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A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA DISPENSAÇÃO DOS MEDICAMENTOS. Sérgio Alves Rezende - Graduando em Farmácia, Graduado em Enfermagem, Especialista em Atenção Básica em Saúde da Família Campus UNEC de Nanuque - [email protected] Tamires Viana Nascimento Graduanda em Farmacia, Graduada em Fisioterapia - Campus UNEC de Nanuque- [email protected] Rosangela Gomes do Carmo Graduada em Farmácia-Bioquímica, Especialista em Citopatologia Campus UNEC de Nanuque [email protected] Wanessa Soares Luiz Silva Graduada em Enfermagem, Especialista em Saúde Mental no Contexto Multiprofissional - Campus UNEC de Nanuque - [email protected] Daniel Rodrigues Silva - Graduado em Farmácia Bioquímica, Enfermagem, Biomedicina e Ciências Biológicas, Mestre e Doutor em Ciências Farmacêuticas - Coordenador do curso de Farmácia do Centro Universitário de Caratinga Campus UNEC de Nanuque- [email protected] Resumo: Atualmente os medicamentos sao vistos como mercadoria pelos consumidores e a cada dia mais os consumos dos fármacos aumentam, para minimizar os possíveis riscos à saúde dos pacientes o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Medicamentos, elaborada em 1998, que institui o acesso ao serviço de dispensação ao usuário realizado pelo farmacêutico, profissional capacitado para realizar este serviço orientado o paciente quanto a aquisição medicamentosa. Quanto à metodologia do presente estudo, no que refere ao instrumento de pesquisa foi a partir de dados primários, secundários e questionário semi- estruturado onde foram aplicados aos pacientes e farmacêuticos, quanto à natureza aplicada, abordagem quantitativa e aos meios a pesquisa de campo. A busca de material nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde LILACS e Scientific Eletronic Library Online SCIELO, Ministério da Saúde, SINITOX e teve por objetivo analisar a importância do farmacêutico na dispensação de medicamentos. Conclui- se que a dispensação dos medicamentos deverá ser realizada pelos farmacêuticos pois, o mesmo irá munir de informação os pacientes, sobre a conduta terapêutica, que incluem explanações sobre a duração do tratamento, modo de adminsitração, quantidade e ainda informações sobre os possíeis eventos adversos e interações medicamentosas. Palavras-Chave: Farmacêutico, medicamentos, auto- medicação, dispensação. 1. Introdução Desde a antiguidade os medicamentos são usados para prevenir, curar ou aliviar os sintomas, na época os mesmos eram consumidos como chás ou em seu formato original de plantas, sementes e frutos, atualmente os medicamentos são produtos elaborados a partir de grande rigor técnico atendendo as determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA. Para alcançar o efeito farmacológico é necessária a combinação de uma ou mais substâncias ativas que possuam propriedade farmacêutica reconhecida cientificamente, nomeadas como fármacos, drogas ou princípios ativos (ANVISA, 2008).

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A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA DISPENSAÇÃO DOS

MEDICAMENTOS.

Sérgio Alves Rezende - Graduando em Farmácia, Graduado em Enfermagem, Especialista em Atenção Básica em

Saúde da Família – Campus UNEC de Nanuque - [email protected]

Tamires Viana Nascimento –Graduanda em Farmacia, Graduada em Fisioterapia - Campus UNEC de Nanuque-

[email protected]

Rosangela Gomes do Carmo – Graduada em Farmácia-Bioquímica, Especialista em Citopatologia – Campus UNEC de Nanuque – [email protected]

Wanessa Soares Luiz Silva – Graduada em Enfermagem, Especialista em Saúde Mental no Contexto

Multiprofissional - Campus UNEC de Nanuque - [email protected]

Daniel Rodrigues Silva - Graduado em Farmácia – Bioquímica, Enfermagem, Biomedicina e Ciências Biológicas,

Mestre e Doutor em Ciências Farmacêuticas - Coordenador do curso de Farmácia do Centro Universitário de

Caratinga – Campus UNEC de Nanuque- [email protected]

Resumo: Atualmente os medicamentos sao vistos como mercadoria pelos consumidores e a cada dia mais

os consumos dos fármacos aumentam, para minimizar os possíveis riscos à saúde dos pacientes o

Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Medicamentos, elaborada em 1998, que institui o acesso

ao serviço de dispensação ao usuário realizado pelo farmacêutico, profissional capacitado para realizar este serviço orientado o paciente quanto a aquisição medicamentosa. Quanto à metodologia do presente

estudo, no que refere ao instrumento de pesquisa foi a partir de dados primários, secundários e

questionário semi- estruturado onde foram aplicados aos pacientes e farmacêuticos, quanto à natureza aplicada, abordagem quantitativa e aos meios a pesquisa de campo. A busca de material nas bases de

dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS e Scientific Eletronic

Library Online – SCIELO, Ministério da Saúde, SINITOX e teve por objetivo analisar a importância do farmacêutico na dispensação de medicamentos. Conclui- se que a dispensação dos medicamentos deverá

ser realizada pelos farmacêuticos pois, o mesmo irá munir de informação os pacientes, sobre a conduta

terapêutica, que incluem explanações sobre a duração do tratamento, modo de adminsitração, quantidade

e ainda informações sobre os possíeis eventos adversos e interações medicamentosas.

Palavras-Chave: Farmacêutico, medicamentos, auto- medicação, dispensação.

1. Introdução

Desde a antiguidade os medicamentos são usados para prevenir, curar ou aliviar os

sintomas, na época os mesmos eram consumidos como chás ou em seu formato original de

plantas, sementes e frutos, atualmente os medicamentos são produtos elaborados a partir de

grande rigor técnico atendendo as determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –

ANVISA. Para alcançar o efeito farmacológico é necessária a combinação de uma ou mais

substâncias ativas que possuam propriedade farmacêutica reconhecida cientificamente,

nomeadas como fármacos, drogas ou princípios ativos (ANVISA, 2008).

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Contudo, para que os medicamentos estejam dispostos para consumo é necessário

obedecer a rigorosas normas e testes que vão desde a pesquisa, passando pelo desenvolvimento

para a produção até a comercialização. Para obter a finalidade desejada do medicamento o

mesmo deverá ser usado conforme orientação médica e farmacêutica (SÁ; BARROS, 2007).

Lefevre (1983) destaca que o medicamento é visto como mercadoria da saúde, sendo

necessário para manutenção da mesma, e que, na visão dos pacientes, a saúde é um estado

orgânico e o medicamento tem em si este estado: A sua visão é de que: “os medicamentos são

imitações da vida enquanto fato orgânico, pedaços de vida orgânica (sono, tranquilidade,

potência sexual, etc.) comprimidos num comprimido, ou numa gota, ou num xarope”.

Então desse modo à automedicação é perpetuado desde os tempos remotos, onde o mais

sábio indicava medicamentos às outras pessoas. Atualmente a faixa etária que mais consomem

medicamentos sem prescrição médica são os idosos. Definindo a automedicação pode dizer que:

é um ato da pessoa ou responsável de tomar uma medicação sem seguir orientação médica,

acreditando que o medicamento lhe trará cura ou que a dor momentânea acabe (COLLETE et al,

2010).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde e o Conselho Federal de Farmácia, os

farmacêuticos são os profissionais capacitados que garantem os princípios dos medicamentos,

podem aconselhas os pacientes em tratamento com patologias mais brandas e os pacientes

crônicos em terapia de manutenção, estes fazem o elo entre a prescrição e a venda dos

medicamentos, evitando possível conflito de interesse. Para tanto, o mesmo deve ser imparcial e

crítico, fornecendo aos pacientes informações precisas e verídicas, mostrando as principais

características dos fármacos e não da marca que o carrega, uma das possibilidades de promover

educação sanitária(BAUMAN, 2008).

Segundo os autores Pereira et al (2016), a dispensação de medicamentos deverá ser

realizado pelo farmacêutico devido os riscos que ocorrem neste momento, pois, o mesmo fará a

análise de risco de teratogenicidade de um fármaco, que por sua vez é feita com uma

classificação de risco que enquadra os medicamentos em cinco categorias A,B,C,D e X,

ttrazendo o manejo adequado para todos os tipos de medicamentos citados.

Desse modo, levando em consideração a definição de medicamento e o conhecimento

técnico científico de que o os medicamentos possuem reações adversas relevantes este estudo

tem como objetivo analisar a importância do farmacêutico na dispensação de medicamentos.

