A macro economia Noções básicas para um jornalista Jornalismo Económico – UCP, Rui Peres Jorge...

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Amacroeconomia

Noções básicas para um jornalista

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PRODUTO INTERNO BRUTO• PIB Português: cerca de 170 mil milhões euros (0,36% do PIB

mundial, avaliado em cerca de 46 biliões de euros) Peso no PIB mundial (%)

U.E; 25,8

EUA; 23,1China; 9,3

Japão; 8,7

Brasil; 3,3

Rússia; 2,4Índia; 2,6

Resto Mundo; 24,8

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22

Fonte: FMIFonte: FMI

PIB EM PORTUGAL

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33Fonte: FMI, milhões de eurosFonte: FMI, milhões de euros

ciclo económico

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44Fonte: FMIFonte: FMI

Taxa de crescimento real do PIB Taxa de crescimento real do PIB

Da Micro economia à Macroeconomia

Agregação de cada “tipo” de agente:

• Conjunto das decisões das famílias, empresas e do Estado

Introdução de mercados financeiros e do Resto do Mundo

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UMA ECONOMIA ABERTA

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66

RE = 7RE = 7

Y = 100Y = 100

C = 66C = 66FamíliasFamílias

MercadosMercados

FinanceirosFinanceiros

EmpresasEmpresas

EstadoEstado

Resto Resto do Mundodo Mundo

Trf = 18Trf = 18

T = 30T = 30

Exp = 28Exp = 28

Imp = 38Imp = 38

G = 17G = 17

SSff = 29 = 29BC = -3BC = -3

SSee = 3 = 3

I = 27I = 27

SO = -5SO = -5

Equação Fundamental da Macroeconomia (Óptica da Despesa)

Produto Interno Bruto (Y)

Y = Consumo + Gastos Públicos + Investimento + [Exportações (X) – Importações (M)]

Rendimento disponível (Yd)

Yd = Y - T + Trf + RET: Impostos

Trf: Transferências do EstadoRE: Remessas Emigrantes

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COMO MEDIR O PIBÓpticas para cálculo do PIB:

• Óptica da DespesaY= C+G+I+X-M

• Óptica Rendimento:Soma (Rendimentos)

• Óptica da ProduçãoSoma (VAB)

Os “diferentes” Produtos:

• Interno e Nacional

• Líquido e Bruto

• Preços correntes e preços constantes 

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Poupanças Há muitas

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99

Famílias Empresas Estado Resto do Mundo

Actividades Correntes e de CapitaisSaldo Poupança

FamíliasPoupança Empresas

SaldoOrçamental

Ex - BTC

ActividadesFinanceiras

relações com o exterior Balança de Pagamentos

Balança Corrente:• Mercadorias, Serviços,

Rendimentos, Transferências Correntes

Balança de Capital:• Transferências de capital

Note-se que:

Bal. Corrrente + Bal. Capital = ex- BTC

Balança Financeira:• Investimento Directo,

Investimento de Carteira, Derivados, Outro Investimento, Activos de Reserva

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1010

relações com o exterior Balança de Pagamentos

• Note-se que:

Bal. Corrente + Bal. Capital = Bal. Financeira

Isto é: Balança de Pagamentos sempre equilibrada por definição

Conceito Importante:• Termos de troca = Preços Exportações / Preços das

Importações

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1111

Projeções para Portugal

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1212

Desafios dapolítica económica

Factores de crescimento:

• Instituições• População• Educação• Investigação e

inovação (R&D)• Boa gestão

orçamental

Os “problemas” com o modelo de crescimento português:

• Consumo interno por endividamento

(mas com desemprego a crescer?!..)

• Mau desempenho das exportações face às importações

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1313

PROBLEMAS DE COMPETITIVIDADE

• Envelhecimento da população• Estado de providência (Welfare State)• I&D• Produtividade• Flexibilidade laboral• Áreas de especialização com maior crescimento e valor

acrescentado• Sistemas de repartição de rendimento (sistemas fiscais)• Política ambiental• Sistema de serviços e financeiro

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1414

PROCURA E OFERTA AGREGADAS

• O lado da procura agregada considera a procura de Bens e Serviços (mercado de produto) e a procura de moeda (mercado monetário)

• O lado da oferta agregada é composto pela oferta de bens e serviços pelas empresas e de trabalho pelos trabalhadores

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1515

Inflação

• Variação dos preços medidos por um índice.

