A Irrigação Do Cafeeiro, Suas CaracteríSticas, GestãO E Custos Everardo C Mantovani Ufv ...
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Transcript of A Irrigação Do Cafeeiro, Suas CaracteríSticas, GestãO E Custos Everardo C Mantovani Ufv ...
REALIZAÇÃO
HOTEL PESTANA
SALVADOR - BA
08 a 10 de março de 2010
Everardo C. Mantovani
Professor Titular do DEA – UFV
Membro da coordenação do NCI
Grupo de Estudo e Soluções para
Agricultura Irrigada
DEA - UFV
“A IRRIGAÇÃO DO CAFEEIRO, SUAS
CARACTERÍSTICAS, GESTÃO E CUSTOS ”.
3
1. INTRODUÇÃO
SOLUÇÕES
• Diversas possibilidades: discutidas no evento;
• Do ponto de vista da irrigação:
Potencializar/otimizar a produtividade:
→ irrigações no momento e na quantidade certa;
Redução dos custos diretos e indiretos (irrigação):
→ consumo e contrato de energia,
mão de obra, equipamento (manutenção),
lâmina de irrigação, …
Café:
Um gigante na corda bamba.Café: Um gigante na corda bamba.
SOLUÇÕES
Potencializar/otimizar a produtividade;
Redução dos custos diretos e indiretos;
GESTÃO DA IRRIGAÇÃO
GESTÃO DA IRRIGAÇÃO
Envolve (além de outros fatores)
1. Caracterização e identificação de critérios para
otimizar a produtividade do ponto de vista das
necessidades hídricas da cultura:
2. Caracterização e identificação dos custos da
irrigação com vistas a sua otimização:
GESTÃO DA IRRIGAÇÃO
1. Sistema de irrigação/bombeamento/energia:
Novas áreas: projeto;
Áreas implantadas: diagnóstico/ajustes;
2. Sistema de gestão das decisões:
Avaliar: solo, clima, cultura, …
Pessoal: Direção, técnico e operacional;
Sistema de decisão: quando e quanto irrigar
3. Sistemas de controle:
Estratégia (metas), relatórios, avaliações safra;
4. Integração com outras áreas da produção:
Fitossanidade, nutrição, variedade, tratos culturais…
Social
FO
NT
E: D
R.
RO
BE
RT
O R
OD
RIG
UE
S
Ela
bo
raçã
o: G
V A
gro
Consumidor
Mercado
Produtor
Rural
Econômico
Ambiental
Renda Renda
Infraestrutura / Logística
Instrumentos Mercado
Legislação (Segurança)
Negociação Internacional
Promoção Comercial
Finalizar Doha
Sanidade
Rastreabilidade
Qualidade
Serviços
Ambientais
Energia
Biocombustíveis
Direito de
Propriedade
8
Renda
Investimento
Emprego e Salário
Educação
Saúde
Crédito
Estoques Mundiais
Programas Sociais
ORGANIZAÇ
ÃO
Renda
Tecnologia Seguro
Crédito
Defesa Sanitária
Acesso a Insumos
Agregação de Valor
Inovação &
Sustentabilidade
ORGANIZAÇ
ÃO
GESTÃO DA
IRRIGAÇÃO
9
2. ANÁLISE CONJUNTURAL
AS DEMANDAS DE PRODUÇÃO DE
ALIMENTOS, FIBRAS E DE AGROENERGIA,
SÓ PODEM SER ATINGIDAS COM O USO
CRESCENTE DA IRRIGAÇÃO.
LUTA CONTRA
SECA MOLHAÇÃO
DISPONIBILIDADE EQUIPAMENTOS
CUSTO
ÁGUA
ENERGIA
AGRICULTURA
IRRIGADA
CERTIFICAÇÃO
IRRIGAÇÃO
FOCOS DA IRRIGAÇÃO
Evolução das áreas irrigadas no Brasil
nas últimas décadas
Adaptado de Christofidis, 2003 e ABIMAQ
Evolução das áreas irrigadas no
Brasil (2000-2008)
Média Anual – 120 mil ha
Forte depressão do mercado nos anos de 2005 a 2007.
Retomada em 2008,
2009 – Entre os valores de 2008 e 2007
Estamos oscilando ao redor do mesmo patamar nos últimos 10 anos:
qual a meta que queremos e precisamos atingir ?
