A memória militar - Os anos de chumbo
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Disponibilizado em: http://www.cpdoc.fgv.br
Proibida a publicação no todo ou em parte;permitida a citação. A citação deve ser textual,
com indicação de fonte conforme abaixo.
OS ANOS de chumbo: a memória militar sobre arepressão/ Introdução e organização Maria CelinaD'Araujo, Glaucio Ary Dillon Soares, Celso Castro.Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. 336p.
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42 • ; Ano de humb
Mi i ar Mas omo as Aud orias e o Super or Tribu a M ar sóju avam qu r os e pro essos or u dos área mi ar vemos
que fazer om que os r mes o ra a se ra ça a io a fossemodos a çados para a área m ar para abrir o i qu r o e a ui ara Audi or a era e essário que esses ór ãos ivessem au o o
mia para a uar em odo o erri ório a io a se ão a ALN e aria o R o aria um assa o a um ba o pe aria um ô ibus ir apara São Pau o e á es aria so a m São Pau o e es ão eriam
u pa Nem os a e es do R o der am se uir a São au o São Pau o e Rio são pra i ame e uma só ra de dade são
ape as seis oras de busForam riados e ão o e o Des a ame o de perações de
I formações D I) que i am o a depe dê a e au o om ao âmb o daque a área m i ar Foi por isso que foram r ados e
que o x r o se e vo veu Porque era uma u a a io a e ãopodia ar imi ada s fro eiras es adua s
F c m em d e pee d s m e d vórgã?
Não. Já avia o pessoa da a a 02 e da 2' Seção do s adoMa ordo x r o sar e os arqu v s as o ó rafos espe a s
as em mi rof ma em odos Lira os deu uma a a e rapara os s a armos e di eiro ão os a ava porque o Fro a
os apoiava Ju amos udo aqui o o8º a dar do Mi s r o da
Guerra o Rio n Pres de e Var as
Q em es v c m se sse
meu su e e era o e era rar e depois oi o e era Bra aque mais arde oma dou São Pau o. e era oão Pi o Pa aprimo do Arie era o e e da Seção de perações o rar Vas o
e os da Seção de ormaç es; o e v o da Seção de Co raI formações e o Vi í io da Seção de P a ejame o Hav a ai daa Seção de Arquivo e a Seção de Rád o ram o seções:i formações o ra formações operações p a e ame o e arqu vo om er a de o e a pessoas e re o a s e sar e os.Of iais eram ri a e pou os Nu a ve ma s do que sso
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A YR FIÚZ D S O
Esse era o quadro bu oc ico
Nã rque havia a Seçã de O rações que era che ada pePaca e c nta a c m seis ciais ultra es cializad s n rma -mente capitães u maj res Gente c m especialidade de netra-çã entrava em qualquer ugar abr a qualquer echadura Seis
ciais Mas cada equipe era c stitu da de um ciale d issargent s Esse pess a já estava mei treinad E n s t nham sespa had s r vári s lugares gente muit talent sa para ra-ções E pess al para a Seçã de In rmações an istas também
tínham s gente muit b a quele que i ministr da Educaçã Rubem Ludwig era um d s meus adjunt s Um h mem ta ent -síssim Eram h mens desse gabarit quer dizer anal stas: Rubem Ludwig Helvéci B scardini Lust sa que a raé general de exércit Bismarck. Esse era pess a de in rmações
Quan s esc s o C E inha cap idade de f esimu ane en e Q a a ap cida ope ionq e possu a?
Na cidade d Ri de Janeir vári s rgã s pr cediam à escutaevidentemente N Exércit tínham s cerca de cinqüenta can is
p díam s escutar cinqüent ss as
Como e a fei a a 'i em
Era um pr b ema rque em cert s lugares a escuta tele nica émuit vali sa e eti a Mas às vezes cê grampeia te e nede um cidadã que tem t ês quatr ilhas nam radeiras umac zi heira que a a a mulher que az ca Entã az am s se inte t d s ciais ti ham tare a extra e enquant traba
havam cavam c m ne n uvid Tra a ha am c m d isuvid s um a ert para alguma c isa e utr na escuta
Quand aparecia um assunt de inter se paravam trabalh
E a apa e h em que se usava p a f e a es a
muit simples uma sa a c m gravad res e cinqüenta canais.
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4 • H b
Cada canal a pa a um g a ador, que é automát o ó pa a afuncionar quando aquele telefone omeça a un iona .
E g mp q e e c c v s eg s"
Não e a na ca a do " reguê , é empre na Companhia E enegócio de otar na a a do " eguê é de deteti e particula .Pode e g pear qua quer telefone. Eu ei gra ar qualqueru . Po que inc u i e no no o i tema de te e one - a coi a maian dilu ana que ex te e a Tele a elerj empre e um
a o or o do eu telefone em ou ro apartamento. ó de obri onde ele e tá ou u ir no po te u o ác l g ampea . Ma háuma i a o Exérc to não têm e a apacidade de g ampeamento O c não t m Só o CIE tinha gora na Bahia eu t nha.O hefe d o SNI da Ba a - eu me da a mu o em com ele - ti hacapac dade o o a en ão ofe eceu ao meu E2 dez canai
E ti m se E it p e emp
Não o CIE ó tem uma agên a: é o C E O re o que trabalha comele e á no Exé cito na Reg õe naun dade : o pe oal da
º Seção, é a tal comunidade de nfo maç e . O C E t nha autonom a pa a ope ar em todo o B a l e re ebia info mação de odo oExé ito e do Comando M l a da Ama ônia
Ess f m es e m e d s mb m p SN
Não O SN ó deria teori amen e ce e info maç e que euanda e Eu de dia o que ia e o que não ia pa a o SN
se p de i expl c es t e f e td c m d c m d de de f m ões
Certo Vamo começa pelo SNI, uma co a que oi r da pelaRe o ução ma que á exi tia como em o O SNI ó tem umlien :o p e iden e da Repúb ica Ele ó nfo ma a ao pre idente
da Repú ica a mai ningu m Então, qualquer agência quequi e e uma nformação do SN lu a a o g ande di uldade,po que e e não e p on ca a a info ma nada. Ma ece ia de
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Y 1Úl R
todos. C iou uma estrutura nos dive os M istérios civ s, com asD v sõesde Segurança e In ormações - as DSls -, que hes
reme am as nfo ações em cana d reto com c p a para o m stro da pas a rque são subord adas ao m nistro Então aestrutu a de ormações do SNI e a baseada uas DSI e osage es que co tratava ou os forma t s etc E isso co sti uíauma ede mui o exte sa porque ha i agê cias ex us vas do SNIem odas as cap tais. E receb a também ormaç s do CIE daMar a e da Ae o áu ca Isso era o SNI uma estrutura à pa teAgora e aborava suas n o ações e e tre va ao seu único
c ie te, que era o pres de te da Repúb ica E tão se o m istro doE érci o qu sesse uma ormação do SNI não ria obt r comfaci dade. Ter a que obt r a ravés do pres de te Se o m s ro daJust ça qu sesse, ser a a ravés do pres de te
Quando o senhor comandou o E n ha a troca n orma ões com o SNI?
Hav a sempre as eu ões de cúpu a do CIE e do CODI do IExérc o um represe ta e do SNI que se m tava a ouv r O SNI
ão ti ha uma seção de operações jamais operou, jama s e etuoqua quer p são. Pe etrações em edi cios para capturar documentos escu a te e ôn ca ce sura pos a isso e e tinha Masope ação contra terror smo e o ração de comba e ão e a da suaa çada. O SNI u ca se me eu Se tomasse co ec me o passaria para o órgão corres nde te bom r sar que o SNI jama sp e deu, processou ou errogou a g ém.
As est mat as que temos até ra nd cam que o número rma do pessoal perma n e do SN em odo o pa s ser a de do sm . Parece r oá el?
Pa ece razoáve Eu ão se exatame te, mas parece razoáve
Porque s a A c a Ce tra o Rio devia haver u s du e tosou treze tos Em Sa vador av a uma base de qua e a.
Inc u n os nformantes ou s o corpo burocr co
corpo perma e te. Os ormantes eve tua s, não. va a
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46 . OsAnosdeChl I b
u t a s. Mas era e e d S I esta a tad s S . O se dad de e estar c r et . u u ca s be e ata e te
e er s as ach ue está c rre Cerca de u s d s ,ac al e te
Q s eram cliente E?
pr c al cl e te d C s r d rc t . e recebef ações de t d s s 2 das áreas l ares e, la eral e te, d
Ce r d C S d S I e d DP ue ta b f r a zadpe a e uç e era u t c p e te c eç , u t ue- atual e te de e ser ass O , e t , er a p ss b dade de receber e ce tral zar essas f r ações de a ê c as l ca s,
ue era d CI as d s rc t s - era s CODI d sc t s
Cada c t t ha a sua 2ª Seç e seu CODI Ce tr deOperações de Defesa ter a -, ue p r sua e t nha c braç
secular, a s d er ass , c se f sse da I u s ç , DO ,cuj efet era ar á e de ac rd c as ecess dades a u au dade c a dada e al e e u te e te c r e ue t
ha as es as p e r at as de u c a da te era d rda, era c a dada O DOI e a u a u dade) c 1 QBa alh de Guardas I c e e p , CODIfu c a a M st d rc e DO a ad da P , Bar de Mes u ta. ra, CODI d ua eu fu che e, e a
d r g d el chefe d stad Ma d escal c s derad OsCOD s e st a s rc t s e e d s c a d s l taresdepe de tes Sal ad , p r e e pl ue eu c a de , era a s
u e s de e de e ga a se a e a r a de f aç es, c c p a para IV rc t .
O CI e s r s s lares das u ras rças, Ce are Seu c eç be fu c a e t d rc - d s ecebe
as f r aç es e pr cessa seu esca . ecebe tud . Qua
ue f r aç , a a s er ssí l p ss e , eles ê ue receber e p cessar, p ue ras ar ssí e V u dar u e e pu p uc chul , as para escla ece . U a a sua e d z
O seu ar d es á pre a ca d c d a fula a de tal. se h ra de ter ce teza de ue ss fa s , as se f r apr ss a de f ações p de rasg r essa nf r aç , te
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Y I Z E 47
que guar á la Iss é cha a u nf e.O nf r e é aqu l quenã f pr cessa nã f nves ga e nã bteve c r açã .
Mas ca arqu va . rqueé p ss vel que a s tar e s u tr su ez f es se elhan es àquele já passe a fazer a se h raf car c a pulga a rás a re ha E ss e ser ver a e.O
rabalh anal sta e nf r ações é c ejar s f r es querece e e quant a e ensurável class cá s juntá l s anal sá s e ver qual é grau e pr bab a e a ve ac a e aquela
nf r açã C ss e e ana sa ta bé a f nte que he f rneceu f r e A f nte é u p rtante.
Há se s níve s e f n es e se s g aus e verac a e nf r eA B C E F e 1 2 3 4 5 6 U nf r e A é u f r e e u af n e se pre ônea e c gran e pr a a e eser ver a eEn ã guar a se e class ca se A Se f r eé 6 s gn caque nã se e sa er a ne a e a f nte p e ser u a ucqua quer e a pr ab l a e e ser verí c é u t re uz a. Maste se que arqu vá l Se f r s fuçar s arqu v s s rgã s e
nf r ações va s enc ntrar nf r ações ex re a ente falsasas que f ra arqu va as p rque nã p a ser j ga as f ra.
Nã se p e Que e aut r a e? A ca a ez an s é n ea au a c ssã que eter na qua s cu en s eve ser nc nera s e é fe ta u a ata.
a s a expe iência como se dist ib a isso esta isticamente
O gr ss ca a e C. Quer zer é u a f nte raz avel enteônea e nf r e te as pr a l a es e ser ver cOtra alh anal s a e nf r ações é jun ar tu nu a p s a uag ra nu c puta r e quan lhe pe e f r a es a res·pe t e u fa u e u a ss a e e faz u a aná se e uaqu que te e ela ra a sua nf r açã ara aque e esca ã éu a f r açã . O que ele a chefe aquele esca ã é áxque e alcançar e prec sã
e ana ista info ma ão tinha a to idadepa a a i ma ope a ão o e a p e iso se epo ta ma o t a se ?
nã . Ele nha que levar a chefe. C u a rec en açã
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48 • O m; hu f
c vém v t ga rq ta ta cam para mav t gaç x m l : u f c r qu t d
ad c l ca d d m a c a u ça mpr v v q ac t ça qu l t m m pad d v dm t alt E g tar a d a r uma p aç a u ça para v r car ça f r c dad ma h m d a rE t , u aut z qu v cê v aj u ça m xa a h
a a a úm r da c ta c r a cr ta daqu l u c q a t l t d d ó t .
S se e s q s m l e s sq e p s m p m s q p e gem e v à s b e s à p
q q eg i
a C m d v t gaç a d Exé c t , dqu tam ém f c t tr196 973, a d c rrupç
a d t vam a g da luta a t t rr r ta g daf maç d CO tava ma C E ra a
r t da at v dad t rr r ta
Se m pess q e f e m pç , p q e g ev se i igi
am up r qu a p a t v E r t a t L var
a d ú c a a c f da ç d Batalh d a m t r a aq la d cla aç ra E2 d M a O E d M aa a ava , é p v v l ca a ada é c rru t E tma dava para E
F i ivi mil
N ! a d ra c v l tar d r am t v r
d v r a m t d a NI da m ca c cr t qcau u até ma c ma ac a Um a qu r da Fra çap c r ad d c m rc al a r m ar d : ufaz uma d c a Ma faç a al d Exérc t O ad dc m c al l v a ad d l tar ra ara va ualc rc u d t da a p ca ç c l ca d c m t t mu a
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AOYR IÚZ CASTRO . 49
própr o d do comerc l e m s d s pesso s, e ouv u o re ór odesse b nq e ro, q e fo comp nh do de ou ros b nq e os
denúnc er con r o emb x do br s le ro, o lus íss mo dep -do De m Ne o que e e só ce v qu q e negoc ção comum com ssão mu o l , e que rece e depos av n connúme o a n S ç Sol ou o verbo con r o De m*
O S v e d do m l , po n o, subord n do o s adoM or do xérc o, não o O que pod f zer o pob e S v
nh q e om no de udo qu o, u n c e m nd r par os do M o do xérc o, que pe u q e e documen o e levo o
m n s ro, que er o Fro O doc men o, vej m bem, não compro-v v co s gum , nh pen s decl r ção M s n nhv r s p s as que pod m ser nves g d s Q ndo o gener lF z, che e do s do M or, o en regou o Fro , o Fro desp -chou, conforme m nd écn c , o che e do SNI
Nesse ca o es ec co onde mo e o ass nto?
Deve er morr do no SN M s e não se se fo ou não fo nvg do Nem o Fro s be Pode ser que o F g e edo nh nvesg do e ver c do que er f so Pode ser q e enh reso v do, rordem do Ge sel ou po con p ópr , qu v o O de ser que
enh nves g do e cheg do conclusões s v s, e q e enhcom n c do o pres den e, que dec d pol c men e não mexen q o M co s pode er con ec do M s e não se o q e
con ece
Se chegasse o C E a ot ia e m ci i esta ao gani an m g o te o ista a a a s t m ba coo senho manda ia a a o SN ?
í não, po que, desde q e Le de Seg nç N c onal co ocos bversão sob ç d Jus ç M l r, nves g ção serfe pelos m es, ee r nves g r No c so de denúnc decorr pção de c v s, eu m nd v p r o M n s ér o co res}nden e
A existên a do re ató d c r nel Ra mund Sara va M r ns f n ti adam 1978.
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• A s h
d v l e ã h ve e m M tér rre p de te, mada a pa a N
V s su r u nt f ss u sub t rn dd nu u d t st ss M f u stãd f d d n d d d f nt ? P r u nu s tu ã d ão
u t nt us us s pr t r r
! ema é q e e á p blema Ma ã e p de ga af ma ã f a E tã é pre te ma a tela m t gra de e
r á la m t a rma e ve a, a p d zemma ér e de fa dade b e pe a e bre fa também P r
, ma da a al ta de f maçõe tem q e faze é ve ga a f e e e á ter pa ê a pa a hegaa ma
l ã e ta E ã e p e p ta Vam ve t ga , vam vÉ t am me pa a P q e p der am l
ped r a a C a a eb a d g ba á d ama adMa ã d am ar e e dad em z ã d a a
mpletame te d fer te ter erteza de e fat a e e ep de pr va em z Também ã e p d a apre e ta agravada E ta p d a erv de prova pa a a a ê a, paraap a I e a para a ar d v d p ã elevada a t b al j ze m tare avam ve d de qa a a ã e a ver d a, ma ã p d am apre e ar a paraa J ça Nã t t a p va
D s n s u h a su s ãos s nh rt u st t d u nt s f s ?
M t ma d q e qüe a e tA at reza h ma a é mp falha, ã é? E m, ã e p de de m d alg m e l va
f rma e pr e ar m vá a t a a Lev aé aq e e q e age em de ê a de ma f ma ã b e a al
ã tem e eza ã é de m pr alV s v t ((s st u fr ên
OD s un ?
Q a ta veze e hefe v a e N rma me te, ma vez p r
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YR ( Z B C S O
semana. Mas, se ho vesse necessidade mais de ma vez po semana
hefe do GODI e a f mad po tod s os demais ó g s e esta a a tece a e a ea?
, eria q e se nformado cla o O chefe do CODI é o chefe dEs ado-Ma ordo esca ão corresponden e Q er d zer, o chefe doCODI no Rio era o chefe do Es ado Maior do I E érc o (hojeComandodo Les e) O chefe do Es ado-Maior na Bahia era o chefedo c da 6 Reg ão Mi i ar. O chefe do Es ado Maior do IIExerci o de São Pa lo e a o chefe do COD de São Pa o E esschefe inha a o dade dele da pe o comandan e da área q e é
m general de q a ro es relas para fa er re niões e coordenar aação desses órgãos No Rio, por exemplo, re nia m represen ando I Dis r o Nava m represen an da Zona Aé ea, m reprsen an edo DOPS, m ep esen an e do de egado da Po ciFede a no es ado m epresen an e, como o vin e da Ag n
ocal do SNI. Q an o ao DOI era m elemen o ma n dadcomo e a o Ba a hão de Pol c a, como e a o DOPS
Gom se o stit a o DOI
O DOI é m D acamen o de Ope ação de Info mações Por q edes acamen o Po q e no Exé ci o emos cer os e mos es e e
pados pa a cer os v l os. Q er di er, ma companhia é formadama s o menos de20 homens: m capi ão, rês nen es, ão seq an ossargen os. Um a a hão são q a ro companhias Umregimen osão rês a al ões e m a a ão de comando e se iços. Q ando não e s e essa es r ra de a hada, q e nós chamamos de es r a de q adros de organ zação e efe ivos chama
des acamen o q e é m co po q e não em ma eso ganizaç o : va ia de amanho e de es r a de a ordo com
a necessidadeope ações con ra os e roris as eram fei as de aco do com asnecessidades En ão, hav a m des acamen o em cada área e emcada s ár a de seg rança in erna Des acamen o de q ê Podiase chamar des acamen o de ações an i o is as. Mas, comoessas operações são chamadas de operações de for ações ,
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• Chumb
a g m v u ba i á-l O aç n maçõuma igla mui in an a a l u ói
E a ma ni a q i a uma ul a i a nã iv ç , nã inha ur a ia T n a a la a a umuni a q alqu a a v an a a i
gí i v u N Ri x m ava lí ia Ex i O b ã x munga E
iv am a g a v m a lu a n a a u v ã a nã m hama A E n ia a DO mi a an
gua a qu i , nã a al DOI qu a ia a gu
ua l , a E a ia a gua a , im, n ia u u a.Ma DOI nã in a na a m a E man anam ab l am n in n n am u b m
nam n , r um ava m an mui vi inh uvin - u Ma a am n a in n
uni a m qualqu a Ex i E a ain a maiia , p q inha g n a M, DO , a l ia
A ná i a a Ma in a
Do im
Nã C n ma u l ir Di i aval O C nimaó gã mini a Ma inha O DOI n ã , inha g n
ga E i iai amb m nã am uma a ma ial Cava a ia nfan a ia n n n ia,
a ma . O q v la uali a a a aqu l viç .
o DOI o ODI i m d tpo o g ismo
A2' çã Ex i qu abal a m in mq x ia n l a i nal DO n Ri Jan
O ODI oi c i do s g do t do pog s ó gã s st m b t b
Exa am n avam ba n ab ça Havia a igã a m m ima a m ma a j am n
xi ia uma u u a naçã a açã ó
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DY FIÚZ E CAST O .53
cúpula. Oobjetivo do CODI era esse. Ele passou a reunir, sob acoorde ção do chefe do Est do-Maior do escalão co siderado a
Marinha o Exércit , a Aer náutica, a Pol cia, o DPF ou o queex stisse na ár a. Porque o comandante militar é o res nsávelpela segurança interna da área Então ele coorde a. Na área do IExército é o I Exército Ag ra ara coordenar o CIE, o Ce imare o CISA, não havi um órgão vezes ti ha que bater cabeça
Vou contar um caso só para ilustr r Q ando houve o rapto doembaixador americano, no dia seguint mercê de informaçõesavu sas anônimas às vez s, e de trabalho de squisa nós já
sabíamos quem hav raptado. Era o grup do abeira O Gabeirade xou quase que a própri assi tura na mensagem que enviou.E p r te efonemas de uma moça que morava em frente à casa ondee es estavam abrigados, eu mandei fazer o reconhecimento do
oca Foram o então tenent -coronel ris e o Boscardini
Essa pessoa que nu iou era uma inform eou en s v inha
Era vi inha. Nessa hora, chovem informações uma coisa tre·menda E temos just mente que selecionar que parecem tera g ma veracidade, vamos investigar. Mas chegam centenas
Então o ris e o B scardini foraml. Quando se aproximaramdo ocal, natura mente com precaução,já encontraram a turma doCenimar cercando a casa: "Nós chegamos aqui primeir .. A o
r s me telefon hefe! A casa é quente rque nós fomos atéláeu e o Boscardini, dissemos que estávamos perdidos, não sei oqu camarad s que estavam na casa depois creveram asmemórias e d sseram que bot ram uma pistola na cabeça doemba xador quando os dois chegaram ' E o ris no te efone Eujáencontrei aqui uma turm do Cenim r que está vigiando a casaO que é que eu faço? Eu digo Es re a Eu não sso im dirEn ão fui ao Lira, que er o chefe da Junta nessa é ca era a
Junta , e disse Eu já sei onde está preso o emba x dor americano Mas, a ém de eu saber ejá ter oca izado, sso vigiar, ssoinvadir, posso estour r, sso fa er o que o senhor quiser Agora
Fe ndo Ga ei a sso p h ro? R de anei o Cod i 1
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•
o mba ador va morr r n a Vou pr nd r o ara ma omba xador va morr a o C n mar á á lá n or não
u r s n nd om o m n ro da ar n a d s NãoD om o C n mar A l fon Ir o a udo D x o C n mar a u v u ao a não l am p arpor á
ã s i s d s b n n di C ni
Não u m dava mu o om o f do C n ma o alm anx ra d Fr a u fo ol a u a do m u rmão mas o
C n mar é a o a ma f ada u s no Bra Na u laépo a u ó on a o f Não on o o fun onam n o doC n mar a u é mu o om po u o u p odu o d
nformaçõ s é s mpr mu o bom ma or p al a mCBão u r d z r m ar do Comun a Bras ro ux s am no m u mpo ram do C n mar l am um v l
n o lá u ra uma fá ula Sab a udo do ar dão
D s u n d is n ss s i d b i d f ss d isã d
sid in i d i i
u a o uando po r orm n omand a ol a l ar do
R o d prova d s o u no a o d um ü ro nó mou on d ra o m n o s ü s rado omo mor o v d n ·
m n u não ndo p s oa da m n a fam l a u r om ndao m n s ro fo : A a o faço o po ív l para alvar o mba xador
as na m n a op n ão l rá mor o u d so ao n ralL ra ava s: u s ou m ond s d nvad r ma ar odos os ü s rador nun a ma av rá s ü s ro no Bras l O
mba xador p ovav lm n rá mor o u não po o r d r
p a v da d l as sa a m n a op n ão prof ona ora os n or m mo vos pol o d p omá o para dar ou ra solu�
ão a olu ão u o s n or d r rá s da po u u soud s p nado a a m a ass or a o u a o u não spod n o a om ü rador por u é dar s ímulo para uou ros s ü ros o or am sa é a m a op n ão pro s ona
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Y ÚZ
senhor tinha e uipe especial ada anti se üest o no CIE?
N o q i sp cializa a o ti ha Porq ca ti hahavi o s qü stro o Brasi Mas ti ha oficiais x r mam thabi osos m combat r a m comba cor a corpo
q i capaz trar o local iq i ar com to os os s qü s rao s N ss caso o mbaixa o ia morri o Mas h m
s qü stra o s ficaria v vo E cr io q o t ria havi o maih m s qü s ro Como sab m os rab s ssa a o i a
Is a l s sis iram s qü s ros
entou se em algum mome to fa e uma c na dosórgãos das três o as CIE CISA e Cenimar?
E gosta ia m i o t r co s g i o sso. Q m po ria faz Sóa P si ê cia a R p blica
S I não pode ia?
N o N o h m órg o vamos iz r q t ha s p iori asobr os mi st os A o s r o pr si a R púb ica.O SN
st o m smo v l q q a q o tro A i s ta v z abaiq alq r o ro M ist r o militar N o s bo ar o ch f SNI q , ormalm , o m t mpo p o m os ra m
g ral - iv s o coor a o a a a o m mi istro Ex cito a Ma ha o a A o ticaO C ima o E oCISA s o órg os ir tam t liga os ao mi ist o, q o coma
a t a Fo a E t o o h como coor los El s mtE i faz isso com r iõ s fr qü t s Q a o s
faz ma a o t rmi a o v o, proc ava-s i fo mao ro E so b casos o a mais ch f o CIE mq ho v choq m v is i f rio s por x mplo m s m órg o pr r o i fo ma o i ra o o o tro
ss caso Po q i g m iz s s i l a osma ira h ma Isso totalm tab Um i ltra o t m m i to ma m t o órg o, só aq l ir to sab mais i g
Porq ma coisa m i o ica a o i a o corr i co
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ó •
Q se ed ent neste s ?
Ele tem que se abrir No me tempo, tínhamos ma se ha Se os jeito d ssesse ma determi ada palavra, o interrogatór o deviaser suspenso e se devia com car ao escalão s per or odos 08de ba o sabiam q e, ao ouvir essa palavra senha deveriam parar
do e ser cons l ado o escalão superior ° máx mo que se podefa er em coorde ação. Se ão ter a q e se cr ar um órgão daP esidência da públ ca para coordenar ma espécie de M s-tér o da Defesa O chefe do SN não tem st s em hiera q iapara coordenar a go que faça parte da estrutura do M stér o doExérc to da Marinha o da Aeroná tica
IE v n st d é t s b e est es se n e te n ?
E ão em nada a ver com segurança externa Seg ra ça
exter a é com a 2ª Seção do Es ado Maior do Exérc to A menosque ha a por exemplo e era muito comum aco tecer isso vários rgãos de formações de potências estra geiras traba-
hando o Brasi pr cipalme te a IA, a KGB o Mossad Elestêm, s vezes o tes orga izações o Bras l, sobret do o MossadNeste caso, o rabalho de contra n ormações para esses age tesde potências es range ras q e aqui trabalham é do SN Não é doExército, nem da Mari ha, nem da Aeronáutica
Os entes ses e t nh b s e es B se nhe d s e n d de nf es
Não A embaixada americana r exemp o, tem m camaradaq e raba a isso e que se vier ao Brasi pede uma audiê cia ein orma q a q er coisa ou dar m exemp o q e lust a bem
eu não es ava em o C E estava no I Exérc to o i st utor dosgue i eiros brasi eiros em Cuba era m agente da C A Eleentão trazia e e tregava ao CIE a época do Mi t nho a r laçãode odos os ras le ros q e lá iam o aproveitamen o o codi ome
ue t ham tudo E o M ltinho os in o mava Mas e e recebia daC
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D R F ÚZ E R 57
Para on o nho foi a CIE
Qua d C s a e S lva ad e eu Méd assum u e r u m s r mea d ge eral Orla d eise E Ge sel uum al de sua al a a al ás um lus r s m almu meu am g M h g eral M Tavares m
he e d CIE Nessa as ã passe a se se re ár da C missãde I ves ões Sumár as d Exér o em 69 e quel a é 1973A C m ssã ves va de ú as ra pess al m ar dExér Se p r a as s v essem rma ões de subversã u
rrup ã ra da área m l ar s as reme íam s para m s rda área rresp e e
Em 97 ge eral Fr a e ã pres de e da C missã des g ad ma da e d I Exér o e me rde u; Ag ra v
ã em ma s ada que azer a V es á r a d per as Queroque ve ha me a udar E eu u ser uma espé e de assess r dge eral em ma ér a de rma ões emb ra sse um al ape-
as ad d a IExér E que mhe e exe u v d D dI Exér o Mas ss uma es e de ve ã d Fr para eu
ar rabalha d m ele rque de a m ha u ã al aép a era se re ár da C m ssãde I ves ga ões Sumár as Eu
ava raba ha d a C m ssã mas ã hav a quase press e hum gross já hav a s d de d d
Bem he e d C DI em d s s Exér s é he e dEs ad Ma r que rde a das as se ões aquele es a ã e
exe u v é ma da e E dever a rde ar m um e argoex ra as ra ões de de esa e a Em d s s Exér s ass m Me s I Exér dev d a uma uliar dade d he ed Es ad Ma r que era ge era Be de ã querer saberdiss em p ad de ã querer se me er e eu es ar d spo veC m Fr a ha mu a a a em m m ma d u publ arem b e m e eu que p r delega ã m he e exe u v dC DI d I Ex r Dever a se um ge e a de b gada rque
he e d Es ad Ma r d s Exér s é um ge era de b gadaMa as espe d I Exér o u eu a da r e A umule arg de se re ár da C m sã de I ves ga ões Sumárias m a he a d C DI
ge era Be era de da a a a d Fr a que g s avamu dele Ag ra Be era um h mem ex remame e e e e
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• d
n dminis ção. H v um bom ont st om rigid z do ot l xi i id d d O h do Est do M io d v s mp t
qu d d s tít s s do om d n p h v r q i í io. N po-ão j dizi sso A ponto d o Ex o l mão s o o h doEst do M io p d pois s o h o om nd n O m hH d nb g o s o do om nd n d O t m
nt s oi s o h do omo h do Es do M io o m o b ost t gi o qu l s inh m, qu r o g n l ud do H n
d u g o m h l m s o x tivo m smo d o, oLud ndo O B n o ão tinh p ndo s p r in o m çõ s d
st v ss s o s s ão qu oss um om m m d oso. E ãogost v po qu lm nt i r t nt d sg st t . Eu t homigos m qu n id d po q di bo! r u ti h
qu n n s m g s E tão os om ns qu t b h m mn o m çõ s têm q s hom ns m o sp is El s só têmnimigos
q s f "DO -COD d m d s s s
o qu os o n ist s ism r m ssim Es r sm do p o to.u t t i, m tod t vist u d i jo list s d sm n h r
o qu vo o. J m is om nd n do OI mp oi um n -t o on l o om nd n do O ss m omo m g upo d A i-lh i o num b t ão d I nt .
A 2º ç I E b f m õ s d g s
todos E2 d s d d s p nt s o Ex to. biin o m ção do E2 d B ig d d Qu dist s bi in o mçõ s do E2 d i Mi it od s ss s org iz çõ s êm um E2,
êm m 2ª ção A 2 ção do Ex ito r bi ss s in orm -çõ s tod s C tr l z v , oo d v z o s u st do dsitu ção
E n m s f m õ s m s
ó mi it s M s d ui u m mpo m s mplo po u sin o m çõ s d s gu nç i t n p ss m s só do âmbitom li Então s 2 s s çõ s d s n d d s t mb m st v m pr
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D FI Z D
p d s e p eo p d s o o p oble de seg te b t ão de B M s d v su s i fo es de seg -
te sob e ques ão de Vo t edo d p o o d ted d v são que é Vil M it e este s vez e v v p2" Se ão do I Exé t I e ebe o de s de ope es do I
Exé to t vés d 2 Se ão dest e to de o esá lá e f isso " efe do Est do M o dá s o de se o e
do seu o d te Ele é o exe t vo do I Exé o dá o de essu e espo s b d de pe te o o d te E tão o I
e o b o do d qu s ão v os dize ssi ss
Ma DOI não p d a ta bé ecebe a E?
Nu ! Esse e u dos eus g des p ob e s e que pli ve u d s g des tel s que eu ti o q e os o e stodos eles uito ogosos pode s ão o p ee detudo o o o o b bo obe E o obe tse q e
te u t t el po que se o l g ele v i t té ge te d s E tão e p e so u uid do p q e eles ão
g sse po o t p p e ão g sse po o de de out osExé itos ou do C E
so do o e t o po exe plo Se o I fo lá se e d go se deste t o po que ão se eu est v lo ge do Exé -to fo se o e i e to do o d te e do e e do C I
do I Exé ito eu te o e tez que o se o e i e to do
Ge t l o Ge t ão s b E se e ebeu o de de out s pesso sgi p lá de e d e te Não p di g se o de s do IExé to t vés do C I
N ca então, gen F ta ab a e DO e t a f end
S b de tudo que o I est v f ze do po que eu e dizi I e ebe t s e t s ss es Todo d de ã p ei
ois que o F ot q e s be e que t sido p eso ed e ão e eu o e Qu do o p eso e t v o I Exé ito eeg st doe pu e e pl il : e t o f o de t A
se d i v ável g t do F ot e ''Todos fo dev de te ex dos? F ze ex e de s úde? Vou ve i
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Entã quand a a na h a d alm ç pa ava á pa a vquai am p qu tinham nt ad qua u tad
f u ala ta a qu talv am um p u h nt ,ma v u fa a a im m m Quand p t ava a p im i a
i a qu fazia a d ntif á El a f t g afad , t avama imp d gitai , fazia, ini alm nt um int gató imui lig i o, pa a ab n m liaçã qu m a qun malm nt inham uma d ntidad fal a, din m , t Ed po , l nã p d am f a m a upa qu tavam p qu
podia nd qualqu i a Entã am mandad d p , a f n da uma upa ial, uma p i d ma aqu nh .a a a m ça , pa a x m n n ambém a dad im diata-
m nt um m d , p qu a p im a i a qu a n m amulh quand a é ubm da a a ang ia da p ã am n t uada E f a nd angu p a p na aba x uma
i a mu d ag adáv l Em g da, mavam um banh , t o-avam a upa O ta azia qu tã d qu ada a iv
oupa d ama impa N malm nt a p i õ nã ã ndivi-dua , há t quat m ada la g a, vid nt há a dx çã ama ada h g u f d ma hu ad ntã p im o
vai a m di uida d f im nt D p i , ntã , l aàdi p çã da u ma d in gad
t tu n m nt u m ntr t rr tór ?
p al d int gató h fiad l h f d in gad -. E nã d a m ma quip u m m h m n qu
pa ti ipam da ap u a T m qu u h m n qu aa a t i a d in gad ã mpl am nt dif n daa a t i a d um apt
f d ru nt rr tór n rm m nt d n ?
N ma m nt , um maj Na ap u a, m g al h f dadif nt tu a ã t n nt , apitã a tu ma n t u dad a g nt . á int gad v a d g a ã f iai
up d d DOI O DOI t m uma qui d in gad - uma q ip d p açõ x na qu ã apt , uma
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R FIÚZ DE C STRO 61
equi administrativa e uma equipe de ca ceragem, encar egadadesse rabalho prelim nar.
upon mo e o DOI ten a e z uma ope aç o decaptu a, da n c o a nte ga ó o e o p on ten a
olta uma nfo m o O e e f d med ato?
Quem determina o que fazer é a 2 Seção, porque em os ana is asde maior níve : são majores e enentes-co onéis, dez a quinzeo ciais que ra alham só nisso A escu e e nica em que sersolici ada ao E DOIé o braço secular o que ga, guardae in erroga
Um dos cuidados que o Frota ti a e a na es lha dos inter ogadores O in errogador deve ser um homem mui o calmo, frio,não de se irri ar e precisa ser mu o in el gen e para, atravésde cer as dicas que o inter ogado der tudo é g avado ,imedia amen e i ar a gumas conc usões e i formar rque as
diligências têm que ser eitas imediatamen En ão é necessárioque e e se a um homem m i o p ial O Fro a inha muitocuidado com os inter ogado es, eles inham que er qua idadesmuito irmes
Já o pessoal de rua, não A qua idade era a valentia e adis sição para o comba e Mas não se pode deixar esse omemque, às vezes viu o seu compan �iro ser erido ou ser mor oin e ogar, porque ele es á com uma raiva remenda não vai
in e ogar coisa nenhuma Vai se v ar
No nte og o, ut zava- e o tema clá co mante um pe o mon to ando?
Eviden emen e avia Todo in errogatório é moni o ado não só visualmente, at avés daque e es lho fa so como por meio deescuta dentro da sala de in erroga io, e às vezes, do lado de fora m dois, t ês ouvindo, monitorando e pensando O inter ogadorque está en ro ambém recebe instruçõ do pessoal de fora parafazer certas perg ntas, mas o p eso ão os vê
Normalmen e o camarada que "cai vamos usar o argãodeles e meu ambém ou seja foi preso en ra num estado depânico e de turbação muito orte Só aqueles mais est utura
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• s A s d Ch
d , mai eg q e m t m d mí i d me m Oe ta , v m di , v ta p t , a p im i c a q fa
e ma d e te ia ta d p l p a a xQ lq h m m q e á e g m l t de m ate e q e,q d t me d m m de , a a cal aP q e05 e te e ã eg m x me t q a d e e tá
m t d a m m d m t g a d . E ã m d a mm fa m f v áve te g q d e f it
q e m da ai "E e d s tam m p ma q ã d c m t . Em c m te,
i t ga p i i ei de g e g q e e ap i dp q m m t le di m a c p i q c mp e, á ã la P q m d m g d xili i e gató i . O gl , p ex mpl , e me d m q e ó ei e g e p i i ei de p d p q eg d e e ma dad a d h mem e da m lhe , v d m t , pa a d'a a pa, c m t ag d m tad d d p ã
m t a de E e tad d d p f v áv l t -g dO F a ã c c davam it c m , m av ma
t ic p ti am g ali ada. E m m p ma q e tã deh g e e e p ei e a a hãimp -
a e Nã e p de pa m ga i e v da '' amm d pa?" E c i a ív . I te ga d pd pid , mai fá il q a q e imp a
Na sua xp riê ia. qu ara t rísti distingu mo ssoal m s fio uto ont o o d l s u s
s struturam
! Vê l g , ta h me c m m h . Nã fa malda m h . E a ã ma f t l da q h m s
N malme t . A m ha xp ê O Ex ci d elq e dig Ma vê l g q a d idadã f i tá feit -m t lad q e ele ã t m v ad ,q e di e d i te ia, a m st ã . Pe e de imed atq d a a tá m t d m p f i e ã evede te e ã teve m t a ã A m i ia t av em pâ c .
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Y F Ú C S O 63
Hav a p ém aqueles que e am mu t se u s mu t se h esde s e ã falavam ada u s até emb mavam s te a
d es a pe s al dade
ó g tó , u p c d t ad tava?
Dep s d te at eles cavamà d sp s çã d e ca e add qué t que hav a ut p b ema s ã p d am sma cama ada p es T ham s que ab med a ame e um
qué c mu ca a aud t que aquele cama ada es avap es e que e ca e ad d qué t de ac d c m dep l c a de que es ava ves d t ha dec e ad a p sã pt a d as que e a máx m que se p d a dec eta dez d s qua se e ca a c mu cável Du a te esses dez d as s e d -
es d DOI p ced am a te at
u u fw l a d u p DO p c ava fpa a t t c u p t ?
cu a c el F úza I E é c t . E ma dava busca ap a a ea me te fu a está p es Daqua dez d as ase a p de á v "
M u da t v v ênc a p t ta d a ?
S m quea p sã á hav a se t ad púb ca e a c mu ca b l dade ã mpl ca em s l Qua d al ém che ava de d DOI á d a se u te eu faz a uma p a a q e e e al F aass ava des a d e ca e ad d qué t u e ã c u aesse cama ada em um qué t á em a dame E e ca e a-d d qué dec etava sua p sã p t ta d as ca d dez
c mu cável e mesm d a dava c c a a aud O audem que ecebe a c mu caçã mas e e ã p de d ze que s mu que ã E tã e e eceb a a c mu caçã e a p sã t ava se
uma c sa púb ca Qualque pa e te p d a a uma ud a eta H uve al uma t c a se fu a de ta es á p es ? E
a ud t a f mava Eu m m semp e f me
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•
M s houve um pe ío em que pesso s fica am buscando seus p ntes um ado pa a o out o e não obt nham qu que
nfo mação.
Mas n n xé d an c ma d d g n al a sd ssas s ó as mas m s l ga s m S a l mB as l a n N d s m sm m f m Al g , sd h s as ass m. Ag a, n xé c n a nd xava
Que dize que, se uma pessoa ca sse" e fosse p a oDO/ha e a necess amente uma not c çã fo m de que seen ont a a t da?
N d a s n hav a ma n ca f mal a a d . s p nh q a d d ss nf ma õ s a q m ndagass , mas
m sm c a c n nas d p ss as q m p g n avam s bd m nada p ss a, d z a s c m g M s v amm p c a alg ns a é falam m mal d m m p ém, jama s
s s s v s f ca am s m sab d s p s s s v amc m g
P ssados os t nta dias, o que contec a pessoas det d
B m n malm n , n m d ss s n a d as, l s am p s s mb dad , a m n s q v ss m c m d m c m d m
N hav a bas j d ca pa a c n n a a p ndê s. O ncagad d M p d a s c a a a d m ac das p vas q pacas v ss c d a p s p v n va. Mas m p c s
nham p s p v n va d c ada Ma s d n v n a p csp nd am a p ss m l b dad p q n nham s d
cap ad s m flag an m cas d f ag an a p s é man,
da S n v ag an , S p T b na M l a c nc dh e - o us a adv gad , cas nd v d s ja p sh
ma s m d a p m A l p m a ca gad dn é n a d as p g v s p ma s nz c m a za·
ç d S T b nal M a . n m m s dd xa alg ém p s s m p c ss gad s 45 d as D p sd ss d m q s s m l b dad mas d v d
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YFIÚZA OE C S'R •
po a p o o Ha ia ai a a fo a i a a i a opo o qu iz r, u a z po a a, u a z po l
ria ap ar o qu o au i o i a a i o pa a a p oa o i ha fu oQua o o pr o a a, i , izia ao u a a a a
qu i ha i o o u a o i hai o u i o a o a i p o, po i o i ha ab o i o, aqui o, aqui o ou o D a
a i a, l u ifi a a p a a ua or a iza o qu p o aó ha o fa o o a i a o? T ha o u p ó-
p io poi o, i a o , a ua o o qu ia ou
pu ha ao a a o o qu i o qu ra a i a o ou ha ,i lu i o u p o o o o poi o oo pa h i o qu o i i a a o o ulo f ha a
a z p o , a a u i ri i a a o ou o Qua o h a a aho a o ul a o p a o au i o i ru o p a o a o
l a a u o o qu ha ia po o ao a a o oi qu o o o aqu l au o o a a ulo S alia o qu
a la a o a i,o o a o a o o la o p a o au i o Na
aio ia o a o , fo a ab ol i o
Me m c m 5, q e c b c m hab a pu c m d me c c de defe
I 5 ó alia pa a a a o i f ia a a o a Ju içaA a qua a a o ri o o i i a O C i Ju i �
Mili a há a a p r i a p i o u a ia D poisi o, o a a a a qu po r ao p o o i a
Du a p o o o S M ab o u a ro a l i oo be c N o foi i o o I 5
Q e b e v ç e e e e d c l g de q e c fe O q e c ece c m e e d víd de
o , l o f a pa a i r , qu l ou u u o ui oa Nor al o p qu o bur u fi ho papaii o,qu , qua o a a p i o, o pai p o ura i á lo a
o a iza o, l a Mui o p i i o, a u a hiiaau o u i a a o o pa h o , po qu o qupa a po a o o qu pa a po f ou o D poi ,
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grande parte deles a andona as at v dades O tros, dep is deabsolvidos e d sse q e mais de oiten a ento eram abso -
vidos re omam s a boa vida de peq eno b g êsHo ve d as o t ês entat vas de s i d o r st adas d ante aminha ges ão no DO Mas, omo as e as eram ma s o menosaber as m s ei o q ebro a privada e om o a o or o osp lsos Mas foi atalhado a tempo Em o tro aso o preso en ose nd rar na g ade e azer força as o g arda passando viq e ele estava al e entro an es q e morresse A guns a am emdepressão Mas a ma oria não Os fr os evidentemen e q e não
sses eram m ito es r turados mu to ran orosos e só pensavamna volta, no tro o Q ando l berados, retorn vam ao se gr poter o sta
nós a hávamos q e dias e am p n ão s iente q andoão havia rime de mor e q ando era somente assa to a ban o
pi ha ão, isso, aq ilo . . pelo menos a hava q e era o s ien-e para maioria dos asos, o amarada abandonar a at vidade
s bvers va o entanto para aq eles mais estr rados, maisfortes, isso de nada adian ava M os oram onde dos mpri-ram a pena at a anis ia e on in am err ris as a é ho e Sãom ito es r rados.
Já mp g u c i , B il mil ep e em ei ad e e i em c cac a i m ã O de i er b c me e E dU d ?
ão Mandávamos para va ga es pr n palmente para anglaterra e a Fran a e sobre do para aprenderem té n as de
in erroga io a ng a erra inha ma prá i a m ito boa, por-q e havia a abado de en rentar ma g err lha m to sér a naMalásia Mas eles tinham ns métodos absol amente napl á-veis no aso brasileiro Por exemplo o ng ês d z au m ito
s mp es gente apt ra o g erri heiro e faz m passeio dehe óptero Leva ma s n o Perg nta ao primeiro ão respon-de joga Pe g nta ao eg ndo, ele geralmente esponde les
saram isso na Malásia A gente não p dia sar no B asinter gatório a oisa mais r al q e e iste A mais dif i
orq e pre o ti ar n o ma ões de m ama da q e não q er
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Y F Ü E STR 67
d ze A ve dade é essa E essas info a ões s o vi a s se elaso se vi o n o de i ad a e Q a do se e e o, há os é odos
sicológicos , sala esc a essas coisas odas e f cio a Masa do o se e o se desis e do i e oga ó io, o se a caé odos vio e os. Ago a, nos ga es e e e asse , odos
c efiados elo F o a e a a obsess o de e e o eso n osof esse enh da o f s co. sso e a obs sivo nele. E es olhe d sse e, e ce as ci c ns â cias . Mas ele n o ad i a! Eci c s â cia ne h a P isionei o, a a ele, e a is onei o deg e a a ica se a Co ven o de Ge eb a. E e é ho e de i
c ios i o gidos dos a s o abdica.
N entant , na p ensa e n s p b caç s s b e pe d F ta é sc t c a s d da n a d a
d o Se, e co ba e, a e No co ba e es á do beAgo a, o sio e o é sag ado N o se ode da e e ne
e e eco, ne e efone", coisa e é o e Esco a Mi aE e o ad i e. De vá o c a s a eben o co a ca ei ade i os Se o s ei o fosse in e oga isione oo sio ei-
o dissesse alav o e evasse bofe o... sso ele oad i a. E a es o obsessivo. E se e f i i o lea ao F o aN oconco do co ele, as ca f i deslea . Q e dize se es o
abalha do co e e, é essa a sica e e e oca e ho eda a do se jei o. E e e o ad ia de odo alg e h a
es éc e de cons a g e o f s co e isionei oPo exe o, no Exé c o, nós é a os bas a e nef cie es ea é ia de i fo ma ões nas a ões das, ando f i chefe do
COD e o F o a e a co a dan e dor Exé ci o Nas de lo go azo,é a i o e cie es. Conse os a é i a alg ns ele en-
os. Mas o on o e o a a elho A ALN es ava co o azo dec nco ho as a a a evac a o de a a ho", e dize se oca a ada o desse si a e c nco o as eles deixa a o local
E aesse o azo e se e ia a a i a do ca ado a i fo a ode onde e a o a a elho" e al se ia o óxi o on o" �e co oe e ia. Po e o o o"é e faz cai e cad ia. E e
sabendo disso de ava ao F o a Mas co ele isso n o e aoss vel. N ca foi ss vel. e s of cia s vivia n a co da
ba ba, e n o odia faze eal e e ne h a es éc e de
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H8 . dcCh b
p ss si M s m s é s d ix b m l l v n m sm d I é i l I n n s s
s l
Na ã d M sq t
N Nós d m s m s d nd n s n B d M sq I p l s z m m spé i d nd
m n s s d Unid s n n l M s in n -mi p b m q lq d B si n m
p l s s e i is n i is d n d d s d I é i in ó s
Ap r hos o o s d P tró ol s
m s d P ó is A d ó l p vi '' l i n s N n d d q i q nd
l nd N d . M s n m p n q is ss s s d p q s n n m n m nd
f d n in n ssid d diss q n vim d ind l m is d í m. P ndi
m nd v n xé . M s d p s v z l s iv ssn n d d ld d p s d ss bs d F T lvl s n p d ss m b l m nd nd m nid d d Ixé i p q s bi mq n d i m in d q
q m m vi d d s p in íp s d F m s q is ns lm n d d M s dmi m i n ml ld d n n p l q l diss ss . i i
l A é dis m dis i m m p M s Fm p in pi . n imp s d q d s s bi m diss
G is l l m nis j s m n q q ib m vi l n i s b p es M s v j m b m sn s sp l nd m m n s l n n n l
s d f n s é s Tin n l m m nd n d xé i o M v nG d v z q i p s p ss vn I p v s p s s T d di
d b i m i m F m s mp i v n id ndis s f . di v q s nf m çõ
m d s p s m d s p l m n s d
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' FrÚ AS O
ps co ógica como suger am bota o su eito numa ela com umaco ra A to tu a não é físi a não deixa marca nenhuma.umatortura ps co óg a mesmo que a c bra seja umaib a o su eif casó apavo ado mas ele não mitia Co ocar o sujeito num
uga com gritos e isso e aquilo .. Ele não de xava. Então, eu nãopodia permitir meus o c ais fa erem, ainda que não omparti-
hasse daquelas idéias E ele sabe d sso Mas sou abso utamenteeal. Ele não quer, não quer. ProntoO dono da bo a é e e, não eu.
M s esse perío em que o senho esteve ODI é conhecidocomo m pe do muit s p isões e mu ta olên ia.
Não não houve Aqui no Rio se houvesse, o F ota fi aria uma fe aEle visitava t os os presos Certa ve encontrou uma moçaqueestava chorando na cela. Oque h " A p imeira co sa que elemandava fa er era despir o p isioneiro, para ver se havia algumamar a e houv se ele fa ia uma onda tremendaOquehouve?"
Mataram meu ma ido." Não não mataram seu marido minhalha Mata am sim. Eles o evaram, disseram que iam matar."Não ma aram " E hamou o efe doDO n o vou di e o nome
dele e disse Ponha os dois juntos mesma ela " erammaridoe mulher. Então, todo dia quando e e hegavaia visitá los:
Está mais tranqüila?" Quando chegou o u gamen o, o amaradana Audito ia disse que tinha assinado um depoimento ao en ar-regado do inquérito dec arando que tinha sido barba amente
to tu ado Ele não se conteve mandou cham lo ao seu gabineteMenino voc oi to turado " Não Mas o advogado mandou eudi er sso, e os meus ompanhe ros também Era a única maneirade eu me v a ." E e esp na ou o camarada, e o até gentil. E
elei por eles omo se fossem meus hos, e eles disseram nAudit ria p rque era instrução dos advogados e dos ompanheiros, que foram to turados "
N e a poss ve se to tu sem que p ecesseevidên ia f s ca?
Eu sou muito cético e sou pi r nico mesmo, então acho poss velque possa ter s do embr mado. E o ota também Mas é muitodi i que haja uma p essão sica sem deixa ma cas. A pr pr a
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70 • s o
ma c ta u ma Há um mét d d nt gat m u cêp um l t d n d d m ua u luga ma ád
p mn b c d n t t ul - da um d nam ufa pa a ma c nt E uant ma áp d cê g a a ud nam ma a ltag m u dá m t a m nt d l tch u d c ma n a t l T l A maa ma an ú t a u p d t é f a u l ch umu td f c t d u é m lhant a uma ga a, p ga uma a
and P d p ga n b c d n d d d pé ma d xma a N uga u f ca t d mp ma um p uc pm n u ja a amp ag m E c pod f ca Entã F ta u ab a d d a M t a m O u t m
a l xam na a E m m nt a b acha: bat m c m a b a hana pa t m ba ga nád gapo u a pa t nã d xam m ta ma ca S ê at c muma b acha n ma pa d a f ca gã
D man a u é mu t d f c fa um nt gató nc au nã d x ma ca mu t d c Ma é p l
Entã a h u ma d t nta p nt da a g d t tu a d mau �t at a n t u ã da gan a d ad gad
tant nt p c nto am ca u capa am d c nt �
l p u am f t ant d p nt gu aI Exé c tHá ca d um apa u m u au Ama n a
u d u mu t t abalh a F ta u and f nta Exé c t ta a c m uma ma ca , a a d ch c t ad c m
n DO S O F ta mand u ba xa m d atam nt apaa H p tal nt a d Exé t ap alg n d a l m dnfa t E ta a m t d p m d á f a d c a ã c
p ã m u d nfa t O ta c m m t d ca mlhant mand u fa uma aut p a, c amand m l m nt dafam l a pa a a t E t m a d d a autóp a f mnatu al Entã , cama ada n f nt g á m g nap na - l apanh u na p na Out ca d p nt �
g p ut a gan a a Exé c t am ubm t d pm d F ta, a ma g a n p d a d E méd c
p n á O b n u ab d O L b ayad am méd u am na am p Ma t d d a dmanhã F ta p g nta a Qua é a l ta d p e Cadê a dméd c ?
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AD'R FIÚZ E C ST . 71
IE v m m s l ?
aro que a uava a quan o a Seção e O raçõe o IEap urava a guém, não levava para en regar ao DOI na Barão ee qui a porque a Barão e e qu a era e on ro e o Fro a
Quan o en rava o pre o e era regi ra o no l vro, omeçava oon role.
Houve um a o obre o qual o Ruy a ro ve o me en revi ar.E e publ ou um livro obre o Nel on Ro rigue ,O nj po gf o,* e ve o onver ar om go. E er a o a que eu e não
foram publ a a Quan o o Pran a" l o o Nel on rig eoi pre o não ab am quem era e e.O Pran a" era al oubver ão Um gurão Q an o a nal, ele en i aram quem
ele era o oman an e o DOI me elefonou: e e aiu re eum pe xão. Nó pen amo que era um f n a e é Pran a . Euquero que o en or ven a a é aqui, porque eu e ou om prob e-ma ." Devia er uma ora a man ã. Bom, eu ui. Peg e o meu
qu n a e ui a é E e e O prob ema é o eguin e, efe:o IE quer que nó en reguemo o Pran a a e e Soube que o
gamo e man ou v r um of al para evá o." Eu i e: o ê áregi rou a en ra a?" Reg re E á regi ra o no livro e e á
en a o." En ão, não en reg e Porque, a par ir o momen oem que vo ê regi rou, a não er que vo ê ra ure, o que eu ão voupermi ir, ele e á ob a no a re n abil a e. E e vo ê en re-gar não ei o que vai a on e er om e e En ão não en re e "
Foi um momen o i l a m n a v a, rque eu não i arealmen e ação e oman o era um repre en an e o generaFro a a quem o oman an e o DOI era ubor na o re amen-
e não a m m. Ele me a a ava, re pe ava, rque ab a que eue ava ag n o em nome o Fro a. a e e oman an e o DOI
e Eu não on or o Quero fa ar om o própr o genera Fro a."E á mu o bem. para á " Eu a mu a on ança no meu
efe e o a a liber a e Auma e meia man ã ba i o e e one
para a a a e e e e efe, e ou om um problema mu oério. Pre o rà ua a a om o oronel u ano " Ele i e Poi
uy Ca t o, j N São Pa o,C a hi da as, 19 2.
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72 • H
ven omo no me fu q inh é o Gr ú á con ecen oi o e o n m i e r n o o ' r nch , q e é f lho o
el on Ro rigue le e Fo e q em fo e não en reg e em m i Você vão vo r á gor e vão en reg r ime i men ee e c m o B lhão e Gu r ão uero q e que noDO n ão, ne me m m n ã o r nch oi ev o r o
hão e G r com n o elo corone r g q e o co-m n n e e São P lo, e ue er e o conf nç o ro
o nta to d a or co o s o l ro o P anc a
fo tort rado
é um men ir e v o ! I o é ec r ção o r nch u não po o im or o or o livro q e e e cre i e mem mim o q e no "Pr nch á no eu irei o f o ãoe e . á mi hõe e ou r men ir re pei o o érc oVe m em o q e e o i en o é o re o I érc o Doo ro
érci o não e ou en o n
s nhor sta a f lando q o t n a a s d l rdad dção. C fo h f a d r t odo o o o Méd cp lo
M ton a s. b ra a s q a to s étodos
ec o en en er ue o i on v re er um o m iorecomb en e q e ivemo r her i e g err n Cr eComb e e Primei Cl e A comp hi e e er co i er
melhor o e ro e o er õe áli , orq e e e er umhomem b o u men e e em o o Coe ho e o er b l er-no e e r m homem e comb e e u com n i er re l-men e e comb e e não inh nen m e e r ri o rele "inim go é inimigo g err é g err r um homem mui oin el gen e e er e g err e m neir q e não nh epreoc p çõe , e ob e õe o ro
s nhor ta é é sado d tort ador
mbém o mui o c o e or r or Ac o m gre r or inári ão me ncomo o com o porque en o m nhcon ciênci r nq il não enho o comple o o Fro O Fro
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ADYR FI( Z E C STRO . 73
tem o o à to tu en u nto eu c o ue em ce t c cu t n, Ii e é ece á i . Nu c f z po ue ou e l e e M o ou
co t Gue é g e . Se um et min o pt d e eu' Ipeg um c m d ue i o de el e tá eu to tu ome mo ço o di o po ue e tou e volvido. N o ten o ne ume c pulo N o ou c t o o c edito em vid ete o
c ed to em n d di o mbém n o ou upe ticio o goo ou um omem m u o me co ide o um omem m u M
n o ou co t to tu c o ue e é vál d em ce t ci cut c p d ui i info m õe Ago po di mo ou po
pu o dive time to é é mó bid o conco do E á gente ue edele t com o of me to do p ximo Eu n o me dele to gopo ece d de de info m õe c o válido. E todo m ndo c .De de o e uimó té C i todo mu do u u ndo ece á
io.
p o o poTo tu Nunc M i ho c o l c o o n o .
Ele d em N min e t m t v o te t po cento o l o
En ho roc n o c o .
ve . o é po vel o ue muito e muito mi it eo tin m po ç o do F ot E em lto po o
o ho co o l ch f ço co n n n o o r pon p o q on c
por ?
N o conco do S o e ponsávei E tá o o t p c o de todoeg mento m l t o com nd nte é e po sáve po tudo u o
ue contece o de de con ece ob e com ndo Ele é e pon
ável. Se o be p c ênci . M devi be
V o f co n o ro ch f bé o c o o E n o D
Ed do e um o de o E i c p z de f ze m um
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sca Ag a e a h e que c f ava e as a , alvez sse s s b r a s Mas as ve s es a ha p ã sã fa sas.
