A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011 http://slidepdf.com/reader/full/a-missao-integral-da-igreja-licoes-biblicas-3t2011 1/64  *  *ífc BÍBLIC S Comentário:  W GNER  C BY Consultor Doutrinário e Teológico:  NTÓNIO  GILBERTO Lições  do °  Trimestre  de  2 l UNO O  Projeto Original  do  Reino  de  Deus Lição 2 A  Mensagem do Reino de Deus Lição  3 A Vida  do  Novo  Convertido Lição  A Comissão  Cultural  e a Grande Comissão 3 8 12 17 O  Reino  de  Deus Através  da  Igreja Lição  6 A  Eficácia  do  Testemunho Cristão Lição  7 A  Beleza do Serviço Cristão Lição  8 Igreja  —  Agente Transformador  da  Sociedade Preservando  a  Identidade  da  Igreja Lição  1 A  Atuação Social  da  Igreja A  Influência  Cultural  da  Igreja Lição  2 A  Integridade  da  Doutrina  Cristã Lição  3 A Plenitude do Reino de Deus  7  6  46 5 56  LIÇÕES  BÍBLIC S

description

Ainda que a expressão “missão integral” esteja na moda, o modelo de missão que ela representa não é recente. Além disso, há muitas igrejas que a praticam sem necessariamente usar a expressão para referir-se ao que estão fazendo. O que aconteceu nos últimos anos foi uma recuperação da perspectiva bíblica segundo a qual não basta falar do amor de Deus em Cristo Jesus: é preciso vivê-lo e demonstrá-lo em termos de serviço.

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  *

  *ífc

B Í B L I C S

Comentário:

  W G N E R  C B Y

Consultor Doutrinário e Teológico:

  NTÓNIO  GILBERTO

Lições

  do °

  Trimestre

  de

  2 l

UNO

O

  Projeto Original

 do

  Reino

 de

  Deus

Lição 2

A

  M ensagem do R eino de Deus

Lição 3

A V ida

  do

  Novo  Convert ido

Lição 

A Com issão

 C ul tura l

  e a Grande C omissão

3

8

1 2

1 7

O

  Reino

 de

 Deus Através

  da Igreja

Lição 6

A

  Eficácia

  do

 Testem unho Cristão

Lição

  7

A   Beleza

  do Serviço Cristão

Lição

 8

Igreja

 —

 Agente

  Transformador da

 S ociedade

Preservando

  a Identidade da

  Igreja

Lição  1

A   Atuação Social da  Igreja

A

  Inf luência

 Cultural

 da

  Igreja

Lição  2

A

 Integridade

 da Doutr ina

 C ristã

Lição  3

A Pleni tude do Reino de Deus

 

7

 

6

 

46

5

56

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

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B Í B L I C S

ALUNO

Publicação

 Trimestral

da

 Casa

 Publicadora

das Assembleias de Deus

Presidente da Convenção Geral

das Assembleias de Deus no Brasil

José

 Wellington

  Bezerra

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 Costajúnior

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Jarbas Ramires  Silva

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Cícero da Silva

Gerente

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 Paixão

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 do

 Setor

 de

 Educação

 Cristã

César Moisés

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donça, 3.500 - G rande Templo  - 78040-400  - Centro  - Cuiabá  - MT

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  F D

  L I Ç Õ E S   B Í B L I C S

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Lição 

03

  de julho de 2011

O

  P R O J E T O

  O R I G I N L

D O

  R E I N O

  D E

 D E U S

TEXTO ÁUREO

  a s

  buscai primeiro   o Reino de Deu s

e

 a sua

 justiça

e todas essas coisas vos

serão acrescentadas

(M t

 6.33 .

O   Reino  de  Deus

  cons is te

  numa

vida de amor justiça devoção paz

e alegria

 no Espírito

 Santo.

L E I T U R A   D I Á R I A

Segunda

 -  M t

  3 . 1 -3

O Reino

 de

 Deus  anunciado

  por

João

  Batista

Terça

  -

 Mt

  6.33

O

 Reino

 d e

 Deus

 confirmado pelo

Senhor Jesus

Quarta Jo 3.1 3

O Reino de Deus  e o novo  nascimento

Q u in t a -M t 5.3

 - 1 2

O Reino de Deus e as Bem aventuranças

Sexta - Mt 21.42

  ;

  C l

  1 . 1 3 1 4

O Reino de Deus e a Igreja

  • . - . .

  .

O

  Reino

 de

  Deus

 e a

  consumação

dos séculos

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

 

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LEITURA

 BÍBLICA

EM

 CLASSE

Marcos

 4.1-3 10-12;

Lucas  17.20 21

 

Marcos

 4

l  -  E outra  vez começou a ensinar

junto ao mar, e ajuntou-se a ele gran-

de multidão;

  de

 sorte

  que ele

 entrou

  e

assentou-se

 num  barco, sobre o mar; e

toda

 a

 multidão estava

 em

 terra

 junto

ao

 mar.

2

  - E

 ensinava-lhes  muitas  coisas

por

  parábolas

  e

  lhes

  dizia

  na sua

doutrina:

-  Ouvi:

  E/s

 que saiu o semeador a

semear.

l

 O

 

E quando

  se

 achou só os

 que

estavam junto dele com os doze inter-

rogaram-no

 acerca

 da parábola.

  ; ' • ' - £

 e le

 disse-lhes:

 A vós vos é

 dado

saber  os mistérios  do Reino de  Deus,

mas aos que estão de  fora todas essas

coisas se dizem por

 parábolas,

- para  que, vendo, vejam  e não

percebam;  e ouvindo, ouçam  e não

entendam,

  para

  que se não  con-

vertam,  e   lhes sejam perdoados  os

pecados.

Lucas

 l

i 20 E interrogado  pelos fariseus

sobre quando havia de vir o Reino de

Deus respondeu-lhes  e disse:  O  Rei-

no de  Deus  não vem com   aparência

exterior.

- Nem dirão:

  Ei-lo

 aqui

Ou:

 Ei-lo

ali Porque

  e/s  que o

  Reino

  de

 Deus

está entre vós.

INTRODUÇÃO

Deus   é  soberano  (S I 24.1,2)  e

tem o

 governo

  dos

  céus

  e da

 terra

(Dt

  10.14;

  l Co

  10.26).

  Pois

  foi Ele

quem os criou (Cn  l—2;  Hb 1.10;

11.3 ) .  N ão

 obstante, pouco

  se

 estu-

da acerca de nossa participação  no

governo  do  Reino  de  Deus: nossos

de v e re s   e  obrigações  no  cuidado

e  na  mordomia  de

  tudo

  que le

nos

  confiou  (Gn 2 . 15 - 1 7 , 1 9 ;  l Co

3 . 1 6 , 1 7 ;

  6.19,20).

A s s i m , o

 propósito desta lição

 é

estudar

 o

  Reino

 de

 Deus

 nas

 E scr itu-

ras,  bem  como  suas manifestações

no

  presente

  e no

 futuro, porque

  de-

sejamos  que a  Igreja do Senhor, na

atualidade, busque intensamente

 es -

tabelecer

 os valores do Reino de

 Deus

através   de sua

 prática

  e

 vivência.

I.

 CONCEITO

 BÍBLICO DE

REINO DE DEUS

1.  Definição  de  Reino  de

Deus.

  A  expressão Reino  de Deus

aparecerá

 algumas vezes

 no

 decorrer

da

 lição.

 Você

 sabe

 o seu

 significado?

P ode m os  definir  o  Reino  de  Deus

como

  a

 soma

 de

  todas

  as bênçãos,

prom e ssas e  alianças  que o Todo-

Poderoso destinou

 aos que

 recebem

a

 Cristo

 Jesus .

2. Os aspectos do Reino de

Deus.

  De

 acordo

  com as

 Sagradas

E scr i turas, o

 Reino

 de

  Deus apresen-

ta tanto aspectos presentes quanto

futuros:

a)

  Presente.  Na atualidade,  o

reino  divino  está  p resente  na vida

dos

 filhos

  de

 Deus,

 a

 saber,

 os

 salvos

em

 Cristo.  Estes  foram libertos

  das

t revas  e transportados  ao  Reino do

Filho

 do seu amor (Cl l  .1 3). A partir

desta

 experiência salvífica, é possível

4

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afirmar que toda

 pess oa, nascida

 de

novo

  em

 Cristo

 Jesus, é

 dirigida pelo

Esp írito Santo

 e,

 consequ entemente ,

tem a sua  vida governada através

dos  valores  do  Reino  (Ef 2.10).

b)

 Futuro

O aspecto futuro  do

Reino

  de

  Deus está l igado

  ao

  reino

milenar

  de

  Cristo sobre

 a

  terra

  por

ocas ião

  da sua segunda

 vinda

  em

glória

 (l Co l

 5 . 23 - 2 5 ) .

 Até

 me smo

 a

criação inanimada es pe ra

por

  esse

glorioso

  dia

  (R m  8 .19 -23 ) .

  E

 você?

Aguarda ans iosamente  a vinda  de

Jesus  Cristo,

  o Rei dos

  reis?

3 O governo do Reino

Deus

criou

  os

  céus

  e a

  terra

  (G n

  1.1).

 Ele

tem o

  governo

  de

  todas

  as

 co isas.

Seu  domínio,  soberania

  e

  autorida-

de  real jamais terão fim.  Os  reinos

deste mundo são transitórios, mas o

de  Deus é eterno.  O Deus soberano

governa

  o

  mun d o

  todo.  O

  Eterno

intervém

  na

  cr iação

  e na

  história,

manifestando

  seu

 poder,

 sua

 glória

 e

suas  prerrogat ivas contra o domínio

do pecado.

l

O

 REINO

 DE DEUS NAS

ESCRITURAS

1

No

  An t i g o

  Testamento

Apesar da

 exp ressão

 R eino  de

 Deus

não aparecer no Ant igo Testamen-

to, o  Senhor  é  ap resen tado como

o Rei de  Israel (Is 4 3 . 1 5), da  terra  e

de  todo  o

  universo

  (SI 24;  47.7,8;

103.19) .  Estas  e

  outras referências

man ifestam a prerrogativa soberana

de

  Deus sobre

  a

  cr iação.

  Ele

  reina

para sempre (SI 29.

 l 0).

2 Em o

 Novo Testamento A

mensagem

 central

 do

 ensino neotes-

tamentár io

  é o  Reino  de

  Deus .

  Este

foi

  apregoado

  por

  João Batista

  (Mt

3.2) e conf i rmado pelo ens ino de

Jesus  Cr isto

  (M t

 6 .33 ) .

a) Na  pregação  de  João Batis-

ta

João veio pregando

  no

  deserto:

REFLE

Como

 um organismo v

e dinâmico, a  Igreja  se

movimenta em

  toda

  a terra

para esten er o Reino de Deus

em  todas as

  direções.

E l i e n a i

  C a b r a l

  Arrependei-vos porque  é chegado o

Reino

  dos  céus (M t  3.2).  O fato  de

uma

  pessoa

 ser

  israelita

  e

  filho

  da

promessa (Cl

 4 .28)

  não lhe assegu-

rava

 o

 direito

 de

 entrar

  no

  Re ino

 de

De us .  E ra

  prec iso

  produzir

  f ru tos

dignos

  de

  arrepend imento. Pois,

 as

boas

  obras são o resultado de um

autênt ico arrependimento

  (Lc

 3.8).

b) No ensino  de Jesus. A

  procla-

mação

 e a

 concret izaçã o

 do

  Reino

 de

Deus

  foram  o

  propósito

  central do

ministério

 de

 e nsino de Jesus.

 O

 Reino

dos

 Céus foi o

 tema

 de sua

 mensagem

e  ensino  na  terra  (M t

  4.17).

  No Ser-

mão da Montanha,

  Jesus

  conclamou

a

 m ult idão

 que o

 ouvia

 a

 buscar,

 com

diligência

 e em

 primeiro lugar,

 o

 R eino

de

  Deus

  (M t

  6 .33) .

  Ele

 estava orde-

nando

  a

 todos nós,  seus seguidores,

a  buscar

  a

  Deus resolutamente

  e a

fazer a sua vontade. Qu erido irmão,

você tem  procurado  com diligência o

governo soberano  do  Al t íss imo  em

todo

 o seu modo  de viver?

3

Reino

  de Deus ou

  Reino

dos  Céus Nos

  e v a n g e l h o s

  de

Marcos e  Lucas  a  expressão Reino

de

  Deus aparece

  com

  f requência.

Todavia,

  no

  Evangelho

 de

  Mateus,

 a

expressão

  mais usada pelo evange-

l ista (aparece

 cerca

 de trinta e  quatro

vezes) é

  Re ino

 dos

  Céus .

 A

  maioria

dos eruditos bíbl icos concorda  que

o  emprego  da expressão R eino dos

Céus foi

 aplicado

  por

 Mateus

 devido

à

  rejeição  do

  povo

  israelita  ao uso

ind iscr iminado  do  nome  de  Deus .

Logo,  as expressões R eino de  Deus

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

 

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f é   "Reino  dos   Cé us", quando compa-

radas  ent re

  os

  Evangelhos s inó t icos

| —   Ma teus, Marcos  e   Lucas  — são si-

nónimas

 e

 intercam biáveis (cf.Mt 5. 3;

1 3 . 1 0 , 1 1 ;

  Mc

 4 . 1 0 , 1 1 ;

  Lc 6.20).

III

AS

 MAN IFESTAÇÕES

  DO

REINO DE  DEUS

1 No  passado A   nação   de

Israel era uma  m onarquia teocrát ica.

O   Senhor levantou reis para

  o

  povo

judeu  Dt

 1 7 . 1 4 ,1 5 ;

 Dt 2 8 . 3 6 ; cf. l

Sm l 0 . 1 ; l Sm  l 6.1 3) e estabeleceu

nor mas r egu lado r as

  d e

  r e l ac iona -

mento

 político

 ent re o governa nte e

a   nação   ( l Sm

 8 . 10 -2 2 ) .

  O   objet ivo

de

 Deus

 era  preparar o  cam inho para

a

 salvação da hum anidade at ravés da

nação de Israel . Co ntudo , por causa

dos   desvios   do povo judeu  e da re-

je ição  de seu

 Mess ias ,

 Jesus

 Cr is to, o

reino divino fo i- lhes ret irado, ou  seja,

Israel  na atual idade não tem mais a

função

  de

 propagar

  o

 Reino

 de

 Deus

 Mt  2 1 . 4 3 ;

  Rm

  1 0 . 2 1 ;

  l  1 . 2 3 ). Tal

missão cabe agora

  à

  Igreja.  Israel,

porém,

  será

  restabelecido espir i tual-

mente no futuro,  conforme   escreve

Paulo

  (Rm

  1 1 . 2 5 - 2 7 ) .

2 No  presente

O

  Reino

  de

Deus

  fo i es tabe lecido de

 forma

  in-

v is ível

  na

  Igreja

  por

  in termédio

  do

Rei dos   reis. O  reino divino pode  ser

vis to  nos  co rações   e nas   v idas   de

todos aqueles   que se   a r rependem,

crêem

  e

 v ivem

  o

  Evangelho

  (Jo

 3 . 3 -

5;

 C l  1 .1  3). Nã o se  t rata   de um   reino

polí t ico  ou   mater ia l que,  por def ini-

),  é   t rans i tór io   e passag e i ro , mas

de

  uma  poderosa, t rans form adora   e

ef icaz ope ração  da presença  de  Deus

em

 e através  de seu

 povo

  Mc l

  .27 ;

2  Co 3 . 1 8 ;  l Ts 4 .1 ) ,

  re f le t indo-se

em   toda a real idade à nossa volta,

produz indo t rans formação.

3 No

 futuro

Durante

 o

 Mi lé-

nio, predito pelos profetas   do  Ant igo

Testamento   (SI 8 9 . 3 6 , 3 7 ;  Is

  1 1 . 1 - 9 ;

D n

  7 . 1 3 , 1 4 ) ,

  J e s u s

  Cr i s to re inará

l i t e r a lmen te

  n a

  t e r ra d uran te

  m il

anos (Ap  20 .4 -6) .  E a  Igreja reinará

jun tamen te

  com Ele

 sobre

 as

 nações

(M t  2 5 . 3 4 ; Ap   5 .10 ; 20 .6;  D n  7 . 22 ) .

O   reino milenial de Cristo dará lu-

gar ao

  re ino eterno

  de

  D e u s ,

  que

será

  es tabelec ido  na   nova terra   (Ap

2 1 . 1 - 4 ;  22 . 3 - 5 ) ,  a  Nova   J e r u sa lém

(Ap  2 1 . 9 - 1  1). Os  habitantes   são os

redimidos  do  Senhor  de  todos  os

tempos. Que a legr ia nos  inundará

a   a lma quando, de etern idade em

etern idade,  e s t i vermos jun tos com

0

 Senhor

  (D n

  7 .18)

CONCLUSÃO

No Reino d e D eus, a  vontade   do

Pai

 é  conhec ida  e praticada   por  amor,

devoção,  prazer, sub m issã o, dever

e  grat idão

  (R m

  5 . 5 ;

  2 Co

  9 . 1 3 ;

  Lc

  8.1 ;Jn  2.9).  Fazer con t inuam ente  a

vontade

  de

 D eus,

 nesse

  Reino, deve

ser  a   nossa  maior pr ior idade,  não

impor tando os obs táculos "pois que

por  muitas tr ibulações  os  importa

entrar no

  Reino

 de  Deus " (At  14 .22 ) .

O   Reino   Deus

  e sua

  jus t iça devem

ser  o  nosso anse io  e alvo  pr incipal

( M t 6 . 3 3 ) .

FLEXÃO

ndo, sem ser ateus nos esquecemos que

a e nos dedicamos  a   defender  sua   causa  e

ir  seu reino  por  conta  própria.

~ené

  Padilla

L ÇÕ S  B Í B L I C S

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RESPOND

Defina a  expressão Reino de

 Deus .

2. Como Deus é apresentado no

  ntigo

 Testamento?

3.  Qual é a mensagem central do  ensino em o  Novo Testamento?

4.

  Explique como

 fo i

  estabelecido

 o

 Reino

  de

 Deus

 na

 Igreja.

5 .  Como a vontade  do Pai é conhecida e cum prida  no Reino de

  Deus?

VOC ULÁRIO

inanimado

Sem alma.

Salvífici

Que

 traz

 ou

produz salvação.

Evangelhos

 sinóticos

Assim chamados porque

permitem

  uma

 vista

 de

conjunto, dada

 a

 seme-

lhança de  suas

 versões.

L I ÇÕ E S

  B Í B L I C S

 

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l  de jul o de 2 11

 

M E N S G E M

 D O

R E I N O   D E D E U S

TEXTO

 ÁUREO

 [ ]

 O tempo está cumprido,  e o

Reino

 de Deus está próximo.

Arrependei-vos  e crede no

evangelho Mc l l 5).

VERDADE PRÁTICA

O comportamento do cristão deve ser

em tudo norteado pela mensagem

 do

R e i n o de

 Deus.

LEITURA  DIÁRIA

Segunda

  Jo

 3.3-5

O   novo nascimento e a entrada

no  Reino  de  Deus

Terça  Jo

 18.33-36

  natureza espiritual

 do

  Reino

 de

  Deus

Quarta  Mt

 6 25-33

Buscando o Reino de Deus em primeiro lugar

Quinta Jo

 15 16;

  f  2.10

Frutificando

  no

  Reino

 de

  Deus

Sexta -

 Mt

 5—7

Os

 princípios eternos

  do

  Reino

 de

  Deus

Sábado  m

 14 17

O

 Reino

  de

  Deus

  é justiça alegria

e

  paz no Espírito

 Santo

8

  L I Ç Õ E S B Í B L I C S

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LEITURA  BÍBLICA

EM

  CLASSE

Marcos

 1.14 15; Mateus  5.3 12;

Romanos

  14.1

 7

-  E depois que João foi entregue à

prisão veio

 Jesus

 para

  a

 Ca lileia pre-

gando

  o

 eva ngelho

 do

  Reino

  de

 Deus

15   -e   dizendo: O   tempo está cumpri-

do e o

  Reino

  de

  Deus  está próximo.

Arrependei-vos

  e crede  no ev angelho.

-

 Bem-aventurados

 os

 pobres

 de

 espí-

rito porque

  deles

 é o

 R eino

  dos

 céus;

-  bem-aventurados  os que choram

porque

  eles

  serão consolados;

-bem-aventurados os  ma nsos por-

que

  eles

  herdarão   a   terra;

-

  bem-aventurados

  os que têm  fome e

sede de

  ustiça porque

 eles serão

 fartos;

-bem-aventurados

 os

 misericordiosos

porque

  eles  alcançarão misericórdia;

-  bem-aventurados  os  l im pos  de

coração porque   eles  verão   a  D eus;

-  bem-aventurados  os

  pacifica-

dores porque   eles  serão chamados

filhos

  de

 D eus;

1

bem-aventurados

  os que

  sofrem

perseguição  por  causa  da justiça

porque deles

 é o

 R eino

 dos

 céus;

-bem-aventurados  sois vós quan-

do vos

 injuriarem

e

 perseguirem

e

me ntindo disserem todo o

 mal contra

 

vós por  minha  causa.

t

  1 2

  -

  Exultai

  e

 alegrai-vos porque

  é

grande

  o

  vosso

 galardão

  nos

  céus;

porque assim perseguiram   os   profe-

tas que

 foram

  antes de vós.

Romanos  14

-

  porque  o  Reino  de Deus não é

comida  nem   bebida m as justiça e

paz e alegria  no Espír ito Santo.

INTRODUÇÃO

E m  s eu

  m in is té r io te r reno, J e s u s

proc lamou

  a

 m e n s ag e m

 do

  Re ino

 de

D e u s

 ao

 m u n do .

  S ua

 m e n s ag e m

 não

s o m e n t e   d e t e r m i n a  a s  c o n d i ç õ e s

para se   fazer parte  do  Re ino ,  m as

também deno ta

 a

 na tureza e sp i r itua l

e

  p e s s o a l

 do

  g o v e r n o divino.

Como d i sc ípu los   de  Cr isto,  so-

m os por E le in tim ados a proclam ar o

E vangelho a

 toda

 cr ia tura (M c  1 6 . 1 5 -

1 8 ). S o m o s c o n c i ta d o s ta m b é m a

v ive r segundo  os  pr incípios  de seu

Reino

  (M t

  5 — 7 )  expos tos

  no

  Ser mão

da  Montanha.

I. A

 NATUREZA

  DO

REINO DE DEUS

1

O Reino é espiritual.

 Ace rca

da

 natureza

 do

  Reino

 de

 Deus

 e

 diante

da

  indagação

 de

 P ôncio Pi latos

 — Tu

és

 o rei dos judeus? — J e s u s

 afirmou

v e e m e n t e m e n t e :  O m e u

  Re ino

 não é

des t e  m u n d o ;

  s e o m e u

  Reino fosse

des t e  mundo, lutar iam   os  m e u s s e r-

vos ,  para  que eu não  fosse en tregue

aos judeus; m a s, agora,

 o m e u

 R eino

não  é

 daqui

|o

  18 .36) .

