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A formação em cursos superiores de tecnologia: perspectivas e limites INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

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A formação em cursos superiores de tecnologia:

perspectivas e limites

INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

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Cursos Superiores de Tecnologia:Cursos Superiores de Tecnologia:uma formação intermediáriauma formação intermediária

Marisa Brandão – [email protected] Brandão – [email protected]/RJ – Departamento de Ensino Médio e CEFET/RJ – Departamento de Ensino Médio e

TécnicoTécnico

INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

19 e 20 de maio de 2011

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PRESSUPOSTOPRESSUPOSTO

Expansão sistema educacional (Brasil - séc. XX) resulta de CONFLITOS E LUTAS DE CLASSECONFLITOS E LUTAS DE CLASSE

▼interesses em disputa:

trabalhadores burguesia

→ pressões dos trabalhadores por acesso à educaçãomais elevados níveis escolares

→ necessidades do capitalqualificação, (con)formação, reprodução

DUALIDADE EDUCACIONALDUALIDADE EDUCACIONAL

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REFERENCIALREFERENCIALHISTÓRICOHISTÓRICO

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MODELO DA FUNDAÇÃO FORDMODELO DA FUNDAÇÃO FORDInstituições conhecidas como Instituições conhecidas como two-years college two-years college (EUA):

desde o séc. XIX - desde o séc. XIX - expansão nos anos 1960-1970

““Superior”Superior” após a escola secundária após a escola secundáriaNível intermediárioNível intermediárioTerminalidadeTerminalidadeDuração- 2 anosDuração- 2 anos

Objetivo no BrasilObjetivo no Brasil:: conformar profissionais para operarem conformar profissionais para operarem

máquinas importadas para a indústriamáquinas importadas para a indústria

Público potencialPúblico potencial: : trabalhadores de baixa trabalhadores de baixa renda renda

INSPIRAÇÃO ORIGINAL

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19611961

LDBE- 4024 (Art. 104)LDBE- 4024 (Art. 104)

Permite Permite cursos ou escolas experimentaiscursos ou escolas experimentaiscom com currículoscurrículos e e métodosmétodos próprios: próprios:

1º passo formal1º passo formal para criar para criar

cursos superiores diferenciadoscursos superiores diferenciados

19621962Proposta Proposta MEC - MEC - Diretoria de Ensino Superior:Diretoria de Ensino Superior:

criação da “engenharia de operação”criação da “engenharia de operação”

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1963

Plano Trienal de Educação (1963-1965) –MEC:

Ensino Superior (relacionado à Engenharia)

educação técnica de nível superior

diversificar os tipos de cursos

formar todas as modalidades profissionais requeridas pelo mercado de trabalho

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Início anos 1960 – debate Necessidade de reformulação de nosso Sistema UniversitárioPROPOSTAS GOVERNAMENTAIS

Implantação de

cursos superiores diferentes dos tradicionais:

1- Engenharia de Operação (governo federal)anos 1960

2- Curso Técnico de Nível Superior (SP)final anos 1960

3- Carreiras de Curta Duração (governo federal) anos 1970 CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

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CONCEPÇÃO CONCEPÇÃO (Parecer CFE 25/1965)(Parecer CFE 25/1965)::

Formação profissional tecnológicaFormação profissional tecnológicade nível superiorde nível superior

(“engenheiro de operação”)(“engenheiro de operação”)

XX

Formação profissional científicaFormação profissional científica (“engenheiro graduado”)(“engenheiro graduado”)

““Estes, não se confundem com os primeiros Estes, não se confundem com os primeiros por exigirem preparação científica muito mais por exigirem preparação científica muito mais ampla e, em consequência, maior duração”ampla e, em consequência, maior duração”

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““O O encurtamento do ciclo encurtamento do ciclo educacionaleducacional, para formar , para formar engenheiros, tornou‑se para nós uma engenheiros, tornou‑se para nós uma necessidade urgente, também porque necessidade urgente, também porque o profissional de formação clássica, o profissional de formação clássica, em curso de 5 ou de 4 anosem curso de 5 ou de 4 anos, não se , não se prepara, estrategicamente, para prepara, estrategicamente, para enfrentar os enfrentar os problemas da problemas da indústria, indústria, da rotinada rotina e da e da propulsão das propulsão das tecnologias tecnologias aplicadasaplicadas, mas é adestrado para , mas é adestrado para as as alturas daalturas da ciênciaciência e as oportunidades e as oportunidades de aplicá‑la ao universo tecnológicode aplicá‑la ao universo tecnológico em expansão”. em expansão”. Mário Werneck, PUC/MG, 1965Mário Werneck, PUC/MG, 1965