P rque, su cí He z g, Ge se a h e a suaa r c a a fa er q é t Ge se quer a c e a a e a a a a ã e c r e u c e que
He z g ã e ha se su c a cu b e e c trá s Ave sã c e te é e q e e z g f assass a e ã a l
ã se se ss é ve a e as se que c a a te e aas br ga as e ã Pa e e tal c a a e se ,
f que fez qué t .Mas ss é te esse essas ga za es c é s
pr p s a v ga s que c se a a la vá s p cess s a e-ga a u a, p que ã p a p va ã c e que essaca pa ha t a a r u a a a a p l t ca q es a ac aaqueles q e era e carrega s a repressã . rq e euc he er s cas s e tal fals a e cas s que ã p e
e ar e ser fals s tã , ex rap pa a ut s cas s que eve
ser als s ta é Mas ã se as c sas que ac tece a er s xé c s Ag a e a ass a ar seg e: s l aressã h e s a s u e s u es stã ac s a s a u aesc la e ru e a e e f sse er a gr p T N M
q e s f c c a sc a M ta e g a as a Deus s fp rq e ss e e u ece eles acha a q e é t ra Pexe p elef e leve es. t s s l a es evara
ve e a c egava para ''b ch ch cal e ae a st aq ua t ve a v r u a ga: e cu para c a
ua t ver u t , ga e cu para a x a ca aa a er ava ah! Iss era ca e ra ra tr e e e p
c b c a sc a M l a hav a a c rr a e laga ta ep al s a ja e t s t a às vezes, c qüe ta ca as, e
cal t ha que sp a c u aquela f la e ca as passa p r c a e u a, r a e t a . s e a
aq eles que c egava a f geral e te v tava e .Iss é tura? te Os a á s e a c pr s, e t hae a x u a abe t az a pa a ar b tas sapa s essasc sas, e hav a u a espéc e e tela Os c s e trava al
e ca e a a a ba x s utr s segu a e ha queca a aque e eg c a e a x era a t fala e . Iss é
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DYR F ÚZ E STR . 75
r ura? E eu p ar ár e empl e a que mil ai eram ab lu ame e rrique ra e rmai , p rque e u
re em E p em e xar e er ur , p que ma amme à m r e e ma am u r . em que e u e er mi i are . E um e e gar err ri a le a a um '' e
e e lama a Fui ura ! Na m a pi i , ele r ura O api ue e eque fez aqui , fez emimu er u á l Ape a eu um a ig que ele já freu e ap i u u
r e ge e Eu quer zer quemi i are n m e ermia ip e e ibil a e e a uma a arri ar a
p pria i a e e a uma a er m rrer E uCe a ez, eu e a um e re i a r que, qua e iml ar E ér a u a ra a ub e que pra i ame
f e u a il e i ele ual a ua ali a e, e ge e pequeburg e a gr f a p u a e rei um pr le ári , era uge e fi a, a uma a a le ç i e l f i a me ma i a qma ar uma m a m um mar el pi . E e eme e, mé
ma a a m a, pu er za a m a e migal a a m a, quaà eze , ape a m um aba é p e ma ar aquela m a e pa á la. E ó empregam um ma el p l
E o que i so o te eu?
P rque a ia rga izaç e a ua p i ial em çõe er âmb a al E a e f i ma e i f rça a
que apli u f rça mui a ém aquil ue eria e e áriam a pi
Sã P u o m teve o DEOPS om o deleg Fleu .São P u o foi um o d fe e te R o?
N Em S Paul , DOPS empre a uaram bem. Ma pa a-ram a a uar e a ODI.
M< o Fleu ã er oo de do E ?
A meu er, Fleury e a er r e a Ma em S Paul fifere e p rque e e fizeram a O raç Ba eira e a OBAN
a e a r aç DOI A OBAN á f i uma mi ura e DO
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78 • : A : l I o
Exér I n n u n u q alqu r u ap r d Br S m S P ul A OBAN pa l alv
n rv d d d l p ra a ç d DO l n n af ram pr pr am n u OI E l ry a mu n af d OPS f n q v n Bra Ef n
Ím E av n lad nu nd d n v dqu n d l d N DOPS va nu p d n
n a rê d d Em n q qu r um d ad umd d d u ê r v a m S P ul av a u a
d an
l g ss su exper ê u e pess s que, m lgumse d , senh dm c m i mi ?
N D p n d v d v n a a p qu d a C a v z m ç n d A a
a d Na m n ad nd um n m
f da ua an aç d d p n d B nf 3 u dOl a n m q and u u v u d qn qu l ép ra n ad d n r d n
n a u q q a a z f an En and ° a xa am n m m n qué
v d En d a m a v a m d v du a n d u n p l l n da nv nada d Or a p al r mad d m r n E
u p d l n d : "S d u El f m a val d l a l d u m na d n Eu l v lv
nqu n am r d fu a El d nq am lan d d v d n d q
va u and n r r n En z a u r e d r av n da Bra v�n d Bra l
n l p l pe na d x d u pau p a m m n n v u Ela m r v d fu a d f l v d p a Inv nad d Ol r a E l n
t vam nad a f um d u an rm r l am n ç l d C l l u f ramm l .
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DY F A [E CASTR . 7
M e um Deleg c de o c comum ão
N er s s u s. Er ver e Ol r é ebre psu v ê Er ss s ur " que ex s PC v l. B eu es v COD Exé qu
e DOIe elef u: C efe re eb f r ões que p ur u e g r eg à us e que eve sege e ss Eu e u eu r l p e f áes e péss es v res s e u u u s
s O se r quer que r g " N r g s eQue é e Ele sse e: Aur r M N sc e Fur. U l que u esses s es reveuz que I ver el f sub eà r e C s " u egó que
per be Iss e f e pe e e pel que fà ver e Ol r M s se e es
er ss f zer re es e que es v l ur f e f que u u s seus fr e e. A que e
er u v le e s eu e r e OI bs lgu u e s que es v el zerque pess l I ve b sse es que el e
r e e que es v s ples e e b u . Meu es . J f lev eleg segu
f r r be u z : v s b e espeg u l be ". M s e br u u e s e v
u s ug efe E e u v le e queres v r u e e es ru u
Eu e v r s s s esses ger l e e e ul e es P rque s ul eres s u s fer zes que s e s
exper ê u s rué s e u s feque s e s Mu s el s e qu es v e r r se qu es v g que ser s s e s g própr e e pe g eles p que se ex e
No tot l qu t e o o e ho e deu? Eu pre u s v s s e uze s. A g s r
g s ep sM s u s ó : v u g u N Res s ê
A N l que só e e u s e f
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•
n õ s na nf ar a ol mb pr b ma é q m doscamaradas nha ga o com ns sarg os da g r lha d a-
para E os sa g n os s a am s m q faz r nham andadon g lha á s a am m dad q am c n n ar a an-d En , l s ncamparam os sarg s mandaram a rod l s faz r m m assal o a g arda n na na pra a a nsP a, ond baram c rca d c m r s ma r al f conas m s da N, q sab a q faz r c m aq l po q s p ss al ama s nha p gad m armas E aí d m l
rrí l p rq l s n raram m d m n s c m a ALN qq s s r r s p f ss acq s a gá smas n s p nd mos d p s l f m r p a AL na fr n d s al n sf s ad p a AL E q c m m ap na d ar ba ba da ca " do m nd aía c mo p ss go mad roE ca ambém I rr gad d ss : Es g ardand os l�
r s q foram ados da g arda n rna Q an s s ?"rca d c m r l s E s c q m armár o na r do á-
r a s o m n g c a õ s coma ALN para s r m scá los "a ALN a m dos g p s ma s ro sEn n s mon am s ma armad lha o nc r ar a h s
r a olocamos m sarg n o m cab c m pr f ssoracq s na casa d na a amp s al s Q a r c nco d as
d po s, o M r a d Ara o q ra m dos c ma dan s da ANr m c n a o c m l : '' c sa com a sac a com os r l
s, q o s sp rand p s d gas l a aopr ssor Jacq s c m a saco a a ás sarg n o cabd sfar ados Q and camarada s ap m d no pos dgaso na sa g n ca p g ram Mas M a ar a m n m hom m al n r , m d sp s , s a aarmad En l r sa g n s g ro s a m : lm ma c r nhada na cab a d sarg n rachand a comp -
m n Mas ca o q a ns d s m r s d c m
d ss s p E m smo, r o ad p g na g a a a q bros p scoço Ma o na h a Mas co s m sab q a r,n p go m á q passa a do m ndo para o D
E o comandan d D m l f n para r la a fa E lhd ss : Mand a para m sm l ga rq n q rog n mo a no D I n ho c m p car ao Fro a F
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DY F Ú C 79
c mbate de rua E i c mbate de r a mesm , é Ma dechamar rabec para evar c p E pr ess r acq es, dê um
je t e eBem, Meriva A a j e a m tip alt a AL Eles caramrev ltad ss m s c m aqui e sab am que ele a te m c tatc m p ess r acques Q a d este i p st em iberdade ev lt a dar s as au as, e es ram l e metralharam e teda turma ég elisbert de Me eses a a S Fra c scX v e E pic aram d c lég Os gar t s icaram apav dIss s emi iscê c as, tem ada a ver c m
Q a CODI R se h t ha c hec me t q e Ce m CIE e CISA estavam faze
a mai ria d s cas s Eu sab a que e es estavama e d e também, c m e a m pr ss a basta te c scie te
jamais gu te ós tem s ma regra em i rmações: s e t
só deve sabe aquil que é e ess i pa a seu trabalh . u cadeve que er saber de c isas que precisa E t , e peg tava
M eles t s sab am q e se h esta a faze
Sim, p rq e eu c m icava p r dever de ci
CIE CISA e Ce ma estã a p á ca a ma CODIpel q e se h tem t N e ta t b et v CODI e ac · a
Mas c rde a E SA e imar A e trava uquest de ve , de ci mada m p der a ge e a Fr tac ma da te d I Exé cit c rde a as at vidad de um mi is-
t era ss vel ós sab am s dessa alha vam s chamariss de alha Seria ec s ri um su rórg para iss p rqueessa c rde ç desc te tava s m s a t s esca ões A PM aP l ciaFederal, DOPS e DOI se esbarravam p que esse
ve e c rde ava u ca se esbarra am Ag ra, c m E c mISA e c m e imar, eu p dia azer ada
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• ()s A o dp Ch o
P l q s á s s st a f õ s sta ast a a t f r a q h ) a a
çã , as a açã a ê a ra a E a a s a ç(w p S ss ã s r a
p p s al a q ã p t r a q sa s a tra çã ú a, ssa a
a r sp a p r p ssÍ } s ss s?
f s p s D m m E h v sp sáv l m p p m s sp sáv l
s R p l m s mm l s " f sp sáv l p t s b s m ss s á f
p s s m s m s S m h f m v m h m m l
p l p ss s sp s v l p s s pa m m s m s p s
públ E s p s v ss m m s m s s m l s
p ss p p ss s sp sáv l m sms s p ss m s l l ) m
E s b ss l l p ss p ss p ss s sp sáv sp p m s sp sáv
ss v l s m m m p s mp m m s sáv E s
s f s s v s s s v m s h mm s v f m s s
ss s f ss m m m s l m sE p mpl p ss s
p s p b p ss s sp sáv l E h v s p s f l p p h v ss p
p s R p bl m t m f s
m s E D s m h m m fl p íb ss m m lEs E v ss p p ç m sp s
s sm p pç v ê p v v m m p m V v
m
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OS B TODA ONTOU
•
N as eu no est o Rio Gr nde Su em 1912.Fo m ou-sc pe a Es o a Mi it do Re engo em 1934.Em 1 4 e a o one e se via no III Exé ito, sedi do
em Po to A e e Ent 1965 e 1 6 foi sub hefe de g bi te dominist o do Ex ito. A tu da Costa e S va sen p omovidoa gene -b ig da Em 1967 to nou se hefe do Estado .
M o do III ito osto em que pe eu at 1969. Foientão nome do hefe do Se viço N i n de Info m ções
(SN ) 1974 a 1978 foi em x do B si em Lis otendo se t nsfe id a a se va em 19 6 sto degene di isão
De imento on did a G á l W A y Di on So res e M ie ina D a jo em nei e fe ei o de1993, e e isto o
e'�te em a i de 1994.
omo o en o fo c ef a do S I?
Em o d65 o f do E ado a o do Exé ma doum o v da a a h f da2ª ão o u é uma fu ão
m o a t a a um o o é ua um o v a a g al A d x o o A g Qua do m am d o ão va ma a om go u o Co a
m o da Gu a o u a a ub h do u gaa o uê? Eu m o h o o Co a va l tam émm o h El d Não a ma dou do o
d mu o d a da u ão a u Eu ma d dd ava om uma o d ão:u vo ê o u f do gab -t a a ou a fu ão ão. E o Co a va ma dou d
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• s os d C
ra para ss m sm q l m q ria E ã ap s i m aC06 Silva 6 r 6 f d 6 ga E al f i 6 ria d
ma c a i imidad r ósa d C 6 a Si va 6ai d M i6 éri , j d66 pa as a d da à r s d ia da R p l a g ral Clóvis
a d ira r si c d ga i p d m s d missã a vmi is r Ad ar d irós a q m ia só d m Ela a d asi , mas ã ac a mi a diz d : Va i ar d c f d ga i p rq q r ra r m g a qé m amig Mas a s a ã a i , p rq v já d
aq i, a al A ém d ma 6, Ó6 já 6 am s m j l m d v m r v vai s r pr m vid a g ra Emv m r r alm , i pr m v d a g ral a d C s
Silva a 6 m a r sid ia da R pú l a já m q ria aia d SN mas v q alq r c isa a a vida d
Médi i A iás f z m i m p s q a d Méd i f i pr m -v d a q a s r as f i ma dar Exér i a q
l a di a C s a Si va C am F ra para c ia SN V c q r a a s ag ra s á a ra." v r sid iss
Um v rdad ir a a a i" d sc lp a xpr ssã d gíria masd p is da sid ia da R pú li a SNI é s g d a a axi"d país T d q avia d r im pa s ra SN q i a f i .
á p mp s ava ma la d a d rasi am a fr s ava m cidadã g a d , mai r d q m ,q para mim diss : "O s r ra pr rad m s
pr a m ra para da m ir a s a rq d qavia d m país ã ra M d ci pad a s r."Era iss q s m is as diziam Ai da v s r v r m ar ig60 r SNI O l á SNI 6 papã "
rq d d a as g rras p as ra r sp sa i idadd SNI Iss já diss mai6 d ma v z a é p r s ri Nóss m s r s sáv is p r d p a s a d C ará p las c 6d S , p m q m r s cria as sa madr gada T d
é lpa d SN .Mas f i para á ass mi SNI m ma d 69 g d p is dia 27 d ag s C s a Silva ad p is pi r , f i pa aa ama ã l va ma s T a q av r ma s ssã i
daaq a a c m s s m is s m li ar s ss ss r dap l g ral Jaim r la q ra c f da Casa Mili ar d
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C L B R N U
C ta Silva mim q ra h d SN P d d mma a Ju ta ã m d ê h e p l ma stá aquitrês u q at m s s sa mais d qu s rtas isas p d
s aj dar
P qu v -p s t P d t m u p ss
P d l x ã t m p ss p rqu g a as i ar at áxim r v l i á i
augu u um p d qu pa a s sf mu t du . P qu f d ta
F i m pe í d s ia m t ditat ria Já havia ma séri dra õ s p la quais g v stava s d a tilad r t d slad , mi a d m dis u d s Má i M eira lvaltam t siv às F a madas E aí h uv ma a ãg rali ada da três F a m t d país P rqu g v é s h d i E g v r a m m d O C sta Si vaq ria a i a 5 T h rt a a luta di s , is
a s d m di r R lut u até a última h aE stava P rt l g m d m r d1968, m h
d Estad Mai d111Exér it , t l i a Médi i, qu ram uamig h d SN Médi i stá di il t a tr pa
r pa" ra m d ig ávam s h s da á ea Daqui a p
va s t r i dis ip i a, isas mais g av s Nã s i qu vaidar Di l Nã F t a s e Vai hav r alguma m didT nham um u d pa iê ia R alm t , d is u três diad p is v i �5 Havia ma pr ã ito gra d da F
rmada sa dire ãO j tiv da Rev lu ã ã a d ra vi t a s. g a
q a d m ou a l ta a mada, a v lta armada t a a R vl ã , a isa mud d gu a F i i s qu s m dar
u d , u d , é m u dig q m m u 8 hist riGa i a m m xatam t , i dia4 d t md 1969. Ju ta stava r ida stava m gar
st vam P t la, t ês m m s da J ta , qua d m uajuda t �d rd s, apitã Ca h g m d m ilh
h a a d s qü strad m a xad am ri a Li
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• s s de C mbo
d epa e e e e e à em a xada ame ca pa a c mae e e « Ma e a t c i d d a a p te e e, pe
em a ada ame ca a Nã a ma C me E e i te e ae t E tá c mad . A c me hi t i . q e ate tã ã ha a l t m da.
o o p n M c � o o nc o f n ol c p o ç A
f co b bv .
ã p d a de xa de e p q e ci ã ti h m c d õepa a E a ti à e õe q e p ep m e dec ãc p a am a a a E c a a A mada
c m ate q e a t a ã t ma d ta t q e e a ãt am ma c d õe me ec p e e m. H e,p exemp q e e epi ódi am d m c O m ca de m me t e a d m c mi ã c m d ze z ? E aa a ma ma m de a q e Ex c t E a tam m a a m
d Ex c t me c a p ca E e tã c me am a m teÀ eze p ide te M dici me chama a pa t àdi ci c m mi i t m ta e E tã che O a d
e e e di i : t em pe dem m cap tã m a e te d dad , apa e h a Che a a Má c , d z me ma c a Che a mi i t da M h q e e Ada e t
e c m me ma tó a
E o ç A v p p p i o nf n n o
A mada c m a c a ã ham p ep pa ac m te e a de e ha Ne h m E ã te h q q ee c p em d ze a F a A m da ã e ta m p pa-
ada p aq e e c m ate Ta t q e e m t temp p a
aca C me em 65 66 67,ma e i ha d A a ó aca a e d e e Vejam emp q e e . O hde m am me , e e a E i ei , e m t a ca
a e h d A a a a E t mat a e ta amazô ca e he e t e c d d e de m t e e Q e di e , e ama c i a t eme d H e c d h de t m q ee a
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LOS LB DA NT U A
nã in n d q e ve n ções si d pel i p ens . Ele es v r p d n
es r d n R nã se q e in v d n óve . Dee n e p d l d d es d f s d s se pne f d . Q nd ele vi q e e d s sfj dá s r r pne . Q nd eg lev ir e
rre O r g e de Ur g n An ig e red ,ref d n p r l v n e pr e Sã P l .Nã n n d ve is g nã es v e iden d es v l nd v l s s ir d de
l f f il d q s.
que a esquer d z a na épo a - e pete té hoje - era quenão fo e a que gerou a pressão. Apen reag u a ma pressãque os senho s r ara
Q l f pressã q e nós i s? Re g sà p essã d s
esq e d s n g ve n d J ng .
Que os senhores heg am a po r v a uma n rven ãm l t r, e q e desrespe t m a Co t tu ão v ente
ont nuaram po r, não volveram o po r v s...Entã era uma forma de re r a essa usurpa ão
E sei d ss . M s e g nd ? Re gi l ç ?Re g r l s s? end q e, d z s el na oargo se i de d s? En ã g e zin n p s
desse n i de s ç s A d s s e s pis frá is q e es s f sse e se e? Nã vi nd
çã
Mas e es d zem: ós t nhamos que peg em arm ,
porque nã ha a l berdade "
Nã vi li erd de, q e e es q eri e ess de e dde. U l en i s d de. O q e, liás es á vend e O q ees á se vend nesse p s n vel. Nã li erd de sên
s ssã d p de p l . s.
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• Chumbo
hor á d z do u um gu rri h podi d rro r oE r i o N po p i ou i h r m
m m h d gu h
ão t h mos m o, ão Achá mos qu o l rgo g h rí mos gu rr . Porqu tí h mos mu t m s r cursos o qu s por
m s qu oss m l m os U ão So ét c , r Cup los mosos o s m h s l r s u o Br o r r c o,
qu ão s s r ou ão. O r o t tou um gu rr lhcom um col g m u tu m o o A c r C r mOs r o s o om compl o lá lo Sul. o r ot o
ogo os p m ros z s
N o o Forç A m d m do gu rri h popu ç br r p g do o pr ço Por u ou do um i d ur ã f m u rd fo mu f o dir i o do id dã i orm c I o
d cu ido
r scut o r l m á l qu co c ss . s ão es ámos. s m ém ão h ou r m r Qu l s r outr
m r ? x r mpr s comp m r pu c or s so r tu o r s, o m o p o co -
tr o go r o tão? Qu m os pôs o go r o? O p o u uch m o co r m s um ur t o go r o J go
p rqu r o ru Pr m Porto A g e. Opr pr o p sso m h f mí z : " s o qu ocês s ãosp r o? Qu co r é ss ? stão sp r o qu o St l s
s t o P lác o o Pl ? Qu m os ou o° po o. O po oo r t s o s gu mos. ão há ú s m po o ão s z
Como r m c bid p o gov r ç omo ü ro
vi ?
Um ch gu p r o é c ss "Pr s stão s qü sr o s l s qu r m p g r um ão com um m s ro com
um l m o um rcos c us um tão A r u rãoqu s os roc p l su r ú c . u s r su c são?
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L A BE T D N UR
s hor já viu o pro l ma qu vai s cr ar sm strosco t uar m v aja do ss s avi s d ca r ra como st o'�Mas qua é a sua su st o?" su st o é comprar u s tr souquat jat hos l s só a dar m ss s avi s da For a é
ora é mu to di cil co tar isso para toda a a o N o acr dtam N o, ssa é a v rs o da d tadura os jor a s só diz m o qa d tadura qu r Est o m ti do." N o s i s isso o co tado pa uém mas fo xatam t o qu ocorr u Méd ci co sud pois mi istros m lita s, o m istro da r áutica so r tudo co v rsou mu to com o L it o. Porqu o tomava um
d cis o ouv do ap as a pa av a d um por m lhor qu osssu st o T ha qu ouv r os out os rqu hav a os p s co tras.
ouv vá os s qü stros d avi o, t i aram d d tma ras Mas houv um m qu casualm t ós stávamos
uma das amosas r u as9 horas, qua do o t o qucava p rto d m m tocou. t di Era o mi istro da ro áut c
o Márcio. D ss Fo t ura, qu ro a ar com o pr s d t " Dt l fo ao Médici ós só o ouvimos d z r: N o l va ta mai h stór a oi a s ui t um avi o acho qu da Var foi s qütrado Mas o piloto ha lm t co s u u co r ar at rrouBas ér a do Gal o. E o o Má cio p r u tava: Pr sid tqu faz r a ora? N o l va ta mais vôo." F B u o p udaqu avi o a ala á p las ta tas d po s d parlam tarmuito o ch a m a suc sso a um r so v ram i vad rav o. Um dos t rroristas ra uma mulh r, d u um t r ocoma da t . ouv outros f r dos Mas o ra possív l qu umav o s ü strado at rrisass uma as aér a va tass vôoi cólum Nós stávamos uma u rra. E u p r u to aos s hor s, para o r mais o , para o r a1935 qu m com ou achamada u ra suja orqu r a m t a u rrafo suja"Qu m com ou? Fo o Ga ra!
Por que o enhor u a e e termo guerra u a ?
Porqu é como stá crismada atizad por aí. odo mu doachama assim E foi suja" m smo, po qu matavam a to o adir to ora v m r clamar p a impr sa, po qu qu riam quos mo tos da rr lha d Xam oá foss m trazidos m rt jo
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Ch mb
b m v ã , c m c a, m a s mm l ã J ã at Ma c m ? ã a c m
bv v M , t al m mó c E ã valá, mas, s ss c ma a t , s m ma m.M ? a m sm , pa ã x n l O O q
ss ? Q m q x s m c m p ala ? pp t ã J ã a , m s s . . c m
a ? ã ã á zã p s
M n , esse p o p s s b l os q s
l E sso f p e d noss h s En , nesse sen esc ...
M ã m . A a é a ma çã à amíMa m c . Q m va s l mb a a m
ta m zô c , á J ã , P , a Ma a, A ô J s ã p ssív l p m c sa s ã a a
cab ça m ma p v c çã m vã ac a a sa m zô c c qü a, t c m m s? ã vã cha
A ã s q m q st a v v mb , vá lá c l a q v a m c A a za a s , s m c a ca a pa s a ca a ca c
Os seqües os e ni d 9?
A , m v m acabava a ã , tvam m c a m st a J ç z , m t asR l ç xt s G , p q av qü s
m a x . Os m s s x c A á ca aMa , p a s çã t mb m p c p v m O L -tã , ma v z t va p l ma c s b p m a ã b x mpl° t á t va c a ;p b av m s c s s m s M
q m c m c aq c c m c s v s qü t a s, m , G bs tã à m q s qü st am c
c , t c m ç m c Rm ã , ss s cama a s ã am c a . s ã
ã p so . ã s b m stã
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C F N U
M nh r ab am
Não, fom f do ve d de M s eles di m não cei ee ão m i m o emb x do Nós end ecemos, m s e d ece-mos com ve d de
C m ra p ív qu nh r, h f , m n tr d SNn ub n um bra ta a pr ?
Não s bi . Como de i s be de do? cois s s p is es,i cl sive conteci m odo momento. E o p ís é g ndeQ do ós espo dí mos, es nd mos com ce tez bsol t .Se est v , se ão est v , se ti h sido mo to, se ti h f gidoRespo dí mos ve d de. medi mente m dáv mos s be em
odo o p s, pelo te efone, onde est v m, se est v m, se os nomese m q eles, en m, esc eci se t do, p depois d espost . M s eles fo m ve do q e sit ção ão er m is tão fácil
ssim, q e estáv mos c i do dific d des. E já disse comoc bo q ele seqües o no G leão o vião não lev to vôo,
ho ve m mo te, m fe iment , e c bo Ho ve o t o m itom is de, em São P lo, q do o Délio er o minis o E mseqüest do só e foi mo o de t o do vião. Aí c m osseq est os de vião
SN , fa ntral z va t d nf rm õ br
qu a nt a n p ? P r mpl , qu nt aa nC h ga a a SN
Cheg v ofici me te, t vés de rel tó ios. Não sei se cheg vdo
nh r t nha um b m ntat m M n Ta ,m C h N tt ? ram ntat d ár ?
Tinh , com todos eles Ago , diá ios, ão podi m se , nem h vitempo me e de p r isso. M s h vi cont tos telefônicos,q se q e diá ios, e envio de el ór os cois s es m -d v m entreg em mãos. Q do ss mi o SNI, f z m e iãocom todos e d sse Po fo ç d s ci c tâ ci s, e so o chefe
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E tão t oo for i po t t ir p r o SNI irop si t R p b i , os i ist os i is. sso o t
o E o i ção, o t po por i , o s o N c o d for s E iss "Não s po ffor çõ s ol r i fo s s pl o io l i for -
ç s V os f r E s r ço for çõ s i t r issão prir ss p o E tão i o t to O
f oEMF t gi . E l i t , s g o g l brig , r t o s l s M
f o pl o o pl o s i
N or ç o P o N io l I fo çõ s foros pr p s c r ro ?
M it g t ol bo o Não t o o ição to os M itosi s, p t os, it g Er pl o b gi
for çõ s to os os ipos, to os os r os to o o p sor isso r o . E foi s o pri o tro s possib li
s às s o f l s,às v s o rros s g l foi b p i o.
Q do o hor fo o do ch f do SN o o o ro or ?
o o M p sso o SNI, i to o o p sso l
b B s i ão só t t o l o o op sso l g i tr , tr si for çõ s p o i t s s gê s o SNI ist t s
s s pit is l i lo j g sss o o i to E ão po o , l t o, l oSo o só M s o tr i t o j o t o r o
ss r t l o f ç posi o g r l M io i r g é s f çõ s x i é s o
o s f g b , ão o , iri o tio go Est i tr s s s pois Não os t os itob
chefe do EMFA era o almirant Mu il V s do ale e S lv .
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A BE O ON 91
Há uma l da mu to g a d a p to SN Fa avqu t a um o m o t ng t d p o...
B b gem! N me emp nã c eg v m 1.500em d p sT vez d is mi em d SN , inc ind nci n i zin s, m
s, sec e i zin , c n n , d i m d . Nã p s v d s m l H vi22 2 gênci n ele emp g
ã 26 27 , e c d gênc e i n máxim m s r n en pess Um s m c m i , s m p c men s
M s v c l b d es, m i i esp n âne s, e nã ece·
bi m n d d SNI Há m i s desse nci ná em l ese v ç de in rm çõeSe me pe n em: O sen v e c te e ônic O vi ,
nã neg Q l é se v ç de n m ções d m nd e nã veele nes? C m p ss neg ? O vi mesm M vi en e ess v e v e p de e e ú il g ve n , b e·
d seg nç Nã á g nde ind s i n m nd , e épe en e médi , e viv em m e viç de in m çõe P
ze m per çã , ã ei s di g i s; méd c em nr d g e serv ç de in m ções Tem e n s in ms b e d p p de dec di .
u a o úm o p o com uta p man t ?M o t ta
Nã c eg v Nemà me de lvez. P e e m lvm i se eci n d s, c m n s c máv m s, gen e c sm ni çõe s bve s v n e es ssem g ve n c n ece Ores nã in e ess v . P blem ec n mic s ci is nã in e·re s v A iá , m i r d s c e e e ôn c s e g d pmim Nã in l e v l
Como f a a t m da m a fo m o h
o m lm t p o SN ?
b l d Agênci en l N Agênc en es v m,bv men e exce en es e ement s d SNI Agênci e z
ess t i gem O e v n mim e m i O p nc p . me m desse p incip l, m s d me de e g v
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92 • ) os d Ch
A mp essã ue se temé ue u l ue p de i se chde ' ep essã p ve t v " se i t v ume ue d v
p p ess
Não é e dade Era m e ço m t bem e to. m e ço m toômodo pa a m m Ha a o o go e o do e tado
ão e am ob gado a ma da a SN a a elaçã d a d dato , a do m da a go e o o a do am m daalg m a go. Não ram obr gad , ma e e em, pod amfa lo ma o a az a. ua e o al dad fa a. I l e go e ado da e tã Gua aba a aga F e ta a m e ão
o e a m d a me ped a d ê a Ge e a , e m a pa ao e e o e or e d ze e também t do e Se çoa a ê O e o é go er ado da opo ção m oaz br ga-
tor ame te é o g e o e tral ão o m t o O m t o ãoom am guém m pa a p SNI. Por rd m do p e de te.
E a am e o é m o bom, po e l e dá obe t a E d z o
aga F e ta pa a m m Po é j ame te u oero a a be t a )) E t bem, e do ."
se h c i e e te ue ue lhe che a a e sum da i mações das isas m is imp t tes ueest v m te e d p ís? Nã h i u s s p b x
! od a e E ão po o p r a mão o ogo N g ém p de.omo e pode abe o?
el c - maçã .
Ma me mo a o tra o mação ã o gu a abe t do.ma ame te mpo Sã o om t d l ab
u ega a a m m em p a a e a ab o ame te e dade
o ão.
exempl c deput d Rube P iv . O se hm d u est g ?
Não o om g , om o Exé t . E ã ma de e ga
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CARLOS LBE T D F N U . 93
p r e er d tên de r órgã t v , b nt dev t de f r çã , b rd n d , dev e nf r r
nf r R be P v ã e e br q e f rbr g d red t r P rq e e f e nd r ber t d , ter q epôr 149 hõe de br e r n erv ç de nf r çã hed f r çã bre hã Nã há n d perfe Nó teq e n e t rà perfe çã h n
No SNI o sen e a mu to p cu ado po c v s p af e em núnc as?
re eb �e te q e d enh gr ve denún f er enh r nf r çã q e enh r pre t r r
p de q q er ne r P nã Te í e , p pee nt Sen e, e rev , h d t e ne
ntã nã erve De b , e nã q er Se enh r e á d endq e e de ún f er, deve ter r ge de n r I
de nte er r N pr e r N q e p e n SN , e9 e d n e
de rde , en n d20 d e ener , há22 e tde N p r enh r d q nd d q
r d g Dev v t d D ertõe e dev v t de v t M enh r v dev ver t d , v g r d nhe
r q e nã te tá be ntã , ã dev v D p r f r en g d d d q M t r t , en r ,
e re r h , d g nh e t Só nh e tr ge r R q ne heg e ver, e e e nt rNã v , ne q ver Peg e rtõe nã nhe n n ,f r , e pre et , nã re p nd nenh N n eg nte,
ã p re e e de N t
que e es es a am que endo
e r ã O e r ã gr de end O r ã d generF n r , hefe d SN rr ã
omo se fo ma a o espec a s a em nfo m s
Nó r d re ntã , t nh q e er e q e
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• s
o m sse gen es de n orm ões Esse o o e vo r nc dEsc l c on de In rm ões ue o cr d en s em9 2
Fo o En o P he r em cr ou Esc l s lou res odos sãod dos o En o Merec d men e Er m escol c m e com
udo de b m e s o r s n m o m en erem ndesm nch d m o bem fe mu bem co s ru d e om o e g d or che es de ser os de n orm ões es r nge ros
ue s r m com um d s me h res d mundo m n ol c er seg n e vão e en r ess Escol
re erenc lmen e c s SN é m órgã c v l e de e ss r àsmãos dos c s no m s c r r ss ve nc us ve c eCl r e s de ender do res den e d Re úb c M s m nh l c er ess M r cu e mu o cos m res dur
e o em o em ue es ve n SN Pr c men e só c v s sso lnd c do or M n s ér s or d feren es rgãoscl ro ue sor m m r s re men o e mesmo den ro mbém er m mu obser dos
C m d dec ã d cr r E c ?
o me em o de c e e de Es d M or em P r A egre oreso um c l c mun s d Aeron c Não me em ro o
n me er um comun s d e es de rm n mão o reso nó r er n u c e m nd d r o7º B lhão de C d resg u "M s c mo ug u Es v num s fech d com sen ne
l " g u e e o s co s s são engr d s En ã m ndeum of c l r com com nd n e e zer um es s : o o c lde d no d d f g er o enen e L m Es e l c ãoE e er comun s ndo enen e em Por o Alegre em966
r nsfer u se r m b ã em São P l e n ng ém s bue er com n s Só ndo fug u Não h v um se o de
nf rm ões Por ss m d e u Méd c e d sse Sesgo uos seus con ec men s Som s d s m d res se hormbém m dor c m che e do SNI o lber er m dor eu
so m dor e s ue v erem serão m d res D ele: M s u lé solu ão? I' und r um Escol N c on de n orm õesD sse ue e s r um ouco D ns do s d s "Pode und r
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CARLOg BE TO D FONTOU .
Foi entã que se de idiu nd o i s a exter orp r f ere trein e nto
Poi un mo um upo de o i i do me hore que tính moin u ive o Enio Pinheiro e m nd mo p o exterior p r oE t do Un do em nh r e r n ngl te pvá o e vi o de in orm õe do mundo Er m in o ou ei
or m doi o i i i p d um o m muito em re e idop r m um mê e tud ndo e de volt d um tro xe eu
el t io n no junt mo e pl nej m E ol
Quantas pessoas hegou for r Es o a ionde nfo ões Ce duzent
M i H vi vário u o d qu l om um m i de trintluno Devi tot li r u 20 r no Port nto em de no
ír m orm do m i de mi .
Qu era proporçã de i is
Trê qu to e m iv Eu pedi p o Mini têrio que ele in em gente ind nov que qui e e ontinu r ou in e r n
eir de in o m õe no N rque en o n o di nt vn d o má lo
U oi que fetou uito i e do pre i nte M di i,foi quest dos ex essos" p ti s pe os órg s pressã .O senhor o o u a d pesso de onfi n do presi nte
e t ente terá parti ip do de a gu s reuniões nas qu isfora tra ida tí i sob is o. Qua e ãp esidente
M nd v pur e houve ex e o ou n o h m v o Gei elh m v o m n ro d M rinho eronáuti e di i : ej mi o Eu quero ber. Ele e du ou t ê euniõe om o o
de eg r n A ent v m o min t o milit e o Mini ttodo di endo que e devi e t r exi tên de um guer nqu e m t ou e morre do do do M ele di i N o to tur nem que e m t te ou e m te pre o N o eito de jeito
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. s A s deC u bo
n nhu a a po i ão do p id n d c a ada d pú l co dua ou t ê uniõ ni iai co o u t t unho d
odo o u lá tava não ad a a o uta n to u aa t o ou o t p õ a lu a a ada i D p ito
d co to d a o o ado xig a o q fo d ao a ando no uta d igua pa a g al Ma nunca ando
to t a n nca ando ata P lo cont á io El não a ho-pa a i o E o a l i o ta não a
go a ningu con ola a pon a ito di ci . a o uacont c no Rio d Jan i o o qu acon c no B a i ho E tão
acont c ndo co a uito p o do a u oco a naqu lt po lg é tá pon a i i ando o ta a po i o R pona ili ou o Co lo R po a i a o B i ola? ão. i p n-a não po a li a n o povo nca ouvi di qu o B i o aandou ata E a po cia tá atando a t ê po do Eu n oai do ho da cia do q do lad ão To tu a t v l
ina dita tão o ndo o 7/4 94150 i õ d a l i o dapa t do c i o gan ado d o gani ado co a au ência d
auto idad co a au ênc a d gov no co a au ência d o dpú ica co a au ênc a d po cia Co u Cong o pot nt
inco p nt p ocupado co qu tõ no pú iaCo u p d nt da C a a uc o do p d nt R pú-
lica qu d v ia ta no anco do po t u ado a coi apú l ca (D CS na a p op i dad al o no c úpulo ão á pod p ico não ol cia não h g an aTo tu a não t pa a qu ap a E v v n au ado ng ada-do co o tá acont c ndo no di c o ca a do Rio To tu a ét pavo d ai à ua p incipa nt d poi q o ol põ
o tu a é cons ata qu pa da opulação in l ctuai a -ta ac ita nco i o g to do B inho qu n ficiou ddinh i o u o" pa a fin dito no udo o ai tc tc
to tu a Ma ningu cla a T a palav a a co i oTo tu a unca Mai
M m mo mpo qu , gu a pala a a d ou o , op id M dic dizia « o ra, d o g m , o
o i ua a a o do
o v g ndo vê no ó gão d co nicação pat u ad p a
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R ALBE TO FON OUR . 9
e querda. Ma nun a t ve uma prova de tortura T vemo onhemen o de um mín mo de ex e o. Ma não v ha a púb
rque o envolve uma que tão p oló a. Por exemplo mum uerra em toda a uerra um pequeno e et vodebandar Na ú t ma erra houve mu to não ó no Exéramer ano mo no ran e no bra le ro. Já ouv ram alar ee touro da bo ada Um p o pode e tourar uma bo ada. E aí n n
uém a ontém Eu já e t ve numa de a não m bo ma oava o Então hav a e houve mu ta a mu ta prevençã
mu to aborre mento. Ma era um a o del ado. Porque não e
pode or ar de públ o o e t mulo do ombatente enão e e nãvolta a ombater
que o senhor es á d zendo é que não pod a h er umarepreensão p b ca uma pun p b ca
Não houve. Houve no a o do Dáv a Me o.* Eu onheço o Dáv laMe lo de de a E ola M l tar Era um homem de bem. Aqu la onte eu em ele aber tenho qua e erte a d o. Al uém eaqu lo E não e pode ev tar por ma que e onheça o uborddo r ma que e on e nele por me hor que e e e a qued a ele a a do ér o. Um d a todo n a emo a no a bobaTodo mo a no a hora da boba m. Depo de e ta não ma e o. Tudo o tem que er pe ado. A mpren a em e o n m da Revolução de março exa eram mu to.
A gu af rmam que o p s den e Ge se n e gen emen eabr ndo a mpre pondo f m à censura perm u que essesexcessos fossem nunc ados E sso cons u u um rumen opara redu r o n mero c sos O senho concorda que se nãohou esse censura haver a menos excessos?
Não e . Quem omeçou a luta? Já d e aqu : o o abe ra. Paão r ma lo e para não r aoPr te . Quem omeçou a uta o
gene al E na do Dá l e l omand E é it e1 7 1 7N epe í f m mo , n n çõ dDI j V im He( 5/1 /7 e o pe i J0é nuel F el Filho (1 /1/7
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• s de C umbo
a i a D cad ada a l ta t m m g t d d ilad .
m d cidia b a c a
c a ma d ci ã d g v . C v am c gamc c ã d via av m c t t p d c a Nã
t tal.
M m à g i ha la ra t t
m la ã à g ri a a. P a t cia d a d á m p d m ti a g l a v cali Lama ca f z i f z a il t da c m aa a a a P t da t v it i a Ud am c t m m a d a cad tm c ma da t da c a Milita a g a é P a
avalca i d lb tã ficávam t ma d c ima ãma di a d at ci c ga c l pa ava p diz a " ad t gaúc t ma d mat zi é b m. Ma ã
amd ma c i a v l g al mp d p igc m i a a v r idad é t m d Ma d ma v z l
p ti a adv ê c a. m193 -32 Q diz áta a
Ta cham t gim t h p dicad p p ig v w a a capac d d r c b i f rma s
Ta v z Ma ã p dic paí P a a p c pa ãã a g v a pa a g ri a iv m
mad c ta t íam id ma a m da atca t d paí P m t da a part av a c m i aO RiG a d d l ava m ad Q m ã p g m a a c t a
g v ã i m l t d - a v z m t t a iddi tam t Ta v z. Ma ã a p p it g il a a a aca g v Méd c alg mae
a a aca a am c m a d Lama ca a d R g t a dXam i .Ma a d ag a a aca a g v iQdiz f i a mai grav a mai é ia. tã ci ta t
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CARLOS B RT DA F N A 9
cem pessoas q e seja, vão, da oresta amazônica tomar o governo em Brasíl a!? ma inocê cia. P or até. Se me permitem, é
ma b rr ce Vejam a q e to essa ge te chego . Há po cotem , taram três o q atro av s, pagos por três o q atroricos como o N emeyer, e mandaram gente para C ba e Nicará apara a dar a cortar ca a Ora! Então isto é verdade Al ém va
Nicarág a a dar a cortar cana! Por q e não a daram a cortarcana no No des e café e aran a em São Pa lo? Por q ê? Não, eratrei ame to de err lha.
O e e am e a a o A a em t nde te ta pe a não e a m ta ge te ...
Não era m ita gente, mas era m ito di cil E tinha q e acabarPorq e havendo m foco -é como m foco dentário pode infectara boca toda -, é prec so acabar om ele senão p e tomar v ltoNós não sabemos, ni g ém sabe o dia de amanhã Por mais q e
ha a gen e prevendo o f t o - Nostradam s e o tros -, niném sabe o d a de amanhã. Q em p nso q e o Collor fosse zero q e fez?
E c m e a el e d p e nte M d c c m a p ãMD
Boas, e e receb a m to b m A crise pol tica ex stia A cr sepol tica existe desde q e o Brasil é Bras . O de de q e o Bras lé Repúbl ca O desde q e o Brasil é nde ndente. A é hoje estáaí Mas havia ma ditad ra havia m AI 5, então essa cr se
cava s focada A opos ção era o q e menos incomodava. Ostico do M B am ao Palácio da A vorada a conv te do Médici,
para o c nema. Absol tamente ão havia nada ssoal. N ncaho ve com n ng ém. E cansei de r eber governadores dep ta
dos do M B. O Chagas Freitas de ve em q a do, a co versarcomigo E dizia: as o enhor não tem obrigação enh ma defazer isso." E ele: Mas e q ero ma segura a q e o se horme dá. O senhor manda do nvestigar ... " Lvava, vezes, alguns nom cog tados para os argos pr nc pais. E omes ma s emevidência q e d am ca sar espécie a não ace t ção. E ass m a
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1 0 • de Ch
a r abilidad d d graça a D , n nca m ddi da a r ul ad ara l l ca a a i
s nh r stá di nd u rise ti u n sin d r us - .
é r al i ha m E, d r lad , g rnMédici i m i l z, r g u ma c n n ura in naci nam i b a ju ai r ç d ról ai d m nd
nd n r n Bra i . a a an ai d cr cim n rama mai al a a á , n , d z n r c n
inha m b m m n r , ac m n ach m digam nd gam D l m N é ma da grand g ra d aí .
Qu r t tinh s in i s fi u s rn e ão su ssão?
T an r g rn d Médic ara m ci i E Médici m din i rá di a r ci il ria i d
A . El ra mu b m i m r c id la F a Armada l C ng , la Ju a. Era m grand j ri a c n i ci nal a m d mai r d aí A im r a i m im d a c m l . Ma a m m m mui éri , m c á r
x m lar. E ra candida d Méd ci. E ra n . Era cand da na ral d c n n . Ma Médici dizia: n ra
nó ó am az i a i r c m l am n aci cad , n h r mai n m m r g rrilh ir n ni mi h m i d i ôm quadrad . r h r
c l car m g n ral n m u l gar T m u m c i nc n iga d d b ar a cri gu r i h a. E ra di cil m -m . Ela ó acabar n g n i l.
f n d hist i s i it s nã f s nstruir
u i siti s br s s s Fi u s i d d i u gru u t u nt s s f ss su s u us u bus u d u t v n g v rn
di i i d ss rb ão
E i. Di ci m n ria ra a imag m. ca m m
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0
Mas a imagem mili ar nunca i b a em u r a gum munNem n temp e pa , nem n emp Ge úli , nem an es u
ep is ele imagem militar sempre é a imagem arbitrári , man a chuva, h mem e b a. Nã sei se iss é heran a alemã , Primeira Guerra Mun ia , aque a aparência sa a Sempre i assim. g ra, a ver a e é a seguin e: nós nã zem s
g lpe. F m s briga s a ar c n rag lpe pel p v brasi eir .Só m s ep is que p v i na rente p rque nã quer am s ir.
u ejava que Jang G ular ca sse, que ri a ca sse, masã queria a er uma rev u ã
Se eu nsasse an es c m pe s h e, se eu ivesse i inuência - a minha in uência i mui pequena -, g vern
mili ar teria acaba mais . Nenhum e ércit mun , emnenhum pa s mun , e irigir uma na ã , l tica e a mi·nistrativamente, p r mais e cinc an s. Vin e, en ã , e jeinenhum! Nós nã m s ei s para iss . Dep is e pe sar muit ,cheguei a uas c nc usões mui ristes. Uma é essa a R v lu ã
evia er ermina n Cas e u n Mé ici; em um s is, quena mi ha piniã , ram s me h res g vern s a Rev u ã .Nã p ia urar esse emp . F i um err que nós c metem s. Nã me mi n c me imen esse err , também par icipei
ele. Mas quan se es á n g vern , nã se em emp e pe sar.N g ven , m se que eci ir as c isas rapi amen e, u entã pa s pára. u ra c nc sã a que cheguei é tris e: nes e pa s,
u pr a, mas p v ain a nã está à al ura pa s que Deushe eu. Muitas e mui as éca as ain a passarã
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C O DE MEIO
•
N eu n es d S P l em23 d ulh 9 3.F rm u-se pel Es l Mili d Realen em 936F i i - bine e d minis r d Guerr , en l
J de Se < Vi 196 1962) Em 1 4 e r nel em d 16 B t hão C ç res, sedi em Cui bá
D n mbr d s e feverei 1965 { i in erven r emG iás, send en ã d si n sub hefed G bine e Mili arPresid n i d Repúbli , he pe ener Ernes Gei
sel. F i m nd e de um des en r p s br si eiraenvi epúbli D mini em 1965 e , n a se uin ed P lí i d Exér i d 11 e i Mili ar, sedi emBr sí i Nes funçã li r u er C n ress N i nap re ir depu d s que h i sid a s s Em1968, presidiu missã ri p r e ' pr blemd e in sup "i r n p s send pr m id ener -d -bri
e me inspe r d P lí i s Mili s Desi n dm nd n e d A demi Mil r d A ulh ne r
AMAN em 1969, e eu vá i s u r s nçõ s de em d té ssumir em 1975, p sto de vi e dire r d
n er-Ameri Defe !e C lle e, em W hin n P s u p rreserv em 1977 m ener -de-di isão. Publi u v i s
liv s s br e p lí .
De imen n edid M ri elin D r e Gláu i ADill n S es em fe er ir e m rç d 1992
Ao e n a gue ha u bana o enhor erv a emNComo era a tu ão á
Hav a se e u as enta vas e o gan za g u s, esses queco eça o g upos de oposição epo s há u a age e,
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C S DE S 10
houve nada Esse caso do Lmarca ve o de fora. Eu comandeinteri amente a 7' Região M litar, em Recife,justamente quando
o marca fo morto E o pessoa do Nordeste estava e colh doNão sei se vocês notaram que o Nordeste foi muit calmo nessep blema de subversão Não teve nada maior no Nordeste Ocentr de tudo isso fo São Paulo.
Na sua aval ação o que fez tantos ovens a emà opção da gue lha?
Ojovem tem esp r t de aventura Há uma dade na juventude emque e e quer aparecer E quer fazer qua quer co sa. Nessa dadeé mu to fác l você cat var envolver um jovem Determ adosjove s, que têm espírito de aventura e que são corajosos destemi·dos, se você mete uma ideolog a na cabeça de es vão lo ge Agoran g ém pode tirar o mér to do Part do Comu ista de ter umaestrutura de minor a extraord nária Sempre com m nor a elesconseg iram dominar randes maiorias Uma greve numa univer·s dade com c nco mil alunos era decisão de vi te ou trinta Elest m uma or ani a ão extraordinári de minoria domi ante Eusavam a mística do soc alismo que é uma m st ca tambémcat vante Essa míst ca do marxismo-Ieninismo da salva ão dahumanidade da ig aldade entre tod , do m da bre a dasdes gua dades soc ais etc como mística isso ra um jovemadolescent é forte
As Fo ças A m d s, p cu a men e o E c o pe de ammu to p estíg o e êm s mu o acusada pela p át a de
o u a Qual e a o p el d s hef as neste aso?
Vou d er uma coisa: isso depende muito da che a O generalF ota, quando foi coma dante do Exérc to, preocupou se muito
m esse prob ema manhã a pr meira coisa que e e fa ia erarrer os oca s onde havia presos (lít cos. V sitava todos os
p es s p t cos, e pedia que he dissessem caso tivessem sofridoa guma coisa Mas hav a comandantes que entre avam completamente essa tarefa a est uturas de me or h erarqu a não iam vere ão sab am o que se passava
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l r . ; A o dc h J!I b
Q er di e e c d te d E r it fic e e cie ã pe iti e ex er e te ã teceri
c m s h a us r ss , p r x s mp ss s q m ra alha ss c m S p ss s u
m q l bri m c m rmi s sa ismH m i m is p ss as s i as qu s p s só lh s rp r, para m m i q p s u s icap q r Os h s l i i s s mp
ram r r s xa s m rm s r r ss m s h up ss s s ic s q cupa m s s q pr i aram m
s a s s A r s i sa ism , h isas r isR i a m ma h B sil, m x s a
ulaç u si r a q h u p a isa S s prs p ss as s ra m is mil q ham s ri
q l u r as r ss P rqu h m i q r u a A ss qu rr a qu i ham ar m
i r a ó i , i s m i a a pr c ss r E -s s r a ssa i x la a m a rç p ri u i a p la l ç . q s l ariam
p r u ach q i ha ambi as u m mam a O r r am m é u r xa r A s qu mhama s i p r O s h r s m a l ar m i s a? E r m r E h s si m
r r s
P - e t i t e c d ê re i tt de t f t d de p recid e d t t r e p e
c F ç A d Te i pre ã de q e p ted F ç Ar d e t e per d q e t de p eça i de ex r iz de ô i de dizer e i e e e e ec e p i " P q e e h r c e á edi p içã de verig r e d ti f çã a púb i ?
O p ista q pr mi a s i u m saira i uém. O qu c u h u um up q
r s l u r ar r a m m El s r iza-r m m rr lh par i am p r a ss Par r m para
r ss , r sp s a i a a r ss rm E q a
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C D M I M 107
direi o de alguém que par e para a ag essão armada exig r depoisque o ou o e ra e a pão-de-ló Por q e n o se pergun a aoGeno no onde es ão os cadáve es de e? Em ve de pe gun ar pa ao E érci o pergun e se ao Genoíno onde ele en errou o seu ssoal. Acon ece que a impre sa f ca nesse negócio ac rrando ac rrando Nunca ningu m gun ou ao Genoíno onde es ão oscadáveres de e onde ele os en er u E es ão desapa ecidos. En
ão ex s e esse prob ema ps lóg co Só em um lado cu p doquando fo o ou ro lado que partiu para a guerra Quem part upa a a guerra oi a guerri a. Perante a mprensa peran e ospolí cos vamos dize de esquerda para l es dar um nome só éculpado quem comba eu a gue l a Esse é o pro lema
A m em m a e po go e no m a e , f oumu o neg a, de ga ada.
Ficou. A i agem está desgas ada Porque odos os fa os que
acon ece am no gove no mil a são in erpre ados só pe o adonega ivo Ninguém n erp e a que qualquer governo se de ende.Qualque governo Não precisa ser mil ar Mon e uma guer l a
on ra o It a pa a ve o que ele vai fa er En e an o não se vêuma palavra dizendo Bom mas quem provocou a guerri a?En ão qua deveria se o papel do gove no Cair por causa daguerri a? O governo não tem o dire o de se defender? Todogove no n o em direi o de se defender Essa é uma dis orção da
imp ensa rasileira e de uma grande parte dos p lí icos rasi eios E a dis orção cria a versão
M 7 e quem omou a a da gue ha fo a e que da,po ou o lado ha a uma é e de m a õecham dl be d de ha a e u a, o pa do po o e m ó
. E a udo d ba o do ão.
Bem e a um governo revol cionár o Voc s querem um governorevo ucioná io que não e a imi aç es? Tem Era um governo revo uc onár o e o g ve no nunca p ocurou desmen ir que era
evo uc onário. Po que eve o A o A -2 4 5 Esses a os sãocar c erís cos de um governo evoluc onário
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O GUEDEE OYE
•
N a ceu em 1929 no Rio Gr do Sul Formou-se laA ademia Militw' das A lh s Negr em1949. Em 1964 era m or e f0iao urso E ola de
Coma do e E ta M ior do ér ito (ECEME), on foiinstrutor té 1966, er e do a mesma nção a eguir jun
Mis ã MilitaJ Br ileira n t ç no P gu ,1969. 19 a 19 4, erviu g bi te minist Exército general Orla do Gei el atuando na á ea deinfo n õe8 e o tr�inform 8. Voltou a er instrutorECEME e entre 19 9e 1982, he ou a Di is o Informaç E ito sou p ra a reser a em 1983 no sto decoronel.
D imento con edido a M ia lina D r ujo l ucio Aillo S " e Cel o Ca tro em outubro 992 ej eiro de
1993
•
No go er Co ta e Si o enhor era in trutor no Par uazia parte d a ribuiçõe do mi itare ota exter or o
a ompanhamento da a i idade do ex a e pe oaen ado em ampanha ontra o go erno bra i eiro?
Isso é fantasia da imp ensa. Não tem como! Eu es ive no Chile,o coincidência, às vés ras d revol ção chilena de 1973. F i
visita m menino que es av exi do, que i conve , s bera gum s coisas e min a s p es o adido mi i a no Chi enem sabi ue ele est v exi do E ouvi dep is: "Pe seg i !Pe eguiu nada! Não tem como não em meios ''Foi e e e msa gent sso é men i a óg o e se o e é a ado do
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1 1 • t o d u o
l u o p pol h l n p o n m õ . Mn q t mpo om o l nd E d p qu o l nd u, o
h l l vou m o mpo n on nd m mo Não podj d n n m o mu to m n ão t m o o nâo t mond õ
d ia s eluc d r s bre unç s d c mplemen çã u sup p siçã de i d des c u só gã s?
ã , não h v p p o. O m d n o m õ umt m t n o qu n on qu q p l m nt o t m
d om ndo Po qu v d d d n o m õ um t v d dd o do om ndo n tom d d d õ n nd
om d d d õ n p qu n t mb m En ão t umm d n o m õ no E o, mo t n d m
m d . O t m d n o m õ t utu do qu qp l m nt , nt ndo d nt o do v o om ndo
õ nt v ên m o n t nn o m õ ão t d nt o d no m m t p m
d n do p pondo onh m nto p v o o ão dop t o om nd nt Ou j mª S ão d E o
p t ont o u n l , d po n o m o E O E pou v n o m o m n o , d n o d no m , o SN m d t n d n o m õ
E t h no E t h n2 ão do E to OE, q ndo t v j do n t do m n t o n lm nt no E do M o , m não n ono E não v
n on nun num p í m do Po qu n ão doo d n ão no B l não t . E mp mb , no Eo qu ndo d m: oo d n om l no Não oo d n não O
B não oo d n O m no o t m to d p ãoo d n ão l oo d n ão t Qu m pod m nd
q m não d não m nd Só oo d n q ndo t m oq ndo t m o d n mão o B o não . Entãoum ó ão q d õ d mom nt n t n n , d õ
m nt v d õ qu nvo v m u onom o ví m não pod o d n
um do E t do M o qu d po v p o m n t o
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GYlW GU WES H G YEN • 1
de s .. F ca a s u e o na cade a para a apa har o processo.Eu ca e de ver assuntos do E re d re o para o pres den e da
Repúb ca Não que não tenha do ao SN Mas era ão por-tan es que o general Orlando e sel os eva a d reto ao gab netedo pres dente, e á se encontrava ta bé co o chefe do SNI.Po que n s v ve os u a fase de cr se que não fo só a sub e sãoA subversão fo a pr nc pa , as não fo a n ca.
h ?
Bras l a u c clo econ co fechadode falênc a Os poderesecon cos estran ros, al co o estão ho e, quer a se adonarde udo o que é bras le ro, e o governo t nha que ev tar ce asco sas, e a bé conceder ou ras. aque e ogo da ba ança ent eaqu lo que nteressa dar, po que ão é co sa portante O
e cado, o " a ercado Eu não sou l beral, está certo Mas o'' al ercado prec sa se equ l brar co aqu o que é segurança
ac ona e sso o pessoal não gos a de ouv r O sr Roberto Mar -ho não gos a de ouv r porque, para e e, enquanto es ver co ae ev são obo a ão está udo be Enquanto e e andar
nesse pa s, está udo be . A ra quando se co eçar a falar ese rança ac ona quando se co eçar a sar se u a Aces tadeve ser pr vat zada ou ão .
Acho que odos t o d re to de d scut r a pr va ação dasesta a s pr nc pal ent quando se trata de es a a s do porte da
Pe robrás e part cular pela for a ráp da e u pouco atabalhoada co o es ão fazendo, se que se ve a a enor preocupaçãoco que está co prando e co o o es á a endo Acho que possofalar po que se pre fu contra o cab de de e pre s e a atr denegoc atas que s gn f ca u a es a a co o, d de o níc o fucon ra o "nac ona s o (esquerd s o) dos donos da Pe obrásque, fe z ente, não repr enta o Bras l Alg a es a a s de
n e esse tra ég co não de er egadas a u grupo só nac oal ou u t nac ona , o a que est ver v nculado a e e Ac o que
es e é u assunto u o r ante para a nação Daqu a poucoão se nada
Naquela época, es áva os nu a s tuação a s ou enos se e-lhan e â a al e que a cr se econô ca st ca a quase udo.Então, o governo prec sava estar u o de olhos aber os e o
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• Os An de umbo
Mé ci in s l s in e r men e ber s - p r s ber eer e n eresse Br sil e e n er . ss q e m it p c
ente em c n ecimen s ese m nes e p s e ec n n r sen fei s . Nin m é m is men s l r : é n é
N min pr fiss n l e in rm ções em r e enr b c n r s b ers - ern Mé ici f e:
enfren m s ss ssin s m r es se ües r s ss s b ncc m m ín ice m i m r e en e n esseescân sempre m c semp e e m iimp r ânci m c is p r bri s s n esc nspir n q e c m in ús ri r si eir e S P l ner r si eir n per enci em m i r p r e br si e r sEn f i m i le p r esse E e m c is exp q e n me f r
M s n es O n eisel en r n Minis rin m men em q e C E já in i p ine e O C E f
m pr je en m nis r ir res - ele ener eEn en ri q e é c emi e r s O ener ir rese e n r Es M i r E rci m es s bre
pr b em se r nç n ern Es á m s r ess n se m i f c e se es r s ss ssin s ss l s n
e c Q n c e e P r i já si cr en r In rm ç es Ex rcit Er impe á e en ren r m errs b ers c m e es c rren n p s princ p menteem S l c m es r r e inf rm ç es en e semp er ecisóri me i c m if c es p r c nse ir rec rs s Seri m per m r n e e emp e e e c nc . M s
em e i plen E i ener l Orl n Er m r n es l ep s q e c n ec p sse m rá l respei á lEr m c efe e in m is f r mel r e m i
en e Firme e ec i S b r n e e n f c nm .
h r p rt c po t o o t d E
r ic pei e m p r e m n em E q e e c n rnf rm ç O E in m p r e e inf rm ç m i bem
m n e e n presen n i e p r nin ém rq e
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CVR GUED S H N • 113
fa e nf maçã nã tem n vidade. P de-se ap m a a técnicamas nã tem n v dade Ésó ga s dad s que c egam às mã s,
anal sá-l s e t a uma c nclusã Se v cê f b m ana ista, c egaa uma c nclusã ce ta; se f mau ana ist chega a uma c nclusãe ada P duzi inf maçã é uma técnica de busca inf maçãE p de se ap im a técn ca f ma mel es a nt . Tud
ss é ss vel Ag a a c nt a nf maçã nã ex st a Eu sót abal ei n CIE, nunca se v n SNI.
