A Igreja de Santa Maria de Belém - Mariana Nº20, Miguel R Nº28, 11ºD(2)

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    Igreja de Sta. Maria

    de Belem

    grup mento de escol s pinheiro e ros

    tr b lho re liz do por:m ri n guerreiro, n20miguel rodrigues, n28

    11dno mbito d disciplinde filosofi

    no letivo 2013/2014

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    Introducaos Descobrimentos foram um conjunto de conquistas edescobertas conseguidas em viagens e exploraes martimascompreendidas entre os sculos XV e XVI.

    Deste

    modo, a Era dosDescobrimentos, tantoeuropeus como portugueses,tiveram incio em 1415, coma conquista de Ceuta, umacidade marroquina a sul doestreito de Gibraltar.

    Esta primaziaportuguesa deve-se,sobretudo, a um conjuntode fatores que o favoreceram,nomeadamente: sua localizao geogrfica, no extremo Sudoeste docontinente Europeu, estando banhado (quase totalmente) pelo OceanoAtlntico, o que permitia a preparao de marinheiros experientes; existncia de instrumentos e conhecimentos de navegao, conseguidos

    atravs das influncias muulmanas, principalmente; criao da Caravela, aqual permitia uma maior segurana e rapidez no mar atravs das suas velastriangulares e do seu leme fixo popa.

    As expedies prolongaram-se por vrios reinados, desde o tempo dasexploraes na costa africana e americana (impulsionadas, principalmente,pelo Infante D. Henrique) descoberta do caminho martimo para a ndia,no reinado de D. Joo II, culminando com o de D. Manuel I, quando oImprio Ultramarino Portugus fica consolidado. Por esse motivo, foi este oreinado que mais se destacou na grande Era dos Descobrimentos.

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    'A tomada de Ceuta', painel do Salo Nobre da Assembleia da Repblica

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    AO 'Manuelino'pesar da arte renascentista se ter difundido por vrios pasesda Europa, em Portugal verificou-se, at meados do sculo XVI,

    uma persistncia da arte gtica. Contudo, este estilo artstico sofreualgumas alteraes. No reinado de D. Manuel I passou a integrar uma

    decorao ligada expanso martima a aos smbolos da coroa - por isso adesignao de 'Manuelino'. Este estilo o mais portugus dos estilosartsticos, sendo o que mais sobressaiu em Portugal.

    Este florescimento das artes deve-se prosperidade econmicainicialmente conseguida pela venda dos produtores orientais; existncia,entre ns, de um conjunto de artistas (tanto nacionais como estrangeiros)de grande valor; e vontade de D. Manuel se afirmar enquanto rei.

    O Manuelino. assim, engloba em si um conjunto variadssimo de elementos

    que, de certa forma, retratam a poca em que se vivia:Elementos relacionados com as atividades martimas, como amarras,boias de rede, conchas e corais;Elementos de carter vegetalista e naturalista, por exemplo troncospodados e alcachofras;Smbolos reaise nacionais como a esfera armilar, a cruz da Ordem deCristo e o escudo das quinas.

    De entre os principais edifcios deste estilo contam-se o Convento deCristo (em Tomar), o Convento de Jesus (Setbal), a Torre de Belm e oMosteiro dos Jernimos (em Belm).

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    A Igrejao decorrer do sculo XV, o Infante D. Henrique mandou ampliaruma pequena ermida fundada na zona do Restelo, junto ao Tejo,sob a invocao de Nossa Senhora da Estrela, protetora dosnavegadores. Porm, para enriquecer o sentido da primeira

    invocao, dedicou a nova igreja a Santa Maria de Belm. Confiou, ento, o

    eremitrio Ordem de Cristo, continuando esta a servir de apoio aosnavegantes. Por esse motivo, em 1459, o Papa Pio II publicou uma Bula naqual conferiu o estatuto de igreja paroquial ermida de Santa Maria deBelm.

    Pouco tempoantes de Vasco daGama ter regressadoda sua viagem ndia, D. Manuel I

    mandou, em 1496,dar incio construo de umgrandioso mosteirono mesmo lugar daigreja de SantaMaria (sendo esteprojeto financiado,em grande parte,

    pelos lucros docomrcio deespeciarias).

    Diogo Boitac foi o mestre escolhido para desenhar o vasto conjuntoarquitetnico (igreja, claustro, dormitrios, oficinas, refeitrio e palcioreal), sendo a obra projetada segundo as linhas do gtico final. Em 1517, omestre Joo de Castilho reformula o projeto e introduz elementos da novalinguagem arquitetnica renascentista - que em Portugal se intitulou deestilo Manuelino.