TIPO DE SISTEMA Até
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Aspersão - pivô 47.320 50.540 57.820 59.500 47.600 26.600 19.250 19.600 49.000
Aspersão carretel 25.000 29.000 30.000 30.000 22.500 21.000 30.000 30.000 32.000
Aspersão Conv. 16.200 15.300 14.650 17.500 15.000 15.000 15.000 16.500 16.500
Localizada 30.000 33.000 37.000 40.000 38.000 35.000 35.000 40.000 48.000
TOTAL - ha 118.520 127.840 139.470 147.000 123.100 97.600 99.250 106.100 145.500
Área totalizada 2.949.960 3.068.480 3.196.320 3.335.790 3.482.790 3.605.890 3.703.490 3.802.740 3.908.840 4.054.340
ÁREA TOTAL IRRIGADA / ANO - ha
Todo mundo sabe que um dos fatores mais importantes para
desenvolvimento sustentável da humanidade é a água.
Embora seja um recurso renovável, seu uso mal orientado
já vem provocando escassez pelo mundo afora, ...
Portanto, a boa gestão desse recurso natural é fundamental
para o bem estar dos povos.
Desde que corretamente gerenciados, os mananciais
para irrigação serão mantidos, aumentando a
produtividade agrícola, reduzindo a pressão por mais
desmatamento e garantindo alimentação sustentável.
Sendo assim, é absolutamente essencial que se planeje
bem o uso da água, para não faltar comida, mas também
para os indispensáveis outros fins nas áreas urbanas.
Podemos aumentar bastante a área irrigada no Brasil, mas devemos
fazê-lo com muito juízo e equilíbrio. O Estado tem papel básico na
gestão da água, e já há no país órgãos responsáveis por ela.
Aprimorar seu funcionamento e reduzir a burocracia melhorarão o
acesso às modernas tecnologias de irrigação, permitindo mais áreas
irrigadas e maior segurança alimentar.
Não se pode permitir o uso indiscriminado de um bem tão
maravilhoso. Mas também não se deve inviabilizar o aumento
da produção de alimentos. O equilíbrio não é tão difícil.
ARTIGO DA FOLHA DE SÃO PAULOARTIGO DA FOLHA DE SÃO PAULO
Sistema
Irrigação
Projeto
Tempo Lâmina
eficiênciaCusto
Energia
Operação e
Manutenção
IRRIGAÇÃO MANEJO
INCERTEZAS → ERROS → DIMINUI A VIABILIDADE
PROJETO
Instalação ...Lâmina
projeto
Treina
mento
SOLUÇÃO: Implantação de um programa de
Gestão da Irrigação
PANORAMA ATUAL DA IRRIGAÇÃO
“DENTRO DA FAZENDA”
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
MODERNOS
GERENCIAMENTO
EMPÍRICO
(pouca técnica)
INCERTEZAS
PROBLEMAS: Econômicos, Sociais e Ambientais
AGRICULTURA IRRIGADA
POR UM LADO:- Produção e produtividade;
- Emprego e renda (consistente e estável);
- Diminui o êxodo rural;
- Desenvolvimento para região, estado e país
...
- Necessita de um grande volume de água;
- Excesso de aplicação em muitas áreas;
- Possibilidade de problema ambiental;
- Limitação de recursos hídricos ...
POR OUTRO LADO:
SOLUÇÃOUSO RACIONAL DA ÁGUA NA IRRIGAÇÃO
Ações fora da “fazenda”
(externas)
e
Ações dentro da “fazenda”
(internas)
Políticas Públicas;
Políticas das Empresas;
Prog. de concientização;
Lei das águas;
…
Conscientização;
Programas de
GESTÃO DA IRRIGAÇÃO;
EFICIÊNCIA
20
BENEFÍCIOS DA GESTÃO DE IRRIGAÇÃO
ENERGIA
PRODUTIVIDADE
FITOSSANIDADE
NUTRICIONAL
VIDA ÚTIL
MÃO DE OBRA
CERTIFICAÇÃO
...
ENERGIA ↓
PRODUTIVIDADE ↑
FITOSSANIDADE ↓
NUTRICIONAL ↑
VIDA ÚTIL ↑
MÃO DE OBRA ↓
CERTIFICAÇÃO ↑
...
21
CAFEICULTURA
SEQUEIRO
CONCEITO FUNDAMENTAL
+ ÁGUA≠CAFEICULTURA
IRRIGADA
CONCEITO FUNDAMENTAL
Nova cafeicultura P&D
Conscientização
24
3. IRRIGAÇÃO NA CAFEICULTURA
25
26
2,25 milhões ha
240.000 ha irrigados
10,3% da área total
25% da produção nacional fatores• densidade
• idade
• tecnologia
CARACTERIZAÇÃO DA CAFEICULTURA IRRIGADA (240.000 ha)
TAMANHO
PEQUENAS: até 50 ha = 30%
MÉDIAS: 50-100 ha = 45%
GRANDES: 100-500 ha = 20%
EMPRESAS: mais de 500 ha = 5%
LOCALIZAÇÃO (PRINCIPAIS REGIÕES)
PEQUENAS: CHAPADA DA BAHIA, TRIÂNGULO MINEIRO, E. SANTO,
JEQUITINHONHA, ZONA DA MATA MG,
MÉDIAS: ALTO PARANAIBA, TRIANGULO, E. SANTO, SUL MG
GRANDES: OESTE BAHIA, NORDESTE MG, TRIÂNGULO GOIAS, DF
EMPRESARIAIS: OESTE BAHIA, NORDESTE MG, GOIAS, DF
28
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO / DISTRIBUIÇÃO
SIST %
TOTAL
%
PEQ.