A ontra inform ão ra e que área ?
ud ! Tud que a inf maçã inclu , só que d p nt de vista dasegu ança. Entã se eu p duz inf mações tenh que negainf maçã a adve sá i A c nt a nf maçã é a segu ançadaquela nf maçã , é a seg ança d t d . Anal sam-se t d s sas ct s da s c edade s b nt de vista da segu ança Seg ança de uma aut idade, seg ança de uma vis t . A seg ança é
um camp ealmente muit ampl que env ve muit s ó gã s,at v dades e p s as A c denaçã de e ement s das p l cias
v l e Milit de um estad e de e ement s de ut as ganizaç esd p óp E é cit nã é muit fáci . Eu fui sp nsável pe asegu ança d Sesquicent ná da ndependênc a em Sã Paul .E a mu ta esp nsab lidade p ncipalment pa a um tenent -c
nel. d culdades e am mu tas ma das p inc pa s d asp t a efetiv necessá i pa a atende às m ssões n ma s de
se nça d minist e d s gene a s d gabinete C meçam sc m uma pequena seçã c nstituída de um c al e d is sa gent s,e tivem s que c esce pa a de cump n ssa missã
T da a ua equipe tr ha a em ontra-inform ã ?
E a mã dupla, t aba hava n s d is lad s P que n Exé c t ag nte v a c m e c ênc a, nã se p d a te element s fazenduma só c sa Entã estávam s fazend as duas a mesm tempSemp e tinha ss Mas e am t d s f mad s pa a se m segu anças E eu nã ab a mã d ss : e am seleci nad s p mim e pa ase em meus O ca a passava p um ex me de seleçã que, de cadadez, e a ap vad apenas um
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1 1 4 • de
E só se ec ut m mi it es
Of ci i e argent era ó que eu e eci nav C b e n Só SNI t nha iv
o se o t m ém o ou ge te E N
Eu c pere c m E N na ele e f rma e futurgentee ntra-inf rm C nheci e tr ba ei c m gener l Eni e
tive muit pr zer ni
No C E seus supe io es e m o Mi to T ese o Coe o Netto
Milt n T v re era chefe E e C elh Net ubchefeDu que haj a gu m que te h ervi c m general Mi t nque n enh p r ele a ma r a mir e re eit
o Coe o Netto di : Eu sou um du o om muito o gu o egosto do Mi ton T v es o que e e e um du o " O que ssoque di e
Bem v m ev g r Vam rime enten er que C elhNett quer izer p r " ur E p ec que c m reen am n a
i Nó n ent m in u ti C rr am ri ce aenqu nt a mai ri rmi tr nqüi amente u ufr in benefíci que e fe c m a m i r eg ran c m que p r m c nt r N , c ntr r ó t vem ut enfrentam e nt a, a gu c leg enfrent ram t r e ut me S f em c m tu que v nh c rren Sent m n in u tiCert u erra q e int r a ° que e ente n E n
n li e e mu t e nó , are p bil e r e in u tie t n ntere e ntr ria cla , m e t principalmenten fr c naque e que e t em e e p ic nan p liticamente e f a tir r benefíci e i p a i p r euf mili re etc Ou ej e t n p tic que tem ne te a En i ele c re n emi ha fr c e e p ri , fr c e tu à "linh m le el que n m c m ump i c ntra f rme, " ura
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erR G D H ' N
Es é s ão do oel o Ne o, q e é m dos o s de m orn eg d de mor l om q em serv no E ér o O es l do é q e
mos m g po de de l s s é m o d í l d zer sso q eo rr s o se n n p e ende nem re ebe n d q e sesen e o responsáve l vol ão e j lg q e o r do Es é
m sín se do q e penso e do q e s n o M s á do es josnomes não vo r, po s sso não ns ró n d T lvez p l v
dor p e o e p m os m s, em nosso j lg men o àq eles q e se l r m os q e sempre omb emos s ndo-se denós e m as vezes é nos s ndo o q e demos d zer
no mín mo, é q e or m r os de á e
Quem eram ut dur "
Os m s rmes do nosso l do or m ndo somen e d q e esom os q s ve on o o gener M l on o oronel oel o
Ne o depo s gene l o ne B nde r e m os o rosjos nomes vo esq e er e ome er nj s s M s, ve m bem:
á m d eren m o gr nde en re o q e vo ês m m der d l e o q e nós m mos de "d ro . O "d o não é ne essr men e m r d l. O B nde r , p r nós, er m " n -d re, p r vo ês m r d l
Qu eria a dife e a
Seg ndo se depreende d mprens , m m de d àq elesq e om m des mpens d s vo d s p r se s n e essespesso s e q e são b rros o bron os om es n erpre ão p v r d o -se o ens v m o g ess v e não be nen m de n s
o enh fi ou até fin d g ern Médi i aati idade inf rm
F q e é o m E não serv om o Méd se m o O ndoGe se Q ndo o Orl ndo Ge sel p sso n ão de m n s o, om n s o q e ss m e q e mo re lo m seg d ped me q e
sse m s ns se s meses p p ss r n ão M s ele mo rem mês depo s e e não q s om o Fro
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. s sde C umbo
o se c m i m ões de is d g e Médici
Trabal ei depo em São Paulo com o ge eral Mi Tavare ,qua do e e foi coma da te do II Exérci o Estava tra i ame teda do aula a E co a do E tado Maior e ele me deu 24 ora paraes ar em São Paulo. Fui c e ar a 2 Seção. Foi aí que comecei ame d por com o i du triai paul stas para toda a mi a vida
o es gi d F m d sci i ic m e
icou. E a campa a da mpre a é gra de ..
e i id g s e s á ic sno se d smi i es q e e em disc i
ão campa a da mpre sa se ão ouver erro t tico. Aimpre sa pode e trar o eu erro. como o comu i mo podee trar a a fal a Se âo ouver fal a se âo ouver erro ãoe tra
N q e ge q es d i de de di e q e e é i g Q q e m q e q ise c i
s e q e ve
Sim, mas o gover o tem uma pos ção stitucio al é co tra e et p de co a. u ca est mulou em um m l metro. Etodos ocara ue e e apurou como praticante de tortura foram po to acade a E t aí o capitão Gu marães dre de r co ojogo do b c o.
im como ele tem v r o . Toda ve ue o gover o pegou de trdo Exérc to alguém prat ca do o, botou a cadeia bot u arua, expu ou, fe ° dia o. E a é a atitude do gover o. Fora di o,o gover o ão de fa er outra co sa. ão pode reco ecer algo
que ão autori ou E se ão co egu u pu r todo .
-se di e q e c i c m d em g mm me ess i m e mi id
pre de te da República te país, est empre isolado.
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C RO GUEDES T HE OYEN
o s s ão heg m e e Como ão es ão heg do o tu lpreside te o It m osso lhe g t ue, a esfe d s oss s
t bu ções o E, ós mos om tudo o ue fo ssíveb o isso, f ço uestão de f s ue houve du s ou t êsf ses em ue o Exé to g stou muito dinheiro p p epo i s s ge tos, p melho situ ção O Exé to se t u
ue houve lgum ois tes ão ? A omeçou se f sta dosi i sQu do o Médi i ssumiu tudo isso já h vi o te do A
m io p rte do ue se f l hoje já h vi o te ido l se muito OBAN d zem ue s ois s o te e m a OBAN O de
f v OBAN? Num De eg de olí i , r Tutó OMéd i fo us do, e est foi um t eme d i justiç omet dpo muitos d imp e s , p i ip lme te os de es ue d Alg nsjo alist s o ve s m omigo e p o u ei most ue e es usv m d dos do p ss do, i s sti do em ois s ue ão dizi m espe to o Médi ou o O l do isel, ue ão tinh m n d om
isso O Méd i, o ssumi , teve p o up ção de dete m oge e O l do ue ssumisse o o t ole d ue e p ob em OSistem de Seg ç i d ão estav impleme t doH vi pen s um De e i , d po i dust i is p ulist s, ue f z m o ue bem e te d m om g s mi t es pd um o f gu ção io l o p oblem
Nós p o u mos om ess situ ção M s, mud ump o esso em d me to mud um ogo ue á es á se do jog do,
ue á está u , é muito d ilÉ imposs ve b de vez,se ão v i se à f l i Dez ss l os po di , em médi lemb mse? A ois fo se do p og essiv me te impl t d p t do
al de69 té 71,fo prog edi do e, pou o pou o, foi se i s ado o Sistem de Segu ç te na E à med d ue fo se do
mpl t do e ue o Exé i o p ssou tu sozinho ess s ois sfo m esv z do Éev de t ue OBAN p deu fo ç o f tde lo , o gão ue substi uiu pe m e eu u Tu i -umerro tát o O esult do é ue m odos os i i is uet b h v m desde o omeço M is t de, i m some te pol
i s mili ares, e a dmi ist ção O f st me o deles e mu todel do, pois t h mos ue e o he e seus ext o d á os sev ços f se ít e dev mos pro egê os
A p ti de 72 e t o, pass mos modi sio om
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1 8 • A o Chumbo
e fre te" a s tua ão. Passamos a mpleme ta p ocessos ma stel ge tes, f uto e estu os fe tos o e te or por vár os o c a s
A exper ê c a os out os os perm t ve que ão se co seg eacaba com mov me tos su vers vos at avés e te rogató osque, a ém e ócuos, a ma o a as vezes, er m esgasta tes
m to o o mu o os ter or stas efe em se acusa o tort rasss os e xa bem fre te ssuas orga za es Ver camos que
o traba o ter a s cesso some te a ase e f lt a es Hav ama expe ê c a pol c al esse se t o, fere te porq e com
outras al a es e semp e a o com marg s eram osc ama os cac or os" O g a e pe esse t po e tr bal o é o
age te uplo", e evemos te t o a g s Fo esse s stema q e,evo u o, est u u as o ga za es s bve s vas Não fo o s ste-ma a t go O s stema a te or obt vera êx tos po co compe sa o-res, com a g mas exce es aq e al , ev as, a ma o a asvezes, expe ê c a e algu s pol c a s paul stas Mas a avasempre at ás os aco tec me tos seqüest os, assaltos a ba co
etc A mu a a e co tro cu a e mas passamos a formar opessoa , s st o a tel gê c a o t bal o Fo essa evol ão,e certo mo o ráp a, q e acabou com e es Não fo a q e a o
Lamarca q e acele o o processo e ecompos ão as esquer asevo uc o á as Q a o sso ocor eu ele ão ma s pe te c a
VPR, orga a ão já em e t ão Nesta fase, c egamos a tem tos ltra os o MR 8 e o CB A está a ve a e sobre o
osso s sso a e tra za ão as orga a es e esque a
e es sabem sso
u gu grupo no qu ocê nã co egu r e e
m to f c zer Mas,em to o caso, eve ter av o, épossível es e am mu tos ealme te mu to c m execta te espo er a certas rg tas ma q estão e ível ssesass t s evem ser pe gu ta os a quem v veu os escal es supe�r ores, ta ve o Coel o Netto, p rém o ma s certo ser a a umge e al Para m m é mu to fíc c us ve porque esses assu t s
ão me mot vavam o t came te eu era mu to tu rão o e ep o, apesar e a m a u a vote o Ca os Lacer a Porquesemp e vote co t a lg ma co sa, rarame te vote a favo umave go a zer sso, ão é? ão vote a favo o Collor vote
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R E E E E•
con a o L a não vo e a vo o C a Ma , vo e con a aC n C po e, e , con ra a Bene a. e e agra ável
z o, a e a e e p vo e n a. En ão, n nca p evo a no Ca lo Lace a vo e con a o Neg ão e L a. Mevo o ep e en a a ção o nega v a, a não veo a o ão e can a o ja a ve a c ance e gan a
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EOCLECIO I AE SIQUEIRA
•
N eu es o de Sã P u em2 de se em r de9 6.F rm u-se p Es M do Re e g em937 De m o g s de 960 J"eu er me
e m do V Z Aére se d em P r A egreEm 964 er oro e e he Dep r e de E s
d Es de Com do e Es -M r A r u(ECEMAR No gO e C s e 964- 967) o he e
g e e do m s ro d Ae á r g e Edu do s J d s d pr m do g d r -d em965
E re 967 e 970 m dou ECEMAR e. em 97ges ã d m s Ar pe M e he u C m ssã deEs udos Re s N eg çã Aére er Em
974 j omo e e e- r g r d re or Pess dAer á e em segu d D p me de Ae oC Em977 qU do he Es d M or d Aero á
me m s r d Supe T u M pos
que o up u ser s er d p res em986Fu dou s u H s ó Cu ur d Ae á ued r g u 992
De me ed do M Ce D A e u o AD S es em u h de 993
Qu ríamo qu nho fa a um p u o so a qu ão daham a gu rra uja"
Isso oi m cons qüênci da g a i Est com o d c inm 62 com o is dio dos m ss is a m gn dos los
Es ados Un dos com o cons nt c o da União o iétic Osos sto iado s m ndia s são â m s m diz q o
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122 • b
ma d d da g rra fr a sód d Cu a m62.g rra m u a d ar da da ma s s a s até
a da dé ada d 70 q a d s gu u ã S ét a mt rm s d g rra r a ã st a ma s C m Bras a r-ssã d ss s fat s t m r tard a sub sã t u u p r ma s
a g s a s mas ã ha a m sma f r a.
Foi d e o ove o Médi i e e de o de e o me o de i e e i do A i
T d s ss s fa s stã gad s à gu rra fr a Ta t hamtr b d paa a ã sa da d Méd aqu a ép a ea m -
ta d m ss um p gam t da g rra fr a Bras s mma razã d s
o e p i ipo de m ope ão de e i te
ã M ha a par pa ã f b ma d Lamar a ãf ma part pa ã d r a mas m pr b ma mSa ad . u ma da a C ma d C st r qua d d a -t u. 6 Reg ã M tar ma d é m Sa ad r f
sp s p r àq a tã d ér t .pa t pa ãda ut a m s a a gu s h ó r s ad s d Su
ss m d r tam t ã part p d ada
A e i ão de e e ão p ti me te o-5 e e eo o me mo e t o po i m te ido o tido em ti i o
Ta z 5 pud ss s d um p u ma s a d . Mas mpr p ss r P rq a r p ssã t a qu t r rt sm s. m um stad d g r a O stad d g ra é um
stad d ã Bras ã qu r s r qu íam sma gu rra fr a Uma gu ra. S q st a am mba ad r s ma-
ta am p ssoas M rr ram mu t s J garam ma mba a ma d C sta S a m R sa a d p ss as j stam
. V a s a gu rra D r d a ad q t ha trda g s a ã d d t u s r gad a m r m t s p
ta ma s ma r s g ra a d sag m d ss s m t s é mu t
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EOC IO IM S QU I
d ci P i , c q t d tá c n d c m d çã Umr g m d c çã nã p d p n r p r2 n d m i
Pr v c di t rçõ q vã r d nd r m pr z , c m c nt cg r
sen men o adve so F01 A madas p sen e éd de ho e e a s um desses efe os p ejud c a s QuaWse am as suas o e ns
N minh ná pr m r , g nt nt qhá m m d , mc rt c rr n , d qu m l t p m v lt r P r há
m pr c p çã m t mp n r t d q d r g m mil t rA q d c mpr m tid d q t mp , q m nt v , qun r pr ã fr , p v z t m r , u c ntr m lit r D m d qu m u m ri d nt r p dc d d gic m nt b p nt d v t p l tic Nã nt ndb m r q cr u n m id d g r l c ntr F rç
Arm d n Br l H v t mb m nt r d r p r dc c m t d P qu d p r c r m, f m quh j qu m c b r r c m nt , dv g d p c ndc p r g n r d n r tc O E t d t m qu p g t dP , ch q t nd m t p r d ut r tári T dr g m c pc n l t m c t T m q r p i r l gçã d d r it , q f c p t rg d C m um nt u d m t mp c t c m it gr nd E tá r rc t nd c ntr
F rç Arm d q , n m r , p uc nv v m c m pr b m F i um p r d p tic d p .
b gade Eduw' Gomes que e a uma au o dademo al adm a que a Ae onáu ca pa c passe dece os excessos.
El intr n g nt Er um b l rt P rq brig d rEdu rd r , nc r m nt , m d m cr t Acr d t v n d mc c n pr nc p d m crátic c m cr dit vn igiãq pr t c v , r ligiã c tó c D m d qu r dic lm ntc ntr t d t q p d tic . Nã dmit t rt r P
, n h tóri d P -S r, inv ti c m mu t v lênci R mp c m mini t Már , z um nd t v Um v z,
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}
eu lh pe g tei "Brig d i o, por qu o se hor é tão o tr tortur ? iss "Po e o ho foi feito g de eus
e, o is o, ão pod ser i gi o s ig id de Ve só o p ão , f d i ios el g osos u for-t s. E o tr tortu porque, i iret e t , l i gi
e s. E l ão ix v d st r r o
o s nho nha on a o o co t om o p ssoal dal nha d ra d n ro da A roná ca para sa q a s s ap p s p o p çõ s s pr pa s d r s
o e, o sso bou s u l po h v ex lt ão oprob d g rr fri , uele ti o u is o x do Etod s s orre es opi ião á os x lt dos, os q e s x r-b sso i vitáv t to u do o o o outro E ho e s
t q il b os O oss, po x lo eve ou s u gr dei is ro O T p opr d de provo r u s s
sso s. Co he i o T brig d iro G briel Gr oss itifere te do ex l o "li h dur . u do u pe s v ir p ro Tribu , e o t ei o lá: er u dos ior s d fe sores do
ir it , o t tor r , o r s v o ê i s e is qu f , se tio porq de tudo o viv i o o r ito, o qu l d
is pro o, o ss s b s s f os f s o o o rig eirEd rdo, o ho e s tr sfor
o e, i g e di qu o Tribu podi des p r r.
pr so o r oA o s so i é o p rt e d p oorpo t vis o E tão, s v z s p so o igo i gi s os
lit res ão tiv ss u ib u ui ss Jus i ilit r Gr d p rt dos s il r s ri s o id d J s i
o Est t d i do or r tivis o. E tão Jus iit ré ssid d porqu u e r e s f r o
ireito pres t u v rso u s tr bu e s ord ,po e se d g r O p rigo é ess E por qu u igo isso orqufui o st t r, surpree de t t , u o Tribu ilit r oBr si lou od s s pe s de o t q for d ret d s spri eir s i st i s dur t o r gi e d x ão vi e os.Er uit s pe s d or e d s o Tr bu l eitou
o s or tr sfor d s p isão rpétu pois, tr -t os, todos estão sol s por í u r di er, o Trib vito que
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L IMA QU . 125
se pu essem c nsumar ce as i us iças sérias aque e períntã ach que s esse asp c , é um órgã e me açã e
equilí ri , e essa isã ireit amaina um p uc s essesa sque iam se legais, mas ã se am jus s
o STM, o se ho deve te eceb do m itas nú ias m itinte ven ões em ela ão à viola ão dos di eitos h ma s
il o ganismos como a Anistia Inte nacional po exemplo. Isso acontecia?
Nã era tan assim Ha a mui a in e çã a avés s a v ·ga s s éus mas nã essas rga i aç es Sen ia se que ha amui a c n ança n r u a uma maneira geral, suas ecsões e am em acei as al e rque ele enha a um exempl
e e açã quan suspen eu as as pe as e m r e M str u que nã tin a pa ti p is ã ti ha mesm H me s c m
iga e r M ss iam para l e mu a am
o STM teve ma f ã m ito mode ada legalista, digamosassim. De e ec sos disp nha an o p cesso esta aobvia ente viciado mal inst í O e se podia f e ?
le a qu a a u res i uíaà p ime a ns ância ra ns ruir em p cess e ac c m as n rmasÉ que me em r .
Já se me io e a socieda e tem ma opiniãosfavo ável em a ão aos mi it es Em alg s episódios eles
não te iam feito po onde o caso Ri ent o, po exemplo ai tit i ão so se s valo es co po ativos p a fica imp ne
É.Ag a, rai e tu est a exte ã temp em que uvea ervençã . Os mi i ares nã es ã p pa a para rigir umpaís p r mui em . ssa ireçã exige f rmaçã p lí ica c mp e sã e uma sé ie e u s requisit s
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NIO DOPINHEIRO
•
N eu em 9 Formou-se pe a Es o M t doRea e go em 19 8. Fo omeado gove ador de Rodô por du zes de 9 9 4 e em 96 . Em
964 era te e te coro e e serv a a 1S ã do Esta o-Ma orc to o R o de J e ro. P v a coro eem
zembro sse o fo s g ado p a o com do d D v sãf t a do r to e em s gu da do 2 B a hã
Fe rov o. Dur te o gover Costa e S orga zou aAgê c a Ce tr do Serv ço Na o de form es SNem B e c ou a Es o a N o form ções EsNtor do se seu pr me ro d tor Em 197 fo pro v do age er - e-br g a e o s o gove Ge se age era -d v sã te do he doQ Secret a Gera do to aSe retw a ra A to Com e u D ret a Obr eCooper ção. Passou p a a rese a em 1979 do e t presd QDERSA Dese vo L me to Rodov o go er o
Pau o Ma uf em São P o Fez d ers cursos sobre egê c a e fo ação os Est o U dos
Depo to co ed G o A D o So res Ce soC ro e M a Ce a D o em zembro de 199 .
Como u giu a ia ia o S i Na iona < Info maçõ
Q ando a ol ão de 64acontece , a a no Conse o de Segan a Nacio al, q e nciona a no d od Casa d ac a,
na a g aiana, g o c a ado S ICI Se i o e alde In o a ão e Con a In o a ão E a c e e o gene a Go e ido Co to e S l a, e se c e e de gabinete o enen e co onel JoãoBa is a de Oli ei a ig ei edo E não se ia a a lá e o ato de o
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• A h
su o s o z o ão. Sói sco id d do comi os i c u is o c p cis v sc v i u
opi po u s f zi i fo m ção s ic p o ov o. m o ão iv ss mos s viço d fo m ção ss ó ão zis v z s d um. M s ão um d s viço ão f z spio
em d disso zi s udos d odos os co c m osm os u o p s d p cis v p om d c sõ s. ss
o m do s viço d fo m ção o B siO Go i mu o i do o s o B
u um sp c d p p d cu mi d s cois sms M s o s o m m m fo m ção i c u : ov d i s do v co v s so
p ss v oi d scu i do com c u is. ssimN ss i ção o Go i p pôs o s o u p sss um o o d di m o o sso p di do p
c o S v ço N cio d fo m õ sm i p comu ou ci co os xposição d mo ivosu us f c
s o diz zão po u i c i o SNI L do p c ão i d v com o u co c u com o u mpm u .
O SN foi i s do o R o d o v id A ô ioos m c m do Mi s o d z d M s o o m s id
à fo m ção do s m d como o S viço N c o dfo m çõ s su u i o S o d fo m ç s u
i um ou d s i ção fo o i do s vo m m p i fo m ção so i Isso foi o o m65 A cois fovo ui do m is di d s c d o s i do c p ão
m c do A u i . M s d sd s p p v u s ãodos u iv si á ios po v m i i f ção. A m do upodo ido omu is B si i o d cio com ç
su ou os upos ou os d s d d o do BO Bão dmi u o ov o foss om do p o ç u i om
p o vo o o o p c u um o o p do o do B d ic s u u om o pod p fo ç S m ov
pos m m um ou o d o M .O M i iv s sc os u si v m como s d vi p oc d p m
o pod cois s ss mu m com ss s v u do o R o m
São u o o No p od p d o d s sco s ão
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NIO DO A T S P H E RO . 129
o Serviço de Informações passou também a ter essa atividade deinformar so re a guerrilha
Logo n início d SNI, qual foi o seu p el?
No princ pio, não tomei parte em nada Nessa época eu estava naEs ola de Estado-Maior com o Octávio Costa omo i strutor. Fuiinstru or lá durante oito anos Octávio e Fontoura também Porisso, omos bater no governo de is Éramos parte da eli intelec
tua doExérci o Em seguida fui ser mandante do 2' BatalhãoFerroviário em Araguari Minas Gerais, que recebeu a atri uiçãode onstruir uma estrada de Goiás a Bras lia Mina tarefa eracon luir a obra até um dia antes de o Cas elo passar o governo o que deveria aconte er em 15 de ma çode 1967. Não ou
otalmente onstruída mas cheguei om os tri hos no dia 14 Nodia seguinte quando vo teipara o alojamen , r e i um telegrama dizendo que havia sido nomeado para a Presidência da R pú
li a e devia me apresentar em 24 horas.Atées e momento eu nun a tina visto o general Costa e Si vaQuemme convidou oi ogenera Médi i, nomeado para ser chefedoServiço Na ional de Informaçõ , e que tam ém não meconhe
ia, porque era de Cavalaria. E e disse: "Eu o chamei porque sou eque você serviu em São Paulo,fez isso aquilo, e eu queria quereorganizasse a Agên ia de São Paulo, fosse nosso emba xador l."En áo fuipara São Pau o.
Depois,o Costa e Si va quis que eu fosse montar a A n iaCentral do SNI em Bras ia e houve um grande desenvolvimentona parte da organização do serviço Nós o o amos alguns diplomatas, omo, por exemplo, o Meneses Cortes, o lho, e o Collorqueera parente do Fe ando Collor e oi secretário da embaixadaem Moscou. Eram todos ovens ainda, na faixa de35 a 45 anos emuitobons Mas eu rodava muito porque precisávamos saber asin ormações que se podiam o er oraA i ssar no SNI� o sen r já possuía xperiência anteriorcom inform õs?
Eu tin a experiên ia anterior omo E2 Fui também, por mui
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• ()! 08 f u bo
te p s r a sc la e e as e ica a ã ca e esses ass s s. a c isas pa ec as
Ness ép 67 e di e d SNd e um g pe en
a Ti ha a as a ê c as a A ê cia e t a R aa ê cia e Sã Pa a pe e a a ê c a e as ia as
R a e S e N es e. N i ci SN e a ele i ha i c sive SN pa c la . i s a i s a ava
n s cie a e e e ava pa a e e . Sa ia a c sa a avés ele e. ep is aq i e a a a isa e e a ca a a a q ei ha i a i ê cia ã só e e s ve s xé ci c
e e a s a s ve h s a a pess a sc ível caalei c e e ã ve esse p ivilé i G s a a e e vi
pap ele só e cava a i aN e te p havia i p cas pess as a alha Q a
se só c a s Os civis e a a ó a s c sas assi p es s i i a es a c hec e a q es ã . as av a p -c s ciais e s a a p q e ã se p ia i l s
xé c t a a l a c se i cial pa a che a p ea a a al a a a a s a ai . ã essas a ê ciase a ã s s che es i a a a ã e . C
e isse e a iciais s a ai e al as ve es ciaisa ese va O es e e a ã i ha expe ê cia ã
sa ia e e a a i el ê cia. ava e ais_ Nã havia pexe pl pe a es e i a ã c avia a se ã as ã seisp ha e ei s. pess al i a e p q e a pe a ã e a
pe i sa a p ec s c a pa a e ã sa sse c sase a as n a p q e a se a a a pess a pa a esse
ip e pe a ã ãse sa e q e va ac ece .
M i i s ti m e pe ê i e i m i m ões
T ha p e a a ã e cia a sc a s i ava a ss .O c s e a e a ã pa a e e al e pa a se e e al pa a set a ec sões a e a é e a a ã A i a ã éce a iza a p q e v cê ê es a ve s e ais as é v cê
e eci e s a é a ca ac e s ica i e essa te a i r
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O O O• 31
m ção e é rt r e um são centr l z . Poexem lo se e so o c efe Agênc Centr sou eu q em le
nform ção o es ente Re bl c Sou e que ec o o queo esc e e embor te m g u q e me ssesso e e que mee e m r sc n o. Er ss m que o res ente f z com go: Ol e
que o q e ocê me f ç m est o ss m e ss o. E z oest o e e s ele o mo c como bem enten A ec sãoer ele. Agor o tr b l o m l t e comb te não é cent l z oé e conj nto O E tr t e esso l o E2 e nform ção o E3 eo er ções e comb te os nos e comb te o E4 e o o
log st co e o E s e ções b c s e l nej mento. Entãoc m e o gener l os escut e es e e tem o n õesergentes sobre q e l n e ção e e ser ot .
Q a am d õ SNI?
H m seção e o er ções e secções e nfo m ção e co o
com o t o nform ção estr tég c n orm ção co rente ( nfo mção o q e se ss ) fo m ção c ent f c Enf m to ost os orq e o nosso ser ço br ng t os os c m s e con ec mento m no. O go erno necess t e n orm ções.
No Br s l só ex ste m l vro que tr t esse ss nto c m -seInf mação t até ca escr to S erm nn Kent m c mq e fo C A Um l ro mu to nteress nte. O SN t o seuMan al d nfo maç em que tr t e n ormes como se
rocess m s c ss f c ção e cor o com fonte etc Foel bo o t e os Escol e Est o M o e o s ome or o m s já ex st es e 67
Poster o mente s u um oc mento q e er bás co r o SN :c m -sePlano Na ona d Info maçõ el bor o q n o oMé c fo es ênc Re úb c or n c t AgênCent l. Er b se o n s nform ções que o res ente ec sque os M n sté os rec s m Não er m nfo m ções o
eot n . E m nform ções estr tég c s s g n es l n s.O res ente e o Consel o e Seg r nç N c on l t ç m osobjet os n c on s e m nentes com b se nos q s s m s
nfo m ções necessár s no PN Ess s form ções er m sto os os nos m s c o que oje n ng ém tem m s esse ocmento orq e er e c áte secreto. D o g n z ção com le·
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13 •
ta o todos os órgãos q e o t tu a a o n dade de nfor a-ção do Bras o que faz a ea ssão de ada u : o EMFA o
Exér oa Mar nha, a Aeronáu a o n stér o tal O PNI teveu a n n a to grande na organ zação ad n strat vabra-s e ra. J r stas guras on e adas o o en e o ho enlu adores n ontes áve s lera o d en o e o enr que eraMa s arde sa u a eg slação sobr as S s dos M n stér os. Jáhav a rabalho nterno as não hav a a ordenação e queo hefe da SI passasse a nfor ação para o n stro Co o elenão era obr gado a andar nfor ação para n ng é se qu esseseg rar parava e s as ãos Fo quando se v u que era ne es-sár o haver a preparação e todos os es alões para as pessoasque at asse nesse a q e e a u a o sa u o sér a Foen ão que se nso na Es ola Na onal de Infor ações
O PNI t nha u te funda ental: d zer que órgão era oesponsáve pe a doutr na de nfor ação bras e ra Não nfor a-
ção de o ba e as a do tr na de nfor ação bras le ra po sa os o eçar a red g r o do u en o. g a ente não pod a ser
a Ag n a Centra do Serv ço de I for ações, porq e hav a u ale do Go ber l gando o SNI ao pres dente da R púb a. Era o
es o nível do EMFA gava se ao pres dente da Repúbl aatravés do seu hefe q e não pod a ser responsável la do tr na
l tar de nfor ação O órgão respo ável dever a ser o EMFApo s tan o pod a se l gar ao v o o ao tar. Isso era funda
ental para poder os fazer a Es ola A Es ola a ser r ada ha
q e ser subord nada a esse órgão para produz r est dos e aborarq estões e do tr na. O sent do era esse. Mas o al rante q ehef ava o EMFA a hou q e não que ser a u a tarefa to
grande para o EMFA. Propôs então ao pres dente que a responsab dade pela do tr na na ona de nfor ações fosse dada à Es ola Na onal de nfor a es a ser r ada
Como se deu o seu en o men o om o d Es o
Quando saí genera de br gada e 971 nse que fosse voltarpara o Exér to, porque até essa épo a não hav a argo de nerano Serv ço de Infor ações Só ° hefe e ass es o nor al
ente era u da reserva apenas o Fontoura fo da at va. Opres den e então e ha ou e d sse que e hav a es olh do para
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D S S HE . 13
c ns ru r e ns a ar a Esc a Nac n Eu saí enera n a30 emarç e 97 ,e a é a pres en e era que eu nau ura se a
Esc n an se u n e em març e 972.Na pr me ra reun ã que zem já spún am s e o s sns ruções para seu p anejamen -as c n es n am e serxa as an es e c meçar a scu r pr b ema Pr me ro a Esc a
ever a ser em Brasí E ambém n a que ser ec é ca azer an e raçã en re c v s e m ares En ã m s buscar espec a
zaçã n s u res em que av a m ar e c v jun s P r exempeu u p ra s Es a s Un s O se ç e n maçã sEs a s Un s a A é c v FB é c v Mas e es nã
raba am s n s e je nen um F rças Arma as êm umr p separa para raba ar c m esses s ór ã s s s
a s m a es O c e e da A nunca c man u Só am ar Ve a Bras a mun n e ro Era um es c a s aP rque é pr s apr ve ar n ví u
Os amer can s rceberam que n ss p oje era para va er e
se n e essaram p r causa os re ex s que er a nã só n Br sc m na Amér ca Su Eram am s n ss s e n s quer m mn e ap nessa ques ã P que em n maçã á umamun a e E n ss s pr nc p e am mesm a pareór ca era parec a c m a amer cana Nós nã n am s p r
exemp equ pamen A ra as n ssas ns a ações eram mume res que as e es Em Brasí a quem r à Esc a eIn rmações ca r uma un ve s a e en rme Tem m
me ro e ren p r uzen s e un a rama a A av aesc a e ín uas e ês cu s s curs A B e cu s A uravaum an A Esc a encam u s curs s que av a nas ema s
ns u ç s para ac ar cu s e n rmaçã a Es a Sur r e Guerra rans er para l era cu s ma s a eana s a e n rmaçã ; ev u ambém s cu s Exérc
EP n Lme que n a í u s e uma esc a e n rmaçã OOc áv s a raba ul.
s nh r t n um a para f r uma s a?
E que ac n eceu? Pense c m "O que v u a er? se roç ésec e ame cap á F r una que n a raba a c m on Ba a ã Fe r v ár en en e r rma n ME E e p u
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• drl u o
alegre pra b rro E o levei o go, dei lhe asa dei do E elepro eto a Es ola odinha E ia d senhando Q ero a Es o a
assi assado. E a ova ap onstr ía Ho ve dif dades, por-e a ova ap teve e penetrar, onhe er para saber o e iaa er E t nha ossta de ro s b e râneo, a po çãode o sa
Foi po o o pli ado
se e e ra s reg a e os e a ga a ãa e r E a
Q ando a Es ola o eço a ser o s r da os a eri anos ofereera ao genera Médi rso de seis n eses para na e
e no FB , para tra er a do en a ão e eles e pregava nosEs ados Unidos e riar os reg la en os En ão i para Wash ng-ton a er esse rso nta ente o o ial de Marinha efalava be o ng s o al rante Sérg o Do er y na épo a eera general de br gada e e e, apitão de raga aO Moa r Coelho
oi para ondres o Ur raí para a Ale anha, e o tro of a ,e oi o he e da Agên ia no io o a í o para a França.i a os n hote ha ado Alban ower, e ash ng on
Era ho e an igo de aparta en os grandes o sala sa a deantar ozi ha, banheiro e dor itório Eleso es olhera por e
havia s b errâneo e per itia e en rasse por ba xo doedifí o d reta ente onde n s es áva os E era no hote es o
e t nha os a la Todos os dias de anhã os pro essores ia áo os apare hos s não podía os sa r Saía os a enas nos ns
de se ana, ando e es nos pegava e nos evava de arro parapassear elos Estados n dos Para não ar os soz nhos Era
a telosos o nos deixava ir ne à e baixadaa os lá bo ado de e po e, a nal tro xe os a
do entação ensei e não nos fosse deixar tra er, asdeixara Mandara e tro xés e os do e alado D ran eas a las en an o o Do ert on e ava o e es e avao v ndo e to ando no as F áva os até de adr gada organi-zando a do enta ão epois os rei do para eles batidoà
á na: "Está do be . Não te o sa se re a só as a las eos senhores t vera Hav a as a as o p i adas, porexe plo, de o o se a a o ontrole da e baixada r ssa nosEs ados n dos E i visi aro e eles ha ava " is en ng
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8N DOS SA T PI HE
po po o d a , d o d o ro avam a i ha marí imao A â i o, o Pa í o, om ma a o a a a
ma d ri a q i ôm ro A i ha mar ima d m or, mdoz q i ôm ro E ão viam do, aziam o o ro da hama í ma E mai ma porção d oi a i r a q
o x pa aa do h g i, p g odoo ma r a i mo ra ao p i
d pa a omb ar a orma omo ríamo mp gá· o D i mapi çada faz do o do m o bra i i o ba ado odo m o am r a o , m diz r a o
Que o r u o rouxer m os o i i que or m p ro ou ros p e
a g a rraoMoa ir Co hoi o m or d dr , i ado o rio Tâmi a Lá havia ma o a p a m d d ada aoprob ma om a Ir a da ão ra mbo adaO r a ór o q
o x dá pa a ai d ro ó omo v o o !porq ão ab o q az m por a a A ma ha, ão hav a o a, hav aapar ho omo hamam , a a parada m qo o avam a q ip orma m , o o ia vavam a m h
q , ob ga o iam , azia o r o j o om o ma ido i o apara vi ar o va am o para a po a a Fra ça di rO o ra a S r Fra çai , p da o r Dam amb m
ão ra b m ma o a.
D i d p ríodo d ia zação, mo amo a E o a: apar a , o r o o rí o iv mo ma g aaj da, porq o o A, d v mai a , já i ha o rr op o o, q ra o da E o a S p rio d G rra Fo ra f do
iri ho i iv om a par d i formação, om o m io dr ção q i ham om o do m o q haviam p od zido
A im, p d mo om çar ogo o o o p id q r a Emmarço, foi á, a E a i ha om çado a p o ça
Como oi mo d equ pe de ru ores
Foi d vagar, po q omo p ga do a p oa q hamçãod ormação, q já íam v vê ia a Po x mp o, m a í ia, p gamo o amarada q a E do Coma dodo
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• O s Chum
Pla alto E fo o faze do a i o o o o. De de op i pio ti e o a p eo pação de olo a alg s alé do
pe oal do Exé to da Ma i ha e da AB E e e a o ú leoe t a da E o aMa t ha o a pa e de l g a e á a o i g ê a -
ê a e ão ta ia o h ê o e t ha p i ó ogaoça q e ó ab a o q e e a Pa a e t a a E ola e a
p e i o faze exa e p i oté i o p i ológi o po q e ó q e ía-o o he e o pe do ho e b a ilei o de o ação q e ão
e a o e o do a e i a o. O ta a ho é d e e te a la a do
o b o a abeça o q e ele pe a dife e e T a o q e fazea oi a q e fo e o a do B a E o seg i o
Qu e pe fi d mem ue ês ue i m f m r
Q a do de xei a E o a á e á a o o a i ha e çãoda q a a e eção e a fe a I a doi tipo de pe oa dop od to : tele t a e o o q e t aba ha a o a po deope açõ . Ha ia a pa te o B a i i o d f l o igi oO
g lo e a a pe to d í l de e obte a d f ldade q e ee o t a a a de o da a l aA oa q e t aba ha oi fo açõe ão pode o e a ão pode d o a to do
e t abalho. O b a lei o é ito falado e o é pe igo o Maó o seg o faze a eleção e dize o o de e ia e o
t abalho a é foi eito ód go de ho a e ódigo deét a pa a o pe oal. Po i o o e olta o o a o a q eo i o hoje po q e ão é e dade. Não e dade e o
A espei de u ?
A e peito do SN Pode até te a o e do e a g ga ãoo dize q e ão a o te e o e ão o dize . Ma a
E ola de I fo açõe ão Negati o
o se r es á se re e i u
À to t a et et No al e e a a e e e s a A e ate e i a e a p oi ida ão pod a e feita U a p á a q e épe da e á o pa e ilizado ó e p dia aze q a do
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N O DO T S P HE R 1 37
d ss d Es ad ã qua qu ss a Qu d z a sa p s u ã p s d da R públ a V ja qu
a u s Es ad s U d s N xON x f s pa af a ausa d s u a l fô a Mas ss ã s g a qu ãs d va az s u a ô a A s u a d l f p a, ã fd ss da açã as d ss ss al d , pa dá
Qu o total gradu , de ana i ta
Nã h gava a duz s Nas ag as hav a u s a as aAg a C a ha a s Hav a a ss dad d s a s
h s pa a u a p ss a, p qu u ava a sadqu a b a u a u a fa ha ha qu s subs
u d P sáva s l s aqu a u a s vaE abalh a abs u a pa adO p íp
a s p a da f açã é a pa açã Cada us sab a aqu l qu s ava az d a s ada E a p b d fa a
u d lad Só qu sab a ud a aqu l qu a faz aaçã : p va d s s dad s lh a s v a a açãpa a p s d
doi tipo ofi iai de inform õe o a ali ta e o deoper õe eram pe oa e pe ializ am em uma aárea ou tr ega am uma para outra
N a , ã N ss v qu u , d Sh aK xpl a a azã C ça d z d " açã é h
E ã , às v z s ava s u s a qu -ha p d pa a faz a g a d d u d
a d j al d v s a T ha qu da a ss . Ess a a val au Nã p sava z adas Faz a ha d açã
b a as sas D p s ss d h d p d d da
ab ça qu , s g v sual za fu u p s s a sb pagas v d Es ad s U d s alé d p s d daR púb a d s á d Es ad sã d a al s a d f a ã
d p squ sad d u v dad .Eu ux ss d s Es ad s U d s p s ós s g a s
s a A dé a a faz a A g a p u a p ã d
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• h b
f a tran fe para a re e a e lhe dar uma utra pr f ãSer de nf rma õe E e e na Ar ent a a nda e t
ra d
E c m a cu avia um c u -pad
a a r cu U de e p r exempl e a d r d an tr de E ad e a e ret era para e pude em
u a a f r a ã r e e e t nha med a a a ue pr p era e p Nã era pa a e e are . E tã
era pre dar um r de48 ra ue nf rma e para eer a a u d n tr e e tra a fa a uO tro
de E ad pa a ter ma A e r a de I f r a ã entã elepre a a aber para ue e a a nf rma ã r e a aerrad A A e a de f rma ã era para trabalhar m a
f rma e dele , ã era e de f a ã da A ên a dSN d pre de te. Cada m t e tã a a ue a er e
e M tér e era e e uem dete a a.
A nda u b i n c a d DS ASI p a dm a min c ó gã aba am
and ub ênc a. SNI
A abara e a r a a ã d la N a In / m ;ã
e e ór ã t ham e umpr e a tarefa a nã e arpara SN e nã ha ada a er A de ã era deada tr era ele uem t n a ue aber ã SNI. Só e f e
a c a e p de e ntere ar a pre de te da Rep b aMa ã era ma p t ca te a ter e a dar t d e
e pr d a para SN A me a a p r exemp , a te ac E ér t a Ma ha e a Aer ut a, ue e a ha ampara Ser de I f rma õe ape a e e a mp rtante
e te rO re t ã ter a a e e a a m a n tre era em dec d a Nó d a a f a ã C m , e ef e n er ar c m° pre dente, e en a d e elede e a fa er N e t a prepa ad para alerta pre de -te bre e ele de er a m d arj t ham exper ên a d
e e ta a a tecend
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EN IO [OS A T P H l C' .
N EsN , se ti t t p e mi teme te mmi it es u t m ém m i s
Predom nan emen e com civ s. E in a c n a os com odos osm n s ros para os a s o c rso da EsN d rava do s d as odos
s minis ros faz am esse c rso não odos n os E o c rso esdizia e era a informação como dev am sá a pa a q e serviaPara deixarem de er medo. A o e e en o amigos dessa pocao Pra ni de M ra s o e fim .. E rep o o e m ma pessoa de
a o n ve in e ec a Rep o mesmo ivemos c n ato m asve esaí da EsNI em 974 F e cinco anos e o o empo e o
genera M dici me de para ins a ar a Esco a de in vamen e. Edeixei a f ncionando em odos s depar amen os A ima coisaq e conseg i c ocar á foi ost d de iro s b errâneo com mad s ância de c n en a me ros F i mst d d fíc de fa erporq e era cons r do po encomenda n s Es ados Un dos evin am a ins a ar. Nã era para z era para defesa pessoaEm cima avia m oca para ed cação s c parab c c e a essascoisas
Os g p s ue se dedic m ut m d , ind ue te mc meç d se g i em 1965 1966 só tive m um
tu ç efeti p ti 1969 i i d - em 1970 e
1971. C m se ge u um d ut i de c m te ut m d
gene a as e o Branc n a de erminado e se f zesse noEs ado-Ma r do Ex rc o m s mp s sobre a g erra revo c onár a. E f z pa es ras sobre ss O Oc áv o os a amb m odosos of cia s cons derados por e e com ssoas capazes proc r ramac m ar con ecimen os sobre o ass n o Não sab am foramp oc rar E por exemp o para fazer a min a pa es ra f proc rar m p r g s q e em Ango a m professor q eescreve m ivro sob e guerra revo c oná ia escobrimos ees damos od s os i s de g erra rev cionária e es avam sedesenvo vend pe m ndo E c egam sà conc são q e o bras
eiro era par ic armen e ap o a esse i de ação. A ma dasá icas da g erra revo c onár a ap icada naÁ s ria f i i izada
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140 • s d h b
entre nós Sem co siderar as causas mas os atos foi a mesmaco sa
Quem r in v p ss C E, Ce m , C SA?
que acontece fo o seg nte: depo da g erra houve Um g andentercâmb o com os Estados n do A c ltura das Força Arma
das melhorou de orma extraord nária Para formar a Agênc aCen ral do SNI no R o v eram n tr tore amer canos que deramaulas E quando hav a uma coi a e pec a mandava-se o uje tofazer cu sos no Estado n dos
Qu r Õ t ri m d t min i C E u n jáisti SN e F dispunh d su 2 S
A guerra revolucion r a com çou logo de o s da Revol ção Ho vepasseatas no R o, houve o caso q e o B rn er até ho e contesta
v olen amente Mas fa am as pa sea as na aven da Rio Brancoe a s tuação tomo outro vu to Começo com a mor e de um rapazq e não era estudante no Ca abouço Fo mor o pela políc a semquerer não po ordem Aí surg ram o eqüestros raptaram opr me ro emba xador o seg ndo O Ex rc to não estava preparado para com ater esse t po de ação No e tanto pe a Con t tu ção,e e era resp s vel la seg rança terna então dev a tomamed das q e se f zessem necess r a rque não hav a um órgão
para esse m
N p ss u i E2
Não porque o E2 dava informaçõe de com a e eram informaçõesmu to específ cas O ODI era subord nado ao Estado Ma or daun dade e o eu che e era um general-de-br gada, o c efe doEstado-Ma or do comando da rea Então o CO D não t nhaautonom a não e a bord nado ao C E mas ao comandante da
ea Aba xo dochefe do OD es va o c efe da 2 Seção Fo aque compl cou Era o c efe suba terno e passou a er ma sev dênc a a d sp r da nformação Em termos de ope ação, hav apo ca co sa eva ec a a parte de nfo mação N o caso dos eq est os po e emp o p ec sava·se saber onde o emba ador es ava
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ENIO DOS A T PI H RO . 41
p rque só de is era que se p dia fazer um pl ejame p rair l c m vid A vei um ór chamad DO , e eceu
se e DO m u a s certas fu ões d3 Se Fa ia p ópri i f rm e per v . Adquiriu um cer aut mi F iess ve d de. F i ss que ac eceu
M re pondiam também = CIE em Bra a = mini tro?
Ti h m ig c ic Se mi is r queri lgum isa, md va dir C E que de e mi v a s órg s sub l er s.Ag ra c m da te da rea i ha que saber, inha que seri f rmad .
M a onte ia à veze n o informw'em?
N i f navam H uve um cas p r e empl , de um c maradaque m r eu em S Paul II E rci qua d Fr a er
mi r . Eu sei p rque Fr meu amig , um h mem debem um su eit pur . Na p ca, ele eve que vir a R e de urdem para d s. Eles inham es a de r di e p r a ,i h m r b ga r smi ir par Ri que ac ecesse,
p ra que F masse as p vidê c as E e es r smi irammas chefe d C E inf rm u. Qu d Fr ta cheg u aBr s li dia segui e de ma h a seg d feira f i su preedid c m i erpe a d preside te ''Que egóci é esse? cê
sabe diss ?" Par e e f i surpres : N sei de d . M s v cê sabe Éc ma da e e n s be! " F i um desas e err vel
Con ta que o genera Ednardo Dávi a, omandante E ér ito também n foi informado
O Ed rd inha s d ... O que se s be que h uve uma falhmui gr ve Mui grave rea me e Pag u Ed ard e pag u
S lvi . O Fr f i dece e que preside e Geise , qua d ch m u, quer aj demi ir Ed rd c m se f sse c b de esqudra, rque lem f g : Quer que v cê p nha esse c r prf r O decret es va assi ad O F d se p ssfa er s c m um ge er l Ele tem cu pa A res bi idadef i dele, mas cas i muit f r e. Se e e f sse cu pad ... "
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1 ' • (}; i t ' hu o
i c ira , di c ra a r a a en P dia a erid de i id A , apre en a c nd ç "E á be Se
en r er rar de lá e aça ran ra para r l arE qu d u h d ã n
E n vel a Pri eir a pe a e de a er in ad n e pe al en e and a er ev a e e pe a e te,inha rde para a er pe a en e a n e and azer
and e a pe a pa a n aç para r e ca e ec e e ra a ca arada e rece e n a i e e ca
n r a a c i a i ria e deve er v le a e ecen a i ada E and cara a a e eira deve e p nirvi len a en e, e ece ári N e deve er piedade p r e eperde c n r le E a e rar e a c i a e ac n ece de r i i r ca a d che e da pe a de ai rre p n a dade i en e de a
E p r e e pe a ,c i a de e ip . E ei perfe a en e P e c p eeder, p r e v n P c a de Pa a pe a er n e r adae e a pe a par pa a ci a d n e r ad r para e pancá l .A dif ci rea ir enh v r ca ere an e
a b aber p r e ra aç e di cei Ac n ece ?Ac n ece , p de er ac n ec d e a e v cê aria e ca arada che a e para v cê e di e e cê d , a a
e a i , a ad N vai a er ada! di ci
o g r M d u r d
nj a en e E enh a r a e j e da e e a iada, e a e p de v p car e in ere e pe al
p r e a ande in iça e a e c e e a diciN e a i iare de e ere e c arece e papene e pa Ele n era c n iderad c era eneralCa e ranc e Ge el e era n el en e . a inha a
a idade e r n nha v a r F exce enpre ide e Se vern excepc na para in e e e naci -na a iça a de e aze c e e!O dic
rre a i d . rre a a ad E e e ha d e
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ENIO DOS A T S PI:H RO • 143
e e fez Tortura? E e era ontra Q ando soube pe o jorna q eestavam fazendo tortura no Rio de Janeiro não se onde mando �
me falar pessoalmente om o omandante do I Exér to q e era °genera rota. Eu vim ao Rio i ao Rio Grande do S l e f aoExér ito sso logo no ní io do governo Médi i em1970 Eu era o
he e da Ag n ia Centra do SNI e v m aler ar o mandante doR o d zer lhe as nstr ç es do pres den e Méd i a respeito detortura q e não admitia de orma a g ma A é me senti m pou o
onstrang do porq e era uma posição taxativa Por isso temosinteresse em li ar o rosto do general Médi . Ele não era q eestão pe sando. Estão errados O Médi i não era esse homem, dejeito nenhum!
Que re i er s m nd n es E r i s à su miss
A e taram. E a reação del demonstrava que era o su e o quees ava l na ponta que tomava o oelho nos den es E sei que o
genera Frota saía de madr gada para ir pegar apitão pelasesquinas da vida Porque essas oisas se passavam normalmenteà noite Isso q ando o orr am. Eu rea men e não p so a rmarq e não houve tor ras mas ambém não posso a sar Se e e erao presidente, era o respons vel Não Ele era o presiden e masest vamos em estado de g erra. Então é m o di il imped r osujeito de fazer de erm nada o sa Muitos atos podem ser sa-dos não omo j s i at va para exp i ar por que ho ve a g ma
oisa errada Normalmente, os mi itares não são desse tipo Issoeu posso asseg rar. São pessoas omuns que gostam de teramigos que ltivam a amaradagem Não são de q erer tor urarpessoas
Comba e se o pres dente Médi i porque ele foi obr gado a en-rentar a g erra revo ion ria Não t nha jeito O aso por
exemp o de um apitão que fug om todo o material do regimento e a atirar em ma do Q ar el Genera om morte ro4 2 Issonão é mau Atirar em ima do QG do 11 Exér ito Com a graça deDe s oià noite Até pegaram ma v atura onde havia um re ibodele mas o apitão foi alertado meteu o pé e gi O o tro asofo o do João Amazonas no Arag a a. A intenção era riar um país
ndependen e Porque est vamos o upados e ning ém tomavaonta daq ela região. O João Amazonas in lusive inha apoio de
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1 4 P d C mbo
fora e pod am che ar aviõe da Rú ia de outra pa te e omarconta dal . D o não e em d v da a im que e faz
Então fo ente do Exérci o da Marinha e da AB que c m aeu a uerra revo uc onária Eu enho um ho que qua e rdeuum bra o no Ara uaia por cau a de uma ala meu f lho écorone tem cur o de e ado maior a a a Deu Teve ar entoque pe ou t ro pela co ta oi d par e a parte Tem um deputa-do mui ri onho um tal de Geno no . E e u e o era per o omuito peri o o.
o nú d do l do ?
min tro do Exército abe pe fe amente e di e que ia me darnclu ve o dado que o Exérci o em do c v Porque não e
abe todo . ve e o pr prio c v u ti avam out o ue nãoeram eu companhe ro , eram nformante . Ele puniam o camarada ma avam o u eito. Aí não e a e onde e á enterrado. I o
aconteceu norma mente.Aqu no Ri de Janeiro nha um ofic al a cho que e a chefe da
A ência Central do SN E e rapa perdeu a mu her e mandoua fi ha e educarem com a mã dele no Su A ha maive ha formou e no Su , e não e ou en anado em c ência ociae conheceu um ujei o ue e a o che e da ubver ão em ortoA e re. O pa não ab a de nada unca ou e de coi a a maUm dia, houve um roub na ca a amante do Ade ar o c ebre
ou o do doi milhõe de d la e que e a pedira o irmão o dr.Bench mol que morava em Santa er a para uardar num cofre
acho que ele não a ia o que era Ma o p oa abia e fez oa a o: t raram o do m lhõe Então houve um racha a div ãodo do milhõe de d are por toda a or aniza õe E quem foiencarre ado no Su de v r u car o dinheiro fo a f lha do chefe daA ência Central do SNI no Rio O Exército montou uma em o cada no aterro do lamen o e, quando ela rece eu o d nhe roprenderam na e a levaram para o Ba alhão de o cia na T ucapor a i E a fo e pe neando a endo udo Quem era o che e doC E Era o Coelho Netto ami o pe oal do pa dela Chamou o ee e foi l O que ela di e ao pai foi uma tri teza. Di e o d a o'' ocê não é meu pai! E r a foi. Ele aiu em pranto Aca oucom o cara
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I D S H .
E a i acon ra vá io ca o coi a d t po Entãon a o qu dar in t u d co o ducar a fa í ia do o iai
ra qu i o não acont orqu o ca o ra u to pac do avia pr u a d v gência co o pai o a ã orx plo o h do gabin doSNI c o ho foi nd nado
Havia u a uta nt o pai a ã l cou co a ã . E ap a : á avia u a d v gên ia na a lia. En ão
n a o qu u a ha onia o al d t o da a lia do o c a
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G TAVO MO ERE O REI
•
N asceu em 920 no Di 1 o Fede al (Rio de J ei o).Fo UW -se pe E co Mi itar do Re ngo em 944Em 962 e viu o o gene l Humbe to C e o
B co no Exé i o, sedia o em R ife, e em 964 np ente de enente- o one n Di i âo B i da Rio de
w�ei o Du e o go e no C< e o B co ( 4 96 ) foii en e do gene l E ne to Gei e , que upa a_ he do
G bine e Mi it d P e idên i d Repúb i P mo i co o e em 96 en e 969 e 9 e eu o coma do da
ntei do 8o imã endo de igna o em g idpa a he ga ine e do ge al Gei e ent o p e idented Pet ob á . Em 9 3as e so u i e e/ bo aç o de eup gove no e, no doi o ub eqüen es he ouA e o i E pecia p e idente d Rep Íb i Em 9 5foip omo! ido gene a -de-b ig da e de ign pa o com doda B ig de Infa B ind em Ca pin s (SP ,
po o que deixou em 9 8p a umi he do Ga i eMi ita Geise . De 9 9 98 om dou 6 Reg oMi it , edi d em Sa v do t e indo-se em eguidpa e e na· p en e de gen - -b ig d .
Depoime o con edido a Mw i Ce n D' a jo e G ioSoare em ju ho de 992
o senhor par pou on er as om o gene a Cas e o Bran osobre r ação do SNI
M c . Cab aq a bs rvaçã l nar. Cas l at f r a , c r n s c n r s ard s a nt dad
caract st cas q s d taca a a nda a s dadas as c rc ns
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• O Anos df Chumb
ân ias ue ele aram à presidên ia Assim suas re aç es mGeisel e m Golberi f r m dur n e bas n e emp mar adas
p r is spe s P r seu urn , an G ber e ainda maisGeise mbém p r feições pess is nã n ribu m p r m di r mu esse ip de rel namen
Ass m é que, send eu apenas enen e r ne nã end p sst tus d s d is € al ez, p r ss mesm t nd mais ess à
in imidade de Cas el , desde 19 9 em Be ém e m is arde em62 63n Re fe ser i m n e" em mui s d queles primeir s
nt s ndire s Dep s, á de um pré a a çã dre ep i idade de um e u r ad em d ersas ir uns n i s a é
na d g ern . Re ebia a primeira reaçã de C s e , à n ade, nã raro enérgi a e às ezes unden e um des baf prin p lmen e qu nd a ra ess a um e en u l si u çã de
ensã p r u r razã u lquer C s é ue fi a er ad p r ssun que qu nd e era apresen d nã surpreendi . P r
seu urn Geisel n e end p r m m as re ç es e arg men s
d pres den e b rda a ema m mais seg r nça e in rmaçãAss m ambém às ezes G l eri n pr n p d g ern i umraba ui se s e e desg s n e par mim, m s serv u par
ns lid r um durad ur amizade m genera Ge sel ueperdura é je
O pr e de lei riand SN f i en min d a C ng ess emu Go beri p r m upa Plan l um pe uena s la de n mer 1 , que fi u n e d na is r a d Ser iç
M n p r i ipaçã f i nf rma e r ele an e na ri çã d SNI.
N seu e te dimento om C s e o o i ututu o SN
Na n epçã de C s e SN de er a, ra és dpr duçã dein rmaç es n e s man er P der E e u i p siden ee seus minis r s dequ damen e es l re id p ra mar de is es e g r m a er e p r un d de C s e enf iz nã
aber a SN p der de e a ribuiçã ex lus a d s m nis r sem f e de inf rm ções ns deradas nega i s e p sse d
inf rmaçã pr du ida pel SNI, abi min s r us que def sse fei , send sua a nse en e resp ns bi id de.