E m

  razão

  de o

  re ino

 divino  não

se r  ter reno,

  m as

  p o s s u i r

  u m a

  na tu -

reza

  esp i r i t ua l  e  e te rna,

  n o s s a

  v ida

deve aprese ntar va lores o pos tos

 aos

d o  p resen te sécu lo . A lgun s  dos va-

lores

  ap resen tados pe lo Senhor

 são

a  h u m i l d a d e

  Mt l

 8.4),

 o

 pe rdão

  Mt

l 8 . 2 3 - 2 7 ) , a g e n e r o s id a d e  Mt 20 .1 -

1 6 ) ,  a  d i s c r i ç ã o p e s s o a l (M t  2 0 . 2 0 -

28)

  e o

 total

 c o m p ro m e t im e n to  com

o  R e i n o d e  D e u s  (Lc 9 . 5 7 - 6 2 ) .

2. O Reino é

 pessoal.

  Quando

o hom em ouve e ace ita a m ensagem

do R eino, um a m udança radical ocor-

re

  e m s u a

 vida.

 Seu

 c om p o rt am e n t o ,

a

 part ir de sta e xpe r iência,

 passa

 a ser

L ÇÕ S

  B Í B L I C S

 

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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controlado pelo

 próprio

 Deus através

do

 Espírito Santo. Suas

 ações  e

 atitu-

  e s

em  relação  às  outras  pessoas ,

são

 pautadas pelos princípios eternos

das Sagradas Escr i turas (Hb 8.10).

3. O  Reino  de  Deus  e

  seus

princípios Mt

  5.3-12).

  As

  b e m -

aventuranças proferidas

  por

  Je su s

no Sermão da Montanha expõem os

princípios eternos do  Reino de Deus.

Neste sermão, o Senhor profere, clara-

mente, os valores espirituais e eternos

que  fundamentam  o seu Reino. E aos

que

  colocam

 em

 prática

  sua

 Palavra,

Ele promete:

  Fel izes as

 pessoas

que

as

 praticam

  (Mt

 5.3-1

 2 -

  NTLH).

Deseja você alcançar a plena fe-

licidade  em Cristo Jesus? Busque re -

fletir

 a natureza do Reino de Deus.

II. A

 NOVA VIDA

 DOS

QUE  F ZEM P RTE DO

REINO  DE DEUS

1.

  Nascer

  de

  novo.

  O

  novo

nascimento é efetuado por Deus

mediante

  a

 ação

  do

  Espírito Santo

na

 vida

 do

 homem. Nascer

 de

 novo

é experimentar uma radical mudança

de vida

 (2 Co 5. l 7;

 Ef 4.23-32). Logo,

a experiência salvífica

  é a

 condição

sin

qu non para alguém entrar no

Reino  de  Deus:  [...]  Na verdade,  na

verdade

  te

 digo

 que

 aquele

 que não

nascer de novo não pode ver o Reino

de Deus

(Jo

 3.3).

 A

 propósito, você

 já

nasceu de

 novo?

 É

 nova criatura? Leia

Romanos 10.8-1 3 e Efésios  l .7-1 3.

2.  Proclamar  o  Reino  de

Deus.  O Senhor  Jesus  veio a este

mundo  para salvar  o  pecador  da

condenação eterna

  G O

 3.16). Agora,

regenerados

  e nascidos de  novo,

temos  uma missão singular: procla-

mar o Reino de Deus a todos os ho-

mens (Mc l 6.1 5). Entretanto, nosso

comportamento  e atitudes devem

ser  coerentes com a mensagem do

Reino .

  Não

  podemos escandalizar

àqueles

 que

 almejam entrar

 no Reino

de Deus.

 Quanto

 a isso, a Palavra do

Senhor é

 taxativa:  Mas qualquer

 que

escandalizar

 um

  des tes pequeninos

que crêem em mim, melhor  lhe

 fora

que se lhe

  pendurasse

 ao

 pescoço

uma m ó de azenha, e se submergisse

na

 profundeza

 do

 mar

(Mt l

 8.6).

3.

  Gerar frutos.

 Uma vez

 sal-

vo, e andando em novidade de vida,

o crente já está devidamente

  pronto

a  produzir frutos para o Reino de

Deus  (Jo  1 5 . 1 6 ) .  Somos chamados,

por  conseguinte, a praticar  as boas

obras,

  as quais Deus preparou para

que andássemos nelas (Ef

 2.10).

 Eas-

sim, confirmamos

  a

 proclamação

 da

mensagem do

  Reino. Além

 de

 pregar

o Evangelho, devemos apresentar as

boas obras como fruto

 da fé

  mediante

a

 graça

 de

 Deus

 (E f

 2 .8 -10) .

III.  O QUE O REINO

DE

 DEUS SIGNIFICA

1.

 Justiça.

 O pecador regenera-

do é justificado perante Deus, pois a

justiça divina  nos é concedida pela fé

em Cristo,

 mediante

 o seu

 sacrifício

redentor (Rm

 3 . 2 1 - 2 5 ;  5 . 1 ;

 8.33,34).

Logo, o nosso testemunho pessoal é

uma forma eficaz de se anunciar o

Evangelho do  Reino de Deus. Daí, os

nossos  atos de justiça, em relação

ao próximo, serem tão relevantes e

i nd ispensáve is

  à

 evangelização

  no

mundo  de hoje (Mt 5.1 3 -16) .

2.

  Paz.  Biblicamente,

 a paz é

mais

  do que a simples ausência de

hostilidade, guerra ou perturbação. Ela

revela-se

 a

 partir

 de

  nossa

 vida com

Deus.

  Estar

  em paz,  na Bíblia, é estar

completo. A Palavra de Deus descreve-

a como a bênção

 inaudita.

 A paz faz

parte da natureza divina (Fp 4.7).

Hoje, mediante a fé em Cristo,

temos

  paz com

  Deus

  (R m

  5 . 1 ;

  2 Co

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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5 . 17 - 20 ;  Jo   2 2 . 2 1 ),   com o   próximo

(Rm   12 .18 ;  C n   2 6 . 1 5 - 2 5 ;   H b

  1 2 . 1 4 )

e

  com nós

  m e s m o s

 (Cl 3.1 5). A paz

mani fes ta-se   e m

  nossa

 vida

  com o

  o

 fruto

  do

  Espír i to"

 que

  habita

  e

 re ina

e m

  nossos   co raçõe s

  (C l

  5 .22 ) .

 A

  paz,

que

  r e a lm e n t e p rové m

  de

  D e u s ,

  é

quie tude, unidade, amor, harmonia,

s egu ra nça  e

  conf iança.

S e m

  a paz  divina,  v em a

 a n s i e -

dade ,

  o

  medo,

  a s

  p s i c o s e s

  e

  ou t ros

m a l e s .

  S e

  a l g u é m

  n ã o t e m p a z

cons i go

  m e s m o , ta m b é m

  não a te m

com

  n inguém mais .

  A paz de

 D e u s

é

  o

  l egado

  de

 J e sus

  Cr is to

  aos

  s e us

discípulos: "De ixo-vos

 a

 paz,

 a

 minha

paz vos dou

O o  14 .27 ) .

3 Alegria A

 a le gr ia

 do

 R e in o

de

  De us e s t á f undam e n t ada

  no

 re la -

cionamento

 sólido do

  c rente

 com o

P ai

 (2  é  3 . 1 ; 4 . 4 ,10 ).  É por

  is to que,

nas

 p rovaçõe s , le m bram os :

  "o

 choro

pode durar uma no i te , m as a a le gr ia

ve m

  pe la manhã"

  (S I

  30 .5 ).

 Sim,  o

"coração

  a l eg re a fo rmose ia

  o

  ros to"

(P v  l 5.1 3) e a

  "a le gr ia

 do

  S e n h or

 é

a

  vossa f o r ça "

  (N e

  8 .10) .

  U m a v e z

a l e g r e s ,

 can temos louvores

 a o

 n o s s o

Deus  (Tg

  5 . 1 3 )

A

  a legr ia

  no

  Espír ito S an to traz

con t e n t am e n t o

  e

 sa t is fação res u l tan-

te s

  da   nossa com unh ão   com o

  Pai.

Também   muito  nos a l eg ramos pe la

ce r t e z a   de

  t e rm os

  os   nossos

 n o m e s

escr i tos no

 Livro

 da

 Vida

 (Lc l

  0.20).

CONCLUSÃO

A

  m e n s a g e m

 do

  R e i n o

 de

 D e u s

deve   se r

 p roc lama da

  ao

  mundo para

que o   pecador possa   se r   sa lvo   (M t

28.l 8 , 19 ;

 At l .8).

 Todavia,

 a

 m e n s a -

gem do   Re ino   não   deve   se r   apenas

pregada.

 P rec isamos   p r a t i ca r es

  prin-

cípios

  e t e r n o s

 do

  Re ino

 d e

 De us .

. . • • :

 

Qual a na turez a  do  Re i no de De us?

2 . O que é   nasce r  de   novo?

3 .

 Qual

  foi o

  propósi to

  da

  obra con f irmada

  por

 C r is to?

4 .

  Se gundo

 a s

 Escr i turas ,

 o que

  s igni f ica estar

  e m

 paz?

5.  Em que

  e s tá fundame ntada

  a

 a leg r ia

  no

  Re ino

 de   Deus?

VOCABULÁRIO

Sine qua  rton:  Do latim

se m   a

 qua l

 não.

L Ç Õ S

  B Í B L I C A S

 

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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Lição 3

 

7 de

 julho

 de

 2 11

 

V I D

D O

Novo

  C O N V E R T I D O

TEXTO ÁUREO

  Assim

  que, se

 alguém

  está em   Cristo,

nova

 criatura

  é: as coisas velhas já pass a-

ram;  eis que  tudo  se fez  novo

2 Co

 5.17 .

VERDADE

 PRATICA

Mediante  o

 novo nascimento man-

temos plena comunhão com Deus

reconhecendo   o seu

  senhorio

  em

feras  de nossa vida.

LEITURA

  DIÁRIA

Segunda

  - At

 2.37,38,41

O  arrependimento

 na

 vida

  do

  homem

Terça 2

 C o

 5 1 7

A  nova criatura

 em

 Cristo

Quarta  Fp 3,13,14

Deixando

 o

 passado

 e  prosseguindo

para o

  futuro

Quinta-

 Hb

 12.2

Olhando

 para Cr isto

Sexta

  Rm 6.4; l Jo 5 1 2

A  nova vida

 em  Jesus

Sábado ~ At l .8

Testemunhando

 de

 C risto

 ao

 mundo todo

L ÇÕ S

  B Í B L I C S

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LEITURA BÍBLICA

 

CLASSE

2 Coríntios 5.17; Tito 2.11 13; 3.3 8

  Coríntios 5

-Assim que,

 se

 alguém está

 em

  Cris-

to ,

 nova  criatura

 é: as

 coisas  velhas

  já

passaram;

  eis que

  tudo

 se fez

 novo.

 

-  Porque  a  graça   de Deus   se há

manifestado trazendo  salvação   a

todos   os  homens,

  2 

ensinando-nos que renunciando

à

  impiedade e às

  concupiscências

mundanas

vivamos neste

  presente

século sóbria

justa e piamente

3 aguardando

  a

 bem-aventurada

esperança  e o

 aparecimento

  da

 glória

do grande Deus

 e

 nosso Senhor Jesus

Cristo

3 -

  Porque

  também

 nós

  ram os, noutro

tempo, insensatos,  desobedientes,  extra-

viados,

 servindo a

 várias

  concupiscências

e

  deleites,

  vivendo   em  malícia  e inveja,

odiosos,

 odiando-nos uns aos  outros.

-  Mas, quando apareceu  a benigni-

dade  e o  amor   de  D eus, nosso Salva-

dor,

  para

  com os

 homens,

- não

 pelas obras

  de

 justiça

 que

houvéssemos   feito, mas, segundo a

sua

  misericórdia

nos

  salvou pela

lavagem

  da

  regeneração

  e da

  reno-

vação do  Espírito Santo,

- que abundantemente   ele  derra-

mou  sobre  nós por  Jesus  C risto,

 nosso

Salvador,

-

  pa ra que, sendo justificados pela

sua   graça,   sejamos   feitos herdeiros,

segundo

 a

 esperança

 da

  vida eterna.

-  Fiel  é a palavra,   e isto quero  que

deveras afirmes,

  para  que os que

crêem em

  Deus   procurem aplicar-se

às   boas obras; estas coisas  são  boas

e  proveitosas

  aos

 homens.

INTRODUÇÃO

Jesus  foi  categórico:  Aquele

que

  não  nascer  de  novo  não  pode

ver o

  Re ino

  de Deus

(Jo

  3.3) .

  As

Es c r i t u r a s

  também  afirmam:

  E,

ass im, se  a lguém es tá em  Cr is to, é

nova cr ia tura ;  as  co isas  ant igas  já

passa ram; e is que se fizeram novas

(2

  Co  5 .17 ) .

P or  c o n s e g u i n t e ,  a  m u d a n ç a

de  ca rá te r do  homem, out ro ra  sem

Deus ,  em um

  novo homem

  à

 s e me -

lhança de Cristo, é a comprovação

objetiva

 da

 nova vida

 e m Cr is to jesu s

(Ef 4 .25 -32 ) .

Você já  expe r imen tou  o  novo

nasc imento?   Saiba  que a regenera -

ção

  é uma  nova d imensão  de  vida

produzida pelo Espír i to Sa nto.

I O

 NOVO

 CONVERTIDO

 É

UMA NOVA CRIATURA

1. Uma

 nova criação Ass im

que, se alguém es tá em Cristo, nova

c r ia tu ra é: as co isas ve lhas á  passa-

ram; e is que  tudo  se fez  novo (2 Co

5.1 7 ).

  Note

  que o

  texto bíblico

  não

diz

  será ,

 m as, s im , é . Isto s ignifica

que o  novo conver t ido sofreu  um a

mudança rad ica l

 d e

 vida. Agora ,

 e le

tem

  out ro coração

 (Ez

 36.2 6); ou tra

mente

 — a de

 Cristo

 — (l Co 2.16);

o u t r o pe n s a m e n to

  (Fp

  4 .8); ou tro

alvo

 —

  Cr is to

 Jesus — (Fp

  1 . 21 ) .

Quando pela  fé,  ace i t amos  o

sac r i f í c io  de

  C r i s to , damos

  o

  pr i -

mei ro

  passo

  na

 v ida cr i s tã

 e

 im ed ia -

t a m e n t e

  i n i c i a -se  u m

  p rocesso

  de

t r an s f o rm aç ã o ,

  e m

  n o s s o

  inter ior,

para

 expe r ime n ta rm os

  a

 boa, agra-

dável  e  per fe i ta vontade  de

  De u s

(Rm

  12 .2 ) .

2

Transformação

  radical

Ser  u m a  n o va c r i a t u r a  e m  D e u s

LIÇÕES

  B Í B L I C S  3

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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não

  implica

  numa mera reforma

exterior.  Apesar  e o  cristão ser

distinto do mundo  em sua maneira

de ser e de

 agir,

 sua

 nova

 vida não

está assentada apenas

  em

  regras

;- comportamentais, sociais e  religio-

sas .

  Mas na  pedra  de esquina que

l é

Cristo  J e s u s , nosso Senhor 

Rei

 

Ef 2.20).

• Na verdade, aquele que  nasce

de novo" sofre  uma transformação

radical  de  vida,  começando pelo

• seu interior, abrangendo

  todo

 seu

coração, desejo

 e

 vontade

  (At

 2.37;

Rm

 5.5;

 2 Co

 7.2).

 Tal

 transformação

é  refletida  nas  esferas espiritual  e

social  da

 vida

  do  novo convertido

(Mt

 5.13,14).

3. Uma nova  dimensão  de

vida.  E s c r e v e u   Pau lo

  a

 Tito:  "En-

sinando-nos que, renunciando à

impiedade  e às concupiscências

mundanas, vivamos neste presente

s é c u l o

  sóbria, justa e piamente"

(Tt 2.12).  Este  versículo evidencia

a

  nossa  luta

  diária

  em um  mun-

do  marcado pela  impiedade. Mas

D e u s  nos  convida  a  cultivar  uma

vida  de  sobriedade (bom senso),

justiça  (retidão)

  e

  piedade (espiri-

tualidade)

  "neste presente século".

S e

  assim agirmos, causaremos

 u m

impacto singular

  na

  sociedade

  na

qual  estamos

  inseridos,

  levando-

a

  a  transformar-se pelo poder  do

Evangelho

 de

  Cristo.

II. O  P SS DO SE FOI E E1S

QUE TUDO É NOVO

1. O

  passado  ficou para

trás.

  Quando alguém confessa

s e u s pecados

 e os

 abandona

  é

 sinal

de que foi  regenerado, alcançando

plenamente,

  no  Senhor,  a cura  de

sua alma (l  Pé   1.3; Is 43.25; Pv

2 8 . 1 3; 2 Cr 7.14). O que era impró-

prio, indigno

 e

 pecaminoso

 é

 s e p u l -

tado

 e

 para sempre esquecido.

 Eis o

que

 nos garante  o  próprio Senhor:

  Po is  perdoarei  a s  s u a s  iniquida-

des

  e dos  s e u s  pecados jamais  m e

lembrarei"  (Jr  31.34).

  De  fato,  "as

c o i s a s  velhas já passaram; eis que

tudo

  se fez novo". Esqueça, pois,

o que

  ficou  para trás

  (Fp

  3 . 1 3 , 1

 4).

Viva, doravante,

  em  novidade  de

vida  com a

  bênção

  de

  Deus

  e na

c o n s o l a ç ã o  do  Espírito Santo  (Hb

8 . 1 2 ;   Mq 7.19).

2.

  Eis

 que

 tudo

 se fez

 novo .

Esta

  é uma

  expressão abrangente

  e

profunda. Tudo

  o que

  Deus

  faz é

perfeito  e  bom.  Por  isso,  a nossa

vida  é  sempre renovada  (2 Co 4.16;

Ap  21 .5 ) . Podemos

 desfrutar

 diaria-

mente

  da

  presença

 de

  Deus, pois

as  suas  misericórdias  são  novas  a

cada manhã  (Lm  3.23) e a su a graça

nos  basta  (2 Co  12.9).  O  Senhor

não nos

  deixa

  nem nos

  desampara

(Hb

  l 3.5,6). Ele nos toma pela "mão

direita" e diz: "Não temas que eu te

ajudo"

  ( Is

 4 1 . 1 0 , 1 3 ) .

3. É tempo de avançar.

 Con-

fessa

  Paulo  aos

  filipenses:

  "Irmãos,

quanto

  a  mim,  não julgo

  havê-lo

alcançado;  mas uma  coisa faço:

esquecendo-me das coisas que para

trás ficam  e avançando para as que

diante  de mim   estão"  (Fp

  3 .13 ) .

  O

passado ficou para trás;  tudo  agora

se

  fez

 novo. Louvado seja Deus

Avancemos,

  "olhando para J e -

sus , o

 autor

 e

 consumador

 da fé" (Hb

12 .2 ) .  Enquanto o apóstolo  Ped ro

olhava para  o  Senhor, caminhava

por

 sobre águas. Porém,

 ao

 desviar

os seus

 olhos  de Cristo, começou a

se r

  envolvido  pelas ondas daque-

la s  águas (Mt  1 4 . 2 2 - 3 3 ) .  Portanto,

avancemos para grandes vitórias em

Deus , olhando somente para Cristo,

a

 nossa eterna

  e

 sublime esperança

(C l

  1.27; l Tm  1.1).

14

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III QUANDO  ESTAMOS

EM CRISTO

1 Temos

 um

 novo olhar

A fé

em  J e s u s

  Cr i s to muda

  o

  nosso in te-

r ior, abrindo-nos novos horizontes e

perspect ivas.  Já não  atentamos mais

aos   n o s s o s i n te r e s s e s , m as   para  os

de

  Deu s , porque per tencem os ún i -

ca e   e x c l u s i v a m e n t e  ao  Pai: "Estou

cruci f icado  com   Cr i s to "  (G l  2.20). E

doravante  a n o s s a a luta  não é mais

contra

  a

 "carne

 e

 s angue" ,

  m as

 con-

tra os  principados e potestades

nos " lugares ce les t ia i s " ( E f 6 .12) .

Este

  d e v e s e r o n o s s o

  alvo:

  u m

amoros o s erv iço

  em

 prol

  do

  Reino

de

  D e u s

 (Mc

 1 2 . 3 1 ;

  Rm

  1 4 . 1 ;

  l Co

12.4-7) .

2

Temos

 uma

 nova atitude

Q uando Cr i s to to rna-s e   o  cen t ro

de

  n o s s a s v i d a s , n o s s a s a ti tu d e s

passam   a ser

  pautadas segundo

  a

Palavra

  de

  Deus.

  Em vez de

 conten-

da, confusão ou   gritaria  (Ef 4.31),

buscamos a paz de   D e u s ,  a  direção

do

  Senhor

 e o

  refrigério

  do

  Espírito

S a n t o p a r a c o n d u z i r - n o s  por um

novo  e vivo  caminho  (Rm   6.4;  Hb

12.14) .

3 Temos uma nova  vida

abençoada. A verdade ira fel icidade

c o n s i s te  em

 viver

  de

 acordo

  com os

princípios eternos do Reino de Deu s.

Não há fel icidad e sem Cristo Porque

em  J es u s , o Pai concede -nos bênçãos

espec ia is :

  a

 vida

  (l Jo

  5.12),

  a luz

  (

;

O o

  8 .1 2), a  l iberdade  (2 Co

  3 .17) ,

  o

amor

  (Rm

  5 .5) ,

 a

  alegria

  (Jo 16.22),

o perdão (l Jo l  .7),  a paz

 (Rm

 5.1),

o  propósito  de

 vida (Fp

  .21) , a pró-  ^

v isão  (Fp 4 .1 9), o futuro  com   Cr is to

(J o

  14 .2 ,3 ) . Tes temunhemos ,  pois,

de   J e s u s  Cr is to  até aos   conf ins   da

terra (At 1.8).

CONCLUSÃO

A

  verdadeira a legr ia é o res u l -

tado  do novo

  nas c imen to . M u i tos

bus cam s er fe l i zes pe la aqu is ição

de   bens mater ia is , mas a rea l feli-

cidade

  é o

  res u l tado

  de uma mu-

dança

  radical

  em

  nosso ser. Esta

mu dança é per fe itamente poss íve l.

Basta

  c rer e permitir  que o S enhor

J e s u s  o

  faça. Deixe

  o seu

  p a s s a d o

para trás   e  avance para  o

 alvo

  qu e

é   Cr is to ,  o autor  e  c o n s u m a d o r  de

n o s s a  fé.

REFLEXÃO

 Jesus  e ra   pessoalmente l ivre   de tod

o

 Ide ntificou  com a

  hum an idade pecadora,  tornando-o

um conosco, de

  forma

  qu e

  quando somos unidos

  c om

 Ele,

somos

  não só

 identi f icados

  com a

 justiç

d e

  Deus ,

  mas nos

tornamos a justiç d e D e u s e m   Cristo.

Stanley

 Horton

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

  5

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RESPON

1 .

  O que é o

  novo nasc imento?

2 .

  O que o

 texto

  de

  Cor ín t ios

  5.1 7 d iz a

  respei to

  do   novo

  nasc imen to?