%
MÉD.
%
GRANDE
%
EMPRESAS
TUBO PERFURADO
OU TRIPA
36 64 34 2 0
ASPERSÃO 17 21 66 13 0
GOTEJAMENTO 15 20 45 26 9
PIVO CENTRAL
CONVENCIONAL
14 0 55 37 8
PIVO CENTRAL
PL.CIRCULAR
17 2 44 39 15
OUTROS 1 75 25 0 0
29
Por que irrigar o cafeeiro ?
• aumentar a produtividade;
• aumentar a rentabilidade;
• otimizar a utilização de insumos;
• Diminuir o risco;
• ...
30
DESAFIOS
Geral: implantação de um programa de gestão;
Específicos: caso a caso
Tipos de Implantação de Programas de Gestão :
Função:
• da capacidade de investimento;
• infra-estrutura disponível;
• da prioridade do momento;
• da precisão desejada.
Programa Simples
ou
Programa Avançado
Sistema
profissional
Ao final”:
apresentar soluções
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
UTILIZADOS NO CAFEIRO
•Aspersão Convencional e Canhão;
•Aspersão Fixa ou Semi-fixa (Malha);
PEQUENAS: até 50 ha = 30%
MÉDIAS: 50-100 ha = 45%
GRANDES: 100-500 ha = 20%
EMPRESAS: mais de 500 ha = 5%
Aspersão convencional
ASPERSÃO EM MALHA
35
Uniformidade de Vazão
Controle da pressão,
Padronização de bocais,
Giro uniforme,
Mistura de aspersores.
CONTROLES BASICOS
gPSD
Cdqaspersor 24
2
000.1)(
)/()/(
2
3
xmxEE
hmQhmmIa
ALL
Conceitos Básicos Fundamentais
MALHA
ASPERSÃO
CONVENCIONAL
OPERACIONALIDADE
ASPERSÃO EM MALHA
ASPERSÃO EM MALHA
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
UTILIZADOS NO CAFEIRO
•Pivô Central Convencional;
•Pivô Central Plantio Circular (“LEPA”);
PEQUENAS: até 50 ha = 30%
MÉDIAS: 50-100 ha = 45%
GRANDES: 100-500 ha = 20%
EMPRESAS: mais de 500 ha = 5%
Pivô Central Convencional
PIVÔ CENTRAL:Rebocável
IRRIGAÇÃO EM 100% DA ÁREA
Maior consumo de água;
Maior consumo de energia;
Irrigação do “mato”;
Perda de água por arraste pelo o vento;
Maiores perdas por evaporação;
Direção adequada para o plantio (leste-oeste);
IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
ECONOMIA DE ÁGUA e ENERGIA
Emissor “Quad Spray” (LEPA)
Emissor “Quad Spray” (LEPA)
47
DESAFIOS
ESPECÍFICOS
ESCOAMENTO SUPERFICIAL:
PLANTIO CIRCULAR X RETILINEO
• Economia de água/energia;
• Escaldadura;
• Comparar !
SISTEMAS ALTERNATIVOS ?
48
Emissores comerciais x alternativos Café:
“LEPA” “GAMBILEPA”
49
Valores de CUC (Coef. Uniformidade) Cafeicultura do Oeste da Bahia.
CUC SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
70
75
80
85
90
95
Gotejamento Pivô
Convencional
(Área Total)
Pivô LEPA
(Plantio
Circular)
Pivô Alternativo
(Plantio
Circular)
CU
C
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
UTILIZADOS NO CAFEIRO
• Gotejamento;
PEQUENAS: até 50 ha = 30%
MÉDIAS: 50-100 ha = 45%
GRANDES: 100-500 ha = 20%
EMPRESAS: mais de 500 ha = 5%
Economia de água; Economia de energia; Eficiência no aproveitamento dos adubos
químicos; Menores perdas por evaporação, vento e
percolação;
Exigência de menor pressão;Maiores produtividades;Ausência de escoamentosuperficial
IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
52
CABEÇAL DE CONTROLE
55
DESAFIOS
ESPECÍFICOS
•Operação e manutenção (cuidados)
• Manejo em campo (bulbo molhado)
Tempo de
irrigação
bulbo
molhado
Distribuição de densidade de comprimento de raízes (cm cm-3) do
cafeeiro sob sistema de irrigação localizada por gotejamento
33
3
3
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
66
6
65
5
5
544
4
4
14131211
1110
10
9 9
9
8 8
8
7 7
7
11
1
10
Distancia (cm)
-100 -50 0 50 100
-100 -50 0 50 100
Prof
undid
ade
(cm
)
-100
-80
-60
-40
-20
DCR (cm cm-3
)
Escolha do sistema a ser implantado
Custo de implantação;
Qualidade da água;
Facilidade de utilização;
Características do local (vento, topografia...)
