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  • 7/25/2019 a incorporao das tecnologias da informao e comunicao na prtica escolar

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    SENAC

    Patricia Cristina Orestes

    A Incorporao das Tecnologias da Informao e Comunicao na prtica educativa :

    Polticas pblicas, Contedo multimdia e Objetos Educacionais Digitais no PNLD e a prtica

    escolar

    S!o Paulo

    "#$%

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    Patricia Cristina Orestes

    A Incorporao das Tecnologias da Informao e Comunicao na prtica educativa :

    Polticas pblicas, Contedo multimdia e Objetos Educacionais Digitais no PNLD e a prtica

    escolar

    &rabal'o apresentado como re(uisito parcial para a

    obten)!o de ttulo de Especialista em &ecnologias na

    Aprendi*agem do Centro +niersitrio Senac - EAD,

    sob a orienta)!o da pro.essora /ernanda 0uino*a 1atuda

    S!o Paulo

    "#$%

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    SENAC

    Patricia Cristina Orestes

    A Incorporao das Tecnologias da Informao e Comunicao na prtica educativa :

    Polticas pblicas, Contedo multimdia e Objetos Educacionais Digitais no PNLD e a prtica

    escolar

    S!o Paulo

    "#$%

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    Patricia Cristina Orestes

    A Incorporao das Tecnologias da Informao e Comunicao na prtica educativa :

    Polticas pblicas, Contedo multimdia e Objetos Educacionais Digitais no PNLD e a prtica

    escolar

    &rabal'o apresentado como re(uisito parcial para a

    obten)!o de ttulo de Especialista em &ecnologias na

    Aprendi*agem do Centro +niersitrio Senac - EAD,

    sob a orienta)!o da pro.essora /ernanda 0uino*a 1atuda

    S!o Paulo

    "#$%

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    Patricia Cristina Orestes

    A Incorporao das Tecnologias da Informao e

    Comunicao na prtica educativa:

    Polticas pblicas, Contedo multimdia e Objetos

    Educacionais Digitais no PNLD e a prtica escolar

    &rabal'o apresentado como re(uisito parcial para a

    obten)!o de ttulo de Especialista em &ecnologias na

    Aprendi*agem do Centro +niersitrio Senac - EAD,sob a orienta)!o da pro.essora /ernanda 0uino*a 1atuda

    A banca e2aminadora dos &rabal'os de Conclus!o, em sess!o pblica reali*ada em33/___/___, considerou a candidata:

    $4 E2aminador5a4

    "4 E2aminador5a4

    64 Presidente

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    AGRADECIMENT!

    7 0abi e ao 8an 9 compan'eiros em andan)as de toda uma ida,

    e ao orge e

    ao ;iel 5pela .

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    A alegria n!o c'ega apenas no encontro do ac'ado, mas .a* parte do processo da busca= E

    ensinar e aprender n!o pode dar9se .ora da procura, .ora da bonite*a e da alegria=

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    Paulo Freire

    RE!"M

    O elemento central dessa pes(uisa .oi inestigar o processo de inser)!o das &ecnologias da

    >n.orma)!o e Comunica)!o no ambiente escolar e a prtica docente .rente a esse noo

    paradigma emergente, tendo por escopo o incentio de Polticas Pblicas de ?mbito nacional,

    dentre as (uais o Programa Nacional do Liro Didtico 5PNLD4= O presente trabal'o partiu de

    leantamento te@rico (ue se reali*ou com base em pes(uisa bibliogr.ica, incluindo literatura,

    disserta)es, artigos, te2tos de lei, bem como em anlise de material didtico da disciplina