3. Você tem s ido e scravo do passado?

4. O que   acon tece quando Cr is to torna-se   o  centro  de   nossas v idas?

5.  Em que co ns is te a verda dei ra fe l ic idade da v ida?

VOC BULÁRIO

Doravante

De

 agora

  em

d iante para   o

 futuro

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

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24 de

 ulho

 de

 2011

A

  C O M I S S Ã O

  C U L T U R A L

  E A

G R A N D E C O M I S S Ã O

TEXTO ÁUREO

 Portanto,  ide ensinai todas  s nações,

 

batizando-as

 em

 nome

 do

 Pai,

 

do

 Filho,

e do Espírito Santo Mt

 28.19 .

VERD DE PRÁTIC

elização  requer  da  Igreja  a

 lamação integral

 do  Evangelho

LEITURA DIÁRIA

Segunda 

n

 1.28 30

O

 estabelecimento

 da Com issão

  ultural

O  estabelecimento da Grande

Comissão

A Igreja  na proclamação da

  Palavra

A Igreja  na prática do serviço

Sexta-Mc

 16.15,16

A

  responsabilidade celestial da  Igreja

responsabi l idade terrena da Igreja

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C A S

  7

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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LEITURA BÍBLICA

EM  CLASSE

Génesis 1.26 30; Marcos

  16.15-

18 20

Génesis 1

26

E  disse

  Deus: Façamos

 o

 homem

à  nossa imagem , conforme   a  nossa  s e-

melhança;  e  domine s obre os  peixes  do

mar, e  sobre  as  aves  dos

 céus,

 e  sobre  o

gado, e  sobre toda  a terra,  e  sobre todo

réptil  que se  move s obre  a  terra.

27-Ecriou

  Deus

 o

 homem

 à sua

 ima-

gem]  à

 imagem

 de  Deus o

 criou', macho

e

 fême a

  os

  criou.

 28 - E Deus os abençoou e Deus lhes

disse:  Frutificai

e

 multiplicai-vos

e

enchei

 a

 terra

e

 su jeitai-a;

  e dominai

sobre

  os

  pe ixes

  do

  mar

e

  sobre

  as

aves dos   céus, e   sobre todo   o animal

  que se  move sobre

 a

terra.

29 - E

 disse   Deus:

 Eis que vos

 tenho

dado   toda erva   que dá

  semente

  e que

está

 sobre

 a

 face

  de

 toda

 a

  terra

  e

 toda

árvore

 em que há

 fruto

  de

 árvore

 que dá

semente;

 s er-vos-ão

  para mantimento.

3O-Ea

 todo animal da terra e a toda

ave

 dos  céus, e a  todo réptil  da   terra

em  que há alma

  vivente, toda

  a

  erva

verde

  lhes

  será  para  mantimento. E

assim  foi.

 

Marcos 16

 

15-Edisse-lhes:

 Ide

 por

 todo

 o

 mundo,

pregai  o evangelho a  toda  criatura.

  •

  16

  -  Quem crer  e for batizado  será

salvo;

  mas

  quem

  não

  crer será con-

denado.

 

7

E estes sinais seguirão   aos que

j

  crerem:

  em meu nome, expulsarão

 

demónios;

  falarão

  novas línguas;

 

18

 

pegarão

 nas

 serpentes;

 e

se

 bebe-

 

re m   alguma coisa mortífera,  não lhes

 

fará

  dano algum; eimporão

  as

  mãos

sobre

  os  enfermos   e os   curarão.

2O-E eles,

 tendo partido, pregaram por

todas as  partes, coop erando  com

 eles

 o

Senhor

 e

 confirmand o

  a

 palavra

  com os

sinais  que se

 seguiram. A mé m

INTRODUÇÃO

C o m o

  Igreja do Senhor, fomos

chamad os

  para

  ser sal da

  te r ra

  e

luz do

  mundo

  Mt  5 .13) .  Por con-

seguinte, é

  urgente

  que

  façamos

  a

di ferença

  neste  presente sécu lo . Te-

mo s nós

 cum pr ido es ta missão com o

Jesus

  o

  requer?

 Ou já nos

  to rnamos

insíp idos?

T e m o s  u m a  m i s s ã o  a cum -

prir.  Não  podem os perder  tempo.

S i r v a m o s

  f i e l m e n t e

  ao

  S e n h o r

  e

o b s e r v e m o s

  a sua

  von tade , po i s

s o m e n t e

  a s s i m h a v e r e m o s

  de a l -

cançar

  nações, povos

  e

  etnias

  com

a

  mensagem salvadora, l ibertadora

e  t rans fo rmadora

  do

  Evangelho

  de

Cristo Jesus .

I.  MISSÃO INTEGRAL  — UMA

ORDENANÇA

  DIVINA

1.  Uma  responsabilidade

que

  vai além da evangelização.

Deus  c r iou

  o

  hom em

  à sua

  imagem

e  sem e lhança

  G n

  1 .26 ) .  Este,

  po-

rém, pecou

  e

  a fas tou-se

  de

  Deus .

P or

 causa d is to , recebe u a sen tença

sombr ia :  a

  morte f ís ica

  e

  esp i r i tua l

 R m

  3 . 2 3 ) .

  A

  so lução

  divina

  para

ta l

  cast igo

  foi o

  sacr i f íc io v icár io

  de

Cris to   Jo

  3 .16 ) .

 Jesus

  tomou, pois ,

a  sen tença que era  nossa e  levou-a

sobre

  si Is

  53.4-6). Esta  verdade,

narrada  nos  Evan gelhos , deve  ser

proc lamada pe la Ig re ja  a  todo  o

mundo

  a

 tempo

  e

  fora

  de

  t em po

  2

T m

 4.2).

Uma vez que o ser

 humano

  não

é compo sto apenas de a lm a e espí r i -

to, mas também possu i necessidades

físicas e em oc iona is , a ev angel ização

deve

  con temp lá - lo como

  um

  todo

 Tg

  2 . 1 4 - 1 7 ) .

  P or  consegu in te ,  cui-

demos  do  homem

  integralmente

  l

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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Co

 6.l

 8-20; l Ts 5 . 2 3 ) , promovendo

  su reconciliação com o Criador e

proporcionando-lhe  as condições ne-

cessá r ias para  que ele sinta a plena

comunhão da família de  Deus .

2. A

  Missão

  Integral

  da

Igreja.  Proclamar a mensagem da

salvação mediante  a pregação  e as

ações que a

  es ta

  se

 seguem, tendo

sempre  a

 visão  total  do  homem,

equivale  ao que se conhece como

  Missão Integral .  No primeiro  sécu-

lo da era  c r i s tã ,  a  proclamação do

Evangelho

  e a

 diaconia (serviço)

  da

igreja eram inseparáveis

 (At

 4.34,35;

6.1-7) . Isto fez com que a igreja em

Jerusa lém

  ca ísse  na

 graça

 do

  povo

(At  2.46,47).  A  M i s s ã o  Integral  é

a p e n a s  uma nova  e x p r e s s ã o  que

abrange tudo o que a Igreja pode e

deve fazer para expandir o  Reino de

Deus

 no mundo atual.

3. O

  marco histórico

  da

Missão

  Integral.

  No

  período

  de

16 a 25 de

 julho

 de l 974,  foi reali-

zado  na cidade de  Lausanne,  Suíça,

o  C o n g r e s s o  Internacional para a

Evangel ização Mundial sob o tema:

  Que a Terra ouça a voz de Deus . O

objetivo do

 C ongresso

 era discutir os

rumos das m issõ es cristãs mundiais.

No

 final

 dos

 trabalhos,

 foi divulgado

um documento denominado

 O Pacto

de

  Lausanne

Composta de l 5 arti-

gos,  a declaração resgata  a  noção

de que a Igreja de Cristo  tem uma

responsabilidade terrena  e celestial

a cumprir: contemplar e atender a to-

das

  as

  necess idades

  do ser

 humano

conforme o Evangelho de Cristo.

II.

 COMISSÃO CULTURAL

UM CONVOCAÇÃO À  IGREJ

1.  Um chamado à respon

sabilidade.  Deus  ordenou  a Adão

e

  Eva que  administrassem a  terra,

tornando-a produtiva

 e

 habitável

 (Gn

í

 .26). Desde então, cada homem faz-

se  responsável pela criação diante

do

  Criador.

  Por

  isto, convida-nos

Ele  a  refletir  a  respeito  dos  princí-

pios  e valores,  que se encontram

em

 sua

 Palavra,

 em

 todos

  os

 níveis

de  nossas re lações :  na  família,  na

igreja,

  na

 escola,

 na

 empresa

 e nas

a m i z a d e s .

Isto

 equivale dizer

 que o

  Evan-

gelho de Cristo não visa apenas sal-

var o

 homem

 do

 pecado

 e do

 inferno,

mas

  também levá-lo  a

 agir

  como

instrumento

 transformador da socie-

dade

 na

 qual

  acha-se

  inserido.

  Po is ,

Deus

  nos

  criou como  seres sociais

para que cuidemos de nós e da terra

que Ele

 nos entregou (Gn l .28-30 cf.

Ef 6.1 -9).

 Esta

 é a ordenança cultural

que nos confiou o Senhor.

2.

 Restaurando

 a dignidade

humana.  Embora

  a

 Queda tenha

introduzido o pecado na história

humana, a Comissão Cultural não foi

anulada.

 Continuamos responsáveis

pela administração

 da

 terra

  que nos j

destinou o Senho r (Gn 3.23). Confor-  ;

m e

 afirma Nancy Pearcey,

 Jesus

 veio

  p

res taurar  no  homem,  sem  Deus,  a

dignidade originalmente concedida

na criação, recuperando nossa verda-

deira identidade

  e

 renovando

  a Sua

imagem em nós .

III. GRANDE COMISSÃO

 

IGREJ

PROCL M O

EV NGELHO NO MUNDO

  A Grande Comissão.

 O

 Se-

nhor

 Jesus com iss ionou-nos

 a

 pregar,

a

 batizar e a fazer discípulos em

 todo

mundo  (M c 16.1 5; M t 28.19). Esta or-

denança

 é

 conhecida como

 a

 Grande

Comissão.  E tem como objetivos:  a)

proclamar o Evangelho em palavras e

ações

 a

 toda criatura;

 b)

 discipular

 os

novos conversos, tornando-os fiéis

seguidores  de Cristo; c)  integrá-los

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C A S

  9

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espiritual

  e

 socialmente

 na

 igreja

  lo -

cal, a fim de que cresçam na graça e

no conhecimento por  intermédio da

ação do Espírito Santo em sua vida,

desfrutando sempre da comunhão

dos

 santos.

2. O  ide .  O  ide de J e s u s

significa também atravessar fron-

teiras.

  Anunciar o Evangelho em

uma

  cultura diferente

  é o

  grande

desafio da Obra Missionária. Não

podemos desprezar

 a cultura de um

povo a

 quem pretendemos evange-

lizar,

  nem

  impingir-lhe

  a

  nossa

  (l

Co

  1 .1 ,2 ) .

A  cultura de um povo deve ser

avaliada e provada pelas Escrituras.

Se  por um lado  toda  cultura tem a

su a

 beleza

 e

 bondade, pois

 o

 homem

foi

  Criado

  por um

 Deus

 bom e

 amo-

roso, por outro, em consequência da

Queda, as

 culturas

 foram  manchadas

pelo pecado e dominadas, em parte,

por  ações demoníacas. Você está

pronto a pregar o Evangelho além

de

  suas  fronteiras?

  Prepare-se

  para

este desafio.

3. A  ordem  é  fazer

  discí

pulos  em

  todas

  as  nações.

  A

palavra nação é a tradução do

termo  thnos  que se  refere  a  gru-

p os  étnicos  e não  primariamente

a  pa í ses .  Um  país  é uma  nação  po-

liticamente  definida.  A

  etnia

  é um

povo

  culturalmente

  definido  com

uma

  língua

  e

  cultura próprias.

  De

acordo com alguns missiólogos, há

no mundo

  24.000

  etnias. Quase a

metade

  d e s s e

  total

  ainda

  não foi

evangelizada.  Será  que  isto  não o

comove? Há

 milhões

 de  pessoas  qu e

ainda  não ouviram  o  Evangelho de

Cristo. É urgente e imperioso o  lema

do apóstolo Paulo: Esforçando-me

des te modo por pregar o evangelho,

não onde Cristo já  fora  anunciado

R m

 

5.20-ARA).

CONCLUSÃO

A  Missão Integral

 da

 Igreja real-

ça

  a dupla  vocação dos seguidores

de

  Cristo revelada nos  Evangelhos:

sal  da  terra  e luz do  mundo  (Mt

5.1  3-1 6). A

 pregação

 d a

  igreja local

deve  refletir

  o que ela é, faz e diz.

0

  S e n h o r

  busca

  p es s oas

  que não

apenas

  ouçam

  o

  Evangelho,

  mas

que o

  obedeçam  prontamente

  (Lc

6.47,48).

  Obedeçamos, pois,

  as

c om i s s ões

  que nos  entregou  o S e-

nhor, mas principalmente a Grande

C o m i s s ã o

  ordenada  p or

  J e s u s

  M c

1

 6.1 5)

 consoante

  o

  lema

  da

 Missão

Integral da Igreja: O Evangelho

 todo

para

 o homem  todo.

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

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RESPOND

Por que a

 evangelização deve comtemplar

  o ser

 humano como

 um

 todo?

2. O que é

 Missão Integral?

3. O Evangelho visa somente  a salvação do  homem  do  pecado e do

inferno?

  Por

 quê?

4 Quais são os objetivos  da Grande Comissão?

5.

 O que você  tem  feito em favor da Grande Comissão?

VOC ULÁRIO

Missiologo

Aquele

 que

estuda sobre

 M issões   da

Igreja.

Impérios

  Impreterível,

inevitável

Comissão

 Cultural

  tare-

fa

 dada por

 Deus

 ao homem

de

através

 da

 graça comum

produzir

 uma

 cultura

 que

reflita

 a ordem original da

criação

 em

 todos

 os

 aspec-

tos: na família, no trabalho,

na  ciência nas artes, na

política,

 etc

 cf.

 Gn

  .26).

Incum-

bência

 dada

 por

 Jesus

 para

 se

evangelizar o mundo

 todo

Queda Pecado cometido

por Adão e Eva quando

estavam  no Jardim do Éden.

Consoam  Mediante.

L IÇÕES

  B Í B L I C S

  2

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Lição  5

31  de julho de 2 11

O

  R E I N O

  D E

 D E U S

  T R V É S

  D

I G R E J

TEXTO ÁUREO

 Os cegos  vêem,  e os coxos andam;  os  le -

»•*  prosos

  são

  l impos,

  e os

  surdos ouvem;

 os

mortos   são  ressuscitados,  e aos pobres  é

anunciado  o evangelho Mt 11.5).

VERD DE  PRÁTIC

A  Igreja  do Senhor Jesus Cris to deve

manifestar o Reino de Deus neste

mundo,

 através

 da

 proclamação

  do

Evangelho  de  Cristo.

LEITUR DIÁRIA

S e g u n d a

  Lc

  6.12 16

O Senhor com iss iona seus  servos

Terça  Lc 10 9b

A

  Igreja

 é a

 extensão

 do  Reino

A  Igreja

 anuncia as

 virtudes

 de  Cristo

Proclamando

  o

 Cris to cruci f icado

8  exta  t 2.42 

Vivendo

 a

 comunhão cristã

Servindo ao

  próximo

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LEITURA

 BÍBLICA

 

CLASSE

Lucas

 17.

 20 21; Mateus

 18.1-5;

Marcos  10.42-45

Lucas 17

20 -  E, interrogado pelos fariseus sobre

quando havia   de vir o

 Reino

  de Deus,

respondeu-lhes

 e disse: O

 Reino

 de Deus

não

  vem com aparên cia exterior.

21 - Nem

 dirão:

  Ei-lo

 aqui

Ou: Ei-lo

 ali

Porque

  eis que o  Reino  de

  Deus está

entre vós.

Mateus

  18

l

Naquela mesma hora, chegaram

os  discípulos

  ao

 pé

 de

 Jesus, dizendo:

Quem é o maior  no

 Reino

  dos  céus?

-  E Jesus, chamando  uma criança, a

pôs

  no meio deles

- e disse: Em verdade  vos digo que,

se

  não vos

 converterdes

  e não vos fi-

zerdes co mo crianças,  de modo

 algum

entrareis  no R eino dos céus.

-  Portanto aquele  que se  tornar

humilde como esta criança,  esse  é o

maior  no

  Reino

  dos céus.

- E qualquer  que  receber  em meu

nome

 uma criança tal com o esta a mim

me

 recebe.

Marcos

  10

42 -

  Mas Jesus, chama ndo-os

  a si

disse-lhes:  Sabeis

  que os que

 julgam

ser

  príncipes

  das

 gentes delas

 se

 asse-

nhoreiam,

  e os seus

  grandes usam

  de

autoridade sobre elas;

43 -  mas

 entre

  vós não

  será assim;

antes, qualquer que, entre vós, quiser

ser  grande será

  vosso

  serviçal.

44

  -Equalquer

 que, dentre vós, quiser

ser

 o primeiro  será servo de todos.

-

  Porque

 o

 Filho

 do

 Homem também

não veio

 para

  ser servido, mas

  para

servir  e dar a sua

 vida

  em

  resgate

  de

muitos.

 NTRO UÇÃO

Mediante

 a

 graça divina,

 torna-

mo-nos  parte  do  Corpo  de  Cr is to ,

que é a sua

  Igreja

  l Co

  12 .27 ) .

 E

como  seus  m e m b r o s , t e m o s  por

missão  viver  e

  divulgar,

  ze losa  e

am orosam ente, os va lores do Reino

de  Deus neste  mundo.

  Que

  jamais

nos  esq ueç am os que o Re ino de

Deus é just iça,  paz e  alegria  no Es-

pírito

  Santo Rm

  14 .1 7).

Se

 não

 t ivermo s

  isso

 em

  mente,

f racassaremos.  Mas se  levarmos

avante a tarefa que nos

 confiou

 o Se-

nhor Jesus, haveremos  de expandir

o Reino de

  Deus

  até aos confins da

terra, conforme  nos  requer  o  Filho

de Deus. Esta é a essência da Grande

Comissão

  que  de le recebe m os.

I. O

 REINO

 DE

 DEUS

E

 A IGREJA

1.

  Igreja representante  do

Reino.

  C o m o

  já

  vimos,  D e u s

  é

o cr iador dos céus e da terra Cn

1.1).  Toda a cr iação está sob o seu

governo.

 Seu domínio,  soberania e

autor idade jamais

  terão

  fim l Cr

29.1 1; Jó

  38 . 1 - 1 1 ;

  Dn 4 .3). Foi Ele

quem const i tu iu  a  nação  de  Israel

 Lv 26.1 2),

 para representá-Lo diante

dos  outros povos da Terra. No tempo

presente ,  co m iss io no u  a  Igreja  de

Jesus

 Cristo para

 que o

  representasse

neste mundo  l

  Pé

  2.9).

2. A  Igreja  é comissionada

por

  Cristo.

 Em seu

  ministér io ter-

reno,

 Jesus

 organizou

  e

 preparou

  um

grupo  de

  pessoas

  para que  saísse e

proclamasse

  a mensagem do Re ino

de Deus.

 De

 acordo

 com o

 E vangelho

de  Mateus,

 o

  grupo  veio

 a

 formar

 o

núcleo da ekklésia  -  Igreja

  16.18;

18.17).

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

  3

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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Fundada  no Dia de Pentecostes,

a  Igreja  c r e s c e u

  (At

  2.41), multipli-

cou-se (At

 2.47)

  e

 continua

 a

 chamar

p e s s o a s , oriundas  de todos os luga-

res e c l as s e s sociais, sejam homens,

sejam mulheres

  ou

  crianças, para

fazerem parte

 do  Reino de  Deus .

3. A

  Igreja

  na sociedade.

Muitos menosprezam ajesus Cristo,

reduzindo-o  a um  mero

  fundador

de  religião.  Por

  isso,

  cabe  a

  Igreja

apresentá-Lo como

 o único

 Salvador

do

  mundo.

  Ele é

 verdadeiro

  Deus e

verdadeiro homem  l

 Co

 3.1 l l Tm

3 . 1 5 ;

  C l

  1 . 1 3 - 2 0 ;

  2.9).

  A

  Igreja

  de

Cristo

 é a expressão visível do

  Reino

 de

 Deus

 (Mt

 3.2;

 Lc 10.9). Você tem

c o n s c i ê n c i a

  de  quem  J e s u s  é, fez e

rep resen ta?

li

O REINO DE DEUS

b   PRESENTE   NA   IGREJA

l

Na

 pregação cristocêntri-

ca.

 Uma das

 principais característi-

cas  da  Igreja de

 Deus

 é a

  pregação

cristocêntrica. Pedro, no Dia de

Pentecostes,

 proclamou com ousadia

o  Cristo crucificado  (At  2.36). Já o

apóstolo Paulo declara com firmeza

ser

  es te o assunto principal  de

  suas

pregações:  Porque nada me propus

saber

 entre vós, senão ajesus Cristo

e este crucificado (l Co 2.2). A pos-

tura

 coerente

 e bíblica dos

  primeiros

«cristãos fez com que a Igreja experi-

mentasse

 um

 crescimento quantitati-

vo e qualitativo no poder do Espírito

Santo  (At 2.41,47). Cristo Jesus não

deve jamais ser substituído por ne-

nhum

 outro assunto

 em

  n o s s o s

 cul-

tos e

 pregações.

 Ele é o

  fundamento

de todas as coisas. Por isso, devemos

proclamá-lo

 com

 absoluta fidelidade,

a fim de que as Boas Novas cheguem

a

 toda

 a

  humanidade.

  2. Na Comunhão. A palavra  co

M  munhão tem um sentido bem

 amplo,

podendo indicar participação,

 comu-

nicação,

 auxílio, contribuição,  soc ie-

dade,  intimidade

 e

  cooperação.

A  comunhão entre  os  irmãos

era a marca registrada  da Igreja Pri-

mitiva,

  pois  o seu  comportamento

estava

 alicerçado sobre os valores do

Reino

  de  Deus  A t

 2.42-44).

 Os que

ainda não são cidadãos do

  Re ino

 de

Deus precisam ver e sentir o amor de

Cristo

  mediante

  a

 nossa comunhão

uns

 com os outros GO  3.35).

 

3. No Serviço.

  A Igreja de Cr is-

to é um organismo vivo e sua função

não se

 limita

  à

 proclamação

 do

  Evan-

gelho. Ela serve ao Pai, mas também

ao próximo

  (Mc

2 . 2 9 - 3 1 ) .

 O

 serviço

da Igreja consiste  em ajudar,

  suprir

as  necess idades dos filhos  e filhas  de

Deus .

  A igreja local, portanto, deve

socorrer

 os nec ess i tados , as

 viúvas

 e

os desamparados.

 Suas

 obras

 soc ia is

confirmam

  e

 legitimam

  a sua

 prega-

ção. A prática do serviço através do

 Corpo de Cristo é um mandamento

do Senhor: Ama o teu próximo como

a ti

 mesmo (Mc

  2.31). A

 proclama-

ção, a comunhão e o serviço farão da

Igreja  uma

 autêntica  expressão

 do

Reino  de  Deus  Tg

 2.14-26).