Tamanho e Formato da área;
Consumo de água;
Conhecimento próprio ou assessoria;
…
59
4. GESTÃO DA DECISÃO
ASPECTOS BÁSICOS
HISTÓRICO SOLUÇÕES INTEGRADAS
1994 a 2004
PLANILHAS
EQUIPAMENTOS, TREINAMENTO,
GESTÃO PEQUENAS E MEDIAS
PROPRIEDADES, TREINAMENTO
SISTEMA DE GESTÃO
PROFISSIONAL E PROJETOS
2005 à 2010
ENSINO, PESQUISA E
DESENVOLVIMENTO
+
+
SIGNIFICADO DO TERMO GESTÃO DA IRRIGAÇÃO
Visão antiga: Manejo da Irrigação, ou seja:
Definir QUANDO e QUANTO irrigar;
Visão importante mais incompleta/equivocada;
Visão atual:
“GESTÃO OU GERENCIAMENTO DA IRRIGAÇÃO”
Avaliação do solo, planta, clima, água, equipamento, energia”;
Considerar a estratégia da condução da lavoura/metas;
Treinamento do pessoal;
Implantação monitoramento (manejo);
Sistema de aferição e interação com outras áreas;
Acompanhamento periódico (visitas, relatórios ...);
...
62
GESTÃO DA IRRIGAÇÃO
ENVOLVE: MANEJO DA IRRIGAÇÃO
SISTEMA DE MONITORAMENTO
SISTEMA DE DECISÃO (SOFTWARE)
63
MONITORAMENTO
SOLO
CLIMA
PLANTA
QUAL USAR ?SOLUÇÃO TÉCNICA E OPERACIONAL
Decisão Controle
CLIMA BALANÇO HÍDRICO
ENTRADA SAÍDA
CHUVA + IRRIGAÇÃO PERCOLAÇÃO + ESCOAMENTO
+ EVAPOTRANSPIRAÇÃO
-
ESTIMA-SE A VARIAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO
(“Caixa d’água”)
Funciona como uma conta bancária;
65
ET de referência (mm)
ETc = ETo x Kc x Ks x KL
Cultura e sua fase de desenvolvimento
Freqüência de molhamento
Forma de molhamento
Lâmina líquida de irrigação(mm)
66
EFICIÊNCIA DE IRRIGAÇÃO
1. Perdas durante a aplicação:
Evaporação (do jato);
Arraste pelo vento.
2. Perdas após aplicação:
Escoamento e percolação: projeto
Qualidade da distribuição: UNIFORMIDADE
Lâmina bruta de irrigação: Lliquida/Eficiência
67
• Diversos trabalhos para distintas culturas e locais:
• Exemplificar:
Resultados recentes para café;
Oeste da Bahia;
RESULTADOS DE PESQUISAS QUE JUSTIFICAM O USO DA TECNOLOGIA E DOS PROCEDIMENTOS
% da Lamina
de Irrigação
Produtividade (sc ha-1)
2005 2006 2007 2008 Média
150 53,1 79,6 37,0 67,3 59,2
125 43,3 91,1 31,4 77,4 60,8
100 47,7 76,8 37,0 71,3 58,2
85 42,8 71,6 29,4 69,9 53,4
75 47,4 70,0 28,7 67,8 53,5
Média 46,9 77,8 32,7 70,7 57
Produtividade (sacas/ha) GOTEJAMENTO submetido a
diferentes lâminas de irrigação (software Irriplus).
• Local: Fazenda Café do Rio Branco LEM/Barreiras – BA
• Cafeeiros Variedade Catuaí Vermelho IAC 144
• Plantio dezembro 2002 no espaçamento - 3,80 x 0,50 m
Comparação da produtividade (sacas/ha)
PIVÔ CENTRAL.
• Local: Fazenda Café do Rio Branco LEM/Barreiras – BA
• Cafeeiros Variedade Catuaí Vermelho IAC 144
• Plantio dezembro 2000 no espaçamento - 3,60 x 0,50 m
% da Lamina de Irrigação
(Irriplus)
Produtividade (sc ha-1)
2006 2007 Média
150 (T5) 75,6 39,7 57,7
125 (T4) 82,0 36,5 59,3
100 (T3) 83,4 57,6 70,5
85 (T2) 64,1 60,7 62,4
70 (T1) 66,3 49,6 57,9
MEDIA 74,3 49 62
Tipos de Implantação de Programas de Gestão :
Função:
• da capacidade de investimento;
• infra-estrutura disponível;
• da prioridade do momento;
• da precisão desejada.
