A Fé e o Perdão - Proluz · 2017-06-06 · e o motivo axial de sua vinda e estada neste Planeta....

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Da redação A Fé e o Perdão Temos para nós que a religiosidade, a crença na existência de um Poder Maior, causa original da existência, é inata no espírito humano, posto que a ninguém é dado negar a CAUSA quando a consequência ou resultante salta aos nossos olhos. Já a religião é a manifestação formal da religio- sidade e esta, a religião, por resultar da vontade humana, alcança a cultura e lineamentos doutri- nários de quem a formaliza. Por essa razão, são incontáveis as religiões e suas formas, as quais são criadas e deságuam ao peso das admoestações e, também, se portam aos interesses dos doutrina- dores e poderosos do momento. A FÉ, também para nós, é o sustentáculo do espírito, diante do espetáculo variado e colorido dos doutrinadores, o que leva o homem a CRER na revelação de uma causa original da existência que é DEUS, sob as suas mais variadas denomi- nações. Como consequência da FÉ, temos o co- rolário, que é a sua prática e, nos limites dessa prática temos o PERDÃO que é o primeiro passo na busca do avanço nos trilhos do BEM. Ensina o Evangelho que devemos perdoar não sete vezes, como ordenava o velho testamento, mas setenta vezes sete vezes, como a dizer, “perdoa ao infinito”. Todavia, ao nosso pen- sar, quem pratica, de fato, os ensinamentos da Boa Nova, e já se agasalha na seara do BEM, não alimenta mágoas contra o erro ou o ser que erra e, por isso, não se coloca diante da necessidade de perdoar. É de bom alvitre pois, que não alimentemos a mágoa para não nos sentirmos obrigados a com- provar a nossa fé, coroando o perdão. Aos profitentes da Fé racional é aconselhável cantar dizendo: “Nos tropeços da vida, aprendi a amar, Não alimento mágoas, não preciso perdoar”.

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Da redação A Fé e o PerdãoTemos para nós que a religiosidade, a crença

na existência de um Poder Maior, causa original da existência, é inata no espírito humano, posto que a ninguém é dado negar a CAUSA quando a consequência ou resultante salta aos nossos olhos. Já a religião é a manifestação formal da religio-sidade e esta, a religião, por resultar da vontade humana, alcança a cultura e lineamentos doutri-nários de quem a formaliza. Por essa razão, são incontáveis as religiões e suas formas, as quais são criadas e deságuam ao peso das admoestações e, também, se portam aos interesses dos doutrina-dores e poderosos do momento.

A FÉ, também para nós, é o sustentáculo do espírito, diante do espetáculo variado e colorido dos doutrinadores, o que leva o homem a CRER na revelação de uma causa original da existência que é DEUS, sob as suas mais variadas denomi-nações. Como consequência da FÉ, temos o co-rolário, que é a sua prática e, nos limites dessa prática temos o PERDÃO que é o primeiro passo na busca do avanço nos trilhos do BEM. Ensina o Evangelho que devemos perdoar não sete vezes, como ordenava o velho testamento, mas setenta vezes sete vezes, como a dizer, “perdoa ao infi nito”. Todavia, ao nosso pen-sar, quem pratica, de fato, os ensinamentos da Boa Nova, e já se agasalha na seara do BEM, não alimenta mágoas contra o erro ou o ser que erra e, por isso, não se coloca diante da necessidade de perdoar. É de bom alvitre pois, que não alimentemos a mágoa para não nos sentirmos obrigados a com-provar a nossa fé, coroando o perdão. Aos profi tentes da Fé racional é aconselhável cantar dizendo:

“Nos tropeços da vida, aprendi a amar,Não alimento mágoas, não preciso perdoar”.

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Quem pratica e vive o bem,Semeando paz e amor,

Terá o amparo do Senhor,Aqui e nas plagas d’além.