III. QUEM

 É O

 MAIOR

NO

 REINO

 DE

 DEUS

1 O  maior em humildade.

Jesus  e s c o l h e u

 homens falíveis para

se rem

  seus

  discípulos.  Estes  se de-

frontaram, tal como acontece ainda

hoje,  com o  orgulho  e a ambição,

como

  se vê na

 passagem

 de  Marcos

9.33-37. Percebendo neles clara-

mente tais males,

 J e s u s

  tomou  em

seus  braços

  uma

  criança,

  a fim de

ens iná - los a

 respeito

 da

  humildade,

simplicidade  e  receptividade  (Mt

18.2,4).

Como se rvos de Deus, devemos

ser

 os  maiores em humildade, amor

  L I Ç Õ K S   B Í B L I C S

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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a o   p r ó x i m o ,  s a b e d o r i a , d o m ín i o

próprio

fé ,

  e tc . Jesus

  de ixou

  bem

c laro q ue a verdad eira g rande za nã o

cons is te

  nos

 be ns mater ia is ,

 na

 fama

ou no

  poder.

 A

 verdad eira

 grandez a

e s t á

  n u m

  c o r a ç ã o q u e b r a n t a d o ,

con t r i to

  e

 puro

  d iante do Se nh or (SI

34.18;

  51 .17 ) .

2 O  maior  deve ser  como

um a   cr iança J e s u s  u s o u   o  e x e m -

plo de uma   cr iança   para   d e m o n s -

tr r

  a s   c a r a c t e r í s t i c a s   q u e o s

s ú d i t o s

  do seu

  R e in o   p rec isam ter .

O s

  s e g u i d o r e s

  d e

  C r i s t o ca recem

s e r

  i d e n t i f ic a d o s c o m o p e s s o a s

h u m i l d e s

  e

  d i s p o s t a s

  a

  serv i rem

  a

D e u s  e ao

  p r óx im o

  (L c   2 2 . 2 5 , 2 6 ) .

P or  q u e  J e s u s  u t i l i zou   u ma   c r i ança

como e xem p lo? P o rque

 as

 c r iança s

nã o

 es tão p reocupadas

  com

 ca rgos

o u

  p o s i ç õ e s .

  E l a s   s ã o

  h u m i l d e s ,

s i nce ra s  e

 ma n i fes tam

  a

 pu reza

  d e

Cr i s to (M t

  1 9 . 1 3 - 1 5 ) .

  S i g a m o s o

e x e m p lo d o s p e q u e n i n o s

3 O  m aior deve ser servo  de

todos O  maior  no   Re i no  d e   Deus  é

o   servo   de   t odos   (Lc   2 2 . 2 6 , 2 7 ) .  É o

que

 serve

 aos

 en fermos,

 aos

 necess i-

tados  e aos

 fer ido s

  sem

 e sperar nada

e m   t r oca   (T g   1 .27 ) . N i s to , Cr i s to

o

  e x e m p l o ,

 

itr»  afram

 3

Jesus

  é o

  nosso supremo

Sendo

  E le o

  Deus   "bendi to   eterna-

men te "  (R m   9 .5 ) , por amor de todos

nós , hum i l hou -se e en t r egou -se a

s i

  mesmo   como   sacr i f íc io expiador

dos

  pecados

  do

  mundo

  (E f

  5 . 2 ;

 Fp

2 . 5 1

 1 ) .   Você   já   p e n s o u   o   quan to

poderíamos   inf luenciar  o

  mundo

 se

v i v êssemos , d e

 fato, c omo   se rvos

 d e

todos , ass im como nos re iv ind ica a

Palavra   de   Deus?

  ON LUSÃO

A

  Igre ja

  d e   C r i s to   tem a   r e s -

p o n s a b i l i d a d e

  d e

  p r o c l a m a r

  e

d e m o n s t r a r a s v i rt u d e s d o R e i n o

de   D e u s  a   t o d a  c r ia t u ra   (1

  P é

  2 . 9 ) .

N e s t e   mundo , nós os sa l vos ,  a q u i

e s t a m o s   pa ra se rv i r  ao   S e n h o r  e

ao

  próx imo

  (F p

 2 .3 ,4 ) .

  U m

  dia,

  e s -

ta remos para

  t o d o   o

  s e m p r e

  c om

o Senhor . Mas

  e n q u a n t o

  e s s e   d ia

não

  c hega , s i gamos

  o

  e x e m p lo

  d e

C r i s t o ,  q u e   s e n d o D e u s ,

  t o m o u

  a

f o r m a

  d e

  s e r v o

  (F p

  2 . 5 - 1 1 ) .

  Q u e

v e n h a m o s , c o m o   Igreja   d o  S e n h o r

J e s u s  C r i s t o , e v ide nc i a r

  o

  R e in o

 d e

Deus nes te

  m u n d o  a t ravé s

 de   nos -

sa v ida , t e s t e m u n h o

  e

 p roc lamação

d o   E v a n g e l h o .

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

  5

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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RESPOND

Quem é a representante do

 Reino

 de

 Deus

 na

 terra?

2. Como a Igreja  deve apresentar  Cristo a  sociedade?

3.  C o m o  o  Reino de  Deus se faz  p resen te  na  Igreja?

4. De acordo  com a  l ição, como  o  Corpo  de C r i st o exp ress a o  Reino de

Deus?

5 .  Por que o  Senhor

 Jesus

  apresen tou  um a  cr iança  aos d i sc ípu los?

VOC ULÁRIO

Cristocêntrica Cristo

  no

cent ro  d e

 tudo

Quantitativa Quantidade.

Qualitativo

Q ue

 deter-

mina  a  qual idade.

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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07 de agosto de 2011

A

  E F I C Á C I A

  O

T E S T E M U N H O

  C R I S T Ã O

TEXTO ÁUREO

  [...]

  e ser-me-eis testemun has

  tanto

 em

Jerusalém como

  em

  toda Judeia

  e

 Sama-

ria e até aos

 confins

  da terra At 1.8).

RDADE PRÂTIC.

fomos chamados apenas para

fruir

  dos

  benefícios

  da  salva

mas

 também

  pa ra tes temu

r  do

  Salvador

  a um

 mundo

 que

no maligno.

LEITURA DIÁRIA

Somos o sal e a luz   deste

  mundo

Terça  l 4.5,6

Tem perados com sal nos atos

e

 nas

 palavras

Quarta

  Rm  12.1,2

Devemos

  influenciar

 o mundo

A luz e as

 boas obras

A   luz  d iss ipa as trevas

Sábado   At 1 8

Somos testem unhas

 do

 Senhor

todo  o lugar

mumm

L I Ç Õ E S

  B Í B I .I C A Í

7

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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LEITURA  BÍBLICA

EM CLASSE

Mateus

  5.13-16;

 Romanos  12.1 2

Mateus

  S

-  Vós sois o sal da terra; e se o

sal for

  insípido

com que se há de

salgar? Para nada mais

 presta

senão

para  se lançar  fora e ser pisado p elos

homens.

-  Vós sois a luz do mundo;  não se

pode esconder  uma  cidade edificada

sobre  um   monte;

  5

nem se  acende  a  candeia  e se

coloca debaixo   do alqueire mas no

velador e dá luz a todos que estão na

casa.

16 -

  Assim resplandeça

  a

  vossa

 luz

diante  dos   homens para  que  vejam

as   vossas boas obras

  e

 glorifiquem

  o

vosso

 Pai

que

  está

  nos

 céus.

 om nos

  2

-

  Ro go-vos pois irmãos pela com-

paixão  de  Deus que  apresenteis  o

vosso corpo   em  sacrifício vivo santo  e

agradável a Deus que é o

  vosso

  culto

racional.

- E não vos conformeis  com  este

mundo mas transformai-vos pela reno-

vação do  vosso

 entendimento para

  que

experimenteis   qual seja a boa agradá-

vel

  e

 perfeita  vontade

  de

 Deus.

INTRODUÇÃO

Na   l ição de hoje, veremos que

Jesus

  fez uso de  dois

  conhecidos

símbolos  — o sal e a luz — para des-

crever

 a dupla

 função

 do

  crente neste

mundo tenebroso. Com o

 sal da

 terra

 e

luz do mundo, o cre nte , pelo E spírito

Santo,  conduz os perdidos até Cristo,

o  Salvador.  É nossa responsabi lidade

iluminar, dar sabor e preservar o  mun-

do da   corrupção.

I O

 CRISTÃO

 COMO

SAL

  DA TERRA

1.

  A   função   de  preservar.

Prese rva r  é uma das funções pr i -

mordiais   do  sal.  Ele age  c o m o  um

a n t i s s é p t i c o n a t u r a l ,

  evitando  a

decomposição

  dos alimentos.

 Jesus

usou a metáfora do sal para ens inar

aos

 d isc ípu los , e também  a nós,  que

dev em o s  te r uma  atuação preserva-

dora  no

  mundo,

  onde  os  p ad r õ es

morais   são  cada  vez  mais ba ixos .

Como c rentes , devemos

  ser

  san tos

em

  toda

 a

  nossa  maneira

  de agir,

pensar e falar  M c 9.50 .  Nen h um a

palavra

 torpe  deve

  sair

 dos  nossos

lábios, pois, co nform e

 afirma

 o após-

tolo Paulo em sua epís to la aos Colos-

senses

 4.6,  a nossa palavra deve ser

sempre

  agradável e tem pera da com

sal , para que saibamos responder a

cada

  um

  como convém.

2 A

 função

 de temperar

O sal

realça  o  sabor  dos  al imentos, porém

ele   deve ser usado com  equilíbrio,

pois se, por um lado, uma co mida sem

sa l é insípida, por

 outro,

  um al imento

salgado

  é

  insuportável

  e

  prejudicial

  à

saúde.  O crente deve  ser como  o sal,

ou  seja,

  trazer

  sabor e equilíbrio à

vida daqueles que estão angustiados,

deprimidos, desesperados

 e que não

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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encontram solução

  para

 os

  seus

  pro-

blemas e frustrações. Para ser sal n es te

mundo é necessário que o crente ore,

tenha prazer

  em

  meditar

  na

 Palavra

de

  Deus,

  participe

  das  reuniões  de

culto

  ao  Senhor ,  ame e

 demonstre

esse

  amor

  ajudando ao

 próximo

 (Tg

2.1  4-26). Viva de  modo equilibrado  e

abundante na presença de Deus, pois

há  muitas

  pessoas

  que  precisam de

você (Lc 7.31-35).

3.

 Preservando

 e

 temperando

( o

 mundo. Uma

 sociedade deteriora-

da  pelo pecado  necess i ta  de crentes

autên t icos ,

  santos, honrados

  e que

t e s t e m u nh e m  ousadamente de Je s u s

(Lc  14.34,35;  C l  4.5,6). Primemos

pela  retidão  e  pela conduta ilibada

no  lar,  na escola, no  trabalho,  na vi-

z inhança , na igreja,

 etc.

 O

 crente

 que

y anda segundo

 a

 Palavra

 de

  Deus leva

as

  pessoas

  ao

  Salvador.

  Há,

  infeliz-

mente,

 os que n ão

 entram

 e

 impedem

out ros d e entrarem no Re ino de

  Deus

(M t  2 3 . 1 3 - 1 5 ) ,  pois escandalizam

  a

/obra do

 Senhor

 e

 motivam

 os

 ímpios

a  murmurarem contra

  D e u s

  (R m

í-  2.24). Muitos, apesar  de  crentes,

\o  irresponsáveis, preguiçosos,

 de-

sonestos, caluniadores, etc. A  ética

do

  Reino exige

 de nós um

 alto nível

de

  comportamento

  em

  relação

  ao

mundo;  e is o  no sso  supremo alvo.

Somente assim

  a

  nossa pregação

tornar-se-á

  legitimamente eficaz.

II. O CRISTÃO COMO

  Z

 DO

  MUNDO

1. A  luz.  Ass i m como o sal faz a

diferença

  na

 alimentação,

  a luz

  tam-

bém é fundamental em um ambiente.

Certa

 vez, o

 Senhor Jesus

 afirmou:  Eu

sou

 a luz do mundo; quem  m e

 segue

não andará

 em

 trevas,

 m as

 terá

 a luz

da  vida

Oo

  8.12).  A luz  simboliza

clareza, transparência, conhecimen-

to,

  direção

 e

 revelação divina. Assim

 Um cristão

 deve

 brilh r

t nto

 em su

vida

que um

pessoa não

 possa viver

  com ele

um

semana

 sem

 conhecer

 o

evangelho. 

como a lua reflete a luz do sol, o crente

deve resplandecer os raios do  Sol da

Just iça

num  mundo

  escurec ido

 pelas

injustiças  e  pecado  (M l  4.2;  J o  9.5;

Lc

  2.32).  Não  podemos  nos esque-

cer  de que as  trevas jamais podem

sobrepujar

  a luz

  porque quando

  esta

chega,

  a escuridão desaparece (l Jo

1 .5 ; J o 1.9).

  2. O  Pai das luzes . Na Bíblia,

Deus  é  chamado  de  Pai  das  luzes

(T g

  1 . 1 7 ) .

  Esta  expressão mostra

Deus

  como  o  Criador  das  luzes  do

universo

  (o

  sol,

  a lua e as

 estrelas),

bem

 como

 o Pai de

 toda

 a iluminação

espiritual.  O verdadeiro cristão deve

ser

  luz no

  Senhor. Antes éramos tre-

vas,

  m as

 agora somos

  luz no

 Senhor .

E

  por

  isso mesmo, devemos  andar

como

  filhos  da luz (Ef

  5.8)

  e

  como

 astros

 no

 mundo

(Fp

 2 .1

 5).

 Estar

 na

lu z  indica possuir  a  graça plena  de

Deus  para  uma vida

 santa.

 O cristão^

é  como uma cidade edificada  sobre'

um monte ,

  exposto

  o  tempo todo

perante

  o  mundo. Somos chamados

por

  Deus

  para iluminar  a sociedade

em que

 vivemos

  (M t  5 .16) .

3. A manifestação da luz pe-

las

 boas

 obras. Ser discípulo signifi-

ca difundir a luz de Cristo. E como isto

é possível? Quando apresentamos as

LIÇÕES

  B Í B L I C S

  9

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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boas

 obras à sociedade onde v ivemo s

(M t

 5.16) ji

 através des tas boas obras

que a

 nossa

 luz

  deve

 brilhar.

 Então,

 o

Eterno

 Deus será

 glorificado.

 Você

 foi

chamado para

  ser

  como

  um

  farol

  da

verdade

 do

 Evangelho.

 Não oculte, ou

ofusque , a luz de C risto em sua vida,

mas deixe-a resplandecer diante   do

mundo

  através

  daquilo  que

  você

  é,

faz e

  diz.

Ill O TESTEMUNHO

DO  CRENTE

1.

  No

  campo missionário.

  O

mundo

 é o

 nosso campo

 missionário,

o lugar onde a nos sa fé é provada e

evidenciada mediante o que

  falamos

e

  fazemos

  (Tg

  2 . 1 4 - 1

 7).

 Logo,

  a

 vida

cristã

 não

 deve res tringir-se

 ao

  templo

onde, semana lmente ,

  r eun i m o-nos

para adorar  a   Deus. A   nossa  fé   deve

ser

  irradiada

  por  intermédio   de uma

.vida

  santa e fru t ífera . So m os cha-

imados  a

  influenciar

  e

 transformar

o  mundo

  através

  de

  Cristo

 Jesus

  O o

15.16; 17.18,23) .

  2

Em sua

 comunidade Ser sal

e  luz numa sociedade como a   nossa

implica na disp os ição de falar de Cristo

aos

 m i lhões que pe recem por não ter

aceitado ainda  o  Evangelho. Quem  não

se

 e nt r is tece  a o   ouvir notícias  de que

adolescentes

  e jovens

 morrem todos

os

  dias devido

  às

 drogas

  e ao

 álcool?

Eles  precisam  desesperadamente   do

Evangelho. Quem não se angust ia

em

  sabe r que, neste exato mo me nto,

  mi lhares

 de   pessoas,  no

  Brasil,

 v i-

vendo em extrema miséria espiritual,

moral

  e

 m aterial?

 E

 muitas destas pe s-

soas

  estão

  morrendo

  ao

  nosso

  lado.

Ignorar

  ta l

  realidade

 e não

 faze r nada

para am enizar

 essa

 situação é pecado:

"Portanto, aquele que sabe que deve

fazer o bem e não o faz, nisso está

pecando"

  Tg 4. l 7 -

 ARA).

3 Na

 igreja

 local A

 Palavra

 de

/beus

 nos

 ensina

 que a

 m ani festação

da luz de Cris to através de no ssa s

boas

  obras  tem uma

  finalidade:

Glor i ficar o Pa i Ce lest ia l (Mt 5.1 6) .

Quando a

 nossa mensagem coaduna-

se

  às

 ações

  que

  prat icamos,

  o

  nome

do

  Senho r

  é

 exaltado.

  Você

  já se

perguntou

  o que as   pessoas

  d izem

a seu

  respei to

  e da sua

  igreja local?

Pense

  n isso

CONCLUSÃO

O   sal

 preserva,

 dá

  sabor

 e

 e quilí-

brio à vida. O sal

 representa

  o

  nosso

caráter;  a luz   fala   do   nosso tes temu-

nho. Levemos a sério o ens ino  dejesus

em

  relação

  às

  metáforas

  do sal e da

luz.

  Sem

 perda

 de

 tempo, real izemo s

as

  boas obras para

  as

  quais fomos

chamados  (E f  2 . 1 0 ) .  Não  p o d e m o s

desperdiçar

  a oportunidade  de

 teste-

munhar   de   Cristo, i luminar   o mundo

e fazer   o bem (Tg  4 .1  7).

 IBLIC S

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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RESPOND

Qual

 a

 função

 do

  sal ?

2.

 O que a

  luz simbol iza?

3.

  De

 acordo

  com a

  lição,

  o que

  signif ica

  ser

 discípulo?

4.

  Qual deve

  ser o

  nosso campo miss ionário?

5.

 Você  te m  deixado  a luz de  Cristo bri lhar  em sua vida?

VOC ULÁRIO

Antisséptico

Substânc ia

capaz  de impedir  a

 ação

de

  micróbios; desinfetante.

Decotnposiçã  Estrago,

apodrec imento .

Metáfor  S e m e lhança

sube n tend ida en t re o sen-

tido  próprio

  e o

 figurado

Coadunai

Conformar -se ,

harmon iza r - se .

Irradiar

Espalhar, propa-

gar,

 difundir

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C A S  3

Page 32: A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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de

 agosto

  de

  2

l

A

  B E L E Z

DO

S E R V I Ç O   C R I S T Ã O

TEXTO ÁUREO

 Ora,

  se eu,

  Senhor

 e

 M estre,

  vos

  lavei

os

 pés,

 vós

  deveis também lavar

  os pés

uns a os outros

Jo 13.14 .

LEITURA DIÁRIA

 

egunda

 

s

 6 8

A  disposição  do servo

O v lor

 do serviço em amor

 Quarta

  Rm

 12.5-8

O   serviço  do cristão

O

 servo

 e a

 humildade

Sexta  At 2.42  47

Servindo uns aos outros  em  comunhão

Devemos exemplo

 do Mestre

servir

Page 33: A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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LEITURA

 BÍBLICA

l

  EM  CLASSE

João

 

3.

 

2-1

 7; Atos 2.42-47

João  3

-

  Depois

 que

  lhes lavou

  os

 pés

e

tomou   as  suas vestes e se  assentou

outra vez à mesa disse-lhes: Entende is

o que vos  tenho feito?

13

 -

  Vós

 me chamais Mestre e Senhor

e

  dizeis bem porque  eu o sou.

14 -  Ora se eu Senhor e Mestre vos

lavei os

 pés

vós

 deveis também

  lavar

os  pés uns aos

  outros.

15-  Porque

  eu vos dei o

  exemplo

para

  que como

  eu vos

  fiz façais

  vós

também.

16 - Na

 verdade

na

 verdade vos digo

que

 não é o servo

 maior

  do que o seu

senhor

nem o enviado

maior

  do que

aquele  que o enviou.

17

  - Se

 sabeis essas

  coisas

bem-

aventurados  sois

  se as

  fizerdes.

Atos

 2

42 - £

 perseveravam

  na

 doutrina

 dos

apóstolos

e na

 comunhão

e no partir

do pão e nas orações.

43 -  Em

 cada  alma  havia  temor

e

muitas maravilhas

  e

 sinais

  se

  faziam

pelos

  apóstolos.

44 -

  Todos

 os que

 criam estavam jun-

tos e tinham  tudo em comum.

-  Vendiam suas

  propriedades

  e

fazendas

  e repartiam  com

  todos

se-

gundo cada um

 tinha

 necessidade.

- E perseverando unânimes todos

os  dias  no templo  e partindo o pão em

casa comiam

  juntos

  com

  alegria

  e

singeleza de coração

47 -

  louvando

  a  Deus  e caindo na

graça

  de

  todo

  o

 povo.

  E

 todos

  os

 dias

acrescentava

 o

 Senhor

 à

 Igreja aqueles

que se haviam   de  salvar.

INTRODUÇÃO

É

  com  amor

  altruísta

  e

 des in te -

ressado  que

  devemos serv i r

  ao Se-

nhor jesus

  e ao

 próximo.

 No

 Reino

 de

Deus,

 o

 serv iço

 só tem

  valor quando

o

 amo r divino está presente

 no

 cora-

ção

 daqu eles que p rofessam serv i r a

Jesus  (l Co  13 .3 ) . Por  conseguinte ,

servir ao

 próximo,

  c o m o Jesus  ens i -

nou, equivale

  a

 servir

 a

  Deus.

Libertos da  servidão  do  pecado,

trabalhemos com alegria e ação de

graças

  para

  o

  nosso Senhor

 e Re i (Mt

20.28). Aux i l iem os

 ao

 nosso próximo

como gostaríamos

  de ser

  auxi l iados

(Mc 12.31;  Lc 10.25-37;  l Jo  3.16).

Esta é a  mais perfeita  lei do  amor.

i /\3> V«/\K/\v l

 tlv j

 I

 Iv-Ai

UC/

SERVO DE CRISTO

1.

 Amor.

 O

  amor,

  a

 disposição

f em servir  a

  Deus

  e ao

 próximo,

 a

^abnegação  e a dil igência são marcas

registradas do servo que realmente

ama a Cristo  ̂E le  es tá sempre d is -

posto  a apoiar  e ajudar  ao  próximo,

/sem

  esperar nada  em troca*  Como

Isaías —  Eis-me aqui (Is

 6.8)

 — é sua

filosofia

 de

 vida.

 O

 servo

 fiel não tem

preferência

 por

 tarefa, pois

 seu

 desejo

é ajudar  ao necessitado.» Para o servo

de Cristo nã o há tarefas boas ou ruins,

pois

  o

 amor

  a

 Deus

 e ao

 próximo

  faz

com que todos os  obstáculos sejam

transpostos

 (l Jo

 4.18).

2.

  Compromisso.

  S e r v i r

  a

é um  grande  privilégio.  C o mo

servos

 do

 A l t íss imo temo s

  um

  co m-

prom isso com E le e com o próx im o

(M c  l 2.30,31).(^ emos

 um

missão^

a

 cumprir.  Devemos exec u tá - la com

excelênc ia

 (Lc 9.62), pois o verdadei-

ro  servo procura sempre  dar o seu

melho r  (E f 6.5-9) . Com  zelo  e cuida-

L I C Õ E S

  B Í B L I C S

 

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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do o servo deve dem onstrar  o  amor

divino

 por

  in termédio

  de

 suas

 ações

e palavras, exaltando sem pre o nome

do

  Senhor.