Programa Simples
ou
Programa Avançado
Sistema
profissional
EMPRESA IRRIGER
Gestão profissional da
agricultura irrigada
www.irriger.com.br
IRRIGER
Empresa de base tecnológica que se dedica integralmente
à prestação de serviço na área de irrigação;
Engenharia de Irrigação:
Implantação do Sistema de Gerenciamento de Irrigação.
Gestão da água na agricultura não irrigada
AUMENTO DE RENTABILIDADE NA AGRICULTURA IRRIGADA
73
Temperatura;
Umidade relativa;
Velocidade do vento;
Radiação;
Chuva .
ESTAÇÃO AUTOMÁTICA
)u34,01(
)ee(u273T
900)GR(408,0
ETo2
as2
hr
n
Padrão:
Penman Monteith
Norte ES
São Paulo
Centro Oeste
Triângulo MG
Norte MG
Oeste BA
Cerrado MG
Chapada BA
Sul de Minas
Noroeste MG Maranhão MA
Paraná
REGIONAL
CENTRO
OESTE
REGIONAL
TRIÂNGULO
REGIONALMINAS - BAHIA
VIÇOSA MG
SEDE
GOIÂNIA GO
Área Técnica/Comercial
Gerência Projetos
Fazendas continuamente monitoradas: 182
Área irrigada atendida: 92.000 ha.
Número de sistemas tipo pivô: 1007.
Cerca de 3500 ha de irrigação localizada.
Área de monitoramento de sequeiro: 37.000 ha
Equipe: 42 consultores e 6 operacionais
Culturas atendidas: 33 (Cana, Algodão, Batata, grãos, café, tomate, frutas, pastagem, plantas medicinais ...)
Números IRRIGER na área de GESTÃO (Fevereiro/2010)
AUMENTO DE RENTABILIDADE NA AGRICULTURA IRRIGADA
AUMENTO DE RENTABILIDADE NA AGRICULTURA IRRIGADA
Ranking das culturas monitoradas em 2008/09.
RESUMO DAS CULTURAS MONITORADAS PELA IRRIGER - 2009Cultura Área (ha) Área (%)
1ª Feijão 25167 20,37%2ª Milho Comercial 15550 12,59%3ª Cana-de-Açúcar 13631 11,03%4ª Batata 11807 9,56%5ª Milho Semente 11393 9,22%6ª Trigo 11044 8,94%7ª Soja 9788 7,92%8ª Café 8339 6,75%9ª Algodão 6120 4,95%10ª Milho Doce 1906 1,54%11ª Tomate 1575 1,27%12ª Sorgo 1692 1,37%
Outras Culturas 5535 4,48%Soma 123.545 ha 100,00%
AUMENTO DE RENTABILIDADE NA AGRICULTURA IRRIGADA
Fazendas Responsável Área (ha)
Celeste Lucio Mitsushigue Aoyagui e Outros 200Canduá Mathias Octávio Roxo Nobre Neto 1158Salto - TRIER (antiga TORC) José A. M. Brito 707
Santa Colomba Cafés LTDA/Canguçu Leandro Zago 550Decisão - Unaí Nelsir A. Zancanaro 200São Paulo Washington Hiroyuki Endo 120Agrifirma Campo Aberto Agrifirma Campo Aberto Agropecuária 375Taiobeiras Derneval Germano da Cruz 130Lagoa Redonda Evander dos Santos Correia 205Santa Rosa Antônio Félix Lopes 200Catuaí de Minas Paulo Veloso dos Santos 520Farroupilha I/ Rio Brilhante/ São Francisco/ Pirulito Inácio Carlos Urban 603Regional I Rogerio Machado Arantes 279Claudio e Sumatra Lázaro Ribeiro de Oliveira 40Macaúbas de Cima Glaucio de Castro 138Pavões Lugar Primavera Sérgio Prates Zago 45Santana Amauri José de Almeida 90Marangaba Serranorte Agropecuária Ltda. 505Marazul-Café Marcelo Balerine de Carvalho 114Mandaguari Lucas Johanes Aernolds 105São Lorenço BMG Agropecuária 510
Total 8339
Alguns clientes que trabalham com gerenciamento de Irrigação - Café:
AUMENTO DE RENTABILIDADE NA AGRICULTURA IRRIGADA
Café (Coffea arabica L.)