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1969/1971 1969/1971

Projeto Projeto DEI/MECDEI/MEC – Fundação Ford – Banco Mundial – Fundação Ford – Banco Mundial

ETFs ETFs ensino superior de curta duraçãoensino superior de curta duração

↓↓

Programa de Implantação dePrograma de Implantação de

6 Centros de Engenharia de 6 Centros de Engenharia de Operação:Operação:

BA, MG, PR, PE, RJ e SPBA, MG, PR, PE, RJ e SP

▼▼

POLÍTICA NÃO UNIVERSITÁRIAPOLÍTICA NÃO UNIVERSITÁRIA

REDEREDE FEDERAL DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL FEDERAL DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

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1973 (Parecer CFE 1060)

Resposta à consulta do DAU/MEC sobre a implantação de cursos experimentais, preconizados pelo art. 104 da Lei .4024/61, para a formação de

técnicos mecânicos de nível superior

▼▼Formalização, em nível federal, da

nomenclatura

CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIATECNÓLOGO

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MEC- DÉCADA DE 1970 - PROJETOSMEC- DÉCADA DE 1970 - PROJETOS::

1970/19731970/1973

Incentivo à Implantação e Incentivo à Implantação e Desenvolvimento dasDesenvolvimento das

Carreiras de Curta DuraçãoCarreiras de Curta Duração

1975/19791975/1979

Implantação Gradativa dasImplantação Gradativa das

Carreiras de Curta DuraçãoCarreiras de Curta Duração

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““pretendentes quepretendentes que

se contentariam com se contentariam com umauma

formação formação profissionalprofissional

curtacurta

de nível superiorde nível superior””

Parecer 1.589 - CFE, 1975Parecer 1.589 - CFE, 1975

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19761976

Mudança de Ensino Superior nas ETFs: Mudança de Ensino Superior nas ETFs: Centros de Engenharia Centros de Engenharia (não mais de operação)(não mais de operação)

SoluçãoSolução para pressões contra para pressões contra

Engenharia de Operação:Engenharia de Operação:

↓↓

carreiras de curta duraçãocarreiras de curta duração

▼▼

CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIACURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

Formação de TecnólogosFormação de Tecnólogos

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19761976Organização do Organização do CENTEC/BACENTEC/BA

- 1º Centro Federal de - 1º Centro Federal de Educação TecnológicaEducação Tecnológica

- exclusivamente para atividades voltadas- exclusivamente para atividades voltadas para para Cursos Superiores de TecnologiaCursos Superiores de Tecnologia

- características dos cursos: - características dos cursos: intensivointensivo e e terminalterminal

19781978Três ETFs ETFs que já tinham ensino superior: que já tinham ensino superior:

MG PRMG PR RJRJforam transformadas em foram transformadas em CEFETsCEFETs(apenas engenharia industrial e CST)(apenas engenharia industrial e CST)

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REFERENCIAISREFERENCIAISATUAISATUAIS

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19911991MEC/SENETE governo Collor:

“Formação técnica de nível Formação técnica de nível superiorsuperior, destinada à preparação preparação de tecnólogosde tecnólogos pelo domínio de métodos e processos de trabalho adquiridos mediante disciplinas disciplinas específicas, práticas em específicas, práticas em laboratórios, em oficinas, em laboratórios, em oficinas, em estágiosestágios”

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Engineer

Technologist

Master Craftsman Technician

Multi-Skilled Craftsman (Journeyman) - Certified

Skilled Craftsman - Certified

Craftsman Helper

University

University & College

Community College

High School

Gráfico gentilmente cedido por Gerald Ingersoll – Association of Canadian Community Colleges (ACCC)

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A university degree is viewed as important for long-term education, for career advancement; but a college degree helps you immediately start a career/ job.

O O GRAU UNIVERSITGRAU UNIVERSITÁÁRIORIO ÉÉ VISTO VISTO COMO ALGO IMPORTANTE EM COMO ALGO IMPORTANTE EM TERMOS DA EDUCATERMOS DA EDUCAÇÇÃO A LONGO ÃO A LONGO PRAZO, PARA DESENVOLVER-SE NA PRAZO, PARA DESENVOLVER-SE NA CARREIRA; MAS O CARREIRA; MAS O GRAU DO GRAU DO COLLEGECOLLEGE TE AJUDA A INICIAR UMA TE AJUDA A INICIAR UMA CARREIRA/EMPREGO CARREIRA/EMPREGO IMEDIATAMENTE.IMEDIATAMENTE.