  O seu

  alvo

  e a sua

  meta

são: darei  o melhor de mim .

3

Humildade A q u e l e

  que

serve

  ao  Se n h o r  não  deve jamais

S

  vanglor iar-se

  dos

  seus  fe i tos, pois

nossa capacidade e recu rsos vêm de

Deus

  (2 Co

  3.5 ). Todo

  o

  sucesso

  na

  obra de Deus deve

 ser

 atribuído tão-

 

somente

 ao

 Todo-Poderoso

 (Fp 2 .1 3).

Reconhecer  esta verdade a juda-nos

\/a  blindar a  a lma contra  o orgulho,

:

a

  vaidade,

  o

  egoísmo,

  a

  h ipocr is ia

e  outras arma di lhas do coraç ão (Pv

4 . 2 3 ;

  Mt  1 5 . 1 9)f Manter

  um

 caráter}

3  íntegro  no exe rc íc io do serv iço

 cr is -

I tão tem de ser o

 n o sso objetivo.

II O SERVIÇO CRISTÃO

1.

  Ordenado pelo Senhor.

[ J e s u s ,  n o s s o M e s t r e , d e u - n o s  o

inigualável  exemplo

  de

  serv iço

  (M t

20.28) .

  A

  Bíbl ia Sagrada

  faz

  a lusão

às

  palavras

  de

  Cr isto sobre

  a

  honra

que o P ai Ce lest ia l conce derá àque-

les  que o serv em : Se a lguém me

serve, s iga-me,

  e,

  onde

  eu

  est iver,

ali  es ta rá também  o meu  servo .  E, se

alguém me servir, meu Pai o hon ra-

Oo

  l

 2.26). Serv i r

 a

 Cr isto requer

um co mp rom isso pessoa l com

 Ele,

guardando

  os

  seus  e n s i n a m e n to s ,

j  negando

 a nós

 mesmos

 e

 segu indo-o

(incondicionalmente (Mc  8.34).

2 Em

 relação

  a

  Deus

Tam-

(fbém  se rv imos ao S enhor me diante  a

  y

nossa adoração.

  A

  palavra adoração,

no

  grego,

  é um

  te rmo

  que

  des igna

ministério   ou  serv iço ;  é o  cu l to  ao

Supremo Criador (Lc 1 . 2 3 ; Hb  1 0 . 1 1 ;

J o 4 . 2 3 , 2 4 ) . O

  termo

  t a m b é m é

usado para indicar  o  cu l to  da  Igreja

.Primitiva (At 2.42). Portanto,  o  cu l to

-cr is tão é ce lebração, é vida, é entre-*

ga,

 é

 se rv i ço para

 

Deus .

 

Em relação ao

 próximo

O li

fvm

 de Atos dos Após tolos mostra que

a  Igreja Primitiva poss uía um cu idado

singular para com os nece ssi tados

(2.42-47).

  Ela estabeleceu, inclusive,

um

  fundo  soc ia l pa ra ampará - los

(2.45; 4 .34 ,35 ) .

 Este

  comportamento

está consoante ao ensino de Cristo (Mc

l 2 . 3 1 ) e ao dos apó stolos: Então, en-

quanto temos tempo, façamos o bem

a todos (G l

 6.10). Precisamos

 segui r o

exemplo

 dos crentes da

  Igreja Primiti-

va, promovendo  o Evangelho e o alívio

do  sofrimento alheio  (At 6.1-7).

III

A

 MISSÃO

 DA

 IGREJA

NESTE MUNDO

1

Proclamar  a  Palavra  de

Deus

A   Igreja precisa, com  urgên-

cia, levar

  o

  Evangelho

  de

  Cristo

  até

aos  confins  da  terra.  Para

  cumprir

^plenamente

  a sua missão, e la deve

r'utilizar-se  de todos  os  me ios d i s - po

ar

  livre,  campanhas evangel íst icas,

retc.

 A

  mídia, quando ut i l izada

  com

 

eficiência, ét ica e sabedor ia , tem um -

papel preponderante

  na

 proclamaç ão

  t

da mensagem cr is tã .

2 Viver em

 comunhão

O amor

e  a

  comunhão entre

  os

  irmãos

  são a

prova

 do

  fervoroso amor

  da

  Igreja

 ao

Senhor.

 Onde há contendas e divisõe s,

ia igreja esfria-se em seu amor a C risto

 j

e  ao

 próximo.

  O amor e a com unhão

são  carac teríst icas que evidenciam

o  tipo  de  relação  que tem de  haver

entre  nós e o  Senhor Jesus.  Tais  ca-

racterísticas  servem

  de

  tes temunho

a o _ s  não crente s, pois

 dgjupnsjTarn,

 na

prát ica, a mensagem que pregamos

Oo  l 3 .34 ,35 ; At 2.42,47; 2 Co 8.4; l

Jo  l .7). A comunhão dos santos pode

ser

 vista  na experiência da conversão

(l Jo l

 .3),

 na

 pa rticipação

  da

 Ceia

 do

Senhor

 (l Co 0.16),

 nos

 sofrimentos

alheios

 (Fp

 3.10;Tg

 5 .16) e no

 relacio-

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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namento

  com  nossos

  irmãos

 em C r is -

to

  (Rm  12.18;

 E f 2 . 1 4 ; H b

  12.14).

3 Servir a

 Deus

 e ao

 próximo

Salvos   em  Cristo, temos  a  responsa-

bilidade  e o compromisso  de  servi r  a

Deus e ao  próx imo  (M c  10 .43;  2 C o

8.13,14;

  Hb

 6.10 .

  A

  dedicação

  do

servo

 de

 Deus (gr.

 diakonia

para

 com

o neces sitado é um a expressão de fé e

espir i tual idade

  por

  expressar

  o

  amor

de

  Deus  (l Jo 3.16). Não podemos es-

quecer-nos de que a fé e a ação devem

caminhar  juntas.

  A

  Palavra

  de

  Deus

assegura-nos

  que a fé sem

  obras

  é

morta (Tg 2.7). Infel izm ente, m uitos

confessam

  a  C r i s to como  Salvador,

mas não servem a

 Deus

 e nada fazem

em   favor do seu sem elhante.

CONCLUSÃO

A

  pregação da Palavra de Deus,

a comunhão

  e a

 prática

  do

  serviço

formam   o tripé da M issã o In tegra l  da

Igre ja. O homem é um ser  integral.

Portanto,

  o

 Evangelho

  de

 C r is to tam-

bém é  integral .  Eis po rque temos  de

pregar

 o  Evangelho  a

 toda

 criatura,

amenizar

  o

  so f r imento

  do

  enfermo,

matar

  a fom e  ao

 faminto

  e

  amparar

aque les   qu e  p rec i sam de um  ombro

amigo. Q uando os c ren tes co loc am -

/se à disposição  de Deus para  realizar

a

  su a obra in tegra lme nte, a igre ja

local também cu m pre, in tegra lme n-

te, o

  serv iço c r i s tão

  (M t

  28 .19 ,20 ;

C n  1 .26 ,28 ) .

 

D e

 acordo

  com a lição,

 cite

 as

 característ icas

 do

 servo

 de

 C r is to .

2. Quais as marcas registradas do  servo que ama C r is to?

3.

 Qu e exemplo o M estre amado

  deixou

  para os  seus  discípulos?

4.

 Qual

 a

 missão

  da Igreja

 neste

 mundo?

5. Você está disposto a servir ao Senhor e ao

 próximo?

VOCABULÁRIO 

Integral:

  Inteiro.

Amor Desinteressado:

Amor abnegado,

desp rend ido .

Blindar  Proteger,

resguardar .

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

  5

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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Lição  8

2 de

 agosto

 de 2 17

mmmmmm

I G R E J

  G E N T E

  T R AN S

F O R M D O R

  D

S O C I E D D E

TEXTO ÁUREO

 

Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes:

O s

  sãos  não

  necessitam

  de

 médico,

  mas

sim os que

 estão doentes;

  eu não vim

chamar

  os

 ustos

mas sim os

 pecadores

Mc

 2.

 7 .

VERD DE PRÁTIC

esus

 confiou-nos

  a

 missão

 de

 trans-

 r

 a sociedade, na qual estamos

idos através do  Evangelho.

LEITURA DIÁRIA

Segunda

 

G n 1.26 27

A

  criação

 do

  homem

  e da

  mulher

A  formação

  da

 primeira  família

Quarta

  G n

 4.17-6 2

A  formação  da so ciedade

  Jesus se relaciona com a sociedade

_

  Sexta - Fp 2 7;  U 22.27

l O exem plo

 de Jesus

  para a Igreja

| Sábado lTm 2.

 l

-8

A   responsabilidade  da  Igreja para

com a  sociedade

36

  L I Ç Õ E S  B Í B L I C S

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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EM  CL SSE

Marcos 2.13 1 7;  tos 2.37 41

l 3 -  E

 tornou

  a

 sair para

 o

 mar

e

toda a multidão  ia ter com  ele e ele

os

  ensinava.

14

 - £,

 passando

viu

 Levi filho

 de

 Al-

feu

sentado

  na

 alfândega

  e

 disse-lhe:

Segue-me

E levantando-se o  seguiu.

l S

E

 aconteceu que estando sen-

tado

 à

  mesa

 em

  casa deste também

estavam sentados à  mesa com  Jesus  e

com

 seus

 discípulos muitos

 publicanos

e

  pecadores porque eram muitos

  e o

tinham seguido.

\B Eos

 escribas

 e

 fariseus vendo-o

comer com os

 publicanos

  e

 pecadores

disseram

  aos

 seus discípulos:

  Por que

come

  e

 bebe

  ele com os

 publicanos

  e

pecadores?

17

E

 Jesus tendo ouvido isso

disse-

lhes: O s são não

  necessitam

  de

 médi-

co mas s im os que

 estão doentes;

 eu

não  vim  chamar  os justos, mas sim

os

 pecadores.

  7

Ouvindo

  eles

 isto compungiram-

se  em seu

  coração

  e

 perguntaram

  a

Pedro e aos

  demais apóstolos:

  Que

faremos varões irmãos?

38 - E

 disse-lhes

 Pedro:  Arrependei-vos

e

 cada

 um de vós seja balizado em

 nome

de Jesus Cristo

 para perdão

 dos pecados

e recebereis   o dom do  Espírito Santo.

-  Porque a promessa  vos diz res-

peito  a  vós a

  vossos

  filhos  e a  todos

os   que  estão longe:  a  tantos quantos

Deus

nosso Senhor

chamar.

- E com muitas outras palavras

isto testificava

  e os

 exortava dizendo:

Salvai-vos

 desta geração perversa.

41 - De sorte que foram  batizados os

que

  de bom   grado receberam  a sua

palavra;  e naquele dia agregaram-se

quase   três mil  almas.

INTRODUÇÃO

J e s u s

 vivia

 de acordo com os cos-

tumes

 e

 tradições

 da

 sociedade

 judai-

ca. Ainda criança, foi levado, certa vez,

por  s e u s pais a je r u s a lém  por ocasião

da  Páscoa. Quando adulto frequenta-

va a

  sinagoga, pagava impostos

 e,

s e m p r e   que

  convidado, participava

de

 eventos socia is^F oi numa festa dei/

casamento

 qu e realizou o s e u primeiro

milagre.  E m seu estilo de

 vida

 simples

e

 modesto,

 vivia

 como

 um

 homem

 do

povo, embora  f os se  o Re i dos  reis  e

Senhor

  dos

 senhores.

{ Foi  e m  meio  às

  pessoas

  que Ele

transformou  a sociedade e o mundo.

Pregava, ensinava, curava os enfermos,

libertava os oprimidos pelo demónio e

compadecia-se  dos que tinham  fome.

((Ele

 cumpriu a sua missão de tal  forma

qu e

 ficou

 conhecido como o  amigo de

pecadores (M t  1 1 . 1 9 ) .

fComo Igreja de Deus, temos uma

missão  a  cumprir junto  à sociedade

como  sal da terra e luz do mundo  (M t

5 .13 ,14 ) . Nossa missão

 é

 transformá-

la

 através do  poder do  Evangelho de

Cristo.

  \. A IGREJA E

1.  O que é uma  sociedade?

 O

  dicionário  Houassis  define  soc i e -

dade   como agrupamento

  de  s e r e s

qu e

  convivem

  e m

 estado gregário

  e

e m   colaboração, cidadania  e  frater-

nização  mútuas .  D e u s

  não

  criou

  o

homem para qu e

 v iv e s s e

 isolado. P or

flsso constituiu  a família  (Gn

  1.28),

 a

célula

 básica

 da

 sociedade

 e da

 nação.

A  partir

  da

 família

  de

 Adão

  e

 Eva,

 os

s e re s  humanos começaram a  formar

outros agrupamentos

  soc ia i s

  mais

complexos. S e m a família  a sociedade

é impossível.

L ÇÕ S

  B Í B L I C S  7

Page 38: A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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OSenho rJesus ,

 ao

 v i rae s te mun-

do nasceu em uma família.  Verdadeiro

homem   e   Verdadeiro Deus, conviveu

numa sociedade imperfeita

  e

 pecado-

(ra,

 a f im de

 t ransformá-la através

 das

boas n ovas de salvação.

2. Jesus e a sociedade. Desde

fa  infância,  Jesus

  sabia como agir e

interagir numa sociedade organiza-

^ d a

  (Lc  2 . 52 ) .  Ele era   amorosamente)

amis toso

 (Lc 2 .39-51 ) .

  Relacionava-se

inclusive  com os  desprezados  e  ma rgi-

nalizados.

 Sua

 pregação

 e

 ensino eram

inclusivos: alcançava

  os

  l ep rosos ,

 os

opr imidos pelo Diabo, cego, co xo s,

e t c ( M t 4 . 1 5 - 1 7 ;  Lc 7 .21 ,22) .

 Ao   contrário

  dos

 escr ibas

 e

 fari-

seus , Jesus

  não se  importava   de  estar

na

  companhia

  de

  publ icanos

  e

  peca-

dores

  (M c

  2 . 1 5 , 1 6 ) .  Antes , inves t iu

seu  tempo   nas  pessoas q ue  realmente

dEle

  precisavam

 e^esejavam

  ouvir

  á\a

 me nsagem pois segundo

 afirmou

  j

"não necess i tam  de   médico   os  sãos ,

mas

 s im,

 o s

 d oe n tes " (M t9 .1 2 b ).

 Siga-

mos o e xemplo do no sso Mestre

^

  3. A  Igreja  na

  sociedade.

A

  Igreja

  de

  Cr is to

  é

  como

  um

  farol

em meio à escu r idão des te mundo,

po r

  isto

  s e u s

  membros devem

  te r

uma

  conduta i l ibada

  (Fp 2.1 5).  Caso

contrário,

  não  terão  a  credibi l idade

/ n e c e s s á r i a  ao   p regar  a   Palavra   de\.  A

ser  inse ns ível diante   dos   sof r imentos

e

 m azelas

 qu e

 in felicitam

  a

 sociedade.

Nossa   obrigação   é  es tender as   mãos

aos   necess i tados

 ( l Jo 3 .1 7).

(S abemos

  que

  a lgumas medidas

  >

têm de ser tomadas pelo pode r público

para

 que os

 s of r ime ntos socia is se jam

mino rados. Todavia, a igreja local pode

e  deve contribuir,  realizando campa-

nhas

  como,  po r  exemplo, al fabet iza-

ção   de   adul tos, exames prevent ivos,

socorro

 às

 vítimas

  de

 tragédias

 e  catás-

t rofes,

  etc. Contribuamos, pois,  com

ações

  que

  cooperem para melhorar

  a

sociedade, demonstrando, na prática,

o  amor  de  Cristo  e a  ef icácia com pleta

do

  Evangelho

  l Tm

 6.5).

II. A

  IGREJA

 E A

PROTEÇÃO

 SOCIAL

1.

  Através

  da

  oração.  Um

( r e c u r s o e f i c a z

  e

  p o d e r o s o p ar a

abençoar  e   proteger  a   nação   é a in-

te rcessão

 d o

  povo

  de

 Deus .

 A

 Igreja

 é

exortada a orar por todo s os hom ens ,

indist intamente,

  bem

 como pe las

 au -

tor idades const i tu ídas

  l Tm

  2 .1 -8) ,

ra

 fim de

 te rmo s

  uma vida

  t ranqu i la

  1

 

e  sossegada

  (v.2). Clamemos

 a

 Deus

em   favor da nação, pois "a oraç ão

feita   por um

 justo

  pode

  muito

  em

seus  e fe i tos"  (Tg  5 .1 6b).

2. Por  intermédio  dos

  con

selhos  divinos.  A Palavra de Deus   ;

revela

 que os

 reis

 teme n tes

 ao

 Senhor

 

recebiam

 cons e lhos

 e

 o r ien tações

 dos

profetas  (2 Cr  2 0 . 1 4 - 1 8 ;  Is 37.1-7) .

Os

  mensage i ros

 do

  Senh or exerc iam

um a   função social

 muito

  importante:

denunciavam   as  injus tiças so ciais e o s

pecados

 do   povo  e dos governantes

  J r

2 . 1 2 , 1 3 , 1 9 ; 25 . 3 -7 ;

  M l

  1 . 1—2.17 ) .

  L I Ç Õ E S   B Í B L I C S

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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(

  Hoje

  há

  chefes

  de

  Estado

  que  )

também procuram

  c o n s e l h o s

  de

pastores. Clamemos

 a Deus

 para

 que

levante

 homens autênticos para

 que

falem ousadamente

  a sua

  Palavra.

S i m ,

  homens irrepreensíveis, a fim

de

 aconselharem

 e

 confrontarem

  os

pecados  da

 nação

 (Mc 6.1 7,1 8).

3 Por  meio  dos  valores

cristãos Quem  não  gostaria  de

viver

 numa sociedade cujas políticas

públ icas

 fossem justas

 e

 equânimes?

No

 Decálogo

 (Êx 20) e no

 Sermão

 da

Montanha (M t

 5 —7 ) ,

 encontramos os

fundamentos para

  se

 edificar

  uma

nação

  mais

  justa  e  igualitária.  S e

a sociedade pautar

  o seu

  modo

  de

viver pelos princípios estabelecidos

por  Deus  nas  Escrituras Sagradas,

n ão

  mais assistiremos

  a su a de-

gradação  ética, moral  e  espiritual.

Carecemos

  desesperadamente des-

tes

  fundamentos. Tais princípios

  e

valores

  vêm rareando na família, na

soc iedade  e no

  Estado.

  Que

  jamais

venham a faltar  na igreja. Tais princí-

pios

  são

 atemporais

  e

 servem como

um

 escudo

 à

 nação.

  IGREJA E ASSISTÊNCIA

À

  SOCIEDADE

1

A

 evangelização

Evange-

lizando,

  a  igreja muda  o  cenário

da  sociedade,  na  qual  acha-se  es-

tabelecida. Cabe-nos igualmente

minimizar

  o

  sofrimento alheio

  (l

Jo

 3.18;

 Tg

  2 . 1 4 - 1 8 ) ,

  manifestando

o

  amor

  de  Deus  através  de ações

c o n c r e t a s .

  Dediquemo-nos, pois,

a

  socorrer

  os

  enfermos, viciados

rem drogas, órfãos, viúvas  e idosos

^ d e s am parad os .

  Em seu

  ministério,

o

  Senhor J e s u s  ajudava

  a

  todos.

Ele  é o  Servo  de Jeová  (Is  53.4; Lc

22.27;

 Fp 2.7). Paulo também  muito

se

 preocupava

  c om os  ne c e s s i t ad os

 l Co 1.1).

2 A

  ação

  social

Sem

  dúvi-

da, a  evangelização  é a(suprema\o d

^ d e ve m os

  conscientizar-nos

 de

  que]

a

  ação social

  também

  faz  parte

  da

tarefa

 que nos

 confiou

  o  Senho r (Mt

28.19,20;  Tg  1.26,27). Por acaso

não  agiam assim o  Senhor

 Jesus

  e

os apóstolos?

3 Restaurando a sociedade

 degradação

 dos

 valores familiares,

^as

  drogas,  a criminalidade  e  outros

sintomas igualmente maléficos

evidenciam o caos em que vive a

soc iedade.

  Cabe

  a

  Igreja

  de

  Cristo,

portanto,

  lutar contra tais coisas.

Através

  da

  Palavra

 de

  Deus, conde-

n e m o s  a

 prostituição,

  a pedofilia, o

aborto,

  a

  corrupção, etc.

  Não nos

conformemos

  com a

  filosofia deste

mundo

  (Rm 12.2) ,

  pois a Igreja do

Senhor  é a

 coluna

  e

 firmeza

  da

 ver-

dade (l Tm

  3 . 15 ) .

CONCLUSÃO

Como servos  de  Deus, somos

agentes

  de sua

  graça salvadora

para evangelizar, fazer missões

 e

mostrar a todos, na prática, o

 n o s s o

amor

  (C l

 6.10).

  É

 tempo

  de

 oferecer

à sociedade tanto o Pão que desceu

do céu,

 J es us

  Cristo, como o pão

que brota da terra. O mesmo Senhor

que ordenou: Ide e pregai também

recomendou: Dai-lhe

 vós de

 comer .

Através

 da

 Bíblia Sagrada, influencie-

mos e

  transformemos

  a

 sociedade,

para que o nome  de Cristo seja glo-

rificado entre

 os

 homens.

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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De

 acordo

 com a

 lição defina sociedade.

2.

  Como era a pregação e o ensino do  Mestre?

 

3. O que  podemos encontrar  no Decálogo e no Sermão da Montanha?

4. Como a Igreja pode mudar o cenário atual da sociedade?

5. O que

 você gostaria

 de

 fazer para ajudar

 a sua

 comunidade?

VOC BULÁRIO

Que não

  e xc l u i

ninguém.

Minorai Abrandar

suavizar.

infelicitam

Causar

 a

infel ic idade.

Equânimes

Imparcial ida-

de ret idão.

Rareando

  Tornar-se

 raro.

  temporal Q ue   indepen-

de

  do

 tempo.

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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28 de agosto de 201J

P R E S E R V A N D O

  A

I D E N T I D A D E   D A  I G R E J A

TEXTO ÁUREO

 M as temo que, assim como a

  serpente

enganou Eva com a sua

 astúcia, assim tam-

bém sejam de alguma sorte corrompidos os

vossos

 sentidos

 e se

 apartem

  da

 simplicida-

de

 que há em Cristo 2 Co 11.3 .

VERDADE PRATICA

xiste um meio de a Igreja de

 Cris

ervara sua

 identidade como

 a

 

por

 Excelência

 do

 Reino

 de

•s: obedecer amorosa  e  incondi-

iagrada.