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G U MO S E . 149
De ce ta fe ta o m nist o J a e Távo a vi asseg a a mao osta s a e nomeação em s a á ea em Mato G osso e o
esi ente a es eito e in o mação não aco se ha a e o S Oesi ente a e to o minist o q e man eve s a osição e ass ma conseqüente es onsab i a e e ante aq e e Ao es entecabia o isco - a ec são Ain a mais Caste o emonst avaconstante eoc ação em e ação ao S se a no sent o e q enão se o con n isse com nst mentos e o agan a e o t inação o q e se efo masse como m a a e ho e es ionagem ecoação E a sem e cioso em asseg a a isenção e m ssoa i a e
a in o mação bem como o ca áte essoa e in ec ináve aq e eq e a t i a a Esta e a a ga ant a o esi ente a home s comoM ton Cam Pe o A e xo Dan e K iege e o t os J n e se aisso a e sona i a e o gene a Go be i co heci o e o se es í
to b ico e exce iona q a i cação a a o ca go Co ab i a ee c e bi a e e am at b ção e es o sab i a e o S I
enho g comp een e p oc p çãogene C e o B nco?
J gava A a cação o Ato I st t ciona baixa o e o Coman oS emo a Revo ção em9 e a i e64 o anto antes a
osse e Caste o estabe ecia a ata e 5 e j nho aq e e mesmoano como im te a a as cassações ec eta as e o esi ente o
os gove na o es To av a a essão a a a s a o o ção e afo tíssima envo ven o o io esi ente a Comissão Ge a eInvestigações a CGI - gene a Ta ino e Resen e E e e a
ns a o e com e i o e a inha a nci a mente sob ao ma mais esab a e at ação os enca ega os e incon áve s
e nte mináveis IPMs m itos e es con i os o o ciais totamente es e a a os a as a nat e a e com exi a e e m itosE isso e o B asi afo a Caste o emia s q e a c ação o Sfosse assoc a a como ma contin ação aq e as at v a es exage
a as e já o a o cont o e a CG A na a s g ave inci enteenvo ven o m ho se Ta ino vi se exone a o a CGI es bstit í o e o a mi ante e o ma o Pa o B Ísio che e eq ib a o e is on o e g an e senti o e a to i a e O a o esta
e ec o oi c m i o
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s A o f b
O g na m n o S I fo o o omo ma ns ãov ando n o ma ão o a i fo m ão, pois
nvo v - m op a õe p a o o m õ Is o éo o?
Ma rialm SN a u d S rv ç F d ra d f rmaçã C n a I maçã S ICI órgã ub rd adà S a iaG a d CS i da i d a i d p i dap dCa ã l F g d i u p m
l n C u ad u u r abalha d G lb i na u u açã d v órgã m amb
am u da EC MEQua à ua dagaçã v am u ma i am n um
mpl m l a D adv á d a m ua p çn á um paç a hamada a d ning ém d
ma r u m n r ampl ud m a id n p grá alvhabi a mb pr i am r r n a ma
a p iç upada l adv á i a mam u p v l a a lançam pa u a ã p açõd ma õ a v z a a n a pa u ha adv
a é a gu a nam m u ad m m gaã m d p i d a ali ad p ad
m u r p d ã ran rmar m maçõ di u ã ainda p a a d in maçõ Tud ém m pa açã h m d ma dan d ada alãp u a i rmaçã i p duz da i i alm n pa a l upa a u l a a m a a alã up and amb mr p n áv lO i rm digam é a ma é a prima da i rmaçã á d d n ad a n ariam n uma p açã para
b ê l
o,na g a M o S I?
am b m u u l z um mp m i ar Ma S I nã bid ad m ganizaçã mil a mu m
parami a . ra mp n v u prim uadram ru ad na á a m li ar m pa ular na a va na
r a a uma im çã m a d p a pa a a ua
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G ' Y M E E 15
mplantação Junte-se a sso a exper ênc a e a prá ca do ssoald sponíve
A nformação não em geração espon ânea A busca de nfo meé uma o ração Todav a não ser a da a çada e das atr bu ções donovo órgão sua o rac onal dade envolver�se em ações dena ureza p camen e pol c a e, af nal, a n ervenção em quase
odas as áreas da admin s ração pública m n s é os emp esases ata s un vers dades buscando nformaçõ a ravés de seusagentes as DSIs (an er ormen e Seções de nfo mações chef adas por um al o func o ár o da co f ança do respec vo m n s ro)e das AS s nos órgãos subord nados mbém a uando à revel ados respec vos ulares Além do ma s com o empo a pa t r dogoverno Cos a e S lva passou a exercer o poder de ve o ao qua sesu bmet am os m n stros e ou ros u a es Da a expressão dedesencanto de Golber anos de s ao a mar ue av a cr adoum nonstro
A par r de 196 o sur o das a v dades clandes nas e os ma s
exp ess vos e v olen os a entados a bomba assal os a bancos, aguer l a de Capa aó seqües ros de av ões e de emba xadoresassass natos de o c a s estran ros udo sso gerou um compreens vo nconfo m smo n área rad ca das Forças Armad sest mu ada r pol t cos ambém rad ca s A s tuação a ng u umpon o que o p es den e C a e S lva v u se p ess o do por a gunschefes m ares a ele ma s chegados e r seus ma s ntolerantesassesso es Gama e S lva o ruculen o m n s ro da us ça e ogeneral a me Po tela chefe do Gab ne e M l ar A nal venc doem sua es s ênc a e ultrapassado em sua autor dade ba xou oA 5 fec ando o Congresso r empo ndeterm nado
Naquela época o SN era che ado por Méd c Cre o que dan c ou·se sua expansão nclus ve seu extravasamento pa a
o rações pol c a s Vo tava se às med das de arb r o aparen emen e superadas Depo s as ex aord nár as d cu dades de a r
mação e de governo v v das pela Jun a M l ar a é a escol a deMéd c com enorme desgas e n erno as Forç s A mad s eme m de d sc pl na e de h erarqu a Com o recrudesc men o da
v olênc a da subve são ve o a nev táve con rapa da: a expansão e a vação dos órgãos de nformações e de segurança e porf m a n egração no S s ema Nac onal de nformações
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152 Os d
t min im ão,a p s ri ri j qu t d df i o d 69 té un o d 7 n f ont do Am zo , m
qu qu not ci A DSI ASI o m ocu d o um n m ocon d d mi it d , qu m di utnt i xc nt m c do d t b o, com out mun
ção lém d u o nto d in ti id d
Mui mi i nã g m a i éia s ri um órgãma u m n s au ô m m CIE r própriExér i a gan qu a S çã já s mp ha a a { çõqu h r m a ri uí
R lm nt 2' S ção do E t do M io do Exé c to tin duub çõ , um d olt d gu ç xt n out
g nç i t N é oc , o g bi t do m n t o d u-n d um di i ão unto do i o m ç d
nt do mini t o, t out o c go E di i ão nãoti b ngênci d Sub ção do E t do M io fo d l qu
u o o t d c i ção do CIE, qu ndo mi i t o o m c lAd d Qu i O g l O l do G , tão c f doE t do M o o un à m did nt out z , o t
do gão d m io o bilid d o on l d o ç com tênci o u to d g nç nt
Com R o ução o obl m t m m i do b t t ,
t to m qu ntid d como m com l x d d : m o PMcujo nc g do m m lit õ d ci i m o g nizç mi it obl m di ci l n g ém d out oo n o m nto d m lit i ub ão M o gum to t do o o t c i ção do CIE não
m n m mo qu o g bi t do m t o ãood c c d m u d m t Além di o, o g bi t , ndo
o m i to gão d dm ni t ção mil t do Exé cito é t mbém
n c i m nt um gão l ti o, o to qu u titu x cum c go o t co. mini t com t ibuiçõ ol t c , inc u i
t à o ç o o c o. oi u t m t ob ctoqu g m nt o t , com d xul l ção ntout , d qu , m o tic , o E t do�M io do Exé cito tin um
o ição n m m co ncid nt com o ição do g bin t
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G V M R E
A a gação ra o bív Em r m o lug r um o tot r o tr as uas m or s autor a s ur za uas
ssoal D s ar a a ur o razo a oss st u ção aa s l s s m o r sguar o v g la as orm s gulam ar o om or m od é a m l ar s a o suas u çõ s uas o um r m to r s r o sua st ação o s u o al Ha r a um a ro am o os a õ s m l tar s s a rar u a já ão om rom os os
sm os MsNa o as ão 1 6 u ra sub h f o Exér o o Gab
M tar z um ar r o rár oà o s a u l mbr alus v u a M r a o C mar o s rava u a gra
va ag m a l ração um ag s u a guar ção umav o s m u o oma a o o h ss ou soub ss A ga am
s u o x m o r s ra o a Mar a gl sa A m m mar u os a t omu s s ma s r a s or m bus ar um
mo lo m s ar o om o " om ssár o l o so ét o ou a
m smo om r res a s os ar os az s a s staCo u o s s ram os s os Não s s ar am o m smo omos ag s o E o Exér o ma s r A r s t m u
r r o g r l G s l u o rovou m ou s m s a hou l vass ao r s Cas o om su o ão C s o r
g u M s o A ro m o sa s s Gu r sso omo ê Não vo va ão Ambos a am uma am z fra er
ao m r a A ar ão u am magoá o m m go r o
M o C E a abou endo r ado go er Co ta e l a?
o s é A or a s A a L a o l vro u s r v u sob o SNatr bu ao go r o G s l sua r ação * O E fo r a o mu toa t s m 196 om o m s o L ra Tav r s om Costa S va
ost orm t om a ss Mé o g ral rla o G sassum u o M s ér o o Exér o o E assou a x r rav ma o a sob a o oro M to T v r s Sousa
Lg . S c mo na u o f nc a. Sã P l , Br silie s 1
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• 0: Anos df Chumb
E o S O CO I
O DO s Des men de O e õe de Inf m õe n e i e s CO Is en de O e õe de Defe n e nO DOI me em P l ns d n O AN O e
ndei n e q e f m n d em me d de 9 9 nDEOP s efi d dele d le O e d Ab e
d é b e e x i s bs n i l d em e i d li fin n i d de A O AN n n l m 1Exé i�
, n m nd d ene al C n o é d e e e dee d m i ene l Ay m de m l es d Exé i
s i i efe men e d q el õe , n men e ml i i i i e d P í i Mi d e d , ind q e nf m l
men e N m nd d ne b , e e e e iz b din d s e q e i s em d ões l i i d
O AN. N i , n ide is q e fi m ex i i e d d sà em f e d es , f de
q l e n e din ei e ben eendid n õe n i í ne b lid de d s m i es e q e b en m nd em Ne se e d , f m de fe d e
d l e el b e s em P l : l e dem n H i l Mi ; s e b di e s s b n
l ns m m es de n en e ; l n men de m in Q el ene l, m m e de m ld d de sen ine
e n , b de s e de e d i m
4 R , a nd n n e b �fé de e m nd n e e de em d , n eà e l e O s i de
L b , ene l H mbe de Mel , e m d n e n e Ai de 9 1 e e im l s ões d e l m li n
O AN,j le d s efei el DO
Q l s r d c d c ndo
Os DO s e m em e m s s b d n d s efe d 2ª ed e d m i e . m ns õe m q e nde m de e n z õe mili e , m i d e as e
s em d de e m e e d , e e e n nd f d d V di f d , i " eí l q e
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G U M 1
se pre roub dos e ced dos l Po íci pós sere pree didosse que o propriet rio recl sse. Recur os de orige duv dos
pu id de u cois err veJ os COD d g se d t h m ver coDO s eru p c e de es do or sto co e bros d s três Forç ssi l res. D d o subord ç o de um Forç outr e sd e e ç s ier rquic s e tre seus che es o co c de e co ov or e ptid o dos eios dispo íveis su s tu ç es f c v de dê ci do re cio me to pesso l dos com d tes d s Forç s si gul res e do p óprio ver dor do est do co os me os
lici is Os CODIs i o pl e me toe coorde ç op ro e prego dos e os co or e o e etivo dispo ível e ured re se sível ou t gid l r urb ç o ou sob r sco reportu ri i st l ç es i dustri s ero rtos d stúrbios de ruque ultr p ss sse c p cid de dos recur os po ic s situ çõesde greve e outros de ior ou e or gr vid de que o r ções dede es dos be s do p r ô io e execuç o e u cio e to dos
serv ç esse c isB h e 198 em ce de u g eve ger l d Políci
Mi t r pedido do gover dor t io C rlosBr síli póse te di e to co stros d Justiç e do x rc o uie c rre do o co tro e oper cio l d Políci est du co teceque er ge er l de brig d e o co d e do Distr to v l ervice l r te port to is g du do do que eu O e et vo do
x rcito e e ior e s oper cio l do que que orçde u ile ros v s M s ti v do u gr ve e trevero e eestes últi os e o ci is grev st s co morte d u deles e s rio
er e to e outro t e t d Po íc oss s rel ç s c rte s s m s ui i tegr e te poi do pelo gover dor e pe oge er l Medeiros c e e do I que o v dor gor vej
t ve o com do d Po íc o coro el do x rc o que oro e do lo gover dor i st urei u IPM que i diciou 2
o c is i clus ve um coro e PM se do três de es co de dospe uditori Mi it r Houve t b um PM Pol ci e outrod M ri des ito de tudo isso qu do de xe v dorrecebi u le r ç prese ç de od g r iç o d Pol cie o o uito se síveis s rel ões e tre s Forç s emc sos co o o COD
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s A osd b
A n am a s av s m a ü ia, nasp n ên as DO poss v qu o oman an a un a
ma r am s man an o E o, n o v ssonh im n o
op aç e do DO n b ca de info maç e d po no p p ocon on o com g upo da ubve o, além da ua na u ezapo icial ou po o fo am acei ando como na ai " e a é me mo
indi pen vei " a ividade lega ai como violaç o da co e -pond ncia g am amen o" de elefo e ; u i izaç o de ve c lo
oubado n o p oc ado pelo p op i io ced do pela Po í-cia placa f ia "; e, a na p i abu iva e ob enç o de con -
e p oce o cond n vei , a é m mo c m no o , emd p ndência de o ganizaç e mi a
O a mai p ov ve q e o e a condu a do bve ivono meu f aco en ende nada ca a o agen da leiliza em e de a mé odo E o mai g ave o egido e aco-
b ado pela e n abilidad pe a impunidade Recon eçoqu me pad e o u apa ado , ma d an e ano e anoo no o eg lamen o i c p ina p c v am como an -g e o g ave ma a a p e o ob a gua da" O mé odocomuni a e nazi a av am c ocado o mundo
go a a ua indagaç o. O comanda n o abe quando n ofa que o O ab e con n ou é u p ndido p o fa ocon umado en o apu a o e pon ve p ne o culpado O coman
dan e é o e pon vel po udo qu az ou dei a de e f i o m uao ganizaç o N o e capa iaEn o e in nç o d vio a a l i pa a o ê i o de ma
ope aç o q an o meno pe oa e comp ome e em com i o,mel o En o com çam N o va comp om e o comandan-
e " a vez eu e a e age ando m a ibui e a a i de a umfa o e c p o, a u a fal a noç o d lealdad ' Vamo poupano o comandan e de a e pon abilidade qu a co a é i egal."O a, o coman an e e emp e o e po vel a endo ou n o
abendo Ca o n o aiba é pio , po fo , m d vida, a do poeu ubo dinado imp nidad é uma co a vel epoio na e um bi o a con c ência vai e embo ando, n o eage, o
va o e de u pam Pio , a nda quando ag avada po umae péc e de co en o o mal n c io na , a vez u guem
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U M 1 7
eto Vi o m s t e t lve , os g ves m s e consciênciMu to t r e, o ém
Qu nto o com n n ninguém um o em i eg l oescr to ssumin o integr lmen e ons bil e. Ninguémf i isso conscientemente. A con vênci ou omiss o ent e chefese subo in os e im uni e im l c m em g ves e uízos
hie qu e isc in to os nive os eg le s o e ões e e o bít io ox lmente um mov
mento evoluc oná io esenc e o e lev o às su s ú tim sconseqüênci s ese os incí ios h e qu e
isci in e os v lo es étic me os lo comun smo e esubve s o n o consegu u ese vá� os su cien emente em su
ó inâmic
Como o s n o a o n o m nto a pa t p dos onos mo m ntos ont a o go a s a at na
an st n dad
evi ente que nâo osso eten e ensin o e nosso ov gá o m s, em1962, qu n o ser i no EME, esc evi um queno
ti evist A D f sa Na ona sob o títu o AC b ngem um e isó o h stó co e gue insu ec on l n Am zôni ( 835 1839) sei e íg fe um c t o e Enge s"A
nsu e o é um e. T l como gue ou out s tes elmbém se submete ce s eg s que n o em se negligen
c s Sem vi , um consi e ável núme o e ovens cl ssemé i , mu tos in o escentes foi tr í o cl n estinie mu to m is e ventu e elo isco o que conv c o
eológ c H v mbém o co ito e ge ões no âmb to f mi Mu to oucos ovens te i m fo m o o ític mesmo inic
e o ós to m nifesto um tivi e m c e v o êncio eventu l s c i cio e nocen es, conv vênci á i e m gin lcom o c me e com v lo es meno es e con ut e com t mento.
Ho pa nt s d m t s q fo am p sos ma t atados ntanto, p os ana s mp t nt s não s ons g a ga
até s.O s n o t a g m p nt n o na s b são
ve e n o se c eg v , mesmo que houvesse em nho V mos
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1 :)8 ( " " dp
dizer, h ve tam m p r s t r ma s v sã " dis ip i a hi rárq a pr ss rev l r a m tand m m it
as re he das im a es d p de O p d m it lim ad Ardem dada p r q em ma da t a smitida ma, d as v s a al h ga mp a st r da, s m a f r a a d t m na ã
i a s. Os exe ta tes ã mp em vã pr tela , at qseja sq ida m fat v pa se a par a ate ã . se m h it ma r i a, e v lve d ã a a pr pr a a rdade pr sid t da Rep li a
M it s s ss s mpa hei s am g s tiv ram pare snv vid s. E iv rês prim s ma gera ã a a x a mi ha
q e parti ipa am at vam nt e s pa s f ram x mp ares ma nã r ass m m l e v v d a s s ressa s ã
d ixaram d assisti l s a adv sidad Fi h s iais am g sme s tam m estive am e v v d s as a t m d l s s rv d
N a i p ad em e e pedid s d l s.N m e te de e v lv me t e a part ipa ã d s v s
d lass m dia d ia de v r as azões. Alg ns, mais v h si ham f rma ã id l gi a e as versidad s, d tr navamatraíam gas mais v ns O t s es eram n m am entfam lia f rt v mas d rí a t s a ã sis em ti a semp nd ra ã i r sp ns v m a it d mais f i alv z des
ida am t apr vass m at s d esta ã e v lê a qã at ngiam di am O a j v s s iam vi dss d p s pa t ipa d das nve s nte diam a al q
a ami h a s g r ex mpl adm ad d sa rag m.s a iss at a esp r stad r da da m t r ei
gr p ser a d s i s, t d ad s a i sidade e tãv tad s m as t sta s t e s p a s s l d
de d s s s pais e am ar s, a m s a das favelas e da p laã ma ginal as gra d s dad amp
A r dit q , al m s f am s pri pais fa s q es im laram astant a par pa ã d s v ns da asse m d aa s v sã h m ta p a d les pe as d sil s es q s fram dep is A s rr ã ma a t .. as r gras ã p d m
s r eg ige iadas O e s am d g ls s he , tal·v nã f ss l vad a s ri me as e am as dissi ê as p rm iv sd t ri s gi a s pess ais fl tavam as p
s q a t à d a da g erra va a, De ray d l ast
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GU V E E S . 59
e v e m d . Se de um l d nã a uma de ã g ern m li are eà u p lí ica par cul rmen e apó
decre çã d AI 5 amb m nã av u c ima fa ráve dep e e ímu u man fe çõe mai igni ca iva em f v r
d çõe e remi a que gera in eguranç e preen ãinclu ive na fan l d en que de a par c p vam.
E pi ódi L mw c c m nh viu? m h qu f iin p c i p m i v ?
Quand e ine cu de c and e e d mai r n ESG em68(in err mpid n n an er r r iv de g a e d enç )
fui n mead c m ndan e da Fr n ei d S l mõe unidade re-c m c ad c m ede em Taba nga Amaz na . Fu v un ri -men e eu pr me c manda e e exerc aque e c and de
evereir de 6 a un de71 N i men era qua e c mple-t l gaçã r di elegráfic c m M nau e c guarn çõe
ub rdinada na lin de fr n e r e um iã nf bi d FA quinzena en e Nada de rád rn i e mu men e e ã
pena rna ve raz d pe pi . C nã unf r d cialmen e d ca mar l meu c m nd n e
gener R dr g Ot i c and n e M li r da A zôni c mede e Manau men e mei c eci en e dep i
O c itã L marc era um ficial medi n em mai re
qu i c çõe pr i na al a a idã p r r em c mpe -çõe . Ser ira em Suez n b ã br i eirà d p içã daONU c dezena de ci i gradu d e dad que ereve r nualmen e de 56 66, apr im d men e A r-
unid de de ervir em Suez e c n iderad um privil g nclu-i e ec n m c en e gan and e dó are em g brig ó-
ri C nfin d na áre de egurança de re p n bilidade d euba l ã e n cumprimen d mi õe de vigi nc a alv ndi n nã crei que L ma c en a vi p brez a r d
ue quela e i en e n in er r d N rde e d Bra il. Er derige be m de er de Sã P u . E a p brez uli a
nã e mp r à n rde in . Eu c n eç du . Pe que li e pe a a ã e d cava inte ec u l en e. Nã er
ta uc u ideól g c m f rm çã d feren e en e d en
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s h
n c ua s un v s á os cujo conv v o d v a d x lo compl xdo a é af ma s na d an a
Como d ss , u comandava ma un dad compl am nsolada p u na d sp sa m qua o p lo õ s a nda ma s solados numa n a d on a d m qu lôm os com a Co mb
o P u Na época n o v v mos o p ob ma odav a ac o qu osoldado p l a a o fur va d s al O comandan do cap o
ama ca a um xc l n of c a , a am n comp n cor omu o qu do po s us subo d nados p ováv l qu o n a
s mulado a s d spo a da ns u õ s d o pa a os banc oscomo v n a faz ndo no quar . A d sl aldad ma s do qu ad s o, é uma fal a g av d ca á E a l d an a d ama ca
cou s a a um p qu no g upo d ss d n s m ma o xp s-s o po s n o n a d s nvo u a p l ca con c m n pa a s
mpo a compan os ma jov s do qu l a é m smo aalguns g aduados u como l , d s a am N o o x mplan m n r s us compan os d lu a F cou na m d oc dadd s acado p o conf on o po sua mo
Qu d se r est em m d m i v ude i e
Quando u s ava na f on a, pon o d un o o nav g vpa a nav os oc ân cos ca gu os m n m o cons d áv l d
mba ca s d odos os ama os além d um campo d av a o
d a a m n a capac dad pa a x c ua qu con ol mmos d s g an a n na, ou s ja, o ac sso ao nosso rr o
a p a cam n nu a salvo quando p d am aux o p ssoal aop p o qua lA ág as do o So mõ s am n nac on s, as mba ca s não am ob gadas a a aca m nosso o oum a anco sofr ndo p nan n p oc sso d os o ap nad sponív l para os ga s" com m cado as passag rossa ndo ou n ando no B as Os nav os ca g os a acavam m
íc a p u na c dad co omb ana, con gua à nossa ma g m pr ca am n ac ss v po a, s ndo o no mal o o L íc a
a a nd da po uma l n a aé a s mana ou a da Foa Aé aCo omb ana qu anspo ava ambém passag os A nossagua n o c gavam s udan s b as l s s ang os up ambu avam d moc a nas cos as p los país s v z n os no
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M R 6
est lo da é ca. Desnutridos, procuravam o quartel espontaneamente. Atendidos, a ém do banho, o corte do cabe o e da barba
compulsório, sem objeção eu mandava proceder a uma nsp ãoem suas moch as e, ão raro, encontravam-se exempl res " rgens de Suge ia então de xá l conosco já que riamv ajar em aeronave m itar para Manaus Seri um excesso debagagem desnecessár o, além de per so para o seu rtador
Há 25 anos eu era a única autor dade Não havi po c aalf ndega uiz, de egado ou o que osse Também não i nfor ado sob e g ves ac ntecimentos que ocorr am no Bras e, empa cu ar, nas Fo ças Armadas: a doenç e o afast mento deCosta e S lva as cr ses viv das pe a Junta M itar seqüest os deemba xadores, deserção de Lama a e, a nal a posse de MédicNada. Para ser s ncero, a mu her de um nente veter nár o ouv aa g ma notíc a transm tida pe a rádio Havana em rtug ês
, com as inte pretações, mpreens velmente manipuladas ed storcid s Com muita caute a contava à m nha mu her. É ver
dade também que o conhec mento d s dec sões omadas naquelaemergência uco ou nada n uir am em nossa árdua m ssão naronte ra e na uta d ár a par a sobrev vênc a Também a minha
opinião ser a relevante e, talvez, nopo una general ErnestoGe se era min stro do STM e estava hosp ta izado
M m gu nh r fo h f r g g n rG n P r r
A etrobrás, naque a época ssu a uma Div são de Infor açõesa D v n que não era como as DS s subord nadas ao SNI e
tampouco v ncu ada ra subordinada ao che e de g b nete dop esiden e da empr a Seu pr ncipa trabalho era o de acompanhamento eservado das questões comerc a s e das q estõ deoutra natureza cuidadas o Se vi Jurídico da etrobrás p rao resgua do dos nteresses d emp esa, que muitas vezes v a suascausas rd das por a has que pod am ser sanadas opo unamente. Também os acidentes ocor idos n s unidades re narias,termina s nav os etc. eram in or dos ao presiden e c mp esteza e oportun dade u t nha, porém, o ma or cu dado, n or
ando antes ao d retor da á ea cor espondente, para que este,
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s s de h bo
sim, e sse o con ec mento do gene l Geise . Não se i eles preendido e p ss do pelo p prio p esidente.
No me tempo não i emos problem s com seg nç nte -n o s b e são De ce eit eio p oc r me m coronel do
E, d zendo se enc reg do de comp n r Petrob ás O minist o er o gene l Orl ndo Geisel. E identemente, m ngen i-d de do corone otin . O gener l Ernesto entende se com oministro, e isso n nc m s con ece . N áre de inform ç es
m t eser em el ção p o ssion is de o n el dPet ob ás Ac m q e o IP le do efeito pelo p esiden e de
então m ec l Ade r de Q e ós, i sido m ito, dig mos,tole nte p ç Se enc r eg do fo o gener l B r osN nes o pop l C c con ec do po do o E é cito, e q ese i no go e no do C los ce d com o gene Siseno nSec et i de Seg nç d G n b r Po oc sião do se st mento do inistér o F o fe mençãoà long l st de com -n st s" q e enc min r o SN incl indo ios d Pet ob ás,sem q e o go e no om sse p o d nc s sso em97 S b d -men e, o pesso e s ti id des de nfo m ç es e m ol dos coms spe ção N Pet ob ás, tr és de p estr s e l z d s pe oc efe d Di n j nto o sso de c d nid de de ope ção
e n s, termin s etc fomos desf zendo q e m gem deó gão de espion gem dos empreg dos e mos n , connos se viços d D n e, mesmo, sol cit se xí io n ec pe-
ção de c os tic es dos e o t os q enos p ob em s do q ot di no de nte esse pesso l
Anos ma s ar q an o o s nho s ava na R g ã M arna Bah a omo n onava o o n orm s?
A 6 Reg ão i it e s bo din d o IV E é cito, com sede emRecife Após m n p ss gem pelo G b nete ilit r, me pr -meiro c id do o o de c r ent e os me s o c is m clim de
desão, m no men l d de em f ce d be r , expl c ndos conseqüênci s de c d dec são. Ass m, t mbém, e ent
necess d de de doção d s med d s c i d s E m tenentes co on , m o es, c pitães e g ns tenentes x li res no Q tel-Gene l Foi m t b o d dá co de conscienti ção nfo m ndo, o indo deb endo e q es ion ndo com respeito m o
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G M R E e o . 6
P ava a ades n apenas a bediên a Tínha s DOdest hef ad p aj pá a-q edista q e pare
e às p i ei as re niões se anais ndag ei a hefe da 2Se a q e e e estava s b dinad C nst ang d a eg q e
aj andava disfa ad a a a iseta abe e ba bag andes nif e de s bve siv pa e ia infi t ad na nivesidade a n Ora a inha p e e visava e pa ti a
pess a ais env vid e a ões de inf a ões Dete inei q ese ap esentasse devida ente n f i ad se ba ba e abegrande na e ni seg inte
O e xé it ve p t a ins stia pa a q e ee ebesse ais f iais pa a DO N de nst ei ai inte esse. Restit í à Se eta ia de Seg an a Púb i a d estad d isde e d s e e a de q in e i iais i ita es q e se a hava àd sp si da 2 Se e d DO Havia d s a r s abs ta entei eg a es a s f tad s e pe ad s a P í ia n tendsid p ad s pe s p p ietá i s p a as ''f ias e q antidade sadas até es p a s parti a es d ss f i e a
i nad e dev vid a a atit de patíve a abe t aq e espe ava se se ia i p antada g ve n Fig ei ed Nsei se iss t d v t à sit a ante i dep is q e deixei
and e ab i deQ ant à s a pe gunta re ativa a f de inf a ões n n
t ei n e stad Mai e ia de inf a õ 2igand se di eta ente a 2 d I xé it a DO n Re ife
e a e B as a se a pa ti ipa d andante daRegi U ana pa a e se f sse ana té n da á eag sti a se vi de saúde intendên ia se a ti ipa daq e
e a q e abe t a a de is andante A d fus dainf a é ta bé a de is da petên ia d andante abend a e e j ga de s a nveniên ia e rt nidade O atde inf a a a eta ina edáve par e a de es nsabi idadeq ant a s graus de n abi idade e redibi idade a e
a g ent para e 2 A eg va e e p ré q e na sNensinava q e andante e a iente p ivi egiad " dSiste a U a def a a ex s d andante t ansf
and - e si p es e ta ve in ô d s á iA sa da ea dade d e 2 e a ig até h je e s a
pr g essiva ades à abe t a ei q e j í q e de i
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faz am m os da " om dad d fo maçõ s ão a dos ma sso j os. Não o da Agê a do SN m Sa vado s s
o a s a g s sa dos d m stado Ma o om q m ma t -a boa açõ s aso é q m ta o as ão q as o té m o
do m oma do apa p ado o m o do S opp g t19at m o s t "A a s Mo a s R go P st s são ossosam gos P BR s g do d m d s o da fo ma o
om do oma da t da R g ão M a p ado m ga v sívt os do s om stas s ó os. Naq a épo a a da ão
stava m moda a p ação d ta "a t st a o a d d saf o. M s
of a s p o pados a avam q t a s do a g ém d fo aA g m avam s Não fo am os om s as po s aso fossv dad ão t am ss m q má o. Q m o F q
o d q stava omoda do a g ém Ta p o d m to ãom a g a At g a, s m o Exé o
o s or ão o seg ap rar a a ria? E s a S ão I ormaç s?
Não m ssava po sso ão am as fotograf as pa ao s a ão s p o . o m toost s vo pa a q ão so b ssO m o do shoppi g po a g m t mpo g a do a mb a ça da
d g dad Não dos do s ados m m a ompa a masdaq s q sa am ss pro sso s d oso ova d o mom o m q m d sp d a do é to após ma s d q ar taa os d t aba o d d d ação d ss q d po s d s v o po
o gosa os o f z a "s m o m do, q so a s m a om ss o qmob za s m o r ss t m to q f r o za , omo s avao
v o f g a ast o Bra oO é to somos ós m smos. ós
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V DE SOME DES
•
N ceu em 23 de fev rei de 1922 Formou-se aEsco a Mi itar Re engo em 943 No perío gO erno João Go rt, er te"ente-co ne e ser ia no
9 B a hão d Engenhari Comb e, sedi do em M oGrosso Tr sfe ndo-se p r o Rio J eiro no início 1964 ni -se então grupo c ste st ó o go pe mi itfoi me inter entor ' a it r Bra í i c rgo que
erce m o tendo servido em seguid Gabinete Mi it d Presidência d Repúb ca c a o gener Ern s
o Geise , té ser nome em j ho, adi mi it r no Peru.Regress do Br i em 1 rma ce no g i te mi âstro Lir Tavw es dur te todo o go e o Cost e Si eno g inete genera Ernesto Geise , então presi ntePetrobrá ongo do go erno Médici. Em 9 4foi promo i
genera d brig d posto em q e com dou 8 Reg ãoMi it sedi em Be ém,e a Esco a de Com do e Estado·M ior Exército (ECEME) integr nda o cor p r
m ente d Esco Su rior Guerra SG Em 19 9 foip mo i gen r di is o. Após e r i s omdos che , foi ministro·chefe Ser iço N ciona deInformaç s SN no go er d o é S n P so p arese a em 1986 na patente de gener ·d ército.
D oi to concedido M i Ce ina D Ar l o e G áucio ADi on So es ou bro e no embro d 1992
•
trê a funç de ad do m tar n Peru o enhore ou Bra l em março de 7, n o dogo ern
Co ta e l a nte ando e qua e med ato gab nete m n tro Exér to o a m?
N ssa a, á hav a s d n ad x� n s rd r·ra g n ra Ad ar d Q rós q ra a é a g n ss d
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•
am ia pa a ma da m a a ã de ge a a em Na a .F q e m sa isfei , p que e a um a a ã mu m ue
dava m s ã de es ada e eu e a e essa expe ê iaque s u a de ge a a Mas q a d egue a ,ai da ae p , um f ia me xe e ad q e eu dev a
mpa e e a ga i e e d mi is d xé ge e a i aTava es. F i e ã v dad pa a fi a ga i e e f quei
m f ia d ga i e e d mi is emp d g ve C s ae S va pa i ipa d da iv sã de P a e ame s e udp a ejame admi s a iv d xé i . á e a e , p m -
v d p s mes a es
o gov r Cos a Si va i u s u li a ui o oA i r ssã qu s o o i ou r a gu s i i ar sé qu
o ça a uma gu rra o pa s
e a é uma exp essã um p e a. O e avia e a umau a de p de . Hav a ma u a de p de a qua as esq e das
es avam ma s ga i adas essa as ã . d esse pe d q e m eg a éà u a a mada f i dese adead pe as esque -
das. m a em fav de as se d ga e es avam a d ama ev uçã a um g ve imp s uma ev u ã eã es id de f ma dem á a am as esque das quem
i i a am as ações é i as e a u a a mada. P me a gue i aa a dep is a g e a u a s a é a ve dade s a.
o s hor o i ra, ã , qu havia aior orga izaçã apa a squ r a qu o Exér i o ss o o i i ia ?
Nã , a es ue da es ava m a i a va i e a q e m u ai i ia iva O é i es ava uida d d s seus afa e es p f ssi -
ais. A s p u s, p ém f se adequa d pa a essa amea a quees ava se f ma d a e e P q e xé se s de a
esp sáve pe a dem. m ú ima i s â ia é esp sávea dem e a d país N s p u am s dese ve essa
d u a de q e uma das m ssões das as A madas é a ga a -ia da dem e a defesa ex e a e ga a a das s i ções
e da dem e a. f m ase essa sã de m ssã que xé e as F ças A madas e a am a u a
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VAN D UZA M . 67
E sobre a c são d F Armadas par c pa md re amen e da repress J? O senhor a que s o era
cessár era mpresc nd ve
Us u se a palav a dec sã Esta f uma dec sã quase que p rv a de c nseqüênc a Nã uve alg nesse sent d Ag ra vam s entrar na g erra " Nã f ass m Surg u a amea a. Quemt n a estrutura ma s u men s para fazer face às amea as eramas F r as Armadas Entã a s p uc s e as f ram t mand afren e
mbr me que pr me r lance ma s es ta u ar desse prss f s üestr d emba xad r amer can que peg u as
F as Armadas de surpresa. E as t am um serv de nf rma-ões e tud ma s ém nã estavam esperand uma c sa dessas
e ass m tã de repente. F uma a ã de g e l a urbana cl ss canã dúv da.
A ém d s seqüestr s de emba xad res embr me também dassass nat de um emp es r da U trag s em Sã Pau A t r ade g err a urbana estava em desd brament O Exérc t , n ecend ss , se c ntrapôs. Mas uve uma sa mp tante assass nat daquele ad d m l tar amer ca . P bre rapa , c a-d assass nad fr amente Era a g erra. Para eles era a g errae nã av a c n mpla ã
o E nã pre a essa poss b d e
Ac que nã O E é m t lenda. Em t rn d s órg s denf rma ã cr a se uma lenda, uma auré la de c sas. Inclus ve
acerca d SNI. Fala se de mu ta c sa que SN fe . Nã fenada.
A que eu, en ã a cr ão E?
F seg nte: n Exérc t órgã centra de nf rma ões era a2 se ã d Estad Ma r d Exér t a c amada E2. Era a quese centra zava as nf rma ões: am para c efe d Es adMa r, e deste, para m n str Mas m n str t n a tambémasua 2ª D v sã , a D2, c m c am vam s que receb a as nf rma
ões d Estad Ma r e de utras f ntes, faz a a an se a
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t68 .
is l ção v v p o m st o Com isso s nfo m ç sàs v z s d mo v m En ão l s s i m ss d d d
ifi ss p t d i fo m ç s. C i mm o dinfo m ç s op io ss nt o fo ntão s bo di do om ist o do E é o Fo n dmi st ção Cost S lv , ind
o mpo do min s o Li v s, q ndo h f do g b n - do m n s o o g n S lvio F o . O tão o on Ady z
d C st o fo o p im i o h f do C o d Info m ç s doExé o
Eá a u omo um gão i o m ã o ã ?
S m, po q xis o q s h m do n d info m ç sop ç s d i fo m ç s No Est do M io ão há op ç s d
fo m ç s po l é s mp o ó gão d d são, d p p od d são M s oe m ó gão q op ç s p b s d nfo m ç s. m o m is i i id d p sso
p io id d é os m ios p pod g
A gu mi a s sis am à a CIE a havam qu ssaa i ui s v am vi a avés oE
Isso s á o. Ho v m p odo m q o E p sso po im ,x v so m á p m nt . E isso ão é bom. Oeh go t ó gãos não m l mb o b m disso já s v t mbémm o s f ç s 8ª R gião M li d t o d R gião g ndo
s m onh im to d R gião Po isso ção g d j s . D pois, bo
S iam ss s m smos gã s qu s iam a ua o pomp o o oD I a B ã M squ a, R o?
A ho q não. A ho q l s nh m ó gãos p óp ios S b , ção no m l d ss f s d g d omb fo vés dos
DOI COD s q são ó gãos m nt m n dos E é os O CIEoop v om l s M s fo m épo q oe q is f
m . D pois fl i E tão ho t isso, q bo f indo
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IVAN DE O ZA MEN . 6
No gabinete o enho e a i o ado que e pa a a?
Toda essa ase em que servi o gabi e e do m tro a mparte era de pla ejame o admi s a vo, orga izac o al e ce ro Eu ão sabia de ada do q e se passava o E ão ecome ado udo era dec são do m istro com o c efe de gabge eral S v o ro a, e com o coro el úza, que se ava ao lado A moçávamos j os todo d a, mas eu ada sabiaA ge tevivia m t absor ido e ão cava sabe do dessas coisas Lembme q e v m a saber desse egócio de g err lha do Arag aia e dO E t S u o que uma ve p bl cou ma repor agemgra de Deve er escapulido po s aq e e tem av a censurà
mpre sa Mas escapuli e eles aram ma porção de co sEu disse: '' uxa za q e h s ór a é essa? Aí ele me deuexplicação com m i o jei o .
O enho e ta a gabinete mini o e oube me mafo ma que n endo o o na ?
o s é De repe e eu so be daqui o Mas esse é um dos compme t s A ormação em que ser compa time tali ada mesm
ão pode do m do saber ão, fo assim A co sa fo saos po qui os.
E omo e am a e e CIE om o CISA om o Cenima ,om o SNI? Como e a oi a e inte igavam?
Teoricame te o Exérci o cuidava das o mações ter est esAe áu ica de ormações a parte de ae opor os e coisas ex
as e a Mari a da parte de por os Mas, m o em or
ambém se r etra do e reali a d m as operaç es pta própr a Ass miam fa iam e depois trocavam ormaçA gumas a ge te em sabe Havia essa emulação Sempre uma emu ação até cer o po o a ural esses órgãos, mas uc egou a comprometer a u ão e re eles Acho q e todos sab aque i am de ate der ao teresse maior
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70 • Os 06 di hu
Ma nã havia a g m ip d mpe i ã iúme en e asvá ia ganiza ?
S m r m tiçã úm ntr órgã s d i f rm çã té sdiz u é s ud v l u um mul utr r bus r i f rm -çõ s P r u s um f f d nd d d um órgã só bd min d r ss órgã , t l rç d i m çã d r d
nf rm çã Entã v ss mul çã u é n rm l nã t mn d d m is
o m men em q e a pa i ipa da as A madas sed in mai a amen e i na i ada de197 pa a 1971q an se ad am as Dir triz s P sid n s r D f s
nt rn
B m, r m dir triz s, d um nt s d s l d S gur nçN i l, m s d m m is u m n s st l çã um r ss
A ad ã da Di t iz sdeve - e de q e a P ian es ava nseg ind ga ha a g e a p nã se en n
vidamen e eq ipada
Nã f i b m ssim P í i um f rç st du ntã u mm d n P í i é g v rn d st d F d r l, só r it
r u P í F d r t m tribu s b m d nid s g
xtr l um u u n m um u m s s b s u su sçõ s stã d d s i u i u Nã r iss P r us v mj g d f s d s i st tu ç s N tur lm n , s F ç srm d s s s tir m br g d s t r, sDi e ize d -
r m ss r s ld , v m s di r, d utri r r n l r su tu çã P r u d utri ri s gu s n
O u s F rç s m d s f z r m ntã , f i um ri missãd g r nti d rd m int r , g r ti d s stitu ç s r ub -
s n m rg iz çã r iss t n m um d utrinr 6 ntr r à utr s d utri s s br tud à d utrin m Ís-
t A l n s r di is br sil ir s r m d lin d M gu rr -rur , ss s is s E tã , s ç s rm d s g r m m s u
m n s r çã ss , s u r m d t r s s r u stân-s, d m nstr r m l ibil d d r t t
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E O Z M D S • F
No coman da 8 R gião Mi it m 97 , o s hor t umaatuação dir ta na gu rri ha Ar ua não
opera õ naque a eg ão esta am sendo conduz das pelo Eo a ões de n orma ões eor camente são ope a ões para a
busca de n orma ões. Por m no desenro ar dos acontec men oso E passou a ser o gão que az a ace àque a amea a dague lha na reg ão. En ão a coordena ão das opera ões e ares nsab dade delas o do E
Quando eu assum ha a uma ncompreensão na n erpenetraão do E com a Reg ão M l tar e a m nha preocupa ão n c al oustamente a de acabar com esse mal-es ar. Po que a Reg ão
acha a que o E es a a n ad ndo sua seara. E o C E dentro daor en a ão do m n s ro es a a conduz ndo aquelas opera ões eespera a o apo o da g ão pa a que pudesse desen ol ê asle á las a bom te mo m nha preocupa ão o essa E a umprob ema de adapta ão às c rcunst nc as Procu e azer com que
a Reg ão desse ao C E o apo o que prec sa a nclus e de me osde pessoal e de n o ma ões. En ão acabe com o mal estar queha a. Mas o mu to pouco tempo porque a gue r ha acaboupouco depo s.
Ess ma - st ra d i à xistê cia d is tipos inha dcoman um qu o tradiciona com s t rr tor outrocom b nciona ati id s
E atamen e. E se choque em de ser ha mon zado. Em umplanejamen o de opera ões em ogíst ca por e emplo mu ocomum sso. V casos e casos duran a Segunda uerra Mund al.
s rgãos que se nterpenetram têm de se harmon zar e nãobr gar. No caso da guerr lha do agua a a res nsab l dade ap eponder nc a da a ão operac onal era do E e a Reg ão no seupapel terr o a de a a ar. meu antecessor achou que ha aprob emas n sso era o neral Jos erraz da Rocha E a uma
gura ma Um homem mu to bom mas ma assessorado. culpa o menos de e do que do seu che e de estado ma or
Eu de o encerramento à gue lha ru a z o rescaldo dasco sas. s nstala ões que ha a passaram para m m oram
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172 Os de hum
devo vidas aos órgãos o DNER os e pr sto a sér e dsta ações.
Há q m iga q s h z ma g a a m ss n a g ha q s p ss q s a é m h as p a m m a i ia
Não z fog ira a Se q i ara os doc e os q eara or a e te E id t t , q a do s fora se reti
ra do, ão ia d ixar as co sas para trás. Dera d sti o ao q eti a q e trazer o r sta e, provave t deve ter i ci
ado. Mas ão av a ito doc os, porq e el s ão t aco dições de fa r ar os ada d sso Q a to ao c rrasco o
a co sa at ra q e o essoal q is faz r, as e ão d ixed sse q ão era co sa para s co e orar Só i so
Q a a a m gn a g ha
Não se é di c l d r, as ão ra ita ge t ão alv z sd ze tos se so ar os odos os q e par icipara Porq sia bora o tros oltava O t o ão era o g a d Oq e es proc rara fazer e q s c a o a época, se ão
ga o de operação s c r oi, d tro da do tr a do Maosé t g b scar o apo o das pop açõ s ra pop lações q
v v a perd das pe o io da sel a. ão eles s i f ltrava ,
a da a fazia socorro édico v ia tre aq as essoasdo ais, as fora co q s a do Q a do co çara as riiras ações a pop lação daq ela reg ão s ava co e es E ra
essa pop lação q s dava as i for açõ s "Está c ga do atropa d se barcara ão se q a tos e tal l gar . E s orga-
zara a pop lação para sso Orga ara d r ti hoO l gar pr cipa era o q c a á a os de "op ração Xa -
b oá a oca idad z a as arge s do rio Arag a a Alr p r o ti a São João, e Marabá, q e ra a pr c pa árearba a daq ela reg ão, f cava po co ais dista t . Mas o
pri ci a trabal o era tor o d Xa bioá bora ho vesseo tros l gares essa região da s lva.
Ser a g dade d ss s g erril ros pe sar q e ia fazeressas co sas e ca ser a d scober os Porq e o Exército te os
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IVAN DE U MBN S •
seus comandos mil tares as suas seções de fo�ações e, qualquer co sa suspe ta que acon ece procura-se saber o que
Então era ngenu dade achar que um d a não r m descobr r. Euão acompanhe sso de perto e as ormações não eram deconhec mento públ co o Exérc o não d fund a. A g nte não sab ase estava havendo guerr ha ou não e mu ta co sa era boa o. Sópasse a omar co hec mento quando fu ra lá. Aí t ve co hecmento do pormenor
Que e a ég a o Exé i o uti zou pa a omba e a gue i ha
que aconteceu fo o seg nte Houve a caracter zação dentro dasteor as de Mao Tsé tung d g err ha popular que se es avaformando um mov men revolu onár o para cr r o que eleschamavam de "zona l berada a l eratura de g err lha emmu to sso Ser a uma par e do terr r o em que só eles mandar am quer d zer o poder central não ter a como nterfer r, porqueeles não de xar am tal o dom n o que ter am da co sa Para ssoescolheram aquela reg ão do sul do Pará a reg ão do Ara a a. Equase consegu ram.
Quando o Exérc to rcebeu entrou em operações E operaçõesrealmente de natureza m l tar Então, foram mandadas algumasun dades do Pla lto não se se do R o também do Nordeste e daAmazôn a p ra local zar, para dent f car. Foram fardados deun forme m l tar e tudo ma s e não arranjaram nada não conse
g ram dent car da. Porque um dos velhos pr nc p os do MaoTsé tung era: se o n m g avança nós recuamos; se o n m gopára, nós paramos se o n m go recua nós a acamos Esse é umdos pr nc p os. E fo o que ac nteceu O Exérc to com ou amandar tropa e subvers vos achavam graça Sum am desaparec am não e frentavam Quando o Exérc to percebeu que estavajogando c ntra um adversár o nv sível, que fug a enquanto eleestava mu to exposto, sent u que t ha que mudar e passou a fazer
a mesma guerra: sem farda sem nada Separ u a pulação usoua ant estratég a deles. Fo mu to bem fe t . Acabaram anulando ares s ênc que hav a
Al ás, um dos pr nc p os da g err lha que é fundamental comoMao Tsé tung também d z a é que o guerr lhe ro sem apo o dapopulação é um ''pe xe fora d ág a Então a pr me r co saq
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174 o de hum
ele p o u avam fa e qua do i avam m mov me to gue iei o e a o te o apoio da pop lação Naq ela eg ão a pula
ção a efe ta m e ável vivia pe dida o meio da elva tãoo que o to fez P mei o de ou de u a a da e egu dt a o de ola o e l e o da pop ação te fi o
a de i fo maçõe po me o de pe oa ão fa dada age tem l ta e o v q e e am joga do lá fo am eva ta do foe f e a do at a a a Q e tão de pa ia e meza.O g upo
ve o o em a pop laç o pa a fo ma o ego e mai fá o pou o ele o am e do apa ado um a m
fo te m ado o e do eme t e de4
end m nd d 8ª Regi i i r senh r edi q e éss vel g ém q e es ivesse e er end m nd sej de
Regi Mili r se de m d s E ér i s ign r f s q ees ivessem r e d e 'i s s risdi mi i r? O
s do gene Ed 'd á r e em ser m desses?
Há ma oi a a dize em e ação a i o O p pio de ide a çami ta d z que o oma da te o e po ável po tudo o q e a uat opa faz ou dei a de faze . Na ealidade é i o me mo Q edize eu ão p imped q e m o d ado me faça uma
o a e ada Ma e q a do e e faze e tomo o e me to eua o pu o o demito mp o a mi a pa te e ele tem a a çãodevida tão e mo a e po a lidade e tomo a p ov dê ia
dev da. go a e ma pe oa um mi ta faz uma o a e ada i to ega ao o e ime to do efe e o efe ão toma a p o idê ia q e e ompete toma ele pa a e tão a e o e po á vel. e o fato e epete e e a me a e po a i idade odoo e e o po toda a oi a q e a o teçam
Q a do oma de a8 g ão M l ta e t a umDO ,e ami a o ie tação f me epetida o ão admito to tu a ãoadm to v olê a om o p e o Não de ava omo e ã
de ava e e ão faziamO p o ema do efeO efe é emp eo e po ável po t do o q e a t opa faz ou dei a de faze ma ioma da lide a ça mil ta
Po e emplo o a o da g e i a do agua a aquela e a umaá ea que e tava afeta ao que t a a e po a i idade pela
o dução da ope açõe mim a ia da o apo o te ito al Ma
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VA ZA M ND 175
t a l ites E Sã Pau , a sa i d erentea guerril aurbana i rte e b ra te a s d r e ta bé aqu n R
, e a resp ab idade d ta era d E2 d Exér t e d an-dante d Exér t d E2 seu órgã de peraçã , que eraDOI Era esses órgã s que tin a a resp nsabi dade pelanduçã .Quant a general Ednard , nã sei direit , p rque uitas
isas se passava apen s dentr d s órgã s de in r açã . Seique genera Fr ta, e e d gabinete d inistr ng vern C sta e S lva, a qual CIE se rep rtava direta ente era
uit a ig d en ã r nel Fiúza de Castr e a pan avauit de rt as sas, nã dei and aver e ess s. P rque E era u órgã d in str , e entend ent n r al, diári ,
se azia e e d binete Só quand era u a questã a srelevante se evava a nistr . O Fr ta nã de xava, nã quer asaber de t rtura Era u e u t d gn . D ss s u teste u-
a. Quand n and d Exércit , ele is a i ava ss a -ente, nas pr sões para e a inar que estava pres , para
ver ar. Mas iss é u a questã de ada e e.
M D I-C DI d I E é o a ua Ba ão de Mesquac ece am b ba d es. E e pod a ma p dê c
O DOI CODI é sub rdinad a I Exér it , as eu a que general Fr ta nã a nte a ss , nã . P de ter a nte d antes.
C e e n and , a d t que nã . P rque justa ente e e aá exa in r as pr sões Se re se s ube d ss .
o p b ema e ão, é se e e de com a u a c u as se a s of a s de a o í e d z am que a
c a am
Espereaí. N ssas isas, te s que pr urar a verdade. E te queser u a sa u t et u sa Eu �ã v u dizer, seria entirae até ingenuidade, que nun a uve t r ura E nã só aqui AArgent n ez barbaridades a er an s ens na , s ng esessã est es e ens nar se deve arran ar n issões s bp essã , s b t rtura, de t das as r as E a Inglaterra é parad g a da de ra a. E es dã urs s para s a g s Ag ra,
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• de humbo
uando e ue pe u a u a pe oa, é p e o e f a e, note po e ue exe eu a gu a função, hou e ta o o ên a ob
ua o de Po e fo p o e o ue le ou ano Pode teha ido to tu a e out a po a a po a do gene al ota ãoEu ou te te unha, e p e oube e el f al za a pe oal ente a p e
m d s s qu t m s u sp tg n, é u s n n o t u v rsd su d d H r g
o nal ua e e p e não fala o e a gente diz Jo nal te el!Eu e p e digo: Até ho e tenho dú ida " Então e e tenhodú da de e d e Não a ei ou " Eu te ho dú da, a ta
não d go o al en e ue o u d o do He zog é ent a,po ue ue fez o in ué ito na e a o a ião foi o gene a e e
a i a, e ho e u to d gno E e on l u ue fou d o e, du an e u to te po a e te e ta e ão Ma e p eo dú ida E e tou a i a é ho e a b não t e a p eo upa
ção ne o te po de e ap ofunda , não e ou gado a i odi eta en e tão del ado tão a ado o a b ente e a pe oa
ue não tenho e teza o ue é o u a gu p e o , po de epe o, tenta e o u d o Eu e de o a o de a a ada uebate o a abeça na pa ede Hou e ue bateu o a abeçanu p ego o é o u a onte e Ago a, no a do He og, eunão e Não ei D ze ue e e o enfo ado N o tenho e ezaE não p da fe oada
S t éss m s qu ur sp ns d d s s n rn o u g qu d nt d strutu m i rá ui dE ér t s g i os r sp nsá s
Te o de e onhe e o egu nte o hefe a o de pa a fazedete inada o a O odo de fa e a po onta do exe tantedo ubo d nado Mu ta eze o bo d nado não le a pa a o he eo ue ele fez e o hefe ó a abendo do e ultado Po a u ta
o a e apa epo , uando e u e abe , não e a a ha of o da eada
E e abu o , na aio a da eze fo a ab o o et do
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IVAN DE SOUZ M r . 17
pel exe u a te . U a t p e e te i Ri en*E a a i l faze u a aç Se e ize G e al
Ge il a a u a b binha n R en pa a a u -ta 05 e tu an e " ele ia e xa Ma f ze a que que ele que ia e a a u u , pe tu ba aquele ne i F iu a be e a i a a eqüê ia que p e ia te Maf i i a exe u an e a eu. Ne a p a eu e a a e alia.
A qu r a inha uma rganizaç o a an gi mui
mi i a a h am qu a ura ra a úni a ma ira qu r a ru ura
I e a e. E e inha aque e e que a e que e n atn apa e e e e 24 a e a a a e u E a pa te e
ua ut i a e a en e n e ia a ente ab a Tí a queb e a in aç qua t an e .
m g o a fi ia i a n ia a r p i a r ura?m uma i a gu rra?
a fi a i a e e i e n abia Na ca eque a i a e pa a a n abia que ha a p en aa i p en a n n ia a Ca a u ta a u an eu t abalh n al en e e n a a aben e na a
A n ura f i ru ia p a i , n o?
f i u a e tal
Em 2 de maio de 98 , dura te comemo ativo do Dia do T abalh , noR e ro, o de Ja e ro m o cial u fe ido e um sa ge o mo eexp osáo a de a de u a bomba que ans o a am o em ue see o ravam Ambos tavam otad o I do I Exé c o Foi amplame edivu ad pela m e sa ue a m ss d do s m ares a azer ate ado
o ra o nqué i o c al ada ap ou
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J OÃO A O MOR RAB RN R
N asceu em 19/9 no Rio e d eiro. Formou- laE ol e Ca te Ae náuti em 1942 No po to
e enen e o one (wi or, he ou, em 1959 re olt e A ga as ontr o gO erno e u elino Kubit ek Em1964 er o nel e er ia n Ba e Aére Sa ta Cr z no ioe J i O Em 1967 fe cur o e in rm çõe no Pa amá e
no ano eguint ervin o no g binete o mini t o Má io
a e M lo oi um org ni ore o Cent o e In ormô A náuti Aj órgão que e ou é 1970 Am u em eg i o oman o a Zon Aé a� que xer eu éo n l e 9 1 uan o foi e úg o p ' a Diret ria eDo umenta o Hi t ri Aeronáutica . N i o iutra <{erência para e UQ no po to e riga eiro
De imento on e i o M i Celina D e Cel o Ct o em e em e 1993.