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    Bist@ria, constante do 0uia de Liros Didticos elaborado pelo PNLD "#$ e depoimento de

    alunos do ano de uma escola da rede pblica estadual de &abo!o da Serra 9 SP= /icou clara

    a necessidade de cria)!o de um noo paradigma educacional, em detrimento do modelo

    tradicional de ensino praticado em grande parte das escolas pblicas do pas, capa* de

    absorer e dar conta de con.erir signi.icado a toda essa gama de in.orma)es e cone2es (ue

    o mundo contempor?neo apresenta e e2plicita atraCs= Eidenciou9se a inn.ormation &ec'nologies and Communication inside t'e sc'olar enironment and teac'ing

    practice against t'is neJ emerging paradigm, Jit' t'e purpose to encourage t'e Public PolicK

    nationJide, among J'ic' t'e National &e2tboo Program 5PNLD4= &'is Jor Jas made Jit'

    an t'eoretical sureK t'at Jas conducted on t'e basis o. bibliograp'K re.erences, including

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    literature, essaKs, papers, LaJ te2ts, as Jell as teac'ing materials analKsis o. t'e 'istorK

    discipline, contained in &e2tboos 0uide prepared bK PNLD "#$ and testimonK o. t'

    graders .rom a public sc'ool in &abo!o da Serra 9 SP= &'ere is a clear need to create a neJ

    educational paradigm, rat'er t'an t'e traditional teac'ing model practiced in most public

    sc'ools in t'e countrK, able to absorb and gie meaning to all t'is range o. in.ormation and

    connections t'at t'e contemporarK Jorld presents and e2plains t'roug' >&Cs= S'oJed up t'e

    ineptitude o. goernment projects not based on t'e needs, t'e speci.ic realitK o. sc'ools,

    students and teac'ers, as Jell as t'e urgent need to restructure t'e initial and ongoing training

    o. teac'ers J'o Jor in our sc'ools=

    MeKJords: $= >n.ormation and Communication &ec'nologies G "= Digital Educational Objects G6= Educommunication G = Public policies G %= LaJ o. Directies and ;ases o. Education G H=

    National Curriculum Standards G I= National &e2tboo Program G = Emerging educational

    paradigm=

    !"M$$RI

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    %& 1. INTRD"'( #I

    )& *+,TICA! *-#+ICA! *ARA A IN!ER'( DA! TERIA! DA IN.RMA'(

    E CM"NICA'( NA *R$TICA E!C+AR $"

    "=$= ;EE B>S&>CO $"

    "="= LE> DE D>E&>QES E ;ASES DA ED+CARO NO ENS>NO ;TS>CO

    E AS &ECNOLO0>AS NO APEND>QADO $%

    "=6= OS PAU1E&OS C+>C+LAES NAC>ONA>S 5PCNs4 $I

    "== PO0A1A NAC>ONAL DO L>O D>DT&>CO 5PNLD4 "#

    /& *R#+EMA! NA INTEGRA'( DA! TECN+GIA! 0 *R$TICA

    E!C+AR "6

    1& CNC+"!( "I

    2& RE.ER33NCIA!

    4&

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    7. 6#

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    %& INTRD"'(

    A educa)!o (ue se apresenta na contemporaneidade n!o pode mais estar centrada no

    indiduo, seja ele pro.essor ou aluno= V preciso lear em considera)!o todas as rela)es e

    intercone2es entre os di.erentes sujeitos e tudo o mais (ue compe o (ue L

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    As noas tecnologias digitais da in.orma)!o e da comunica)!o tFm produ*ido uma s

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    digitais nas di.erentes es.eras de atiidade social em (ue as &>C s!o utili*adas para a

    comunica)!o= &rata9se de uma competFncia assimilada e por isso, mani.esta em sua rela)!o

    com o mundo e n!o mais de mera .erramenta=

    Se por um lado a apropria)!o, o uso das tecnologias da in.orma)!o e comunica)!o na

    apreens!o, constru)!o e dissemina)!o de in.orma)es, de saberes, lea \ inclus!o, con.ere

    pertencimento ao sujeito, n!o se pode ignorar o outro lado disso (ue < a e2clus!o digital, com

    imensa correla)!o com outras .ormas de desigualdade social= De .orma geral, as maiores ta2as