LEITURA DIÁRIA

Secunda

• -

Mt

  16.18

Jesus edifica sua Igreja

Terça

 - At 2O.28

A

 Igreja é universal

Quarta

 

At

 l

 5.4

A

  Igreja local

Quinta

 

Ef

 2.20;

  l Co

 3.11

Cristo:

 o fundamento da Igreja

 ext

- Ap

 2.4 5a

O

 primeiro amor

  e as

 boas obras

podemos

 perder

 a

 simplicidade

L I Ç Õ E S   B Í B L I C A S  4

Page 42: A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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LEITURA  BÍBLIC

EM

  CL SSE

Atos

 20.25 32

25

  -  E, agora, na verdade,  sei que

todos

 vós, por quem passei pregando

o Reino de Deus, não vereis mais o

meu  rosto.

26 -  Portanto,  no dia de hoje, vos

protesto

 que

 estou limpo

 do

 sangue

de  todos;

-  porque nunca  deixei  de vos

anunciar  todo

 o

 conselho

 de

 Deus.

28 -

  Olhai, pois,

 por vós e por

 todo

o rebanho sobre que o Espírito Santo

vos  constituiu  bispos,

  para

  apas-

centardes  a igreja  de Deus, que ele

resgatou

  com seu

 próprio  sangue.

29 -

  Porque

 eu sei

 isto: que, depois

da minha

 partida,

 entrarão no meio

de

  vós

 lobos cruéis,

  que não

  perdo-

arão

 o

 rebanho.

30 - E que,

  dentre

  vós mesmos,

  levantarão  homens

  que

  falarão

coisas perversas,  para  atraírem

  os

discípulos após si.

31

 -

 Portanto, vigiai,  lembrando-vos

de que, durante  três anos, não ces-

sei,

 noite

  e dia, de admoestar, com

lágrimas,

 a

 cada

 um de

 vós.

32 - Agora, pois,  irmãos, encomen-

do-vos  a  Deus  e à

 palavra

  da sua

graça;

 a

 ele,

 que é

 poderoso para

 vos

edificar

  e dar

 herança entre todos

 os

santificados.

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, veremos como

se

 preservar a Identidade da Igreja de

Cristo. Você sabe

 o que é

 identidade?

Segundo

 o Dicionário Caldas Aulete,

é o  "conjunto  de características pró-

prias  de uma pessoa ou um  grupo

que possibilitam

 a sua

 identificação

ou reconhecimento".

Muitos

  na

  atualidade, engana-

dos

 pelo astuto Satanás, apartaram-

se

  da  simplicidade  do  Evangelho,

('dando

 ouvido a doutrinas de homens)

e até de demónios. Vivemos tempos

trabalhosos e difíceis, por isto preci-

samos vigiar, a fim de manter a nossa

identidade como povo de Deus

I. O QUE É A

  IGREJ

1.

 Definição.

  No

 grego,

  o vo-

cábulo  igreja

  é

  ekklèsia.

  O

  termo,

literalmente,  refere-se  à  reunião

de

  um

  povo,  assembleia

 ou

  igreja

local

  (Mt

  18.17; At  15.4).  A "igreja

é  um

  organismo místico composto

por todos os que, pela fé, aceitaram

o

  sacrifício vicário de Cristo". Ao

es t abe l ece r a Igreja,  J e s u s  tinha  um

propósito: levar os salvos a adora-

rem a

 Deus, proclamando-O através

do

  testemunho

  e da

  pregação

  do

Evangelho.

2. As duas

 principais dimen

sões da Igreja.

 A

 Igreja

 não é uma

mera organização, mas um organis-

mo

 vivo.

 O Novo Testamento mostra

que ela é

 divina

  e

 terrena. Vejamos:

a Divina.  O

  Mes t r e

 amado dis-

se "[...] edificarei a minha igreja, e as

portas

  do

  inferno

 não

 prevalecerão

contra ela"  (Mt 16.18).  J e su s Cristo

é  a  pedra, isto  é, o  único  e o  pro-

fundo alicerce da Igreja (l Co 3.11).

Portanto,  a característica  divina da

L Ç Õ S

  B Í B L I C S

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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Igreja está  na

 pessoa

 de

 J e s u s

 C r is to

(E f

  2 .20) .  E le a

  fu n d o u ,

  ed if icou -a  e

conserva -a a t ravés

 d o

  E sp í r ito Santo

para nossa conso lação   O o

  14.16;

15 .26) .

b

Terrena.

  O

 C o r p o

 de

 C r is to

 é

^ c o m p o s t o   p o r

 ju d e u s

  e

 gen t i os .

  An-)

tes  do advento da Ig re ja , ambos os

povos estavam separados.  Todavia,

me d ia n te  a  c r uz  d e  N o s s o S e n h o r,

passaram

  a

  c o n s t i t u i r

  u m a só

  g re i

(E f 2.1 4).

  Isto

  d e n o t a a

  d iversidade

étn ica

 e

 c u l t u r a l

  d a

  Igreja, pois esta

é  f o r ma da  p o r  pessoas  o r i un da s  d e

t o d a s

  a s

  n a c i o n a l i d a d e s , c u l t u r a s

e  e tn ias .

  É a

  a s s e m b l e i a u n iv e r s a l

d o s

  santos.

3. Sua  identidade.  A

  Igreja,

 como

  inst i tu ição  d i v ina ,

  t em o seu

m a n u a l

  de

  regra

  e

  c o n d u t a :

  a Bí-

 

blia   Sagrada

 - a

  Pa lavra

 de

 D e u s .

Portanto,  tudo

 o q u e o

  Senhor quer

daque les que

  crêem em

 J e s u s

 C r is to

e  fazem par te

  da sua

  Igreja

  é:

a

Um

  amor  devotado

  ao

  Pai:

' A m a r á s

  o S e n h o r , t e u D e u s , d e

'todo

 o teu

  coração,

  e d e

 tod a

 a tu a

alma,  e de

  to d o

  o teu  p e n s a m e n t o

(M t

  2 2 . 3 7 b ) .

b

Amar

 ao próxim o:

  Amarás

 o

/ teu  p r óx imo co mo

  a t i

  m e s m o

(M t

L

  22 .39b ) .

  Igreja Pr imitiva p rocu rava  c o m

reverênc ia e ze lo cum pr i r este ens ino

de

 Je sus :

  E

 perseveravam

  na d ou t ri-

na dos  a p ó s t o l o s , e na c o m u n h ã o , e

'no  par t i r  do pão, e nas o rações (At

2 .42) .  O s  c ren tes , a lém  d e  p regar

o   Ev a n g e lh o  de  J e s u s ,  aco lh iam  as

p e sso a s

  co m

  a m o r

  e

  c o m p a i x ã o .

A  Igreja  de  Cr i s to  ama a

  Deus

  e ao

p róx imo .

II. A PRESERVAÇÃO  DA IDEN

TIDADE

 DA

  IGREJA

1.  Na

  pregação

  e no

  ensi-

no do

  evangelho.  A

  Ig re ja

  d o

/^

S e n h o r

  t e m u m a

  m i s s ã o

 a

  c u m p r i r

n e s t e  m u n d o :  a n un c ia r a Pa la v r a

d e

  D e u s ,  v i v e r  d e a c o r d o c o m o s

m a n d a m e n t o s

  d e  J e s u s

  C r i s t o

  e

e n s i n a r

  a

  t o da

  a

  c r ia tu ra

  a

 Pa lav ra

d e

  D e u s

  (M t

  28 .19 ) . Como Ig re ja ,

temos

  responsab i l idade c o m a

 e du -

cação

  d o s

  c r e n t e s

  e

  n ã o - c r e n t e s .

J e s u s

  de d i co u g r a n de p a r te

  d o s e u

min i s té r i o

  ao

  e n s i n o .

  E le

 p r e g a v a

 e

e n s i n a v a

 a f im de qu e v ida s f o ss e m

t r a n s f o r m a da s ( Na  Igreja Primitiva,

o s

  c r e n t e s p e r s e v e r a v a m

  n a

  d o u -

t r i na

  d o s

  a p ó s t o l o s ,

  m a s

  t a m b é m

  na

  c o m u n h ã o , e n o

  pa r t i r

  do p ã o

(A t 2 .4 2 - 4 4 ) .

2. No amor

 cristão.Jesus

 ensi-

  no u  aos  s e u s

 s e g u id o r e s

 que o

  a mo r

ev idencia  a co mun h ã o com E le e com

o Pa i: N is to tod os c o nh ece rão que

sois  meu s d isc ípu los , se vos amardes

u ns aos

  ou t r os

(Jo  l

 3 .3 5 ) . Somen te

at ravés

  d e

  J e s u s

  Cr is to

  o

  a mo r

  de

Deus

  é  der ramado  em  n o sso s co r a-

ções ,  levando -nos a cumpr i r o con -

se lho do a p ós to l o Jo ã o de a ma r mo s

u ns  ao s o u t ro s  ( l Jo 3 .23 ) .

3. Na

  defesa

  da fé.  C a d a

^c ren te   d e v e p r e s e r v a r

  a

  d o u t r i n a

de  Cr is to ,  lutando  con t ra  as  várias

d i s t o r ç õ e s

  e

  he res ias

  qu e  s u r g e m

a

  cada

 dia (2 Jo

 vv .9 ,10;

 

Tm

 6.3-

,5).  A  doutr ina bíb l ica  não  p o d e  ser

modi f i cada , subs t i t u ída  o u  anulada)

p o r

  supostas reve lações, v isões

  e

pro fecias   (At  2 0 . 2 7 - 3 0 ;  1 Tm  6.20) .

.

 Tudo tem de ser dev idamente a fe r ido

pelas  Sagradas E scr it u ras . Façamos

a de fe sa d o s  f u n d a m e n to s  d e n o s s a

fé, sem

 arrogânc ia

 o u

  d issimulação,

mas  s o b r e t u d o

  co m

  amor, respei to

e  ma n s idã o  ( l

  é

  3.1 5).

Ill ALGUNS

 PERIGOS QUE

AMEAÇAM

  A IGREJA

1. A perda

  o

 esfriamento

do  amor.  M u i t o s c r e n t e s , d i a n t e

L I Ç Õ E S   B Í B L I C S  4

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d o s  c u i d a d o s  e  s e d u ç õ e s d e s t e

mundo, acabam perdendo

 o

  pr imei -

ro   a m o r  (Ap 2 .4) .  De que ad ian ta  ir

ao s

  c u l t o s , c o n h e c e r

  as

  dou t r inas

bíb l icas   e  evange l i za r ,  se o  a m o r

por Cristo e por sua

 obra

 já não é

ma is  o mesmo do in í c io de  n o s s a

fé? Nosso  amor

  por

 J esus  deve  se r

puro,  s i nce ro

  e

  a rden t e  (M t

  1 5 . 8 ) .

V o l t e m o s i m e d i a t a m e n t e   a o  p r i -

me i ro amor .

2 A perda do

 temor

 a Deus

Num mundo

 onde impera  o

 relativis-

mo mora l  e é t ico , co r rem os o  per igo

de

 perder

 o

 temor

  e a

 reverência

  ao

Al t í ss imo. Temer a  Deus  é  honrá-Lo)

c o m o

  o

  S e n h o r

  d e

  n o s s a s v i d a s .

Quando   o  homem perde  o  t emor  a

Deus , acaba com e t end o toda

  a

 so r te

(de

  in iquidades.

CA

 v io lência

 que

 vitima

 a

 soc ieda-

de

 é o resultado d falta de

 temor

 

«Deus.

  Tema

  ao

 Senhor, pois

  a

  Bíblia)

[ S a g r a d a p r o m e t e   que há  r e c o m -

pensas

  para aqueles que  honram  e

amam   ao  Pai : proteçã o  da  mor te (Pv

14.26,27) ,  provisão

  (S I

 34.9)

  e uma

vida longa (Pv

 1 0 .27).

3 A

  perda

  da

  humildade

Jesus  é o no sso exe m plo pe r fe i to  de

humildade  (Jo  13 . 1 -20 ;

  Fp

 2 .5-8) .

 O

Mest re

  não

  buscava

  a

  g lór ia deste

mundo.  Se f osse  p rec iso ,  ia  para  o

des e r to   ou até  para

  outra

  c i d a d e ,

a  f im de  fugir  da  g lór ia passagei ra

deste

  sécu lo

 (Mc 

.45).

Mui tos s ão os que pe rmi t iram o

orgu lho tomar con ta  d e  seus  co ra -

ções.  Eles  se esquecem de que

 tudo

nes te  m u n d o  é  e f ém ero : r iq ueza ,

fama e poder. A mensagem e o

 estilo

de

 vida

  de Jesus  e r a m s i m p l e s . Por

cons egu in te , quando o c ren te perde

a  s imp l ic idad e c r i s tã t o rna-se o rgu-

lhoso

  e  insupor táve l inc lus ive para

o

  próprio  Deus .

  V ig iemos para  que

j ama is venhamos a perder a humi l -

dade, pois

  a

  soberba

  do

 homem

 o

abaterá,

  mas o

  humi lde

  de

  espí r i to

obterá honra

(Pv

 2 9 . 2 3 ) .

CONCLUSÃO

A Igreja de C risto deve pres ervar

o

  amor,

  a

  s imp l i c idade

  e o

  temor

  a

Deus

 a fim de que o  mundo

  conheça

a  Cr is to a t ravés  do

  n o s s o

  t es t emu-

n h o . C o n s e r v e m o s

 a s ã

  dou t r i na ,

pois

  o

  Inimigo   tenta macular

  a

 Noi -

va de   Cr i s to med ian te  as  heres ias ,

m o d i s m o s  e  c o s t u m e s m u n d a n o s .

Sigamos

  o  c o n s e l h o  de  Paulo  a Ti-

móteo:  Tem cuidado  de ti  mesmo e

da

 doutrina; perseve ra nes tas co isas ;

porque,

  fazendo   isto,   te   salvarás,

tanto

  a ti

  m e s m o c om o

  aos que te

ouvem (l Tm

 4 .1

 6).

R L XÃO

\uando o homem perde  o  temor

Deus,  acaba cometendo toda

  a

sorte de iniquidades.

Wagner Caby

44  

I C Õ E S

  B Í B L I C A S

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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RESPONDA

l.  Defina

 o

 te rmo

  ekklesia

2

Quais

 são as

 duas pr inc ipais d ime nsõ es

 da

  Igreja?

3. Como a Igreja pode preservar a sua identidade?

4. Cite

 a lguns

  per igos que rondam a Igreja na atual idade.

5.

  Em sua opinião o que aco ntece quando uma igreja perde a sim plic i-

dade que há em  Cr isto?

VOCABULÁRIO

Efémero

De   pouca dura-

ção

passageiro transitór io.

Vicário Que faz a vez de

outrem.

Macular

Pôr mancha  em ;

sujar.

Grei;  Nação povo

rebanho.

Aferido Confer ido

com

parado.

Relativ  Concepção

fi losófica segundo

  a

  qual

nada

  é

  def in i t ivamente

certo nem absoluto.

L I Ç Õ E S   B Í B L I C S

  5

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Lição  O

  4 de  setembro  de  2 J

A

  T U Ç Ã O

  S O C I L

D

I G R E J

[...]  Vinde, benditos  de meu Pai [...]

porque tive fome,  e destes-me de  comer;

tive sede, e destes-me de beber;  era es-

trangeiro,  e

 hospedastes-me; estava

  nu,

e vestistes-me; adoeci,  e  visitastes-me;

estive  na

 prisão,

  e

 fostes ver-me

Mt 25.34-36).

VERDADE  PRÁTICA

A  Bíblia recomenda  que  sejamos  ze

losos também

 no

 auxílio

 aos

 carentes

e

 necessitados pois a mensagem do

Evangelho  contempla o ser humano

integral

LEITURA DIÁRIA

Segunda  Dt l

 5.11;

 Jo

 1

  8

Sempre

 existirá

 o

 pobre

 na

 terra

Terça  Is  1.17

Temos

  de

 fazer justiça

 à causa do

 pobre

Quarta

  Jr 34,8  11,16,17

A s

 injustiças devem  ser denunciadas

  e s u s  e n s i n o u  a  g e n e r o s i d a d e

S e x t a

  t

 4.32 35

O

 programa social da Igreja Primitiva

O Senhor ampara os desvalidos

  6  L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

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 LEITURA

  BÍBLICA

l

  Isaías

  58.6-8 10 11;

 Tiago

 2.14 17

Isaías  58

  Porventura não é este o jejum que

escolhi:

 que  soltes  as  l igaduras   da im-

piedade

que

 desfaças

 as

 ataduras

  do

jugo

e que

 d eixes l ivres

 os

  quebranta-

dos

e que despedaces todo  o ugo?

-  Porventura não é tam bém  que re-

partas   o teu pão com o  faminto  e  reco-

lhas

 em  casa  os  pobres desterrados?  E

vendo

 o nu o  cubras  e não te escondas

daquele

 q ue é da tua

  carne?

-

  Então

romperá

 a tua luz

 como

 a

alva e a tua  cura  apressadamente

brotará e a tua

 justiça

  irá

  adiante

  da

tu a

  face

e a

 glória

  do

 Senhor será

  a

tua

  retaguarda.

l

 O

  e se  abrires  a tua alma ao fa-

minto e fartares  a  alma

 aflita

então

a   tua luz

  nascerá

  nas

  trevas

e a tua

escuridão será como   o

 m eio-dia.

P

  11 E  o

 Senhor

 te guiará

 cont inuam en-

1

te e

 fartará

  a tua

  a lma

  em

  lugares

 

secos e fortif icará teus  ossos;  e serás

como

  um  jardim

  regado

  e

  como

  um

• f  manancia l  cujas   águas nunca

  faltam.

 

iago

 

14  Meus

  i rmãos

que

 aproveita

 se

alguém disser que tem fé e não  t iver as

obras?  Porventura a fé  pode salvá-lo?

  15 

E

se o

 i rm ão

  ou a irmã

  est iverem

nus

  e

  tiverem  falta

  de

  mantimento

  cotidiano

16

  e algum de vós lhes disser: Ide

em

  paz aque ntai-vos   e fartai-vos;  e

lhes

 não

 derdes

 as

 coisas nec essárias

para  o  corpo que proveito  virá daí?

-  Ass im

  também

 a fé se não  t iver

as   obras é morta  em s i mesma.

NTRO UÇÃO

A

  Igreja de C r is to , com o a agên -

cia por  e x c e l ê n c i a do  Reino de Deus ,

t e m u m a

  r e s p o n s a b i li d a d e s o c ia l

muito

  g r ande

  e

  urgente

  a

  c u m p r i r

neste

  mundo .

  N os s a

  m issão

 de

 pre-

gar o E van gelho a toda a cr iatura não

n os  i sen ta  da  r esponsab i l i dade  de

socorrer

  a t odos  os que n e c e s s i ta m

de  cu idados mater ia is .

Este

 c o m p r o m i s so

 n ão

 pode

 s er

ignorado, po is  suas

  bases

 a c h a m - s e

tanto

 no Antigo quanto em o

  Novo

Testamen to .

I. POBREZA: UMA REALIDA-

DE SEMPRE  PRESENTE

1.

  Os

  pobres.  N o  m u n d o  em

que  v ivemos, apesar  da  decantada

g l o b a l i z a ç ã o ,  há um  d e s n í v e l  so-

cial  in íquo  e  perverso.  De um  lado,

estão  os

  pobres

  e

  mar g i na l i zados ;

de

  out ro ,

  os

  r icos

 e

  po de rosos. Isto

ev idenc ia  c l a r amen t e  a  ganânc ia  e

a  p r e s u n ç ã o d os  que , desp r ezan do

os

  prece i tos bíb l icos , busca m lucrar

com a

 m isér ia

 d e

  seus  s e m e l h a n t e s .

Con t ra   os  ta is ,

  levan ta -se

  o  profeta

Isaías:  O esp ó l io do  pobre está  em

vossas  casas.  Q ue  t e n d e s  vós que

afligir

 o meu

 povo

  e

 moer

 as

 faces

  do

pobre? (ls  3 . 1 4 , 1 5). D eus abom ina a

i n jus t iça soc ia l .

2. O  problema  da  fome. Ao

cr iar a ter ra ,  o  Sen ho r  p rov idenc iou

todos

  os

  meios para

  que

  todas

  as

n o s s a s

  n e c e s s i d a d e s  f o s s e m d i g -

nam ente supr idas : Então,  a  terra

dará  o seu  f ruto (S I 67.6) .  Mas por

causa

 do

  pecado,

  a

 escassez

  e a má

d i s t r i b u i çã o

  d o s

  recursos

  na tu ra is

p as s a ram   a  fazer par te  d e  n o s s o

cot id iano.

  E ass im a

 fome ,

  por

 e x e m -

plo, tornou-se  u m d o s  prob lemas

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S  7

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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mais  agudos  do  mundo  atual.

milhões

  de

  pessoas,

 em

  todos

  os

 

continentes, vivendo abaixo da inha

g de pobreza enquanto alguns poucos

se   regalam  tripudiando  sobre  a

 mi-

 séria alheia.

3

Precisamos ouvir

 a voz de

 „

  Deus O crente não  pode tornar-se

 

insensível  ante o drama da  miséria

espiritual, moral  e social.  Em nosso

A,  país,  há os  chamados  bo lsões  de

miséria

que nos

 envergonham como

povo  e debilitam-nos  como nação.

S ão  milhões  de  p e s s oa s  sofrendo

todos os tipos de necessidade. Não

podemos esquecer-nos de que  Deus

se

 preocupa

 com a

 situação integral

do

  homem.

A  Igreja, como sal e luz tem

um  papel  muito

  importante

  a de-

sempenhar neste mundo injusto e

perverso.

II QUESTÕES SOCIAIS NO

ANTIGO  TESTAMENTO

K

 

Os

 ricos

 e os

 pobres

 em

Israel

Em

 Israel sempre houve

 po-

bres

 (Dt l 5 .1

 1 ; Jo

 l

 2.8).

 A

 pobreza

decorria de vários fatores: catástro-

fés

 naturais, colheitas ruins, guerras

e  desvios

  espirituais  do

  povo

  que

sempre acarretavam a cor reção

divina.  N e s s a s

  o c a s i õ e s ,  pela  Le i

de  Moisés, os  mais ricos deveriam

assistir os mais pobres: Livremente

abrirás

 

tua mão para o teu  irmão,

para o teu necessitado e para o teu

pobre na tua

 terra

(Dt l

 5.1

 1).

 Infe-

lizmente, isto  nem sempre ocorria,

levando os profetas a denunciarem

a  injustiça  e a  opressão entre  os

israelitas.

Deus  não mudou.  Ele continua a

demandar de seu povo  que seja sol i -

dário com os mais necessitados.

2 A

  escravidão

  em  Israel

Embora paradoxal,

  a

 escravidão

 fa-

zia

 parte

  do

 contexto social israeli-

ta. No entanto,  quando comparamos

o

  regime escravista judaico

  com o

de

 outras nações, observamos uma

distinção considerável entre ambos.

Enquanto  os  povos vizinhos  esc ra -

vizavam para explorar vilmente  o

se r

 humano,  a escravidão em  Israel

dava-se  por  razões económicas.

Quem

  não

  t inha  dinheiro  para

saldar  uma  dívida  quitava-a  com

a sua

  mão-de-obra.

  Em

  caso

  de

falência,

  por

  exemplo,

  o

  israelita

vend ia -se   como escravo

  ao seu i r -

mão. Todavia,

  o

 tempo

  de

  servidão

não

  poderia ultrapassar  se is  anos.