Qu gem s u n ss p nf m ç e
965 e er c d d B e Aére de S Cruz ee er d i q r q e fiz bre b er ã de rod q el b e, e r xe i f r ç e re e d
r c ç e e de ro d c de ec de Gr gue á b e d G leã d de S l d r e deBr l . e i uéri re e u re el ç e i r
r c eci e d q e e c ece d e d ue re l ee i c cid Br i e d Re l çã de 64. Al der er e i f r ç e c rre de ex riê ci g
c i r b l de i err g ór e u re r çã i
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• An ! rh
g a d para vár c a a caa , u l ua t d f c a d Grup d Caça, d Grup d Av açã Embarcada da
p pr a Ba Aé a d Sa a Cruz c m rr gad r d f c a arg t u avam c mpr m d c m a ubv r ã , c ma -dada a u la ba p l x c ma da t c r l Ru Barb a -
ra ma a á , um d h r d ru d Caça da tá a P rcr v l u ar ça, h m m p rtur ad talv p l u g a -
d g u ta v p r d g a, d ava a c d r ma rap da-m t a carr ra apr v a d a tuaçã d c fu ã d g v r-
ã G ulart a c m a R v luçã d64 c m uér t ,f ca am c mpr vada a ua a v dad até cr m a a m -
ha p ã u u bravam prat am tud u fa ava ap t d h rar u a d c p a d tr da F rça Aér a Bra -ra
E uér t f b m p r u m r u u hav a l gaçõ cadav ma r g a c rr u m m xat m u ff a a R v luçã P r ma um p uc r am rd d c tr ,
p r u arg t rga zad m uara gu tá t ham atéum c ma d ac al uma r d ac ad rad amad r t rga d t d B a pr c ã u c r u r gad r
A B h ã m r da A r áu ca p rm t a uarg t d Club d Sarg p Su f c a da A áu ca
d l ca m r t d Bra l faz d a gaçõ E a d dád d Guara gu á dava ap d c tat tr t d
grup d arg t da FAB m t da a ba aér a d d
rt até Sul d paíC m l va tam t d dad m apura d , ch ga-
m a d t ctar u hav a arg u ram m mbr d Part dC mu ta c m c u pr vad uér t p r mSa a C p r d c araç v u tár a m d l a é c m ç u ach rar v am t c vul va m t d d : "Ag ra v cp d m m matar Eu u d art d C mu ta m m I va
mar c a d Bra Ah tã ra u v c u r amaz r!? E c u c mpr vad u l ham uma r d uma
p traçã mu gra d m da F rça Armada ava d g ada d t da a h rar u a a d c p a d r da FAB
a ar ha, m m ac c u, Exérc ambém f ba ta - l radP r uér t apuram l gaçõ d c a arg t d
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U M E B i • 8
Ba e A ea d Af n a d ne Pa Mal a q líde de da ba e.O ini Pin ei e a ia n e ên ia
na ba e d A n an a C e Galeã b e e a agpa a dad ab a ge t iai de de neúl i e e te I t levava a u a n u ã ; ã e a de ie a a bag n a. e ia eal en e u t a a ie a q ia e ad iplina den da F a A ada dand a a pa a q e ve e di u e en e i ita e de dive n vei ent e e a ge t de u a a ei a e pa a e e andal a en e pe ig aO i i t Pin ei o e fa ia e a e ê ia a pedidd fi iai va di e a i adi i en e n e ide que di ta n Ae á ti a E a e e ig dei e xei a
n i Pa l Mal a Fa Ge pe e Ri a d i l oden o pe ig que abal ava den o da F a A da
e t e6 e 64 F a e e en q e leva a e a ãe e da à e el an a d que ve a Ma i a e963
aq e a ind ipli a d a ei e f ilei navai ina d Me alú gi que i de a e e a p va a a
andava a i f l a ã na Ma i a de Gue a
nt qu u g u a p b dad d faz u s nf maç s n Panamá
E 65 ini E a d Go e e vid p a e adidae náu i n Pana á Ini ia e e ã a eitei poi q e i
i a na Ba e de an a C u a da ai p de a dFAB aq e a p a de avia avi et M t avi ede bate e de a aq e a Ag ade i a igadei EduaGo e e di e q e ã a ei ava. Ele pe g nt u Ma po quê ve á a ad ? Re p di ã e t u a ad nã eElei i tiu ai e v ê vai ap vei a vai de a a a aVai e u a e p ie de p ê i a e aba na v lu ã " Eeu egativ b igadei o ã de e e p e iad De en i
a na F a A ea ag a dand q e e e B a i que li p dbve ã O b igadei inu u in i ind a q e gene a
Muni de A agã u d líde e da Rev ã Ri de aneiit e anta C u e n dia eg i e ven e e
a ei a a i ã e ia a a de eu ai d Ri de a einde e abia q e ini Ed a d G e ã q e ia que eu
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182 . A dp{ ;hur
ont ass Porq ha a a bé a s g n s t ação: o br garo E uar o Go s to os os o ros sab a u u a u o
ga o ao p ta o Carlos a r a po a sa os n t s 5455 O go na o Car os a a q ha a nta o s anato à pr s n a a R púb a ão t nha ons g o s a a no
go rno a G anaba a o p ssoa p n a a po a a xo as s as n nçõ s E a ssa a a o br ga ro E a o
Go s ão a nha A nha a on n ar no o an o a BasAér a Santa Cru Mas o a o lha nto o g ralMu z Aragão olt ao n s ro ar o Go s ss lhqu a a a
F para o Pa a as ão s g os o panh osCont u a os l ga os por ausa a Re ol ção 64 Man nha
os o tato ar as t fon as s p l antan o a é a u a A ron u a pr sa a nfor aç s sobr o o
n go s a a fa o o po a s a p para o pa a o fut oE a ha a u r a s a o u s r ço nfor açõ s E
on r a o o stro a A ron u a M r o So sa M opropus o s g nt far a u rso nfo açõ s no ana
urso o al olta a ao ra pa a r ar o nosso s ço for açõ s a épo a j s a a pr pa an o t ha
st a o bastan os s ços n o açõ s ngl s nort a -r ano o ss u so olta a on çõ s o ça a
pla tação o s rv ço o aç s na A ro ut aà slha ça o q ha o o r n o o x l t s sulta os na
ar nha o o Cen ar o Exér o o o C EO r o qu f o Pana su g u po u x st a a s ola nt gê a ( for açõ s tar Fo G l k a a
Ba boa O Cana o ana t ha o s pontos o la o o Atlânt o o la o o Pa íf o or Gull k a a o la o At ânt o sta a no la o o Pa o To o a a o a a. Ao f s
s s t n o u so r g ss ao as l F ra o rson ssa pr a t r a a s tr s o a s o t os fora for a os
po s ssa s a s ola G lo B as a Es ola S p or Gu r a ha a urso
for açõ s alto l as q o ra u so o raç sor aç s ontra or aç s Alé ss a s a ura
t o go rno Mé fo r a a ntro o S u a s o a aEs Es o a a o al nfor açõ s q f o o a é o
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JOÃ U E B ' E 183
go erno o lor Ness escol , or m orm dos r o ci is s rgentos d s t s For s Arm d s, e ho e m gr nde ncremen·
to Nesse meio tempo tí h mos pen scursos prep r dos pornós depo s q e cheg mos do n m om el ão o Exé cito eàM r n não tenho q lq er orm ão res to de onde er m cursos m s tenho certez de que h t mbém gente m itobem prep r d
D o c r o o G ck o ho t co toco of c i d o o Exé c o o c ? Q
ô c d con r o co o?
Q ndo omos zer o cu so de n orm ões em G l ick encontrmos o ici s de r os p ses sul meric nos: Argentin h lePe u Venezuel México, pr t c mente todos os p íses d região.
odos sendo orm dos dentro d idéi ger de comb ter o comu-n smo O pr prio corone do hi e que zi o curso est preocup docom sit ão do se p : O d q e e olt r o hile ser m problem por e o pres dente rei é m Kerens i Vão mem nd r se ir n presid ncid Repúbl c e ou querer combter esse homem. V ser m choq e tremendo mim " E oi oq e con ceu. Ele olto o hile depo s do F e eio o lendeeho e deposi ão do A lende porq e in ltr ão er tremendE o hi e é m dos p íses s l mer c nos que t m o m is lto ní eled c c on s nd os r c nos com con st esp nho
tr s orm r m o h le n m p ís m it bem or ent do m s in t ãooi nd ment dentro d c sse pobree d cl ssemédi . Então o h e est so rendo o ent mente ncicom nist . N Argentin mesm cois om entr d doPer n o ron smo lig ão dos s ndic tos com pol t c ho
desmor liz ão se complet d soc ed de rgent n Foientão que come ou o olento desc bro desse p s. N olômbit mbém h sso embor osse m is ting d com o n rcotrco N Venez e in iltr ão er t mbém m ito gr nde h im it cor up ão No Per mesm co s pr ncip lmente ent e
p l ão indígen q e l é m to gr nde Todos est mosso rendo mesm s t ão. M s no r s l, er p or er mgr e po q e in ltr ão entre6 e 64 o tão io ent e por
co este nosso p s não c í n s mãos d re soc list .
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1 f Ch m
i o o q ão p dôo a o a i aa pol icoq i m a aca do a R o ão d64 Não po l q
hom n ho com a dad d ci q a a o ão co d m ão ham a co ag m d co h c o q pa a am 63.M i a g mo a ão a o q pa o po q ão
a a cida a poca o ão i ha a da capacidad d a a hoamb m po q a m mó ia do b a i o ai ai do o
ca a da dê cia da o a m d a m d mo aliza do o qaco c d poi d6 A co a d o a i mo fo am c ada op of o p oa d q da q domi a am o al oco po doc , fo ma do a o m ch ma do o al mo qa alm á x c do m p og ama d a io à á a ocia-l a m ab do q ma opia como o com mo a-cio a ha capacidad d i a ho Não pod m dcomo é l q ão comp da a fal dad q xi
a o iaPo b m. o am a co a d fo ma ão d o al a q
p pa a am o o a i a d ago a Naq la poca, ão í hamoo jo al com i a ma já ha a ma i fi a ão m i o g ad hom odo com a am a abalha o do dd mo aliza a o a p oc pa õ O Kom fo m o mada a ba o m a a oB a il, pa a o Pa do Com i apa a paga c o c mb o m i o b m q ha ia a Bah a mcabo do Co io A o Nacio al o Campo d A a ão q a o
ca gado do co io hom m a o ch f com i a
aq la á a, a q m da a o c o V nham cabo , a g o ofic a d fo a pa a c o q am i p o c jo c c o ha ia a o d ac o am o po ica
a giai ac o a Com q f a idad o? Sópodia coi ai a Po q ão i ha o a d c lpa o a xc a
aco c anão ó a Bahia Tam m o Rio d Ja i o ha iac o co i ado d ê q a o m pa a a p pa a ão d ag E o B a il i o ão a d o.
No go o Ca o B a co d poi do i q i o m nadoada foi ap ado a o f m odo ca am m p c i ão diciá ia,
o pa a am o p a o ão fo am a lgam o O g alCa lo B a co q ia fa ma ol ão d moc á ca ma
ol ãoadm a a Não po l fa ol ão di o. N ma o ão p ci o ag , fa x c a p o id
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J Ã P L " M RE BURN • 1&
ia oi a a a o f t o E ão foi feito a a i o i q itoque ele a o ab i e aq e e q e o o a o R vol io á io
auto izou ão fo a leva o à J tiça. i q ito e a taC z o e e o te e te a e ági a ilha e o eto ova abai o õ o le e i g foi i o AJu tiça a al ava tu o o.
o J i iá io Mi ita havia oi u ze a Au ito ia Milita-e a Ae o á ti a que e a i ão e ito iga o ao E ua o
Go e . E e ho e e a total e te iga o à a te e q e i -ta ó io g a e a voga o e e Sob al Pi o q e
atóli o a o t li o o a o efe ia o i a e a a ei-a t ível e q e e o e e q e o al q e e e ho e e tava
fa e o ão e e ia a efe a e ho e j to e o eto o oele Po o t o la o ó tí ha o J o Me e e Mo ai ug a e a voga o q e at ava o t a e e ho e . Ma e ea voga o e e g a e j i ta o ob al Pi to i i ia e efe
e o o i ta E a i i o o ! E tava e a a o a et ição a o ie a e b a ilei a E e o a i e e o efe ia.
ão o o fo áva o i o.o o q e e to a a o a a o t a q e a it ação e a
uito ia. Foi i e io a te o e igo q e o aí o ãoa ito ta to q e e e ho e jo ali ta e olíti o o
a hoje ata a a R vo ução q e foi ea e te a i a oi a q ee ô e faze a a ev a a q e a o B a il a ão o ol he-
vi ta Ma ão te ha vi a a e eito Po e o a to a
a o e tação q e exi te o o a e to e to o o ge e-ai e to o o ivi e t o o gove a o e a o a e oaq ele q e i i ial e te fo a o t a a Revol ção to o o -o a a que e evia faze a a oi a que ti ha q e have
ba ta aque a i t açãoE ai o q e i o Qua o o gove a o e e São Pa o
Mi a Ge ai Rio G a e o o te Bahia Pa a á e Cea á ee i a o Rio e Ja ei o a a faze a e olha o ut o e ie te logo e oi a R vo ução á elo ia 5 e a il to o ele
a ha a q e e a e i o faze alg ti o e legi lação a aa to iza o f t o e i e te a exe ta e i a a ea o a .Po que o a Co tit ição e46 e ia i vel gove a o
a . E a ito ibe a E tão e a e e á io ato q e e e aoe i e te que fo e e eito o i eito e o if a a oi a e faze
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I H : l ll ) )
a a a o, a e imina o a re i ada de de erminado po ti os, dedete minado vi da administra o a i e ra bem omo o a as-
amen ode mi are d tr s o a A madas e omprovadamen e ve sem a ôe om o P do om ni ta o om a área
e q e di a s o o e o o o a a o o ante meda o sedo pr den e Ca e o ando o e o Ato n t u iona
1 A 1 no d a 9 d ab e 19As m nha a õ om os o e a d o em or
m i o oa e o ur o foi m o em dado N o av a nen umadé a de en rande er o E ado nidoO ob e i o a ea mente
om a e as id as ma xi ta E amo em p ena erra f a ee dávamo o que e a o om n mo, o que er o o a ismoSo ia i mo n o a i t n a o ia omo oje em dia e pen aSo ia i moé ma do ina e on m a d ra e ó pode erimp antada num re me dita o a P ue n ém a e ta t aba-
h para o o o em e men e ompen a da aa e no t aba ho Eé o o e o a ita mo o o apit i mo
"se va em , ma o a a mo i e a mite
O o oi m o bom anto na par rá a omo a partete a. Aarte eó a o m i o bem de en o da po ro e ore ame i ano e an e de á o o pa e apartep át afoi mu o em f i a tamb om exer io em todaaárea o um r o de e me e q e me preparo para ar no
io de Jane ro o e v o e in orma e da Aeronáuti a
968a
t a a s h s g paras r r j t a sa M st h g Ú €t . O s r : f r s a
a ?
C e ei do Panamá emjanei o de 96 e, ao he a ui indi adoor o dem do m n t o ara er o ia de ab nete do eu M ni
r o o dete m nado a m m po de o q e assumi e a e
da Se o A (G e ar e ada de oa o ent e d retoa a a Se o A pe mane de anei o a 6 de abri de 96 ,q ando o ri adeiro So sa e S a e e do a inete do n ni troda A oná t a o doenteCom is o o mini t o dete m n u empo a a ue e a mi se inter amente a efia do a ineteonde ei at o d a 9 de abr a ena r e d as pa ando
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a çã a e te a gade S a e S l a q e ta a dea l e ça d a
Ne a a ã f p d a gade d a te e ate ta q e e e a ú e 21 a e a a h e q a d e ú e 3 a ta de p ç e O p e de te ta e S l a
e p e a gade e e ta p çã e pa e a f e tede e a de t eze da Ae t a Apa te e te tal atte a d e e e da ha a e a ta Q a d daap e taçã d gade a ge e al ta e S l a p q e
a t da ez q e a te e a p çã de al ge e alq e ele á à p e e ça d p e de te ag ade e e e d g aele e d e G e al ag adeç a p çã E t d a e h
ã a e al q e fez à ha a a e a . a e a f e tede á pa he e eg a e te, a e p e d a
a a a aled ê a t g a de E ele af Nã ep e pe, gade e te h f a ça q e "
Ma eal e te e ta p çã e p d a a ha a e
a t p q e h e a d e e p e g h dea a e a ã pe d a te e d a ea e te te q e e d z a gí a l ta . Na p çã e e ta a ee d a a ã t e q alq e te fe ê a Nã f p ha
lpa e p ha tade e a e ped d de ã dp e de te da epú a q e a ú a pe a apaz de p e
a de q alq e ça de a d a t t çã E e teat p a ta de e afa ta e t p e at da ça
A ea p ga ça e e da p ta legal dadeB de q a q e a e a p d a gade e q ead d a ga ete ag a da d f çõe A t da Ae át a e e pa a he a a2 Seçã d ga e e d t ade aç e q e az a eta da f aç e d f a pa a
t Pe a e a f çã at d a24 de lh q a df ad p de et N S SA Nú le d Se çde f a
õe e Seg a ça da Ae t a ead d a eg tepa a hef á l
Pa a e t a d a d d l q e e a a2ª Seçã ela ta aape a a x l a q e e a tele ta te e te e
el Ma el q e e a a t g he e E a e a a2 Seçã q e, háa e a ha f a d de ta a e a e ap epa e t da a d e taçã t d à e elha ça d E e d
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188 • Os An s de
e im r. O SISA oi i d de e ol d e e t f rmore me e um e ã m t í im be do e i d
i rm õe d Ae á i F r m d e õede o e õee õe de r u o e m e e m g ã om letme mo u e teri m e t em m t ã b tte e e m let o omb tà b e ã
C enh re eu ques ã e e l
Qu do o ur o de i rm õe o má h i um mmi do m t o d Aer áut m g de ue o
r e i de e id o e O e l e e ári ee d e tr i d ree he d u r erem r do F
fe um be de e l e e e l i e e e i dmá B i l Su e o de e r e m ém
u ue ri m O o i e fi e m or o migo oP má r m de ig do i ut e e e r m em
rofe re d r o ue i m e do d do O SISA oi omdo lt e re e do t o em e l u to rá e oo he me t . h m i d um e er ele i d
um e ão. Qu uer e ue tr b lh ofo m e e t d d do to d mi i r d id ud
F e um e e de " e g i em tde eu mige i e im obt m e um i f m ã mu g e e o d of i l r difi me te er de f rm
re e m de e to m lh m d e im or ut do ã i e tig d em tod eu e f mi e e
m de u dro d SA em e imi ão de dh me um er um rge t e h i e r ri do i debit mete de r u de m ub er o d r te um b id ue ho e em
m relho o utro e u t mbém te d de fe hoom et de um te e te· r el i d ego em gr e
te t d o ui t r m e he Ele re o eu o u r om e ri io e r um e o t b er i e o
m out o er o e ue liá e fi h de m ig dei o méd d Ae áut Te t u u á o te d e fo
em gr te d i orm õe e t mo de omo el erii te og d o di eg i te e e i f em e ut
eg m e edem o l gr te m f ed r
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JoÁ PAL' . MOR EIR A BUR N •
ent d e e nã de neg r c b u c nfe nd u m t tudef pun d d c pl n rmente e exclu d d er ç de nf rm çõ
c ndut m l t r dele er r epreen e m p rte exu l deter f l d m l C m de tru u u c rre r re e um u d n dep lunt r mente ch que nh u e nenhum utr c dentr d C S ue pudé em c rc m f lh d n pe l
E mo m v ço m mo p h m o
P r rmente receb ut r çã e erb e c p r cpr r equ p ment Enc mende ut r d pe m n tr
e n ut c tr é d d d n br e em Tó u ement de t m ge çã Recebem m u n f t g f c mr h , p re h de e cut , p relh de ã c m que
uper lente de um met de t m nh gr d re de t d t .M d que c mpr m n lem nh um centr l m tur
d r de e p r telef ne E,à eme h nç d que h ncentr l telefôn c d M n tér d Exérc t n R cr m ém um nh ermelh " t é um e t çã de c mun cue p u f l r c m Br l nte T d lt c m n
e gr nde un d de p r m er nter g d d ret mente m n tr d er n ut cO m tur d r tr m de um b lhãde c mb n ç e m, c mb n çã mud de temp emtemp , e e qu e mp e dec fr r qu lquer c mun c çã
telef n c b c b c Er um tem mu t e gi d n épH u e um nte e nte g m temp de qu nd eue t n c m nd d Z n ére nd de fér p r P r gu c m m nh enh r fu b rd d l P l c R d
r eder l num tent t de ch que u rd r dn qu lômetr 50 entre Sã P ul e Cur t b ten r m me
ch c r e ltur , j h m de c nq ent ut m ep r d n f l nte de m m Qu nd cheg u m nh equ er m f er e t p h ç d c m g e pe t nt de
de pr ã Ele ch r m gr ç u meu ut mó ech me Br Br c mun c u e c m Cur t b Cm nd u um ã bre r re ã u que u
tur e t c m nh tur cheg u e prendem dg rd ue m t rde f r m expul d P c R d
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k !
ra O v u i ra rav h b z r r v h A N
va p u a p a t ha a i ura t a r ) t a a u a FA a ipa p a hi a i a
ó T aba h u u b ur t a t h j i
na ss os os d s da o a a
Ou a a v u u i par r a iz ãp a t ã rv p i batà ub
v r ã S ar va a a h u it a a r v a a ã L ar a Sã P u
a a u a iza ap a ap Fa a ua a i r r p r ah a i 8 rvi õ 8 a ap r
p a ra r u a tr ó i av a r
ã u x r u p r a ai p ira a ara r r ut z u t vi i p a i
u rri ha A a a b ra x iv uit ai b h
t d a s s d aPol a n s a t t t t a ntaa
s s
D 6 vi ó a R v ã 05 h i i arha ab a t a p i a í i i tar C r a p a arxi r ór
u i a ã i ã púb a p ia ó ria Ar I ap t
i a r p a v r iav a r pri ipa p
pr i t J ã u r u aux i u iv ai i r .
u ã i vitó R v u ã 4 a pr urar tr a a ã u t r v u ã t u rra vitór a r i it u p b
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ou ro no ca o do Bra , o re o pe oa da ubve são começaa cre cer o contro e da força m tare obre a á ea c v
Quando che ou 68 com o ncremento do d túr o de ruajá numa reação c ara contra o overno m ar do enera o ta eS va, houve o ped do de ajuda do overnador da Guanabara, dr
e rão de L ma ob ervando que ua Po íc a M r era mu tonc p ente não hav a formação de quadro pr nc pa mente por-
que, com a mudança da cap a t nha hav do uma fu a da Po íc aM ardo o de Jane ro para Bra í a e o novo pe oa de que
d punha não t ha e per nc a u c en e para fa er po c amentoexterno ofen vo A Po c a v e a a tam ém a ante reduzda, e o eu oa não era preparado não hav a a prepa açãoconven ente, anto m tar quanto p co ó ca nte ectua , do
eu membro para azer e e t de comba m re ação aadr e em ca o de a a nato , ta vez e t ve em preparado ,
ma não na parte p t ca O própr o de e ad não e avampreparado , e a ém d o, todo e ta am compromet do por um
ado ou por outro pe a nomeaç e em ua de e ac a ehomen eram mu to dependente da po t ca part dár a
n ão, depo que a força m tare já t nhame n adone a área a ped do do vernador e rão de L ma, o pre den e
o ta e S a determ nou em ma po tar a de e rança n ernaque o quatro érc to e o o ando da Amazôn a fo em re pon-
á e pe a e rança nterna da área o ua jur d ção Por
e emp o oI xérc to er a o erano na e rança nterna daGuanabara e tado do o de Jane ro M na Gera e p r toSanto O I xérc to car a re pon áve pe a área de São Pau oe Mato G o o, e a m r d ante
m função d o e com o ped do do overnador e rão de L ma,o I xérc to de erm nou que fo e e to um tra a ho para e t ncaraque e c e c mento nop nado de a tação fe to r e udan e eat v ta de e querda no o de Jane ro O xérc to a um u ocon ro e da uação, com a cooperação do M n ér o da Aeroná u·t ca e da outra orça re ona Por e emp o todaa un dadeque t ve em jur d c onada àIH Zona Aérea da am coo ra-ção à força do xérc to a Mar nha, a me ma co a. oramde m ada , no o de Jane ro,a área que car am o a
e rança da Mar nha e da Ae onáut ca e o xérc o cou com o
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esta t . Mas, mesmo ass m! as u dades am d um lado a utpa a d c rar e faze ativ dades es ecí icas
A luê cia das Forças A madas a s gu a ça te a n ouse ma s o t me te m 64 mas em sp c a a part de 8, mas repe ussõ s das t tat vas d c mbate a r g me milita Asubve sá omeçou a eal dade c m ate tad te s naerop rt de Gua arapes Eu gosta a de c ta s omes d s d isp m ros m t es da açã te r sta o Bras : jor a sta EdsoR g s alm a te Nélso D as F a d s mp a t d r
ss po qu am p ss as qu t ham uê a huma f am v t mas d sse at tad ss s fat s l va am as F rçasArmadas a ia grup s u dad s es c f as a a c mbat asubve sã C u-se e tã DOI-CODI a Operação Ba d rates m Sã Paulo para c m at r o pessoal subv s v t r sta As ias ã t ham ea m te c d ções d aze sso
H c ss d r c d s Ar ad
p ba à s da l
sto fo ea m te c ss que a sar da e c ê a ecapa dad das fo ças p c a s c v s m tares ara e renta
ess v t p d ação qu esta a su g d as p óp as f çasmil ta es ão t ham qua que p paro te r istas meça
am a usa uma a t ulaçã que v a d Pa t d Comu sta OMR-8 e t d s sses m v me t s mados o t a o r g m m ta
pa t ram de u a bas e tra que e a o Pa t d C mu istaP qu a ga zaçã d Part d Comu sta toda a subt â
a s d da, mo s sse uma m ia si u a s seus ad pt s t c cas es a s de guer ha u ba a e u a At apa e amaquelas a t lhas de ao Tsé tu g de Cu a e houv f traç es
Bras Ta t que og o g ver Cast Bra p ausad ssa t açã B as tou açõ s c m Cuba Hav a agt s uba os B as at ag t s ch s qu am pr sosE s prepa avam matavam ssoa c m jeção s a ss
ve dad e ot c ad p os or ais r d te v sãfo ças m l ta es qu estavam assum d ma d das
p aç s t v am qu umpr suas ta e as po que emb a n oest v ssem p pa adas para isso as Po c as ão t ham ndções d t mar a iat va Nã a questão d r ub de assassi
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J Á() PAUL M I B NI R •
ato de vi ga ça. Era uma coisa ova ue estava surg do. Ossubvers vos ti ham se orga ado sub erra eame te, c a dest -
ame e de uma ma eira vio e ta Ti ham recebido a mame -tos de fora muito mais pesados ue os da Po ícia. E ão, as Fo çasA madas foram ob gadas a preparar o seu pessoa Os p ópriosserv ços de i formaç es o e imar o E e o SA oramcomeça do a ad uir r armas especiais pa a combater esse ssoalde g al pa a ig al elo me os.
Por exemp o os subve ivos usavam a escopeta, uma carabin12 serrada pela me ade do ca o Em ve da carabina fa e o focode bal de chumbo uma d â cia de tri a metros ati g douma área de um metro de aio o di paro espalhava balins umadistâ c a e um diâmetro de c co a se me ros Eram armascompletame e difer tes me ralhadoras israele ses de cad ciaráp da armas como essas da OTAN .. Todas essas armas começaram a surgir as mãos d ses subversivo Em ve d famosap stola45 de sete t ros eles usavam a de 9 m límet os com uator e
tiros. omo se ia vadir um "aparelho de subve ivos ue d spu-ham de um ti de a mame to tão so st cado? aparelho eraum ap ame to o de os subve vos se r uniam para confabular
ovos assa os e pla ejar os r ptos de emba xadoresE tão, para der combater sa ge t , para fa er a filt ção,
ossos home t ham ue ser pr parad e e uipados Essap ep ração fo e ta e muito di cil p a . O Exér ito e opre ro para combate as g e ilha rural e urba a e ós come-
çamos a cr ar uma es cie de SWAT os tais pe ot es em ueeram selecio ados home obustos for es n e ge s ue pudessem agir a retag arda do in migo i dividua me te, como sefossem sabot do es. Na é ca da subve ão, essa é ca p sadafomos obr gados a preparar ssoas pec came te para esse f m.
Além disso de tro dos serv ços de i formações fo am criadosg upos para a alisar as t cas ue e es usavam e as co tra tá icas
ue dev amos usa para os inf rarmos e descobrir os suasaç es. Essa uta começou com mais i c eme to em 68 e o até
974, ua do o gove o Geisel começou a fa er a diste são
Qu r ua unç SA
mi has fu ç es eram em primei o ugar de che a org i a
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. O Anos deCh J b
u o o x cu o m Qu n o u tomnh c m nto op o j m cu o O n m o
nó t m m n o po mo . A c o o ch f tom n f um p u ou um u m tom p o ênc No o l on p m n n m nl o m qu lqu u qu t mo u mob p
o t mpo o o O m mu o ont nh mo t m n to n o m qu ch mto o o
q e o CISA pres ava be n ia e a e a se en ep e e en ia ?
A po é m ou m no O C SA o onfo m u n o m n o A on ut c p t
o u cl n p f nc qu o p ó o m n o A m t mm o CIE fo o nt o o n o m n t o o Exé c
p t n u c n p n l u o óp io m nJ C n m um o m n o u o n o o o n t m t m nt o m n t o
n oE o M o A m D um m n ou outto o ó o t h m p o ct o mpo qu n nhum ch m l po p c n n o m
A ch f o CISA n o m t m n o m n oA n ut c o, ou l n o o u conh c m nto e umo
o m to o qu mpo t n E m o tu o no n t o m n o o C SA t nh l com o
�S to un A on ut . n o mqu m m m n lo ó o un
nt o o conh m nto o u com n ntDo m mo mo o to o o ó o u o n o o CISA nt o un t n m u t o com nt n o c ênc
CISA E um p c com n o p oàm lh n h qu m l t
C era re ões en re s s i s se e s e sasorças? Ha ia s pe p s ões?
E m mu to m c on o , mu o m mo
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J Á PAULO M REI B R/ R •
m g õe re en re C A C E Cen m r DO -COD hefi e n r le e er õe u em
v ri re O er ã n e r n e e N O n er mmu e re e v um nf n l en re nó Aux mmu Exér M r n e er õe em e r n r e
m mu bem un uve um u er ã re l H uve mum er ã mu g n e en re e v ) e nen um
e e queren er u r r u r A n que M r nh nãe ive e gu lmen e rel qu n me e muni
õe el m ém er u fun men men e n E Exér e r e er me lgu ex e queren u n r
lgum er ã n i r nó u el M r v v rre nhe e v er r00% rque v um
un men l um b lu n n en re efe e veu C e h Ne gener l F úz e C r e u rEm erm r n i rel i n men C A m
05 u órgã e n rm ã ex ern Min ér Aer
n u i er e vé e ã e O r õe em nire M nã n be C A N R e J ne r Aer n u n Z n Aére b e G leã
e n Cru De ó Cen r l e n en ên D re r e R Aére D re r e Ae n u C v l e C A e r gi e e 2� e õe e e gr n e
m n r u ve ele e en en m m ver e õe un e ub r n N b e leã v rê gru
e v ã que e l g v m e men e m gEm n rm õe nã ex e re u ã e egu r um nre e m n Nã ex e e ã e m n rque
órgã e nf rm õ nã m n n en inf rm õe eu m n n e e e ermin ã Den r M n ér
Ae n u eu me mun v m m n e ele u r er ã e en Z n Aére um m n n e e
un e re ebe e nf rm õe v C A u r qu quer u run e ev v n e men m n n e Z n Aéreque u r z v er ã Em ó e e lg m e õe quebrr m e e m n que um r ne ub n um
r g e r m n n e Z n nã er m r um e àn r r à eu m n Lev v nhe men e eu
u er r e e r m n n Z n ã qu e e zer
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jp
nã exe u a e nã de ermina e a er r vid n a e e er ne a ha e ue tal a tude der a re d ar uma açã
t ra m r an e ele e m ni ava dire amente m CIS .n ã C S dia ag r a ravé d m n r da e n ti a ara
e mandan e da Z na érea f e fa ar m m n r Maden r da ba e d aleã e de San a Cr i nã a n e a
r e mandan e da Z na realmen e mandava O e v ç denf rmaç e nã ma n at va a nã er em a remente e
en ã a re n ab dade e a é d efe da eçã E e nã man a va med a a ara ag r ra da ade a de mand D
n a a e mandan eve v ri fa n ere ante l g e riad erv ç de
nf rmaç e da er n a Ver aram e rea men e er a dverg n a da ar e de mandan e an g e nã t nham umaidé a m le a d ue era nf rmaç e e d e n u a n v
erv ç r exem r gade r tamar ha era d re r dea érea e e mandan e d nú le de inf rmaç e d
gab nete d min r eu re eb a inf rmaç e bre bandal era de ne idade ra i ada den r da D re r a de R ae ta rea nf rman e nã tem re n ab l dade m n ng ém
e n nã den n am enã erdem Se n rman e due alguém é de ne e nã v nf rmar a he e de e
alguém n me d den n an e e m dar e n a d n rmere eb d Cabe a hefe d denun ad r eder à aval açã dinf rme ara a nal r e ad e e inf rme t mar a r v d n�
a adm n rat va re ndente a br gade r tamar inf rmad r m m ue den r da D re r a de a e ava havend r uba he ra na e çõe ue e az m n aer r SanDum n ava ndignad uerend aber uem inha dad a
nf rmaç e u d a "Nã d er e é nf nan e nf rmaçã é e a Se en r nã ui er a rar mand meu
agente fa erem uma nve gaçã ara de br r uem ã m l ad ne e a . "Ma e er aber uem é nf r
man e nã d er r gade r enã eu er e elenun a ma me dar ma nf rmaçã g ra n rme ue e ure ebend é e e u ran m nd a enh rO enh r m daag r u nã e ele azia? ergun ava dire amenteaa u ad verdade ue e ã d end de v Nã ã éverdade En ã v ava a mim "B m ma e e e d end ue
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J0ÁO P ULO M R I B f I • 197
ão ve dade "Brigade ro, e m crimi o o co e a o crime,a ão er q e e te a alguma prova O e or á ale to o imigo
do E tado ue e e c o ário, de que ele e tá e do vigiado oude ciado por a guma a a g ave. Ele vai tomar ma p ecaçõe ma ão importa Me mo a im, e o e or qui er azer a
ve tigação pode azer. O e or tem ge te adequada para i o;tem treze arge to e doi ou tr o ciai à ua di po ição, e podeprov de ciar. Agora e ão q i er, eu te o a m a eção deope açõe vário age te , arge to e o c ai , e podem azer a
ve t gação para co tatar a a a de e u cio ário " ão o ebra de ierar a. " ão ebra de era q ia Eu e to
l e da do o dado . Se o e or q i er azer, aça e ão qu erazer ão ça
o bem ocorreram algu de e cide te ma q e ãoq ebraram a iera quia m litar. S g ica am ape a certa icompree ão de vel o c e e mi itare de preparado Agora eo brigade ro tamar o e um de o e to eu ão iria d zer a ele: ria
d reto ao e c e e. E quemera e e c e e? O mi i tro da Aero-á t ca. E tão e d ria ao mi i tro da Aero áutica: "O brigade rotamar e tá recebe do propi a preci o i ve tigar. E m i tro
podia tomar a provid c a . E a ele que determi ava ao SAazer i ve tigaçõe obre o coma da te de Zo a.
m o tro exemp o. o aragua avia o ciai adido . C ega-ram de cia de que um dele e tava ga ta do ei , ete mild lare por mê a mai do que o prev to� em u t cativa. E tão
orme ao mi i tro da Aero áut ca "O coro el u a o de tal oParag ai e tá ag do de a ma eira. "O e or veri co aco ta dele? " o Mi i t rio da Aero áutica, a co ta de e e tão
al ada em ei ete mil d lare uma porcaria ma tem q eter uma explicação O e or quer que ma de i ve tigar? "Ma -de ve t gar E tão r ordem do mi tro e da do co ecime to ao c e e do E tado Ma or da Aero áut ca e viei age teao Para ai ra ve tigar o co o el adido. o m de q i zedia , co tataram e a de cia rea me te elee tava da dod eiro a ma ama te e ju ti ca do e a de a como e o e
ma ag te pre ta do i ormaçõe obre a aviação parag aiaelo amor de e ! O adido vo to , a c amado do E tado Ma or
da Aero á tica e ve o a ar com go. T a ido meu co ega det rma , i elizme e camo te a re te "Ol e ula o ó
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198 ( h
e os essa i or ação a erig a s e rea ente nstata osq e o ê e essa a ante e es dand di e para ela O
n st da e on a de a de isã u o ê de da ediata para a eserva o a os u pro ess para exp s lo daF B para r lo " a é neste as ão o e q ebra de
erarqu a, as a gen e não ende e8sas isas
p l ç p , q C
C ' ã
pri pio, s ser ços de i f aç es de ada ça não êespe al zação. Mas de t de ada ser ço exis e reas espe
i as Por exe p C exis e f iais u sa gentos espe iazad s e g a da i fo aç es est dar são os analistas
O tr exe pl na e n t a en e te a de e n nguée r do q e ene e pa a sa er s e greja P ogressis a
so e Partido C is a inter e n ia das lt as a er ati asda ép a, o as d pad e De a e d Ma se ntã dentda seção de t a in aç es e in a es este e en epresenta a e rep esenta a e � a a a i sa e ó ia eespe ia i açã nesses ass n s.
de se di e e es e a ia espe a açã Tan o ox r o na Ma i a e na e on i a ex ste gente espe a
lizada e Cbão ge te espe ia izada e g e a P g ess sta as
nã existe nen a espe ia açã e pe a po parte deu d sse iç s de infor ação das três rças ex e o an o a s e ss s d spon veis
C p g ã h
ó gã já C f ã
ntegraçã e a ei a as seç es de pe ações dos d er s ser iç s C Ce i ar e C ste i r ente fo riad o DO CODe e ão Pa lo, a OB N Nessas gan aç es a a u l al
e re e ia as i f r ações e a OB N asse en ar egada de,sozin a, faze as pe aç es e ã Pa l as in o aç es e ela
i esse nã ega ia ao Ri tão ed O B asi nã é o o
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J Ã PAU M RE A B NI
Po t ga Es anha o Itá ia O B asil m contin nte Po exem-plo ch go a info ma o do a to do emba xado alem o Os
se v os d nfo ma ões do Ex c to da a inha e da A oná ticae o p óp io DOI COD toma am conh c mento do fato e come a-am a lan a nfo ma ões a a c h o t as nfo ma es Cadam ia p og edindo às vezes n o hav a t mpo út la a com n -
ca ao cent o q já se esta a no cam nho e q e se a to a stao aq la atit d Saía s a a a ope a o d b sca a b sca iac esc ndo n o se podia pa a s pa asse e d a s a o t ndad
M não po ri on e er m m m er v id ? Umgr po q erer pre der soz nho os seq es dores d mem i or?
Q o d ixa cla o q n nca tiv mos a va dade d s mos osp m i os a faz sso o aq lo. Q ando se come o a monta os v o b sco s as p ime as i fo ma õ s no SNI no C nima :
O q vocês têm a sp ito disso assim assim Eles nos davamo e ato. Ent o nós s lec onávamos est dávamos ampliávamoso n o esses dados e passávamos a te conh cim nto de todas as
nfo ma es N o ist a seg do nt e n s p incipalm nte q havia honest dad d p opósitos N s q e íamos d scob id v sas des de sq da das div sas t ndências e alizas as l de an as. Ent o n o exist a com ti o.
Po exem lo co be ao Ex cito faz a sc ta t lefônica da casado b gad i o F ancisco T x i a q a ofic al da A oná t camas a m hom m totalmen com n sta N m o C nima n mo CISA t ham o cont ol da com anh a tel fônica: o Ex c totinha Ent o passo a faz a sc ta a dido do Cenima istoantes da c ia o d CISA q C nima á tinha conhec m n-to das iga s do b igad i o T ixe a c m a cúp a do PCB Foat av s d ssa c ta q em ce ta ocasi o chego ao conhecimento do CISA q a todo mom nto a a ecia m pe sonagem q epela s qüência da conv sa o d v ia se of ciald Ae oná ca.Em s g ida apa c am os t echos da conv a o do b gad i oTe xei a com o edato chef do orreio d s Edm ndo
oniz Ave g amos q e o ps dônimo se ef ia ao capit o m -dico da Ae oná tica d Santos m to am go do b igadei o T ix i
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20 • s os p humb
r , e comp n e ro n jog n o ockey l e B lecomp e ro do c p o S rg o l o er do o r -S
com e ç oà con er ç o com o jo n l Edmundo Mo z,o e o de cob men o d g nde n e e endo feco r m própr pe o re o n men o o m
re m d co de u n per on d de po íE r m fo en d pelo o n l Edm ndo Mon zle d o orn pó d r con ec men o o r g de o Te e
ue oc o, nd re g con r nclu o do e nome el ç o de po í co erem upo me e ç do o m
mo o por p e do Edm ndo Mon z n con er ç o m nd re de e nclu o do nome do br g de ro Te e rd r m or e c d deà ór n n d po ele
En o nó c mo ue o no o me o pode m Se o emo m fo m ç o n e de ou o ó g o com e
o p óp o d o p o eg c o c eg emoà concl ode e n mo 1e o p r n go n me m o
om mo co ec men o de m n o m ç o comun c moo dem Ape lg n nforme e o e m c r c er z d
e por n o n o rm m cer ez ol n o e pd n e A nfo ç o ó er r er d e ou e e eg n
de ue oper ç o e cer unc e u d de pcon r r o Q em er c r por de? ng
od co ecer de um rg o r p m oper ç o e c eg r oloc o me mo empo e ou o g upo o e e o do emb
dor lem o con ece o e e c ono o er ço n o c egoum m eze c eg mo n e do ou r M u o n e e e em d zer e o me e ç c ego n e do ou ro P
d de o l M n o o eu ue e ou zendo ç o! Q eme ze do ç o, r de m m o co on c p e
e ge o E o cn preocup ç o de e fo o m uer ço q e de de erm n d n o m ç o o
O meu e ço e men e con egu u o er n orm ç o de o m r de S o ulo e o p r o or e e, S dor me m or com n ue o E c o ue m do ge e
emc egou no n l d oper ç o Fo o E c o Q em oum r Fo m corone do E c o e ou c deOm rc fo mor o em ç o de com e o me o do c mpo com
rop do E c o E uem de n o m ç e n c ? Fomo
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J,- o P M - R"I R I R 201
do SA Ma o te a or pa a ó ? NãoO a or pr c pa é oeg te o er ço de for aç tare o a zara o -
a ca e e ara e e go do B a . A ho que a u fi e obre e e ho e É ab rdo É i acred tá e aber quete ge te co a e ta dade de a har bo to d zer q e o o bateao reg e tar e e ou a heró e e ar a Heró , que ada,era a a o U je to de da co p e e te e púr aNão t ha fa í a âo t ha ada; ti ha a a te u a daco p eta e te reg a e roubou, e ou e po o te dee og o Não era u dea ta, ão era co t de ca tei -n a Era u ho e que e tor ou, co o Pre te , u o u ta
o decorrer da daE t e o e querdi ta pode ha er d e gê a, a dade pa a
a u he a u e , para ter a re u o a e ro , ae tre ão Não tí ha o equer u to tão a , ãotí ha o a tage a g a Tí ha o ó o r co de ida E tá a-
o faze do aqui o r dea o e o pe oa não acred ta Tí hao a co ão de q e a deo og a ar ta e o a ta era
prat á e pa a a ida, para a p oa hu a a O hu a o ãoace ta o o a o, porq e é a do t a e o ca que dá
gua d e to a pe oa difere te U a pe soa traba ha guardao eu recur o e co egue e hora de da.O outro, traba ha-do ta bé ão g arda o que ga ho , tor a e bêbado, u
e ergo ha, e ga ta todo o e d nheiro Não e ce á aão te a bo o e o dire to Não. Cada u te a ua
f ão na oc edade, te aqu o que ere e E tão, o o po oace ta que heg e o ao f n te do o e o d re to à be ee di tr buída o E tado? Não N gué ace ta re ebe co ag a de traba ho d fere te Na o a de oc ac a, a pe oa
que de e pe ha f e e e ha te re ebe a ár o ao e e ha te Já o regi e gua itá o o a ta q e é u autop a, e e acha que o é po í e Q e a abd car do
e d e to do eu t aba ho e be efíc o de out o que abe que é
u agabu do, a ado Que a traba har doze ho a pord a qua do o outro traba ha u a hora ó recebe do g a ? N -g é ace ta oA ge te te f ho, he , e tão traba ha paraobte recu o , para que a a hã e e ho e e a u her tenhaa capac dade de obre er a o a a ê a Po be oreg e o a i ta, ão Dize que gara te a obre ê c a a
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H H
a a h ra ã a r 3 ss ã s c rt Na ta a taç s a a çã ss a Ac ta r a
v r s ã ac ta ã s a sat a Nã s a a ssa a a a ss r arav h s s r a N va a a a ta a as ss as
a r t O s c a s a ta a a çã h ac s ss ss v ar a v a a a N D s
as as s x st c s az r t s a a a s a a ra P a ss a a a c t v a s s s c c tr v s
Que grup s de es uerd m s der m tr b a C SA c e res p t c s u s f r s m s bser d s p r esse rgã ?
C a é a a s s ass a a r rr v c a x a r a art çõ s t C A C ar.Às v z s r
c ss r s v ss s ';V c r ss ssa r aa st c a c a t a as ã x s
s ca t a r ã ã br Cr a r a ã s a c r a r
s v s r c a s s s v s v s T ha s aç s ã ra ara as z r st va s a a r s ra a ra ã s a a s as a a
a ara a a õ s a ê as ast à s r ç
ra c a s az a r õ s as às vra ha s t s r sa ara s r ta N Aca st s c ca r c a r
a ass açã a s t c s s ta s r a c ar ta ã h ss .
Hav a ss r a A v s cava a a b ta La a a a ã s sa r c
h s c ssa t as ã z a r
ss P s ssa casa ta a s r a v a s t s z a t a a c s çã a a açã ara bat t ta s ra zar a v çã 64
a a s s r a c a a a ;;a ar h O ra v s c ssss r c t t a ete
Os r a s a s ra as v v a bat v r
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m lita diz do qu fazíamos x ssos Nós ão fazíamos x s-sos ós os omba amos Pa a ombat t amos q d s o i
ssas o sas todas Po x m lo omo mo ta am uma d ds o d ijo a a g a da os mbaixado s am a o a mão?
Como mo ta am tudo sso El s ti am qu t ú l os lo a s qus am i a um ab a q imag ava a o a ão m o-
ava ssa o a ão a x ava Como o s qü st ado az om dia: as av las m ss gó io d a ot á o d s qü s
t o d s o d ijos m u a os da asa El s agiam do m smoo Fo am ss s subv s vos ss s olíti os ss s a az s q
am ssa g a toda Ess s om s utiliza am os om tos da g l a a ba a do Mao sé t g do ó ioC G va a out os Fo am sos d s mas ão avia isão
s ia s ss oi m dos os q a vol ão om -t u Mas ão avia d o a a t u s dios s ia s.
amos faz sso Na é o a h g i a b i s ão a ao st ui m síd o d t iag m o Ga ão st io m t
s ia iado um out o m F a do d No o a o qu a a ou ãos do x adoO ob tivo a s a a o imi oso l t o qué altam t i t tual ado a ado olíti a i t tua
volu io a iam t do imi oso omum do assalta t d ba -o do lad ão do a om ado d of
Como sso ão fo f o d o qu s stá v do ago a: qaz do ataq s a a os o t s qü st os Ess s imi osoomu s a d am d t o dos sídios om os imi osos olí
t os todas ssas táti as E a i a d las qual é Qu asu sa a alisa a v ima Num a aq a a assal o s u a oo lad ão ga om uma stola a ta a a vo ê Só d a s -ta a istola vo ê á a a a isado. E s ag é mo to E tão
o o suj ito ão ag mais o qu sab qu s agi o lad ãova ati a P alm t s fo iv t M smo m assalto aba os m ol a m gua da d ba o ag maisO ataqusu sa a al sa a v ma o im i o q agi mo Esta é
ma táti a si ada os s bv s vos aqu a é o a aos im -osos omu s qu s avam m ossos síd os E ss s im o-
sos om s são muitos d s as a t i t l g t s omo ssPablo Es oba da Co ômb a São om s q a am o a s
o m s vult osíss mas sso tudo im i a o uso d m ito di ia a a om a d a ma m i ão alugu l d a a am to
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• ( � s p o
a g el de ca a o fo d nd do o e a e v o a o o não ve o e a p eoc p ção co cr no o na e
la poc con e ü nc a e ão M não nh o rec rn p r nc a p r fazer d n
197 , o s d s g ad a a dda ! Z aAé a o R d a o o o a s s s o o
tã o a da t d xé to S s o Sar to
e re c on n o co o g n r no ar n o co ndan d E érc o er r nco por av a o al con ança nnó a la época av a do andado d 8 r para oda Força Ar ada a d c ão do gov rno d a g ança
n rna ca a c go do E rc o c nd do pe a orçaMar nh d Aeron ca En ão no R o de n ogene a
eno ar en o ra o c e e de oda g ança na r dav o d n c d p lo o o co nd n e
n d de l a e
ssa ép a ta é q t s St art A LO q t a a d s r t s d sap t d ss t
o relação a e ca o do ar Ange n nc e nfor ação de e enhor 8 r o enh do pre
pe a Aer n ca o r do r r o por p r do nope o ão n nh r g o n n n or ação o re a da a de ho E a ca p provoc da por a g
a por alg jorn l a é o o lho d Angn ro e cr c ndo o odo re ponpe a or ra e er o r do noG ã* acordo co
nfor aç p b cad no jorn e r a do pre o na BAér do Galeão ão é verdade por não h a é oje nen
reg o d o
r lato da to a a qu f i s b et o St a A g } a c n qü nt i ito p r A xP i p a r i a v z m Hé iSilv ú;ó " ú F w go l ta +74, Sã a Edit
T ê
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JoÁo AL Mn A Bli /N •
v vim m m c s sr g s rgim m p s p r c us m su v rsiv qu f i pr s c p s s ç s v M rà p m r , p s
r s rm m prisã p p . M s r , p ic v m ,ss su v siv i is i p r ss is c mp m
s s r s qu f i f g v r Fig r . M s i qu mi ici ss s cus ç s Ess su v rsiv , c m P ri um s qu r m s s qü s r s s m i r s mã suíç , um s r s m r um s g r c s as ss s
m i r s Ess P ri i p ic v m g im , v z c m s rp vi g ç , í iàc mp q s av s f c r m h ss c rp r scr r r ic qu , rig ir B r r,
r s c us r m r ss g B s r G ã , f z c m qu spir ss sc p m t m p r s r m r s Ess s r , ss fâmi qu
P ri scr v c i c mpr v p r sic mpr v Nu c v c c m ss h m m, r g
u c s s prisã r s r ss cus çã , ãp ss z r i mí pr v p r r sf rm r
m ici ri . Ess c s u r . Nã r c is z
E qu n m id m n r g óri ?
E ssum ch N g s cr ã , i24h 68, c m i rr g óri ss m , ã s r
is rês ci is, q , c m r i, f r m rig s p ss r p r r s v p r i u s c mp ív is c m ig
c m s çã fic F B m ss , ssis i v z, s i g óri s pr s s p ic s, m s h m s m
impr ssi . E, s s i f rm ç s qu iv s g �
ó s f i s rviç I f rm ç s r u c , ãh v m q iv ss h v g m c ss , g m
r ur u q q r c is s m h . Nós sc iz v m s s ss s própr s r r s.
pr v iss q , ú ic c s m q c s m s quh uv c ss , f r m m s pr v ê c s: um s rg qq r um m g s su fí r c i teri r um K m i
m q s v q r ris ss , q m p r
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2 ; •
r r s qü s r av a r r S a a r a a O s qü r a r a rq v h uv at
a a s br s s a ra s a 05 a t s r H r t r r � s su v s v s s a r r a ar a ra s
a s a ss a r ra r s s q a sva av la va a K Gal ara u t r a as q ss sar s r a a la
s s l r q r u u a s ar r t st a artla ss s a s r v ê as s br sar tr
qua hav a a a sa a r r t qus hav a a r r a a as r as su v rs v u s
a ar h sq ra va r s s u st r ra t va S rv I r a s
A r ut a a a s t ar q alq r a v atr ss s rv
ss a t u af z rr a r ss arar q a t ha hav qua q r sa r s rvt r s r rava av r ar ra s ss s t rr a
tór s as h h a r a qua r traa t r ar s ss s ra r s
Pod ria se t nd um pouco m o déc c u liz ?
P ss � as ssas as s a s a as a s br s s r r a s r al t a ar ra a s
as t r a a ss al s a s O rr ar s r r r l a a q a s ru a ar h I ata tra a q rr ar a ró r a q s r a ar lh a r
t r a ór a s a h ra tra s r t a star br at r a r s r s a s ara s v a l s Essas r a s lh as ass r ra
r t tas s q s q s tras q s araa r s r s r v vas as u rr as ara r hav r v a a a
Os t rr a r s ra ra s r ss al a ss al a r v a t a as t
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J Ã P M R�:Jf, B R ER
i zada e faze an a o n e o ado Po exem o omeça eo in e o ó o àd a o as da a de e, à in o o as da man ã
e in e, o nd d o ainda e endo n e o ado. nte o a-do ão e e ezando. Em odos os so de nfo maç e a ende e a faze s o Un e m e ameaçam '' o ê a sof e
nição i o Aí o o d z ão, e o am o E e é m i ob o é m i o ne o o En ão a se ami o do n e o ado
a a ode o e nfo maç es. Q ando a ad in o ami n oe o o ma o en o, ma zan ado " ada di o o ê em
q e dize a e dade O q e a faze om o f ano Da i a o oa a e e o o. ezes e i a se abe se o eso est men indo.Então, faz se e e e e i inte ezes a me ma o sa o inema,ê e o, em odo a . São é n as q e e a endem no os
de info maç es.
m f cu
Ha ia é n a e e iais, i izando e eq i amen os do maisin e e an es do m ndo Ex s e a é an ena a abó i a q e onse-
e o i ma p ssoa fa ando om o a em m edi io, a in-q en a em me os de di ân ia. E a se do o q e e diz emde e m nado o a de de q e a ane a s e a abe a H m o oa a e o e e a q e se en a a a és a ede m b n o de
in e en me o de om men o, q e a ta do q e se pa sa noin e o e é e ado imedia amen e no a a e o de fo a. I on i izamos om o b i ade o Te xei a na Zona é ea.De xamo o a a o de ansm ão den o do o a bande a, ao
ado da adei a de e o edi í io em f en e a a m es i ó o daona e onde a e ção e a a ada T do o q e e e fa a a n
es amosHa a a nda a m q in o o a om ma en e de m me o
de di tân ia q e fo o afa a in o q i ôme os)e a fo o a a a
omo e fosse a in o me o . Es as m q nas fo o fi as e e eeq amentos o am om ado o q e odo e iço de in o maç e q e e eze em q e e do i o n amo ainda m q nafo o f a de fi me do a a ode fi ma do men o noes o, no inf a e me o Enf m a ia todo os eq i amen os
e são ados n m e ço de info maç es no ma Pa a de ee is o aq e a e i o da m so.
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Os Ano d Chllmb
o g n al ú astro a r o s o nto qa r r s s q to a nt s o r so r
para o t rrogatór o ra t r r- a ro p
T l e fo e um oce o que e u e n ol c do E cno D -C DI o em que nó endemo , o n e og óe fe o com e o e d no m men e e o oble -l à con d o n e og con nu men e le
o c n o eà con d ç o de mo l l mo men
ode del o m mo de nfo m ç e Em lgun cd e ul do em ou o n o u nfo m ç e nó nh mo de m ne e qu ndo n o con egu mo o e , e
eg mo o e o ou o e o de nfo m e Eó de ou e n e og do eu nunc
f l Nunc oH m eocu o de f e um o com le o mu e ou omem H o g o ed de de
e ou de no o e qu h u e lgum mde eneno com que o e o ude e e u c d , o que e mucomum nc men e n K B ol c ol c ue o qu ndo c em ode do n m go om um cde c nu e o e e m En o f mo e f c l çãe um u c d o, o mo e em u m ed
nfo m ç e que nó de e emo D nece d de de
f e um o com le no e o, de c m o ddo o , den o do c elo n ou e e e elg m obje o, lg m e ho de e cu lg m m _ o
ob g ó oE eocu o e l d o ue um gen o no o
B h , fo mo o o um u e o que e e cond do ol n m ng d u c m e u ndo o gen o de
co , ele o e ou n nuc eo m ou Em Fo de g çu m mum enen e do E c o fo l e do o um one denum e com um m de um o ó Qu ndo e e deu coe ou d m ng d ou um ol que eco u d e ou no o c E o con ece m c o M ou do e o e n e og -lo nu não
écn c no m l
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B
ou e algum p s o uja solu o o ten a mp ess ona o
Dev dec a a que nunca gua de na emb an a qualque c saefe ente à s tua ã de qualque desses ubve v s P me
p que nã e a eu quem a a nte gató Segu d p que c ntat que eu t nha c m essa gente e a apenas pa a t mac nhec ment das decla a ões e ve as at v dades pe ac na sOque em em ela ã a ma a em s em e a ã a sa -
nt Sa gad da Ae náut ca a pess al que tent u apta
av ã da C u e d Sul etcGua d s m a c nv c ã de que es es subve v s, na suama a estavam bastante e xe tad da dé as mu t c munna ép ca, d pad e Deb et e de Ma cuse s b e am v e e s b ec m g a a v da em t d s s se s ent d s E a dé as t ve am
níc p me na F an a, na S b nne naque e í d de6Dep s v e am pa a B as e leva am s ven b as le s a semete c m d gas Entã t d eles d d s, c m and umaat v dade lega , de t u nd suas p óp as juventudes, am set ans mand em ve dade s bôs E se m scu am dessas
dé as de que e a p ec s de ende a l be dade mas uma be dadeem l m te, sem c nt le de d e t s em qualque nt e deb ga õe e deve es Essas dé as me a am a pe tu ba a m -
c dade b a e a, e s subve s v ma x stas se ap ve ta amdelas pa a fa e c mbate à up sta d tadu a m l ta que de
d tadu a nã t nha nada, p s g ve n estava a nas de endend e p cu and ev ta que h uvesse tumu t e des dem n pa sE a p va d ss 30· C ng e s da UNE em Ib úna estad
de Sã Paul n d a de utub de 96 que esu t u na p sãde ma de1 200estudantes Só vend as f t g a as pa a sabe que se pass u á e ac ed ta n que est u d end E a uma
a enda alugada la UNE nde j ve s m as e apa a amam v na v sta de t d s, t mavam d s um ve dadebacana , uma c sa estúp da É p ec s ve a d cumenta ã daé a a t a as, pa a sent a que n ve s tã ba x cheg u adeg ada ã m al des e apa es evad p a s l de es p
íde es nd gn s Um exempl , um ve dade ma c na gue ada subve sã esse C ng ess da UNE em Ib úna, m st and a deg ada ã a que cheg u essa uventude levada p de an
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210 s de I f b
ça a a e p t c me e e t u am a dig id de da pe oahum a
P q a am S a M M is ér aA r n a s a am a a a?
