desconsolado mistrio do epicurismo, do es toicismo, do pantesmo; Deus por mim - este o consolado mistrio da religio, do cristianismo. Existe o homem por causa de Deus ou Deus por causa do homem? Certamente na religio o homem existe por causa de Deus, mas somente porque Deus existe por causa do homem. Eu por Deus porque Deus por mim.

_ - dvindad evidente- Po: a l . assa o. tem O f; Providncia_ neg Deus P' ele ma" curo) -Wwlado A providncia idntica ao poder do milagre, a liberdade sobrenatural da natureza. o domnio da arbitrariedade sobre a lei. "dadolanle 1:23: ciirecllueeur: a sua se ela, por uma lei natural ta Providencia nada seria mais miservel e erna, deixasse quer movimento do cu d que o homem se ele honra quanto do homem asua tranqiem tao estreitos limites como tudo ir num curso livre; pois ficasse exposto a qual.

. O ar, da terra, das guas, se tudo que contr3. Tambm a ' qui se es . chrece que Cmteudo, a essncia de Deus o mundo. mas enquanto objeto da futuro. capamdade huma" de Pensar e imaginar, que une passado. presente e .._;.:.er:uus. unsmixaoes. documenlaoes _ ao bem-estar do homem no rI0 303 dependesse - - - livre . nao pudesse utilizar e . de d D :Tljamvlno et cet. loc.. libflnczregar as Crlat e eus' 5 J _a atua ora atravs de meio _ 16' sem 3917) u Para .qualquer obl S ae.. das Causa naur. divina providn ;a contra todos os menos.. Udem' cap_ n' sect. l ). ora sem meios antenha a natureza, no enta m f . . 5 . ais' porque e|a um az a causa Primeira (MEMNCHTON. Loc de causa peccati, p. 82, 83. Escmura ensina que Deus na atividade da providn de Po mais que observe a ordem de sua obra, no o esta ordem. mas antes: 1) tudo s a5 (causas secundas), pode fazer tambm por rode produzir das causas naturais um outro efei

ualidade e natureza traz consigo; 3) m atividade, pode, no entanto, imped e efeitos. No modo de agir da essncia divina no se encontra. portanSeus hum encadeamento estico das causas" (CHEMNlTlLIS, M. et cet. to' nen 316 317). "Deus domina sobre a natureza com liberdade ilimitaloc" P. os simplesmente deixar a Deus esta honra. porque ele pode e da' Devem' d r mesmo que estejamos abandonados por toda a nature; que nos aju a ' ong-adio com a srie de todas as causas naturais C u za_ mesm0 que em , . . ener Servestae, 1591. p. 44). Que (PEUCERLIS, C. De praecp: 5101::: egnto e ;Jor toda parte as pedras ou ro_nexo tem isso? O ar da com a e _lh como tambm raro e maravi_ , . - dom maravi oso. Chasjorram agua, e um da terra Quem pode esta arte e quem tem este lhoso que graos cresam de fazer tais coisas no naturais para que WS:: ? Deus o tem e e P0 - tj o de poder tem. Poder - - ' ,ue espcie de Deus e ele e ql-Je P ente Creiamos e mos da] imaginar q ele e desesperemos, e Sim firmar de Poeira um - ciemos a um no bo so e que nao renun fazer ouro do co _ devese e ossa - ho. lsso conemos nele. Para qu P d ar uma adega cheia dvm mos saber - solo e me fazer 0 der e nos possa PUTO 9Ta "O h um tal grande P0 dele tudo Chi* m ue ele ten a ue em torno "nlhe Pa q s ue Pode esta arte e q u p 594)que temos um ta' Deumiclagrosas" (Lutero, Parte ' . fetividade huma' Ve e neVa com obras ,dncia a onipmncla da- :5 e leis naturaisroVl ina determ . de de todas aSA orao onIPt"te' o. - _ kisto Pde mu:: ue n0 chve q u de "OVO E ele OVO ci' si mesmo sem elas; 2) to que no o que a sua quando as causas naturais esto ir, transformar, suavizar, aguar os A onipotncia da P na que se despren aliza a Ora . ~ ' re _

