a força dos estados na garantia do direito à saúde - CONASS · construção do Sistema Único de...

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a força dos estados na garantia do direito à saúde conass anos 20

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anos

CONASS

20celebrando

a nossa

trajetória

apresentação

Este livro, que celebra e marca os 20 anos de

existência do Conselho Nacional de Secretários

de Saúde (CONASS), não é apenas uma

publicação comemorativa. Antes, pretende ser a

oportunidade para um mergulho na história da

construção do Sistema Único de Saúde (SUS),

para o que cooperaram o CONASS, vários outros

organismos, governos e segmentos sociais,

assim como muitos homens e mulheres que se

debruçaram sobre as questões da Saúde ao

longo de nossa história mais recente, mesmo

antes das definições constitucionais de 1988,

que consagraram a Saúde como direito do

cidadão e dever do Estado, garantindo sua

universalidade de acesso a todos os brasileiros.

Muitos foram os que passaram pelo CONASS,

seja desempenhando funções de direção, seja

compondo suas Câmaras Técnicas, ou ainda se

ocupando de sua administração e de seu

funcionamento cotidiano. Cada qual, no seu

tempo e dentro de suas possibilidades, tentou

fazer desse colegiado uma instância

de reflexão, de debates, um lugar de

intenso processo de mobilização

política em defesa da saúde dos

brasileiros. Mais do que isso, tentou-

se, com sucesso, reforçar o papel

dos Estados na condução do SUS,

procurando, incessantemente, seu

aprimoramento. Buscou-se,

igualmente, proporcionar apoio

técnico aos diferentes Estados,

assessorando-os nas questões mais

intrincadas e que exigiram maior

esforço para serem superadas, na

perspectiva de retomada de posição

das Secretarias Estaduais de Saúde

frente às responsabilidades

indelegáveis de coordenação e

gestão do SUS em cada unidade

federada.

Aprendidas as lições pelas quais

muitos de nossos companheiros

deram a maior e a melhor parte de

seu tempo, possam os que vierem

depois de nós acrescentar os

retoques finais, burilando o que até

aqui conseguimos edificar na

3

apresentação

construção de um sistema de saúde

que seja capaz de tornar-se, num

futuro próximo, razão de orgulho

por parte de todos quantos dele se

servirem.

O nosso reconhecimento, pois, a

todos os atores desse grande

espetáculo que tem sido a

implantação do Sistema Único de

Saúde, que a cada dia transforma

em realidade os sonhos e utopias

dos que redigiram a “Constituição

Cidadã”.

Por último, um agradecimento

especial ao Ministério da Saúde, sem

cujo apoio e parceria não

poderíamos cumprir a contento o

papel que nos foi reservado como

instituição de apoio aos Estados.

Que tal relação possa continuar a

ser portadora de bons frutos,

através da riqueza do debate franco

e respeitoso em proveito da saúde

do povo brasileiro.

4

Fernando P.Cupertino de Barros

Presidente

anos

CONASS

20

1982

2002

vinte anos de

protagonismo na

política de saúde

no Brasil

vinte anos!

O CONASS foi fundado em fevereiro de 1982,

ainda no período do arbítrio (governo

Figueiredo), numa época de grandes

dificuldades, mas também de grandes

perspectivas de transformações no setor saúde

no País.

O Brasil vivia um quadro pol í t ico e

econômico marcado por dificuldades no

panorama nacional e internacional, caracterizado

por um processo inflacionário e uma crise fiscal

sem controle, ao lado de movimentos

oposicionistas e de divisões internas nas forças

que apoiavam o regime militar.

A derrota do governo nas eleições estaduais e

municipais de 1982, agregada ao processo

recessivo, quebrou a coesão interna do regime,

determinando um redesenho de pactos.

Tiveram início, nesse momento, os movimentos

em direção ao processo de redemocratização do

País.

No período de 1980 a 1983, a crise

na Saúde assumia três vertentes:

uma ideológica, uma financeira e

outra, político-institucional.

A crise ideológica se caracterizava

pela necessidade de reestruturação

e ampliação dos serviços de saúde,

inspirada na Conferência de Alma-

Ata, promovida pelo Unicef, na qual

os países participantes

reconheceram a importância das

estratégias de atenção primária, de

regionalização, de integração de

serviços, de extensão de cobertura

e de participação comunitária como

meios para a conquista de “Saúde

para todos no ano 2000”.

A crise financeira era decorrente

de um déficit crescente, desde os

anos 80. Em contradição com um

sistema em franca expansão, a base

de financiamento continuava sem

maiores alterações, com uma

crescente absorção de faixas cada

vez mais extensas de beneficiários,

ao lado da manutenção de um

7

vinte anos!

órgãos de governo, interrompido bruscamente

nos anos do arbítrio.

O Conasp era composto principalmente por

representantes de diversos ministérios e dos

prestadores de serviços de saúde contratados e

conveniados. Entretanto, as Secretar ias

Estaduais de Saúde não foram chamadas a

participar do novo órgão, por não se

encontrarem organizadas em uma

representação nacional.

Dois anos antes, um outro projeto do governo

federal, o Prevsaúde, havia fracassado

rotundamente, apesar de eivado de boas

intenções, talvez pela sua construção, mais uma

vez, realizada de forma isolada.

Ao lado das propostas racionalizadoras do

Conasp, cresciam os movimentos reformadores

da saúde e o movimento oposicionista no País. O

contexto político dessa época era de luta por

uma aber tura po l í t ica e de

redemocratização. Naquele ano de 1982, fora

possível eleger por via direta, depois de muitos

anos, os governadores dos Estados. Nesse

mesmo ano foram eleitos diversos prefeitos

comprometidos com a proposta de

regime financeiro, calcado no

contrato de direito privado de

compra de serviços. Além disso, o

modelo implantado era de privilégios

aos produtores privados, corruptor,

muito oneroso e incontrolável,

embora sofisticado.

As crises ideológica e financeira se

associaram a uma crise de feição

pol í t ico- inst i tucional. Daí

resultou a busca de caminhos que

contemplassem a contenção de

despesas, em especial na

assistência médica.

Nesse contexto, o governo federal

lançara, em 1981, a proposta do

Conselho de Administração da

Saúde Previdenciária (Conasp) ,

com o objetivo de realizar o

aperfeiçoamento da assistência

médica, definindo critérios de

alocação de recursos previdenciários

para o financiamento da assistência

à saúde, numa tentativa de resgatar

o caráter múltiplo da gestão da

Previdência Social, envolvendo

8

descentralização, o que levou a experiências de

atenção à saúde bem-sucedidas em muitas

cidades do Brasil.

Nesse efervescente ambiente político, os

secretários de saúde dos Estados e do Distrito

Federal, que assumiriam em 1983, vinham

imbuídos de especial responsabilidade. Mas seus

antecessores imediatos haviam dado um passo

importante, ao promover a fundação de um

colegiado que os unisse, articulasse a discussão

e encaminhamento de problemas comuns, e que

os representasse junto às demais esferas de

governo: assim surgiu o Conselho Nacional

de Secretários de Saúde (CONASS).

O objetivo era tornar o conjunto das Secretarias

de Saúde dos Estados e do Distrito Federal mais

participante do esforço de reconstrução do

setor saúde, como parte de uma ampla pauta

social, naquele momento de redemocratização

do País.

O CONASS já nascia, assim, portador de marcas

importantes, como a busca da superação da

crise da saúde, a necessidade de uma ação

integrada entre as esferas de governo e, ainda,

a canalização dos anseios de democratização da

9

sociedade e do próprio setor.

Os primeiros anos foram árduos e

com lutas, de certa forma, pontuais,

dado o estágio ainda primário de

organização da gestão da saúde no

País. O governo federal, por

intermédio do Inamps e do Ministério

da Saúde, era na prática o único

gestor do sistema de saúde

brasileiro, ficando os Estados e os

municípios, que apenas gerenciavam

suas redes próprias, como meros

prestadores de serviços, ao lado dos

filantrópicos e privados.

O primeiro esforço do CONASS

foi conseguir abertura para que os

Estados também obtivessem o

financiamento de suas ações

através do Inamps, que até então

monopolizava a compra de serviços

no setor privado.

As propostas do Conasp foram

consubstanciadas nas Ações

Integradas de Saúde (AIS). Mais

do que um programa dentro do

dos primeiros anos da década de 80 e, depois,

com as comissões interinstitucionais de saúde,

locais e estaduais (CLIS e CIS), essas práticas

começaram a se consolidar, até chegar às

comissões intergestores bipartites e tripartite

dos dias atuais (CIB e CIT).

Durante os primeiros anos do CONASS, na

década de 80, os secretários de saúde dos

Estados e do DF participaram como agentes

importantes em alguns acontecimentos da

política de saúde. Entre esses podem ser

lembrados: a participação política nos diversos

eventos de questionamento do modelo vigente;

a proposta de soluções para as crises da Saúde;

a luta pela convocação e a participação ativa na

VIII Conferência Nacional de Saúde; a

participação na Comissão Nacional de Reforma

Sanitária; o exercício de influência e, por vezes,

de pressão sobre a Assembléia Nacional

Const i tu inte, para que esta acatasse as

deliberações da VIII Conferência.

A VIII Conferência Nacional de Saúde

realizada em 1986, em Brasília, com ampla

participação de representantes das três esferas

de governo, trabalhadores, usuários e de parte

dos prestadores de serviços de saúde, significou

Inamps, as AIS passaram a ser uma

estratégia setorial para a reforma

política da Saúde. Para se ter uma

idéia, em 1984 as Ações Integradas

de Saúde representavam apenas 4%

do orçamento do Inamps, chegando

a 12% em 1986.