Apresentando como problema de pesquisa: Qual a importância do farmacêutico na dispensação

do medicamento? Desta forma justifica- se o presente estudo devido as altas taxas de

automedicação que ocorrem no Brasil, onde muitas vezes pode ocorrer devido a falta de

conhecimento da população, sendo o farmacêutico o profissional capacitado para realizar a

instrução do uso do medicamento, alertando ainda para as possíveis interações medicamentosas.

2. Referencial

2.1 Medicamentos

Os medicamentos atualmente são vistos como uma mercadoria de livre acesso nas

prateleiras de drogarias e farmácias, embora não deveriam ser vistos dessa maneira. Por isso

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estão passíveis de regras do livre mercado. Pesquisas mostram que o medicamento mais utilizado

para a prática da automedicação por idosos são os analgésicos, que são utilizados para aliviar a

dor. Marini (2015) analisou os riscos existentes ao comércio que não separam a eficiência e a

ética e que controlam a motivação humana, por esta razão defende que a economia deve ser

traçada com base na ética e visando o bem estar das pessoas.

As indústrias medicamentosas estão mais focadas em aumentar a vendagem do que com o

real propósito do uso real de medicamentos que é a prevenção, promoção ou cura de patologias,

dessa forma, divulgam os produtos por meio de publicidade enganosa e inadequada,

estabelecendo conflitos permanentes entre empresas, governo e sociedade. As consequências do

amplo uso de medicamentos têm impacto no âmbito clínico e econômico repercutindo na

segurança do paciente (BRASIL, 2006).

Nas pesquisas realizadas pelo SINITOX (2013), desde ano de 1994 até 2013 (disponíveis

no site), o medicamento é o agente tóxico que mais causa intoxicação em seres humanos, no ano

de 2013 foram notificados aproximadamente 9.500 casos, as principais classes medicamentosas

são benzodiazepínicos, antigripais, antidepressivos (as pessoas usam superdosagem para causar

suicídio), antiinflamatórios, sobre os motivos das intoxicações, 44% suicídio, 40% acidentes com

crianças menores de 5 anos 11% com demais faixas etárias.

O uso racional de medicamentos é um fator de preocupação para o Ministério da Saúde,

onde o mesmo define que o uso racional de medicamentos “é o processo que compreende a

prescrição apropriada; a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis; a dispensação em

condições adequadas; e o consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de

tempo indicado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade (OMS, 2001)”.

Dessa forma o uso racional de medicamentos deve ter como base a eficácia, segurança e

custo, nos medicamentos essenciais disponíveis. Para realização dessas etapas é necessário

conhecimento da medicina e farmacodinâmica e farmacocinética, para boa prescrição e

assistência farmacêutica (MARINI, 2016). Para o uso correto e racional de medicamentos

aspectos importantes estão expostos e são preconizados por meio da Política Nacional de

Medicamentos, são eles:

Escolha terapêutica correta;

Indicação do medicamento tendo como base evidências clínicas;

Medicamento correto para o paciente que garanta eficácia, segurança e relação custo

benefício;

Dose correta, horário correto e duração do tratamento conforme orientação médica;

Paciente correto ao uso deste medicamento, onde é levado em consideração as possíveis

reações adversas e interações medicamentosas com o medicamento que o paciente toma

diariamente;

Dispensação na farmácia correta, onde são dadas informações sobre o uso dos

medicamentos;

Adesão do tratamento.

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Para garantir o uso racional de medicamentos é necessário que todos os profissionais

envolvidos estejam comprometidos com as políticas públicas, garantindo a expansão da saúde, o

desafio é grande cabem às três esferas de governo que compõe o SUS, federal, estadual e

municipal, mas também aos profissionais que desejam melhorar as condições de vida e saúde da

população brasileira (LEI 6.360).

2.2 Automedicação

A ANVISA (2008) (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) define automedicação

como o uso de medicamento sem a prescrição, orientação e ou o acompanhamento do médico.

A automedicação é um processo cultural que ultrapassa gerações, de acordo com Schmid,

Bernal e Silva (2010), a automedicação incide em fazer o uso de medicamento para o tratamento

de patologias com autodiagnósticos, gerando um grande problema de saúde pública colocando

em risco a população mundial e trazendo grandes discussões na comunidade médica-

farmacêutica.

