A Internet no Park Way - acpw.org.br§ão-ACPW.pdf · •Custo maior para o provedor do que FTTH:...
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A Internet no Park WayFrancisco Alves Molina
Jorg Neves Bliesener
Fabio Montoro
Conteúdo
1. Demanda de Internet no Park Way
2. Conceitos tecnológicos
3. Ofertas recebidas
Definições
• Velocidade (“Banda”):• kbps (Quilobit por Segundo) ou Mbps (Megabit por Segundo)
• Velocidade mínima por caso de uso:• Telefonia por internet: 20-50 kbps
• Acessar sites: 100-1000 kbps
• Vídeoconversa (Skype): 100-300 kbps
• Vídeo Netflix: 500 kbps (resolução baixa) até 25 Mbps (resolução “Ultra HD”)
• Baixar arquivos: 1000 kbps até 100 Mbps (dependendo do tamanho)
• Downlink: receber dados da internet
• Uplink: enviar dados para a internet
1. Demanda de Internet no Park Way
Pesquisa de levantamento
Pesquisa de levantamento
• Objetivo: Levantar a demanda e despertar o interesse dos provedores de internet
• Projeto iniciado em Maio de 2015
• Divulgação fraca: Apenas 46 respostas
• Nova edição a partir de Abril 2017
• Algumas perguntas sobre a demanda de uplink e as expectativas em termos de velocidade e valores acrescentadas
• Divulgação no site da ACPW
• 292 respostas entre 22/04/2017 e 9/6/2017
Tipo de internet
Velocidade oferecida
Velocidade entregue
Demanda de vídeo
Demanda de vídeo
Demanda de uplink
Satisfação com o provedor atual
Serviços adicionais
Receptores adicionais
Conclusões
• Demanda de velocidade: 20-50 Mbps em media
• Valor disponível: ca. R$ 200/mês
• Alta demanda de vídeo• Modo “broadcast” bem como modo “stream”
• Modo “stream” ganha cada vez mais mercado, modo “broadcast” diminuindo
• Todas as grandes emissoras (Globo, HBO, ESPN) já oferecem assinatura de TV por internet
• Alta demanda de velocidade de uplink
• Insatisfação extrema com os provedores atuais
2. Conceitos tecnológicosDistribuição da Internet
Internet por linha de telefone
• Tecnologia mais tradicional• Antigamente (até ~2005): Internet discada (até 56 kbps), ligação telefônica
no provedor• Hoje: tecnologia DSL com até 24 Mbps (ou mais), permite ligações
telefônicas ao mesmo tempo• A velocidade máxima na tecnologia DSL depende da distância do ponto
central da rede de telefonia (próxima transparência)• Linhas residenciais usam a tecnologia ADSL (“assimétrica”): a velocidade de uplink sempre é significativamente menor do que a velocidade do downlink (não atende às demandas de uplink)
• As empresas de telecom geralmente mantêm um amplo “margem de segurança” entre a velocidade possível e a velocidade realmente entregue
• Susceptível a descargas elétricas
Velocidade máxima na tecnologia ADSL
Distribuição por cabo coaxial (TV a cabo)
• Permite velocidades maiores do que cabo de telefonia
• Junta tecnologia de TV a cabo e de internet
• Susceptível a descargas elétricas – raios
• Requer novo cabeamento
Problemas da distribuição por cabo elétrico
• Velocidade e distância são fatores concorrentes (não só na tecnologia ADSL)
• Motivos: Resistência do cabo elétrico e irradiação
Distribuição por rádio
• Ondas de rádio, direcionadas por antenas
• Custo mais alto
• O uso de uma faixa de frequências proíbe o uso das mesmas frequências na vizinhança
• Mais banda gasta mais frequências
• Solução de “ilha” (poucas casas dentro de uma área limitada), mas não atende o bairro inteiro
• Susceptível a interferências meteorológicas (chuva, raios, vento, …)
Distribuição por satélite
• Ondas de rádio, área de cobertura bem maior
• Frequências maiores, banda total maior
• Custo bem mais alto do que rádio, mas diluído entre mais clientes
• Susceptível a influências meteorológicas (raio, chuva, vento, ...)
• Geralmente contrato limitado por volume mensal
Distribuição por rede de celular
• Ondas de rádio, sinal de celular
• Disponibilidade depende da cobertura da rede de celular
• Velocidade depende da ocupação da rede de celular
• Muitas redes de celular são saturadas hoje
• Contrato limitado por volume mensal
Problemas gerais da distribuição por rádio
• Instabilidade do sinal com interferências meteorológicas (raio, chuva, vento)
• Variações imprevisíveis na qualidade do sinal (“jitter”), causada por interferências eletromagnéticas (outras estações de rádio)
• Requer nova infraestrutura de antenas e cabeamento (e torres para rádio comum)
Fibra ótica
• Velocidade independente da distância e maior do que qualquer tecnologia de cabo elétrico (por magnitudes!)
• Mídia utilizada para conexões intercontinentais da internet (cabos submarinos)
• Não sofre interferência meteorológicas (raio, vento, chuva)
• Permite acrescentar serviços de vídeo (TV a cabo)
• Segurança de investimento: Tecnologia de hoje e do futuro.
• Requer novo cabeamento
Estrutura de uma rede de distribuição
CasasInternet mundial(“Backbone”)
Provedor(“PoP”)
Concentrador
para outrascasas
para outrascasas
Entron-camento
ConexãoBackbone
Linhasde
conexão
Linha dedicada e banda larga• Linha dedicada: O provedor garante a velocidade contratada na linha de
conexão e uma reserva de banda da mesma velocidade (100%) até o backbone.• A velocidade efetiva também depende do outro lado da conexão na internet
• Banda larga: O provedor garante a velocidade contratada na linha de conexão e uma reserva de banda de 40% a partir do concentrador, bem como uma velocidade média de 80%.• A velocidade pode sofrer reduções se todo mundo ocupar toda a banda da linha de
conexão ao mesmo tempo por intervalos prolongados. • Conexões de internet geralmente não gastam toda a banda o tempo inteiro.• Produto bem mais em conta em comparação com linha dedicada. Atende
perfeitamente às demandas residenciais.