Após a eleição de Tancredo

Neves e durante o governo José

Sarney (1985-1990), houve o

fortalecimento da proposta das AIS,

evidenciado pela valorização das

instâncias de gestão colegiada, com

a participação dos usuários dos

serviços de saúde.

Nessa ocasião, embora com timidez,

já se esboçavam as características

que dariam a tônica do sistema de

saúde alguns anos depois, por

exigirem a negociação e a

pactuação entre as esferas de

governo, particularmente Estados e

municípios, tradicionalmente alijados

de tal processo.

Com os “convênios trilaterais”

10

de Saúde (SUS), no qual a saúde

foi reconhecida como direito a ser

assegurado pelo Estado, pautado

pelos princípios de universalidade,

eqüidade e integralidade, além de

ser organizado de forma

descentralizada e hierarquizada,

com a participação da população.

A distribuição de poderes e

capacidades de intervenção no

sistema de saúde, durante a década

de 80 e até os primeiros anos 90

era, entretanto, peculiar. O Inamps

detinha imensa fatia de poder, por

ainda controlar, de fato, os recursos

para a assistência médica no País.

As Secretarias Estaduais e

Municipais de Saúde, vistas

anteriormente como uma espécie de

sucursal do então Ministério da

Saúde, em suas ações de exercício

de uma saúde pública tradicional,

estavam prestes a participar de um

novo sistema, no qual, todavia,

ainda não passavam de prestadoras-

vendedoras de serviços à

um marco na formulação das propostas de

mudança do setor saúde, consolidadas no

Movimento da Reforma Sanitária. Seu

documento final apontava para o processo de

reforma na Saúde, que serviu de base para as

deliberações da Assembléia Nacional

Constituinte, que se reuniria logo depois.

Durante o processo de elaboração da

Constituição Federal, uma outra iniciativa de

reformulação do sistema foi implementada: o

Sistema Unificado e Descentralizado de

Saúde (SUDS), em que se propunha a

transferência dos serviços para Estados e

municípios. O SUDS pôde então ser percebido

como um movimento de “estadualização” da

gestão do sistema, já que os Estados passaram

a compartilhar com o Inamps responsabilidade

na organização do sistema, até então restrita ao

governo federal. O seu principal ganho foi a

incorporação dos governadores ao processo de

disputa por recursos previdenciários.

Como resultado dos embates das diferentes

propostas em relação ao setor saúde presentes

na Assembléia Nacional Constituinte, a

Constituição Federal de 1988 confirmou a

criação de um novo modelo, o Sistema Único

11

12

Previdência Social todo-poderosa.

Em tal contexto, havia pouco

espaço, de fato, para uma

representação nacional de

gestores, fossem estaduais ou

municipais, pois as negociações

eram feitas caso a caso, além de

estarem impregnadas de uma

racionalidade político-partidária, de

base local e regional. A idéia de um

forte organismo nacional de

gestores, como vieram a ser mais

tarde o CONASS e o Conselho

Nacional de Secretários Municipais

de Saúde (Conasems), poderia ser

considerada, no mínimo, exótica e

extemporânea.

O s a n o s 9 0 trouxeram novos

desafios, seja nos governos de

Fernando Collor (1990-1992), de

Itamar Franco (1992-1994) ou de

Fernando Henrique Cardoso, a partir

de 1995. Nesse período, um

importante marco de transformação

do sistema foi a ext inção do

Inamps, em 1993, com a

incorporação de suas funções e

responsabilidades ao Ministério da Saúde.

Na ocasião, era certo que o próprio conceito de

“organismo de representação de gestores” ainda

estava por ser firmado. Mas, por outro lado, o

SUS começava a dar seus primeiros passos, e

numerosas questões, particularmente

decorrentes do financiamento e da

divisão de tarefas entre as esferas de

governo, aguardavam equacionamento. As

questões assistenciais, diga-se de passagem,

também não concediam trégua aos gestores de

então. Assim, foi nesse clima de desafio e de

instabilidade que o CONASS viria a se consolidar.

A tarefa de consolidação da representação, na

verdade, não pôde ser realizada como uma

etapa calculada e sistemática. Antes, ela

ocorreu no próprio calor da luta pela ampliação

e regularidade do financiamento e pela

adequação das normas que regiam o sistema de

saúde.

Coube ao CONASS participar ativamente das

discussões que resultaram nas Normas

Operacionais Básicas - NOB 91 (que

equiparava os prestadores públicos aos

privados), NOB 93 (que desencadeava o

processo de municipalização da gestão) e,

depois NOB 96 (que ampliava as possibilidades

da gestão descentralizada, criando a condição

de gestão plena para Estados e municípios).

Cumpria também promover o “sepultamento” de

um arsenal normativo altamente inadequado,

gerado nos anos pré-SUS, e mesmo em 1991 e

1992.

Ao mesmo tempo, era necessário exercer

pressão e influência política junto ao

Congresso Nacional e ao Executivo, dentro

de uma articulação ampla de forças a favor de

um financiamento mais adequado para a Saúde.

Foi na luta por recursos estáveis para o jovem

sistema de saúde brasileiro que o CONASS

progressivamente firmou-se como entidade

representativa de gestores, tendo como

parceiros o Conasems e outras entidades da

sociedade civil. Nesse momento se forjava, em

definitivo, uma das características mais

marcantes do CONASS: a atuação mediante

instrumentos políticos de luta, mas sempre em

busca do bem comum e da saúde para

todos os brasileiros.

Mas essa foi uma passagem

complexa e laboriosa, que envolveu

conteúdos políticos, culturais e

administrativos. Com efeito, os

saltos de qualidade necessários para

o CONASS e seus representados

eram os mais variados possíveis: de

prestadores no antigo sistema,

cumpria, agora, que fossem

gestores; de f igurantes cabia se

transformarem em protagonistas.

A entidade deveria representar,

efetivamente, as Secretarias de

Estado de Saúde (SES) e não apenas

as pessoas dos seus titulares; além

disso, precisava assumir o caráter

co-parceiro (com as esferas federal

e municipal) na condução do SUS.

Ao longo dos anos 90, sempre na

luta por melhores condições de

saúde para a população, pelo

melhor financiamento setorial e pela

afirmação de sua identidade é que o

CONASS finalmente consolidou-se,

transformando-se em uma autêntica

referência da política nacional de

saúde, como conhecido

13

14

contemporaneamente. Nesse

aspecto, os anos de 1995 e 1996

foram marcantes, pois ao longo

deles se instalaram os instrumentos

institucionais que deram ao CONASS

as condições de assumir, de fato, a

representação dos gestores

estaduais perante os demais

gestores do SUS e outras instâncias

extra-setoriais.

Naquele momento, a necessidade de

as SES se transformarem em

efetivos órgãos gestores do SUS foi

imperiosa; assim, o CONASS realizou

o grande salto de qualidade de sua

existência como entidade. Um dos

principais instrumentos que marcou

essa passagem surgiu com a criação

da Secretaria Técnica, que se

originou da pequena estrutura de

apoio administrativo dos anos

anteriores, para se transformar em

uma assessoria bem estruturada,

formada por técnicos qualificados e

experientes, geralmente egressos

das Secretarias de Saúde dos

Estados e do Distrito Federal.

Outro instrumento foi representado pelas

Câmaras Técnicas, com membros de extração

técnica de todas as SES - agrupados por temas

- vinculadas à Secretaria Técnica. Tais instâncias

evoluíram a partir de uma idéia das SES da

Região Nordeste, que haviam desenvolvido,

desde a década anterior, uma prática de

“negociação em bloco”, capitaneada por um

órgão colegiado relativamente informal, dito de

planejamento. Nos anos subseqüentes,

estabeleceram-se as demais Câmaras

Técnicas (CTs) como as de Epidemiologia, de

Recursos Humanos, de Assistência

Farmacêutica, Informática e Informação, e de

Regulação, Controle e Avaliação, que vieram a se

somar à antiga CT de Planejamento, formando

uma estrutura de representação nacional, que

tem trazido marcas importantes, não só para a

entidade, como para a formulação da política de

saúde no País.

Dois exemplos de atuação relevante do CONASS,

na proposição de mudanças na forma de gestão

do SUS foram as suas iniciativas e propostas,

que após muitas negociações resultaram na

política de financiamento da Assistência

Farmacêutica Básica e na Norma Operacional

da Assistência à Saúde (NOAS) de 2001 e

2002.

Mas a consolidação do CONASS foi além de

tudo isso. Ultrapassando seu papel original de

assessoria direta à Assembléia Geral da

entidade, a Secretaria Técnica passou a assumir

outras responsabilidades, tais como:

representação e participação ativa nas

negociações técnicas com os demais parceiros

do SUS; criação de instrumentos que agilizassem

a difusão de informação entre as equipes das

SES e outros profissionais de saúde;

desenvolvimento de pesquisas e estudos de

interesse comum dos gestores; apoio e

assessoria direta a Secretarias de Estado de

Saúde, em temas específicos. Por estas

mudanças em seu perfil de atuação, com a

incorporação de novas responsabilidades, a

Secretaria Técnica transformou-se, a partir de

novembro de 2002, em uma Secretar ia

Executiva.