ESTRATÉGIAS PARA MANEJO DO CAFÉ:
Necessidade hídrica de acordo com: Solo, Clima, Cultura e Equipamento;
A café é um cultura tolerando a um determinado nível de déficit hídrico, com no
máximo 25% de redução da evapotranspiração potencial (Ks=1);
Com estresse hídrico, sem estresse, com estresse moderado: depende da
estratégia definida pela fazenda;
Cuidado com estresse hídrico em equipamentos com baixa capacidade de
aplicação de água ou lavoura desfolhadas;
Formação do botão floral
Estádio Aspecto Características
E1
Inchamento dos entrenós com presença de estípulas.
E2
Tamanho: 2 mm. Botão floral indiferenciado de cor verde,
coberto por estípulas, e presença de mucilagem cor âmbar.
E3
Tamanho: 2,6 mm. Botões florais em desenvolvimento,
sobressaindo as estípulas.
E4
Tamanho: 4,4 mm. Botões florais de cor verde-clara no
estádio de dormência.
E5
Tamanho: de 6 a 10 mm. Botões florais de cor branca,
próximos à abertura.
E6
Flores.
Déficit hídrico, produtividade e uniformidade floração
GOTEJAMENTO.
Deficit (Mpa) Produtividade (sc/ha) % Cereja Nós Acumulados/ramo/ano
Testemunha -0,30 70,50 60,12 10,85E1T2 -1,10 42,43 62,56 8,90
E1T3 -1,80 57,61 70,36 9,28
E1T4 -1,10 44,66 61,80 9,15
E2T2 -1,80 52,22 71,60 9,02E2T3 -1,87 43,88 73,97 8,58
E2T4 -1,53 53,74 66,74 9,07E2T5 -1,83 40,28 69,02 9,12
E2T6 -1,10 53,54 69,05 9,07
E2T7 -0,97 49,55 65,51 8,37
Exp
E2
Média das três safras (06/07, 07/08 e 08/09)Tratamentos
E1
Testemunha - Sempre Irrigado próximo a capac. de Campo
E1T2 - Suspensão com 10 a 20 % dos frutos no estádio 2 e retorno com 60 a 80% dos frutos no estádio 4.
E1T3 - Suspensão com 10 a 20 % dos frutos no estádio 3 e retorno com 60 a 80% dos frutos no estádio 4.
E1T4 - Suspensão com 10 a 20 % dos frutos no estádio 4 e retorno com 60 a 80% dos frutos no estádio 4.
E2T2 - Suspensão com 10 a 20 % dos frutos no estádio 2 e retorno com - 1.2 mPA.
E2T3 - Suspensão com 10 a 20 % dos frutos no estádio 2 e retorno com - 2.0 mPA.
E2T4 - Suspensão com 10 a 20 % dos frutos no estádio 3 e retorno com - 1.2 mPA.
E2T5 - Suspensão com 10 a 20 % dos frutos no estádio 3 e retorno com - 2.0 mPA.
E2T6 - Suspensão com 10 a 20 % dos frutos no estádio 4 e retorno com - 1.2 mPA.
E2T7 - Suspensão com 10 a 20 % dos frutos no estádio 4 e retorno com - 2.0 mPA.
INCERTEZAS:
• Forma de aplicação de água no gotejamento → estresse ?
• Variedade → influencia nos resultados ?
• Riscos: sistema de irrigação com lâmina baixa ou sistemas
antigos sem a devida manutenção, plantas “desfolhadas”…
Fazenda ST - Cabeceiras de Goiás - GO - Safra Café (Baixa Demanda)Área Produtividade Irrigação Excesso Irrigação Redução Etpc Custo Lâmina Energia Horário reservado Custo kwh(ha) (sc/ha) (mm) (mm) (%) (R$/mm/ha) (R$/ha) (%) (R$/kw)
261 63 360,3 39,6 14,08 1,16 419,85 44 0,19
Resumo do Gerenciamento - Pivô 01Irrigação (mm) 404,7 Etpc (mm) 825,19Precipitação (mm) 1548,20 ETc (mm) 703,01Exc. Total (mm) 516,15 Custo (R$/ha) 479,5Exc. de irrigação (mm) 59,4 Produtividade (sc/ha) 70
Fazenda C - Buritis-MG – Safra de Café (Média Demanda)Área Produtividade Irrigação Excesso Irrigação Redução Etpc Custo Lâmina Energia Horário reservado Custo kwh(ha) (sc/ha) (mm) (mm) (%) (R$/mm/ha) (R$/ha) (%) (R$/kw)
1.154,7 52,6 542,03 13,5 27,38 1,59 828,06 50,7 0,17