    Zona Frontal do Mosteiro dos Jernimos

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    Aps a morte do rei, o seu sucessor, D. Joo III, chamou Diogo deTorralva para orientar os trabalhos, o qual acrescentou a parte do coro altoao projeto original.

    Mesmo assim, D. Manuel I desejou que a nova igreja continuasse a

    prestar assistncia espiritual aos mareantes e viajantes que passavam pelaspraias do Restelo. Era tambm sua vontade torn-la local de repouso aps asua morte e a dos seus rgios descendentes. Para desempenhar estaspiedosas misses, o monarca chamou do Mosteiro da Penha Longa, perto deSintra, os monges da Ordem de S. Jernimo, que aqui permaneceram at1833 (um ano antes do decreto de extino das ordens religiosas emPortugal). O lanamento da primeira pedra realizou-se, ento, noDia de Reis - 6 de Janeiro de 1501 (ou1502). A simbologia desta

    referncia espiritual podeobservar-se na ornamentao doMosteiro que, na poca, faz destelugar "uma nova Belm, um novoprespio e um novo ponto de partidapara a cristandade".

    A devoo e o especialinteresse que o Rei tinha pela Ordemde S. Jernimo ficaram a dever-se

    natureza da espiritualidadecontemplativa da prpria Ordem - sua inovao na vida religiosa e aoestatuto que j possua em Espanha. AOrdem teve sempre enorme devoopor parte da realeza, pois, paraalm dos seus "bonse exemplarescostumes",

    enquadrava-se notipo de religiosidadedo Rei e nos seusobjetivos polticospara a PennsulaIbrica. Por isso,escolheu-a paraocupar o Mosteiroonde ele prprio seriasepultado (e que veio

    Torre da igreja (em cima) e exterior do mosteiro (foto inferior)

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    a servir de panteo ao ramo dinstico Avis-Beja por ele iniciado).O Mosteiro dos Jernimos foi, ento, doado aos monges Jernimos os

    quais ficaram perpetuamente obrigados a celebrar uma missa diria pelasalmas do Infante D. Henrique, de El-Rei D. Manuel I e dos seus sucessores.

    Havia, assim, uma ligao privilegiada entre o Rei e a comunidade monstica:o primeiro protegia-a e esta encarregar-se-ia de glorificar e perpetuar asua memria e a dos feitos grandiosos dos portugueses, para alm deatender em confisso e prestar assistncia espiritual aos marinheiros enavegadores que da praia de Belm partiam descoberta de outros mundos.

    Com o advento do liberalismo, em 1833, foi decretada a extino dasordens religiosas em Portugal. A comunidade dos monges foi dissolvida,desocupando este lugar onde tinha permanecido durante quase quatrosculos.

    O mosteiro sobreviveu, posteriormente, ao sismo de 1755 , exceto atorre do sino, a qual foi substituda pela que existe atualmente. Emcontrapartida, foi danificado pelas tropas francesas enviadas por NapoleoBonaparte no incio do sculo XIX.

    Em 1907, o mosteiro classificado como Monumento Nacional e, em1983, a UNESCO declara-o como Patrimnio Cultural de toda a Humanidade.

    J em 2007, aps a votao do pblico portugus, considerado umadas Sete Maravilhas de Portugal.

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    encontra de p sobreum pedestal entre asduas portas.

    O tmpano, combaixo-relevo, retrataduas cenas da vida deSo Jernimo: esquerda pode-seobservar a remoodo espinho da patado leo e, direita,

    a experincia dosanto no deserto.

    Entre essascenas, encontra-se obraso de armas deD. Manuel I, NossaSenhora dos Reis ou

    Santa Maria deBelm com o Meninonum pedestal no topoda arquivolta. Noremate, est o ArcanjoSo Miguel, AnjoCustdio de Portugal,protector e defensor

    da Igreja Catlica,encontrando-se, porcima deste, a cruz daOrdem de Cristo.

    Tmpano da porta (foto em cima), o pedestal com Santa Maria de Belm (foto

    central) e So Miguel (em baixo)

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    porta ocidental ou porta axial

    mborade

    dimenso maisreduzida do que aporta Sul, estaporta a maisimportante para

    os Jernimosdevido no s sua localizao emfrente ao altarprincipal comotambm sua

    ornamentao.Neste portal pode

    verificar-se atransio entre operodo do estilogtico e o perodoquinhentista do

    renascimento,neste caso, oestilo Manuelino.

    Foi construda porNicolau Chanterene em

    1517, sendo considerado este o seu primeiro contributo para a arteportuguesa. Sofre, posteriormente, no sculo XIX, poucas alteraes quevisaram criar um novo espao de transio para a igreja.