O uso do medicamento para muitas pessoas traz à responsabilidade de poder mudar o

curso das patologias, deste modo à automedicação vem para tentar amenizar os agravos à saúde,

que gera irracionalidade no consumo exagerado bem como algumas consequências como

intoxicação e envenenamento. A grande exposição medicamentosa e o fácil acesso aos mesmos

fazem com que a população os adquira como se fossem produtos isentos de riscos, estimulando o

uso indiscriminado, com doses erradas, medicamento impróprio, período de consumo exagerado

ou insuficiente para determinada patologia, ou até mesmo as interações medicamentosas que

podem provocar graves reações (BARROS, 2009).

Em alguns estudos podem ser ressaltados que a automedicação acontece em grande parte

com pessoas que possuem maior grau de instrução educacional, onde por meio do acúmulo de

conhecimento se automedica, isto ocorre principalmente em estudos superiores voltados para a

área da saúde (SILVA, 2011; TELES et al, 2011).

De acordo com Teles et al (2011), aproximadamente 40% de todos os medicamentos que

são comercializados no Brasil são consumidos de maneira incorreta, contribuindo para que cerca

de 20 mil pessoas vieram a falecer, em função deste caso podemos ressaltar que a grande oferta

de medicamentos, a não obrigatoriedade da apresentação do receituário médico para qualquer

medicamento aliados a grande carência que a população justifica a grande preocupação sobre a

automedicação no Brasil.

As indústrias medicamentosas estão mais focadas em aumentar a vendagem do que com o

real propósito do uso real de medicamentos que é a prevenção, promoção ou cura de patologias,

dessa forma, divulgam os produtos por meio de publicidade enganosa e inadequada,

estabelecendo conflitos permanentes entre empresas, governo e sociedade. As consequências do

amplo uso de medicamentos têm impacto no âmbito clínico e econômico repercutindo na

segurança do paciente. E, a despeito dos efeitos dramáticos que as mudanças orgânicas

decorrentes do envelhecimento ocasionam na resposta aos medicamentos, a intervenção

farmacológica é, ainda, a mais utilizada para o cuidado à pessoa idosa (BRASIL, 2006).

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Uma grande consequência no ato de se automedicar é a dependência do medicamento,

desse modo o grande autor Lapoujade (2002)

ressalta em seu estudo que “Pois a verdadeira

doença não é estar doente, mas na cura, possuir remédios que ainda pertencem à doença”.

Como visto anteriormente um grande problema da automedicação é a dependência dos

medicamentos, todavia, a indústria farmacêutica pratica diversos meios de promover os seus

medicamentos, sejam com os médicos, farmacêuticos, balconistas e consumidores em geral, por

meio dessa massa de propagandas ocorre falta de orientação sobre os riscos e efeitos colaterais

(AQUINO, 2010).

De acordo com uma Pesquisa realizada em 2014 pelo Instituto de Pesquisa e Pós

Graduação para Farmacêuticos (ICTQ), em doze capitais brasileiras sobre o uso de

medicamentos sobre indicação de família, amigos e/ou vizinhos 76,4%, declaram que consomem

o medicamento no “momento de necessidade”, como pode ser visto no gráfico 1 abaixo sete

capitais estão acima da média nacional para o uso da automedicação, mostrando o grave

problema a ser enfrentado no Brasil, nesta pesquisa ainda foi pontuado que 32% da população

aumenta por conta própria a dosagem medicamentosa para potencializar os efeitos esperados,

não se preocupando com os efeitos adversos que a superdosagem pode trazer.

Gráfico 1: Automedicação nos Estados do Brasil

Fonte: http://www.guiadafarmacia.com.br/edicao-258-uso-irracional-de-medicamentos/7952-a-pratica-da-

automedicacao

Nas pesquisas realizadas pelo SINITOX (2013), desde os ano de 1994 até 2013

(disponíveis no site), o medicamento é o agente tóxico que mais causa intoxicação em seres

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humanos, no ano de 2013 foram notificados aproximadamente 9.500 casos, as principais classes

medicamentosas são benzodiazepínicos, antigripais, antidepressivos (as pessoas usam

superdosagem para causar suicídio), antiinflamatórios, sobre os motivos das intoxicações, 44%

suicídio, 40% acidentes com crianças menores de 5 anos 11% com demais faixas etárias.