    de e2clus!o encontram9se nos setores de mais bai2a renda= Essa desigualdade social no campo

    das comunica)es d9se tanto pela capacidade de acesso ao bem material 5computador,

    internet, teleis!o, rdio, tele.one4, (uanto pela capacidade (ue o usurio possui de retirar o

    m2imo proeito possel das potencialidades o.erecidas por cada instrumento de

    comunica)!o e in.orma)!o=

    Dessa .orma, assegurar o direito de acesso e compartil'amento das redes de comunica)!o e

    in.orma)!o - condi)!o .undamental para o letramento digital 9, passa a ser de suma

    import?ncia no desenolimento de uma sociedade (ue se pretende democrtica= A igualdade

    de oportunidades, portanto, passa a e2ercer aos ol'os do Estado uma .un)!o releante de

    princpio norteador das polticas pblicas de inclus!o social=

    A noa Lei de Diretri*es e ;ases da Educa)!o, lei n [=6[^[H, abriu espa)os para aintrodu)!o da educa)!o para a comunica)!o nos currculos= Os Par?metros Curriculares

    Nacionais 5PCNs4 para o terceiro e (uarto ciclos do Ensino /undamental dei2am eidente a

    necessidade de uma apro2ima)!o ao unierso da comunica)!o mas, apesar da boa ontade da

    lei, permanece a di.iculdade decorrente da .alta de preparo dos docentes= Da a constata)!o de

    (ue os projetos em oga permanecem, na maioria das e*es, como atiidades

    e2tracurriculares= O Programa Nacional do Liro Didtico 5PNLD4 passou a e2igir em seus

    editais, a partir de "#$, a disponibili*a)!o de contedo multimdia e Objetos Educacionais

    Digitais 5OED4 pelas editoras em suas cole)es= Entretanto, n!o bastou a introdu)!o da

    tecnologia na sala de aula para (ue se pudesse identi.icar uma moderni*a)!o da Educa)!o=

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    Sem uma mudan)a mais pro.unda de paradigma, os contedos multimdia, ou (ual(uer outra

    tecnologia introdu*ida na escola, s!o apenas e(uipamentos, .erramentas in@cuas inseridas

    num el'o e ultrapassado sistema, (ue serem para repetir os el'os erros e cios de sempre=

    N!o basta (ue a poltica educacional recomende, a incorpora)!o da &>C na sala de aula, se

    n!o e2istirem programas de .orma)!o continuada de pro.essores (ue os capacitem a interagir

    com essa tecnologia ou (ue, pelo menos, mostrem a eles (ue na escola do S ele,

    pro.essor, n!o < mais o detentor do monop@lio da transmiss!o do con'ecimento=

    A eolu)!o da teoria da comunica)!o, em conson?ncia com o estudo de uma 'ist@ria social da

    mdia e o entendimento do (ue en'a a ser a ecologia cognitia, leam \ compreens!o da

    emergFncia do .en_meno da conjun)!o entre Comunica)!o e Educa)!o, (ue se insinua nas

    salas de aula, e2pressa nos Cadernos de Educomunica)!o, organi*ados por Soares 5"##$4 e na

    obra 1elo e &osta 5"##4, 1dia Educa)!o= 1artin9;rbero 5"##64, por sua e*, resgata o

    dado crucial da recep)!o, a.irmando (ue os sujeitos sociais podem e2ercer uma competente

    media)!o, dei2ando de ser meros depositrios passios do contedo e, principalmente, da

    ideologia (ue c'ega at< eles pelos emissores da comunica)!o= Esse re.erencial te@rico

    con.igurou9se como o mais contempor?neo e ade(uado para inestigar de (ue .orma esse

    .en_meno mdia9educa)!o tem impactado os pro.essores, receptores do contedo miditico,