Esta onlpotenda d nte a oraa d oe n. . a do par rou um Pe-dl eses. s e 5615 rn - " ' dar 3 "A 0Faa da fe ajumo ns e o Elias foi um homem Curante trs anO e no choveu na terra A essencia do c_ nana". Ismo ;um duziu seu frutov (T9 5.15.13) ..S . e "Verde s chuva e a terra pro ardes. fareis isso no somente com a ngueka _ te e lana-te ao mar e assim aconse sim dee s. haveis de receber" (M ecer. E a t2] 21 tud I o .Que se crerde ue supera a fora da orao ou da f u no so me" como dizem os exegetas que d passagem s como uma locuo proverbial. hiperblica d 'claram est sim que so antes coisas quanto razo e natureza muludeug m entenderem. isto prova exatamente o exemplo com a f ?Osveis de as mente ressecada. com a qual se relaciona esta passa Queira instantan se tavelmente expressa a onipotncia da orao da f seem. aqui ndlfbas ' 1 r . der da natureza desaparece num nada. "Na orao t ante a qual e l conseqncias das leis naturais como foi o ca ransformanps po' Jud. ao qual, uma vez que deveria morrer confso em Ezequias e re. as . . orm i ei naturais. disse o profeta de Deus: 'Morrers e no 'e o curso das Cau de

so da natureza foi mudado pela orao do r -.. V VWerS mas est sas .. ei e p. 132). A natureza obedece aos pedidos d WES- J.L. et cet. loe 9"' e outros devotos, como diz Cristo Mt 2 _ e oises. Elias_ Eliseu .cit.. receber' se Crerdesm ME . 1. Tudo que perdird .Isaias aos cristos a no nega LANCHTON. Loc de Creatore) slhaveis de rem ao imperad - ' e 50 e responde Orgenes _ _ OF 0 servio m'|' XFta que os . l "lar. C . terra Os demnio perturbadcristaos, atraves de suas oraees _Outra lsso isso so mais teis aos reis ::les da paz e causadores das guvelrogam por armas (Adv. Celsom S Gelo gue_ aqueles que lutam pelo Estria com dem iberado do _ , . emo interpr.. lib Vlll .. a o com 5 Impostos din ' )' Na nglate "ma Vez que a o ~ amarqueses POr Ed "a f' ra _ uard (FICHHORN Hist ao da Igreja pode mais d 0 0 Confesson V ' -9er. da cult. e lite que as arm .. h., p' 39H A necessidade hum - rat' da mS nova EuroPa 17935 omem na ora - ana e a necessid d ' 6,l. ao o ativo . a e da vontad d' ~ nado Deus faz . o determinante D e ivina. O ' a v ' o temem e ele d vontade do homem- "Deus fa o passwi 0 deterrni. d a sua vontad \ z a vontade da e modo bastante dar e a nossa vontade ma que es que em toda a mesm fique Lot no devena "Car s o texto diz aqui v a 799130. a no em "enhum outr l Ontade sua De ser somente n 0 ugar us muda por a montanha M munhos temos no ,' que Lot o teme e im - as uma tal Conduzir e submets mais "a escritura, que Prop ma- ---l Ede tais teste ordenado manda e a sua vontade nossa vo tvam que Deus se deixa so natural; ma 'bento de Deus. que o sol manntdel [m] Assim foi este O ordenou ao sol :harldo Josu em sua necessidwciesse a sua rbita e curquo grande ue ele parasse. ele parou l a e Clamou ao senhore (LUTERQ m milagre com pe a Palavra de Josu. Mas dad , parte "i P. u o esse) Pergunta ~ II e e pango do )- Senhor, eu me _ aos astronomos Solo' ---l EU Prectorpo e da alma. necessto aqul.e a" em grande diclll' iso ter isso e aquno. po: _Q por isso da tua ajuda e con- l . 33 eu Peo que queiras me e o cu deu a f e no duvid a montanha: levantaque pedirdes na orao. sob estas montanhas. q