2.3 Dispensação de Medicamentos

A dispensação de medicamentos iniciou pela Lei nº 5.991 de 17 de dezembro de 1973, e

desde então há preocupação de regularizar o processo de dispensação de medicamentos na

farmácia e para que seja realizada de modo correto se faz necessário a atuação do farmacêutico.

A partir da Política Nacional de Medicamentos, elaborada em 1998, instituiu-se o acesso

ao serviço de dispensação ao usuário, orientando para a promoção do uso racional dos

medicamentos, e conceituando a dispensação como:

[...] o ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um

paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma receita elaborada por um

profissional autorizado. Nesse ato, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São elementos importantes da orientação, a ênfase no

cumprimento da dosagem, a influência dos alimentos, a interação com outros

medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de

conservação dos produtos (BRASIL, 1998, p.26).

A dispensação de medicamentos é parte da atenção integral a saúde, onde integram – se

os farmacêuticos e todos os prescritores (GALATO, ALANO e TRAUTHMAN, 2008). De

acordo com a Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde o profissional

farmacêutico deve proporcionar um ou mais medicamentos ao paciente, a partir da apresentação

de receita elaborada por profissional habilitado a prescrição medicamentosa. Neste momento o

farmacêutico deverá orientar o paciente sobre o uso adequado do medicamento, bem como os

elementos que o compõem, ressaltando ainda as interações medicamentosas, efeitos adversos,

posologia, modo de conservação e armazenamento dos produtos.

Deste modo, de acordo com Escorel et al (2007), a atuação deste profissional, envolve

ainda problemas relacionados a utilização do medicamento e orientação adequada sobre a

utilização do mesmo, proporcionando ao paciente uma melhor utilização do medicamento.

Somente após a Política Nacional de Medicamentos no ano de 1998, teve o início da

reorientação da assistência farmacêutica, onde o principal objetivo seria a qualidade do serviço e

a promoção do acesso ao uso racional de medicamentos essenciais (VIEIRA, 2008).

E foi por este motivo que Soares (2013), defendeu em seu estudo que a dispensação de

medicamentos deveria ser integrado a todo processo de cuidado do paciente, iniciando do

acolhimento, criando um vínculo e responsabilização da gestão e sobre os aspectos clínico-

farmacêutico como seus componentes e o uso racional dos medicamentos como um propósito,

ainda de acordo com o mesmo autor o serviço de dispensação deve ser estruturado e

sistematizado para assegurar a integralidade dos serviços de saúde, favorecendo aos pacientes o

atendimento, relação direta do farmacêutico e usuário, para respeitar a individualidade e

privacidade.

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Quando a dispensação de medicamentos é dos psicofármacos, o farmacêutico deverá

averiguar algumas questões que estão dispostas na Portaria nº 344/98 referente a legibilidade,

legalidade, identificação do usuário, presença de assinatura e carimbo, bem como o nome do

médico de acordo com a Denominação Comum Brasileira, a quantidade, forma farmacêutica,

dose e posologia do medicamento são essenciais para a segurança do paciente ao ingerir o

fármaco, a partir de todas informações o farmacêutico poderá orientar o paciente sobre o uso

correto do medicamento (ZANELLA; AGUIAR; STORPIRTIS, 2015).

Deste modo, se faz necessário a orientação dos farmacêuticos para com os pacientes, uma

vez que a falta de informação ou a não compreensão do tratamento poderá acarretar algumas

consequências como: a não adesão ao tratamento e o insucesso terapêutico; retardo na

administração medicamentosa que agrava o quadro clínico do paciente; aumentos os efeitos

adversos que ocorrem por administração incorreta, com aumento de dosagens, dificuldades na

diferenciação entre os sinais e sintomas da patologia e os efeitos adversos da terapia

medicamentosa, incentivo a automedição bem como outras consequências que podem agravar a

saúde do paciente (OENNING; OLIVEIRA; BLATT, 2011).