Slide gentilmente cedido por Gerald Ingersoll – Association of Canadian Community Colleges (ACCC)

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COMO O INEP DEFINIU OS TIPOS DE CURSO E DIPLOMA NO BRASIL

estudos superiores:estudos superiores:

cursos de cursos de graduaçãograduação, a maioria com quatro , a maioria com quatro anos de duração,anos de duração,

havendo, porém, cursos de formação havendo, porém, cursos de formação tecnológica, com dois ou três anos,tecnológica, com dois ou três anos,

e cursos com cinco ou seis anos, como os de e cursos com cinco ou seis anos, como os de engenharia e de medicina.engenharia e de medicina.Portal INEP – até, pelo menos, 28 de abril de 2009Portal INEP – até, pelo menos, 28 de abril de 2009

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CENSO EDUCAÇÃO SUPERIOR 2008 – INEPCENSO EDUCAÇÃO SUPERIOR 2008 – INEP

GLOSSÁRIO (coleta em 2009)GLOSSÁRIO (coleta em 2009)CURSO DE GRADUAÇÃO

Pode ser de curta duração (duração média de dois anos, caso dos cursos tecnológicos) ou de graduação plena (com duração média equivalente a quatro anos letivos, alguns cursos sendo de cinco anos e o de Medicina de seis anos), que podem ser ministrados nas modalidades bacharelado, licenciatura ou formação profissional (específico da profissão).A maioria dos cursos com quatro anos de duração, havendo, porém, cursos de formação tecnológica, com dois ou três anos de duração, e cursos com cinco ou seis anos, como os de engenharia e de medicina.

CURSO TECNOLÓGICOCorresponde à educação profissional de nível tecnológico (curso de graduação de curta duração), aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente, estruturado para atender aos diversos setores da economia, abrangendo áreas especializadas e conferindo diploma de tecnólogo.

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CENSO EDUÇÃO SUPERIOR 2009 - INEP CENSO EDUÇÃO SUPERIOR 2009 - INEP GLOSSÁRIO (coleta em 2010)GLOSSÁRIO (coleta em 2010)

CURSO TECNOLÓGICOCURSO TECNOLÓGICOModalidade de oferta de curso de graduação que conduz Modalidade de oferta de curso de graduação que conduz

ao ao grau de tecnólogo. Grau acadêmico que confere, ao diplomado, habilidades e competências para atender diversos setores da economia, abrangendo áreas especializadas..

CURSOCURSO BACHARELADOBACHARELADOModalidade de oferta de curso de graduação que conduz Modalidade de oferta de curso de graduação que conduz

ao ao grau de bacharel. Grau acadêmico que confere, ao . Grau acadêmico que confere, ao diplomado, habilidades e competênciasdiplomado, habilidades e competências em um em um determinado determinado campo do sabercampo do saber para o para o exercício da exercício da atividade profissional..

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GRADUAÇÃOCursos superiores que conferem diplomas, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo, conferindo os graus de Bacharelado, Licenciatura ou Tecnologia.

BACHARELADO (curso)

Curso superior generalista, de formação científica ou humanística, que confere ao diplomado competências em determinado campo do saber para o exercício de atividade profissional, acadêmica ou cultural, com o grau de bacharel.

TECNOLÓGICO/TECNOLOGIA (curso)

Cursos superiores de formação especializada em áreas científicas e tecnológicas, que conferem ao diplomado competências para atuar em áreas profissionais específicas, caracterizadas por eixos tecnológicos, com o grau de tecnólogo.

CENSO EDUCAÇÃO SUPERIOR 2010 – INEPCENSO EDUCAÇÃO SUPERIOR 2010 – INEP

GLOSSÁRIO (coleta em 2011)GLOSSÁRIO (coleta em 2011)

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Art. 105

Plano de Carreira e Cargos de Plano de Carreira e Cargos de Magistério do Ensino Básico, Técnico Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológicoe Tecnológico, ,

Quadro de Pessoal das Quadro de Pessoal das Instituições Instituições Federais de EnsinoFederais de Ensino, ,

subordinadas ou vinculadas ao Ministério subordinadas ou vinculadas ao Ministério da Educação,da Educação,

que integram a que integram a Carreira de Magistério de Carreira de Magistério de 1o e 2o Graus1o e 2o Graus

(Lei 11.784, set. 2008)(Lei 11.784, set. 2008)

MEDIDA PROVISÓRIA TRANSFORMADA EM LEI

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ART.111ART.111

§ 1§ 1oo Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

exercício provisório e atuar no ensino superior nasnas Instituições de Ensino Superior (do MEC).