Depo is

 d esse

 período,

 o

 escravo

 era

liberto

 (Êx 2 1 . 2 ; D t  1 5 . 1 - 1 8). E o se u

senhor, por seu

 turno,

 teria de suprir

as  suas necessidades  para

  que ele

pudesse

 dar

 início

 a uma

 vida digna

(w.  1 3 , 1 4 ) .

Quando lemos a Epístola de

Paulo a Filemom,  convencemo-nos,

de  imediato,

  que  devemos  tratar

no sso s  irmãos, principalmente os

que  nada possuem,  com

  toda

  a

dignidade  e  respeito, porque  J e s u s

ass im o faz.

3 O  socorro  aos  pobres O

socorro  aos pobres é uma  recomen-

dação bíblica: Aprendei a  fazer  o

bem; praticai

  o que é

  reto; ajudai

o

  oprimido;

  fazei justiça

  ao

  órfão;

tratai

 da causa das viúvas (Is  1 .1 7).

Em  Israel,

 os

  órfãos,

  as

 viúvas

  e os

es t range i ros  eram vítimas constan-

tes

 de intensa penúria e opressão  G r

7.6). Todavia,

 o

 Senhor ordenou

 aos

israel i tas que os

 tratassem

 com

 amor

e  misericórdia.  S e o  cuidado  com

os carentes fosse

 negligenciado,

 os

profetas não

  hesitavam

  em

  denun-

ciar energicamente  as  injustiças  (Jr

3 4 . 8 - 1 1 , 1 6 , 1 7 ) .

  N ã o  podemos  se r

o mi sso s  em  relação  ao  sofrimento

do  próximo.

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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  O

 NOVO

 TESTAMENTO 

AfÃO SOÍ~IAI  DA  IfRFIA

1

Nos Evangelhos O S e n h o r

J e s u s  Cristo ensinou  a generosida-

de e a

  hospitalidade para

  com os

p o b re s

  (L c

  1 4 . 1 2 - 1 4 ) .

  A relevância

do

  tema pode

  ser

 vista

  no

 final

  do

s e r m ã o

 profético

  d e J e s u s ,

  quando

Ele, categoricamente, revela  quem

part ic ipará  do  Reino  de  Deus:

  V i nd e ,

  benditos

  d e m eu

  Pai, pos-

s u í  p o r

  herança

  o

  Reino

  q u e vos

e s t á

  preparado desde

  a

  fundação

do  mundo; porque

  tive fome,

  e

d e s t e s - m e

  de

  comer; tive sede,

 e

d e s t e s - m e  d e beber;  e ra estrangei-

ro, e

 hospedastes-me; estava

  nu , e

v e s t i s t e s - m e ;  adoeci,  e

  v i s i t a s t e s -

m e;

  estive

  na

  prisão,

  e

 fostes ver-

m e ( M t

 2 5 . 3 4 - 3 6 ) . V ocê

  te m

  agido

c o m o j e s u s

 ensinou?

2 Na Igreja Primitiva A

 Igreja

Primitiva desenvolveu  u m  e x c e l e n -

te   trabalho social  (A t  2.42; 4.32),

er rad icando  a

 necessidade

 de

 entre

s e u s  membros

  (A t

 4.34,35). Dando

p r o s s e g u i m e n t o  a  e s s e  importante

trabalho,  o apóstolo Paulo recolheu

ofer tas  entre

 as

  igrejas gentias para

a ass i s t ênc ia aos

 crentes hebreus

 de

Je rusa lém   (R m

  15.25-29).

 A s

  boas

obras   s ão evidências de um a fé

 viva

e m   Deus, conforme afirma Tiago.

O s qu e

 afirmam estarem salvos pela

fé, em

  Cristo, devem demonstrar

sua  fé por

  intermédio

  das

 obras

 (Tg

2 . 1 4 - 2 6 ) .

3 Na

  Igreja  atual A

  Igreja,

à

  semelhança

 de

  Israel

  no

  Antigo

Testamento,

  tem um

  compromisso

soc ia l  diante  do  Senhor:  S e abrires

a

  tu a  alma  ao  faminto  e  fartares  a

alma

 aflita,

  então, a tua luz nascerá

nas

  trevas,

  e a tua

  escuridão

  se rá

R FL X

 Jesus exige

 o

 nosso

envolvimento pesso l no

cuid do

 com as

 necessid des

dos

 outros.

Comentário do Novo

Testamento Aplicação

  Pessoa l

como  o  m e i o - d i a .  E o  Senhor  te

guiará continuamente,

 e

 fartará

  a tua

alma

  em

  lugares

  s e c o s ,  e

  fortificará

t e us   o s s o s ;  e se rás

 como

  u m jardim

regado

  e

 como

  u m

  manancial cujas

águas

 nunca faltam"

  (Is

 5 8 . 1 0 - 1 1 ;

 cf.

M t

  5 .1 3 - 1 6 ) .

 S u a

 igreja

  tem

 observa-

do  e s s e

  compromisso

  soc ia l?

  Você

também

  é

 responsável pelos pobres

e necessitados.

CONCLUSÃO

A   Igreja Primitiva  não se

  inti-

midou  com as  p e r s e g u i ç õ e s  nem se

omitiu

 e m cumprir  s u a missão social.

Além  de  espalhar  o  Evangelho  por

todo

 o

 mundo, soube como socorrer

os  aflitos  e necessitados. Mostremos,

pois,

  ao

  mundo

  o

  nosso Deus.

 E le

não se  limitou  a

  criar

  os  céus  e a

terra,

  mas

  intervém amorosamente

na

  vida

  dos  filhos  dos  homens  e

"faz justiça  aos  oprimidos;  que dá

pão aos que têm  fome;  que  liberta

os

  encarcerados;

 qu e

  abre

  os

  olhos

aos

 cegos;

 q u e

  levanta

  o s

 abatidos;

qu e

 guarda

 os

 peregrinos

 e que am-

para o órfão  e a viúva"  SI l 46.7-9).

Façamos

  a  n o s s a

 parte

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

  9

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RESPOND

De acordo com a  lição que  divisão social há no  mundo?

2. A po breza dos israel i tas era decorrente de que fatores?

3.  Faça  um pequeno resumo a respe ito da escravidão em Israel.

4 Transcreva  uma  referência

  bíblica

 que  fale a  respeito  da ação social

na  igreja.

5.

 O que

 você

  te m

  feito  para cumprir

  o

 com promisso

  da

 ação

 social?

VOC BULÁRIO

Globalização Processo

típico da

 segunda  metade

do

  séc.

 XX que

  conduz

  a

crescente  integração   das

economias

  e das  socieda-

des

  dos

  vár ios

  países.

Iníquo Perverso extrema-

mente  injusto

ecantada Famosa.

Bolsõe Determinada

área.

 

Paradox»  Conceito que

é  ou parece contrário ao

comum.

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

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Lição

 

de

 setembro

  de 20] l

 

I N F L U Ê N C I A

 C U L T U R A L

D A   I G R E J A

TEXTO ÁUREO

  Deus   os  abençoou e

  Deus lhes

 disse:

Frutificai,

  e

 multiplicai-vos,

  e

 enchei

 a

 ter-

ra, e

 sujeitai-a ,

  e  dominai sobre  os peixes

do mar, e  sobre as   aves   dos  céus, e  sobre

todo

 o  animal  que se  move sobre a   terra

Gn

  1.28).

VERDADE

  PRÁTICA

eus

  nos

  criou como

  seres   sociais

trui nos

 a

 produzir

  uma

 cultura

reflita os

 princípios

 espirituais  e

lis

 de sua

 Palavra.

LEITURA DIÁRIA

Segunda

 - Gn

 2.4-9

A divina criação da cultura

A formação cultural

  do

  homem

Quarta - Rm 8.20,22

O  efeito

  da

 Queda sobre

 a

 cultura

A

 transformação cultural pela Igreja

 ext - Dn  1.17-21

Daniel  e os

  seus

 três amigos  na cultura

babilónica

Sábado-At

  17.15-34

O  apóstolo Paulo e a cultura grega

  •

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C A S

  5

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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M CLASSE

Génesis 1.26 30

26 - £

 disse

 Deus: Façamos o homem

à nossa imagem conforme a nossa se-

melhança;  e domine sobre os peixes do

mar

e

 sobre

 as aves dos céus, e

 sobre

 o

gado

e

 sobre toda

 a

 terra

e

 sobre todo

réptil  que se move sobre a  terra.

- E criou  Deus o homem à sua ima-

gem; à  imagem d e

 Deus

 o criou; macho

e

 fêmea

  os

 criou.

28 -

  E

 Deus

  os abençoou e

  Deus lhes

disse:

  Frutificai

e

  multiplicai-vos

e

enchei

  a

  terra

e

 sujeitai-a;

  e

 dominai

sobre

 os

 peixes

 do

 mar

e

 sobre

 as

 aves

dos

 céus

e

 sobre todo

 o

 animal

  que se

 

move,

 sobre

 a

  terra.

Í

29 -  E

 disse Deu s:

  Eis que vos tenho

dado toda erva  que dá semente e que

está sobre

  a

  face

  de

  toda

  a

  terra

  e

toda

  árvore

  em que há  fruto  de ár-

 

vore que dá semente; ser-vos-ão para

  mantimento.

[

  30 -  E

 a

 lodo animal

 da

 terra

e a toda

ave  dos céus e a todo réptil da  terra

em que há

 alma

 vivente toda  a  erva

  verde lhes será

  para

  mantimento. E

assim foi.

INTRODUÇÃO

Estudaremos,

 neste domingo,  a

influência cultural da Igreja de Cristo.

A n t e s ,

  porém, observaremos  que

a cultura,  apesar  de fazer  parte da

cr iação divina, foi  contaminada pela

Queda

 de

  nossos  primeiros pais.

 Por

essa

 razão, o s  filhos  do

 R eino

 devem

 examinar

 o

 seu  ambiente  cultural)

com

  base

  na  Bíblia Sagrada. Há   rela-i

(tos

 de

 homens

 e

 mulheres piedosos

que influenciaram  a  cultura d os

  seus

dias, transformando-a pela eficácia

da Palavra de  Deus. É da  vontade  do

Pai  que a  Igreja  de  Cristo influencie

e

  transforme  a  cultura  que a  cerca,

apresentando-se

 como

 s al da

 terra

 e

luz

 dojrjuindo.

  CULTUR NTES

E

  PÓS  QUED

l A

 natureza

 da cultura hu

mana.

 Derivada

 do

  latim,

 a

  palavra

 cultura r e f e re -s e   à s   produções

( sociais e aos

  costumes

  das   s o c i e - j

dades  humanas.)A cultura de um

povo manifesta-se através  de   seus

hábitos, comportamentos, artes,

crenças

  e

 valores. Criado

  por

 Deus,

o ser

 humano

  foi por Ele dotado de

extraordinária capacidade para admi-

nistrar este  mundo (Gn .28-30). Por

conseguin te ,   a  capacidade  de   criar

e

  desenvolver

  uma

  cultura

  é dom

divino.

  Por

 isso, nossa  cultura pode

e

 deve refletir

 o

 amor,

 a

 bondade

  e a

verdade

  do Pai

 Celeste.  Todavia,

  por

causa

 do pecado, a produção cultural

do ser humano

  acha-se

 comprome-

tida pelo mal (Cn  3.5-1  0 ,1  7 -1  9). Por

(isso, devemos

  submetê- la   ao

  crivo

das

  Sagradas

  Escr i turas.

2. A cultura como

  beleza

 da

criação.

 O Pai  Eterno  impregnou-nos

52

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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com a sua

 imagem

 e

 semelhança

 (Cn

  l .26), tornando-nos  capazes  de pen-

sar,

 criar

 e

 comunicar-nos

 uns com os

outros e com Ele próprio^tudo o que

f azemos

 tem um caráter social, seja

cuidando

  da

 terra, seja zelando

 pe-

lo s

 animais ou administrando

  nossa

  família  (Cn  .28,29). Enfim, sempre

que nos pomos a servir ao  próximo,

o be de ce m o s

  aos

  mandamentos

  de

Deus através de  nosso  fazer cultural

(comissão cultural). Assim, glorifica-

mos ao Senhor   (Lc  6.9).

3. A Queda

  manchou

  a

  cul-

tura

  humana.

  A

 Bíblia afirma

  que

 o  pecado subjugou  a humanidade,

comprometendo toda  a  criação de

Deus. Por isso, a  criatura geme e es-

pera

 por sua

 redenção (R m   8 .1

 9 -23 ) .

Logo, nenhuma produção cultural é

perfeita, porque somos imperfeitos

por

  natureza^E

 uma das

 co isas  mais

danosas

 que  podemos fazer  da cul-

tura

 é

 adorar

  a

 criatura

 em

  lugar

  do

Criador  (R m   1 . 1 8 - 2 5 ) .

U. EXEMPLOS BÍBLICOS DE R

LACIONAMENTO

 CULTURAL

1.

  Daniel  discerne

  a

  cul-

tura

  babilónica.  O  Império  de

Babilónia era  singular  em  belezas

ar t ís t i cas ,

  arquitetônicas, literárias

e  científicas. Indaga retoricamente

o rei  Nabucodonosor: Não é

 es ta

 a

grande  Babilónia

  que eu

  edifiquei

para  a   casa   real? (Dn  4.30).  Nesse

(contexto cultural, achava-se Daniel.

Dotado  de uma fé   co n s i s te n te   e de

um profundo conhecimento da lei

divina, ojovem hebreu soube como

discernir

  os

  prós

  e os

  contras

  da

cultura babilónica.

  Ele

  examinava

tudo  e retinha o  bem,{conforme

a c o n s e l h a - n o s

  Paulo

  (Dn

  1.4;

  cf.

2.48,49;

  l Ts

 5 . 2 1 ) .

Quando  os   valores  de sua fé

eram   desafiados, Daniel

  não

  tran-

sigia

  nem  negociava  com os  seus

princípios  espirituais,  morais e

éticos  (Dn

  1.8; 6.6-10). Através

  de

uma  postura  tão  firme  e  corajosa,

fez sobressair sua fé no Deus Único

e Verdadeiro.

  É

 assim

 que

 devemos

agir

  e

 reagir, como

  o

  povo

  de

 Deus,

em

  relação

 ao

  contexto cultural

  no

qual estamos inseridos.

2.

 Paulo

Barnabé e a trans-

formação cultural em Listra.

  Na

província romana da Galácia, havia

uma

 cidade chamada Listra.

 O

 tem-

plo

 dejúpiter

 e de Mercúrio ocupava

o

 centro

 da

 cidade, cujos habitantes,

de ascendência cultural grega,  acre-

ditavam  na

  humanização  d e s s e s

de u se s .  Segundo  o  poeta romano,

Ovídio,

 Júpiter e  Mercúrio desceram,

certa

  vez,  à  Terra, disfarçados  de

viajantes.

  Receb idos

  por  Filemon e

sua esposa, Baucis ,  deram

  ao

 casal,

como premiação pela acolhida, a in-

c um b ênc i a

 de

  lhes

 guardar o

 templo

em  Listra.

Tal crença ajuda-nos  a enten-

der

 melhor o capítulo  14  de Atos. A

passagem

 narra a  chegada de   Paulo

a  Listra, onde curou  um  paralítico

de nascença. Diante do milagre,

os  habitantes de Listra  foram  in-

duzidos

  a

  pensar

  que os

  d e u s e s

a c h a va m -s e  novamente entre  e l es .

Por

  isso, chamaram  a  Barnabé  de

J úp i t e r   e a Paulo de   Mercúrio.  Ta l

fato denota

 a

 idolatria

 que

 domina-

va a cultura greco-romana. Todavia,

Paulo  e  Barnabé  trataram  de  corrigir

o engano. Ass im, contrapuseram o

Evangelho

 de Cristo à cultura pagã

de  Listra.  E al i   mesmo,  e s t a b e l e -

ceram

  uma

  igreja

  (At

  14.21,22).

C om  Paulo e  Barnabé, aprendemos

o quanto devemos levar a sério a

transformação cultural da  soc ieda -

de

  por

  meio

  da

  prática

  da

  Palavra

 de   Deus   (cf. At  1 7 . 1 5 - 3 4 ) .

53

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**

rsso

 chamado

  não só é

para

 o rdenarmo s

  a

 no s sa

própria

  vida

  po r

  princípios

divinos,

  m as

 também

  para

o

  mundo.

Nancy Pearcey

III EVANGELHO IGREJA

E

 CULTURA

1.

 Evangelho

 e cultura.

 N a s -

c ido judeu, J e s u s  fo i  e d u c a d o n a le i

de Mo isés , pa r t ic i pou das f es t as

a n u a i s e m J e r u s a l é m , f r e q u e n t o u

(as  s inagogas  e ,  como  ensinador,

m o s t r o u

  a o  povo  a

  s i n g u l a r i d a -

de da  m e n s a g e m e v a n g é l i c a .  E le

participou

  a t i vamente

  d a

  h i s t ó r i a

e

  da

  c u l t u r a j u d a i c a  O o  1 . 1 4 ;  C l

4 .4 ) . E fo i en t re hom ens com u ns

qu e

  o me igo naza reno anunc iou a

m e n s a g e m   de  a m o r  e de  sa l vação

(M t  1 1 . 1 9 ) .  Tudo,  d e n t r o

  d e u m

con t ex t o cu l t u ra l .

2.

  Igreja

  e

 cultura.

  A

  Igreja

P r i m i t i v a d e p a r o u - s e

  c o m

  vá r i as

q u e s t õ e s

  de caráter cu l tura l . Haja

v is ta o co ncí l io

 d e j e r u s a l é m

 (At l 5).

A

  relação entre

  os

  c r i s tãos j ude u s

  e

gent ios

  era

  de l icada

  e

  d e m a n d a va

mu i ta d ip lomac ia  e tato  por  parte

dos apósto los , para que não  hou-

vesse  conf l i tos entre ambos os gru-

pos  (R m  2 . 1 2 - 1 6 ;  14 . 5 -9 ) . A  cu l t u ra

jamais deve ser

 motivo

  de d iv isões

no  seio  da  igreja.  E um a vez que

e s t a m o s

  i n s e r i d o s n u m a m b i e n te

c u l t u r a l ,

  n ã o

  p o d e m o s i s o l a r- n o s

deste, m as u t il izá- lo para com u nicar

a

  m ensagem do Evange lho .

3 O despertamento  cultu-

 

ral

 da Igreja.  A s s i m c o m o D a n ie l,

Paulo

  e

  J e s u s

  de

  Nazaré ,

  a

  Igreja

tem o  d e v e r  de  p ropo r  u m a  c o n -

t r acu l tu ra para es t a soc ieda de . A

míd ia impõe sobre

  n ó s u m a

  ca rga

c u l t u r a l c o m p l e t a m e n t e o p o s t a

aos  va lo res  do  E vange l ho .  E o que

a  Igreja  tem  fe i to?  Não há dúvida

de

  que o

  Senhor dese ja usar cada

crente

  para levar  a Pa lavra de D e u s

a  u m

  m u n d o

  qu e jaz no

  ma l igno .

Esta  é a  n o s s a m i s s ã o .

CONCLUSÃO

Se

  t rabalhada  de  acordo  com

a  Palavra de  D e u s , a  cu l tu ra faz-se

bela, verda de ira

 e útil.

 C ien tes dessa

verda de, a Igreja de C risto não p ode

f i ca r impass í ve l . T rans fo rmemos ,

pois, nossa cu l tu ra com a m ensagem

do

 E vangelho, po is , com o prom eteu

o

 próprio Cr is to ,

  as

 por tas

  do

  infer-

no não prevalecerão contra [a Igreja]

(M t

  16 .18 ) .

54

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RESPOND

1.

 O que é  cultura?

2. Por que

  nenhuma cul tura

  é

 perfeita?

3. O que  podem os aprender  com o fato  ocorr ido   com   Paulo  e  Barnabé

em   Listra?

4. Cite uma questão cu ltural que a Igreja P rimit iva enfrento u.

5. A

 exemplo

  de

 Daniel Paulo

 e

 Jesus

o que a

 Igreja deve propor

 à

sociedade?

VOC ULÁRIO

  ontracultui  Valores

opostos à cu l tura

predominante.

Diplomacia

Arte

 de ne-

gociar delicadeza finura.

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de

  setembro

 de

  2

J

 

I N T E G R I D A D E

 D

D O U T R I N A

  C R I S T Ã

TEXTO ÁUREO

 Toda Escritura divinamente inspirada  é

proveitosa para ensinar, para redarguir,

para corrigir, para  instruir  em justiça,

para  que o homem de Deus seja  perfeito

e

  perfeitamente instruído para toda boa

obra (2 m 3.16,17 .

VERDADE PRÁTICA

  verdadeira doutrina  cristã supre

plenamente  as

  n e c e s s i d a d e s

  da

alma

  humana.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Dt 32.2

  doutrina bíblica como a  chuva  que

rega

 a terra

Terça

 - l Tm 4 6

  s  palavras da fé e da boa doutrina

Retendo  firme  a  fiel palavra,  conforme

a

 doutrina

Quinta  Tt 2

Falar

 o

 que  convém

 à sã

 doutrina

Não se

 deixe levar

  por doutrinas estranhas

Sábado - 2 Tm 3 16

Toda  Escritura é proveitosa

 para

 instruir

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LEITURA BÍBLICA

EM   CLASSE

2 Timóteo 3 .14 1 7;

 Tito2.1 7 10

  Timóteo 3

14  Tu porém permanece naqui-

lo   que  aprendeste  e de que  foste

inteirado

sabendo

  de

 quem

  o

  tens

aprendido.

l 5 que desde a tua

 meninice

sabes

 as sagradas

  letras

que podem

fazer-te sábio para

 a

 salvação pela

 que há em Cristo Jesus.

16  Toda  Escritura divinamente

inspirada

  é proveitosa para ensinar

para  redarguir para  corrigir para

instruir em justiça

-para que o

 homem

 de

 Deus seja

perfeito  e  perfeitamente

  instruído

para

  toda boa obra.

 

Tito

 2

  Tu porém fala  o que convém à

 doutrina.

- Em tudo te dá por exemplo de

boas

 obras;

 na

 doutrina mostra  in-

corrupção gravidade sinceridade

10

  não defraudando ;  antes mos-

trando toda

  a boa

  lealdade para

que em   tudo sejam ornamento  da

doutrina  de

 Deus nosso Salvador.

INTRODUÇÃO

Doutrina  é o  ensino sistema-

tizado

  das

  verdades encontradas

na

  Bíblia Sagrada.

  E o seu

  principal

objetivo  é levar o crente a ter uma

vida

  perfeita diante

  de  Deus  e dos

homens. Você quer

  ser

  realmente

feliz e bem-sucedido e m todas as coi-

sas? Guarde os

 ensinos

 da

 Palavra

 de

Deus ;

 aplique-os em seu cotidiano.

Nesta

  lição, estudaremos a im-

portância

  e a

 aplicabilidade

  da

 dou-

trina

 cristã

 no

 dia-a-dia

 do

 crente.

I. A DOUTRINA  BÍBLICA

E O  HOMEM

1.  Alimentando

  a  alma.  Ali-

mentar  as ovelhas  com a Palavra de

Deus  é o

  principal dever

  do

  pastor

O o  2 1 . 1 5 - 1 7 ;

  A t

  20.27,28). Além

de  prover alimento para

 o

  rebanho,

tem ele a

  obrigação

  de

  protegê-lo

e  zelar  por sua  integridade moral  e

espiritual (At

  2 0 . 2 8 - 3 1 ) .