Esse Capelli, Gotas de Paz. Ed. Proluz

Soam os sinos comemorando o natal,A Terra se engalana em festival;

Mas aos Cristãos é necessário refl etir,Se fomos sensatos no agir;

No esforço que eleva e renova,E na prática da Boa Nova;Se distribuímos a caridade,

Sem condições, no veio da bondade;Se fomos prontos ao perdoar,

Ao próximo mais próximo no lar;Se fomos capazes de praticar o BEM,

Sem comandos daqui ou do além;Se demos bons exemplos, praticando,

No agir, no falar ou calando;Aos praticantes da mensagem Renovadora,Trazida pelo mensageiro da manjedoura;

Se praticamos a verdade e buscamos a luz,Para sermos dignos do natal de Jesus.

A natureza tem leis imutáveis que disciplinam o equilíbrio universal. Elas são inexoráveis e, por serem imutáveis, de nada adianta reagir contra os seus ditames. Assim, temos que aceitar os fatos como são: a rotação dos astros, o alvorecer e o ocaso do Sol, bem como o ci-clo natural da vida: nascer, crescer e morrer fi sicamente.

Se a tem-pestade ame-aça, o melhor é deixá-la armar o seu curso pois de nada vale reagir. Se os fatos aconte-cem, o racional é aceitá-los e reiniciar a caminhada logo após, sem olhar para traz, sem lamentações e amarguras. Se a morte física bate a tua porta, aceite-a como algo natural, como um dos ciclos da vida que se cumpre e recomeça ou continua, sem lágrimas ou desalentos, pois de nada vale afrontar as leis que determinam o curso dos aconte-cimentos.

O desalento, o desespero, a revolta ou lamúria rou-bam tuas energias fazendo-te caminhar a passos largos para o fosso do fracasso.

Enche o peito de coragem, confi ança e fé, pois a morte é apenas uma transição para outro estado da vida, no qual o ente querido que se foi te aguarda e para onde irás inevitavelmente.

Na verdade, morrer na carne é renascer para o es-pírito.

CAPELLI, Esse. Momentos de Refl exão:

Caminhos para a vida. Goiânia: Ed. PROLUZ.

reFLeXãO dO nataL

dIante da MOrte

Esse Capelli

Esse Capelli

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“Entre o certo e o errado não deveria ser difícil escolher, pois aqueles que desejam seguir o Mestre já se decidiram a seguir o certo a todo

custo.” J. Krishnamurti. Aos Pés do Mestre. Ed. Teosófi ca.

Até hoje não encontramos na Bíblia, no Velho e no Novo Testamento, onde esteja escrito que Jesus veio ao mundo lavar com seu sangue os pecados da humanidade.

Pelo contrário, anotamos de suas palavras textuais: “a cada um segundo suas obras”, Mateus, 16: 27; “todo aquele que comete pecado é escravo dele”, João, 8: 34, e “embainha a tua espada, porque todo que lançar mão da espada, pela espada morrerá”, Mateus, 26: 52. Quer dizer: todo homem será punido naquilo em que pecar. Ninguém pode pagar, no meu lugar, minhas dívidas mo-rais, nem eu posso quitar os débitos do meu próximo. A isso se chama Justiça Divina.

Na obra “““““Os Evangelhos em sua Natureza, Es-sência e Profundidade”””””, o mais recente lançamento de Nelci Silvério de Oliveira, escritor, conferencista e pro-fessor de Direito, oferece uma clara, segura e imperdível lição sobre esse assunto, da qual reproduzimos alguns conceitos para o gentil leitor.

Assim, existem mais de 100 mil livros sobre a vida e a obra de Jesus. A maioria esmagadora, no entanto, in-verte e distorce tristemente as razões de ser do Nazareno e o motivo axial de sua vinda e estada neste Planeta. Erra no principal, pois o apresenta como bode expiatório da humanidade.

Além disso, trata-o como pobrezinho e rei das dores,

quando, na verdade, jamais houve, em tempo algum, um homem tão feliz e tão completo, em toda a superfície do mundo. Jesus não veio aqui especifi camente para sofrer e, muito menos, para pagar pecados alheios de quem quer que seja, nem pecados próprios ou pessoais, que não pos-suía.