Resumo do Gerenciamento - Pivô 08 – Café CatuaíIrrigação (mm) 613,9 Etpc (mm) 1.328,40Precipitação (mm) 1224,20 ETc (mm) 885,20Exc. Total (mm) 481,5 Custo energia (R$/ha) 653,09Exc. de irrigação (mm) 5,72 Produtividade (sc/ha) 64,00
Agropecuária SC – Cocos – BA - Safra Café (Alta Demanda)Área Produtividade Irrigação Excesso Irrigação Redução Etpc Custo Lâmina Energia Horário reservado Custo kwh(ha) (sc/ha) (mm) (mm) (%) (R$/mm/ha) (R$/ha) (%) (R$/kw)
552,4 46,3 932,3 49,0 18,14 0,79 732,70 49,34 0,12
Resumo do Gerenciamento - Pivô 03Irrigação (mm) 811,9 Etpc (mm) 1.164,7Precipitação (mm) 1.395,10 ETc (mm) 902,4Exc. Total (mm) 622,7 Custo energia (R$/ha) 745,72Exc. de irrigação (mm) 22,8 Produtividade (sc/ha) 61,0
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FAZENDA AGRONOL LEM BA
Estudo comparativo janeiro a junho de 2008
ESPECIFICAÇÃO 2007
Jan a jun
2008
Jan a junDiferença
Consumo kWh 6.740.760,00 4.931.547,00 - 1.809.213,00 -26,8%
R$ R$ 982.242,13 R$ 642.679,61 - R$ 339.562,52 -34,6%
R$/kWh R$ 0,15 R$ 0,13 - R$ 0,02 / kWh -10,6%
Elevação do horário reservado 46,63% 61,2% + 14,6% +31,3%
Problemas com energia reativa,
demanda na conta (multas)R$ 172.132,64 R$ 103.936,49 - R$ 68.196,15 -39,6%
Total economia na conta - R$ 407.758,67
ECONOMIA DE ENERGIA
ACÕES
Otimização da demanda no período de chuvas (não ligar todos os
equipamentos no mesmo momento), diminuição das multas, aumento do uso
do horário reservado e adequação e administração da lâmina de irrigação.
85
ESTUDO DO CUSTO DA DEPRECIAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
1130 ha EQUIPAMENTOpivôs 11 unidades
Buritis - MG Vida Util 15 anos
12 CUSTO R$/ha 4.000,00R$
15 Lmédia irrig 556
Pivô Área Tempo Lâmina Custo Equip. Sucata (15%) Manutenção
(ha) anos mm/safra R$ (R$/15 anos) (R$/15 anos)
1 96,3 15,00 172,8 385.280,00R$ 57.792,00R$ 207.250,32R$
2 96,3 15,00 692,7 385.280,00R$ 57.792,00R$ 207.250,32R$
3 132,7 15,00 690,1 530.920,00R$ 79.638,00R$ 215.890,32R$
4 132,7 15,00 714,4 530.920,00R$ 79.638,00R$ 215.890,32R$
5 132,8 15,00 690,8 531.240,00R$ 79.686,00R$ 215.890,32R$
6 58,2 15,00 575,2 232.640,00R$ 34.896,00R$ 197.800,32R$
7 96,3 15,00 618,4 385.280,00R$ 57.792,00R$ 207.250,32R$
8 96,3 15,00 648,8 385.280,00R$ 57.792,00R$ 207.250,32R$
9 96,3 15,00 578,0 385.280,00R$ 57.792,00R$ 207.250,32R$
10 96,3 15,00 377,2 385.280,00R$ 57.792,00R$ 207.250,32R$
11 96,3 15,00 205,4 385.280,00R$ 57.792,00R$ 207.250,32R$
Média 102,8 15,00 556 385.280,00R$ 57.792,00R$ 207.250,32R$
ÁREA
Município
Pivôs
Vida Util
Gerenciamento e Engenharia de Irrigação
Rua Padre Serafim n.30, sl19 Viçosa-MG 36570-000 0XX31-3891-6440
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Continuação tabela:
Café
R$ 250,00
4.000,00R$
0%
Energia TOTAL IRRIG. Total Irrigação Custo Irrigação
(R$/15 anos) (R$/15 anos) R$/ha Sacas/ha/ano
371.690,67R$ 906.429,00R$ 9.410,60R$ 2,51
1.142.871,33R$ 1.677.609,65R$ 17.417,04R$ 4,64
1.162.271,50R$ 1.829.443,82R$ 13.783,20R$ 3,68
1.279.272,77R$ 1.946.445,09R$ 14.664,70R$ 3,91
1.169.395,05R$ 1.836.839,38R$ 13.830,58R$ 3,69
481.790,02R$ 877.334,34R$ 15.084,84R$ 4,02
964.689,85R$ 1.499.428,18R$ 15.567,15R$ 4,15
998.266,80R$ 1.533.005,13R$ 15.915,75R$ 4,24
