A Ideologia Alemã de Karl Marx

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A Ideologia Alemã Karl Marx e Friedrich Engels Prof. Mª Michele Franco

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Apresentação que discorre sobre um processo histórico antes e depois de Karl Marx.

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A Ideologia AlemãKarl Marx e Friedrich Engels

Prof. Mª Michele Franco

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Introdução Quem Foi Hegel?

Revolução Filosófica “Avassaladora”. (1842 – 1845)

Jovens e Velhos Hegelianos.

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Premissas da Concepção Materialista da História

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A primeira premissa de toda a história humana é a existência de indivíduos humanos vivos. Podemos distinguir homens dos animais assim que começamos a produzir nossos meios de vida e não, apenas por pensarmos.

O processo de produção de nossos meios de vida é iniciado por nossa organização física. Ao produzirmos os meios de vida, produzimos indiretamente, nossa própria vida material.

Para Marx, o que somos está ligado ao que produzimos. Ele critica a falta de conexão com a realidade material. Aquilo que somos coincide com o que produzimos e como produzimos. Esta produção depende das condições materiais e só surge com o aumento da população. Com o aumento da população pressupõe-se um intercâmbio entre os indivíduos e apenas a produção, determinará como será este intercâmbio, esta relação.

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Produção e Intercâmbio. Divisão do Trabalho e formas de propriedade: tribal, antiga e feudal.

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As relações entre diferentes nações e com sua própria estrutura interna dependem do grau de desenvolvimento das forças produtivas de cada uma delas.

  Cada nova força produtiva que não

altere apenas a quantidade e sim, a qualidade, gera uma nova formação da divisão do trabalho.

O que indica até onde chega o desenvolvimento das forças de produção de uma nação é o desenvolvimento da divisão do trabalho.

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A divisão do trabalho em diferentes ramos faz surgir diferentes grupos. A relação entre estes grupos é determinada pelo modo como é realizado o trabalho agrícola, industrial e comercial. Esta mesma relação se aplica entre diferentes nações, ou seja, a relação entre as nações será determinada pelo modo como é realizado o trabalho agrícola, industrial e comercial (patriarcalismo, escravatura, ordens e classes).

Cada fase da divisão do trabalho determina

as relações dos indivíduos. A primeira forma de propriedade é a tribal, caracterizada pelo pouco desenvolvimento da produção e divisão do trabalho, que nesta forma é limitada à divisão natural (família).

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A segunda forma é a propriedade comunal e estatal antiga. Caracterizada pela união de várias tribos que formam uma cidade por conquista ou acordo. Simultaneamente à propriedade comunal, desenvolve-se a propriedade privada móvel e posteriormente a imóvel. Nesta fase, a divisão do trabalho já está mais desenvolvida e a relação de classes entre cidadãos e escravos está completamente formada.

A terceira forma de propriedade é a feudal, ou de estados. O desenvolvimento feudal começa em um território extenso pela expansão da agricultura e conquistas. A relação de poder se volta agora, para os pequenos camponeses servos. A nobreza tem o poder sobre os servos. A estrutura de ordens sociais era marcada (príncipes, nobreza, clero, camponeses, mestres, oficiais e aprendizes).

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A essência da Concepção Materialista da História. Ser social e consciência social

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A produção das ideias e representações da consciência estão ligadas à atividade material e ao intercâmbio material dos homens. Parte-se dos homens realmente ativos e com base no seu processo real de vida, apresenta-se o desenvolvimento dos reflexos e ecos ideológicos. Os homens são produtores das suas ideias e são condicionados pelo modo de produção da sua vida material e pelo intercâmbio material.

São os homens que desenvolvem sua produção e intercâmbio material. Portanto, ao mudarem sua realidade, mudam, também, o seu pensamento e os produtos de seus pensamentos, por exemplo, sua ideologia.

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“Não é a consciência que determina a vida, é a vida que determina a consciência”. A consciência não deve ser outra coisa senão o ser consciente. O ser consciente dos homens é o seu processo real de vida. Este modo de consideração possui o homem no seu processo de desenvolvimento real como premissas.

Nesta etapa, a especulação acaba e tem início a ciência real. O saber real começa a substituir as frases sobre a consciência.