Considera Nelci Silvério de Oliveira que a identifi ca-ção do Jesus humano com o Cristo divino é absurda e tre-mendamente prejudicial à evolução espiritual do homem. Nesse terreno tão controvertido e delicado, as teologias cristãs continuam tão equivocadas e atrasadas como eram as doutrinas mosaístas do Antigo Testamento na época do Nazareno. Naquele tempo, pergunta Jesus aos douto-

res de Israel: “Que vos parece do Cristo?” Respondem eles: “É fi lho de Davi”. “Se é fi lho de Davi – retruca o Mestre – como é que o próprio Davi lhe chama “meu senhor?” (Cf. Mt 22, 41-46; Mc 12, 35-37; Lc 20, 41-44). A teologia ofi cial até hoje continua devendo a resposta.

A verdade é que Jesus é um Cristo, ou melhor, é um homem Cristifi cado, como outros homens, antes e depois dele. O Cristo, por ser “a luz que ilumina todo homem que vem ao mundo”, segundo João Evangelista, o discí-pulo amado de Jesus, é onipresente, está objetivamente presente em cada criatura humana, encarnada ou desen-carnada, sem qualquer exceção. O homem é que pode es-tar subjetivamente ausente do Cristo.

Mas por que sofreu Jesus na Terra? Deixemos esta resposta com Huberto Rohden, no seu livro “Porque so-fremos”, Martin Claret Editores, 1992:

“Quando um avatar desce das alturas às profunde-zas, sabe ele de antemão que essa jornada lhe será um tor-mento, e não espera outra coisa. A maior das inverdades é a constante afi rmação dos teólogos de que Jesus sofreu por ordem de Deus, a fi m de pagar-Lhe a enorme dívida dos pecados humanos. Se isso fosse verdade, escreve o historiador britânico Arnold Toynbee, seria Deus o maior monstro do Universo”.

Jesus nunca afi rmou ter vindo à Terra pagar pelos pecados humanos, sofrendo e morrendo na cruz.

A verdade está nas palavras que o Mestre disse aos dois discípulos sofredores, a caminho de Emaús: o Cris-to devia sofrer tudo isso para “entrar em sua glória”. O sofrimento de Jesus é essencialmente um sofrimento vo-luntário, um sofrimento-crédito, não um sofrimento-dívi-da. Todos os grandes avatares aceitam voluntariamente o sofrimento para se realizarem a si mesmos.

Quando o Mestre frisou que devia “entrar em sua glória” ao ser suspenso na cruz, pelo sofrimento e pela morte voluntária deve ter removido um espesso véu que para o comum dos mortais encobre o mistério do sofri-mento como fator de autorrealização.

Jávier GodinhoJESUS NÃO É BODE EXPIATÓRIO

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“Jesus é o trabalhador Divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mun-do”. Agar/Francisco C. Xavier. Dicionário da Alma. FEB

¹ CreadOr: atrIBuÍdO aO Que dÁ OrIGeM. Ver CreStOMatIa eSPIrItuaLISta: a Grande anÁLISe. edItOra PrOLuZ.

COraGeM eduCaçãO

a aMIZade

Quem desanimaEstá perdendo a luta,Deixando de vencer;

Está jogandoFora, precioso tempo,No ganho do saber.

Nos labirintosDas dúvidas e do ócio,

Na desconfi ança;Nas lamúrias,

Negativas e chorosas,Morre a bonança.

Deixa de ladoA amargura e segue,Se desejas vencer;

Confi a em ti,Trabalha, honestamente,

Na busca do prazer.

Não desalente,Pensa positivamente,

No agir, no falar;Vai decidido,

Sabendo que, para viver,Preciso é lutar.

Se necessário é viver,Confi a em ti para vencer.