§ 2§ 2oo O titular do cargo de Professor Titular do Plano de Carreira O titular do cargo de Professor Titular do Plano de Carreira e Cargos de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, e Cargos de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico,

no âmbito dasno âmbito das Instituições Federais de Instituições Federais de Ensino Básico, Técnico e Ensino Básico, Técnico e TecnológicoTecnológico, , atuará obrigatoriamente no ensino atuará obrigatoriamente no ensino superior.superior.

MEDIDA PROVISÓRIA TRANSFORMADA EM LEI (Lei 11.784, set. 2008)(Lei 11.784, set. 2008)

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SISTEMA CONFEA/CREASISTEMA CONFEA/CREA

RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005

Art. 3º Para efeito da regulamentação da atribuição de títulos, atividades e competências para os diplomados no âmbito das profissões inseridas no

Sistema Confea/Crea, consideram-se nesta Resolução os seguintes níveis de formação profissional, quando couber: 

I - técnico;II – graduação superior tecnológica;III – graduação superior plena;IV - pós-graduação no senso lato (especialização); eV - pós-graduação no senso estrito (mestrado ou doutorado).

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Art. 4ºArt. 4º Será obedecida a seguinte sistematização Será obedecida a seguinte sistematização para a atribuição de para a atribuição de títulos profissionaistítulos profissionais

II -II - para o diplomado em curso de para o diplomado em curso de graduação superior tecnológicagraduação superior tecnológica, , será atribuído o será atribuído o título de tecnólogotítulo de tecnólogo;;III -III - para o diplomado em curso de para o diplomado em curso de graduação superior plenagraduação superior plena, será , será atribuído o atribuído o título detítulo de engenheiro, de engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo ou de meteorologista

SISTEMA CONFEA/CREA

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SISTEMA CONFEA/CREA

Anexo IIIAnexo IIIFORMULÁRIO A - CADASTRAMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

TecnológicTecnológicaa

PlenaPlena

CURSOS OFERECIDOS NA SEDE DA INSTITUIÇÃO

NÍVEL DOS CURSOS (Simplesmente assinalar com X)

Graduação Superior

FORMULÁRIO B- CADASTRAMENTO DOS CURSOS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Nível do curso: Superior de graduação tecnológica

Superior de graduação plena

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A Associação Nacional dos Tecnólogos (ANT)(fundada em 15 de julho de 2004, com sede em São Paulo)

O diferencial do ensino tecnológico de graduação é a liberdade de poder formar profissionais para

suprir necessidades do mercado de trabalho,

sem que isso signifique saturar a oferta, pois ocupa um espaço vago para demandas específicas.

Estimular o setor produtivo a criar oportunidades de trabalho aos graduados

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Cartilha do Tecnólogo - 2010

A Associação Nacional dos Tecnólogos (ANT)A Associação Nacional dos Tecnólogos (ANT)(fundada em 15 de julho de 2004, com sede em São Paulo)(fundada em 15 de julho de 2004, com sede em São Paulo)

Identidade da profissãoIdentidade da profissão

Tecnólogos são profissionais com o domínio

operacional de um determinado fazer, compreensão global do processo produtivo.[...]Este profissional [...] atividades em um

determinado setor produtivo, com formaçãoespecífica e base científica para a aplicação, desenvolvimento, pesquisa e inovação tecnológica,

agregada à capacidade empreendedora.

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Cartilha do TecnólogoCaráter da profissãoCaráter da profissão

A formação do tecnólogo é voltada para a

realidade do mundo do trabalho, capacitando

profissionais para responder mais rapidamente às exigências dos setores produtivos. [...]

O tecnólogo,[...] além de deter o conhecimento do fazer, é capacitado para analisar processos

produtivos e propor aprimoramentos técnicos e inovações tecnológicas, contribuindo para a melhoria contínua dos

índices de produtividade e de qualidade.

