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    REVELLI Revista de Educao, Linguagem e Literatura da UEG-InhumasISSN 1984-6576v. 3,n.1maro de 2011 p. 196-204www.ueg.inhumas.com/revelli

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    LEITURA E ENSINO DE LITERATURA NA ESCOLA: PLANEJAMENTO

    E MOTIVAO

    READING AND TEACHING OF THE LITERATURE IN SCHOOL:

    PLANNING AND MOTIVATION

    Maria Severina Batista Guimares1

    Sueli de Ftima Alexandre2

    Resumo: Procuramos discutir, em linhas gerais, a importncia da aquisio daleitura literria desde a fase inicial dos estudos, a perda do elo entre leituraliterria e leitor contemporneo e a importncia da prtica de leitura na vida doprofessor enquanto fonte motivadora dentro e fora da sala de aula, bem como anecessidade de um bom planejamento e motivao para despertar no aluno oprazer pela leitura literria.

    Palavras chave: Literatura. Leitura. Motivao. Aprendizagem.

    Abstract: We discuss, in general terms, the importance of the literary readingacquisition at an early stage of studies; the loss of the link between literaryreading and the contemporary reader, and also the importance of the readingpractice in the teacher's life as a motivating source inside and outside classroom.The need for good planning and motivation to instigate the students for thepleasure of reading literature is discussed as well.

    Keywords:Literature. Reading. Motivation. Learning.

    A literatura poeta para variados mundos que nascem das vriasleituras.

    Lajolo (2001)

    Para formar leitores devemos ter paixo pela leitura.Kleiman (2002)

    1 Doutora em estudos literrios pela UFG. Pesquisadora da Rede Goiana de Pesquisa em Leitura e Ensino dePoesia (UFG/UEG/UniEvanglica). Professora do curso de Letras (UEG So Lus de Montes Belos). E-mail:[email protected]

    Especializanda em Lngua Portuguesa, Literatura e Ensino (UEG So Lus de Montes Belos). Graduada em Letras

    pela UEG. Pesquisadora da Rede Goiana de Pesquisa em Leitura e Ensino de Poesia (UFG/UEG/UniEvanglica).Membro do I Ciclo de Discusses Online O imaginrio do Medo. E-mail: [email protected]

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    Introduo

    Este trabalho resulta de algumas leituras que realizamos para o projeto de pesquisa:Rede

    Goiana de Pesquisa em Leitura e Ensino de Poesia, da Universidade Federal de Gois (em

    andamento).

    Procuramos, em poucas palavras, contribuir para o despertamento da importncia do

    planejamento e motivao para se obter resultados positivos no ensino e aprendizado de

    literatura, pois, enquanto professoras licenciadas em Letras e pesquisadoras, acreditamos que a

    literatura, bem como a leitura, se aproximam do espao escolar, do domnio educacional, porpertencimento ao campo do letramento, da aprendizagem, do desenvolvimento e dos usos da

    leitura e da escrita (PAIVA, MARTINS et al 2005). Porm, a escolarizao literria conflituosa,

    pois a sociedade em si considera que a literatura pouco contribui para a formao profissional do

    cidado moderno, e o lugar que ela ocupa cada vez menor no cotidiano do indivduo. Talvez

    isso se deva forma superficial como a literatura mencionada nos livros literrios. So

    apresentadas apenas parte dos textos e um raso comentrio, [..] ou mesmo precria formao

    da maioria dos profissionais da escrita que no so leitores, tendo, no entanto, que ensinar a ler ea gostar de ler (KLEIMAN, 2002, p. 15).