3. Procedimentos Metodológicos

Este trabalho foi elaborado a partir da análise de questionário aplicado para cento e

cinquenta universitários de uma determinada Universidade na cidade de Nanuque- MG, o

período pesquisado foi de 11/04/2017 a 15/04/2017, os mesmos tem entre 18 a 38 anos, de

ambos os sexos, o questionário foi composto de sete questões fechadas e abertas a respeito da

importância do farmacêutico na dispensação de medicamentos, onde constatou a importância

destes na execução deste papel, uma vez que são profissionais habilitados a darem todas

informações a respeito das medicações, bem como as contra- indicações, duração de tratamento e

interações medicamentosas, auxiliando na adesão ao tratamento farmacoterapêutico.

Desse modo, pode ser ressaltada a metodologia do presente estudo, no que refere ao

instrumento de pesquisa foi a partir de dados primários, secundários e questionário semi-

estruturado, quanto à natureza aplicada, abordagem quantitativa e aos meios a pesquisa de

campo.

Utilizou – se como descritores: Farmacêutico, medicamentos, auto- medicação,

dispensação. Foram selecionados os periódicos de relevância, extraindo então as informações

para elaboração, análise, interpretação, discussão e conclusão do trabalho.

Como fonte de pesquisa bibliográfica foi coletado na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),

nas bases de dados da literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS)

e no Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram analisados artigos publicados com

origem na língua portuguesa e livros científicos, por considerar mais acessíveis este tipo de

publicação para os profissionais de saúde. Os autores foram devidamente referenciados dentro

das normas reguladoras e os dados coletados foram utilizados apenas com objetivo científico.

4. Resultados e Discussões

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Para a discussão do presente estudo foi elaborado questionário semi- estruturado sobre a a

importância do farmacêutico na dispensação do medicamento, onde foi aplicada a estudantes

universitários de uma determinada universidade na Cidade de Nanuque – MG.

O questionário foi composto por sete questões abertas e fechadas, totalizando cento e

cinquenta pessoas, onde destas 92 sao mulheres e 58 são homens, com idades que variam de 18 a

38 anos, conforme gráfico 2, os mesmos concordaram em responder as perguntas após

esclarecimento sobre a pesquisa, onde foi firmado que não serão identificados e não apresentam

quaisquer custos ao mesmo.

Gráfico 2: Idade dos Entrevistados

42% 41%

14%

3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

18-23 anos 24-29 anos 30-35 anos Acima de 36 anos

Idade dos Entrevistados

Idade dos Entrevistados

Fonte: Pesquisa de Campo

Sobre o uso de medicamento diário de medicamentos, as mulheres 78% disseram que

não utilizam e 22% utilizam medicamentos diariamente, e os homens 63% disseram que utilizam

medicamentos e 37% disseram que usam medicamentos diariamente.

Os medicamentos atualmente são vistos como uma mercadoria de livre acesso nas

prateleiras de drogarias e farmácias, embora não deveriam ser vistos dessa maneira. Por isso

estão passíveis de regras do livre mercado. Pesquisas mostram que o medicamento mais utilizado

para a prática da automedicação por idosos são os analgésicos, que são utilizados para aliviar a

dor. Colete et al (2010) analisou os riscos existentes ao comércio que não separam a eficiência e

a ética e que controlam a motivação humana, por esta razão defende que a economia deve ser

traçada com base na ética e visando o bem estar das pessoas.

As indústrias medicamentosas estão mais focadas em aumentar a vendagem do que com

o real propósito do uso real de medicamentos que é a prevenção, promoção ou cura de

patologias, dessa forma, divulgam os produtos por meio de publicidade enganosa e inadequada,

estabelecendo conflitos permanentes entre empresas, governo e sociedade. As consequências do

amplo uso de medicamentos têm impacto no âmbito clínico e econômico repercutindo na

segurança do paciente (BRASIL, 2006).

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Gráfico 3: Homens e Mulheres que utilizam medicação diariamente.

78%

63%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Feminino Masculino

Utilizam Medicação

Não Utilizam medicação

Fonte: Pesquisa de Campo

Sobre a aquisição de medicamentos sem orientação médica ou farmacêutica 72% dos

universitários afirmaram que fazem a aquisição e 28% não compram a medicação. A

automedicação é comumente associada ao gênero, todavia em um estudo realizado pela

Organização Mundial de Saúde (2006) nas drogarias do Brasil, foi confirmado que as mulheres

se automedicam mais que os homem. Em partes, o uso da automedicação pelas mulheres ocorre

pela grande exploração de medicamentos atribuídos a elas, onde por meio do papel de provedora

do lar estão expostas em propagandas medicamentosas, pela representação exagerada da mulher

e as tendências de estereótipos, induzindo ao pensamento de se tratar sempre a patologia a qual o

medicamento anunciado se propõe.