• Comparação: O mesmo provedor cobra R$ 380 por uma linha dedicada de 10 Mbps e R$ 199 por uma linha banda larga de 30 Mbps
Os problemas principais da Internet no Park Way
1. Um único provedor com apenas uma tecnologia: Oi com ADSL
2. Baixa densidade Grandes distâncias Baixa velocidade
3. ADSL não permite uplink rápido
4. Soluções de velocidades superiores requerem novos cabeamentos nos postes e nos condomínios.
5. Projeto da NET parou porque não foi possível levar o sinal até as casas:• Dutos indisponíveis ou bloqueados (terra, formigas)• Necessário: obras dentro dos condomínios, fora do alcance dos provedores e
da administração pública
Solução paleativa: Mistura de tecnologias
• Fibra ótica até a entrada do condomínio (guarita, caixa de distribuição)
• Na entrada do condomínio (guarita, caixa de distribuição), um modem de fibra ótica recebe o sinal e gera um sinal VDSL para cada casa.
• FTTC: “Fiber to the curb” – fibra até o meio fio
• O sinal VDSL é inserido no cabeamento existente de telefonia e a distância até as casas é significativamente reduzida.
Distância Downlink Uplink
100m 100 Mbps 25 Mbps
150m 80 Mbps 20 Mbps
200m 65 Mbps 18 Mbps
300m 45 Mbps 17 Mbps
• Velocidades atingíveis:
Avaliação FTTC
• Não requer novo cabeamento dentro do condomínio: Solução mais rápida• Complexidade do Sistema: Modem ótico na guarita fica sob
responsabilidade do provedor• Requer energia elétrica (quem paga?) e acesso do provedor à guarita• Susceptível a descargas elétricas (igual interfone)• Banda limitada e assimétrica. Velocidade depende da “viabilidade técnica”.• Velocidades diferentes dentro do mesmo condomínio• Solução de transição: As velocidades podem ser suficientes para hoje, mas
a demanda de banda aumenta constantemente. A solução será obsoleta daqui a 3-5 anos e a obra terá que ser feita de qualquer forma.
• Custo maior para o provedor do que FTTH: Nenhum provedor ofereceu.
Distribuição interna
• O provedor fornece a velocidade contratada na saída do modem
• A distribuição dentro da casa e do terreno é a responsabilidade do usuário
• Distribuição por cabo (até 100 m de distância) ou Wi-Fi
• Equipamentos antigos não suportam velocidades acima de 10 ou 20 Mbps
• Outros problemas das tecnologias Wi-Fi: • Alcance do sinal• Escassez de canais na frequência 2.4 GHz
• Tecnologias Wi-Fi mais usadas em 2017:• 802.11b: Frequência 2.4 GHz, ultrapassada• 802.11g: Frequência 2.4 GHz, ultrapassada• 802.11n: Frequência 2.4 GHz/5 Ghz, solução de transição• 802.11ac: Frequência 5 GHz, solução indicada, porêm, nem todos os dispositivos possuem
• Sugestão: Ponto de acesso Wi-Fi com alcance extendida e suporte para 802.11b, g, n e ac
3. Ofertas recebidas
Pré-condições
• Foram recebidas propostas de várias tecnologias:• Internet por rádio por um único usuário• Internet por rádio no entroncamento e distribuição entre vários usuários finais com
fibra ótica• Internet por satélite• Internet por fibra ótica até a casa (FTTH – “Fiber to the home”)
• Não recebemos propostas de• Internet por cabo coaxial (TV a cabo)• Internet por fibra ótica até o condomínio (FTTC)• Internet DSL com velocidade maior do que já existe
• Tecnologias de rádio não têm capacidade para atender o bairro inteiro• Solução de “ilha”
• Tecnologias de satélite e rede celular possuem limites do volume de dados mensais• Inviável para vídeo
Propostas recebidas
• As duas propostas com potencial de atender todo o Park Way são baseadas na tecnologia FTTH – fibra ótica até a casa
• Primeira proposta foi recebida da empresa PS5 de Brasília• Empresa bem conceituada em Brasília, hoje atende principalmente clientes empresariais • Linha dedicada de 10 Mbps por R$ 380/mês
• Outra proposta da empresa Ultra de Goiânia• Empresa realizou rede FTTH no condomínio Alphaville em Goiânia (5.000 casas, 1.500 clientes)• Linha banda larga de 40 Mbps por R$ 159/mês
• Pedimos revisão da proposta da PS5• Resultado: 30 Mbps banda larga por R$ 199/mês
• Ambas as propostas requerem uma tubulação livre para passar a fibra ótica entre a entrada do condomínio e as casas
Propostas FTTH
Critério Proposta PS5 Proposta Ultra
Velocidade e preço mensal 30 Mbps: R$ 199,00 40 Mbps: R$ 159,9065 Mbps: R$ 189,90100 Mbps: R$ 289,90
Opção de telefonia Não R$ 49,90 ou R$ 69,90
Opção de IP fixo R$ 30/mês Não (a ser confirmado)
Taxa de instalação R$ 1.200,00 R$ 500,00
Fidelização 24 meses Sem fidelização
Limite de volume de dados Não (a ser confirmado por escrito) Não
Modalidade Banda larga (velocidade média de 80%)
Banda larga (velocidade media de 90%)