Os amigos são como as fl ores que perfumam e alegram os nossos caminhos. Quem deseja ser feliz não olvida a oportunidade de colocar o traço da fraternidade em tudo quanto empreende, valorizando e respeitando as pessoas que participam de sua experiência de vida. Tal como as roseiras que oferecem fl ores e espinhos, os amigos também têm seus momentos de falência, que merecem o bálsamo da paciência e da tolerância, para que as fl ores da amizade não feneçam. Cultive as amizades como o jardineiro cuida de suas rosas, para que possa viver perfumado pelo aroma da fraternidade.

Os espinhos da amizade podem ser eliminados pela energia do sorriso.As amizades amenizam os sofrimentos e diminuem as difi culdades.

O amor é a base do ensino.Professor e aluno, cooperação mútua.

o autoaprimoramento será sempre espontâneo.Disciplina excessiva, caminho da violência.

A curiosidade construtiva ajuda o aprendizado.Indagação ociosa, dúvida enfermiça.

Egoísmo n’alma gera temor e insegurança.Evangelho no coração, coragem na consciência.

Cada criatura é um mundo particular de trabalho e experiência.Não existe vocação compulsória.

Toda aula deve nascer do sentimento.Automatismo na instrução, gelo na ideia.

A educação real não recompensa e nem castiga.A lição inicial do instrutor envolve, em si mesma, a responsabilidade pessoal

do aprendiz.

Os desvios da infância e da juventude refl etem os desvios da madureza.Aproveitamento do estudante, efi ciência do mestre.

Maternidade e paternidade são magistérios sublimes.Lar, primeira escola; pais, primeiros mestres; primeiro dia de vida, primeira

aula do fi lho.

Pais e educadores! Se o lar deve entrosar-se com a escola, o culto do evan-gelho em casa deve unir-se à matéria lecionada em classe, na iluminação da

mente em trânsito para as esferas superiores da Vida.Livro: O Espírito da Verdade. FEB.

Esse Capelli André Luiz/Francisco C. Xavier

Esse Capelli

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“Cada obstáculo seja um motivo novo da vitória e cada pequena dor seja, para nós, uma joia do escrínio da eternidade.” Eugênia Braga/

Francisco C. Xavier. Dicionário da Alma. FEB

Caro leitor: O Notícias Proluz trascreve, em Português e Esperanto, questões do livro: “ MediunidadeElucidações Práticas”, ditado pelo espírito Erasmo, através da psicografia de Esse Capelli, publicado pela Editora Proluz

HARY MILTON

238. Existe alguma vantagem para o resultado da reunião mediúnica, no fato dos médiuns ocuparem sempre os mesmos lugares?— Desde que esse comportamento não se transfor-me em ritual ou imposição, essa prática é vantajosa pela harmonia e pela disciplina que sempre trazem bons re-sultados. Todavia, para isso, é imperioso que o médium seja assíduo, para que não sobrem lugares vazios. É bom observar, para que não haja interpretação errônea, que a alteração de lugares pelos médiuns não impede a ocorrên-cia do fenômeno, a observância à disciplina de horário e lugar apenas torna um resultado bom em ótimo.

239. O médico deve ser dispensado pelo espírita?— Não esqueçamos que devemos “dar a César o que é de César” e que um dos tripés do Espiritismo é a ciência. Por outro lado, o bom médico é o missionário da saúde na Terra. Assim, por uma imposição doutrinária e racio-nal, ao primeiro alarme da moléstia deve o espírita bus-car o socorro do sacerdote médico, pois é a ele que está afeta a tarefa de vencer a dor e o desconforto da doença. Paralelamente, se for possível, o tratamento médico deve ser suplementado pelos passes, pois são estes que podem suprir o organismo da carga magnética vital de que carece.

240. Quando a cura mediúnica deve ser buscada?— Os passes devem ser buscados sempre que houver o desequilíbrio orgânico. A cura mediúnica é o recurso co-locado ao alcance do homem, quando a medicina con-vencional falhar ou for negada.