• Conceitos Importantes:• Índice de preços no consumidor (IPC)• Índice harmonizado de preços no consumidor

(IHPC)• Variação em cadeia• Variação homóloga• Inflação média

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1616

EMPREGO E DESEMPREGO

• Situação face ao trabalho dos residentes em idade ativa

• Conceitos Importantes•  (1) População Residente• (2) População Activa• (3) Taxa de Actividade: (2)/(1)• (4) Emprego total• (5) População Desempregada• (6) Taxa de Desemprego: (5)/(2)

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1717

Inflação e desemprego (inflação enquanto fenómeno real)

• Curva de Phillips: • pressupõe uma relação entre evolução do salário

nominal (proxy à inflação) e a taxa de desemprego

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1818

Evolução Evolução salarialsalarial

Pleno Emprego, no sentido Pleno Emprego, no sentido de consistente com taxa de consistente com taxa natural de desempregonatural de desemprego

Taxa Taxa desempregodesemprego

Inflação enquanto fenómeno monetário (Procura e a Oferta de Moeda)

• Excesso de moeda no mercado gera pressões inflacionistas, ou seja, a moeda vale cada vez menos

• Inflação elevada resultante de fenómenos monetários é mais comum em economias subdesenvolvidas

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1919

TAXAS DE JURO• Taxa de juro: remuneração do capital aplicado num

determinado período.

• Principais taxas de juro centrais: • fed funds rate (EUA - FED)• refi-rate (UEM - BCE)• repo-rate (Reino Unido)

• Taxas de juro do mercado interbancário:• Euribor (UEM), Libor (RU)

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2020

TAXA DE JURO DE MERCADO• O que define as taxas de juro de mercado, ou seja, as

taxas de crédito à habitação, ao consumo, ou outros?

• A taxa de referência dos bancos centrais define as taxas a que os bancos emprestam e pedem emprestado entre si – ou seja a taxa do mercado interbancário (No caso europeu: Euribor). Esta depois serve de referência para os empréstimos a famílias e empresas

• Taxas de juro mercado =Taxa do mercado interbancário + spread

• Spread é função das condições de cada cliente• Ao montante ganho pelo banco “via” spread chamamos

Margem Financeira

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2121

ESTRUTURA INTERTEMPORAL DAS TAXAS DE JURO

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2222

Taxa Taxa de jurode juro

Tempo Tempo MaturidadeMaturidade

1 1 anoano

3 3 anosanos

10 10 anosanos

5 5 anosanos

TAXAS DE JURO SPOT E FORWARD

• Taxa spot: Taxa implícita num contrato de compra ou venda de dinheiro, com realização no momento.

• Taxa forward: Taxa implícita num contrato de compra ou venda de dinheiro, com realização no futuro.   

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2323

TAXAS DE CÂMBIO• As taxas de câmbio reflectem a força de uma moeda

face às suas congéneres• Normalmente (mas não obrigatoriamente) uma

economia mais forte tem uma moeda com uma cotação mais elevada

• Os câmbios são dos mercados mais voláteis do mundo• Têm implicações na competitividade externa e nas

condições de endividamento e investimento dos agentes económicos

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2424

TAXAS DE CÂMBIONoções e conceitos importantes:

• Cotação ao certo e ao incerto• Valorização e Desvalorização (intervenção) “vs”

Apreciação e Depreciação (mercado)• Taxa nominal e real• Bilateral e efectiva (contra as principais economias)• A importância do risco cambial (A evolução do preço do

petróleo)• Competitividade via termos de troca• Efeito sobre activos ou dívidas

 

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2525

PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADEMedidas de produtividade

• PIB/nº trabalhadores• PIB/hora trabalhada

Medidas de competitividade• Custo por unidade produzida• Taxa de câmbio efectiva (Taxa de câmbio ajustada aos

CUP)

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2626

segunda metade do século XX - Anos 40

• Fim da 2ª Grande Guerra (1945) 

• 1948 a 1952. Lançamento do Plano Marshall para a reconstrução europeia (EUA país financiador/Rússia Recusa)

• Criação da OECE para gerir plano Marshall

• Criação do Sistema Monetário Internacional (dólar era a referência/moeda âncora: 1 onça = 35 dólares)

• 1944. Conferência de Bretton Woods. Criação do Banco Mundial e do FMI

• 1949. Criação na OTAN (NATO) 

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2727

• 1950. Tratado de Paris: criação da CECA – Zona de Comércio Livre para o sector do carvão e do aço (bens essenciais na reconstrução). França, Itália, Alemanha, Holanda, Bélgica e Luxemburgo.