726.202,84R$ 1.260.941,16R$ 13.091,17R$ 3,49
534.420,50R$ 1.069.158,82R$ 11.100,07R$ 2,96
326.529,37R$ 861.267,70R$ 8.941,73R$ 2,38
9.157.400,70R$ 1.499.428,18R$ 13.830,58R$ 3,69
922,04R$ / ha/ano
CULTURA
PREÇO R$/saca
Custo Sistema Irrigação R$/ha
Economia Energia
87
CUSTO IRRIGAÇÃO NA CAFEICULTURA
Completo
Custo do sistema*
Área atendida (ha)
Custo de implantação por hectare
Lâmina anual (mm/ano)
Depreciação (anos)
R$/mm/ha R$/ha/ano R$/mm/ha R$/ha/ano R$/mm/ha R$/ha/ano
Depreciação (R$/mm/ha) 0,60R$ 300,00R$ 0,55R$ 275,00R$ 0,40R$ 200,00R$
Energia elétrica (R$/mm/ha) 0,85R$ 425,00R$ 0,85R$ 425,00R$ 0,85R$ 425,00R$
Manutenção e operação (R$/mm/ha) 0,24R$ 120,14R$ 0,32R$ 159,03R$ 0,62R$ 308,56R$
Custo total da lâmina (R$/mm/ha) 1,69R$ 845,14R$ 1,72R$ 859,03R$ 1,87R$ 933,56R$
Custo em sacas (para irrigação)
* Custo estimado médio do projeto instalado incluindo custo de instalação, construção civil, etc.
3,4
Malha
320.000,00R$
80
4.000,00R$
500
20
3,7
20
3,4
Gotejamento
440.000,00R$
80
5.500,00R$
500
20
480.000,00R$
80
6.000,00R$
Pivô central
500
• INFORMATIVO TÉCNICO DAS ÁREAS DE GESTÃO
• RELATÓRIO TÉCNICO FAZENDA
Tipos de Implantação de Programas de Gestão :
Função:
• da capacidade de investimento;
• infra-estrutura disponível;
• da prioridade do momento;
• da precisão desejada.
Programa Simples
ou
Programa Avançado
Sistema
profissional
Sistema IRRISIMPLES de
Gerenciamento da Irrigação
EMPRESA DO SISTEMAwww.irriplus.com.br
SOLUÇÕES PARA ÁREAS
PEQUENAS E MÉDIAS
Observações
• Filosofia da gestão:
sistema básico →
• Computador → Tabelas;
• Estação completa → Estação Simplificada;
• Alta precisão → Precisão adequada;
• Cálculo: lâmina de irrigação → água a ser reposta;
• Processo é simples, seguro, sem “mágica”, monitora
várias culturas ao mesmo tempo, testado em campo.
• Sistema Técnico:
• Sistema Operacional:
• Implantado por um técnico:
• Decisão na propriedade:
• Anotação permanente dos dados:
• Supervisão periódica do técnico:
• Planejamento nova safra:
SISTEMA IRRISIMPLES
+
Estação meteorológica
digital simplificada
Software de fácil utilização
1) Tmax e Tmin → ETo
2) ETo → Consumo de água (min)
3) Chuva → Correção da chuva (min)
Data Tmin Tmax Chuva Eto
Ti Cor Chuva Ti cor Ti real Falta Ti Cor Chuva Ti cor Ti real Falta
14/set
15/set
16/set
17/set
18/set
19/set
20/set
21/set
22/set
23/set
24/set
25/set
26/set
27/set
28/set
29/set
30/set
1/out
2/out
3/out
4/out
5/out
6/out
7/out
8/out
9/out
10/out
Pomar Gotejo (min) Pomar Micro (min)
4) Folha de anotação
TABELAS GERADAS PELO SOFTWARE
ESTAÇÃO SIMPLIFICADA DIGITAL
Pluviógrafo
Termômetro
Tmax = 30 0C Tmin = 14 0C Chuva = 2 mm
Tabela de controle da irrigação
Tabela 1:
Tabela 2
Tabela 3
ETAPAS
1. Implantado e assistido por um técnico (treinado);
2. Fases
1: Diagnóstico e ajuste do sistema;
2: Implantação do sistema
Tabelas Impressas ou Computador:
Treinamento dos produtores:
3: Acompanhamento;
4: Avaliação dos resultados e da continuidade.
GESTÃO DA IRRIGAÇÃO
A adequada rentabilidade da cafeicultura irrigada depende da
OTIMIZAÇÃO DA PRODUTIVIDADE e dos CUSTOS
envolvidos na irrigação.
CAFEICULTURA IRRIGADA
CONCLUSÃO
OBRIGADO
EVERARDO CHARTUNI MANTOVANI
DEA – UFV
Viçosa MG Brasil
Grupo de Estudo e Soluções para
Agricultura Irrigada
DEA UFV