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Os pisos salariais aceitos foram (em R$):

1.728,00- Técnicos

2.404,00- Tecnólogos

3.528,00- Outros Profissionais Graduados

Convenção Coletiva 2008 – 2009Convenção Coletiva 2008 – 2009 do SINAENCO do SINAENCO (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva) (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva)

com o SINTESPcom o SINTESP(Sindicato do Tecnólogos de SP)(Sindicato do Tecnólogos de SP)

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Os pisos salariais aceitos foram (em R$):

1.884,00- Técnicos

2.680,00- Tecnólogos

4.000,00- Outros Profissionais Graduados

CONVENÇÃO COLETIVA 2009 – 2010DO SINAENCO COM O SINTESP

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PETROBRÁSPETROBRÁSEDITAL DEZEMBRO DE 2010EDITAL DEZEMBRO DE 2010

DOS REQUISITOS BÁSICOS EXIGIDOS PARA ADMISSÃO:

Não serão aceitos cursos de Tecnólogo ou Licenciatura.

CONCURSOS PÚBLICOSCONCURSOS PÚBLICOS

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POR SIGNIFICAREM POR SIGNIFICAREM EXPANSÃO DO ACESSO À EXPANSÃO DO ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR,EDUCAÇÃO SUPERIOR,OS CSTs POSSIBILITARIAM OS CSTs POSSIBILITARIAM O DESENVOLVIMENTO DO O DESENVOLVIMENTO DO PAÍSPAÍS

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Políticas da Educação SuperiorEducação Superior facilitam criação e diversificação tambémde instituições privadas

mesmo não sendo “especializadas” em Educação Profissional e Tecnológica

Autorizadas a organizarCursos Superiores de Tecnologia

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EVOLUÇÃO DOS CSTS EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PÚBLICAS E PRIVADAS – BRASIL 1994-2006 ANO* CURSOS EM IES PÚBLICAS CURSOS EM IES PRIVADAS REGULAMENTAÇÃO

TOTAL ∆% TOTAL ∆% 1994 95 - 166 - 1995 84 -11,6 157 -5,4 1996 90 7,1 203 29,3

1997 - - - - 1997:Dec. 2208 (abr. -gov. no início voltado para os cursos técnicos)

1998 70 -22,2 188 -7,4 1999 78 11,4 239 27,1

2000 115 47,4 249 4,2 Dec.2406 (nov/1997). + Decreto 3462 (maio/2000)

2001 154 33,9 293 17,7 Parecer CNE/CES 436 (abr. 2001) CST = graduação (Parecer confuso)

2002 215 39,6 421 43,7 Parecer CNE/CP 29 e Res. 03 (dez. 2002) CST = graduação -confirma

2003 265 23,3 877 108,3 2004 359 35,5 1.445 64,8 2006 458 27,6 3.292 127,8

FONTE: MEC/INEP/DEAES. Para o ano de 2006: dado gerado no sistema do SINAES (para esse ano é possível que ocorram pequenas variações) *Dados de 1997 excluídos pelo autor por considerá-los de baixa qualidade. Dados de 2005 não disponíveis no portal do INEP

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ANO ∆% CST ∆% GRAD

200014,8

19,2

200122,8

14,8

200242,3

18,5

200379,6

14,3

2004 58,0 13,3

2006* 108,0 37,0

Comparação da evolução dos CSTs com toda graduação – Brasil – 2000‑2006

* Observar que, por falta dos dados desagregados para os CSTs no ano de 2005, o percentual do ano de 2006 refere‑se ao crescimento em 2 anos. (2004-2006).

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Proporção dos CST entre o setor privado e o setor público (em %)

ANO

SETOR PRIVADO

SETOR PÚBLICO

1994 64 33

2004 80 20

2006 88 12

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CLASSE TRABALHADORA E SUAS CLASSE TRABALHADORA E SUAS CAMADAS INTERMEDIÁRIASCAMADAS INTERMEDIÁRIAS

- Eleva seus níveis escolares ELEVANDO - Eleva seus níveis escolares ELEVANDO DUALIDADE EDUCACIONALDUALIDADE EDUCACIONAL- vende sua força de trabalho- vende sua força de trabalho- (Con)formação- (Con)formação

BURGUESIA INDUSTRIAL BRASILEIRABURGUESIA INDUSTRIAL BRASILEIRAatendimento (?) a suas necessidades atendimento (?) a suas necessidades quanto à quanto à mercadoria-educaçãomercadoria-educação que que compracompra

NOVA BURGUESIA DE SERVIÇOS DA NOVA BURGUESIA DE SERVIÇOS DA EDUCAÇÃOEDUCAÇÃOvende a vende a educação-mercadoriaeducação-mercadoria, se fortalece

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Centro Universitário Newton Paiva.URL