Nos últimos anos, foi desenvolvida e

implementada uma série de instrumentos de

comunicação entre a diretoria e os afiliados da

entidade, mais tarde ampliados para uma vasta

gama de interessados. Surgem assim o Jornal do

CONASS, o Informativo Semanal, o Boletim de

Atos Normativos do SUS, os

Cadernos do CONASS, o CONASS

Informa, a série de Notas Técnicas e

a sua página na internet.

São instrumentos hoje conhecidos e

valorizados, dadas a densidade de

informações, a fidedignidade e a

continuidade, bem como a

capilaridade no âmbito dos gestores

do SUS, aspectos que os têm

marcado ao longo dos últimos anos.

O CONASS se transformou, também,

em um dos canais de informação

mais potentes e polivalentes dentro

do SUS. O público alvo,

originalmente vinculado às SES,

gradualmente foi expandido,

alcançando, atualmente, uma vasta

gama de interessados, dentro e fora

do setor saúde. A mala direta do

CONASS, via internet, atinge hoje

mais de 1.600 usuários! O Jornal do

CONASS tem uma tiragem de 2.500

exemplares.

O CONASS participa ainda, de forma

intensiva, de diversos out ros

15

16

colegiados e dezenas de

comissões técnicas, destacando-se:

o Conselho Nacional de Saúde (CNS);

a Comissão Intergestores Tripartite

(CIT); o Conselho de Saúde

Suplementar da Agência Nacional de

Saúde Suplementar (ANS); o

Conselho Consultivo e os comitês

técnicos da Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA); o

Conselho Consultivo do Instituto

Nacional do Câncer (INCa); a

Organização Nacional de

Acreditação (ONA); o Programa de

Integração Ensino-Pesquisa

(PIES/MEC); a Comissão de Política

de Atenção a Populações Indígenas

da Fundação Nacional de Saúde

(FUNASA), entre outros.

É importante registrar a evolução

e o amadurec imento das

relações entre o CONASS, o

Ministér io da Saúde. De

prestadora de serviços, no seu início,

a entidade transformou-se em um

legítimo representante dos gestores

estaduais, participando da condução

do Sistema Único de Saúde. As negociações

entre as três esferas de governo adquiriram,

nesse período, um caráter de parceria solidária,

isenta da influência político-partidária,

permitindo a explicitação e superação das

divergências através de consenso, regidas pelo

respeito mútuo e pelo interesse comum.

Fato notável desse período foi, sem dúvida, o

fortalecimento da parceria com o Conasems,

com várias atividades comuns desenvolvidas.

Aliás, desde os últimos anos da década anterior,

tornou-se cada vez mais comum o fato de ex-

secretários municipais de saúde se

transformarem em s ecretários de Estado e,

nessa condição, terem militado nas duas

entidades, inclusive na diretoria.

O CONASS completa seus 20 anos e se

prepara, de muitas maneiras, para muitos outros

anos de atuação em prol da saúde dos

brasileiros. Em primeiro lugar, pela clareza de

que dispõem hoje seus dirigentes, afiliados e

técnicos, a respeito da riqueza acumulada na era

de construção do SUS, da qual a entidade foi

protagonista diferenciada. Também, pela

certeza de que os rumos e compromissos

traçados pelo CONASS, em qualquer cenário

político e independente de quem o dirija,

deverão continuar no futuro.

Entre esses, podem ser citados: a atuação

suprapartidária, a representação das SES nas

outras instâncias do SUS e externas a ele; o

papel de divulgador e promotor de debates

sobre a política de saúde; o apoio ao trabalho

das Câmaras Técnicas, como mais um autêntico

organismo colegiado do SUS; os compromissos

com o direito à saúde, com a equidade, com a

integralidade e com a relevância pública da

Saúde.

Como um exemplo de preocupação com o

futuro, o CONASS está desenvolvendo, em

parceria e com o financiamento do Ministério da

Saúde, o Programa de Informação e Apoio

Técnico às Novas Equipes Gestoras

Estaduais do SUS / 2003 (Progestores),

um esforço para bem receber e qualificar a

gestão das novas equipes que assumirão as SES

em 2003, permitindo uma transição qualificada

de comando nas SES, informando-as e

capacitando-as em aspectos essenciais da

gestão do sistema, cuja implementação

começará a ocorrer já no primeiro mês de 2003.

O Conselho realizou ainda, em 2002, uma ampla

17

pesquisa de opinião nacional

sobre o SUS, denominada “A

Saúde na Opinião dos Brasileiros”, a

exemplo do que já fizera em 1988,

antes da posse dos atuais gestores

estaduais e federal do SUS. A

pesquisa tem por objetivo

apresentar aos futuros dirigentes de

2003 uma radiografia do setor na

opinião dos principais interessados,

os usuários.

É assim que se pode dizer,

resumindo a trajetória do CONASS

nesses 20 anos: ele representa a

força dos Estados na garantia

do direito à saúde.

18

Abertura política

Movimento de

redemocratização do

País

Reformas paliativas

de Previdência Social

Campanha das

“ D i r e t a s - J á ”

Eleição de Tancredo

Neves

Governo José Sarney

Assembléia Nacional

Constituinte

Promulgação da

“Constituição Cidadã”

1 9 8 0 :

Crise da Saúde

Prevsaúde

1 9 8 2 - 1 9 8 3 :

Plano Conasp

Convênios Trilaterais

AIS

Primeiros passos da descentralização

Comissões interinstitucionais de saúde, locais

e estaduais (CLIS-CIS)

1 9 8 6 - 1 9 8 7 :

VIII Conferência Nacional de Saúde

Saúde na Constituinte

SUDS: Sistema Unificado e Descentralizado de

Saúde

1 9 8 8 :

Capítulo de Saúde na Constituição Federal

Redemocratização na

Saúde: movimento

sindical, acadêmico,

gestores públicos e

outros

Simpósios de Política

de Saúde da Câmara dos

Deputados

Atuação do Cebes, da

Abrasco e do movimento

sindical

1982: fundação do

CONASS

1985: pr imeiros

passos do movimento de

municípios na Saúde

1987: fundação do

Conasems

Atuação da Plenária da

Saúde na Assembléia

Nacional Constituinte

(CONASS presente)

grande política política de saúde movimentos pela saúde

década de 80

19década de 90Governo Collor

Instabilidade

financeira geral,

inclusive na Saúde

Governo Itamar

Franco

Persiste a crise de

financiamento da Saúde

1º governo Fernando

Henrique Cardoso

2º governo Fernando

Henrique Cardoso

1 9 9 0 - 9 1 :

Promulgação das Leis Orgânicas da Saúde

Primeira Norma Operacional Básica do SUS -

NOB 91

1 9 9 2 :

IX Conferência Nacional de Saúde

Mudanças no Ministério da Saúde (Jamil Haddad

- Henrique Santilo)

1 9 9 3 :

Segunda Norma Operacional Básica (NOB 93)

1 9 9 4 :

Crise financeira da Saúde

Extinção do Inamps

Criação do PSF

1 9 9 5 :

Adib Jatene, ex-presidente do CONASS no

Ministério da Saúde

1 9 9 6 :

Terceira Norma Operacional Básica (NOB 96)

Aprovação da CPMF

Funcionamento pleno das Comissões

Intergestores (CIB e CIT)

1 9 9 8 :

Novos mecanismos de financiamento entram em

vigor (PAB fixo e variável; transferências per

capita)

Abundante normatização complementar à NOB 96

1 9 9 9 - 2 0 0 0 :

Legislação sobre Planos de Saúde e Medicamentos

Genéricos

Expansão acelerada do PSF

Movimentos pró

aumento de recursos

para a Saúde, com a

participação ativa do

CONASS

Parceria CONASS,

Conasems, MS, bem

estabelecida

Representações

formais e continuadas do

CONASS em órgãos

colegiados: Conselho

Nacional de Saúde,

Comissões Inter-

gestores e outros

Estruturação da

Secretaria Técnica do

CONASS

Estruturação das

Câmaras Técnicas do

CONASS

Primeira pesquisa

nacional: A Saúde na

Opinião dos Brasileiros

( 1 9 9 8 )

grande política política de saúde movimentos pela saúde

20

Período sucessório

(governos federal e

estaduais)

Eleição de Luiz

Inácio Lula da Silva

para a Presidência da

República

NOAS - Normas Operacionais da Assistência à

Saúde (2001 e 2002)

Barjas Negri no Ministério da Saúde

Transição na Saúde

Definição e regularidade

de linha editorial do

CONASS

Oficina de Integração

das Câmaras Técnicas do

CONASS

Progestores: Programa

de Informação e Apoio

Técnico às Novas Equipes

Gestoras Estaduais do SUS

/ 2 0 0 3

20 anos do CONASS

Segunda pesquisa

nacional: A Saúde na

Opinião dos Brasileiros

( 2 0 0 2 )

2000/2002

grande política política de saúde movimentos pela saúde

CONASS

responsabilidades,

competências,

organização,

estrutura

o que é o conass ?anos

O Conselho Nacional dos Secretários de Saúde

(CONASS), fundado em 3 de fevereiro de 1982,

é uma entidade de direito privado, sem fins

lucrativos, que se pauta pelos princípios que

regem o direito público, e que congrega os

secretários e seus substitutos legais - gestores

oficiais das Secretarias de Estado de Saúde dos

Estados e do Distrito Federal. Tem sede e foro

na Capital da República.

O CONASS constitui um organismo da direção do

Sistema Único de Saúde (SUS), com mandato de

representar politicamente os interesses comuns

dos secretários de saúde dos Estados e do

Distrito Federal, perante as demais esferas de

governo e outros parceiros, em torno de

estratégias comuns de ação entre os gestores

estaduais de saúde.