te em geral rcs difficillinieic. _N35_ Libservaces. documentaes provas" (BER). "Que uma virgem da luz mprovado pela experincia. Se agroso." Concil. Toletan. lX, Art. reditvel que, contra o modo de deu Iuz e permaneceu virgem. mar viu e fugiu e o fluxo do Joro nem concedido pela razo nem co ?osse concedido pela razo no seria mil N (arranza Summa). "Por que inac sdmento habitual da natureza, Maria nacontra o curso habitual da natureza o :O vouou para a sua fonte? Portanto no inacreditvel que uma vira - * ando lemos que uma rocha jorrou gua e as ondas do em de a 'UZ qU , . . g caram eretas como uma montanha' (AMBROSIO. Epist., lib. X, mar .. d rvel irmos o que dito deste sacramento. lsto exige EP- 81)' a m ' - ' ' " RNARDO De coena dom.). ' te a f exclui toda razao (BE . necessariamer ,v Ordem da natureza no corpo de Cristo. uma vez "P0P que exlges aqul a - d natural?" (PEVll' em contra a or em que ele mesmo nasclf felra 2) para a f conveniente crer o que TRus LOMB., hb.-IV, is . v _ 'o homem renega o seu intelecto e todos ' acima da razao, POIS aqui _ . - ' dist. 12. c. 5). esta . M -d Addit Henricz de Vurtmaria, os seus sentidos (lb) em. f ;recem Para a razo tolos e ridiculos... "Todos os artigos em nossa 'ediztas Para o mundo Porque cremoue NS Cstos somos _gradnd 'criana e foi, no entanto. uma Vlfgm lmaasMaT a egmma mae .65 no somente contra qualquer rala-c: :UL Culada- POS uma ta_l olse Deus que disse a Ado e Eva: creslcas sim tambm contra a criaa . um se uma coisa P55'V ' . l "Pncai- [m] Por isso no se rsgcontecer ainda que seja ::us deve-se dizer: Deus dissev p Ver nem compreender. ev n51.. (Lui-ERC, P5 aPesar de no pod? ezssvel 0 possvel e d naftu e Deus e ho"hOT que Pde fazer dollzg) "O que mais admnrV# M:: e no entanto Parte XVI. p- 570' 148' ' e flho de Deus e de . nidade. ssoa? Que ele l ' mistrio e na @ter _ mem serem uma Pe reender um dia este dador uma criatu s um lho? Quem Comp riatura criad0l' e Quanto_ o milaque Deus e home . 128) O objeto esse" beto mesmo para ra?" "dem, parte Vll. P' n-sorial comum' que oejral no o fenmeno. gre - mas no o milagre-de e da descrena- em g olhos ousados da curiosl A essncia do c- ~ ' Istlams mu o o fato. e sim o poder milagroso o . . v es, que se credencia e revela no milagre_ E este a f sempre presente, mesmo o protestantismo cr

na ininterruPta durao da fora mllgrsa' Somerctie "siga .ele a necessit dade de que ela ainda _agora se exterioriza e: pro e o jetivos dogmti. cos em sinais sensoriais especiais. Alguns isseram que os smms foram a revelao do espirito no inicio da _cristandade e agora acabaram_ sto nao e' correto. pois tal fora ainda existe agora e mesmo que no seja e|a utilizada no vem ao caso. Pois temos ainda o poder de realizar tais sinas [...] Mas uma vez que o Evangelho foi difundido e conhecido de todoc; mundo. no e necessrio realizar prodgios como rios tempos dos aps_ tolos. No entanto se a necessidade exigisse e se quisessem amedrontar e oprimir o Evangelho, entao deveriamos nos em verdade tambm reazar prodigios" (LUTERO, parte Xlll, p. 642, 648). O milagre para a f to es_ sencial. to natural que para e|a mesmo os fenmenos naturais so mna gres. e em verdade no milagres no sentido fsico, e sim no teolgico so_ brenatural. "Deus disse no incio: que a terra germine erva e verduraetc A mesma palavra que o criador pronunciou, que as cerejas produzam d semente seca e a Cerejeira do pequeno miolo. A onipotncia de Deus que faz com que dos ovos surjam novos pintos e gansos. Assim Deue nos fala diariamente da ressurreio dos mortos e nos apresentou tanto: exemplos e experincia deste artigo quantas criaturas existem" (L(.lTE RO, parte X, p. 432. Cf. tambm parte lll, p. 586, 592 e AGOSTlNHO por exemplo, Enarr. in Ps. 90. Sermo. ll, c. 6). Se ento a f no exige n . . e