241. E as receitas que são atos costumeiros nos cen-tros espíritas, é um procedimento correto?— O receituário exercido de forma quase ambulatorial nos centros decorre da desinformação dos nossos irmãos médiuns, quase sempre intuitivos, levados a essa prática pelo exagerado desejo de servir. Entretanto, a “receita” é ilegal e o espírita deve ser antes de tudo obediente às leis (Daí a César o que é de César). Por outro lado, a indicação de remédios ou métodos de tratamento aos componentes do grupo ou a pessoas sem recursos a quem é sonegada a assistência médica, é sempre caridosa e salutar.

242. É impossível uma indicação medicamentosa ou orientação para tratamento nos centros espíritas?— É possível e é prática usual desde que não afronte a lei e seja obtida por psicógrafo mecânico ou vidente lúcido, o que afasta a possibilidade da interferência anímica do médium.

238. Cu estas ia avantaĝo por la rezulto de la mediu-ma seanco se la mediumoj okupas ĉiam saman si-dlokon?— Kondiĉe ke tiu agmaniero ne aliiĝu en rito aŭ postulo tiu praktiko estas profita por la harmonio kaj disciplino, kiu ĉiam frukdonas, tamen, por tio estas grave ke la me-diumo estu asidua por ke ne estu vakaj lokoj. Fakte estas necese observi, tion, por ke ne havu eraran interpreton, ke la modifitaj lokoj de la mediumoj ne obstaklas okazi-gon de la fenomeno. Observi akuratecon kaj sidlokon nur igas la rezulton bona al plibona.

239. Ĉu la spiritisto devas malbezonigi kuraciston?— Oni ne devas forgesi la maksimon “doni al Cezaro tion kion apartenas al Cezaro” samekiel unu el la tri-pie-doj de Spiritismo estas la scienco. Aliflanke, la bona kura-cisto estas misiisto de la sano sur la Tero. Tiel, laŭ doktrina postulo kaj racia, je la unua alarmo de malsano serĉu la mediumo la kuraciston, ĉar sur ties ŝultron estas la tasko venki la doloron kaj malsanon. Paralele al tio, se eblos, al la kuracista traktado oni aldonas fluigitajn emanaĵojn, ĉar tiuj povas provizi la organismon de la magneta esenca ŝarĝo mankata.

240. Kiam la mediuma kuracarto devas esti serĉata?— La fluidigitan emanaĵon oni serĉas ĉiam kiam estos organa malekvilibro. La mediuma kuracarto estas rimedo metita je dispono de la homoj kiam la ordinara medicino mankos aŭ oni neos ĝin.

241. Ĉu la receptoj kiuj estas ordinaraj ĉe la spiritis-maj centroj estas agmanieroj ĝustaj?— La receptaro ekzercata ambulatorie ĉe la centroj oka-zas pro misinformoj flanke de la mediumaj fratoj, kiuj preskaŭ ĉiam agas intuicie kaj kun troiga deziro servi. Ta-men, la receptoj estas kontraŭ leĝa kaj la spiritisto devas antaŭ ol ĉio obei la leĝojn (Doni al Cezaro tion kion apar-tenas al Cezaro). Aliflanke, indiki kuracilojn aŭ kuracajn metodojn al partoprenantoj de la grupo aŭ al homoj sen monrimedoj al kiuj estas neigata kuracistan asiston, ĉiam estas karitema kaj saniga.

242. Ĉu estas neeble indiki kuracilojn aŭ orientiĝon por kuracado ĉe la spiritismaj centroj?— Estas eble kaj tiu praktiko estas ordinara, kondiĉe ke ĝi ne alfrontu la leĝon kaj estu farita de mekanika psiko-grafo aŭ lucida vidivulo ĉar tio forigas eblecon de psika enmiksiĝo.

CANTINHO DO ESPERANTO

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“Nunca desprezes o pouco, pois é a semente que nos dá a espiga e é esta que intumesce o celeiro.” Esse Capelli. Caminhos para a Vida. Ed.