Dentre as representações de que participa o

CONASS estão a Comissão Intergestores

Tripartite (CIT) e o Conselho

Nacional de Saúde (CNS). Para

apoiar as atividades de

representação, o CONASS

desenvolve ações de difusão de

informações, inclusive de caráter

técnico, junto aos Secretários de

Estado de Saúde, às equipes

dirigentes das Secretarias de Saúde

e demais interessados.

responsabilidades ecompetências

Quanto à finalidade, competência e

linhas de ação, o CONASS atua

como órgão permanente de

intercâmbio de experiências e

informações de seus membros,

voltado para a implementação dos

princípios e diretrizes

constitucionais e da legislação

complementar em saúde e para o

desenvolvimento das ações e

serviços de saúde. Sua missão é

promover o pleno exercício das

responsabilidades das Secretarias de

23

o que é o conass?

O CONASS encontra-se, ainda, imbuído da

responsabilidade de encaminhar aos órgãos

competentes do setor saúde e extra-setoriais

propostas para equacionar os problemas da área

de saúde em todo o território nacional; estimular

e intercambiar experiências quanto ao

funcionamento dos Conselhos de Saúde;

promover estudos e propor soluções aos

problemas relativos ao desenvolvimento da área

da saúde; orientar e promover a realização de

congressos, conferências, seminários e outros

encontros tendentes ao aperfeiçoamento das

atividades do setor saúde; e manter intercâmbio

com órgãos e entidades nacionais e estrangeiras

de interesse para o setor saúde.

Os recursos financeiros do CONASS provêm

principalmente de contribuições das Secretarias

de Saúde dos Estados e do Distrito Federal, de

acordo com valores estabelecidos nas

Assembléias Gerais. Outras fontes eventuais de

recursos são projetos especiais em parceria com

o Ministério da Saúde e outros organismos de

cooperação técnica.

Saúde dos Estados na política de

saúde, junto aos órgãos setoriais

federais e municipais, aos Poderes

Legislativo e Judiciário, além de

outras entidades da sociedade civil.

O CONASS tem a responsabilidade

específica de diligenciar para que as

Secretarias de Saúde dos Estados e

do Distrito Federal participem da

formulação e tomada de decisões

que digam respeito ao

desenvolvimento dos sistemas de

saúde nas unidades federadas, em

conjunto com o Ministério da Saúde.

Além disso, deve assegurar às

Secretarias Municipais de Saúde ou

órgãos municipais equivalentes,

através da direção do Conselho ou

Associação de Secretários

Municipais de Saúde de cada

unidade federada, a participação em

todas as decisões que digam

respeito ao desenvolvimento dos

sistemas municipais ou

intermunicipais de saúde.

24

organização

O CONASS está organizado sob um estatuto que

define a natureza, a constituição, a estrutura, o

financiamento e o patrimônio da Entidade. O

CONASS possui os seguintes órgãos diretivos:

Assembléia Geral, Diretoria e Comissão Fiscal.

Possui ainda um Comitê Consultivo e os

seguintes órgãos de assessoria técnica e

administração: a Secretaria Executiva (ex-

Secretaria Técnica) e as Câmaras Técnicas.

A Assembléia Geral é o órgão máximo da

entidade com poderes deliberativos e

normativos da qual fazem parte todos os seus

membros efetivos. As reuniões da Assembléia

Geral são ordinárias ou extraordinárias, sendo

realizadas no mínimo seis vezes ao ano. A

Assembléia Geral tem competência para

deliberar e normatizar sobre todos os assuntos

de interesse do SUS e do conjunto das

Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito

Federal.

Os integrantes dos órgãos diretivos do CONASS

são eleitos nas Assembléias Gerais. Além de

deliberações políticas, as questões técnicas,

administrativas, orçamentárias e

programáticas são também

decididas nas Assembléias Gerais e

implementadas pela Diretoria, por

meio da Secretaria Executiva.

A Diretoria é constituída por cinco

membros efetivos, um de cada

região do País, escolhidos pela

Assembléia Geral (um presidente e

quatro vice-presidentes). A Diretoria

é um órgão executivo subordinado à

Assembléia Geral, com competência

de representação política,

supervisão dos demais órgãos

diretivos e administração do

CONASS.

Dentre os vice-presidentes é

escolhido o 1o vice-presidente, que

atua, no dia a dia, como substituto

eventual do presidente. Em caso de

impedimento do presidente, ele será

substituído por qualquer um dos

quatro vice-presidentes, eleito em

Assembléia Geral.

Em cada região do País os

25

O mandato do presidente e dos demais

membros da Diretoria é de um ano, tendo a

Assembléia Geral poderes para decidir pela

recondução ou alteração da vigência do

mandato.

Nas Assembléias Gerais de posse das novas

Diretorias, os dirigentes que terminam seu

mandato têm por obrigatoriedade apresentar

um Relatório de Gestão e de Prestação de

Contas, referente ao respectivo mandato.

A Comissão Fiscal é composta por três

membros efetivos e três suplentes eleitos pela

Assembléia Geral, entre os secretários,

excluindo-se os cinco que compõem a Diretoria.

Compete a ela acompanhar e propor à Diretoria

e Assembléia a programação e execução

orçamentária e financeira dos recursos do

CONASS, bem como aprovar previamente à

Assembléia Geral as prestações de conta.

A Comissão Fiscal poderá solicitar à Assembléia

Geral a contratação de auditorias externas, se

julgar necessário.

secretários de saúde dos Estados e

do Distrito Federal se reúnem em

Conselhos Regionais de Secretários

de Saúde, coordenados pelos

membros da diretoria, aos quais

compete deliberar, em nível

regional, sobre assuntos de

interesse do setor saúde. É também

eleito um coordenador suplente,

para cada região, que substituirá

automaticamente um dos vice-

presidentes em seu impedimento.

O Presidente do CONASS, apoiado

pelos vice-presidentes, executa as

deliberações e orientações da

Assembléia Geral. Além disso,

participa e responde por todos os

atos de direção e administração. O

presidente representa o CONASS,

em juízo ou fora dele, cumpre e faz

cumprir o estatuto e demais

disposições regimentais. Integra a

representação do CONASS na

Comissão Intergestores Tripartite

(CIT) e no Conselho Nacional de

Saúde (CNS), na condição de

membro nato.

26

Para dar suporte técnico à Comissão Fiscal, foi

instituída, no âmbito da Secretaria Executiva,

uma Gerência Orçamentária, Financeira e de

Convênios.

O Comitê Consultivo é um órgão constituído

pelos ex-presidentes do CONASS, em qualquer

tempo. São membros efetivos aqueles que

estiverem no exercício do cargo de secretário.

São membros de honra os que já deixaram o

exercício do cargo de secretário.

O Comitê Consultivo pode se reunir por

convocação da Assembléia, da Diretoria ou do

Presidente e tem por função aconselhar na

condução política da entidade, exercer a

mediação de conflitos internos e externos e

assessorar a Presidência na condução de

processos sucessórios.

A Secretar ia Execut iva (ex-Secretaria

Técnica) é um órgão de assessoramento técnico

da entidade e responsável pela implementação

das deliberações da Assembléia e da Diretoria.

Conta com uma equipe técnico-administrativa,

designada pelo presidente, cuja composição,

coordenação, remuneração e programa de

trabalho são aprovados pela

Diretoria e informados à Assembléia

Geral.

A Secretaria Executiva é coordenada

por um secretário executivo. É

constituída por uma Assessoria

Técnica, uma Gerência

Orçamentária, Financeira e de

Convênios, uma área de Apoio

Administrativo e as Câmaras

Técnicas Temáticas. Pode contar

ainda com o apoio de consultores

temporários.

A Secretaria Executiva (SE) tem por

competência:

assessorar a Diretoria e a

Assembléia Geral do CONASS;

representar o Presidente ou a

Diretoria, mediante delegação;

coordenar, supervisionar e

articular tecnicamente as Câmaras

Técnicas Temáticas;

elaborar, anualmente, proposta

orçamentária e de programa de

trabalho a ser submetida pelo

27

SUS, para os Secretários de Saúde, suas equipes

técnicas e outros profissionais que militam na

saúde pública.

Cooperação e apoio técnico às Secretarias de

Saúde dos Estados e do Distrito Federal, no

aprimoramento das suas funções de gestora do

sistema estadual de saúde.

Promoção da troca de experiências entre as

Secretarias de Saúde dos estados e do DF;

Desenvolvimento de estudos e pesquisas em

temas específicos de interesse das SES;

câmaras técnicas temáticas

As Câmaras Técnicas (CTs), de âmbito nacional,

compõem um fórum técnico das Secretarias de

Saúde dos Estados e do Distrito Federal,

voltadas para discussão, estudos e análise de

políticas de saúde, bem como para a proposição

de normas. Têm ainda por objetivo a troca de

experiências visando assessorar a Secretaria

Executiva, a Presidência e a Assembléia Geral na

formulação de políticas e estratégias de

condução da entidade.

Presidente à Assembléia;

elaborar anualmente relatório de

gestão e prestação de contas a ser

submetido pelo Presidente à

Assembléia;

gerenciar o orçamento, a

execução financeira e os convênios

firmados com o CONASS;

executar as atividades inerentes

ao desenvolvimento das ações

técnicas e administrativas do

CONASS, definidas pelo presidente,

Diretoria e Assembléia Geral.