Pa ei a che a do C S ao ig e o C lo fo o ellamoem 197 ,e o me mo dia um o com o da Zo é o de pe m ec até 9 u do houve a d do g dei oM c o do Mi i té o u it ído pe o igadei o a ipe Saí dUI o a é a e f i p a eto i de ocume t ção H tó icada e o utic a é ue em1972 p ei p a e e v
Na uela époc o igadei o M cio e Sou e Melo vi hade e vo ve do uma tivida e mu to g a de o Mi té io da
e o t ca e ev do a t te o eu pode político de t o docom do d Revolução Vi ha t m ém p omove do a eo ga iza-ção do Mi i té io d o he ovo co ceito C iou o Coma do
Ge l do e d m i e do ue m coma do co da Fo çaé O te e te g dei ue o e o com d te e al docoo de i todo o pode mi it d o ç é a e o ava oMi i té o m de e volvime to mu o de ativid demai mode de u ilização o pode é eo. lém do m i oco ceito do ig ei o M cio u to o gove o eà opi ião p licae tava c e ce do mu o po c u d at v d d co eta epela ma e como e t va igi do o M té o
udo i o de pe tou tu alme te a d eção ge da R pú-c e e ava e t egue ao ge e Méd c e ue ti ha como
chefe de g i ete o ge e l g ei edo m ce a p eoc paçãoPo e o igade o Ed a do G me ue e d co e te co t -
i à do igade o M cio p oc v c e e de tod o deme e do com u g j t e c da a t te ca ué ic
devido à id de d i t ç e o e como deve i e d igido oM i té o d e o ut ca d co d o a eo g ação fepe o i de o M cio e de mo t va dua e i doo ho do ig ei o Edua do ome eto e Rot é e
ue i c u a todo o co t o e do t fego aé eo e todo o co o e doae o to e i eto a de M te i l da e o ticaO Mi té ioda e o utic ao dimi ui o pode io da e o a de Rot e da
i eto ia de M te com a c ção o Com do Ge do
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JOÃ PAUL M RE!RA B RN ER• 2
cont a ava m mu to a vontad do b gad o Edua do m s Ea avés do s u nc al s gu do o b gad o Dé o a d m dMa os col ga d u ma do g n a g do o b gad oEdua do Gom s v n a fa ndo n f ênc as d tas ovocandod s nt l nc as nconv n ênc as no lac onam n o n o s d nt Méd c d qu m é amos mu to am gos ó mos o qu
av a s o c f SN o m n s o da A onáu ca udo sso anc nt vado l g n al g do qu o sua v a nst gado
lo b d o Dél o qu o sua v z a u nc ado lo b gad o Edua do Gom s. o a m nt uma é oca mu o u m a a
a A onáu ca a a a R volução o qu com ça am a abb c as naqu a mu al a qu a a un ão dos m l a s m o noda R vo ução d 64
A s uação at ng u o s u aug quando ocu ação do a o o od Congon as m São aulo ond cava o comandant da4Zona Aé a ouv á uma g dos func oná os mas o a o oto não od a f c a . En ão o M n s é o da A onáu ca at avésdo comandan da 4ª Zona ocu u m a m nt o a o o o A
m d da ovocou o a t do s d nt Méd c do n ag do uma ação mu o g and co a o m n st o da A onáu ca qu fo ob gado a d sfaz ssa ocu ação ouv umag and � n l gênc a Daí m d an odas as v z s qu o m n s
o Má c o a d s ac a com o s d n s n a uma s éc do os ção do ó o s d nt às suas d c sõ s à a s n açãodas suas so uçõ s
Ac sc -s também qu ouv na A onáu ca n ssa é oca ad n nc a d qu av a um "ca a do s no m o do g u d o c a s
n nd nt s E ss nqué to com çou avassa ado am nt aacusa uma o ção d l m n os qu tomavam a d ssa "can a nvolv ndo c ca d s sc n os o c a s En l s av a
l m n os os d o c a s g n a s l gados d am n ao bgad o dua do Gom s O nqué o culm nou com a nom açãodo b gad o Est la a a nca gado El d s ocou a a a á a
d Cac mbo os nc a s acusados a a s m n ogadoslo qu oda v z qu av a n oga ó o no R od Jan o ob gad o Es a não cons g a faz o t aba o al o n m o d
l fon mas d a t dá os dos b gad os Edua do Gom sDé o Ja d m Não qu s v ss m a favo dos n nd nt s maso qu qu am ot g ss s o c a sO s d nt Méd c n
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2 1 2 · s osde Chumbo
formado pe o general F gue redo dessa atitude do b igade ro Etre a, de erm ou eu regr so e o de tituiu do quér to
I o fo outro go pe sério o re acio amen o entre o pres denteda púb ca e o m tro da Aero áut ca. Poster orme te, o
quérito reve : grave ir egu ar dade vár o o c a forampara a re e a e ho ve qua e q e um aba o a e tru ura mora daInte dê c a Po bem brigadeiro Márcio também fo at ngidone e ca o, porque o preside te da Repúb ica p ejud cou a ação oe carre do do nquérito T do r ê c a do genera F gueredo e do br gade ro Dé o ouv do con e os do br gade ro Eduar
do GomeEs e nc de te todo foram provoca do um ma -e tar, atéque, qua do o br gade ro Márcio evo uma i ta de o ic a ge era para e em promov do , o pres dente da ep b ca q e norma me te de pac ava a o a com e e de xou para o dia eguite brigade ro Márci , se ti do e de autorado, ati g do na aautor dade reso veu pedir dem são Ai da f zemo tudo parade ovê- o mas, essa época á e tava vinga do a déia de quedever a aver uma di te são de tro da Revolução para podercomeçar a edemocrat ação do país E a última at tude evou obr gade ro Márc o a edir dem são ge era Méd c ac tou, eco ocou o eu ugar o br gade ro Campo de Arar pe, que, aoa sum r o M n tér o, trocou a o cial dade do eu gab ete e mado que i o, re ebeu toda a o c a idade oriu da do a t go g upo
igados ao br de ro Eduardo GomesE e de e tendimento provocou ma verdade ra m dança a
or e tação da re dência da R púb ica com re ação aos of c a srevo uc nár o da Aero áut ca Foi a que se c ou rea me te aderrocada da of cia dade que t a tomado parte da Revo ução de64 e que começava agora a er gnorada na promoções Gradatvamente fo e tor ando c aro o o e vo de provocar a m n a
a da e a de outros of cia s que av am tido prior dade a p moção a o c a genera na época do ge era Costa e Si va E o é
fác cO tatar A sa da do br gade ro Márc o fo em 7 e no f ado ano quando foi apre entada a e ação do br gade o a serempromov dos a a or br gadeiro o me ome e o de ma quat oo c a , o br gade ros Horác o Mac ado, R berto H ó o da
o ta, oque ro e De amora ão e t aram om o, em 972fomo obr gado , de acordo com a e fe ta pelo p ópr o ge era
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J Ã PA L M I A B R • 213
C ste Br pr c p d Rev ã p ss r p r r
p e at r e te.Q d r gade r r pe s M stér d t c , d s se s pr e r s t s f e t r r d c d dZ ére e e tr sfer r p r D ret r de D c e tH stór c d er á t c t g c e e se v rde r s F er C tr e Dé J rd de M t s. E tã p sseess D ret r e e e v v tr h . V dep s ãd e e st de p ões j r- r g de r e e1972
se er tr t v ã f s r g d s p ss r ese v pes r de r s fe t el ép c d cescr t s c t d v ver c ã d s t v pel s tí h s e tr d l st Nã f r d d s s l ões
t C d ã d v s t sf ã de se s t s
Sua d s n ão para a Dir toria d Do um ntaçã foi,nt um tipo puniçã ?
Nã f e p ã . F ex d e te p r t r r d s ã s d s ã sd s c s rev c ár s s d d
t h lg p der t r h tr sferê c p r t r de D c e t ã H stór c e c v a s ãde ãter tr p s e c d .O es c tece c Delr e s d CIS e c R ert H pó t e er cte d F r ére Tát c t d f ra se sc s tr sfer d s par f ões e s e p ess v s
Um o rumo so nvo v ndo o s u m na t ntativa duti izaçã uma unidad da A náuti a m çõ s t rroristas
s qü stros xp osõ s m sm ass sinatos opositor s r gim foi o aso ara Sar O qu pod ria diz r a r sp ito?
O c s P r S r e l d de ã f f t c c ete s ã f d d l ej r s e s j r al st s te dec s s te t r d zer. V e r desde íc p h j dúv d s
Q d ss che d g ete e1968 est v h ve dR de e t s t t s est d t s e espec
d te d est d te Eds L s rest r te d C
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e' umb
o Ce tro da idade perto do aeroporto Sa to mo t e a e
em re te ao Mi i tér o da eroná t ca. a e da te fo mor o emrc tâ a d vido a Não e abia e avia ido mor o porpol ciai militare o por a g m po icial c i olícia Ci i ti a
ido amada, por e e ta am ebra do o re a ra te, r ama do do preço da comida. o e e tre ero e tre a olí a e oma te , e morre e e e t da t a iá nãoe abe a é
oje e era rea me e m e t da te o apen m e eme toagitador.
e t da te , apro eita do da ação, começaram a fazerpa ea a em toda e a área I o fo re ce do até e
zeram a tal a ea ta do Cem M it ação e a g a í ima,por e ap o eita am a opor dade par fazer dep daç e ,
vad r a a comerciai , azer a e e t do ma . o a omai ér a a do pa aram a at gir carro o ciai do go er o,i l e m l a ea a a brigadeiro Saback, e a épo a eramajor, e a a ard do m a tom el of cia , a cami o para oM tér o da ero á ica, a do raram e carro Ne aépoca o e até ma r ção do m i ro m l tare para eo ofic a a da em em traje c i a do tra a em dotrabal o para ca a, a m de e itar ma ve repre ália porparte de a lg m ag tador.
rogramada a ta a eata do Cem Mi , o ag tado e e o at adep tado V adimir alme ra, e era m íder e da i a
época e raram em ação i a do a rapaziada, i cl e e t -da te do e dário e o Exército foi c amado, a pedido dogo er ador. a coma do do E ér o coloco tropa a r a e pediao Mi i té o da ero á tica para cooperar com a g ma orça
oma da te da Zo a érea, a poca, brigadeiro S o l Serpa,fo i em re ebe e e p ido E e amo o e e tado maior e
o c ram e a ú ica dade de e d p am e e e ta ape ma e teme te capac tada para e 3a ção era 1 ª E adr
l a e B a e Sa ame o, o ara Sar ed ada o Cam don o o o oma do da E ola de ero á ica ordem foi dada ao coma da te da E o a, oro e b e, e
por a ez de ordem ao oma da te do ara Sar major ae por e t r o re i cerca de deze e o a , arge o e
cabo , e foram por e e evado ao Campo de Sa ta a, para eapre e tarem ao oma da te da Div ão B dada, ge era R m
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Á A L M E B NI • 2
ro, onde receberam instruções r parte dess genera Eles sedividiriam em três grupos e ser am ançados em várias áreas dasavenidas Rio Branco e Getú io Vargas para obse var o. líderes eagitado s oca izá-los e avisar a Pol cia Civi do que estavaacontecendo Os ubversivos subiam nos edi cios el de cimajogavam va.os de or ou a m objeto pesado em cima dos po iciais Com isso, vários so dados já haviam sido ferid Então se
oca izassem algum desses agitador s, a ordem era para quesub ssem a m de prendê lo
Não houve nenhum incidente, não prenderam ninguém, nãoacon ceu nada Às nove horas da noite voltaram e se ap sentaram ao Q da III Zona Aérea, ao co one Versil o Em seguida,
eceberam ordem para reg essarà sua unidade e de á oram paraas suas casa . E.ta oi a utilização do Para Sar na operação contraos estudantes e agitadores de rua em abri de968. Só isso Nãohouve nada mais
Bom passam se uns tempos o capitão Sérgio intendente eo cial do Para Sar ue estava de érias em Manaus quando dapasseata chega ao Rio de Janeiro e em conve as com os sargentos ca sabendo da operação "Mas sso é um _absurdo! Botarsoldado, o cial da Aeronáutica, como se fosse meganha na ua OPara Sar não oi eito para i so Foi feito para sa var vidas humanas na selva socorrer desa tres da Aeronáutica Isso só pode tersido idéia de a gum anti munista Só de ser idéia do coronelBurnier Bom isso e e disse na reunião m o seu ssoal, ecomentou ainda com várias ssoas Estava revo tado Diz ele quetambém foi ao gabinete do min st a ar sobre o assunto E eu nãotinha nada a ver com iss não tinha nem sabido da op ração Erache e de p ssoa do binete do ministro uer dizer, era o homque dava in ormação ao ministro indicava o cial pa a ta ugamas não tinha nada a ver com o rações
Passam se os dias e eu as umo a che a do gabinete, em6de
abril rque o brigadeiro Sousa e Si va estava doente Ne seempo, vim a saber através de um major de Santa Cruz que naépoca era capitão e tinha o a ido de ca itão Amazonas que ocapitão Sérgio havia conversado com e e, dizendo que aquelaop açãodo Para Sar tinha .ido eitaà pa sana e q e os o cÍtinham bido ordens para matar estudan es e ar -los nrua Quando soube disso, pa.sei um rádio para a Esco a de Ae o
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21 G • 8 Ano8 e mb
ut , m d ndo h m o p tão S g o o g b nete Ele sep ese to e eu he d sse: p tão S g o, o se ho ouv u f lsso ss m ss m e nd d zendo e e te d do o dem p
ut l z o P S Eu ão tenho n d om sso. ão senho ão te ho d to d d sso Te s po ue o senho o ssoo p tão m zon s Se se , e o h o go p
desme t lo Bo , lme te e o ente om ele e pod sed s po ue o se ho nt o un st " s o o vo ênve t um o s dess s e o e d fund ? Não te ho n dom sso e não posso d t ue vo f um o s dess s
lmente eu o ente , m s se m ld de lg m " Então p tão e e te de e se lg m d e so be ue o senho
fez out s de ões desse tipo, vo ped o seu o nd nteum pun ão seve . Pode se et E e só dm t e h vlev nt do f lso testemunho o t m h pesso de s de ed ze e o p tão m zon s est v p desment lo. E foembo Não f le s o ele
P ss m se os te pos fu p omov do b g de o e, nesseme o te , do e est v no , eb n o m ãodee em São P lo h v m heg do fo m ões de e, o Es -
d ão de otog f e es v ome t ndo ue v ão dee o he mento foto eo não dev se rm do p te edu ão
de peso, p de o b te om m s velo d de, p podefotog o m go e volt tempo p do Q e d e , os
u o es e de e um es drão de o he ento de fotoão e fe to p t , p t gu s os v õesnd v m m dos po s d s tu ão l t o dem do
m n st o d e on t , po , e de ue todos0 v ões deo b te e p desse ser dos deve se .
d sso s g u o o e t o de ue, o P S omheg d do p tão S g o, h v u est no e o dos s -
ge tos e de ue ele e o p tão S tos, ue t h heg do b mde fo , est v m o ent do bs do bot o P S n
u , d po mà p s n Não somos eg h s somosm t es Não v os t b hà p s n p ont ol d stú �
b o de " Eles h v m ue o P S e s p s lv v dh m Esses ome t os fo su g do e do et ãode t o d un d de T do sso fo lev do o onhe me to do he edo g b ete e depo s o m n st o d e o t e det m ou
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J Ã A M R I 1 N • 217
a mim, Bu nie omo he e do A2, que zesse uma eunião om oPara Sa
A eunião foi feita no Rio de Janei o, no dia 4de julho de 968no inisté io da Aeronáu i a, ao lado do gabine e do minist o, nosalão de re ep ão, om a p esen a do omandante da unidadeo iais, sa gen os e a os, toda a t opa do Pa a Sa E am maisou menos 25, t i ta homens. u seja, uma eunião om o oman-dan e de todos e es a m mos a que a fun ão do Pa a Sa nãoera s a de salva vida humana que a u iliza ão do Pa a Sanaque a o asião das passeatas inha o o ido dent o dos ânonesnormais dis iplina es; que a missão em e ivil ou mi ita e a amesma oisa; que o mi ita tan o pode anda ardado omo em
aje ivil e que pode ope a em qualque á eaExpliquei a odos aquilo que es á es rito na lei de ia ão da
Esquad ilha de Bus a e Salvamen o, as ope a ões que lhes abiam faze em empos de paz e em tempos de gue a, t adi ionalou evo u ioná a, omo a que estava a on endo naquela é a
no Brasil. que estava a on e endo no B asil já não e a maisdis bio, e a quase uma g e a evolu ioná ia e e a uma guer aideo gi a também. Disse também que, em tempo de paz, a Esqua-d i ha de Bus a e Salvamento azia bus a e salvamen o no ma ,na terra e na se va e que o p epa o a que se submet am e a muitosevero, po que e a p e iso e ondi ões de esistên ia ísi a epsi o gi a pa a ag enta se em jo dos no ma em aso desa vamen o ma imo. Dei o exemplo do que a on e e a pou otempo antes, quando o iais fo am jogados no ma pa a serem
e o hidos po um navio, po que um apitão médi o te ia sidohamado pa a aze uma op a ão a bo do, e a ze a om su esso
Lemb ei que pode iam ambém se jogados na se va pa a resgaví imas de a identes ae onáuti os, e que então pode iam en ont a g upos de ndios hos s En ão era p e iso t ondi ões deprepa o pa a sso. Po isso, andavam a mad ti ham onhe imento de explosivos a ei tudo sso na pa te re ativa a tem s depaz.
Depois passei à pa e de gue ra. Disse que em fa e do quees ava a onte endo no mundo os esquad ões de bus a e salva-mento haviam sido iados, p in ipalmen e los ame i anos,pa a sob evoa te i io inimigo Se um av ão o a ingido emte it io inimigo, seu t ipulante sa a de pá a quedas e é ap isio
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• 8 A 8 d m
nado. Va r ub t do a u nt rro at o v ol nto , ob tortua, conf a n o açõ val o í a . orquo n o a
co o n , od t aba ar co nfo açõ . oto a,o tanto, r atado x qu ta bé qu u co on doxé c to,nu a t o a d nfanta a od no áx o t conh c
nto do qu a a a t nto t oà ua f nt á uloto qu va voa nu a ár a d a t con c nto xato d
ond tá a nha d co bat .u fa ando, x l cando tudo o dando vá o x o do
V tn da S unda Gu rra Mund al a a o t a qu a T o ad Bu ca Salva nto n o é c ca nt a a ata v dahu ana la t qu co bat r ta bé ara od r cu r a ua
o ro u no x lo da rra vo uc onár a A ura voluc o á a n o é na lva, é na c dad nt o x qu quo xérc to ol c ta a no a cola o aç o, a A onáut ca andaraqu o a a Sa a nta ao xérc to Qu a un dad fo au ada t a c v , a qu o t a c v fo a ut l ado ara
local ar n o Bo d a x caç o d qu n o odconfund r u a o aç o d a qu acont c a d ntro da cad ad co ando a d do do xé c to
o o x lo do qu n o od r a f to fa obr u ao raç o qu o á a qu d ta do xérc to t ntara fa contrao ov n dor a lo ac rda. coron l a Tudo", do xé c to,qu ra ára qu d ta, unto co out o o c a ar nto do
xé c to, t ntou a u a o aç o cland t na a a q t ar talv até atar o ov rnado a o ac da, a n o d u
c to ov nador, v d v ta o o tal M u l outofo a a out o ho tal co o n o ncont a a o atodo d cob to un do x ul o do xé c to to a u aaç o t ro ta, o qu n o ta a d nt o da l nha d co ando
nc a nt , o qu n o fo a d t nada or auto dadco t nt
x qu tudo o, d todo o x o , t n a x o �ç o, qu durou a ou no u a o a P r nt o a ora O nho nt nd u?" a t o Sé o, o nho nt nd u?"
l r ond u u n o concordo " u n o r unt o hoconcorda. P nt o n o nt nd u S o n nd u,a anh ocur o u co andant a o a ara t r r dúvda a to " o o o qu acont c u
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à l M EI A N • 219
So be depois q e o cap tão Sérg o comuni u ao b igade o
Itamar, d retor de Ro as Aé eas que e , brigade ro B rnie naexpos ção fe ta no d a14 de j nho sob e o Pa a-Sar te a d queera prec so ap ender a matar em empo de paz para poder matarna guerra e q e o gove ador Ca os Lacerda á dev a estarmo to. Enf m ma rção de co sas desse tipo deturpando tudo oq e e havia fa doO brigadeiro tamar o v -o e imed atamente levo s a dec aração ao co ec mento do chefe do EstadoMa or da e onáutic q e po s a ve com nico ao minist o ío m nistro da e o t ca determinou ao br gade ro So sa eS va se chefe de b nete que ped sse nformaç s ao br gadei
o I ma e q e o capitão Sérg o dec arasse po escr to o que haviad o
Dias depois, chegou às mã do m nistro m re ató io do capitão Sérgio esc ito à mão em etr� de imprensa ass nado po elemesmo Sérgio R e ro M randa de Carvalho , con rmando oq e h v a dec arado Era ma fol a m to ma escr t mavergo ha de apresentação mas o br gade o It ma aceito eac ed to no q e estava escrito E e era amigo do b gadei oEd ardo Gomes e est' va b ig do com o brigadeiro Má cio q eestava reo gani ando o M n stér o da eroná t ca, acabando coma he emon a da D etor a de Rotas éreas sobre os cam s deav açãoe sobre as com nicações
Q ando o I amar entrego essa com n cação o m n stro da
roná t ca mando o br gade ro Sousa e S lva abr r ma sindicância e, sem falar nada com go começo a o vir m por m osofic a s do Para-Sa O capitão Sé g o o o v do, ass m como ocap tão Santos embora não t vessem tomado parte na operaçãode r a do Para Sar a ás, o cap tão Santos não estava nem nareun ão q e f no d a14 de nho Term nada a a diênc a doso c a s fo feita ma apresen ção dos res ltados ao minist d
eroná t ca sso oi ma s o menos nos meses de lho e agostoQ ando chego no d a11 de setembro, o m nist o da eroná t camando ma com n cação ao b gadeiro Itama dando c ênc a dores ltado da nvest gação
Poucos dias an es o cap tão Sérg o, tendo vo tado dessa palestra de apresen ação do caso ao Para·Sar foÍ pa a a s a n dadecomeço a fa a aos sargentos e q ase q e ho ve ma revo ta porlá Ele conseg iu levar vár os sargen os e cabos a carem q ase
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s d hLI bo
que em nd s plina. O a pit o G aranys fez uma reun o om elese exigiu que todos ass nassem um do ument dizendo que ump i-riam ordens quais e e ossem v ndas da adeia de omandoOs sa gent s se re usaram e ho ve uma agita o muito g andeO orone omandante da Es o a a oveitou a oportunidade pa a
euni os of ia s e ped r a trans erên ia do apit o Sé gio e doap t o Santos que eram os a e as dessa ag ta o inte na.
erm nada a nvestiga o o ministro da eron ti a di g u oO io Se reto 0 de de setem ro de 968 ao r gadei
Itamar Nesse do umento que é uma eleza e que tem v r asp ginas ele des reve tudo o que se passou tudo o que foi apuradoComenta que o ap t o Sé gio p o uro tergiversa e m dar osent do das pa a ras ostrou que ele omo militar o v amenten o podia de xar de sa er que o so dado é eito em ajes vis om litares para om ate e o se üentemente matar se foro aso a ou do a surdo do que o apit o Sérg o estava espal an-do da apura o que o r gadeiro So sa e Si va hav a eito e no
mdiz a ao igade ro tamar ue en am nhava o oletim pun n-do o ap t o Sé g o om2 d as de pris o e o apit o San s omv nte dias por ter se undado a rma es g a iosas Estava en e -rado o fato.
as o rigadeiro Itamar mesmo depois de re e er essa omu-ni a o ainda ontinuava q erendo o vi os o iais do Para Sare a reditando que o Sérg o estava e to Quando o minist o da
e on uti a so e que ele ontin ava apurando o aso at avés dequest on rios mando pedi que os emetesse todos para ele E origade ro Itamar no d a 26 de setem ro mandou de vo ta ao
min stro da eron uti a todos os 6 quest on ios respond dos dep óprio punho question r os que ele e os seus au lia es av amp epa ado pa a ouvir os sargentos e o a s do ara Sar No dia26 de setem ro de 1968 o ministro da e on ut a e e eu essemater a e amou a aten o do r gadeiro tamar d zendo B i-
gadeiro o senhor n o pod a te ontin ado a aze sso de is deter re e ido a minha so u o. o ontinuar fazendo inte ogató-rios independentes posteriores à min a om n a o o senhor
meteu indis ip ina m l tar. E pun o rigadei o Itamar omdois dias de pris o dom i ia .
Bom o apit o Sérgio sai da Es o a da eron uti a e estavasendo tra sfe ido para Re ife onde só hego para se ap esenta
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J Â U M A N 1
ao Ho p a da e o ca o d a4de o b o No d a egui te,esc eve ma ca ta de q a o o ci co o a ao b gade I a
ma E o es a ca a q e, a p me a vez, a ove sm tó ia de ma p op a pa a a exec ção de m p a o te ota, e q e a p ime a vez apa ece a gu ad exp osão do
gasômet O cap tão Sé gio, depo s de do e ce ado de t doacabado e e o a p do e o b igade o Itama amb m ,esc eve essa ca ta, q e e a ma ba ba dade Ne a, e e dec a avaq e o Pa a Sa , co a a vo tade do b gadei Itama , oExé c to e po o dem do ge e a R m o ça ves, coma da teda D v ão B dada, o a zado a ua em doc me to de
de icação em a es c v s, com a ma com os úme os a pado , e com o dem de mata os' es da t e deixa o cad ve ejogados a ua Dec a ava também q e e e o b gade H pó toda Co ta o o o ic a ge e a m ito co ec do e m to q e do
F B, ambém m a com ta m o sé io , d as a e de1 de j o, a po tas ec adas o ga ete do m is od e o
t ca, o av amo c amado pa a ma e ão D z a q e,ocas ão p op sé amos q e e e, como íde do ssoa do Pa a·Sa ,do a ge to e cabos, pode a, se q e se, a s m a ção dej o com sa ge os e o os, d amita v o estabe ec me oame ica o o R o de Ja e o: a emba xada ame ca a e o depó ·
o do ga ôme o oca izado o c o da ave da B as , p óximo daR dov ia Com i so, eva amo o p co e o de e pe o p ação, ave a g da mp e sa e e d a q e do av a s doob a dos com is as o ças po c a s mi ta es sai am a "caça
b uxa pa a p e de os com sta , acaba do com e e em eisme e , e a Revo ção esta a o m d ve D z a q e ó ac vamoq e e e p ec ava aze o po q e os m t os m a es,opes oa da vo ção es ava m o o xo, e e a ecess o acabacom e a o x dão N s ão so bemos de med ato dessa ca ta,esc a em5 de o b o
No a do a o de68 com o c eme od co v são ocia ,i c ve da C ma a do Dep tados, co t a o gove o m ta op e de e C a e S va o evado a ped ce ça pa a p cessav os dep tados, i c ve esse M c o Mo e a ve o a q edec a o q e a moças b a ei as dev am ev a até co ta o como m ta e , ão dev am amo a o m a es, q e e am ma
ma de m se ve , de cac o de g açado C ma a ego
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22 • An df h umb
esse ped do e, o d a 13 de deze o de1968 fo exped do o A 5O p es de te e hou o o g e o cas ou os deputados ue dev a
assa p segu u a ota da Co t tu ão e t dou a p esa Mas a p e sa, v ha pu ca do co t ua e te a st ado d u do Mu , d eto e edato c efe doC a Man ã,sob e a a ão ue te a s do pla ejada de joga , a ua e ta asda costa ua e ta gu a polít as do B as l, clus ve o ge e aMou ão lho o o o ge e a Mou ão estava u to desgosto opo ue ão t a s do o eado o a da te do c to e es obota a ta b o e o a a a e H de a a, a os
Lace da, o p óp o b gade o Te e a e a s co o esA acusa es p osseg a at ue co o A 5 a abou tudou a o a o de 69 o cap tão S g o ue estava e ec fe
co t uou co suas v age s ao o de a e o o a o ocado ate dê a do Hosp ta da Ae o ut ca, e e fe, as e tava
apavo ado e d sse ao eu co a da te ue ada sab a de te dc a , o o esta a p at a e te pa ado e aze ada, ped upa a a e u cu o o o de Ja e o, e o a da te pe t u
as v age s de da volta e e v v a ost a do pa a toda ge teas fo a es s g lo as do b gade o ta a ao t o daAe o ut a A p a desse docu e tos e tava as ãos docap tão S g o, e o ost ada, pe o e os, a do s o a s ude a c ê c a ao M t o
fu ão d so e da l ga ão dele o o o out os sa ge tosp ovo a do a o e at tos de t o do a a Sa , a da os ab
u p o es o de ve t ga ão su a S co t a e e, ueto ou o ú e o 63 No deco e des e p o e so, co e a a a seouv das v as teste u has o t a e e Nes e e o te po, espe
ada e te, a s ou e os e a o ou ju ho de 69 ós ga ou a cóp a da uela a ta do cap tão S g o ao b gade o ta aN s a pega os po ue ele e o a dou fa e v os exe p a
es pa a a da ao ta a e a out as pessoas b gade odua do Go es de o de a as e u a ão de ge te a
de as p as a u e ãos da os a ede de o a ões e chegouao eu co ec e to u a eve pa a a ef a do p o esso de
vest ga ão su a e z a e la ao autos Esta ca ta, esc tade p p o pu o a ada po ele, to ou des eces o ouv lose e a ou ão e a se a a ou ão faz a ubve são ão av a a sdúv da de ue e se o e co t uava faze do u a e tat va de
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J P M R UR • 223
desmo zação de um of c al ge er l da FAB que era eu e que sedev a pôr um m sso tudo.
E cam hamos a ca ta, de de xam ada po do s of c a sdo CISA com a ál se completa, e aprese tam uma que xa aop es de te da Repúb ica para q e e e fosse cassado eformado
esse me o tempo o ge e a Costa e S va cou doe te, e op ocesso passou pa a as mãos d Ju ta M ta . a u ta M l tarem setemb o de 69 já com o Costa e S lva doe te ass ou o atoma da do efo ma o cap tão Sérg o e cassa do os seus d e tos
t cos por dez a os. sso é tudo sobre o caso Pa a Sar
Ma ua repe u õe e tende am muit ém de e perí d
que aco teceu fo o segu te passa am-se os a os e em 78qua do começou a have a abertura, o ge e a Pe Bev acqua feum d scu so o Clube Mu c pal o R o de a e ro em que lápe as ta tas e atou o caso do Pa a-Sa da ma e ra como o Sérg o
co tava E ma s d sse que eu hav a dado o dem, aque a taleu ão, para que o Sé g o f esse exp od r o gasômetro e o r be rãodas Laj ac esce tava ma s um fat ao caso
esse mome to já a ese va, ma de ao m st da Ae áut ca br gade A a uma ca ta de quare ta e ta as pág asexp ca do tudo o que estou co ta do agora mas da do ma o esdeta hes. esta ca ta eu so c tava ao b gade ro para l bera t daa docume tação das a e g ações a te o es c ass cadas comos g osasO b gade A a res deu me que só pode a l be
ar a docume tação se o br gade o Má c o, que t ha s do m st o a época co co dasse em ab mão do s g loO b gade oMárc o auto ou me
Respo d e tão ao b gade o A ar pe em uma seg da cartauma sema a de s o d a 14 de ma ço de 19 d e do que obr gade o Má c o ada t ha a opo mas embrava que e e,b de ro Ara pe e a o atua m st o e po ta to, e a quemt ha que dec d O b gade o A a pe espo deu d e do que atoma p o d c as mas como m st Ae o áut ca r adec d r o que fa e . Poste o me te ma dou d st bu pe oC SA para todas as u dades da Força Aérea B as e a, pa a oco hec me de todos os o c a s, uma ota d ze do que eubr gade ro Bu e ada t ve a com o caso Pa a-Sa a época
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Os de h b
m nd um c do docum nto qu sc o b d ro A r r o ch do r o lm r nt R d m k r o n
L T r s o b d o M c oss m s os nos d 8 9 80 m n con nuub c ndo s m sm s f ls d d s m nt s cont m nhsso A r st Ve ubl c s ubl c um
co s horrí l u n o od f z n d o s o b d o Ar rn o h b do docum nt o do s lo qu t submt d nt o d o scr to o br d ro D l o J d m d M tosm n stro d A ronáut c d nt o, b tu d um ons lho dJus f c o contr m m c t ndo todos os docum ntos d z ndoqu s oss ur do qu tudo qu o d d u m d s
x u so fo m do d AB u O m n stro D l o d morou unsdo sm s s s ond , c ou m nd ndo rqu o m u
d do cons d r ndo u u um of c orm dá qu snfo m õ s st m tod r d s mu tos lo os m mo m u c át d n d d tudo, d z u s cus õ s m
nfund d s qu o d m s cons d r d s m fun o d sso,m nd qu OEs d S ubl cou tudo sso mum r ort m com t d z ndo d d sob o c so -
M s os o n s d t m os m t m s r t m tod s scus õ s, u o t nh como m d f nd
Qu ndo ch ou o no d 1985 o m n stro d A onáut c r oOtá o J o Mo m u no m nt d , m c rt ,
b tu d um no o oc sso u s cus õ s nos orn s
n s st s n t l s o no ád o cont nu m, u n o odf z r n d o d roc ss o hom m o qu tod docum nt o r s os O m n st o d A ronáut c r s ond u qu n dh contr m m u m nd u o oc sso M s o s uch f d b n t n ou m um o c o d z ndo B d o Burn ,o m n st o d A onáut c ch qu st um ssunto
t cul nt o s nho o c t o o o s nhor qu sl d n d Just C " qu nd n do
o od f z n d Qu qu Just M l t r u ss o c so co st t ss qu l st m nt ndo
m 89 n T d o u o, no o m do ordo J o r shou um n r st com o r o M c co n tu lm nt combn dos nt s qu du ou 5 m nutos do s t m s do o r m No
m ro s o J ; d o s l o J m s do s rt st s um
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J R IE 5
moça cantadora de música subve va, e um out o fabr cante deetras de mús ca um rapaz nho compos tor de Belo Ho zonte a ou ue é cont a os m l tares, que tem ho or dos m l tares eNesse pro ama o capitão Sérg o assa u mais duas mentiras
cont a a minha pessoa. Então em ace dessa entrevista, re ueràempresa TVS ao s S lv o Santos o di ito de esposta. Eres ndeu em seg da autor z ndo e d zendo ue ue a mandaruma passagem pa a m m e c stear minha estad a em São Pau o''Não uero nada d sso só o d re o de espostasó marcar d a eho a para eu ir ao p og ama " Marcaram d a e ho a e durantem nu os rebat tudo o ue o Sérgio fa ou e a é co o ue Soa es, pe a prime ra vez num emba ço danado por ue o obrguei a er tudo o ue estava escr to no re ató o do CISA e nadocumentação s gi osa ue já havia sido be ada pelo ministro daAe onáutica
nde nde te disso a nda em1989 abri um p ocesso cont a ocap ão Sérg o no Supremo Tr buna Federal do meu país por ue,
nessa época eu ainda ac ed t va ue unc onasse realmente comoórgão de ustiçaO m nistro Sanches ue e a o e ato da ue xacr me so c touC ma a dos Oepu ados icença pa a p ocessa ocapitão Sérgio R be ro Mi anda de Car a ho, r ue este fo aele to suplente de deput do e com a saída do vice· ve nado doestado do R o de Jane ro Robe to O Ávi a assum ra a unçãodeputado federa lo POT F cou um ano e pouco só Mas, du antea campanha e e toral o capitão Sé g o hav a distribuído panf e oem ue a ava do caso Para-8ar repet ndo todas as nfâmiasanterior e nvent ndo ma s uma
Na ent evist ue deu ao Jô Soares, e e repetiu essa novaacusação contra m m E a a uarta! A pr meira era de ue eutinha s do espo sáve o uso do Pa a Sar na ope ação de ua; aseg nda ue eu t nha mandado e plodir o gasômetro; a terceira
ueeu t nha mandado exp od o ibe ão das La es; e a ua t
agoranesse pan eto e na entrev sta ue deu ao Jô Soares e for sso ambém ue n c e o processo dizia ue eu b gadBurnie uando adido no Panamá, f zera o cu o da J O (Jun a
nteramericana de Defesa) e n se curso unto com outr oc a s da FAB hav a combinado um p ano de entre da Amazôn aaos pá a ued st s americanos med an e o pa mento de umemp éstimo form dável ao Bras l E o Jô Soares perguntou: Então
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226 • d h
o Brasil pe er a ma pa e o seu e i io " o capi ão Sé g oespon e "Sim, as em co pe a ão ece eria u a a a
f nancei a e al or em novo su rp ano Mars al , ue e xa-ia a v a o povo as ei o em con es g ais às o e ope
Na m n a en revis a e isse "P ei o o a i o a Ae onáu icano Pana á não e na a a ver com a ID A JID ca em Was ing
on, e não em c rso. u a n a n e ame icana e of cia s ge-ne a s as Fo as A ma as e o os os pa ses as A é icas.Segun o, e nunca es ve á, nem na JID ne e Was ing on
s ve no Pana á o s anos.A Câ ara os Dep a os emo o um ano e meio a me
espon er, a é ue c ego 199 e o cap ão Sé g o não fo ee e on ão e er ao Sup e o Tri na ue passasse o processo para
a r s i ão fe e al no Rio ou e Sã Paulo e aco o com a leo e am a no loca em ue se eu o cr me o no oca on eo am os esponsáveis os au o es a ca sa Foifei a a con-
sul a ao consu o ge a a Rep ica, Jun uei a e e u
espac o en o e o p ocesso i a e con inua no S p emoTri unal Fe e a , e o c e avia s o co e o an o ocap ão Sé gio e a epu a o.O is o Sanc es an o fa e ac a ão e e a u no R o e Jane roO funcionár o foi à sua casa eem ve e ci á lo c o o f l o Imag ne e a s o A o minis rSanc es viu ue es ava o e ra o, e m espac o anu an o
u o a i o e man an o fa e nova ci a ão, i en o à us i a oRio e em n a e ser ci a o era o a or Um a s o Issoa rasou o p ocesso e ma s seis meses Af nal o capi ão Sér o foici a o e in i a o a ap esen a a efesa p évia. Nes a e e pe ipara ue fosse esg ava a a f a e e in a en egue como p ovacon a e e na pe i ão ue i ao S premo.O inis o Sanc esman ou me pe a , e eu não concor e , ns u o por mea voga o ''Nega ivo A i o e a a p ova o c me Só evia se
es rava o an o vi asse p ocesso
No a4 e novem ro e 199 ,o minis o Sanc es man o u oisso a a Consul o a Geral a Rep lica, e, a 4 e ane o e9 man o a a o S premo T i nal Fe e al a seg in e info a
ão en o em vis a se crime e imp ensa, es ava e p esc ãou ic al Já se av a passa o o s anos, e e e ac ava convenien eue fosse ar va o. Nes e me o e , em novem o e 91 o
cap ão Sé g o es ava com u processo pe in o o rei o e pro
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M R B • 7
m çã a brigadei , á q e hav a sid nis i d e era c r ne dase v Q nd cheg n final de 91, minis r r l r Viei a
de Mel e minis r mar alvã pr p ser m q e nã f ssecebid se did de p om çã , p q e ele nã inha direi a
nad . Aí minis M rc A éli Mel , prim d p siden eC l r, di vista a pr cess c c m ele em mã s d ran e man e mei e gamento f i s spens
Em dezembr de 92, minis M rc A réli Mel de mv a sad r c n r mim e c n r brig dei o Márci de S se Mel minis r da Ae n ic f l nd de r vinganç den ssa rt c n ra m p br c pi ã d Aer ná ic . N fin ldi ia q e capi ã Sérgi devi ser pr m vid , em c rát r excep-ci n brigadeir b sead na s s ex s ênci de d s p nições s bre ma mesm fal a C m el çã à p ssag m d mesmpar a a iva iss de nderi d Minis éri da Ae oná ica Os
s minis r s c meçar m a v ar O minis r Br ssa d fe maverdadei a c ilinária c n ra minha p ss a, basead na car a d
bri deir Ed rd mes, esc i p siden e C sta e Si vaarras nd c m minh dignidade, c m a minha m r l, e c m a dminis r Márci Enfim d s s minis r s mas p incipalment B ossard e M rc A réli me ac r m Só m minis nãv p rq e nã es v á M reir A ves T d s v aram e f ifechad j lgamen Aind em 92 dep is dess decisã , i icópia de t d p cess escr vi m ca a vi len a a MarcA réli Me c m mas 1 18 páginas dizend t das as verda-des acerca d abs rd q e e e inh fei , e em p o est c n r v t q e havi pr fer d após m n e m m s Nesse em emq e p di ''v s a nã havia ap rad nada resp it das falhasexis en es n p cess (v s nead r) nem pedid q lq er rinf rmaçã min s r da Aer n ic s b e a ve cid de daseg nda p niçã
s eri rmen e n d a10 de fevereiro de 9 , s lici ei a a aminis r da Aer ná ic , Lé i Vi n b n v C nselh deJ s c çã ed q e abr sse m inq éri c n r mim paraap r r se d q il er verd de. Se f sse q em dever serexp s da F rç Aér er e O minis a é a d de h e, nãr s ve nad Em br m s i lhe q e def a q e Minis-
éri h via fei n p cess d S rgi acerca de s a prom çã f radae ad desde in ci , e p n ei incl sive s err s q e hav am
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e umb
do om do no p o n S p mo T b n d Moq n o fo d do d à Un q n o pod n f
po q , p l l ó q m v p j í m l é q podq Conv om m x m n o do S p m T b nd l q m d m p . M p o ons
o g l d A on m B l , o m n d A o mbo m q p d f ç óEm
93 nd , o m n o d A on , m m p n do p lST n o q n pôd mp d o d p m v o pSé gio b g d o po d m x l v do p d
d R públ Em n qü n , m p d n dR públ x g n do STO p d n p lg m mpo
bo mp ndo d o d STF d p m v o p o Sé g o b g d o m , no d p h , d m no o m n o
A on q pl m ç o ó n o dv gd Un o n l p moç O M n é d A n
nd d o p d d T nho p &nç d q o p o g
mbo vol d p voq m m m m m l m 1o Vo úd p v é imó o q g d f l p do oP S p m dé d b do q 21 n v nh ndo, m
om do m d l z , mpo f l d g m m l d lg nomp nh o m p n p lm n , p d v ng nç
q g nd p d n l m b , d d q d , vf z nd on m nh p o .O q lm n m m
m g é d do S p mo T n l F d l, po q o lg -m n o do Sé gio on m m o f b d nq n o m
on o p Sé gio q v m m m l nndo Q d z o m n o n o olh m n o l g do n
, o m mon d mp d q v po g S q md g é n M n é o d A on o p óp
M n é Públ o V mo p q nd of nd dv lh d , n pod z n d E é m nh g nd m g
d J ç do m p . R lm n é m v d d : d p n od v m p n d , n m m m mp n p od
o q z m M é v o n m go q fi .
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OSÉ ZCOELHONE O
N s e em 1 . Ser i na B O nen e F iins r r em di rs s es as d é i m 964
ra maj r es a na s a d C m d sM r d i C M F i 8 b m dan C n ro
Inf rma ões d x r i C d ran e g rn M di i eser i na Ag ia Cen ra SNI n g ern Geise C mdo d is a 4 Di is o x i sedi a em Be H riz n
e s nd sign a seg ir pU a g bine d minis r dx r i ss para a r s a em 983 p s d g n rde-di is o
De im n on edid a M ia C inaD r G i ADi nS r s e C s C m j eir d199
No ombate uta armada ha a d feren ão ç s en e C E e o SN
Qu ai p h u atà uta ar ada i o E Eua 6u a da t Hav a g up d gu rr h A a outro u do i t or a g a d c dad R o
Pau o B H ri t , P rt A gr E tão t ha qu l
Quant pesso ra a ha am om o senhorna ê a Cent a SNI
Eu ra ch d çã a ã i diz Porqu tra a hot ri ado, tão a g t uidava d u t r ig o ava uii a do out tor
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• hur
C m n v -s n p c , c nã só p ss lp m n m b m p ss d mp i ,
i , z vi mi n s p d s p B l
R a m nt , a nt am a ad t d u a , c m mt d ç cr t T nham a n n n méd n n
u r, nc alm n ad ad a a, c Ma nc qu h u n qu u m falta d
al Eu a c d m r fa a d al.
s çã s n c fi
A d c mun m nt nac na qu c mun m dra a a cá n f Ent tín am qu ar d E aqu
ac nt c a mu ta c a qu n a d t aba hada na F an a, nau l a m M c , é c ar
Em C b , nã
N uba m a t u cu u f n
E C in A bâni
Na é ca, n
s PC d B infl p cip m p C in p l Alb ni
E a, a banê M C dB a atua n t daí n a ua a. ra dB ur
o s n in s i m m s c sPC d B
T d f ram n t ad Mu t muda am, rqu am qu aqu da n a a a nada Ma t mu a nt h qu é
d u ad , nad , tá m car d n .
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Josa LUIz COE H N T . 23
o que era fe to p a e egur que a u o dee querd ta e a a a determ nada pe oa
A st gação s ia tud Você a at ás do passad d du da c a po cia s ti ss ac pa a a a sua atuaçã
á i s s to s d at idad , c l a o t st u d p ssoas t aba a a ou u t a t abal ad co É a ú ica
a i a ds faz u a tigaçã d ss t po
Bu e também nfo e obre a pe o que e ta amia an , nter epta a e a orre pondên a que n a p a o
pa t ?
S . P ul f a da a cu s pa a s b as i os d f açãp át ca d gu a
paí e abe t mbém e ded a a e a form o?A Líb a a ír a
Não Nu ca t o u p b a u a p ocupaa c s
Ha a mu ta gente n f er u o t e n mento no exter or
T s a os u só Moscou a a u as s ss ta p ss asEssas ss as sa a d t das ac dad s u a c a ada R oução d tat a o c a i a as upassap t aja a Aa a a a a p o pa a a a ça ou pa a a tá a d
tã a pa a Cuba u ug�á ia. E a o a
E era po í e ompan a atu o de e pe oem Mo ou ou na Iugo á a
c ta f a C u ta fa a p fa ta d p ss al uut aba d ss s custa ca o Não s paga a u ag t o xt
s o p c u s paga a u ag t o B as E s pd a E tã ss aco pa a t ca a u to st i
p u a u t aba o u c sta a ca o A é dos ssos ag
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23 • A o de h b
tes exte tam m faz am s liga ões c m a C A que dispu-ha de uma ede muit exte sa mu d
A n f z sso e ç p os senhore ?
A C A ã faz ada de g aça Pa a i g m A iás s ame ica sde uma ma ei a ge al ã fazem ada de g aça pa a g mAch que estã ce t s Se s fazem s estam s e ad s
D s org n ç es on r -esp on e ex s en esno
n o o en l, q s er s ef en es
E a a A ame ica a De is e a pá e du e t e sealemã e f cês.
Q l org n z ções esq er nh on o o ex er or?
PC e PC d B P que PC e a p a came te um ap dice dPa tid C mu ista uss R cebia de s de l Nativism e g a
ad esse nã ? E PC dB e a ma s igad a c mu smchi ês
No o q l er o gr po ç o nsp r v ore
o àq el épo ?
A da e am PC e PC dB P que s ut s MR 8 etc e am g upelh s N faziam m ssa a i g m. e a am umaspa madas sumiam Mas PC t ha ma est utu a
M s er os g po e e q er o enos vol on r o.
PC ti ha uma te a: c m em35 e es ha iam le ad umapaulada g sa acha am que dessa ez ti ham que se esg a da de qualque uta a mada P que sab am que luta amada luta a mada s am s c m mais a E tã dedc u se ma s a p se itÍsm f ma pess as g up s i f ui
as adm st aç es g e ame tais mu icipa s estaduais e fe
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J SÉ z COE H N TT . 3
r Er ss s or ç o o u , o r i , oi g m o P
o sen r também n est gou o pessoal A ua a? Quantosguerr he ros ha a?
Sim o m sso r o sso H i g oss l rO P B P o B s m r or m i os r g s á
ro N o m u o, or u l s mb m o om m o i-m o u o M s m ois ss s fá l s b r iás, l r r
um ç o orm l m o o s r ço s r o o mu o Qu o oúm ro g rr l iros, o E o ou s ss rm os s ru-ur os, for os os l r s u g m li N o i
r r m o
Vo ês t nham a desse número desde o í o?
N o o í mos i i l mSó sou mos ois g rá, o u fomos sur r i os. or u o r mos o -r l s, l s á s m org i os, rm os mu i i os. Er mrm s omu s, i i u s m r l or m o gr s,
f is m s u , m r gi o m , s o o rm m o r il
E qual fo o úme de ba as as orças A adas durante aguerr lha do Ar ua a?
Bom, ós mos, o só o r g i , m m ro or m ro s b i s Mor os o omb à s b rs o
Co s deran as orças Armadas omo um todo?
Bom, s Forç s rm r l i o, or u r si m oE r i o u s u Erlu rr , m rr E ofor m mor os m o ros rm ss ss o r r
ou mu o u o El s m m ro ur m s r sg r r,r u mo r um " r l o , omo l s m m ós
mb m , um r m o o um s o i m o s um s r u i m, s ro
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J SÉ LUIz C E NETT .
o que f ia o C E P tava info m o apenas ob e que t emi itw e ou n havia uma e pe ifi ida
I o m vamos sobre q a q er co sa com n smo s bvers o dea maneira g ra corr pç o
A Fo as A madasjá e ta am bem p epa adas p a a a p b ema ont a info m o ou t ve am que manda eupe oa f e u o e te io Em momento ante io fo am
enviado t n o à A emanha à F an a et pa a ee pe ia i em vá ias á ea .
N o para sso es vamos preparados ass n o in o maç essemp e o m ito mpo tante para nós havendo o n o s bvers oPorq e a g e a com m, norma , desenvo v da em c ma dein ormaç es amb m En o nossa ormaç o h m o doass n o de b sca de n ormaç es
Qua fo am o g ande p b ema que o enho teve que t ataquan no C E
Os g pos com n s as rad cados em S o Pa o, no R o de ane ro,em Be o Hor zonte, nas c dades p nc pa s Desde o níc o proc
amos in trar nte nossa nesse me o í ham gente n rada anto q e, q ando havia ma aç o armada contra m desses
pos c vamos p eoc pados com o nosso e emen o q e es ava Porq e n o díamos dizer "Nesse n o q e e e nosso!
No eu pe odo omo ub omanda e no C E quanta gentehavia t a a hando om i o m e
É di c d zer Se e d sser, ch te Na ordem de cem, cento e
po cos o c a s Os o ros eram sargentos E havia a g ns ncion rios civ s no n ve de nves gador de agen e, mas em n meromenor, porq e o nc on r o c v n o t nha ormaç o nem nhamos empo o es ra para he dar ma ormaç o comp etaEnt o aprove vamos c v s q e es avamPo íc a e passavamà nossa d sposiç o rq e poss íam ma cer a ormaç o ano ng a ar
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23 s os dt Chumb
Du an ss í qu i a ã ss va qu s nn id a mai i ?
M , h m p rq d ra alh ra m g p ch q pr c pa m m f rag a a
Qu i m nd m s im d sm na gu i ?
Q maca d sm a d f M l Ta ar s d S sa ch fd CI M h c mchama am. B m d r rm l g -
C m s mpr f c s d rad da l ha d ra "d ra x g a c mpr m das l s g s das s d s g ra
a c m ga s a a pr c ra d s rar l as f c s d s rs aca ar c m s d q alq r ma ra
d r da l
M um gisl i n l
S m mas ra a l g sla Q m f aq a l g sla xc pcj lg c ssár N f m h m m f m gr p d g r
, am s faz r c mpr r r g r sam
Qu s ss s qu nh id a m s s n iv s ma a ua s "linha du a du an d Mé
d is n g v n l?
a da p h m pr m r l gar g ral M Ta ar s dS sa Gra d ca a. Crâ Ba d ra Ba d ra f
m gra d c m a cl s p ss a m . Iss p r dMéd c S s d s pr c pa s Ba d ra M l N m mma s d q ss , . Na r á ca ra as cam B r
E qu st d u a?
N ca h r ra. N ca m pr c sa C m m mga r l g , m f s j ca m c
s as armad lhas, a a S m q r fala ca s d ss s c m s as apr aram ss m da r ra pa a faz r
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J SÉ LUIz C N 23
u c mp h , m u d r u t do o u é torturpr ão á é u to ur Pri p o d b rd d á
ortur m u D u do céu! d r m um co o ção d ràp r tortur u im p t do pé p rt r c b
u b r o b ço o ão dm t mo m h p g mo u o d do o pr o o m mo tr m to u cpr o ro d gu rr Po u g rr oc z o pr
é r t do co d g m N pr ão o c mpo d ção, j á o d o com ç r m r m o ur
o ão pod p o u ão h h doO u o d zu p h i m t ug r u m r m m l lug r " t h m rc d u m dur Ago imp udou mu
do d co , como té ho ud mu o b di mc do d r orm r m b dido m h i A mp
udou mui o d u d dé Po u o d
Como ra po t o ont da prá a a u odod r to huma o ?
o mu o bo p rgu Nu c d o do C ro u r u ão r p t m o d i o hum o
co t u tu ção op r c o t por gr orgdo d tro d çõ d o m ção m odo upo há o
t do o m d c tão oub mo u houu o i dir m c ou p rt m to ou o z r m p
u m d m o u ão uto izá mo N t mo dm o m o u or m p t ti o to
p rt m o por c u p r ç é um op r ção pu to p igo ão, o uj to d b do u d
c co o to hom rm do já i d o. Nãoão A u céu b o é mu to m lhor do u lut urb
d tro d c d d C d ui é um rm d h
omo abia qu uma d t rm nada p oa t aom t n x o
P lo pr prio grupo
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238 Os A o e
enho hegou a b a gum qu o on a uba eeu que ve e e e e o?
Nã
E o o He og?
sei a é as de e e f e t ad m F i dad s ídi m se a p a e ã f s i di ? Nã e a hda 2ª Seçã de Sã Pa mata ing ém e faze a Nãe a há it . B m da s e t es s as d s. . Mas issnã é a t a é t a sa N a e t a Nh e
E a e ú ia ei a pe a An a na o a ?Como o enho e i avam om i o?
Ah nã dá am s e a a P i e p e a Anis ia n ea i a nã es a a a n B as t ma d e me e atd s a n e me t s. Seg d p e a Anistia n e a i na
e m nd fazend p paganda d s se s ogan ns de aA ist a nte a a m a d de iga istas. t a e i pe emp Pa ag ai. Se i d is an s e me Pa ag ai aM ssã Mi ita B as e a e e aziam m s nt á sg e n St essne A e é t t a si a da a a n
e an a A is ia n e na i na es e e n Pa ag ai e a ada e is n ia de t a á g açad nã é? M it s d s d s na é a es ã s je a é a e jad s P e essa h apa ag a é a nã i a e se iç Q a d t ague o é
eg e omesm
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EO DA P EGO Ç E
N s eu em 92 no Rio Gran Sul Formou-se laEs ol M lit r Re lengo em 942 Em 964, ertenente- oronel e servi no Estado-M a or ér ito
ME), he pelo gener Humberto C telo Br o De964 966 foi i milit r n Colômbi De volt Br sil,
tornou-se instrutor d Es ola de Com w e Esta -M ior dExér ito CEME) em 967, p s n em 9, p o com 2' Regimento de buses em !tu (SP . Em 97 , foi
ssistente do gener Reinaldo de Almeida no EME, omp�nha do o m s tarde n Regiã Milit , em M to GrossoEm 97 foi nome subcom nte d ECEME e p mo
gener -de brigad sen design em 974, p a ahe Est< Ma or I ito uj s atribuiçõe nluí m a sponsabilid lo Centro Oper ç s Defes
Inte a CODI). Ent e 977 e 979 om u 4" Brig da deInf nt i em Belo Horizonte sen p mo ido neste úl imo
a genera -de di is e pass d dirig r a Dire ori deObr s e Cooper ção Entre 98 e 98 foi m te Milit r d m z ni ocup ndo em seguid a vice- he EMEá omo gener l é it , e, 98 9 o om d do
/ ér it Foi ministr do ér ito no gove no Jo é S rnp ss p a a reser em 986
De m nto on edi a M ia Celina D ra o e Gláu io Dillon Soa es, de eiro a m ço de 992 .
•
enhor retor ou Br<il em mar 1 7 no goverCo a e il a uan o Br l p< ava por um gr pro e o
r i alizaç o
p or ano fo68 Ne a oca ão e e avaE a de Co andoe E tado-Ma o e depo f co anda o2 R 105, e t A
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240 • Anos d hu b
n nid de fo d s ue seg i p e d R bep o L , e est o ele F j o e e o suns b nd dos f s N s e os e Elesn p endido
pob e p z tenen e d Po de S o P ulo, ntes d s t op sdo E to eg e , e s bi e n podi d ti no
p z po e nós o os Ent o t no o don d s n nu e b de be p b x nu
b Nós en ont s ssi o pob e d o o U s des pied -dos Des p ed dos Depo s eles g N n n s enf ent ,
s g E esse ep sód o on e e no e ndo Eo ind n o es l Est P l de S o P l Fo eles p ende o tenente e o eg j nto Depo s u ndf e d s, e bo sse e o o d po e
e eno e, sel t op l ito e d eles b - l u d ndo o o dest ne
O L o pego n B Q e o peg u o o genee ei i de ui b de uit d sp s p
o b te p ess s is s E e s iu s do L e o topo e nside ou e e t do d p Eu
b o s de o o L t d d p t onside oido es p i os pt es de e b do es, po e d l p d - noss i ge no nd je e es e es o e endo
exe o nisti te e p g b se s es di n ed p Po ue e e eles t b o d es dp t Se n s o p n st odo ndo Assb n o t gente t fi l est nge , p e b ix do
sto e n p i M t e e pob e e i n S o P l , u t l de nd e P e i o? N u o s
e di l pid o plet en e noss ge ? E esses en-g dos ndo n sso
A es o s p o de o s E gost de dize p
esses e p o u os o os segu nte p e , duld de t n de en n ess gente N o est zônning p de eg g u o nd nte n z ni
nos depois e se ue nd d nt o d o es Nings po t d is los is d e te e t spo t po e
ueles do s los no de n d , g s de te pe-tu e e po ent de d de se nsf e n e
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EONlD I G Ç V . 24
En ão, nt rra a p oa on la morr N n a mai n onra. Não h ib li a A la mata, om t a a ua v ali a ,
obr , tran forma tu o. E o tra oi a: n r a ma a, não faz m ina izaç Agora, u go tar a l mbrar a r pon abil
a o h f nt t ai u varam moçoà morE ban i o , int l t a , p gavam jov n oman avam para l ara morr r Então, a rg n a "on ãoo orpo m u r para or nó ab mo on ãoo no o mor o . rgunt m a l o u z ram o
o s nh su u g a F úza Cast na ch f a CODI R Jan
Sim ra ma atr b ição fun ona O ono o O -COmnoExér ito é o h f o E a o Ma or Então, r b r f nção ar p n abi i a o O COmo r Exér o, por u ra o
h f o E ta o Maior E o h f o E ta o Maior é o r pon v lp o O - m
o s nh a ass st nt d g n l R n l .
A umimo no m mo ia Bati um r or : om trê ia promov o a g n ral a umi a função ra m n va m mêEu, om trê a tava na função or o g n ral R nal o éum hom m muito iga o a mim, rabalhamo a vi a to a j ntoÉuma oa altí mo nív l m to o o a p t in l tua ,moral, t o R inal o é m xpo n
O Oré um órgão o raç O CO ré um órgão ma or, umórgão an l , m onjun a maior h rar u aAgo a, u m r alm n x uta a mi é o O ujo oman-
an ra um oron ou um n nt oron Quan o h g ,havia l uma an li , uma ip op raç , uma
não o uê, a a u to a D n trêou uatro m , z mo a ilo uma o a. Fun ionava moum r lóg o Qu m não iv m mi ão x rna, tava n oau a é ni a obr o trabalho via r a izar
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242 •
E q a a s a m e ã ini al
ha, m l a me e, u mu ex e e Mu t ex e e E temã pe ada tam m A he que t h ue melh a mu ta a,e e que mel e E d ma de a a u m a me d zedu e e e pe d de d s a e de meses h u e u asDe a a u m aj a a a a d e e al Re ald u a m hat s de tu a
M heg m enh n COD
Sa e que e sa a e e a e? O e e a Re ald assum ma d d Ex t e eu, a e a d E ad Ma E a h
que, se m me t m ue s a e eu faz m sas e ada, med at me e muda am de ema
pe gene a úza frente doDO -CO m
vi en ?Nã p s d ze Nã pa a e de , p que qu m es ade sa pe a ã ã a e ada d ue se pa sa l de t Nã sa e,p que s a alh mu t e ad a e a l ha de
ma d A a de ma d a e tud , p exempl , ãfazíam s uma p ã sem uma a e p u da da eqüê
as d ss te es e que e a eut a a u e ã Nã
se ês e em que am am , de ade a, de l t Ha a um mapa de h me s m ua at dades, ma adasp aquelas a , e ua d am , ham s a mp e
ã de ue e am s d a te de uma de a u lea ueula de ta e l a m u a , ue se l a m E tã az a
uma anál e mp eta d e he tal Na p sã da úpu a mu·sta em Sã aul , quem pe u p me e eme t m s ó ,
d R E m s ó que u em de a have a eu ã E Sã Paul p e deu* ue pe am s mu t dp t de a
Refe e· e a rc do do Exér it C m tê C nt al d PC do em SãPau , m de dezembr de N st p ó o tam ém i m" erc da Lpa ram m o t d ge te d ar o o tr f ram
re .
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ONJ A P R GO A S • 243
e ea quan a aà ea u man am a nf maç ee u cum e a m ã . Ma aqui f e c be aqui n R
e e ema b em e a a ecia um u ei quefaz a a i aç e Eu i e "B em n me e e ca a e VIPV mpor an P r on que e e ó e i a c m a n ve .t mun n a um a e Um be a c efe e "Gene-
a vam en e e e V P am P en em E VIP e aVIP me m E a um mem im an im a cú u a C n u
u P que ambém u ize uma c i a que em e que éve a e e que i em e a ica a i P e e nunca vi
en nc a mai a a a e açã que em um c muni a C muni a é um e at na ! a a u De is a a e u ca izque f i u a P e e xa ava
A a v u ize uma c i a a técnica e in e a ó i é muiin e n e I f i ex e i ncia e v ç n e ç a e-mã e v ç u aic Va a e en e u ei e i a uA e n a e am ã b e i a que e e nã a e xa e ze
A a c m a a exceçã nunca v ma çã a a a e açã que en e e a n eÉ que e e e v em izenque e am u a P que c m n ei nã e avam que e e iziam. Ma c meçavam a fa a . Diziam ac a mui mai que e a e e a
Como fo ua inha d u o no COD ?