• 1957. Tratado de Roma: União Aduaneira + políticas coordenadas (CEE)

• Assinado entre os mesmos seis países. • Criação do Parlamento e Conselho Europeus, da

Comissão Europeia e do Tribunal de Justiça.

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2828

segunda metade do século XX – Anos 50

• 1960. Criação da EFTA: Zona de Comércio Livre entre Áustria, Dinamarca, Noruega, Portugal, Suíça, Suécia e Reino Unido (mais tarde a Finlândia, Suécia)

• 1961. OECE, que tinha sido criada para gerir os fundos do plano, passa a OCDE

• Ao longo dos anos 60 a “convertibilidade” de Bretton Woods torna-se insustentável:

• Guerra Vietnam • Crescimento do comércio mundial: 10%. Ouro: 3%, • Perda de competitividade dos EUA

(Em 1965 a convertibilidade real já era só de 50%)

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2929

segunda metade do século XX – Anos 60

• 1971. O presidente Nixon declara a inconvertibilidade do dólar. Fim oficial do acordo de Bretton Woods

• 1971. Criação de uma serpente monetária entre as moedas da CE

• 1973. 1º Alargamento da CEE: Dinamarca, Irlanda, Reino Unido

• 1973. Primeiro Choque Petrolífero (OPEP declara embargo)

• 1978/79. Segundo Choque Petrolífero (Guerra Irão Iraque)• 1979. Criação do SME : Câmbios fixos com margem de

flutuação face a uma moeda compósita: o ECU [Realinhamentos e controlo dos movimentos de capitais]

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3030

segunda metade do século XX – Anos 70

• 1981. 2º Alargamento: Grécia

• 1986. 3º Alargamento: Portugal e Espanha

• 1986. Acto Único Europeu: Coordenação de políticas económicas e monetárias, sociais, de pesquisa e desenvolvimento e de ambiente. Prevê mercado interno até 1992 (Do económico ao político, passando de União Aduaneira para Mercado Único/Comum. Livre Circulação)

• 1987. Preparação da moeda única: re-alinhamentos impossibilitados e movimentos de capitais totalmente livres.

• 1987. CEE passa a CEJornalismo Económico – UCP, Rui Peres JorgeJornalismo Económico – UCP, Rui Peres Jorge

3131

segunda metade do século XX – Anos 80

• 1990. Acordo de Schengen (Portugal, Espanha, França, BENELUX)

• Reunificação alemã e fim da URSS

• 1991. Conselho Europeu de Maastricht (Lança base para UEM)

• Criação da Comunidade Estados Independentes (CEI)

• Criação de um espaço económico europeu (CEE + EFTA)

• Proliferação de acordos de integração regional: Mercosul, APEC

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3232

segunda metade do século XX – Anos 90

• 1992. Reino Unido sai do SME (Ataque especulativo de George Soros)

• Fica claro que para ter uma moeda única era necessário que as taxas de juro se aproximassem.

• SME sucumbe • (Crise económica na Europa; pressões inflacionistas resultantes

da reunificação alemã; crise monetária libra e da peseta que não podem desvalorizar para ganhar competitividade)

• Acentua-se a discussão sobre choques assimétricos provenientes de uma política monetária comum.

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3333

segunda metade do século XX – Anos 90

• 1992. Assinatura do Tratado de Maastrich. Define-se a U.E. (e a UEM com política de convergência)

• 1993/94. Conclusão do Uruguay Round, que acompanha o crescente processo de integração económica a nível mundial.