Para o desenvolvimento de suas

responsabilidades a Secretaria

Executiva pauta suas atividades nos

seguintes eixos de ação:

Assessoria técnica à Diretoria e

Assembléia, subsidiando-os na

tomada de posição da entidade em

questões relativas à gestão do SUS

de interesse comum a todos os

Secretários, e implementando suas

deliberações.

Divulgação intensiva de

informações selecionadas sobre o

28

Saúde dos Estados e do Distrito

Federal, especialista na respectiva

área temática, indicado

formalmente pelo secretário. Os

membros de cada CT elegem um

coordenador regional, e, dentre eles,

é escolhido pela Diretoria um

coordenador nacional. O colegiado

dos coordenadores nacionais de CT

representa uma instância, próxima e

freqüente, de apoio à Secretaria

Executiva e à Diretoria.

estrutura

Veja, a seguir, o organograma do

CONASS.

As CTs são criadas, modificadas ou extintas pela

Assembléia Geral. Elas podem se subdividir em

Comitês, voltados para temas relevantes e

permanentes, ou em Grupos de Trabalho,

voltados para tarefas específicas ou

estratégicas de prazo determinado. O conjunto

das CTs, Grupos de Trabalho e Comitês é

coordenado pela Secretaria Executiva. As CTs se

reúnem pelo menos quatro vezes ao ano.

Estão constituídas Câmaras Técnicas nas

seguintes áreas temáticas:

Planejamento da Gestão e da Assistência à

Saúde

Assistência Farmacêutica

Vigilância Sanitária

Epidemiologia

Recursos Humanos

Regulação, Controle e Avaliação

Informação e Informática

Existem, ainda, dois comitês em atuação, nas

áreas de Atenção Básica e de Laboratórios de

Saúde Pública, vinculados à CT de Planejamento.

Cada uma das sete Câmaras é integrada por

técnicos representantes de cada Secretaria de

29

30

assembléia geral

diretoria

conass

regional

norte

conass

regional

nordeste

conass

regional

sudeste

conass

regional

sul

conass

regional

centro-oeste

presidente

+ 4 v ice -

presidentessecretários

de saúde dos

26 estados e

do Distrito

Federal

com

itê

co

nsu

ltiv

o

(ex

-pre

sid

en

tes

)

secretaria executiva

vigilância

sanitária

assistência

farmacêutica

epidemiologia

planejamento da

gestão e da

assistência

regulacão,

controle e

avaliação

informação e

informática

recursos

humanos

com

issã

o f

isca

l

co

m 7

ma

ras

cn

ica

s

CONASS

instrumentos

de comunicação

publicações

anos

Um dos principais eixos do CONASS,

desenvolvido por intermédio de sua Secretaria

Executiva, é a divulgação intensiva de

informações selecionadas sobre o SUS, para os

secretários de saúde, suas equipes técnicas e

outros profissionais que militam na saúde

pública.

A partir da sua primeira publicação, o JORNAL

DO CONASS, a Secretaria Técnica (hoje

Secretaria Executiva) foi segmentando e

especializando os seus meios de divulgação e

informação, chegando em 2002 com os

seguintes instrumentos de comunicação:

33

publicações

Jornal do CONASS;

Informativo Semanal;

Boletim de Atos Normativos do SUS;

Notas Técnicas do CONASS;

CONASS Informa;

Cadernos do CONASS;

Home-page

Para receber as

publicações

do CONASS, por mala direta

via internet, basta solicitar

pelo e-mail

[email protected], o

cadastramento no catálogo

eletrônico do CONASS,

informando o nome,

instituição, atividade que

exerce, telefone e endereço

eletrônico.

periodicidadeCircula a cada dois meses.

meio de circulaçãoPapel, com uma tiragem de 2.500 exemplares, sendo

também disponibilizado na home-page do CONASS.

modo de alimentaçãoAs matérias podem ser encaminhadas pelas SES à

Secretaria Executiva do CONASS, por e-mail

( [email protected]) ou fax ( 6 1 ) 3 1 5 . 2 8 9 4 .

público alvoAtores do SUS de modo geral: secretários de

saúde; dirigentes e equipes técnicas das SES;

dirigentes e equipes técnicas do Ministério da

Saúde e de outras instituições do setor (como

por exemplo: Conselhos Estaduais e Nacional de

Saúde, Opas, Conasems e Cosems das unidades

da federação, Conselhos Profissionais, outras

entidades representativas de entidades do SUS,

etc.); bem como parlamentares; técnicos do

setor saúde e outros interessados cadastrados,

sem restrições.

conteúdo habitual

Destina-se, basicamente, a divulgar

notícias das Secretarias de Saúde

dos Estados e do Distrito Federal,

com vistas ao intercâmbio de

experiências e informações

referentes a temas considerados

importantes pelos Secretários e

suas equipes técnicas.

Paralelamente, é definido um tema

central, com base em tópicos de

interesse conjuntural, visando o

aprofundamento das informações

junto ao público-alvo.

34

jornal do conass

conteúdo habitual

Coletânea de informações

relevantes para a gestão do SUS,

incluindo também as súmulas das

reuniões da Comissão Intergestores

Tripartite (CIT) e do Conselho

Nacional de Saúde (CNS). Divulga

iniciativas e programas do Ministério

da Saúde, bem como síntese

comentada dos atos normativos de

maior interesse para a gestão do

SUS, nos Estados e do Distrito

Federal. Inclui também matérias

oriundas das SES.

informativosemanal

35

periodicidadeSemanal.

meio de circulaçãoMala direta via internet (texto em Word), atingindo hoje

mais de 1.600 pessoas cadastradas.

modo de alimentaçãoAssessoria técnica da Secretaria Executiva.

Aceita contribuições das SES.

público alvo

Atores do SUS de modo geral: secretários de

saúde; dirigentes e equipes técnicas das SES;

dirigentes e equipes técnicas do Ministério da

Saúde e de outras instituições do setor (como

por exemplo: Conselhos Estaduais e Nacional de

Saúde, Opas, Conasems e Cosems das unidades

da federação, Conselhos Profissionais, etc.);

bem como parlamentares; técnicos do setor

saúde e outros interessados cadastrados, sem

restrições.

periodicidadeSemanal.

meio de circulaçãoMala direta via internet, atingindo hoje mais de 1.600

pessoas cadastradas. O boletim, devido ao seu volume, é

enviado em programa Acrobat Reader (.pdf). Este

programa está disponível para download na página do

CONASS, na internet: www.conass.com.br

modo de alimentação

Interno, pela Secretaria Executiva, a partir de

seleção das publicações no Diário Oficial da

União.

público alvo

Atores do SUS de modo geral: secretários de

saúde; dirigentes e equipes técnicas das SES;

dirigentes e equipes técnicas do Ministério da

Saúde e de outras instituições do setor (como

por exemplo: Conselhos Estaduais e Nacional de

Saúde, Opas, Conasems e Cosems e das

unidades da federação, Conselhos Profissionais,

etc.); bem como parlamentares; técnicos do

setor saúde e outros interessados cadastrados,

sem restrições.

conteúdo habitualCatálogo com uma seleção de atos

normativos (leis, decretos,

portarias, consultas públicas,

instruções), de interesse para a

gestão estadual da saúde,

emanados do Ministério da Saúde e

publicados no Diário Oficial da União.

São catalogados por órgão ou

unidade emissora, visando

atualização dos gestores estaduais

do SUS e outros interessados.

36

boletim dos atos normativos

do sus

notas técnicasdo conass

periodicidadeNão definida.

meio de circulaçãoMala direta via internet (arquivos em Word)

e home-page.

modo de alimentaçãoInterno, pela Secretaria Executiva e Câmaras Técnicas.

conteúdo habitual

Documentos de aprofundamento técnico de

tópicos relevantes de política de saúde, e da

gestão do SUS. Representa, de modo geral, a

sistematização das contribuições das Câmaras

Técnicas e da Secretaria Executiva do CONASS.

Tem também por objetivo informar as SES sobre

as negociações em andamento com os demais

parceiros gestores e subsidiar a Diretoria e a

Assembléia na tomada de decisões. Explicita os

posicionamentos da entidade referentes a temas

em debate nas instâncias colegiadas do SUS,

servindo como registro histórico da evolução

das posições assumidas pelo CONASS.

Eventualmente divulga

37

a interpretação de atos normativos

do SUS. As Notas Técnicas são

util izadas freqüentemente como

documento oficial da Diretoria,

registrando sua posição junto ao

Ministério da Saúde, Conasems,

Conselho Nacional de Saúde e outras

entidades.

público alvoSecretários, outros dirigentes e

equipes técnicas das SES, podendo

ser ampliado, quando as Notas

Técnicas assumem sua versão final,

após referendadas pela Diretoria ou

Assembléia Geral do CONASS.

periodicidadeNão definida, circula na medida das necessidades.

Praticamente diário.

meio de circulaçãoMala direta via internet (texto em Word).

modo de alimentaçãoApenas interno, pela Secretaria Executiva.

público alvo

Principalmente os Secretários, mas também

outros dirigentes e equipes técnicas das

Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito

Federal.

conteúdo habitualMeio rápido de comunicação entre o

CONASS e os secretários de saúde e

suas equipes, contendo avisos ou

informes urgentes, cópias de ofícios

e outros documentos de interesse

imediato.

38

conassinforma

conteúdo habitual

Publicação especial, voltada para a

memória institucional e registro de

documentos relevantes visando

aprofundamento e sistematização

de temas selecionados. Divulga

relatórios de gestão do CONASS,

relatórios de oficinas de trabalho e

seminários. Publica estudos e

pesquisas realizadas, artigos, Notas

Técnicas que mereçam ser

preservadas para a posteridade.