Proluz.

OrandO Vença O MedO

Vibra no Universo,A presença de Deus,Nos eflúvios de luz;Quanta harmonia,

Libertação e alegria,Nos ensinos da cruz.

Vibra no Céu,Na terra e no mar,

O exemplo da cruz,Ensinando amar,

Viver e servir,Obediente a Jesus.

Vibra os céus,A terra, o mar,

No viver, no amar,Louvando a Deus.

Não permita que o medo te desalente,Te impedindo de dar um passo à frente,Levando-te ao fracasso;Vença o temor pela tua confiança,Areja a tua mente com a bonança,Seguro a cada passo.

Os pensamentos negativos são viseiras,Que cegam para as decisões verdadeiras,Impedindo teu acesso;Deixa o bem, o otimismo em ti medrar,No proceder, falar, no agir e pensar,Para alcançar sucesso.

Proceda com destemor e com ousadia,Nas lutas e desafios de cada dia,Sem o liame do porquê;Caminha seguro, livre e confiante,Desejando alcançar a cada instante,O direito de ser você.Supera o medo e leva de vencida,Os percalços e dificuldades da vida.

Esse Capelli Esse Capelli

nãO Furtar

Diz a lei: “não furtarás”.

Sim, não furtarás o dinheiro, nem a fazenda, nem a veste, nem a posse dos semelhantes.Contudo, existem outros bens que desaparecem, subtraídos pelo assalto da agressividade invisível que passa, impune, dian-te dos tribunais articulados na Terra.Há muitos amigos que restituem honestamente a moeda en-contrada na rua, mas que não se pejam de roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem, traçando telas de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do mal.Muitos respeitam a terra dos outros; entretanto, não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio moral, assestando contra eles a

maledicência e a calúnia.Há criaturas que nunca arrebataram objetos devidos ao con-forto do próximo; contudo, não vacilam em surripiar-lhes a confiança.E há pessoas inúmeras que jamais invadiram a posso material de quem quer que seja; no entanto, destroem, sem piedade, a concórdia e a segurança do ambiente em que vivem, roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.“Não furtarás” – estatui o preceito divino.É preciso, porém, não furtar nem os recurso do corpo, nem os bens da alma, pois que a consequência de todo furto é prevista na Lei.

Livro: Justiça Divina. FEB.

Emmanuel/Francisco C. Xavier

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“Nem sempre o que desejamos é o que melhor nos convém.” Esse Ca-pelli. Caminhos para a Vida. Ed. Proluz.

01. O Pequeno Manual dos Médiuns Esse Capelli02. Refl exões à Sombra da Cruz Esse Capelli03. Tábuas da Felicidade - Esse Capelli04. Lições da Madrugada –Esse Capelli05. Momentos de Refl exão: caminhos

para a vida-Esse Capelli06. Refl exões para o Sucesso-Esse Capelli (Esgotado)07. Refl exões para Ser Feliz Esse Capelli (Esgotado)08. Cantigas, Versos e Toadas Esse Capelli09. Deus: o evangelho praticado à luz do

espiritismo - Esse Capelli10. A Reencarnação, a mediunidade e a

Bíblia - Esse Capelli11. Lívia: nas treliças do tempo Esse Capelli12. Belchior: nos meandros da obsessão Esse Capelli13. Breves Anotações Sobre a Bíblia Esse Capelli14. O Bom Companheiro - Esse Capelli15. A Família: o evangelho praticado à