    Desenvolvimento

    Atualmente, pesquisadores das reas de Letras e Educao, instigados com a pouca

    considerao dada ao ensino de literatura, buscam modos mais adequados de tornar esse ensino

    mais prazeroso e desejado, pois,

    se a literatura oferece uma maneira articulada de reconstruir a realidade e degozar esteticamente dela em uma experincia pessoal e subjetiva, parece que opapel do professor deveria ser, principalmente, o de provocar e expandir aresposta provocadora pelo texto literrio e no, precisamente, o de ensinar aocultar a reao pessoal atravs do rpido refgio em categorias objetivas deanlise, tal como sucedia habitualmente no trabalho escolar (COLEMAR, 1996,p. 131, apud PAIVA; MARTINS; PAULINO e VERSIANI, 2005, p. 13)

    Considerando a importncia da prtica de leitura para o bom desenvolvimento pessoal e

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    profissional do indivduo, pensamos, ento, que esse processo deve comear desde cedo na vida

    da criana, ainda na fase inicial dos estudos, pois nessa fase que ela se encontra voltada para oencantamento da ficcionalidade (PENNAC, 1993). Portanto, importante ao profissional da

    educao entender e ensinar que ler no simplesmente um ato de percorrer com os olhos o que

    est escrito, ou ainda decodificar as letras, palavras, figuras de linguagem, ignorando, por assim

    proceder, o aspecto principal de uma leitura que o apreender os significados diversos

    empreendidos no texto, significados estes que formam no leitor a capacidade de introspeco e

    reflexo sobre si mesmo.

    Ento, se pensarmos no texto literrio, e mais especificamente no texto potico,

    perceberemos, com certo pesar, grande distanciamento entre leitor e compreenso textual

    (ZILBERMAN, 1988). Isso, talvez, seja pela falta do hbito da leitura potica entre pais,

    professores e at mesmo da populao brasileira em geral, que prefere leituras de auto-ajuda ou

    mesmo jornalsticas. Diante dessa estarrecedora realidade, questionamos: Que caminhos trilhar

    para dar novo rumo a essa situao? Acreditamos que a educao escolar a resposta. por meio

    dela que conseguiremos formar leitores [...] capazes de reconhecer as sutilezas, as

    particularidades, os sentidos, a extenso e a profundidade das construes literrias (BRASIL,

    2001, p. 38-39).A literatura sempre tem uma mensagem diferenciada para o leitor, porm, nas mediaes

    escolares de leitura literria muitas vezes percebemos a perda do elo entre as instncias do

    conhecimento no prazer e o prezar no conhecimento, uma perda que pode ser percebida tanto nos

    documentos oficiais que descrevem e prescrevem as orientaes do ensino de literatura, como na

    observao do que ocorre nas prticas escolares de leitura literria (PAIVA; MARTINS;

    PAULINO e VERSIANI, 2005).

    Marisa Lajolo (2001, p. 8) na obra, Literatura: Leitores & leitura, cita parte de umartigo publicado em um jornal que dizia o seguinte: [...] viciada na televiso e em histrias em

    quadrinhos, e j agora tambm em videogames, a juventude de hoje pouco amiga dos livros e

    d as costas leitura. Essa falta de interesse pela leitura dos clssicos resulta, a cada dia, em um

    enfraquecimento do estudo literrio.

    Segundo Sisto, Dobranszky e Monteiro (2001, p. 41), informaes coletadas junto aos

    professores da rede pblica do estado de So Paulo

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    exercem o papel de transmissor de informaes prontas, constituindo-se como centro das relaes

    entre o conhecimento e o aluno, em que a principal funo transmitir verdades j prontas,validadas pela sociedade e transmitidass novas geraes (MORETTO, 2002, p. 98). O aluno,

    nesse contexto, no motivado a construir seu prprio conhecimento, mas desempenha o papel

    de repetidor de informaes muitas vezes no compreendidas ou vazias de significado para ele.

    Tambm no lhe reservado o papel de escolher o que deve ou no deve ser feito, porque algum

    j escolheu e planejou para ele, cabendo-lhe somente se esforar para compreender o que

    apresentado, da forma como foi planejado e repetir no momento da avaliao.

    Assim, pensamos que a relao entre aluno, conhecimento e professor deve ocorrer de

    forma circular, em que o professor deixe de ser apenas mediador entre aluno e conhecimento, e

    assuma a posio de aprendiz e construtor. Cabe ao professor, ento, criar as condies propcias

    aprendizagem do aluno, deixando o ensino, desse modo, de ser uma mera transmisso de

    verdades prontas, "[...] para ser um processo de elaborao de situaes didtico-pedaggicas que

    facilitem a aprendizagem, isto , que favoream a construo de relaes significativas entre

    componentes de um universo simblico (MORETTO, 2010, p. 103).