    Porta Ocidental da Igreja

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    No tmpanoencontram-se cenasrelativas aonascimento de Jesus(da esquerda para adireita): aAnunciao, na qualo anjo diz a Mariaque esta dar luzo filho de Deus; oNascimento de

    Cristo; e a Epifania, ou seja, aadorao do menino pelos ReisMagos. tambm de referir osanjos perto da arquivolta, os quaisseguram o braso de Portugal.

    Cada lado da porta estpreenchido com esttuas. Entre elasencontram-se a esttua de D. Manuele de D. Maria de Arago, ajoelhadosnum nicho sob um baldaquino eladeados pelos seus patronos: SoJernimo e Joo Batista,respetivamente. Por de baixo dosmonarcas esto anjos segurando umaesfera armilar e um braso (do lado

    do rei portugus) e, do lado darainha, est outro segurando brasese galhos.

    Esta porta, ento, introduzvrios elementos renascentistas:anjos em trajes romanos, querubins,o detalhe e o realismo dos monarcase o estudo nu de So Jernimo.

    Pormenor da porta ocidental (em cima) e esttua de D.Maria com Joo Batista e de D. Manuel I com So

    Jernimo (foto central e inferior, respetivamente)

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    interior

    iogo Boitaclanou asbasesdesta

    igreja: trs naveslaterais e cinco tramos(unidade de espaointerior num edifcio,

    marcada por divisesarquitetnicas) numanica abbada,projetando, tambm,algo parecido como umcoro alto. . De seguida,Boitac comeou com aconstruo do mosteiro

    adjacente igreja.

    Juan deCastillo, arquiteto eescultor espanhol,continuou aconstruo, em1517, conseguindo

    completar osmuros deconteno efinalizar a nicaabbada emcruzaria(conseguidaatravs de umacombinao de abbada estelar com abbada 'rendilhada').

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    Corredor gtico da Igreja (em cima) e a abbada em cruzaria (foto em baixo)

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    Castilhotambm foi o

    responsvelpela

    decorao das6 colunasarticuladas eoctogonais de25 metros dealtura e com

    elementos

    grotescos oufloraisrefinados, elementostpicos do Renascimento. Aconstruo deste corredorgtico considerada,esttica earquitetonicamente, uma

    obra-prima que aumentou oefeito espacial deste vastoedifcio.

    Como sinal da suaparticipao na construo daigreja, na coluna norte maisprxima do transepto,

    encontra-se um medalho quejulga-se ter sidointencionalmente includo comoum retrato de Boitac ou de

    Joo de Castilho.

    No final dos corredoreslaterais e em ambos os lados do coro esto altares (tambm em estilo'manuelino') com madeira esculpida e banhados por pigmentos dourados everdes, um dos quais suporta a imagem de So Jernimo.

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    Uma das 6 colunas pertencentes ao corredor gtico (foto em cima)

    e So Jernimo, no altar a si dedicado, situado num do lado dos

    coros (em baixo)

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    Este coro, obra de Jernimo de Ruo, em estilo clssico, foi ordenadopela rainha Catarina da ustria como o lugar de descanso final para a famliareal. O lado esquerdo do coro pertence ao rei D. Manuel e sua esposa,Maria de Arago, enquanto os tmulos do lado direito pertencem ao rei D.Joo III e sua esposa, a rainha Catarina da ustria.

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    Visao pessoal

    urante otempo

    estipuladopara

    almoar e visitar o quedesejssemos emBelm, optmos pordesfrutar da igreja deSanta Maria, uma dasprincipais igrejas-saloda Europa, construdadentro do conhecido Mosteiro dos

    Jernimos, no qual se encontraigualmente o Museu Nacional deArqueologia, o Museu da Marinha e aXVII Exposio Europeia de Arte,Cincia e Cultura. Como consequnciadas condicionantes de tempo edinheiro, optmos por nos regerapenas Igreja.

    Visto ao longe consegueobservar-se a grandiosidade emajestosidade do Mosteiro. Porm,quando nos aproximamos, tudo parecetornar-se mais real pois, juntam-se aessas caractersticas os pormenores quelhe foram conferidos, com imagens que

    remetem aos descobrimentos portugueses e religio crist, sobretudo.

    Entrada do Museu Nacional de Arqueologia (foto em cima)

    e o Museu da Marinha (em baixo)

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    Ao entrar na igreja,um espao livre desimbologia rgia,deparamo-nos, primeiravista, com um extensocorredor rodeado denumerosos bancos. Paraonde quer que olhemosconseguimos apreciar a puraarte manuelina: quer naabbada polinervada, quer

    nos 6 pilares de base circularque a apoiam, quer nos vitrais,entre outros.