Luz do Espiritismo - Esse Capelli16. A Reencarnação: o evangelho pratica-

do à Luz do Espiritismo - Esse Capelli17. Gotas de Paz - Esse Capelli18. Nas Asas do Tempo - Esse Capelli19. Nos Meus Versos: Cantos, encantos e

desencantos - Esse Capelli20. Lições do Mestre Bino - Esse Capelli21. No Espelho d’água - Esse Capelli22. Mediunidade: elucidações práticas Esse Capelli23. Questionando - Esse Capelli24. Crestomatia Espiritualista: a grande

análise - Esse Capelli25. O viajor do Tempo - Esse Capelli26. Meditação: primeiras instruções Esse Capelli27. O contador de Estórias - Esse Capelli28. Limpando Gavetas - Esse Capelli 29. Ontem, hoje e amanhã: como via e

vejo o mundo - Esse Capelli30. A pequena Raquel - Esse Capelli31. Vencendo nossas Víboras Esse Capelli32. Venda, Vais ou Brisas - Esse Capelli33. O Mercador de Mulheres - Esse

Capelli34. As Sementinhas Vitoriosas - Tia Bel35. Transversalizando a Ética Jussara Rocha36. Nas Areias de Cafarnaum Jacobson S. Trovão37. Espiritualidades Poéticas Shirley Lopes38. O Anjo Azul - Shirley Lopes.39. Páginas Escolhidas - Esse Capelli40. Falando aos Médiuns - Esse Capelli

OBraS PrOLuZLançaMentOS PrOLuZ 2013

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“Não revele os defeitos alheios, para acobertar as próprias faltas. A Eterna Justiça conhece-nos a todos de perto.” Bezerra de Meneses/

Francisco C. Xavier. Dicionário da Alma. FEB.

Um casal ainda jovem discutia, de forma azeda, ao alcance dos olhos e ouvidos do Mestre Bino. Cada um jul-gava-se com a razão, enquanto se acusavam mutuamente. O fi lho do casal brincava perto, aparentemente alheio ao que se passava à sua volta. De sopino o infante deixou o que fazia, colocou-se de pé em frente aos pais, questio-nando:

— Por que vocês não brincam, ao invés de brigar? Quem briga perde tempo de estar feliz.

O menino voltou ao seu brinquedo, deixando os pais atônitos. O conselheiro aproveitou a deixa, falando:

— Por que vocês não atentam para a sabedoria pura da criança?

— Como? Quis saber o jovem esposo.

— Olha fi lhos, o casamento é como a dentição. Os dentes de leite, que são transitórios, equivalem ao na-

moro, deles depende uma dentição permanente e sadia, quando bem cuidados, assim também, o namoro deve ser sadio para que o casamento venha a ser harmonioso. A dentição defi nitiva equivale à fase do casamento, os den-tes devem receber o carinho da higiene e o socorro da ciência quando ocorre a molestação da cárie, tal como no casamento, os cônjuges devem cultivar a higiene dos bons costumes, do respeito mútuo e, se ocorrer a cárie do ódio, da ira e do desrespeito, deve o casal buscar o socorro da fé, para vencer o orgulho, aprendendo a calar, permitin-do o divino momento da refl exão ao companheiro, para que a cárie inicial não se transforme em infecção capaz de levar à extração do dente, o que é comparável à interven-ção de terceiros na intimidade do casal. Mas, se as cáries da discórdia teimam em perturbar o casal, é necessário que permitam o auxílio da cirurgia da fé, para alcançar a resignação e a paciência para que a dentição mazelada não venha a exigir a extração total dos dentes, tornando imprescindível uma dentadura postiça. Lembre-se, a den-tadura pode até ser útil, mas jamais será capaz de substi-tuir à dentição natural. Assim, também, é muito difícil o segundo ou terceiro casamento substituir um casamento que teve seu nascedouro em namoro respeitoso e sadio e do que resultaram fi lhos.

O velho conselheiro calou-se um pouco, refl etiu e completou a lição:

• É melhor poucos dentes na boca, que uma denta-dura.

• É muito difícil encontrarmos padrastos que subs-tituam os pais, por isso, quem ama os fi lhos, deve preser-var o casamento.

• O lar para ser preservado deve ser transformado em um ninho, onde haja respeito e ordem, sem que se perca a liberdade e a alegria.

O CaSaMentO e a dentadura Mestre Bino