Apresenta ainda a produção

analítica sobre a política de saúde

originada da Secretaria Executiva e

suas Câmaras Técnicas.

39

cadernos doconass

periodicidadeNão definida.

meio de circulaçãoPapel, mala direta via internet e home-page.

modo de alimentaçãoApenas interno, via Secretaria Executiva.

público alvo

Atores do SUS de modo geral: Secretários de

Saúde; dirigentes e equipes técnicas das SES;

dirigentes e equipes técnicas do Ministério da

Saúde e de outras instituições do setor (como

por exemplo: Conselhos Estaduais e Nacional de

Saúde, Opas, Conasems e Cosems das unidades

da federação, Conselhos Profissionais, etc.),

bem como parlamentares, técnicos do setor

saúde e outros interessados cadastrados, sem

restrições.

periodicidadePermanentemente on-line.

meio de circulaçãoWeb: www.conass.com.br

modo de alimentaçãoInterno.

Composição nominal dos integrantes das

Câmaras Técnicas do CONASS, com os

respectivos endereços eletrônicos;

Acesso ao CONASS, via mensagem eletrônica;

Informações úteis sobre Brasília

Acesso a outros links.

público alvoTodos os gestores, dirigentes, profissionais de

saúde e o público em geral, sem restrições.

conteúdo habitual

Apresentação, com informações

sobre o que é o CONASS, seu

estatuto, organograma, ex-

presidentes, Diretoria atual e

Secretaria Executiva;

Informações individualizadas sobre

cada Secretaria de Saúde dos

Estados e do Distrito Federal (com

links para acesso direto às páginas

das SES);

Publicações do CONASS (números

mais recentes);

Algumas publicações do Ministério

da Saúde, selecionadas e de uso

freqüente pelas SES, como normas,

portarias, consultas públicas, etc.

(exposição temporária);

40

homepage

CONASS

presidentes

anosconheça os

nomes que

fizeram a história

do conass

Entre 1982 e 1992 o Conselho Nacional

de Secretários de Saúde teve 22

Presidentes.

Seus nomes e uma curta nota biográfica

são apresentados a seguir, bem como o

período em que presidiram o CONASS.

43

presidentes1982-1983

Adib Jatene SP

O médico cardiologista Adib Domingos Jatene

se especializou em cirurgia de revascularização

do miocárdio e cirurgias de cardiopatias

congênitas, em que é considerado uma das

mais importantes autoridades mundiais. A

partir de 1983, assumiu a cadeira de professor

titular de cirurgia torácica da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e

ocupou o cargo de diretor do Instituto do

Coração de São Paulo (Incor). Natural de Xapuri-

AC, foi secretário de saúde do Estado de São

Paulo, fundador e primeiro presidente do

CONASS e, por duas vezes, Ministro da Saúde.

Atualmente é professor emérito da USP.

1983

Germano Bonow RS

Germano Mostardeiro Bonow é médico, formado

pela Faculdade Católica de Medicina de Porto

Alegre, com pós-graduação em saúde pública e

administração de sistemas de saúde, além de

mestrado em administração pública pela

Fundação Getúlio Vargas (FGV), e mestrado em

saúde pública pela USP. Entre outras atividades,

44

foi secretário de saúde do Rio Grande do Sul,

de 1979 a 1986 e de 1995 a 1998.

Assumiu a presidência do CONASS,

substituindo o primeiro presidente, em

1983. Atualmente é deputado estadual no

Rio Grande do Sul.

1983-1984

Leônidas Ferreira RN

Leônidas Ferreira é médico, formado pela

Universidade Federal do Rio Grande do Norte,

em 1963. É professor assistente do

departamento de toco-ginecologia, da

Faculdade de Medicina da UFRN. Dentre

outras atividades, foi deputado estadual por

duas vezes e secretário estadual de saúde

do RN, de 1979 a 1986. De 1991 a 1994,

foi Chefe da Casa Civil do governo do Estado.

De 1983 a 1984, foi presidente do CONASS,

substituindo Germano Bonow. Atualmente é

presidente do PFL do município de Natal.

1984-1985

Luiz Eduardo Carneiro PA

Luiz Eduardo Soares Carneiro é médico,

formado pela Faculdade de Medicina da

Universidade Federal do Pará, em 1961. Fez

pós-graduação em dermatologia, na Policlínica

Geral do RJ e curso de atualização em cirurgia

plástica e reparadora na UFPA. Foi assessor e

secretário estadual de saúde do Pará, de 1983

a 1986, e presidente do CONASS, no período

de abril de 1984 a abril de 1985. Atualmente

exerce a medicina.

1985-1987

Ronei Ribeiro GO

Ronei Edmar Ribeiro é medico, com

especialização em radiologia, formado pela

Faculdade de Medicina da Universidade Federal

de Goiás, em 1967. Fez pós-graduação na área

de radiologia no Rush University Presbyterian

St. Luke’s Hospital, em Chicago - USA e na

California University of San Diego - USA. Foi

secretário estadual de saúde de Goiás durante

oito anos e secretário geral do Ministério da

Saúde por dois anos. Presidiu o CONASS de

1985 a 1986, e foi novamente eleito para o

período de 1986 a 1987. Atualmente exerce a

medicina e dirige uma clínica.

451988-1989

Antenor Ferrari RS

Antenor Ferrari é advogado, diplomado pela

Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Dedicou-se à carreira política a partir da década

de 70. Foi eleito deputado estadual em 1978, e

foi vice-líder da bancada do MDB. Foi reeleito

em 1982, assumindo a cadeira de presidente da

Assembléia Legislativa do Estado. Em 1986, foi

novamente reeleito, mas licenciou-se no

período de 1987 a 1990, para assumir a

Secretaria de Saúde do RS. De 1988 a 1989, foi

presidente do CONASS. É servidor público

aposentado e atualmente exerce a advocacia.

1989-1990

Nelsão SP

Nelson Rodrigues dos Santos é médico,

graduado em 1961 pela Faculdade de Medicina

da USP, com doutorado em medicina tropical,

na mesma universidade, em 1967. Foi

secretário municipal de saúde de Campinas - SP,

de 1983 a 1987. De dezembro de 1989 a maio

de 1990, foi secretário estadual de saúde de

São Paulo e presidente do CONASS. De 1992 a

1995, foi assessor e coordenador da Secretaria

1987

Laércio Valença DF

Laércio Moreira Valença é médico

pneumologista, formado pela Faculdade de

Medicina da Universidade Federal de

Pernambuco, em 1961. Fez pós-graduação

pela Fellowship na Harvard Medical School em

Massachusetts General Hospital, em Boston -

USA, de 1967 a 1969. Foi secretário de

saúde do Distrito Federal, de 1986 a 1988.

Em 1987, presidiu o CONASS. Atualmente

exerce a medicina.

1987-1988

Luiz Umberto BA

Luiz Umberto Ferraz Pinheiro é médico,

diplomado pela Universidade Federal da

Bahia, em 1967; pós-graduado em psiquiatria

pela mesma universidade, em 1968; em

psiquiatria social pela Universidade de

Londres - Inglaterra, em 1974; e em saúde

comunitária pela UFBA, em 1980. Foi

secretário estadual de saúde da BA, de 1987

a 1989, e presidente do CONASS, de 1987 a

1988. É professor aposentado da UFBA.

46

Fez atualização nessa mesma especialidade, no

Hospital de Bonsucesso do Rio de Janeiro (RJ).

Foi secretário estadual de saúde do RN, de

1991 a 1994. De 1990 a 1991, foi presidente

do CONASS. Atualmente exerce a medicina.

1991-1992

Lúcio Alcântara CE

Lúcio Alcântara é médico, formado pela

Universidade Federal do Ceará, em 1966. Foi

secretário estadual de saúde por três vezes:

1971-1973; 1975-1978; 1991-1992. Fo i

presidente do CONASS de 1991 a 1992. Possui

uma longa carreira política. Foi prefeito de

Fortaleza, deputado federal e vice-governador.

Atualmente é senador da República e, a partir

de janeiro de 2003, assumirá o cargo de

governador do Estado do Ceará.

1992

Zuca Moreira PB

José Zuca Moreira Lustosa é médico diplomado

pela Faculdade de Medicina da Universidade

Federal da Paraíba, em 1964. Com

especialização em anestesiologia e

administração hospitalar foi também professor

Técnica do CONASS, tendo papel

fundamental na sua estruturação.

Atualmente é o Coordenador geral do

Conselho Nacional de Saúde (CNS).

1990

Pedro Melo RN

Pedro Ferreira de Melo Filho é médico

ortopedista, com pós-graduação em

ortopedia e traumatologia, pela Faculdade de

Medicina da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte, em 1976. Chefiou a

Delegacia do Ministério da Saúde no RN, de

1985 a 1986. Foi secretário estadual de

saúde do Rio Grande do Norte, de 1987 a

1991, e coordenador regional na Fundação

Nacional de Saúde, de 1993 a 1994. Em

1990, foi presidente do CONASS.

Atualmente é deputado estadual.

1990-1991

Luiz Gonzaga Bulhões RN

Luiz Gonzaga Bulhões é médico com

especialização em neurocirurgia, formado

pela Faculdade de Medicina da Universidade

Federal do Rio Grande do Norte, em 1962.