• criação da OMC (GATT, GATS – serviços e TRIPS – propriedade intelectual)

• 1994. Criação do Instituto Monetário Europeu (antecede o BCE)

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3434

segunda metade do século XX – Anos 90

• 1995. 4º Alargamento: Áustria, Finlândia e Suécia

• 1997. Verificação dos critérios de Maastrich

• 1997. Regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento, com sanções para défices excessivos

• Défice < 3% do PIB• Divida Pública/PIB < 60%• Taxa de câmbio fixa

• Tratado de Amesterdão (1997)

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3535

segunda metade do século XX – Anos 90

• 1998. Criação do BCE e definição dos 11 países do Euro: Áustria, Bélgica, Finlândia, França. Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal e Espanha

• 1999. União Económica e Monetária (Zona Euro) a 11.

Já se pode pagar em euros, mas ainda não há moeda em circulação

• 2000. Junta-se a Grécia

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3636

segunda metade do século XX – Anos 90

Surprendente Século XXI• 2002. Moeda única em circulação• 2002/2003. Tratado de Nice• 2004. 5º Alargamento (Os 10 países de Leste)• 2007. Eslovénia na Zona Euro; Roménia e Bulgária na

EU-27• 2007. Tem início a Grande Recessão nos EUA (Terá o

seu impacto máximo em 2009, após a falência da Lehman Brothers em Set. 2008)

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3737

• 2008. Chipre e Malta juntam-se à Zona Euro• 2009. Eslováquia na Zona Euro• 2009. Tratado de Lisboa

• “Nascem” Presidente do Conselho Europeu e Representante Externo

• 2010. Grécia (Maio) e Irlanda (Novembro/Dezembro) são resgatadas

• 2011. Estónia na Zona Euro• 2011. Portugal é resgatado Abril/Maio• 2012. Pacto Orçamental• 2012. Resgate do sistema financeiro espanhol (Julho)• 2013. Chipre é resgatado (Março/Abril)

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3838

Surprendente Século XXI

Da União Económica à União Económica e Monetária

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3939

União Económica União Monetária1ª fase(1990 – 1994)

-Mercado Interno-Concorrência-Fundos Estruturais-Ajustes Orçamentais

-Liberalização Capitais-Coordenação Pol. Monetária e Cambial-Difusão ECU

2ª fase(1994 - 1996)

-Avaliação-Ajustamentos macro

-Diminui margem de flutuação cambial- Criação do IME

3ªfase(1999 -)

-Sistema definitivo de coordenadas orç.-Reforço Pol. Estruturais e Regionais

- Criação BCE-Uma Pol. Monetária-Adaptação à Moeda Única

Moeda única entra em circulação em 2002

Instituições da UEO processo de decisão envolve três instituições:

• Parlamento Europeu (representante cidadãos)• Conselho da União Europeia (rep. Estados-membros)• Comissão Europeia (poder executivo, rep. interesses da UE)

“(…) This ‘institutional triangle’ produces the policies and laws that apply throughout the EU. In principle, it is the Commission that proposes new laws, but it is the Parliament and Council that adopt them. The Commission and the member states then implement them, and the Commission ensures that the laws are properly taken on board (…)

(…) The powers and responsibilities of these institutions are laid down in the Treaties, which are the foundation of everything the EU does. They also lay down the rules and procedures that the EU institutions must follow. The Treaties are agreed by the presidents and/or prime ministers of all the EU countries, and ratified by their parliaments.”

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4040

Comissão: poder executivoConselho e Parlamento: poder legislativoTribunal de Justiça e Tribunal de Contas: poder judicialÓrgãos especializados: BCE; BEI; Comité regiões; várias agênciasConsultar:

• http://europa.eu/institutions/index_en.htm

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4141

Instituições da UE

Pacto OrçamentalOs 3% para o rácio do défice orçamental sobre o PIB e 60% para a dívida mantêm-se mas:

• Objectivo deixam de ser défice de 3% do PIB, para um défice orçamental estrutural de 0,5% do PIB

• Redução da dívida pública em 1/20 ao ano da diferença entre o nível de actual e a regra dos 60% do PIB

• Sanções mais automáticas, com menos poder dos Estados-membros: maior coordenação de políticas orçamentais e macroeconómicas.