    (ue ter!o (ue e2ercer uma competente media)!o ao ienci9lo com seus alunos=

    O presente trabal'o debru)ou9se sobre a incorpora)!o das &eorias da >n.orma)!o e

    Comunica)!o na prtica escolar, atra

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    em aceitar uma mudan)a no paradigma educacional, dada a estreita rela)!o (ue se obserou

    entre propostas pedag@gicas e .orma de utili*a)!o das &>Cs e OEDs=

    Al

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    )& *+,TICA! *-#+ICA! *ARA A IN!ER'( DA! TERIA! DA

    IN.RMA'( E CM"NICA'( NA *R$TICA E!C+AR

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    )&%& #RE?E @I!TRIC

    Em $[6, o 0oerno /ederal criou o ED+CO1, cuja proposta era lear computadores \s

    escolas pblicas brasileira, tendo por principal objetio estimular o desenolimento da

    pes(uisa multidisciplinar oltada para a aplica)!o das tecnologias de in.ormtica no processo

    de ensino9aprendi*agem= Esse projeto sucumbiu deido \s di.iculdades emergentes impostas

    pelos organismos goernamentais em decorrFncia de transi)es goernamentais= S@ em $[[H

    ocorre noa tentatia de reestrutura)!o e implementa)!o do ED+CO1, n!o mais tendo as

    a)es operacionali*adas e mediadas por @rg!os dos sistemas educacionais, mas sim pelas

    pr@prias uniersidades=

    Em $[[, < lan)ado o PON>N/E 5.uturo PO>N/O4, com objetio de desenoler a

    in.ormtica educatia no ;rasil, atra

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    9 o & Escola 9 dirigido \ capacita)!o, atuali*a)!o e aper.ei)oamento de pro.essores de

    Ensino /undamental e Ensino 1

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    interessadas tem (ue obedecer alguns critn.o Estadual, ntrodu)!o \

    Educa)!o Digital 5#'4, &ecnologias na Educa)!o e Elabora)!o de Projetos 5#'4, Curso

    Especiali*a)!o de &ecnologias em Educa)!o 5##'4= Os participantes deste projeto s!o os

    pro.essores e gestores de escolas pblicas, t

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    Sancionada em "[ de de*embro de $[[H, a Lei de Diretri*es e ;ases da Educa)!o 5LD;4, (ue

    estabelece as diretri*es e bases da educa)!o nacional, em seu artigo $, pargra.o ",

    determina:

    ]Art= $, " 9 A educa)!o escolar deer incular9se ao mundo do

    trabal'o e \ prtica social=

    Ao eidenciar a necessidade da educa)!o escolar desenoler9se em condi)es de .ormar oestudante para o desempen'o pro.issional e para a integra)!o social, .ica clara a import?ncia

    da incorpora)!o das &ecnologias da >n.orma)!o e Comunica)!o na prtica escolar e para al

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    F9se pois, (ue < con.erida \ educa)!o a tare.a de preparar o aluno para uma ida social e

    ida pro.issional justa, em igualdade de condi)es, tendo em mente (ue para uma realinser)!o na sociedade da in.orma)!o e do con'ecimento, ' (ue se incorporar as tecnologias

    de in.orma)!o e comunica)!o ao cotidiano do aluno e \ sua iFncia escolar=

    A LD; dispe ainda (ue, o ensino m> 9 a prepara)!o bsica para o trabal'o e a

    cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capa* de se

    adaptar com .le2ibilidade a noas condi)es de ocupa)!o ou aper.ei)oamento

    posterioresG

    >>> 9 o aprimoramento do educando como pessoa'umana, incluindo a .orma)!o 9 a compreens!o dos .undamentos cient.ico9