47e reitor dessa mesma faculdade. Foi eleito

deputado federal por seu Estado, em 1990,

e exerceu o cargo de secretário estadual de

saúde da PB, de 1991 a 1992. De maio a

setembro de 1992, foi presidente do

CONASS. Atualmente exerce a medicina .

1992-1994

Benício Sampaio PI

Benício Parentes de Sampaio é médico

formado pela Universidade Federal do Piauí,

em 1974. Com especialização e mestrado

em cardiologia, foi superintendente da

Fundação Municipal de Saúde da Prefeitura

de Teresina, diretor do departamento de

ações especiais, subsecretário e secretário

estadual de saúde do Piauí. Nessa ocasião,

presidiu o CONASS em duas gestões

consecutivas, no período de 1992 a 1994.

Atualmente é senador da República.

1994-1995

Danilo Campos PE

Danilo Lins Cordeiro Campos é médico

ginecologista, formado pela Faculdade de

Medicina da Universidade Federal de

Pernambuco, em 1976. Fez pós-graduação em

ultra-sonografia, administração hospitalar e

medicina do trabalho. De 1986 a 1989, foi

assessor e secretário adjunto de saúde da

prefeitura de Recife. Em 1991, foi presidente

do Instituto de Previdência dos Servidores de

Pernambuco. De 1992 a 1996, foi secretário

estadual de saúde. Foi vice-presidente do

CONASS, em 1993, e presidente, de 1994 a

1995. Atualmente exerce a medicina.

1995-1996

José Wanderley Neto AL

José Wanderley Neto formou-se em medicina

pela Universidade Federal de Alagoas, em 1973.

É professor do departamento de cirurgia da

Universidade Federal de Alagoas, cirurgião

vascular da unidade de emergência de Alagoas,

“Dr. Armando Lages”, membro da Sociedade

Brasileira de Cardiologia e da Sociedade

Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Foi

secretário estadual de saúde e presidente do

CONASS, de 1995 a 1996. Atualmente, atua

como diretor do Instituto de Doenças do

Coração de Alagoas, onde é cirurgião

cardiovascular.

481996-1997

Armando Raggio PR

Armando Martinho Bardou Raggio é médico

com especialização em anatomia patológica

e em saúde pública. Também é mestrando

em epidemiologia do câncer. Foi secretário

municipal de saúde de Curitiba, presidente

do Conasems em 1994, e secretário de

saúde do Estado do Paraná, de 1995 a

2002. Foi presidente do CONASS, de 1996 a

1997. Atualmente é gerente do “Projeto

Economia da Saúde” do Ipea, em Brasília.

1997-1998

Rafael Guerra MG

José Rafael Guerra Pinto Coelho é médico,

graduado pela UFMG, em 1965. É membro

efetivo do departamento de cirurgia e do

conselho científico da Associação Médica de

Minas Gerais. Entre as inúmeras atividades,

foi professor assistente e diretor da

Faculdade de Ciências Médicas de MG e

secretário estadual de saúde, de 1995 a

1998. De 1996 a 1997, foi presidente do

CONASS. Atualmente é deputado federal.

1998-1999

Julio Müller MT

Júlio Strubing Müller Neto é médico, formado

pela Faculdade de Medicina da Universidade

Federal do Rio de Janeiro, em 1973. Fez

especialização em psiquiatria e saúde pública.

Foi secretário municipal de saúde de Cuiabá e é

professor do Instituto de Saúde Coletiva da

UFMT. É secretário estadual de saúde de Mato

Grosso, desde 1995. Foi presidente do

CONASS, de 1998 a 1999.

1999

Tancredo Soares AM

Tancredo Castro Soares é médico, com

especialização em doenças infecciosas, pela

Fundação Universidade do Amazonas, em

1973. Foi diretor do Instituto de Medicina

Tropical do AM, subsecretário de saúde de

Manaus, subsecretário estadual de saúde e, por

três vezes, secretário estadual de saúde do AM:

de 1981 a 1983; 1989 a 1990; 1998 a 1999.

Foi presidente do CONASS, de março a julho de

1999. Atualmente é secretário municipal de

saúde de Manacapuru (AM).

superintendente de planejamento e

organização dos serviços de saúde da SES e,

desde 1999, é o secretário de estado da saúde.

Exerceu mandato de presidente do CONASS na

gestão 2000/2001. Foi reeleito para o cargo

em outubro de 2001, com exercício até março

de 2003.

491999-2000

Anastácio Queiroz CE

Anastácio de Queiroz Sousa formou-se em

medicina pela Universidade Federal do Ceará,

onde é professor adjunto do departamento

de medicina e coordenador do núcleo de

medicina tropical. É secretário estadual de

saúde do Ceará desde 1995. De julho de

1999 a setembro de 2000, foi presidente do

CONASS.

2000-2003

Fernando Cupertino GO

Fernando Passos Cupertino de Barros é

médico com especialização em ginecologia e

obstetrícia pela Universidade Federal de

Goiás. É funcionário de carreira da Secretaria

de Estado da Saúde de Goiás, desde 1984,

sendo diretor regional da 9ª Diretoria

Regional de Saúde de GO por dois anos. Foi

secretário municipal de saúde por duas vezes

da Cidade de Goiás, e, de 1990 a 1996, foi

diretor do Hospital de Caridade São Pedro de

Alcântara, da Cidade de Goiás. Foi

CONASS

nossos

agradecimentos

aos que marcaram

a vida do conass

homenagens

anos

Os 20 anos do CONASS representam,

acima de tudo, o resultado de um grande

esforço coletivo, que reuniu um notável

conjunto de atores sociais, vindos de

muitos lugares e ocupando diferentes

postos na administração pública e na

sociedade.

Alguns estiveram à frente da entidade

em momentos importantes de sua vida;

outros emprestaram a ela seu prestígio e

seu carisma; outros, ainda, deram

anonimamente sua contribuição, não só

ao CONASS como à saúde dos brasileiros

em geral. Alguns, lamentavelmente, já

partiram, mas legaram seus sonhos e seu

exemplo.

A diretoria do CONASS considera este

momento ocasião oportuna para

reafirmar aos seus afiliados, bem como a

toda a sociedade brasileira, o privilégio

que teve em contar e, em muitos casos,

continuar contando, com a capacidade e o

espírito de luta de pessoas e entidades que

com ele colaboraram nesses 20 anos.

Prestar-lhes homenagem é o sentido desta

solenidade, realizada aos cinco de

dezembro de 2002.

Foram convidados para se manifestarem, na

sessão solene de abertura, o Ministro da

Saúde Barjas Negri e um representante do

Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

O CONASS convidou, ainda, dois de seus

mais ilustres colaboradores, ex-Secretários

de Saúde que deixaram sua marca de

trabalho e coerência por onde passaram,

para, em nome da entidade, saudarem os

homenageados. Assim, Armando Martinho

Bardou Raggio e Gilson Cantarino O’Dwyer

foram escolhidos para prestar as devidas

honras aos homenageados póstumos e aos

demais homenageados.

Convidamos, o primeiro presidente do

CONASS, Adib Jatene, para se manifestar

em nome dos homenageados. O

encerramento da cerimônia ficou a cargo do

53

homenagens

presidente da entidade, Fernando Passos

Cupertino de Barros.

homenagens póstumas

Francisco Cruz Barbosa Lopes ex-

Coordenador da Secretaria Técnica do CONASS.

José Maria Magalhães Neto

ex-Secretário de Saúde do Estado da Bahia.

João Yunes ex-Secretário de Saúde do

Estado de São Paulo.

54

Guido Ivan de Carvalho Jurista,

colaborador do CONASS.

David Capistrano ex-Prefeito de

Santos (SP) e nome emblemático do

pensamento em saúde no Brasil.

Raimundo Bezerra ex-Deputado

Federal Constituinte e ex-Secretário

Municipal de Saúde de Fortaleza.

homenagens aos parceiros

gestores

Do Ministério da Saúde

Barjas Negri Ministro

Otáv io Azevedo MercadanteSecretaria Executiva

Renilson Rehem de Souza Secretaria de Assistência à Saúde

Cláudio Duarte da FonsecaSecretaria de Políticas de Saúde

55

Gonzalo Vecina Neto Agência

Nacional de Vigilância Sanitária

Paulo Marchiori Buss Fiocruz

Jarbas Barbosa da Silva JúniorCenepi/Funasa

Jacob Kligerman Instituto Nacional do

Câncer

Ex-Ministros da Saúde, na era

CONASS

Valdir Mendes Arcoverde

Carlos M. Sant’Anna

Roberto Figueira Santos

Luiz Carlos Borges da Silveira

Seiko Tsuzuki

Alceni Angelo Guerra

Adib Domingos Jatene

Jamil Haddad

Henrique Antônio Santillo

Adib Domingos Jatene

José Carlos Seixas

Carlos César de Albuquerque

José Serra

Conasems

Silvio Mendes de Oliveira FilhoPresidente 2001 - 2003

Conselho Nacional de Saúde

Nelson Rodrigues dos Santos coordenador geral

homenagens a parlamentaresdestaques na constituintee na regulamentação do sus

Almir Gabriel Relator da Comissão de

Seguridade Social da Assembléia Constituinte

Carlos Mosconi Deputado Federal da

Bancada da Saúde

Darcísio Perondi Deputado Federal da

Bancada da Saúde

Eduardo Jorge Deputado Federal da

Bancada da Saúde

Geraldo Alckmin Relator da Lei

8 .080 /90

56

Ministério Público Federal

Humberto Jacques Medeiros

Rachel Dodge

Associação Brasileira de

Pós-Graduação

em Saúde Coletiva (Abrasco)