No Brasil de acordo com Batista (2009), aproximadamente 50% da população tem acesso

aos medicamentos, o consumo é exagerado em todas as faixas etárias, alcançando a quinta

colocação em todo o mundo, no que se refere à idade as propagandas medicamentosas trazem

pessoas jovens, saudáveis com boa aparência, para que desperte o desejo do consumidor de

possuir as características por meio do uso do medicamento anunciado.

Foi interrogado sobre os eventos adversos que os medicamentos causam, 62%

responderam que nunca tiveram qualquer ocorrência e 38% que tiveram, dentre elas, destacam-

se os medicamentos mais comumente comprados e utilizados por estes, como antialérgicos,

anticoncepcional, analgésico/ antitérmico e antibiótico, conforme gráfico 4.

Gráfico 4: Medicamentos que mais apresentam efeitos adversos

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22%

27%

19%

32%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Anticoncepcional Analgésico Antibiótico Antialérgicos

Medicamentos

Medicamentos

Fonte: Pesquisa de Campo

Em estudo realizado nas capitais brasileiras sobre os medicamentos mais utilizados no ato

da automedicação os analgésicos são os mais consumidos, sendo o ácido acetilsalicílico seguido

da dipirona os mais comprados, após vem à categoria dos antiinflamatórios com diclofenaco e

piroxicam, antibióticos e fármacos que atuem sobre o sistema cardiovascular. As pessoas estão

sendo cada dia mais, incentivadas ao consumismo, o sintoma capitalista abrange principalmente

a propaganda, marca e as mensagens passadas ao consumidor valem mais que o efeito

terapêutico da medicação (RODRIGUES, ,2015).

Sobre a dispensação dos medicamentos foi indagado se o farmacêutico presta

informações como dosagem, horário, tempo de tratamento e possíveis interações

medicamentosas, 100% dos pesquisados afirmaram que sim possuem essa informação, ainda

levantou o questionamento em relação a importância do profissional farmacêutico no momento

da compra, 100% dos entrevistados disseram que é importante, destacamos algumas falas:

Entrevistado 35[...] porque somente o farmacêutico ou o médico pode tirar dúvidas que

se têm sobre o medicamento adquirido.

Entrevistado 87 [...] porque ele é o profissional capacitado para explicar a ação, efeitos

adversos e toxicidade dos medicamentos.

Entrevistado 109 [...] porque além de fortalecer as explicações médicas vai sanar as

dúvidas do paciente.

5. Considerações finais

A partir do estudo pode ser verificado que atualmente os medicamentos estão sendo

utilizados de maneira indiscriminada, uma vez que ainda há pessoas que fazem tratamento

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farmacoterapêutico sem orientação médica e/ ou farmacêutica, automedicação ocorre na

humanidade desde os primórdios envolvendo questões culturais, sociais e econômicas que

alcançam grandes proporções, levando a ser um grave problema de saúde pública, onde muitas

pessoas podem vir a ser intoxicadas ou ao óbito.

Para minizar as chaces da automedicação foi implantando no Brasil o Uso Racional de

Medicamentos que deve ser trabalhado em conjunto com médicos, farmacêuticos e com as

autoridades sanitárias, por meio de medidas preventivas para promoção da saúde da população,

onde, todo medicamento a ser vendido deverá vir acompanhado da orientação do farmacêutico,

uma vez que oé o profissional capacitado para realizar a dispensação dos medicamentos e munir

de informação o paciente, sobre a conduta terapêutica, que incluem explanações sobre a duração

do tratamento, modo de adminsitração, quantidade e ainda informações sobre os possíeis eventos

adversos e interações medicamentosas.

Para que haja a dispensação correta dos medicamentos se faz necessário que esse cenário

mude a partir da mudança de atitude do profissional farmacêutico que também está envolvido no

diagnóstico e tratamento do paciente desse modo, um maior número de pacientes se beneficiarão

dos recursos terapêuticos específicos para cada condição clínica.

6. Referências

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Colegiada. N° 96, de 17 de dezembro de 2008. Dispõe sobre a propaganda, publicidade,

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