B m quan c e am a a c ef a CODI enc n am umDOI c m 8 men e c m ia anizaç e T mun i"DOI CO Exé ci Ma DOI é Exé ci P cia Mi aP cia Ci i B mbei u . En ã c m ca a um tem eu
i ema c meçam a aba a en n ema quen f ca e u n e e a men e aba ei mu in a e
que nã e e quece em que qua que que f e i e u a
que e e em u an que a a i i a e eque mui a mu-ança n a c ex e n a a mim quan eu ava eu via fa a e via ne e a n n a . En ã quan eu c e a-
a a a f ma u a mi i a m ve e e em e e eai fa ça e e e que f e. E a a im C meçam
uma in a ab u amente mi ita que ac am e eu aca é e que a funçã DOI CODI e a e e ià naçã a
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24 • OF humb
a s. s amos apenas com uma m ssão específ ca m po cod s n a da q e avíamos co ec do o passado po q e n amos
q e faze face a alg m q e es ava com ma pos ção amb md s ado q e con ec amos do compo amen o do povo b as le oA s bve são os evou a sso Somos ma co seqüênc a da
s bve são A ep essão ma conseqüê c a da sub e são ama spodemos esquece d sso. Fo a s bve ão q e c ou a ep essão.
les n c a am do com aqueles a os que odos co ecemosm obem de assass na o de o oe de ap o não se con ec a
sso an es desmo a a am o B as ap a do emba xado es depa ses am gos ão em fu ão d sso fo c ado o DOI CODexa amen e pa a ão co oca o x c o odo esse abal o.
o que o a co sa que m a ge e se esquece q e í amosapenas uma f ação e vol da a ep essão. Nosso x c o o R osão m l a es de ome . No DOI CO DI av a1 0 ome s q e
abal a am espec came e co a a s bve sãon ão posso asseg a o seg e d an e o pe íodo em q e o
gene a Re naldo fo coma da e do s a os e dez m es e ef c efe do s ado Ma o a f ção do DOI COD fo p ese va oB as das a a ões subve s vas Com g a de p of ss o al smosem e m a o de q e possamos os e ve go a u n nca po pa edo ge e a Re na do da m n a pa e posso decla ao mesmo q a que polí ca ou a ação q e nsp asse v olê c a,q e sp asse o a Não a ada d sso Fa amos dmu o ec came e ecn came e s g ca ão a aca os p
cíp os de uman dade Cla o q e í amos q e faze e oga óos longos como odo mu do a . Os ossos ome s e avamoB S o B s o ma on Se v ce e em ou os luga es naA eman a e c. ão usavam aq e as cn cas. Algu m a poded ze : mas com sso es ão fazendo p ess s de ca á e mo
a . Boma posso adm sso Mas a c ca mu d a
o que o upo To u a Nu ca Ma s h m orp o óg
.Mas q e o a ps cológ ca? I e oga o ão o a co óg ca. p sões no DOI CODI du a e o pe odo do Re naldoe meu e am empo á as Os p esos f ca am á só e qua o a ao n e o ó o Depo s omavam o des no de aco do com a
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A P I S GO CA • 24
punição que cebiam. Durante o p ríodo d Reinaldo de Almeida,nós tínham s a res nsabilidade por tod DOI-CODI, e eu possoasse rar o seguinte: nun a alguém re ebeu a men r st ição
sica. Porque eu fazia ins õ até às duas h ras da ma hã.Chegava às duas horas da manhã Os pres s usavam ma a ão
que as a i udes dessas ss as eram su preendentes Vountar dois cas s Um r s lveu se ma ar bat nd c m a cabe a na
parede. Então botam s som e e evisã dent o das e as E o oufoi o seguinte o rapa que estava na vigi ância meç u a ouvir
um s m estranh O h u t das as ce as e estavam tod s d mind A volt u sentou n u r em que estava antes era u rde vigilância e ouviu um s m. Entã des obriu. Sabe o queti ha a on ecido? Uma presa tinha rasgad o en , fei o uma
ran a e es ava se es ra gu ando Obviamen e não houve ada.Nós nunca tivem nada de sé i á Mas e a uma automo i a
ão. Os presos b tavam um ma a , p rque ã p d m s de xarada que e es pud sem usar para se au m car u se ma ar.
Era um macacão so, nã tinha int , ão tinha nada E t da ave que eu ia olhava p r aque a viseira Raramente fa ei comum subversivo Ra amen e E vou di er mais. Um pres cer a vez
ent u botar um p ego om o sapa o na abeça Quem vai ac editarnisso? Havia c sas ina reditáveis Como o aso dessa m a quetir u a beirada d en o , eceu e es ava se es ang ando. nalnão a nteceu nada
Fora d Exé i , o a daquele grupo que estava á, vocês sã sprimeiros a saber diss , p rque ambém nã co sti uiu ada paraser arrad u be et orbi Mas se essa pessoa ivesse se suicidado,que problema ir amos ter? Porque ã te ham a menor dúvidaos subversivos com raríssimas exce ões eram desequi ibrad sEram psic logicamente desequi ib ados por quest e familia es
r ques ões Í si l gi as E as mu her sã de uma vi l nciaincríve E u ra isa e as ã rd am. Os nossos agen es
sempre inham mui o cuidado para ra ar m as mulheres. Maisuidado do que om home s. Eram brabas sabe?
Mas guerra suja nesse pa s nunca h uve. Nós semp e s e f entamos da maneira mais den dada e mais coraj a Aqui ãomorreram s trinta mil que se diz que m r eram a Argenti aN s nunca rdemos uma guerra. P tan , não admi que ninguém nem a sociedade nem o vern b asi ei o queira punir as
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P G NÇ 7
nã m Eng , e e h mem me en n u tu emun m e e pe á . Ele z Gene , u um e pe
t em á Ope á ó é mun t enqu n e tá ut n en Dep , u N em n egu nte umen�t , nã e n eg e t t num eun ã . O ence le p B Que ze um n e n n E l e Ape e
ment e O Nó lev m , e ele ez. O Re n t uF l n v lunt men e, nó nem í m uex t n E n n u que áv m h z
"Ful n é um mun t mu t eng . C m ele tem umíl P t he á en Eu g "Que lug zãm e e e v .F l e mu x g e h . M e e p em
env lve um g n e m l . N x n luem e e e õe , x tem ju t ment . Tem mu que e e nã exp
m. N v que p ep m qu n eu e m n mu ã ju t
*Ag , tem que e v t que e um
g e Gue nã e n he , p que e nem ex te m .T ã em q e n m g e gl mà m te é g e . En gue nã e p e l ment ü n .
M s It l v m m vim n s bv rsiv n n sn m g rr O s nh r h q Br s l nh q s
sim?
Que ze eg nte n ng ém tem que pe g nt p quem m ã z nh M t m ã z nh p que ã z nhent u n . Ele e t v que en qu Entã v que ennum g e n he z nh , e nã que nenhum n eqü n p eu l E n eqü n p e e té m eÉ me m é m te que eu h m gue O que
h uve n I ál Aqu l gue . G e é tu E v u zem g e e g n e e et v vã e mu qu p
nte. V h ve emp e e e t p e õe .
t balho, que não chego a ser p blic do, ham v - e B e tinhap objeti o e en mo e e m it r no mb e à bve o.
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• h b
E qua fo o o a e ba xa a o Arma a ?
Eu ã diz r xa am N vr qu z m ara ad m r . a a h a m r d
ram m i di rqu m m r m r dr ri a d rr ri a q a v rdad vad f i j içad
E ram gra d içad r m x mp d qu pa para ad E i ha pâ d j çam . Qui
ma d p i qu rava, ã d ixavam
E ã fa a m d apar d Q m m d aré Exérc Nã i d apar ram, q m m dr d r ã mpa h ir a did qma aram aq r m a r r d Eu dig mp e g i a g a
m m i a fa a Gu rra ãé ó aqu m a m pi .E i d a d u v sã é g rra E m g r a i g ém
ai a r d pad C pad q m i i i a gu rra E qu mi a mq ar ar m a r p a i dad Nó ã iam
g rra huma. Q m i i u rap a a a m rram Qui ram faz r uma a i ada a Ama ô a, mmpr mi i r a i a O a, q m faz m ar ar
a r p a i dadUm m ç q ra h d uma p a gada a g ra R
a d ava pr , uma v z g ra ma d ham p rgu m ava "Nã d m ra ad
mida ã é a . E a d pi ódi para v r quaé m f A , u m vir i para rapaz ra uma d d fri d "O ha aqui. Eu h m ga q a
A iA v B rg m ga d rma pa u22 diad r d mf x ho e ava d a a a d ma hã m v Sap r q ê P rqu r u ma gu rra V ê u mag r a ã qu r ar ar m r p a i idad h ma V ê
r u v u ariam d v a ar m da a q ê iaE p a d qu am s aqui pa a h dar vi h q damamã ? V ê é m a did ! O pai d m i d dia am
E ã g ra R a d q ra m m m m i d mi , m ra ja um h m m m i ri f rm , d v z m q a d
fazia uma dag m para v r qu ava a d Um prq a g ha p a ra h d N R dr gu aq ra m f ó ã r amava d ada.
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E IDA PIRE G Ç V S .249
ó e vemo no OI CO I do ano e dez me e volre r e o a egurar que nun a vemo rob ema Uma vezeu a ei que o dedo de um ra az e avam meio ra ado e qui
aber o que era: " enera e e e rega na arede ara d zer quelevou oque Eu que em ma do r b ema un a deque n a a on e do orque ve am bem o OI CO in a180
omen do Exér o Marin a Aeroná u i a, o í ia C vil Bo gen e or uja ormação não éramo re on ávei Ago
uma co a eu en o a eg rado e a eguro i o amen e nuoi lí i a nem ordem nem norma or urar ninguém Houveor ura? Houve Ma quem ode on ro ar uma e oa na on
de lin a que não eve uma edu a ão mora er ei a e de orige sa ma var ada ? A no a gen e do Exér o a o que em ra mai orre a Agora, á an a i ór a ne e l vro dover ivo que de vez em quando, o n ando omo é que nun a a on e eu duran e o no o eríodo? Eu nun a v nada
daqu o O Hé o ernande não diz que o mal ra ado, o EGa ar não diz que oi ma ra ado Todo mundo que vo ê erg na diz " ão u mal a ado não erg n em a e a gen e qui ei en um diz que oi ma ra ado O Arrae me di e em re ui ra ado om a ma or gen eza genera Toda a m
vida, nun a o r nadaUm d a egou á um orone , que me d e � m aqui
mar rque u ver o meu o re o e ele e á om o re o oma ara n adaEu que ouv ndo o meu o ega Era
ma an igo do que eu bem ma an go, era de Cava ar a "Envo ê a a o quê Que e e o urrado? E á mui o bem C amma or u ano de aL C egou o ma or O e ara a ara de
on e omo o Eu e de ordem de ri ão e ele di e que aav a omem que o rende e Eu en ão me a raque ne e
doi e a a a am e bordoaram i aram om a ara in adaE
agora? O o ne abaixou o ro , omeçou a orar O major ermeu obri o en ão eu ab a bem o que a acon e do Fún o e i ódio de v o ên ia que eu vi
Vou d zer uma o a e o o oração ee ír o ranqüi o obreo de em e o que ivemo ne a é o a ão emo nadaque
o a er ondenado e o ou o e mu o menor nó me moque é o que ma in ere a Eu em re d z a ara o meu ome
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• dI
e a u a a e a e e u a a ule a s e s e as se dá a
sa l d u . A a e e a ss u a sa e e a a
h a e a la se á ae se da se d h a e a e sas e e e U a
a e a a e e d a e s e e s á ue a e e e sa a a b da e as a a
hu a ade
nd s r ss s d s xc ss s p ss l és nf r p r q f s p r r o t ssc nh c nt
le a e a à ve es a as sões a e c a e he a OI a a h ex ess s h
O a s s e á a sada e a de e s O sa a d s s d as e al u a
a sada el IS, a a a e C a a lesa s au á a Iss s e a a
a e e a e al e se a as da a s suaue se d a es e e48 a se ala
u l a ssa e a e á a s
Q t t d pr s s c d t s p í dD
s a a ue s e au l d s l
S p ss p s p r r f c té t n 4 d s s t r pr s f c d
as hav a u a e sla e e a e ss E à s a s Qu d s a l áva s
u s s s e al a sa e e a s se sss se a s e e es
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A p v d p gu m p d vg ã um p
Nã t nh m s eg st de tud T d s eles e m f d ei n met c d , d cument t c d . ezes, leváv m s m sem np desc b q em e m E e es nã tinh m nenh m p e cu-p ã dess s que es ã send e nt d s- 90% d s jeit sest m c m tud e d , lte d . Ess p e c p ã nã existid p te de es P q e t mb m, c p n s, eles e m s ld d s
d s b e sã tem s que entende iss E s men v desc minh que t m m p q e c m ã té q e e mpess s decidid s Ag , sem nenh m deb che sem nenhumespí t de c ít c neg c m p s s u s qu nt d de depess s c m p b em s pess s n me d s bve sã mp es-s n nte mp s n n e A m i t nh p blem s ps c ógc s nc ve ! A mãe b nd n p fez c is pi , t d p
m m lhe mp tente S be que eu fiq e imp ess n d Jác nte q e eu e Rein ld m s f l c m um m q e eengenhei n s estáv m s ent eg nd p 08 p is. Umengenhei f m d , de l ssim n vel P s chefe de e n
g n z ã e m c pintei , m desc ssific d ment l e ele bedeci ceg mente Eu pe guntei"Ê, p z c m v c bedeceesse idi t que es qui m id t , um s jeit q e nã s be
n d de n d n lf bet nã tem n ã de c is nenh m , nemde m nd nem de Amé ic , nem de B si E cê cump e densde e! E e me u de lh s n chã ump t d s s dens
m c is nte ess nte ss m ic m bcec d s
p í d m qu h v D! h uv um g ndv d d dCB R m S P ul
ss p v que est m s m it e cientes e técn c s C m e
disse, p cu v m s se semp e e cien es e técn c s E b tim t n seg inte p inc pi n s est m s qui p se i B s le m s n d
M B mu p
E p c st n d ! Nã tem n nguém p c st n ss t c s
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52 Os Anos d Chum o
int r ss nt q s l r n s s s o m ito int l t is M sl s insp r os ho ns b i o r ois s in rí is. A ho
isso r spons bili . Volto r p t r q s q ss b r on st o os s s ortos m p rg nt r p r os s spr prios l s on bot r ss g nt q morr . N s i -
os os noss o . l s i t r o m s o o port m n o.For l s q m n r ss g n p r ort Por q o
p i isso gor ?
1.300p ss as iz am nú ci s a,nc n an -s a mai p p Mé ici_ n anp ss s p ximas n a Mé ici c n in am n an qh v ss ssa p ica.
b por q ê Porq n n oi po íti , n nor n m oros s lõ s s rior s r isso_ N n Os h s il r s
to s s o s s o ho n it ompost r mor n ot nho or g m i r q n o t nh h i o g m g ro N o
nho or m i r isso Porq , omo igo á n pont ás j ito for o os Pro nt n o fi os
i r s lg t r f ito lg m . n o t nho ú iq isso ssí l. n o ho sto r o núm ro q oi
trib r sso o o pol i m nor o or oss l s s p r or s. Porq n n ho isso N n
in st hist ri p ns r q t nh s o r l Por issor o o g n r l M i n o po i m ir o sss s.
Ép ssív q m i ia , m s man , p a c ssa a nã inf mass as s p i
ssí l Ah! o nor l s ri n o p ss r in orm o, porql s bi q s r p ni o_O smo ont i q n o s pr n-i m o s s Tính mos q r to ig l n s po q pi
h n m to gr n p g os m rio lo o m l o int il l r s o ir iti ho p r ntro o
COD M s rg n o s rá q to s s s foi ssi Ag nt p rg nt n o n o
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LEON D GO Ç .
M s st p ss st v igad s bv sã ?
To almen e Como ve o dinheiro de fora para sus en ar essa sub·versão! Éou ra coisa odiosa Essa gen e se valia de apoios es ran-geiros para subve er as co sas aqu den ro Era d he o dema sAqui não hav a chance de er esse dinheiro odo Não haviachance Di em que roubaram o al cofre do Ade ar Mas, sob eesse cofre, eu nunca vi uma co sa p ecisa, nunca ive con a o com
ng ém que vesse esmiuçado esse p oblema S ouvi falarNesse Brasi , a subversão era oda ela nanc ada por d he oes rangei o, que en rava no pa s aos milhares de d lares E brasleiro se pres ava a se serviço
p s fi i v m s b sã ?
Não sabemos as or gens, aqui o f cou conf so Mas, ndubi avemen e da A ema ha r en a vinha mu o dinheiro Ch na,Cuba Esse essoal é eng açado o mais rico manda mais
E s b ·s a g ma is g m p s d O t M d ?
Eu não sso d er com precisão, mas essa gen e fa ia um movimen o mui o ande de roca de em ssár os Mu o grande
Eu nunca fu do sis ema de nformaçõ Quando fu ser chefedo Es ado Ma or do einaldo,p s ,en rei naqu lo En ãos posso me efer r a esse er odo de do s anos e de meses ma sou menos Acho que o serviço secre o e o serviço de informações,no momen o em que perde o profissiona ismo, a é ica, não demais ser con rolado e por sso não pode ma s pres ar se viço auma nação Enquan o pres a se v ço a uma nação, sign f ca que,em odas as a uações em mo obje ivo defender a pá r a e c A
es á corre o Na hora que sai d sso, não merece mais o nome Emu as ve es saem Não mo um do mas como arcelas rqueos com nen es são ssoas humanas e pe dem a noção dessapar e Uma coisa que hamos mui o cu dado era ev ar quea g m membro do C D pensasse que inha alguma isa deorigem essoa Não inha nada de origem essoal Al s se
ra ava dos in eresses do a s
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25�
Ha a r d d õ sD D ?
Fa íam Ma , em c mpe açã , nã e p de pe de expe-ência En ã é ma c a c mp i ada Fa ía dí i q an
ac am q e m h mem nã nha a q a idade é ica em a pa a e a al de endend n e e e da naçã e e aq e end defende ip de n e e e ac n ece nã pdeixa de ac n ece p q e a aça mana é e a q e a gen e
abe E ha ia gen e de da a igen exemp p ecm de m de en a pa a faze a ele e a fa ad e nã
n am En ã , peg am pe a de a gani aç e emb me de m ca a q e e a b mbei aí e a nece i fa em aba c m m p i na m e c m m a g
p q e nã é am e p n e pe a maçã daq e a gen eAg a, me m nã end ndamen almen e m h mem de
pe aç e , ach q e aba h d DO CODI f m b m E e ele é ã mal fa ad , de em a nda a nim g q e
e ã na m d a, p q e95 da aç e d DO CO DI f am emdefe a de e paí E nã dize q e ã ( /p q e l a iaen e h man e p an , ac ed q e enha a id fal a Ma
DOI CODI nã é nada di q e a imp en a q e e igma i aé c n eqüênc a d abal d inim g q e e na imp en a
Aq e a a Aq l e a g e a Nã e a c nce nã g e a. a ia pa e d a de gue a. Ach q e DOI CODIp e g ande e iç a e e pa q e B a l p dia anda
n m cam n q e n le a ia pa a aq e e e q ema de c m ni -m d L e E pe , q e nó abem n q e deO a c i a q e e dig : Exé ci in ei nã e a empen a
d na ep e ã . Nó elec nam m egmen pa a e e abalh e c c Ac a xé c c m m d é i
n ça Se nã f inj iça ambém pa a e a gen e q e e ap e and b n e iç pa a a naçã
Há a us q d s d q c a xé d ta a p ss a P a q d a
f ss
amai e a mple a ã q e a ícia nã decide nem cap ic ai E pela mp e a ã q e d m nd q e q e Exé ci
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L N P F�f r LV2 5
ag ra vá para a ua para dar egura a. Só quem cumpre m ãe e pa tem am à m ã ã a r a Armada Qu iram
ã eiram vir ta é a realidade Que qu reg trad : óqu m cumpre mi ã e e pa e tem am r la m ã ã aF r a Armada O re t é um ba d d ir e p áv i P i
querem qu a g t d vaci a, e a ge te p lici a Ama ô-ia Lá alha N rt ú ic que cumpriu t da a mi ã fui
e Mai i guém h g i lá e c trei d i h pitai va iNã havia um médic civil h pitai E meu ti ha22 Umba d d irr p áv E tã ã v ham c m a c ver a.Nó f m gad p rque ú ic que p diam rali a aqu -le ba did da h tória b a ileira é am ó . Que a iá , m
it para i .
M há o g qu p m m
P rque ã u teóric ã u b i h Qu rem car i-
h a hi tória. Eu ã dig ada qu ã e teja p 1a d Nãadia a m tir ã adia ta e tar d ra d pí la . é c i ad pa ad . u a declara õe para e h r p rque trata d um regi tr hi tóric . Nã g t de di cu ir pa adach tem qu lhar pa a ut r d pa . E ach qu f tur d Bra i é pr lemátic E ã , ãp p rder t mpem f car lha d para trá Qua d u era mi i tr di ia "Olhema mulher d L t Vir u átua de al. E tã eu me r r a tudi a i h e p rqu t u dia te de pr i ai qu querem
aber a h tó ia. Ma ã g t de a c a Nã é p r med dpa ad d ó me rgulh p r pre cupa ã c m uturAg a já ã m cabe mai a re p abilidad f c ó c m
b ervad . E ai da p e cupad .i m e m t rturad re matad re a d ã é ver
dade. A a cumprim uma mi ã d ma eira au t ra á
uma ra e qu é mi ha e e g t d repeti ldad é cidadã if rmi ad para exe c ci c vic da vi cia Nã épara ut a c i a, ã Nã é pa a da i e ã i ha beira d ri
pa a e c ci c vic da vi l c a. a é a m ã d dadem t d mu d Sab m qua é j ame t d cial america
ua d ai da Acad mia Mi ita de W t P i t? Pr me d e -d r E tad U id o d dom m
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256 • o de hu
Esse ranç de esquerda em q e a abar n Bras . Nós em sque pensar n Bras e argar essas sas A n ssa nd e n ss
e em de ger p enamen e para fa erm s desse pa s m pa sgrande. Pagam s p r essas mp r ações ma as de q e bras -e r em man a Num da e es s mpós s da Es a per r d
G erra eu f uma refer n a m nega a a Pres es E nn fa end A h ue Pres es nã mere e nenh ma h menagembras e ra Pres es ue f " a a e r da Esp rança um anda-r h amb m m ra d r da p r a e ma s de ma e
n u m es range r para deses ab ar essa p r a Pergun-ad n Senad se n as de g erra d Bras m a R ss a m
em e e ar a e e d sse que ar a m a R ss a Fa er mem r a para esse nd d Em n me de ê? ó se r emn me d esp r de a a d bras e rass m e e e ss .
ém DO , q a p n l ODI inha qf z m ém a n ã m IE n m IS .
m n ODI s nh a inf ma q ss s gã ss avam f n
Nã Nós nã sab am s dessas sas nã n s me am s Fa am s a rdenaçã de p as r am s nf rmações esp
as s bre as s mas nada sa am s da a açã n erna d su r s. T d s s órgã s de nf rmaçã sã fe had s P r a pre-
ser açã p rq e ne ess r ser ass m.
imp ssã q s m é q ODI f i i p vq s s p i nais if s nã ss m
a
Nã era a nas ss A rre ma e em Bras a ase quese ba eram n m sa e da ue e Mas a pr n pa ra ã nã eraessa. Era jus amen e a r a de nf rmações de a n e e es abe e men de p as de a açã Era nessa base
Às v z s m ém s m mp ssã q h vi gã ssp i i a s m m na s g p s
Mas nã era mp s amen e ass m O q e n a ma s era a re
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M P G Ç LVE
em que se estava. Se houvesse uma atua ão do C do B de tro daárea ou do i te esse mediato de uma ase da Aero áut a eraproblema da Ae o áuti a. Não im t va tamb m qua osse ose e to da su versão o h p tese e tão em a área si a e ade ida E sabem de uma oisa? Os gãos de opera ão at que
ão o viv am muito. S a pa te ma s da pula.
Ne e quad o em que o D o b ço o do C D que poua vez um g de úpu de oo den on o C E
tua? P e o o g o ?
Não O pro ema ão esse O CIE já a out o tipo de o sa OCIE o uma evolu ão. No ome o ão tí hamos CIE. Depo que
ome ou aque a ase de luta maior foi se orga ado um e tro eesse e t o p ssou a oma dar todas as á eas. A ho o CIE um
gão de gra de va idade É omo o SNI Um dos maio es equ vo-os o Br si de hoje ão termos um se v o de i o ma es de
a to ve es áve para i o ma as auto idades que t m detomar de is es mais espe i ame te o p es de te. or exemp o oimpe hment do p eside te Co lo ta ve t vesse tomadooutro se tido se tivesse um SNI u io a do o que o SNI di iaas o sas ag adáve s e desagradáve s pa a o p eside e. De duasuma: ou ele para a de fa er as o sa ou se ia de u iado loSe i o Na io al de forma es
que o enho ha do p ojeto de tomb o p dio doD I C DI?
Isso id u o! Bo agem Não tem i a idade alguma Qua aa idade d sso? Fa e um e t o u tu a ? E mais quem vai
tomba uma o sa que sa? Come a que ão t m esse di e to.
Ni gu m tem di eito de tom a uma p op iedade pa ti ula doEx r ito. E mu to me os o vel em que se está prete de do.Uma ve esse gove ado qu s tom a o o te de Copa a a a e euma de di e a ele que estava a ha do muito e gra ado. Que
ist a sa ? Fa parte da gue ra que os pe dedores ão seo ve am que pe deram. sso aí ão ve dade hist ri a Isso
ai da guerra.
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TÁ O COS A•
N asceu em o s m 5 ju d 9 Fo ou-sepe a Esco a M t do R e go em 9 Em 96como te e te-co o se v a a Esco a Comw do e
Estado Ma o do Exé c to CEME e m 966 fo s ste tedo g O G se o Estado-M o do Exé c to(EME Em 8 e 969 com dou o C t d Est d s deP sso do Exé to a sum do em segu da a che a da ss sso aEsp c d R çõ s úb c s ( ER d es d c a
R púb ca o subchefede gab ete do m st o d Exé c to de974 a 978 qu p ssou a com �dw� e da6! RegM ta s d a m S v o Em98 fo meado d etodo D p t e to Exte s e Es c a ç do Exé c to
m s 98 subchefe do Depw t e to de E s o e su s T sf se p a es v m98 o p sto
g e a de s o
D me o d do aM a C a D o G á c o I
D o So s m osto e setemb o de 99
A onfig ação e i iu o NI e io espon u on epção ue he u o igem?
pr ssõ s in ci s r m p l cr ção d m órgão d in orm ção
vol do p r o O movim n o mi r d64 c d di orn v -s m s mpop r Er p c so z r g m co s H v pr ssõ s p r q o C s o cr ss m ó g o p od iss n o mçõ s p r soc d d m órg o d com nic ção m s smos r v in r nsig n , c v q v rd d s impõ r si só
i b m n do o sp c ro do D P r p gn v q l rm nip ção d opin ão pú c En ão, d d s cri r m
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26 • OI s de Chumb
ó ão de n o mação a a fo a aca o se t a sfo mando a de mó ão de n o mação a a dent o Te to se con encê lo a faze asd as co sas n m ó ão só, mas ele, af a ace to o das nfo ma-ç es a a dent o ó o q e a ntel ênc a ma necess dade
d s en á el at o q e n n m dec de sem n o maçãoE dea se am o ssoa Gol e exem lo de ntelect al e de c lt am tar a m ssão de c a e m la ta o SN
Como naq e a ocas ão B así a a da e a menos ca tal do q eo R o, a a te nc al do Se ço a A ênc a Ce t al co no R o
so a di eção do então co onel João Fi e edo, enq anto Go e ,como che e o mal do SNI, ma ece em B así a nto does dente do s o an za am o SN Co e ao F e edolota o SNI da A ênc a Cent a do R o, od z ndo n c almente
nfo maç es efe entes à es a l dade do mo mento e ol c oná-o q em q em, o q e está aze do, o q e ete de C a a se o
nc a mecan smo de fo mação e oteção do mo mentoe ol c oná o F e edo t a a ha a o13' anda do a t o
d o do M n st o da Fazenda com s a eq e á nte adaelos tenentes co on s Mede os e Coe o Nett of ss ona se tados como exce c ona s e q e ma s ta de che a am aoene alato
H m p lh p SNE m m l s?
De xo em c a o q e so m homem q e só co heço a á ea denfo maç es o d ze e m nha ca ac dade de o se a
os acontec mentos. N nca t a alhe em nenh m dess ó ãosO S stema Nac ona de n o maç es, enca eçado e o SN , e a
ma mensa malha a arcando o a s omo m todo a a t êsandes a ênc as a Cent al, o R o, a de B as l a ea de São Pa o
De o s o am c adas a ênc asem as ca ta s Be o o onte,C t a, Sal ado Rec fe Be m, Mana s Po to Ale e, Fo ta-leza e Go ân a Tam m fo am c adas as D s es de Se a çae n ormação, as DS s em t dos os m n st os c sE nãosomente ne es tam m nos ó ãos a e es s o d nados ha a as
sesso as as AS s amos exem ca : m m n st o, como oda Fa enda t nha "a a on as em todos os se ó ãos
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TÁVIO STA 261
E e a apong(" on ?
E am p nc palmente milita es da ese va. Havia aux ares c v se a gu s agentes cont atados pa a t efas especí cas O amosoBaumga en possive mente foi um de es Havia até jo nalist s.Há que se co side a que civis co te ado es e am em sua maio iade má qua dade, poss vel co seqüência da ngenu dade e boa- édos m ita es O p óp io F gue edo, homem de am zades ce s,teve a guns mu to discut ve s, como, po exemp o, o amoso Gaza
e Aq e e e to espontâneo, expans vo d po ciado, natu almente at a a essa fa na. Nos ministé os civis, notava se g andetemo pe os ó gãos e info mações ne es inc ustados tambémvincu ados ao SNI. Os m n s os p ec savam e mu a pe onadade pa a não se to na em p sionei os do sistema R speitava setodo aquele que tivesse uma ponsabilidade na á ea de in o mação Sentindo isso, muitos sim avam pode maio do q e eamente t nham e, alg mas vezes, usavam sa fo ça pa a obtevantage s pessoais.
Ma toda essa ma ha n o se est ingi aos ó gãos ede a sLemb emos ue, de ma mane a ge a todos os gove nado es
o am esco hidos pe o p ocesso evolucioná o Só chegavam aopode estad al candidatos da A ena com o beneplác to do gove nofede a , pessoas de sua conf ança, com s na ve de do SNI. Emconseqüência, essa est utura o mp antada ambém nos estados,
que passa am a te seus ó gãos de nfo mações. Houve m momento em que essa mensa te a se a ticulou e exe ce g andepode em odo o pa s, a ponto de faze dois p esi entes, e só não
azendo o te c ei o po que as ci cu s ânc as histó icas modificaam-se completamente. O s stema c sceu tanto que acabo se
to nando od oso até m smo pa a ande pa e, se ão a maio a,dos milita es p óp as co po ações m lita es á se sens b zavam cont a os p vi égios at ibu dosà com n dade de info mações Houve m momento em que as melho es com ssões, s
jo sta A ex nd vo Ba mga e . ta r z r co h ido pors s lig ções com cmu de fo ma õ , pa u o to u p ado R o de J e em o t bro de re ela q e d vu g r m êsob e o SNI
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6 Os os de Chumbo
p o oções fe zes, as a o es van age s e egal as do e a pa ao pessoa nc lado aos gãos de nfo ações.
Pa e sa en e do s s e a e a 0 Cen os de n o ações dosês n s é os o C E o Cen a o C SA An es de64 o
Exé c o d spunha, no EME, de ó gão a2ª Seção q ec dava de nfo ações, enquan o no gab ne e do n s o ex s a
a peq ena d são que p cessava nfo ações de d e o n eesse do n s o.A p z das pelo EME e a p efe enc alen e so e os exé c os de o o países s as o gan zações
do na, a e al él co es a ég as A d s o do n s ova se a bé pa a a s uação nac ona as ão co as ca ac e
s casq e e o a e o C E O gove no Cos a e S va po nf uc a nc us e do gene al F o a esolveu a do EME a
nfo ações de na eza n e na e c o o C E F o a a ava nao L a a a es, en ão n s o do E é c o, as e a o gaao Po ela, c efe do a ne e M l a da P es dênc a. A ponen e o Plana o e o M n s o e a a l gação Po e a-F o a E
z a a o EME e e os de o aç es, po e o C E f cou naa do n s o Na Ma nha e na Ae oná ca p cede -se fo a se e an e.
H ve, e me e d pl d e ões e e E e SN
E alg s aspec os, s e ou os, não Ho ve dup c dade ea g as ezes conf on o. P e o o conf on o fo en e os gãdas ês o ças e a s a de en e o CIE e o SN
E 6 fu co anda o Cen o de Es udos e Pessoa doExé c o,* e co eçou e ível pe odo C esc a a sa sfaçãpopula e as an fes ções dan s conf g ando o quaddesc ono l v o do Z en Ven a e na s e s an05 e edes". **A ep essão c esc ana ed da es o das an fes açõesde p o es . Ação e eação val zava en e s . e a o ep s ddo Calabo ço as p sões dos es dan es. A onda de p o es o seag g n a a.
Lcalizado no Ri Jan , no forte Duqu Caxias (Leme)
Zue Ven ura. 19GB, o an q e nã term o Sã Pa l Cí lo d v1 88 A sr e para a tel vis o s ,a Re e bo foi ibi em
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TÁ I TA 263
CEP é uma escola e um cent de pesquisas que se insp roua ECEME, na Fundação Getú io V rgas e nos vár os curs nhos
que ant func ona am soladamente. Nos seus quadr não ha ap pr mente a gura do pr fessor m s a dos o e dores deensino pr fessor inham de outras organ zações Por exemplo o curso de eleção de ssoal, ou de cotécn ca m tarrecruta a ps cólogos de fora que am ao Leme dar aulas segundocurrícu os es cíf c s mplificados e adaptados às ecess dadesdo E érc t Não era um cu o completo de ico ogia, m uma
s ntese de ps colog a que permit sse uma boa seleção depessoalHav a coo enação de um o cial este sim, da est utura doCEPE também a guns professores mi itares formad em ico og aou em outras especial dades A mesma co sa se passacomrelaçãoà écn ca de ensino, um min cu o de pedagogia ed dáticOCEP al a pelo bom recrutamen que faz a de seus professo es.Seu comandante era também diretor de ens no e prec sa a relac onar e mu to bem com a ociedade e com as st tu ções dee s no e cultura Tinha que con idar os professores e adaptá-àor entação da casa para que o rendimen o de e sino fosse o me hor
ss eNesse quadro, a nda na ges ão de seu pr meir comandante,
plantou se no CEP a semente da futura Escola Nac onal deI formações Ne uma das Fo ças Armadas t nha ainda umaesco a de formações como á em qual uer exé cito do mundo,
pr ncipalmente nos Estados Unidos. Criaram se cursos deinformações para of ciais e sargentos, começando e a formarreg a mente os espec a st s que ir am equipar os órgãos de
nformações o SNI e o E Esses cursos eram m n stradosporof c ais desses órgãos de n ormações ass m como, em matér a deps co og a eu a procurar o ISOP Instituto Su r or de Or entação Prof ss ona da Fundação Getú o Vargas. No referente a
nformações ão ha a alte at a: o próprio Sistema denformaes era o dono do cu oMa s tarde foi cr ada a EsNI. Mas tudo começou no me.
Naque e tempo eram noções muito genéricas e pr már sdenfo ma es Poster ormen e, a g s o c a s foram estu r n s
Estados n dos p ssaram as esc s de formações de á atéque o SNI cr ou sua p ópr a doutrina, deu à EsNI a to grau dees cial zação e garant u- he um equ mento m ito sof st cado.
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2 • s os de h b
Embo a acompa ass to o o s volv m to o s o oCE , po ma t ê c a m to p ssoal, ava p ê c a às a las
l ga as à téc ca s o à com cação soc al. R lac o avam m to m com os ps c ogos os p agogos os com cólogosos jo al stas. Q a o ma s c sc a a ação co t a a R vol ção
as as os m os com cação o m st o L a Tavaco t o s com go ss ' ctáv o você p ec sa sc v
o a s Alg ém p c sa xpo os ossos po tos v sta E a ava o p o to o m st o q p t a ab m as colat avés s s am gos to s o a s Não m s t a mà vo ta , mbo a p sass po a ma colabo ação o sa om ag a ass Ta v z p ss z ma palav a comp são
m avo o sa mam to os sp tos, m ap lo à ão. q ac ava c l a co t a ma o ma ap op a a com ça
Como a t a sso Q al s a a mot vação?Fo q a o oco o amoso p s o o st va m s
pop la q co sag o a ca ção o a o a é, "P a ão
z q ão a o s q v o a s t a s o ma v a o o a co t stação, ma s o q sso m t vag ssão co t a os m l ta s* sos como "Há sol a os a ma os,ama os o ão q as to os os a mas a mão osq a té s l s am a t gas l ç s mo la pát a v vs m a s tavam p o am t a class m ta .at ng -
os ão am a as a m o a mp a a a p ssão, mastambém a m sa ma o a os a mos s v o s q cavam
o q a t so o s ga a o po co com o á o cação t g al sq c os os mos os ma s sta t s b a
s s Como o q m p oc pava pa a com ça a a mag m qos m s com a os am az a m a p s ça os o ap s : Esta é a o a sc v ma sposta à m s ca oVa é.
z m a go, q é ma a ál s l t á a ca ção, p bl cao Jo d si q co sta t o t os, o m l v o
M d em hemi é i **P oc o L a Tava s ss
A músi G ral Van é "Cam nha o -par nã z qu nã fal r s f a ç 19(;8.
Octáv C . Mu h i {é i sR e Jan , R c r 1 70
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O TÁVI C S A . 2G
''M st che a h a V esp nder a Vandré " Nã se sep r ser am d D nes ed t r chefe p rq e m n st falc m Nasc ment Br t certé q e a t sa . E a part r daíe passe a ass nar ma crôn ca sem na nas q artas fe ras. Essaf a ún ca vez q e de ma resp sta c rporat va a ún ca em q ef m v d pe espír t de c asse T d s s me art s f ramm derad s Para c mpr vá ast ê s nas ed ç es d l
B ldas q ar s fe ras d an de 69 Eram sempre palavrasde paz e de c mp ee sã F esse sent d q e pa t m ha
p esença n l B la l n daq ele an ac ntec mentos se prec p taram Enq ant e estava àf ente de ma esc l nha e escrevend n s j rna s t das as sema-nas, cresc am a rad cal zaçã e a caça às r xas" Na med damesm em q e as man festaç es p p lares de pr test anhavampr p rç es avassalad ras pes d s rad ca s prep nderava nM n stér d Ex rc t T nha m tas pre c paç es c m q eestava ac ntecend n pa s, c m a esc ada da c ntestaçã e dareaçã . M t me a a a ex stênc a de ma f taleza lá em c ma
dra d Leme e c m a p ss l dade de q e q sessem t zá-la c m pr sã Pensava na h pótese de q e al ém q sesse medar al ma m ssã na área de nf rmaç es e q ant ma s pensa-va mas xava ma c nv cçã Est desem nhand m papelde ac rd c m as m n as característ cas Dad q e me c s der
m c ed cad r est aq dand ma c ntr çã e ma s,
est até p l cand n s rna s al mas de m nhas dé as. Nãace t a s l tamente nada f ra dessa l nha Se h ver q alq erc sa nesse sent d , ped re passa em para a reserva "
S d d um d m p ?
S m p q e e nã p der a c mpr r q alq er dem c nt ár a a s
me s pr nc p s Graça a De s essa rdem n nca che alvezaté p q e já me c nhecessem A es a alt ra e já t nha a t crt ca s f c ente par sa er as d as ma en q e de m m faz am m
ad e t o n ampl espectr da rad cal zaçã . Estava cert deq e s m l tares d r s" me v am ass m Octáv é m alhã
m l eraló de met d a nte ect al nã é de nada " ladesq erd pr nc palmente dep s q e f assess r d pres dente
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G ; Anos e hu
M di i side e, e p ssi el e e i d h je e sidea t e e d bs tist p ódi d d . ebbels.O de69 f i d pi d q e6 a d expl s da
est :a p sse t d s e pess as salt s b sss ssi t s e seqüest s. A te e E C s e S l já e
t h e ais ig i ist a s d tes p e da E g a h e a pl is dpaís e est s f e d t d s aq el s p essões. A g sti -see t e s l be is, C l s Chagas e s flex eis, M di i, se hefe d SNI á se fal s ess d C st e Sil ae se s bia q e s f it s se i M di i e S se S e t .
Est l d 69 a de gústi s, q d s b ee ide te as l d C st e Si V le le b q e
p eside te t s ia s p ble as f li es: fala -sel a e ta e te, á e lit , t a s se h e alg s
p e tes e f la t a sb da pa a t d s iedade Jáest e p e p ess de desg ste
e a Mil f d pel s ês s s Li Tes A g s de ake e Má i de S sa e Mee f al e e,heg s a seq est d e ix d e i t at z d p ís e epe ti d i te a e te Nesse episódi ,
d q a d país est p ti e te fal p q e p eside ee t a a se i d fi d q eó g s de i f
es d s t s F s ba ia abe be disp a d e ts i i iati e p i az d s ões iss te i p i ip l
e te e t e C E e Ce ti d pa e q eheg p ei a es de j d s seq est d es A i lid
t a sf se g s ezes e h s i id deC s úde d p es de te se ag a p e ipit se p le de s s ess .O P tel , Ag i e d a Y l d dese
a q e p eside te f sse s bst d p s pes dei d ai d est i A est tég a de e t p
p ís est a p ad e q a test es i se p e aisAfi h e aq el f s e i d A t C d q e essepisód f i gi eleit al E b p hed M di i e q e id p se s pa he s C e q e ese seg da i di a da ai i T l e ti esse a eita
áx s ti h ejeiE t , i° es h d E b de69 e ele i da est e
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O ÁVI C ST 267
Por o Ale o comando do UExérc to. D a depo ant dapo e e o veu fazer e pr me ro pronunc amen o que urpreen-de a nação por a ncer dade e qual dade D e que era empode junta a pedra pa a con r r o futuro. nd cut vel que uafa a cr ou uma expectat va mu to favorável.
Enq anto e rava a ho a de a po e Méd c ho pedou e emca a ced da pelo m n t o da Aeronáut ca no Ga eão e al or n -zou ua equ pe reun u o futu o m n t o e aux l ar En ãoreceb no EP a ordem para ap e entar me a e e no Ga eão O
pre dente me d e Eu o chame aqu porque tenho boanformaç e a eu re pe to e quero q e vá chef ar m nha e o-r a de Relaç e P b ca ." V a o pela pr me ra vez oalmente
A AERP t n a do cr ada pelo D A u ar com o o ta e S va defo ma m to ím da encabu ada Sua e rutura era mín ma: rêpe oa de n ve pe or ecretár a pouco aux l a e recur of nance o e ca o De fora pen ava e que era m r ão podero í mo Eu nem ab a bem o que era realmente. Fora cr ada rum dec e o q e t atava de vár o a unto nada e pecíf co. r ação me o e cond da como e o cr ador q e e que n n uémtoma e conhec men o ou que e t ve e enver onhado de uac ação
umpr mente o eneral F e redo que já e ava como chefedo Gab ne e M l tar e d e lhe por que nha do chamado V erade Po o Ale re com o Méd c on ecera o na E EME e duran e
do ano erv mo junto no Para ua fomo da M ão M tarBra e ra de n r ção no Pa a a de55a 57 N nunca noentendemo à pe fe ção e não hav a mu ta mpat a ent e no ae po a O João era ma ant o do que eu e no a conv vênc a
emp e fo no a. T nha mu cu dado com ele po eu temperamento mp ev ível um homem de caráte f me e nte ênc aaberta com boa c t ra Não tem nada de boça como mu ta enteo vê por aí ma é m pouco expl vo mp vo e com um defe to
f ndamen al é o homem ma va do o q e jama conhec Ne een do con e u u uperar até o a lo Lace da. um mon t ode va dade. em de er o me hor de todo em tudo Além d oquem a um d a p vo de ua nt m dade rcebe q e é de ape oa que a ma veze amanhece de ovo v rado Só ace taam o q e a ele aderem ncond c onalmente Então emp e t vemu o cu dado: conv v com ele na defen va razoave men e bem
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2 o d Ch m
no o, ch n o v n m n ,ov or u n ç o
A o n o r qu fu r o ác o, m é bv qu r no x rcíc o u v r r r o ç o c
M n m r n r u r r qu o ír o n c m h r T n r nç qu r v r con c
n n o r r çõ o rn m n , no n o ubn v S é v r n r o r o qu m
n m n r v v rá co r n i f rm çõÀ m o n r bu à n A or , ro ur v
n r r r ob v or m u r r o r b o om o n r u v v no m u un , o omu c ç N
v v o mun r r o u nform ç o, o c n ur ,o o íc r , n o v n m n o o qu n mun o v S n é qu r r u o o SN , qu
mun o m v m r z como u oum n
r m r , orqu n m qu u n o c ncor co A h v um r co, um u u o n c u un r , n qü n r ív Ac v m v o
, n nuo rr m or r ânc no c nár o r n v u f c mu ní , or x , r r n õ rá o T r n v n , qu rn o com , um r G bb o r r r o c mun n rm çõ
rov fo u qu v com u o u m n r Tu o r u u nh
f rm çõ r f r A v r é n co un c çO r n áv ár ç o c r u ân r r ub c m n c v m n v n ou cu u o o D qu u
qu v c qu n o r b m m qu v r r c v r
r b h u v z r r c n r r b u r r o rr , u à ré c cu mo z n u x m o n n o ár nf rm çõ
r ç o mr m r b ho m o qu u n r r v r m
o qu c r z r f m v rno à r voMé c F r à r v qu cu r
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TÁ I S A 269
co a consc ência e ser el a i es o e e ser úti a epaís na peq enez o e paço Q an o saí o pal cio o Plana -
vo tei ra a inha vi a litar e f i so a o até o Depo sf para inha casa para j nto e inha es sa, e e s hose netos e ja ais z q a q er tentativa e carre ra política
ua to M papel NI a mp ss o ue tem ue ele sa umu o fort lecido do primeiro ano o e o d ci
Não foi be assi SN só seria real ente forte a partir oFi e re o e o t v o e Me e ros A pr azia co be ao Min s-tér o o E ército ao Orlan o Geise e ao E A gran e gura o
E era, então o genera Mi ton Tavares e So sa q e e sco an o o 11 Exército o e ro, capaz, nte igente, foi ogran e p aneja or as ações e repressão ao te o n stroOr an o Ge sel Acho q e ito o êxito a repressão se eve ae e, e q e o SNI não teve esse papel tão saliente Penso q e o SNI,e onera o e pa tic pação a s at va, a s litante, ais g er-reira po itizo se, passo a at ar a s no a o panha ento aspessoas não só os a vers rios e potenc ais ini s as ta béos próprios integrantes a eq governa enta Daí a esc tatelefônica a intr ga, essa co sa e saber q e é q e o q e estfazen o, o q e est zen o, o q e est preten en o fazer ssoocorre na esco ha e p ssoas para to as as f nç es a inistra-
tivas e to as as reas fe erais e esta aisVo ar teste nho sobre o Passarinho Me a go Jar asera ho e q eri íssi o p o Mé ici, q e tinha por ele enor-
e a iração e bora o cargo e in stro a E cação possatê o esg sta o co, co o ta bé o esgasto a políti aparaense Era o ho e a Revol ção no Par : na a se fazia a ise o vi lo Fo e e q e in co o pri e ro governa or paraenseescolhi o lo Mé ci o G i on Ao organ zar se governo oG l on esco he para secr t r o e Governo o Rona o Pasari-nho ho a ir ã e a r nha o Passarinho, q e t nha por elaver a e ra a oração Co o hav a controvérs as regiona s sobre oRona o o SN boto sinal ver e ho e s a esco ha Sabe seq e ess sinais ver e hos era co ns, e q e as ot vações q eos nsp rava hoje, po eria não ter a enor i rtância
E e veto represento sér o prob e a para o in stro
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270 • Os e h b
Ati gid em eu p e tígi l e lme te i egável e veud i e dir t mente p e de e F um imprudê c Op ced me t m e l t e en r n d t uexp õe Se cheg e m c nclu f v rávete du luçõe : t vi l n c " u ped eu b éN ent t min t p efe iu i dir mente Médici p e e -t u c g me t u nqu n ele f l v Médic c v v
quele lh l em cim dele Qu d m i e c nve ceup quele lh q e n tinh id bem ucedid em ici
iv tent u cu . be e que e d lg c m : P e ideni t q e e t u mp tu d en c m e e t q e n
deve te id à u c n ide ç : V c vers c m gene nt u q e Médic c m id de e eg çte i et uc d P i h v cê t uxe p ob em p e idete d Repú lic . p m i i n á l t g émeu.De xe e e d iê c mig que v u e t dá l e cheg uc nclu pe Se e c cl q e° SNI tem p
v i e li e d p n me ç d rei nt u q e lev te ve e ut i e M e eu cheg à c nclu de q e há g mc i p ceden e c t p dent d p drõe d SN v cêv i d ece ' e b inh e ele decl á d c nv e feit pelGui l . O p d eceu
e c exemp i c du c i : v de che d Médici e mp tânci d d SNI bem c m rel t vid de d p de de
um mi i t d d c ç à uel ép c O p e dente p e tigi ut t me te SNI e m trou q e p í um r nde ens de
e peit h e á q ic bem c m e ime t de u ut id deO elee m ex chefe d SNI e inh c m um c i qu ein líve .A e t utur d SN e m c m q e d p e i-den e. f um pequen que m gine e m
é i
Que i ensã ass ia pa a se e p as pess as nãenv vi as a e essão a q es ã e s ?
um c i p und c m m dic l ç que vi h del ge Ach ue h ve m in pi ç inte n c n e t v det de m e t ég d p óp e p d m vime t m rx -t e d te i d qu m d que n c e f i dec ê ci
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VI C STA 7
ss : a s e err r sm e sab a em, assalt a anc s e se üestr s err lha rbana, err lha r ral serra aparaó R be ra
ape Xam á E n a a esperançae e, c m p lsf r e e vern Mé c estava en e e sent a e es ava
en , emb ra nã s esse as rea s p p rções , ss p esseerm ar p esse ser ebela , e e vern v esse a vencer esaf e n rma zar a v a país
Nã achava e a repressã f sse c cam n Es avac nvenc e e ma campa ha e c m n caçã e s bs t sse s val res a v ê c a pel s val res a c mpree sã am ra país e esarmame t s espír s er a c tr r, a n a
e em pe ena escala para e a s t açã se n rma asse enesse sent , dava a m nha c ntr b çã real zava me trabalh ,
san nstr men e estava em m has mã s m s mplesc r ne n pa ác Planal , sp s e m p er aparentemente
n fens v , mas e p er a representar realmente m ran eer Use esse p er para rever er a s açã ps c ló ca, e f
ma exper ênc a fasc nante Se nã c se ran e c sa, ane nã per r , pel men s f rme a c nv cçã e p emreal ar s ver a e r s h mens e c m n caçã se serem c lcar se trabalh a serv ç a c ns r çã e m ran e país
o nho co a a nt qu a qu t o da ubv oa o n m o púb co úm o um�: n o p a o nho pa a
a qu p do gov no?
Para a e pe vern , sem v a ne h ma Pess almentee v a t s n m s e tr s err s. P r exemp , n vern
sta e S va c l caram as F rças Arma as na repressã Npassa , n vern Var as a repressã , pr nc palmente a epressã p lí ca era fe a pela p líc a pr c pa men e pel s ór ã
s e p íc a p lí ca e s c al A Zél a Gatta , emAna qu ta
g a a D u refere se a ss *Var as teve a sabe r a e e xara repressã n ãmb p c al ra te e me m tar a repressã c meç c m a P l c a v e a P líc a M l tar rescen e
ntelect al zan se, a s versã t rn se m s r r à ca
Z Gat a . q ç o de Janei , 1 7
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272 • l � d h b
pac dade telec a da ep ess tã dec d am e gaja asF ças A madas a l ta p c pa me te a avés d s se s gã sde aç es: Ce ma da Ma a, C A, da Ae á te d é c A bate am cabeça c m cabeça Iss g ve C s a e lva m s d a te p me g a de eqt d emba ad te-ame ca c m esses gã s d spvam pa a ve q em c egava p me a Be m, seja a é des ava p es emba ad e c m egavam maç es s a
s, a val dade c t ap d ce te tã dec d am az
ma va ga açã at avés da q a sse at b da a dadede c ma d das pe aç es de ep essã a é c t s COD s C ma d s de Ope aç es de De esa te a.
e am bem a á ea d I é c t , q e j se c ama C ma dM l a d te, á m ge e al de q a est elas Na mesmaá ea, á alm a tes e b gade s Mas pa a esses ass t s dede esa te a q e t a em s as mã s a dade de c ma de a c ma da te d é c q e c e ava esse CODI a
ss , c tava c m ap de t d s s ó gã s da Ae á t ca, daMa a, das P c as stad a s da P l c a ede al, das P l cM ta es, da ece ta Fede a e m de t d aq l q e p de
eve te em be e c da ep essã ssa c ve gê c a de es çe pl ca a dade de c ma da q e me e .
á aq ela cé la q e estava a Ba de Mesq ta e a m d sDOIs Des acame t s de Ope aç es de I maç es d I
é c t , a mais imp ta e O me d z bem pe aç es q epe a pa a b sca maç es tã , q e e a DOI O DOe a m cle de pess as espec a zadas, q e ag am, q e am a s
apa e s p e de s s spe s q e davam a das Aq la game e a O dem P l t ca e c al a a temp d Get l
DOI e c ava s b a s v sã d CODI mas a p át ca c mm ta c at va N e a t , a esp sab dade ma essa ácab a a c ma da e d I é c t . O DOI c ava c m ss al
da PM, d C p de B mbe s pa a, p e empl , ab map ta, b ta ma escada, c sas de cada espec al dade stavav ltad pa a a açã e ceb a a c t b çã de t as e t dades.O CODI e a a dé a pe same t , a d eçã , c ma d . a c ma d ce t al zad a mã d c ma da e da á ea, d c mada te d é c
am s ve p e emp ,° I é c t de est ve c ma da d
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C T . 273
6 O xé ito b i t do o No d t , ti h tR giõ Milit 7 RM m mbu o b Rio -d do No ; RM o C á M nhão o ul doSãoF i o S gip B m d6 RM. Qu m o COD d
doo No d t o om d doI xé ito Qu m oCODI d 6 RM u ob d o COD doI xé ito? u
om d d 6� á m 9 79,é u ão m i dp ão u b o i ão té i d i fo m do 2 do
xé o é do m u 2 M mi h á u opo á l po udo o u o t p ob m ou p o m
E m d s d M h e d Ae d suR g e m se ho
u um g d b ig d om d do 6 RM O om d -t do Di t ito N ti h t , p t t o t
o g l d ·di i ão, hi ui m t mi h t u md mui o b m om l , o b ig d i o mbém m i tigodo u u. Do u o m i mod o M i d im o h do CODI u t d i o m do u
o om d t m o ão t m ob o m u om do,l m p t m poio M , po um u ão d lh i i mo
mi it um _ u tão d du ão, u d f zi m oto o dâ i d mbo , d do· h on im o d tudo o u
o t "Ful o, á o t do to t o f z ui oou ão z d "Muito b m, O tá io ou d o do O
x o l l o m o om o m u omp h i o d M ·h d A o áu i o ou·m f liz, o mo i o d o g lho p
mim Du t o o o mpo B hi m S gip o t som d p o u mo ol dá o imp á i m ·
m oi . M o om do do xé o mbo u ohi ui m t o ltimo do t .
E ud ue o e esse ed espo s d de dosom d es d E é i o
A p bilid d do om d t o u ão mp di uàli lá b°ixo, oi o m m u o d im
oub m. O om d podi u t do Foi po is o
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274 • O A o de h b
ue um m d d 6ª RM de id i d i me te Op ve ue te i . Sei, p e empl , ue u d m -d te d x it , t f i dmi velme te bemA m de e um d l e um h mem de em. A ite tei
m d ug d i ei , e e vi t v , de u p e , OI de á ee i ve p i õe . uve m ep ódi em B M em uee p m e m t m um ld d m e ê d itde fu t e áf de e pe e e de d u te p e de me e p m d d p b e i õe uve vá i le õ
i e um e ut m e O t pu u i me te t d i egul id de e p bi i m d te d u d dee i p e d de d e pe de p te e mil l
emp e iu im de it mu u mu d d ep e -ã *
O de p blem p mim e p ável l i ide teue te e m, f i d v vê e t e dei de m d
e de i f m çõe t t m v i i i t và eveli d ut , emuit ve e m d e ã b m e u e te dei f m çõe e v f e d Qu d , m i t de he ue ge e
, ive e pe iê i de m m d de de u id de, d 6RM, e ue emb ue em f e de ut Reg õe , i d
im deu p e ti m i e p v mAp e e t meu exempl pe , vivid em 19 8 B him m d te, me el i me t ã e d melh e
m e õe upe i e de çõe C m id dã mb etiv e he d me m d em e fe u l-ue p i ã em um pe í d de de gi çõe e tud ti
B t di e ue p e ide te d NE e b i i m difí l O m vime t e ud til, el é , e liA
it çõe meç v m d u e ue d t m iu Dep vi h m fé i de me de et m d dul ,e e tud te meç v m pe em p de . O
m me íti d m v me t e tud til e m m e u h
Em 2, q o so os s os á o ma o h o m o o mor os o QI ( ão I n l n ) m r Mansa A
pU ção so fo í o om n o o g n r R o M o A m d o E é o 1 74-1 G)
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• An
E n tr vi g l n q c n Exé t g M nã bi q t p D D n t H z g M l F l F lh . I é í
A h e de e e a a en e e dade C nhe gene alD la Me l [ e e b a e e e h e a a en e à
nha f en e, f e lega a ECE E anhed a e ê an E a al n ed an a he ,
a e , de a e le , e a dadePa e a e a a a ad a d e a a l e al. enh a eã de e ele e de l b a a a çã a úl
de a e a e a a nda a de g açã a a a dd Exé Pe e e a a a e j f a a de gçã , e a n iança d hefe e anhe n al en ed a d A é d é e ide a e naé a, gene a de exé a en e and
an e de Sã Pa l de ane e a de ad e el and daà e dên a da e úbl a
a bé é b le b a e e e Sã Pa l é n e g , e a e a é a e a d de e n e d g an
de e e e l en eMa d e a e ã en d de e D la
Mel e e e en l en a e e a e Ca B an ha a a de ande ad a é ". Pe e e a
a ed ad , ad e dad a a e é an a e eçõe e e a a a n de e ana a e a fazenda l x a de ad de Sã Pa l A e ê a fa al de e de é d an
a en de e a d e de e a e de e e l a e Eand hefe l a e e afa a d d a a d a de a da
f nal e de e e a d el e a de bae eça a ag n a a E ã a h e e e f
a ad a a e nã e de a a a e e agn n a f e ü n a de a ó a ãQ and , a de f anda aª eg ã a , na
Bah a le e e de d e g f a a n alaç eDO COD de d nd e a l a a ns a e e e e aP d e e, n e d e e e e, de a de annã h e a ún a ã
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CTÁV COSTA . 277
C i g m c is s m c c c m Dá s p ss c m G i pisód dR c mb s c s ã i ss id m ssã P s
s d is i m m g d s f m i i ã s d simp s c i cidê ci mb s m m id dcâ c Es c c d d m i c m d f i p ss d p s E2 DO s COD s f z c mp d d m dDá i d G i Es c c d d f i c d i
éc ic d s c d p sódi d R c F i m p ód
d ã d s "d s si d s s ó gã s d p ssã , c sm d d s b iz s m d s p F d p cip mc is i
P q sp s e p d ss d sm ss m d , ?