    Desse modo, percebemos que a leitura um ato individual de construo de significados

    que, por suavez, se configuram na interao entre autor e leitor, e no interesse e objetivos que setem no momento.

    Diante dessa nova focalizao do ensino, a aprendizagem adquire novos significados, ou

    seja, o aluno deixa de adquirir informaes isoladas, como bibliografias, datas, definies rasas,

    passando a estabelecer relaes entre elas, dando sentido singular sua prpria aprendizagem.

    De acordo com Candido (1972, p. 803), [...] os estudos modernos de literatura se

    voltam mais para a estrutura do que para a funo [...], ou seja, valorizam mais a anlise

    estrutural das obras e poemas do que compreender sua funo primeira de informadora eformadora de carter, confirmando, na humanidade, sua condio de ser humano. Assim, a

    literatura precisa ser vista [...] como fora humanizadora, no como sistema de obras. Como

    algo que exprime o homem e depois atua na prpria formao do homem(CANDIDO, 1972, p.

    804). Nesse sentido, a funo psicolgica a primeira coisa que nos vem mente quando

    pensamos em literatura. Ou seja, a literatura funciona como respostas s mais diversas

    necessidades humanas, independente de idade e classe social, levando-nos a questionar a respeito

    da funo formadora da literatura.

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    Ento, preciso propor atividades de recuperao das experincias de leitura feitas fora

    da sala de aula. No entanto, essas experincias devem ser satisfatrias, conduzindo em direo vontade e ao prazer de ler.

    Compreendemos que, quando so oferecidas leituras literrias rasas e sem

    direcionamento, estamos negando ao aluno o aprofundamento na cultura, na arte e na tradio,

    uma realidade que, devido ao conformismo ou pequenez das informaes trazidas pelos livros

    didticos, acostumou-se a desconsiderar.

    justamente esse mundo literrio to esquecido que guarda a possibilidade de resgatar

    nos alunos o prazer da leitura e da construo de significados diversos quando ocorre interao

    entre autor e leitor (KLEIMAN, 2002) e (LAJOLO, 1993).

    Ao adentrar em um poema, o aluno constri, com as diferentes vozes poticas, dilogos

    capazes de conduzi-lo reflexo acerca de si mesmo e do mundo que o cerca. Assim, preciso

    propor atividades de leitura que sejam satisfatrias e proslitas ao prazer pela leitura livre.

    Segundo Paiva e Martins (2005), os estudantes mais jovens do preferncias a textos

    literrios contemporneos, talvez resida a a necessidade de repensar o caminho que nosso ensino

    de literatura tem trilhado nesses ltimos anos e propor uma nova forma de estudar autores mais

    atuais, sem com isso perder de vista nossos clssicos. pertinente pensar uma maneira dedespertar o gosto pela leitura literria em geral, porm, esse um desafio que precisa ser adotado

    pelos professores de literatura. De acordo com Antonio Candido (1995), quando se discute a

    diferena social e o direito educao, muitas vezes os professores pensam que seus alunos, por

    serem de escola pblica, por exemplo, no precisam ler textos, ou obras literrias completas,

    porque de nada, ou de quase nada servir para o futuro deles. Isso uma inverdade absurda e

    motiva a continuao do descrdito em relao ao ensino pblico no Brasil. Lendo a obra

    Construtivismo: a produo do conhecimento em aula, de Moretto, percebe-se o quanto oesmorecimento por parte do professor pode prejudicar sua atuao:

    Uma das grandes angstias de todo professor expressa na frase muitas vezesrepetida: No adianta. Eu ensino, ensino, repito dez vezes as coisas e eles noaprendem. Ou, ento, justificando as dificuldades de aprendizagem e o fracassonas provas: Os alunos no tm base, por isso no posso dar minha matria(MORETTO, 2002, p. 104).