Muitos

 são os que

 pervertem

  o

Evangelho ,

 ensinando doutrinas

  es -

tranhas e corrompidas (l Tm l .3). O

ens ino deve ser genuinamente

  bíbli-

co. O

 pastor

 que não

 ensina

 a

 Palavra

de

 Deus terá uma igreja problemática

e  suscetível às apostasias.

2. Doutrina é

 vida. A

 doutrina

bíblica é algo suave e prazenteiro;  é

como a chuva que produz abundante

vida

 (Dt 32.2). Ela alcança-nos como

um  todo,  para que sejamos santos

em

  toda

  a nossa maneira de viver,

conforme escreve Paulo:

  O

 mesmo

Deus de paz vos

 santifique

  em tudo;

e  o vosso espírito, alma  e corpo  se-

jam conservados íntegros e irrepre-

ensíve is

  na vinda  de

  nosso

 Senhor

Jesus  Cristo (l Ts  5 . 2 3 ) . Você quer

realmente uma vida plena? Coloque

hrc

  ..

  : . ; • -

  7

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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011

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f em  prática  a sã

 doutrina.

  Não há

outro meio de ser feliz. Leia o salmo

primeiro  e veja  a bem-aventurança

daquele que,

 dia e

 noite, medita

 na

Palavra de Deus.

3. Doutrina e cultura.

 Em oda

cultura

  há

 co isas

 boas

 e

 más.

  Deve-

mos, por conseguinte, rejeitar

  tudo

aquilo

 que contraria os preceitos bí-

blicos. Como saber

 se

 algo

 é ruim ou

bom num

 contexto

 cultural? Em que

devemos

  nos

  basear?

 Obviamente,

na

 Palavra

 de

 Deus. Somente através

da

 Bíblia Sagrada teremos condições

de discernir entre o certo e o errado.

O

  ensino sistemático

 das

 verdades

bíblicas

  é

 imprescindível.

Quanto

  a

  este assunto,

  a re-

comendação

  de

  Paulo

  é

  urgente

  e

não contempla aquilo que o mundo

chama  de  politicamente  correio:

 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas mise-

ricórdias de Deus, que apresenteis o

vosso

 corpo

 por

 sacrifício vivo, santo

 

agradável  a Deus,  que é o vosso

culto racional.

 E não vos

 conformeis

com

  este século,

 mas

  transformai-

vos pela renovação da vossa mente,

para que experimenteis qual seja a

boa, agradável

 e

 perfeita vontade

 de

Deus (Rm 12 .2 ) .

II

RESISTÊNCIA

 À SÃ

DOUTRINA

1 A

  inversão

 de

 valores.

Muito se fala a respeito da

 perda

 dos

valores morais e éticos, pois vivemos

 

numa

  sociedade permissiva,

  que

^

  rejeita

  sistematicamente todos  os

 

valores absolutos.

 Até

 mesmo alguns

que se

 dizem

 c ren tes

 vêm

  rejeitando

a ética

 e a

 moral cristãs, apegando-se

a

  filosofias mundanas  e perversas

(I s  5.1 8-25). O Deus do Antigo  e do

Novo Testamento, porém, não mu-

dou,  Ele exige  que  sejamos santos

porque Ele é santo (l  Pé  1.1 5).

2.

 Desviando

 os

 ouvidos

 da

verdade. O espírito da mentira e do

engano

 está

 em

 plena operação

 no

mundo, levando

  até

 mesmo alguns

c r e n t e s  a  rejeitarem  a  autêntica

pregação bíblica

  e a sã

  doutrina

(2

  Tm  4.3,4). Muitos  são os  que,

já  desviados da  verdade, andam  a

procura

  de um

  evangelho  li ht

  e

d e s c o m p r o m i s s a d o  com a

  verdade

(2

 Tm

 2.18;

 3.7,8). Os tais  rejeitam

os

 textos bíblicos

 que

 estimulam

 os

filhos de Deus a ter uma vida santa,

humilde,  quebrantada

  e

  perfeita

diante

  de

  Deus

  e dos

 homens

  (2 Tm

3 . 1 5 - 1 7 ; E z  3 3 . 3 1 , 3 2 ) .

3. Fábulas e

  mitos.  Muitos

são

 os

 que, abandonando

 a

 verdade

do

  Evangelho

 de

 Cristo, apegam-se

às

 fábulas  e mitos  (2 Tm  4.4).  E an-

dam atrás daqueles que  lhes  falem

somente

  o que

  eles

  querem ouvir.

Ass im ,

  desprezam

  a sã doutrina  e

pisam

  no

  sangue

  do

  Cordeiro

  de

Deus. A advertência bíblica é grave:

 De

 quanto maior castigo cuidais

 vós

será julgado merecedor aquele que

pisar o Filho de Deus, e tiver por pro-

fano o sangue do testamento, com

que

 foi

 santificado,

 e

 fizer agravo

 ao

Espírito da graça? (Hb

  10.29).

III. ATITUDES

 EM

 RELAÇÃO

À SÃ  DOUTRINA

1.

 Fidelidade a Deus. Apesar

de a iniquidade multiplicar-se incon-

trolavelmente,  os autênticos cristãos

porfiam

 em

 servir

 a

  Deus

 e

 guardar

a

  sã  doutrina.  E s te s ,  por

  amor

  à

justiça, enfrentam perseguições e

sofrimentos

  (2 Tm

  3 . 10 - 12 ;

 M t S . 1 0 -

12),  mas perseveram até ao fim. O

crente  fiel  não sente vergonha  em

declarar a sua crença em Deus e nas

Esc r i tu ras ,

  esteja

  ele

  onde estiver

(M c 8.38).  Nossos valores devem ser

vistos

  por todos mediante a nossa

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conduta exemplar  e  ir repreens ível . A

doutrina

  cristã

 tem de ser

 vivida

 no

dia-a-dia.

  O que

  ad ianta con hec ê- la ,

m as

  não  co loca- la e m  prát ica?

2 Discernindo os enganos

e

 sutilezas

Uma das

  pr incipais

  es-

tratégias

  de

  Satanás

 é a

  fo rmulação

de

  dout r inas est ranhas

 à

  Palavra

 d e

Deus.  Estas,  por  suas

  su t i lezas,

  pa-

recem   ve rdades ,  mas são  ment i ras.

A   mídia  é o pr inc ipa l ins t rum en to

de

  d i fusão  desses  enganos

  (2 Tm

3 .1 3). Se a  nossa mente  não  es t i ve r

i n s t r u í d a p e l a v e r d a d e , s e r e m o s

levados

  pelas onda s

 do

  erro

  e

 ar ras-

tados pelos ventos da apostasia (Ef

4.14) . Guia dos pela Palavra de D eus ,

po rém, es ta remos sempre a ten tos

contra   as su t il e zas do  Mal igno  e dos

que se deixam  ser  usados  por  ele.

3 Plenitude  de vida

A

 vida

a b u n d a n t e ,  d e q u e

  fala

  a  B íb l i a

Sagrada,

  envo lve todos os aspec -

tos de

  nosso ser:

  físico espiritual

emoc iona l

  e

  mental.

  Uma de

  suas

evidências

  é um  relacionamento  ín -

timo

  com  Deus mediante  o  Espí r i to

Santo.

  O

 amor

  do Pai em

  nossos

 c o-

rações  leva-nos

 a

 obedecer

 aos  seus

prec ei tos: Porque este

 é o

  amor

  de

Deus: que

  guardemos

  os

  seus

  man-

damentos ;

  e os

  seus  mandamentos

não

 são

 pesados

(l Jo

 5.3) . Vivamos,

po is, de acordo com a Bíbl ia Sagrada

e

  co loq uemos  em  prát ica,  em n o s s o

cotidiano

todos

  os

  seus  va lores.

  O

Espí r i to

  Santo hab i l i ta -nos  a

  viver

dessa

  forma

para que sejamos, de

fato

luz do

 mundo

 e s al da

  terra.

Aquele

 que am a a

 D eus guarda

  a

Sua Palavra

 e faz a Sua vontade

pois

a nossa obed iênc ia  mostra  o que

o   Espír i to Santo  vem  operando  em

nossos  co r ações desde

 o

  momen to

em que  recebemos  a  Cr is to com o

nosso Salvador

  e

  Senhor.

RESPON

l.

 O que é

  doutr ina?

2.

 Qual o

 principal objetivo

 da

 doutrina?

3 .  Qual  o principal  dever  de um  pastor?

4. A  vida  abundante  que  Cristo  nós dá  envolve quais aspectos?

 

5.  O que nos faz

  segu i r

  as

 doutr inas bíb l icas

  e os

  precei tos

  do

 Senhor?

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25   d e

setembro

  de 2011

A

  P L E N I T U D E

 DO

R E I N O

  D E

  D E U S

TEXTO  ÁUREO

 Porque

 brotará  um  rebento  do  tronco

de

 Jessé, e da s  suas raízes  um

renovo  frutificará

Is  11.1).

VERDADE

  PRÁTIC

Na consumação

 de

 todas

 as

 coisas

Deus es tabe lecerá  plenamente

  o

seu

  Reino

  e o

  entregará  como

 he-

rança aos que

  tiverem

  recebido  a

Jesus

 Cristo

 como

 o seu

 Salvador.

LEITUR DIÁRI

Segunda  l Tm 2.4

O Deus de esperança

Conservemos

  a bendita

 esperança

Quarta

 - Mt

  5.2O

Vivendo

  os

  valores

  do

  Reino

em

 esperança

Quinta

 - Dt

 4.32-34;

 Mt 13

O Reino de D eus é tema central

nas

 Escrituras

 

plenitude do Reino de Deus

Sábado

 - Ap

 21,5

Deus

 fará novas tod as as coisas

6

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

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LEITURA BÍBLICA

EM   CLASSE

 s í s

  1 1 . 1 9

  ;

 

Porque brotará  um  rebento  do

tronco de Jessé e das

  suas

  raízes

um renovo  frutificará.

- E repousará sobre ele o  Espírito

do

 Senhor e o

  Espírito

  de  sabedoria

e  de

  inteligência

e o  Espírito  de

conselho  e de  fortaleza e o

  Espíri

to de

  conhecimento

  e de

  temor

  do

Senhor.

- E deleitar-se-á  no  temor  do Se-

nhor  e não

 julgará

  segundo  a  vista

dos

  seus  olhos nem repreenderá

segundo o ouvir dos seus  ouvidos]

- mas julgará  com justiça os po-

bres e repreenderá com equidade os

mansos da terra e ferirá a terra com

a

  vara de sua boca e com o sopro

dos

 seus

 lábios matará

 o

  ímpio.

-  E a

 justiça será

  o

 cinto

 dos

 seus

 

lombos e a  verdade o  cinto  dos

seus  rins.

  6 f morará o lobo com o cordeiro e

o leopardo com o cabrito se deitará e

o  bezerro e o  filho  de leão e a  nédia

ovelha viverão

 juntos

e um

  menino

 

pequeno  os  guiará.

 

7 Avaca

 e 

ursa pastarão juntas

e  seus

  filhos

  juntos

 se

 deitarão;

  e o

leão

 comerá palha como

 o

 boi.

 

E brincará  a  criança  de  peito

~

  sobre  a  toca  da  áspide e o já  des-

I  mamado

  meterá

 a mão na cova do

 

basilisco.

l 9 Não se

 fará  mal

 nem dano algum

I  em todo o monte  da minha

  santida-

f  de

porque

  a  terra  se

  encherá

  do

conhecimento

  do  Senhor como  as

águ s cobrem   o mar

INTRODUÇÃO

Nes ta última lição, es tuda rem os

a  espe rança , a rea l idad e e a m an i fe s -

tação

 final

  do

  Re ino

 de

  D e u s .

 O seu

p leno es tabe lec imento

 é a

 e s p e r a n ç a

que   move  a Igreja  de Cr is to .  Em sua

propagação universa l , mu i tos sa ntos

de r am   sua

 vida,

  mas não

  t ivera m

  o

pr iv i lég io de vê- lo es tabe lec ido em

sua

 pleni tude. N o entan to, agua rdam

e les

  a

  bend i t a espe rança

 de um d ia

n ã o s o m e n t e c o n t e m p l á - l o , m a s

também

  de

  ne le ent ra r .

D u r a n t e

  o

  e s t u d o d e s t e  tri-

m e s t r e   a p r e s e n t a m o s o p r o p ó s i t o

de

  Deus para

  com a

  Igre ja. Agora,

portanto,  c o m o olhar voltado para

o

  porvir,  v ivam os como au tên t icos

r e p r e s e n t a n t e s

  d o  Re i n o  d e

  D e u s

na

  terra.

I. A

 PLENITUDE

 DO

 REINO;

UMA

  BENDITA ESPERANÇA

1

O  Deus  da esperança.

 N o

Éden,

 A d ã o

 e Eva

 cum pr iam

  a

 funçã o

de

  m o r d o m o s

  da

  cr iação.

  le s

 cui-

davam

  e

  lavravam

  a

 te r ra me diante

um a

  i n t e n s a c o m u n h ã o

  com  Deus

(C n

  3 . 1 - 7 ) . C o m u n h ã o

  e s s a

 que,

i n f e l i z m e n t e ,

  fo i

  i n t e r romp ida

  e m

consequênc ia  do

 pecado. Todavia,

 as

Escr i tu ras

  reve lam-nos um Deus dis-

pos to

 a

 remover

 o

 pecado a t ravés

 d e

seu  F i lho G O  3 .1 6). O m e igo N azare -

no é a  r espos ta do Pai para o  m u n d o

( l Tm

 2.4).

  O

 De us E te rno hab i tou

ent re

 nós

e

 pelo

  se u

 sangue ve r t ido

na   c ruz , tr ouxe -nos  a  e s p e r a n ç a de

um

  novo

  e

  ex t raord inár io  futuro

 (Jo

1 . 1 4 ;  l Tm

 1.16;

 Mt

  2 5 . 3 4 ) .

2 Em  Cristo temos espe-

rança

A  graça d e  Deus m a n i fe s t o u -

se  ao

  m u n d o

  e

 t r ouxe -nos sa l vação

med ian te

  J e s u s

  C r i s t o ,

  a

  p r inc ipa l

 

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pedra

 da

 esquina

(Ef

 2.20).

 A

 graça

divina

 encoraja-nos a renunciar

 toda

impiedade  do

  presente século

e

a

  viver

  uma  vida  justa,  sóbria  e

piedosa

  no Senhor (T t

  2 . 1 1 , 1

 2) . Em

n o ssa peregrinação,  Deus

  nos

 con-

voca

  a

  cultivar

  a

  bem-aventurada

esper nç

na

 manifestação gloriosa

de  Nosso Senhor  Jes us  Cristo  (Tt

2.13).

  Um dia o veremos na sua

vinda.  E o seu Reino será glorioso  e

definitivamente

 estabelecido sobre

a

 terra, onde

  todo joelho se

 dobrará

[...] e toda língua confessará a Deus

(Rm 14 .1 1) .

3 A  esperança  do Reino

para a  Igreja

O mundo perece na

imoralidade, corrupção  e violência.

As pessoas  andam segundo os

  seus

§

  próprios

  desejos

  e não

  mais

  se

preocupam com os valores morais

e

  éticos.

 Não

 obstante,

  há um

  povo

que pode — e deve —

  fazer

  uma

significativa diferença:  a  Igreja  do

Senhor.  Esta

 deve expressar

 os

 valo-

res

  do

  Reino

  de

  Deus neste

 mundo

e,  numa perspectiva escatológica,

viver antecipadamente

  a

  realidade

do

  Reino

 (Mt

  5.20).

l li O

 REINO DE

 DEUS;

 UMA

SUBLIME REALIDADE

  as Escrituras

O  Reino de

Deus

 é o assunto central do Antigo

,  Testamento.  Em  Abraão,  o  Senhor

separou um povo para si, objetivan-

3  do cumprir  o propósito soberano de

v;  fazer-se conhecido entre

  as

 nações

• (D t

 4.32,34).

  No

 período veterotesta-

y

  mentário,  a nação de Israel é a teste-

 munha

 do reinado

 divino.

 Em o Novo

4  Testamento, das muitas parábolas

* que

  J e s u s

  ensinou, grande parte

delas  re fere-se

 diretamente

 ao

 Reino

de Deus

 (Mt l 3; Mc 4; Lc 8; l 3). Este

 

é  anunciado como  uma  realidade

I  invisível,  mas  presente na  terra

  (Lc

  L I Ç Õ E S   B Í B L I C S

17.20,21;  R m

  14 . 17 ) .

  As Escr i turas

ensinam que o reino divino, embora

não consumado, está presente no

mundo através do poder do Espírito

Santo na

 Igreja

 (Mt l

 3 . 1 8 - 2 3 ) .

2 No  presente Jesus

  Cristo

efetiva o estabelecimento do Reino

de  Deus no mundo, pois através

dEle,  Deus fez-se carne

e

  habitou

entre  nós  O o  1.14).  A sua

  Igreja,

como parte

 desse

 mesmo Reino,

 não

proclama a si própria nem é um fim

em s i

  mesma,

  m as

  apresenta

 o Se-

nhor do  Reino ao mundo

 todo.

 Dessa

forma, propõe

  uma

  transformação

radical  do ser  humano,  que  gera

abundante

  vida

  através  do  Espírito

Santo.  E is

 porque proclamamos

  ou-

sadamente o Evangelho do Reino até

aos

 confins

 da

 terra.

3 No futuro O Reino de Deus

s e r á

  espiritual

  e

  universalmente

pleno. O Antigo Testamento revela

essa  verdade  em  muitas profecias.

A partir de

 Jerusalém,

 o

  Mess ias

 rei-

nará sobre

 toda

 a terra (SI 72; 89.20-

2 9 ;  1 1 0 ;  Is  1 1 . 1 - 9 ;

 65.17-66.24;

 Zc

14 .9 -1

 l .

 Esse

 é o tempo escatológi-

co de que

 falou

 o

 profeta

 Daniel  (Dn

7 .1 3,14,18,27).  Nesse

 período,

  será

res tabe lec ida

  a perfeita comunhão

da

  humanidade

  com

  Deus.

  E o Se-

nhor Jesus reinará eternamente com

justiça (l Co

  1 5 . 2 4 - 2 8 ;

 Ap  1 1 . 1 5 ; 2

  3 . 1 0 - 1 3 ) .

III

A CONSUMAÇÃO FINAL

DO REINO DÊ

 DEUS

l. Aguarda a sua efetivação

O

  Reino

 de Deus ainda não foi

  es ta-

belec ido  com poder e grande glória

(Mt

  24.30). Isto somente terá início

na segunda vinda de Jesus (M t

 2 5 . 3 1 -

34). No entanto, entre o primeiro e o

segundo adventos de Cristo, o Reino

de Deus já terá chegado  até aos con-

fins  da  terra através  do  Evangelho.

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E le  expande-se  por  meio  dos que

recebem

 a je s u s

 como Salvador. Este

é o tempo da Igreja de Cristo como

a agência proclamadora do Reino de

Deus neste mundo  O o  l 3.35).

2. No Milénio. Os

 profetas

 vati-

cinaram que o reino messiânico é de

justiça, paz e santidade (SI 89.36,37;

Is  1 1 . 1 - 9 ;

  Dn

  7 . 13 ,14 ) .  Pelo  fato

  de

este  ter a duração de mil anos, nós o

denominamos de "milénio" (Ap

 20.4-

6 . Ne s te tempo, a Igreja reinarájun-

tamente

  com

 Cristo sobre

 as

 nações

(2 Tm

 2 . 1 2 ;

 Ap 2.26,27; 20.4). Após

o

 período

  milenial,

 o

 reino eterno

 de

Deus será plenamente estabelecido

na  nov

terr e no

  novo

  céu

  (Ap

2 1 . 1 - 4 ; 2 2 . 3 - 5 ) ,  cujo  centro

  será

  a

Cidade Santa  — a  Nova  Jerusalém

(Ap  2 1 . 9 - 1 1 ) .  Nela, os redimidos

da Antiga e da Nova Alianças (Ap

2 1 . 1 2 ,14 ) habitarão  e m glória e feli-

cidade

 eternas. A bênção maior é que

todos "verão o seu rosto" (Ap 22.4),

então Deus será "tudo em todos"  (l

Co l 5.28)

 por

 toda a eternidade.  Esta

é  a  verdadeira vida eterna  e ,  nós, a

Igreja

 de

 Deus, teremos

  o

 privilégio

de   sermos participantes desta mui

rica

  promessa.

3. Serão novas

 todas

 as coi

sas.

  A

  consumação

  final

  do

  Reino

de   Deus  é o  estado  de  eternidade,

ou

  perfeito  estado eterno.

  A

  Bíblia

r e v e l a   o

  poder transformador

  de

Deus

 para este período:  E o que es-

tava assentado sobre o

 trono

  d i sse :

E is

  que

  faço novas todas

  as

 coisas"

(Ap

  21.5a).

 A

  palavra "fazer" nesta

porção bíblica, segundo  o  teólogo

pentecostal Stanley Horton,  é usada

para descrever  um ato  criativo  de

Deus.

 Segundo Horton,  o que se fala

aqui

  é de uma  nova,  uma

  recente

criação". Portanto, a consumação

final do Reino de Deus  implica uma

total  renovação  de  toda  a  criação,

que  outrora gemia e tinha dores de

parto,  aguardando

  a

  manifestação

gloriosa deste governo  (Rm

  8.19-

2 1 ) .  É tempo  de vivermos  com mais

intensidade a esperança da plenitu-

de do Reino Eterno de Deus

O   Reino

  de

  Deus

  em sua

  ple-

nitude  significa  também a derrota

total do Diabo e de todas as hostes

espirituais  da maldade (Mt 25.41).

N o  entanto,  a  glória  final  dos  jus-

tos (Mt

  13 .43 )

  e a nossa perfeita

comunhão  com  Deus  (Lc 13 .28 ,29 )

estão garantidas.  Somos os filhos do

Reino,

  pois fomos salvos em Cristo

e nE le   perseveraremos até ao fim

(Mt  13.38).  Portanto,  convocamos

todos  os crentes e m Jesus a levarem

a  sério  sua missão  e a cumprirem,

de  fato,  o  compromisso  de  serem

verdadeiros

  agentes  transformado-

re s  da

 sociedade

 por

  intermédio

  do

Evangelho. Reajamos, pois, contra

todas  as  obras opostas  aos valores

do

 Reino

 de

 Deus. Glorifiquemos

  ao

Senhor

  pelo  o que  somos , dizemos

e   fazemos. Amém

R L XÃO

 

tempo  de  vivermos com  m is  intensidad

esperança

  da plenitude  do Reino Eterno  de  Deus "

Wag n e r

 Caby

  Õ E S   B Í B L I C A S   6

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RESPON

i Qual  era a   função   de  A d ã o   e Eva no

  Éden?

2. De  acordo   com a   l ição o que   som os convocados a  cu l t ivar?

3.

  Quem consumará

  o

  Reino

  de

 Deus

  de

 maneira

  plena?

4. O que   vat icinaram   os   profetas   do

 Antigo

 Tes tamento sobre  o  Reino

do

  Mess ias?

5.

  Você   dese ja

  ser um

  agente t ransformador

  na

 soc iedade?