A c s é m is c mp m c m p b má ic ss dFig i d s p i d s m s f d d g
édici H m p c ss s b si m m c disp db s b sp c m s d d gá s p di i ém d d b d d gimmi S s c m m m s C b c , d g
xp ssã xp ã d m sm N ss s g iz sp ci s m x m m d i s d s s xc
m p d s c m sp s d s d c ã Dp c m m ã i c z d d i s pj d s x c d s m igê c b si i : s dj is s i c is m s d s p ss s f m ss
s ü s s ã í sã g d s s d R p b icm is , d p d s s d s m s dm s ãp b ic Há é c s d m ss ssi m s gd A á c f i c d dà p ã p pé é i d
d T b i disc í s g ism p ic is sm s m i c p z s d f s s d s f s c im sT imp ssã d , s m is s sc s, g ém "S ã s z g m c s , ã s m m p dê cid cisi c i p b j ã m c d ís Ef d m diss é i igê ci d mi i s s c md c p cid d d p ssã d s g sm p ci s
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• Os p
a a dad q s n a n a ha a aãd q s õ s d n s , a
a adas la a sên a d õ - a d ? O sq , a , d s a a a n n ad , a
s a s v a s s, na l a ss n b as n a a s l a d al z ã ?
ão o a oisa assi A ho o ais al osona idahu ana a li rdad Co o ada ais e on nço disso,
a ho ue s e a ais on a a li erdad do ue a pr priaso r i n ia P nso toda s r a a sit ação deex ção,toda u s o nta a l rdad o estado d ir o,
ue s d n passo fora da l , a reação s torna n o el O po opod at ad itir re e o ento fora da nor al dade inst
onalpara u s orr a re ol ionaria ente al uns ros dopassado ou se ado d das saneadoras as sso te u s r
a o sa uito r , po o rio pre isa oltar ao l ito, ou
a or será a força a assaladora de suas uas e oltarpor o ais alto, a li rdade, es s ndo iolada
O ande al do o nto de 64 fo exata nt ss Hoo passo ora da l i d sp daço s a Const tu ção d rru o s opr s dent O te p pos rior a ess s ep sódios de isi os d riat r sido o a s e poss el A rdad stór a oa partda população, se não a a oria re e eu a d pos ção deGo lart nho a pr ssão d e e i o fosse o Castel , a
istória teria sido o ra po s es ora do o rno e on r iria para e a int r enção fosse a ais episódi a poss l e a idado pa s se nor al a ia ais rap da ente O e a ont ?De orara s na le al dade, rni ara a pres nça i ar, e
o çou a ha er a r ação A reação foi n r s ndo nãopode ia ser feita a nor ali ação a do inô io ação r ação
o au e do on ito, seria i poss sta i i ar.
A nha p rança a d ue, en da ssa fas r ti a, s enada a tur ul n ia u o tra a ho de o n ação, dir dopara a oti ação na onal, p d sse ajudar a nor al ação da dado pa s Estou on n ido d e se o M d i t ess a nt lhade stad sta não osse ap nas u apitão d Ca a aria , t riap o o ido a nor ali ação ainda no fi do s o erno uando a
pr ssão prati a ent a ia en ido a s são A hist ria
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ÁVl A . 279
poderia ter sido outra Ac o que ele teria condições de fazê oCreio que emeu ma s os extremados vitoriosos do que os rema-nescen es pr ticamente derrotados Não o fez e pagou um preçoenorme passando istória como mais duro de todos os gover-nantes. Mas o preço não foi só esse a longo pra o queles remanescentes pr ticamente de rotados vier m a ser os verd deirosvitoriosos, e o e têm a sorte do p ís em suas mãos só nãore izando o son o da Cu cont nent l porque a União Sov éticexp odiu e o marxismo já não é o mesmo
Voltemos os org n smos polic ais. Ness ocas ão, guémdeve ter dito prec so f zer a gum coisa para que a resposta su versão nte ectu lizad ten um n ve mais e evado Va
mos engajar as Forças Arm das no p ocesso A vir da começoupelos órgãos de informações dos ministérios o Cenimar o CIEo CISA en o p r mim que entr da desses órgãos ocorreuainda no governo Cost e Si va ou já no período da untaMi itar. E, pouco depois de entr rem, começar m a bater ca eçacom ca eça.
No tempo seguinte, a sim já em pleno governo Médici sendoministro do Exé cito o general Orlando Geisel deve ter avidouma diretriz atri u ndo o Exército o com ndo do todas asoperaç es, sendo então cr das as estruturas do OI CO ICorrig a se a descentralização riva idade e o confronto com aunidade de comando nas mãos do Exército inegável que foi
essa unid de de comando que permitiu a derro a militar dasubversão Mas decisão do comando unif cado muito correta acurto e médio prazos, des strosa a ongo prazo Custou umpreço incomensurável s Forças Arm das ao Exérci o prin ipa -mente Quanto os excessos a que se c egou isso é outr istórialamentável
Há uma outra coisa que n min a opinião ep esentou umgr nde e o e que at o e faz tod a socied de sof er em conseqüência Com as aç s terroristas surg u a gu a do preso pol ti
aquele que assalt v rancos seqüestrav e mat va com ummotivação po ítica er m os ga eiras da vida renderam essagen e e mandaram pa a a i a Grande par junto de quemm t va seqüestr va e ass ltava com outr s motivações que nãoas po íticas Então aconteceu uma cois de result dos nef stos
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280 ( h
ara aí a tr rên ia ma t l gia a tm nt t t ali a a a i a, ara marg al a
h , t a a x r n a a q iri a tá a r ban t nar rá , g , l n n xtra r inár t a a raga h ga ran rmar n gr n ab
l it ra a gran i a , g n ta na rg r a r Ent , man rm lh q a tá a r
m r ti , naq la tr n x ri n ia qa a i a r r n
O ra r x a r é qu ir a q a ra n tit n á i ; i í i é ltar J aq m Nab i a am a rabr O tra gra n q ê i r gim x
ar i a a i a l i a, t il a m ti a mag gia l r l ta Varga t ra
m n q i z an a t ritar m rant a bt i a ligarq ia ta ai la l garqu a t n n OBarata , Pará á ra , ará Magalh a Bahia
ant r Até h n nt lh rma m mb i a íti a aí E h tam
b m a a ra mag g l ti l ta mA ar Barr , H g B rghi, lart âniQ r Br l I m tra qu a h ran a laut ri ari m i é x m r n a Varg
líti a nt r ir 8, ma m n m r ar Ent , r t i a ura n am íti n
m nt a i a ia ít a ma ambém a afra magg lí r l r m b t n a
m m im t mi itar 64 a nt i r D ra t intan trib m ara a ra a i ran a l ti a tr ím a q ha a O tra n ram ria a , arama g n lh mag g uma tri r a ar JâniQ a r , m r n l Br a r a z gna r i � an ir
E ram , gra rama N ê ó m rarí imax m ra h m m a r q arri qun i a
líti a A ar a a l riar ma nig rq a militar ó t m r tar-lh rar i , i q a nt O ni at n
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•
Crono og a po ít a,1967-1974•
• 15 m ç d 1967P e deAr ur da C a e S va na re dênc a da Re b ca
end c m v ce de u ad Pedr Ale x En ram em v g r an va C n u ç e a n va Le de Segurança Nac nal
2 d m ço 1967A r n ad ex a e d man fe da Fren e Am la r nd a an a gera a elab raç de uma C n u ç dem crá
ca que garan a d e de greve e a lural dade d ar dre abe ec men da ele çõe d re a ara a re dênc a e
v ce re dênc a da R ú ca ara g ve d ad erefe ura da ca a A Fren e Am a re ul a da c nver a
çõe en re ex re den e Ju ce n Kub c ek e Car Lacerda c nf rme de n d na Li de 9de n vembr de 966
3 d d 1967F m da g e a de Ca araó M a Ge a l derada Amadeu R c a e Bayard Demar a eux c m a r de e e
m a e ca ad e m c v e1 ºBa al de nfan ar ada P l c a M ar de M a Gera b c mand d maj rR l Grünewald F l
• 6 d d 1967l dere da Fren e Am la anunc am rece em rár da
al ança c n a
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2 • ( )! . o df Chumb
• 9 1967D p d u u ênc , x pr n c l n
ub c k n Br l p r r c rl Ld R n Arc , cu d r r n A p .
7 i 967E c r n l, n r d d n r c r Pp d n d MDB pr d n S lv c n c G u , x d n Uru , c n r nc nv n n
r Br l.
• 9 m 1967A n d n n r T r D d Ed c ç r pr
n n d USA D n B l W l El c ênc n r c n pr rà D r
r d En n S r d ME d c n nhc Ac d ME USA D, r d cr c d núnd p r d ud n
• 8 967M r n , v d x-p
B nc rl c d n nc u c nd d uàp dênc 1 7
• 3 967n c - Pr r n ênc d r n z n -A
r c n d S d S u u f n l( 0/8), d c d r u r r luc n r A c L n
3 s 967
R l z - 29 n r d E V nh S ) nuc b n d n x-pr d n u r cu c rr l n n r Fr n A pl
28 s 1967E d c rrênc d cr c rn rl L c
pr b d d f l r n ã
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7- 974 28F
• 2 d mb d 96os 33 os r s o M B12 c m o g s-
s r Fr Am , l g o qu c r s r s o omov m o como s s c urà r s c R l c
d m b d 96O r si Cos S lv á or s r q o r m o
Pol ci F r l co voq o x r si Ku sc k ror so r s r c ç o Fr Am l
• 2 mb d 96J sc l o K sch m rcà o , r os Es os U
os
• 2 mb d 96C rlos c r Jo o Go l r ss m o Acor o Mo vi- o vol o s o r g m mocrá co_
• 28 mb o d 96J o Q ros v lg o ci lm s ç o o rà Fr Am
29 mb o d 96Um gr o m l s " h r g os L c r clr s s voráv à F Am ci su is os ç o r ir r o oio o x gov r or G rO c o Mo v r rc i m l ss á o g o r s s o qch m " m r or o o ss o
• 2 d o b d 96O x s o PTB L o rg s v o rm
o com i r os r lh s s os l r Fr Am l O m s ro Al q rq L ml ss c Fr
como m mov m o s o co s ir s çriorà R vol ç o m rço 6
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2 • s dp h b
3de ou u de 96O x·p s n G la nv a a M n v é m p
p f s v a s l n s p s am j v ns · l s na an za m ss s
n mp a m R G an S l
de outu de 96O p a Osval ma p a v J G a
as l, m n a a s l s a n mp a a n nç
a alh s as s a a x n a n Pa am n a Nnal s a an m l sm s a a a a ann mpla
25 de ou u de 96O m n s a s ça Gama S lva am aça nf na ans ss nta as m as a x p s n K s k
na a a pa s as s mass as a v a s la n mp a
30de ou u d 96 n mp a n a m p ss s p n a
a é n 19 8 a a s a a m a m man a n a p a na á a mil a s as m v m n s f p s M n v é N n
am n s a alh s C n ss p s n C s a Sa af maç s Ex v s á p f am n a
lha pa a a n a al n s v s
5 de em o de 96P s n an s a J v n Op á a Ca l a
á n f an s G y h a
0de ovem de 96 C n n a Na na s isp s as l CN ) v l a
man s a sp a p s l s
6 de de em ro de 96m p n n am n m pa an nf a a l a n
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Cron l g a plítica, · • 2
mia de Po o A eg e Lace da ac sa o gove Q de se co pto editato ia e co voca os ove s a l a co a essa si a ãoNeste e em o os p o ciame os Lace da i e si ica osataq es ao gove o
• 8 deja e de 968O p ide te Costa e Si va assi a dec eto amp ia do os pode esda Sec eta ia Ge a do Co selho de Seg a a Nacio a che
ada pe o m ist o-che e do Gabi e e Milita Jaime Po te aq e ca e ca egada de todo o p a e ame to g ve ame a
jane de 968Sob a p esidê cia do co o el Ca os de Mei a Mat os i s ala sea comissão c iada pelo Dec e o º62 024pa ap a as ca sasdas i satis a es e das g eves es da tis em t o o pa s
• 24 deja e 968Os di eto es de emisso as pa lis as de ádio e e evisão ecebem o de s pa a ig o a a p ese a de Lace da em São Pa lo
• 0 de jane de 968O mi is o Gama e Si va da J s a p o e ao che e do gove oq e se am dec a ados de i te esse da seg a a acio a 263m ic pios b asilei os c os e eito es pe de iam o di ei o dee ege se s p e eitos
• 4 de feve de 968Mi ita es da " i ha d a a i ma do co a em com o apoio de
odo o Exé cito eagem a a possibilidade de o ve oe a em co tato com os de es de stos pelo movime to de
ab l de 964 Líde da F e te Amp a ac sam o che e doGabi ete Mi i a da P esidê cia da pública g e al JaimePo e a de exe ce o a co t o e sob e as decis es do p ide
e da epública
• 6 a 8de feve de 968G eve de t aba hado Cob a ma em O asco (SP)
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2H8 . � ;
28 d f d1 68Ex-t abalhistas p m a a qu c ss s us ata sàF nt Amp a a m qu s a manti a a ni a m vm nt
• 15 d a d 1 68Ca s ac a p n ncia m G na Vala a s (MG) icu s n ncia na ma a ia ac san écit s t c n titu m ti i i nt a s cch Gab n t Milita n a aim t la c n
unç s c man
• 28 d a d 1 68O stu ant E s n Lu s Lima t é m m c n it ca l cia M l ta n stau ant Ca ab uç n C nt
Jan i n c ca s m l st ant s stavam np epa an uma pass ata Os stu ant s nt am m naci nal
• d d 1 68O n al stu ant E s n Lu s Lima ut t ans mas numa ma cha c nqü n a m l ss as p l C nt Ri
� an i
30d d 68O m nist a J st a t m na q as pass atas stu ant ss jam p im as m t a s
• l ' b d 68A pass atas p t st s stu ant s s mu t pl cam p as capi
tais b asi i as a n ch qu s c m a l c a p s s N Ri m m p i a a a usa Nm G iânia Vi i a s n s a bala T m Fa
Ma ia úc a aim
2 d ab d 68O minist a Just ça Gama a s ic ta p nt
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Cron l gia p lít cu, 67 }97 •
ç p li i n G n b m B í i , m f nçã dp d n i n cid d
• 4 1968A P l ci n d c milh d p n d d mid é im di l m r d n d n L í d imS n g d C nd lá i , n R d J n . S c np ã p há inúm id m d c ênci ,
c d m p c n g v n m vá i id d
• 5 d 1968O mini G m S lv , d J iç , vé d p i 177,d min f ch m n d F n Ampl A imp n cp ibid d div lg q q d cl çã ig dà F n
m mb
• 16 a 24 d 1968G v m C n ag m ( G , p m i d p id g p , p livin mi m lú gic c m c p çã d áb icO minid b lh , J b P inh dv g vi q p d -
ã d m d nq d d n i d S g nç ci n lc nã v m b lh
• ma d 1968Di ú bi n c m m ç d Di d Tr b lh , n P ç dSé na c pi l p li O g v n d Ab S d é é ingidc m m p d 22 ã p .
• 13 d m o d 1 968n ga m n d d c çã , T D , d l ó i
i b i çã d m vim n n v i á ib i i
• 22 d m d 1968Ap v d L nº 5 9 q ab l c p n b d d c i-min l p m n d d i n nv vid m çõ c n
g nç n ci nal
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29( • ()I N 8 t Chumb
• 21 dejunho de 1968
A p líc v um ss m lé est l U v se e l R e e Q p ss s f c m fe s e e t s s p es s. O C selh ve s t UFR s s
p e s s p t mp e e m , e g ve �
g m , tec p s é s st elme t s e e s st
22 junho de 968R u m s sp t M C m c , m S empree pel gr p gue lhe V
• 23 junho de 1 968Est tes cup m s p é s s f c l s e F l s f ,Ec m e D e t U vers e e S
26 junho de 968sse s Cem M l R e e , e l c m
pe m ss g v st l m c r � m v s e ct tel�ge e l II E é c t , em S l c s m te s t e , M el h
• 29 d junho de 968sse est l m Aleg e é ss lv p p í
m g v V e cch cel s
' ju ho de 968R C s h S g c p x m
s ç es t l
2 deju ho de 968O p es t C st S lv ec c m ss e es s
tele t s c s t í p ss t 26 e j h epe e l ç s p es s, rt est t C l ç f m ep ess p l c l e s ís c
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r l g p ític , I 67.1 74 •
• 4 deju ho de 1968Cos a Si va, aca ando pa c do Cons ho d S gu ançaNac ona sanciona i u d c a a68 municípios como d int
ss da s g ança nac ona . Na capita d São au o, c ca dt ês mi studant s pa t c pam d pass ata p omov da p aUnião Naciona dos studant . a s ata dos t nta mi no Riod Jan i
5 de u ho de 1968
O minist o d Justiça, ama S va, d t m na a p oibição dpass atas, a ua u títu o auto zando os gov nado s aado a as m didas p v ntivas u s fi m n c ssá asCom çam os comíc os e âmpagos O Cong esso ap ova, 17votos cont a 22 o p o to da sub g nda dos pa t dos po íticos
• 11 d ju ho de 1968
Costa Si va convoca C ns o d S g ança Naciona p opõ a abo ação d um p oj o d s ado d sítio asap icado caso cont nu m as pass atas studantis.
• 16 18deju ho de 1968v dos m ta ú g cos, m Osasco S ), pa a isa uin mi
t aba hado s O gov no inte vém no s ndicato p nd vá iost aba hado s.
1 deju h de 1 968O A to Comando do xé cito ún s pa a cuida das p ovi-dências n c ssá as à manut nção da o d m m todo o pa s. Daco do com o Cons o d S g ança Naciona o p sid ntdR púb ca d c d atif ca a p oibição d pass at s v s, incumbe os minist mi ita s o da Justiça a toma as
p ovidência n c ssá a pa a co bi o " st do cont a vo ucio�ná o
• 19 deju h de 1968No nc am nto d sua IX ss mb éia a CNBB divu ga docu-m nto a ndo a o à não v o ência d nunc ando a fa ta d
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29 • o o
li er e p ís O i is us iç e e i c -e , p ze s, ex p es e e â Q r s
22 d o d 1 8Grup s e rei l se e A Ri e
e r .
24 d o d 1 8iss i e Sã u p sse es u i c rárià e r-
u i e si ári prec iz pel er
2 d o o d 1 8sã e l i i eir , p es e e . Grup s -
ic u s s ze e b Te Opi ã Ri e eir . á s u s e s esse p sã re l z -
s p r ex re is s e ei
d o d 8O Sup e Tr bu e er l recus e a a - o pe f l e es u l i r e r
21 d o o d 1 8A s Depu s re e pr e ue pre ê s sp es s e p sse s e i es ç es re is s
2 d o d 1 8A p c e ers e e Br s l B , pre epr ess res e es u es e er c r c e , es u e l e r Al es S sã e s e
e er l e Mi s Ge is
• 2 d m d1 8D scur epu fe er l M rc M e r Al es, â -
cri ic i sã e c c ue, c e r s , p p l ã ã p c pe s es e
e 7 e Se e b
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i i1967- 74 • 2 3
• 6 de setem de 1968
A C mara d s D putad s nstaura C missã Parlam ntar dInquérit (CPI para in e t gar a in asã d ni rs dad dBrasí ia
• 10 setem 1968m n str da Just a ama S l a pr s da r mônia
d n tala ã d C n l d D f sa d D it s d P ss aHumana
• 12 de setem de 1968O pr curad r g al da púb ica d nt ada unt a Sup emTribunal F d ra d p did d cassa ã d s d r it s p ít c sd d putad M rci M r ra Al s
13 de setem de 1968min str s mil tares m n m das F as A nadas n am
r pr s nta ã a pres d nt da púb ca c ntra d scurs dd putad M rci M r ra A s x gem d C ngr ss qu sts ja p c ssad p r i fra ã à L d S guran a Nac nal
• 1 o t o de 1968
O ca d al ar b sp d Sã Paul d m Agn l ss r cusa am dal a da Ord m Naci nal d Mérit r cida p r C sta S l a m sinal d s l dari dad a r s sac rd te pr s sO gen ra Méd ci ch d SNI ntr a pr s d nt da -públ ca r latóri na s br a n asã da Uni s dad dBr s l a
• 2 de o t de1968C nfr nt m Sã Paul n r studant s da Faculdad dF l s fia da USP s d d ma r ntr studant d squ da
alun s da U s dad Mack nzi qu ab ga a um núcld ultrad r t stas inculad a C mand d Ca a a s C mu
stas CCC) à Fr nt Ant c munista (FAC) O studants cundar sta J sé uimarã s é m t e a s d da Facu dadd Fi s ia inc ndiada Denunciadas na C mara t ntat as
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294
do b d o oão l M B n d v lv o S o d o ído à q d
8 de b de 9 8S q d São p d d ,
o B n l
deo b de 9 8O do l , p d d A n v
C S lv d p p d v l b l d d p
de b de 9 8Ví d çã d V R o n p l d Sã l p ãod E o no Ch Ch n , do p à A. , Ib S d n
p p d 30º Co o d E q l zl d
de b de 9 8S n n d L 5 536 d Co lh S p C , v n do M d ç
5 d b de 9 8O l d d A d p d G do , b C
ão d Con ção ç o n v d p d d pl dá o d d d nd o do d p d Má o
Mo Alv
d n b d 9 8O S I d ob q o o n l F Bo v n C v l n
, p n d h d " d nR o d n , vá o d p d op l do à A p C L d .
d d z mb d 9 8O C n o n l o vo d o d n p
ov no 20 d v o, p d p b d
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Cr logi pl t c , 9 7-1974 95
nte e e na onal entre ele , a de ão obre a l ença parap o e ar o deputado Már o More ra lve
5 de dezemb de 196alto à lo a de arma D ana em São Paulo
dezemb de 196O m n tro ra Tavare do Exér to, em nota of a , de lara
ue a e não pode a obertar a mp n dade da uele ue ofen-
dem o Ex r to.
9 de zembro de 96O general Ja me Portela efe do Gab nete M tar en am nhaa o ta e S lva 05 re ultado de ondagen do SN a ntando
ue o governo er a derrotado no ped do de l ença para pro ear o dep tado Már o More ra ve O m n tro do Exér to,
ra Tava e om n a ao p e dente da Rep b a ue egab nete e tá rep eto de genera n onformado om a demon -tração de ndependên a da ãmara. Por ordem do Gab neteM l tar, é e tabe e da a en ura em toda a em ora derád o e telev ão, pro ndo ual uer not ár o rela onado oma de ão da âmara
10 de zem b de 196 om ão de on t t ção e Ju t ça á mod ada pelo íder
aren ta Geraldo re re, aprova o d do de l ença para p oe ar o deputado Már o More ra ve . Em prote to e
pre dente, D a ma Ma n o, en n a ao argo e o de tadodo MDB abandonam a om ão. ãmara do Deputado
on t t om ão Parlamentar de n u r to para nve t garato ter or ta em todo o pa O S premo Tr bunal Federa
o dena a bertação de 81 e tudante pre o de de ulho, on-trar ando a or entação pre on zada la n a dura m tar
12 de dezemb de 196Por 2 6 voto ont a14 a âmara re e ta o ped do de l ençapara pro e a o deputado Már o More ra ve Em on e
üên a entram em pront dão orça rmada e a Pol a
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• s Ano C u
d l, u p id d p blic ú m mi i mil m d d xé i .
• 13 d mb d 196O p id C Silv di I 5_ u b l ,
m d d p d xc p i i iv p d c d C e N ci , d mbléi Le
d Câm d V d b m c m i v ç d mu cípi , m imi çõ p vi p
C u ç , p d d p í ic d u lid d p l p z d d z d i dhab a -cop d im p lí i c u ç ci
ç d C mpl m º 38 é d d e C N ci l O l S S m c m dd I xé i , d p i d p id Ju i Kubi h k, hid u d R im d f
m S G ç l )
14 d mb d 196O x d C l L d é d id u d im C d , d i
• 16 d d mb o d 196
l D L i º 359, c i íd C m GI i ç , b p dê i d mi d u iç G mS lv ,p p m v i ç má i i d
d b d d u h u d i i mci d c u fu ç públi
• 21 d z mb d 196
u l Kubi h k C l L d m lib d d
30 d mb d 196Divu d li d c çõ d m d du p ddi i p lí i i i d C l c d , PC B v l m i d Supe i ibu ldiv p l m
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C o og ít c1 · 4 2 7
5 d d 969D l Kr g r r t c t C t S lv l g �
ê c Ar v r u u çã c tr r AI 5.
16 d 1969u P c N gr P t ó l ê c C S lv , C l S gu N c c
c t u z lc r 5 u 38 uv r u r r r l u ju z u t r l t r
25 d d 969O c tã Ex rc t C rl L rc rà P -
qu r l qu rv Qu t (SP c
u rg u c u l l v u çã
• d f v d 1969E t A u 1 t
Su r u al F r l c c tê c órgã r qu c v cu t c -
r c tr r à gur ç c l u g Ju -t ç M r ê r ã t : c r Nu H r L Ev r L S v O r u
r G ç lv Ol v u c r t
• 7 d d 1969O At C l º 4 c A
L g l t v Gu r P uc SãP ul S rg . O D c ' 459 t u C ã G I qu r t P l c l M l r r g r l Hu -
t S u M u r l t c tr ràgur ç c l à r lít c c O C l
S gura ç N c l c l c çã trê 8 u a f a MDB
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< ! (}:
2 d f r r de 969O p P
t v t p p t t S D p t blé
v M n
26 d f v r d 969O p p l t q p q
l ç p p x v l l q l p t t R p b
D pl b n b l M p b çã
b x D t n nç p p
n p
27 d f r d 969O 8 l çã l ç nn p l
2d m ç d 969 p n t p t
n 9 t p t
d m ç d 969 b I 5 F v nt
v l t p t t à çã v n n b l nç
p p p t M M lvO lp é ã t v
8 d m ç d 969O D t n l pn
b n t l º 2 2 19 9 p ã l
Inv t çõ p çã t v nt b v
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g ít c196 - 74 2
22 de 1969O s C s v ss c t - qu v
s s t v s gu ç N c . s cv çõ s c u -s q õ s b c s
g ç st b c c t vu g çã t c c s st ust ç t v s
s s sã v sã s tc ss s u g t .
• 29 de de 1969 C s g ç N c , s b c
c ss çã q ut s 59 st s vf t s b c s v s, j íz s
t s.
8 de de 1969
O st s ç v c b s st s u T b M t v C g P c ss P
M t q st b c g s s s c ss
13 de de 969É ss t t s A q c s
f st ss t c ss b cà
qu Ig ".O v t ç ã P u c ts q ''v á v t t stã c t à v g t .
14 de de 1969O v c - s t P A xc g C s v
c t t s v ã c st t c
16 de de 1969O A - st b c s s çõ s s st s, q q
t c t t t v s s t s t st s, b ç x c t v s s
c c ss á s ss á s s ç s úb c s, bc st çõ s s sq s . st và
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• Os Ch i ü
s nt d d nt n s d r f ss r s n s t r s mt d ís
20de ma de 969r b s d m V n S rj d P rt Al g f rm u
m g stér l s st d s r s mét d s d lên . Os d n C s S l At C m nt nº5 ,
d nd 1 d g st s n nç s mun s, r g s n n s d s rt d s lít s
2 de ma de 969Ass ss n t , m R , d dr Ant n H nr P rN t , l b r d d d m Héld r Câm , s nd m trbuíd t m s s d d r t Es u r s n d nt s t r m
ns s s r l ç s n r gr j g n .
dej nho d 969A m ssã m st P dr A x T m st s C l nt
R nd n P r s nt s d s r r f rm s tu-n l.
9de nh de 969Em r r m t d m n s d E ér g n r l M nAr gã f s ç s f s d nt C st S l
nt l s d f z r n ss s s m g s r nt s d rm t r rru çã d n r d g n l m m ém
d s b x s rç m nt s d s F rç s Arm d s d f lt d m dd s m s nérg s d g n r m t r s rsã mm m r s m M n z d Ar gã é n r d d rgd d r t r d D r m nt d P sã r d Exé t
2 dej nh d 969A XAss m lé r l d C BB x m n s r ç s ntr
g j g rn , r f rm g r s nt d s t rr r st s Esq d ã d M t r s tà Dec araçã d D e d
Homem d U.
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Cro l lí c ,1 6 } 7 • 301
• u ho d 1969É ia a ofi ial a Op ação Ba i a s, po i i a iva
o g al osé Ca ava o a, o a a o Exé o( , o a a i uição ap a o s as su v sivos OCo s ho g a ça Na o a ap va a assação 81 p s-soas
2 d ju ho de 1969O D o L 667 o ga iza as o as M l a s Co pos
Bo os os s a os i ios Dis i o F al, suo osa u s s a o ole a s gi o pa
a I spe o ia G al as ol ias M l a s, os o a os osExé i os as R giõ s Mil a s
• 18 d u ho d 1 969Mili a s a V R i a os Ca los a a p o ov ,
o Rio ação a a a assa oà asa a a a e o X gov -a o ão a lo A a Ba os ap op a o s uof o 2,5 i õ s a s
• 24 d ju ho de 1969A o ssão a ga a a fo ad Co s u ção o ls us a alhos sug i o qu o as as sposiçõ s o i a as
s a o sa as a só a o s i u o al, qus ia a 1
25 d u ho d 969O Ga i M l a v a a a a u os os o Co s lho
g a ça Na io al o p o o a o s i io a , op a o a é z ias pa a ap s ação sug s õ s
O gov o aix D r r p r Po í c d S gur nçnte
• 8 d o to d 1969O is o a E ação a so Du a pal s a a Es ola
u o G a us i a a o ga o i a o si oda i a ação vi a o o " a o s ação o a
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: ( • ) l d h\ lb
esc b s e c n n e c q e e epel e s s s"
4 d o d 969O c p 3 e ve e e ões p p e ev e p e e e ve e es n s n p s c s c s es vse v s s n er e e e
6 d osto d 969
s e lv n nc c l s p ee e c s -c q e eve se s e à p n r s
se e be e e se e M n es se s p e ss n s b se ce eb l q e c e e p es en e
7 d os o d 1969Os n s s l es ve e s e lv e q e
s c n es es c à e be -ess .
9 d os o d 969s e lv c e e p ble s e s e e v ce p e
s en e Pe le x q e n ss I 5 énc n c vel sà p s c e es es
3 d os o d 969 v e es e s e e s e lv l
n s F s s e ne se n R e ne pl s p ss b e p v ve s e che e
ve F esc h p ese e v ce p es en e Pele x ss p es c ec ã e
M p s bs even l p es en e
3 d os o d 1969x I 2 el p l s Me e s e lv e
n n pe e e p e s e lv e c e Pe le x p ss p es c e c s
pel s s s l es s R e ke M nh v es Exé e M c e s e Mel e c )
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Cro olog a lí ca 9f 7 74 3M
J t M l t r e ss miri tem r r me te em c ráter i teri s f ç es d P der xec
• 4 d b o d 969Se es r d emb ix d r rte meric Br sil rlesB r e bric Ri de J e r r mil t tes d A N e dMR Os se estr d res c dic m libert ç d d l m -t à s r de e res s ític s eà di lg ç el
m re s de m c m ic d c e d es d s crític s g er .
• 5 d b d 1969O ci is d l Mi t r c m ic m ge er l J tr de
s il s c m d e d s d des i sedi d s c f rmism d r d te d c cess fe t el g e s
se estr d res d emb ix d r d s s d s id s O c md te d I xé cit Sise S rme t m fest se c t á te d me t d s exig ci s d se estr d res. lg dt ci e ci decis d g er de ceit r s
c d ç es r s s e s se üestr d res
• 6 d b d 1969
O ci is ár edist s e t m m d r emb r e er -t d G e , d s res s ític s ibert d s, r ex l Méxic m s s im ed d s el c m d te d B se Aére
m c se ci c m s i s l ç es d Rád N c l ei r d m c m ic d de r test c r t d g er
7 d b d 969
Os res s ític libert d s cheg m Méxic Os fic s dGr de Ob ses d s Pár edist s, te d à fre te sec m d te te e te c r el ic s Gr el rec s m se r-tic r d des le mil r l I de d ci em re esáliàs r desses res s O emb ix d r rte meric é be -d m g de er ç s f rç s de seg r ç r m em
r s de ce c de s s i s de ti id des es erd st s eb
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Os Anos df Chumb
• 8 de e emb de 969Ed tad pela ta M l ta e tabelece d a pe deba me t d te t ac a pa a q a q e c dad b ale c de ad c v pe g à eg a ça ac al
t C m leme ta \ 64 apl ca e ta a ç a q e p ep t c l be tad em t ca d emba xad E b ck O c a ce
e Magal e t em e ext a d a c m mt m l a e a m elat d a pec d c e d pl mc elat v a eq e t d av c d e e me m d
e t e el m e Ma a e q e f a de v ad a a C ba Oc a ce e decla a q e e ma aç p de e t mada pela lem v t de da a ê c a de ac d te ac a b e
a t .
9 de se emb ode 969P b cad 4 alte a d a C t t ç e e tabelece d a
e de m te a p pe p a pa a ca de g e a dep ç p c óg ca e de g e a ev l c a e de ta ve va def d a de Seg a ça ac al O 5 e
t C mp eme ta 65 e tabelecem va eg ame taçõet t va à e e ç e m c pa
• de se emb o de 969N ta f c a da ta a ma f me pó t de a eg a ac t dade d p grama açad p l c efe da aç c
ve q a t a e tabelec me t da mal dade dem c t ca .
de se emb de 969Ca ad ma dat de q pa lame ta e O e e aS e Sa me t M de ag e q e q e ma c
am acele a a q e ce a e c t cam a aç da taS e Sa me t c ma da te d Ex c pa a a ex g q ea d v gaç d at da J ta ejam bmet d a e p vc e t me t . E te e l q e q e ma la çam e me à
ce e de c al.
• de se emb o de 969J a em te ta f c a c m ca d a ev tab l dade da
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ron l gia p ítica • 305
subst tu ção d n t va do p s d n osta S lvaà const tu -ção d uma com ssão n g ada p los g n a s Ant n o a losMur c , Ju and r B za a Mam d m l o ras azu Méd cpa a coo d nar a qu s ão suc ssó a.
20 d t m d 1Enc am nto da un ão o d nár a da om ssão nt al da
NBB, m qu é ap ovado, unan m dad , docum n o manstando a p ocupação p o alargam n o dos co tos d ol g
cos no s o da amíl a as l ra d n ndo a p na d mortco o uto rág co d ss cl ma" r com ndando como nd s-p nsáv l qu o B as l o nà no ma dad ju íd ca, m d antum onst u ção capaz d con mplar os a s nt ss s ans os nac ona s"
2 d t m d 1Publ cado o D c to L n' qu nst tu a nova L dS gu ança Nac ona , nco po ando as m d das d x ção baxadas p la unta, r gulam ntando a ap cação da na dmo t da pr são p r tua, aum ntando o cont l do govno sobr a mpr sa.
2 d t m d 1assados os mand tos d o o pa lam nta s.
2 out d 1A com ssão coo d nadora da suc ssão pr s d nc a d n osc té os qu d v m s obs vados pa a a subs tu ção dos a
S va, sug ndo qu a vacânc do ca go d va d p nd r dma d cla ção da un a méd a qu o acompanha at stando
sua ncapac ação d n t va para o x cíc o das unçõ s pr sd nc a s. Ind ca também qu o mandato do novo pr s d n s jad quat o anos, con ados a pa da poss qu o cand da o
sco h do p o Alto omando das o ças A madas s ja subm -t doà at cação p lo ong sso Nac ona .O g n a A buququ L ma nv a ca ta ao m n s o do xé c o cond nando osmétodos d consu a usados d n o das o ças A madas para a
sco a do novo p s d nt
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6 • O Ano de Ch
5 de outu o de 969O e eral A uq rq L ma o ta a re er para L ra a a-
cr ca do a ão do m ro do Ex rc o o trár a àpart c pa ão de eme o d odo o rau da ra qu am ar a e o a do ub t o de Co a e S l a
• de outu o de 969A S c ar a d Impr a da r d a da Rep b ca d ul a
o a o c al forma do qu em r u ão do Al o Coma do daor a Armada real zada o d a a r or, o coma da e do IIx rc to e ra Garra azu M d c fora apo ado como ca -
d dato à r dê c a da Rep b ca em ub u ão a Co a eS l a ara c o ado o a m ra Au o demak r
• de outu de 969Ed ado pela u a M l ar o AI 1 de lara do a ac c a do
car o de pr de d c pre de e da Repúbl ca, xa do od a do m mo m como a da a para ra f ca ão pelo Cor o da d c ão do m l ar d ca do q o ma da do
futuro c do o r o d rá a de mar o d 97Ba xado am m o A 7 da do podere ao pr de e daR p bl ca d ra fer r para a r rva por empo det rm a-do, o m l are que a am ate ado ou e am a tar com-pro adam e o ra a o ão da or a Armada
de outu o de 969O A o Compl me are 72 e 7 d t rm am a eab r urado Co r o c ado d d a d ão do AI 5 em d d zem-bro d 96 co o am o co re a a r a um r m uafu .
6 de outu o de 969No a ca a a m d z d p ado e tadua , quat o pre-f to um d r e do MDB a o
7 de outu o 969romul ada a Eme da Co uc o al qu m d ca ár o
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Cron l g a p ftic , 67- 7 • 3 7
di i iv da n i iç de24 de janei de 1 67 e e abe-ece mai re re riç e à liberdade ública
20 de outub de 1969O Decre Lei nº1. 63 xa ca de inelegibilidade rinci-
a men e ara a ing d el n i ci nai
22 de outub de 1969inad m lemen r n 77 q e r íbe d r e
re n d r n i ci nai de exercer q alq er f nç em e abe ecimen de en in em f ndaç e cr ada
bvenci nada l der úbl c e em in i iç e deen in e q i a de in ere e da eg rança naci nal eaber
ra d ngre ara a e e re ara ória da eleiç dre iden e da e úb ica
23 utub de 1969O Dire óri Naci nal d MDBdecide q e a bancada deverác m arecer à e de eleiç d re iden e da ública el
ngre ab end e ém de fragar a candida ra dgeneral Médici mini r mi i are r m lgam n v decre
lei de erm nand a ine egibi idade ara d q e exerceram manda exec iv n erí d an eri r
25 de utub de 1969O ngre Naci nal e ege r23 v a fav r e76 ab enç e d MDB generai Emí i Garra az Médici e
dema er ara re iden e e vice re iden e da e úb care ec ivamen e
30 de outub de 1969P e d re iden e e d vice re iden e da e ública En raem vig r a n va n iç .
4 ovemb de 969M r e de arl Mar ghe la dir gen e naci na da LN r
ma eq i e icial chef ada el de e d Sérgi F e E e
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3 8 s Anos f Chumb
assass a após a p s d a d v t s daga aç
7 mb 969M sta S lva R d a
3 mb 969O T W l St t J a x pl d qu v ha fa d
ut as pu l aç s a a s iv N :t r t
to t r B é il la çad a a ça, d vu ga at a d sv d a p át a s tu al ada da t a B as l
6 r 970sass a d Má v s fu dad s á g al d
P BR
J n i 970a fu a D s a a d Op aç s d
f aç s DO t d Op aç s d D f sa I aOD da d a x pa l p p d a t a d da
s gu a ça t a
14 f r i o 970t a v g va l g slaç sta l d a su a p v a
a l v s v stas
m ç 970S st d ô l ap s N u Oku h S Paul
l a t s da PR Méd adv t a as u av áp ss g sa pla áv as s t t a
s t t a s s s
4 m ç 970L ad s p s s p ít s t a da aç d
ô sul
5 m ç 970O ul jap s s lt
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Cron l gia p ít c , 967- 974 30
ço 1970
Ba xada a D re Pre de de egur ç er
5 de de1970F acassa em P Ale e aten ad c nt a cô s l d sEs ad s Un d s p epa ad e r lhe s da VPR
18 de1970
desc be núcle da e lha al an zada Lama ca n vale d R be a (SP). Os e lhe s c nse emescapa a ce c p l c al, q and é m t tenente da PMAlbe Mendes Jún , q e es ava p es c m efém.
20 de m de1970En a em pe açã c almen e ent de f mações d
Exé c t E ó c ad em967
o 1970P f ça d Dec et n 66 60 é c ad SA ( ent de
nf mações da Ae ná t ca q e s bs t Núcle d Se v çde nf mações e Se u ança da Ae ná t ca (N S SA) c adem 96
11 de u o 1970Seqüest em Sã a l , d emba xad Eh enf ed v n H lle-ben, da Repúbl ca Fede al da Alemanha n ma açã c n n ada VPR c m a ALN
16 de u de 1970
Em ca d emba xad alemã , sã l be tad s qua enta p es s p l s, q e emba cam pa a A el O emba xad é s l .
1 de u ho de 1970Seqüest de m av ã da ze p memb da D ss dên-c aEs dan l de N te ó S ldad s da Ae ná ca nvadem av ã ma am m d s seqüest ad es e p endem t s ês
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31 • ! s mb
• 3 de ou ub o de 970
ele çõe in i et p g ve n e e t A ene ege 21 22 g ve e e t i . A e eçã en n e e l e C g F eit em MDB
eg i i e ze g ve n .
24 de o b de 970J m C m Fe ei e i ge te A
t e t é m e
O b o de 970B x el g ve n P a ame o de eg a ça e a.
15 de emb o de 1970O g ve e it v me t n en i l b e eg çinte n D e P u do P es de e da Repúb ale -çõe egi l tiv em t p í ã e m g vit i p t g ve ni
• 7 de emb o de 970Seq e t Ri e J ei em ix íç v nniE i B e eg m e e e g t em m
çã n nt V R e MR 8 e m
• 1 de a ei o de 97Se e t p e lí t e emb ç v
m p C le
15 de a e o de 971B x n v me i e eg nç in e D e i
s o o
30 de ma ço de 971O De et nº 68 44 e m l e e g z Cen e
n m çõe M i Ce m )
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r n ia pl ti a, 7 74 3 1
• 15 ri d 1 71Um c a d c t d T e da ALN mata em Sã Pa l ,
empresár He g B lese , at v c lab rad r daO
• 7 t m r 1 71Car s Lamarca é m r ter r da Ba a.
2 d n v m r d 1 71O m str da Aer á t ca, árc de S sa e el deixa carg após graves ac sa es e v ve d a Aer á t ca emcas s de t rt ra, c m de St art Edgar A gel J es, m rt aBase Aérea d Ga eã
N m r 1 71O g ver veste se d p der de ed tar decret s secret s
• D m r 1 71O c ma da te da Z a Aérea, J ã Pa l re ra B er,e che e d C SA, Car s A s De lam ra, sã a astad s des as ões.
• ç 1 72I a rada a Esc la Nac al de I rma es (EsNI), v sa dà
rma ã e apr m rame t d pess al d SN e d S stemaNac al de rma es C m ela, desat varam�se t d s sdema s c rs s ava ad s de rma ã , cl s ve s da Esc laS per r de G erra
• 31 m rç 1 72O Estad a r d Exérc t ed ta° d c me t c de c a
t t ad B p D utrin i it r d F rç T rr trq e trata d pap l d Exérc t e das dema s F r as a de esa
ac a , e asDir tr G r d P n m nt E tr t gic F T rr t
• 12 d r d 1 72C egada d Exérc t à r g ã d Arag a a para c m ater ag err l a r ral al dese v lv da pe C d B
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., d hum o
2 d ma o d 1 72C gr pr m d c i c l x d q
próxim içõ p x c i d i d r r z r m l d r
7 d ma o d 1 72
O d r d m cr y d l r pr põ p d j d li r r m ri Br i é q
m i ig d d d r .
2 d s mb d 72O s ado S Pau o p b i x r p r g m br mp h d xérc g rrilh d r g , q h dpr p d p C d B d d1 67 C m ç é c mp h m l rc d d mi s b c d
d g r M g i B d r . m dm , xér i é b g d m m z r r d á pr p ç p c mp h d r q m
1 72b i d m dr po o A gat o of To u az d r c l, ç d 1 076 í m
d r r Br
d unho 7O g l r G l pr d d r b é l ç d
c m p Méd c m c d d pr dê d Rblic
1 d mb o d1 7 r m l g m d g r r G i l d lb r r r d S r p c m p r pr d
c pr d d R públ c O d p d l G m c p c m r B rb L m S b h
p rr r l içõ pr d i p l MDB
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Cr l g a plít c ,}967- 974
7 973nicia·se a e ce a campan a Exé ci n A agua a. Calca se e c nc a seis mil s efe iv s emp ega s.
D m 973M em Mau c G ab is e Ca l s Hass S i h , amb s
a c miss m a a g e lha A ag aia Em ab il e974 c m a m e e Os al , a gue a se a e a a
5 j r 974O C lég E ei al efe en a, em B as a s n mes e E nesGeisel e A albe Pe e a s San s p 4 0 v s c n a76
a s à chapa sic ni a
f 974Chega a B asil cien is a p l c Samuel Hun ng n c n i-
a gene al G lbe C e Si va pa a iscu i p cess e l e al aç p l ica G lbe ambém se enc n anessa ép ca c m em ssá i s a CNBB pa a a a mesmassun
4 m ç 974Disc e F ancisc Pin c ican a p esen a n B as l p esi en e Chi e gene al Pin c e pa a a ce imônia ep sse gene al Ge sel O ep a é en ua a na Le eSeg an a Naci nal
• 5 m r 974P sse e E nes Geisel na p esi ência a R p blica.
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Seç oAAABI
AE PAALAMAArenaASIB SCCCCenimaCEPCGICIAC EC SAC BBCODICOLI ACPIDDEOPS
DIP
G ossár o de s g
Seç o de Info maçõe do Exé ci oSeç o de P oal da Ae oná icaSeç o de Info maçõe d Aeronáu icaA ociaç o B a ile ra de Imp en a
A e oria E cial de elaçõe P blicasda P e idência da ep blicaA o I i ucionalAç o Li er adora acionaAcademia Mi i ar da Agulha egraA iança eno adora acionaA e oria de Seg rança In e naBri i nfo ma ion Ser iceComando de Caça ao Comuni aCen ro de nformaçõe da MarinhaCen ro de E udo de Pe oal do Exé ciComi o Ge al de nve igaçõeCen ra In el igence AgencyCen ro de nformaçõe do ExérciCen r de nfo maçõe da Aeronáu icaCon erênc a acional do Bi do Bra iCen r de Operaçõe de Defe a In e naComando de Liber aç o acionalComi o Par amen ar de n uér oDi s o de Informaçõe orça A madaDepar amen o E adua de Ordem Pol icae SocialDepar amen o de mpren a e P opaganda
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v e f açõe (Pet áe tac e t de Ope çõe e çõeepa ta e de O de P l tica e c lepa ta e de P c a e e l
v e e ç e aeç de açõe E é c t
E c e a e E ta Ma e á ic
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ç é e B a i ee e t c tq é t P l ci l M ita
t t pe e O e taç P i lJ t e e c a de e e a
tê p e a ça d E t dM v e t cM v e t e c át c B eiM té da Ed caç e lt( e v ç ec e de el
M v e t Rev l c á 8 e O tM v e t Rev ci á T a e eN cle d e iç de f çõe e
e a ça a e á icp hi d d N v pit l
d B ilOpe ç B de a teO aç a e ca a e
li a ie a e16E q d lh e e e t e de alv e tPa t B a lPa ti t B leP t d a B a ileP tid Rev l c áP ti e c á ic T b lhi t
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G sár de la .
P l ia d Ex r iPr ess de nves gaç máriaP í ia Mi i arP an Na i nal de n maçõesPar d rabalh s a Brasileir
egimen de ilha a M n adaesis ên a A mada Na i naegi Mi i are v ç Fede a de n maç e
C n a n rmaç• erviç Na na de n rmaç es
rem r b na Fede aler r rib na Mi i ar
Unive idade Federa d de Jane rniversidade de B as l a
Uni Na i nal d s Es dan esVan arda Armada
ev l i nária PalmaresVang a da P ar ev l náriaZ na de e esa n erna
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lndice onomástico
Abreu João ei ão de86 1iar, ernani D 66 6
A b que q e, José essoa Cava c nti e98A e xo edro8 , 149 8 99· ,A fonsín l 46A en e or18
A me a R n o elo e9 41 4 , 44 48 1,A var n , Fr ncis a es or e8 9A ves, os C rlos or iraA ves á c o or ir8 , 9 9 98A ves á io 8Amazonas c p tão1 16Amazonas João4A gel arV r u Edg d g
A g l zu 4A selmo (c bo)V lmoAr o Augus o César e Castro uniz81, 18Ar úo eriva 8· 9A cher R nato 84A raes i e 1 4 49Ávil Rober oD'
an e r An ô io8 6, 1r l Vá t r era h 9
arros A e r e8 1a ga e A e an re von61enchimol, Aarão url m 144engue or a94ento e elo, Jos n e r 8e inh V ouz H 'b t dev lac ua eri Co s n 96ismarck O o
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320 • Os o de Chum
Bittencour Edmundo Mon z 199·200Bo esen, Henning 17 310
Bo eux Baya d Demaria 283Bonapa e Nap leão 58Borges uísio Alves 248Borgh , Hug 280Boscard n Horácio Franc sco 43 53Bos s o, Paulo 149Bo e ho An s o180Braga Pedro Lu s de raújo 42, 2Bras C ó is Bandeira 282Br Manoel ranc sco do ascimen 265Br zola eone de Moura 86, 96 01 280 288Brossard Paulo 227Bucher, G o ann Enr co 310Burn er João Pa o More ra 11 16 140 205 215 217 219 223-225
236, 294, 311Buza d A fredo 88Câmara Hé der Pessoa (dom) 222 300
Cam os Cidinha 119Ca An ônio Augus o Brasil 83Car alho S rgio R beiro M randa de 2 9 224 225Cas elo Branco H mber o de Alencar 15 36 3 10 121 28 129
39 142, 147 150 153 1 184 186 192 213, 239, 259 2 6 278,280, 284
Cas hos Jo o Du ra de 303Cas ro Ady ú a d 11 168Cas ro idel 58Cas ro uy 7Cavagnar er do 2 5Cava c n Francisco Boa en ura 294 298Cava canti, Jos Cos a 298Ca a c n Tem s oc es Brandão 300Chagas Carlos 266Chandler Char es 240 294C n ra Faber 2 3
C n ra Jo o U hoa 3Coe ho e o os ui 1 30, 89. 114 11 1 8 144 95, 260Coe ho Moac r 34 135
llor de Me o, ernando onso 96 99 118 129 183 22 , 246 257Coqueiro de Jesus Márc o 212Cor es, Meneses 129Cos a Oc o 12 28 29 33 39, 264 265, 2 3Cos a Ro er H p da2 2
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ou nho, Vicen e de aúlo6 ou o, er do essa da unha2 4 2 8
ruz, ewt n de A a o O veira eebr y egis 8 98e fm e Antônio49 86, , 9e amora, arlos onso2 , 2 2 2ines,A er o26ouerty Sérg o 4utra, au o de Ta o de oraes2 289
E r ck har es Burke 4E s, Will am284Engels Fr edrich 8Es ar, o2Es re a am e Azam a2 2 2E cheg yen yro uedes Fa a, Te mo288Fa as Osvaldo orde ro de222Fay d, do Agn eFernandes, é io249
Fernandes, é son s92Fer e r , oaqu m âmaraFer e r , u Am o nFie Filho osé anoe2 6Fi e redo a8
c o omát c_ 21
Fi e redo oão Ba s de O veira 49 2 , 6 22 2 2 26 26 26 269 2
Fleu r o Fe ando ranhos 6 4Fonsec , A e aca42Fon oura ar s A r d 82-8 8 , 9 29 2 2For unaE ani oulaFranco amar ,Frei Eduardo 8Fre re, er ldo294 29Fre as ôn o de ádua hag s92, 99 9Fre as, Teixeira de4Fro , Sí io 9 42,49 64 6 8 8 4 4 62
68 69 6 262, 2 4Fuj mor oshit ne24Fur do A ror ari do s men o6
a eir , Fe ando , 8 8 , 9 98al ão mar22aspa Elio249a i Zé ia2a e, eorges26
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h mb
eisel, E esto 37, 9 68 7 8 95, 97 98, 1 3 1 71 7 1 8, 53, 6 16 165 193, 9 36 31 313
eisel, Or ando 57, 8 9, 11 1 15, 11 15 153 16 5969, 9
enoíno José 7, 1e Faust 81oebbe s, Pau oseph 66, 68omes, Eduardo 1 1 3 181 8 185 1 19 7onç ves R m ro Ta ares 1 15 1ou a t oão 1 1, 65, 18 9 78 8 , 8 86
G ae Dickson3 3
Grünew d Fi ho, R ph 83G a anys R er o Câmara L ma Y iran dosGuedes Carlos u s 36Gueva a E n Che 58, 3Gu on, Fer andes Jos Leão 69 7Gu ma ães (ca i ão) V org Ail n G LGu marães os 93Gu ma ães U ysses 3
Hass So nho oão Ca os 31He zog, V ad mir 7 176 38 76H ndenburg Pau 58H ó to Robe o 3Ho eben Ehrenf ied von 3 9H n ngton, Samue 313
a es V Al ng F n o Moaime Maria Lúcia 88
ones, Stua t Edg rd A ge5
o ge A ton Guimarães 16Kent, Shermann 3 13Ke ens k , Alexandre Feodoro ch 183Ko e F ho Má o9K ege Dan e 1 9 9 97K e , Ama 36Ku schek, sce no 179 83 86 96Lace da Car os 8 9, 6 18 8 9 67, 83 88
9 96Lagoa, A a 53Lamarca, Ca os 8 , 9 98 1 5, 8 1 8 15 159 16 9
1 9 97, 3 1 3 9 3Lea V ctor Nunes 97Le re Gera do La a th 1Lessa V Co to o hL ma F ho Osva do 86
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L maSobr ho, exandre José Barbosa 312L ma rgus 275
L ma, Fernando G marães de Cerque ra 176Lima, Franc sco Ne ão de 119, 91, 290Lima Hermes 297Lima, O vio úlio Moreira 224Lima R Barbosa Moreira 80
Ín n t 323
L ma Stên o Caio de b q erq e 37, 285 304-306L s oa, Man e dri es de Carva o 8 , 154, 283
bo, Amí r 70
bo, Lé o V ana 227L dendorf, E von 58L dwig, R bem Car os 43L a S va, L ís Iná o 119L stosa Íris 43Ma do, oe m r Campo de ra 12Machado, Ho o 212Ma e , A Santo 187Maga hães n nio Car os 128 155
Ma a, sar 9Ma ta Pa lo 181Mamede J randir de B zarria 305Man o Fritz de zevedo 49Mar ndes F ho, nt 59, 177, 2 6 277Mar se, Herber 98, 209Mar e a, Car os 28Mar nho, Dja ma an a 295
Mar nho Rober111
Matos, Dé o Jard m de 89, 211-213, 224Mat s, Car os de Meira 2, 287 289Mede ros, O táv o g ar de 55, 260, 269, 302Méd ci, Em o Garra z 57, 72, 82 84, 86 87, , 94 96, 98 0 , 112,
5 117, 122 129, 3 , 134 139, 142 143, 15 153, 16 165, 1822 0 212, 229 234, 236, 252, 266 271, 277 279, 293, 305 308, 312
Me o, Ednardo Dáv a 73 74, 97, 141, 174 175, 276 277Me o, H mberto de So a e 297
Me o,Már o d So sa e 16, 179, 182, 186, 2 0, 227, 266, 302, 310.Me o, Mar A ré o 227Mendes n or, A erto 309Mend , van de So a 2M g, O avo Viana 3 2Moraes, oão L z de 7, 12, 5 27, 164Morais J sto R nge Mendes de 185Morais Marcus V n s rat n de 139
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324 s s de h b
oss a i rün 124- 25o rão il o, O ímp o 222
n ôn o Carlos a Sil a 305Na u o oa u m 280N i a Da e So sa 288N Ri ar o 8N m r Os ar 99N on Ri ha 13N n s al rN n s n ônio L s Barros 162
Ok h No o 3 8O eira, n ôniQ onça es 297Os r o n n ar Car m86
a a oão n 39, 42-43a h o Ron on 30a í o R 134- 35, 182a a R ens 92-93a me ra Vla m r 40 2 4 292assar o Rona o 269assarr nho Jar as 269, 289assos Os a 284a la príg o e 288erei a N ntôn o en q e 300er i a osé ana arro 7 1 4 301
r n an Dom ngo 183nh ro N o oão18nh ro Enio os San os 11, 84 94 95
n h gus o 313in F n s o 313n o á li Fon u a So ra 85n os Maga s304
o ari ex 205or ela M o Ja m 82 5 287 288 29ran a V R u h N l nr s s, s Ca os 20, 2 , 97 64 201 243 256
a ros n o a S a 28 , 285, 292i s ar 36 82, 152 162 166
R ma r ün wa g s 224 266 3 2, 3 6-3 7R mos R i Otá io 9Rao V n 32Rég s 8 on 92R sen e N a r no 49Ro ha ma n o a 283R ha I mar 96 197 219 222
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ha osé az a 1R r i ho N lso 2
Ro ri N so 2 24Rossi A lo ( om) 293Saba k Disra i Joaq im Amor m 2 4Sa h s Si y 22 226Sa os A a b r o P r ira os312 3 3Sa os osé s lmo os 40Sa os R b s Marq s 216 219 220Sa os Sí io22Sarai a Ma i s Ra m o 4 49Sa m S s o3 204 266 296 303 304Sa osé 2 6 239S h r r om 300
Índi o o t co _ 325
Sérg o Ma o er C rg o R e r M rS pa N w o R m Sho 2 4Sil a Cos 1 36 3 39 3 109 22 2 129
1 1 3 161 16 166 6 1 1 191 2 2 223 22 234239 262 266 26 2 2 2 2 9 2 3 2 290 291 293 29
299 300 302 30 306 30Si a i a 1 9Si a, Car M i os 302Si a C lso ô io So sa 1 6 1 2 219 220Si a E a i A rosa a 4Si a E a ro i s 29Si a G ral o r ir a 294 29Sil a Go o o o 14 3 94 12 2 130 132 14 1 1
260 3 3
Sil a L s o a Gama 1 2 6 2 9 291 293 296 299Sil a s r s a 36Si a a mar Al s a 292Si a Yola a Cos a 266Soar s Jô 224 22So ré Rob r Abr 1 4 2 9So o E o L s Lima213 .2 2 9So za, H rb r 96So a, J ss Ja a 20 206Ta ar s So sa M o 6 2 9 1 4 116 1 3 236 269Ta ar s A ré io Lira 39 42 3 4 t 2 1 3 16 166 16 224
262 264 266 29 302 306á ora ar z 149
ix ira ra is 1 1 99 200 20 222Thiba G y 2 6
sé- g, Mao 104 0 1 2 1 3 92 203
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326 • e h bo
T ey h 311rura ta Ter a 134
Va d é Ge a d 264-265Va ga e 215 26Va ga Lu e Sa a h 285Va e ar 42Ve t a Z e 262Ve , Pe 215V a a e Sega a 03V e ra I
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Sobre os organ zadores
Mar a Cel na D'r jo
D ut ra em Ciência P t ca pel IUPE J.Pesqu sad ra d CPDOC da F ndaçã etu i Vargas e P f s a deC n a P t ca da UFF.Aut a de O segundo g ve V g (2' ed. Sã Pa Á ca 2de vár s ut s tra a h s s e a stória ítica d Bras - a
n zad ra Na c rda b b ze estud0 s bre a ultura nf ã de Jane r , Re ume D mará 3 e c n zad ra, c m G ác D n S ares e Cels Cast Visõs do g lpe:. a memór am l t sobre 96 R de a e ume-Dumará 994)
Gl o A D llon S es
P D em S c g a e a Was g Un ers St uis.Pr fess r T t ar de Estud s La in -American s e S c g a da Uvers dade da F da e Pesqu sad r s c ad d CPDOC da F da
etu Vargas.Aut S c e e pol ti a no B s l (Sã Pa Dife , 9 Aque tã rá a na Amér a L na R de Jane r Za ar 9 6 e de
rca de a t s e ca tul s de v 0 em 5 d fe en es ses.C rg zad r, jun c m Mar a Ce ina D' ra de nosreg me m l t : b ç e per pe t Ed. da F V 994
Cel o C troMestre em nt a S a e Museu Na na FRJ.Pesqu sad r d CPDOC da Fu daç e u i Va s.A t r espírit m l t um estud tr po gia s a naA a m a M l t d gulha Negr (Ri de Jane J rge Za aEd t r 99 )
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