    Parece mesmo no ser fcil motivar nossos alunos leitura literria, porm, no

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    devemos desistir, por mais que seja um processo penoso e com resultados longnquos. Se cada

    professor conseguir aguar o hbito de leitura em uma pequena parcela de seus alunos, comcerteza ter contribudo muito para essa mudana, pois leitor gera leitor, ou seja, ocorre um

    processo de multiplicao, resultando em mudana de posicionamento ante o processo do gosto

    pela leitura literria, mesmo que isso ocorra em um processo longo. Mas, afinal, se no houver

    um comeo, com certeza nunca haver um resultado positivo.

    [...], devemos lembrar que alm do conhecimento por assim dizer latente, queprovm da organizao das emoes e da viso do mundo, h na literatura nveisde conhecimento intencional, isto , planejados pelo autor e conscientementeassimilados pelo receptor. Estes nveis so os que chamam imediatamente aateno e neles que o autor injeta as suas intenes de propaganda, ideologia,crena, revolta, adeso, etc. (CANDIDO, 1995, p. 249).

    Entendemos aqui, por humanizao, o processo que confirma no homem aqueles traos

    que reputamos essenciais, como o exerccio da reflexo, a aquisio do saber, a boa disposio

    para com o prximo, o afinamento das emoes, a capacidade de resolver os problemas da vida, a

    percepo da complexidade do mundo e dos seres e o cultivo do humor (CANDIDO, 1995).

    Desse modo, considerando a importncia da literatura para a formao do ser humano, emesmo no tendo uma receita considerada perfeita, percebemos, com nossa experincia de

    trabalho em sala de aula e mesmo nas pesquisas que j realizamos, que o planejamento

    primordial, a chave para o sucesso, pois onde se prevem as necessidades e racionalizao

    dos meios materiais e recursos humanos a serem empregados, a fim de obter objetivos concretos

    dentro dos prazos estipulados e em etapas definidas. Desse modo, antes de planejar preciso

    tomar conhecimento da situao-problema para depois englobar elementos bsicos que

    promovero resultados consistentes e satisfatrios. Assim, os professores que planejam suas aulas

    de literatura de forma a serem teis, viveis para o bom aprendizado dos alunos, certamente

    alcanaro bons resultados. Cada passo da aula a ser ministrada deve ser bem pensado: o que se

    vai fazer, como fazer, que resultados espera-se obter, quais as contribuies que esta leitura traz

    para os alunos, enfim, o professor precisa ter um considerado conhecimento acerca do poema ou

    obra que ir ensinar, considerando que aquele contedo, alm de fazer parte do contedo

    programtico da matriz curricular, que bsico para que o aluno consiga fazer as provas de

    vestibular , tambm, importante para sua formao intelectual e cultural. Desse modo, percebe-

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    se que o planejamento o momento chave para o ensino aprendizado, onde o professor tem a

    oportunidade de criar meios para conduzir seus alunos ao prazer pela leitura. Uma aula bemplanejada tende a ser prazerosa, tanto para os alunos, quanto para o professor, criando, assim, um

    ambiente de satisfao e motivao. O professor ministra boa aula e os alunos compreendem bem

    o contedo, se interessam mais e produzem mais.

    Alm do planejamento, que fundamental no processo de ensino/aprendizagem, a

    motivao um dos fatores que contribui para o desempenho ou fracasso dos alunos, porque,

    quando se tem uma meta, prazeroso lutar para alcan-la (CANDIDO, 1972). Se o professor

    no demonstra que gosta do que faz e muito menos do contedo que est ministrando, os alunos

    muito menos iro se interessar pela leitura literria.

    Ento, quando se tem uma atitude transversal de pensar e planejar com motivao, com

    certeza os resultados sero positivos.

    Consideraes finais

    Considerando a importncia da literatura para a formao do cidado e o planejamento o

    meio pelo qual torna-se possvel trazer de volta o elo entre leitor e obras literrias, e se realmentequeremos repensar o ensino de literatura, pensamos ser o momento de olharmos mais

    atentamente para nossos alunos e tentarmos perceber em quais momentos existem situaes reais

    de aprendizagem. Talvez, assim, reencontremos o elo perdido com a leitura literria, e nossos

    alunos passem a gostar de ler e escrever porque percebem que aquela uma forma de exercer sua

    humanidade, de expor sua natureza, de se conhecer e conhecer o mundo.

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    Texto recebido em 12/12/10.

    Aprovado em 22/02/11.