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A língua portuguesa é a quinta mais falado do mundo e a terceira mais falada entre as línguas ocidentais, atrás do inglês e do espanhol.

O idioma português começou a tomar forma em fins do século XI, num condado da ponta setentrional da Europa, formado por territórios da Galícia e do reino de Leão: Portu (atual Porto) e Cale (atual Vila Nova de Gaia), daí Portucale.

Quando Portugal se tornou a primeira nação europeia a virar Estado, em 1112, o que se falava em suas terras ainda não era português.

Dos séculos V a IX, predominou o galego-português ou romanço, um passo adiante do latim vulgar.

O português arcaico se consolidou até o século XII, mas os primeiros escritos só viriam no XIII.

O português foi oficializado em 1279 pelo rei Diniz.

Fonte: Revista Língua Portuguesa: especial. Origens do Nosso Idioma. Jun de 2008. São Paulo: Segmento/ADAPTADO.

Ramo da Linguística que estuda a caracterização e o uso das variações linguísticas.

Considera a linguagem não como uma simples forma de comunicação, mas como interação dos sujeitos (falantes).

A interação entre os falantes (locutor e interlocutor) é condicionada por suas características (marcas pessoais, conhecimentos, experiências, linguagem, posição social), o que cria um contexto único.

Neste contexto, as condições históricas, sociais e culturais definirão modos diferentes de uso da língua.

O sujeito aprende a sua língua em convívio com a família, amigos, enfim, pessoas que estão ao seu redor e participam do seu cotidiano. Cada um vai assimilando os usos linguísticos daquele grupo, ainda que construindo a seu modo esse seu saber.

Em geral, o sujeito não tem consciência dessa “norma” que ele vai internalizando no contato com os outros elementos do grupo.

Queira ou não, tenha ou não consciência disso, o sujeito pertence a grupos. Você, por exemplo, é homem ou mulher, é de determinada região, tem certa idade, profissão e, considerando cada uma dessas características, você forma um grupo com outras pessoas.

Essa norma de cada grupo constitui o que mais comumente chamamos DIALETO.

Qualquer língua é um sistema em constante construção, dadas as incontáveis possibilidades de uso que oferecem aos falantes.

As línguas apresentam certas regularidades que todo falante deve seguir, sob pena de não criar um enunciado reconhecido como da língua e de não ser compreendido.

No entanto, por ser um sistema aberto, oferecem inúmeras possibilidades de variação de uso que criam, junto com o contexto, interações sempre novas e irrepetíveis.

É aquela utilizada em nosso cotidiano nas situações em que o nível de formalidade é menor, portanto, requer menor adequação às regras gramaticais.

A linguagem coloquial, ou linguagem popular, é mais dinâmica, sendo marcada por grande fluidez verbal, já que não existe a preocupação excessiva com a norma-padrão da língua.

Nela são permitidos recursos expressivos da linguagem, como gírias e expressões idiomáticas, e pode ser mais facilmente encontrada nos textos literários, nos quais se admitem licenças poéticas.

Essa modalidade é responsável por representar as práticas linguísticas embasadas nos modelos de uso encontrados em textos formais.

É o modelo que deve ser utilizado na escrita, sobretudo nos textos não literários, pois segue rigidamente as regras gramaticais.

A norma culta conta com maior prestígio social e normalmente é associada ao nível cultural do falante: quanto maior a escolarização, maior a adequação com a língua padrão.