    tecnol@gicos dos processos produtios, relacionando a teoria

    com a prtica, no ensino de cada disciplina=

    Art= 6H= O currculo do ensino m 9 destacar a educa)!o tecnol@gica bsica, a

    compreens!o do signi.icado da ciFncia, das letras e das artesG o

    processo 'ist@rico de trans.orma)!o da sociedade e da culturaG a

    lngua portuguesa como instrumento de comunica)!o, acesso ao

    con'ecimento e e2erccio da cidadaniaG

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    5===4

    $= Os contedos, as metodologias e as .ormas de

    aalia)!o ser!o organi*ados de tal .orma (ue ao .inal do ensino

    m 9 domnio dos princpios cient.icos e tecnol@gicos (ue

    presidem a produ)!o modernaG

    >> 9 con'ecimento das .ormas contempor?neas de

    linguagemG=

    Dentre os princpios (ue deem ser seguidos pelos sistemas de ensino ao de.inirem as normas

    da gest!o democrtica do ensino pblico na educa)!o bsica, destaca9se o inciso > do art= $,

    (ue re(uer a participa)!o dos pro.issionais da educa)!o na elabora)!o do projeto pedag@gico

    da escola= uanto mais estier pautado e .undamentado na realidade da comunidade escolar e

    nas proposi)es conscientes dos pro.issionais da educa)!o atios no processo educacional,

    maior a garantia de enolimento e comprometimento para sua consolida)!o= As proposituras

    relatias \s a)es na rea de tecnologia na educa)!o deem ter lugar no projeto pedag@gico

    das escolas, como resultado de incessantes discusses dos pro.issionais da educa)!o,

    buscando integrar as prticas e iFncias no ambiente escolar com o (ue rege e .undamenta a

    especi.icidade desta rea e n!o irem .ormatadas de inst?ncias outras=

    Para (ue o acesso \ tecnologia contribua e.etiamente no desenolimento do ser 'umano, '

    (ue se ter em mente - em especial gestores do Estado e da escola 9, (ue a inclus!o digital Cs= A escola tem por pilar a tradi)!o de transmiss!o de

    con'ecimento ia c@digos lingsticos de.inidos e estan(ues e isso o pr@prio te2to dos PCNs

    recon'ece:

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    Tanto no #rasil como em outros pa=ses; a maioria das e>periJncias com

    uso de tecnologias informacionais na escola esto apoiadas em uma concepo

    tradicional de ensino e aprendiagem& Esse fato deve alertar para a importXncia

    da refle>o soBre :ual F a educao :ue se :uer oferecer aos alunos; para :ue aincorporao da tecnologia no se7a apenas o YantigoY travestido de YmodernoY

    8#RA!I+; %W9&

    As tecnologias de in.orma)!o e comunica)!o, por sua e*, caracteri*am9se pela mutabilidade

    e desenolimento crescentes, atrelados \ eolu)!o tecnol@gica= O contato e inter9rela)!o

    entre essas estruturas de linguagem n!o se mostra diretamente natural= Embora a .ei)!o domundo contempor?neo seja dada pelas noas tecnologias, seus aparatos e c@digos, a rela)!o

    entre propostas .ormatias e tais linguagens sugere, minimamente, aclimata)!o= N!o basta o

    domnio da ts deriado de uma

    erdadeira apropria)!o 5]empoderamento4, (ue permita ao sujeito o uso consciente e

    pertinente dos noos meios=

    Conecer e saBer usar novas tecnologias implica a aprendiagem de

    procedimentos para utiliKlas e; principalmente; de aBilidades relacionadas ao

    tratamento da informao& u se7a; aprender a localiar; selecionar; 7ulgar a

    pertinJncia; procedJncia; utilidade; assim como capacidade para criar e

    comunicarKse por esses meios& A escola tem importante papel a cumprir na

    sociedade; ensinando os alunos a se relacionar de maneira seletiva e cr=tica com o

    universo de informaHes a :ue tJm acesso no seu cotidiano& 8PCNs - #RA!I+;

    %W; p&%/9=

    )&1& *RGRAMA NACINA+ D +I?R DID$TIC 8*N+D9

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    >mplementado pelo goerno .ederal, o Programa Nacional do Liro Didtico 5PNLD4 surge

    pelo Decreto n [$=%", de $[ de agosto de $[%, tendo como .un)!o aaliar, indicar, comprar

    e distribuir liros didticos para as escolas pblicas= A partir de $[[%, o PNLD recon.igurou9

    se, atra

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    Escol'eu9se para anlise a cole)!o Bist@ria sociedade cidadania, Al.redo ;oulos nior,