    Ainda na entrada, paraalm dos confessionrios,podem ser observados otmulo de Vasco da Gama, nosub-coro esquerdo, e o tmulode Lus de Cames, no sub-coro direito, ambosesculturados no sculo XIX,pelo escultor Costa Mota.

    Lus de Cames chamouparticularmente atenovisto que uma personalidade

    frequentemente referida nadisciplina de Portugus e, poresse motivo, uma personagemda qual possumosconhecimentos mais vastos eaprofundados, permitindo-nos,de igual modo, identific-lofacilmente.

    Perspetivas do tmulo de Lus Vaz de Cames

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    Vasco da Gama,navegador eexplorador, assimcomo Vice-Rei dandia no trmino dasua vida, destacou-sena Era dosDescobrimentos porter sido ocomandante dosprimeiros navios a

    navegar da Europa paraa ndia - na mais longaviagem por mar at entorealizada. J Lus deCames, destacou-se peloseu poema pico sobre asdescobertas e feitosportugueses, Os Lusadas.

    Nele, utiliza Vasco da Gamapara fazer um desafio aoshomens da cincia livresca(cincia no experimental),convidando-os a conhecerexperimentalmente as purasverdades.

    Pelo facto de teremsido dois representantesmximos da epopeia lusada,

    em 1880 as suas ossadas foramtrasladadas para o Mosteiro dos Jernimos, para o lado de reis.

    Enquanto no lado sul podemos visionar os majestosos vitrais daautoria de Abel Manta e executados por R. Leone, no sculo XX, pelos quaispenetram os raios solares com a intensidade ideal para a contemplao domonumento.

    Tmulo de Vasco da Gama (em cima) e vitral de Abel Manta (foto

    em baixo)

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    Em direo ao transepto,deparamo-nos com as sepulturas doCardeal-Rei D. Henrique, dos filhos de D.Manuel I (no seu brao esquerdo) e comos tmulos dos descendentes de D. JooIII e do Rei D.Sebastio, cognominadoO Desejado,por ser o herdeiro esperadopelo povo - o qual iria retornar aindependncia de Portugal.

    Dando uma ltima vista dentrodo edifcio, na capela-mor,encontram-se nas suas paredes

    numerosas pinturas representandoCenas da Paixo de Cristo eAdorao dos Magos , da autoria deLoureno de Salzedo. Estas,juntamente com os vitrais e osrevestimentos a ouro ou prata emcertos locais, entregam umavivacidade que se faz sobressair naigreja.

    Tmulo de D. Sebastio

    Capela-mor em trs perspetivas

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    J no exterior, noportal sul da igreja doMosteiro encontra-se oInfante D. Henrique,

    cognominado O Navegadore, sem dvida, a figura maismarcante no movimento deexpanso dosDescobrimentos. Pordeciso de D. Manuel I, seusobrinho-neto, foi-lheconferida uma dimensoherica, caracterizada pela

    armadura e pela espada quetem na mo. Simbolicamente,a figura do Infantesitua-se bem no meiodas portas, tratando-se, por isso, de umarepresentao doguarda do limiar.

    Desta forma, D.

    Manuel I recorda amemria de umantepassado que foi,simultaneamente, ofundador daprimeira ermida doRestelo e ofundador das basesdas grandes

    navegaes edescobrimentos.

    Porta Sul da Igreja (em cima) e pormenor da mesma, com esttua do Infante D.

    Henrique entre as duas portas (foto inferior)

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    AConclusao

    visita Igreja de Santa Maria, no Mosteiro dos Jernimos,levou-nos a uma experincia inesquecvel pelo facto de termospodido observar e confirmar pessoalmente tudo o que antesvamos apenas em fotografias. Para alm disso, permitiu-nos

    tirar as nossas prprias concluses, apresentadas tanto na nossa visopessoal, acima descrita, como nas fotografias que tirmos, as quais soapresentadas no decorrer do trabalho.

    Contudo, pudemos tambm, atravs da pesquisa, engrandecer osnossos conhecimentos acerca da igreja visitada, os quais ns demonstrmosnos tpicos dedicados histria da igreja (e do estilo que a caracteriza), descrio e explicao da sua arquitetura e dos seus espaos, entre outrosaspetos.

    Independentemente da hiptese de que tudo o que presenciamos seruma iluso (segundo a perspetiva do argumento do Gnio Maligno criado porDescartes), aconselhamos vivamente a, pelo menos, experimentar a visita Igreja de Santa Maria, porque, quer seja verdade ou no, vale a pena! Atporque a sua entrada norequerqualquer tipo

    depagamentos,sendo, porisso,acessvel aqualquer um.

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