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4242

ASSISTÊNCIA FINANCEIRA NA UE

• Fundo Europeu de Estabilidade Financeira: financiamento garantido por Estados da Zona Euro (Portugal e Irlanda e Grécia. Na Grécia, no primeiro resgate, o sistema foram empréstimos bilaterais)

• A partir de Julho de 2012 decidiu-se que FEEF já só apoiará os actuais programas de Portugal, Irlanda e Grécia. Entrou em vigor o MEE: Mecanismo Europeu de Estabilidade (além de empréstimos poderá intervir nos mercados de dívida)

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4343

O MEE (Mecanismo Europeu de Estabilidade) mantém-se enquanto instrumento de apoio de urgência da UE.

O BCE criou um programa de compra de dívida pública batizado como Transações Monetárias Definitivas (OMT – Outright Monetary Transactions)

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4444

ASSISTÊNCIA FINANCEIRA NA UE

Formas de Integração Económica• Zona Comércio Livre: Desarmamento aduaneiro

para os membros• União aduaneira: ZCL + Pauta aduaneira comum• Mercado Comum: UA + Livre circulação de capitais

e de mão de obra• União Económica: MC + Políticas económicas

coordenadas• União Económica e Monetária: UE + mesma

moeda• Integração Económica (e política) total: UE +

órgãos Supra-nacionais

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4545

Experiências de Integração

Américas:• Caricom (1974): Mercado

Comum Caraíbas (1974)• Mercosul (1992): Mercado

Comum entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai

• NAFTA (1994): Z.C.L. entre EUA, Canadá e México

África:• CEDEAO: Projecto

de Mercado Comum da África Ocidental

• SADC (1992): Catorze países - África do Sul, Congo outros 12 países

• SACU: África Austral

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4646

Ásia: • ASEAN (1967): Zona

de trocas preferenciais no sudoeste asiático a “caminho” de uma Z.C.L.

Arábias:• Mercado Comum

Árabe

Alguns Fóruns:• APEC (Asian Pacific

Economic Cooperation): ASEAN + Japão + China + Austrália + Nova Zelândia + EUA + Canadá + México + Chile

• ASEM: Europa/Ásia• TAFTA: América do

Norte/Ásia

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4747

Experiências de Integração

• CECA• Benelux• EFTA• Mercado comum dos

Estados Bálticos (Estónia, Letónia, Lituânia)

• Acordo Visegrado: Zona de Comércio Livre entre Hungria, Polónia, Republica Checa e Eslováquia

• CEI: União Económica de ex-membros da URSS (excepto Geórgia e Estados Bálticos)

• CEE: Mercado Comum • União Económica• União Económia e

Monetária

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4848

Experiências de Integração

Sites de InformaçãoBancos centrais:

• www.bportugal.pt• www.bankofengland.co.uk• www.federalreserve.gov• www.ecb.int

Organismos públicos:• www.ine.pt• www.igcp.pt• www.dgep.pt• www.portugal.gov.pt

Organismos internacionais:• www.imf.org• www.oecd.org• europa.eu.int/comm/

index_pt.htm • www.un.org• www.opec.org• www.worldbank.org• http://ec.europa.eu/

economy_finance/index_en.htm

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4949

Research banca• www.bancobpi.pt• www.ml.com• www.morganstanley.com• www.mckinseyquarterly.com• www.jpmorgan.com• http://www.pwc.com/• www.gs.com

Research académico• www.iseg.utl.pt• www.fcee.ucp.pt• http://www.novasbe.unl.pt/• www.cepr.org• www.nber.org

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5050

Sites de Informação

BIBLIOGRAFIA• Dornubush, R e Fischer, S (1994), Macroeconomics, 6th ed.,

Mcgrawhill• Rea-Pennant, R e Crook,C (1988), Economics, The

Economist• Silva, A e César das Neves, J. (1992), Finanças públicas e

política macroeconómica, 2a ed., UNL • Sliffer, S e Carnes, W. (1995), By the numbers: a survival

guide to economic indicators, Internacional Financial Press• St. Aubyn, M. et all (1994), Macroeconomia, Mcgrawhill• Wallace, H. Wallace, W. (eds.): Policy-making in the

European Union, 4th edition, Oxford: Oxford University Press 2000.

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