    Editora /&D, "h edi)!o "#$", tendo por crit

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    interessante= O outro jogo analisado, tamb

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    /& *R#+EMA! NA INTEGRA'( DA! TECN+GIA! 0 *R$TICA E!C+AR

    +m dos motios (ue e2plica o aparente .racasso das polticas pblicas oltadas \ inser)!o das

    &C>s no aprendi*ado, reside no .ato de serem a)es desconte2tuali*adas, ideali*adas num

    mundo burocrtico, distante da realidade do usurio a (ue se destinam, ou seja, dissociadas

    das reais condi)es de aprendi*agem dos alunos=

    Projetos (ue recon'ecem a ineitabilidade da apropria)!o consciente das &C>s, do letramento

    digital, para uma e.etia inser)!o do sujeito na sociedade, em igualdade de condi)es, s!o

    elaborados para sujeitos 'ipotto; ainda uma grande distXncia entre os indiv=duos

    :ue a dominam; os :ue so apenas consumidores e os :ue no tJm condiHes nem

    de consumir; pois no tJm acesso Vs novas Tecnologias da Informao e

    Comunicao& 8ASS+NRUO, "##^"##[4=Assun)!o, Qoaraia S=, Cli(ues modernos:

    re.le2os do mundo irtual, eista Prometeu, ano >, n #, p=; deQ7anQfev

    )WQ)9

    A escola, em princpio, deeria ser um dos lugares onde essa tecnologia seria disponibili*ada

    de .orma gratuita, acessel a todos na(uele espa)o=

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    B escolas, entretanto, (ue recebem material - aparel'os de &, DD, projetores,

    computadores 9, e os mantanildo Amaro de Araujo, em seu trabal'o sobre /orma)!o de Pro.essores e &>Cs, eidencia

    (uestes prticas (ue impedem ou di.icultam a inser)!o das tecnologias na sala de aula:

    8&&&9 ausJncia de um ZtFcnico[ para dar suporte; a formao precria e a

    ausJncia de pro7etos de formao continuada para utiliao das tecnologias

    digitais; os receios e temores em aprender a manusear o computador; as

    resistJncias Vs novas tecnologias; a falta de pro7etos pedaggicos e o

    desconecimento das possiBilidades pedaggicas :ue envolvam o uso de tais

    tecnologias e; dentre outras; as condiHes precrias de acesso e cone>o dos

    computadores V internet&5AA+O, "#$#4=

    Outra (uest!o, ainda mais contundente, di* respeito ao modelo de escola (ue continuamos

    ienciando, in.luenciado pelo el'o paradigma, centrado no pro.essor e na transmiss!o de

    contedos e (ue tem o aluno como mero depositrio de con'ecimento=

    1aria C?ndida 1oraes obsera (ue

    8&&&9 a escola continua limitando as crianas ao espao reduido de suas

    carteiras; imoBiliandoKas em seus movimentos; silenciandoKas em suas falas;impedindoKas de pensar e sentir& Em ve dos processos interativos de construo

    do conecimento; continua e>igindo memoriao; repetio; cpia; dando Jnfase

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    ao contepresso&

    8&&&9 continua apresentando propostas voltadas para a a:uisio de noHes

    :ue enfatiam a transmisso; o conecimento acumulado; o carter aBstrato eterico do saBer e a verBaliao dele decorrente& Contepositivas; os alunos faem e>erc=cios de fi>ao; traduidos em leituras e cpias&