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A ideologia de Karl Marx

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Biografia Nasceu em 05 de maio de 1818. Idealizador de uma sociedade com uma

distribuição de renda justa e equilibrada. Economista, jornalista e cientista social. Cursou Filosofia, Direito e História nas

Universidades de Bonn e Berlim. Foi um dos seguidores das ideias de

Hegel. Morreu em 14 de Março de 1883.

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Contexto Histórico Em 1930, começou seus estudos, mesmo

ano em que eclodiram diversas revoluções em países europeus.

Revolução industrial – Aço, petróleo e eletricidade

Revoltas antimonárquicas de 1848 - Itália, França, Alemanha e Áustria

Comuna de Paris, que, durante pouco mais de três meses em 1871, levou os operários ao poder, influenciados pelas idéias do próprio Marx.

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Condições da Libertação Real do Homem

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Condições de liberação real do homem

“A libertação é um ato histórico, não um ato de pensamento.”

Liberação real somente com mundo real e meios reais.

Para libertar uma pessoa é preciso relações históricas como agricultura, industria, comércio.

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Crítica do materialismo contemplativo e

inconsequente de Feuerbach

Para o materialista prático/comunista:I. Revolucionar o mundo já existente.

Feuerbach acreditava na contemplação do mundo sensível e Marx descordava.

Impossível separar o homem da natureza.

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o Mundo sensível sofre alteraçõesExemplo: Cerejeiras

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o Onde estaria a ciência da natureza sem a industrialização?

Exemplo: Ilha de corais

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Homem como objeto sensível

Homem “homem” com conexão social e relações humanas idealizadas.

Totalidade de atividades não influi para manter os indivíduos livres.

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Relações Históricas Primordiais, ou os Aspectos Básicos da Atividade Social:

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As premissas Primeira premissa: os homens têm de estar em

condições de viver para poderem "fazer história" (Produção dos Meios de Subsistência)

Segunda Premissa: produção de novas necessidades. A própria primeira necessidade satisfeita, a ação de satisfação e o instrumento já adquirido da satisfação, conduz a novas necessidades.

Terceira Premissa: reprodução das pessoas, a família. Os homens que, dia a dia, renovam a sua própria vida começam a fazer outros homens, a reproduzir-se- a relação entre homem e mulher, pais e filhos, a família.

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Consciência e Força de Produção

Quarta Premissa: (Intercâmbio Social) Relação Natural e Relação Social.

Consciência.

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A divisão social do trabalho e as suas consequências

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Revolução e o Estado A revolução era a única

possibilidade para se fundar uma nova sociedade. Esta seria a autotransformação do homem.

O Estado representa o interesse

de uma determinada classe e, são as condições materiais e o modo de produção que representará a qual interesse o estado irá zelar.

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O Estado e sua socialização

A utopia explícita está em socializar os meios de produção e abolir a propriedade privada através da tomada do poder do Estado, mas mesmo com o domínio do proletariado nesse Estado, será ilegítimo porque o Estado irá defender um interesse que é colocado como se fosse o interesse da sociedade geral.

Crítica ao pensamento de Feuerbach pelo

fato desse considerar o homem um ser passivo, e pelo movimento dialético que deve partir do concreto e não do conceito.

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Conclusão

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Resumindo HISTÓRIA = sucessão das diversas gerações História -> história-mundial -> indivíduo escravo

do mercado mundialI. Desenvolvimento de forças produtivas -> sob as

relações vigentes causam forças de destruiçãoII. Luta de classe dominada contra classe

dominante (Estado)

III. Revolução Comunista: contra o modo de trabalho

IV. Necessária a transformação massiva dos homens, como: REVOLUÇÃO

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Revolução como:

I. Transformação prática.

II.Soma de forças de produção – relação criada pela

natureza dos indivíduos a cada geração.

o“As circunstâncias fazem os homens tanto quanto eles fazem as circunstâncias”.

Condições de vida: decidem/medem a força da revolução.

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Universidade Federal de Goiás

Goiânia, 11 de abril de 2014.

Comunicação Social – Relações Públicas

Disciplina: SociologiaProfessora: Mª Michele

Franco

Acadêmicos:

Enya CaféLaís Cardoso

Larissa ElyadesMárcia OliveiraRafael Batista

Rafaela Simões