José Carvalho de Noronha

Centro Brasileiro de Estudos

de Saúde (Cebes)

Sarah Escorel

Pastoral da Criança

Zilda Arns Neuman

Instituto de Pesquisa Econômica

Aplicada ( IPEA)

Sérgio Francisco Piola

Sólon Magalhães Viana

Sérgio Arouca Liderança do Movimento

de Reforma Sanitária

Ursicino Queiroz Deputado Federal da

Bancada da Saúde

Waldir Pires Deputado Federal da

Bancada da Saúde

homenagens a instituiçõesparceiras do conass

Organização Panamericana

de Saúde (OPAS)

Jacobo Finkelman

Carlyle Guerra de Macedo

Comissão de Seguridade Social

e Família da Câmara dos Deputados

Deputado Rommel Feijó

Comissão de Assuntos Sociais do

Senado Federal

Senador Romeu Tuma

57

Confederação Nacional de

Estabelecimentos e Seviços de

Saúde

Olympio Távora Corrêa

Comissão Nacional de Ética em

Pesquisa

William Saad Hossne

Representação da Comunidade

Científica e da Sociedade Civil do

CNS

Mozart de Abreu e Lima

Representação dos Profissionais de

Saúde no CNS

Maria Natividade G. S. T. Santana

Representação do Segmento de

Usuários do SUS no CNS

Arthur Custódio M. de Sousa

Ana Maria Lima Barbosa

homenagens a representantes de categorias profissionais,usuários e segmentos do sus

Profissionais de Enfermagem do

SUS

Izabel Santos

Associação Brasileira de

Enfermagem

Francisca Valda da Silva

Associação Médica Brasileira

Eleusis Vieira de Paiva

Conselho Federal de Medicina

Edson de Oliveira Andrade

Confederação das Misericórdias do

Brasil

Dep. Padre José Linhares

58

homenagens aos ex-presidentes do conass

Adib Domingos Jatene

Germano Mostardeiro Bonow

Leônidas Ferreira

Luiz Eduardo Soares Carneiro

Ronei Edmar Ribeiro

Laércio Moreira Valença

Luiz Umberto Ferraz Pinheiro

Antenor Ferrari

Nelson Rodrigues dos Santos

Pedro Ferreira de Melo

Luiz Gonzaga Bulhões

Lúcio Alcântara

José Zuca Moreira Lustosa

Benício Parentes Sampaio

Danilo Lins Cordeiro Campos

José Wanderley Neto

Armando Martinho Bardou Raggio

José Rafael Guerra Pinto Coelho

Julio Strubing Müller Neto

Tancredo Castro Soares

Anastácio de Queiroz Sousa

Fernando Cupertino de Barros

CONASS

aqueles

que conduzem

hoje o conass

gestão atual

anos

diretoria

Fernando Passos Cupert ino de

Barros (GO) Presidente e coordenador

regional Centro-Oeste

José da Silva Guedes (SP) Vice-

presidente e coordenador regional Sudeste

Marta Oliveira Barreto (SE) Vice-

presidente e coordenadora regional Nordeste

João José Cândido da Silva (SC) Vice-presidente e coordenador regional Sul

Francisco Deodato Guimarães (AM) Vice-presidente e coordenador regional

Norte

61

gestão atual

coordenadores regionaisadjuntos

Júlio Müller Neto (MT) Centro Oeste

Carlos Patrício Freitas Pereira (MG)

Sudeste

Guilherme José Robalinho (PE)

Nordeste

Maria Luisa Jaegar (RS) Sul

Grace Mônica (AC) Norte

representações em outrosconselhos

Conselho Nacional de Saúde

Fernando Cupertino de Barros

Maria Luiza Jaeger

Gilson Cantarino O’Dwyer

Comissão de Intergestores Tripartite

Os cinco membros da Diretoria

Conselho de Saúde Suplementar

da ANS

Carlos Patrício Freitas Pereira (MG)

Conselho Consultivo da ANVISA

Júlio César Martins Siqueira (MG)

Maria da Conceição Riccio (BA)

Conselho Consultivo do Instituto

Nacional do Câncer (INCA)

Guilherme José Robalinho (PE)

62

Organização Nacional de

Acreditação (ONA)

Luiz Carlos Sobânia (PR)

Programa de Integração

Ensino-Pesquisa (PIES/MEC)

Anastácio de Queiroz Sousa (CE)

Comissão de Política de Atenção à

Populações Indígenas da FUNASA

Júlio Müller Neto (MT)

secretaria executiva doconass

Secretário Executivo

Ricardo F. Scotti

Assistência Farmacêutica

Juliane Passos Avena (BA)

Harue Ohashi (SP)

Vigilância Sanitária

Maria da Conceição Riccio (BA)

Epidemiologia

José Cássio de Moraes (SP)

Alethéa Fagundes Sperb (RS)

Recursos Humanos

Josenilta Dantas (PB)

Volnei Gonçalves Pedroso (SP)

Regulação, Controle e Avaliação

Fernando Martins Júnior (RS)

José Alexandre Mont’Alverne (CE)

Informação e Informática

Alcindo Antônio Ferla (RS)

63

Assessoria Técnica

Gilvânia Westin Cosenza

Gilson Cantarino O’Dwyer

Lucimeiry Lima Cardoso

Maria Esther Janssen

Regina Helena Arroio Nicoletti

René José Moreira dos Santos

Apoio Administrativo

Sheyla Cristina Ayala Macedo

(coordenadora)

Luciana Tolêdo Lopes

Júlio Barbosa de Carvalho Filho

Paulo Arbués Carneiro

colegiado doscoordenadores nacionaisde câmaras técnicas(Titulares e Adjuntos)

Planejamento da Gestão e da

Assistência à Saúde

Maria José Linguanotto (SP)

Vera Maria Coelho (CE)

64

assembléia geral

diretoria

conass

regional

norte

conass

regional

nordeste

conass

regional

sudeste

conass

regional

sul

conass

regional

centro-oeste

Fernando Cupertino

José Guedes

Marta Barreto

João Cândido

Francisco Deodato

os atuais

secretários

dos Estados e

do Distrito

Federal

com

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ltiv

o

(ex

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tes

)

secretaria executiva

Maria Conceição

Riccio

Juliane Passos Avena

José Cássio de

Moraes

Maria José

Linguanotto

Fernando Martins

Jún ior

Alcindo Antônio Ferla

Josenilta Dantas

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s

Ricardo F. Scotti

CONASS

a força

política

do conass

secretários

1999/2002

anos

Durante este último período de gestão

Governos dos Estados e do Distrito

Federal, 60 Secretários de Saúde

ocuparam o cargo e em muito

contribuíram, e ainda contribuem, para o

fortalecimento do CONASS:

ACRE

Grace Mônica Alvim

Maria Jesuíta Arruda da Silva

ALAGOAS

Amália Amorim Uchôa

Jurandir Bóia Rocha

Álvaro Antonio Machado

AMAZONAS

Tancredo Castro Soares

Francisco Deodato Guimarães

AMAPÁ

Jardel Nunes

Lineu Facundes

Jardel Nunes

Ronaldo Dantas de Melo

BAHIA

José Maria de Magalhães Netto

Raimundo Perazzo Ferreira

CEARÁ

Anastácio de Queiroz Sousa

DISTRITO FEDERAL

Jofran Frejat

Paulo Afonso Kalume Reis

Esmaragdo Ramos Lima

Aluísio Toscano Franca

67

secretários

ESPÍRITO SANTO

João Felício Scardua

Jussimar Santos Almeida

Carlos José Cardoso

GOIÁS

Henrique Santillo

Fernando Cupertino de Barros

MARANHÃO

João Guilherme de Abreu

Abdon José Murad Neto

MINAS GERAIS

Armando Costa

Adelmo Carneiro Leão

Carlos Patrício Freitas Pereira

MATO GROSSO DO SUL

Izaías Pereira da Costa

Geraldo Resende

João Paulo Barcellos Esteves

68

MATO GROSSO

Julio Strubing Müller Neto

PARÁ

Valry Bittencourt Ferreira

Eduardo Luiz da Silva Loureiro

Nilo Alves de Almeida

Fernando Agostinho Cruz Dourado

PARAÍBA

José Maria de França

PERNAMBUCO

Guilherme José Robalinho Cavalcanti

PIAUÍ

Paulo Afonso Lages Gonçalves

Paulo Henrique Paes Landin

Fernando Gomes Correia Lima

69

RORAIMA

Augusto Botelho

Luiz Fortunato Moreira

Rodolfo Moreira

Mauro Shosuka Asato

Altamir Ribeiro Lago

SANTA CATARINA

Eni José Voltolini

João José Cândido da Silva

SERGIPE

Marta Oliveira Barreto

SÃO PAULO

José da Silva Guedes

TOCANTINS

Eduardo Medrado Santos

PARANÁ

Armando Bardou Raggio

Luiz Carlos Sobânia

RIO DE JANEIRO

Gilson Cantarino O’Dwyer

José Leôncio de Andrade Feitosa

RIO GRANDE DO NORTE

Gilson José Fernandes Marcelino

RIO GRANDE DO SUL

Maria Luiza Jaeger

RONDÔNIA

Caio Cesar Pena

Natanael José da Silva

Claudionor Couto Roriz

70

presidente e vices

a diretoria atual

da esquerda para a direita:

Francisco Deodato, Marta

Barreto, Fernando Cupertino,

José Guedes e João Cândido