    @orrios e curr=culos so r=gidos; prFKdeterminados; os alunos; Bem

    comportados; segregados por idades; compartimentados em suas carteiras

    enfileiradas; vivenciando um progresso controlado a partir de um Bloco imo :ue podem; faendo pe:uenas

    concessHes; sem mudar o essencial& Creio :ue muitos professores tJm medo de

    revelar sua dificuldade diante do aluno& *or isso e pelo Bito mantJm uma

    estrutura repressiva; controladora; repetidora& s professores perceBem :ue

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    precisam mudar; mas no saBem Bem como faJKlo e no esto preparados para

    e>perimentar com segurana& Muitas instituiHes tamBFm e>igem mudanas dos

    professores sem darKles condiHes para :ue eles as efetuem& .re:uentemente

    algumas organiaHes introduem computadores; conectam as escolas com aInternet e esperam :ue s isso melore os proBlemas do ensino& s

    administradores se frustram ao ver :ue tanto esforo e dineiro empatados no

    se traduem em mudanas significativas nas aulas e nas atitudes do corpo

    docente= 51OAN, "#$64== 51oran, =, A Educa)!o (ue desejamos: noos desa.ios e

    como c'egar l= %h Ed= Campinas: Papirus, "#$6, p= [#4

    Por outro lado, < not@rio o problema da m remunera)!o dos pro.essores na rede pblica de

    ensino, (ue os obriga a assumir uma jornada semanal e2austia, e (ue tem re.le2os diretos na

    (ualidade de sua .orma)!o 5inicial ou continuada4= N!o ' din'eiro para cursos, para a

    instrumentali*a)!o, para e(uipamentos= N!o ' tempo para .re(uentar os cursos, para planejar

    as aulas, para repensar a prtica pedag@gica= B um currculo a cumprir, rgido, sem espa)o

    para e2perimenta)es= B problemas (ue os alunos tra*em de casa e (ue demandam um

    atendimento especiali*ado mas (ue, por .alta destes, acabam re.letindo na sala de aula= Diante

    disso tudo, se(uer ' disposi)!o, a.inal, (uantas jornadas ter9se9ia (ue cumprir para dar conta

    de tudok

    O aluno 'oje < a(uele (ue nasceu em meio a um mundo repleto de aparatos tecnol@gicos,

    originados da cultura digital= Natios digitais (ue j nasceram em um mundo permeado pela

    conectiidade, cercado pela mdia digital, (ue interagem com o mundo a partir da media)!o

    de tecnologias, o (ue n!o < acompan'ado pela maioria dos pro.essores=

    A literatura, teses, pes(uisas, demonstraram a di.iculdade na dissemina)!o do uso datecnologia no aprendi*ado pelo pro.issional da educa)!o, apesar de os te2tos de lei tratarem

    do tema j ' dCs nas escolas esteja preista e atn.eli*mente, a grande maioria dos pro.essores ainda acredita (ue < na Escola (ue as crian)as

    !o buscar o con'ecimento, !o se in.ormar, ou seja, descon'ecem a realidade da Ecologia

    Cognitia, especialmente o papel da mdia nesse processo, e tratam as noas tecnologias

    apenas como uma noa .erramenta educatia, bastante semel'ante, em sua essFncia

    pedag@gica, \s cartil'as de ontem ou aos liros didticos de 'oje= >sto

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    Esse trabal'o constatou (ue o espa)o da tecnologia em escolas pblicas brasileiras aria

    con.orme a proposta pedag@gica de cada escola ou ainda, con.orme a motia)!o ou

    prepara)!o do corpo docente=

    V necessrio (ue se entenda o aprendi*ado como um processo, alori*ando9se a metodologia

    de pes(uisa e os trabal'os em grupo, a constru)!o do con'ecimento, o (ue demanda

    currculos mais .le2eis e adapteis \s condi)es dos alunos, o (ue implica em uma

    erdadeira mudan)a de paradigma= N!o basta (ue isso seja discutido em ?mbito

    organi*acional= Essa mudan)a dee partir de dentro da escola, da necessidade de alunos e

    pro.essores (ue, conjuntamente, re.litam sobre sua prtica=

    Constatou9se, atra

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